BRPI0917817B1

BRPI0917817B1 - Dispositivo de conexão entre um cabo elétrico e uma estrutura condutora

Info

Publication number: BRPI0917817B1
Application number: BRPI0917817-1A
Authority: BR
Inventors: Biesse Jean-Luc; Laurent Didier; Roques Serge
Original assignee: Labinal
Priority date: 2008-08-21
Filing date: 2009-08-19
Publication date: 2020-05-12
Also published as: CA2734695A1; FR2935200B1; WO2010020733A1; CN102132459A; EP2324534B1; FR2935202A1; US8562371B2; FR2935200A1; EP2324534A1; BRPI0917817A2; FR2935202B1; US20110237104A1; CA2734695C; CN102132459B

Abstract

dispositivo de conexão entre um cabo elétrico e uma estrutura condutora conexão entre dois elementos de um circuito de retorno de corrente. o dispositivo comporta um soquete de conexão (15) de tipo fêmea fixado a uma estrutura condutora (13) e um plugue (17) de tipo macho conectado a um cabo (12), o referido plugue comportando uma ranhura (37) e mola de travamento (40) cooperando com o plugue e o soquete.

Description

“DISPOSITIVO DE CONEXÃO ENTRE UM CABO ELÉTRICO E UMA ESTRUTURA CONDUTORA” [0001] A invenção refere-se a um dispositivo de conexão entre um cabo elétrico e uma estrutura condutora qualquer. A título de aplicação preferencial a invenção refere-se à interconexão dos circuitos de retorno de corrente, notadamente em um avião.

[0002] Nas aeronaves modernas, cada vez mais as estruturas metálicas são substituídas por estruturas de carbono notadamente na fuselagem. Isto necessita realizar um circuito de retorno de corrente específico para os equipamentos eletrônicos, constituído de elementos condutores independentes (cabos, faixas condutoras, etc.) eletricamente interconectados.

[0003] Propôs-se utilizar cabos interconectados por terminais embutidos nos elementos de estrutura condutores, por exemplo, faixas metálicas planas. Os terminais são fixados por rebites. Esta solução é eficaz do ponto de vista elétrico, mas não permite uma desconexão simples e rápida, às vezes necessária para detectar defeitos e/ou para efetuar operações de manutenção. Este tipo de solução obriga, com efeito, perfurar os rebites para desligar os elementos condutores. Esta destruição dos rebites é uma perda de tempo e não é sempre fácil colocar de novo os rebites no lugar onde foram efetuadas as desconexões.

[0004] Por outro lado, no domínio da aeronáutica, as normas impõem um travamento do dispositivo de conexão, uma boa estanqueidade da zona de contato, uma imobilização em rotação, notadamente.

[0005] A invenção permite resolver todos estes problemas, notadamente o travamento do contato e a estanqueidade.

[0006] Mais particularmente, a invenção refere-se em primeiro lugar a um dispositivo de conexão entre um cabo elétrico e uma estrutura condutora, caracterizado em que ele comporta um soquete de conexão de tipo fêmea, fixado à referida estrutura condutora e um plugue de tipo macho conectado a uma extremidade do referido cabo, em que o referido soquete comporta uma perfuração conformada e dimensionada para receber, com contato elétrico, o referido plugue,

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2/12 em que o referido plugue comporta uma ranhura e em que uma mola de travamento é montada sobre o referido soquete de conexão e comporta um ramo flexível susceptível de encaixar-se na referida ranhura quando o referido plugue é encaixado na referida perfuração.

[0007] De acordo com um modo de realização, a ranhura é praticada na proximidade da extremidade do plugue e a perfuração é atravessante; ele apresenta, portanto, um orifício de entrada pelo qual o plugue é encaixado e um orifício de saída pelo qual a extremidade do plugue faz projeção. O comprimento do plugue e o da perfuração são tais que a ranhura situa-se para além do orifício de saída quando o plugue é encaixado neste. A mola de travamento está situada na proximidade deste orifício de saída para cooperar com a ranhura do referido plugue.

[0008] Neste caso, a mola comporta pelo menos um ramo curvo susceptível de encaixar-se na referida ranhura.

