BRPI0911504B1 - composição polimérica e uso da mesma, artigo com superfície granulada e uso de uma composição polimérica para a produção de um artigo - Google Patents

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Description

(54) Título: COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA E USO DA MESMA, ARTIGO COM SUPERFÍCIE GRANULADA E USO DE UMA COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA PARA A PRODUÇÃO DE UM ARTIGO (73) Titular: BOREALIS TECHNOLOGY OY, Sociedade Finlandesa. Endereço: P.O Box 330 Porvoo FIN-06101, FINLÂNDIA(FI) (72) Inventor: MARKUS GAHLEITNER; ERWIN KASTNER; HARTMUT SIEBERT; MANFRED STADLBAUER.
Prazo de Validade: 20 (vinte) anos contados a partir de 08/04/2009, observadas as condições legais
Expedida em: 21/11/2018
Assinado digitalmente por:
Alexandre Gomes Ciancio
Diretor Substituto de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados
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COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA E USO DA MESMA, ARTIGO COM SUPERFÍCIE GRANULADA E USO DE UMA COMPOSIÇÃO POLIMÉRICA PARA A PRODUÇÃO DE UM ARTIGO
A presente invenção refere-se a uma composição polimérica com baixo teor de voláteis e condensáveis, e com boas propriedades mecânicas, compreendendo um homopolimero de propileno, um copolímero de etileno com um ou mais comonômeros selecionados entre α-olefinas com 4 a 12 átomos de carbono e, opcionalmente, um homopolimero de etileno. A presente invenção também se refere a um processo para a preparação da referida composição polimérica e ao uso desta para o preparo de artigos moldados por injeção como, por exemplo, em aplicações na indústria automotiva.
Devido a suas resistências química e térmica, bem como à sua força mecânica, os polipropilenos são usados em diferentes aplicações, tais como moldes, filmes, fios e cabos, e dutos. No entanto, por sua alta força mecânica, os polipropilenos apresentam grande rigidez, o que não é vantajoso para uso como matéria-prima para aplicações moldadas por injeção para a indústria automotiva.
É conhecida na área, a incorporação de borrachas de etileno-propileno e de borrachas monoméricas de etilenopropilenodieno como modificadores de impacto em composições polipropilênicas. Também são usados para modificação de impacto, copolímeros de etileno baseados em sítio único. A patente EP 1 373 403 apresenta um polímero polipropilênico heterofásico contendo de 60 a 90% em peso de um homopolimero de propileno, e de 10 a 25% em peso de um
2/39 copolímero de etileno baseado em sítio único. Huneault et al. , Effect of compounding conditions and compositions on the performance of talc/ethylene-octene copolymer/polypropylene blends (TPO), Proc. SPE ANTEC 1998 Vol. 1, 7-11 descreve o uso de um copolímero de etilenoocteno baseado em metaloceno como modificador de impacto para polipropileno preenchido com talco.
Polipropileno preenchido com talco é largamente empregado em aplicações na indústria automobilística e em equipamentos. Esses compósitos têm boa qualidade de superfície, baixo encolhimento, alta rigidez, boas propriedades de tração e resistência à deformação.
Outras características-chave para aplicações na indústria automotiva são emissões baixas, assim como quantidades pequenas de substâncias orgânicas voláteis (VOC) e de condensáveis. Acredita-se que esses VOCs sejam produzidos durante a etapa de extrusão ou de mistura. A redução das emissões de materiais poliméricos usados no interior de automóveis é um objetivo geral há muitos anos. Este objetivo vem sendo perseguido por meio da aplicação de etapas de purificação na produção dos respectivos materiais poliméricos (por exemplo, recolhimento de vapor d'água, degaseificação a vácuo e composição com alimentação lenta dos componentes) ou pela utilização de aditivos especiais (por exemplo, estabilizadores e absorventes de alto desempenho). Exemplos desses processos são disponibilizados nas patentes EP 1364760 Al e EP 1535718 Al. Contudo, tais
3/39 processos envolvem custos de investimento mais altos e menor produtividade, deteriorando a situação econômica dos produtos resultantes.
Outras propriedades importantes para os materiais usados em interiores automotivos são a resistência a riscos e o brilho. Para melhorar a resistência a riscos, a patente EP 1 788 022 sugere misturar um propileno contendo um copolímero de etileno-propileno com viscosidade intrínseca muito baixa, com um polipropileno de densidade entre 905 e 930 kg/m3. Mas esses materiais possuem uma superfície brilhante, que não é apreciada pelos designers de automóveis.
Assim, é objetivo da presente invenção apresentar uma composição polimérica com boas propriedades mecânicas - em particular, força de impacto em baixas temperaturas - e flexionais, e, ao mesmo tempo, com quantidades de voláteis, condensáveis e emissões grandemente reduzidas, sem necessidade do uso de equipamentos especiais de composição e/ou de aditivos durante o processo de preparação dessas composições. Além disso, artigos contendo a composição polimérica devem possuir boa resistência a riscos aliada a baixo brilho.
A presente invenção reside na verificação de que emissões e voláteis podem ser consideravelmente reduzidos com o uso de um homopolímero de propileno com uma distribuição de peso molecular (MWD) de 1,5 a 5,0. A fim de
4/39 se conseguir boas propriedades mecânicas, o homopolimero de propileno foi misturado com um copolímero de etileno com densidade não superior a 920 kg/m3, utilizado como modificador de impacto. Foi surpreendente observar que essas composições apresentam as boas propriedades de impacto e rigidez, aliadas aos baixos níveis de voláteis e emissões das composições granuladas e de espécies de moldados por injeção testadas. Além disso, as espécies de moldados por injeção com superfície granulada testadas, contendo tais composições, apresentam um melhor equilíbrio entre resistência a riscos e brilho.
A presente invenção se refere, portanto, a uma composição polimérica contendo uma resina de base poliolefínica composta por:
(A) Um homopolimero de propileno com uma MWD de 1,5 a 5,0, e (B) Um copolímero de etileno com um ou mais comonômeros selecionados entre α-olefinas com 4 a 12 átomos de carbono, com densidade não superior a 920 kg/m3, na qual a resina de base poliolefínica tem uma proporção em peso de homopolimero de propileno (A) e copolímero de etileno (B) variando entre 95:5 e 60:40.
