BRPI0810086B1 - Composto inibidor de tirosina quinase de bruton, uso do referido composto e composição farmacêutica - Google Patents

Composto inibidor de tirosina quinase de bruton, uso do referido composto e composição farmacêutica Download PDF

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Lee Honigberg
Erik Verner
Joseph J. Buggy
David Loury
Wei Chen
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Pharmacyclics Llc
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Abstract

INIBIDORES DE TIROSINA QUINASE DE BRUTON. São aqui descritos compostos inibidores irreversíveis de quinase, métodos para a síntese destes inibidores irreversíveis e métodos para a utilização desde inibidores irreversíveis no tratamento de doenças. São aqui ainda descritos métodos, ensaios e sistemas para a determinação de um inibidor irreversível apropriado de uma proteína incluindo uma quinase.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido reivindica o benefício de prioridade do Pedido de Patente U.S. N° 11/692.870, depositado em 28 de março de 2007; do Pedido de Patente U.S. N° 11/964.285, depositado em 26 de dezembro de 2007; e Pedido Provisório de Patente U.S. N° 61/017.125, depositado em 27 de dezembro de 2007; todos aqui incorporados por referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
São aqui descritos compostos inibidores irreversíveis de quinase, métodos para a síntese desses inibidores irreversíveis, e métodos para a utilização desses inibidores irreversíveis no tratamento de doenças. São aqui ainda descritos métodos, ensaios e sistemas para a determinação de um inibidor irreversível apropriado de uma proteína, incluindo uma quinase.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Uma quinase, alternativamente conhecida como uma fosfotransferase, é um tipo de enzima que transfere grupos fosfato de moléculas doadoras de alta energia como, por exemplo, ATP, para moléculas-alvo específicas; o processo é denominado fosforilação. Proteína quinases, que atuam e modificam a atividade de proteínas específicas, são usadas para transmitir sinais e controlar processos complexos em células. Até 518 quinases diferentes foram identificadas em seres humanos. Sua enorme diversidade e papel na sinalização as tornam alvos atraentes para o design de fármacos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
São aqui descritos inibidores da tirosina-quinase de Bruton (Btk). Também são aqui descritos inibidores irreversíveis de Btk. São ainda descritos inibidores irreversíveis de Btk que formam uma ligação covalente com um resíduo de cisteína em Btk. São aqui ainda descritos inibidores irreversíveis de outras tirosina-quinases, em que as outras tirosina-quinases compartilham homologia com Btk por terem um resíduo de cisteína (incluindo um resíduo Cys 481) que forma uma ligação covalente com o inibidor irreversível (tais tirosina-quinases são aqui denominadas “homólogos de cisteína tirosina-quinase Btk”). Também são aqui descritos inibidores irreversíveis de tirosina- quinases que possuem um resíduo de cisteína acessível perto de um sítio ativo da tirosina-quinase (aqui denominadas “quinases com cisteína acessível” ou ACKs). Também são aqui descritos inibidores irreversíveis de qualquer uma das tirosina-quinases mencionadas anteriormente, em que o inibidor irreversível inclui uma porção receptora de Michael. São ainda descritos inibidores irreversíveis nos quais a porção receptora de Michael forma preferencialmente uma ligação covalente com o resíduo de cisteína apropriado na tirosina-quinase desejada em relação à formação de uma ligação covalente com outras moléculas biológicas que contêm uma porção SH acessível. Também são aqui descritos métodos para a síntese desses inibidores irreversíveis, métodos para a utilização desses inibidores irreversíveis no tratamento de doenças (incluindo doenças em que a inibição irreversível de Btk fornece benefício terapêutico a um paciente que possui a doença). São ainda descritas formulações farmacêuticas que incluem um inibidor irreversível de Btk.
Os compostos aqui descritos incluem aqueles que possuem uma estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos, ésteres, ácidos e pró-fármacos destes. Em certas modalidades, isômeros e formas quimicamente protegidas de compostos que possuem uma estrutura representada por qualquer uma das Fórmulas (A1- A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), também são fornecidos.
Em um aspecto, são aqui fornecidos compostos de Fórmula (I). A Fórmula (I) é a seguinte:
Figure img0001
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um aril substituído ou não substituído ou um heteroaril substituído ou não substituído; e (a) Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e (i) R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); (ii) R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (iii) R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (b) Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado de cicloalquileno ou heterocicloalquileno; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e (i) R7 e R8 são H; R6 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); (ii) R6 e R8 são H; R7 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (iii) R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, ácido acético, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Para qualquer uma e todas as modalidades, são selecionados substituintes de um subconjunto das alternativas listadas. Por exemplo, em algumas modalidades, La é CH2, O ou NH. Em outras modalidades, La é O ou NH. Ainda em outras modalidades, La é O.
Em algumas modalidades, Ar é um aril substituído ou não substituído. Ainda em outras modalidades, Ar é um aril de 6 membros. Em algumas outras modalidades, Ar é fenil.
Em algumas modalidades, x é 2. Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou NCH3C(=O).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno- heteroarileno e alquileno-heterocicloalquileno.
Em algumas modalidades, Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2 e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são H; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em outras modalidades, R6 e R8 são H; e R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades adicionais, R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado de cicloalquileno ou heterocicloalquileno.
Em algumas modalidades, Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2 e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não
substituído.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são H; e R6 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em outras modalidades, R6 e R8 são H; e R7 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em modalidades adicionais, R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Qualquer combinação dos grupos descritos acima para as diversas variáveis é aqui contemplada.
Em um aspecto, é aqui fornecido um composto selecionado entre: (E)-4-(N-(2-hidroxietil)-N-metilamino)-1-(3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)but-2-en-1-ona (Composto 3); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)-3-(1H-imidazol-4-il)prop-2-en-1-ona (Composto 4); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 5); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en- 1-ona (Composto 7); (E)-N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-(dimetilamino) but-2-enamida (Composto 8); N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)acrilamida (Composto 10); (E)-1-((R)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 11); (E)-1-((S)-24(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 12); 1-((R)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 13); 1-((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 14); ((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 15); 1((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 16); 1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 17); (E)-N-((1,r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil-4-(dimetilamino) but-2-enamida (Composto 18); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)etil)-N-metilacrilamida (Composto 19); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 20); (E)-1-((S)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 21); N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)but-2-inamida (Composto 22); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)etil)acrilamida (Composto 23); (E)-1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 24); (E)-N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-morfolinobut-2- enamida (Composto 25).
Em um aspecto adicional, são fornecidas composições farmacêuticas que incluem uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um de qualquer dos compostos aqui apresentados, ou um sal farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo, pró-fármaco farmaceuticamente aceitável ou solvato farmaceuticamente aceitável.
Em certas modalidades, as composições aqui fornecidas ainda incluem um diluente, excipiente e/ou aglutinante farmaceuticamente aceitável.
São fornecidas composições farmacêuticas formuladas para administração por uma via ou um meio apropriado que contêm concentrações eficazes de um ou mais dos compostos aqui fornecidos, ou derivados farmaceuticamente eficazes destes, que liberam quantidades eficazes para o tratamento, prevenção ou melhora de um ou mais sintomas de doenças, distúrbios ou condições que são moduladas ou de algum outro modo por atividade de tirosina-quinase, ou nas quais a atividade de tirosina-quinase está implicada. As quantidades eficazes e concentrações são eficazes para a melhora de qualquer um dos sintomas de qualquer uma das doenças, distúrbios ou condições aqui reveladas.
Em certas modalidades, é aqui fornecida uma composição farmacêutica que contém: i) um veículo, diluente e/ou excipiente fisiologicamente aceitável; e ii) um ou mais dos compostos aqui fornecidos.
Em um aspecto, são aqui fornecidos métodos para o tratamento de um paciente por administração de um composto aqui fornecido. Em algumas modalidades, é aqui fornecido um método de inibição da atividade de tirosina-quinase(s) como, por exemplo, Btk, ou de tratamento de uma doença, um distúrbio ou uma condição, que se beneficia da inibição de tirosina-quinase(s) como, por exemplo, Btk, em um paciente, que inclui a administração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um de qualquer dos compostos aqui apresentados, ou sal farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo, pró-fármaco farmaceuticamente aceitável ou solvato farmaceuticamente aceitável.
Em outro aspecto, é aqui fornecido o uso de um composto aqui revelado para a inibição da atividade de tirosina-quinase de Bruton (Btk) ou para o tratamento de uma doença, um distúrbio ou uma condição que se beneficia da inibição da atividade de tirosina-quinase de Bruton (Btk).
Em algumas modalidades, os compostos aqui fornecidos são administrados a um ser humano. Em algumas modalidades, os compostos aqui fornecidos são administrados oralmente. Em outras modalidades, a formulação farmacêutica que é formulada para uma via de administração é selecionada de administração oral, administração parenteral, administração bucal, administração nasal, administração tópica ou administração retal.
Em outras modalidades, os compostos aqui fornecidos são usados para a formulação de um medicamento para a inibição da atividade de tirosina-quinase. Em algumas outras modalidades, os compostos aqui fornecidos são usados para a formulação de um medicamento para a inibição da atividade de tirosina-quinase de Bruton (Btk).
São fornecidos artigos manufaturados, incluindo material de embalagem, um composto ou uma composição ou derivado farmaceuticamente aceitável destes aqui fornecido, que é eficaz para a inibição da atividade de tirosina- quinase(s) como, por exemplo, Btk, dentro do material de embalagem, e um rótulo que indica que o composto ou composição, ou sal farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo, pró-fármaco farmaceuticamente aceitável ou solvato farmaceuticamente aceitável deste, é usado para a inibição da atividade de tirosina-quinase(s) como, por exemplo, Btk.
Em outro aspecto, são inibidas tirosina-quinases que compreendem uma tirosina-quinase de Bruton, um homólogo de tirosina-quinase de Bruton ou um homólogo de cisteína tirosina-quinase Btk desta ligado covalentemente a um inibidor que possui as estruturas:
Figure img0002
Figure img0003
em que oxou-o"1 indica o ponto de adesão entre o inibidor e uma tirosina-quinase. Em uma modalidade adicional, o inibidor está ligado covalentemente a um resíduo de cisteína na tirosina-quinase.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença autoimune por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em uma modalidade, a doença autoimune é artrite. Em outra modalidade, a doença autoimune é lúpus. Em algumas modalidades, a doença autoimune é doença inflamatória do intestino (incluindo doença de Crohn e colite ulcerativa), artrite reumatóide, artrite psoriática, osteoartrite, doença de Still, artrite juvenil, lúpus, diabetes, miastenia gravis, tireoidite de Hashimoto, tireoidite de Ord, doença de Graves, síndrome de Sjogren, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada, doença de Addison, síndrome de opsoclônus- mioclônus, espondilite anquilosante, síndrome de anticorpo antifosfolipídeo, anemia aplásica, hepatite autoimune, doença celíaca, síndrome de Goodpasture, púrpura trombocitopênica idiopática, neurite óptica, esclerodermia, cirrose biliar primária, síndrome de Reiter, arterite de Takayasu, arterite temporal, anemia hemolítica autoimune quente, granulomatose de Wegener, psoríase, alopecia universal, doença de Behcet, fadiga crônica, disautonomia, endometriose, cistite intersticial, neuromiotonia, esclerodermia ou vulvodinia.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma condição ou doença heteroimune por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em algumas modalidades, a condição ou doença heteroimune é doença enxerto versus hospedeiro, transplante, transfusão, anafilaxia, alergia, hipersensibilidade tipo I, conjuntivite alérgica, rinite alérgica ou dermatite atópica.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença inflamatória por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em algumas modalidades, a doença inflamatória é asma, doença inflamatória do intestino (incluindo doença de
Crohn e colite ulcerativa), apendicite, blefarite, bronquiolite, bronquite, bursite, cervicite, colangitie, colecistite, colite, conjuntivite, cistite, dacrioadenite, dermatite, dermatomiosite, encefalite, endocardite, endometrite, enterite, enterocolite, epicondilite, epididimite, fascite, fibrosite, gastrite, gastrenterite, hepatite, hidradenite supurativa, laringite, mastite, meningite, mielite miocardite, miosite, nefrite, ooforite, orquite, osteíte, otite, pancreatite, parotidite, pericardite, peritonite, faringite, pleurite, flebite, pneumonite, pneumonia, proctite, prostatite, pielonefrite, rinite, salpingite, sinusite, estomatite, sinovite, tendinite, amidalite, uveíte, vaginite, vasculite ou vulvite.
Ainda em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de um câncer por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em uma modalidade, o câncer é um distúrbio proliferativo de células B, por exemplo, linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular, linfoma linfocítico crônico, leucemia linfocítica crônica, leucemia pró-linfocítica de células B, linfoma linfoplasmático/macroglobulinemia de Waldenstrom, linfoma da zona marginal esplénica, mieloma de célula plasmática, plasmacitoma, linfoma de células B zona marginal extranodal, linfoma de células B da zona marginal nodal, linfoma das células do manto, linfoma de células B grandes mediastinais (tímicas), linfoma de células B grandes intravasculares, linfoma de efusão primária, linfoma/leucemia de Burkitt ou granulomatose linfomatóide. Em algumas modalidades, quando o indivíduo sofre de um câncer, um agente anticâncer é administrado ao indivíduo em adição a um dos compostos mencionados acima. Em uma modalidade, o agente anticâncer é um inibidor de sinalização da proteína quinase ativada por mitógeno, por exemplo, U0126, PD98059, PD184352, PD0325901, ARRY-142886, SB239063, SP600125, BAY 43-9006, wortmanina ou LY294002.
Em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de um distúrbio tromboembólico por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em algumas modalidades, o distúrbio tromboembólico é infarto do miocárdio, angina pectoris, re-oclusão após angioplastia, re-estenose após angioplastia, re-oclusão após bypass aortocoronário, re-estenose após bypass aortocoronário, acidente vascular cerebral, isquemia transitória, um distúrbio oclusivo arterial periférico, embolismo pulmonar ou trombose vascular profunda.
Em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma mastocitose por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6),
Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII).
Ainda em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma osteoporose ou distúrbios de reabsorção óssea por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto que possui a estrutura de qualquer uma entre as Fórmulas (A1- A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII).
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de lúpus por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma condição ou doença heteroimune por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença inflamatória por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular ou leucemia linfocítica crônica por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
Ainda em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de mastocitose por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
Em outro aspecto, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma osteoporose ou distúrbios de reabsorção óssea por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de tirosina-quinase de Bruton. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente a tirosina-quinase de Bruton à qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na tirosina-quinase de Bruton.
São aqui ainda descritos métodos, ensaios e sistemas para a identificação de um inibidor irreversível de uma quinase, incluindo uma proteína quinase, incluindo ainda uma tirosina-quinase. São ainda descritos métodos, ensaios e sistemas para a determinação de um inibidor irreversível apropriado de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, em que o inibidor forma uma ligação covalente com um resíduo de cisteína na quinase, em que ainda o resíduo de cisteína está perto de um sítio ativo da quinase. Em modalidades adicionais, o inibidor também possui uma porção que se liga a um sítio ativo da quinase. Em algumas modalidades, as quinases compartilham homologia com Btk por terem um resíduo de cisteína (incluindo um resíduo Cys 481) que forma uma ligação covalente com o inibidor irreversível (essas tirosina-quinases são aqui denominadas “homólogos de cisteína de quinase Btk”). Em algumas modalidades, os homólogos de cisteína de quinase Btk são selecionados da família de quinases Tec, da família de quinases EGFR, da família de quinases Jak3 e/ou da família de quinases Btk- Src.
Em algumas modalidades, o inibidor irreversível é um inibidor seletivo irreversível, que inclui seletividade por um homólogo de cisteína de quinase Btk em particular em relação a outros homólogos de cisteína de quinase Btk. Em algumas modalidades, o inibidor seletivo e irreversível é um inibidor eficaz para uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk, mas não é um inibidor eficaz para pelo menos uma outra quinase diferente selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Também são aqui descritos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a uma proteína tirosina-quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk, em que o inibidor de quinase se liga de forma reversível e não seletiva a diversas proteína tirosina-quinases. Em uma modalidade, a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é menor do que cerca de 4 horas. Em outra modalidade, a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é menor do que cerca de 3 horas.
Em uma modalidade adicional, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a pelo menos um de Btk, Jak3, Blk, Bmx, Tec e Itk. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Btk. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Jak3. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Tec. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Itk. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Btk e Tec. Em outra modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma seletiva e irreversível a Blk. Ainda em uma modalidade adicional, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam de forma reversível e não seletiva a diversos inibidores da proteína-quinase da família Src. Também são aqui descritos inibidores irreversíveis que são identificados usando esses métodos, ensaios e sistemas. Esse inibidor irreversível compreende uma porção de ligação de sítio ativo que se liga a um sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; uma porção receptora de Michael; e uma porção que liga a porção de ligação de sítio ativo à porção receptora de Michael. Em algumas modalidades, a porção receptora de Michael compreende uma porção alqueno e/ou uma porção alquino. Em algumas modalidades, o inibidor irreversível é um inibidor seletivo irreversível, incluindo seletividade por um homólogo de cisteína de quinase Btk em particular em relação a outros homólogos de cisteína de quinase Btk. Em qualquer uma das modalidades mencionadas anteriormente, os inibidores irreversíveis possuem a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0004
em que:
Figure img0005
em que 'é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, ácido acético, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em algumas modalidades,
Figure img0006
é uma porção biaril fundido substituído selecionada de
Figure img0007
Figure img0008
Em algumas modalidades, Z é C(=O), NHC(=O), NCH3C(=O) ou S(=O)2. Em outras modalidades, x é 2.
Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x, ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou S(=O)2.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4 alquil não substituído, C1C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído e C1-C4 heteroalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação. Ainda em outras modalidades, cada um de R7 e R8 é H; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação.
Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em algumas outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-(C1-C6 alquilamino), C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2- N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N) ou C1-C4 alquil(heterocicloalquil de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, cicloalquileno e heterocicloalquileno. Em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros e heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros. Ainda em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 5 ou 6 membros e heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas outras modalidades, Y é um cicloalquileno de 5 ou 6 membros ou um heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas modalidades, Y é um anel cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros; ou Y é um anel heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros.
Qualquer combinação dos grupos descritos acima para as diversas variáveis é aqui contemplada.
Em qualquer um dos métodos, ensaios e sistemas mencionados anteriormente: tais métodos, ensaios e sistemas compreendem diversos inibidores irreversíveis de teste, nos quais cada um dos inibidores irreversíveis de teste possui 5 a mesma porção
Figure img0009
, mas diferem em pelo menos um de Y, Z, R6, R7 ou R8. Em modalidades adicionais, os diversos inibidores irreversíveis de teste são um painel de 10 inibidores irreversíveis de teste. Em modalidades adicionais, a ligação do painel de inibidores irreversíveis de teste a pelo menos uma quinase é determinada (incluindo um painel de quinases, que inclui ainda um painel de quinases selecionadas de Btk, homólogos de Btk e homólogos 15 de cisteína de quinase Btk). Em modalidades adicionais, os dados de ligação determinados são usados para selecionar e/ou para o design posterior de um inibidor seletivo irreversível.
Os inibidores irreversíveis aqui descritos incluem 20 aqueles que possuem uma estrutura de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), e sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos, ésteres, ácidos e pró-fármacos destes. Em certas modalidades, isômeros e 25 formas quimicamente protegidas de compostos que possuem uma estrutura representada por qualquer uma das Fórmulas (A1- A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), também são fornecidos.
Em um aspecto, é aqui fornecido um composto inibidor 30 irreversível selecionado entre: 1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; (E)-1-(3-(4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) piperidin-1-il)but-2-en-1-ona; 1-(3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)sulfonileteno; 1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-in-1- ona; 1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; N-((1s,4s)- 4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)ciclohexil)acrilamida; 1-((R)-3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)pirrolidin-1- il)prop-2-en-1-ona; 1-((S)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)pirrolidin-1-il)prop-2-en-1- ona; 1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; 1-((S)-3- (4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; e (E)-1-(3-(4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin- 1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona; (E)-4-(N-(2- hidroxietil)-N-metilamino)-1-(3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-en-1-ona (Composto 3); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)-3-(1H-imidazol-4-il)prop-2- en-1-ona (Composto 4); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)- 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 5); (E)-1-(4-(4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin- 1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 7); (E)-N- ((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-(dimetilamino)but-2-enamida (Composto 8); N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)acrilamida (Composto 10); (E)-1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 11); (E)-1-((S)-2- ((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)metil)pirolidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 12); 1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2- en-1-ona (Composto 13); 1-((S)-2((4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil) pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 14); 1((R)-2((4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 15); 1-((S)- 2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 16); 1- ((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 17); (E)-N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil-4-(dimetilamino)but-2- enamida (Composto 18); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil)-N-metilacrilamida (Composto 19); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 20); (E)-1-((S-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 21); N-((1s,4s)-4-(4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)ciclohexil)but-2-inamida (Composto 22); N-(2-(4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil) acrilamida (Composto 23); (E)-1-((R)-3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 24); (E)-N- ((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-morfolinobut-2-enamida (Composto 25).
São aqui ainda descritas formulações farmacêuticas que compreendem os inibidores de quinase de qualquer composto inibidor de quinase listado previamente. Em uma modalidade, a formulação farmacêutica inclui um excipiente farmacêutico aceitável. Em algumas modalidades, as formulações farmacêuticas aqui fornecidas são administradas a um ser humano. Em algumas modalidades, os inibidores irreversíveis e/ou seletivos de quinase aqui fornecidos são administrados oralmente. Em outras modalidades, os inibidores irreversíveis e/ou seletivos de quinase aqui fornecidos são usados para a formulação de um medicamento para a inibição da atividade de tirosina-quinase. Em algumas outras modalidades, os inibidores irreversíveis e/ou seletivos de quinase aqui fornecidos são usados para a formulação de um medicamento para a inibição da atividade de uma quinase, incluindo a atividade de tirosina-quinase, incluindo a atividade de uma Btk, incluindo atividade de um homólogo de Btk, incluindo atividade de um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Em qualquer um dos aspectos mencionados anteriormente, estão ainda modalidades nas quais a administração é enteral, parenteral, ou ambas, e em que: (a) a quantidade eficaz do composto é administrada sistemicamente ao mamífero; (b) a quantidade eficaz do composto é administrada oralmente ao mamífero; (c) a quantidade eficaz do composto é administrada por via intravenosa ao mamífero; (d) a quantidade eficaz do composto é administrada por inalação; (e) a quantidade eficaz do composto é administrada por administração nasal; ou (f) a quantidade eficaz do composto é administrada por injeção ao mamífero; (g) a quantidade eficaz do composto é administrada topicamente (dérmica) ao mamífero; (h) a quantidade eficaz do composto é administrada por administração oftálmica; ou (i) a quantidade eficaz do composto é administrada por via retal ao mamífero. Em modalidades adicionais, a formulação farmacêutica é formulada para uma via de administração selecionada de administração oral, administração parenteral, administração bucal, administração nasal, administração tópica ou administração retal.
Em qualquer um dos aspectos mencionados anteriormente, estão ainda modalidades que compreendem administrações únicas da quantidade eficaz da formulação farmacêutica, incluindo modalidades adicionais nas quais: (i) as formulações farmacêuticas são administradas uma vez; (ii) as formulações farmacêuticas são administradas ao mamífero uma vez ao dia; (iii) as formulações farmacêuticas são administradas ao mamífero várias vezes ao longo do período de um dia; (iv) continuadamente; ou (v) continuamente.
Em qualquer um dos aspectos mencionados anteriormente, estão ainda modalidades que compreendem várias administrações da quantidade eficaz das formulações farmacêuticas, incluindo modalidades adicionais nas quais: (i) as formulações farmacêuticas são administradas em uma dose única; (ii) o intervalo entre as várias administrações é a cada 6 horas; (iii) as formulações farmacêuticas são administradas ao mamífero a cada 8 horas. Em modalidades adicionais ou alternativas, o método compreende um descanso do fármaco, em que a administração das formulações farmacêuticas é temporariamente suspensa ou a dose das formulações farmacêuticas que estão sendo administradas é temporariamente reduzida; ao final do descanso do fármaco, a dosagem das formulações farmacêuticas é reiniciada. A duração do descanso do fármaco varia de 2 dias a 1 ano.
É aqui ainda descrito um método para o aumento da seletividade de um inibidor de proteína-quinase de teste que se liga de forma irreversível e seletiva a pelo menos um inibidor de uma proteína-quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste é modificado quimicamente para diminuir a meia- vida plasmática a menos do que cerca de 4 horas. Em outra modalidade, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste é modificado quimicamente para diminuir a meia-vida plasmática a cerca de 3 horas. Ainda em outra modalidade, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste se liga de forma não seletiva e reversível a várias proteína tirosina- quinases da família src.
Em uma modalidade, o inibidor de proteína-quinase de teste possui a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0010
em que:
Figure img0011
é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1 C4 alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de um distúrbio proliferativo de células B ou um distúrbio proliferativo de mastócitos por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição de inibidor de proteína-quinase de teste contendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk ao qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com um resíduo de cisteína em Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de artrite reumatóide por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição de inibidor de proteína-quinase de teste contendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk ao qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com um resíduo de cisteína em Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença caracterizada por células B hiperativas ou mastócitos hiperativos ou tanto células B hiperativas quanto mastócitos hiperativos por administração a um indivíduo que dela necessita de uma composição de inibidor de proteína-quinase de teste contendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, o composto forma uma ligação covalente com a forma ativada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em modalidades adicionais ou alternativas, o composto inibe irreversivelmente Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk ao qual está ligado covalentemente. Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto forma uma ligação covalente (incluindo uma ligação covalente irreversível e/ou seletiva) com um resíduo de cisteína em Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Em qualquer um dos aspectos mencionados anteriormente, estão ainda modalidades que compreendem administrações únicas da quantidade eficaz da formulação farmacêutica, incluindo modalidades adicionais nas quais: (i) as formulações farmacêuticas são administradas uma vez; (ii) as formulações farmacêuticas são administradas ao mamífero uma vez ao dia; (iii) as formulações farmacêuticas são administradas ao mamífero várias vezes ao longo do período de um dia; (iv) continuadamente; ou (v) continuamente.
Também é aqui descrito um método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk que compreende: (1) o contato de diversas quinases selecionadas de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk com um composto que compreende uma porção receptora de Michael; (2) o contato de pelo menos uma molécula não quinase que possui pelo menos um grupo SH acessível com o composto que compreende uma porção receptora de Michael; e (3) determinação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase; e a repetição das etapas (1), (2) e (3) por pelo menos outro composto que compreende uma porção receptora de Michael.
É aqui ainda descrito um método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk que compreende: (1) o contato de diversas quinases selecionadas de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk com um composto que compreende uma porção receptora de Michael; (2) o contato de pelo menos uma molécula não quinase que possui pelo menos um grupo SH acessível com o composto que compreende uma porção receptora de Michael; e (3) determinação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase; e a repetição das etapas (1), (2) e (3) por pelo menos outro composto que compreende uma porção receptora de Michael; e (4) a comparação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase; e a repetição das etapas (1), (2), (3) e (4) por pelo menos outro composto que compreende uma porção receptora de Michael.
Em uma modalidade, (a) pelo menos uma molécula não quinase que possui pelo menos um grupo SH acessível inclui glutationa e/ou hemoglobina. Em outra modalidade, o inibidor irreversível desejado é seletivo para uma quinase em particular em relação a outras quinases, glutationa e hemoglobina.
Em algumas modalidades, os métodos, ensaios e sistemas para a identificação de um inibidor irreversível de uma quinase compreendem o contato de cada quinase com uma sonda de atividade. Em modalidades adicionais, os métodos, ensaios e sistemas para a identificação de um inibidor irreversível de uma quinase ainda compreendem um painel de quinases que consiste em pelo menos duas quinases selecionadas de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em modalidades adicionais, o painel de quinases compreende pelo menos três destas quinases, pelo menos quatro destas quinases, pelo menos cinco destas quinases, pelo menos seis destas quinases, pelo menos sete destas quinases, pelo menos oito destas quinases, pelo menos nove destas quinases ou pelo menos dez destas quinases.
Em uma modalidade, as etapas (1) e (2) do método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk são realizadas in vivo. Em outra modalidade, a etapa (3) do método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk é realizada, em parte, com o uso de uma sonda de atividade.
Em uma modalidade, o contato de diversas quinases selecionadas de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk com um composto que compreende uma porção receptora de Michael é realizado in vivo. Em outra modalidade, o contato de pelo menos uma molécula não quinase que possui pelo menos um grupo SH acessível com o composto que compreende uma porção receptora de Michael é realizado in vivo. Em uma modalidade adicional, a determinação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase é realizada, em parte, com o uso de uma sonda de atividade. Em uma modalidade adicional, a etapa de determinação utiliza espectrometria de massa. Ainda em outras modalidades adicionais, a etapa de determinação utiliza fluorescência.
Em modalidades adicionais de métodos e ensaios para a identificação de um inibidor irreversível de uma quinase, incluindo uma proteína quinase, incluindo uma tirosina- quinase, um painel de quinases é colocado em contato com pelo menos um inibidor irreversível. Em uma modalidade adicional, o um painel de quinases também é colocado em contato com uma sonda de atividade. Em uma modalidade adicional, a ligação de um inibidor irreversível a uma quinase é determinada pela ligação da sonda de atividade à quinase. Em uma modalidade adicional, a ligação da sonda de atividade a uma quinase é determinada com o uso de uma técnica de fluorescência. Em métodos e ensaios adicionais ou alternativos, a sonda de atividade é compatível com citometria de fluxo. Em modalidades adicionais, a ligação do inibidor irreversível a uma quinase é comparada com a ligação do inibidor irreversível a pelo menos mais uma quinase. Em qualquer uma das modalidades mencionadas anteriormente, o painel de quinases é selecionado de Btk, homólogos de Btk e homólogos de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade adicional ou alternativa, a ligação de um inibidor irreversível a uma quinase é determinada por espectrometria de massa.
Também são aqui descritas sondas de atividade de tirosina-quinase de Bruton (Btk), homólogos de Btk e homólogos de cisteína de quinase Btk (coletivamente “sondas de atividade”). São ainda descritas sondas de atividade que incluem um inibidor irreversível de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk; uma porção vinculadora; e uma porção repórter. São ainda descritas sondas de atividade que incluem uma porção de adição do receptor de Michael na estrutura da sonda de atividade. São ainda descritas sondas de atividade que formam uma ligação covalente com um resíduo de cisteína em Btk, um homólogo de Btk e/ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Também são aqui descritas sondas de atividade que formam uma ligação não covalente com um resíduo de cisteína em Btk, um homólogo de Btk e/ou um homólogo de cisteína de quinase Btk. Também são aqui descritos métodos para a síntese destas sondas de atividade, métodos para a utilização destas sondas de atividade no estudo da atividade de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk, métodos para a utilização destas sondas de atividade no estudo de inibidores (incluindo o desenvolvimento de novos inibidores) de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk, e métodos para a utilização destas sondas de atividade no estudo da farmacodinâmica de inibidores de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk.
Em uma modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que a porção vinculadora é selecionada de uma ligação, uma porção alquil opcionalmente substituída, uma porção heterociclo opcionalmente substituída, uma porção amida opcionalmente substituída, uma porção cetona, uma porção carbamato opcionalmente substituída, uma porção éster, ou uma combinação destas. Em outra modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que a porção vinculadora compreende uma porção heterociclo opcionalmente substituída. Em uma modalidade adicional, são fornecidas sondas de atividade em que a porção heterociclo opcionalmente substituída compreende uma porção baseada em piperazinil.
Também são aqui descritas sondas de atividade em que a porção repórter é selecionada do grupo que consiste em um marcador, um corante, um agente de foto-entrecruzamento, um composto citotóxico, um fármaco, um marcador de afinidade, um marcador de fotoafinidade, um composto reativo, um anticorpo ou fragmento de anticorpo, um material biológico, uma nanopartícula, um marcador de spin, um fluoróforo, uma porção contendo metal, uma porção radioativa, um novo grupo funcional, um grupo que interage covalentemente ou não covalentemente com outras moléculas, uma porção photocaged, uma porção excitável por radiação actínica, um ligante, uma porção fotoisomerizável, biotina, um análogo de biotina, uma porção que incorpora um átomo pesado, um grupo clivável quimicamente, um grupo fotoclivável, um agente redox-ativo, uma porção marcada isotopicamente, uma sonda biofísica, um grupo fosforescente, um grupo quimioluminescente, um grupo eletrodenso, um grupo magnético, um grupo de intercalação, um cromóforo, um agente de transferência de energia, um agente biologicamente ativo, um marcador detectável, ou uma combinação destes. Em outra modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que a porção repórter é um fluoróforo. Ainda em outra modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que o fluoróforo é um fluoróforo Bodipy. Ainda em uma modalidade adicional , são fornecidas sondas de atividade em que o fluoróforo Bodipy é um fluoróforo Bodipy FL.
São aqui apresentadas sondas de atividade em que a porção de inibidor é derivada de um inibidor irreversível de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que o inibidor irreversível é:
Figure img0012
Em outra modalidade, são fornecidas sondas de atividade que possuem a estrutura:
Figure img0013
Em uma modalidade adicional, são fornecidas sondas de atividade em que a sonda marca seletivamente uma conformação fosforilada de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em outra modalidade, são fornecidas sondas de atividade em que a conformação fosforilada de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk é uma forma ativa ou inativa de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade adicional, são fornecidas sondas de atividade em que a conformação fosforilada de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk é uma forma ativa de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em uma modalidade, são fornecidas sondas de atividade de em que a sonda é permeável à célula.
Em um aspecto, é apresentado um método para a avaliação da eficácia de um inibidor potencial de Btk, de homólogos de Btk e/ou de homólogos de cisteína de quinase Btk em um mamífero, que compreende a administração de um inibidor potencial de Btk, de homólogos de Btk e/ou de homólogos de cisteína de quinase Btk ao mamífero, a administração da sonda de atividade aqui descrita ao mamífero ou às células isoladas do mamífero; a medida da atividade da porção repórter da sonda de atividade, e a comparação da atividade da porção repórter com um padrão.
Em outro aspecto, é fornecido um método para a avaliação da farmacodinâmica de um inibidor de Btk, de homólogos de Btk e/ou de homólogos de cisteína de quinase Btk em um mamífero, que compreende a administração de um inibidor de Btk, de homólogos de Btk e/ou de homólogos de cisteína de quinase Btk ao mamífero, a administração da sonda de atividade aqui apresentada ao mamífero ou às células isoladas do mamífero, e a medida da atividade da porção repórter da sonda de atividade em diferentes pontos do tempo após a administração do inibidor.
Em um aspecto adicional é, apresentado um método para a marcação in vitro de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk, que compreende o contato de um Btk ativo, homólogos de Btk e/ou homólogo de cisteína de quinase Btk com a sonda de atividade aqui descrita. Em uma modalidade, é fornecido um método para a marcação in vitro de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk em que a etapa de contato compreende a incubação do Btk ativo, homólogos de Btk e/ou homólogo de cisteína de quinase Btk com a sonda de atividade aqui apresentada.
Em outro aspecto, é fornecido um método para a marcação in vitro de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk que compreende o contato das células ou tecidos que expressam a Btk, os homólogos de Btk e/ou o homólogo de cisteína de quinase Btk com uma sonda de atividade aqui descrita.
Em um aspecto, é apresentado um método para a detecção de um Btk, homólogos de Btk e/ou homólogo de cisteína de quinase Btk marcados que compreende a separação de proteínas, as proteínas compreendendo Btk, um homólogo de Btk e/ou um homólogo de cisteína de quinase Btk marcados por uma sonda de atividade aqui descrita por eletroforese, e detecção da sonda de atividade por fluorescência.
Em modalidades adicionais, o inibidor irreversível de uma quinase ainda compreende uma porção de ligação de sítio ativo. Ainda em outras modalidades adicionais, o inibidor irreversível de uma quinase ainda compreende uma porção vinculadora que liga a porção receptora de Michael à porção de ligação ativa.
Em uma modalidade, o inibidor irreversível de uma quinase possui a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0014
em que:
Figure img0015
é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em uma modalidade, o método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk que compreende as etapas (1), (2), (3) e (4) ainda compreende a análise do relacionamento da atividade estrutura-função entre a estrutura da porção vinculadora e/ou da porção receptora de Michael de cada composto, e a ligação e/ou seletividade de cada composto para pelo menos uma quinase. Em outra modalidade, o método de identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk que compreende as etapas (1), (2), (3) e (4) ainda compreende a análise do relacionamento da atividade estrutura-função entre a estrutura de Y-Z e/ou .
