BRPI0616836A2 - mistura fungicida e biorreguladora, processos para combater fungos nocivos fitopatogênicos, e para regular o crescimento das plantas, semente, uso de compostos, agente fungicida, e, agente biorregulador - Google Patents

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Abstract

MISTURA FUNGICIDA E BIORREGULADORA, PROCESSOS PARA COMBATER FUNGOS NOCIVOS FITOPATOGêNICOS, E PARA REGULAR O CRESCIMENTO DAS PLANTAS, SEMENTE, USO DE COMPOSTOS, AGENTE FUNGICIDA, E, AGENTE BIORREGULADOR. 1) Epoxiconazol de fórmula I ou seus sais ou adutos e 2) proexadiona-cálcio de fórmula II em uma quantidade sinergicamente eficaz, processos para combater fungos nocivos e para regular o crescimento de plantas empregando misturas de um composto I e pelo menos um composto ativo II e o uso de um composto I com compostos ativos II, para preparar tais misturas e também agentes compreendendo tais misturas.

Description

"MISTURA FUNGICIDA E BIORREGULADORA, PROCESSOS PARACOMBATER FUNGOS NOCIVOS FITOPATOGÊNICOS, E PARAREGULAR O CRESCIMENTO DAS PLANTAS, SEMENTE, USO DECOMPOSTOS, AGENTE FUNGICIDA, E, AGENTE BIORREGULADOR"
A presente invenção refere-se a fiingicida e misturasbiorreguladoras compreendendo
(1) epoxiconazol de fórmula I
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ou seus sais ou adutose
(2) proexadiona-cálcio da fórmula II
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em uma quantidade sinergicamente eficaz.Além disso, a invenção refere-se a um processo para combaterfungos nocivos usando misturas do composto I com o composto II e ao uso docomposto I e do composto II para preparar tais misturas, e a agentescompreendendo estas misturas.
Além disso, a invenção refere-se a um processo para regular ocrescimento de plantas usando misturas do composto I com o composto II eao uso do composto I e do composto II para preparar tais misturas, e acomposições compreendendo estas misturas.
Epoxiconazol de fórmula I e seus usos como um agente deproteção de cultura são descritos em EP-B 0 196 038.Além das propriedades íungicidas, freqüentemente os azóistambém têm propriedades reguladoras de crescimento.
Proexadiona-cálcio de fórmula II e sua ação reguladora decrescimento de plantas estão descritos no EP-A 0 123 001.
Proexadiona-cálcio também tem propriedades indutoras deresistência contra doenças de plantas de numerosas espécies de plantas.
E um objetivo da presente invenção, com vistas a reduzir astaxas de aplicação e ampliar o espectro de atividade dos compostosconhecidos, para prover misturas que, em uma quantidade total reduzida decompostos ativos aplicados, têm atividade melhorada contra fungos nocivos,particularmente para indicações específicas.
Constatamos que este objetivo é alcançado pelas misturasdefinidas no princípio. Além disso, verificou-se que a aplicação simultânea,isto é, associada ou separada, do composto I e de um composto ativo II ou asucessiva aplicação do composto I e um composto ativo II, permite melhorcontrole de fungos nocivos do que é possível com os compostos individuais(misturas sinérgicas). O composto I pode ser usado como sinergista para umgrande número de compostos ativos diferentes. Pela aplicação simultânea,associada ou separada do composto I com um composto ativo II, a atividadefimgicida é aumentada de uma maneira superaditiva.
O epoxiconazol de fórmula I
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é conhecido pela EP-B 0 196 038.
A proexadiona-cálcio de fórmula II<formula>formula see original document page 4</formula>
Devido ao caráter básico de seus átomos de nitrogênio, ocomposto I é capaz de formar sais ou adutos com ácidos inorgânicos ouorgânicos ou com íons metálicos.
Os exemplos de ácidos inorgânicos são ácidos hidroálicos, taiscomo fluoreto de hidrogênio, cloreto de hidrogênio, brometo de hidrogênio eiodeto de hidrogênio, ácido sulfurico, ácido fosfórico e ácido nítrico.
Ácidos orgânicos adequados são, por exemplo, ácido fórmico,ácido carbônico e ácidos alcanóicos, tais como ácido acético, ácidotrifluoroacético, ácido tricloroacético e ácido propiônico, e também ácidoglicólico, ácido tiociânico, ácido láctico, ácido succínico, ácido cítrico, ácidobenzóico, ácido cinâmico, ácido oxálico, ácidos alquilsulfônicos (ácidossulfônicos tendo radicais alquila de cadeia reta ou ramificada de 1 a 20átomos de carbono), ácidos arilsulfônicos ou ácidos arildissulfônicos (radicaisaromáticos, tais como fenila e naftila, que contém um ou dois grupos de ácidosulfônico), ácidos alquilfosfônicos (ácidos fosfônicos tendo radicais alquila decadeia reta ou ramificada de 1 a 20 átomos de carbono), ácidos arilfosfônicosou ácidos arildifosfônicos (radicais aromáticos, tais como fenila e naftila, quecontém um ou dois radicais de ácido fosfórico), onde os radicais alquila ouarila podem conter outros substituintes, por exemplo, ácido p-toluenossulfônico, ácido salicílico, ácido p-aminossalicílico, ácido 2-fenoxibenzóico, ácido 2-acetoxibenzóico, etc.
