BRPI0707765A2 - processo para o refino de gorduras e àleos crus, e, planta de refino para o refino de gorduras e àleos crus - Google Patents
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Abstract
PROCESSO PARA O REFINO DE GORDURAS E àLEOS CRUS, E, PLANTA DE REFINO PARA O REFINO DE GORDURAS E àLEOS CRUS A invenção atual refere-se a um processo para o resfriamento de destilado de ácido graxo da seção de purificação em uma refinaria de gorduras e óleos, que é composto do resfriamento do destilado de ácido graxo através da recuperação de calor em pelo menos uma zona de troca de calor com as gorduras e óleos refinados e tendo uma temperatura acima de cerca de 50<198>C, aquecendo as gorduras e óleos refinados até uma temperatura acima de cerca de 70<198>C. A invenção atual refere-se ainda a um processo para o refino de gorduras e óleos crus, e a uma planta de refino para o refino de gorduras e óleos crus.
Description
"PROCÊSSO PARA O REFINO DE GORDURAS E ÓLEOS CRUS, E,PLANTA DE REFINO PARA O REFINO DE GORDURAS E ÓLEOS CRUS"
Processo para o refino de gorduras e óleos
A invenção atual refere-se a um processo para o resfriamentode destilados de ácido graxo (FAD) da seção de desacidificação edesodorização em uma refinaria de gorduras e óleos, a um processo para orefino de gorduras e óleos, e a uma planta de refino.
Antecedentes
Os processos convencionais de refino para o refino degorduras e óleos estão utilizando água limpa de resfriamento para resfriar,tanto os destilados de ácido graxo como os óleos desodorizados quentes emtrocadores de calor. Como a água e especialmente a água limpa é um recursoque em muitas partes do mundo é muito limitado e com freqüência é de máqualidade, existe portanto uma necessidade por sistemas de resfriamento oufluidos de resfriamento alternativos, ou eliminar o uso de água limpa deresfriamento.
Exemplos de processos para o refino de óleos são apresentadospela WO 95/33809, WO 86/04603, US 4.089.880, US 3.999.966, GB 704232e GB 704232.
Um objetivo da invenção atual é encontrar um processoalternativo para o resfriamento de destilados de ácido graxo.
Outro objetivo é melhorar am melhor forma de recuperação decalor para a produção de óleos refinados.
Ainda outro objetivo é melhorar o processo contínuo de óleoscrus, obtendo portanto uma grande recuperação de calor e custos operacionaismenores.
A invenção
Assim sendo, a invenção atual apresenta um novo conceito deprocesso, que elimina a necessidade de água limpa como meio deresfriamento quando produzindo óleos refinados em processos de gorduras eóleos em uma refinaria, os quais são daqui por diante referidos como óleos. Onovo conceito requer uma recuperação de calor muito elevada em processosde refino, e que produza óleos refinados tendo baixa temperatura. Os óleosrefinados quentes ou óleos desodorizados poderão trocar calor em zonas detroca de calor com óleos branqueados da zona de branqueamento e/ou óleoscrus que entram no processo. Os óleos refinados resfriados poderão então serutilizados para o resfriamento de destilados de ácido graxo quentes em pelomenos uma zona de troca de calor de acordo com uma alternativa dainvenção. O uso de recuperação de calor aquecendo óleos refinados frios eresfriando destilados de ácido graxo quentes poderá portanto eliminar o usoda água de resfriamento.
O novo conceito de processo refere-se a um processo para oresfriamento de destilados de ácido graxo da seção dedesacidificação/desodorização em refinaria de óleos, que é composto doresfriamento do destilado de ácido graxo através da recuperação de calor pelomenos em uma zona de troca de calor com óleos refinados tendo umatemperatura acima de cerca de 40°C, o aquecimento dos óleos refinados atéuma temperatura acima de cerca de 60°C. De acordo com uma alternativa doprocesso, os óleos refinados a cerca de 60°C são colocados em uma seção defracionamento a seco ou de hibernação.
