BRPI0710550A2 - uso de uma dose imunogênica de material imunogênico de mycoplasma hyopneumoniae e uma dose imunogênica de vìrus de prrs atenuado vivo, kit de vacina, e, método para a vacinação de porcos - Google Patents

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Christa Sibilla Drexler
Maarten Witvliet
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Abstract

USO DE UMA DOSE IMUNOGêNICA DE MATERIAL IMUNOGêNICO DE MYCOPLASMA HYOPNEUMOMAE E UMA DOSE IMUNOGêNICA DE VìRUS DE PRRS ATENUADO VIVO, KIT DE VACINA, E, METODO PARA A VACINAçãO DE PORCOS. A presente invenção refere-se ao uso de uma dose imunogênica de material imunogênico de Mycoplasma hyopneunioniae e uma dose imunogênica do vírus da RRRS atenuado, para a manufatura de uma vacina e a um kit de vacina compreendendo tal vacina.

Description

OSE IMUNOGÊNICA DE MATERIAL IMUNOGÊNICODE MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE E UMA DOSEIMUNOGÊNICA DE VÍRUS DE PRRS ATENUADO VIVO, KIT DEVACINA, E, MÉTODO PARA A VACINAÇÃO DE PORCOS"
A presente invenção refere-se ao uso de uma doseimunogênica de material imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e umadose imunogênica de vírus de PRRS atenuado para a manufatura de umavacina e a um kit de vacina compreendendo tal vacina.
A pneumonia micoplasmal de suínos, causada pelo patógenobacteriano Mycoplasma hyopneumoniae é uma doença respiratória crônicamundialmente difundida em porcos. Especialmente porquinhos jovens sãovulneráveis a esta doença não-fatal. A pneumonia enzoótica é uma doençacrônica que resulta em fraca conversão da alimentação e crescimento tolhido.A doença é altamente contagiosa e a transmissão é usualmente através decontato com secreções do trato respiratório infectadas, p. ex., na forma degotículas infectadas após tosse/espirro.
A conseqüência mais problemática desta doença é que elapredispõe para todas as espécies de infecções secundárias do sistemarespiratório.
Estima-se que, p. ex., nos USA, 99% de todas as fazendas deporcos estão infectadas. As perdas anuais são estimadas entre 100 e 300milhões de dólares.
Outra doença respiratória freqüentemente encontrada emporcos é a doença comumente conhecida como Síndrome RespiratóriaReprodutiva de Porcinos (PRRS) e como Síndrome de Aborto e RespiratóriaEpidêmica de Porcinos (PEARS). Atualmente a doença é mundialmentereferida como PRRS. A patologia não é restrita a doença respiratória, mastambém ao aborto. Outros sintomas, usual ou ocasionalmente vistos com adoença são: alimentação deficiente, anorexia, descoloração azulada dasextremidades, especialmente as orelhas.
O agente causativo da doença é agora sabido ser um pequenovírus de RNA envelopado. Em fêmeas reprodutoras, a PRRS causa febre,depressão e diminuído apetite em porcas e porquinhas que não pariram. Osproblemas reprodutivos seguir-se-ão e imunizarão principalmente fêmeas emgestação avançada.
Em porquinhos jovens, a PRRS imuniza predominantemente osistema respiratório. Respiração anormalmente rápida ou "latejante" éobservada. A severidade dos problemas de outros patógenos bacterianos evirais com freqüência será visto intensificar-se, com perdas por morte e custosde tratamento resultantes. O fraco desempenho pode seguir-se, com porcoslevando semanas extras para terminar.
Além das doenças freqüentemente vistas, causadas porMycoplasma hyopneumoniae e vírus da PRRS, distúrbio respiratórioeconomicamente significativo em porcos é mais e mais freqüentemente visto.Este distúrbio é caracterizado por lento crescimento, diminuída eficiência de
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alimentação, letargia, anorexia, febre, tosse e dispnéia. E comumente sabidoagora que o complexo de doença respiratória de porcino (PRDC) e os doispatógenos mais comuns isolados dos porcos sofrendo de PRDC sãoMycoplasma hyopneumoniae e o vírus da PRRS. Aparentemente, a doença écausada por alguma ação combinada dos dois patógenos.