Surpreendentemente, observou-se que essa composição polimérica apresenta baixos níveis de emissão e de
5/39 voláteis, o que pode ser constatado pela baixa emissão e pelo baixo teor de VOC e de condensáveis dos compostos granulados e dos artigos moldados por injeção feitos a partir deles. Ao mesmo tempo, foram obtidas boas propriedades de impacto, especialmente em baixas temperaturas, e as propriedades flexionais não foram afetadas negativamente. Adicionalmente, as propriedades óticas - sob a forma de baixo brilho - dos artigos com superfície granulada contendo a composição polimérica da invenção foram otimizadas, mantendo-se uma excelente resistência a riscos.
componente (A) pode ser um homopolímero simples, mas também pode ser uma mistura de homopolímeros de propileno diferentes. O mesmo se aplica a todas as modalidades preferidas do componente (A).
mesmo se aplica ao componente (B), ou seja, ele tanto pode ser um copolímero simples de etileno quanto uma mistura de diferentes copolímeros de etileno. O mesmo se aplica a todas as modalidades preferidas do componente (B). Em uma modalidade preferida, a resina básica de poliolefina compreende os componentes (A) e (B).
0 homopolímero de propileno (A) está presente,
preferencialmente, na proporção de 60 a 95 % em peso, mais
preferencialmente, entre 61 e 90 % em peso, ainda mais
preferencialmente entre 62 e 85 % em peso, com base na resina básica de poliolefina total.
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É preferível que o componente (A) tenha um peso molecular ponderai médio (Mw) entre 100 e 500 kg/mol, mais preferencialmente entre 150 e 350 kg/mol, e um peso molecular numérico médio (Mn) de 20 a 200 kg/mol, mais preferencialmente de 50 a 150 kg/mol, determinados por cromatografia de permeação em gel (CPG) conforme ISO 160141, e -4.
O componente (A) tem uma MWD de 1,5 a 5,0, preferencialmente de 2,0 a 4,0, mais preferencialmente, de 2,2 a 3,5.
É enfaticamente preferível que o homopolímero de propileno (A) tenha índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 230°C), de 2 a 200 g/10 min, mais preferencialmente, de 5 a 50 g/10 min.
O MFR (2,16 kg, 230°C) para polipropileno e o MFR (2,16 kg, 190°C) para polietileno foram determinados de acordo com a ISO 1133. índice de fluidez e peso molecular médio são inversamente proporcionais, isto é, maior índice de fluidez corresponde a peso molecular médio mais baixo, e vice-versa. Ademais, quanto maior o índice de fluidez, menor a viscosidade do material polimérico.
É especialmente preferível que o homopolímero de
propileno (A) tenha um teor de solúveis em xileno a frio
(XS) não superior a 2,0 % em peso, de preferência, não
maior que 1,0 % em peso.
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É ainda mais especialmente preferível que o homopolímero de propileno (A) tenha um ponto de fusão, determinado por calorimetria exploratória diferencial (DSC), inferior a 160°C, de preferência inferior a 155°C.
O homopolímero de propileno (A) pode ser produzido por um processo de polimerização de propileno em estágio único ou em estágios múltiplos, tais como polimerização em massa, polimerização em fase gasosa, polimerização em lama, polimerização em solução, ou combinação dessas técnicas, preferencialmente utilizando um catalisador de sítio único. Um homopolímero pode ser produzido em reatores tipo loop, ou usando-se uma combinação de reatores tipo loop e tipo fase gasosa. Esses processos são bem conhecidos dos técnicos da área.
Qualquer catalisador estereoespecífico de sítio único para polimerização de propileno, capaz de atuar nessa polimerização a uma temperatura entre 40 e 110°C, a uma pressão entre 10 e 100 bar é adequado para polimerização do homopolímero de propileno. Catalisadores de sítio único adequados são os catalisadores metalocênicos como os descritos, por exemplo, em EP 1741725 Al e EP 0943631 Al.
O copolímero de etileno (B) está presente, preferencialmente, em quantidade entre 5 e 40 % em peso, mais preferencialmente entre 10 e 39 % em peso, ainda mais preferencialmente entre 15 e 38 % em peso baseado na resina básica de poliolefina total.
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Além disso, a densidade do copolímero de etileno (B) não deve ser maior do que 92 0 kg/m3, preferencialmente não maior do que 905 kg/m3, ainda mais preferencialmente, não superior a 895 kg/m3.
É ainda preferível que a densidade do componente (B) seja de, pelo menos, 865 kg/m3, mais preferencialmente de 870 kg/m3, e ainda mais preferencialmente de 875 kg/m3.
É preferível que o componente (B) tenha um peso
molecular ponderai médio (Mw) entre - 40 e 160 kg/mol, mais
preferencialmente entre 60 e 120 kg/mol, e um peso
molecular numérico médio (Mn) entre 10 e 80 kg/mol, mais
preferencialmente entre 15 e 70 kg/mol, determinados por
CPG conforme ISO 16014-1 e -4.
O copolímero de etileno (B) tem, de preferência, uma
MWD entre 1,5 e 5,0, mais preferencialmente entre 2,0 e 4,0, e ainda mais preferencialmente entre 2,2 e 3,5.
É preferível, ainda, que o copolímero de etileno (B) tenha um índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 190°C) , de pelo menos 5,0 g/10 min, mais preferencialmente de, pelo menos, 10,0 g/10 min.
Ainda mais, o índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 190°C), do componente (B) não deve ser maior do que 100 g/10 min, mais preferencialmente, não superior a 50 g/10 min.
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Em uma modalidade preferida, o copolimero de etileno
(B) possui um teor de comonômero de 5 a 40 % em peso, mais
preferencialmente de 7,5 a 30 % em peso, ainda mais
preferencialmente de 10 a 25 % em peso com base no
componente (B) total.
Os comonômeros do componente (B) são selecionados entre
α-olefinas com 4 a 12 átomos de carbono , preferencialmente
de um grupo composto por buteno-1, hexeno-1, 4-metilpenteno-1 e octeno-1, sendo especialmente preferidos hexeno-1 e octeno-1.
O copolimero de etileno (B) pode ser obtido por meio de um processo de polimerização de etileno e α-olefinas, de fase única ou de estágios múltiplos, tais como polimerização em massa, polimerização em fase gasosa, polimerização em lama, polimerização em solução ou combinação destes utilizando, preferencialmente, um catalisador de sítio único. Um copolimero pode ser produzido em reatores tipo loop ou com uma combinação de reatores tipo loop e tipo fase gasosa. Esses processos são bem conhecidos dos técnicos da área.