Na seção de fracionamento a seco ouhibernação os óleos líquidos poderão ser resfriados controladamente paraformar gorduras sólidas parciais antes da separação através do uso deequipamentos de separação. De acordo com outro processo alternativo, odestilado de ácido graxo poderá ser resfriado de uma temperatura acima decerca de 80°C até uma temperatura abaixo de cerca de 60°C. De acordo aindacom outro processo alternativo, o destilado de ácido graxo tendo umatemperatura dentro de uma faixa de cerca de 85°C a cerca de 65°C poderá serresfriado até uma temperatura dentro de uma faixa de cerca de 65°C a cercade 50°C. De acordo com um outro processo alternativo, o destilado de ácidograxo tendo uma temperatura dentro de uma faixa de cerca de 80°C a cerca deIO0C poderá ser resfriado até uma temperatura dentro de uma faixa de cercade 65°C a cerca de 55°C. De acordo com um outro processo alternativo, osóleos refinados poderão ter uma temperatura dentro de uma faixa de cerca de45°C a cerca de 55°C, e os óleos refinados poderão ser aquecidos até umatemperatura acima de cerca de 70°C, e colocando-se os óleos refinados acimaa cerca de 70°C em uma seção de fracionamento a seco ou hibernação. Deacordo com um outro processo alternativo a única zona de troca de calorpoderá ser constituída de uma só unidade ou unidades múltiplas de trocadoresde calor colocados em paralelo ou em série. De acordo com um outroprocesso alternativo a única unidade ou as unidades múltiplas de trocadoresde calor poderão ser selecionadas de um grupo consistindo de trocadores decalor de placas com gaxetas, trocadores de calor de casco e tubo, trocadoresde calor com placas soldadas, trocadores de calor com placas soldadas porsolda forte, trocadores de calor em espiral, serpentinas de aço inoxidável derecuperação de calor dentro de uma seção a ser temperada, ou combinaçõesdos mesmos.
O novo conceito de processo refere-se também a um processono qual os óleos crus são aquecidos até uma temperatura de branqueamentoabaixo de cerca de 140°C em uma operação de recuperação de calor deacordo com um processo alternativo os óleos crus poderão ser aquecidos atéuma temperatura de branqueamento abaixo de cerca de 120°C, ou de acordocom outro processo alternativo, a temperatura de branqueamento poderá serabaixo de cerca de 105°C. Na operação de recuperação de calor, os óleosrefinados que são resfriados acima ou em torno de 60°C de acordo com outroprocesso alternativo, os óleos refinados poderão ser resfriados até acima ouem torno de 50°C de acordo com outro processo alternativo os óleos refinadospoderão ser resfriados até acima de 40°C. Os óleos crus aquecidos sãomisturados com ácido fosfórico ou ácido cítrico para o tratamento dosfosfatídeos ou gomas, e outros materiais impuros. Os fosfatídeos tratados eoutros materiais impuros são removidos em uma seção subseqüente debranqueamento e filtração, e são misturados com adsorventes na seção debranqueamento e filtração sob vácuo. Os pigmentos e outros materiaisoxidantes são adsorvidos pelos adsorventes. De acordo com um processoalternativo, os adsorventes poderão ser terra de branqueamento, sílica gel,carvão ativo, etc, ou combinações dos mesmos. Os adsorventes, e ospigmentos adsorvidos e outros materiais oxidantes, são filtrados dos óleostratados. Estes óleos tratados e filtrados são chamados de óleos branqueados.Os óleos branqueados poderão requerer tratamento adicional na seção dedesacidificação/desodorização. Os óleos branqueados são então desaerados eaquecidos através da recuperação de calor em uma zona de troca de calor comos óleos desodorizados quentes. Finalmente, os óleos branqueados poderãoser aquecidos com um meio de aquecimento em uma seção dedesacidificação/desodorização de acordo com uma realização alternativa dainvenção até uma temperatura de desodorização abaixo de 300°C. De acordocom uma alternativa, os óleos branqueados poderão ser aquecidos até umatemperatura de cerca de 200°C a cerca de 280°C. De acordo com um processoalternativo, os óleos branqueados finalmente poderão ser aquecidos com ummeio de aquecimento até a temperatura de desodorização de cerca de 230°C acerca de 280°C. De acordo com outro processo alternativo, os óleosbranqueados poderão finalmente ser aquecidos com um meio de aquecimentoaté a temperatura de desodorização de cerca de 240°C até cerca de 270°C. Omeio de aquecimento poderá ser vapor em alta pressão, mas qualquer outromeio de aquecimento adequado poderá ser utilizado, como por exemplo, oaquecimento com óleo térmico, o aquecimento elétrico direto, etc.