[0009] Com vantagem, a mola com a forma de um grampo aproximadamente em U, montada entre dois elementos em projeção do referido soquete, situados do lado do orifício de saída. Os ramos do grampo comportam partes curvas frente-a-frente na proximidade do orifício de saída e de um lado ao outro do mesmo. A disposição é tal que as referidas partes curvas encontram-se sobre o trajeto da extremidade do plugue quando ele sai do soquete. Elas são momentaneamente afastadas pela extremidade do plugue até que elas se re-inserem automaticamente na ranhura.

[0010] No que se refere à estanqueidade da zona de contato elétrico, o soquete comporta notadamente uma junta de estanqueidade anular circundando interiormente o referido orifício de saída.

[0011] De acordo com um modo de realização, o soquete comporta também uma junta de entrada anular fixada parte em torno do referido orifício de entrada. Com vantagem, o plugue comporta um ressalto que vem tomar apoio contra a junta de entrada. Com vantagem, a distância entre este ressalto e a ranhura situada na extremidade do plugue é tal que a junta de entrada encontra-se comprimida e mantida comprimida quando a mola é encaixada na ranhura.

[0012] De acordo com outro modo de realização, o dispositivo é caracterizado

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3/12 pelo fato de que a referida ranhura é praticada a distância da extremidade do referido plugue, em que a referida perfuração do soquete apresenta um orifício de entrada pelo qual o plugue é encaixado, em que o comprimento do plugue e o da referida perfuração são tais que a referida ranhura situa-se abaixo do orifício de entrada quando o plugue é encaixado na referida perfuração e em que a referida mola de travamento comporta uma cobertura conformada para cooperar ao mesmo tempo com a referida ranhura e com um rebordo saliente do referido soquete.

[0013] Neste caso, a perfuração do soquete é com vantagem um furo cego.

[0014] De acordo com um modo de realização vantajoso, o plugue prolonga-se por uma luva com parede deformável constituindo um fuste de engaste. A alma condutora do cabo elétrico é encaixada em um furo cego desta luva e imobilizado por esmagamento da parede do mesmo.

[0015] A invenção será melhor compreendida e outras vantagens da mesma aparecerão mais claramente em face de descrição seguinte de um modo de realização atualmente preferido de um dispositivo de conexão de acordo com o seu princípio, dado unicamente a título de exemplo, e feito em referência aos desenhos anexos.

[0016] A figura 1 é uma vista geral em corte l-l da figura 2 do dispositivo de conexão de acordo com a invenção, a conexão sendo estabelecida.

[0017] A figura 2 é uma vista de acordo com a seta II na figura 1.

[0018] A figura 3 é uma vista análoga à figura 1 os elementos do dispositivo de conexão estando separados.

[0019] A figura 4 é uma vista geral semelhante à figura 1, ilustrando uma variante do dispositivo de acordo com a invenção.

[0020] A figura 5 é uma vista análoga à figura 4, os elementos do dispositivo de conexão sendo separados.

[0021] A figura 6 representa a cobertura desta variante, vista de acordo com a seta VI da figura 5.

[0022] A figura 7 é uma vista de uma variante da cobertura de acordo com um corte VII-VII da figura 8.

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4/12 [0023] A figura 8 é uma vista de acordo com a seta VIII da figura 7.

[0024] A figura 9 é uma vista de acordo com a seta IX da figura 7.

[0025] A figura 10 é uma vista em elevação de outro modo de realização do dispositivo de acordo com a invenção, o plugue sendo representado em corte.

[0026] As figuras 11 a 13 ilustram a montagem e o travamento do plugue sobre o seu soquete.

[0027] A figura 14 é uma vista em detalhes de acordo com a seta XIV da figura 10.

[0028] A figura 15 é uma vista em detalhes em perspectiva do soquete e da cobertura.

[0029] A figura 16 ilustra outro modo de realização de um dispositivo de acordo com a invenção representado de maneira análoga à figura 10.

[0030] As figuras 17 a 19 ilustram a montagem e o travamento do dispositivo.

[0031] A figura 20 é uma vista em detalhes de acordo com a seta XX da figura

16.

[0032] Com referência às figuras 1 a 3, distingue-se um dispositivo de conexão 11 entre um cabo elétrico 12 e uma estrutura condutora 13, aqui um condutor plano, como, por exemplo, uma barra fazendo parte de um circuito de retorno de corrente em uma aeronave. O dispositivo de conexão compõe-se de um soquete de conexão 15 de tipo fêmea, fixado à estrutura condutora 13 e um plugue 17 de tipo macho, conectado a uma extremidade do referido cabo 12.

