BRPI0721963A2 - Composição em pó, uso da composição em pó, método para controlar insetos e método para proteger material de madeira do ataque ou infestação de cupins - Google Patents

Composição em pó, uso da composição em pó, método para controlar insetos e método para proteger material de madeira do ataque ou infestação de cupins Download PDF

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    • A01N47/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing organic compounds containing a carbon atom not being member of a ring and having no bond to a carbon or hydrogen atom, e.g. derivatives of carbonic acid
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Description

“COMPOSIÇÃO EM PÓ, USO DA COMPOSIÇÃO EM PÓ, MÉTODO PARA CONTROLAR INSETOS E MÉTODO PARA PROTEGER MATERIAL DE MADEIRA DO ATAQUE OU INFESTAÇÃO DE CUPINS”
A presente invenção refere-se a uma composição em pó (“poeira”) que compreende pelo menos um inseticida selecionado de antagonistas de GABA e pelo menos um veículo orgânico selecionado de celuloses e derivados de celulose. A invenção refere-se ainda ao uso da composição em pó para combater insetos e a um método para controlar insetos ao fazer com que estes, seu suprimento de alimento ou seu habitat, ou os materiais, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos de ataque ou de infestação de insetos entrem em contato com a composição em pó. A invenção também se refere a um método para proteger material de madeira de ataque ou de infestação de cupins ao fazer com que o material de madeira a ser protegido ou solo, superfície ou espaço próximos ao material de madeira entrem em contato com a composição em pó.
Pragas de animais e em particular insetos destroem o crescimento e colheitas de safras e atacam estruturas de madeira residenciais e comerciais, provocando enorme perda econômica para abastecimento de alimentos e à propriedade.
O controle de pragas vivas no solo, em particular de infestações
de pragas existentes em estruturas e prevenção de invasão de cupins é um problema de controle de pragas não agriculturais de difícil controle. Métodos de controle são tediosos e intensamente laboriosos e, portanto, dispendiosos. Cupins são ubíquos e estão constantemente à procura de novas fontes de 25 alimentos. Madeira e produtos de madeira nas casas proporcionam um alvo convidativo se tais cupins em vorazes não são impedidos ou removidos. Uma estratégia largamente aceita para prevenir infestação de cupins ou controle das infestações existentes é o tratamento do solo ou áreas vizinhas a uma estrutura. O tratamento do solo é geralmente efetuado aplicando-se uma composição líquida que contém cupinicida onde a estrutura toca o solo. Por aplicação de um tratamento líquido é estabelecida uma barreira contínua ou contígua em que os cupins vorazes que a encontram ou são repelidos ou 5 contatados e recebem uma dose de cupinicida. Técnicos de controle de praga são especificamente direcionados a proporcionar tais barreiras por aplicação de grandes quantidades de uma composição cupinicida aquosa ao solo. A criação de uma barreira completa é de máxima importância porque os cupins vorazes subterrâneos podem detectar lacunas entre os pontos de aplicação e 10 escavarem entre elas. Uma vez que uma fonte de alimentos (ou seja, a estrutura que se pretende proteger) é alcançada, uma colônia de cupins pode ser então sinalizada para atacar a fonte de alimentos e cavar um túnel através
c
de lacuna entre as aplicações.
WO 98/28973 refere-se a um processo para a proteção de 15 construções de danos causados por insetos, em particular cupins, por meio do que uma quantidade eficaz de um composto inseticidamente ativo, preferivelmente um composto de 1-arilpirazol, é espalhado em torno ou sob a construção em locais separados. Os compostos ativos são aplicados como diluições de formulações convencionais.
Contudo, a aplicação de formulações inseticidas aquosas a tais
áreas podem causar vários problemas, incluindo degradação microbiana ou fúngica dos materiais de construção. Portanto, é desejável proporcionar formulações inseticidas sólidas que não danifiquem o material a ser protegido.
Aplicação de cupinicidas em partículas é conhecida. Por exemplo, a Patente US 6.264.968 descreve composições inseticidas que contêm um composto inseticidamente ativo selecionado de agonistas ou antagonistas de receptor nicotínico de acetilcolina, compostos contendo fósforo, piretróides, carbamatos, amidinas, hormônios juvenis e substâncias similares a hormônios juvenis combinadas com um material de veículo de compostos orgânicos naturais e/ou sintéticos que retarda a degradação e liberação do ingrediente ativo.
O Pedido de Patente U.S. 2007/0157507 descreve uma composição cupinicida em partículas que compreende um ingrediente cupinicida ativo preferivelmente selecionado de agonistas ou antagonistas de receptor nicotínico de acetilcolina e um veículo inorgânico.
Pós contendo trióxidos de arsênio têm sido usados por quase um século como cupinicidas.
Contudo, as formulações sólidas conhecidas apresentam várias
desvantagens. Por exemplo, trióxido de arsênio é altamente tóxico para homens ou outros mamíferos também e sua aplicação requer medidas de
e
precaução fastidiosas do operador de controle de praga. Além disso, trióxido de arsênio é repelente. Como sua ação cupinicida é baseada em contato tópico, o 15 operador de controle de praga tem geralmente que encontrar o ninho para ser capaz fazer com que muitos cupins entrem em contato com a substância ativa. As outras formulações em pó conhecidas trabalham também somente de modo tópico, e assim requerem que muitos insetos entrem em contato com uma quantidade suficiente da formulação. Além disso, em muitas formulações 20 inseticidas o efeito mortal sobre o inseto é muito rápido, o que impede que o inseto que entrou em contato com a formulação retorne ao ninho e faça com que mais insetos entrem em contato com a formulação inseticida que adere a ele.
Um objetivo da presente invenção é proporcionar uma formulação inseticida sólida, que supera as desvantagens descritas acima. Em particular, a formulação deve ter um efeito mortal retardado. Além disso, a formulação não somente agirá topicamente como também não topicamente, por exemplo, quando ingerida. Além disso, a formulação deverá permitir que um operador de controle de praga descubra o ninho de os insetos a serem combatidos e sua extensão local.
O objetivo é obtido por uma composição em pó, que compreende
(i) pelo menos um inseticida selecionado de antagonistas de GABA, e (ii) pelo menos um veículo orgânico selecionado de celuloses e derivados de celulose.
Insetos, em particular insetos destruidores de madeira, se alimentam de celulose. Já que a composição em pó da invenção contém celulose ou um derivado de celulose como componente principal, e já que 10 inseticidas de antagonistas de GABA não são repelentes, os insetos serão atraídos a comer a composição e assim incorporarem o inseticida, em particular se o veículo orgânico for celulose. Por conseguinte, os insetos podem ser combatidos não somente por contato tópico com a composição da invenção, mas também de modo não tópico ao comerem a mesma.