A desodorização dos óleos através da destilação doscompostos voláteis, como por exemplo, ácidos graxos livres e várioscompostos odoríferos em uma zona de ação conjunta através do uso de vácuo,alta temperatura e vapor de fracionamento. A seção de desodorização tem umtempo de residência suficiente para o branqueamento por calor. Durante apermanência, alguns compostos sensíveis ao calor dos óleos são decompostospela ação térmica resultando na redução de cor.
Depois da desodorização, o óleo desodorizado quente édescarregado por uma bomba. Depois do pré-resfriamento, os óleosdesodorizados pelos óleos branqueados que entram no processo na zona detroca de calor, um antioxidante como por exemplo, mas não limitado ao ácidocítrico diluído, é injetado e os óleos são secados para a redução do teor deumidade. Os óleos desodorizados são adicionalmente resfriados pelarecuperação de calor em uma zona de troca de calor com óleos crus na seçãode pré-tratamento/clareamento de goma até uma temperatura acima de ou atéaproximadamente 60°C de acordo com outro processo alternativo, os óleosrefinados poderão ser resfriados acima ou aproximadamente a 50°C de acordocom outro processo alternativo, os óleos refinados poderão ser resfriadosacima ou aproximadamente a 40°C. Os óleos resfriados são enviados paraarmazenagem como óleos refinados, algumas vezes referidos como óleosrefinados, branqueados e desodorizados. De acordo com outro processoalternativo, os óleos refinados poderão ser resfriados até uma temperaturadentro de uma faixa de cerca de 45°C a cerca de 55°C.
De acordo com uma realização alternativa os óleos refinadosresfriados poderão ser colocados diretamente em uma zona de fracionamentoa seco, os óleos refinados resfriados poderão ser utilizados para a troca decalor com o destilado de ácido graxo em uma zona de troca de calor.Enquanto o destilado de ácido graxo quente é resfriado, os óleos refinadosresfriados são aquecidos outra vez até acima de 65°C de acordo com outraalternativa, até acima de 70°C de acordo com outra alternativa, até acima de75°C. Esta temperatura dos óleos refinados é suficiente para fundir asgorduras sólidas. Os óleos entram na seção de fracionamento a seco ouhibernação sem qualquer aquecimento adicional por vapor. Tal arranjoeliminará os requisitos tradicionais de água de resfriamento para resfriar tantoos óleos refinados como os destilados de ácido graxo em duas zonas de trocade calor, e tal arranjo também reduzirá o requisito de aquecimento de vaporna fração seca ou na seção de hibernação, assim sendo, uma outra economiade energia.
Para recuperar os ácidos graxos e outros componentescondensáveis, o vapor do desodorizador é recuperado em uma seção depurificação. O vapor é condensado através do contato com o destilado deácido graxo resfriado circulado. De acordo com outra alternativa, atemperatura do vapor poderá estar acima de cerca de 13 O0C antes dacondensação, através do contato com o destilado de ácido graxo resfriadocirculado frio.
De acordo com outra alternativa, a temperatura do vaporpoderá estar acima de cerca de 200°C antes da condensação pelo contato como destilado de ácido graxo resfriado circulado. De acordo com outraalternativa a temperatura do vapor poderá estar acima de cerca de 220°C antesda condensação através do contato com o destilado de ácido graxo resfriadocirculado frio. Os destilados de ácido graxo resfriado circulado são aquecidos,o vapor condensado e os destilados de ácido graxo recuperados sãoacumulados do fundo da purificador, ou são armazenados em um tanque e/ouenviados intermitentemente para armazenagem como subprodutos. Atemperatura do destilado de ácido graxo reciclado é mantida pela troca decalor com o óleo refinado na zona de recuperação de calor em umatemperatura dentro de uma faixa de cerca de 40°C a cerca de 70°C. De acordocom um processo alternativo, a temperatura do destilado de ácido graxoreciclado é mantida pela troca de calor com o óleo refinado da zona derecuperação de calor em uma temperatura dentro de uma faixa de cerca de45°C a cerca de 65°C. De acordo com outro processo alternativo atemperatura do destilado de ácido graxo reciclado é mantida pela recuperaçãode calor com o óleo refinado da zona de recuperação de calor em umatemperatura em torno de 60°C. O resfriamento do destilado de ácido graxoatravés da troca de calor com os óleos de refinados de saída nos processos derefino de óleo, economizam assim tanto a água de resfriamento como aenergia.