Ions metálicos adequados são particularmente os íons doselementos do segundo grupo principal, particularmente cálcio e magnésio, doterceiro e quarto grupos principais, particularmente alumínio, estanho echumbo e também dos grupos de transição um a oito, particularmente cromo,manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco e outros. Particular preferênciaé dada aos íons metálicos dos elementos de grupos de transição do quartoperíodo. Os metais podem estar presentes nas várias valências que eles podemassumir.
As misturas do composto I e um composto ativo II, ou o usosimultâneo, isto é junto ou separado, do composto I e um composto ativo II,têm excelentes atividades contra um largo espectro DE fungosfitopatogênicos, particularmente das classes de Ascomicetos, Deuteromicetos,Peronosporomicetos (sin. Oomicetos) e Basidiomicetos. Alguns deles sãosistematicamente ativos e podem ser usados na proteção de cultura comofungicidas para revestimento de semente, como fungicidas fòliares e comofungicidas de solo.
Eles são particularmente importantes para controlar umamultidão de fungos em várias plantas cultivadas, tais como bananas, algodão,espécies vegetais (por exemplo pepinos, feijões, tomates e abóbora), cevada,gramado, aveia, café, batatas, milho, espécies de frutas, arroz, centeio, feijãode soja, videira, trigo, plantas ornamentais, cana-de-açúcar e também em umgrande número de sementes.
Eles são especialmente adequados para controlar as seguintesdoenças de planta:
• Alternaria species em espécies de vegetais, colza,beterraba e fruta e arroz, tais como, por exemplo, A. solani ou A. alternata embatatas e tomates,
• Aphanomyces species em beterrabas e espécies vegetais,Ascochyta species em cereais e espécies vegetais,
• Bipolaris e Drechslera species em milho, cereais, arroz e gramado,tal como, por exemplo, D. maydis em milho,
• Blumeria graminis (mofo pulverulento) em cereais,
• Botrytis cinerea (mofo cinzento) em morangos, espécies vegetais,flores e videiras,Bremia lactucae em alface,
Cercospora species em milho, feijão de soja, arroz e beterraba,Cochliobolus species em milho, cereias, arroz, tais como, porexemplo, Cochliobolus sativus em cereais, Cochliobolusmiyabeanus em arroz,
Colletotricum species em feijão de soja e algodão,Drechslera species, Pyrenophora species em milho, cereais, arroz egramado, tais como, por exemplo, D. teres em cevada ou D. tritici-repentis em trigo,
Esca em videiras, causada por Phaeoacremoniumchlamydosporium, Ph. Aleophilum, e Formitipora punctata (syn.Phellinus punctatus),Elsinoe ampelina em videiras,Exserohilum species em milho,
Erysiphe cichoracearum e Sphaerotheca fiiliginea em espécies depepinos,
Fusarium e Verticillium species em várias plantas, tais como, porexemplo, F. graminearum ou F. culmorum em cereais ou F.oxysporum em um grande número de plantas, tais como, porexemplo, tomates,
Gaeumanomyces graminis em cereais,Gibberella species em cereais e arroz (por exemplo Gibberellafujikuroi em arroz),
Glomerella cingulata em videiras e outras plantas,Grainstaining complex em arroz,Guignardia budwelli em videiras,Helminthosporium species em milho e arroz,Isariopsis clavispora em videiras,Michrodochium nivale em cereais,
Mycosphaerella species em cereais, bananas e amendoim, taiscomo, por exemplo, M. graminicola em trigo ou M. fijiensis em bananas,
Peronospora species em repolho e plantas bulbosas, tais como, porexemplo, P. brassicae em repolho ou P. destructor em cebola,Phakopsara pachyrhizi e Phakopsara meibomiae em feijão de soja,Phomopsis species em feijão de soja e girassóis, P. viticola emvideiras,
Phytophthora infestans em batatas e tomates,
rhyíophíhora species em várias plantas, tais como, por exemplo, P.
capsici em pimentas-sino,
Plasmopara viticola em videiras,
Podosphaera leucotricha em maçã,
Pseudocercosporella herpotrichoides em cereais,
Pseudoperonospora em várias plantas, tais como, por exemplo, P.
cubensis em pepino ou P. humili em lúpulos,
Pseudopezicula tracheiphilai em videiras,
Puccinia species em várias plantas, tais como, por exemplo, P.triticina, P. striformins, P. hordei ou P. graminis em cereais, ou P.asparagi em aspargo,
Pyricularia oryzae, Corticium sasakii, Sarocladium oryzae, S.attenuatum, Entyloma oryzae em arroz,Pyricularia grisea em gramado e cereais,
Pythium spp. em gramado, arroz, milho, algodão, colza, girassóis,beterraba, espécies vegetais e outras plantas, tais como, porexemplo, P. ultiumum em várias plantas, P. aphanidermatum emgramado,
Rhizoctonia species em algodão, arroz, batatas, gramado, milho,colza, batatas, beterraba, espécies vegetais e em várias plantas, taiscomo, por exemplo, R. solani em beterrabas e várias plantas,
• Rhynchosporium secalis em cevada, centeio e triticale,
• Sclerotinia species em colza e girassóis,
• Septoria tritici e Stagonospora nodorum em trigo,
• Erysiphe (syn. Uncinula) necator em videiras,
• Setospaeria species em milho e gramado,
• Sphacelotheca reilinia em milho,
• Thievaliopsis species em soja e algodão,
• Tilletia species em cereais,
• Ustilago species em cereais, milho e cana-de-açúcar, tais como, porexemplo, U. maydis em milho,
• Venturia species (sarna) em maçãs e pêras, tais como, por exemplo,V. inaequalis em maçã.