A indústria de fazenda de porcos beneficia-se das vacinaseficazes presentemente disponíveis contra infecção por Mycoplasmahyopneumoniae e infecção por vírus da PRRS. E uma vez que especialmenteos porquinhos jovens são vulneráveis a infecção por Mycoplasmahyopneumoniae, bem como à infecção pelo vírus da PRRS, seria visto maiseficiente vacinar contra ambas as doenças no mesmo momento precoce dotempo.
Entretanto tornou-se evidente durante os anos que isto não éuma opção. É agora um fato estabelecido de que a eficácia das vacinas deMycoplasma hyopneumoniae diminui significativamente se os porcostornarem-se infectados ou vacinados com o vírus de PRRS. Este efeito é vistose a infecção ou a vacinação com o vírus de PRRS ocorrer durante avacinação ou mesmo 1-2 semanas após a vacinação com uma vacina deMycoplasma hyopneumoniae. Mesmo cepas de vacina não virulenta do vírusde PRRS mostra este efeito (Pig International 30: 9 -12 (2000), Thacker5 E.L. et al., J. Clin. Microbiolog. 37: 620 - 627 (1999), Thacker, E. L. et al.,Vaccine 18: 1244- 1252 (2000)).
Além disso, foi mostrado que a infecção por PRRS induz uminício muito rápido da patologia de uma infecção por Mycoplasmahyopneumoniae.
Outrossim, a infecção por Mycoplasma hyopneumoniaeaumenta a duração e severidade das infecções virais em geral, tal como PRRS(Thacker, E.L. et al., Vaccine 18: 1244- 1252 (2000)) e Influenza de Suíno(Thacker, E.L. et al., J. Cl. Microbiol. 39: 2525 - 2530 (2001)). Esta é umarazão adicional para vacinar contra infecções virais tais como PRRS eInfluenza de Suíno tão cedo quanto possível após o nascimento, porém dequalquer forma antes de Myeoplasma hyopneumoniae atacar.
Assim, pelas razões mencionadas acima, há uma fortepreferência a primeiro vacinar com a vacina do vírus da PRRS, em vez deaplicar tanto uma vacinação de vírus da PRRS como uma vacinação deMycoplasma hyopneumoniae. Como conseqüência entretanto, tem-se queesperar até a cepa da vacina de PRRS atenuada viva ter desaparecido docorpo. Isto significa que se tem que esperar por pelo menos duas a trêssemanas e preferivelmente mais, antes de uma primeira (imunização) vacinade Myeoplasma hyopneumoniae poder ser administrada com segurança emesmo quatro semanas e preferivelmente mais, antes de dar a segundavacinação (vacinação de reforço) com vacina de Mycoplasmahyopneumoniae. Como outra conseqüência, os porquinhos permanecerãodesprotegidos consta infecção por Mycoplasma hyopneumoniae por pelomenos quatro semanas após vacinação para PRRS.
Entretanto, não há atualmente maneiras de evitar estasconseqüências indesejadas.
É um objetivo da presente invenção fornecer uma solução parao problema mencionado acima.
Foi surpreendentemente constatado agora que, se osporquinhos forem primeiro vacinados com Mycoplasma hyopneumoniae,seguido por uma segunda vacinação com tanto Mycoplasma hyopneumoniaecomo um vírus de PRRS atenuado vivo, eles rapidamente desenvolvem umaexcelente proteção contra tanto infecção por vírus de PRRS como infecçãopor Mycoplasma hyopneumoniae e, mesmo mais inesperadamente, semsignificativas reações adversas.
Esta nova abordagem tem a forte desvantagem superior aométodo atualmente preferido que dentro de um tempo muito curto após onascimento, os porquinhos podem ser totalmente protegidos contra tantoinfecção por Myeoplasma hyopneumoniae como infecção por PRRS.
Aparentemente, se uma dose imunogênica de materialimunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e uma dose imunogênica devírus de PRRS atenuado vivo forem administradas em uma maneiracombinada a porcos que tenham sido imunizados por uma vacina deMycoplasma hyopneumoniae, os problemas conhecidos são evitados.
O material imunogênico do Myeoplasma hyopneumoniaepode, p. ex., ser uma bactéria ou pode ser uma subunidade imunogênica. Elepode igualmente ser um vírus vetor recombinante vivo ou um vetor bacterianormo-Myeoplasma hyopneumoniae capaz de expressar material genéticocodificando uma subunidade imunogênica de Mycoplasma hyopneumoniae.
