BRPI0906366B1 - inalador - Google Patents
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Description
(54) Título: INALADOR (51) Int.CI.: A61M 15/00 (30) Prioridade Unionista: 24/01/2008 EP 08100886.4 (73) Titular(es): VECTURA DELIVERY DEVICES LIMITED. BOEHRINGER INGELHEIM INTERNATIONAL GMBH (72) Inventor(es): QUENTIN HARMER; IVAN MILIVOJEVIC; MATTHEW SARKAR “INALADOR”
Descrição
A presente invenção diz respeito a inaladores e, em particular, a inaladores para a dispensação de medicamento em pó seco aos pulmões.
A dispensação oral ou nasal de um medicamento usando um dispositivo de inalação é um método particularmente atraente de administração de droga visto que estes dispositivos são relativamente fáceis para os pacientes usarem discretamente e em público. Assim como a dispensação de medicamento para tratar doenças locais das vias aéreas e outros problemas respiratórios, eles foram mais recentemente usados para dispensar drogas para a corrente sanguínea por intermédio dos pulmões, evitando deste modo a necessidade para injeções hipodérmicas.
Para um medicamento na forma particulada, o fornecimento de um aerossol. inalável requer um inalador que pode produzir uma dose repetível de partículas finas. De modo que as partículas de medicamento atinjam a área pulmonar profunda (alvéolos) e assim ser absorvido na corrente sanguínea, as partículas devem ter um diâmetro eficaz na faixa de aproximadamente 1 a 3 mícrons. A porção do aerossol emitido que inclui esta faixa de tamanho de partícula é conhecido como a “fração de partícula fina” (FPF). Se as partículas são maiores do que 5 mícrons, elas não podem ser transportadas pelo fluxo de ar inalado profundo nos pulmões, porque elas são prováveis de ficarem presas nas passagens respiratórias antes de atingir o pulmão profundo. Por exemplo, as partículas da ordem de 10 mícrons são improváveis de progredir além da traquéia e as partículas da ordem de 50 mícrons tendem a depositar na parte de trás da garganta quando inaladas. Além disso, se as partículas são menores do que 1 mícron no diâmetro eficaz, as partículas podem não ser absorvidas nos pulmões, porque elas são pequenas o bastante para serem expelidas dos pulmões com o fluxo de ar exalado.
A eficiência de um inalador de pó seco pode ser medida em termos da dose de partícula fina (FPD) ou da FPF. A FPD é a massa total de agente ativo que é emitida a partir do dispositivo a seguir da atuação que está presente em um tamanho de partícula aerodinâmico menor do que um limite definido. Este limite é no geral considerado ser de 5 mícrons embora partículas tendo um diâmetro menor do que 3 mícrons são preferidas, pelas razões estabelecidas acima. A FPD é medida usando um projétil ou impingidor, tal como um impingidor de estágio duplo (TSI), impingidor de estágio múltiplo (MSI), Projétil de Cascata de Andersen (ACI) ou um Projétil da Geração Seguinte (NGI). Cada projétil ou impingidor tem um ponto de corte de coleta de tamanho de partícula aerodinâmico pré-determinado para cada estágio. O valor FPD é obtido pela interpretação da recuperação de agente estágio por estágio quantificado por um ensaio químico úmido quantitativo validado onde um corte de estágio simples é usado para determinar FPD ou uma interpolação matemática mais complexa da deposição estágio por estágio é usada.
A FPF é normalmente definida como a FPD dividida pela dose emitida ou dispensada que é a massa total de agente ativo que é emitida a partir do dispositivo a seguir da atuação e não inclui o pó depositado dentro ou nas superfícies do dispositivo. A FPF também pode, entretanto, ser definida como a FPD dividida pela dose medida que é a massa total de agente ativo presente na forma medida apresentada pelo dispositivo inalador em questão. Por exemplo, a dose medida pode ser a massa de agente ativo presente em uma embalagem tipo bolha de folha metálica.