De acordo com um outro processo alternativo, pelo menos aúnica zona de troca de calor sendo composta de um só ou de várias unidadesde trocadores de calor arranjados em paralelo ou em série de acordo com umoutro processo alternativo a única unidade ou as unidades múltiplas detrocadores de calor sendo selecionadas de um grupo consistindo de trocadoresde calor de placas com gaxetas, trocadores de calor de casco e tubo,trocadores de calor de placas soldadas, trocadores de calor de placas soldadaspor solda forte, trocadores de calor em espiral, serpentinas de aço inoxidávelde recuperação de calor dentro de uma seção a ser temperada, oucombinações dos mesmos.
O trocador de calor de placas com gaxetas de acordo com ainvenção poderá ser composto de uma pilha de placas metálicas corrugadascom conexões para a passagem dos dois fluidos entre os quais acontece atroca de calor. A pilha de placas poderá ser arranjada entre uma placa suportee uma placa de pressão e ser comprimida por intermédio de parafusos defixação. As placas poderão ser arranjadas com uma gaxeta, que sela o canal edireciona os fluidos em canais alternativos. O número e o tamanho das placassão determinados pela vazão, propriedades físicas dos fluidos, queda depressão e o programa de temperatura. As corrugação das placas poderápromover a turbulência dos fluidos e poderá suportar as placas contra aspressões diferenciais.
Um trocador de calor de placa soldada adequado de acordocom a invenção poderá ser composto de uma pilha de placas metálicascorrugadas com conexões para a passagem de dois fluidos entre os quaisacontece a transferência de calor. A pilha de placas poderá ser arranjada entreuma placa suporte e uma placa de pressão e ser comprimida por intermédio deparafusos de fixação. As placas poderão ser soldadas, as quais selam os canaise direcionam os fluidos para canais alternados. O número e o tamanho dasplacas são determinados pela vazão, propriedades físicas dos fluidos, quedade pressão e o programa de temperatura. A corrugação da placa poderápromover a turbulência do fluido e poderá suportar as placas contra aspressões diferenciais.
Um trocador de calor de placa soldada por solda forteadequado de acordo com a invenção, poderá ser composto de uma pilha deplacas metálicas corrugadas e com conexões para a passagem de dois fluidosentre os quais acontece a transferência de calor. A pilha de placas poderá serarranjada entre uma placa suporte e uma placa de pressão e ser comprimidapor parafusos de fixação, mas nesse caso um trocador de calor soldado porsolda forte poderá não ter um casco. As placas poderão ser soldadas por soldaforte, o que sela os canais e direciona os fluidos para dentro de canaisalternados. O número e o tamanho das placas são determinados pela vazão, aspropriedades físicas dos fluidos, a queda de pressão e o programa detemperatura. As corrugações das placas promovem a turbulência do fluido esuportam a placa contra a pressão diferencial.
Exemplos de trocadores de calor adequados de acordo com ainvenção são, mas não são limitados, àqueles que são apresentados pela WO93/15369, WO 95/31681, WO 95/31682, e a WO 96/09513.
Exemplos de destilados de ácido graxo de acordo com ainvenção são, mas não são limitados a, destilados de ácido graxo de palmeira,destilado de ácido graxo de caroço de palmeira, destilado de ácido graxo deóleo de coco, destilados de ácido graxo de sebo ou de toicinho, destilados deácido graxo de vários óleos de sementes, destilados de ácido graxo de váriasgorduras e óleos exóticos, etc.
Os destilados de ácido graxo desta invenção são classificadoscomo, mas não são limitados à mistura de ácidos graxos livres, triglicerídeos,diglicerídeos, monoglicerídeos, glicerol, esteróis, tocoferóis, tocotrienóis,materiais odoríferos, tais como aldeídos e cetonas, e todos os outros materiaisvoláteis.
As gorduras e óleos nesta invenção são classificados, mas nãosão limitados a óleos de palmeira, óleo de caroço de palmeira, óleo de coco,sebo, toicinho, óleo de soja, óleo de canola ou de colza, óleo de semente dealgodão, óleo de milho ou de maizena, óleo de girassol, óleo de cártamo, óleode farelo de arroz, azeite, manteiga de cacau, gorduras de sal, manteiga ilipe,manteiga "shea", manteiga de leite, óleo de peixe, óleo de castanha moída,vários tipos de gorduras e óleos exóticos, derivados de óleos, tais como etil oumetil ésteres, etc.