A composição da invenção é uma composição em pó (poeira).
Nos termos da presente invenção, “poeiras” são definidas como sendo materiais sólidos em pó, dispersáveis em gás. As partículas sólidas podem ser de qualquer conformação, estrutura e densidades. Poeiras são caracterizadas por terem um tamanho de partícula pequeno, por exemplo, de no máximo 500 20 μίτι, preferivelmente de no máximo 400 μίτι, mais particularmente de no máximo 300 μιτι, ainda mais preferivelmente de no máximo 200 μηι e, em particular, de no máximo 100 μηι. O tamanho de partícula se refere ao diâmetro médio das partículas. Para partículas não esféricas, o diâmetro é definido como sendo a extensão mais longa da partícula.
Partículas de poeira (pó) podem ser também caracterizadas por
terem uma área de superfície específica relativamente grande, tal como até várias centenas de m2/g. Contudo, o que mais as caracteriza é o tamanho da partícula. Os antagonistas de GABA são preferivelmente selecionados de acetoprol, endossulfano, vaniliprol, piraflúor, piriprol, o composto de fenilpirazol da fórmula Il
O=S CN
(II)
em que Ra é alquila C1-C4 ou haloalquila C1-C4; ou um sal agriculturalmente aceitável deste; e o composto de fenilpirazol da fórmula Ill
S
-NH,
(Ill)
ou um sal agriculturalmente aceitável deste.
As frações orgânicas mencionadas nas definições acima das variáveis são - como o termo halogênio - termos coletivos para listagens individuais dos membros individuais dos grupos. O prefixo Cn-Cm indica, em cada caso, o número possível de átomos de carbono no grupo.
Halogênio terá o significado de flúor, cloro, bromo e iodo, preferivelmente, flúor, cloro e bromo e, em particular, flúor e cloro.
Alquila C1-C4 é um grupo alquila linear ou ramificado com 1 a 4 átomos de carbono. Exemplos são metila, etila, propila, isopropila, n-butila, n- butila, s-butila e t-butila.
Haloalquila C1-C4 é um grupo alquila linear ou ramificado com 1 a 4 átomos de carbono, conforme definição acima, em que pelo menos um átomo de hidrogênio é substituído por um átomo de halogênio. Exemplos são clorometila, bromometila, diclorometila, triclorometila, fluormetila, difluormetila, trifluormetila, clorofluormetila, diclorofluormetila, clorodifluormetila, 1-cloroetila, 5 1-bromoetila, 1 -fluoretila, 2-fluoretila, 2,2-difIuoretiIa, 2,2,2-trifIuoretiIa, 2-cloro-2- fluoretila, 2-cloro-2,2-difluoretila, 2,2-dicloro-2-fluoretila, 2,2,2-tricloroetila, pentafluoretila e similares.
Devido aos átomos de nitrogênio básico nas frações de azol, alguns dos inseticidas de antagonistas de GABA (por exemplo, os compostos Il e Ill descritos acima) são capazes de formar sais ou adutos com auxiliares , inorgânicos e orgânicos ou com íons metálicos. Eles podem ser formados em um método rotineiro, por exemplo, reagindo-se os compostos com um ácido do
anion em questão.
Sais agriculturalmente úteis adequados são especialmente os sais daqueles cations ou dos sais de adição de ácido de tais ácidos, cujos cations e anions não apresentam nenhum efeito adverso sobre a ação dos compostos de acordo com a presente invenção. Cátions adequados são, em particular, os íons dos metais alcalinos, preferivelmente lítio, sódio e potássio, dos metais alcalinoterrosos, preferivelmente, cálcio, magnésio e bário, e dos metais de transição, preferivelmente, manganês, cobre, zinco e ferro, e também amônio (NH4+) e amônio substituído em que de um a quatro átomos de hidrogênio são substituídos por alquila Ci-C4, hidroxialquila Ci-C4, alcóxi CrC4, alcóxi-Ci-C4-alquila C1-C4, hidróxi-alcóxi-CrC^alquila C1-C4, fenila ou benzila. Exemplos de íons amônio substituídos compreendem metil amônio, isopropilamônio, dimetilamônio, diisopropilamônio, trimetilamônio, tetrametilamônio, tetraetilamônio, tetrabutilamônio, 2-hidroxietilamônio, 2-(2- hidroxietóxi)etil amônio, bis(2-hidroxietil)amônio, benziltrimetilamônio e benziltrietil amônio, além disso, íons fosfônio, íons sulfônio, preferivelmente tril(alquil Ci-C4)sufônio, e íons sulfoxônio, preferivelmente tri(alquil C1- C4)sulfoxônio.
Anions de sais de adição de ácido úteis são principalmente cloreto, brometo, fluoreto, sulfato ácido, sulfato, fosfato diácido, fosfato acido, 5 fosfato, nitrato, bicarbonato, carbonato, hexafluorsilicato, hexafluorfosfato, benzoato, e os anions de ácido alcanóicos CrC4, preferivelmente, formiato, acetato, propionato e butirato. Eles podem ser formados reagindo-se os compostos de fórmulas I ou Il ou Ill (quanto aos compostos Il e III, vide abaixo) com um ácido do anion correspondente, preferivelmente, ácido clorídrico, ácido 10 bromídrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico ou ácido nítrico.
Preferivelmente, os antagonistas de GABA são selecionados de compostos de fórmula (II).
Nos compostos II, Ra é preferivelmente, etila ou trifluormetila. O composto em que Ra é etila é também conhecido pelo nome vulgar de etilprol e o composto em que Ra é trifluormetila é conhecido pelo nome vulgar de fipronil. Mais preferivelmente, Ra é trifluormetila. Assim, o inseticida do antagonista de GABA é, em particular, fipronil.
Antagonistas de GABA e método para a produção dos mesmos são geralmente conhecidos. Por exemplo, os compostos comercialmente disponíveis podem ser encontrados, dentre outras publicações, no The Pesticide Manual, 13a Edição, British Crop Protection Council (2003).
O veículo orgânico da composição da invenção é uma celulose ou um derivado de celulose. Com respeito a isso, o material de veículo está na forma de pó (poeira) na composição da invenção. Celulose, o biopolímero mais 25 largamente disseminado, é um polissacarídeo da fórmula (CeH10Os)n e é, mais precisamente, um β-1,4-poliacetal de celobiose, que, por sua vez, é formado de duas moléculas de D-glicose condensadas através de ligações β-(1 —>4)- glicosídicas. A celulose é classificada em α, β e γ-celulose, em que as duas últimas formas são também conhecidas como hemicelulose. α-Celulose é a fração que não é solúvel em 17,5% de NaOH aquoso ou 24% de KOH aquoso e tem um grau médio de polimerização (DP) de >200. β-Celulose é a fração que pode ser precipitada da solução de NaOH com metanol e γ-celulose é a 5 fração que não pode. As hemiceluloses contêm também polioses e/ou celulose de cadeia curta degradada.