Qualquer catalisador de sítio único para polimerização de etileno, capaz de atuar na copolimerização de etileno e comonômeros a uma temperatura entre 40 e 110°C, a uma pressão entre 10 e 100 bar é adequado para polimerização do homopolímero de etileno. Catalisadores de sítio único
10/39 adequados são os catalisadores metalocênicos como os descritos, por exemplo, em EP 1646668 Al e EP 1292626 Al.
A resina básica de poliolefina de acordo com a presente invenção tem uma proporção em peso de homopolímero de propileno (A) para copolímero de etileno (B) entre 95:5 e 60:40, preferencialmente entre 90:10 e 61:39 e, ainda mais preferencialmente, entre 85:15 e 62:38.
O homopolímero de propileno (A) e o copolímero de etileno (B) estão presentes na resina básica de poliolefina, em conjunto, preferencialmente em, pelo menos, 80 % em peso, mais preferencialmente em pelo menos 82 % em peso, e ainda mais preferencialmente em pelo menos 84 % em peso da resina básica de poliolefina total.
A resina básica de poliolefina da composição polimérica da invenção pode conter, ainda, um homopolímero de etileno (C) na proporção de até 15 % em peso, baseado na resina básica de poliolefina total, com densidade de, pelo menos, 940 kg/m3, e de preferência de, pelo menos, 950 kg/m3.
O componente (C) pode ser um homopolímero simples de etileno, mas pode também ser uma mistura de diferentes homopolímeros de etileno. O mesmo se aplica a todas as modalidades preferidas do componente (C).
É preferível que o homopolímero de etileno (C) tenha um índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 190°C) , entre 0,2 e 200
11/39 g/10 min, preferencialmente entre 1 e 100 g/10 min, e ainda mais preferencialmente entre 2 e 50 g/10 min.
O homopolímero de etileno (C) pode ser produzido por um processo único ou em estágios múltiplos, tais como em massa, polimerização em fase gasosa, em 1ama, polimerização preferência utilizando um catalisador convencional.
homopolímero pode ser produzido em reatores tipo loop, de
Um ou em combinação de reatores tipo loop e tipo fase gasosa.
Esses processos são bem conhecidos dos técnicos da área.
Qualquer catalisador para polimerização de etileno, capaz de atuar nessa polimerização a uma temperatura entre 40 e 110°C, a uma pressão entre 10 e 100 bar é adequado para polimerização do homopolímero de etileno. Catalisadores adequados são os de Ziegler Natta, assim como os metalocênicos.
O homopolímero de etileno (C) deve estar presente na resina básica de poliolefina, preferencialmente em quantidade até 15 % em peso.
A resina básica de poliolefina da composição polimérica da invenção possui, de preferência, um índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 230°C), de pelo menos 4,5 g/10 min, mais preferencialmente de, pelo menos, 6,0 g/10 min, ainda mais
12/39 preferencialmente de, pelo menos, 8,0 g/10 min e, com especial preferência, de pelo menos 9,0 g/10 min.
limite superior do índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 230°C), da resina básica de poliolefina da composição polimérica da invenção é, preferencialmente, de 50 g/10 min, mais preferencialmente de 25 g/10 min, ainda mais preferencialmente de 2 0 g/10 min e, com especial preferência, de 18 g/10 min.
Em uma modalidade preferida, a resina básica de poliolefina da composição polimérica da invenção não contém um homopolímero de etileno (C) . Nesta modalidade, a composição polimérica possui, preferencialmente, um índice de fluidez, MFR (2,16 kg, 230°C), de pelo menos 13 g/10 min, mais preferencialmente de, pelo menos, 15 g/10 min.
Em outra modalidade preferida, a resina básica de um homopolímero de etileno (C) em proporção de até 15 em peso, preferencialmente entre 1,0 % em peso, mais preferencialmente entre
5,0 e 14 em peso, ainda mais preferencialmente entre em peso baseado no total de resina básica de poliolefina.
Nesta modalidade, composição polimérica tem, de preferência, um índice de fluidez, MFR (2,16 kg,
230°C) , menor que 13 g/10 min, de preferência, não superior a 12 g/10 min.
13/39
É preferível que a resina básica de poliolefina esteja presente na composição polimérica na proporção de, pelo menos, 75 % em peso, ainda mais preferencialmente de, pelo menos, 77 % em peso.
Em todas as modalidades preferidas, a composição polimérica da invenção pode conter, pelo menos um material de enchimento (D) na proporção de até 20 % em peso baseado na composição polimérica total.
Em uma modalidade preferida, a composição polimérica da invenção não contém um material de enchimento (D).
Em outra modalidade preferida, a composição polimérica da invenção contém, pelo menos, um material de enchimento
(D) em quantidade entre 1 e 18 % em peso, mais
preferencialmente entre 5 e 17 % em peso, ainda mais
preferencialmente entre 10 e 16 % em peso baseado na
composição polimérica total.
De preferência, o componente (D) é um material de
enchimento inorgânico. Materiais de enchimento adequados são talco, wollastonita, CaCCb, BaSO4 e mica.
É preferível que o componente (D) tenha um tamanho de partícula d97 (corte superior) de 50 micrômetros ou menos, preferencialmente 25 micrômetros ou menos, medido por difração a laser conforme a ISO 13320-1:1999. É preferível, ainda, que o componente D tenha uma superfície específica
14/39 (BET) de, pelo menos, 5 m2/g, preferencialmente de, pelo menos, 9 m2/g, determinada conforme a ISO 787-11.
Além disso, a composição polimérica da invenção ainda pode conter vários aditivos como termoplásticos misciveis, antioxidantes, estabilizadores UV, lubrificantes, agentes desmoldantes, agentes nucleadores, agentes de enchimento, corantes e agentes de expansão, os quais podem ser adicionados à composição antes, durante ou após o blending em proporção de até 5,0 % em peso, preferencialmente até 3,0 % em peso baseado na composição polimérica total.
Os compostos das várias modalidades da invenção são misturados (blended) juntos. A etapa de blending pode ser realizada por meio de qualquer método adequado conhecido, mas de preferência deve ser feita em extrusor de dupla rosca com segmentos de mistura de alta intensidade e, de preferência, em temperatura entre 170 e 270 °C, mais preferencialmente entre 180 e 250 °C, com produtividade de 10 a 500 kg/h e velocidade da rosca entre 50 e 200 rpm.
Na seção de exemplos, mais adiante, será visto que composições poliméricas de acordo com a invenção apresentam níveis muito mais baixos de voláteis, de condensáveis e de emissão. Ao mesmo tempo, possuem boas propriedades de impacto, tais como força de impacto
Charpy dentado, especialmente em baixas temperaturas;
as propriedades flexionais representadas por módulo flexionai, resistência
15/39 à flexão, tensão de flexão e força de flexão não foram afetadas.
