BRPI0513742B1 - dispositivo analítico para diagnóstico in vitro, cuveta unitária - Google Patents

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Abstract

dispositivo .analítico para diagnóstico in vitro, cuveta unitária o dispositivo compreende cuvetas unitárias de reação (22) para diferentes tipos de testes, um rotor de eixo vertical (7) que é associado a um meio de acionamento de rotação e provido com uma roda dentada horizontal (8) delimitando cavidades abertas radialmente no sentido para fora para receber as cuvetas unitárias de reação (22), um dispositivo (20) para abastecer a coroa dentada com as cuvetas unitárias de reação (22), um dispositivo (6) para abastecer as cuvetas com amostras de líquido biológico analisáveis, estações (13, 19) arranjadas em torno da roda dentada para realizar medições e/ou análises e uma automação para gerenciar as seqüências de um processo desejado para cada cuveta.

Description

DISPOSITIVO ANALÍTICO PARA DIAGNÓSTICO IN VITRO, CUVETA
UNITÁRIA A presente invenção refere-se a um dispositivo analítico automático para diagnóstico in vitro, e também a uma cuveta unitária utilizada por esse dispositivo.
Diagnóstico in vitro pode ser subdividido em várias disciplinas que usam diferentes tecnologias de medição. Essas últimas consistem em quantificar um analito, em medir uma atividade enzimática, etc., em um meio biológico aquoso, isto é, testes que são realizados em soro, plasma ou outros meios e nos quais, a.medição é o resultado de um processo de reação que utiliza reagentes, o meio a ser ensaiado, e um ou mais recipientes ou artigos de consumo utilizados para a reação. Um instrumento, uma peça de equipamento ou uma máquina podem automatizar o processo de amostragem e distribuição dos produtos em questão, podem realizar as medições sob demanda, realizar os cálculos e o processamento de dados e apresentar os resultados na forma desejada.
Especificamente, a presente invenção refere-se, em geral, às seguintes tecnologias para realizar uma medição: testes clínicos químicos ou bioquímicos que são realizados utilizando soro sanguíneo’ ou outros meios biológicos aquosos e nos quais, o princípio de medição usado é essencialmente a espectrofotometria. imunoensaios realizados de acordo com diferentes métodos técnicos: o RIA, IRMA, que são ensaios utilizando radioísótopos e que não podem ser prontamente automatizados, o testes de aglutinação de látex, o ELISA, EIA, a medição sendo realizada por espectrofotometria, fluorescência ou CLIA mediante luminescência. testes de coagulação de plasma que são eles próprios um resultado de diversas tecnologias, mas que consistem essencialmente em medir o tempo que leva para um coágulo se formar.
Todas essas análises têm em comum o fato de que elas fazem uso de: um tubo de amostras: soro, plasma ou semelhante, dos quais se deseja medir, avaliar ou ensaiar um ou mais analitos, um ou mais reagentes os quais têm a função de revelar o analito procurado, um instrumento automático que realiza o processo analítico específico para cada analito de acordo com um procedimento que é exato em termos de quantidade e tempo, artigos de consumo, sólidos (cuvetas, pontas, etc.) para servir como um reator, reagentes auxiliares, para participar na mostragem precisa e exata dos espécimes e reagentes, para descontaminação e enxágüe, uma interface homem-máquina que possibilita solicitar transações, carregamentos, solicitações, validações, etc., cujo objetivo é a garantia dos resultados do arquivo processado.
Mais comumente, os instrumentos analíticos, automáticos são especializados para bioquímica, outros para imunología e coagulação.
Alguns instrumentos são projetados para proporcionar medições em várias disciplinas, mas ou são extremamente complexos, resultando em altos custos, ou são apenas seqüencialmente de múltiplo uso, isto é, eles não podem processar as análises arquivo por arquivo, e exigem intervenções manuais para comutar de uma tecnologia de medição para a outra.
Os laboratórios, portanto, têm vários instrumentos que algumas vezes são conectados entre si mediante sistemas para transportar tubos de espécimes.
Permanece o caso em que cada instrumento, esteja em um sistema ou não, tem seu software, seus artigos de consumo, e sua própria estrutura específica de material que exige treinamento específico para os usuários e que significa que mais despesa deve ser feita nos laboratórios. A presente invenção torna possível combinar, em um único dispositivo, todas as técnicas mencionadas acima utilizadas em laboratórios e está resolutamente de acordo com a redução <^os custos de saúde, e com a exigência de que os laboratórios tenham equipamento mais simples, exigindo um período de treinamento reduzido para o pessoal. Não é incomum ver, em um laboratório de hospital, dada a organização nas equipes e a rotação de pessoal, uma peça de equipamento usada por aproximadamente 50 pessoas que obviamente não são todas treinadas de uma forma ótima nos instrumentos em que estão utilizando. As conseqüências em termos de confiabilidade do sistema, e de controle de erros que podem prejudicar a qualidade dos resultados e causar erros de diagnóstico e custos de funcionamento aumentados, são consideráveis.