Nos inaladores convencionais, a dose emitida (a quantidade de medicamento que entra pelas vias aéreas do paciente) está em tomo de 80 % a 90 % da dose ejetada do inalador. Entretanto, a FPF pode ser apenas em tomo de 50 % da dose emitida, mas a variação na dose respirável dos inaladores conhecidos pode ser de +/- 20 a 30 %. Tal variação é no geral aceitável no caso de drogas contra a asma e outros. Entretanto, será avaliado que para a dispensação pulmonar de drogas sistêmicas de molécula pequena e proteína e peptídeo ou para a administração de drogas tais como insulina, hormônio do crescimento ou morfina, esta quantidade de variação na dose respirável é inaceitável. Isto não é apenas porque é consideravelmente mais importante garantir que o paciente recebe a mesma dose pretendida destes tipos de drogas cada vez que o inalador é usado, de modo que um efeito terapêutico prognosticável e consistente seja obtido, mas uma dose respirável relativamente baixa representa um desperdício significante do que pode ser uma droga cara.
Portanto será avaliado que para a dispensação pulmonar sistêmica, o fornecimento de um aerossol inalável requer um inalador que possa dispensar a droga em uma maneira altamente eficiente, precisa e repetível levando a um efeito terapêutico mais prognosticável e compatível que minimize quaisquer efeitos colaterais potencialmente nocivos para o paciente assim como reduzindo a quantidade de droga caro requerido para dispensar uma dose terapêutica.
Para garantir que um medicamento em pó seja dispensado com uma faixa acuradamente controlada de tamanho de partículas de modo que elas sejam absorvidas eficazmente no pulmão, é necessário desaglomerar as partículas conforme elas fluem através do dispositivo antes de entrar dentro das vias aéreas do paciente.
É conhecido separar partículas de medicamento pela geração de forças de cisalhamento entre as partículas, por exemplo, pelo fornecimento de um gradiente de velocidade substancial através das partículas. Um modo para se obter isso é fornecer o inalador com uma câmara ciclone tendo uma saída axial e uma entrada tangencial. A droga é arrastada em um fluxo de ar e deixado entrar na câmara de ciclone através da entrada tangencial. As forças de cisalhamento altas geradas entre as partículas conforme elas giram em tomo da câmara no fluxo de ar são suficientes para romper os aglomerados de partículas antes que elas passem para fora da câmara através da saída. Um inalador tendo uma câmara de ciclone é conhecido da patente anterior do próprio Requerente EP1191966 Bl. Um dispositivo para a pulverização de partículas ou aglomerados de um medicamento de inalação em pó é também conhecido da EP0477222 Al. O dispositivo divulgado neste documento compreende uma câmara de turbilhão simétrico rotacional com orifícios de entrada e saída espaçados. Os orifícios de entrada direcionam o ar carregado com droga para dentro da câmara de turbilhão em uma direção em uma tangente ou próximo a uma tangente da câmara.
A presente invenção procura fornecer um inalador que seja capaz de gerar confiavelmente um aerossol inalável de um medicamento em pó com um tamanho de partícula eficaz que é suficientemente pequeno para que o medicamento seja dispensado aos pulmões of um paciente e neles absorvidos.
De acordo com a invenção, é fornecido um inalador para produzir um aerossol inalável de medicamento em pó que inclui um dispositivo de aerossolização tendo uma câmara de seção transversal substancialmente circular, orifícios de entrada e saída em extremidades opostas da câmara para o fluxo de ar carregado com droga através da câmara entre os ditos orifícios e, uma entrada de ar de desvio para o fluxo de ar limpo dentro da câmara, a dita entrada de ar de desvio sendo configurado de modo que o ar que entre na câmara através da dita entrada forme um ciclone na câmara que interage com o ar carregado com droga que escoa entre os orifícios de entrada e saída.
Preferivelmente, a entrada de ar de desvio é disposta de modo que o ar entre na câmara através da dita entrada substancialmente tangencial à parede da câmara.
Em uma forma de realização preferida, a câmara é configurada de modo que o ciclone interaja com o fluxo de ar carregado com droga de modo a fazer com que o fluxo de ar carregado com droga assuma um trajetória helicoidal conforme o mesmo escoa do orifício de entrada para o orifício de saída.