Assim, as composições poliméricas da invenção possuem, preferencialmente, um teor de voláteis menor que 45 microgramas de equivalentes de carbono/g, mais preferencialmente menor que 40 microgramas de equivalentes de carbono/g, ainda mais preferencialmente menor que 38 microgramas de equivalentes de carbono/g, determinado conforme a VDA 277.
Além disso, as composições poliméricas de acordo com a invenção possuem, preferencialmente, um teor de compostos orgânicos voláteis (VOC) menor que 100 microgramas de equivalentes de tolueno/g, mais preferencialmente menor que 70 microgramas de equivalentes de tolueno/g, ainda mais preferencialmente menor que 50 microgramas de equivalentes de tolueno/g, determinado conforme a VDA 278.
Adicionalmente, as composições poliméricas da invenção possuem, de preferência, um teor de condensáveis menor que 100 microgramas de equivalentes de hexadecano/g, mais preferencialmente menor que 80 microgramas de equivalentes de hexadecano/g, ainda mais preferencialmente menor que 60 microgramas de equivalentes de hexadecano/g, determinado conforme a VDA 278.
É preferível que os níveis de VOC e de condensáveis não aumentem significativamente após a moldagem por injeção das
16/39 composições misturadas (blended) e peletizadas de acordo com a invenção.
E mais, as composições poliméricas de acordo com a invenção apresentam, preferencialmente, uma força de impacto Charpy dentado a +23°C de, pelo menos, 4,0 kJ/m2, mais preferencialmente de, pelo menos, 5,0 kJ/m2, ainda mais preferencialmente de 5,5 kJ/m2, determinada conforme a ISO 179-leA:2000.
Adicionalmente, as composições poliméricas da invenção têm, preferencialmente, uma força de impacto Charpy dentado a -20°C de, pelo menos, 1,0 kJ/m2, mais preferencialmente de, pelo menos, 1,2 kJ/m2, ainda mais preferencialmente, de 1,5 kJ/m2 determinada conforme a ISO 179-leA:2000.
Além disso, as composições poliméricas da invenção possuem, preferencialmente, uma resistência à flexão de, pelo menos, 20 MPa, mais preferencialmente de, pelo menos, 25 MPa determinada conforme a ISO 178.
As composições poliméricas de acordo com a invenção possuem, ainda, preferencialmente, um módulo flexionai de, pelo menos, 900 MPa, mais preferencialmente de, pelo menos, 950 MPa, determinado conforme a ISO 178.
Em outro aspecto da presente invenção, as composições poliméricas de acordo com a invenção podem ser usadas na fabricação de um artigo moldado por injeção,
17/39 preferencialmente com aplicação na indústria automotiva.
Essas composições poliméricas são particularmente adequadas para aplicações no interior de veículos automotores.
A presente invenção é dedicada, ainda, a um artigo contendo tal composição polimérica. Esses artigos são, preferencialmente, empregados em aplicações para a indústria automotiva.
Adicionalmente, observou-se que, surpreendentemente, um artigo com uma superfície granulada contendo a composição polimérica da invenção apresenta alta resistência a riscos combinada a baixo brilho.
Os artigos com superfície granulada são produzidos, preferencialmente, por moldagem, mais preferencialmente por moldagem por injeção, e possuem um tamanho médio de partículas, de preferência entre 0,01 e 5 mm, mais preferencialmente entre 0,05 e 2,5 mm, uma profundidade de grão, preferencialmente, entre 0,01 e 0,5 mm, mais preferencialmente entre 0,05 e 0,25 mm e uma conicidade entre, preferencialmente, Io e 10°, mais preferencialmente entre 3o e 8o. É preferível ainda que os artigos com superfície granulada possuam um teor de negro de fumo de
até 5 % peso. em peso, mais preferencialmente de 0,1 a 3 % em
0 artigo com superfície granulada, definido
preferencialmente como acima, contendo a composição
18/39 polimérica de acordo com a invenção apresenta uma a
resistência a riscos, determinada como a diferença da limpidez AL sob uma carga de 10
N, superior
1, preferencialmente
0,7, ainda mais preferencialmente
0,5, ainda mais preferencialmente limite inferior da resistência a riscos é, usualmente, igual a -0,5.
Ao mesmo tempo, o artigo com superfície granulada contendo uma composição polimérica de acordo com a invenção possui um brilho, em um ângulo de 60°, não superior a 2,8%, preferencialmente não superior a 2,7% e, ainda mais preferencialmente, não superior a 2,6%. O limite inferior do brilho é, geralmente, igual a 0%.
Em uma modalidade preferida, o artigo com superfície granulada consiste na composição polimérica da invenção. Assim, a presente invenção é dedicada, ainda, ao uso da composição polimérica para a produção de um artigo com superfície granulada, preferencialmente como definida acima, com resistência a riscos determinada como a diferença de limpidez AL sob uma carga de 10N - não superior a 1, preferencialmente não superior a 0,7, ainda mais preferencialmente não superior a 0,5, e ainda mais especialmente, não superior a 0,3, e com um brilho, em um ângulo de 60°, não superior a 2,8%, preferencialmente não superior a 2,7% e, ainda mais preferencialmente, não superior a 2,6%. Em uma modalidade preferida, produz-se um artigo moldado por injeção com superfície granulada,
19/39 tipicamente aplicável à indústria automotiva, com essa maior resistência a riscos e esse brilho. As composições poliméricas preferidas nesses aspectos são aquelas da presente invenção.
A seguir, a presente invenção será melhor ilustrada por meio de exemplos.
Exemplos:
1. Definições:
a) índice de Fluidez índice de fluidez (MFR) é determinado conforme a ISO 1133 e apresentado em g/10 min. O MFR é uma indicação da plasticidade e, portanto, da facilidade de processamento do polímero. Quanto maior o índice de fluidez, menor a viscosidade do polímero. 0 MFR2 do polipropileno é determinado à temperatura de 230°C sob uma carga de 2,16kg; o MFR5 do polietileno é medido à temperatura de 190°C sob uma carga de 5kg, e o MFR2 do polietileno, à temperatura de 190°C sob uma carga de 2,16kg.
b) Densidade
A densidade é medida conforme a ISO 1183 em amostras moldadas por compressão.