As misturas do composto I e um composto ativo II sãoparticularmente adequadas para combater fungos nocivos da classe dosPeronosporomicetos (sin. Oomicetes), tais como Peronospora species,Phytophthora species, Plasmopara viticola e Pseudoperonospora species,particularmente as espécies correspondentes acima mencionadas.
As misturas dos compostos I e II são, além disso, adequadaspara combater fungos nocivos na proteção de materiais (por exemplo madeira,papel, dispersões de tintas, fibras ou tecidos) e na proteção de produtosarmazenados. Na proteção de madeira, particular atenção é dada aos seguintesfungos nocivos: Ascomycetes, tais como Ophiostoma spp., Ceratocystis spp.,Aureobasidium pullulans, Sclerophoma spp., Chaetomium spp., Humicolaspp., Petriella spp., Trichurus spp.; Basidiomycetes, tais como Coniophoraspp., Coriolus spp., Gloeophyllum spp., Lentinus spp., Pleurotus spp., Poriaspp., Serpula spp. e Tyromyces spp., Deuteromycetes, tais como Aspergillusspp., Cladosporium spp., Penicillium spp., Trichoderma spp., Alternaria spp.,Paecilomyces spp. e Zygomycetes, tais como Mueor spp., adicionalmente naproteção de materiais as seguintes leveduras: Candida spp. e Saccharomycescerevisae.
O composto I é aplicado tratando-se o fungo ou as plantas,sementes, materiais ou o solo a ser protegido contra ataque fungico, com umaquantidade fungicidamente eficaz dos compostos ativos. A aplicação pode sertanto antes como após a infecção dos materiais, plantas ou sementes pelosfungos.
O composto Ieo composto ativo II podem sersimultaneamente aplicados, isto é, associados òu separadamente, ou emsucessão, a seqüência, no caso de aplicação separada, geralmente não tendoqualquer efeito no resultado das medidas de combate.
As misturas do composto I com o composto ativo II, ou o usosimultâneo, isto é, associado ou separado, de um composto I e do compostoativo II, também têm um excelente efeito biorregulador em várias plantascultivadas, tais como bananas, algodão, espécies vegetais (por exemplopepinos, feijões, tomates e abóboras), cevada, gramado, aveia, batatas, milho,espécies de frutas, arroz, centeio, feijão de soja, videiras, trigo, plantasornamentais, cana-de-açúcar e também em um grande número de sementes.
A presente invenção também fornece o uso das misturas, deacordo com a invenção, como biorreguladoras em numerosas diferentespossíveis aplicações, por exemplo, no cultivo de plantas, por exemplo, naagricultura e na horticultura.
Os compostos ativos biorreguladores são capazes, porexemplo, de influenciar o crescimento da planta (reguladores de crescimento).
Um exemplo de uma aplicação biorreguladora é influenciar oalongamento da parte aérea da planta (regulador do crescimento). Istoestende-se virtualmente para todos os estágios de desenvolvimento de umaplanta.Assim, por exemplo, é possível inibir-se intensamente ocrescimento vegetativo dos rebentos das plantas, que se manifestaparticularmente em alongamento reduzido. Assim, o crescimento das plantastratadas é tolhido; as folhas são também de cor mais escura. Vantajoso paracondições práticas é uma intensidade reduzida do crescimento de gramas ematerros de margens, barreiras e canais, e em áreas gramadas, tais comoparques, áreas esportivas e pomares, gramados ornamentais e aeroportos, demodo que o corte de grama, que é trabalhoso e caro, possa ser reduzido.Também, o crescimento mais compacto é desejável em numerosas espéciesornamentais.
Aumentar a capacidade de resistência das culturas que têm atendência de serem derrubadas pelas intempéries, tais como cereais, milho,semente de óleo de colza e girassóis, também é de interesse econômico. Oaxófito de caule encurtado e fortalecido resultante reduz ou elimina o perigode "derrubamento" (quebra) das plantas sob condições de tempo adversasantes da colheita. Outro importante aspecto é a aplicação reguladora decrescimento para inibir o alongamento e para modificar o curso de maturaçãodurante o tempo no algodão. Isto torna possível a colheita completamenteautomatizada desta planta. Em árvores frutíferas e outras árvores, o custo depoda pode ser evitado por meio da regulação do crescimento. Ao mesmotempo, a relação que é obtida entre o crescimento vegetativo e odesenvolvimento frutífero é mais vantajosa. Além disso, a capacidadeprodutiva bienal das árvores frutíferas pode ser evitada por meio da regulaçãodo crescimento. A aplicação reguladora do crescimento pode tambémaumentar ou inibir a ramificação lateral das plantas. Isto é de interesse se, por exemplo, em plantas de tabaco, o desenvolvimento de rebentos laterais forpara ser inibido, a fim de favorecer o crescimento foliar.