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de cada composto, e a ligação e/ou seletividade de cada composto para pelo menos uma quinase.
Em uma modalidade, a estrutura da porção de ligação de sítio ativo de cada composto não é variada.
Em outra modalidade, a estrutura de
Figure img0017
de cada composto não é variada.
Também é aqui descrito um método para o aumento da seletividade de quinase de um inibidor que compreende o uso de qualquer método listado previamente.
Um aspecto aqui descrito consiste em um ensaio que compreende qualquer um dos métodos listados previamente. Outro aspecto aqui descrito consiste em um sistema que compreende qualquer um dos métodos listados previamente. Em um aspecto adicional, é aqui descrito um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk, em que o inibidor é identificado com a utilização de quaisquer métodos aqui descritos.
Em alguns aspectos aqui descritos, o inibidor irreversível é seletivo para uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk em relação a pelo menos outra quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em outros aspectos aqui descritos, o inibidor irreversível é seletivo para pelo menos uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk em relação a pelo menos outra molécula não quinase que possui um grupo SH acessível.
Em certas modalidades, é aqui fornecida uma composição farmacêutica que contém: i) um veículo, diluente e/ou excipiente fisiologicamente aceitável; e ii) um ou mais dos compostos aqui fornecidos.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença ou condição autoimune, que compreende a administração a um paciente que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, a doença autoimune é selecionada de artrite reumatóide ou lúpus.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de um distúrbio proliferativo de células B, que compreende a administração a um paciente que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton. Em uma modalidade, o distúrbio proliferativo de células B é linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular ou leucemia linfocítica crônica.
Em um aspecto adicional, é aqui fornecido um método para o tratamento de uma doença ou condição inflamatória, que compreende a administração a um paciente que dela necessita de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou homólogo de tirosina de Bruton.
Também são aqui descritos métodos para a identificação de biomarcadores para a seleção de pacientes ou para o monitoramento de pacientes, antes ou durante o tratamento com qualquer composto inibidor de quinase aqui descrito. Em uma modalidade, um paciente que possui linfoma recebe a administração de uma composição farmacêutica de qualquer composto inibidor de quinase aqui descrito que inibe a sinalização do receptor de célula B (BCR). Em outra modalidade, a inibição da sinalização do BCR por qualquer composto inibidor de quinase aqui descrito está correlacionada à indução de apoptose. Em outra modalidade, é selecionado um paciente com linfoma para tratamento com uma composição farmacêutica de qualquer composto inibidor de quinase aqui descrito com base em um biomarcador que indique que o linfoma naquele paciente possui níveis elevados de alvos de transcrição pErk ou Erk. Em outra modalidade, a resposta ao tratamento com uma composição farmacêutica de qualquer composto inibidor de quinase aqui descrito é medida por uma redução nos níveis de alvos de transcrição pErk ou Erk.
Outros objetivos, características e vantagens dos métodos e composições aqui descritos ficarão evidentes a partir da seguinte descrição detalhada. Deve-se entender, no entanto, que a descrição detalhada e os exemplos específicos, embora indiquem modalidades específicas, são apresentados apenas como forma de ilustração. Os títulos das seções aqui utilizados têm função somente de organização, não devem ser considerados como limitantes da matéria em questão descrita.
Terminologia
Deve-se entender que a descrição anterior e a descrição detalhada a seguir são apenas exemplares e explanatórias, e não são restritivas de qualquer matéria em questão reivindicada. Neste pedido, o uso do singular inclui o plural, a menos que especificamente definido de forma diferente. Deve-se observar que, como usadas na especificação e nas reivindicações em anexo, as formas no singular “um”, “uma”, “o” e “a” incluem referentes no plural, a menos que o contexto indique claramente de forma diferente. Nesse pedido, o uso de “ou” significa “e/ou”, a menos que definido de forma diferente. Além disso, o uso do termo “que inclui”, bem como outras formas, tais como “incluem”, “inclui” e “incluído”, não é limitante.
A definição de termos padronizados de química é encontrada em trabalhos de referência, incluindo Carey e Sundberg “ADVANCED ORGANIC CHEMISTRY 4TH DE.” Vols. A (2000) e B (2001), Plenum Press, Nova York. A menos que indicado de forma diferente, são empregados métodos convencionais de espectroscopia de massa, RNM, HPLC, química de proteínas, bioquímica, técnicas de DNA recombinante e de farmacologia, dentro do conhecimento da técnica. A menos que sejam fornecidas definições específicas, a nomenclatura empregada em relação aos procedimentos laboratoriais às técnicas de química analítica, química orgânica sintética e química medicinal e farmacêutica aqui descrita é aquela encontrada na técnica. Técnicas padronizadas são opcionalmente usadas para sínteses químicas, análises químicas, preparação, formulação e liberação farmacêuticas, e tratamento de pacientes. As técnicas padronizadas são opcionalmente usadas para DNA recombinante, síntese de oligonucleotídeo e cultura e transformação de tecidos (por exemplo, eletroporação, lipofecção). As reações e as técnicas de purificação são efetuadas com o uso de metodologias documentadas ou como aqui descritas.
Deve-se entender que os métodos e as composições aqui descritos não se limitam à metodologia, protocolos, linhagens de células, construções e reagentes específicos aqui descritos, na medida em que estes podem opcionalmente variar. Deve-se entender também que a terminologia aqui usada tem o objetivo apenas de descrever modalidades específicas, e não visa limitar o escopo dos métodos e das composições aqui descritos, que serão limitados apenas pelas reivindicações em anexo.
A menos que estabelecido de forma diferente, os termos usados para porções complexas (ou seja, múltiplas cadeias de porções) devem ser lidos de forma equivalente tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Por exemplo, o grupo alquilenocicloalquileno refere-se tanto a um grupo alquileno seguido por um grupo cicloalquileno quanto a um grupo cicloalquileno seguido por um grupo alquileno.
O sufixo “eno” anexado a um grupo indica que esse grupo é um dirradical. Apenas como exemplo, um metileno é um dirradical de um grupo metil, ou seja, é um grupo -CH2-; e um etileno é um dirradical de um grupo etil, ou seja, - CH2CH2-.
Um grupo “alquil” refere-se a um grupo hidrocarboneto alifático. A porção alquil inclui um grupo “alquil saturado”, o que significa que ele não contém quaisquer porções alqueno ou alquino. A porção alquil também inclui uma porção “alquil insaturado”, o que significa que contém pelo menos uma porção alqueno ou alquino. Uma porção “alqueno” refere-se a um grupo que possui pelo menos uma ligação dupla carbono-carbono, e uma porção “alquino” refere-se a um grupo que possui pelo menos uma ligação tripla carbono-carbono. A porção alquil, seja ele saturado ou insaturado, inclui porções ramificadas, de cadeia linear ou cíclicas. Dependendo da estrutura, um grupo alquil inclui um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo alquileno) e, se um “alquil inferior”, possui 1 a 6 átomos de carbono.
Como aqui usado, C1-CX inclui C1-C2, C1-C3 ... C1-CX.
A porção “alquil” opcionalmente possui 1 a 10 átomos de carbono (sempre que aparece neste pedido uma faixa numérica como, por exemplo, “1 a 10”, refere-se a cada número inteiro na faixa especificada; por exemplo, “1 a 10 átomos de carbono” significa que o grupo alquil é selecionado de uma porção que possui 1 átomo de carbono, 2 átomos de carbono, 3 átomos de carbono etc., até e incluindo 10 átomos de carbono, embora a presente definição também cubra a ocorrência do termo “alquil” em que nenhuma faixa numérica é designada). O grupo alquil do composto aqui descrito pode ser designado como “C1-C4 alquil” ou designações similares. Apenas como exemplo, “C1-C4 alquil” indica que há de um quatro átomos de carbono na cadeia alquil, ou seja, a cadeia alquil é selecionada entre metil, etil, propil, iso-propil, n-butil, iso-butil, sec-butil e t-butil. Dessa forma, C1-C4 alquil inclui C1-C2 alquil e C1- C3 alquil. Os grupos alquil são opcionalmente substituídos ou não substituídos. Grupos alquil típicos incluem, sem limitação, metil, etil, propil, isopropil, butil, isobutil, butil terciário, pentil, hexil, etenil, propenil, butenil, ciclopropil, ciclobutil, ciclopentil, ciclohexil, e semelhantes.
O termo “alquenil” refere-se a um tipo de grupo alquil no qual os primeiros dois átomos do grupo alquil formam uma ligação dupla que não é parte de um grupo aromático. Ou seja, um grupo alquenil começa com os átomos - C(R)=C(R)-R, em que R refere-se às porções restantes do grupo alquenil, que são iguais ou diferentes. A porção alquenil é opcionalmente ramificada, de cadeia linear ou cíclica (quando, então, também é conhecida como um grupo “cicloalquenil”). Dependendo da estrutura, um grupo alquenil inclui um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo alquenileno). Os grupos alquenil são opcionalmente substituídos. Exemplos não limitantes de um grupo alquenil incluem -CH=CH2, -C(CH3)=CH2, -CH=CHCH3, -C(CH3)=CHCH3. Grupos Alquenileno incluem, sem limitação, -CH=CH-, - C(CH3)=CH-, -CH=CHCH2-, -CH=CHCH2CH2 - e -C(CH3)=CHCH2-. Grupos alquenil opcionalmente possuem 2 a 10 carbonos e, se um “alquenil inferior”, possuem 2 a 6 átomos de carbono.
O termo “alquinil” refere-se a um tipo de grupo alquil no qual os primeiros dois átomos do grupo alquil formam uma ligação tripla. Ou seja, um grupo alquinil começa com os átomos -C^C-R, em que R refere-se às porções restantes do grupo alquinil, que são iguais ou diferentes. A porção “R” da porção alquinil pode ser ramificada, de cadeia linear ou cíclica. Dependendo da estrutura, um grupo alquinil inclui um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo alquinileno). Os grupos alquinil são opcionalmente substituídos. Exemplos não limitantes de um grupo alquinil incluem, sem limitação, -C=CH, -C CCH , -C CCH CH , -C=C- e -C^CCH2-. Os grupos alquinil opcionalmente possuem 2 a 10 carbonos e, se um “alquinil inferior”, possuem 2 a 6 átomos de carbono.
Um grupo “alcóxi” refere-se a um grupo (alquil)O-, em que alquil é como aqui definido. “Hidroxialquil” refere-se a um radical alquil, como aqui definido, substituído com pelo menos um grupo hidroxil. Exemplos não limitantes de um hidroxialquil incluem, sem limitação, hidroximetil, 2-hidroxietil, 2- hidroxipropil, 3-hidroxipropil, 1-(hidroximetil)-2- metilpropil, 2-hidroxibutil, 3-hidroxibutil, 4- hidroxibutil, 2,3-diidroxipropil, 1-(hidroximetil)-2- hidroxietil, 2,3-diidroxibutil, 3,4-diidroxibutil e 2- (hidroximetil)-3-hidroxipropil. “Alcoxialquil” refere-se a um radical alquil, como aqui definido, substituído com um grupo alcóxi, como aqui definido.
O termo “alquilamina” refere-se ao grupo — N(alquil)xHy, em que x e y são selecionados entre x = 1, y = 1 e x = 2, y = 0. Quando x = 2, os grupos alquil, considerados juntos com o átomo de N ao qual estão anexados, podem opcionalmente formar um sistema cíclico em anel. “Alquilaminoalquil” refere-se a um radical alquil, como aqui definido, substituído com uma alquilamina, como aqui definida. “Hidroxialquilaminoalquil” refere-se a um radical alquil, como aqui definido, substituído com uma alquilamina, e alquil-hidróxi, como aqui definidos. “Alcoxialquilaminoalquil” refere-se a um radical alquil, como aqui definido, substituído com uma alquilamina e substituído com um alquilalcoxi, como aqui definido.
Uma “amida” é uma porção química com a fórmula - C(O)NHR ou -NHC(O)R, em que R é selecionado entre alquil, cicloalquil, aril, heteroaril (ligado por meio de um carbono do anel) e heteroalicíclico (ligado por meio de um carbono do anel). Em algumas modalidades, uma porção amida forma uma ligação entre um aminoácido ou uma molécula de peptídeo e um composto aqui descrito, formando, desse modo, um pró-fármaco. Qualquer amina ou cadeia lateral carboxil no composto aqui descrito pode ser amidificada. Os procedimentos e os grupos específicos para criar essas amidas são encontrados em fontes como, por exemplo, Greene e Wuts, “Protective Groups in Organic Synthesis”, 31a Edição, John Wiley & Sons, Nova York, NY, 1999, que é aqui incorporado por referência para essa revelação.
O termo “éster” refere-se a uma porção química com fórmula -COOR, em que R é selecionado entre alquil, cicloalquil, aril, heteroaril (ligado por meio de um carbono do anel) e heteroalicíclico (ligado por meio de um carbono do anel). Qualquer hidróxi, ou cadeia lateral carboxil no composto aqui descrito pode ser esterificada. Os procedimentos e os grupos específicos para fazer esses ésteres são encontrados em fontes como, por exemplo, Greene e Wuts, “Protective Groups in Organic Synthesis”, 3a Edição, John Wiley & Sons, Nova York, NY, 1999, que é aqui incorporado por referência para essa revelação.
Como aqui usado, o termo “anel” refere-se a qualquer estrutura fechada covalentemente. Anéis incluem, por exemplo, carbociclos (por exemplo, aris e cicloalquis), heterociclos (por exemplo, heteroaris e heterociclos não aromáticos), aromáticos (por exemplo, aris e heteroaris) e não aromáticos (por exemplo, cicloalquis e heterociclos não aromáticos). Os anéis podem ser opcionalmente substituídos. Os anéis podem ser monocíclicos ou policíclicos.
Como aqui usado, o termo “sistema de anel” refere-se a um ou mais de um anel.
O termo “anel com membros” pode englobar qualquer estrutura cíclica. O termo “com membros” visa representar o número de átomos do esqueleto que constituem o anel. Dessa forma, por exemplo, ciclohexil, piridina, pirano e tiopirano são anéis de 6 membros, e ciclopentil, pirrol, furano e tiofeno são anéis de 5 membros.
O termo “fundido” refere-se às estruturas nas quais dois ou mais anéis compartilham uma ou mais ligações.
O termo “carbocíclico” ou “carbociclo” refere-se a um anel em que cada um dos átomos que formam o anel é um átomo de carbono. Carbociclo inclui aril e cicloalquil. Dessa forma, o termo distingue carbociclo de heterociclo (“heterocíclico”), no qual do arcabouço do anel contém pelo menos um átomo que é diferente de carbono (ou seja, um heteroátomo). Heterociclo inclui heteroaril e heterocicloalquil. Carbociclos e heterociclos podem ser opcionalmente substituídos.
O termo “aromático” refere-se a um anel plano que possui um sistema de elétrons π deslocados contendo 4n+2 elétrons π, em que n é um número inteiro. Anéis aromáticos podem ser formados por cinco, seis, sete, oito, nove ou mais do que nove átomos. Os aromáticos podem ser opcionalmente substituídos. O termo “aromático” inclui tanto grupos aril carbocíclicos (por exemplo, fenil) quanto aril heterocíclicos (ou “heteroaril” ou “heteroaromático”) (por exemplo, piridina). O termo inclui grupos monocíclicos ou policíclicos em anel fundido (ou seja, anéis que compartilham pares adjacentes de átomos de carbono).
Como aqui usado, o termo “aril” refere-se a um anel aromático em que cada um dos átomos que formam o anel é um átomo de carbono. Anéis aril podem ser formados por cinco, seis, sete, oito, nove ou mais do que nove átomos de carbono. Grupos aril podem ser opcionalmente substituídos. Exemplos de grupos aril incluem, sem limitação, fenil, naftalenil, fenantrenil, antracenil, fluorenil e indenil. Dependendo da estrutura, um grupo aril pode ser um monoradical ou um dirradical (ou seja, um grupo arileno).
Um grupo “arilóxi” refere-se a um grupo (aril)O-, em que aril é como aqui definido.
O termo “carbonil”, como aqui usado, refere-se a um grupo que contém uma porção selecionada do grupo que consiste em -C(O)-, -S(O)-, -S(O)2-, e -C(S)-, incluindo, sem limitação, grupos que contêm pelo menos um grupo cetona e/ou pelo menos um grupo aldeído e/ou pelo menos um grupo éster e/ou pelo menos um grupo ácido carboxílico e/ou pelo menos um grupo tioéster. Esses grupos carbonil incluem cetonas, aldeídos, ácidos carboxílicos, ésteres e tioésteres. Em algumas modalidades, esses grupos são parte de moléculas lineares, ramificadas ou cíclicas.
O termo “cicloalquil” refere-se a um radical monocíclico ou policíclico que contém somente carbono e hidrogênio, e é opcionalmente saturado, parcialmente insaturado ou totalmente insaturado. Grupos cicloalquil incluem grupos que possuem de 3 a 10 átomos no anel. Exemplos ilustrativos de grupos cicloalquil incluem as seguintes porções:
Figure img0018
e semelhantes. Dependendo da estrutura, um grupo cicloalquil um mono-radical ou um dirradical (por exemplo, um grupo cicloalquileno) e, se um “cicloalquil inferior”, possui 3 a 8 átomos de carbono. “Cicloalquilalquil” significa um radical alquil, como aqui definido, substituído com um grupo cicloalquil. Grupos cicloalquilalquil não limitantes incluem ciclopropilmetil, ciclobutilmetil, ciclopentilmetil, ciclohexilmetil, e semelhantes.
O termo “heterociclo” refere-se aos grupos heteroaromáticos e heteroalicíclicos que contêm um a quatro heteroátomos, cada um selecionado de O, S e N, em que cada grupo heterocíclico possui de 4 a 10 átomos em seu sistema de anel, e desde que o anel do referido grupo não contenha dois átomos de O ou S adjacentes. Aqui, sempre que o número de átomos de carbono em um heterociclo é indicado (por exemplo, C1-C6 heterociclo), pelo menos outro átomo (o heteroátomo) deve estar presente no anel. Designações como “C1-C6 heterociclo” referem-se somente ao número de átomos de carbono no anel, e não se referem ao número total de átomos no anel. Entende-se que o anel heterocíclico pode ter heteroátomos adicionais no anel. Designações como, por exemplo, “heterociclo de 4-6 membros” referem-se ao número total de átomos que estão contidos no anel (ou seja, um anel de quatro, cinco ou seis membros, em que pelo menos um átomo é um átomo de carbono, pelo menos um átomo é um heteroátomo e os dois a quatro átomos restantes são átomos de carbono ou heteroátomos). Em heterociclos que possuem dois ou mais heteroátomos, aqueles dois ou mais heteroátomos podem ser iguais ou diferentes um do outro. Heterociclos podem ser opcionalmente substituídos. A ligação a um heterociclo pode ser em um heteroátomo ou por meio de um átomo de carbono. Grupos heterocíclicos não aromáticos incluem grupos que possuem apenas 4 átomos em seu sistema de anel, mas grupos heterocíclicos aromáticos devem ter pelo menos 5 átomos em seu sistema de anel. Os grupos heterocíclicos incluem sistemas de anel fundidos em benzo. Um exemplo de um grupo heterocíclico de 4 membros é azetidinil (derivado de azetidina). Um exemplo de um grupo heterocíclico de 5 membros é tiazolil. Um exemplo de um grupo heterocíclico de 6 membros é piridil, e um exemplo de um grupo heterocíclico de 10 membros é quinolinil. Exemplos de grupos heterocíclicos não aromáticos são pirrolidinil, tetrahidrofuranil, diidrofuranil, tetrahidrotienil, tetrahidropiranil, diidropiranil, tetrahidrotiopiranil, piperidino, morfolino, tiomorfolino, tioxanil, piperazinil, azetidinil, oxetanil, tietanil, homopiperidinil, oxepanil, tiepanil, oxazepinil, diazepinil, tiazepinil, 1,2,3,6- tetrahidropiridinil, 2-pirrolinil, 3-pirrolinil, indolinil, 2H-piranil, 4H-piranil, dioxanil, 1,3-dioxolanil, pirazolinil, ditianil, ditiolanil, diidropiranil, diidrotienil, diidrofuranil, pirazolidinil, imidazolinil, imidazolidinil, 3-azabiciclo[3.1.0]hexanil, 3- azabiciclo[4.1.0]heptanil, 3H-indolil e quinolizinil. Exemplos de grupos heterocíclicos aromáticos são piridinil, imidazolil, pirimidinil, pirazolil, triazolil, pirazinil, tetrazolil, furil, tienil, isoxazolil, tiazolil, oxazolil, isotiazolil, pirrolil, quinolinil, isoquinolinil, indolil, benzimidazolil, benzofuranil, cinolinil, indazolil, indolizinil, ftalazinil, piridazinil, triazinil, isoindolil, pteridinil, purinil, oxadiazolil, tiadiazolil, furazanil, benzofurazanil, benzotiofenil, benzotiazolil, benzoxazolil, quinazolinil, quinoxalinil, naftiridinil e furopiridinil. Os grupos citados anteriormente, como derivados dos grupos listados acima, são opcionalmente anexados em C ou anexados em N, quando foi possível. Por exemplo, um grupo derivado de pirrol inclui pirrol-1-il (anexado em N) ou pirrol-3-il (anexado em C). Além disso, um grupo derivado de imidazol inclui imidazol-1-il ou imidazol-3-il (ambos anexados em N) ou imidazol-2-il, imidazol-4-il ou imidazol-5-il (todos anexado em C). Os grupos heterocíclicos incluem sistemas de anel fundidos em benzo e sistemas de anel substituído com uma ou duas porções oxo (=O) como, por exemplo, pirrolidin-2-ona. Dependendo da estrutura, um grupo heterociclo pode ser um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo heterocicleno).
Os termos “heteroaril” ou, alternativamente, “heteroaromático” referem-se a um grupo aromático que inclui um ou mais heteroátomos do anel selecionados de nitrogênio, oxigênio e enxofre. Uma contendo N “heteroaromático” ou “heteroaril” porção refere-se a um grupo aromático no qual pelo menos um dos átomos do esqueleto do anel é um átomo de nitrogênio. Exemplos ilustrativos de grupos heteroaril incluem as seguintes porções:
Figure img0019
e semelhantes. Dependendo da estrutura, um grupo heteroaril pode ser um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo heteroarileno).
Como aqui usado, o termo “heterociclo não aromático”, “heterocicloalquil” ou “heteroalicíclico” refere-se a um anel não aromático em que um ou mais átomos que formam o anel é um heteroátomo. Um grupo “heterociclo não aromático” ou “heterocicloalquil” refere-se a um grupo cicloalquil que inclui pelo menos um heteroátomo selecionado de nitrogênio, oxigênio e enxofre. Em algumas modalidades, os radicais estão fundidos com um aril ou heteroaril. Anéis heterocicloalquil podem ser formados por três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove ou mais do que nove átomos.
Anéis heterocicloalquil podem ser opcionalmente substituídos. Em certas modalidades, heterociclos não aromáticos contêm um ou mais grupos carbonil ou tiocarbonil como, por exemplo, grupos contendo oxo e tio. Exemplos de heterocicloalquis incluem, sem limitação, lactamas, lactonas, imidas cíclicas, tioimidas cíclicas, carbamatos cíclicos, tetrahidrotiopirano, 4H-pirano, tetrahidropirano, piperidina, 1,3-dioxina, 1,3-dioxano, 1,4-dioxina, 1,4- dioxano, piperazina, 1,3-oxatiano, 1,4-oxatiina, 1,4- oxatiano, tetrahidro-1,4-tiazina, 2H-1,2-oxazina, maleimida, succinimida, ácido barbitúrico, ácido tiobarbitúrico, dioxopiperazina, hidantoína, diidrouracil, morfolino, trioxano, hexahidro-1,3,5-triazina, tetrahidrotiofeno, tetrahidrofurano, pirrolina, pirrolidina, pirrolidona, pirrolidiona, pirazolina, pirazolidina, imidazolina, imidazolidina, 1,3-dioxol, 1,3- dioxolano, 1,3-ditiol, 1,3-ditiolano, isoxazolina, isoxazolidina, oxazolina, oxazolidina, oxazolidinona, tiazolina, tiazolidina, e 1,3-oxatiolano. Exemplos ilustrativos de grupos heterocicloalquil, também denominados heterociclos não aromáticos, incluem:
Figure img0020
e semelhantes. O termo heteroalicíclico também inclui todas as formas em anel dos carboidratos, incluindo, sem limitação, os monossacarídeos, os dissacarídeos e os oligossacarídeos. Dependendo da estrutura, um grupo heterocicloalquil pode ser um mono-radical ou um dirradical (ou seja, um grupo heterocicloalquileno).
O termo “halo” ou, alternativamente, “halogênio” ou “haleto”, significa flúor, cloro, bromo e iodo.
O termo “haloalquil”, refere-se às estruturas alquil nas quais pelo menos um hidrogênio é substituído com um átomo de halogênio. Em certas modalidades nas quais dois ou mais átomos de hidrogênio são substituídos com átomos de halogênio, todos os átomos de halogênio são iguais entre eles. Em outras modalidades nas quais dois ou mais átomos de hidrogênio são substituídos com átomos de halogênio, nem todos os átomos de halogênio são iguais entre eles.
O termo “fluoralquil”, como aqui usado, refere-se a um grupo alquil no qual pelo menos um hidrogênio é substituído com um átomo de flúor. Exemplos de grupos fluoralquil incluem, sem limitação, -CF3, -CH2CF3, -CFCF3, -CH2CH2CF3 e semelhantes.
Como aqui usado, o termo “heteroalquil” refere-se aos radicais alquil opcionalmente substituídos nos quais um ou mais átomos da cadeia do esqueleto é um heteroátomo, por exemplo, oxigênio, nitrogênio, enxofre, silício, fósforo ou combinações destes. Os heteroátomos são colocados em qualquer posição interior do grupo heteroalquil ou na posição na qual o grupo heteroalquil está anexado ao restante da molécula. Exemplos incluem, sem limitação, - CH2-O-CH3, -CH2-CH2-O-CH3, -CH2-NH-CH3, -CH2-CH2-NH-CH3, -CH2- N(CH3)-CH3, -CH2-CH2-NH-CH3, -CH2-CH2-N(CH3)-CH3, -CH2-S-CH2- CH3, -CH2-CH2,-S(O)-CH3, -CH2-CH2-S(O)2-CH3, -CH=CH-O-CH3, - Si(CH3)3, -CH2-CH=N-OCH3 e -CH=CH-N(CH3)-CH3. Além disso, em algumas modalidades, até dois heteroátomos são consecutivos como, por exemplo, apenas como exemplo, -CH2-NH-OCH3 e -CH2- O-Si(CH3)3.
O termo “heteroátomo” refere-se a um átomo diferente de carbono ou hidrogênio. Heteroátomos são selecionados tipicamente independentemente de oxigênio, enxofre, nitrogênio, silício e fósforo, mas não se limitam a esses átomos. Em modalidades nas quais dois ou mais heteroátomos estão presentes, todos os dois ou mais heteroátomos podem ser iguais entre eles, ou alguns ou todos os dois ou mais heteroátomos podem ser diferentes uns dos outros.
O termo “ligação” ou “ligação simples” refere-se a uma ligação química entre dois átomos, ou duas porções, quando os átomos unidos pela ligação são considerados como sendo parte de uma subestrutura maior.
O termo “porção” refere-se a um segmento ou grupo funcional específico de uma molécula. Porções químicas são entidades químicas freqüentemente reconhecidas embutidas ou anexadas a uma molécula.
Um grupo “tioalcóxi” ou “alquiltio” refere-se a um grupo -S-alquil.
Um grupo “SH” também é denominado um grupo tiol ou um grupo sulfidrila.
O termo “opcionalmente substituído” ou “substituído” significa que o grupo referenciado pode ser substituído com um ou mais grupos adicionais selecionados individual e independentemente de alquil, cicloalquil, aril, heteroaril, heteroalicíclico, hidróxi, alcóxi, arilóxi, alquiltio, ariltio, alquil-sulfóxido, arisulfóxido, alquisulfona, aril-sulfona, ciano, halo, acil, nitro, haloalquil, fluoralquil, amino, incluindo grupos amino mono- e dissubstituídos, e os derivados protegidos destes. Como exemplo, substituintes opcionais podem ser LsRS, em que cada LS é selecionado independentemente de uma ligação, -O, -C(=O)-, -S-, -S(=O)-, -S(=O)2-, -NH-, -NHC(O)-, -C(O)NH- , S(=O)2NH-, -NHS(=O)2, -OC(O)NH-, -NHC(O)O-, -( C1-C6 alquil substituído ou não substituído) ou -( C2-C6 alquenil substituído ou não substituído); e cada RS é selecionado independentemente de H, (C1-C4 alquil substituído ou não substituído), (C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído), heteroaril ou heteroalquil. Os grupos de proteção que formam os derivados protetores dos substituintes acima incluem aqueles encontrados em fontes como, por exemplo, Greene e Wuts, acima.
O termo “porção receptora de Michael” refere-se a um grupo funcional que pode participar em uma reação de Michael, em que uma nova ligação covalente é formada entre uma porção da porção receptora de Michael e a porção doadora. A porção receptora de Michael é um eletrófilo e a “porção doadora” é um nucleófilo. Os grupos “G” apresentados em qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) são exemplos não limitantes de porções receptoras de Michael.
O termo “nucleófilo” ou “nucleofílico” refere-se a um composto rico em elétrons, ou porção deste. Um exemplo de um nucleófilo inclui, sem limitação, um resíduo de cisteína de uma molécula como, por exemplo, Cys 481 de Btk.
O termo “eletrófilo” ou “eletrofílico” refere-se a uma molécula pobre em elétrons ou deficiente em elétrons, ou porção desta. Exemplos de eletrófilos incluem, sem limitação, porções receptoras de Michael.
O termo “aceitável” ou “farmaceuticamente aceitável”, com relação a uma formulação, composição ou ingrediente, como aqui usado, significa que não possui nenhum efeito prejudicial persistente sobre a saúde do indivíduo que está sendo tratado ou que não anule a atividade biológica ou as propriedades do composto, e seja relativamente atóxica.
Como aqui usado, o termo “agonista” refere-se a um composto cuja presença resulta em uma atividade biológica de uma proteína que é igual à atividade biológica resultante da presença de um ligante de ocorrência natural para a proteína como, por exemplo, Btk.
Como aqui usado, o termo “agonista parcial” refere-se a um composto cuja presença resulta em uma atividade biológica de uma proteína que é do mesmo tipo que aquela resultante da presença de um ligante de ocorrência natural para a proteína, mas de menor magnitude.
Como aqui usado, o termo “antagonista” refere-se a um composto cuja presença de resulta em uma diminuição na magnitude de uma atividade biológica de uma proteína. Em certas modalidades, a presença de um antagonista resulta na inibição completa de uma atividade biológica de uma proteína como, por exemplo, Btk. Em certas modalidades, um antagonista é um inibidor.
Como aqui usado, “melhora” dos sintomas de uma doença, um distúrbio ou uma condição em particular por administração de um composto ou composição farmacêutica em particular refere-se a qualquer redução da gravidade, retardo do surgimento, redução da progressão ou encurtamento da duração, seja ela permanente ou temporária, duradoura ou transitória, que possa ser atribuída ou associada à administração do composto ou da composição. “Biodisponibilidade” refere-se à percentagem do peso de compostos aqui revelados como, por exemplo, compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), dosada que é liberada na circulação geral do animal ou ser humano que está sendo estudado. A exposição total (AUC -^) de um fármaco quando administrado por via intravenosa é normalmente definida como 100% biodisponível (F%). “Biodisponibilidade oral” refere-se ao grau ao qual os compostos aqui revelados como, por exemplo, compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), são absorvidos na circulação geral quando a composição farmacêutica é tomada oralmente, comparada com a injeção intravenosa.
O termo “sonda biofísica”, como aqui usado, refere-se às sondas que detectam ou monitoram alterações estruturais em moléculas (incluindo biomoléculas) em sistemas biológicos ou na presença de outras biomoléculas (por exemplo, ex vivo, in vivo ou in vitro). Em algumas modalidades, estas moléculas incluem, sem limitação, proteínas, e a “sonda biofísica” é usada para detectar ou monitorar a interação de proteínas com outras macromoléculas. Em outras modalidades, exemplos de sondas biofísicas incluem, sem limitação, marcadores de spin, fluoróforos e grupos fotoativáveis. “Concentração plasmática sangüínea” refere-se à concentração de compostos aqui revelados como, por exemplo, compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), no componente plasmático do sangue de um indivíduo. Entende-se que a concentração plasmática de compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), possa variar significativamente entre indivíduos, em função da variabilidade com relação ao metabolismo e/ou às possíveis interações com outros agentes terapêuticos. De acordo com uma modalidade aqui revelada, a concentração plasmática sangüínea do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) varia de indivíduo para indivíduo. Da mesma forma, valores como, por exemplo, a concentração plasmática máxima (Cmax) ou tempo até alcançar a concentração plasmática máxima (Tmax), ou a área total sob a curva de concentração plasmática versus tempo (AUC(Q-<»)),podem variar de indivíduo para indivíduo. Em função desta variabilidade, espera-se que a quantidade necessária para constituir “uma quantidade terapeuticamente eficaz” de um composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) varie de indivíduo para indivíduo.
O termo “tirosina-quinase de Bruton”, como aqui usado, refere-se à tirosina-quinase de Bruton de Homo sapiens, como revelado, por exemplo, na Patente U.S. N° 6.326.469 (N° de Acesso no GenBank NP QQQQ52) .
O termo “homólogo de tirosina-quinase de Bruton”, como aqui usado, refere-se aos ortólogos da tirosina-quinase de Bruton, por exemplo, os ortólogos de camundongo (N° de Acesso no GenBank AAB47246), cão (N° de Acesso no GenBank XP_549139.), rato (N° de Acesso no GenBank NP_001007799), galinha (N° de Acesso no GenBank NP_989564) ou peixe-zebra (N° de Acesso no GenBank XP_698117), e proteínas de fusão de qualquer uma das citadas anteriormente que exibam a atividade de quinase contra um ou mais substratos de tirosina-quinase de Bruton (por exemplo, um substrato peptídico que possui a seqüência de aminoácidos “AVLESEEELYSSARQ”).
O termo “grupo quimioluminescente”, como aqui usado, refere-se a um grupo que emite luz em conseqüência de uma reação química sem a adição de calor. Apenas como exemplo, luminol (5-amino-2,3-diidro-1,4-ftalazinediona) reage com oxidantes como peróxido de hidrogênio (H2O2) na presença de uma base e um metal catalisador para produzir um produto em estado excitado (3-aminoftalato, 3-APA).
O termo “cromóforo”, como aqui usado, refere-se a uma molécula que absorve luz de comprimentos de onda visíveis, comprimentos de onda UV ou comprimentos de onda IR.
Os termos “co-administração” ou semelhantes, como aqui usados, visam englobar a administração dos agentes terapêuticos selecionados a um único paciente, e visam incluir regimes de tratamento nos quais os agentes são administrados pela mesma via de administração ou por uma via de administração diferente ou ao mesmo tempo ou em momentos diferentes.
Em outras modalidades, o termo “marcador detectável”,
como aqui usado, refere-se a um marcador que é observável com o uso de técnicas analíticas que incluem, sem limitação, fluorescência, quimiluminescência, ressonância paramagnética eletrônica, espectroscopia por absorbância de ultravioleta/visível, espectrometria de massa, ressonância nuclear magnética, ressonância magnética e métodos eletroquímicos.
O termo “corante”, como aqui usado, refere-se a uma substância corante, solúvel, que contém um cromóforo.
Os termos “quantidade eficaz” ou “quantidade terapeuticamente eficaz”, como aqui usados, referem-se a uma quantidade suficiente de um agente ou um composto administrado que aliviará em algum grau um ou mais dos sintomas da doença ou condição que está sendo tratada. O resultado pode ser redução e/ou alívio dos sinais, sintomas ou causas de uma doença, ou qualquer outra alteração desejada de um sistema biológico. Por exemplo, uma “quantidade eficaz” para usos terapêuticos é a quantidade da composição que inclui um composto como aqui revelado necessária para fornecer uma diminuição clinicamente significativa nos sintomas doença da doença, sem efeitos colaterais adversos desnecessários. Uma “quantidade eficaz” apropriada em qualquer caso individual é opcionalmente determinada como o uso de técnicas como, por exemplo, um estudo de escalonamento de dose. O termo “quantidade terapeuticamente eficaz” inclui, por exemplo, uma quantidade profilaticamente eficaz. Uma “quantidade eficaz” de um composto aqui revelado é uma quantidade eficaz para se obter a efeito farmacológico ou melhora terapêutica desejada, sem efeitos colaterais adversos desnecessários.