[0033] O termo “cabo elétrico” deve ser compreendido no sentido geral, trata-se com efeito de qualquer condutor elétrico susceptível de fazer parte de uma rede elétrica cabeada.

[0034] O soquete 15 é de metal de elevada condutividade, ele comporta aqui dois prolongamentos rosqueados 19 atravessando dois furos 21 da estrutura condutora. Porcas 22 encaixadas sobre estas partes rosqueadas vêm assegurar ao mesmo tempo a montagem mecânica e a conexão elétrica entre o soquete 15 e a referida estrutura condutora 13. Pode-se prever um número diferente de prolongamentos rosqueados para a fixação.

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5/12 [0035] Além disso, o plugue 17, igualmente de metal com elevada condutividade, prolonga-se por uma luva 25 de parede deformável constituindo um fuste de engaste. Esta luva comporta, portanto, um furo cego 27 e a sua parede é deste fato suficientemente fina para permitir seu esmagamento. Uma extremidade condutora do cabo elétrico é encaixada neste furo cego e imobilizada por esmagamento e deformação permanente da parede. A luva 25 comporta também um furo ou uma fenda de controle 29 saindo no furo cego na proximidade da sua extremidade interna. Este furo de controle permite verificar a boa inserção do cabo elétrico 12 no furo cego 27 logo antes do engaste. As marcas de engaste 31 são visíveis sobre as figuras 1 e 3, a título de ilustração.

[0036] O soquete de conexão 15 comporta uma perfuração 33 conformada e dimensionada para acolher, com contato elétrico, o referido plugue 17. Como representado o plugue 17 comporta duas partes 34a, 34b de diâmetros diferentes e, portanto, a perfuração 33 do soquete 15 compreende dois furos alinhados 35a, 35b de diâmetros diferentes correspondentes. A extremidade do plugue, de menor diâmetro, comporta uma ranhura 37. A extremidade 38 do plugue é chanfrada até a borda desta ranhura. Além disso, uma mola de travamento 40 é solidária do soquete de conexão e comporta pelo menos um ramo flexível susceptível de encaixar-se na ranhura 37 quando o plugue é encaixado na perfuração 33. A mola é do tipo de fio de aço elástico.

[0037] Mais precisamente, a perfuração 33 é atravessante e apresenta, portanto, um orifício de entrada 42 pelo qual o plugue é encaixado e um orifício de saída 44, de menor diâmetro, pelo qual a extremidade 38 do plugue faz projeção, fazendo igualmente aparecer a ranhura 37. O comprimento do plugue 17 e o da perfuração são tais que a ranhura 37 situa-se além do orifício de saída 44 da perfuração 33 quando o plugue 17 é encaixado neste. Como representado, a mola 40 está situada na proximidade do orifício de saída 44 para cooperar com a ranhura 37 do plugue

17. Com vantagem, a mola 40 tem a forma de um grampo aproximadamente em U, montado entre dois elementos em projeção 48, 49 do soquete. Os ramos do grampo comportam partes curvas 50 frente-a-frente, na proximidade do orifício de saída e de

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6/12 um lado ao outro do mesmo. Estas partes curvas estão sobre o trajeto do plugue e compreende-se que este, graças à sua extremidade chanfrada, afasta momentaneamente as referidas partes curvas 50 até que estas se encaixem na ranhura 37. A partir deste momento, o plugue 17 é imobilizado mecanicamente no soquete.

[0038] Esta configuração de travamento mecânico é favorável a uma boa estanqueidade das zonas de contato elétrico entre o plugue 17 e o soquete 15. Com efeito, o soquete comporta, além disso, uma junta de estanqueidade anular 53 circundando interiormente o orifício de saída 44. Esta junta vem, portanto, se aplicar sobre a superfície cilíndrica da parte de menor diâmetro do plugue. De outro lado, o soquete comporta uma junta de entrada 55 fixada exteriormente em torno do orifício de entrada. Com vantagem, o plugue comporta um ressalto 56 que vem tomar apoio contra esta junta de entrada 55. Como mencionado previamente, a cooperação entre a mola 40 e a ranhura 37 assegura também uma compressão da junta de entrada 55 entre o soquete 15 e o ressalto 56.

[0039] Como visível sobre os desenhos, a perfuração 33 contém, por outro lado, duas bandas de contato 59 anular distantes uma da outra. Estas bandas de contatos, de metal de resistividade muito baixa, são comprimidas levemente pela parte 34a de maior diâmetro, do plugue, o que melhora a qualidade do contato elétrico entre o plugue e o soquete.