A resistência a geada pode ser substancialmente aumentadapor meio de regulação do crescimento, por exemplo, no caso da colzainvernal. Aqui, o desenvolvimento vegetativo das plantas de colza jovens,após semeação e antes do início da geada de inverno, é tornado mais lento,apesar das condições de crescimento favoráveis. O alongamento e odesenvolvimento de biomassa foliar ou da planta demasiado viçosa (que é,portanto, particularmente sensível à geada) são inibidos. Assim, o risco deavaria por geada de plantas que têm tendência a colapso prematuro dainibição floral e tendem a mudar para a fase produtiva, é também reduzido.Em outras culturas também, por exemplo em cereais de inverno, é vantajosoque as plantações estejam bem dentro da fase de rebento no outono, devido aotratamento regulador do crescimento, porém entrem na estação fria semindevido crescimento viçoso. Isto evita aumentada sensibilidade atemperaturas subzero e - devido à quantidade relativamente baixa debiomassa foliar ou biomassa da planta - o ataque por uma variedade dedoenças (por exemplo doença fungica). Além do mais, a inibição docrescimento vegetativo torna possível cultivo mais denso do solo emnumerosas plantas de cultura, de modo que maiores produções baseadas emacres podem ser obtidas.
Além do mais, produções mais elevadas, tanto em termos departes de planta como em termos de constituintes de planta, podem ser obtidaspor meio de regulação do crescimento. Assim, é possível, por exemplo,induzir o crescimento de maiores quantidades de botões, flores, folhas, frutas,cernes de sementes, raízes e tubérculos, para aumentar o teor de açúcar nabeterraba, cana-de-açúcar e frutas cítricas, aumentar o teor de proteína emcereais ou soja ou para estimular o aumentado fluxo de látex em seringueiras.Neste contexto, os compostos ativos podem conseguir aumentadas produçõespor intervenção no metabolismo da planta ou promovendo ou inibindo ocrescimento vegetativo e/ou produtivo. Finalmente, a regulação docrescimento da planta pode também conseguir estágios de desenvolvimentodiminuídos ou estendidos ou então uma aceleração ou retardamento damaturidade das partes da planta colhida pré- ou pós-colheita.
É de interesse econômico, por exemplo, a facilitação dacolheita que é tornada possível pela concentração, através do tempo, dadeiscência ou reduzida adesão à árvore no caso de frutas cítricas, oliveiras oude outras variedades e cultivares de fruta pomo, fruta de caroço e fruta decasca grossa, o mesmo mecanismo, isto é, a promoção do desenvolvimento detecido de excisão entre, por um lado, a fruta ou parte da folha e, por outrolado, a parte do rebento da planta, também é essencial para uma desfolhaçãocompletamente controlada de plantas úteis, tais como, por exemplo, algodão.
Além disso, a regulação do crescimento pode realizar umaredução no consumo de água pelas plantas, isto é particularmente importanteno caso de áreas cultivadas que requeiram irrigação artificial, que requeiragrande gasto financeiro, por exemplo, em zonas áridas ou semi-áridas, devidoà aplicação reguladora do crescimento, a intensidade da irrigação pode serreduzida e a economia da fazenda melhorada, o efeito dos reguladores decrescimento pode acarretar melhor exploração da água disponível, visto que,por exemplo, o grau da abertura estomática é reduzida, uma epiderme ecutícula mais grossas são formados, a penetração da raiz dentro do solo émelhorada, a área transpirante da superfície da folha é reduzida, ou o clima damicroplanta da plantação da cultura é vantajosamente afetado pelocrescimento mais compacto.
O uso, de acordo com a invenção, é particularmenteimportante para plantas ornamentais, especialmente para árvores frutíferas, eparticularmente para colza.
Em numerosas diferentes aplicações possíveis no cultivo deplantas tanto na agricultura como na horticultura, o uso da mistura, de acordocom a invenção, como um biorregulador, tem vantagens em comparação comos compostos ativos individuais. No contexto da aplicação combinada, deacordo com a invenção, é particularmente possível reduzirem-se as taxas deaplicação, requeridas para biorregulação, dos compostos ativos individuais.Além disso, auxiliares adicionados vantajosos e especialmente selecionadosfreqüentemente fornecem melhores propriedades biológicas do que a somadas atividades dos componentes individuais no método de mistura em tanque.
Um assunto particular da presente invenção é o uso da mistura,de acordo com a invenção, como biorreguladora para melhorar o crescimentoda raiz. O propósito deste uso é predominantemente o desenvolvimento de umnúmero aumentado de ramificações de raízes, raízes mais longas e/ou umasuperfície de área de raiz aumentada. Isto melhora a capacidade de absorver aágua e os nutrientes das plantas. Isto é particularmente vantajoso no caso deluz, por exemplo em solos arenosos e/ou quando há uma carência deprecipitação. No outono, uma maior raiz de armazenagem é formada,particularmente em colza invernal, para permitir um novo crescimento maisintenso na primavera. Na primavera, o sistema de raiz melhorado provêmelhor ancoragem do rebento no solo, do modo que a capacidade deresistência das pantas é notavelmente melhorada. Em outras plantas, a raiz dearmazenagem constitui todo ou a maior parte do orgão da planta a ser colhido(por exemplo, outra Brassicaceae, tal como rabanete, mas também beterraba,cenouras ou chicória).
O crescimento melhorado da raiz é particularmente vantajosoquando este é acompanhado por uma redução do crescimento vegetativo, istoé, particularmente com alongamento de rebento inibido (encurtamento) e/oubiomassa foliar ou biomassa foliar reduzida. Desta maneira, o presente uso évantajosamente direcionado a uma redução do quociente da biomassa dorebento para biomassa de raiz.