Uma dose imunogênica é conhecida na arte como a quantidadede material imunogênico que é, possivelmente em combinação com umadjuvante, suficiente para acionar uma resposta imune no animal alvo.
Assim, uma primeira forma de realização da presente invençãorefere-se ao uso de uma dose imunogênica de material imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e uma dose imunogênica de vírus de PRRSatenuado vivo, para a manufatura de uma vacina para uso na administraçãocombinada de vacina de Mycoplasma hyopneumoniae e vírus de PRRSV emporcos imunizados por Myeoplasma hyopneumoniae.
Por um ponto de vista econômico, as bacterinas deMyeoplasma hyopneumoniae são eficazes, fáceis de produzir, seguras ebaratas. Portanto, a maioria das vacinas de Myeoplasma hyopneumoniaecomercialmente disponíveis são baseadas em bacterinas.
Assim, uma forma preferida desta forma de realização refere-se ao uso de uma dose imunogênica de bacterina Mycoplasma hyopneumoniaee uma dose imunogênica de vírus de PRRS atenuado vivo para a manufaturade uma vacina para uso na administração combinada de vacina deMyeoplasma hyopneumoniae e vacina PRRSV em porcos imunizados porMycoplasma hyopneumoniae.
A expressão "bacterina" refere-se na arte a bactériasinativadas. Tal inativação pode, p. ex., ser realizada por meio de tratamentoquímico, tal como, p. ex., tratamento com formalina, tratamento térmico,tratamento em uma Prensa Francesa e radiação.
Um vírus de PRRS atenuado vivo é um vírus de PRRS que nãoé patogênico para o animal alvo ou exibe uma redução substancial devirulência em comparação com o vírus tipo selvagem.
Embora preferido, o material imunogênico de Mycoplasmahyopneumoniae e o vírus de PRRS atenuado vivo da vacina para uso naadministração combinada não precisa necessariamente ser administrado emuma forma mista, isto é, misturado. A razão para isto é que a via deadministração de cada um dos componentes ativos pode diferir, dependendo,p. ex., da formulação dos componentes, do alojamento dos porcos e dacapacidade administrativa da fazenda. O material imunogênico deMycoplasma hyopneumoniae (também referido como o componente de Mycoplasma hyopneumoniae) pode, p. ex., ser dado oral, intranasalmente oupor meio de injeção. O vírus de PRRS atenuado vivo (também referido comoo componente PRRSV) pode, p. ex., por razões de eficiência, ser administradoatravés de aplicação intradérmica e não necessariamente por administraçãointramuscular. Portanto, dependendo, p. ex., das circunstâncias de umafazenda e das instruções do fabricante da vacina, pode bem ser que a via deadministração para os componentes de Myeoplasma hyopneumoniae ePRRSV da vacina seja diferente. E óbvio que, em tais casos, a administraçãodos componentes de Myeoplasma hyopneumoniae e PRRSV necessariamenteocorre em momentos do tempo ligeiramente diferentes. As vantagens dapresente invenção podem, entretanto, ainda ser conseguidas se oscomponentes de Mycoplasma hyopneumoniae e PRRSV da vacina para usoem administração combinada sejam administrados dentro de um intervalo detempo relativamente pequeno de, p. ex., menos do que 24 horas,preferivelmente menos do que 8 horas. Por razões práticas, o intervalo será naprática preferivelmente mesmo menor; menos do que 4 horas, menos do que 2horas, menos do que uma hora, menos do que 30 minutos, menos do que 15minutos, menos do que 10 minutos, menos do que 5 minutos ou menos do que2 minutos, nessa ordem de preferência.
Assim, a administração combinada é considerada ser aadministração dos componentes de Mycoplasma hyopneumoniae e PRRSVdentro de um intervalo de tempo relativamente pequeno de menos do que 24horas, menos do que 8 horas, menos do que 4 horas, menos do que 2 horas,menos do que uma hora, menos do que 30 minutos, menos do que 15 minutos,menos do que 10 minutos, menos do que 5 minutos ou menos do que 2minutos, nessa ordem de preferência.,
Uma forma de realização preferida da invenção refere-se aouso de uma dose imunogênica de material imunogênico de Mycoplasmahyopneumoniae e uma dose imunogênica de vírus de PRRS atenuado vivo,para a manufatura de uma vacina para uso na administração combinada devacina de Mycoplasma hyopneumoniae e vacina de PRRSV em porcosimunizados por Mycoplasma hyopneumoniae, em que a vacina para uso naadministração combinada compreende o componente PRRSV e o componenteMycoplasma hyopneumoniae em uma forma misturada.