Embora seja conhecido fornecer um inalador com uma entrada de ar de desvio, o único propósito desta entrada ou, mais especificamente, o ar de desvio que escoa dentro do dispositivo através desta entrada, é reduzir a queda de pressão global através do dispositivo e assim tomar mais fácil para o paciente inalar. As entrada de ar de desvio são dispostos de modo que o fluxo de ar de desvio escoe na mesma direção como o ar carregado com droga quando os dois fluxos de ar se encontram de modo que haja interação limitada entre o ar de desvio e o ar carregado com droga.
Em uma forma de realização, a câmara tomar-se estreita gradualmente. Entretanto, as paredes da câmara também podem ser retas, isto é, paralelas ao eixo longitudinal da câmara.
A câmara pode tomar-se estreita gradualmente em uma direção que se estende do orifício de saída para o orifício de entrada. Entretanto, elas também podem afunilar na direção oposta.
O inalador da invenção preferivelmente inclui uma base e o orifício de entrada é formado na dita base.
Uma malha pode ser formada na base e o orifício de entrada pode ser formado de aberturas nesta malha. A malha pode ser formada em um componente separado ligado a ou inserido em uma abertura na base ou, a mesma pode ser formada integralmente na base.
O orifício de entrada pode ser coaxial com um eixo longitudinal da câmara. Altemativamente, o orifício de entrada pode ser deslocado do eixo longitudinal da câmara.
Convenientemente, o orifício de entrada compreende pelo menos uma abertura na dita base.
A ou cada abertura pode estender-se em um ângulo em relação ao eixo longitudinal da câmara. Entretanto, em uma forma de realização preferida, o eixo longitudinal de cada abertura é paralelo a, ou coaxial com, o eixo longitudinal da câmara.
Preferivelmente, a câmara compreende uma parede final oposta à base na outra extremidade da câmara, o orifício de saída sendo formado na dita parede final.
A parede final pode compreender uma malha e o orifício de saída pode ser formado das aberturas na malha.
O bocal pode ter uma porção que se estende além da parede final em uma direção oposta ao orifício de entrada. Esta porção pode afunilar para fora da dita parede final para formar um difusor.
Em uma forma de realização preferida, a entrada de ar de desvio está localizada na base da câmara. Convenientemente, a base forma uma parede lateral da entrada de ar de desvio.
Em uma outra forma de realização, a entrada de ar de desvio é espaçada da base mais próxima à parede final. Em uma forma de realização, a entrada de ar de desvio é adjacente à parede final e pode ser parcialmente formada a partir da parede final.
A entrada de ar de desvio tangencial pode ser formada a partir de uma trajetória de fluxo de forma arqueada.
Em outras formas de realização, pode haver mais do que uma entrada de ar de desvio tangencial. Preferivelmente, existem pelo menos duas entradas nos lados diametricamente opostos da câmara.
Em uma forma de realização preferida, a câmara é formada dentro de um bocal. Entretanto, em uma outra forma de realização, o orifício de saída da câmara é conectada a um bocal separado. Se a câmara é formada dentro do bocal, a mesma pode ser um componente separado dentro do bocal. Este componente pode ser separável do bocal.
Preferivelmente, o inalador compreende um elemento perfurável de embalagem bolha operável para perfurar a cobertura de uma embalagem bolha contendo uma dose de medicamento para possibilitar um usuário inalar a dita dose através da dita câmara.
Em uma forma de realização, o membro perfurante da embalagem bolha compreende um elemento perfurante em uma posição vertical de uma superfície e as passagens de fluxo de entrada de ar limpo e saída de ar carregado com droga que se estendem através do membro perfurante da embalagem bolha da dita superfície na vicinidade de cada elemento perfurante, o dito elemento perfurante sendo operável para perfurar uma abertura de entrada de ar limpo e uma abertura de saída de ar carregado com droga na embalagem bolha tal que, quando um usuário inala, ar limpo pode escoar através da passagem de fluxo de entrada de ar limpo no membro perfurante da embalagem bolha e a abertura de entrada de ar limpo dentro da embalagem bolha para arrastar a dose contida na embalagem bolha, o ar carregado com droga que escoa para fora da embalagem bolha através da abertura de saída do ar carregado com droga na embalagem bolha e da passagem de saída de fluxo do ar carregado com droga no membro perfurante da embalagem bolha.