Este uso, que está dirigido ao desenvolvimento da raiz, ocorreparticularmente na produção de cereal, por exemplo, trigo, cevada, aveia ecenteio, também milho e arroz, e muito particularmente no caso de plantasque desenvolvem raízes de armazenagem, tais como Brassicacea, porexemplo rabanete, predominantemente colza, e particularmente colzainvernal, e beterraba, cenoura ou chicória. A produção de colza deve serparticularmente mencionada neste contexto; isto é, onde um crescimento deraiz melhorado é particularmente eficaz. Na prática, esta aplicação, que édirigida ao desenvolvimento de raízes, pode ganhar particular importância sobcondições específicas, por exemplo, no caso de solos relativamente secos e/oudurante a fase em que a planta desenvolve o sistema de raiz. Com umaredução simultânea do alongamento do rebento, o melhorado crescimento daraiz é particularmente vantajoso.
O composto Ieo composto ativo II podem ser aplicadossimultaneamente, isto é, associados ou separadamente, ou em sucessão, aseqüência, no caso de aplicação separada, geralmente não tendo qualquerefeito na ação fungicida e biorreguladora.
Quando preparando-se as misturas, prefere-se empregar oscompostos ativos puros I e II, a que outros compostos ativos contra fungosnocivos ou contra outras pestes, tais como insetos, aracnídeos ou nematódeos,ou então herbicida ou outros compostos ativos reguladores do crescimento oufertilizantes podem ser adicionados.
Usualmente, as misturas do composto I e do composto ativo IIsão empregadas. Entretanto, em certos casos, misturas do composto I comdois ou, se apropriado, mais componentes ativos, podem ser vantajosas.
O composto Ieo composto ativo II são geralmenteempregados em uma relação em peso de 100:1 a 1:100, preferivelmente de20:1 a 1:20, particularmente de 10:1 a 1:10.
Os outros componentes ativos são, se desejado, adicionadosem uma relação de 20:1 a 1:20 para o composto I.
Dependendo do tipo de composto e do efeito desejado, as taxasde aplicação das misturas, de acordo com a invenção, são, especialmente nocaso de áreas sob cultivo agrícola, de 5 g/ha a 1750 g/ha, preferivelmente de10 a 1250 g/ha, particularmente de 20 a 800 g/ha.
Correspondentemente, as taxas de aplicação para os compostoI são geralmente de 1 a 1000 g/ha, preferivelmente de 10 a 750 g/ha,particularmente de 20 a 500 g/ha. Correspondentemente, as taxas de aplicaçãopara o composto ativo II são geralmente de 1 a 750 g/ha, preferivelmente de 1a 500 g/ha, particularmente de 1 a 300 g/ha.
No tratamento de semente, as taxas de aplicação da misturasão geralmente de 1 a 1000 g/100 kg de semente, preferivelmente de 1 a 750g/100 kg, particularmente de 5 a 500 g/100 kg.
O processo para combater fungos nocivos e também pararegular o crescimento de plantas é realizado pela aplicação separada ouassociada do composto I e do composto ativo II, ou uma mistura do compostoI e do composto ativo II pulverizando-se ou polvilhando-se as sementes, asplantas ou o solo, antes ou após o semeio das plantas, ou antes ou após aemergência das plantas.
As misturas, de acordo com a invenção, ou o composto Ieocomposto ativo II, podem ser convertidos nas formulações costumeiras, porexemplo soluções, emulsões, suspensões, polvilhos, pastas e grânulos. Aforma de uso depende da finalidade particular pretendida; em cada caso, deveser assegurada uma fina e uniforme distribuição do composto de acordo com apresente invenção.
As formulações são preparadas de uma maneira conhecida, porexemplo, estendendo-se o composto ativo com solventes e/ou veículos, sedesejado utilizando-se emulsificantes e dispersantes. Solventes/auxiliaresadequados para esta finalidade são essencialmente:
água, solventes aromáticos (por exemplo, produtosSolvesso, xileno), parafinas (por exemplo, frações de óleo mineral), álcoois(por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzílico), cetonas (porexemplo, cicloexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP),acetatos (diacetato de glicol), glicóis, dimetilamidas do ácido graxo, ácidosgraxos e ésteres de ácido graxo. Em princípio, misturas de solventes podemser usadas,
veículos tais como minerais naturais moídos (por exemplo,caulins, argilas, talco, giz) e minerais sintéticos moídos (por exemplo, sílicaaltamente dispersa, silicatos); emulsificantes tais como emulsificantes não-ionogênicos e aniônicos (por exemplo, éteres de álcool graxo depolioxietileno, alquilsulfonatos e arilsulfonatos) e dispersantes tais comolicores de refugo de lignossulfito e metilcelulose.