Diferenças significativas foram constatadas tanto nacomposição antigênica como genotípica, entre cepas de vírus de PRRSeuropéias e norte americanas. As características das cepas de vírus de PRRSeuropéias e como eles diferem das cepas norte americanas são bemconhecidos na arte. As diferenças entre as cepas de vírus de PRRS européias enorte americanas foram descritas em Meng, X. -J. et al., Arch. Virol. 140:745 - 755 (1995), em Suarez, P. et al., Vírus Research 42: 159 - 165 (1996) eem Allende, R. et al., J. Gen. Virol. 80: 307 - 315 (1999). Tornou-se claro nosúltimos anos que a proteção cruzada entre as cepas de vírus de PRRS ν enorte americanas é insuficiente ou mesmo não-existente.
Portanto, outra forma preferida desta forma de realização dapresente invenção refere-se ao uso de uma dose imunogênica de materialimunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e uma dose imunogênica devírus de PRRS atenuado vivo, para a manufatura de uma vacina para uso naadministração combinada de vacina de Myeoplasma hyopneumoniae e vacinade PRRSV em porcos imunizados por Mycoplasma hyopneumoniae, em que ovírus de PRRS atenuado vivo é de uma cepa européia. Isto é especialmentevantajoso para controlar e diminuir o número de casos europeus de complexode doença respiratória de porcino.
Em outra forma preferida desta forma de realização, namanufatura da vacina para uso na administração combinada de vacina deMycoplasma hyopneumoniae e vacina de PRRSV são adicionados um ou maisantígenos de organismos ou vírus patogênicos de porco fêmea, ou informaçãogenética codificando tais antígenos.
Tais organismos e vírus são preferivelmente selecionados dogrupo do vírus da pseudo-raiva, vírus influenza de porcino, parvovírus deporcino, vírus da gastrenterite transmissível, Rotavírus, Escherichia eoli,Erysipelo rhusiopathiae, Lawsonia intracellularis, Bordetella bronehiseptiea,Salmonella eholerasuis, Haemophilus parasuis, Pasteurella multocida,Streptococcus suis, Braehyspira hiodisenteriae e Actinobacillus pleuropneuumoniae.
Não precisa ser tido que, em princípio, as bactérias ou vírusdeste grupo podem, em princípio, também ser adicionados à vacina deMycoplasma hyopneumoniae usada para imunizar, desde que não interfiramadversamente com os efeitos benéficos do uso de acordo com a invenção.
Outra forma de realização da presente invenção refere-se a umkit de vacina compreendendo a vacina para uso na administração combinadaem uma forma em que o componente de Mycoplasma hyopneumoniae estejapresente em um recipiente, preferivelmente em suspensão, e o componente dePRRSV esteja presente em um segundo recipiente, preferivelmente em umaforma secada por congelamento. A vantagem de tal kit é a seguinte: ocomponente Mycoplasma hyopneumoniae pode ser aspirado do primeirorecipiente através da agulha de uma seringa e subseqüentemente adicionadoao segundo recipiente, para dissolver o componente PRRSV secado porcongelamento. Esta mistura estaria então pronta para administraçãocombinada.
Alternativamente, o kit de vacina compreende uma vacina parauso na administração combinada, em que o componente PRRSV e ocomponente Mycoplasma hyopneumoniae estão em um recipiente. Um talrecipiente pode, ρ. ex., ser um frasco de vacina. Se os ditos componentesestiverem no mesmo recipiente, eles não precisam necessariamente já sermisturados. Eles podem, p. ex., ser separados por uma barreira, p. ex., umamembrana, antes da administração. No momento da administração, a agulha da seringa para administração pode perfurar a membrana em que oscomponentes posteriores serão misturados. Eles podem subseqüentemente serusados como uma mistura para encher a seringa e ser administrados comouma mistura. Os componentes podem também estar presentes como tortassecadas por congelamento ou corpos secados por congelamento separados em no mesmo frasco. A adição de um diluente induziria então a mistura doscomponentes antes da administração.