O veículo de celulose é preferivelmente a-celulose.
Derivados de celulose adequados são ésteres de celulose com ácidos carboxílicos tais como ácido acético, ácido propiônico e ácido butírico, e 10 éteres de celulose com alcoóis mono e diídricos C1-Ca- Ésteres de celulose preferidos são selecionados de acetato de celulose e acetato/propionato de celulose mistos e acetato/butirato de celulose mistos. Mais preferido é o acetato de celulose, Éteres de celulose preferidos são selecionados de metilcelulose, etilcelulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose, 15 hidroxietilmetilcelulose, hidroxietiletilcelulose e hidroxipropiletilcelulose. Dentre os derivados de celulose mencionados acima, são preferidos os ésteres de celulose, em que o acetato de celulose é particularmente preferido.
Em uma modalidade preferida da invenção, o veículo orgânico é selecionado de celuloses e derivados de celulose que são comestíveis (e, 20 naturalmente, não repelentes), preferivelmente comestíveis para insetos, mais preferivelmente para insetos que destroem ou danificam materiais industriais, em particular madeira e produto de madeira de construção, e, particularmente para insetos. Veículos orgânicos comestíveis preferidos são selecionados de celuloses, sendo dada particular preferência à a-celulose.
Em uma modalidade alternativamente preferida da invenção, o
veículo orgânico é selecionado de derivados de celulose. Quanto aos derivados de celulose adequados e preferidos, é feita referência às citações acima. Nessa modalidade, e, em particular no caso em que o derivado de celulose é ί 9
acetato de celulose, a composição em pó da invenção também contém, preferivelmente, o componente (III) descrito abaixo.
Em uma modalidade particularmente preferida da invenção, o veículo orgânico é selecionado de α-celulose e acetato de celulose e é, especificamente, a-celulose.
Celulose e derivados de celulose em forma de pó (poeira) são comercialmente disponíveis. Alternativamente, a forma de pó pode ser preparada submetendo-se grânulos, um pó ou forma cristalina a um processo de trituração, moagem ou outros processos para pulverizar material sólido conhecido daqueles versados na técnica.
Na composição da invenção a razão em peso de veículo orgânico para inseticida é, preferivelmente, de 10.000:1 a 5:1, mais preferivelmente de 10.000:1 a 9:1, ainda mais preferivelmente de 10.000:1 a 20:1, particularmente de 1.000:1 a 50:1, mais particularmente de 1.000:1 a 90:1, e, especificamente, de 500:1 a 100:1.
Em uma modalidade preferida, a composição em pó da invenção compreende ainda (III) pelo menos um corante fluorescente.
Corantes fluorescentes são corantes, que, em contraste com corantes normais (= corantes sem propriedades fluorescentes), não somente 20 absorvem luz, mas também emitem luz. Em geral, os corantes fluorescentes absorvem Iuz em um primeiro comprimento de onda e emitem em um segundo comprimento de onda que é maior que o primeiro comprimento de onda. Se a Iuz emitida está no espectro visível, os corantes fluorescentes geralmente produzem, excepcionalmente, corantes brilhantes. A fluorescência ocorre 25 quando as moléculas que têm Iuz absorvida e estão no seu estado excitado mais baixo Si retorna para seu estado de base S0 e emitem luz. Alguma da energia de Iuz absorvida ativa as vibrações nucleares e é liberada como calor. Mais energia é perdida devido à conversão do estado excitado mais baixo S1 para o estado de tripleto Ti (cruzamento de intersistemas) e não está disponível para fluorescência. Assim, a Iuz emitida tem uma energia mais baixa (= um comprimento de onda mais longo) que a Iuz absorvida.
Corantes fluorescentes no sentido próprio absorvem e emitem Iuz 5 na região visível do espectro. Contudo, “corantes fluorescentes”, como usados nos termos da presente invenção englobam também substâncias que absorvem na região UV invisível e emitem Iuz do azul para azul-violeta ou Iuz UV, que são usualmente denominados “abrilhantadores ópticos” ou “abrilhantadores fluorescentes".
Corantes fluorescentes são, na maioria dos casos, moléculas
orgânicas, com sistemas π estendidos e extremamente rígidos. Rigidez é de importância porque ela suprime a liberação de energia devido às vibrações
·*
nucleares ativadas. Substituintes tais como átomos pesados (cloro ou bromo) ou grupos nitro são prejudiciais à fluorescência porque eles favorecem o cruzamento de intersistemas.
Corantes fluorescentes englobam também pigmentos fluorescentes.
Os pigmentos são geralmente definidos como sendo uma classe específica de corantes, a saber, corantes que não são solúveis no meio de aplicação (líquido).
Pigmentos fluorescentes consistem, em geral, de partículas de matriz finamente dividida que contêm corantes fluorescentes. Sua luminosidade e brilho as tornam particularmente úteis se visibilidade intensa ou de longa distância for necessária. Pigmentos fluorescentes na Iuz natural absorvem Iuz 25 UV e visível da Iuz natural e a reemitem em um comprimento de onda como radiação visível. Geralmente, o intervalo de tempo entre absorção e emissão da Iuz é muito curto (cerca de 10"8 s), e a fluorescência persiste somente na presença de uma fonte de Iuz excitante. Pigmentos fluorescentes em UV fluorescem somente sob Iuz UV.
De acordo com a definição acima, pigmentos fluorescentes podem ser também definidos como sendo corantes fluorescentes insolúveis em água em um meio de aplicação líquido (i.e. sem conter necessariamente uma 5 matriz em particular). Contudo, como os corantes fluorescentes são usados em um pó, i.e. em uma composição sólida, não é relevante se o corante é solúvel ou insolúvel em um meio líquido. Portanto, nos termos da presente invenção, não se faz distinção entre corantes solúveis e pigmentos insolúveis não contendo partículas de matriz.