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c) Peso Molecular Ponderai Médio e MWD peso molecular ponderai médio, Mw, e a distribuição de peso molecular (MWD = Mw/Mn, em que Mn é o peso molecular numérico médio e Mw é o peso molecular ponderai médio) foram medidos por um método baseado na ISO 160141:2003 e na ISO 16014-4:2003. Foi utilizado um instrumento Waters Alliance GPCV 2000, equipado com detector de índice de refração e viscosímetro on-line, com 3 colunas TSK-gel (GMHXL-HT) da TosoHaas e solvente 1,2,4-triclorobenzeno (TCB, estabilizado com 200mg/L de 2,6-di- tert butil-4metilfenol) a 145°C e fluxo constante de lmL/min. Foram injetados 216,5μ1 da solução da amostra por análise. O conjunto de colunas foi calibrado por calibração relativa usando-se 19 padrões de poliestireno (PS) com MWD estreita, na faixa de 0,5kg/mol a 11 500kg/mol, e um conjunto de padrões amplos de polipropileno bem caracterizados. Todas as amostras foram preparadas dissolvendo-se 5 a lOmg do polímero em lOmL (a 160°C) de TCB estabilizado (o mesmo da fase móvel) e mantendo por 3 horas sob agitação constante, antes da injeção no equipamento de CPG.
No caso do PP, as constantes são: K: 19xl03 mL/g e a: 0,725.
No caso do PE as constantes são: K: 39xl0“3 mL/g e a: 0.725.
d) Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)
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DSC foi realizada conforme a ISO 3146 / parte 3 /método C2 em ciclo de aquecimento / resfriamento / aquecimento com taxa de scan de 10°C/min na faixa de temperatura de +23 a +210°C. Temperatura e entalpia de cristalização foram determinadas na etapa de resfriamento, ao passo que a temperatura e a entalpia de fusão foram determinadas na segunda etapa de aquecimento.
e) Determinação da fração solúvel em xileno (XS)
2, Og do polímero foram dissolvidos em 250mL de pxileno, a 135°C sob agitação. Após 30 minutos, a solução foi deixada por 15 minutos em temperatura ambiente, para esfriar e, em seguida, deixada em repouso por 30 minutos a 25°C. A solução foi filtrada em papel e recolhida em dois balões de lOOmL.
A solução do primeiro balão foi evaporada sob fluxo de nitrogênio, e o resíduo seco a vácuo, a 90°C, até peso constante.
XS% = (lOOxmxVo)/(moxv);
mo = quantidade inicial do polímero (g); m = peso do resíduo (g);
Vo = volume inicial (mL);
v = volume da amostra analisada (mL).
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f) Tamanho de partícula (d97) e superfície específica (BET)
O tamanho de partícula d97 (corte superior) foi calculado a partir da distribuição de tamanho de partículas medida por difração a laser conforme a ISO 13320-1:1999. A superfície específica (BET) foi determinada conforme a ISO 787-11.
g) Força de Impacto Charpy Dentado
A força de impacto Charpy foi determinada conforme a ISO 179-leA:2000 em amostras dentadas em V de 80x10x4 mm3 a 23°C (força de impacto Charpy dentado (23°C) ) , e a -20°C (força de impacto Charpy dentado (-20°C)). As amostras de teste foram preparadas por moldagem por injeção, usando uma máquina IM V 60 TECH de acordo com a ISO 1872-2. A temperatura de fusão foi igual a 200°C e a temperatura de moldagem igual a 40°C.
h) Módulo Flexionai e Resistência à Flexão
O módulo flexionai, a resistência à flexão, a tensão de flexão e a força de flexão foram determinados conforme a ISO 178. As amostras de testes, com dimensões iguais a 80 x 10 x 4,0 mm3 (comprimento x largura x espessura) foram preparadas por moldagem por injeção de acordo com a EN ISO 1873-2. O comprimento do vão entre os suportes foi igual a
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64mm, a velocidade de teste foi igual a 2 mm/min e a força, de 100N.
i) Emissão de voláteis
O teor de voláteis foi determinado conforme a VDA 277:1995 usando-se um cromatógrafo a gás (CG) com coluna capilar WCOT (tipo wax com espessura de filme igual a 0,25 μ) com diâmetro interno de 0,2 5 mm e comprimento de 3 0 m. Os parâmetros do CG foram ajustados como a seguir: 3 minutos isotérmico a 50°C, aquecimento até 200°C à razão de 12 K/min, 4 minutos isotérmico a 200°C; temperatura de injeção: 200°C, temperatura do detector: 250°C, gás de carreamento: hélio, injeção no modo split 1:20 e velocidade média de carreamento entre 22 - 27 cm/s.
j) Emissão de VOC/Condensáveis
A emissão de VOC/Condensáveis foi medida de acordo com a VDA 278:2002 em amostras de teste moldadas por injeção e em compostos granulados. As substâncias orgânicas voláteis foram medidas como equivalentes de tolueno por grama. Os condensáveis foram medidos como equivalentes de hexadecano por grama.
As medidas foram conduzidas com um TDSA da Gerstel utilizando-se hélio 5,0 como gás de carreamento, com uma coluna HP Ultra 2 de 50 m de comprimento e 0,32 mm de diâmetro, empacotada com 5% Fenil-MetilSiloxano de 0,52 pm.
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A análise de VOC foi feita conforme o ajuste 1 do equipamento, listado no padrão, usando-se os seguintes parâmetros principais: injeção em modo splitless, temperatura final 90°C; tempo final 30 min, velocidade 60K/min. O trap de resfriamento foi purgado com uma injeção no modo split 1:30 em uma faixa de temperatura entre -150°C e + 280°C , com velocidade de aquecimento igual a 12 K/s e um tempo final de 5 min. Para análise foram usados os seguintes parâmetros no CG: 2 min isotérmico a 40°C; aquecimento a 3 K/min até 92°C, em seguida, a 5 K/min até 160°C e, depois, a 10 K/min até 280°C; 10 minutos isotérmico; fluxo 1,3 mL/min.
A análise de condensáveis foi feita conforme o ajuste 1 do equipamento, listado no padrão, usando-se os seguintes parâmetros principais: injeção no modo splitless, velocidade 60 K/min; temperatura final 120°C; tempo final 6 0 min. O trap de resfriamento foi purgado com uma injeção no modo split 1:30 em uma faixa de temperatura entre -150°C e + 280°C, com velocidade de aquecimento igual a 12 K/s. Para análise, foram usados os parâmetros de CG a seguir: isotérmico a 50°C por 2 min; aquecimento a 25 K/min até 160°C, em seguida, a 10 K/min até 280°C; 30 minutos isotérmico; fluxo de 1,3 mL/min.
k) Resistência a Riscos
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Para determinar a resistência a riscos foi usado um modelo Cross Hatch Cutter 420p, fabricado pela Erichsen.