[0040] Assim, quando do posicionamento do plugue 17 uma dupla estanqueidade é realizada que preserva inteiramente a zona de contato elétrica entre o plugue e o soquete. O referido plugue encontra-se axialmente imobilizado sem jogo axial graças à mola de travamento 40 e à compressão da junta de entrada 55.

[0041] No modo de realização das figuras 4 a 6, os elementos análogos aos do modo de realização descrito acima recebem as mesmas referências numéricas aumentadas de 100. Distingue-se, portanto, um dispositivo de conexão 111 entre um cabo elétrico 112 e uma estrutura condutora 113 na forma de condutor plano, a saber, uma barra fazendo parte de um circuito de retorno de corrente em uma

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7/12 aeronave. Como previamente, o dispositivo de conexão compõe-se de um soquete de conexão 115 de tipo fêmea, fixado à estrutura condutora 113 e um plugue 117 de tipo macho, conectado a uma extremidade do cabo 112.

[0042] O soquete 115 é de metal de alta condutividade. Ele comporta um único prolongamento rosqueado 119 atravessando um furo 121 da estrutura condutora 113. Uma porca 122 encaixada sobre esta parte rosqueada assegura a montagem mecânica e a conexão elétrica entre o soquete 115 e a estrutura condutora 113. É necessário notar que o soquete 115 pode ser aqui realizado completamente a partir de um esboço metálico cilíndrico, por usinagem, o que reduz o custo. Uma lingueta 116 é inserida em um alojamento do soquete e vem se colocar em uma perfuração 118 realizada na estrutura condutora 113, para evitar a rotação do soquete.

[0043] Assim, o plugue 117, igualmente de metal com alta condutividade, prolonga-se por uma luva 125 com parede deformável constituindo um fuste de engaste, como no exemplo precedente. Esta luva comporta, portanto, um furo cego 127 de parede fina, para permitir seu esmagamento. Uma extremidade condutora do cabo elétrico 112 é encaixada neste furo antes esmagamento e deformação permanente da parede. Como previamente, a luva 125 comporta um furo ou uma fenda de controle 129.

[0044] O soquete de conexão 115 comporta uma perfuração 133 conformada e dimensionada para acolher, com contato elétrico, o plugue 117. Contrariamente ao modo de realização precedente, a parte do plugue 117 destinada a ser encaixada na perfuração 133 tem um diâmetro constante. A perfuração 133, quanto a ela, é um furo cego de diâmetro correspondente.

[0045] Como no exemplo precedente, o plugue comporta uma ranhura 137, mas esta é praticada à distância da extremidade do plugue 117. A perfuração 133 do soquete apresenta, portanto, apenas um orifício de entrada 142 pelo qual o plugue é encaixado. Como é visível nos desenhos, o comprimento do plugue e o da perfuração são tais que a referida ranhura 137 situa-se abaixo do orifício de entrada 142 quando o plugue é encaixado na perfuração do soquete. Como previamente, esta perfuração 133 encerra duas bandas de contato 159 anulares, distantes uma da

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8/12 outra. Seria possível prever um número maior. Estas bandas de contato são de metal de resistividade muito baixa e são comprimidas pelo plugue quando este é encaixado na perfuração. Este último protege também uma junta anular 155, por exemplo, uma junta tórica colocada em um alojamento no interior da perfuração, na proximidade do orifício de entrada. Esta junta pode ser moldada diretamente no soquete. Ela possui um ou vários lábios permitindo assegurar a estanqueidade quando o plugue é encaixado.

[0046] O dispositivo é equipado com uma mola de travamento comportando um cobertura 140 conformada para cooperar ao mesmo tempo com a ranhura 137 e com um rebordo de fixação 141, saliente e anular, do soquete. No exemplo, este rebordo saliente é definido na extremidade do soquete 115 oposta à que sustenta o prolongamento rosqueado 119.

[0047] A cobertura comporta dedos flexíveis 161 e as extremidades destes dedos são munidas com dentes 143, formando arpões cooperando com o referido rebordo saliente do soquete.