Exemplos de classes de corantes fluorescentes adequados são
naftalenos, antracenos, fenantrenos, tetracenos, perilenos, terrilenos, quaterrilenos, pentarilenos, hexarilenos, naftolactamas, azlactonas, metinas, acridinas, carbazóis, dibenzofuranos, dinaftofuranos, benzimidazóis, fenazinas, oxazinas, tiazonas, dioxazinas, quinacridonas, cumarinas, dibenzofuranonas, 15 dinaftofuranonas, benzimidazolonas, xantenos, tioxantenos, compostos de índigo, quinoftalonas, naftoquinoftalonas e dicetopirrolpirróis. Naftalenos, antracenos, fenantrenos, tetracenos, perilenos, terrilenos, quaterrilenos, pentarilenos e hexarilenos contêm preferivelmente um ou mais, por exemplo, 1,
2, 3, ou 4 grupos carboxílicos ou derivados carboxílicos, tais como carboxila 20 (COOH), um grupo amida carboxílica, um grupo éster carboxílico, um grupo anidrido carboxílico ou um grupo imida carboxílica. Grupos imida são os mais freqüentes. Tais corantes são freqüentemente denominados naft(il)imidas, antracenoimidas, fenantrenoimidas, tetracenoimidas, perilenoimidas, terrilenoimidas, quaterrilenoimidas, pentarilenoimidas e hexarilenoimidas. 25 Classes de corantes fluorescentes preferidos são naftalenos (em particular naftilimidas), perrilenos (perilenos e perilenoimidas), terrilenos (terrilenos e terrilenoimidas), quaterrilenos (quaterrilenos e quaterrilenoimidas), cumarinas, xantenos, tioxantenos, naftolactamas, azlactonas, metinas, oxazinas, tiazinas e tioindigóide. As classes mais preferidas são naftalenos (em particular naftilimidas) e perrilenos (perilenos e perilenoimidas).
Corantes fluorescentes e métodos para prepará-los são bem conhecidos da técnica e são, por exemplo, descritos na Ullmann’s Encyclopedia of Industrial Chemistry, 5a Edição em CD ROM, 1997, Wiley- VCH, Weinheim, Alemanha e na literatura citada aí.
Matrizes adequadas para pigmentos fluorescentes são todos os materiais aos quais os corantes fluorescentes podem se ligar. Além disso, o pigmento fluorescente resultante deve possibilitar o seu processamento em pó 10 (poeira). Usualmente, a matriz é um polímero ou resina orgânica, tais como resinas de toluenossulfonamida-melamina-formaldeído, resinas de benzoguanamina-formaldeído, resinas de uretano, poliamidas, poliésteres, poli(cloretos de vinila), policarbonatos, poliacrilatos (em particular poli(acrilatos de metila) e polmetacrilatos (em particular, poli(metacrilatos de metila), 15 Matrizes preferidas são poliamidas, poliésteres, poli(cloretos de vinila), policarbonatos, poliacrilatos (em particular, poli(acrilatos de metila) e polimetacrilatos (em particular, poli(metacrilatos de metila).
Pigmentos fluorescentes e matrizes para os mesmos bem como métodos para preparação dos mesmos são bem conhecidos da técnica e são, por exemplo, descritos na Ullmann’s Encyclopedia of Industrial Chemistry, 5a Edição em CD ROM, 1997, Wiley-VCH, Weinheim, Alemanha e na literatura citada aí.
Exemplos de corantes fluorescentes comercialmente disponíveis são as marcas Lumogen® da BASF AG, Ludwigshafen, Alemanha, tais como 25 Amarelo Lumogen F (um perrileno), por exemplo, Amarelo 083 Lumogen F, Laranja Lumogen F (um perrileno), por exemplo, Laranja 240 Lumogen F, Vermelho Lumogen F (um perrileno), Violeta Lumogen F (uma naftilimida), Azul Lumogen F (uma naftilimida) e Amarelo SO 790 Lumogen, ainda Amarelo Hostasol 3g, Amarelo 8GF Oraset, Fluorol 088 (BASF), Amarelo 084 Termoplástico F (BASF), Amarelo Dourado D-304 (DayGIo, Cleveland, Ohio), Amarelo D-299 Mohawk (DayGIo, Cleveland, Ohio), Amarelo D-838 Potomac (DayGIo), Vermelho Brilhante SB Polyfast (Keystone, Chicago, Ill.), Cl Amarelo 5 Solvente 160:1, Cl Verde Solvente 4, Cl Verde Solvente 5, Cl Pigmento Amarelo 101, Amarelo Dourado D304 (DayGIo, Cleveland, Ohio), e Cl Amarelo Solvente 131. Corantes fluorescentes preferidos são as marcas Lumogen citadas acima. Pigmentos fluorescentes (com uma matriz) estão também comercialmente disponíveis.
Especificamente, o componente (iii) é um pigmento fluorescente
sem matriz, por exemplo, Amarelo SO 790 Lumogen.
Na composição da invenção, a razão em peso do veículo orgânico para o corante ou pigmento fluorescente é preferivelmente de 10.000:1 a 10:1, mais preferivelmente de 10.000:1 a 20:1, ainda mais preferivelmente de 10.000:1 a 50:1, particularmente de 10.000:1 a 90:1, mais particularmente de 10.000:1 a 100:1, e, especificamente, de 5.000:1 a 500:1.
A presença do corante fluorescente na composição da invenção tem a vantagem de que ele marca os insetos que tenham entrado em contato com ela. Isso permite que o operador de controle de praga siga os traços dos 20 insetos, que ou florescem com a Iuz natural ou na Iuz de uma lâmpada que exibe Iuz visível ou uma lâmpada de UV, descobrindo assim o seu ninho. Isso, por sua vez, permite que se combatam os insetos diretamente no ninho deles e assim de um modo concentrado e eficaz. Seguir os traços dos insetos também ajuda a descobrir sua extensão local, que, naturalmente, também auxilia no 25 combate deles.
A composição em pó da invenção pode conter outros ingredientes, tais como outros inseticidas (diferentes de o pelo menos um inseticida de um antagonista de GABA), microbicidas, outros veículos sólidos e agentes anticozimento.
É verdade que os outros ingredientes devem ser processáveis para a forma de pó (poeira).
Outros veículos sólidos são, por exemplo, terras minerais, tais 5 como sílicas-géis, silicatos, talco, caulim, atargila, calcário, cal, giz, argila aluminosa ou ferruginosa, loess, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, materiais sintéticos triturados, fertilizantes tais como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias e produtos vegetais tais como farinha de cereais, farinha de cascas de 10 árvores, farinha de madeira e farinha de conchas de nozes.