Preferivelmente, a passagem de escoamento do ar carregado com droga está em comunicação com o orifício de entrada da câmara.
Em uma forma de realização preferida, a abertura de entrada de ar limpo compreende uma pluralidade de aberturas de entrada de ar limpo periféricas que circundam a abertura de saída do ar carregado com droga. Vantajosamente, as aberturas de entrada de ar limpo estão dispostas simetricamente em tomo da abertura de saída do ar carregado com droga.
Em uma forma de realização, o inalador compreende ainda um alojamento configurado para receber uma tira tendo uma pluralidade de embalagens bolhas, cada embalagem bolha tendo uma cobertura perfurável e contendo uma dose de medicamento para a inalação por um usuário, meios operáveis para acionar a tira para mover sequencialmente cada embalagem bolha em alinhamento com o membro perfurante da embalagem bolha e atuar meios operáveis para fazer com que o membro perfurante da embalagem bolha perfure a cobertura da dita embalagem bolha alinhada.
Em uma outra forma de realização, o inalador compreende um alojamento configurado para receber uma única embalagem bolha tendo uma cobertura perfurável e contendo uma dose de medicamento para a inalação por um usuário e atuar meios operáveis para fazer com que o membro perfurante da embalagem bolha perfure a cobertura da dita embalagem bolha recebida no alojamento.
As formas de realização da invenção serão agora descritas, apenas por via de exemplo, com referência aos desenhos anexos, em que:A FIGURA 1 é uma vista lateral de seção transversal simplificada de uma porção de um dispositivo de inalação de acordo com uma forma de realização da presente invenção;
A FIGURA 2 é uma vista em seção transversal do dispositivo mostrado na Figura 1 tomada ao longo da linha X-X;
A FIGURA 3 é uma vista em perspectiva da ponta perfurante da embalagem bolha do inalador mostrado na Figura 1; e
A FIGURA 4 é uma vista em perspectiva da câmara de ciclone sem o bocal do dispositivo de inalação mostrado na Figura 1 ou 2.
Referindo-se agora aos desenhos, é mostrada na Figura 1 uma porção 1 de um dispositivo de inalação de acordo com uma forma de realização da presente invenção tendo um bocal 2 que define uma câmara 3 tendo uma parede de câmara 3 a, um orifício de entrada de ar carregado com droga 4, um orifício de saída 5 e entradas de ar de desvio 6. Uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha X-X na Figura 1 também é mostrada na Figura 2.
O termo “desvio” significa que o ar que entra através destas entradas 6 é ar limpo, isto é, ar de fora do dispositivo 1 que não tem droga arrastada no mesmo.
O dispositivo inclui uma base 7 que se estende transversalmente uma extremidade inferior do bocal 2 e fechando a câmara 3. O orifício de entrada de ar carregado com droga 4 é formado na base 7, e se estende através da mesma. Na forma de realização ilustrada, o orifício de entrada de ar carregado com droga 4 é coaxial com o eixo longitudinal (A-A na Figura 1) da câmara 3, contudo será avaliado que o orifício de entrada de ar carregado com droga 4 pode ser deslocado ou de outro modo espaçado do eixo longitudinal. O eixo do orifício de entrada de ar carregado com droga 4 também pode ser anguloso com respeito ao eixo longitudinal da câmara 3, embora na forma de realização preferida o eixo do orifício de entrada de ar carregado com droga 4 é paralelo ao eixo longitudinal da câmara 3. Também é possível que a base 7 possa ter múltiplos orifícios de entrada de ar carregado com droga 4 posicionados em tomo do eixo longitudinal da câmara 3.
Embora a base 7 possa ser formada integralmente com o bocal 2, a mesma é preferivelmente formada como um componente separado que é ligado ao bocal 2 durante a montagem. O bocal 2 e a base 7 também podem ser separáveis um do outro por um usuário para facilitar a limpeza da parte de dentro da câmara 3.