Em termos geralmente aceitos, as gorduras são classificadascomo sólidas na temperatura ambiente e os óleos são classificados comolíquidos na temperatura ambiente. As gorduras serão derretidas com oaquecimento acima do seu ponto de fusão.
A invenção atual refere-se também a uma planta de refino parao refino de óleos crus, cuja planta é constituída pelo menos de duas zonas detroca de calor para a recuperação de calor de óleos refinados quentes, pelomenos uma seção de branqueamento e filtração, e pelo menos uma seção dedesodorização, onde as zonas de troca de calor são constituídas de uma sóunidade ou de unidades múltiplas de trocadores de calor arranjados emparalelo ou em série, e os trocadores de calor são selecionados de um grupoque consiste de trocadores de calor de placas com gaxetas, trocadores de calorde casco e tubo, trocadores de calor com placas soldadas, trocadores de calorcom placas soldadas por solda forte, trocadores de calor em espiral,serpentinas de aço inoxidável para a recuperação de calor dentro de umaseção a ser temperada, ou combinações dos mesmos.
A invenção atual refere-se também a uma planta de refino parao refino de óleos crus, cujo sistema é composto pelo menos de duas zonas detroca de calor para a recuperação de calor de óleos refinados quentes, pelomenos uma seção de branqueamento e filtração, e pelo menos uma seção dedesodorização. As zonas de troca de calor são compostas de uma só unidadeou de unidades múltiplas de trocadores de calor arranjados em paralelo ou emsérie. Pelo menos um dos trocadores de calor é um vaso a vácuo, que éconstituído de espaços através do qual são passados os óleos a serem tratados,meios para aquecer ou resfriar o óleo na forma de tubos em U. Tubosperfurados arranjados no fundo dos referidos espaços são arranjados paradirecionarem o gás de fracionamento para o referido óleo. O vaso tem umaconexão com uma fonte de vácuo, e os espaços no vaso são arranjados de talforma que o óleo passa através do vaso por gravidade. Um meio deaquecimento ou resfriamento é passado pelo referido meio, e o meio ébombeado através dos mesmos. Os tubos em U para o meio de aquecimentoou de resfriamento são arranjados de tal forma nos referidos espaços que ofluxo de óleo é em contracorrente ao fluxo de meio de aquecimento ouresfriamento, todos através do vaso e uma quantidade de tubos em U éarranjada em grupos, em paralelo e em fila acima uns dos outros nos referidosespaços. Exemplos de vasos adequados a vácuo que poderão ser utilizados,mas que não são limitados a de acordo com a invenção, são apresentados naWO 95/33809 ou na SE 0501008-7.
No que se segue a invenção será explicada através do uso dasfiguras 1 a 3. As figuras são para fins de demonstrar a invenção e não sedestinam a limitar o seu escopo.
Breve descrição das figuras
Figura 1. mostra um diagrama de fluxo de um processo derefino de gorduras e óleos de acordo com uma realização alternativa dainvenção.
Figura 2. mostra um processo de refino de gorduras e óleos deacordo com outra realização alternativa da invenção.
Figura 3. mostra um processo de refino de gorduras e óleos deacordo ainda com outra realização alternativa da invenção.