Entende-se que “uma quantidade eficaz” ou “uma quantidade terapeuticamente eficaz” pode variar de indivíduo para indivíduo, em função da variação no metabolismo do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), da idade, do peso, da condição geral do indivíduo, the condição que está sendo tratada, da gravidade da condição que está sendo tratada e da avaliação do médico assistente.
O termo “grupo eletrodenso”, como aqui usado, refere- se a um grupo que dispersa elétrons quando irradiado com um feixe de elétrons. Tais grupos incluem, sem limitação, molibdato de amônio, cádmio iodeto de subnitrato de bismuto, 99%, carbohidrazida, hexahidrato de cloreto férrico, hexametileno tetramina, 98,5%, tricloreto de índio anidro, nitrato de lantânio, tri-hidrato de acetato de chumbo, tri-hidrato de citrato de chumbo, nitrato de chumbo, ácido periódico, ácido fosfomolíbdico, ácido fosfotúngstico, ferricianeto de potássio, ferrocianeto de potássio, rutênio vermelho, nitrato de prata, proteinato de prata (Ensaio de Ag: 8,0-8,5%) “Forte”, tetrafenilporfina de prata (S-TPPS), cloroaurato de sódio, tungstato de sódio, nitrato de tálio, tiossemicarbazida (TSC), acetato de uranil, nitrato de uranil e sulfato de vanadil.
Em outras modalidades, o termo “agente de transferência de energia”, como aqui usado, refere-se a uma molécula que doa ou recebe energia de outra molécula. Apenas como exemplo, transferência de energia por ressonância fluorescente (FRET) é um processo de acoplamento dipolo-dipolo pelo qual a energia em estado excitado de uma molécula doadora de fluorescência é transferida de forma não radioativa para uma molécula receptora não excitada que então emite de forma fluorescente a energia doada em um comprimento de onda mais longo.
Os termos “intensificar” ou “que intensifica” significa aumentar ou prolongar a potência ou duração de um efeito desejado. Como exemplo, “aumento” do efeito de agentes terapêuticos refere-se à habilidade para aumentar ou prolongar a potência ou a duração do efeito de agentes terapêuticos durante o tratamento de uma doença, um distúrbio ou uma condição. Uma “quantidade eficaz para o aumento”, como aqui usado, refere-se a uma quantidade adequada para aumentar o efeito de um agente terapêutico no tratamento de uma doença, um distúrbio ou uma condição. Quando usada em um paciente, quantidades eficazes para esse uso dependerão da gravidade e da evolução da doença, do distúrbio ou da condição, de terapia prévia, do estado de saúde do paciente e da resposta aos fármacos e da avaliação do médico responsável pelo tratamento.
O termo “fluoróforo”, como aqui usado, refere-se a uma molécula que, mediante excitação, emite fótons e é, portanto, fluorescente.
O termo “cisteína homóloga”, como aqui usado, refere- se a um resíduo de cisteína encontrado em uma posição de seqüência que é homóloga àquela da cisteína 481 da tirosina-quinase de Bruton, como aqui definido. Por exemplo, cisteína 482 é a cisteína homóloga do ortólogo de rato de tirosina-quinase de Bruton; a cisteína 479 é a cisteína homóloga do ortólogo de galinha; e a cisteína 481 é a cisteína homóloga no ortólogo de peixe-zebra. Em outro exemplo, a cisteína homóloga de TXK, um membro da família da quinase Tec relacionada à tirosina de Bruton, é Cys 350. Outros exemplos de quinases que possuem cisteínas homólogas são mostrados na FIG. 7. Veja também os alinhamentos de seqüências de tirosina-quinases (TK) publicados na Internet em kinase.com/human/kinome/phylogeny.html.
O termo “idênticas”, como aqui usado, refere-se a duas ou mais seqüências ou subseqüências que são iguais. Além disso, o termo “substancialmente idênticas”, como aqui usado, refere-se a duas ou mais seqüências que possuem uma percentagem de unidades seqüenciais que são iguais, quando comparadas e alinhadas para correspondência máxima ao longo de uma janela de comparação, ou região designada, como medida com o uso de algoritmos de comparação ou por alinhamento manual e inspeção visual. Apenas como exemplo, duas ou mais seqüências são “substancialmente idênticas” se as unidades seqüenciais são cerca de 60% idênticas, cerca de 65% idênticas, cerca de 70% idênticas, cerca de 75% idênticas, cerca de 80% idênticas, cerca de 85% idênticas, cerca de 90% idênticas, ou cerca de 95% idênticas ao longo de uma região especificada. Estas percentagens descrevem o “percentual de identidade” de duas ou mais seqüências. A identidade de uma seqüência pode existir ao longo de uma região que possui um comprimento de pelo menos cerca de 75100 unidades seqüenciais, ao longo de uma região que possui um comprimento de pelo menos cerca de 50 unidades seqüenciais ou, quando não especificado, ao longo de toda a seqüência. Essa definição também se refere ao complemento de uma seqüência de teste. Apenas como exemplo, duas ou mais seqüências polipeptídicas são idênticas quando os resíduos de aminoácidos são iguais, enquanto duas ou mais seqüências polipeptídicas são “substancialmente idênticas” se os resíduos de aminoácidos são cerca de 60% idênticos, cerca de 65% idênticos, cerca de 70% idênticos, cerca de 75% idênticos, cerca de 80% idênticos, cerca de 85% idênticos, cerca de 90% idênticos ou cerca de 95% idênticos ao longo de uma região especificada. A identidade pode existir ao longo de uma região que possui um comprimento de pelo menos cerca de 75-100, ao longo de uma região que possui um comprimento de cerca de 50 aminoácidos ou, quando não especificado, ao longo de toda a seqüência de uma seqüência polipeptídica. Além disso, apenas como exemplo, duas ou mais seqüências de polinucleotídeos são idênticas quando os resíduos de ácido nucléico são iguais, enquanto duas ou mais seqüências de polinucleotídeos são “substancialmente idênticas” se os resíduos de ácido nucléico são cerca de 60% idênticos, cerca de 65% idênticos, cerca de 70% idênticos, cerca de 75% idênticos, cerca de 80% idênticos, cerca de 85% idênticos, cerca de 90% idênticos ou cerca de 95% idênticos ao longo de uma região especificada. A identidade pode existir ao longo de uma região que possui um comprimento de pelo menos cerca de 75-100 ácidos nucléicos, ao longo de uma região que possui um comprimento de cerca de 50 ácidos nucléicos ou, quando não especificado, ao longo de toda a seqüência de uma seqüência de polinucleotídeos.
Os termos “inibe”, “que inibe” ou “inibidor” de uma quinase, como aqui usados, referem-se à inibição da atividade enzimática de fosfotransferase.
O termo “inibidor irreversível”, como aqui usado, refere-se a um composto que, mediante contato com uma proteína-alvo (por exemplo, uma quinase), causa a formação de uma nova ligação covalente com ou dentro da proteína, em que uma ou mais das atividades biológicas da proteína-alvo (por exemplo, atividade de fosfotransferase) é diminuída ou abolida, não obstante a presença ou ausência subseqüente do inibidor irreversível.
O termo “inibidor irreversível de Btk”, como aqui usado, refere-se a um inibidor de Btk que pode formar uma ligação covalente com um resíduo de aminoácido de Btk. Em uma modalidade, o inibidor irreversível de Btk pode formar uma ligação covalente com um resíduo Cys de Btk; em modalidades particulares, o inibidor irreversível pode formar uma ligação covalente com um resíduo Cys 481 (ou um homólogo deste) de Btk ou com um resíduo de cisteína na posição homóloga correspondente de outra tirosina-quinase, como mostrado na FIG. 7.
O termo “isolado”, como aqui usado, refere-se à separação e remoção de um componente de interesse de pelo menos alguma porção de componentes que não são de interesse. Substâncias isoladas podem estar em um estado seco ou semi-seco, ou em solução incluindo, sem limitação, uma solução aquosa. O componente isolado pode star em um estado homogêneo ou o componente isolado pode ser uma parte de uma composição farmacêutica que compreende veículos farmaceuticamente aceitáveis e/ou excipientes adicionais. Apenas como exemplo, ácidos nucléicos ou proteínas estão “isolados” quando estes ácidos nucléicos ou proteínas estão livres de pelo menos alguns dos componentes celulares com os quais estão associados no estado natural, ou quando o ácido nucléico ou a proteína foi concentrado até um nível acima da concentração de sua produção in vivo ou in vitro. Além disso, apenas como exemplo, um gene está isolado quando separado dos quadros de leitura aberta que flanqueiam o gene e codificam uma proteína diferente do gene de interesse.
Em algumas modalidades, o termo “marcador”, como aqui usado, refere-se a uma substância que é incorporada em um composto e é prontamente detectada, em que sua distribuição física é detectada e/ou monitorada.
O termo “ligação”, como aqui usado para se referir às ligações ou a uma porção química formada por uma reação química entre o grupo funcional de um vinculador e outra molécula. Em algumas modalidades, estas ligações incluem, sem limitação, ligações covalentes e ligações não covalentes, enquanto estas porções químicas incluem, sem limitação, ésteres, carbonatos, iminas, ésteres de fosfato, hidrazonas, acetais, ortoésteres, ligações peptídicas e ligações oligonucleotídicas. O termo “ligações hidroliticamente estáveis” significa que as ligações são substancialmente estáveis em água e não reagem com água em valores de pH úteis incluindo, sem limitação, sob condições fisiológicas, por um período de tempo prolongado, talvez até indefinidamente. “Ligações hidroliticamente instáveis” ou “degradáveis” significa que as ligações são degradáveis em água ou em soluções aquosas incluindo, por exemplo, no sangue. Em outras modalidades, “ligações enzimaticamente instáveis” ou “degradáveis” significa que a ligação é degradada por uma ou mais enzimas. Apenas como exemplo, PEG e polímeros relacionados incluem ligações degradáveis no arcabouço do polímero ou no grupo vinculador entre o arcabouço do polímero e um ou mais dos grupos funcionais terminais da molécula de polímero. Estas ligações degradáveis incluem, sem limitação, ligações éster formadas pela reação de ácidos carboxílicos de PEG ou ácidos carboxílicos de PEG ativados com grupos álcool em um agente biologicamente ativo, em que estes grupos éster geralmente hidrolisam sob condições fisiológicas para liberar o agente biologicamente ativo. Outras ligações hidroliticamente degradáveis incluem, sem limitação, ligações carbonato; ligações imina resultantes da reação de uma amina e um aldeído; ligações éster de fosfato formadas por reação de um álcool com um grupo fosfato; ligações hidrazona, que são o produto de reação de uma hidrazida e um aldeído; ligações acetal, que são o produto de reação de um aldeído e um álcool; ligações ortoéster, que são o produto de reação de um formato e um álcool; ligações peptídicas formadas por um grupo amina incluindo, sem limitação, em uma extremidade de um polímero como, por exemplo, PEG, e um grupo carboxil de um peptídeo; e ligações oligonucleotídicas formadas por um grupo fosforamidita incluindo, sem limitação, na extremidade de um polímero, e um grupo 5' hidroxil de um oligonucleotídeo.
A frase “medida da atividade da porção repórter” (ou uma frase com palavras semelhantes) refere-se aos métodos para a quantificação (em termos absolutos, aproximados ou relativos) da porção repórter em um sistema sob estudo. Em algumas modalidades, estes métodos incluem quaisquer métodos que quantificam uma porção repórter que é um corante; um agente de foto-entrecruzamento; um composto citotóxico; um fármaco; um marcador de afinidade; um marcador de fotoafinidade; um composto reativo; um anticorpo ou fragmento de anticorpo; um material biológico; uma nanopartícula; um marcador de spin; um fluoróforo, uma porção contendo metal; uma porção radioativa; um novo grupo funcional; um grupo que interage covalentemente ou não covalentemente com outras moléculas; uma porção photocaged; uma porção excitável por radiação actínica; um ligante; uma porção fotoisomerizável; biotina; um análogo de biotina; uma porção que incorpora um átomo pesado; um grupo clivável quimicamente; um grupo fotoclivável; um agente redox-ativo; uma porção marcada isotopicamente; uma sonda biofísica; um grupo fosforescente; um grupo quimioluminescente; um grupo eletrodenso; um grupo magnético; um grupo de intercalação; um cromóforo; um agente de transferência de energia; um agente biologicamente ativo; um marcador detectável; e qualquer combinação dos acima.
Um “metabólito” de um composto aqui revelado é um derivado daquele composto que é formado quando o composto é metabolizado. O termo “metabólito ativo” refere-se a um derivado biologicamente ativo de um composto que é formado quando o composto é metabolizado. O termo “metabolizado”, como aqui usado, refere-se a uma soma dos processos (incluindo, sem limitação, reações de hidrólise e reações catalisadas por enzimas como, por exemplo, reações de oxidação) pelos quais uma substância em particular é alterada por um organismo. Dessa forma, as enzimas produzem alterações estruturais específicas a um composto. Por exemplo, citocromo P450 catalisa diversas reações oxidativas e redutoras, enquanto uridina difosfato glicuronil transferases catalisam a transferência de uma molécula ativada de ácido glicurônico para álcoois aromáticos, álcoois alifáticos, ácidos carboxílicos, aminas e grupos sulfidrila livres. Informações adicionais sobre metabolismo podem ser obtidas em “The Pharmacological Basis of Therapeutics”, 9° Edição, McGraw-Hill (1996) . Os metabólitos do composto aqui revelado são opcionalmente identificados por administração dos compostos a um hospedeiro e análise de amostras de tecido do hospedeiro, ou por incubação dos compostos com células hepáticas in vitro e análise dos compostos resultantes. Em algumas modalidades, os metabólitos de um composto são formados por processos oxidativos e correspondem ao composto contendo hidróxi correspondente. Em algumas modalidades, um composto é metabolizado em metabólitos farmacologicamente ativos.
O termo “modular”, como aqui usado, significa interagir com um alvo, direta ou indiretamente, de modo a alterar a atividade do alvo incluindo, apenas como exemplo, para aumentar a atividade do alvo, para inibir a atividade do alvo, para limitar a atividade do alvo ou para estender a atividade do alvo.
Como aqui usado, o termo “modulador” refere-se a um composto que altera uma atividade de uma molécula. Por exemplo, um modulador pode causar um aumento ou uma diminuição na magnitude de certa atividade de uma molécula, comparada com a magnitude da atividade na ausência do modulador. Em certas modalidades, um modulador é um inibidor, que diminui a magnitude de uma ou mais atividades de uma molécula. Em certas modalidades, um inibidor evita completamente uma ou mais atividades de uma molécula. Em certas modalidades, um modulador é um ativador, que aumenta a magnitude de pelo menos uma atividade de uma molécula. Em certas modalidades, a presença de um modulador faz com que uma atividade não ocorra na ausência do modulador.
O termo “porção que incorpora um átomo pesado”, como aqui usado, refere-se a um grupo que incorpora um íon de átomo que é normalmente mais pesado do que carbono. Em algumas modalidades, esses íons ou átomos incluem, sem limitação, silício, tungstênio, ouro, chumbo e urânio.
O termo “nanopartícula”, como aqui usado, refere-se a uma partícula que possui um tamanho de partícula entre cerca de 500 nm a cerca de 1 nm.
Como aqui usado, o termo “pERK” refere-se à ERK1 e ERK2 fosforilada em Thr202/Tyr204, como detectado por anticorpos fosfo-específicos disponíveis comercialmente (por exemplo, Cell Signaling Technologies #4377).
O termo “marcador de fotoafinidade”, como aqui usado, refere-se a um marcador com um grupo que, mediante exposição à luz, forma uma ligação com uma molécula para a qual o marcador possui uma afinidade. Apenas como exemplo, em algumas modalidades, esta ligação é covalente ou não covalente.
O termo “porção photocaged”, como aqui usado, refere- se a um grupo que, mediante iluminação em certos comprimentos de onda, se liga covalentemente ou não covalentemente a outros íons ou moléculas.
O termo “porção fotoisomerizável”, como aqui usado, refere-se a um grupo em que, mediante iluminação com luz, se altera de uma forma isomérica para outra.
O termo “meia-vida plasmática”, como aqui usado, refere-se à meia-vida no rato, cão ou ser humano, como determinada por medida da concentração de fármaco ao longo do tempo no plasma após uma dose única e ajuste dos dados aos modelos farmacocinéticos padronizados usando softwares como, por exemplo, WinNonLin, para determinar o tempo no qual o fármaco foi 50% eliminado do plasma.
O termo “quantidade profilaticamente eficaz”, como aqui usado, refere-se àquela quantidade de uma composição aplicada a um paciente que irá aliviar em algum grau um ou mais dos sintomas de uma doença, condição ou distúrbio que está sendo tratado. Nestas aplicações profiláticas, estas quantidades podem depender do estado de saúde do paciente, do peso, e semelhantes.
O termo “porção radioativa”, como aqui usado, refere- se a um grupo cujos núcleos liberam espontaneamente radiação nuclear, por exemplo, partículas alfa, beta ou gama; em que partículas alfa são núcleos de hélio, partículas beta são elétrons e partículas gama são fótons de alta energia.
Como aqui usado, o termo “composto de ligação seletiva” refere-se a um composto que se liga seletivamente a qualquer porção de uma ou mais proteínas-alvo.
Como aqui usado, o termo “se liga seletivamente” refere-se à habilidade de um composto de ligação seletiva para se ligar a uma proteína-alvo como, por exemplo, Btk, com maior afinidade do que se liga a uma proteína não-alvo. Em certas modalidades, ligação específica refere-se à ligação a um alvo com uma afinidade que é pelo menos 10, 50, 100, 250, 500, 1.000 ou mais vezes maior do que a afinidade para um não alvo.
Como aqui usado, o termo “modulador seletivo” refere- se a um composto que modula seletivamente uma atividade- alvo em relação a uma atividade não-alvo. Em certas modalidades, o termo “modulador específico” refere-se à modulação de uma atividade-alvo pelo menos 10, 50, 100, 250, 500, 1.000 vezes mais do que uma atividade não alvo.
O termo “marcador de spin”, como aqui usado, refere-se às moléculas que contêm um átomo ou um grupo de átomos que exibem um spin de elétrons desequilibrado (ou seja, um grupo paramagnético estável) que, em algumas modalidades, são detectados por espectroscopia por ressonância paramagnética eletrônica e, em outras modalidades, são anexados a outra molécula. Essas moléculas de marcador de spin incluem, sem limitação, radicais nitril e nitróxidos e, em algumas modalidades, são marcadores de spin simples ou marcadores de spin duplos.
O termo “substancialmente purificado”, como aqui usado, refere-se a um componente de interesse que pode ser substancial ou basicamente livre de outros componentes que normalmente acompanham ou interagem com o componente de interesse antes da purificação. Apenas como exemplo, um componente de interesse pode ser “substancialmente purificado” quando a preparação do componente de interesse contém menos do que cerca de 30%, menos do que cerca de 25%, menos do que cerca de 20%, menos do que cerca de 15%, menos do que cerca de 10%, menos do que cerca de 5%, menos do que cerca de 4%, menos do que cerca de 3%, menos do que cerca de 2% ou menos do que cerca de 1% (por peso seco) de componentes contaminantes. Dessa forma, um componente de interesse “substancialmente purificado” pode ter um nível de pureza de cerca de 70%, cerca de 75%, cerca de 80%, cerca de 85%, cerca de 90%, cerca de 95%, cerca de 96%, cerca de 97%, cerca de 98%, cerca de 99% ou mais.
O termo “indivíduo” como aqui usado, refere-se a um animal que é o objeto de tratamento, observação ou experimento. Apenas como exemplo, um indivíduo pode ser, sem limitação, um mamífero incluindo, sem limitação, um ser humano.
Como aqui usado, o termo “atividade-alvo” refere-se a uma atividade biológica capaz de ser modulada por um modulador seletivo. Certas atividades-alvo exemplares incluem, sem limitação, afinidade de ligação, transdução de sinal, atividade enzimática, crescimento tumoral, inflamação ou processos relacionados à inflamação e melhora de um ou mais sintomas associados a uma doença ou condição.
Como aqui usado, o termo “proteína-alvo” refere-se a uma molécula ou uma porção de uma proteína capaz de ser ligada por um composto de ligação seletiva. Em certas modalidades, uma proteína-alvo é Btk.
Os termos “tratar”, “que trata” ou “tratamento”, como aqui usados, incluem o alívio, redução ou atenuação de sintomas de uma doença ou condição, prevenção de sintomas adicionais, atenuação ou prevenção das causas metabólicas subjacentes dos sintomas, inibição da doença ou condição, por exemplo, interrupção do desenvolvimento da doença ou condição, alívio da doença ou condição, produção da regressão da doença ou condição, alívio de uma condição causada pela doença ou condição, ou parada dos sintomas da doença ou condição. Os termos “tratar”, “que trata” ou “tratamento”, incluem, sem limitação, tratamentos profilático e/ou terapêutico.
Como aqui usado, a IC50 refere-se a uma quantidade, concentração ou dosagem de um composto de teste em particular que obtém a 50% de inibição de uma resposta máxima, por exemplo, inibição de Btk, em um ensaio que mede esta resposta.
Como aqui usado, EC50 refere-se a uma dosagem, concentração ou quantidade de um composto de teste em particular que desperta uma resposta dose-dependente em 50% da expressão máxima de uma resposta em particular que é induzida, provocada ou potencializada pelo composto de teste em particular.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A FIG. 1(A) apresenta uma tabela ilustrativa de concentrações GI50 do Composto 1 que resulta em 50% de diminuição na proliferação celular. Diversas linhagens de células de linfoma incubadas com uma gama de concentrações do Composto 1. (B) apresenta um gráfico de linhas ilustrativo que mostra a inibição do crescimento tumoral em modelos de xenoenxerto de DLCL2. (C) apresenta um gráfico de linhas ilustrativo que mostra inibição do crescimento tumoral em modelos de xenoenxerto de DOHH2. Para estudos de xenoenxerto de linfoma in vivo, células 5E6 DOHH2 ou DLCL2 em matrigel 50% foram implantadas por via subcutânea em camundongos SCID e dosados oralmente com Composto 1 começando quando o tamanho do tumor alcançava 100 mm2.
A FIG. 2 apresenta um gráfico de linhas ilustrativo que mostra inibição de artrite induzida por colágeno em machos de camundongos DBA/1O1aHsd. Composto 1 ou veículo foi dosado oralmente uma vez por dia começando no 1° dia. Dexametasona foi incluída como controle positivo. A inflamação da pata foi pontuada de 0-5 e foi calculada a média em todas as patas de todos os animais para cada grupo no estudo. O Composto 1 a 12,5 mg/kg e 50 mg/kg regrediu a inflamação ao final do estudo (11° dia), enquanto 3,125 mg/kg reduziu significativamente o aumento na inflamação da pata.
A FIG. 3 apresenta um gráfico de linhas ilustrativo que mostra a inibição da progressão da doença em um modelo de lúpus em camundongo MRL/lpr. Camundongos MRL/lpr (cepa Jax 000485) foram dosados oralmente uma vez por dia de 8 semanas de idade até 20 semanas de idade e níveis de proteína na urina foram medidos semanalmente. O Composto 1 a 3,125 mg/kg, 12,5 mg/kg e 50 mg/kg reduziu significativamente a proteinúria, indicando melhora da insuficiência renal autoimune progressiva observada nessa cepa de camundongo.
A FIG. 4 apresenta um gráfico de barras ilustrativo que mostra a inibição da degranulação de mastócitos em um modelo de anafilaxia cutânea passiva em camundongo. Vinte e três horas mais tarde, os camundongos foram sensibilizados com uma injeção intradérmica de anti-DNP-IgE monoclonal nas costas, eles receberam uma dose oral única do Composto 1 ou veículo. Após uma hora, os animais foram atacados com uma injeção intravenosa de DNP-BSA e corante Azul de Evans e a área de extravasamento foi medida. Doses crescentes do Composto 1 diminuíram significativamente a quantidade de liberação de Azul de Evans, indicando ativação de mastócitos e permeabilização vascular diminuídas.
A FIG. 5 apresenta um gráfico de linhas ilustrativo que mostra concentrações plasmáticas in vivo pós-dosagem de machos de ratos com a veia jugular cateterizada com os Compostos 1, 7, 8 e 12. Foram coletadas amostras de sangue em 0,0833 (5 minutos), 0,333 (20 minutos), 1, 3, 6, 9 e 24 horas pós-dosagem de ratos dosados oralmente. O Composto 1 e o Composto 12 possuem uma meia-vida curta in vivo. Em contraste, o Composto 7 e o Composto 8 possuem uma meia- vida in vivo significativamente mais longa. Prevê-se que Compostos como 1 e 12 tenham seletividade de quinase aumentada in vivo, porque a inibição só será sustentada para aquelas quinases que são inibidas irreversivelmente.
A FIG. 6 apresenta um gráfico de barras ilustrativo que mostra que uma exposição breve ao Composto 1 in vitro é suficiente para inibir ativação de células B em células B humanas normais. As células B foram purificadas do sangue de doadores saudáveis por seleção negativa usando o coquetel de enriquecimento de células B Humanas RosetteSep. As células foram plaqueadas em meio de crescimento, e concentrações indicadas do Composto 1 foram adicionados. Após incubação por 1 hora a 37°C, as células foram lavadas três vezes usando uma diluição de 8 vezes em meio de crescimento para cada lavagem. As células foram então estimuladas com IgM F(ab')2 por 18 horas a 37°C, coradas com anticorpo anti-CD69-PE e analisadas por citometria de fluxo. Esse protocolo simula a exposição prevista de células ao Composto 1 in vivo e demonstra que a inibição de células B é sustentada, apesar da lavagem do Composto 1. FIG. 7 apresenta ACKs ilustrativas, incluindo homólogos de cisteína de Btk e Btk.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Compostos inibidores irreversíveis
Na descrição seguinte de compostos inibidores irreversíveis de quinase adequados para uso nos métodos aqui descritos, as definições de termos de química padronizados citados podem ser encontradas em trabalhos de referência (caso não sejam aqui definidos), incluindo Carey e Sundberg “Advanced Organic Chemistry” 4a Edição Vols. A (2000) e B (2001), Plenum Press, Nova York. Além disso, seqüências de ácidos nucléicos e de aminoácidos para Btk (por exemplo, Btk humana) são reveladas, por exemplo, na Patente U.S. N° 6.326.469. A menos que sejam fornecidas definições específicas, a nomenclatura empregada em conexão com, e os procedimentos e técnicas laboratoriais de, analítica, química orgânica sintética e química medicinal e farmacêutica aqui descritos são aqueles conhecidos na técnica. técnicas padronizadas podem ser usadas para sínteses químicas, análises químicas, preparação, formulação e liberação farmacêuticas, e tratamento de pacientes.
Os compostos inibidores aqui descritos são seletivos para quinases que possuem um resíduo de cisteína acessível (essas quinases também são conhecidas como quinases com cisteína acessível, ou ACKs) que podem formar uma ligação covalente com uma porção receptora de Michael no composto inibidor. Em algumas modalidades, o resíduo de cisteína é acessível ou se torna acessível quando a porção do sítio de ligação do inibidor irreversível se liga à quinase. Ou seja, a porção do sítio de ligação do inibidor irreversível se liga a um sítio ativo da ACK e a porção receptora de
Michael do inibidor irreversível ganha acesso (em uma modalidade, a etapa de ligação leva a uma alteração conformacional na ACK expondo, dessa forma, a cisteína) ou é de algum outro modo é exposta ao resíduo de cisteína da ACK; como resultado, é formada uma ligação covalente entre o “S” do resíduo de cisteína e o receptor de Michael do inibidor irreversível. Conseqüentemente, a porção do sítio de ligação do inibidor irreversível permanece ligada ou de algum outro modo bloqueia o sítio ativo da ACK.
Em uma modalidade, a ACK é Btk, um homólogo de Btk ou uma tirosina-quinase que possui um resíduo de cisteína em uma posição da seqüência de aminoácidos que é homóloga à posição da seqüência de aminoácidos de cisteína 481 em Btk. Veja, por exemplo, as quinases na FIG. 7. Os compostos inibidores aqui descritos incluem uma porção receptora de Michael, uma porção do sítio de ligação e um vinculador que une a porção do sítio de ligação e a porção receptora de Michael (e, em algumas modalidades, a estrutura do vinculador fornece uma conformação, ou de algum outro modo dirige a porção receptora de Michael, de modo a aumentar a seletividade do inibidor irreversível para uma ACK em particular).
Geralmente, um composto inibidor irreversível usado nos métodos aqui descritos é identificado ou caracterizado em um ensaio in vitro, por exemplo, um ensaio bioquímico acelular ou em um a ensaio celular funcional. Estes ensaios são úteis para determinar uma IC50 in vitro para um composto inibidor irreversível.
Por exemplo, um ensaio acelular de quinase pode ser usado para determinar a atividade de quinase após incubação da quinase na ausência ou presença de uma gama de concentrações de um composto candidato de inibidor irreversível. Se o composto candidato é, de fato, um inibidor irreversível, a atividade de quinase não será recuperada por repetição da lavagem com meio sem inibidor. Veja, por exemplo, J.B. Smaill, e cols. (1999), J. Med. Chem., 42(10): 1.803-1.815. Além disso, a formação de complexo covalente entre uma quinase e um candidato a inibidor irreversível é um indicador útil da inibição irreversível da quinase que pode ser prontamente determinada por diversos métodos (por exemplo, espectrometria de massa). Por exemplo, alguns compostos inibidores irreversíveis de quinase podem formar uma ligação covalente com o resíduo de cisteína mencionado anteriormente (por exemplo, por meio de uma reação de Michael).
Ensaios de alto rendimento para muitos ensaios bioquímicos acelulares (por exemplo, ensaios de quinase) e ensaios funcionais celulares (por exemplo, fluxo de cálcio) são metodologias documentadas. Além disso, sistemas de rastreamento de alto rendimento são disponíveis comercialmente (veja, por exemplo, Zymark Corp., Hopkinton, MA; Air Technical Industries, Mentor, OH; Beckman Instruments, Inc. Fullerton, CA; Precision Systems, Inc., Natick, MA etc.). Esses sistemas tipicamente automatizam todos os procedimentos, incluindo toda a pipetagem de amostras e reagentes, dispensa de líquidos, incubações temporizadas e leituras finais da microplaca em detector(es) apropriados para o ensaio. Dessa forma, sistemas automatizados permitem a identificação e caracterização de um grande número de compostos inibidores irreversíveis.
Os compostos inibidores irreversíveis podem ser usados para a fabricação de um medicamento para o tratamento de qualquer uma das condições citadas anteriormente (por exemplo, doenças autoimunes, doenças inflamatórias, distúrbios de alergia, distúrbios proliferativos de células B ou distúrbios tromboembólicos).
Em algumas modalidades, o composto inibidor irreversível usado para os métodos aqui descritos a inibe atividade de uma quinase com uma IC50 in vitro de menos que 10 μM (por exemplo, menos que 1 μM, menos que 0,5 μM, menos que 0,4 μM, menos que 0,3 μM, menos que 0,1 μM, menos que 0,08 μM, menos que 0,06 μM, menos que 0,05 μM, menos que 0,04 μM, menos que 0,03 μM, menos que menos que 0,02 μM, menos que 0,01 μM, menos que 0,008 μM, menos que 0,006 μM, menos que 0,005 μM, menos que 0,004 μM, menos que 0,003 μM, menos que menos que 0,002 μM, menos que 0,001 μM, menos que 0,00099 μM, menos que 0,00098 μM, menos que 0,00097 μM, menos que 0,00096 μM, menos que 0,00095 μM, menos que 0,00094 μM, menos que 0,00093 μM, menos que 0,00092 μM ou menos que 0,00090 μM).
Em uma modalidade, o composto inibidor irreversível inibe seletiva e irreversivelmente uma forma ativada de sua tirosina-quinase-alvo (por exemplo, uma forma fosforilada da tirosina-quinase). Por exemplo, Btk ativada é transfosforilada na tirosina 551. Dessa forma, nessas, modalidades, o inibidor irreversível de Btk inibe a quinase-alvo em células após a quinase-alvo ser ativada pelos eventos de sinalização.
Compostos inibidores irreversíveis específicos para ACKs
São aqui descritos compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Também são aqui descritos sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, metabólitos farmaceuticamente ativos e pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes compostos. São fornecidas composições farmacêuticas que incluem pelo menos um destes compostos ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo ou pró- fármaco farmaceuticamente aceitável destes compostos. Em algumas modalidades, quando os compostos aqui revelados contêm um átomo de nitrogênio oxidável, o átomo de nitrogênio é opcionalmente convertido em um N-óxido. Em certas modalidades, isômeros e formas quimicamente protegidas de compostos que possuem uma estrutura representada por qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), também são fornecidos.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmula (I):
Figure img0021
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um aril substituído ou não substituído ou um heteroaril substituído ou não substituído; e (a) Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e (i) R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); (ii) R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (iii) R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (b) Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado de cicloalquileno ou heterocicloalquileno; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e (i) R7 e R8 são H; R6 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); (ii) R6 e R8 são H; R7 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou (iii) R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (I). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Para qualquer uma e todas as modalidades, podem ser selecionados substituintes dentro de um subconjunto das alternativas listadas. Por exemplo, em algumas modalidades, La é CH2, O ou NH. Em outras modalidades, La é O ou NH. Ainda em outras modalidades, La é O.
Em algumas modalidades, Ar é um aril substituído ou não substituído. Ainda em outras modalidades, Ar é um aril de 6 membros. Em algumas outras modalidades, Ar é fenil.
Em algumas modalidades, x é 2. Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x, ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou NCH3C(=O).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno- heteroarileno e alquileno-heterocicloalquileno.
Em algumas modalidades, Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são H; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em outras modalidades, R6 e R8 são H; e R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades adicionais, R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado de cicloalquileno ou heterocicloalquileno.
Em algumas modalidades, Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são H; e R6 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em outras modalidades, R6 e R8 são H; e R7 é C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em modalidades adicionais, R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0022
em que:
Figure img0023
é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1C4 alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró- fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (VII). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em algumas modalidades, x é 2. Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x, ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou S(=O)2.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4 alquil não substituído, C1C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído e C1-C4 heteroalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação. Ainda em outras modalidades, cada um de R7 e R8 é H; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação.
Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em algumas outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-(C1-C6 alquilamino), C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2- N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N), ou C1-C4 alquil(heterocicloalquil de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno. Em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros e heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros. Ainda em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 5 ou 6 membros e heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas outras modalidades, Y é um cicloalquileno de 5 ou 6 membros ou um heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas modalidades, Y é um anel cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros; ou Y é um anel heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmula (A1):
Figure img0024
em que: A é selecionado independentemente de N ou CR5; R1 é H, L2-(alquil substituído ou não substituído), L2- (cicloalquil substituído ou não substituído), L2-(alquenil substituído ou não substituído), L2-(cicloalquenil substituído ou não substituído), L2-(heterociclo substituído ou não substituído), L2-(heteroaril substituído ou não substituído) ou L2-(aril substituído ou não substituído), em que L2 é uma ligação, O, S, -S(=O), - S(=O)2, C(=O), -(C1-C6 alquil substituído ou não substituído) ou -(C2-C6 alquenil substituído ou não substituído); R2 e R3 são selecionados independentemente de H, alquil inferior e alquil inferior substituído; R4 é L3-X-L4-G, em que: L3 é opcional e, quando presente, é uma ligação, ou um grupo opcionalmente substituído selecionado de alquil, heteroalquil, aril, heteroaril, alquilaril, alquilheteroaril ou alquilheterocicloalquil; X é opcional e, quando presente, é uma ligação, O, - C(=O), S, -S(=O), -S(=O)2, -NH, -NR9, -NHC(O), -C(O)NH, - NR9C(O), -C(O)NR9, -S(=O)2NH, -NHS(=O)2, -S(=O)2NR9-, - NR9S(=O)2, -OC(O)NH-, -NHC(O)O-, -OC(O)NR9-, -NR9C(O)O-, - CH=NO-, -ON=CH-, -NR10C(O)NR10-, heteroaril, aril, - NR10C(=NR11)NR10-, -NR10C(=NR11)-, -C(=NR11)NR10-, -OC(=NR11)-, ou -C(=NR11)O-; L4 é opcional e, quando presente, é uma ligação, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído, alquenil substituído ou não substituído, alquinil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, heterociclo substituído ou não substituído; ou L3, X e L4, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico contendo nitrogênio, ou um grupo opcionalmente substituído selecionado de alquil, heteroalquil, aril, heteroaril, alquilaril, alquilheteroaril ou alquilheterocicloalquil;
Figure img0025
em que Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R5 é H, halogênio, -L6-(C1-C3 alquil substituído ou não substituído), -L6-(C2-C4 alquenil substituído ou não substituído), -L6-(heteroaril substituído ou não substituído) ou -L6-(aril substituído ou não substituído), em que L6 é uma ligação, O, S, -S(=O), S(=O)2, NH, C(O), - NHC(O)O, -OC(O)NH, -NHC(O) ou -C(O)NH; cada R9 é selecionado independentemente entre H, alquil inferior substituído ou não substituído e cicloalquil inferior substituído ou não substituído; cada R10 é independentemente H, alquil inferior substituído ou não substituído ou cicloalquil inferior substituído ou não substituído; ou dois grupos R10 podem, juntos, formar um anel heterocíclico de 5, 6, 7 ou 8 membros; ou R9 e R10 podem, juntos, formar um anel heterocíclico de 5, 6, 7 ou 8 membros; ou cada R11 é selecionado independentemente de H, - S(=O)2R8, -S(=O)2NH2, -C(O)R8, -CN, -NO2, heteroaril ou heteroalquil; e metabólitos farmaceuticamente ativos, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (A1). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (A1), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (A1). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (A1). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto de Fórmula (A1) possui a seguinte estrutura de Fórmula (B1)
Figure img0026
em que: Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno e alquileno- heterocicloalquileno; cada Ra é independentemente H, halogênio, -CF3, -CN, - NO2, OH, NH2, -La-(alquil substituído ou não substituído), - La-(alquenil substituído ou não substituído), —La- (heteroaril substituído ou não substituído) ou —La-(aril substituído ou não substituído), em que La é uma ligação, O, S, -S(=O), -S(=O)2, NH, C(O), CH2, -NHC(O)O, -NHC(O) ou -C(O)NH;
Figure img0027
em que Ra é H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R12 é H ou alquil inferior; ou Y e R12, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico de 4, 5 ou 6 membros; e metabólitos ativos farmaceuticamente aceitável, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró- fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em modalidades adicionais ou alternativas, G é selecionado entre
Figure img0028
em que R é H, alquil, alquilhidroxi, heterocicloalquil, heteroaril, alquilalcoxi, alquilalcoxialquil.
Em modalidades adicionais ou alternativas,
Figure img0029
é selecionado entre
Figure img0030
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto de Fórmula (B1) possui a seguinte estrutura de Fórmula (C1):
Figure img0031
Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquil, heteroalquil, aril, heteroaril, alquilaril, alquilheteroaril e alquilheterocicloalquil; R12 é H ou alquil inferior; ou Y e R12, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico de 4, 5 ou 6 membros;
Figure img0032
em que Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos ativos farmaceuticamente aceitável, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o grupo “G” de qualquer uma entre a Fórmula (A1), Fórmula (B1) ou Fórmula (C1) é qualquer grupo que seja usado para ajustar as propriedades físicas e biológicas da molécula. Estes ajustes/modificações são obtidos com o uso de grupos que modulam reatividade química do receptor de Michael, acidez, alcalinidade, lipofilicidade, solubilidade e outras propriedades físicas da molécula. As propriedades físicas e biológicas moduladas por estas modificações ao G incluem, apenas como exemplo, o aumento da reatividade química do grupo receptor de Michael, solubilidade, absorção in vivo e metabolismo in vivo. Além disso, o metabolismo in vivo inclui, apenas como exemplo, o controle das propriedades PK in vivo, atividades fora do alvo, toxicidades potenciais associadas às interações de cypP450, interações fármaco- fármaco, e semelhantes. Além disso, as modificações ao G permitem o ajuste da eficácia in vivo do composto por meio da modulação de, apenas como exemplo, ligação específica e inespecífica de proteína às proteínas e lipídeos plasmáticos e distribuição tecidual in vivo.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmula (D1):
Figure img0033
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um carbociclo aromático opcionalmente substituído ou um heterociclo aromático; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno e alquileno- heterocicloalquileno, ou combinação destes; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O)x, em que x é 1 ou 2, e Raé H, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas, ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou combinações destes; e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, La é O.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, Ar é fenil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, Z é C(=O), NHC(=O) ou NCH3C(=O).
Em uma modalidade adicional ou alternativa, cada um de R1, R2 e R3 é H.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmula (D1):
Figure img0034
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um aril substituído ou não substituído ou um heteroaril substituído ou não substituído; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, alquilenoarileno, alquilenohetroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), NHC(=O), NRaC(=O), NRaS(=O), em que x é 1 ou 2, e Raé alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído; e R7 e R8 são H; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); R6 e R8 são H; R7 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, C1-C8 alquil C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C8 alquiléteres, C1-C8 alquilamidas ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1).
Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (D1). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Para qualquer uma e todas as modalidades, podem ser selecionados substituintes dentro de um subconjunto das alternativas listadas. Por exemplo, em algumas modalidades, La é CH2, O ou NH. Em outras modalidades, La é O ou NH. Ainda em outras modalidades, La é O.
Em algumas modalidades, Ar é um aril substituído ou não substituído. Ainda em outras modalidades, Ar é um aril de 6 membros. Em algumas outras modalidades, Ar é fenil.
Em algumas modalidades, x é 2. Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x, ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou S(=O)2.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4 alquil não substituído, C1C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído e C1-C4 heteroalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação. Ainda em outras modalidades, cada um de R7 e R8 é H; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação.
Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em algumas outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(de 5 ou 6 membros heteroaril contendo 1 ou 2 átomos de N), ou C1-C4 alquil(heterocicloalquil de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, cicloalquileno e heterocicloalquileno. Em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros e heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros. Ainda em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 5 ou 6 membros e heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas outras modalidades, Y é um cicloalquileno de 5 ou 6 membros ou um heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmulas (A2-A6):
Figure img0035
em que: A é selecionado independentemente de N ou CR5; R1 é H, L2-(alquil substituído ou não substituído), L2- (cicloalquil substituído ou não substituído), L2-(alquenil substituído ou não substituído), L2-(cicloalquenil substituído ou não substituído), L2-(heterociclo substituído ou não substituído), L2-(heteroaril substituído ou não substituído) ou L2-(aril substituído ou não substituído), em que L2 é uma ligação, O, S, -S(=O), - S(=O)2, C(=O), -(C1-C6 alquil substituído ou não substituído), ou -(C2-C6 alquenil substituído ou não substituído); R2 e R3 são selecionados independentemente de H, alquil inferior e alquil inferior substituído; R4 é L3-X-L4-G, em que: L3 é opcional e, quando presente, é uma ligação, opcionalmente alquil substituído ou não substituído, opcionalmente cicloalquil substituído ou não substituído, opcionalmente alquenil substituído ou não substituído, opcionalmente alquinil substituído ou não substituído; X é opcional e, quando presente, é uma ligação, O, - C(=O), S, -S(=O), -S(=O)2, -NH, -NR9, -NHC(O), -C(O)NH, - NR9C(O), -C(O)NR9, -S(=O)2NH, -NHS(=O)2, -S(=O)2NR9-, - NR9S(=O)2, -OC(O)NH-, -NHC(O)O-, -OC(O)NR9-, -NR9C(O)O-, - CH=NO-, -ON=CH-, -NR10C(O)NR10-, heteroaril, aril, - NR10C(=NR11)NR10-, -NR10C(=NR11)-, -C(=NR11)NR10-, -OC(=NR11)- ou -C(=NR11)O-; L4 é opcional e, quando presente, é uma ligação, alquil substituído ou não substituído, cicloalquil substituído ou não substituído, alquenil substituído ou não substituído, alquinil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, heterociclo substituído ou não substituído; ou L3, X e L4, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico contendo nitrogênio;
Figure img0036
em que: R6, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, alquil inferior ou alquil inferior substituído, heteroalquil inferior ou heteroalquil inferior substituído, cicloalquil inferior substituído ou não substituído e heterocicloalquil inferior substituído ou não substituído; R5 é H, halogênio, -L6-(C1-C3 alquil substituído ou não substituído), -L6-(C2-C4 alquenil substituído ou não substituído), -L6-(heteroaril substituído ou não substituído) ou -L6-(aril substituído ou não substituído), em que L6 é uma ligação, O, S, -S(=O), S(=O)2, NH, C(O), - NHC(O)O, -OC(O)NH, -NHC(O) ou -C(O)NH; cada R9 é selecionado independentemente entre H, alquil inferior substituído ou não substituído e cicloalquil inferior substituído ou não substituído; cada R10 é independentemente H, alquil inferior substituído ou não substituído ou cicloalquil inferior substituído ou não substituído; ou dois grupos R10 podem, juntos, formar um anel heterocíclico de 5, 6, 7 ou 8 membros; ou R9 e R10 podem, juntos, formar um anel heterocíclico de 5, 6, 7 ou 8 membros; ou cada R11 é selecionado independentemente de H, - S(=O)2R8, -S(=O)2NH2, -C(O)R8, -CN, -NO2, heteroaril ou heteroalquil; e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis, ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (A2- A6). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (A2- A6), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (A2- A6). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmula (A2- A6). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto de Fórmulas (A2-A6) possui a seguinte estrutura de Fórmulas (B2-B6):
Figure img0037
em que: Y é alquileno ou alquileno substituído, ou um anel cicloalquileno de 4, 5 ou 6 membros; cada Ra é independentemente H, halogênio, -CF3, -CN, - NO2, OH, NH2, -La-(alquil substituído ou não substituído), - La-(alquenil substituído ou não substituído), -La- (heteroaril substituído ou não substituído), ou -La-(aril substituído ou não substituído), em que La é uma ligação, O, S, -S(=O), -S(=O)2, NH, C(O), CH2, -NHC(O)O, -NHC(O) ou -C(O)NH;
Figure img0038
em que: R6, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, alquil inferior ou alquil inferior substituído, heteroalquil inferior ou heteroalquil inferior substituído, cicloalquil inferior substituído ou não substituído e heterocicloalquil inferior substituído ou não substituído; R12 é H ou alquil inferior; ou Y e R12, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico de 4, 5 ou 6 membros; e metabólitos ativos farmaceuticamente aceitável, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em modalidades adicionais ou alternativas, G é selecionado entre
Figure img0039
Em modalidades adicionais ou alternativas,
Figure img0040
é selecionado entre
Figure img0041
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o composto de Fórmulas (B2-B6) a seguinte estrutura de Fórmulas (C2- C6):
Figure img0042
Y é alquileno ou alquileno substituído, ou um anel cicloalquileno de 4, 5 ou 6 membros; R12 é H ou alquil inferior; ou Y e R12, tomados em conjunto, formam um anel heterocíclico de 4, 5 ou 6 membros;
Figure img0043
em que: R6, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, alquil inferior ou alquil inferior substituído, heteroalquil inferior ou heteroalquil inferior substituído, cicloalquil inferior substituído ou não substituído e heterocicloalquil inferior substituído ou não substituído; e metabólitos ativos farmaceuticamente aceitável, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, o grupo “G” de qualquer uma das Fórmulas (A2-A6), Fórmulas (B2-B6) ou Fórmulas (C2-C6) é qualquer grupo que seja usado para ajustar as propriedades físicas e biológicas da molécula. Estes ajustes/modificações são obtidos com o uso de grupos que modulam reatividade química do receptor de Michael, acidez, alcalinidade, lipofilicidade, solubilidade e outras propriedades físicas da molécula. As propriedades físicas e biológicas moduladas por estas modificações ao G incluem, apenas como exemplo, o aumento da reatividade química do grupo receptor de Michael, solubilidade, in vivo absorção e metabolismo in vivo. Além disso, o metabolismo in vivo inclui, apenas como exemplo, o controle das propriedades PK in vivo, atividades fora do alvo, toxicidades potenciais associadas às interações de cypP450, interações fármacofármaco, e semelhantes. Além disso, as modificações ao G permitem o ajuste da eficácia in vivo do composto por meio da modulação de, apenas como exemplo, ligação específica e inespecífica de proteína às proteínas e aos lipídeos plasmáticos e distribuição tecidual in vivo.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmulas (D2-D6):
Figure img0044
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um carbociclo aromático opcionalmente substituído ou um heterociclo aromático; Y é um alquileno opcionalmente substituído, heteroalquileno, carbocicloalquileno, heterocicloalquileno, ou combinação destes; Z é C(O), OC(O), NHC(O), C(S), S(O)x, OS(O)x, NHS(O)x, em que x é 1 ou 2; e R6, R7, e R8 são selecionados independentemente de H, alquil, heteroalquil, carbociclo, heterociclo, ou combinações destes; e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6). Exemplos de grupos N-acil incluem grupos N-acetil e N- etoxicarbonil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, La é O.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, Ar é fenil.
Em uma modalidade adicional ou alternativa, Z é C(O).
Em uma modalidade adicional ou alternativa, cada um de R1, R2 e R3 é H.
Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de Fórmulas (D2-D6):
Figure img0045
em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um aril substituído ou não substituído ou um heteroaril substituído ou não substituído; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, cicloalquileno, heterocicloalquileno, arileno e heteroarileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1C4 alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em outra modalidade, são fornecidos sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6). Apenas como exemplo, são fornecidos sais de um grupo amino formados com ácidos inorgânicos como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico e ácido perclórico ou com ácidos orgânicos como, por exemplo, acético ácido, ácido oxálico, ácido maléico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um ânion, por exemplo, adipato, alginato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, borato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropionato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formato, fumarato, glucoheptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidróxi- etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, lauril sulfato, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2- naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pamoato, pectinato, persulfato, 3- fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartarato, tiocianato, p- toluenossulfonato, undecanoato e valerato. Sais adicionais incluem aqueles nos quais o contra-íon é um cátion, por exemplo, cátions de sódio, lítio, potássio, cálcio, magnésio, amônio e amônio quaternário (substituídos com pelo menos uma porção orgânica).
Em outra modalidade, são fornecidos ésteres farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6), incluindo aqueles nos quais o grupo éster é selecionado de um formato, acetato, propionato, butirato, acrilato e etilsuccinato.
Em outra modalidade, são fornecidos carbamatos farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6). Em outra modalidade, são fornecidos derivados N-acil farmaceuticamente aceitáveis de compostos de Fórmulas (D2D6).
Para qualquer uma e todas as modalidades, podem ser selecionados substituintes dentro de um subconjunto das alternativas listadas. Por exemplo, em algumas modalidades, La é CH2, O ou NH. Em outras modalidades, La é O ou NH.
Ainda em outras modalidades, La é O.
Em algumas modalidades, Ar é um aril substituído ou não substituído. Ainda em outras modalidades, Ar é a um aril de 6 membros. Em algumas outras modalidades, Ar é fenil.
Em algumas modalidades, x é 2. Ainda em outras modalidades, Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), S(=O)x, OS(=O)x, ou NHS(=O)x. Em algumas outras modalidades, Z é C(=O), NHC(=O) ou S(=O)2.
Em algumas modalidades, R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1-C4 alquil não substituído, C1C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído e C1-C4 heteroalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação. Ainda em outras modalidades, cada um de R7 e R8 é H; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação.
Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, aril substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Em algumas outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C2 alquil-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil). Ainda em outras modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros). Em algumas modalidades, R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, -CH2-O-(C1-C3 alquil), -CH2-N(C1-C3 alquil)2, C1-C4 alquil(fenil) ou C1-C4 alquil(heteroaril de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N) ou C1-C4 alquil(heterocicloalquil de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N).
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, cicloalquileno e heterocicloalquileno. Em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros e heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros. Ainda em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 5 ou 6 membros e heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas outras modalidades, Y é um cicloalquileno de 5 ou 6 membros ou um heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N.
Qualquer combinação dos grupos descritos acima para as diversas variáveis é aqui contemplada.
Em aspectos adicionais são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) que possuem a estrutura de compostos de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), incluindo, sem limitação, compostos selecionados do grupo que consiste em:
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Em um aspecto, são fornecidos compostos (incluindo inibidores irreversíveis de ACKs, incluindo Btk e seus homólogos de cisteína) selecionados de: (E)-4-(N-(2-hidroxietil)-N-metilamino)-1-(3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)but-2-en-1-ona (Composto 3); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)-3-(1H-imidazol-4-il)prop-2-en-1-ona (Composto 4); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 5); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1- ona (Composto 7); (E)-N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-(dimetilamino) but-2-enamida (Composto 8); N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)acrilamida (Composto 10); (E)-1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 11); (E)-1-((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 12); 1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 13); 1-((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 14); 1((R)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 15); 1-((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 16); 1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 17); (E)-N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil-4-(dimetilamino) but-2-enamida (Composto 18); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)etil)-N-metilacrilamida (Composto 19); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 20); (E)-1-((S)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 21); N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)but-2-inamida (Composto 22); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)etil)acrilamida (Composto 23); (E)-1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en- 1-ona (Composto 24); (E)-N-((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-morfolinobut- 2-enamida (Composto 25).
Os compostos de qualquer uma entre a Fórmula (I), Fórmula (VII), Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6) ou Fórmulas (D1-D6) inibem irreversivelmente Btk e são opcionalmente usados para tratar pacientes que sofrem de condições ou doenças dependentes de tirosina-quinase de Bruton ou mediadas por tirosina-quinase de Bruton, incluindo, sem limitação, câncer, autoimune e outras doenças inflamatórias.
Preparação de Compostos
Os Compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) são opcionalmente sintetizados com o uso de técnicas sintéticas padronizadas ou com a utilização destes métodos conhecidos em combinação com métodos aqui descritos. Além disso, solventes, temperaturas e outras condições de reação são aqui apresentadas somente para fins ilustrativos, e não para limitar o escopo dos métodos e das composições aqui descritos. Como um guia adicional, os métodos sintéticos a seguir também podem ser utilizados.
As reações são opcionalmente empregadas em uma seqüência linear para fornecer o composto aqui descrito, ou usadas para a síntese de fragmentos que são subseqüentemente ligados pos métodos aqui descritos e/ou documentados em outras fontes.
Formação de ligações covalentes por reação de um eletrófilo com um nucleófilo
Os compostos aqui descritos podem ser modificados com o uso de vários eletrófilos ou nucleófilos para formar novos grupos funcionais ou substituintes. A Tabela 1 intitulada “Exemplos de ligações covalentes e precursores destas” lista exemplos selecionados de ligações covalentes e grupos funcionais precursores que geram e podem ser usados como uma diretriz em relação a diversas combinações eletrófilos e nucleófilos disponíveis. Grupos funcionais precursores são mostrados como grupos eletrofílicos e grupos nucleofílicos. Tabela 1: Exemplos de ligações covalentes e precursores destas
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Uso de grupos de proteção
Nas reações descritas, pode ser necessário proteger grupos funcionais reativos, por exemplo, grupos hidróxi, amino, imino, tio ou carbóxi, quando estes foram desejados 5 no produto final, para evitar sua participação indesejada nas reações. Grupos de proteção são usados para bloquear algumas ou todas as porções reativas e evitar que estes grupos participem em reações químicas até que o grupo de proteção seja removido. Em uma modalidade, cada grupo de proteção pode ser removível por diferentes meios. Os grupos de proteção que são clivados sob condições de reação totalmente díspares preenchem a exigência de remoção diferencial. Os grupos de proteção podem ser removidos por ácido, base e hidrogenólise. Grupos como tritil, dimetoxitritil, acetal e t-butildimetilsilil são ácido- lábeis e podem ser usados para proteger porções reativas carbóxi e hidróxi na presença de grupos amino protegidos com grupos Cbz, que são removíveis por hidrogenólise, e grupos Fmoc, que são base-lábeis.
Porções reativas de ácido carboxílico e hidróxi podem ser bloqueadas com grupos base-lábeis tais como, sem limitação, metil, etil e acetil, na presença de aminas bloqueadas com grupos ácido-lábeis, tais como carbamato de t-butila ou com carbamatos que são estáveis tanto em ácidos quanto em bases, mas hidroliticamente removíveis.
Porções reativas de ácido carboxílico e hidróxi também podem ser bloqueadas com grupos de proteção removíveis hidroliticamente como, por exemplo, o grupo benzil, enquanto grupos amina capazes de ligar hidrogênio com ácidos podem ser bloqueados com grupos base-lábeis como, por exemplo, Fmoc. Porções reativas de ácido carboxílico podem ser protegidas por conversão em compostos de éster simples como aqui exemplificados, ou podem ser bloqueadas com grupos de proteção removíveis de forma oxidativa como, por exemplo, 2,4-dimetoxibenzil, enquanto os grupos amino coexistentes podem ser bloqueados com carbamatos de silila fluoreto-lábeis.
Grupos de bloqueio de alil são úteis na presença de grupos de proteção de ácido e base, na medida em que os primeiros são estáveis e podem ser subseqüentemente removidos por catalisadores de metal ou pi-ácido. Por exemplo, um ácido carboxílico bloqueado com alil pode ser desprotegido com uma reação catalisada por Pd° na presença de carbamato de t-butila ácido-lábil ou grupos de proteção de amina acetato base-lábeis. Ainda outra forma de grupo de proteção é uma resina à qual um composto ou intermediário pode ser anexado. Desde que o resíduo esteja anexado à resina, aquele grupo funcional está bloqueado e não pode reagir. Uma vez liberado da resina, o grupo funcional fica disponível para reagir. Tipicamente grupos de bloqueio/ proteção podem ser selecionados de:
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Outros grupos de proteção, mais uma descrição detalhada de técnicas aplicáveis à criação de grupos de proteção e sua remoção são descritos em Greene e Wuts, “Protective Groups in Organic Synthesis”, 3a Edição, John Wiley & Sons, Nova York, NY, 1999, e Kocienski, “Protective Groups”, Thieme Verlag, Nova York, NY, 1994, que são aqui incorporados por referência quanto a essas revelações. Síntese de Compostos
Em certas modalidades, são aqui fornecidos métodos de produção e métodos de utilização de compostos inibidores de tirosina-quinase aqui descritos. Em certas modalidades, os compostos aqui descritos podem ser sintetizados com o uso dos seguintes esquemas sintéticos. Os compostos podem ser sintetizados com o uso de metodologias análogas àquelas descritas abaixo pelo uso de materiais de partida alternativos apropriados.
São aqui descritos compostos que inibem a atividade de tirosina-quinase(s) como, por exemplo, Btk, e processos para sua preparação. Também são aqui descritos sais farmaceuticamente aceitáveis, solvatos farmaceuticamente aceitáveis, metabólitos farmaceuticamente ativos e pró- fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes compostos. São fornecidas composições farmacêuticas que incluem pelo menos um destes compostos ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo ou pró-fármaco farmaceuticamente aceitável destes compostos.
O material de partida usado para a síntese do composto aqui descrito é sintetizado ou obtido de fontes comerciais como, por exemplo, sem limitação, Aldrich Chemical Co. (Milwaukee, Wisconsin), Bachem (Torrance, California), ou Sigma Chemical Co. (St. Louis, Mo.). Os compostos aqui descritos, e outros compostos relacionados que possuem diferentes substituintes são opcionalmente sintetizados com o uso de técnicas e materiais, como descritos, por exemplo, em March, “Advanced Organic Chemistry” 4a Edição, (Wiley 1992); Carey e Sundberg, “Advanced Organic Chemistry” 4a Edição, Vols. A e B (Plenum 2000, 2001); Green e Wuts, “Protective Groups In Organic Synthesis” 3a Edição, (Wiley 1999); “Fieser and Fieser's Reagentes for Organic Synthesis”, Volumes 1-17 (John Wiley e Sons, 1991); “Rodd's Chemistry of Carbon Compounds”, Volumes 1-5 e Suplementos (Elsevier Science Publishers, 1989); “Organic Reactions”, Volumes 1-40 (John Wiley e Sons, 1991); e “Larock's Comprehensive Organic Transformations” (VCH Publishers Inc., 1989). Outros métodos para a síntese de compostos aqui descritos podem ser encontrados na Publicação de Patente Internacional N° WO 01/01982901, Arnold e cols. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters 10 (2000) 2.1672.170; Burchat e cols. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters 12 (2002) 1.687-1.690. Como um guia, os seguintes métodos sintéticos podem ser utilizados.
Os produtos das reações são opcionalmente isolados e purificados, se desejado, com o uso de técnicas convencionais, incluindo, sem limitação, filtração, destilação, cristalização, cromatografia e semelhantes. Esses materiais são opcionalmente caracterizados com o uso de meios convencionais, incluindo constantes físicas e dados espectrais.
Os compostos aqui descritos são opcionalmente preparados com o uso dos métodos sintéticos aqui descritos como um isômero simples ou uma mistura de isômeros.
Um exemplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) é mostrado no Esquema I.
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A halogenação de 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-amina disponível comercialmente fornece uma entrada na síntese de compostos de Fórmulas (A1-A6), (B1-B6), (C1-C6) e/ou (D1-D6). Em uma modalidade, 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-amina é tratada com N-iodosuccinamida para gerar 3-iodo-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-amina. Reações de acoplamento cruzado catalisadas por metal são então realizadas em 3- iodo-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-4-amina. Em uma modalidade, o acoplamento cruzado mediado por paládio de um ácido fenil borônico adequadamente substituído sob condições básicas constrói o intermediário 2. O Intermediário 2 é acoplado com N-Boc-3-hidroxipiperidina (como exemplo não limitante) por meio da reação de Mitsunobu para gerar o intermediário 3 protegido por Boc (terc-butiloxicarbonil). Após desproteção com ácido, o acoplamento com, sem limitação, um cloreto ácido como, por exemplo, sem limitação, cloreto de acriloíla, completa a síntese para gerar o Composto 13.
Um exemplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos contendo a porção de imidazotriazina
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é mostrado no Esquema II.
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Um exemplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos contendo qualquer porção de imidazopirazina
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mostrado no Esquema III.
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Um exemplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos contendo a porção de pirrolopirimidina
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é mostrado no Esquema IV.
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emplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos contendo a porção de azaindol,
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é mostrado no Esquema V.
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Um exemplo não limitante de uma abordagem sintética em direção à preparação de compostos contendo a porção de pirrolopirimidina,
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é mostrado no Esquema VI.
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Com o uso dos métodos sintéticos aqui descritos, são obtidos inibidores de tirosina-quinase como aqui revelados com bons rendimentos e pureza. Os compostos preparados pelos métodos aqui revelados são purificados por meios convencionais como, por exemplo, filtração, recristalização, cromatografia, destilação, e combinações destes.
Qualquer combinação dos grupos descritos acima para as diversas variáveis é aqui contemplada.
Formas adicionais de compostos
Os compostos aqui revelados possuem uma estrutura de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Entende-se que quando se faz referência aos compostos aqui descritos, visa incluir compostos de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), bem como a todos os compostos específicos que se incluem no escopo dessas fórmulas genéricas, a menos que indicado de forma diferente.
Os compostos aqui descritos podem possuir um ou mais centros estéreos e cada centro pode existir na configuração R ou S. Os compostos aqui apresentados incluem todas as formas diastereoisoméricas, enantioméricas e epiméricas, bem como as misturas apropriadas destas. Estereoisômeros podem ser obtidos, se desejado, por métodos como, por exemplo, a separação de estereoisômeros por colunas cromatográficas quirais. Misturas diastereoisoméricas podem ser separadas em seus diastereômeros individuais com base nas suas diferenças físico-químicas por métodos conhecidos, por exemplo, por cromatografia e/ou cristalização fracionada. Em uma modalidade, os enantiômeros podem ser separados por colunas cromatográficas quirais. Em outras modalidades, enantiômeros podem ser separados conversão da mistura enantiomérica em uma mistura diastereoisomérica por reação com um composto opticamente ativo apropriado (por exemplo, álcool), separação dos diastereômeros e conversão (por exemplo, por hidrólise) dos diastereômeros individuais nos enantiômeros puros correspondentes. Todos esses isômeros, incluindo diastereômeros, enantiômeros, e misturas destes, são considerados como parte das composições aqui descritas.
Os métodos e as formulações aqui descritos incluem o uso de N-óxidos, formas cristalinas (também conhecidas como polimorfos), ou sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos aqui descritos, bem como metabólitos ativos desses compostos que possuem o mesmo tipo de atividade. Em algumas situações, os compostos existem como tautômeros. Todos os tautômeros estão incluídos no escopo do composto aqui apresentado. Além disso, o composto aqui descrito pode existir em formas não solvatadas, bem como em formas solvatadas, com solventes farmaceuticamente aceitáveis como, por exemplo, água, etanol, e semelhantes. As formas solvatadas dos compostos aqui apresentados também são consideradas como aqui reveladas.
Compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) em forma não oxidada podem ser preparados a partir de N-óxidos de compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) por tratamento com um agente redutor como, por exemplo, sem limitação, enxofre, enxofre dióxido, trifenil fosfina, borohidreto de lítio, borohidreto de sódio, tricloreto de fósforo, tribrometo, ou semelhantes, em um solvente orgânico inerte adequado como, por exemplo, sem limitação, acetonitrila, etanol, dioxano aquoso, ou semelhantes, de 0 a 80°C.
Em algumas modalidades, os compostos aqui descritos são preparados como pró-fármacos. Um “pró-fármaco” refere- se a um agente que é convertido no fármaco parente in vivo. Pró-fármacos são freqüentemente úteis, porque, em algumas situações, podem ser mais fáceis de administrar do que o fármaco parente. Eles podem, por exemplo, ser biodisponíveis por administração oral, enquanto o parente não. O pró-fármaco também pode ter solubilidade aumentada em composições farmacêuticas em relação ao fármaco parente. Um exemplo de um pró-fármaco, sem limitação, é um composto aqui descrito, que é administrado como um éster (o “pró- fármaco”) para facilitar a transmissão através de uma membrana celular onde a hidrossolubilidade é prejudicial à mobilidade, mas que então é hidrolisado metabolicamente no ácido carboxílico, a entidade ativa, uma vez dentro da célula onde a hidrossolubilidade é benéfica. Um exemplo adicional de um pró-fármaco é um peptídeo curto (poliaminoácido) ligado a um grupo ácido, em que o peptídeo é metabolizado para revelar a porção ativa. Em certas modalidades, mediante administração in vivo, um pró-fármaco é quimicamente convertido na forma biológica, farmacêutica ou terapeuticamente ativa do composto. Em certas modalidades, um pró-fármaco é metabolizado enzimaticamente por uma ou mais etapas ou processos na forma biológica, farmacêutica ou terapeuticamente ativa do composto. Para produzir um pró-fármaco, um composto farmaceuticamente ativo é modificado de tal forma que o composto ativo será regenerado mediante administração in vivo. O pró-fármaco pode ser projetado para alterar a estabilidade metabólica ou as características de transporte de um fármaco, para mascarar efeitos colaterais ou toxicidade, para melhorar o sabor de um fármaco ou para alterar outras características ou propriedades de um fármaco. Em virtude do conhecimento de processos farmacodinâmicos e do metabolismo de fármacos in vivo, uma vez um composto farmaceuticamente ativo seja conhecido, pró-fármacos de compostos podem ser projetados (se desejado) (para exemplos desse procedimento aplicado a outros compostos, veja, por exemplo, Nogrady (1985) “Medicinal Chemistry, A Biochemical Approach”, Oxford University Press, Nova York, páginas 388-392; Silverman (1992), “The Organic Chemistry of Drug Design and Drug Action”, Academic Press, Inc., San Diego, páginas 352-401, Saulnier e cols., (1994), Bioorganic and Medicinal Chemistry Letters, Vol. 4, p. 1.985).
Formas de pró-fármaco dos compostos aqui descritos, em que o pró-fármaco é metabolizado in vivo para produzir um derivado como aqui apresentado, estão incluídas no escopo das reivindicações. Em alguns casos, alguns dos compostos aqui descritos são pró-fármacos para outro derivado ou composto ativo. Pró-fármacos são freqüentemente úteis, porque, em algumas situações, são mais fáceis de administrar do que o fármaco parente. Eles são, por exemplo, biodisponíveis por administração oral, enquanto o parente não é. O pró-fármaco opcionalmente possui solubilidade aumentada em composições farmacêuticas em relação ao fármaco parente. Pró-fármacos podem ser projetados como derivados de fármacos reversíveis, para uso como modificadores para aumentar o transporte do fármaco a locais específicos de tecidos. Em algumas modalidades, o projeto de um pró-fármaco aumenta a hidrossolubilidade efetiva. Veja, por exemplo, Fedorak e cols., Am. J. Physiol., 269: G210-218 (1995); McLoed e cols., Gastroenterol., 106: 405-413 (1994); Hochhaus e cols., Biomed. Chrom., 6: 283-286 (1992); J. Larsen e H. Bundgaard, Mt. J. Pharmaceutics, 37, 87 (1987); J. Larsen e cols., Mt. J. Pharmaceutics, 47, 103 (1988); Sinkula e cols., J. Pharm. Sci., 64: 181-210 (1975); T. Higuchi e V. Stella, “Pro-drugs as Novel Deliver Systems”, Vol. 14 de “A.C.S. Symposium Series”; e Edward B. Roche, “Bioreversible Carriers in Drug Design”, “American Pharmaceutical Association” e Pergamon Press, 1987, todos aqui incorporados por referência por suas revelações. Locais na porção de anel aromático de compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) podem ser suscetíveis a várias reações metabólicas e, portanto, a incorporação de substituintes apropriados nas estruturas do anel aromático como, apenas como exemplo, halogênios, pode reduzir, minimizar ou eliminar essa via metabólica.
Os compostos aqui descritos incluem compostos marcados isotopicamente, que são idênticos àqueles citados nas várias fórmulas e estruturas aqui apresentadas, mas diferem pelo fato de que um ou mais átomos são substituídos por um átomo que possui uma massa atômica ou número de massa diferente da massa atômica ou do número de massa normalmente encontrado na natureza. Exemplos de isótopos que podem ser incorporados nos presentes compostos incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, flúor e cloro como, por exemplo, 2H, 3H, 13c, 14c, 15N, 18O, 17O, 35S, 18F, 36Cl, respectivamente. Certos compostos marcados isotopicamente aqui descritos, por exemplo, aqueles nos quais isótopos radioativos como, por exemplo, 3H e 14C, são incorporados, são úteis em ensaios de distribuição tecidual de fármacos e/ou substratos. Além disso, a substituição com isótopos como, por exemplo, deutério, ou seja, 2H, pode gerar certas vantagens terapêuticas que resultam da maior estabilidade metabólica, por exemplo, meia-vida in vivo aumentada ou necessidades de dosagem reduzidas.
Em modalidades adicionais, os compostos aqui descritos são metabolizados mediante administração a um organismo que necessita para produzir um metabólito que então é usado para produzir um efeito desejado, incluindo um efeito terapêutico desejado.
Os compostos aqui descritos (por exemplo, compostos de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmula (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII)) estão opcionalmente na forma de e/ou usados como, sais farmaceuticamente aceitáveis. Os tipos de sais farmacêuticos aceitáveis incluem, sem limitação: (1) sais de adição ácida, formados por reação da forma de base livre do composto com um ácido inorgânico farmaceuticamente aceitável como, por exemplo, ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido metafosfórico, e semelhantes; ou com um ácido orgânico como, por exemplo, acético ácido, ácido propiônico, ácido hexanóico, ácido ciclopentanopropiônico, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido lático, ácido malônico, ácido succínico, ácido málico, ácido maléico, ácido fumárico, ácido trifluoracético, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido 3-(4- hidroxibenzoil)benzóico, ácido cinâmico, ácido mandélico, ácido metanossulfônico, ácido etanossulfônico, ácido 1,2- etanodissulfônico, ácido 2-hidroxietanossulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido toluenossulfônico, ácido 2- naftalenossulfônico, 4-metilbiciclo-[2.2.2]oct-2-eno-1- carboxílico ácido, ácido glicoheptônico, 4,4'-metilenobis- (ácido 3-hidróxi-2-eno-1-carboxílico), ácido 3- fenilpropiônico, ácido trimetilacético, ácido butilacético terciário, ácido lauril sulfúrico, ácido glucônico, glutâmico ácido, ácido hidroxinaftóico, ácido salicílico, ácido esteárico, ácido mucônico, e semelhantes; (2) sais formados quando um próton acídico presente no composto parente é substituído por um íon de metal, por exemplo, um íon de metal alcalino (por exemplo, lítio, sódio, potássio), um íon de metal alcalino terroso (por exemplo, magnésio ou cálcio), ou um íon de alumínio; ou coordenados com uma base orgânica. Bases orgânicas aceitáveis incluem etanolamina, dietanolamina, trietanolamina, trometamina, N- metilglucamina, e semelhantes. Bases inorgânicas aceitáveis incluem hidróxido de alumínio, hidróxido de cálcio, hidróxido de potássio, carbonato de sódio, hidróxido de sódio, e semelhantes.