[0048] Além disso, a cobertura 140 comporta uma extensão lateral 160, aqui relativamente flexível, na qual é definida uma abertura lateral 162, conformada e dimensionada para cooperar com a ranhura 137 do plugue. Mais precisamente, neste exemplo, a abertura 162 é uma endentação compreendendo uma parte reta 163 de montagem, aberta sobre uma borda da referida extensão lateral e uma parte com contorno arredondado 164 retida com jogo na referida ranhura 137. A parte reta de montagem sai na parte de contorno arredondado. A largura da parte reta 163 é muito levemente inferior ao diâmetro do fundo da ranhura 137, enquanto que a parte com contorno arredondado 164 é levemente mais larga que o diâmetro do fundo de ranhura. Desta maneira, a cobertura é embutida à força sobre o plugue e permanece unida a esta, com um jogo entre a extensão lateral e o fundo da ranhura.

[0049] A cobertura comporta uma protuberância resiliente 166 tomando apoio sobre a extremidade do soquete 115. Esta protuberância resiliente pode ser realizada por uma deformação central da cobertura ou por uma garra obtida por um corte.

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9/12 [0050] Como se nota nas figuras 7 a 9, a cobertura 170 pode ter uma forma diferente. Por exemplo, o número de dedos flexíveis 161a pode ser mais reduzido que no modo de realização precedente de modo que a cobertura se resume aqui a uma espécie de garfo com três ramos prolongada pela extensão lateral 160a.

[0051] De acordo com outra possibilidade, a abertura praticada na extensão lateral 162a pode ser um furo oblongo 171 com contorno fechado compreendendo uma parte circular 172 de diâmetro sensivelmente igual ao do plugue e uma parte circular 173 de diâmetro inferior ao do plugue, mas superior ao diâmetro do fundo da referida ranhura. Assim, a montagem da cobertura 170 é obtida fazendo-se deslizar o plugue na parte circular de maior diâmetro do furo oblongo 171 até que a extensão lateral encaixe-se na ranhura 137. No momento da montagem sobre o soquete, a extensão lateral pivota e trava-se na ranhura por engate da parte circular de menor diâmetro. Assim, com vantagem, a cobertura se torna cativa.

[0052] Como representado, o plugue 117 pode ser tornado leve praticando um furo cego 175 a partir da sua extremidade distai.

[0053] Nota-se que o modo de realização das figuras 4 a 8 apresenta a vantagem de uma estanqueidade mais confiável, mais simples e menos onerosa, necessitando apenas de uma única junta.

[0054] Outras modificações são possíveis, em particular em que diz respeito à estrutura da mola de travamento. Por exemplo, esta pode estar em duas partes, um cobertura do tipo descrito acima e um meio elástico alojado no fundo do furo cego do soquete para afastar elasticamente o plugue e reforçar o efeito de travamento. Isto permite também utilizar uma cobertura sensível mais rígida e, portanto, mais robusta.

[0055] As figuras 10 a 15 ilustram outro modo de realização semelhante ao das figuras 4 a 9. Os elementos análogos recebem as mesmas referências numéricas aumentadas ainda de 100. Reconhece-se, portanto, um dispositivo de conexão 211 compreendendo um soquete de conexão 215 de metal com elevada condutividade, fixado a uma estrutura condutora 213 por um prolongamento rosqueado 219 e uma porca 222. O dispositivo comporta também um plugue 217 de metal de elevada

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10/12 condutividade. O soquete comporta uma perfuração 233 para acolher o plugue 217. A perfuração 233 é aqui paralela à estrutura condutora 213. O plugue comporta uma ranhura 237 praticada em distância da sua extremidade. Uma vez o plugue encaixado completamente na perfuração 233, a ranhura 237 situa-se abaixo do orifício de entrada 242 da perfuração 233. Nota-se também as duas bandas de contato 259 anulares de metal com resistividade muito baixa, dispostas dentro da perfuração 233.

[0056] O dispositivo comporta também uma cobertura de travamento 240 conformada para cooperar ao mesmo tempo com a ranhura 237 e um rebordo de fixação 241 do soquete, constituído aqui pela borda de um furo 245 situado no prolongamento axial da perfuração 233, oposto do orifício de entrada 242. Mais precisamente, a cobertura 240 é munida de um dedo 246 compreendendo um gancho 243 (na forma de cilindro biselado) cooperando com a borda do furo 245. A cobertura comporta como previamente uma extensão lateral 260 na qual é definida uma abertura 262 conformada e dimensionada para cooperar com a ranhura 237 do referido plugue. Como visível na figura 14, a abertura 162 é uma endentação compreendendo uma parte de montagem 263 expandida para o exterior e aberta sobre uma borda da extensão lateral 260. Esta parte de montagem sai em uma parte de contorno arredondado 264 que vem embutir-se na ranhura 237.