Adequados para uso como tensoativos são metal alcalino,metal alcalino terroso e sais de amônio de ácido lignossulfônico, ácidonaftalenossulfônico, ácido fenolsulfônico, ácido dibutilnaftalenossulfônico,alquilarilsulfonatos, alquil sulfatos, alquilsulfonatos, sulfatos de álcool graxo,ácidos graxos e glicol éteres de álcool graxo sulfatado, além dissocondensados de naftaleno sulfonado e derivados de naftaleno comformaldeído, condensados de naftaleno ou de ácido naftaleno ssulfônico comfenol e formaldeído, polioxietileno octilfenil éter, isooctilfenol etoxilado,octilfenol, nonilfenol, alquilfenil poliglicol éteres, tributilfenil poliglicol éter,triestearilfenil poliglicol éter, alquilaril poliéter álcoois, condensados de óxidode etileno de álcool e de álcool graxo, óleo de rícino etoxilado, polioxietilenoalquil éteres, polioxipropileno etoxilado, poliglicol éter acetal lauril álcool,ésteres de sorbitol, licores de refugo de lignossulfito e metilcelulose.
Substâncias que são adequadas para a preparação dediretamente pulverizáveis soluções, emulsões, pastas ou dispersões oleosassão frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio a elevado, tais comoquerosene ou óleo diesel, além disso óleos de coaltar e óleos de origemvegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, porexemplo, tolueno, xileno, parafina, tetraidronaftaleno, naftalenos alquilados eseus derivados, metanol, etanol, propanol, butanol, cicloexanol, cicloexanona,isoforona, solventes altamente polares, por exemplo, dimetil sulfóxido, N-metilpirrolidona e água.
Pós, materiais para espalhamento e produtos empoáveis podemser preparados misturando-se ou concomitantemente moendo-se assubstâncias ativas com um veículo sólido.
Grânulos, por exemplo, grânulos revestidos, grânulosimpregnados e grânulos homogêneos, podem ser preparados ligando-se oscompostos ativos a veículos sólidos. Exemplos de veículos sólidos são terrasminerais, tais como géis de sílica, silicatos, talco, caulim, attaclay, calcário,cal, giz, argila aluminosa ou ferruginosa, loess, argila, dolomita, terradiatomácea, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio,materiais sintéticos moídos, fertilizantes tais como, por exemplo, sulfato deamônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias e produtos de origemvegetal, tais como farinha de cereal, farinha de casca de árvore, serragem efarinha de casca de noz, pós celulósicos e outros veículos sólidos.
Em geral, as formulações compreendem de 0,01 a 95 % empeso, preferivelmente de 0,1 a 90 % em peso dos compostos ativos. Oscompostos ativos são empregados em uma pureza de 90% a 100%,preferivelmente 95% a 100% (de acordo com o espectro NMR).
Os seguintes são exemplos de formulações: 1. Produtos paradiluição com água
A) Concentrados solúveis em água (SL)
10 partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são dissolvidas em 90 partes em peso de água ou de um solventesolúvel em água. Como uma alternativa, agentes de umectação ou outrosauxiliares são adicionados. O composto ativo dissolve-se na diluição comágua. Isto fornece uma formulação tendo um teor de composto ativo de 10 %em peso.
B) Concentrados dispersáveis (DC)20 partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são dissolvidos em 70 partes em peso de cicloexanona, com adiçãode 10 partes em peso de um dispersante, por exemplo, polivinilpirrolidona. Adiluição com água fornece uma dispersão. O teor de composto ativo é de 20% em peso.
C) Concentrados emulsificáveis (EC)partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são dissolvidas em 75 partes em peso de xileno, com adição dedodecilbenzenossulfonato de cálcio e etoxilado de óleo de rícino (em cadacaso 5 partes em peso). Diluição com água fornece uma emulsão. Aformulação tem um teor de composto ativo de 15 % em peso.
D) Emulsões (EW, EO)partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são dissolvidas em 35 partes em peso de xileno, com adição dedodecilbenzenossufonato de cálcio e etoxilado de óleo de rícino (em cadacaso 5 partes em peso). Esta mistura é introduzida em 30 partes em peso deágua por meio de uma máquina de emulsificação (p. ex., Ultraturrax) etransformada em uma emulsão homogênea. Diluição com água fornece umaemulsão. A formulação tem um teor de composto ativo de 25 % em peso.
E) Suspensões (SC, OD)
Em um moinho de bolas agitado, 20 partes em peso de umcomposto de acordo com a presente invenção são cominuídas com a adição de10 partes em peso de dispersantes e agentes umectantes e 70 partes em pesode água ou um solvente orgânico, para fornecer uma fina suspensão decomposto ativo. Diluição com água fornece uma suspensão estável docomposto ativo. O teor de composto ativo na formulação é de 20 % em peso.
F) Grânulos dispersáveis em água e grânulos solúveis em água(WG, SG)partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são moídas finamente com a adição de 50 partes em peso dedispersantes e agentes umectantes e preparadas como grânulos dispersáveisem água ou solúveis em água por meio de aparelhos técnicos (por exemplo,extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado). Diluição com água forneceuma dispersão ou solução estável do composto ativo. A formulação tem umteor de composto ativo de 50 % em peso.
G) Pós dispersáveis em água e pós solúveis em água (WP, SP)75 partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são moídas em um moinho de rotor-estator, com adição de 25 partesem peso de dispersantes, agentes umectantes e gel de sílica. Diluição comágua fornece uma dispersão ou solução estável do composto ativo. O teor decomposto ativo da formulação de 75 % em peso.
H) Pós empoáveis (DP)
5 partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são moídas finamente e misturadas intimamente com 95 partes empeso de caulim finamente dividido. Isto fornece um produto empoável, tendoum teor de composto ativo de 5 % em peso.