Outros inseticidas adequados são, por exemplo:
A. 1. Organo(tio)fosfatos: acefato. Azametifos, azinfos-etila, azinfos-metila, cloretoxifos, clorfenvinfos, clormefos, clorpirifos, clorpirifos- metila, coumafos, cianofos, demeton-S-metila, diazinona, diclorvós/DDVP, 15 dicrotofos, dimetoato, dimetilvinfos, dissulfoton, EPN, etiona, etoprofos, fanfur, fenamifos, fenitrotiona, fentiona, flupirazofos, fostiazato, heptenofos, isoxation, malation, mecarbam, metamidofos, metidation, mevinfos, monocrotofos, naled, ometoato, oxidemeton-metila, paration, paration-metila, fentoato, forato, fosalona, fosmet, fosfamidon, foxim, pirimifos-metila, profenofos, probetanfos, 20 protiofos, piraclofos, piridafention, quinalfos, sulfotep, tebupirinfos, temefos, terbufos, tetraclorvinfos, tiometon, triazofos, triclorfon, vamidotion;
A.2. Carbamatos: aldicarbe, alanicarbe, bendiocarbe, benfuracarbe, butocarboxim, butóxi-carboxim, carbaril, carbofurano, etiofencarbe, fenobucarbe, formetanato, furatiocarbe, isoprocarbe, metiocarbe, metocarbe, oxamil, pirimicarbe, propoxur, tiodicarbe, tiofanos, trimetacarbe, XNG, xilicarbe, triazamato;
A.3. Piretróides: acrinatrina, aletrina, d-cis-trans aletrina, d-trans aletrina, bifentrina, bioalentrina, bioaletrina S-cicloentenila, bioresmetrina, cicloprotrina, ciflutrina, beta-iflutrina, cialotrina, lambda-cialorina, gama- cialotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, beta-cipermetrina, teta-cipermetrina, zeta-cipermetrina, cifenotrina, deltametrina, empentrina, esfenvalerato, etofemprox, fenvalerato, flucitrinato, flumetrina, tau-fluvalinato, halfemprox, 5 imiprotrina, permetrina, fenotrina, praletrina, resmerina, RU 15525, silafluofeno, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, ZXI 8901;
AAmimetizadores de hormônio juvenil: hidropreno, quinopreno, metopreno, fenoxicarbe, piriproxifeno;
A.5. Compostos de agonistas/antagonistas de receptores nicotínicos: acetamiprid, bensultap, cloridrato de cartap, clotianidina, dinotefurano, imidacloprid, tiametoxam, nitempiram, nicotina, espinosad (agonista alostérico), tiacloprid, tiociclam, tiossultap sódica e AKD1022.
A.6. Ativadores de canal de cloreto: abamectina, benzoato de emamectina, milbemectina, lepimectina;
A.7. Compostos I METI: fenazaquina, fempiroximato, pirimidifeno,
piridabeno, tebufempirad, tolfempirad, flufenerim, rotenona;
A.8. Compostos Il e Ill METI: acequinocil, fluaciprim, hidrametilnona;
A.9. Desacopladores de fosforilação oxidativa: clorfempir, DNOC; A. 10. Inibidores de fosforilação oxidativa: azociclotina, ciexatina,
diafentiurona, óxido de fembutatina, propargita, tetradifon;
A.11. Depenadores: ciromazina, cronfenozida, halofenozida, metóxi-fenozida, tebufenozida;
A. 12. Sinergistas: butóxido de piperonila, tribufos;
A. 13. Compostos bloqueadores de canais: indoxacarbe,
metaflumizona;
A. 14. Fumigantes; brometo de metila, sulfuril fluoreto de
cloropicrina; A. 15. Bloqueadores de alimentação seletiva: crilotie, pimetrozina,
flonicamid;
A. 16. Inibidores de crescimento de ácaros: clofentezina, hexitiazox, etoxazol;
A. 17. Inibidores de síntese de quitina: buprofezina, bistrifluron,
clorfluazuron, diflubenzuron, flucicloxuron, flufenoxuron, hexaflumuron, lefnuron, novaluron, noviflumuron, teflubenzuron, triflumuron;
A. 18. Inibidores de biossíntese de lipídio; espirodiclofeno, espiromesifeno, espirotetramate;
A. 19. Agonistas octapaminérgicos: amitraz;
A.20. Moduladores de receptores de rianodina: flubendiamida
A.21. Vários: fosfeto de alumínio, amidoflumet, benclotiaz, benzoximato, bifenazato, bórax, bromopropilato, cianeto, cienopirafeno, ciflumetofeno, quinometionato, dicofol, fluoracetato, fosfina, piridalil, pirifluquinazona, enxofre, emético de tártaro;
A.22. N-R’-2,2-di-halo-1-R”ciclo-propanocarboxamida-2-(2,6- dicloro-a,a,a-triflúor-p-tolil)hidrazona ou N-R'-2,2-di(R”’)propionamida-2-(2,6- dicloro--a,a,a-triflúor-p-tolil)hidrazona, em que R’ é metila ou etila, halo é cloro ou bromo, R” é hidrogênio ou metila e R’” é metila ou etila;
A.23. Antranilamidas: clorantraniliprol, o composto de fórmula Γ2
A.24. Compostos de malonitrila: CF3(CH2)2C(CN2)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)5CF2H, CF3(CH2)2C(CN)2(CH2)2C(CF3)2F,
Cf3(CH2)2C(CN)2(CH2)2(CH2)2(CF2)3CF3, CF2H(CF2)3C(Cn)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF3, Cf3(CF2)2CH2(CN)2CH2(CF2)3CF2H,
Cf3CF2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, 2-(2,2,3,3,4,4,5,5-octafluorpentil)-2-
(3,3,4,4,4-pentalfuorbutil)-malonodinitirla, e
CF2HCF2CF2CF2CH2C(CN)2CH2CH2CF2CF3;
A.25. Disruptores microbianos: Bacillus thruringiensis subsp.
Israelensi, Bacillus sphaericus, Bacillus thuringiensis subsp. Aizavai, Bacillus thuringiensis subsp. Kurstaki, Bacillus thuringiensis subsp. Tenebrionis\
Os compostos comercialmente disponíveis do grupo A podem ser encontrados, dentre outras publicações, no The Pesticide Manual, 13a Edição, British Crop Proteetion Council (2003).
Tioamidas da fórmula Γ1 e sua preparação estão descritas em WO 98/28279. Lepidomectina é conhecida da Agro Project, PJB Publications Ltd., novembro de 2004. Benclotiaz e sua preparação estão descritos em EP- A1 454621. Metidation e Paraoxon e suas preparação estão descritos no Farm 15 Chemicals Handbook, Volume 88, Meister Publishing Company, 2001. Acetoprol e sua preparação estão descritos em WO 98/28277. Metaflumizona e sua preparação estão descritos em EP-A1 462 456. Flupirafos está descrito em Pesticide Science 54, 1988, pp. 237 a 243 e em US 4822779. Pirafluprol e sua preparação estão descritos em JP 2002193709 e em WO 01/00614. Piriprol e 20 sua preparação estão descritos em WO 98/45274 e em US 6335357. Amidoflumet e sua preparação estão descritos em US 6221890 e em JP 2101097. Flufenerim e sua preparação estão descritos em WO 03/007717 e em WO 03/007718. AKD 1022 e sua preparação estão descritos em US 6300348. Clorantraniliprol está descrito em WO 01/70671, WO 03/015519 e WO 25 05/118552. Derivados de antranilamida de fórmula Γ2 estão descritos em WO 01/70671, WO 04/067528 e WO 05/118551. Ciflumetofeno e sua preparação estão descritos em WO 04/080180. O composto de aminoquinazolinona, pirifluquinazona, está descrito em EP A 109 7932. Os compostos de malonitrila CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)5CF2H,
CF3(CH2)2C(CN)2(CH2)2C(CF3)2F, CF3(CH2)2C(CN)2(CH2)2(CF2)3,
Cf2H(CF2)3CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF3,
Cf3(CF2)2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, Cf3CF2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, 2- (2,2,3,3,4,4,5,5-octafluorpentil)-2-(3,3,4,4,4-pentalfuorbutil)-malonodinitrila e Cf2Hcf2Cf2Cf2CH2C(CN)2CH2CH2Cf2Cf3 foram descritos em WO 05/63694.