Os contra-íons correspondentes dos sais farmaceuticamente aceitáveis são opcionalmente analisados e identificados com o uso de vários métodos que incluem, sem limitação, cromatografia por troca iônica, cromatografia iônica, eletroforese capilar, plasma indutivamente acoplada, espectroscopia por absorção atômica, espectrometria de massa, ou qualquer combinação destes.
Os sais são recuperados pela utilização de pelo menos uma das seguintes técnicas: filtração, precipitação com um não solvente, seguida por filtração, evaporação do solvente ou, no caso de soluções aquosas, liofilização.
Deve-se entender que uma referência a um sal farmaceuticamente aceitável inclui as formas de adição de solvente ou formas cristais destas, particularmente solvatos ou polimorfos. Solvatos contêm quantidades estequiométricas ou não estequiométricas de um solvente, e são opcionalmente formados durante o processo de cristalização com solventes farmaceuticamente aceitáveis como, por exemplo, água, etanol, e semelhantes. Hidratos são formados quando o solvente é água, ou alcoolatos são formados quando o solvente é álcool. Solvatos de compostos aqui descritos podem ser convenientemente preparados ou formados durante os processos aqui descritos. Além disso, os compostos aqui fornecidos podem existir em formas não solvatadas, bem como em formas solvatadas. Em geral, as formas solvatadas são consideradas equivalentes às formas não solvatadas para fins dos compostos e métodos aqui fornecidos.
Deve-se entender que uma referência a um sal inclui as formas de adição de solvente ou formas cristais destas, particularmente solvatos ou polimorfos. Solvatos contêm quantidades estequiométricas ou não estequiométricas de um solvente, e são freqüentemente formados durante o processo de cristalização com solventes farmaceuticamente aceitáveis como, por exemplo, água, etanol, e semelhantes. Hidratos são formados quando o solvente é água, ou alcoolatos são formados quando o solvente é álcool. Polimorfos incluem os diferentes arranjos de compactação de cristal da mesma composição de elementos de um composto. Polimorfos normalmente possuem diferentes padrões de difração de raios X, espectros infravermelhos, pontos de fusão, densidade, dureza, formato cristal, propriedades ópticas e elétricas, estabilidade e solubilidade. Vários fatores, tais como o solvente de recristalização, a taxa de cristalização e a temperatura de armazenamento podem fazer com que uma única forma cristal predomine.
Os compostos aqui descritos estão opcionalmente em várias formas que incluem, sem limitação, formas amorfas, formas moídas e formas nanoparticuladas. Além disso, os compostos aqui descritos incluem formas cristalinas, também conhecidas como polimorfos. Polimorfos incluem os diferentes arranjos de compactação de cristal da mesma composição de elementos de um composto. Polimorfos normalmente possuem diferentes padrões de difração de raios X, espectros infravermelhos, pontos de fusão, densidade, dureza, formato cristal, propriedades ópticas e elétricas, estabilidade e solubilidade. Vários fatores, tais como o solvente de recristalização, a taxa de cristalização e a temperatura de armazenamento podem fazer com que uma única forma cristal predomine.
A avaliação e caracterização dos sais farmaceuticamente aceitáveis, polimorfos e/ou solvatos podem ser obtidas com o uso de diversas técnicas que incluem, sem limitação, análise térmica, difração de raios X, espectroscopia, absorção de vapor e microscopia. Métodos de análise térmica avaliam a degradação termoquímica ou processos termofísicos que incluem, sem limitação, transições polimórficas, e tais métodos são usados para analisar os relacionamentos entre formas polimórficas, determinar a perda de peso, encontrar a temperatura de transição de vidro, ou para estudos de compatibilidade do excipiente. Estes métodos incluem, sem limitação, calorimetria por varredura diferencial (DSC), calorimetria por varredura diferencial modulada (MDCS), análise termogravimétrica (TGA) e análise termogravimétrica e infravermelha (TG/IR). Os métodos de difração de raios X incluem, sem limitação, difratômetros de cristal único e pó e fontes de síncrotron. As várias técnicas espectroscópicas usadas incluem, sem limitação, Raman, FTIR, UVIS e RNM (estado líquido e sólido). As várias técnicas de microscopia incluem, sem limitação, microscopia óptica polarizada, microscopia de varredura eletrônica (SEM) com análise de energia dispersiva de raios X (EDX), microscopia de varredura eletrônica ambiental com EDX (em atmosfera de gás ou vapor de água), microscopia JR e microscopia de Raman. Plataforma de descoberta de inibidor de quinase dirigido à cisteína Abordagem SAR de quinases/inibidores Proteína-quinases, que atuam e modificam a atividade de proteínas específicas, são usadas para transmitir sinais e controlar processos complexos em células. Até 518 quinases diferentes foram identificadas em seres humanos. Muitos compostos inibidores de quinase se ligam e/ou inibem não seletivamente essas quinases, pois os sítios ativos de algumas dessas quinases são similares em termos de estrutura. Esta reatividade cruzada não é uma característica desejada de um composto inibidor de quinase, por causa do potencial para efeitos colaterais indesejados quando um composto desse tipo é administrado para tratar uma doença ou condição. Observamos que pequenas diferenças na estrutura de compostos inibidores de quinase possuem efeitos profundos na seletividade de quinases com estruturas similares (por exemplo, ACKs, incluindo, Btk e os homólogos de cisteína de quinase Btk). Conseqüentemente, desenvolvemos ensaios, métodos e sistemas para a conversão de um composto inibidor não seletivo em um composto inibidor altamente seletivo. Resumidamente, o composto inibidor não seletivo é fornecido com uma porção receptora de Michael e uma porção vinculadora que liga a porção receptora de Michael ao restante do composto inibidor não seletivo. Uma série de porções vinculadoras e receptoras de Michael fornece uma pequena biblioteca/painel de compostos inibidores de teste. A biblioteca/painel de inibidores é colocada em contato com um painel de quinases estruturalmente relacionadas (por exemplo, Btk e os homólogos de cisteína de quinase Btk). A ligação é determinada por vários meios, incluindo detecção de fluorescência (ou por meio de qualquer outro marcador detectável), espectrometria de massa ou uma combinação de abordagens. Uma sonda de atividade é opcionalmente usada para detectar a ligação de membros da biblioteca/painel de inibidores à biblioteca/painel de quinases. Os dados de ligação são então opcionalmente coletados para fornecer um relacionamento de estrutura-atividade (SAR) entre a estrutura dos membros do painel/biblioteca de inibidores (por exemplo, porções de receptor de Michael e/ou vinculadoras) e a atividade de ligação a e/ou inibição de membros do painel de quinases. Com base nessas informações, modificações adicionais são sugeridas, se necessário. Utilizamos com sucesso essa abordagem para aprimorar a ligação e a seletividade de compostos inibidores de Btk (veja a seção “Exemplos” nessa especificação, incluindo seção de exemplo “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase”).
Uma abordagem similar pode ser usada para a conversão de um composto inibidor seletivo para um grupo de ACKs com estruturas similares (incluindo Btk e os homólogos de cisteína de quinase Btk) em um composto inibidor mais altamente seletivo (por exemplo, mais seletivo para uma ACK em particular em relação às ACKs estruturalmente similares), ou para a conversão de um composto inibidor seletivo para uma ACK em particular (por exemplo, Btk) em um inibidor ainda mais seletivo daquela ACK em particular. Por exemplo, resumidamente, o composto inibidor seletivo (que, por exemplo, contém uma porção de ligação a um sítio ativo, uma porção vinculadora e uma porção receptora de Michael) é modificado. Em uma modalidade, uma série de porções vinculadoras e receptoras de Michael fornece uma pequena biblioteca/painel de compostos inibidores de teste. A biblioteca/painel de inibidores é colocada em contato com um painel de quinases estruturalmente relacionadas (por exemplo, Btk e os homólogos de cisteína de quinase Btk). A ligação é determinada por vários meios, incluindo detecção de fluorescência (ou por meio de qualquer outro marcador detectável), espectrometria de massa ou uma combinação de abordagens. Uma sonda de atividade é opcionalmente usada para detectar a ligação de membros da biblioteca/painel de inibidores à biblioteca/painel de quinases. Os dados de ligação são então opcionalmente coletados para fornecer um relacionamento de estrutura-atividade (SAR) entre a estrutura dos membros do painel/biblioteca de inibidores (por exemplo, porções de receptor de Michael e/ou vinculadoras) e a atividade de ligação a e/ou inibição de membros do painel de quinases. Com base nessas informações, modificações adicionais são sugeridas, se necessário. Também utilizamos com sucesso essa abordagem para aprimorar a ligação e a seletividade de compostos inibidores de Btk (veja a seção “Exemplos” nessa especificação, incluindo seção de exemplo “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase”).
Dessa forma, para nosso Composto inibidor de BTK altamente seletivo 1, projetamos um centro eletrofílico capaz de inativar irreversivelmente a enzima-alvo, BTK. Ou seja, a uma porção de ligação de sítio ativo de um inibidor reversível foi adicionada uma porção vinculadora e uma porção receptora de Michael que obtiveram um alto grau de potência e seletividade por (1) ajuste do arcabouço central no bolso de ligação de ATP do sítio ativo de enzimas quinases, e (2) formação de uma ligação covalente com Cisteína-481 localizada em BTK. A química necessária à formação de ligação covalente envolve uma porção eletrofílica que atua como um receptor de Michael, que se liga a um nucleófilo (por exemplo, Cys-481) presente em uma localização precisa dentro do sítio ativo.
Em outro exemplo, a porção vinculadora e receptora de Michael do Composto 1 foi modificada para fornecer o Composto 9, que possui um padrão de seletividade diferente. A Tabela 1 é uma tabela que mostra o grau de inibição de um painel de quinases para dois compostos de exemplo. As IC50s foram determinadas usando o ensaio de quinase in vitro HotSpot (enzimas purificadas, 33P-ATP, um substrato apropriado e 1 μM de ATP) . Comparado com o Composto 1, o Composto 9 possui potência similar contra Btk, mas significativamente menos potência contra JAK-3, ITK e EGFR, e significativamente mais potência contra as quinases da família src lck, c-src, FGR, Fyn, Hck, e Lyn e Yes. Dessa forma, modificações sutis na porção vinculadora e na porção receptora de Michael são importantes para o design de inibidores de ACK seletivos.
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A Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” da seção de exemplos fornece modificações adicionais da porção vinculadora e/ou da porção receptora de Michael e o impacto 5 dessas modificações sobre a seletividade do inibidor.
Dessa forma, em um aspecto, são aqui descritos métodos para a identificação de um inibidor irreversível de uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk (ou, na verdade, 10 qualquer ACK), que compreende: (1) o contato de diversas quinases selecionadas de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk (ou, na verdade, qualquer ACK) com um composto que compreende uma porção receptora de Michael; (2) o contato de pelo menos uma molécula não quinase que possui pelo menos um grupo SH acessível com o composto que compreende uma porção receptora de Michael (essa etapa permite a seleção de inibidores que possuem baixa seletividade por moléculas biológicas com abundância mais elevada que possuem porções que reagem irreversivelmente com o inibidor; evitando, dessa forma, que o inibidor se ligue à ACK desejada quando administrado como s um fármaco a um paciente); e (3) determinação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase; e a repetição das etapas (1), (2) e (3) por pelo menos outro composto que compreende uma porção receptora de Michael.
Em um aspecto adicional, são adicionadas as seguintes etapas: (4) a comparação da ligação covalente do composto que compreende um receptor de Michael com as diversas quinases e pelo menos uma molécula não quinase; e a repetição das etapas (1), (2), (3) e (4) para pelo menos outro composto que compreende uma porção receptora de Michael.
Em um aspecto adicional, os compostos inibidores irreversíveis também são colocados em contato com pelo menos uma quinase não ACK a fim de determinar a seletividade do composto inibidor irreversível para a ACK em relação à não ACK.
Como alguns By exemplos relevantes de moléculas não quinase com pelo menos um grupo SH acessível são glutationa e/ou hemoglobina. Por causa da abundância elevada dessas moléculas em sistemas biológicos típicos (por exemplo, em um paciente), os compostos inibidores irreversíveis desejados possuem baixa seletividade/reatividade com essas moléculas não quinase.
Em certas modalidades da “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase”, uma sonda de atividade (aqui descrita com mais detalhe) é usada como um a método diagnóstico rápido para determinar se um composto inibidor de teste inibiu irreversivelmente uma ACK. Em uma modalidade, a própria sonda de atividade é um inibidor irreversível de uma ACK e, além disso, possui uma porção repórter (por exemplo, uma porção fluorescente) como parte de sua estrutura. Quando usada em competição com um inibidor irreversível de teste, a ausência de um sinal “repórter” em uma ACK é uma indicação de que o inibidor irreversível de teste evitou que a sonda de atividade se ligasse à ACK (e que o inibidor irreversível de teste possui uma afinidade de ligação maior pela ACK do que a sonda de atividade).
Em certas modalidades, as etapas (1) e (2) da “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase” são realizadas in vivo, e a etapa (3) é realizada, em parte, com o uso de uma sonda de atividade. Além disso, em certas modalidades, a etapa de determinação utiliza espectrometria de massa, fluorescência, ou uma combinação destes.
Como aqui descrito, em uma modalidade, o inibidor testado com a “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase” compreende uma porção de ligação de sítio ativo, uma porção receptora de Michael e uma porção vinculadora que liga a porção receptora de Michael à porção de ligação de sítio ativo. Por exemplo, em um esquema desse tipo, são coletadas e analisadas as seguintes informações: o relacionamento da atividade estrutura-função entre a estrutura da porção vinculadora e/ou da porção receptora de Michael de cada composto, e a ligação e/ou seletividade de cada composto para pelo menos uma quinase. Além disso, em certas modalidades, a estrutura da porção de ligação de sítio ativo de cada composto não é variada, enquanto a estrutura da porção vinculadora e/ou da porção receptora de Michael é variada. Em um exemplo, os inibidores possuem a estrutura de Fórmula (VII):
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em que:
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é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1 C4 alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em um esquema desse tipo, são coletadas e analisadas as seguintes informações: o relacionamento da atividade estrutura-função entre a estrutura de Y-Z e/ou .
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de cada composto, e a ligação e/ou seletividade de cada composto para pelo menos uma quinase.
Além disso, a estrutura de
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de cada composto não é variada, enquanto a estrutura da porção vinculadora (Y-Z) e/ou da porção receptora de Michael
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é variada.
Em certas modalidades da “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase”, o inibidor resultante é seletivo para uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk em relação a pelo menos outra quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em algumas modalidades, essa seletividade é pelo menos 5 x, pelo menos 10 x, pelo menos 20 x, pelo menos 50 x, ou pelo menos 100 x. Em modalidades adicionais, o inibidor resultante é seletivo para pelo menos uma quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk em relação a pelo menos outra molécula não quinase que possui um grupo SH acessível. Em algumas modalidades, essa seletividade é pelo menos 5 x, pelo menos 10 x, pelo menos 20 x, pelo menos 50 x, ou pelo menos 100 x.
Em modalidades adicionais, o inibidor resultante é usado nos métodos terapêuticos aqui descritos, ou nas composições farmacêuticas aqui descritas. Compostos de sonda de atividade
Como a “Plataforma de descoberta de inibidor de quinase” aqui descrita opcionalmente utiliza uma sonda de atividade, a seção seguinte descreve o design, a estrutura e o uso de exemplos não limitantes de sondas de atividade.
Os compostos de sonda de atividade aqui descritos são compostos por uma porção que compreende um inibidor de Btk, um homólogo de Btk e/ou um homólogo de cisteína de quinase Btk (daqui em diante, um “inibidor de quinase”), uma porção vinculadora, e uma porção repórter. Em uma modalidade, o inibidor de quinase é um inibidor irreversível. Em outra modalidade, o inibidor de quinase irreversível se liga a um resíduo não catalítico no bolso de ligação de ATP de Btk, de um homólogo de Btk e/ou de um homólogo de cisteína de quinase Btk (daqui em diante uma “quinase”); em modalidades adicionais, o resíduo não catalítico é um resíduo de cisteína. Em algumas modalidades, a sonda de atividade forma uma ligação covalente com pelo menos um resíduo não catalítico de uma quinase. Em outras modalidades, a sonda de atividade forma uma ligação não covalente com pelo menos um resíduo não catalítico de uma quinase. Em uma modalidade adicional, a sonda de atividade forma ligação de hidrogênio dentro do bolso de ligação de ATP de uma quinase. Ainda em uma modalidade adicional, a sonda de atividade possui atrações de Van der Waals com a quinase.
Em algumas outras modalidades, as sondas de atividade aqui descritas são atividade-dependentes, de tal forma que a sonda se liga apenas a uma quinase ativa. Em modalidades adicionais, a sonda de atividade se liga a uma quinase que foi ativada por fosforilação por quinases upstream. Ainda em uma modalidade adicional, as sondas de atividade aqui descritas são atividade-independentes, de tal forma que a sonda se liga às quinases que não foram ativadas por fosforilação por quinases upstream. Em algumas modalidades, a sonda de atividade marca uma conformação fosforilada de uma quinase. Em outras modalidades, a sonda de atividade marca uma quinase em uma conformação não fosforilada.
Em algumas modalidades, a sonda de atividade é permeável às células.
Em modalidades adicionais, a porção vinculadora é selecionada de uma ligação, uma porção alquil substituída, uma porção heterociclo substituída, uma porção amida substituída, uma porção cetona, uma porção carbamato substituída, uma porção éster, ou qualquer combinação destas. Em modalidades adicionais, a porção repórter é uma porção que é detectada com a utilização de equipamentos de laboratório padronizados ou modificados.
Em um aspecto, é uma sonda de atividade de Fórmula (I) que compreende:
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em que: A é uma porção inibidora de quinase; X e Y são selecionados independentemente do grupo que uma ligação, -O(C=O)-, -NRa(C=O)-
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, -NRa-, -S-, -S-S-, ONRa-, O(C=O)O-, O(C=O)ONRa, - -N=CRa-, -S(C=O)-, -S(O)- e -S(O)2-;
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forma um heterociclo contendo N; porção vinculadora; porção repórter; e Raé hidrogênio ou alquil.
Em uma modalidade, a porção que compreende um inibidor de quinase irreversível é derivada de um inibidor irreversível de uma quinase. Em algumas modalidades, esses inibidores irreversíveis de quinase devem possuir pelo menos uma das seguintes características: potência, seletividade e permeabilidade celular. Em modalidades adicionais, estes inibidores irreversíveis de quinase possuem pelo menos duas das características mencionadas anteriormente e, em modalidades adicionais, pelo menos todas as características mencionadas anteriormente.
Em outra modalidade, a porção inibidora de quinase é derivada de um inibidor de Btk que possui a estrutura de Fórmula (II):
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em que: La é CH2, O, NH ou S; Ar é um aril substituído ou não substituído ou um heteroaril substituído ou não substituído; e Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno.
Em algumas modalidades, La é CH2, O ou NH. Em outras modalidades, La é O ou NH. Ainda em outras modalidades, La é O.
Em outras modalidades, Ar é um aril substituído ou não substituído. Ainda em outras modalidades, Ar é um aril de 6 membros. Em algumas outras modalidades, Ar é fenil.
Em algumas modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno. Em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno, cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros e heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros. Ainda em outras modalidades, Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre C1-C6 alquileno, C1-C6 heteroalquileno cicloalquileno de 5 ou 6 membros e heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas outras modalidades, Y é a de 5 ou 6 membros cicloalquileno ou um heterocicloalquileno de 5 ou 6 membros contendo 1 ou 2 átomos de N. Em algumas modalidades, Y é um anel cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros; ou Y é um anel heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros.
Em algumas modalidades, a porção inibidora de quinase é derivada de um composto selecionado entre: 1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; (E)-1-(3-(4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) piperidin-1-il)but-2-en-1-ona; 1-(3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)sulfonileteno; 1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-in-1- ona; 1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; N- ((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)ciclohexil)acrilamida; 1-((R)-3-(4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona; 1-((S)-3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)pirrolidin-1- il)prop-2-en-1-ona; 1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1- ona; 1-((S)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1-ona; e (E)-1- (3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin- 1-il)piperidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona; (E)-4- (N-(2-hidroxietil)-N-metilamino)-1-(3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-en-1-ona (Composto 3); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)-3-(1H-imidazol-4-il)prop-2- en-1-ona (Composto 4); (E)-1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)- 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 5); (E)-1-(4-(4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin- 1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 7); (E)-N- ((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-(dimetilamino)but-2-enamida (Composto 8); N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil)acrilamida (Composto 10); (E)-1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirolidin-1-il)-4- (dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 11); (E)-1-((S)- 2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)metil)pirolidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona (Composto 12); 1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)prop-2- en-1-ona (Composto 13); 1-((S)-2((4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil) pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 14); 1((R)-2-((4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 15); 1-((S)- 2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1- il)metil)pirrolidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 16); 1- ((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-in-1-ona (Composto 17); (E)-N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo [3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil-4-(dimetilamino)but-2- enamida (Composto 18); N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil)-N-metilacrilamida (Composto 19); (E)-1-(4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 20); (E)-1-((S)-2-((4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)-4- morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 21); N-((1s,4s)-4-(4- amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il) ciclohexil)but-2-inamida (Composto 22); N-(2-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil) acrilamida (Composto 23); (E)-1-((R)-3-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1- il)-4-morfolinobut-2-en-1-ona (Composto 24); (E)-N- ((1s,4s)-4-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4- d]pirimidin-1-il)ciclohexil)-4-morfolinobut-2-enamida (Composto 25).
Em outra modalidade, a porção vinculadora é selecionada de uma ligação, um polímero, um polímero hidrossolúvel, alquil opcionalmente substituído, heteroalquil opcionalmente substituído, heterocicloalquil opcionalmente substituído, cicloalquil opcionalmente substituído, heterocicloalquilalquil opcionalmente substituído, heterocicloalquilalquenil opcionalmente substituído, aril opcionalmente substituído, heteroaril opcionalmente substituído e, opcionalmente, heterocicloalquilalquenilalquil substituído. Em algumas modalidades, a porção vinculadora é um heterociclo opcionalmente substituído. Em outras modalidades, o heterociclo é selecionado de aziridina, oxirano, epissulfeto, azetidina, oxetano, pirrolina, tetrahidrofurano, tetrahidrotiofeno, pirrolidina, pirazol, pirrol, imidazol, triazol, tetrazol, oxazol, isoxazol, oxireno, tiazol, isotiazol, ditiolano, furano, tiofeno, piperidina, tetrahidropirano, tiano, piridina, pirano, tiapirano, piridazina, pirimidina, pirazina, piperazina, oxazina, tiazina, ditiano e dioxano.
Em algumas modalidades, o heterociclo é piperazina. Em modalidades adicionais, a porção vinculadora é opcionalmente substituída com halogênio, CN, OH, NO2, alquil, S(O) e S(O)2. Em outras modalidades, o polímero hidrossolúvel é um grupo PEG.
Em outras modalidades, a porção vinculadora fornece separação espacial suficiente entre a porção repórter e a porção inibidora de quinase. Em modalidades adicionais, a porção vinculadora é estável. Ainda em uma modalidade adicional, a porção vinculadora não afeta substancialmente a resposta da porção repórter. Em outras modalidades, a porção vinculadora fornece estabilidade química à sonda de atividade. Em modalidades adicionais, a porção vinculadora fornece solubilidade suficiente à sonda de atividade.
Em algumas modalidades, ligações, tais como, polímeros hidrossolúveis, são acopladas em uma extremidade a uma porção inibidora de quinase e a uma porção repórter na outra extremidade. Em outras modalidades, os polímeros hidrossolúveis são acoplados por meio de um grupo funcional ou substituinte da porção inibidora de quinase. Em modalidades adicionais, os polímeros hidrossolúveis são acoplados por meio de um grupo funcional ou substituinte da porção repórter. Em outras modalidades, a adesão covalente de polímeros hidrofílicos a uma porção inibidora de quinase e a uma porção repórter representa uma abordagem para o aumento da hidrossolubilidade (por exemplo, em um ambiente fisiológico), biodisponibilidade, aumento da meia-vida sérica, aumento dos parâmetros farmacodinâmicos, ou prolongamento do tempo de circulação da sonda de atividade, incluindo proteínas, peptídeos e, particularmente, moléculas hidrofóbicas. Em modalidades adicionais, características adicionais importantes destes polímeros hidrofílicos incluem biocompatibilidade e ausência de toxicidade. Em outras modalidades, para o uso terapêutico da preparação do produto final, o polímero é farmaceuticamente aceitável.
Em algumas modalidades, exemplos de polímeros hidrofílicos incluem, sem limitação: polialquil éteres e análogos protegidos com alcóxi destes (por exemplo, polioxietileno glicol, polioxietileno/propileno glicol e análogos protegidos com metóxi ou etóxi destes, polioxietileno glicol, o último é também conhecido como polietileno glicol ou PEG); polivinilpirrolidonas; polivinilalquil éteres; polioxazolinas, polialquil oxazolinas e polihidroxialquil oxazolinas; poliacrilamidas, polialquil acrilamidas e polihidroxialquil acrilamidas (por exemplo, polihidroxipropilmetacrilamida e derivados desta); polihidroxialquil acrilatos; ácidos polissiálicos e análogos destes; seqüências peptídicas hidrofílicas; polissacarídeos e seus derivados, incluindo dextrana e derivados de dextrana, por exemplo, carboximetildextrana, sulfatos de dextrana, aminodextrana; celulose e seus derivados, por exemplo, carboximetil celulose, hidroxialquil celuloses; quitina e seus derivados, por exemplo, quitosana, succinil quitosana, carboximetilquitina, carboximetilquitosana; ácido hialurônico e seus derivados; amidos; alginatos; sulfato de condroitina; albumina; pululana e carboximetil pululana; poliaminoácidos e derivados destes, por exemplo, ácidos poliglutâmicos, polilisinas, ácidos poliaspárticos, poliaspartamidas; copolímeros de anidrido maléico, tais como: copolímero de anidrido estireno maléico, copolímero de anidrido diviniletil éter maléico; álcoois polivinílicos; copolímeros destes; terpolímeros destes; misturas destes; e derivados dos citados anteriormente. Em outras modalidades, o polímero hidrossolúvel é qualquer forma estrutural, incluindo, sem limitação, linear, bifurcada ou ramificada. Em algumas modalidades, os arcabouços de polímero que são hidrossolúveis, com de 2 a cerca de 300 terminais, são particularmente úteis. Em modalidades adicionais, derivados multifuncionais de polímeros incluem, sem limitação, polímeros lineares que possuem dois terminais, cada terminal sendo ligado a um grupo funcional que é igual ou diferente. Em algumas modalidades, o polímero hidrossolúvel compreende uma porção de poli(etileno glicol). Em modalidades adicionais, o peso molecular do polímero possui uma ampla gama, incluindo, sem limitação, entre cerca de 100 Da e cerca de 100.000 Da ou mais. Ainda em outras modalidades adicionais, o peso molecular do polímero é entre cerca de 100 Da e cerca de 100.000 Da incluindo, sem limitação, cerca de 100.000 Da, cerca de 95.000 Da, cerca de 90.000 Da, cerca de 85.000 Da, cerca de 80.000 Da, cerca de 75.000 Da, cerca de 70.000 Da, cerca de 65.000 Da, cerca de 60.000 Da, cerca de 55.000 Da, cerca de 50.000 Da, cerca de 45.000 Da, cerca de 40.000 Da, cerca de 35.000 Da, 30 .000 Da, cerca de 25 .000 Da, cerca de 20.000 Da , cerca de 15 .000 Da, cerca de 10 .000 Da, cerca de 9.000 Da, cerca de 8. 000 Da, cerca de 7. 000 Da, cerca de 6.000 Da, cerca de 5. 000 Da, cerca de 4. 000 Da, cerca de 3.000 Da, cerca de 2. 000 Da, cerca de 1. 000 Da, cerca de 900 Da, cerca de 800 Da, cerca de 700 Da, cerca de 600 Da, cerca de 500 Da, cerca de 400 Da, cerca de 300 Da, cerca de 200 Da e cerca de 100 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do polímero é entre cerca de 100 Da e 50.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do polímero é entre cerca de 100 Da e 40.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do polímero é entre cerca de 1.000 Da e 40.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do polímero é entre cerca de 5.000 Da e 40.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do polímero é entre cerca de 10.000 Da e 40.000 Da. Em algumas modalidades, a molécula de poli(etileno glicol) é um polímero ramificado. Em modalidades adicionais, o peso molecular do PEG de cadeia ramificada está entre cerca de 1.000 Da e cerca de 100.000 Da incluindo, sem limitação, cerca de 100.000 Da, cerca de 95 .000 Da, cerca de 90.000 Da, cerca de 85.000 Da, cerca de 80 .000 Da, cerca de 75.000 Da, cerca de 70.000 Da, cerca de 65 .000 Da, cerca de 60.000 Da, cerca de 55.000 Da, cerca de 50 .000 Da, cerca de 45.000 Da, cerca de 40.000 Da, cerca de 35 .000 Da, cerca de 30.000 Da, cerca de 25.000 Da, cerca de 20 .000 Da, cerca de 15.000 Da, cerca de 10.000 Da, cerca de 9. 000 Da, cerca de 8.000 Da, cerca de 7.000 Da, cerca de 6. 000 Da, cerca de 5.000 Da, cerca de 4.000 Da, cerca de 3. 000 Da, cerca de 2 .000 Da e cerca de 1 .000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do PEG de cadeia ramificada está entre cerca de 1.000 Da e cerca de 50.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do PEG de cadeia ramificada está entre cerca de 1.000 Da e cerca de 40.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do PEG de cadeia ramificada está entre cerca de 5.000 Da e cerca de 40.000 Da. Em algumas modalidades, o peso molecular do PEG de cadeia ramificada está entre cerca de 5.000 Da e cerca de 20.000 Da. A lista citada anteriormente para arcabouços substancialmente hidrossolúveis não é de forma alguma abrangente, e é meramente ilustrativa e, em algumas modalidades, os materiais poliméricos que possuem as qualidades descritas acima são adequados para uso nos métodos e nas composições aqui descritas.
Em modalidades adicionais, o número de polímeros hidrossolúveis ligados a uma porção inibidora de quinase e a uma porção repórter aqui descritas é ajustado para fornecer uma característica farmacológica, farmacocinética ou farmacodinâmica alterada (incluindo, sem limitação, aumentada ou diminuída) como, por exemplo, a meia-vida in vivo. Em algumas modalidades, a meia-vida da sonda de atividade está aumentada em pelo menos cerca de 10, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 50, cerca de 60, cerca de 70, cerca de 80, cerca de 90 por cento, cerca de duas vezes, cerca de cinco vezes, cerca de 10 vezes, cerca de 50 vezes ou pelo menos cerca de 100 vezes em relação a uma sonda de atividade sem um vinculador hidrossolúvel.
Em outra modalidade, X é selecionado do grupo que consiste em: uma ligação, -O(C=O)-, -NRa(C=O)-, -NRa-,
Figure img0074
, -O-, -S-, -S-S-, -O-NRa-, -O(C=O)O-, -O(C=O)NRa, - NRa(C=O)NRa-, -N=CRa-, -S(C=O)-, -S(O)- e -S(O)2-; em que
Figure img0075
forma um heterociclo contendo N. Em uma modalidade, X é NRa(C=O). Em outra modalidade, X é uma ligação. Em outra modalidade, X é -O(C=O)-. Em uma modalidade adicional, Y é selecionado do grupo ,; consiste em: uma ligação, -O(C=O)- <N — , -NRa(C=O)-, -NRa-,
Figure img0076
, -O-, -S-, -S-S-, -O-NRa-, - O(C=O)O-, -O(C=O)NRa-, -NRa(C=O)NRa-, -N=CRa-, -S(C=O)-, - S(O)- e -S(O)2-; em que:
Figure img0077
- forma um heterociclo contendo N. Ainda em uma modalidade adicional, Y é uma ligação. Em uma modalidade, Y é -NRa(C=O)-. Ainda em outra modalidade, Ra é hidrogênio. Ainda em uma modalidade adicional, Ra é alquil.
Em uma modalidade adicional, a porção repórter é selecionada do grupo que consiste em um marcador, um corante, um agente de foto-entrecruzamento, um composto citotóxico, um fármaco, um marcador de afinidade, um marcador de fotoafinidade, um composto reativo, um anticorpo ou fragmento de anticorpo, um material biológico, uma nanopartícula, um marcador de spin, um fluoróforo, uma porção contendo metal, uma porção radioativa, um novo grupo funcional, um grupo que interage covalentemente ou não covalentemente com outras moléculas, uma porção photocaged, uma porção excitável por radiação actínica, um ligante, uma porção fotoisomerizável, biotina, um análogo de biotina, uma porção que incorpora um átomo pesado, um grupo clivável quimicamente, um grupo fotoclivável, um agente redox-ativo, uma porção marcada isotopicamente, uma sonda biofísica, um grupo fosforescente, um grupo quimioluminescente, um grupo eletrodenso, um grupo magnético, um grupo de intercalação, um cromóforo, um agente de transferência de energia, um agente biologicamente ativo, um marcador detectável, ou uma combinação destes.
Em outra modalidade, a porção repórter é um fluoróforo. Em uma modalidade adicional, o fluoróforo é selecionado do grupo que consiste em: BODIPY 493/503, BODIPY FL, BODIPY R6G, BODIPY 530/550, BODIPY TMR, BODIPY 558/568, BODIPY 564/570, BODIPY 576/589, BODIPY 581/591, BODIPY TR, Fluoresceína, 5(6)-Carboxifluoresceína, 2,7 - Diclorofluoresceína, N,N-Bis(2,4,6-trimetilfenil)-3,4:9,10- perilenobis (dicarboximida, HPTS, Etil Eosina, DY-490XL MegaStokes, DY-485XL MegaStokes, Verde Adirondack 520, ATTO 465, ATTO 488, ATTO 495, YOYO-1, 5-FAM, BCECF, BCECF, diclorofluoresceína, rodamina 110, rodamina 123, Rodamina Verde, YO-PRO-1, Verde SYTOX, Verde sódio, Verde SYBR I, Alexa Flúor 500, FITC, Fluo-3, Fluo-4, flúor-esmeralda, YoYo-1 ssDNA, YoYo-1 dsDNA, YoYo-1, SYTO RNASelect, Diversa Green-FP, Verde Dragon, EvaGreen, Verde Surf EX, Verde Spectrum, Verde Oregon 488, NeuroTrace 500525, NBD-X, Verde MitoTracker FM, Verde LysoTracker DND-26, CBQCA, PA-GFP (pós- ativação), WEGFP (pós-ativação), FlASH-CCXXCC, Verde Azami monomérico, Verde Azami, EGFP (Campbell Tsien 2003), EGFP (Patterson 2001), Fluoresceína, Verde Kaede, 7- Benzilamino-4-Nitrobenz-2-Oxa-1,3-Diazol, Bexl, Doxorrubicina, Verde Lumio e SuperGlo GFP.
Em uma modalidade adicional, o fluoróforo é selecionado do grupo que consiste em: BODIPY 493/503, BODIPY FL, BODIPY R6G, BODIPY 530/550, BODIPY TMR, BODIPY 558/568, BODIPY 564/570, BODIPY 576/589, BODIPY 581/591 e BODIPY TR. Ainda em uma modalidade adicional, o fluoróforo é BODIPY FL. Em certas modalidades, o fluoróforo não é BODIPY 530. Em algumas modalidades, o fluoróforo possui um máximo de excitação entre cerca de 500 e cerca de 600 nm. Em algumas outras modalidades, o fluoróforo possui um máximo de excitação entre cerca de 500 e cerca de 550 nm. Em outras modalidades, o fluoróforo possui um máximo de excitação entre cerca de 550 e cerca de 600 nm. Ainda em uma modalidade adicional, o fluoróforo possui um máximo de excitação entre cerca de 525 e cerca de 575 nm. Em outras modalidades, o fluoróforo possui um máximo de emissão entre cerca de 510 e cerca de 670 nm. Em outra modalidade, o fluoróforo possui um máximo de emissão entre cerca de 510 e cerca de 600 nm. Em uma modalidade adicional, o fluoróforo possui um máximo de emissão entre cerca de 600 e cerca de 670 nm. Em outra modalidade, o fluoróforo possui um máximo de emissão entre cerca de 575 e cerca de 625 nm.