[0057] Além disso, a cobertura é munida de duas projeções 244 situadas interiormente frente-a-frente sobre faces laterais paralelas 248. Estas projeções são submetidas a deslocar-se em ranhuras paralelas 247 opostas, retilíneas, dispostas no soquete 215 de modo que a referida cobertura 240 esteja unido de maneira cativa ao referido soquete.

[0058] Além disso, o plugue é munido de uma junta anular 255 situada perto da ranhura 237 enquanto que o soquete comporta um ressalto interno 256 adjacente ao orifício de entrada 242.

[0059] No exemplo descrito, o furo 245 se comunica com a perfuração 233. Para assegurar a estanqueidade após montagem, a extremidade do plugue sustenta uma junta cilíndrica 257 que vem comprimir-se no fundo da perfuração 233.

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11/12 [0060] Como evidente, o soquete pode ser desprovido de segmentos rosqueados 219 para poder ser soldado diretamente sobre a estrutura condutora 213.

[0061] O funcionamento é ilustrado pelas figuras 11 a 13. A cobertura sendo pivotada como ilustrado na figura 11, o orifício de entrada 242 da perfuração do soquete é desprendido e pode encaixar o plugue 217 no soquete. Em seguida, como representado na figura 12, a cobertura 240 é pivotada sendo mantida ao mesmo tempo no máximo acima do soquete de modo que a abertura 262 esteja posicionada acima da ranhura 237 do plugue. Isto é somente possível quando o plugue 217 está completamente inserido na perfuração 233 do soquete e que a junta anular 255 não é mais visível, estando em contato com o ressalto 256. Nesta posição, a junta 257 é comprimida igualmente no fundo da perfuração do soquete. Mantendo-se o plugue nesta posição, é suficiente então baixar a cobertura 240 sobre o seu soquete como representado na figura 13 até que a extensão lateral 260 fique travada, após deformação resiliente, sobre o diâmetro da ranhura 237 e que o gancho 243 coopere com a borda 241 do furo 245. Uma janela de controle de posicionamento constituída por um furo 258 da cobertura chega perante uma zona colorida 259 do soquete dando uma indicação visual de travamento ao utilizador. Com efeito, o dispositivo comporta um furo 258 sobre cada face lateral 248 e o soquete comporta duas zonas coloridas 259 correspondentes.

[0062] As figuras 16 a 20 ilustram ainda outro modo de realização onde os elementos de estrutura análoga recebem as mesmas referências numéricas ainda aumentadas de 100. Estes elementos não serão descritos de novo em detalhe. Neste modo de realização, a perfuração 333 do soquete destinado a acolher o plugue 317 é perpendicular a um plano de montagem do mesmo, ou seja, a estrutura condutora 313. Em outros termos, após montagem, o eixo do plugue 317 e o do segmento rosqueado 319 assegurando a fixação do soquete 315 são confundidos.

[0063] Neste modo de realização, o soquete 315 comporta dois rebordos de fixação 341 acima citados, situados lateralmente. Trata-se de furos 345 feitos em

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12/12 nervuras laterais 370 paralelos e opostos do soquete. A cobertura comporta também dois dedos paralelos 372 que compreendem ganchos 373 cooperando respectivamente com os referidos rebordos de fixação 341, ou seja os furos 345, a cobertura 340 sendo para o resto sensivelmente idêntica ao do modo de realização precedente. Ela comporta notadamente como evidente, devido à sua função de ser cativa, duas projeções 344 encaixadas em duas ranhuras retilíneas 347 do soquete, paralelas.