Como pode ser observado mais claramente a partir das Figuras 2 e 4, que mostram uma vista em perspectiva da parte de baixo do bocal 2 sem a base 7, as entradas de ar de desvio 6 são canais formados nas laterais do bocal 2 e a base 7 forma a parede mais inferior e inclui a extremidade inferior da câmara (separados do orifício de entrada de ar carregado com droga 4), mas também forma a superfície inferior dos canais 6 de modo que os canais 6 sejam abertos apenas em cada uma das suas extremidades. Na forma de realização ilustrada, existem duas entradas de ar de desvio 6 de modo a direcionar ar limpo dentro da câmara 3. Entretanto, pode haver apenas uma ou várias entradas de ar de desvio 6. As entradas de ar de desvio 6 são preferivelmente tangenciais à câmara 3, contudo será avaliado que o fluxo de ar desejado também pode ser obtido como um resultado do posicionamento das entradas de ar de desvio 6 de modo que elas não estejam em uma tangente exata em relação à câmara 3, mas, sejam deslocadas em relação à mesma.
Na forma de realização ilustrada, as entradas de ar de desvio 6 são arqueadas na forma, embora elas também possam ser retas. Elas também podem ser circulares na seção transversal e/ou afuniladas ao longo do seu comprimento em cada direção.
Visto que as entradas de ar de desvio 6 são dispostas tangencialmente ou de modo a direcionar o ar de desvio em uma direção substancialmente tangencial dentro da câmara 3, o ar limpo que escoa através destas entradas 6 dentro da câmara 3 giram em tomo da câmara de modo a formar um ciclone ou turbilhão (como indicado pela seta “B” na Figura 1).
O orifício de saída 5 pode estar na forma de uma malha que se estende transversalmente até o final da câmara 3 através da qual a droga arrastado pode fluir para fora da câmara 3 para dentro das vias aéreas do paciente. Preferivelmente, o bocal 2 incorpora um difusor de fluxo 5a que se estende além do orifício de saída 5 e tem uma área de seção transversal que gradualmente aumenta na direção da borda de topo 2a do bocal 2. As paredes 2b do difusor 5a nesta região podem ser curvas na forma.
A câmara 3 pode ser reta, isto é, a superfície curva interna 3 a da câmara 3 pode estender-se paralela ao eixo longitudinal da câmara 3. Entretanto, em outras formas de realização, a câmara 3 pode afunilar em cada direção. Em particular, ela pode se ampliar conforme ela se estende a partir da entrada de ar carregado com droga 4 na direção do orifício de saída 5.
O diâmetro e altura da câmara 3 foram mostrados influenciar o desempenho da aerossolização. Preferivelmente o diâmetro da câmara 3 está entre 15 mm e 25 mm e a altura é de 20 mm ou mais. Entretanto, para ser capaz de empacotar um dispositivo em um volume conveniente, diâmetros e alturas menores também têm sido usados para se obter um aumento suficiente no desempenho com menos exigências de terapias. Nestes casos diâmetros abaixo de 9,5 mm e alturas abaixo de 5,5 mm foram mostrados dar melhoras significantes na aerossolização em um dispositivo sem ar de desvio ciclônico.
As entradas de ar 6 de dimensões 3,7 mm de largura e 5,6 mm de altura foram mostradas funcionar bem embora, surpreendentemente, o desempenho aerossolização é menos sensível à área de seção transversal das entradas de ar 6 que podem ser depois vantajosamente variadas para modificar a resistência do dispositivo para se adequar a um grupo de terapia / paciente particular com pouco impacto no desempenho.