Descrição detalhada das figuras
A figura 1 mostra um processo de refino de óleos esquemáticode acordo com uma alternativa da invenção, na forma de um fluxograma emostra as etapas de:
(i). aquecimento de óleos crus frios até uma temperatura debranqueamento e ao mesmo tempo o resfriamento de óleos refinadosdesodorizados quentes, daqui por diante chamados de óleos refinados, daetapa (v) através da recuperação de calor em uma zona de troca de calor, e obombeamento dos óleos refinados resfriados para armazenagem ou para oreaquecimento dos óleos refinados resfriados através de recuperação de calorem uma zona de troca de calor com destilados de ácido graxo quente de umaseção de purificação. De acordo com uma realização alternativa da invençãoatual os óleos crus tendo uma temperatura abaixo de cerca de 40°C e os óleoscrus, são aquecidos até uma temperatura de branqueamento abaixo de cercade 140°C. De acordo com outra alternativa os óleos crus são aquecidos atéuma temperatura de branqueamento abaixo de cerca de 130°C. De acordoainda com outra alternativa, os óleos crus são aquecidos até uma temperaturade branqueamento abaixo de cerca de 120°C. De acordo ainda com outraalternativa, os óleos crus são aquecidos a uma temperatura de branqueamentoabaixo de cerca de 110°C. Os óleos refinados quentes da etapa (v) poderão teruma temperatura acima de cerca de IOO0C de acordo com uma alternativa dainvenção. De acordo com outra alternativa, os óleos refinados da etapa (v)poderão ter uma temperatura acima de cerca de 1IO0C. De acordo ainda comoutra alternativa, os óleos refinados da etapa (v) têm uma temperatura acimade cerca de 120°C. Os óleos refinados quentes da etapa (v) poderão serresinados até uma temperatura acima de cerca de 40°C de acordo com umaalternativa da invenção. De acordo com outra alternativa, os óleos refinadospoderão ser resfriados até uma temperatura acima de 50°C. Os óleos refinadosresfriados através de recuperação de calor em uma zona de troca de calor auma temperatura acima de cerca de 70°C com os destilados de ácido graxoquente da seção de purificação.
(ii). A mistura dos óleos crus aquecidos com ácido fosfóricoou ácido cítrico e combinações dos mesmos para tratar os fosfatídeos ougomas, e os materiais impuros;
(iii). A adsorção dos fosfatídeos ou gomas tratados, e dosmateriais impuros pelos adsorventes na seção de branqueamento sob vácuo.
(iv). A remoção por filtração dos adsorventes e dos materiaisadsorvidos na seção de filtração.
(ν). A desaeração e o aquecimento dos óleos branqueados daetapa (iv) por intermédio de recuperação de calor em uma zona de troca decalor com os óleos refinados quentes da etapa (vi) e o resfriamento dos óleosrefinados quentes da etapa (vi) na zona de troca de calor. De acordo com umaalternativa da invenção os óleos refinados são resfriados até uma temperaturaacima de cerca de 100°C. De acordo com outra alternativa da invenção osóleos refinados são resfriados até uma temperatura acima de cerca de 110°C.De acordo ainda com outra alternativa da invenção, os óleos refinados sãoresfriados até uma temperatura acima de cerca de 120°C.
(vi). O aquecimento e o refino dos óleos da etapa (v) em umaseção de desacidificação/desodorização com um meio de aquecimento atéuma temperatura de desacidificação/desodorização abaixo de cerca de 300°Ce a destilação do destilado de ácido graxo (FAD) e de voláteis e de materiaisodoríferos.A figura 2 está mostrando uma realização alternativa doprocesso de refino de óleos. Os óleos crus são aquecidos em uma zona detroca de calor 1 com óleos desodorizados quentes provenientes do secador 2no qual a umidade é retirada. Os óleos crus aquecidos são submetidos àretirada de gomas e são branqueados na seção de branqueamento 3 através damistura dos óleos com ácido fosfórico ou com ácido cítrico, ou combinaçõesdos mesmos, a reação e a adsorção das impurezas sob vácuo e a remoção dasmesmas. Os pigmentos adsorvidos e outras impurezas são removidos porfiltração. O aquecimento dos óleos branqueados na zona de troca de calor 4com óleos desodorizados da seção de desacidificação/desodorização 5. Oaquecimento dos óleos branqueados até a temperatura de desodorização emuma seção de aquecimento 6 com um meio de aquecimento 7 até umatemperatura de desodorização abaixo de cerca de 3OO0C. De acordo com umaalternativa da invenção os óleos branqueados poderá ser aquecidos até umatemperatura de desodorização dentro de uma faixa de cerca de 200°C atécerca de 280°C. A temperatura final de óleo para os óleos varia para tiposdiferentes de óleos. De acordo com uma alternativa, os óleos refinadosresfriados da zona de troca de calor 1 são reaquecidos na zona de troca decalor 8 até acima de cerca de 70°C com o destilado de ácido graxo quente daseção da purificador 9. O destilado de ácido graxo poderá ser reciclado ouarmazenado como subproduto. A temperatura do destilado de ácido graxoreciclado poderá ser mantida por intermédio de troca de calor com o óleorefinado na zona de recuperação de calor 8 em uma temperatura dentro deuma faixa de cerca de 40°C a cerca de 70°C.