Apenas como exemplo e em algumas modalidades, a potência, seletividade e permeabilidade celular observadas de compostos como o Composto 2 são adequadas para incorporar essas moléculas em uma sonda baseada em atividade dirigida a uma quinase que permita a visualização direta da atividade de quinase em células intactas. A criação de um perfil in vitro contra um painel de mais de 100 quinases mostrou que o Composto 2 é um inibidor altamente potente e seletivo de quinases da família Tec, incluindo, Btk, bem como de quinases da família Src. Sem limitar o escopo das composições e dos métodos aqui descritos, postula-se que a base estrutural para a seletividade é a modificação covalente de um resíduo não catalítico de cisteína (Cys 481 em Btk) que está conservado no bolso de ligação de ATP da família Tec e de várias outras quinases.
No entanto, em outras modalidades, qualquer inibidor de quinase irreversível que se ligue ao resíduo não catalítico de cisteína no bolso de ligação de ATP de uma quinase é usado nos compostos e métodos aqui descritos. Síntese geral e caracterização de uma sonda de atividade ilustrativa
Sem limitar o escopo das composições aqui descritas, uma sonda ilustrativa foi sintetizada por adesão de um fluoróforo bodipy FL a um inibidor irreversível por meio de um vinculador de piperazina. O vinculador de piperazina serviu para manter a solubilidade da sonda e forneceu separação espacial entre o fluoróforo e o núcleo de pirazolopirimidina.
Figure img0078
.
Sonda ilustrativa
Em algumas modalidades, a ligação formada é uma ligação estável. Em outras modalidades, quando o conjugado compreende dois componentes, a porção vinculadora forma uma ligação, em algumas modalidades uma ligação estável, entre a porção inibidora de quinase e a porção repórter. Em algumas modalidades, a porção vinculadora é estável e fornece o meio para controlar e determinar a distância entre a porção inibidora de quinase e a porção repórter. Além disso, em algumas modalidades, a porção vinculadora é selecionada de forma que a solubilidade da sonda seja mantida. Em algumas modalidades, a porção vinculadora é uma porção de piperazinil. Em modalidades adicionais, uma ligação baseada em piperazinil é formada pela utilização de um composto contendo piperazina. Em outras modalidades, o número e a ordem de unidades que compreendem a porção vinculadora são selecionados de modo que o comprimento entre o primeiro componente e o segundo componente, bem como as características hidrofóbicas e hidrofílicas do vinculador, seja controlado.
No presente contexto, separação espacial significa um grupo inativo em termos termoquímicos e fotoquímicos que cria a distância e, em algumas modalidades, é usado para unir duas ou mais porções diferentes dos tipos definidos acima. Em outras modalidades, são selecionados espaçadores com base em diversas características, incluindo sua hidrofobicidade, hidrofilicidade, flexibilidade molecular e comprimento. O espaçador, dessa forma, em algumas modalidades, compreende uma cadeia de átomos de carbono opcionalmente interrompida ou terminada com um ou mais heteroátomos, por exemplo, átomos de oxigênio, átomos de nitrogênio e/ou átomos de enxofre. Dessa forma, em algumas modalidades, o espaçador compreende uma ou mais funcionalidades amida, éster, amino, éter e/ou tioéter e, opcionalmente, hidrocarbonetos aromáticos ou mono/poliinsaturados, polioxietileno como, por exemplo, polietileno glicol, oligo/poliamidas, tais como poli-α- alanina, poliglicina, polilisina e peptídeos em geral, oligossacarídeos, oligo/polifosfatos. Além disso, em outras modalidades, o espaçador consiste em unidades combinadas destes. Em modalidades adicionais, o comprimento do espaçador varia, levando-se em consideração o posicionamento desejado ou necessário e a orientação espacial da parte ativa/funcional da sonda de atividade.
Sem limitar o escopo das composições aqui descritas, em algumas modalidades, a porção repórter é Bodipy. No presente contexto, o termo porção repórter significa um grupo que é detectável por si próprio ou como uma parte de uma série de detecção.
Em algumas modalidades, as sondas de atividade marcadas aqui descritas são purificadas por um ou mais procedimentos que incluem, sem limitação, cromatografia por afinidade; cromatografia por troca aniônica ou catiônica (incluindo, sem limitação, o uso de DEAE SEFAROSE); cromatografia em sílica; HPLC de fase reversa; filtração gel em (incluindo, sem limitação, o uso de SEFADEX G-75); cromatografia por interação hidrofóbica; cromatografia por exclusão de tamanho, cromatografia por quelato de metal; ultrafiltração/diafiltração; precipitação de etanol; precipitação de sulfato de amônio; chromatofocusing; cromatografia por deslocamento; procedimentos eletroforéticos (incluindo, sem limitação, concentração isoelétrica preparativa), solubilidade diferencial (incluindo, sem limitação, precipitação de sulfato de amônio) ou extração. Em outras modalidades, o peso molecular aparente é estimado por GPC por comparação com padrões de proteína globular (“PROTEIN PURIFICATION METHODS, A PRACTICAL APPROACH” (Harris & Angal, Eds.) IRL Press 1989, 293-306).
Em um aspecto, é testada a potência inibidora in vitro de uma sonda contra um painel de quinases selecionadas como um meio rápido de confirmar a acessibilidade da porção reativa ao sítio ativo de quinase. Apenas como exemplo, embora menos potente do que o Composto parente 2, a sonda ilustrativa do Composto 3 retém a potência contra Btk (IC50 de aproximadamente 90 nM). Dessa forma, o vinculador de piperazina e o fluoróforo bodipy não comprometem seriamente a acessibilidade da sonda ilustrativa ao sítio ativo da enzima.
As sondas de atividade aqui descritas marcam quinases na Cys não catalítica 481 (ou um homóloga de cisteína) e que, em algumas modalidades, a marcação da sonda não necessita do maquinário catalítico per se. Dessa forma, ela difere das sondas canônicas baseadas na atividade que visam o maquinário catalítico da enzima diretamente. Em algumas modalidades, a quinase passa por uma alteração conformacional dependente de fosforilação que está intimamente acoplada à ligação de ATP e à ativação de quinase. Em algumas modalidades, a marcação eficaz por uma sonda exige que a quinase esteja em sua conformação ativa a fim de detectar diretamente a atividade de quinase em células. Em outras modalidades, a marcação eficaz por uma sonda de atividade não exige que a quinase esteja em sua conformação ativa a fim de detectar diretamente a atividade de quinase em células.
Usos terapêuticos de compostos inibidores irreversíveis
São aqui descritos métodos, composições, usos e medicamentos para o tratamento de distúrbios que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de um inibidor irreversível de uma ACK. Em algumas modalidades, a ACK é Btk ou um homólogo de Btk. Em modalidades adicionais, a ACK é Blk ou um homólogo de Blk. Ainda em outras modalidades adicionais, a ACK é tirosina- quinases que compartilham homologia com Btk por terem um resíduo de cisteína (incluindo um resíduo Cys 481) que pode formar uma ligação covalente com o inibidor irreversível. Veja, por exemplo, proteína-quinases na FIG.7.
Os métodos aqui descritos (que incluem o uso de uma composição farmacêutica para tratar uma doença ou distúrbio, ou o uso de um composto para formar um medicamento para o tratamento de uma doença ou distúrbio) incluem a administração, a um indivíduo que necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um ou mais compostos inibidores irreversíveis de Btk aqui descritos. Sem se prender a uma teoria, os diversos papéis desempenhados pela sinalização de Btk em várias funções da célula hematopoiética, por exemplo, receptor de ativação de células B, mostram que inibidores de Btk de pequena molécula são úteis para a redução do risco de, ou para o tratamento de diversas doenças afetadas por, ou que afetam, muitos tipos de células da linhagem hematopoiética, incluindo, por exemplo, doenças autoimunes, condições ou doenças heteroimunes, doenças inflamatórias, câncer (por exemplo, distúrbios proliferativos de células B), e distúrbios tromboembólicos.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição autoimune que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Uma doença ou condição autoimune desse tipo inclui, sem limitação, artrite reumatóide, artrite psoriática, osteoartrite, doença de Still, artrite juvenil, lúpus, diabetes, miastenia gravis, tireoidite de Hashimoto, tireoidite de Ord, doença de Graves, síndrome de Sjogren, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada, doença de Addison, síndrome de opsoclônus-mioclônus, espondilite anquilosante, síndrome de anticorpo antifosfolipídeo, anemia aplásica, hepatite autoimune, doença celíaca, síndrome de Goodpasture, púrpura trombocitopênica idiopática, neurite óptica, esclerodermia, cirrose biliar primária, síndrome de Reiter, arterite de Takayasu, arterite temporal, anemia hemolítica autoimune quente, granulomatose de Wegener, psoríase, alopecia universal, doença de Behcet, fadiga crônica, disautonomia, endometriose, cistite intersticial, neuromiotonia, esclerodermia, e vulvodinia. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do
Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente. Em algumas modalidades, a doença autoimune é selecionada de artrite reumatóide ou lúpus.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição heteroimune que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Uma condição ou doença heteroimune desse tipo inclui, sem limitação doença enxerto versus hospedeiro, transplante, transfusão, anafilaxia, alergias (por exemplo, alergias a polens de plantas, látex, fármacos, alimentos, venenos de insetos, pêlos de animais, caspa de animais, ácaros ou cálice de baratas), hipersensibilidade tipo I, conjuntivite alérgica, rinite alérgica e dermatite atópica. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de um câncer que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Um câncer desse tipo, por exemplo, distúrbios proliferativos de células B, inclui, sem limitação, linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular, linfoma linfocítico crônico, leucemia linfocítica crônica, leucemia pró- linfocítica de células B, linfoma linfoplasmático/macroglobulinemia de Waldenstrom, linfoma da zona marginal esplênica, mieloma de célula plasmática, plasmacitoma, linfoma de células B zona marginal extranodal, linfoma de células B da zona marginal nodal, linfoma das células do manto, linfoma de células B grandes mediastinais (tímicas), linfoma de células B grandes intravasculares, linfoma de efusão primária, linfoma/leucemia de Burkitt, e granulomatose linfomatóide. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente. Em algumas modalidades, o câncer é um distúrbio proliferativo de células B. Em modalidades adicionais, o distúrbio proliferativo de células B é linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular ou leucemia linfocítica crônica.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de mastocitose que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Mastocitose inclui, sem limitação, doenças caracterizadas por mastócitos hiperativos. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de osteoporose ou distúrbios de reabsorção óssea que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Distúrbios de reabsorção óssea incluem, sem limitação, doença de Paget dos ossos, osteoporose e as alterações ósseas secundárias ao câncer, como ocorrem no mieloma e em metástases de câncer de mama. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Em algumas modalidades, são fornecidos métodos para o tratamento de doenças inflamatórias que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma formulação farmacêutica de qualquer inibidor irreversível de Btk (ou um homólogo de Btk) de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Doenças inflamatórias incluem, sem limitação, asma, doença inflamatória do intestino, apendicite, blefarite, bronquiolite, bronquite, bursite, cervicite, colangitie, colecistite, colite, conjuntivite, cistite, dacrioadenite, dermatite, dermatomiosite, encefalite, endocardite, endometrite, enterite, enterocolite, epicondilite, epididimite, fascite, fibrosite, gastrite, gastrenterite, hepatite, hidradenite supurativa, laringite, mastite, meningite, mielite miocardite, miosite, nefrite, ooforite, orquite, osteíte, otite, pancreatite, parotidite, pericardite, peritonite, faringite, pleurite, flebite, pneumonite, pneumonia, proctite, prostatite, pielonefrite, rinite, salpingite, sinusite, estomatite, sinovite, tendinite, amidalite, uveíte, vaginite, vasculite e vulvite. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de lúpus que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina-quinase de Bruton. Ainda em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição heteroimune que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina-quinase de Bruton. Uma condição ou doença heteroimune desse tipo inclui, sem limitação doença enxerto versus hospedeiro, transplante, transfusão, anafilaxia, alergias (por exemplo, alergias a polens de plantas, látex, fármacos, alimentos, venenos de insetos, pêlos de animais, caspa de animais, ácaros ou cálice de baratas), hipersensibilidade tipo I, conjuntivite alérgica, rinite alérgica e dermatite atópica.
Ainda em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular ou leucemia linfocítica crônica que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina- quinase de Bruton.
Ainda em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de mastocitose que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina-quinase de Bruton.
Ainda em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de osteoporose ou distúrbios de reabsorção óssea que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina-quinase de Bruton.
Ainda em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição inflamatória que compreendem a administração, a um indivíduo que dela necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma tirosina-quinase de Bruton ou de um homólogo de tirosina-quinase de Bruton.
Em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição autoimune que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma Blk ou de um homólogo de Blk. Compostos adequados incluem compostos de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Uma doença ou condição autoimune desse tipo inclui, sem limitação, artrite reumatóide, artrite psoriática, osteoartrite, doença de Still, artrite juvenil, lúpus, diabetes, miastenia gravis, tireoidite de Hashimoto, tireoidite de Ord, doença de Graves, síndrome de Sjogren, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada, doença de Addison, síndrome de opsoclônus-mioclônus, espondilite anquilosante, síndrome de anticorpo antifosfolipídeo, anemia aplásica, hepatite autoimune, doença celíaca, síndrome de Goodpasture, púrpura trombocitopênica idiopática, neurite óptica, esclerodermia, cirrose biliar primária, síndrome de Reiter, arterite de Takayasu, arterite temporal, anemia hemolítica autoimune quente, granulomatose de Wegener, psoríase, alopecia universal, doença de Behcet, fadiga crônica, disautonomia, endometriose, cistite intersticial, neuromiotonia, esclerodermia, e vulvodinia. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente. Em algumas modalidades, a doença autoimune é selecionada de artrite reumatóide ou lúpus.
Em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de um distúrbio proliferativo de células B que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma Blk ou de um homólogo de Blk. Compostos adequados incluem compostos de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Um distúrbio proliferativo de células B desse tipo inclui linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular ou leucemia linfocítica crônica. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Em modalidades adicionais, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença ou condição inflamatória que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição que contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto que forma uma ligação covalente com uma cadeia lateral de cisteína de uma Blk ou de um homólogo de Blk. Compostos adequados incluem compostos de Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Doenças inflamatórias incluem, sem limitação, asma, doença inflamatória do intestino, apendicite, blefarite, bronquiolite, bronquite, bursite, cervicite, colangitie, colecistite, colite, conjuntivite, cistite, dacrioadenite, dermatite, dermatomiosite, encefalite, endocardite, endometrite, enterite, enterocolite, epicondilite, epididimite, fascite, fibrosite, gastrite, gastrenterite, hepatite, hidradenite supurativa, laringite, mastite, meningite, mielite miocardite, miosite, nefrite, ooforite, orquite, osteíte, otite, pancreatite, parotidite, pericardite, peritonite, faringite, pleurite, flebite, pneumonite, pneumonia, proctite, prostatite, pielonefrite, rinite, salpingite, sinusite, estomatite, sinovite, tendinite, amidalite, uveíte, vaginite, vasculite e vulvite. Em algumas modalidades, qualquer um dos compostos apresentados na Tabela 2 do Exemplo 1c na seção “Plataforma de descoberta de quinase e dosagem de pulso” dos Exemplos é o inibidor irreversível mencionado anteriormente.
Além disso, os compostos inibidores irreversíveis de Btk aqui descritos podem ser usados para inibir um pequeno subconjunto de outras tirosina-quinases que compartilham homologia com Btk por terem um resíduo de cisteína (incluindo um resíduo Cys 481) que pode formar uma ligação covalente com o inibidor irreversível. Veja, por exemplo, proteína-quinases na FIG. 7. Dessa forma, espera-se que um subconjunto de tirosina-quinases diferentes de Btk seja útil como alvos terapêuticos em diversas condições de saúde, incluindo: - doenças autoimunes, que incluem, sem limitação, artrite reumatóide, artrite psoriática, osteoartrite, doença de Still, artrite juvenil, lúpus, diabetes, miastenia gravis, tireoidite de Hashimoto, tireoidite de Ord, doença de Graves, síndrome de Sjogren, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada, doença de Addison, síndrome de opsoclônus- mioclônus, espondilite anquilosante, síndrome de anticorpo antifosfolipídeo, anemia aplásica, hepatite autoimune, doença celíaca, síndrome de Goodpasture, púrpura trombocitopênica idiopática, neurite óptica, esclerodermia, cirrose biliar primária, síndrome de Reiter, arterite de Takayasu, arterite temporal, anemia hemolítica autoimune quente, granulomatose de Wegener, psoríase, alopecia universal, doença de Behcet, fadiga crônica, disautonomia, endometriose, cistite intersticial, neuromiotonia, esclerodermia, e vulvodinia. - condições ou doenças heteroimunes, que incluem, sem limitação, doença enxerto versus hospedeiro, transplante, transfusão, anafilaxia, alergias (por exemplo, alergias a polens de plantas, látex, fármacos, alimentos, venenos de insetos, pêlos de animais, caspa de animais, ácaros ou cálice de baratas), hipersensibilidade tipo I, conjuntivite alérgica, rinite alérgica e dermatite atópica. - doenças inflamatórias, que incluem, sem limitação, asma, doença inflamatória do intestino, apendicite, blefarite, bronquiolite, bronquite, bursite, cervicite, colangitie, colecistite, colite, conjuntivite, cistite, dacrioadenite, dermatite, dermatomiosite, encefalite, endocardite, endometrite, enterite, enterocolite, epicondilite, epididimite, fascite, fibrosite, gastrite, gastrenterite, hepatite, hidradenite supurativa, laringite, mastite, meningite, mielite miocardite, miosite, nefrite, ooforite, orquite, osteíte, otite, pancreatite, parotidite, pericardite, peritonite, faringite, pleurite, flebite, pneumonite, pneumonia, proctite, prostatite, pielonefrite, rinite, salpingite, sinusite, estomatite, sinovite, tendinite, amidalite, uveíte, vaginite, vasculite e vulvite. - câncer, por exemplo, distúrbios proliferativos de células B, que incluem, sem limitação, linfoma difuso de células B grandes, linfoma folicular, linfoma linfocítico crônico, leucemia linfocítica crônica, leucemia pró- linfocítica de células B, linfoma linfoplasmático /macroglobulinemia de Waldenstrom, linfoma da zona marginal esplênica, mieloma de célula plasmática, plasmacitoma, linfoma de células B zona marginal extranodal, linfoma de células B da zona marginal nodal, linfoma das células do manto, linfoma de células B grandes mediastinais (tímicas), linfoma de células B grandes intravasculares, linfoma de efusão primária, linfoma/leucemia de Burkitt e granulomatose linfomatóide. - distúrbios tromboembólicos, que incluem, sem limitação, infarto do miocárdio, angina pectoris (incluindo angina instável), re-oclusões ou re-estenoses após angioplastia ou bypass aortocoronário, acidente vascular cerebral, isquemia transitória, distúrbios oclusivos arteriais periféricos, embolismos pulmonares e tromboses venosas profundas. - mastocitose, que incluem, sem limitação, doenças caracterizadas por mastócitos hiperativos. - distúrbios de reabsorção óssea, que incluem, sem limitação, doença de Paget dos ossos, osteoporose e as alterações ósseas secundárias ao câncer, como ocorrem no mieloma e em metástases de câncer de mama.
Sintomas, testes diagnósticos e testes prognósticos para cada uma das condições mencionadas acima estão incluídos, por exemplo, em “Harrison's Principles of Internal Medicine”, 16a Edição, 2004, The McGraw-Hill Companies, Inc. Dey e cols. (2006), Cytojournal 3(24) e no sistema de classificação do “Revised European American Lynphoma” (REAL) (veja, por exemplo, a página da Internet mantida pelo “National Cancer Institute”).
Vários modelos animais são úteis para o estabelecimento de uma gama de doses terapeuticamente eficazes de inibidores irreversíveis, incluindo compostos inibidores irreversíveis de Btk para o tratamento de qualquer uma das doenças citadas anteriormente. Por exemplo, veja os Exemplos 1-4 da seção “Usos terapêuticos” dos Exemplos aqui incluídos. Além disso, por exemplo, a dosagem de compostos inibidores irreversíveis para o tratamento de uma doença autoimune pode ser avaliada em um modelo em camundongo de artrite reumatóide. Nesse modelo, a artrite é induzida em camundongos Balb/c por administração de anticorpos anticolágeno e lipopolissacarídeo. Veja Nandakumar e cols. (2003), Am. J. Pathol. 163: 1.827-1.837. em outro exemplo, a dosagem de inibidores irreversíveis para o tratamento de distúrbios proliferativos de células B pode ser examinada, por exemplo, em um modelo de xenoenxerto humano para camundongo no qual células de linfoma de células B humanas (por exemplo, células de Ramos) são implantadas em camundongos imunodeficientes (por exemplo, camundongos “nude”) como descrito, por exemplo, em Pagel e cols. (2005), Clin. Cancer Res. 11(13): 4.8574.866. Também são conhecidos modelos animais para o tratamento de distúrbios tromboembólicos.
Em uma modalidade, a eficácia terapêutica do composto para uma das doenças citadas anteriormente é otimizada durante a evolução do tratamento. Por exemplo, um indivíduo que está sendo tratado opcionalmente passa por uma avaliação diagnóstica para correlacionar o alívio dos sintomas da doença ou patologias com a inibição da atividade de Btk in vivo obtida pela administração de certa dose de um inibidor irreversível de Btk. São usados ensaios celulares para determinar a atividade de Btk in vivo na presença ou ausência de um inibidor irreversível de Btk. Por exemplo, como a Btk ativada está fosforilada na tirosina 223 (Y223) e tirosina 551 (Y551), a coloração imunocitoquímica fosfo-específica de células P-Y223 ou P- Y551-positivas é usada para detectar ou quantificar a ativação de Bkt em uma população de células (por exemplo, por análise por FACS de células coradas vs não coradas). Veja, por exemplo, Nisitani e cols. (1999), Proc. Natl. Acad. Sci. USA 96: 2.221-2.226. Dessa forma, a quantidade do composto inibidor de Btk que é administrada a um indivíduo é opcionalmente aumentada ou diminuída, como necessário, de forma a manter um nível de inibição de Btk ótimo para o tratamento do estado de doença do indivíduo.
Em uma modalidade, são fornecidos métodos para a identificação de biomarcadores adequados à determinação da resposta do paciente a um inibidor irreversível de ACK (incluindo, por exemplo, um composto de Fórmula (I)) que compreendem a administração a um indivíduo de teste de uma composição que contém uma quantidade do inibidor irreversível de ACK (incluindo, por exemplo, um composto de Fórmula (I)) suficiente para inibir a sinalização do receptor de célula B e, correlacionando-se a sinalização do receptor de célula B com apoptose. Em outra modalidade adicional, são fornecidos métodos para a seleção de um paciente para tratamento de linfoma com um inibidor irreversível de ACK (incluindo, por exemplo, um composto de Fórmula (I)) que compreendem a medida dos níveis de alvo de transcrição de pErk ou Erk em uma amostra do paciente, e a correlação de um nível elevado de alvos de transcrição com uma resposta positiva ao tratamento. Em outras modalidades adicionais, são fornecidos métodos para a medida da resposta de um paciente ao tratamento que compreendem a administração ao paciente de um inibidor irreversível de ACK (incluindo, por exemplo, um composto de Fórmula (I)), a medida dos níveis de alvo de transcrição de pErk ou Erk em uma amostra do paciente, e a correlação de um nível reduzido de alvos de transcrição com uma resposta positiva à administração do inibidor irreversível de ACK (incluindo, por exemplo, um composto de Fórmula (I)).
Tratamentos combinados
As composições de inibidor irreversível de Btk aqui descritas também podem ser usadas em combinação com outros reagentes terapêuticos bem conhecidos que são selecionados quanto ao seu valor terapêutico para a condição a ser tratada. Em geral, as composições aqui descritas e, em modalidades nas quais a terapia combinada é empregada, outros agentes não devem ser administrados na mesma composição farmacêutica e, opcionalmente, por causa das diferentes características físicas e químicas, devem ser administrados por vias diferentes. A administração inicial é feita, por exemplo, de acordo com protocolos estabelecidos, e depois, com base nos efeitos observados, a dosagem, modos de administração e momentos de administração são modificados.
Em certos casos, é adequado administrar pelo menos um composto inibidor irreversível de Btk aqui descrito em combinação com outro agente terapêutico. Apenas como exemplo, se um dos efeitos colaterais apresentados por um paciente que recebe um dos compostos inibidores irreversíveis de Btk aqui descritos é náusea, é conveniente administrar um agente antiemético em combinação com o agente terapêutico inicial. Ou, apenas como exemplo, a eficácia terapêutica de um dos compostos aqui descritos é aumentada por administração de um adjuvante (ou seja, por ele próprio o adjuvante possui benefício terapêutico mínimo, mas em combinação com outro agente terapêutico, o benefício terapêutico global ao paciente é aumentado). Ou, apenas como exemplo, o benefício apresentado por um paciente é aumentado pela administração de um dos compostos aqui descritos com outro agente terapêutico (que também inclui um regime terapêutico) que também possui benefício terapêutico. Em qualquer caso, independentemente da doença, distúrbio ou condição que está sendo tratada, o benefício global apresentado pelo paciente é, em algumas modalidades, simplesmente a soma dos dois agentes terapêuticos ou, em outras modalidades, o paciente apresenta um benefício sinérgico.
A escolha específica dos compostos usados dependerá do diagnóstico dos médicos assistentes e de sua avaliação da condição do paciente e do protocolo de tratamento apropriado. Os compostos são opcionalmente administrados concomitantemente (por exemplo, simultaneamente, basicamente simultaneamente ou dentro do mesmo protocolo de tratamento) ou seqüencialmente, dependendo da natureza da doença, distúrbio ou condição, da condição do paciente e da escolha dos compostos usados. A determinação da ordem de administração e do número de repetições da administração de cada agente terapêutico durante um protocolo de tratamento se baseia em uma avaliação da doença que está sendo tratada e da condição do paciente.
Dosagens terapeuticamente eficazes podem variar quando os fármacos são usados em combinações de tratamentos. Métodos para determinar experimentalmente dosagens terapeuticamente eficazes de fármacos e outros agentes para uso em regimes combinados de tratamento são descritas na literatura. Por exemplo, o uso de dosagem metronômica, ou seja, o fornecimento de doses menores, mais freqüentes, a fim de minimizar os efeitos colaterais tóxicos, foi descrito intensamente na literatura. O tratamento combinado ainda inclui tratamentos periódicos que começam e terminam em vários momentos para ajudar com o manejo clínico do paciente.
Para as terapias combinadas aqui descritas, as dosagens dos compostos co-administrados irá evidentemente variar, dependendo do tipo de co-fármaco empregado, do fármaco específico empregado, da doença ou condição que está sendo tratada e assim por diante. Além disso, quando co-administrado com um ou mais agentes biologicamente ativos, o composto aqui fornecido pode ser administrado simultaneamente com o(s) agente(s) biologicamente ativo(s), ou seqüencialmente. Se administrado seqüencialmente, o médico assistente decidirá sobre a seqüência apropriada de administração da proteína em combinação com o(s) agente(s) biologicamente ativo(s).
Em qualquer caso, os múltiplos agentes terapêuticos (um dos quais é um composto de Fórmulas (A1-A6), (B1-B6), (C1-C6) ou (D1-D6) aqui descrito) são opcionalmente administrados em uma ordem ou até mesmo simultaneamente. Se simultaneamente, os múltiplos agentes terapêuticos são opcionalmente fornecidos em uma forma unificada, única, ou em múltiplas formas (apenas como exemplo, como uma única pílula ou como duas pílulas separadas). Um dos agentes terapêuticos pode ser dado em múltiplas doses, ou ambos podem ser dados como múltiplas doses. Se não simultaneamente, o momento entre as múltiplas doses pode variar de mais de zero semana a menos que quatro semanas. Além disso, os métodos, composições e formulações da combinação não são limitados ao uso de apenas dois agentes; o uso de múltiplas combinações terapêuticas também está previsto.
Entende-se que o regime de dosagem para tratar, evitar ou melhorar a (s) condição (condições) para a qual se busca um alívio pode ser modificado de acordo com diversos fatores. Esses fatores incluem o distúrbio do qual o indivíduo sofre, bem como a idade, o peso, o sexo, a dieta e a condição médica do indivíduo. Dessa forma, o regime de dosagem realmente empregado pode variar amplamente e, dessa forma, pode se desviar dos regimes de dosagem aqui apresentados.
Os agentes farmacêuticos que constituem a terapia combinada aqui revelada podem estar em uma forma de dosagem combinada ou em formas de dosagem separadas destinadas à administração substancialmente simultânea. Os agentes farmacêuticos que constituem a terapia combinada também podem ser administrados seqüencialmente, com o composto terapêutico sendo administrado por um regime que demanda a administração em duas etapas. O regime de administração em duas etapas pode necessitar de administração seqüencial dos agentes ativos ou da administração intervalada dos agentes ativos separados. O período de tempo entre as múltiplas etapas de administração pode variar de poucos minutos a várias horas, dependendo das propriedades de cada agente farmacêutico, por exemplo, da potência, solubilidade, biodisponibilidade, meia-vida plasmática e perfil cinético do agente farmacêutico. A variação circadiana da concentração da molécula-alvo também pode determinar o intervalo ótimo entre as doses.
Além disso, os compostos aqui descritos também são opcionalmente usados em combinação com procedimentos que fornecem benefício adicional ou sinérgico ao paciente. Apenas como exemplo, espera-se que os pacientes encontrem benefício terapêutico e/ou profilático nos métodos aqui descritos, em que a composição farmacêutica de um composto aqui revelado e/ou combinações com outras substâncias terapêuticas seja combinada com testes genéticos para determinar se aquele indivíduo é portador de um gene mutante que sabidamente está relacionado a certas doenças ou condições.
Os compostos aqui descritos e as terapias combinadas podem ser administrados antes, durante ou depois da ocorrência de uma doença ou condição, e o momento da administração da composição contendo um composto pode variar. Dessa forma, por exemplo, os compostos podem ser usados como um profilático e podem ser administrados continuamente aos indivíduos com uma propensão ao desenvolvimento de condições ou doenças a fim de evitar a ocorrência da doença ou condição. Os compostos e composições podem ser administrados a um indivíduo durante ou logo que possível após o surgimento dos sintomas. A administração dos compostos pode ser iniciada dentro das primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas, dentro das primeiras 6 horas após o surgimento dos sintomas ou dentro de 3 horas após o surgimento dos sintomas. A administração inicial por ser por meio de qualquer via prática como, por exemplo, uma injeção intravenosa, uma injeção em bolo, infusão ao longo de 5 minutos a cerca de 5 horas, uma pílula, a cápsula, um emplastro transdérmico, liberação bucal, e semelhantes, ou combinação destes. Um composto deve ser administrado logo que seja praticável após o surgimento de uma doença ou condição ser detectado ou suspeito, e pela duração de tempo necessária para o tratamento da doença como, por exemplo, de cerca de 1 mês a cerca de 3 meses. A duração do tratamento pode variar para cada indivíduo, e a duração pode ser determinada usando os critérios conhecidos. Por exemplo, o composto ou uma formulação contendo o composto pode ser administrado por pelo menos 2 semanas, entre cerca de 1 mês a cerca de 5 anos, ou de cerca de 1 mês a cerca de 3 anos.
Agentes terapêuticos exemplares para uso em combinação com um composto inibidor irreversível
Quando o indivíduo sofre de ou está em risco de sofrer de uma doença autoimune, uma doença inflamatória ou uma doença alérgica, um composto inibidor irreversível de Btk pode ser usado com um ou mais dos seguintes agentes terapêuticos em qualquer combinação: imunossupressores (por exemplo, tacrolimus, ciclosporina, rapamicina, metotrexato, ciclofosfamida, azatioprina, mercaptopurina, micofenolato, ou FTY720), glicocorticóides (por exemplo, prednisona, acetato de cortisona, prednisolona, metilprednisolona, dexametasona, betametasona, triamcinolona, beclometasona, acetato de fludrocortisona, acetato de desoxicorticosterona, aldosterona), fármacos antiinflamatórios não esteróides (por exemplo, salicilatos, ácidos arilalcanóicos, ácidos 2-arilpropiônicos, ácidos N- arilantranílicos, oxicams, coxibs ou sulfonanilidas), inibidores Cox-2-específicos (por exemplo, valdecoxib, celecoxib ou rofecoxib), leflunomida, tioglicose de ouro, tiomalato de ouro, aurofina, sulfasalazina, hidroxicloroquinina, minociclina, proteínas de ligação de TNF-α (por exemplo, infliximab, etanercept ou adalimumab), abatacept, anakinra, interferon-β, interferon-y, interleucina-2, vacinas para alergia, anti-histamínicos, anti-leucotrienos, agonistas beta, teofilina, anticolinérgicos ou outros inibidores seletivos de quinase (por exemplo, inibidores de p38, inibidores de Syk, inibidores da PKC).
Quando o indivíduo sofre de ou está em risco de sofrer de um distúrbio proliferativo de células B (por exemplo, mieloma de célula plasmática), o indivíduo pode ser tratado com um composto inibidor irreversível de Btk em qualquer combinação com um ou mais outros agentes anticâncer. Em algumas modalidades, um ou mais dos agentes anticâncer são agentes pró-apoptóticos. Exemplos de agentes anticâncer incluem, sem limitação, qualquer um dos seguintes: gossipol, genasense, polifenol E, Clorofusina, ácido all trans-retinóico (ATRA), briostatina, ligante indutor de apoptose relacionado ao fator de necrose tumoral (TRAIL), 5-aza-2'-desoxicitidina, ácido all trans-retinóico, doxorrubicina, vincristina, etoposida, gencitabina, imatinib (Gleevec®), geldanamicina, 17-N-alilamino-17- demetoxigeldanamicina (17-AAG), flavopiridol, LY294002, bortezomib, trastuzumab, BAY 11-7082, PKC412 ou PD184352, TaxolTM, ta,bem denominado “paclitaxel”, que é um fármaco anticâncer bem conhecido que atua por aumento e estabilização da formação de microtúbulos, e análogos de TaxolTM como, por exemplo, TaxotereTM. Compostos que possuem o esqueleto básico de taxano como uma característica estrutural comum também demonstraram ter a habilidade de interromper as células nas fases G2-M em função dos microtúbulos estabilizados e podem ser úteis para o tratamento de câncer em combinação com os compostos aqui descritos.
Exemplos adicionais de agentes anticâncer para uso em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem inibidores de sinalização da proteína-quinase ativada por mitógeno, por exemplo, U0126, PD98059, PD184352, PD0325901, ARRY-142886, SB239063, SP600125, BAY 43-9006, wortmanina ou LY294002; inibidores de Syk; inibidores de mTOR; e anticorpos (por exemplo, rituxan).