Um dispositivo perfurante 8 é disposto abaixo do bocal 2 no lado oposto da base 7 e pode estender-se a partir da base 7 ou estar conectado à mesma. Como pode ser mais claramente observado a partir da Figura 3, o dispositivo perfurante 8 compreende uma ponta perfurante 9 tendo elementos perfurantes 10 dependendo disso. A ponta perfurante 9 tem passagens de fluxo de entrada de ar limpo 11 espaçadas em tomo de uma passagem de saída de ar carregado com droga central 12 (ver a Figura 3). Em uma forma de realização, o inalador 1 é configurado para receber uma única embalagem bolha 13 contendo uma dose de medicamento que está localizada abaixo do elemento perfurável de embalagens bolhas 10. O elemento perfurável de embalagens bolhas 10 é configurado para perfurar a cobertura 13a da dita embalagem bolha 13 de modo que, quando um paciente inala através do bocal 2, ar limpo entra na embalagem bolha 13 através das passagens de fluxo de entrada de ar 11 (na direção da seta “C” na Figura 1) e arrasta a dose contida na embalagem bolha 13. O ar carregado com droga escoa então para fora da embalagem bolha 13 através da passagem de saída de ar carregado com droga central 12 (na direção da seta “D”). A passagem de saída de ar carregado com droga 12 é conectada ao orifício de entrada de ar carregado com droga 4 da câmara 3 de modo que o mesmo escoe em uma direção axial dentro da câmara 3 (na direção indicada pela seta “E”). Ao mesmo tempo, ar de desvio limpo entra na câmara 3 através das entradas de ar de desvio tangenciais 6 e gira em tomo da câmara 3 (na direção da seta “B”) formando um turbilhão ou ciclone.
Será avaliado a partir da Figura 3, que as passagens de fluxo de entrada de ar 11 e passagem de fluxo de saída de medicamento 12 são simetricamente dispostos de modo que a dose de medicamento emitida não tenha nenhuma dependência sobre a orientação do inalador em tomo do eixo da câmara no momento da inalação. O elemento perfurável de embalagens bolhas 10 se estende ou formam ponte sobre as passagens de fluxo de entrada de ar 11 e passagem de fluxo de saída de droga 12. A passagem de fluxo de saída de droga 12 pode ser maior do que a área total combinada das passagens de fluxo de entrada de ar para aumentar a área de fluxo e para garantir que tanto quanto possível da dose seja arrastado no fluxo de ar e removido da embalagem bolha 13.
Embora referência seja feita a um dispositivo de dose unitária que recebe apenas uma embalagem bolha 13 por vez, a invenção é igualmente aplicável a um inalador de pó seco de dose múltipla. Por exemplo, o dispositivo pode ter um alojamento configurado para receber uma tira tendo uma pluralidade de embalagens bolhas espaçadas ao longo do seu comprimento e meios que são operáveis para acionar a tira para mover sequencialmente cada embalagem bolha em alinhamento com o membro perfurante da embalagem bolha. Um tal dispositivo também pode ser fornecido com um acionador para fazer com que o membro perfurante da embalagem bolha perfure a cobertura de uma embalagem bolha alinhada. Um dispositivo deste tipo é conhecido, por exemplo, do pedido anterior do próprio Requerente publicado como WO05/037353 Al.
O ciclone interage com o ar carregado com droga que escoa no geral em uma direção axial entre os orifícios de entrada e saída 4, 5 de modo a fazer com que o fluxo de ar carregado com droga gire ou siga uma trajetória helicoidal na direção do orifício de saída 5. A interação do turbilhão formado a partir do ar de desvio que gira em tomo da câmara 3 com o ar carregado com droga que escoa dentro da câmara 3 em uma direção axial foi descoberto pelo Requerente fornecer uma melhora acentuada no desempenho do inalador. Resultados experimentais têm mostrado que o ar carregado com droga é acelerado conforme ele escoa fluxos através da câmara 3 e sofre forças de cisalhamento aumentadas e velocidades diferenciais que desaglomeram ainda as partículas e melhora a fração de partícula fina da dose emitida.
O gráfico abaixo compara o desempenho de aerossolização, para uma droga típica e peso completado, do ar de desvio do ciclone da invenção e um dispositivo de outro modo similar onde o fluxo de ar de desvio está escoando na mesma direção como o ar carregado com droga com interação limitada entre o ar de desvio e o ar carregado com droga.
Comparação do Desempenho da Partícula Fina Entre Dispositivos de Ar de Desvio Em Linha & de Ciclone
Este gráfico ilustra aproximadamente 200 % de aumento na fração de partícula fina com o dispositivo de desvio de ciclone.