Portanto, outra forma desta forma de realização refere-se a umkit de vacina que compreende uma vacina para uso na administraçãocombinada de material imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e vírusde PRRS atenuado vivo de acordo com a invenção, em que o componenteMycoplasma hyopneumoniae e o componente PRRSV estão presentes em umúnico recipiente.
Os porcos imunizados por Mycoplasma hyopneumoniae sãoporcos que foram vacinados com uma vacina de Myeoplasma hyopneumoniaeantes da administração combinada de uma vacina de Myeoplasmahyopneumoniae e PRRSV. Como resultado da vacina de imunização dosporcos, uma resposta imune primária contra Mycoplasma hyopneumoniaeestabelece-se. O desenvolvimento de tal resposta imune precisa de algumtempo. Entretanto, para a vacina para uso na administração combinada deMycoplasma hyopneumoniae e vírus de PRRS para desenvolver sua eficáciauma reação de imunização adequada contra Mycoplasma hyopneumoniaeprecisa estar presente. Portanto, preferivelmente, a vacina para uso naadministração combinada de Mycoplasma hyopneumoniae e vírus de PRRSseria administrada 7 ou mais dias após a imunização do porco.A administração combinada da vacina de Mycoplasmahyopneumoniae e PRRSV preferivelmente seria feita dentro de 35 dias apósimunização, mais preferivelmente dentro de 14-35 dias após a imunização:contanto que a vacina para uso na administração combinada de Mycoplasmahyopneumoniae (vacinação de reforço) e vírus de PRRS não sejaadministrada, os porcos não estão totalmente protegidos contra infecção porMycoplasma hyopneumoniae e não contra infecção por vírus de PRRS.Assim, preferivelmente, a administração da vacina para uso na administraçãocombinada é feita entre 7 e 35 dias após a imunização por Mycoplasmahyopneumoniae, mais preferivelmente entre 14 e 35 dias, mesmo maispreferivelmente entre 21 e 28 dias após imunização de Mycoplasmahyopneumoniae.
Não precisa ser dito que, para a imunização dos porcos aserem vacinados, por muitíssima grande diferença as vacinas de Mycoplasmahyopneumoniae são adequadas.
As vacinas de micoplasma foram descritas, p. ex., no Pedido-PCT WO 91/18627, Patente U.S. No. 5.338.543 e Patente Européia EP550.477.
Tais vacinas, principalmente bacterinas, são tambémfacilmente comercialmente disponíveis em vários fabricantes. Exemplos devacinas de Myeoplasma hyopneumoniae comercialmente disponíveis sãoPorcilis® M Hyo, ProSystem® M (Porcilis® M) (Intervet Int. B.V.),ProSystem® BPM, (Porcilis® BPM) (Intervet Int. B.V.), RespiSure® (Pfizer),Stellamune® (Pfizer), Suvaxyne® M.hyo (Fort Dodge), Hyoresp® (Merial) eM+P® (Schering-Plough).
Para o componente Mycoplasma hyopneumoniae que é usadona manufatura da vacina para uso na deterioração cognitiva ou depressãocombinada de acordo com a invenção, o mesmo se aplica. As vacinas demicoplasma como descritas, p. ex., no Pedido-PCT WO 91/18627, PatenteU.S. No. 5.338.543 e Patente Européia EP 550.477 podem ser prontamenteusadas. Em princípio, as vacinas de Micoplasma comercialmente disponíveis,tais como descritas acima, são também adequadas.
Com respeito ao componente PRRSV da vacina para uso namanufatura da vacina para uso na administração combinada de acordo com ainvenção, vacinas PRRS atenuadas vivas, como descritas em i.a. patentesEuropéias EP 676.467, EP 835.930, Patentes U.S. Nos. 5.510.258 e 5.587.164podem ser prontamente usadas. Em princípio, as vacinas PRRScomercialmente disponíveis, tais como aquelas disponíveis, p. ex., na IntervetInt. Β. V., p. ex., Porcilis® PRRS, podem eficientemente ser usadas. Portanto,a pessoa hábil não experimentaria quaisquer problemas na seleção docomponente Mycoplasma hyopneumoniae e do componente PRRS atenuadovivo que formam os componentes básicos necessários para a manufatura davacina para uso na administração combinada de acordo com a invenção, nemexperimentaria quaisquer problemas na seleção da vacina de Mycoplasmahyopneumoniae para a imunização.