As disciplinas de bioquímica, imunologia e coagulação fazem uso das mesmas funções de instrumento e de produtos similares, mas apresentam diferentes exigências em termos dos processos de medição.
Por exemplo, testes bioquímicos são curtos: uns poucos minutos são suficientes para tirar amostras dos espécimes e reagentes para o termino das medições espéctrofotométricas.
Testes de imunoaglutinação também constituem o resultado desse tipo de processo e eles são geralmente partes das listas de testes disponíveis em relação às peças de aparelho bioquímico. Infelizmente, a sensibilidade dos mesmos é limitada e cobrem apenas uma parte modesta das necessidades imunológicas.
Por outro lado, imunoensaios realizados com outros métodos são comparativamente longos. Além disso, a medição espectrofotométrica convencional para esses imunoensaios do tipo sanduíche não possibilitam a obtenção de sensibilidade suficiente. É necessário utilizar fluorescência ou preferivelmente luminescência para se obter as sensibilidades desejadas. A tecnologia de medição nesse caso não usa o meio usado em bioquímica.
Na coagulação, a dificuldade também é proveniente da tecnologia da medição, mas por razões diferentes.
Especificamente, o que é medido é o tempo entre a introdução de um reagente desencadeador e o surgimento do coágulo. Esse tempo pode variar, dependendo dos testes, a partir de uns poucos segundos até vários minutos. Durante esse tempo, o reator no qual a série de reações enzimáticas que resultam em polimerização de fibrina e formação de coágulo ocorre, mas deve estar constantemente sob observação para se poder prover um resultado exato em um décimo de um segundo. Quando uma medição é iniciada, não é, portanto, possível predeterminar o fim do processo uma vez que isso é exatamente o que se deseja medir. É agora mais fácil entender porque é difícil juntar essas tecnologias de medição na mesma peça de equipamento e também as opções feitas até agora: analisadores que trabalham seqüencialmente por disciplina de modo eliminar os problemas de processos temporariamente incompatíveis, máquinas híbridas que resultam da justaposição de várias peças de equipamento especializado por disciplina.
Diversos tipos de medição e/ou dé análise já foram agrupados no mesmo dispositivo. 0 documento EP 0325874 descreve um sistema que permite dois tipos de medição: uma medição mecânica de formação de coágulo, uma medição fotométrica ou densitométrica para medir fenômenos que são o resultado de hemostase, mas que não são refletidos pela coagulação.
Na hemostase, os parâmetros são essencialmente aqueles que podem ser quantificados pela coagulação efetiva, mas os outros são parâmetros os quais estão subordinados à bioquímica, ou à imunologia (látex) e que podem, contudo, ser medidos em analisadores bioquímicos: ATUI, plasminogênio, D dimer, etc.
Agora, para atender completamente um departamento de hemostase em um hospital, é aconselhável oferecer todos os parâmetros dessa disciplina na mesma peça de equipamento e, portanto, poder realizar simplesmente, nessa mesma peça de equipamento, os testes para os quais os processos são de natureza muito diferente.
Esse problema é gerenciado mediante uso de reatores denominados cuvetas unitárias que podem ter individualmente um diferente processo gerenciado independentemente.
Contudo, os instrumentos ainda permanecem muito complexos, devido ao fato de que o transporte dessas cuvetas dentro dos dispositivos automatizados é problemático (WO 99/64839) ou induz à adição à máquina de um distribuidor de cuveta que também torna o equipamento mais complexo ou é prejudicial à sua compacidade e à sua confiabilidade.
Além disso, o uso de cuvetas individuais em si não provê uma solução para o gerenciamento de processos analíticos muitos diferentes. Especificamente, processos de medição que são longos (imunologia) ou que exigem a observação continua do fenômeno a ser medido (coagulação) não devem constituir obstáculos para os testes onde o processo é rápido (bioquímica).