Para os testes, placas de 70x70x4 mm foram cortadas de uma placa moldada granulada de tamanho 140x200x4 mm (parâmetros dos grãos: tamanho médio do grão = 1 mm, profundidade do grão = 0,12 mm, conicidade = 6o) . 0 tempo mínimo entre a moldagem por injeção das amostras e o teste de risco foi de 7 dias.
Para o teste, as amostras foram colocadas em um equipamento adequado como descrito acima. Foram aplicados riscos, com uma força de 10N usando-se uma caneta cilíndrica de metal com ponta esférica (raio = 0,5 mm ± 0,01). A velocidade de riscagem utilizada foi de 1000 mm/min.
Foram feitos, no mínimo, 20 riscos paralelos com uma força de 10N e distantes 2mm entre si. A aplicação dos riscos foi repetida no sentido perpendicular aos anteriores, resultando em uma tela riscada. Os riscos foram feitos, sempre, na mesma direção.
A resistência a riscos é descrita como a diferença de limpidez AL entre as áreas riscada e não riscada. A AL pode ser medida utilizando-se um espectrofotômetro que atenda às especificações da DIN 5033.
Os valores medidos de AL devem ficar abaixo de 1,5.
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Uma descrição detalhada deste método de teste pode ser encontrada no artigo Evaluation of scratch resistance in multiphase PP blends de Thomas Koch e Doris Machl, publicado em POLYMER TESTING 26 (2007), p. 927-936.
1) Brilho
O brilho foi determinado em amostras de teste preparadas no item (k) acima, de acordo com a DIN 67530 em um ângulo de 60°.
2. Materiais
a) Homopolímero de Polipropileno (PP-A-1)
Catalisador
Um catalisador metalocênico como o descrito no exemplo
1 da EP 1741725 Al foi utilizado na preparação do
homopolímero de PP, PP-A-1.
Polimerização
0 homopolímero de PP, PP-A-1, foi produzido em uma
planta-piloto Borstar PP como se segue: o catalisador foi
introduzido junto com trietilalumínio como co-catalisador, em uma proporção Al/Zr [mol/mol] de 911. A primeira etapa da polimerização foi conduzida em um reator tipo loop, em temperatura de 3 5°C e pressão de 547 0 kPa, alimentado com
27/39 propileno com 200 ppm de hidrogênio. O polímero resultante foi transferido para os reatores subsequentes sem separação especial do gás de processo. Uma segunda etapa de polimerização foi realizada em reator tipo fase gasosa, em temperatura de 65°C e pressão de 5290 kPa, com alimentação de mais propileno com 200ppm de hidrogênio. Após desativação do catalisador com vapor, e secagem do pó de polímero resultante com nitrogênio aquecido, o homopolímero de polipropileno obtido foi composto com 0,07% em peso de estearato de cálcio e 0,60% de Irganox B225 (combinação antioxidante fornecida pela Ciba Specialty Chemicals) em uma extrusora de rosca dupla em temperatura entre 230 e 250°C.
O homopolímero de PP resultante apresentou um MFR (2,16 kg, 230°C) de 7,1 g/10 min, uma densidade de 902 kg/m3, um ponto de fusão de 150°C, e um teor de XS de 0,7% em peso. Determinação por CPG levou a um peso molecular ponderai médio (Mw) de 260 kg/mol, um peso molecular numérico médio (Mn) de 105 kg/mol e uma MWD (Mw/Mn) de 2,5.
b) Homopolímero de Propileno HD905CF (PP-A-2)
HD905CF é um homopolímero de propileno de base ZieglerNatta com densidade de 905 kg/m3, MFR (2,16 kg, 230°C) de 8 g/10 min, ponto de fusão de 166°C, e um teor de XS de 1,2% em peso. Ele é distribuído pela Borealis.
c) Copolímero de Etileno EXACT® 8230 (PE-B)
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EXACT® 823 0 é um copolímero de etileno-octeno de base metalocênica com densidade igual a 880 kg/m3 e MFR (2,16 kg, 190°C) de 30 g/lOmin. É distribuído por DEX Plastomers.
d) Homopolímero de Etileno MG9641B (PE-C)
MG9641B é um homopolímero de etileno com densidade de 964 kg/m3 e MFR (2,16 kg, 190°C) de 8 g/lOmin. É distribuído pela Borealis.
e) Homopolímero de Propileno HC001A (PP-D)
HC001A é um homopolímero de propileno com densidade de 905 kg/m3 e MFR (2,16 kg, 230°C) de 3,2 g/lOmin. É distribuído pela Borealis.
f) Enchimento Mineral (Tital® 15)
Tital® 15 é um talco usado como material de enchimento, com tamanho de partículas d97 (corte superior) de 21 pm e superfície específica (BET) de 10 m2/g, distribuído por Ankerpoort NV.
g) Antioxidantes (Irganox 1010, Irgafós 168)
Tanto Irganox 1010 (Cas No. 6683-19-8) quanto Irgafós 168 (Cas No. 31570-04-4) são distribuídos pela Ciba Specialty Chemicals.
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h) Estabilizadores UV (Tinuvin 770, Chimassorb 119)
Tanto Tinuvin 770 (Cas No. 52829-07-9) quanto Chimassorb 119 (Cas No. 106990-43-6) são distribuídos pela Ciba Specialty Chemicals.
i) Negro de fumo (CB)
PLASBLAK PE4103 é uma mistura-base a base de polietileno para aplicações de moldagem por injeção contendo negro de fumo. É distribuído por Cabot Corporation.
j) Erucamida (ESA)
Incroslip C é utilizada como erucamida (Cas No. 112-845) e distribuída pela Croda Chemical.
3. Composições
Os componentes foram misturados (blended) conforme as Tabelas 1 e 2 em extrusora de rosca dupla (PRISM TSE24 razão L/D 40) com dois segmentos misturadores de alta intensidade, em temperaturas entre 190 e 240°C, com uma capacidade de produção de 10 kg/h e velocidade da rosca igual a 50 rpm. O material foi extrusado como duas fieiras circulares de 3 mm de diâmetro para dentro de uma banho de
30/39 água, para solidificação dos fios e, em seguida, peletizados e secos.