Em uma modalidade preferida da invenção, a composição em pó da invenção não contém outros veículos sólidos ou outros inseticidas. Em uma modalidade específica, a composição em pó da invenção consiste 10 essencialmente em componentes (i), (ii) e opcionalmente (iii). “Consiste essencialmente em” significa que a composição pode conter traços de água e outras substâncias que estão presentes, por exemplo, provenientes do processo de produção ou da purificação ou para fins de estabilização. Esses estão preferivelmente presentes em uma quantidade de menos que 5, mais 15 preferivelmente menos que 2, ainda mais preferivelmente menos que 1, em particular de menos que 0,5% em peso, com base no peso total dos componentes (i), (ii) e (iii).
A composição em pó da invenção tem um tamanho de partícula de, por exemplo, no máximo 500 μιη, por exemplo, de 0,1 μΓη a 500 μηι ou de 1 20 μίτι a 500 μηη, preferivelmente de no máximo 400 μιτι, por exemplo, de 0,1 a 400 μηι ou de 1 μηι a 400 μηι, mais preferivelmente de no máximo 300 μηη, por exemplo, de 0,1 μιτι a 300 μηη ou de 1 μιτι 300 μιτι, ainda mais preferivelmente de no máximo 200 μηη, por exemplo, de 0,1 a 200 μιτι ou de 1 μιτι a 200 μιτι, e, em particular de no máximo 100 μηη, por exemplo, de 0,1 μηι a 100 μηι ou de 1 25 μηη a 100 μιτι. Tamanho de partícula refere-se ao diâmetro médio das partículas. Para partículas não esféricas, o diâmetro é definido como a extensão mais longa da partícula.
Em uma modalidade específica, a composição em pó compreende:
(i) 0,05 a 5, preferivelmente, 0,05 a 2, mais preferivelmente 0,1 a 1% em peso, com base no peso total dos componentes (i), (ii) e (iii), do pelo menos um inseticida;
(ii)93 a 99,99, preferivelmente 97 a 99,94, mais preferivelmente
98,5 a 99,95 em peso, com base no peso total dos componentes (i), (ii) e (iii), do pelo menos um veículo orgânico; e
(iii)0 a 2%, preferivelmente 0,01 a 1, mais preferivelmente 0,05 a
0,5% em peso, com base no peso total dos componentes (i), (ii) e (iii), do pelo menos um corante fluorescente.
Em uma modalidade mais específica, a composição em pó compreende;
(i) 0,01 a 5, preferivelmente, 0,05 a 2, mais preferivelmente 0,1 a
1 % em peso, com base no peso total da composição em pó, do pelo menos
um inseticida;
(ii) 93 a 99,99, preferivelmente 97 a 99,94, mais preferivelmente
98,5 a 99,85% em peso, com base no peso total da composição em pó, do pelo menos um veículo orgânico; e
(iii) 0 a 2%, preferivelmente 0,01 a 1, mais preferivelmente 0,05 a 0,5% em peso, com base no peso total da composição em pó, do pelo
menos um corante fluorescente.
A composição da invenção é vantajosamente preparada por técnicas conhecidas para a preparação de formulações em pó (poeira) (por exemplo, DP ouDS). Por exemplo, os componentes (i), (ii), opcionalmente (iii) e 25 ainda outros componentes ópticos são misturados intimamente e então submetidos a um processo de pulverização, tal como moagem ou trituração. As técnicas de pulverização adequadas são bem conhecidas daqueles versados na técnica e englobam, por exemplo, pulverizar em moinho de facas, moinho de bolas, moinho de martelo, pulverizadores, moinhos de energia fluida, moinhos para colóides, moinhos ultracentrífugos, e similares. A etapa de moagem/trituração pode ser seguida por outro processo de pulverização que proporciona tamanhos de partícula ainda menores, tal como ultrassonificação ou cavitação.
Alternativamente, os componentes simples ou uma parte dos componentes podem ser primeiramente pulverizados separadamente e então misturados com os outros ou como a parte remanescente dos componentes. Aparelhos misturadores adequados são conhecidos daqueles versados na 10 técnica e englobam, por exemplo, máquinas misturadoras de tambor, misturadores de cones e similares.
Outro aspecto da invenção refere-se ao uso da composição em pó da invenção para combater insetos. O uso da composição em pó da invenção é geralmente efetuado conforme descrição com respeito aos métodos abaixo.
Outro aspecto da invenção refere-se a um método para controlar insetos, em que o método compreende fazer com que os insetos, seu suprimento de comida ou seu habitat, ou os materiais, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos de ataque ou infestação de insetos entrem em 20 contato com uma quantidade pesticidamente eficaz da composição em pó da invenção.
No que diz respeito às modalidades adequadas e preferidas da composição em pó, referência é feita às citações acima.
Os insetos a serem controlados pelo uso e o método de acordo com a invenção são, preferivelmente, insetos que destroem ou danificam materiais industriais. Materiais industriais nos termos da presente invenção devem ser entendidos com o significado de materiais não vivos, tais como plásticos, adesivos, colas, papéis e cartolinas, couro, madeira e produtos de madeira de construção e pinturas.
Mais preferivelmente, os insetos a serem controlados pelo uso e o método de acordo com a invenção são insetos que destroem ou danificam madeira e produtos de madeira de construção, e também edificações contendo 5 madeira ou partes das edificações. Madeira e produtos de madeira de construção, que podem ser protegidos pel a composição de acordo com a invenção, são, por exemplo, pranchas de madeira de construção, vigas de madeira, dormentes para ferrovia, componentes de ponte, barragens, veículos de madeira, caixas, palhetas, contêineres, pólos de telefone, revestimentos de 10 madeira, janelas e portas de madeira, compensado, aglomerado, artigos de marcenaria, ou produtos de madeira que são bastante usados na construção de casas ou barcos ou em marcenaria.