A pessoa hábil saberia como administrar as vacinas. Tanto adose como as vias de administração da vacina de Myeoplasmahyopneumoniae e da vacina de PRRS atenuado vivo evidentemente seguem asinstruções fornecidas pelo fabricante no caso de os componentes da vacinacomercial serem usados ou, no caso de uma vacina não-comercial, osmétodos, p. ex., descritos em qualquer uma das patentes mencionadas acima.
Meramente como exemplo: se o artífice hábil escolherPorcilis® M Hyo como a vacina de Myeoplasma hyopneumoniae e Porcilis®PRRS como a vacina PRRS, uma imunização com uma dose de 2 mlpreferivelmente seria dada a 5 - 9 dias de idade e a administração da vacinapara uso na administração combinada de vacina de Mycoplasmahyopneumoniae e vacina de PRRS V atenuado vivo de acordo com a invençãopreferivelmente seria feita a 23 - 30 dias de idade.Outra forma de realização da presente invenção assim refere-se a um método para a vacinação de porcos contra infecção com vírus dePRRS e Mycoplasma hyopneumoniae, em que aquele método compreende asetapas de administrar uma primeira (imunização) vacinação com uma vacinade Mycoplasma hyopneumoniae, seguida por vacinação combinada commaterial imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e um vírus de PRRSatenuado vivo. A vacinação combinada assim funciona com respeito aomaterial imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae como uma segundavacinação (um reforço).
O efeito benéfico de uma vacina para uso na administraçãocombinada de vacina de Mycoplasma hyopneumoniae e PRRS V em porcosimunizados por vacina de Myeoplasma hyopneumoniae é ilustrado pelosExemplos (não limitado a eles) dados abaixo.
Exemplos
Exemplo 1
A eficácia do uso simultâneo de uma bacterina Myeoplasmahyopneumoniae (Porcilis® M Hyo) e uma vacina de PRRS vivo modificado(Porcilis® PRRS) foi testada em uma experimento de vacinação-ensaio emporquinhos SPF de acordo com o seguinte projeto experimental:
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A vacina de Mycoplasma hyopneumoniae foi dada como umadose intramuscular de 2 ml e a cepa de vacina PRRS liofilizada foi tambémdada como uma dose intramuscular de 2 ml, após a reconstituição no diluente(Diluvac Forte, Intervet Int. Β. V., Wim de Korvestraat 35, Boxmeer, PaísesBaixos) (grupo 5) ou na vacina de Mycoplasma hyopneumoniae (grupos 1 e4). Durante o experimento, numerosos porquinhos morreram por razões nãorelacionadas com infecção por vacinação ou ensaio.
O ensaio com Mycoplasma hyopneumoniae foi realizado porinoculação intratraqueal dos porquinhos com 108,5 CCU de uma cultura de umisolado de campo de Mycoplasma hyopneumoniae de baixa passagem em doisdias consecutivos. Três semanas após ensaio, os porquinhos foramnecropsiados e as lesões pulmonares consolidadas foram classificadas deacordo com Goodwin & Whittlestone (British Vet. Journ. 129: 456 - 464(1973)). A redução das lesões pulmonares específicas de Myeoplasmahyopneumoniae foram estatisticamente significativas para ambos os grupos 1e 2, em comparação com os controle. A diferença entre os grupos 1 e 2 nãofoi estatisticamente significativa (p = 0,83, teste-U Mann - Whitney).