[0064] Como previamente, a cobertura comporta pelo menos uma janela de controle de posicionamento (um furo 358) e o soquete comporta uma zona colorida 359 defronte da qual vem posicionar-se a referida janela quando a cobertura é posicionada corretamente (ver figura 19). A montagem ilustrada nas figuras 17 a 19 é comparável à do modo de realização precedente. A cobertura 317 sendo elevada, encaixa-se o plugue 317 na perfuração 333 do soquete até que a junta anular 355 venha em apoio sobre o ressalto 356. Em seguida, a cobertura 340 é pivotada até que a extensão lateral 360 engata-se na ranhura 337 do plugue (figura 18). A cobertura é em seguida abaixada até que a extensão 360 se trave, por deformação resiliente, sobre o diâmetro da ranhura 337 e que os ganchos 373 se engatem nos furos 345.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo de conexão entre um cabo elétrico e uma estrutura condutora, o dispositivo compreendendo um soquete de conexão (115) de tipo fêmea, fixado à referida estrutura condutora, e um plugue (117) de tipo macho, conectado a uma extremidade do referido cabo (112), o referido soquete (115) compreendendo uma perfuração (133) conformada e dimensionada para receber o referido plugue com contato elétrico, o referido plugue incluindo uma ranhura (137), uma mola de travamento sendo montada sobre o referido soquete de conexão e incluindo um ramo flexível susceptível de engatar na referida ranhura (137) quando o referido plugue é engatado na referida perfuração, e a referida ranhura (137) sendo formada a uma distância da extremidade do referido plugue, o referido dispositivo de conexão sendo caracterizado por a referida perfuração (133) no dito soquete apresentar um orifício de entrada (142) pelo qual o plugue é engatado, em que o comprimento do referido plugue e o comprimento da referida perfuração são tais que a referida ranhura (137) situa-se fora do orifício de entrada (142) quando o plugue é engatado na dita perfuração, e em que a referida mola de travamento compreende uma cobertura (140) conformada para cooperar com a ranhura e com um rebordo de fixação (141) do dito soquete.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida cobertura possui uma extensão lateral (160) na qual é definida uma abertura (162) conformada e dimensionada para cooperar com a ranhura (137) do referido plugue.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a referida abertura (162) é uma endentação compreendendo uma parte de montagem (163), aberta sobre uma borda da referida extensão lateral e saindo em uma parte com contorno arredondado (164), retida na referida ranhura.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida perfuração (133) do referido soquete (115) é um furo cego.
5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 4, caracterizado pelo fato de que a referida cobertura (140) comporta dedos flexíveis (161) e em que as

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2/3 extremidades destes dedos são munidas de dentes (143) formando arpões, cooperando com o referido rebordo de fixação (141).
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a referida abertura é um furo oblongo (171) com contorno fechado compreendendo uma parte circular (172) de diâmetro sensivelmente igual ao do referido plugue e uma parte circular (173) de diâmetro inferior ao do referido plugue, mas superior ao diâmetro do fundo da referida ranhura.
7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a referida cobertura inclui uma protuberância resiliente (166) tomando apoio sobre a extremidade do referido soquete.
8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a referida perfuração (33, 133) contém pelo menos uma banda de contato (59, 159) anular.
9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a referida perfuração contém várias bandas de contato (59, 159) distantes uma da outra.
10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o referido plugue (17) prolonga-se por uma luva (25) de parede deformável constituindo um fuste de engaste, o referido cabo elétrico sendo encaixado em um furo cego (27) desta luva e imobilizado por esmagamento da sua parede.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida luva (25) comporta um furo ou uma fenda de controle (29), saindo no referido furo cego.
12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a referida cobertura é provida com duas projeções (244) submetidas a se deslocar em ranhuras paralelas (247) opostas do referido soquete (240), de modo que esta cobertura esteja unida de maneira cativa ao referido soquete.
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato

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3/3 de que o referido rebordo de fixação (241) do referido soquete é constituído por um furo (245) e em que a referida cobertura é munida de um dedo (246) compreendendo um gancho (243) cooperando com a borda deste furo.
14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que o referido plugue (217) é provido com uma junta anular (255) indo ao contato de um ressalto interno (256) do referido soquete.
15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o referido furo (245) está saindo em alinhamento axial com a referida perfuração (233) e em que a extremidade do referido plugue suporta uma junta de estanqueidade (257).
16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a perfuração (333) do referido soquete destinado a acolher o plugue (317) é perpendicular a um plano de montagem deste, em que o referido soquete comporta dois rebordos de fixação (341) acima citados sob a forma de furos (345) dispostos lateralmente e em que a referida cobertura (340) comporta dois dedos paralelos (372) compreendendo ganchos cooperando respectivamente com os referidos rebordos de fixação.
17. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 16, caracterizado pelo fato de que a referida cobertura (240) inclui uma janela de controle de posicionamento (258) e em que o soquete comporta uma zona colorida (259) defronte da qual vem posicionar-se a referida janela quando a cobertura está posicionada corretamente.