Preferivelmente, os insetos a serem controlados são:
Besouros, tais como
Hylotrupes bajulus, Chlorophorus pilosis, Anobium punctatum,
Xestobium rufovillosum, Ptilinus pecticornis, Dendrobium pertinex, Ernobius mollis, Priobium carpini, Lyctus brunneus, Lyctus afrieanus, Lyetus planieollis, Lyetus linearis, Lyetus pubeseens, Trogoxylon aequale, Minthes rugicollis, Xyleborus spee. Tryptodendron spee. Apate monaehus, Bostrychus eapueins, 20 Heterobostrychus brunneus, Sinoxylon spee. Dinoderus minutus; Himenópteros tais como,
Sirex juveneus, Uroeerus gigas, Uroeerus gigas taignus, Uroeerus
augur,
Cupins (isópteros) tais como:
Calotermes spp, por exemplo: Calotermes flavieollis, Coptotermes
spp., por exemplo, Coptotermes aeinaeiformis, Coptotermes formosanus, Coptotermes havilandi ou Coptotermes laeteus, Cryptotermes spp., por exemplo, Cryptotermes brevis, Heterotermes spp., por exemplo, Heterotermes aureus ou Heterotermes indicola, Leucotermes spp., por exemplo, Leucotermes flavipes, Mastotermes spp., por exemplo, Mastotermes darwiniensis, Reticulitermes spp., por exemplo, Retieulitermes arenieola, Retieulitermes flavipes, Retieulitermes hageni, Retieulitermes hagenus, 5 Retieulitermes hesperus, Retieulitermes lueifugus, Retieulitermes santonensis, Retieulitermes speratus, Retieulitermes tibialis ou Retieulitermes virginieus, Sehedorhinotermes spp., por exemplo, Sehedorhinotermes intermedius, Termes spp., por exemplo, Termes natalensis, Zootermopsis spp., por exemplo, Zootermopsis nevadensis;
Mariposas de papel, tais como Lepisma saeeharina.
Mais preferivelmente, os insetos a serem controlados são cupins.
O contato dos insetos, seu suprimento de alimento ou seu habitat, ou os materiais, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos de ataque ou infestação de insetos com uma quantidade pesticidamente ativa da composição 15 em pó da invenção é geralmente efetuado distribuindo-se uma quantidade suficiente, ou seja, pesticidamente eficaz, da composição em pó da invenção sobre os próprios insetos, no seu suprimento de alimento ou sobre seu habitat, ou os materiais, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos de ataque ou infestação de insetos. A distribuição é efetuada por técnicas conhecidas para 20 distribuir pó (poeira), tais como dispersar, espalhar, esparzir, pulverizar, soprar, jatear e similares.
A quantidade pesticida eficaz depende de vários fatores, por exemplo, o objeto que é tratado, das condições ambientais, tais como umidade e corrente de ar, da espécie de inseto e da pressão do inseto, e pode ser determinada, em cada caso, por aquele versado na técnica.
Finalmente, a invenção refere-se a um método para proteger material de madeira do ataque ou infestação de cupim, em que o método compreende contatar o material de madeira a ser protegido com uma quantidade pesticidamente eficaz da composição em pó da invenção.
Quanto às modalidades adequadas e preferidas da composição da invenção, do material de madeira e do método de tratamento, referência é feita ao que foi dito acima.
A composição em pó da invenção implica uma mortalidade
retardada dos insetos que entram em contato com ela em comparação com as composições em pó da técnica anterior. Consequentemente há mais tempo para um inseto contaminado entrar em contato com outros insetos e assim espalharem o inseticida sobre uma parte maior da população de insetos. A 10 eficácia inseticida da composição é assim aperfeiçoada. Ao mesmo tempo, a mortalidade total da composição da invenção é comparável a ou ainda maior que aquela das composições da técnica anterior. Além disso, a composição não está limitada a um efeito tópico, já que ela é absorvida via alimentação devido ao seu teor de celulose. Isso é particularmente útil para combater 15 colônias de insetos subsequentes que frequentemente usam as galerias da colônia antecedente. Resto da composição em pó é comida pelos insetos da nova colônia e pode exibir seu efeito inseticida via uma rota não tópica, gerando assim uma nova aplicação tópica supérflua ou pelo menos retardando a necessidade desta. A modalidade particular da composição contendo adicionalmente um 20 corante/pigmento fluorescente permite, ainda, uma perseguição mais fácil dos insetos e descoberta de seu ninho, que, por sua vez, facilita combatê-los.
A invenção é ainda ilustrada pelos seguintes exemplos não
limitativos.
Exemplos
1. Preparação da composição em pó
11
Foi preparada uma composição em pó formulada com um DP (pó dispersável) contendo 0,5% em peso de fipronil, 0,1% em peso do pigmento Amarelo SO 70 Lumogen (BASF AG) e 99,4% em peso de α-celulose como a seguir:
Recipientes separados de uma pré-mistura foram preparados para cada batelada por moagem e mistura de 15,6 g de Fipronil (usado na 5 forma do produto comercialmente disponível Termidor 80WG), 2,5 g do corante Lumogen e aproximadamente 100 g de α-celulose dentro de um aparelho de moagem com facas Knife Tech (vaso fechado), 2,4 g de α-celulose foram colocados em um recipiente de 20 L de HDPE e o conteúdo de uma carga de batelada pré-preparada foi adicionado. A mistura foi então colocada em uma 10 maquina misturadora de tambor e misturada por 1 hora.
12
De forma análoga ao exemplo 1.1., foi preparada uma composição em pó contendo 0,5% em peso de fipronil e 95,5% em peso de acetato de celulose.
2. ACÃO INSETICIDA
2.1. Experimentos no laboratório
Nesse exemplo foi usada a composição do exemplo 1.2. Como comparação, foi empregada uma composição em pó contendo 0,6% em pó de trióxido e arsênio sob pó de talco.
As composições em pó foram aplicadas usando-se duas técnicas,
ou a técnica de rolo ou a técnica de jateamento. Eram dez réplicas para cada formulação em pó, para cada técnica e para cada espécie de cupim.
Com a técnica de rolo, em um único operário de cupim da espécie C. acinaciformis foi passado com rolo uma pequena quantidade 25 (aproximadamente 0,001 g) de um dos dois pós e introduzidos em 20 operários e em um único soldado da mesma espécie em uma placa de petri fechada. Além disso, um único operário da espécie C. acinaciformis foi submetido à passagem com rolo e pulverizado e observado sozinho em uma placa de petri fechada. A mortalidade foi registrada em intervalos horários por até 9 horas.
A mesma técnica foi usada com M. darwiniensis exceto que 10 operários e um único soldado foram usados. A mortalidade foi registrada em intervalos horários por até 22 horas.