A zona do resfriador de destilado de ácido graxo 10 e a zonado resfriador de óleo refinado 11 são utilizadas somente durante a operação departida ou parada. Em operação normal, estes resfriadores de água limpa sãoparalisados e desconsiderados.
A figura 3 está mostrando outra realização alternativa doprocesso de refino de óleos. De acordo com esta realização, os óleosbranqueados da seção de branqueamento 3 são aquecidos com óleos refinadosquentes da seção de desodorização 5 em uma zona de troca de calor 4 a zonade troca de calor 4 de acordo com esta realização sendo um vaso a vácuo. Ovaso a vácuo é composto de detalhes que não são mostrados na figura 3 einclui espaços através dos quais são passados os óleos a serem tratados, meiospara aquecer ou resfriar o óleo na forma de tubos em U. Tubos perfuradosarranjados no fundo dos referidos espaços são colocados para direcionar o gásde fracionamento para o referido óleo. O vaso tem uma conexão com umafonte de vácuo, e os espaços no vaso são arranjados de tal forma que o óleopassa através do vaso por gravidade. Um meio de aquecimento ouresfriamento é passado através do referido meio, e o meio é colocado para serbombeado através do mesmo. Os tubos em U para o meio de aquecimento oude resfriamento são arranjados de tal forma nos referidos espaços que o fluxode óleo é em contracorrente ao fluxo do meio de aquecimento ouresfriamento, todos através do vaso, e uma quantidade de tubos em U éarranjada em grupos, em paralelo e em filas, cada um encima do outro nosreferidos espaços.
Claims (18)
1. Processo para o resfriamento de destilado de ácido graxo(FAD) da seção de purificação em uma refinaria de gorduras e óleos,caracterizado pelo fato de ser composto do resfriamento do destilado de ácidograxo por intermédio de recuperação de calor pelo menos em uma zona detroca de calor com óleos refinados tendo uma temperatura acima de cerca de-40°C, o aquecimento dos óleos refinados até uma temperatura acima de cercade 60°C.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato dos óleos refinados acima de cerca de 60°C serem colocados emuma seção de fracionamento a seco ou de hibernação.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato do destilado de ácido graxo ser resinado de uma temperatura acimade cerca de 80°C para uma temperatura abaixo de cerca de 60°C.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato do destilado de ácido graxo que tem uma temperatura dentro de umafaixa de cerca de 85°C a cerca de 65°C ser resfriado até uma temperaturadentro de uma faixa de cerca de 65°C a cerca de 50°C.
5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato do destilado de ácido graxo que tem uma temperatura dentro de umafaixa de cerca de 80°C a cerca de 70°C ser resfriado até uma temperaturadentro de uma faixa de cerca de 65°C a cerca de 55°C.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato dos óleos refinados terem uma temperaturadentro de uma faixa de cerca de 45°C a cerca de 55°C, e os óleos refinadosserem aquecidos até uma temperatura acima de cerca de 70°C, e ocarregamento dos óleos refinados com temperatura acima de cerca de 70°Cpara uma seção de fracionamento a seco ou hibernação.
7. Processo de acordo com qualquer das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato de pelo menos uma zona de troca de calorser composta de uma só unidade ou de unidades múltiplas de trocadores decalor arranjados em paralelo ou em série.
8. Processo de acordo com qualquer das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo fato da unidade única ou de unidades múltiplasde trocadores de calor serem selecionados de um grupo consistindo detrocadores de calor de placas com gaxetas, trocadores de calor de casco etubo, trocadores de calor de placas soldadas, trocadores de calor de placassoldadas por solda forte, trocadores de calor em espiral, serpentinas de açoinoxidável de recuperação de calor dentro de uma seção a ser temperada, oucombinações dos mesmos.