Outros agentes anticâncer que podem ser empregados em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem adriamicina, dactinomicina, bleomicina, vinblastina, cisplatina, acivicina; aclarrubicina; cloridrato de acodazol; acronina; adozelesina; aldesleucina; altretamina; ambomicina; acetato de ametantrona; aminoglutetimida; amsacrina; anastrozol; antramicina; asparaginase; asperlina; azacitidina; azetepa; azotomicina; batimastat; benzodepa; bicalutamida; cloridrato de bisantreno; dimesilato de bisnafida; bizelesina; sulfato de bleomicina; brequinar sódico; bropirimina; busulfan; cactinomicina; calusterona; caracemida; carbetimer; carboplatina; carmustina; cloridrato de carrubicina; carzelesina; cedefingol; clorambucil; cirolemicina; cladribina; mesilato de crisnatol; ciclofosfamida; citarabina; dacarbazina; cloridrato de daunorrubicina; decitabina; dexormaplatina; dezaguanina; mesilato de dezaguanina; diaziquona; doxorrubicina; cloridrato de doxorrubicina; droloxifeno; citrato de droloxifeno; propionato de dromostanolona; duazomicina; edatrexato; cloridrato de eflornitina; elsamitrucina; enloplatina; enpromato; epipropidina; cloridrato de epirrubicina; erbulozol; cloridrato de esorrubicina; estramustina; fosfato sódico de estramustina; etanidazol; etoposida; fosfato de etoposida; etoprina; cloridrato de fadrozol; fazarabina; fenretinida; floxuridina; fosfato de fludarabina; fluoruracil; fluorcitabina; fosquidona; fostriecina sódica; gencitabina; cloridrato de gencitabina; hidroxiuréia; cloridrato de idarrubicina; ifosfamida; iimofosina; interleucina II (incluindo interleucina II recombinante, ou rIL2), interferon alfa-2a; interferon alfa-2b; interferon alfa-n1; interferon alfa-n3; interferon beta-1a; interferon gama-1b; iproplatina; cloridrato de irinotecan; acetato de lanreotida; letrozol; acetato de leuprolida; cloridrato de liarozol; lometrexol sódico; lomustina; cloridrato de losoxantrona; masoprocol; maitansina; cloridrato de mecloretamina; acetato de megestrol; acetato de melengestrol; melfalan; menogaril; mercaptopurina; metotrexato; metotrexato sódico; metoprina; meturedepa; mitindomida; mitocarcina; mitocromina; mitogilina; mitomalcina; mitomicina; mitosper; mitotano; cloridrato de mitoxantrona; ácido micofenólico; nocodazol; nogalamicina; ormaplatina; oxisuran; pegaspargase; peliomicina; pentamustina; sulfato de peplomicina; perfosfamida; pipobroman; piposulfan; cloridrato de piroxantrona; plicamicina; plomestano; porfimer sódico; porfiromicina; prednimustina; cloridrato de procarbazina; puromicina; cloridrato de puromicina; pirazofurina; riboprina; rogletimida; safingol; cloridrato de safingol; semustina; simtrazeno; esparfosato sódico; esparsomicina; cloridrato de espirogermânio; espiromustina; espiroplatina; estreptonigrina; estreptozocina; sulofenur; talisomicina; tecogalan sódico; tegafur; cloridrato de teloxantrona; temoporfina; teniposida; teroxirona; testolactona; tiamiprina; tioguanina; tiotepa; tiazofurina; tirapazamina; citrato de toremifeno; acetato de trestolona; fosfato de triciribina; trimetrexato; glicuronato de trimetrexato; triptorelina; cloridrato de tubulozol; uracil mostarda; uredepa; vapreotida; verteporfina; sulfato de vinblastina; sulfato de vincristina; vindesina; sulfato de vindesina; sulfato de vinepidina; sulfato de vinglicinato; sulfato de vinleurosina; tartarato de vinorelbina; sulfato de virfosidina; sulfato de vinzolidina; vorozol; zeniplatina; zinostatina; cloridrato de zorrubicina.
Outros agentes anticâncer que podem ser empregados em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem: 20-epi-1,25 diidroxivitamina D3; 5-etiniluracil; abiraterona; aclarrubicina; acilfulvene; adecipenol; adozelesina; aldesleucina; antagonistas de ALL-TK; altretamina; ambamustina; amidox; amifostina; ácido aminolevulínico; amrrubicina; amsacrina; anagrelida; anastrozol; erografolida; inibidores da angiogênese; antagonista D; antagonista G; antarelix; proteína morfogenética-1 anti-dorsalizing; antiandrogênio, carcinoma prostático; antiestrogênio; antineoplaston; oligonucleotídeos anti-senso; glicinato de afidicolina; moduladores do gene da apoptose; reguladores da apoptose; ácido apurínico; ara-CDP-DL-PTBA; arginina desaminase; asulacrina; atamestane; atrimustina; axinastatina 1; axinastatina 2; axinastatina 3; azasetron; azatoxina; azatirosina; derivados da bacatina III; balanol; batimastat; antagonistas de BCR/ABL; benzoclorinas; benzoilestaurosporina; derivados de beta lactam; beta- aletina; betaclamicina B; ácido betulínico; inibidor de bFGF; bicalutamida; bisantreno; bisaziridinilespermina; bisnafida; bistrateno A; bizelesina; breflato; bropirimina; budotitano; butionina sulfoximina; calcipotriol; calfostina C; derivados de camptotecina; canarypox IL-2; capecitabina; carboxamida-amino-triazol; carboxiamidotriazol; CaRest M3; CARN 700; inibidor derivado da cartilagem; carzelesina; inibidores de caseína-quinase (ICOS); castanoespermina; cecropina B; cetrorelix; clorinas; cloroquinoxalina sulfonamida; cicaprost; cis-porfirina; cladribina; análogos de clomifeno; clotrimazol; colimicina A; colimicina B; combretastatina A4; análogo de combretastatina; conagenina; crambescidina 816; crisnatol; criptoficina 8; derivados de criptoficina A; curacina A; ciclopentantraquinonas; cicloplatam; cipemicina; ocfosfato de citarabina; fator citolítico; citostatina; dacliximab; decitabina; dehidrodidemnina B; deslorelina; dexametasona; dexifosfamida; dexrazoxano; dexverapamil; diaziquona; didemnina B; didox; dietilnorspermina; diidro-5- azacitidina; 9-dioxamicina; difenil espiromustina; docosanol; dolasetron; doxifluridina; droloxifeno; dronabinol; duocarmicina SA; ebselen; ecomustina; edelfosina; edrecolomab; eflornitina; elemene; emitefur; epirrubicina; epristerida; análogo de estramustina; agonistas de estrogênio; antagonistas de estrogênio; etanidazol; fosfato de etoposida; exemestano; fadrozol; fazarabina; fenretinida; filgrastim; finasterida; flavopiridol; flezelastina; fluasterona; fludarabina; cloridrato de fluordaunorrubicina; forfenimex; formestane; fostriecina; fotemustina; texapirina de gadolínio; nitrato de gálio; galocitabina; ganirelix; inibidores de gelatinase; gencitabina; inibidores de glutationa; hepsulfam; heregulina; hexametileno bisacetamida; hipericina; ácido ibandrônico; idarrubicina; idoxifeno; idramantona; ilmofosina; ilomastat; imidazoacridonas; imiquimod; peptídeos imunoestimulantes; inibidor do receptor de fator de crescimento insulina-like 1; agonistas do interferon; interferons; interleucinas; iobenguano; iododoxorrubicina; ipomeanol, 4-; iroplact; irsogladina; isobengazol; isohomohalicondrina B; itasetron; jasplakinolida; kahalalida F; triacetato de lamelarina-N; lanreotida; leinamicina; lenograstim; sulfato de lentinan; leptolstatina; letrozol; fator de inibição de leucemia; interferon alfa de leucócito; leuprolida + estrogênio + progesterona; leuprorelina; levamisol; liarozol; análogo de poliamina linear; peptídeo dissacarídico lipofílico; compostos lipofílicos de platina; lissoclinamida 7; lobaplatina; lombricina; lometrexol; lonidamina; losoxantrona; lovastatina; loxoribina; lurtotecan; lutécio texafirina; lisofilina; peptídeos líticos; maitansina; manostatina A; marimastat; masoprocol; maspina; inibidores de matrilisina; inibidores de metaloproteinase da matriz; menogaril; merbarona; meterelina; metioninase; metoclopramida; inibidor de MIF; mifepristona; miltefosina; mirimostim; RNA de fita dupla não combinada; mitoguazona; mitolactol; análogos de mitomicina; mitonafida; mitotoxina fator de crescimento de fibroblastos - saporina; mitoxantrona; mofaroteno; molgramostim; anticorpo monoclonal, gonadotrofina coriônica humana; monofosforil lipídeo A + parede celular de micobactéria sk; mopidamol; inibidor do gene de resistência farmacológica múltipla; terapia baseada no supressor tumoral múltiplo 1; agente anticâncer de mostarda; micaperóxido B; extrato da parede celular de micobactérias; miriaporona; N-acetildinalina; benzamidas N-substituídas; nafarelina; nagrestip; naloxona + pentazocina; napavina; nafterpina, nartograstim; nedaplatina; nemorrubicina; ácido neridrônico; endopeptidase neutra; nilutamida; nisamicina; moduladores de óxido nítrico; antioxidante nitróxido; nitrulina; O6- benzilguanina; octreotida; oquicenona; oligonucleotídeos; onapristona; ondansetron; ondansetron; oracina; indutor oral de citocina; ormaplatina; osaterona; oxaliplatina; oxaunomicina; palauamina; palmitoilrizoxina; ácido pamidrônico; panaxitriol; panomifeno; parabactina; pazeliptina; pegaspargase; peldesina; polissulfato sódico de pentosan; pentostatina; pentrozol; perflubron; perfosfamida; perilil álcool; fenazinomicina; fenilacetato; inibidores de fosfatase; picibanil; cloridrato de pilocarpina; pirarrubicina; piritrexim; placetina A; placetina B; inibidor do ativador de plasminogênio; complexo de platina; compostos de platina; complexo platina-triamina; porfimer sódico; porfiromicina; prednisona; propil bis-acridona; prostaglandina J2; inibidores do proteossomo; modulador imune baseado na proteína A; inibidor da proteína-quinase C; inibidores da proteína-quinase C, microalgal; inibidores da proteína tirosina fosfatase; inibidores da purina nucleosídeo fosforilase; purpurinas; pirazoloacridina; conjugado piridoxilado de hemoglobina polioxietilerie; antagonistas de raf; raltitrexed; ramosetron; inibidores da ras farnesil proteína transferase; inibidores de ras; inibidor de ras- GAP; reteliptina desmetilada; etidronato de rênio Re 186; rizoxina; ribozimas; RH retinamida; rogletimida; roitucina; romurtida; roquinimex; rubiginona B1; ruboxil; safingol; saintopina; SarCNU; sarcofitol A; sargramostim; miméticos de Sdi 1; semustina; inibidor derivado da senescência 1; oligonucleotídeos senso; inibidores da transdução de sinal; moduladores da transdução de sinal; proteína de ligação de antígeno de cadeia simples; sizofiran; sobuzoxano; borocaptato de sódio; fenilacetato de sódio; solverol; proteína de ligação de somatomedina; sonermina; ácido esparfósico; espicamicina D; espiromustina; esplenopentina; espongistatina 1; esqualamina; inibidor de célula-tronco; inibidores da divisão de célula-tronco; estipiamida; inibidores de estromelisina; sulfinosina; antagonista do peptídeo vasoativo intestinal superativo; suradista; suramina; swainsonina; glicosaminoglicanos sintéticos; talimustina; metiodeto de tamoxifeno; tauromustina; tazaroteno; tecogalan sódico; tegafur; telurapirílio; inibidores de telomerase; temoporfina; temozolomida; teniposida; tetraclorodecaóxido; tetrazomina; taliblastina; tiocoralina; trombopoietina; mimético de trombopoietina; timalfasina; agonista do receptor de timopoietina; timotrinan; hormônio estimulante da tireóide; etil etiopurpurina de estanho; tirapazamina; bicloreto de titanoceno; topsentina; toremifeno; bicloreto de célula- tronco totipotente x; inibidores da tradução; tretinoína; triacetiluridina; triciribina; trimetrexato; triptorelina; tropisetron; turosterida; inibidores de tirosina-quinase; tirfostinas; inibidores de UBC; ubenimex; fator inibidor de crescimento derivado do seio urogenital; antagonistas do receptor de uroquinase; vapreotida; variolina B; sistema de vetor, terapia gênica de eritrócito; velaresol; veramina; verdinas; verteporfina; vinorelbina; vinxaltina; vitaxina; vorozol; zanoterona; zeniplatina; zilascorb; e zinostatina stimalamer.
Ainda outros agentes anticâncer que podem ser empregados em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem agentes alquilantes, antimetabólitos, produtos naturais ou hormônios, por exemplo, mostardas nitrogenadas (por exemplo, mecloroetamina, ciclofosfamida, clorambucil etc.), alquil sulfonatos (por exemplo, busulfan), nitrosouréias (por exemplo, carmustina, lomustina etc.), ou triazenos (decarbazina etc.). Exemplos de antimetabólitos incluem, sem limitação, análogos do ácido fólico (por exemplo, metotrexato), ou análogos de pirimidina (por exemplo, citarabina), análogos de purina (por exemplo, mercaptopurina, tioguanina, pentostatina).
Exemplos de produtos naturais úteis em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem, sem limitação, alcalóides da vinca (por exemplo, vinblastina, vincristina), epipodofilotoxinas (por exemplo, etoposida), antibióticos (por exemplo, daunorrubicina, doxorrubicina, bleomicina), enzimas (por exemplo, L-asparaginase) ou modificadores da resposta biológica (por exemplo, interferon alfa).
Exemplos de agentes alquilantes que podem ser empregados em combinação um composto inibidor irreversível de Btk incluem, sem limitação, mostardas nitrogenadas (por exemplo, mecloroetamina, ciclofosfamida, clorambucil, meifalan etc.), etilenimina e metilmelaminas (por exemplo, hexametilmelamina, tiotepa), alquil sulfonatos (por exemplo, busulfan), nitrosouréias (por exemplo, carmustina, lomustina, semustina, estreptozocina etc.) ou triazenos (decarbazina etc.). Exemplos de antimetabólitos incluem, sem limitação, análogos do ácido fólico (por exemplo, metotrexato), ou análogos de pirimidina (por exemplo, fluoruracil, floxuridina, citarabina), análogos de purina (por exemplo, mercaptopurina, tioguanina, pentostatina.
Exemplos de hormônios e antagonistas úteis em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem, sem limitação, adrenocorticoesteróides (por exemplo, prednisona), progestinas (por exemplo, caproato de hidroxiprogesterona, megestrol acetato, medroxiprogesterona acetato), estrogênios (por exemplo, dietilestilbestrol, etinil estradiol), antiestrogênio (por exemplo, tamoxifeno), androgênios (por exemplo, propionato de testosterona, fluoximesterona), antiandrogênio (por exemplo, flutamida), análogo do hormônio de liberação de gonadotrofina (por exemplo, leuprolida). Outros agentes que podem ser usados nos métodos e nas composições aqui descritos para o tratamento ou prevenção de câncer incluem complexos de coordenação de platina (por exemplo, cisplatina, carboplatina), antracenediona (por exemplo, mitoxantrona), uréia substituída (por exemplo, hidroxiuréia), derivados de metil hidrazina (por exemplo, procarbazina), supressores adrenocorticais (por exemplo, mitotano, aminoglutetimida).
Exemplos de agentes anticâncer que atuam interrompendo as células nas fases G2-M em função de microtúbulos estabilizados e que podem ser usados em combinação com um composto inibidor irreversível de Btk incluem, sem limitação, fármacos comercializados e fármacos em desenvolvimento.
Quando o indivíduo sofre de ou está em risco de sofrer de um distúrbio tromboembólico (por exemplo, acidente vascular cerebral), o indivíduo pode ser tratado com um composto inibidor irreversível de Btk em qualquer combinação com um ou mais ouros agentes anti- tromboembólicos. Exemplos de agentes anti-tromboembólicos incluem, sem limitação, qualquer um dos seguintes: agentes trombolíticos (por exemplo, alteplase anistreplase, estreptoquinase, uroquinase ou ativador do plasminogênio tecidual), heparina, tinzaparina, warfarin, dabigatran (por exemplo, etexilato de dabigatran), inibidores do fator Xa (por exemplo, fondaparinux, draparinux, rivaroxaban, DX- 9065a, otamixaban, LY517717 ou YM150), inibidores do fator VIIa, ticlopidina, clopidogrel, CS-747 (prasugrel, LY640315), ximelagatran ou BIBR 1048. Composição/formulação farmacêutica
As composições farmacêuticas são formuladas de uma forma convencional com o uso de um ou mais veículos fisiologicamente aceitáveis, incluindo excipientes e auxiliares que facilitam o processamento dos compostos ativos em preparações que possam ser usadas farmaceuticamente. A formulação adequada depende da via de administração escolhida. Um resumo das composições farmacêuticas aqui descritas é encontrado, por exemplo, em “Remington: The Science and Practice of Pharmacy”, 19a Edição (Easton, Pa.: Mack Publishing Company, 1995); Hoover, John E., “Remington's Pharmaceutical Sciences”, Mack Publishing Co., Easton, Pennsylvania 1975; Liberman, H.A. e Lachman, L., Eds., “Pharmaceutical Dosage Forms”, Marcel Decker, Nova York, N.Y., 1980; e “Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Deliver Systems”, 7a Edição (Lippincott Williams & Wilkins, 1999).
O termo “composição farmacêutica”, como aqui usado, refere-se a uma mistura de um composto aqui descrito como, por exemplo, compostos de qualquer uma entre as Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), com outros componentes químicos, por exemplo, veículos, estabilizantes, diluentes, agentes dispersantes, agentes de suspensão, agentes espessantes e/ou excipientes. A composição farmacêutica facilita a administração do composto a um organismo. Na prática dos métodos de tratamento ou do uso aqui fornecido, quantidades terapeuticamente eficazes de compostos aqui descritos são administradas em uma composição farmacêutica a um mamífero que possui uma doença, um distúrbio ou uma condição a ser tratada. De preferência, o mamífero é um ser humano. Os compostos podem ser usados isoladamente ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos como componentes de misturas.
As formulações farmacêuticas aqui descritas podem ser administradas a um indivíduo por várias vias de administração incluindo, sem limitação, a via de administração oral, parenteral (por exemplo, intravenosa, subcutânea, intramuscular), intranasal, bucal, tópica, retal ou transdérmica. As formulações farmacêuticas aqui descritas incluem, sem limitação, dispersões líquidas aquosas, dispersões auto-emulsificantes, soluções sólidas, dispersões lipossômicas, aerossóis, formas sólidas de dosagem, pós, formulações de liberação imediata, formulações de liberação controlada, formulações de derretimento rápido, comprimidos, cápsulas, pílulas, formulações de liberação retardada, formulações de liberação prolongada, formulações de liberação pulsátil, formulações multiparticuladas e formulações mistas de liberação imediata e controlada.
As composições farmacêuticas que incluem um composto aqui descrito são fabricadas opcionalmente de uma forma convencional como, apenas como exemplo, por meio de processos convencionais de mistura, dissolução, granulação, produção de drágeas, abrasão, emulsificação, encapsulação, captura ou compressão.
As composições farmacêuticas incluirão pelo menos um composto aqui descrito como, por exemplo, um composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), como um ingrediente ativo em forma livre de ácido ou livre de base, ou na forma de um sal farmaceuticamente aceitável. Além disso, os métodos e composições farmacêuticas aqui descritas incluem o uso de N-óxidos, formas cristalinas (também conhecidas como polimorfos), bem como metabólitos ativos destes compostos que possuem o mesmo tipo de atividade. Em algumas situações, os compostos podem existir como tautômeros. Todos os tautômeros estão incluídos no escopo dos compostos aqui apresentados. Adicionalmente, os compostos aqui descritos podem existir em formas não solvatadas, bem como em formas solvatadas com solventes farmaceuticamente aceitáveis como, por exemplo, água, etanol, e semelhantes. As formas solvatadas dos compostos aqui apresentados também são consideradas como sendo aqui reveladas.
Um “veículo” ou “materiais de transporte” inclui excipientes em substâncias farmacêuticas e é selecionado com base na compatibilidade com compostos aqui revelados como, por exemplo, compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), e com as propriedades do perfil de liberação da forma de dosagem desejada. Materiais de transporte exemplares incluem, por exemplo, aglutinantes, agentes de suspensão, agentes de desintegração, agentes de preenchimento, tensoativos, solubilizantes, estabilizantes, lubrificantes, agentes umidificantes, diluentes, e semelhantes. Veja, por exemplo, “Remington: The Science and Practice of Pharmacy”, 19a Edição (Easton, Pa.: Mack Publishing Company, 1995); Hoover, John E., “Remington's Pharmaceutical Sciences”, Mack Publishing Co., Easton, Pennsylvania 1975; Liberman, H.A. e Lachman, L., Eds., “Pharmaceutical Dosage Forms”, Marcel Decker, Nova York, N.Y., 1980; e “Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems”, 7a Edição (Lippincott Williams & Wilkins 1999).
Uma “concentração sérica mensurável” ou “concentração plasmática mensurável” descreve a concentração no soro sangüíneo ou no plasma sangüíneo, medida tipicamente em mg, μg ou ng de agente terapêutico por ml, dl, ou l de soro sangüíneo, absorvida na corrente sangüínea após administração. Como aqui usado, concentrações plasmáticas mansuráveis são medidas tipicamente em ng/ml ou μg/ml. “Farmacodinâmica” refere-se aos fatores que determinam a resposta biológica observada em relação à concentração do fármaco em um local de ação. “Farmacocinética” refere-se aos fatores que determinam a obtenção e manutenção da concentração apropriada de fármaco em um local de ação. “Estado estável”, como aqui usado, é quando a quantidade de fármaco administrada é igual à quantidade de fármaco eliminada dentro de um intervalo de dosagem, o que resulta em um platô ou em exposição do fármaco no plasma constante.
Formas de dosagem
Além disso, as composições farmacêuticas aqui descritas, que incluem um composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), podem ser formuladas em qualquer forma de dosagem adequada, incluindo, sem limitação, dispersões orais aquosas, líquidos, géis, xaropes, elixires, caldos, suspensões e semelhantes, para ingestão oral por um paciente a ser tratado, formas de dosagem oral sólidas, aerossóis, formulações de liberação controlada, formulações de derretimento rápido, formulações efervescentes, formulações liofilizadas, comprimidos, pós, pílulas, drágeas, cápsulas, formulações de liberação retardada, formulações de liberação prolongada, formulações de liberação pulsátil, formulações multiparticuladas e formulações mistas de liberação imediata e de liberação controlada.
As formas farmacêuticas sólidas de dosagem aqui descritas opcionalmente incluem um composto aqui descrito e um ou mais aditivos farmaceuticamente aceitáveis como, por exemplo, um veículo compatível, aglutinante, agente de preenchimento, agente de suspensão, agente flavorizante, agente adoçante, agente de desintegração, agente dispersante, tensoativo, lubrificante, corante, diluente, solubilizante, agente umidificante, plastificante, estabilizante, intensificador da penetração, agente umidificante, agente antiespuma, antioxidante, conservante, ou uma ou mais combinações destes. Ainda em outros aspectos, com o uso de procedimentos de revestimento padronizados, tais como aqueles descritos em “Remington's Pharmaceutical Sciences”, 20a Edição (2000), um revestimento de película é fornecido em torno da formulação do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII). Em uma modalidade, algumas ou todas as partículas do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1- A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1- D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) são revestidas. Em outra modalidade, algumas ou todas as partículas do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) são microencapsuladas. Ainda em outra modalidade, as partículas do composto de qualquer uma das Fórmulas (A1- A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1-C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII) não estão microencapsuladas e não estão revestidas.
Exemplos de métodos de dosagem e regimes de tratamento
Os compostos aqui descritos podem ser usados na preparação de medicamentos para a inibição de Btk ou de um homólogo desta, ou para o tratamento de doenças ou condições que se beneficiam, pelo menos em parte, da inibição de Btk ou de um homólogo desta. Além disso, um método para o tratamento de qualquer uma das doenças ou condições aqui descritas em um indivíduo que necessita desse tratamento envolve a administração de composições farmacêuticas que contêm pelo menos um composto de qualquer uma das Fórmulas (A1-A6), Fórmulas (B1-B6), Fórmulas (C1C6), Fórmulas (D1-D6), Fórmula (I) ou Fórmula (VII), aqui descritas, ou de um sal farmaceuticamente aceitável, N- óxido farmaceuticamente aceitável, metabólito farmaceuticamente ativo, pró-fármaco farmaceuticamente aceitável ou solvato farmaceuticamente aceitável deste, em quantidades terapeuticamente eficazes ao referido indivíduo.
As composições que contêm os compostos aqui descritos podem ser administradas para tratamentos profiláticos e/ou terapêuticos. Em aplicações terapêuticas, as composições são administradas a um paciente que já sofre de uma doença ou condição, em uma quantidade suficiente para curar ou pelo menos interromper parcialmente os sintomas da doença ou condição. Quantidades eficazes para esse uso dependerão da gravidade e da evolução da doença ou condição, de terapia prévia, do estado de saúde do paciente, do peso e da resposta aos fármacos, e da avaliação do médico assistente.
Em aplicações profiláticas, as composições que contêm os compostos aqui descritos são administradas a um paciente suscetível ou de algum outro modo em risco para uma doença, distúrbio ou condição em particular. Esta quantidade é definida como sendo uma “quantidade ou dose profilaticamente eficaz”. Neste uso, as quantidades precisas também dependerão do estado de saúde do paciente, do peso, e semelhantes. Quando usadas em um paciente, quantidades eficazes para esse uso dependerão da gravidade e da evolução da doença, distúrbio ou condição, de terapia prévia, do estado de saúde do paciente e da resposta aos fármacos, e da avaliação do médico assistente.
Em algumas modalidades, o inibidor irreversível de quinase é administrado ao paciente regularmente, por exemplo, três vezes ao dia, duas vezes ao dia, uma vez ao dia, em dias alternados ou a cada 3 dias. Em outras modalidades, o inibidor irreversível de quinase é administrado ao paciente de forma intermitente, por exemplo, duas vezes ao dia, seguido por uma vez ao dia, seguido por três vezes ao dia; ou nos primeiros dois dias de cada semana; ou no primeiro, segundo e terceiro dias de uma semana. Em algumas modalidades, a dosagem intermitente é tão eficaz quanto à dosagem regular. Em modalidades adicionais ou alternativas, o inibidor irreversível de quinase é administrado apenas quando o paciente exibe um sintoma em particular, por exemplo, o surgimento de dor, ou o surgimento de febre ou o surgimento de inflamação ou o surgimento de um distúrbio cutâneo.
Quando a condição do paciente não melhora, de acordo com a avaliação do médico, a administração do composto pode ser feita cronicamente, ou seja, por um período de tempo prolongado, incluindo por toda a duração da vida do paciente a fim de atenuar ou de algum outro modo controlar ou limitar os sintomas da doença ou condição do paciente.
Quando o estádio do paciente melhora, de acordo com a avaliação do médico, a administração do composto pode se feita continuamente; alternativamente, a dose de fármaco administrada pode ser temporariamente reduzida ou temporariamente suspensa por certo período de tempo (ou seja, um “descanso do fármaco”). A duração do descanso do fármaco pode variar entre 2 dias e 1 ano, incluindo, apenas como exemplo, 2 dias, 3 dias, 4 dias, 5 dias, 6 dias, 7 dias, 10 dias, 12 dias, 15 dias, 20 dias, 28 dias, 35 dias, 50 dias, 70 dias, 100 dias, 120 dias, 150 dias, 180 dias, 200 dias, 250 dias, 280 dias, 300 dias, 320 dias, 350 dias, ou 365 dias. A redução da dose durante um descanso do fármaco pode ser de 10%-100%, incluindo, apenas como exemplo, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45%, 50%, 55%, 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90%, 95% ou 100%.
Após a melhora das condições do paciente ter ocorrido, uma dose de manutenção é administrada, se necessário. Subseqüentemente, a dosagem ou a freqüência de administração, ou ambas, podem ser reduzidas, em função dos sintomas, até um nível no qual a melhora da doença, distúrbio ou condição seja mantida. Os pacientes podem, no entanto, necessitar de tratamento intermitente de longo prazo mediante a recorrência dos sintomas.
A quantidade de certo agente que corresponderá a esta uma quantidade irá variar, dependendo de fatores como, por exemplo, o composto em particular, doença ou condição e sua gravidade, a identidade (por exemplo, o peso) do indivíduo ou hospedeiro que necessita de tratamento, e é determinada de acordo com as circunstâncias em particular que envolvem o caso, incluindo, por exemplo, o agente específico que seta sendo administrado, a via de administração, a condição que está sendo tratada e o indivíduo ou hospedeiro que está sendo tratado. Em geral, no entanto, as doses empregadas para o tratamento de um humano adulto tipicamente estarão na faixa de 0,02-5.000 mg por dia, ou de cerca de 1-1.500 mg por dia. A dose desejada pode convenientemente ser apresentada em uma dose única ou como doses divididas administradas simultaneamente (ou ao longo de um período de tempo curto) ou em intervalos adequados, por exemplo, como duas, três, quatro ou mais subdoses por dia.
A composição farmacêutica aqui descrita pode estar em formas de dosagem unitária adequadas à administração única de dosagens precisas. Em forma de dosagem unitária, a formulação é dividida em doses unitárias contendo quantidades apropriadas de um ou mais compostos. A dosagem unitária pode estar na forma de uma embalagem que contém quantidades distintas da formulação. Exemplos não limitantes são comprimidos ou cápsulas embaladas, e pós em frascos ou ampolas. Composições de suspensão aquosa podem ser embaladas em recipientes de dose única que não podem ser fechados novamente. Alternativamente, recipientes de múltiplas doses que podem ser fechados novamente podem ser usados, quando então é típico incluir um conservante na composição. Apenas como exemplo, formulações para injeção parenteral podem ser apresentadas em forma de dosagem unitária, que incluem, sem limitação, ampolas, ou em recipientes multidoses, com um conservante adicionado.
As faixas citadas anteriormente são meramente sugestivas, já que o número de variáveis em relação a um regime de tratamento individual é grande, e excursões consideráveis desses valores recomendados não são incomuns.
Estas dosagens podem ser alteradas, dependendo de diversas variáveis, não limitadas à atividade do composto usado, à doença ou condição a ser tratada, ao modo de administração, às exigências do indivíduo, à gravidade da doença ou condição que está sendo tratada e à avaliação do profissional médico responsável.
A toxicidade e a eficácia terapêutica desses regimes terapêuticos podem ser determinadas por procedimentos farmacêuticos padronizados em culturas de células ou em animais experimentais, incluindo, sem limitação, a determinação da LD50 (a dose letal para 50% da população) e da ED50 (a dose terapeuticamente eficaz em 50% da população). A proporção de dose entre os efeitos tóxicos e terapêuticos é o índice terapêutico, e ela pode ser expressa como a proporção entre LD50 e ED50. Os compostos que exibem índices terapêuticos elevados são preferidos. Os dados obtidos de ensaios de cultura de células e de estudos em animais podem ser usados na formulação de uma gama de dosagem para uso em seres humanos. A dosagem destes compostos se baseia preferivelmente dentro de uma gama de concentrações circulantes que incluem a ED50 com toxicidade mínima. A dosagem pode variar dentro dessa faixa, dependendo da forma de dosagem empregada e da via de administração utilizada.
Estratégias de dosagem para aumentar a seletividade
São aqui descritos inibidores irreversíveis de quinase que são seletivos para uma ou mais ACKs, incluindo uma Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk. Em algumas modalidades, os inibidores irreversíveis aqui descritos ta,bem se ligam reversivelmente a outras quinases (algumas delas, em algumas modalidades, também são ACKs). Como uma forma de aumentar o perfil de seletividade, estes inibidores são formulados (formulação inclui modificações químicas do inibidor, o uso de excipientes em uma composição farmacêutica, e combinações destes) de tal forma que o perfil farmacocinético favoreça a seletividade aumentada dos inibidores para uma ACK em relação a uma não ACK. Apenas como exemplo, uma ACK é formulada para ter uma meia-vida plasmática curta. Em outras modalidades, uma ACK é formulada para ter uma meia-vida plasmática estendida.
Por exemplo, como mostrado nos Exemplos, o Composto 1 e o Composto 12 possuem uma meia-vida in vivo curta. Em contraste, o Composto 7 e o Composto 8 possuem uma meia- vida in vivo significativamente mais longa (Figura 5). Compostos como 1 e 12 são previstos para ter seletividade de quinase aumentada in vivo, porque a inibição será sustentada apenas para aquelas quinases que são inibidas irreversivelmente. Além disso, considerando que os inibidores irreversíveis de quinase aqui descritos possuem atividades tanto reversíveis (em geral para não ACKs) quanto irreversíveis (geralmente, para ACKs), são selecionadas propriedades de absorção, distribuição, metabolismo e excreção in vivo (ADME) a fim de otimizar o índice terapêutico. Especificamente, em algumas modalidades, compostos depurados rapidamente causam inibição apenas breve de alvos inibidos reversivelmente, enquanto mantêm inibição sustentada de alvos inibidos irreversivelmente. Dependendo do grau ao qual a inibição sustentada de alvos específicos resulta em efeitos terapêuticos ou toxicidades, identificamos compostos com uma combinação ótima de perfis de seletividade in vitro e propriedades de ADME in vivo.
Em uma modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam seletiva e irreversivelmente a uma proteína tirosina-quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk, em que o inibidor de quinase se liga de forma reversível e não seletiva às diversas proteína tirosina-quinases, e ainda em que a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é menor do que cerca de 4 horas. Em uma modalidade desse tipo, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente a pelo menos um de Btk, Jak3, Blk, Bmx, Tec e Itk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Btk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Jak3. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Tec. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Btk e Tec. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Blk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga de forma reversível e não seletiva a diversos inibidores da proteína-quinase da família src. Em uma modalidade adicional, a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é menor do que cerca de 3 horas. Em uma modalidade adicional, a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é menor do que cerca de 2 horas.
Em uma modalidade, são fornecidos inibidores de quinase que se ligam seletiva e irreversivelmente a uma proteína tirosina-quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk e um homólogo de cisteína de quinase Btk, em que o inibidor de quinase se liga de forma reversível e não seletiva às diversas proteína tirosina-quinases, e ainda em que a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é maior do que cerca de 12 horas. Em uma modalidade desse tipo, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente a pelo menos um de Btk, Jak3, Blk, Bmx, Tec e Itk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Btk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Jak3. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Tec. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Btk e Tec. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga seletiva e irreversivelmente à Blk. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase se liga de forma reversível e não seletiva a diversos inibidores da proteína-quinase da família src. Em uma modalidade adicional, o inibidor de quinase a meia-vida plasmática do inibidor de quinase é maior do que cerca de 16 horas.
Em uma modalidade em particular de qualquer um dos inibidores de quinase mencionados anteriormente, estes inibidores de quinase possuem a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0079
em que:
Figure img0080
é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1C4alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C3-C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil); e metabólitos farmaceuticamente ativos, ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis, sais farmaceuticamente aceitáveis, ou pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis destes.
Em uma modalidade adicional,
Figure img0081
o inibidor de quinase é uma porção biaril fundido substituído selecionada de
Figure img0082
Em uma modalidade adicional destas quinases: Z é C(=O), NHC(=O), NCH3C(=O) ou S(=O)2. O inibidor de quinase da reivindicação 49, em que: cada um de R7 e R8 é H; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação.
Em uma modalidade adicional destas quinases: R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C1C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em uma modalidade adicional destas quinases: Y é um anel cicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros; ou Y é um anel heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros; ou Y é um C1-C4 alquileno ou anel heterocicloalquileno de 4, 5, 6 ou 7 membros.
Em outro aspecto destes métodos de dosagem, são fornecidas formulações farmacêuticas que compreendem qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, estas formulações farmacêuticas são formuladas para uma via de administração selecionada de administração oral, administração parenteral, administração bucal, administração nasal, administração tópica ou administração retal. Em certas modalidades, as formulações farmacêuticas são formuladas para administração oral.
Em outro aspecto destes métodos de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de artrite reumatóide que compreendem a administração a um indivíduo de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente que se ligam seletiva e irreversivelmente à Btk e Tec.
Ainda em outro aspecto destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o aumento da seletividade de um inibidor de proteína tirosina-quinase de teste que se liga de forma irreversível e seletiva a pelo menos um inibidor de uma proteína-quinase selecionada de Btk, um homólogo de Btk ou um homólogo de cisteína de quinase Btk, em que o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste é modificado quimicamente para diminuir a meia-vida plasmática para menos do que cerca de 4 horas. Em algumas modalidades, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste é modificado quimicamente para diminuir a meia-vida plasmática para menos do que cerca de 3 horas.
Em modalidades adicionais, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste possui a estrutura de Fórmula (VII):
Figure img0083
em que:
Figure img0084
é uma porção que se liga ao sítio ativo de uma quinase, incluindo uma tirosina-quinase, incluindo ainda um homólogo de cisteína de quinase Btk; Y é um grupo opcionalmente substituído selecionado entre alquileno, heteroalquileno, arileno, heteroarileno, heterocicloalquileno, cicloalquileno, alquilenoarileno, alquileno-heteroarileno, alquilenocicloalquileno e alquileno-heterocicloalquileno; Z é C(=O), OC(=O), NHC(=O), NCH3C(=O), C(=S), S(=O)x, OS(=O)x, NHS(=O)x, em que x é 1 ou 2; R7 e R8 são selecionados independentemente entre H, C1C4 alquil não substituído, C1-C4 alquil substituído, C1-C4 heteroalquil não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído, C3-C6 cicloalquil não substituído, C3-C6 cicloalquil substituído, C2-C6 heterocicloalquil não substituído e C2-C6 heterocicloalquil substituído; ou R7 e R8, tomados em conjunto, formam uma ligação; e R6 é H, C1-C4 alquil substituído ou não substituído, C1-C4 heteroalquil substituído ou não substituído, C1-C6 alcoxialquil, C1-C8 alquilaminoalquil, C1-C8 hidroxialquilaminoalquil, C1-C8 alcoxialquilaminoalquil, C3C6 cicloalquil substituído ou não substituído, aril substituído ou não substituído, C2-C8 heterocicloalquil substituído ou não substituído, heteroaril substituído ou não substituído, C1-C4 alquil(aril), C1-C4 alquil(heteroaril), C1-C4 alquil(C3-C8 cicloalquil) ou C1-C4 alquil(C2-C8 heterocicloalquil).