Tabela 1: Composições poliméricas contendo PP-A-1
CE1 Exl Ex2 Ex3 Ex4
PP-A-1 [% em peso] 98,8 82,8 67,8 57,8 52,8
PE-B [% em peso] 15,0 15,0 15,0 30, 0
PE-C [% em peso] 10,0
PP-D [% em peso] 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74
Tital 15 [% em peso ] 15,0 15,0 15,0
CB [% em peso] 1,0 1,0 1,0 1,0
Irgafós 168 [% em peso ] 0,05 0,05 0, 05 0,05 0,05
Irganox 1010 [% em peso] 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
Tinuvin 770 [% em peso] 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Chimassorb 119 [% em peso] 0,08 0,08 0, 08 0,08 0,08
ESA [% em peso] 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
Tabela 2: Composições poliméricas contendo PP-A-2
CE2 CE3 CE4 CE5 CE6
PP-A-2 [% em peso] 98,8 82,8 67,8 57,8 52,8
PE-B [% em peso] 15,0 15,0 15,0 30,0
PE-C [% em peso] 10,0
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PP-D [% em peso 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74
Tital 15 [% peso] em 15,0 15,0 15,0
PE4103 [% peso] em 1,0 1,0 1,0 1,0
Irgafós 168 [% peso] em 0, 05 0,05 0, 05 0,05 0, 05
Irganox 1010 em peso] [% 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
Tinuvin 770 [% peso] em 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Chimassorb 119 em peso] [% 0,08 0, 08 0,08 0,08 0, 08
ESA [% em peso] 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15
As composições poliméricas foram testadas quanto ao nível de voláteis e às emissões, bem como quanto às propriedades mecânicas listadas na Tabela 3.
Mantendo boas propriedades mecânicas, no que concerne a resistência a impacto e propriedades flexionais, os exemplos da invenção apresentam níveis de emissão e de voláteis excepcionalmente baixos. Pode-se verificar, ainda, 10 que moldagem por injeção das composições poliméricas da invenção não aumenta seu teor de substâncias orgânicas voláteis nem de condensáveis.
Além disso, as amostras com superfície granulada moldadas por injeção usadas nos testes, preparadas com as
32/39 composições poliméricas da invenção de acordo com (k) da seção de métodos, apresentam baixo brilho, indica uma superfície opaca, ao mesmo tempo em que alta resistência a riscos, como mostrado na Tabela 3.
o item o que mantêm
Tabela 3: Propriedades das composições poliméricas
CE6 | 16,2 | 48 189 232 202 210 | 1252 | 27,5 LO LO LD cn CN 24,1 3,8 0,1 1 3,0 |
CE5 | 11,1 | LD LO 173 206 200 213 CN LO O CN O o CN LO 1 35,7 cn LD 2,0 0,2 O cn
CÊ4 | t—1 cn 57 158 231 221 242 cn o CN CN τ—1 CO ϊ—1 LO 1 38,8 [- LD 2,1 0,3 cn CN
CE3 | 8,9 | Γ* LO 183 364 257 295 | 1492 39,8 9'9 | I 34,0 rH CO LO ϊ—1 -0,! I 3,4
CN M O cn lo 00 121 179 233 244 CN LO O CN 54,1 LD LO 1 46,7 2,1 t—1 n. d.
X a 16,5 | 31 CO CN vH CO CN 42 | 1003 1 23,1 LO LO O cn rH 26,0 cn cn cn o 1 LD CN
CO X M t—1 t—1 t—! t—1 co LO CO 32 LO in LD 1 1611 1 32,7 LO I 28,8 LO v1 CN o LD CN
CN X ω CO σ» CN CO [> ç—i v1 CN [> CN CO 1 1751 I 36,0 CO LO I 32,0 I 6,3 2,0 0/3 i CN
τ—1 X a cn LO CO 22 cn CN CN CN LO CN I 1009 I 29,3 CO LO 1 24,3 LO t—1 -0,1 LO CN
CEl I 00 LO LO CO 12 CN τ—1 LO 1 CO CN I 1350 I CN cn co cn LD | 32,6 cn v-1 Lf) ç—1 n. d. τί
H S O rH \ Oi O o o co CN C4 fa Teor de voláteis nas composições granuladas [pgC/g] VOC nas composições granuladas [pgTE/g] VOC nas amostras de teste moldadas por injeção [pgTE/g] Teor de condensáveis nas composições granuladas [pgHD/g] Teor de condensáveis nas amostras de teste moldadas por injeção [pgHD/g] I Módulo flexionai [MPa] Resistência à flexão [MPa] I Tensão de flexão [%] I Força de flexão [MPa] o o rc CN >1 dl L (β „ 43 ci u g ω tj η λ: a ω o o CN 1 >t & μ <β , 43 Cl O g ω H 44 s — Resistência a riscos [AL] |Brilho 60° [%]
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A aplicação é melhor caracterizada pelas seguintes cláusulas:
1. Composição polimérica contendo uma resina básica de poliolefina contendo (A) um homopolímero de propileno com MWD de 1,5 a 5,0 e (B) um copolimero de etileno com um ou mais comonômeros selecionados entre ü-olefinas com 4 a 12 átomos de carbono, com densidade não superior a 920 kg/m3 em que a resina básica de poliolefina possui uma razão ponderai de homopolímero de propileno (A) para copolimero de etileno (B) entre 95:5 e 60:40.
2. Composição polimérica de acordo com a cláusula 1 em que o componente (A) e o componente (B) , juntos, estão presentes em teor de, pelo menos, 8 0 % em peso da resina básica de poliolefina total.
3. Composição polimérica de acordo com a cláusula 1 ou 2 em que o componente (A) tem peso molecular ponderai médio (Mw) entre 100 e 500 kg/mol, determinado por CPG conforme a ISO 16014-1, e -4.
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4. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (A) tem MFR (2,16 kg, 230°C) entre 2 e 200 g/10 min, determinado conforme a ISO 1133.
5. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (A) tem ponto de fusão, determinado por calorimetria exploratória diferencial (DSC), não superior a 160°C.
6. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (A) possui um teor de solúveis em xileno a frio (XS) não superior a 2,0 % em peso.
7. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (A) foi polimerizado na presença de catalisador de sítio único.
8. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (B) possui um peso molecular ponderai médio (Mw) entre 40 e 160 kg/mol, determinado por CPG conforme a ISO 16014-1, e 4 .
9. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (B) possui uma MWD de 1,5 a 5,0.
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10. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (B) tem MFR (2,16 kg, 190°C) de, pelo menos, 5,0 g/10 min, medido conforme a ISO 1133.
11. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (B) possui um teor de comonômeros entre 5 e 40 % em peso baseado no componente (B) total.
12. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que os comonômeros do componente (B) são selecionados de um grupo consistindo de buteno-1, hexeno-1, 4-metil-penteno-l e octeno-1.
13. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (B) foi polimerizado em presença de um catalisador de sítio único.
14. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a resina básica de poliolefina contém, ainda, um homopolímero de etileno (C) - com densidade de, pelo menos, 940 kg/m3 -, em percentual de até 15 % em peso baseado na resina básica de poliolefina total.
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15. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que o componente (C) possui MFR (2,16 kg, 190°C) entre 0,2 e 200 g/10 min, determinado conforme a ISO 1133.
16. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a resina básica de poliolefina está presente na composição polimérica em quantidade igual a, pelo menos, 75 % em peso.
17. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a composição contém, ainda, pelo menos um material de enchimento (D) na proporção de até 20 % em peso.
18. Composição polimérica conforme a cláusula 17 em que o componente (D) é um material de enchimento inorgânico.
19. Composição polimérica conforme a cláusula 17 ou 18 em que o componente (D) é selecionado entre talco, wollastonita, CaCO3, BaSO4 e mica.
20. Composição polimérica de acordo com as cláusulas 17 a 19 em que o componente (D) tem um tamanho de partícula d97 (corte superior) de 50 micrômetros ou menos, determinado por difração a laser conforme a ISO 13320-1:1999.
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21. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a composição poliolefínica possui um teor de voláteis inferior a 45 microgramas de equivalentes de carbono/g, medido de acordo com a VDA 277.
22. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a composição poliolefínica possui um teor de substâncias orgânicas voláteis menor que 100 microgramas de equivalentes de tolueno / g, medido de acordo com a VDA 278.
. Composição polimérica de acordo com quaisquer das cláusulas precedentes, em que a composição poliolefínica possui um teor de condensáveis menor que 100 microgramas de equivalentes de hexadecano/g, medido de acordo com a VDA 278.
24. O uso da composição polimérica de acordo com as cláusulas 1 a 23 para fabricação de um artigo moldado por injeção.
25. Uso de acordo com a cláusula 24 para a fabricação de um artigo moldado por injeção em aplicações na indústria automotiva.
26. Artigo produzido a partir de uma composição polimérica de acordo com as cláusulas 1 a 23.
39/39
27. Artigo de acordo com a cláusula 26, artigos são utilizados em aplicações na automotiva.
em que os indústria
1/5

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES ALTERADAS
    1. Composição polimérica caracterizada por conter
    uma resina básica de poliolefina contendo (A) um homopolímero de propileno com MWD de 1,5 a 5,0 e (B) um copolímero de etileno com um ou mais comonômeros selecionados entre a-olefinas com 4 a
    12 átomos de carbono, com densidade não superior a
    920 kg/m3, em que a resina básica de poliolefina possui uma razão ponderai de homopolímero de propileno (A) para copolímero de etileno (B) entre 95:5 e 60:40 e em que o componente (A) foi polimerizado em presença de um catalisador de sítio único e possui um teor de solúveis em xileno a frio (XS) não superior a 2,0% em peso.
  2. 2 . Composição polimérica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o componente (A) tem MFR (2,16 kg, 230°C) entre 2 e 200g/10min, determinado conforme a ISO 1133.
  3. 3. Composição polimérica conforme a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o componente (A) tem ponto de fusão determinado por calorimetria exploratória diferencial (DSC), não superior a 160°C.
    2/5
  4. 4. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o componente (B) possui uma MWD de 1,5 a 5,0 e um peso molecular ponderai médio (Mw) entre 40 e 160 kg/mol, determinado por CPG conforme a ISO 16014-1, e -4.
  5. 5. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o componente (B) tem MFR (2,16 kg, 190°C) de, pelo menos, 5,0g/10min, medido conforme a ISO 1133.
  6. 6. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o componente (B) possui um teor de comonômeros entre 5 e 40% em peso baseado no componente (B) total, e de que os comonômeros do componente (B) são selecionados de um grupo consistindo de buteno-1, hexeno-1, 4-metilpenteno-1 e octeno-1.
  7. 7. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o componente (B) foi polimerizado em presença de um catalisador de sítio único.
  8. 8. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a resina básica de poliolefina contém, ainda, um
    3/5 homopolímero de etileno (C) com densidade de, pelo menos, 940 kg/m3, em percentual de até 15 % em peso baseado na resina básica de poliolefina total.
  9. 9. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a composição contém, ainda, pelo menos um material de enchimento (D) na proporção de até 20 % em peso.
  10. 10. Composição polimérica de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o componente (D) é um material de enchimento inorgânico, e é selecionado entre talco, volastonita, CaCO3z BaSO4 e mica.
  11. 11. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a composição poliolefínica possui um teor de voláteis inferior a
    45 microgramas de equivalentes de carbono/g, medido de acordo com a VDA 277.
  12. 12. Composição polimérica de acordo com quaisquer das reivindicações de 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a composição poliolefínica possui um teor de substâncias orgânicas voláteis menor que 100 microgramas de equivalentes de tolueno/g, e um teor de condensáveis menor que 100 microgramas de equivalentes de hexadecano/ g, medido de acordo com a VDA 278.
    4/5
  13. 13. Uso de uma composição polimérica de acordo com as reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de que este se aplica à produção de um artigo moldado por inj eção.
  14. 14. Artigo caracterizado pelo fato de ser produzido a partir de uma composição polimérica de acordo com as reivindicações de 1 a 12.
  15. 15. Artigo com superfície granulada caracterizado por apresentar resistência a riscos, AL não superior a 1, determinada pela diferença entre a limpidez de áreas não riscadas e riscadas em um teste de vão cruzado, com os riscos sendo feitos com uma caneta cilíndrica de metal com ponta esférica de raio igual a 0,5mm ± 0,01, com força de 10N, e distância entre os riscos de 2mm, e brilho em ângulo de 60° não superior a 2,8%, determinados de acordo com a DIN 67530, produzido a partir de uma composição polimérica de acordo com as reivindicações 1 a 12.
  16. 16. Uso de uma composição polimérica para a produção de um artigo, caracterizado por ter superfície granulada com resistência a riscos, AL não superior a 1, determinada pela diferença entre a limpidez de áreas não riscadas e riscadas em um teste de vão cruzado, com os riscos sendo feitos com uma caneta cilíndrica de metal com ponta esférica de raio igual a 0,5mm ± 0,01, com força de 10N, e distância entre os riscos de 2mm, e
    5/5 brilho em ângulo de 60° não superior determinados de acordo com a DIN 67530.
    a 2,8%
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