9. Processo para o refino de gorduras e óleos crus,caracterizado pelo fato de ser composto de:(i) aquecimento de gorduras e óleos crus frios até umatemperatura de branqueamento e o resfriamento dos óleos refinados quentesda etapa (v) através de recuperação de calor em uma zona de troca de calor, eo bombeamento dos óleos refinados resfriados para armazenagem ou para oreaquecimento dos óleos refinados resfriados por intermédio de recuperaçãode calor em uma zona de troca de calor com os destilados de ácido graxoquente da seção de purificação;(ii) mistura das gorduras e óleos crus aquecidos com ácidofosfórico, ácido cítrico ou misturas dos mesmos para o tratamento dosfosfatídeos, gomas e materiais impuros;(iii) adsorção dos fosfatídeos tratados, gomas e materiaisimpuros pelos adsorventes na seção de branqueamento sob vácuo;(iv) remoção por filtração dos adsorventes e dos materiaisadsorvidos na seção de filtração;(v) desaeração e aquecimento das gorduras e óleosbranqueados da etapa (iv) através de recuperação de calor em uma zona detroca de calor com os óleos refinados quentes da etapa (vi) e o resfriamentodos óleos refinados quentes da etapa (vi) na zona de troca de calor; e(vi) aquecimento e refino dos óleos da etapa (v) em uma seçãode desacidificação/desodorização com um meio de aquecimento até umatemperatura de desacidificação/desodorização e a destilação de destilados deácido graxo, voláteis e materiais odoríferos.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de na etapa (i) os óleos refinados serem resfriados a umatemperatura acima de cerca de 40°C.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de na etapa (i) os óleos refinados serem resfriados até umatemperatura acima de cerca de 50°C.
12. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de na etapa (i) as gorduras e óleos crus serem aquecidos até umatemperatura de branqueamento abaixo de cerca de 120°C.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de na etapa (i) as gorduras e óleos crus serem aquecidos até umatemperatura de branqueamento abaixo de cerca de 110°C
14. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a-13, caracterizado pelo fato de na etapa (vi) a temperatura de desodorizaçãoestar dentro de uma faixa de cerca de 200°C a cerca de 280°C.
15. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a-14, caracterizado pelo fato da zona de troca de calor ser constituída de uma sóunidade ou de unidades múltiplas de trocadores de calor arranjados emparalelo ou em série.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato das zonas de troca de calor serem constituídas de uma só unidade oude unidades múltiplas de trocadores de calor que são selecionados de umgrupo consistindo de trocadores de calor de placas com gaxetas, trocadores decalor de casco e tubo, trocadores de calor de placas soldadas, trocadores decalor de placas soldadas por solda forte, trocadores de calor em espiral,serpentinas de aço inoxidável para a recuperação de calor dentro de umaseção a ser temperada, ou combinações dos mesmos.
17. Planta de refino para o refino de gorduras e óleos crus,caracterizada pelo fato de ser constituída pelo menos de duas zonas de trocade calor para a recuperação de calor de óleos refinados quentes, pelo menosuma seção de branqueamento e filtração, e pelo menos uma seção dedesodorização, onde as zonas de troca de calor são constituídas de uma sóunidade ou de unidades múltiplas de trocadores de calor arranjados emparalelo ou em série, e os trocadores de calor sendo selecionados de um grupoconsistindo de trocadores de calor de placa com gaxetas, trocadores de calorde casco e tubo, trocadores de calor de placas soldadas, trocadores de calor deplacas soldadas por solda forte, trocadores de calor em espiral, serpentinas deaço inoxidável para a recuperação de calor dentro de uma seção a sertemperada, ou combinações dos mesmos.
18. Planta de refino para o refino de gorduras e óleos crus,compreendendo pelo menos de duas zonas de troca de calor para arecuperação de calor de óleos refinados quentes, pelo menos uma seção debranqueamento e filtração, pelo menos uma seção de desodorização, onde aszonas de troca de calor são constituídas de uma só unidade ou de unidadesmúltiplas de trocadores de calor arranjados em paralelo ou em série, ondepelo menos um dos trocadores de calor é um vaso a vácuo, cujo vaso écomposto de espaços através do qual é passado o óleo a ser tratado, meiospara o aquecimento ou o resfriamento do óleo na forma de tubos em U, tubosperfurados colocados no fundo dos referidos espaços para direcionar o gás defracionamento para o referido óleo, cujo vaso tem uma conexão com umafonte de vácuo e os espaços do vaso são arranjados de tal forma que o óleopassa através do vaso por gravidade e um meio de aquecimento ouresfriamento passando pelo referido meio é disponibilizado para serbombeado através do mesmo, caracterizada pelo fato de os tubos em U para omeio de aquecimento ou de resfriamento serem arranjados de tal forma nosreferidos espaços que o fluxo de óleo é em contracorrente ao fluxo do meio deaquecimento ou resfriamento, tudo através do vaso e uma quantidade de tubosem U é arranjada em grupos, em paralelo e em fileiras acima uns dos outrosnos referidos espaços.
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