Com a técnica de jateamento, 21 operários e um único soldado
da espécie C. acinaciformis foram pulverizadas com um jateamento padrão de uma das duas formulações em pó usando um jateador de pó de cupim manualmente. Os cupins foram mantidos em uma placa de petri fechada e a mortalidade foi registrada em intervalos horários por até 8 horas.
A mesma técnica foi usada com M. darwiniensis exceto pelo fato
que 10 operários e um único soldado foram empregados. A mortalidade foi registrada em intervalos horários por até 23 horas.
Resultados:
Ambas as formulações em pó produziram 100% de mortalidade 15 por ambas as espécies ou com técnica de rolo ou de jateamento: C. acinaciformis depois de 8-9 horas de exposição e M. darwiniensis depois de 21-23 horas. O trióxido de arsênio foi mais rápido em obter 100% de mortalidade quando comparado com a formulação da invenção. Assim, o tratamento usando a formulação da invenção proporciona mais tempo para a 20 posterior transferência da toxina para toda a colônia.
2.2 Tratamento curativo de uma infestação doméstica de Mastotermes darwiniensis com a formulação em pó do exemplo 1.1
A eficácia da formulação em pó do exemplo 1.1., como tratamento curativo contra Mastotermes darwiniensis agregado em uma caixa 25 de isca foi avaliada em uma situação doméstica em Forrest Beach, norte de Queensland, Austrália. Uma população grande de cupins que estavam agregados em uma caixa de isca cheia de madeira para construção foi tratada topicamente com pó de fipronil via um jateador manual. Palmeiras, que estavam sendo atacadas em estreita proximidade, foram deixad as intactas como pontos de monitoramento. Doze dias depois do tratamento, a infestação de Mastotermes darwiniensis havia sido eliminada.
2.3. Tratamento curativo de uma infestação doméstica de Mastotermes darwiniensis com a formulação em pó do exemplo 1.1
A eficácia da formulação em pó do exemplo 11, como um tratamento curativo contra Mastotermes darwiniensis foi avaliada em uma situação doméstica em Townsville, norte de Queensland, Austrália. Uma infestação de cupins foi localizada em um vagão puxado por cavalo, velho, de 10 madeira de construção. A formulação em pó do exemplo 1.1. foi topicamente aplicada ao máximo possível de cupins usando-se um jateador manual padrão. Isso foi feito somente na roda do vagão, os outros locais permaneceram intactos para fins de monitoramento. Dezenove dias depois do tratamento, a infestação de Mastotermes darwiniensis havia sido eliminada.
2.4 Tratamento curativo de uma infestação doméstica da espécie Coptotermes spp. com a formulação em pó do exemplo 1.1
A eficácia da formulação em pó do exemplo 11, como tratamento curativo contra a espécie Coptotermes, foi avaliada em uma situação doméstica em Macksville, New South Wales, Austrália. Uma infestação ativa de 20 cupins foi localizada no banheiro da casa. A formulação em pó do exemplo 1.1. foi topicamente aplicada ao máximo possível de cupins usando-se um jateador manual padrão. Treze dias depois do tratamento, a infestação de Coptotermes havia sido eliminada.
2.5 Tratamento curativo de uma infestação doméstica de Coptotermes acinaciformis com a formulação em pó do exemplo 1.1
A eficácia da formulação em pó do exemplo 1.1 como um tratamento curativo contra Coptotermes acinaciformis foi avaliada em uma situação doméstica em Brunswick Heads, New South Wales, Austrália. Infestações ativas de cupins foram localizadas na casa inteira. A formulação em pó do exemplo 1.1. foi topicamente aplicada ao máximo possível de cupins usando-se um jateador manual padrão. Dezesseis dias depois do tratamento, a extensa infestação de Coptotermes acinaciformis havia sido eliminada.
2.6 Aplicação não tópica
Operadores de controle de praga reportaram que a formulação em pó do exemplo 1.1 que restou do tratamento tópico foi comida pelos cupins.

Claims (17)

1. COMPOSIÇÃO EM PÓ, que compreende: (i) pelo menos um inseticida selecionado de antagonistas de GABA e (ii) pelo menos um veículo orgânico selecionado a partir de celuloses e derivados de celulose.
2. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com a reivindicação 1, em que o pelo menos um veículo orgânico é comestível para insetos.
3. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com a reivindicação 1, em que, no caso de o derivado de celulose ser acetato de celulose, a composição em pó ainda compreende (iii) pelo menos um corante fluorescente.
4. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que os antagonistas de GABA são selecionados a partir de acetoprol, endossulfano, vaniliprol, pirafluprol, piriprol, o composto de fenilpirazol da fórmula Il <formula>formula see original document page 29</formula> onde Ra é alquila C1-C4 ou haloalquila CrC4; ou um sal agriculturalmente aceitável deste; e o composto de fenilpirazol da fórmula Ill <formula>formula see original document page 29</formula> ou um sal agriculturalmente aceitável deste.
5. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com a reivindicação 4, em que os antagonistas de GABA são selecionados do composto de fenilpirazol de fórmula II.
6. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 e 5, em que Ra é etila ou trifluormetila.
7. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, em que o antagonista de GABA é fipronil.
8. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que a celulose é a-celulose.
9. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, onde o derivado de celulose é acetato de celulose.
10. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que ainda compreende (iii) pelo menos um corante fluorescente.
11. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, a qual tem um tamanho de partícula menor que 400 μm.
12. COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, a qual compreende; (i) 0,01 a 5% em peso, com base no peso total da composição em pó, do pelo menos um inseticida; (ii) 93 a 99,99% em peso, com base no peso total do pelo menos um veículo orgânico; e (iii) 0 a 2% em peso, com base no peso total do pelo menos um corante fluorescente.
13. USO DA COMPOSIÇÃO EM PÓ, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, para combater insetos.
14. USO, de acordo com a reivindicação 13, para combater cupins.
15. MÉTODO PARA CONTROLAR INSETOS, em que o método compreende fazer com que os insetos, seu suprimento de comida ou seu habitat, ou os materiais, solos, superfícies ou espaços a serem protegidos de ataque ou infestação de insetos entrem em contato com uma quantidade pesticidamente eficaz da composição em pó da invenção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
16. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 15, para controlar cupins.
17. MÉTODO PARA PROTEGER MATERIAL DE MADEIRA DO ATAQUE OU INFESTAÇÃO DE CUPINS, em que o método compreende contatar o material de madeira a ser protegido com uma quantidade pesticidamente eficaz da composição em pó conforme, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
BRPI0721963-6A 2007-09-18 2007-09-18 Composição em pó, uso da composição em pó, método para controlar insetos e método para proteger material de madeira do ataque ou infestação de cupins BRPI0721963A2 (pt)

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