J) Grânulos (GR, FG, GG, MG)
0,5 parte em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são moídas finamente e associadas com 99,5 partes em peso deveículos. Métodos atuais são extrusão, secagem por pulverização ou leitofluidizado. Isto fornece grânulos a serem aplicados não diluídos, tendo umteor de composto ativo de 0,5 % em peso.
K) Soluções ULV (UL)
10 partes em peso de um composto de acordo com a presenteinvenção são dissolvidas em 90 partes em peso de um solvente orgânico, porexemplo, xileno. Isto fornece um produto a ser aplicado não diluído, tendo umteor de composto ativo de 10 % em peso.
Os compostos ativos podem ser usados como tal, na forma desuas formulações nas formas de uso preparadas deles, por exemplo, na formade soluções diretamente pulverizáveis, pós, suspensões ou dispersões,emulsões, dispersões oleosas, pastas, produtos empoáveis, materiais paraespalhamento ou grânulos, por meio de pulverização, atomização,empoamento, espalhamento ou verteção. As formas de uso dependeminteiramente das finalidades pretendidas; elas são destinadas a assegurar emcada caso a mais fina possível distribuição dos compostos ativos de acordocom a presente invenção.
As formas de uso aquosas podem ser preparadas deconcentrados de emulsão, pastas ou pós umectáveis (pós pulverizáveis,dispersões oleosas) pela adição de água. Para preparar emulsões, pastas oudispersões oleosas, as substâncias, como tais ou dissolvidas em um óleo ousolvente, podem ser homogeneizadas em água por meio de um agenteumectante, agente de pegajosidade, dispersante ou emulsificante. Entretanto, étambém possível prepararem-se concentrados compostos de substância ativa,agente umectante, agente de pegajosidade, dispersante ou emulsificante e, seapropriado, solvente ou óleo, e tais concentrados são adequados para diluiçãocom água.
As concentrações de composto ativo das preparações prontaspara uso podem ser variadas dentro de faixas relativamente largas. Em geral,elas são de 0,0001 a 10%, preferivelmente de 0,01 a 1%.
Óleos de vários tipos, agentes umectantes e adjuvantes podemser adicionados aos compostos ativos, mesmo, se apropriado, não atéimediatamente antes do uso (mistura em tanque). Estes agentes sãotipicamente misturados com as composições de acordo com a presenteinvenção em uma relação em peso de 1:100 a 100:1, preferivelmente de 1:10a 10:1.
Os compostos I e II, ou as misturas ou as correspondentesformulações, são aplicados tratando-se os fungos nocivos, as plantas,sementes, solos, áreas, materiais ou espaços a serem mantidos livres delescom uma quantidade fungicidamente eficaz da mistura ou, no caso deaplicação separada, com os composto I e II. A aplicação pode ser realizadaantes ou após infecção pelos fungos nocivos.
O efeito fungicida dos compostos individuais e das misturas deacordo com a presente invenção foi demonstrado pelos seguintes testes:
Os compostos ativos foram preparados separada ouconjuntamente como uma solução estoque com 25 mg de composto ativo, quefoi elaborado até 10 ml empregando-se uma mistura de acetona e/ou DMSO edo emulsificante Uniperol® EL (agente umectante tendo ação emulsificante edispersante, com base em aiquiifenóis etoxilados) em uma relação de volumede solvente/emulsificante de 99 para 1. A mistura foi então completada até100 ml com água. Esta solução estoque foi diluída coma mistura desolvente/emulsificante/água descrita para a concentração de compostos ativoscitada abaixo.
As percentagens visualmente determinadas de áreas de folhainfectadas ou do alongamento medido foram convertidas em eficácias em %do controle não tratado:
A eficácia (W) é calculada como segue, empregando-se afórmula de Abbot:
W = (l - α/β)' 100α corresponde à infestação fungicida das plantas tratadas em
%"e
β corresponde à infestação fungicida das plantas não tratadas(controle) em %"
Uma eficácia de 0 significa que o grau de infecção das plantastratadas ou do alongamento medido corresponde àquele das plantas decontrole não tratadas; uma eficácia de 100 significa que as plantas tratadasnão foram infestadas ou que as plantas tratadas não apresentaramalongamento.