Em uma modalidade adicional, o inibidor de proteína tirosina-quinase de teste se liga de forma não seletiva e reversível a diversas proteína tirosina-quinases da família src.
Em um aspecto adicional destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de um distúrbio proliferativo de células B ou um distúrbio proliferativo de mastócitos que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição farmacêutica de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente. Por exemplo, como apresentado nos Exemplos, uma exposição breve ao Composto 1 in vitro é suficiente para inibir a ativação de células B em células B humanas normais. Esse protocolo simula a exposição prevista de células ao Composto 1 in vivo e demonstra que a inibição de células B é sustentada, apesar da lavagem do Composto 1.
Em um aspecto adicional destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de uma artrite ou condição reumatóide que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição farmacêutica de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente. Em um aspecto adicional destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença caracterizada por células B hiperativas que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição farmacêutica de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente. Em um aspecto adicional destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença caracterizada por mastócitos hiperativos que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição farmacêutica de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente. Em um aspecto adicional destas estratégias de dosagem, são fornecidos métodos para o tratamento de uma doença caracterizada tanto por células B hiperativas quanto mastócitos hiperativos que compreendem a administração, a um paciente que necessita, de uma composição farmacêutica de qualquer um dos inibidores de ACK mencionados anteriormente. Em qualquer um dos métodos de tratamento mencionados anteriormente que utilizam estas estratégias de dosagem, a composição farmacêutica é administrada uma vez ao dia ou menos freqüentemente do que uma vez ao dia. Kits/artigos manufaturados
Para uso nas aplicações terapêuticas aqui descritas, kits e artigos manufaturados também são aqui descritos.
Estes kits podem incluir um veículo, uma embalagem ou recipiente que é compartimentalizado para receber um ou mais recipientes, tais como frascos, tubos, e semelhantes, cada um dos recipientes incluindo um dos elementos separados a serem usados em um método aqui descrito. Recipientes adequados incluem, por exemplo, garrafas, frascos, seringas e tubos de ensaio. Os recipientes podem ser formados por diversos materiais como, por exemplo, vidro ou plástico.
Os artigos manufaturados aqui fornecidos contêm materiais de embalagem. Materiais de embalagem para uso na embalagem de produtos farmacêuticos incluem, por exemplo, as Patentes U.S. Nos 5.323.907, 5.052.558 e 5.033.252.
Exemplos de materiais de embalagens farmacêuticas incluem, sem limitação, embalagens em blister, garrafas, tubos, inaladores, bombas, bolsas, frascos, recipientes, seringas, garrafas, e qualquer material de embalagem adequado para uma formulação selecionada e modo de administração e tratamento desejados. Um amplo conjunto de formulações do composto e de composições é aqui fornecido para vários tratamentos para qualquer doença, distúrbio ou condição que se beneficie da inibição de Btk, ou em que Btk seja um mediador ou contribuinte para os sintomas ou para a causa.
Por exemplo, os recipientes podem incluir um ou mais compostos aqui descritos, opcionalmente em uma composição ou em combinação com outro agente, como aqui revelado. Os recipientes opcionalmente possuem a entrada de acesso estéril (por exemplo, o recipiente pode ser uma bolsa de solução intravenosa ou um frasco que possui uma tampa penetrável por uma agulha de injeção hipodérmica). Esses kits opcionalmente compreendem um composto com uma descrição ou rótulo de identificação ou instruções relacionadas ao seu uso nos métodos aqui descritos.
Um kit tipicamente incluirá um ou mais recipientes adicionais, cada um com uma ou mais de vários materiais (tais como reagentes, opcionalmente em forma concentrada, e/ou dispositivos) desejáveis do ponto de vista comercial ou do usuário, para uso de um composto aqui descrito. Exemplos não limitantes desses materiais incluem, sem limitação, tampões, diluentes, filtros, agulhas, seringas; rótulos de veículo, embalagem, recipiente, frasco e/ou tubo que lista o conteúdo e/ou instruções para uso, e bulas com instruções para uso. Um conjunto de instruções também será tipicamente incluído.
Um rótulo pode estar no recipiente ou associado a ele. Um rótulo pode estar em um recipiente quando letras, números ou outros caracteres que formam o rótulo estiverem anexados, moldados ou incrustados no próprio recipiente; um rótulo pode estar associado a um recipiente quando estiver presente dentro de um receptáculo ou veículo que também contém o recipiente, por exemplo, como uma bula. Um rótulo pode ser usado para indicar que o conteúdo deve ser usado para uma aplicação terapêutica específica. O rótulo também pode indicar instruções para uso do conteúdo, por exemplo, nos métodos aqui descritos.
Em certas modalidades, as composições farmacêuticas podem ser apresentadas em uma embalagem ou dispositivo dispensador que pode conter uma ou mais formas de dosagem unitária contendo um composto aqui fornecido. A embalagem pode, por exemplo, conter uma filha de metal ou plástica, por exemplo, uma embalagem em blister. A embalagem ou dispositivo dispensador pode ser acompanhado por instruções para administração. A embalagem ou dispensador também pode ser acompanhado por um aviso associado ao recipiente na forma prescrita por um órgão governamental que regula a fabricação, o uso ou a venda de substâncias farmacêuticas, o qual reflete a aprovação pelo órgão da forma do fármaco para administração humana ou veterinária. Esse aviso, por exemplo, pode ser a rotulagem aprovada pelo FDA (“U.S. Food and Drug Administration” - agência governamental americana que regula e fiscaliza a fabricação de comestíveis, drogas e cosméticos) para fármacos de prescrição, ou a bula aprovada do produto. As composições que contêm um composto aqui fornecido formulado em um veículo farmacêutico compatível também podem ser preparadas, colocadas em um recipiente apropriado e rotuladas para o tratamento de uma condição indicada.
EXEMPLOS
Os exemplos específicos e não limitantes a seguir devem ser considerados como meramente ilustrativos, e não limitam a presente revelação de forma alguma.
Síntese de Compostos
Exemplo 1: Preparação de 4-Amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidina (Intermediário 2) 4-Amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidina (Intermediário 2) é preparado como revelado na Publicação de Patente Internacional N° WO 01/019829. Resumidamente, ácido 4-fenoxibenzóico (48 g) é adicionado ao cloreto de tionila (100 ml) e aquecido sob refluxo suave por 1 hora. O cloreto de tionila é removido por destilação, o óleo residual dissolvido em tolueno e material volátil removido a 80°C/20 mbar. O cloreto ácido resultante é dissolvido em tolueno (200 ml) e tetrahidrofurano (35 ml). Malononitrila (14,8 g) é adicionada, e a solução é agitada a -10°C, enquanto se adiciona diisopropiletiletilamina (57,9 g) em tolueno (150 ml), mantendo-se a temperatura abaixo de 0°C. Após 1 hora a 0°C, a mistura é agitada a 20°C de um dia para o outro. O cloridrato de amina é removido por filtração e o filtrado evaporado in vacuo. O resíduo é recolhido em acetato de etila e lavado com ácido sulfúrico 1,25 M, e depois com salmoura e seco sobre sulfato de sódio. A evaporação dos solventes gera um resíduo semi- sólido que é tratado com um pouco de acetato de etila para gerar 4,1 g de 1,1-diciano-2-hidróxi-2-(4-fenoxifenil)eteno como um sólido branco (p.f. 160-162°C). O filtrado na evaporação gera 56,58 (96%) de 1,1-diciano-2-hidróxi-2-(4- fenoxifenil)eteno como um sólido cinza-amarronzado, que é suficientemente puro para uso posterior. 1,1-Diciano-2-hidróxi-2-(4-fenoxifenil)eteno (56,5 g) em acetonitrila (780 ml) e metanol (85 ml) é agitado sob nitrogênio a 0°C, enquanto se adiciona diisopropiletilamina (52,5 ml), seguida por trimetilsilildiazometano 2 M (150 ml) em THF. A reação é agitada por 2 dias a 20°C, e depois 2 g de sílica são adicionados (para cromatografia). A solução marrom-avermelhada é evaporada in vacuo, o resíduo dissolvido em acetato de etila e lavado bem com água e depois salmoura, seco e evaporado. O resíduo é extraído com éter dietílico (3 x 250 ml), decantando do óleo insolúvel. A evaporação dos extratos de éter gera 22,5 g de 1,1- diciano-2-metóxi-2-(4-fenoxifenil)eteno como um sólido laranja pálido. O óleo insolúvel é purificado por cromatografia instantânea para gerar 15,0 g de um óleo vermelho-alaranjado. 1,1-Diciano-2-metóxi-2-(4-fenoxifenil)eteno (22,5 g) e óleo de 1,1-diciano-2-metóxi-2-(4-fenoxifenil)eteno (15 g) são tratados com uma solução de hidrato de hidrazina (18 ml) em etanol (25 ml) e aquecidos em banho-maria por 1 hora. Etanol (15 ml) é adicionado, seguido por água (10 ml). O sólido precipitado é coletado e lavado com etanol:água (4:1), e depois seco ao ar para gerar 3-amino- 4-ciano-5-(4-fenoxifenil)pirazol como um sólido laranja pálido. 3-Amino-4-ciano-5-(4-fenoxifenil)pirazol (29,5 g) é suspenso em formamida (300 ml) e aquecido sob nitrogênio a 180°C por 4 horas. A mistura de reação é resfriada até 30°C e água (300 ml) é adicionada. O sólido é coletado, lavado bem com água, e depois com metanol e seco ao ar para gerar 4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidina. Exemplo 2: Síntese de 1-(3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)prop-2-en-1- ona (Composto 13) Esquema 1
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Síntese do Composto 13; a) trifenilfosfina (TPP), diazodicarboxilato de diisopropila (DIAD), tetrahidrofurano (THF); b) TFA/CH2Cl2; depois cloreto de acriloíla, diisopropiletilamina (DIPEA), tetrahidrofurano (THF).
Os compostos aqui descritos foram sintetizados seguindo as etapas apresentadas no Esquema 1. Um exemplo ilustrativo detalhado das condições de reação mostradas no Esquema 1 é descrito para a síntese de 1-((R)-2((4-amino-3- (4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil) pirrolidin-1-il)prop-2-en-1-ona (Composto 13). Meio g de 4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d] pirimidina e 0,65 g de trifenilfosfina (TPP) foram misturados juntos com 15 ml de tetrahidrofurano (THF). (R)- terc-butil 2-(hidroximetil)pirrolidina-1-carboxilato (0,5 g; 1,5 equivalentes) foi adicionado à mistura, seguido pela adição de diazodicarboxilato de diisopropila (0,5 ml). A mistura de reação foi agitada em temperatura ambiente por 4 horas. A mistura de reação foi concentrada e purificada por cromatografia instantânea (acetona/CH2Cl2 = 1/1) para gerar o Intermediário 3 (1,49 g). O Intermediário 3 (1,49 g) foi tratado com 4 ml de TFA e 5 ml de CH2Cl2 e agitado de um dia para o outro em temperatura ambiente, e depois concentrado até seco. O resíduo foi dissolvido em acetato de etila (100 ml) e depois lavado com NaHCO3 aquoso diluído (100 ml). A camada de acetato de etila foi seca (MgSO4), filtrada e concentrada até aproximadamente 20 ml, e depois HCl/dioxano 4,0 M (1 ml) foi adicionado e um precipitado amarelo formou-se. O sólido foi coletado por filtração e lavado com acetato de etila (20 ml). O sólido foi suspenso em acetato de etila (100 ml) e novamente lavado com NaHCO3 aquoso diluído (100 ml). O acetato de etila foi seco (MgSO4), filtrado e concentrado para fornecer 0,43 g de um sólido amarelo claro. O sólido (0,14 g, 0,36 mmol) foi agitado em THF (3 ml) e TEA (0,15 ml, 1,1 mmol) foi adicionado, seguido por resfriamento da reação com um banho gelado por 30 min, e depois cloreto de acrila (30 μl, 0,36 mmol) foi adicionado, e a reação foi agitada por 2 horas. A mistura de reação foi diluída com acetato de etila (75 ml) e lavada com NaHCO3 aquoso diluído (100 ml). A camada orgânica foi seca (MgSO4), filtrada e concentrada. Cromatografia instantânea (com CH2Cl2/MeOH = 20/1) gerou 90 mg do Composto 4 como um sólido branco. EM (calc.) = 440,2; MS (M+1): 441,2;.
Exemplo 3: Síntese de 1-((S)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)- 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il) prop-2-en-1-ona (Composto 14).
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A síntese do Composto 14 foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito no Exemplo 2. EM (calc.): 440,2; MS (M+1H): 441,2.
Exemplo 4: Síntese de N-((1r,4r)-4-(4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)ciclohexil) acrilamida.
Figure img0087
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 454,21; MS (M+1): 455,2.
Exemplo 5: Síntese de N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil)-N-metilacrilamida (Composto 19).
Figure img0088
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 414,18; MS (M+1H): 415,2.
Exemplo 6: Síntese de N-(2-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)-1H- pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)etil)acrilamida (Composto 23).
Figure img0089
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 400,16; MS (M+1H): 401,2.
Exemplo 7: Síntese de 1-((R)-3-(4-amino-3-(4-fenoxifenil)- 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)piperidin-1-il)but-2-in-1- ona e (Composto 17).
Figure img0090
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 452,2; MS (M+1H): 453,2.
Exemplo 8: Síntese de 1-((R)-2((4-amino-3-(4-fenoxifenil)- 1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil)pirrolidin-1-il)but- procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM 2-in-1-ona (Composto 15).
Figure img0091
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 452,2; MS (M+1H): 453,2.
Exemplo 9: Síntese de (E)-1-((R)-2-((4-amino-3-(4- fenoxifenil)-1H-pirazolo[3,4-d]pirimidin-1-il)metil) pirrolidin-1-il)-4-(dimetilamino)but-2-en-1-ona 11).
Figure img0092
A síntese desse composto foi obtida com o uso de um procedimento análogo àquele descrito para o Exemplo 2. EM (calc.): 497,25; MS (M+1H): 498,2.
Usos terapêuticos de compostos inibidores Exemplo 1: Inibição de crescimento de células tumorais de linfoma
O Composto 1 inibe o crescimento de células tumorais de linfoma. Diversas linhagens de células de linfoma foram incubadas com uma gama de concentrações do Composto 1 para determinar a GI50, a concentração que resulta em 50% de diminuição na proliferação celular (Figura 1A). O Composto 1 inibe o crescimento tumoral em DOHH2 e modelos de xenoenxerto de DLCL2 (Figuras 1B e 1C).
Para ensaios de proliferação celular in vitro, as células foram semeadas em placas de 96 poços em meio de crescimento padronizado (na maioria dos casos, RPMI + soro fetal de bezerro 10%) e o Composto 1 foi adicionado em uma série de diluições de 9 pontos que varia de 10 μM a 0,04 μM com DMSO em uma concentração final de 0,1% em todos os poços. Após 72 horas, o número de células foi medido com o uso de Azul de Alamar utilizando-se o protocolo do fabricante. Uma série de diluições de células não tratadas foi executada em paralelo para verificar se o ensaio de Azul de Alamar refletia de forma confiável o número de células e se as condições de crescimento não eram limitantes. A GI50, a concentração que resulta em a 50% de diminuição no número de células, foi calculada usando Calcusyn para ajustar a curva de dose-resposta. Os valores de GI50 foram confirmados em dois ou mais experimentos separados para cada linhagem de células.
Para estudos de xenoenxerto de linfoma in vivo, células 5E6 DOHH2 ou DLCL2 em matrigel 50% foram implantadas por via subcutânea em camundongos SCID e dosadas oralmente com Composto 1, começando quando o tamanho do tumor alcançava 100 mm2.
Exemplo 2: Inibição de artrite induzida por colágeno em um camundongo
O Composto 1 inibe a artrite induzida por colágeno no camundongo. Machos de camundongos DBA/1O1aHsd foram injetados por via intradérmica com 150 microlitros de 2 mg/ml de colágeno do Tipo II em adjuvante completo de Freund com M. tuberculosis suplementar, 4 mg/ml, e reforçados com a mesma injeção 21 dias mais tarde. Após a estabilização da inflamação da pata, os animais foram randomizados e o Composto 1 ou veículo foi dosado oralmente uma vez por dia, começando no 1° dia. A inflamação da pata foi pontuada de 0-5 e foi calculada a média em todas as patas de todos os animais para cada grupo no estudo. O Composto 1 a 12,5 mg/kg e 50 mg/kg regrediu a inflamação ao final do estudo (11° dia), enquanto 3,125 mg/kg reduziu significativamente o aumento na inflamação da pata (Figura 2). Dexametasona foi incluída como um controle positivo.
Em outro estudo, o Composto 1 foi dosado a 12,5 mg/kg para esses camundongos por: (a) cada dia de um período de 11 dias; (b) dias 1, 2 e 3 de um período de 11 dias; ou (c) dias 9, 10 e 11 de um período de 11 dias. A dosagem intermitente reduziu o aumento na inflamação da pata. Além disso, o Composto 9 foi dosado nesses camundongos em um nível de 12,5 mg/kg ou 50 mg/kg a cada dia de um período de 11 dias. O Composto 9 reduziu o aumento na inflamação da pata.
Exemplo 3: Inibição de lúpus em um modelo em camundongo
O Composto 1 inibe a progressão da doença no modelo de lúpus em camundongo MRL/lpr. O Composto 1 a 3,125 mg/kg, 12,5 mg/kg e 50 mg/kg reduziu significativamente a proteinúria, indicando melhora da insuficiência renal autoimune progressiva observada nessa cepa de camundongo (Figura 3). Camundongos MRL/lpr (Jax cepa 000485) foram dosados oralmente uma vez por dia a partir de 12 semanas de idade até 20 semanas de idade, e os níveis de proteína na urina foram medidos semanalmente usando o bastonete Clinitech Multistick.
Exemplo 4: Inibição de degranulação de mastócitos
O Composto 1 inibe a degranulação de mastócitos em um modelo de anafilaxia cutânea passiva em camundongo. Doses crescentes do Composto 1 diminuíram significativamente a quantidade de liberação de Azul de Evans, indicando ativação de mastócitos e permeabilização vascular diminuídas. (Figura 4).
Os camundongos foram sensibilizados com uma injeção intradérmica de monoclonal anti-DNP-IgE nas costas. Vinte e três horas mais tarde, eles receberam uma dose oral única do Composto 1 ou veículo. Após uma hora, os animais foram atacados com uma injeção intravenosa de DNP-BSA e corante Azul de Evans. A degranulação de mastócito leva à permeabilidade vascular e à distribuição do corante na pele das costas. A área de extravasamento após 1 hora é medida. Exemplo 5: Composições farmacêuticas
As composições descritas abaixo são apresentadas com um composto de Fórmulas (A1-A6) para fins ilustrativos; qualquer um dos compostos de qualquer uma das Fórmulas (A1- A6), (B1-B6), (C1-C6) ou (D1-D6) é opcionalmente usado nestas composições farmacêuticas.
Exemplo 5a: Composição parenteral
Para preparar uma composição farmacêutica parenteral adequada à administração por injeção, 100 mg de um sal hidrossolúvel de um composto de Fórmulas (A1-A6) são dissolvidos em DMSO e depois misturados com 10 ml de solução salina estéril 0,9%. A mistura é incorporada em uma forma de dosagem unitária adequada à administração por injeção.
Exemplo 5b: Composição oral
Para preparar uma composição farmacêutica para liberação oral, 100 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6) são misturados com 750 mg de amido. A mistura é incorporada em uma unidade de dosagem oral como, por exemplo, uma cápsula de gelatina sólida, que é adequada à administração oral.
Exemplo 5c: Composição sublingual (losango rígido)
Para preparar uma composição farmacêutica para liberação bucal, por exemplo, um losango rígido, misturar 100 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6), com 420 mg de açúcar em pó misturado com 1,6 ml de xarope de milho leve, 2,4 ml de água destilada e 0,42 ml de extrato de menta. A mistura é gentilmente misturada e derramada em um molde para formar um losango adequado à administração bucal. Exemplo 5d: Composição para inalação
Para preparar uma composição farmacêutica para liberação por inalação, 20 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6) são misturados com 50 mg de ácido cítrico anidro e 100 ml de solução de cloreto de sódio 0,9%. A mistura é incorporada em uma unidade de liberação por inalação, por exemplo, um nebulizador, que é adequada à administração por inalação.
Exemplo 5e: Composição retal em gel
Para preparar uma composição farmacêutica para liberação retal, 100 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6) são misturados com 2,5 g de metilcelulose (1500 mPa), 100 mg de metilparabeno, 5 g de glicerina e 100 ml de água purificada. A mistura em gel resultante é então incorporada em unidades de liberação retal, por exemplo, seringas, que são adequadas à administração retal.
Exemplo 5f: Composição tópica em gel
Para preparar a composição farmacêutica tópica em gel, 100 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6) são misturados com 1,75 g de hidroxipropil celulose, 10 ml de propileno glicol, 10 ml de miristato de isopropila e 100 ml de álcool purificado USP. A mistura em gel resultante é então incorporada em recipientes, por exemplo, tubos, que são adequados à administração tópica.
Exemplo 5g: Composição de solução oftálmica
Para preparar uma composição farmacêutica de solução oftálmica, 100 mg de um composto de Fórmulas (A1-A6) são misturados com 0,9 g de NaCl em 100 ml de água purificada e filtrada usando um filtro de 0,2 mícron. A solução isotônica resultante é então incorporada em unidades de liberação oftálmica, por exemplo, recipientes de colírios, que são adequadas à administração oftálmica.
Exemplo 6: Níveis de sinalização tônica de BCR prevêem a resposta ao Composto 1
Para identificar biomarcadores que se correlacionam com a resposta ao Composto 1, os eventos de fosforilação na via de transdução de sinal de BCR foram investigados. Um painel de anticorpos fosfo-específicos que reconhecem sítios de ativação de fosforilação em Syk, Btk, BLNK, PLC- g1, PLC-g2, ERK e AKT foram usados e testaram os efeitos do Composto 4 tanto na fosforilação basal quanto na fosforilação após estimulação de BCR conduzida por entrecruzamento anti-IgM ou anti-IgG. Examinamos os padrões de fosforilação tanto em uma linhagem de células sensível ao Composto 1 (DOHH2) quanto em uma linhagem de células resistente ao Composto 1 (Ramos).
O Composto 1 inibe a maior parte dos eventos de fosforilação induzidos por estímulo de BCR com potência similar em ambas as linhagens de células. No entanto, quando examinamos os níveis de fosforilação basal, encontramos fosforilação basal mais elevada em DOHH2 comparada com Ramos, com fosfo-ERK, em particular, indicando níveis mais elevados de sinalização basal ou tônica em DOHH2. Além disso, o Composto 4 diminuiu significativamente os níveis de pERK em células DOHH2 não estimuladas (IC50 <10 nM), mas não em células de Ramos.
Um painel de nove linhagens de células de linfoma de células B que expressam Btk foi avaliado quanto aos níveis basais de pERK. Sete linhagens expressaram níveis significativamente maiores de pERK basal, e desses, 5 eram sensíveis ao Composto 1 (GI50 < 1,3 μM), enquanto as duas linhagens de células com níveis de pERK baixos foram resistentes ao Composto 1. Esses dados mostram que a sinalização tônica do BCR contribui para a sobrevida de um subconjunto de linhagens de células de linfoma, e que a inibição dessa sinalização pelo Composto 4 está correlacionada com a indução de apoptose. Dois experimentos adicionais demonstram que a sensibilidade Ao Composto 1 está correlacionada com níveis elevados de pERK. Primeiro, 1 μM do Composto 4 reduz a expressão do alvo de transcrição de ERK conhecido Egr-1 em até 1 hora, com infra-regulação máxima (10 vezes) obtida por volta de 4 horas. Segundo, na linhagem de células de linfoma WSU-DLCL2, o entrecruzamento de BCR por anti-IgG (30 μg/ml) supera a inibição de pERK pelo Composto 4, mostrando que um forte estímulo de BCR ativa vias paralelas á pERK que não necessitam de Btk. O estímulo de BCR também resgata WSU-DLCL2 da citotoxicidade induzida pelo Composto 1, confirmando ainda que a inibição de pERK está correlacionada com a indução de apoptose pelo Composto 1. considerados conjuntamente, esses dados mostram que níveis elevados de alvos de transcrição de pERK ou ERK como, por exemplo, Egr-1, servem como marcadores úteis para linfomas nas quais a sinalização tônica do BCR contribui para a sobrevida da célula e que esses linfomas são particularmente sensíveis aos inibidores da via de BCR como, por exemplo, o Composto 1. Plataforma de descoberta de inibidor de quinase e dosagem de pulso
Exemplo 1: Design de um inibidor
Como os sítios de ligação de ATP das >500 quinases no genoma humano são altamente conservados, mostrou-se difícil planejar a seletividade para quinases individuais usando inibidores de ligação reversíveis convencionais. Para nosso inibidor de BTK altamente seletivo, Composto 1, projetamos um centro eletrofílico capaz de inativar irreversivelmente a enzima-alvo, BTK. Essa abordagem empregou um design baseado na estrutura para obter um alto grau de potência e seletividade por (1) ajuste do arcabouço central no bolso de ligação de ATP do sítio ativo de enzimas quinases, e (2) formação de uma ligação covalente com Cisteína-481 localizada em BTK. A química única necessária à formação de uma ligação covalente envolve uma porção eletrofílica que atua como um receptor de Michael, que se liga a um nucleófilo (por exemplo, Cys-481) presente em uma localização precisa dentro do sítio ativo.
Exemplo 2: Abordagem de avaliação do inibidor
Apenas como exemplo, é gerado um painel de 50-100 inibidores de quinase que visam Cys. A orientação e posicionamento molecular do grupo eletrofílico nesses inibidores em relação ao resíduo de cisteína afetarão a potência e seletividade de certo inibidor. Cada inibidor terá então um perfil para a cinética de inibição de quinase (Ki) para cada uma das dez quinases que contêm Cys, para o efeito sobre a proliferação de células tumorais (GI50), para o efeito sobre não alvos relevantes (hERG, CYPs), características fármaco-like (solubilidade, clogP) e habilidade para bloquear a marcação pela sonda do sítio ativo. Esse painel de inibidores diversos é então usado em ensaios celulares (por exemplo, inibição do crescimento tumoral) para avaliar um fenótipo de interesse. Com o fenótipo, a identificação de quinases adicionais inibidas é determinada usando a sonda do sítio ativo e espectrometria de massa.
Exemplo 3: Inibição de um painel de quinases pelo Composto 1 e Composto 9
Em outro exemplo, a porção vinculadora e receptora de Michael do Composto 1 foi modificada para fornecer o Composto 9, que possui um padrão de seletividade diferente. A Tabela 1 é uma tabela que mostra o grau de inibição de um painel de quinases para dois compostos de exemplo. As IC50s foram determinadas usando o ensaio de quinase in vitro HotSpot (enzimas purificadas, 33P-ATP, um substrato apropriado e 1 μM de ATP) . Comparado com o Composto 1, o Composto 9 possui potência similar contra Btk, mas significativamente menos potência contra JAK-3, ITK e EGFR, e significativamente mais potência contra as quinases da família src lck, c-src, FGR, Fyn, Hck, e Lyn e Yes. Dessa forma, modificações sutis na porção vinculadora e na porção receptora de Michael são importantes para o design de inibidores de ACK seletivos.
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Exemplo 4: Modificação das porções vinculadoras e receptoras de Michael e atividade inibidora in vitro
Nesse exemplo, os compostos são selecionados com base nas características in vitro para otimizar a potência de inibição de quinases específicas e o grau de ligação covalente às cisteínas não-alvo como, por exemplo, glutationa. Por exemplo, na Tabela 2, tanto Composto 9 quanto o Composto 12 inibem Btk com uma potência similar ao Composto 1, mas ambos são inibidores significativamente menos potentes de EGFR, ITK e JAK-3. Como outro exemplo, o Composto 11 é similar ao Composto 1 para a inibição de Btk, mas does não se liga à glutationa tão prontamente.
Um valor calculado (por exemplo, (l/Btk IC50)/taxa de conjugação de glutationa) como mostrado na Tabela 2) é usado para comparar compostos quanto à sua proporção entre potência na inibição de seus alvo e sua ligação não específica a outros grupos SH, por exemplo, aqueles em glutationa. Como mostrado na Tabela 2, esse valor calculado é de 4,7 para o Composto 1 e de 239,6 para o Composto 11. Proporções calculadas desse tipo são usadas para comparar quantitativamente compostos diferentes e selecionar compostos para estudos posteriores.
Exemplo 4a: Inibição enzimática
Para ensaios de inibição enzimática, os compostos foram testados em uma faixa de dez concentrações de 10 μM a 0,0005 μM usando enzimas purificadas e o ensaio de quinase Hotspot. As condições de reação foram 1 μM de ATP, incubação com inibidor de uma hora e atividade de quinase detectada usando fosforilação de 33-ATP de um substrato peptídico selecionado adequadamente. As curvas de dose- resposta foram ajustadas usando Prism, e a IC50, a concentração na qual a inibição enzimática é de 50% da inibição máxima, foi determinada. Veja a Tabela 2.
Exemplo 4b: Ensaios de ligação de glutationa
Para os ensaios de ligação de glutationa, 5 mM de glutationa, 10 μM de inibidor de Btk em DMSO (10 μl) e 6 equivalentes de N'N'-Diisopropil etil amina foram combinados em 1 ml de tampão de fosfato de potássio. A mistura foi incubada por 0, 15, 60 minutos em temperatura ambiente, e a reação foi interrompida com 10 equivalentes de ácido fórmico. Cinqüenta μl de cada mistura de reação foram injetados em HPLC (Fase móvel A: ácido fórmico 0,2% em água, Fase móvel B: ácido fórmico 0,2% em acetonitrila, Coluna de HPLC: Metasil Básica 3 μ, 150 x 4,6 mm, 10% B, Gradiente: 10% a 90% B, Detecção: UV/Vis 260 nM). A taxa de reação foi registrada como nmol de conversão de conjugado de GSH por minuto da proporção normalizada para a área sob a curva a partir de cromatogramas de HPLC tanto para o conjugado de GSH quanto para o parente.
Exemplo 4c: Ensaio de proliferação celular
São gerados análogos que são inibidores de Btk e que são citotóxicos para a linhagem de células de linfoma DOHH2. Veja a Tabela 2. Para o ensaio de proliferação de células DOHH2, as células foram semeadas em placas de 96 poços em meio de crescimento padronizado (RPMI + soro fetal de bezerro 10%) e os compostos foram adicionados em uma série de diluições de 9 pontos que varia de 10 μM a 0,04 μM com DMSO em uma concentração final de 0,1% em todos os poços. Após 72 horas, o número de células foi medido com o uso de Azul de Alamar utilizando-se o protocolo do fabricante. Uma série de diluições de células não tratadas foi executada em paralelo para verificar se o ensaio de Azul de Alamar refletia de forma confiável o número de células e se as condições de crescimento não eram limitantes. A GI50, a concentração que resulta em uma diminuição de 50% no número de células, foi calculada usando Calcusyn para ajustar a curva de dose-resposta.
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Figure img0099
Exemplo 5: Seletividade do inibidor de quinase prevista por dosagem
O Composto 1 e Composto 12 possuem uma meia-vida curta in vivo. Em contraste, o Composto 7 e o Composto 8 possuem uma meia-vida in vivo significativamente mais longa (Figura 5). Prevê-se que Compostos como 1 e 12 tenham seletividade de quinase aumentada in vivo, porque a inibição será sustentada apenas para aquelas quinases que são inibidas irreversivelmente. Machos de ratos com a veia jugular cateterizada receberam a administração de uma dose única de todos compostos de teste a 8 mg/kg cada, em combinação por engorda oral. Os volumes de dose foram ajustados aos dados de peso corporal coletados imediatamente antes da dosagem. Foram coletadas amostras de sangue em 0,0833 (5 minutos), 0,333 (20 minutos), 1, 3, 6, 9 e 24 horas pós-dosagem dos ratos dosados oralmente. As amostras foram coletadas em tubos do separador de plasma Microtainer com anticoagulante (lítio heparina). As amostras de plasma foram preparadas por centrifugação (5 min a 5.000 x g), e pelo menos 100 μl foram transferidos para tubos de armazenamento, e armazenadas congeladas a -80°C. As amostras de plasma foram descongeladas e alíquotas de 75 μl foram transferidas para tubos de centrífuga aos quais alíquotas de 10 μl de solução de padrão interno (1 μg/ml) foram adicionadas. As amostras não foram diluídas com plasma, antes de processamento posterior. As proteínas solúveis foram precipitadas pela adição de 200 μl de acetonitrila, seguido por centrifugação (20 min a 16.000 x g). As amostras foram evaporadas até secas e reconstituídas em 200 μl de água contendo ácido fórmico 0,2% e metanol 10%. Todas as amostras foram carregadas em um autosampler mantido a 6°C e avaliadas quanto às concentrações de compostos de teste usando LC- MS/MS.
Exemplo 6: Inibição de células B
Uma breve exposição ao Composto 1 in vitro é suficiente para inibir a ativação de células B em células B humanas normais (Figura 6). Esse protocolo simula a exposição prevista de células ao Composto 1 in vivo, e demonstra que a inibição de células B é sustentada, apesar da lavagem do Composto 1.
As células B foram purificadas do sangue de doadores saudáveis por seleção negativa usando o coquetel de enriquecimento de células B Humanas RosetteSep. As células foram plaqueadas em meio de crescimento (RPMI 10% + soro fetal de bezerro 10%) e concentrações indicadas do Composto 1 foram adicionados. Após incubação por 1 hora a 37°C, as células foram lavadas três vezes usando uma diluição de 8 vezes em meio de crescimento para cada lavagem. As células foram então estimuladas com 10 μg/ml de IgM F(ab')2 por 18 horas a 37°C. As células foram então coradas com anticorpo anti-CD69-PE e analisadas por citometria de fluxo usando condições padronizadas.
Exemplo 7: Otimização do índice terapêutico de inibidores de quinase
Considerando que os inibidores de quinase descritos acima terão atividades tanto reversíveis quanto irreversíveis, selecionamos suas propriedades in vivo de absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) a fim de otimizar o índice terapêutico. Especificamente, espera- se que os compostos depurados rapidamente causem uma inibição apenas breve de alvos inibidos reversivelmente, enquanto mantêm a inibição sustentada de alvos inibidos irreversivelmente. Dependendo do grau ao qual a inibição sustentada de alvos específicos resulta em efeitos terapêuticos ou toxicidades, identificamos compostos com uma combinação ótima de perfis de seletividade in vitro e propriedades de ADME in vivo.

Claims (7)

1. Composto de Fórmula (I),
Figure img0100
caracterizado pelo fato de que: La é O; Ar é um fenil não substituído; Y é um grupo C3-C6 cicloalquileno ou C3-C6 heterocicloalquileno não substituído; Z é C(=O), R7 e R8 são H; e R6 é C1-C4aquil(C2-C8heterocicloalquil).
2. Uso de um composto conforme definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para o tratamento de um distúrbio autoimune, distúrbio heteroimune, inflamação, ou uma combinação dos mesmos.
3. Uso de um composto conforme definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para o tratamento de artrite reumatóide, lúpus, ou uma combinação dos mesmos.
4. Uso de um composto conforme definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para o tratamento de alergia, tipo I hipersensibilidade, conjuntivites alérgicas, renite alérgica, dermatite atópica, ou uma combinação dos mesmos.
5. Uso de um composto conforme definido na reivindicação 1, caracterizadopelo fato de ser para a 5 fabricação de um medicamento para o tratamento de um linfoma de células B.
6. Uso de um composto conforme definido na reivindicação 1, caracterizadopelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para o tratamento de linfoma 10 difuso de células B grandes, linfoma folicular, leucemia linfocítica crônica, ou uma combinação dos mesmos.
7. Composição farmacêutica, caracterizadapelo fato de compreender: (a) uma quantidade terapeuticamente eficaz de um 15 composto conforme definido na reivindicação 1; e (b) um excipiente farmaceuticamente aceitável.
BRPI0810086-1A 2007-03-28 2008-03-27 Composto inibidor de tirosina quinase de bruton, uso do referido composto e composição farmacêutica BRPI0810086B1 (pt)

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