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*: a classificação máxima de lesão é 55; grupos com diferentes sobrescritossão significativamente diferentes (p < 0,05, Mann-Whitney U-teste)
O ensaio PRRSV foi realizado por instalação intranasal de IO5TCID50 em 1 ml PBS por narina de uma cepa PRRSV tipo selvagem. Nos dias3,5, 7, 10, 14 e 21 pós ensaio, amostras de sangue foram tiradas de todos osporquinhos para titulação de vírus em macrófagos alveolares de porco (PAM).Resumidamente, monocamadas de PAM em placas de 96-poços foraminoculadas com diluições seriais de 10-vezes das amostras de soro emquadruplicata, seguido por incubação a 37°C por 7 dias. As células forammonitoradas diariamente para CPE e a titulação do vírus foi expressa comoTCID 50/ml de acordo com o método de Reed e Muench. Em todos os dias deamostragem, as titulações do vírus de ensaio foram significativamente maisbaixas nos grupos vacinados 4 e 5. O nível de proteção nos grupos 4 e 5 nãofoi diferente.<figure>figure see original document page 15</figure>
Exemplo 2
A eficácia do uso simultâneo de uma bacterina Mycoplasmahyopneumoniae (Porcilis M Hyo) e uma vacina de PRRS vivo modificado(Porcilis PRRS) CONTRA Mycoplasma hyopneumoniae foi também testadaem porquinhos comerciais:
<table>table see original document page 15</column></row><table>
A vacina de Mycoplasma hyopneumoniae foi dada como umadose intramuscular de 2 ml e a cepa de vacina PRRS liofilizada foi tambémdada como uma dose intramuscular de 2 ml após reconstituição em diluente(grupo 2) ou na vacina de Myeoplasma hyopneumoniae (grupo 1). Durante oexperimento, um porquinho do grupo 2 foi submetido a eutanásia antes davacinação por causa da fraca saúde geral e diversos porquinhos dos grupos 2,3 e 4 tiveram que ser excluídos da classificação de lesão por causa de severapleurite.
O ensaio com Mycoplasma hyopneumoniae foi realizado porinoculação intratraqueal dos porquinhos com 10⁸,5 CCU de uma cultura de umisolado de campo de Mycoplasma hyopneumoniae de baixa passagem em doisdias consecutivos. Três semanas após ensaio, os porquinhos foramnecropsiados e as lesões pulmonares consolidadas foram classificadas deacordo com Goodwin & Whittlestone. A redução das lesões pulmonaresespecíficas de Mycoplasma hyopneumoniae foi estatisticamente significativapara ambos os grupos 1 e 3. A diferença entre o grupo 1 e 3 não foi
estatisticamente significativa (p = 0,13, Mann - Whitney U-test).
<table>table see original document page 16</column></row><table>
*: a classificação máxima de lesão é 55; grupos com diferentes sobrescritossão significativamente diferentes (p < 0,05, Mann-Whitney U-test)

Claims (7)

1. Uso de uma dose imunogênica de material imunogênico deMycoplasma hyopneumoniae e uma dose imunogênica de vírus de PRRSatenuado vivo, caracterizado pelo fato de ser para a manufatura de uma vacinapara uso na administração combinada de vacina de Mycoplasmahyopneumoniae e vacina PRRSV em porcos imunizados por Mycoplasmahyopneumoniae.
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de dito material imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae ser umabacterina de Mycoplasma hyopneumoniae.
3. Uso de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de o vírus de PRRS atenuado vivo ser de uma cepa européia.
4. Uso de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizadopelo fato de a vacina para uso na administração combinada compreender ovírus de PRRS atenuado vivo e o material imunogênico de Mycoplasmahyopneumoniae em uma forma misturada.
5. Kit de vacina, caracterizado pelo fato de compreender umavacina para uso na administração combinada de material imunogênico deMycoplasma hyopneumoniae e um vírus de PRRS atenuado vivo comodefinido nas reivindicações 1 a 3, em que o material imunogênico doMycoplasma hyopneumoniae e do vírus de PRRS atenuado vivo estãopresentes em um recipiente separado.
6. Kit de vacina, caracterizado pelo fato de compreender umavacina para uso na administração combinada de material imunogênico deMycoplasma hyopneumoniae e um vírus de PRRS atenuado vivo comodefinido nas reivindicações 1 a 3, em que o material imunogênico doMycoplasma hyopneumoniae e do vírus de PRRS atenuado vivo estãopresentes em um único recipiente.
7. Método para a vacinação de porcos contra infecção comvírus de PRRS e Mycoplasma hyopneumoniae, caracterizado pelo fato decompreender as etapas de administrar uma primeira (imunização) vacinaçãocom uma vacina de Mycoplasma hyopneumoniae, seguido por vacinaçãocombinada com material imunogênico de Mycoplasma hyopneumoniae e um vírus de PRRS atenuado vivo.
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