Finalmente, a multiplicidade de testes na mesma peça de equipamento agrava os problemas de contaiúinação entre testes e entre espécimes. Validações de equipamento se tornam difíceis e problemáticas. Sistemas de lavagem os quais consomem enormes volumes de líquidos detergentes e fluidos de descontaminação são utilizados. Os volumes de efluente se tornam difíceis de controlar. A essência da invenção é a produção de um dispositivo analítico automático que é de múltiplo uso, mas simples e, portanto, de fabricação e manutenção relativamente não dispendiosas e o custo de funcionamento do qual é substancialmente inferior àqueles dos autômatos atuais, o que, como uma conseqüência, dá origem a uma redução no número de máquinas por laboratório, desse modo contribuindo para uma redução nos gastos com saúde pública.
Com essa finalidade, o dispositivo ao qual a invenção refere-se compreende: um modelo de cuvetas unitárias de reação para diferentes tipos de testes, utilizando diferentes tecnologias de medição, - um rotor de eixo vertical que é associado ao meio de acionamento de rotação e provido com uma coroa dentada horizontal, delimitando radialmente no sentido para fora as cavidades abertas para receber as cuvetas unitárias, - um dispositivo para suprir a coroa dentada com cuvetas unitárias de reação, - um dispositivo para abastecer as cuvetas com espécimes de líquido biológico a ser analisado, - estações arranjadas em torno da coroa dentada, para realizar medições e/ou análises, algumas dessas estações compreendendo meios para esvaziar/encher as cuvetas para realização de uma medição e/ou uma análise na estação, fora da coroa dentada, - um autômato controlado por software on-board para gerenciar as sequências do processo desejado para cada cuveta.
Vantajosamente, o dispositivo compreende meios para manter a temperatura das cuvetas em um determinado nível.
Vantajosamente, o meio para manter a temperatura das cuvetas consiste em uma peça toroidal estacionária no formato de ü aberto no sentido para cima delimitando, entre a coroa dentada e o rodízio, um espaço que é de temperatura regulada em virtude da ação termostática do rodízio realizada por meio conhecido. Além disso, o rodízio compreende uma abertura radial em sua derivação externa oposta a cada estação, onde a cuveta é introduzida ou retirada. A temperatura na qual a peça de orientação toroidal é mantida é vantajosamente de 37°C.
Resulta das características mencionadas acima que as cuvetas podem ser desengatadas muito simplesmente da peça toroidal, em uma estação, de modo a serem submetidas a um processo de análise de seu conteúdo nessa estação. A cuveta pode permanecer pelo período de tempo desejado para análise, sem bloquear o movimento da coroa dentada de acionamento que garante simultaneamente a transferência ou a manutenção em posição de outras cuvetas em outras estações de medição e análise. Desse modo, as análises requerendo um período de tempo relativamente longo podem ser realizadas em segundo plano, na estação específica, enquanto que outras análises instantâneas são realizadas em outras estações.
Isso é possibilitado, nesse dispositivo, à medida que a peça toroidal compreende aberturas radiais em sua derivação externa, essas aberturas sendo posicionadas para coincidir com as aberturas das cavidades da coroa dentada de acionamento, permitindo a transferência das cuvetas por intermédio de um pequeno transporte entre a cavidade da coroa dentada e a estação de análise.
De acordo com uma característica da invenção, o meio para encher/esvaziar as cuvetas consiste em um acionador linear compreendendo um motor escalonador elétrico tendo dispositivo de parafuso/parafuso formando um cilindro, sensores óticos sendo providos para determinar a posição do acionador.
De acordo com uma possibilidade, o acionador compreende, na extremidade do eixo, uma pá formando uma haste impulsora.
De acordo com uma outra possibilidade, o acionador é um acionador de dupla ação e compreende, na extremidade do eixo, uma peça de acionamento no formato de ü aberta no sentido para cima, normalmente localizada na trajetória de deslocamento da cuveta.
Dependendo do caso, o acionador é montado na peça toroidal no formato de U, ou o acionador é montado no suporte de uma estação colocada fora da coroa dentada de acionamento da cuveta.
Uma outra característica da invenção é a modularidade desse dispositivo. Ela compreende uma combinação de módulos distribuídos em torno da coroa dentada de acionamento. Essas combinações são produzidas de acordo com a especificidade do instrumento. Como exemplo não limitador: o módulo de leitura espectrofotométrica, módulo de leitura de fluorescência, módulo de sedimentação e lavagem, módulo de leitura de luminescência, módulo compreendendo pelo menos uma estação para medir a coagulação, módulo de adição de reagente, módulo de evacuação de cuveta.
Vantajosamente, o dispositivo compreende pelo menos uma estação para medir a coagulação, compreendendo um garfo ótico retrátil no qual uma cuveta deve ser alojada, e compreendendo, em uma derivação do garfo, pelo menos um diodo emissor de luz.e, na outra derivação do garfo, pelo menos um fotodiodo de detecção.