As eficácias esperadas das misturas de compostos ativos foramdeterminadas usando-se a fórmula de Colby (Colby, S. R. "Calculatingsynergistic and antagonistic responses of herbicide Combinations", Weeds,15, pp. 20-22, 1967) e comparadas com as eficácias observadas.Fórmula de Colby:
E = χ + y - χ ' y/100
E Eficácia esperada, expressa em % do controle não tratado,quando empregando-se a mistura dos compostos ativos AeB nasconcentrações a e b
χ eficácia, expressa em % do controle não tratado, quandousando-se o composto ativo A na concentração a
y eficácia, expressa em % do controle não tratado, quandousando-se o composto ativo B na concentração b
Exemplo de Uso 1 - Atividade curativa contra ferrugemmarrom de trigo, causada por Puccinia recôndita (Puccrt Kl)
As folhas de mudas de trigo em potes do cultivar "Kanzler"foram inoculadas com uma suspensão de esporos de ferrugem marrom(Puccinia recôndita). Os potes foram então colocados em uma câmara comelevada umidade atmosférica (90 a 95%) a 20 a 22 °C por 24 horas. Duranteeste tempo, os esporos germinaram e os tubos de germes penetraram dentrodo tecido de folha. No dia seguinte, as plantas infectadas foram pulverizadasaté o ponto de escorrer com a solução de composto ativo descrita acima naconcentração de composto ativo citada abaixo. Após o revestimento depulverização ter secado, as plantas de teste foram cultivadas em uma estufaem temperaturas entre 20 e 22 °C e 65 a 70% de umidade atmosférica relativapor 7 dias. A extensão do desenvolvimento dos fungos de ferrugem nas folhasfoi então determinada. Os valores visualmente determinados para apercentagem de área de folha infectada foram inicialmente convertidos em umvalor médio e então convertidos em eficácias em % do controle não-tratado.Uma eficácia de 0 significa o mesmo grau de infecção como no controle nãotratado, uma eficácia de 100 significa 0% de infecção. As eficácias esperadaspara as combinações de composto ativo foram determinadas usando-se afórmula de Colby (Colby, S. R. "Calculating synergistic and antagonisticresponses of herbicide Combinations", Weeds, 15, pp. 20 - 22, 1967) ecomparadas com as eficácias observadas.;
<table>table see original document page 23</column></row><table>
Exemplo de Uso 2 - Atividade contra míldio de trigo, causadapor Erysiphe [sin. Blumeria] graminis forma specialis. tritici (Erysgt PI)
As folhas das mudas de trigo em pote foram pulverizadas até oponto de escorrer com uma suspensão aquosa tendo as concentrações decomposto ativo citadas abaixo. A suspensão ou emulsão tinham sidopreparadas como descrito acima. 24 horas após o revestimento porpulverização tinha secado, as plantas foram empoadas com esporos de míldiode trigo (Erysiphe [sin. Blumeria] graminis forma specialis. tritici). As plantasde teste foram então colocadas em um estufa em temperaturas entre 20 e 24°Ce a 60 a 90% de umidade atmosférica relativa. Após 7 dias, a extensão dodesenvolvimento do míldio foi determinada visualmente em % de infecção dainteira área de folha.
Os valores visualmente determinados para a percentagem deárea de folha infectada foram inicialmente convertidos em um valor médio eentão convertidos em eficácias em % do controle não-tratado, uma eficácia de100 significando 0% de infestação. As eficácias esperadas para ascombinações de compostos ativos foram determinadas usando-se a fórmula deColby (Colby, S. R. "Calculating synergistic and antagonistic responses ofherbicide Combinations", Weeds, 15, pp. 20 - 22, 1967) e comparadas com aseficácias observadas.
ERYSGTPl
<table>table see original document page 24</column></row><table>

Claims (12)

1. Mistura fungicida e biorreguladora, caracterizada pelo fatode compreender(1) epoxiconazol de fórmula I<formula>formula see original document page 25</formula>ou seus sais ou adutose(2) proexadiona cálcio de fórmula II<formula>formula see original document page 25</formula>em uma quantidade sinergicamente eficaz.
2. Mistura fungicida e biorreguladora de acordo com areivindicação 1, caracterizada pelo fato de a relação em peso de epoxiconazolde fórmula I para proexadiona-cálcio de fórmula II ser de 100 : 1 a 1 : 100.
3. Processo para combater fungos nocivos fitopatogênicos,caracterizado pelo fato de compreender tratar os fungos nocivos, seu habitatou as plantas, o solo ou semente a serem protegidos contra eles com umamistura fungicida como definida na reivindicação 1.
4. Processo para regular o crescimento das plantas,caracterizado pelo fato de compreender tratar as plantas, o solo ou sementecom a mistura biorreguladora como definida na reivindicação 1.
5. Processo de acordo com a reivindicação 3 ou 4,caracterizado pelo fato de o epoxiconazol de fórmula I como definida nareivindicação 1 e proexadiona-cálcio de fórmula II como definida nareivindicação 1 serem aplicados simultaneamente, isto é, conjunta ouseparadamente, ou em sucessão.
6. Processo de acordo com a reivindicação 3, 4 ou 5,caracterizado pelo fato de o fungicida e a mistura biorreguladora ouepoxiconazol de fórmula I com proexadiona-cálcio de fórmula II comodefinida na reivindicação 1 serem aplicados em uma quantidade de 5 g/ha a- 1750 g/ha.
7. Processo de acordo com a reivindicação 3, 4 ou 5,caracterizado pelo fato de os compostos I e II como definidos nareivindicação 1 ou a mistura como definida na reivindicação 1 seremaplicados em uma quantidade de 1 g a 1000 g por 100 kg de semente.
8. Semente, caracterizada pelo fato de compreender a misturacomo definida na reivindicação 1, em uma quantidade de 1 g a 1000 g por 100kg.
9. Uso de compostos I e II como definidos na reivindicação 1,dito uso caracterizado pelo fato de ser para preparar uma composiçãoadequada para controlar fungos nocivos.
10. Uso de compostos I e II como definidos na reivindicação 1,caracterizado pelo fato de ser para preparar um agente adequado para regularo crescimento de plantas.
11. Agente fungicida, caracterizado pelo fato de compreendera mistura fungicida como definida na reivindicação 1 e um sólido ou veículolíquido.
12. Agente biorregulador, caracterizado pelo fato decompreender a mistura como definida na reivindicação 1 e um veículo sólidoou líquido.
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