Na forma de realização ilustrada, a câmara 3 é fornecida dentro do bocal 2. Isto tem a vantagem de que a área de contato entre o dispositivo e a dose de droga é minimizada visto que não há nenhuma via aérea adicional para carregar a droga desaglomerada para dentro do bocal para dispensar para o usuário e o dispositivo é compacto. Entretanto, será avaliado que o bocal 2 pode ser separado da câmara 3 caso este em que um outro trajeto de fluxo estende-se da saída 5 da câmara 3 para a entrada do bocal separado. A câmara 3 também pode ser um componente separado que é inserido dentro do bocal 2 e pode ser destacável deste. Uma unidade de câmara separada é mostrada na Figura 4, que se fixa dentro do bocal 2, como mostrado nas Figuras 1 e 2.
Muitas modificações e variações da invenção que caem dentro dos termos das seguintes reivindicações estarão evidentes a aqueles habilitados na técnica e a descrição precedente deve ser considerada apenas como uma descrição das formas de realização preferidas da invenção.
Claims (11)
- REIVINDICAÇÕES1. Inalador para produzir um aerossol inalável de medicamento em pó, incluindo um dispositivo de aerossolização tendo uma câmara (3) de seção transversal substancialmente circular tendo uma parede da câmara (3a),5 orifícios de entrada (4) e saída (5) em extremidades opostas da câmara (3) para o fluxo de ar carregado com droga através da câmara entre os ditos orifícios, em que o orifício de entrada (4) é coaxial com um eixo longitudinal da câmara, uma base (7), o orifício de entrada (4) sendo formado na dita base (7) e uma entrada de ar de desvio (6) para o fluxo de ar limpo dentro da10 câmara (3), a dita entrada de ar de desvio (6) sendo configurada de modo que o ar que entre na câmara através da dita entrada de ar de desvio substancialmente tangencial à parede (3a) da câmara (3) e forma um ciclone na câmara que interage com o ar carregado com droga que escoa entre os orifícios de entrada e saída, caracterizado pelo fato de que a entrada de ar de15 desvio (6) é um canal que tem forma arqueada e está localizada na base (7) da câmara (3) de modo que a base (7) forma a superfície inferior do canal.
- 2. Inalador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) é configurada de modo que o ciclone interaja com o fluxo de ar carregado com droga de modo a fazer com que o fluxo de20 ar carregado com droga assuma uma trajetória helicoidal conforme ele escoa do orifício de entrada (4) para o orifício de saída (5).
- 3. Inalador de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) é afunilada.
- 4. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a25 3, caracterizado pelo fato de que a base (7) inclui uma porção de malha, o orifício de entrada (4) sendo formado pelas aberturas na dita malha.
- 5. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o orifício de entrada (4) compreende pelo menos uma abertura na dita base (7), em que a ou cada abertura estende-sePetição 870170094169, de 04/12/2017, pág. 19/24 através da base em um ângulo em relação ao eixo longitudinal da câmara.
- 6. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) compreende uma parede final na outra extremidade da câmara (3) oposta à base (7), em que a parede final5 compreende uma malha, o orifício de saída (5) sendo formado por aberturas na malha.
- 7. Inalador de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) tem uma porção que se estende além da parede final em uma direção oposta ao orifício de entrada.10 8. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a7, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos duas entradas de ar de desvio (6) para o fluxo de ar de desvio limpo dentro da câmara (3).9. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
- 8, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) é formada dentro de um bocal15 (2).
- 10. Inalador de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a câmara (3) é um componente separado recebido dentro do bocal (2).
- 11. Inalador de acordo com a reivindicação 10, caracterizado 20 pelo fato de que o dito componente separado é separável do bocal.
- 12. Inalador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende um elemento perfurável de embalagem bolha (8) operável para perfurar a cobertura (13a) de uma embalagem bolha (13) contendo uma dose de medicamento para possibilitar25 um usuário inalar a dita dose através da dita câmara (3).Petição 870170094169, de 04/12/2017, pág. 20/241/2So.
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PL211358B1 (pl) | Inhalator do podawania leków proszkowych |
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Date | Code | Title | Description |
---|---|---|---|
B09A | Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette] | ||
B16A | Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette] |