De acordo com uma modalidade, o garfo tem uma separação substancialmente igual à dimensão transversal ampla de uma cuveta, uma leitura de absorbância entre o diodo emissor de luz e o fotodiodo sendo realizada ao longo dessa dimensão ampla da cuveta. 0 diodo emissor de luz pode ser um componente que integra vários diodos tendo diversos comprimentos de onda, esses diodos são periodicamente comutados de modo a permitir que a formação de um coágulo seja oticamente monitorada em vários comprimentos de onda.
Vantajosamente, o dispositivo compreende pelo menos um poço para enxaguar e/ou descontaminar as agulhas de amostragem e distribuição, compreendendo uma fonte de liquido de descontaminação, o enxágüe sendo realizado por um fluxo pulsado e então aspirado.
Esses arranjos permitem diluições do liquido com o qual a agulha está em contato.
De acordo com uma modalidade, o dispositivo compreende uma estação para posicionar uma cuveta na qual, as diluições ou aliquotas são feitas.
Esse dispositivo possibilita: 1) realizar medições espectrofotométricas nas cuvetas quando o rotor posiciona as mesmas entre os elementos do dispositivo conhecido de medição espectrofotométrica, 2) evacuar a partir do rotor, para um recipiente de refugo, as cuvetas que concluiram o seu ciclo de medição espectrofotométrica, 3) depositar um volume determinado de uma solução .contendo uma concentração fixa de nanoparticulas magnéticas de diâmetro entre 100 nm e 900 nm, que são partículas caracterizadas, funcionalizadas com estreptavidina ou avidina, nas cuvetas que são o objeto de uma medição imunológica, 4) remover a partir do rotor, após um tempo de incubação programado, as cuvetas que são o objeto de uma medição imunológica e inserir as mesmas em um módulo de sedimentação e lavagem magnética e então reintegrar as cuvetas no rotor, 5) remover as cuvetas do rotor que foram previamente tratadas no módulo de sedimentação e lavagem, para inserir as mesmas em um módulo para desenvolvimento e leitura da luminescência, e então evacuar as mesmas, após a medição, para um recipiente de refugo, 6) remover as cuvetas, após um tempo de incubação programado, cujas cuvetas receberam plasma e, se necessário, um ou mais agentes de coagulação, para posicionar as mesmas em uma ou mais células de medição de tal modo que o dispositivo B pode depositar nas mesmas o reagente desencadeador específico para a reação considerada, cada célula tendo meio ótico para detectar a formação do coágulo mediante absorbância, e então para evacuar as mesmas para um recipiente de refugo, 7) remover as cuvetas para uma célula dedicada ou para uma célula que pode ser usada para medir a coagulação para distribuir soro e plasma para essa cuveta de modo a fazer diluições ou alíquotas quando o analisador é capaz de perfurar as rolhas dos tubos de espécime (tubos de amostragem a vácuo). 0 dispositivo também possibilita o controle dessa montagem funcional automaticamente por intermédio de software on-board, o qual controla as seqüências do processo desejado para cada cuveta. 0 dispositivo também possibilita enxaguar e descontaminar as agulhas e tubagem em contato com os reagentes e (ou) os espécimes biológicos.
Δ coroa dentada > é um dispositivo que possibilita o X deslocamento das cuvetas e também a realização das medições em testes bioquímicos. A coroa dentada tem um número suficiente de cavidades para poder controlar ao mesmo tempo todas as transferência de cuveta e as incubações de reação de todas as disciplinas para obter as taxas desejadas de processamento de espécime.
Dispositivos analíticos devem ter taxas de processamento que sejam adaptadas às necessidades dos laboratórios, nos quais o número de arquivos a serem processados por dia pode variar de poucas dezenas até poucas centenas, ou até mesmo poucos milhares de espécimes. Sistemas automáticos que interconectam máquinas projetadas para diferentes tecnologias e disciplinas foram mencionados acima. Esses sistemas são, sem dúvida a resposta certa para os laboratórios que processam quantidades de várias centenas ou milhares de tubos por dia, mas equipamento grande desse tipo, que representa um gasto considerável, não pode ser ‘ justificado para laboratórios que processam números menores de arquivos. Um objetivo da invenção é, portanto, possibilitar, com um custo razoável, que se tenha acesso a equipamento que tenha as vantagens de um sistema de laboratório de gerenciamento modular automático sem, contudo, apresentar os empecilhos dos sistemas em termos de custo, complexidade e quantidade de espaço ocupado. A invenção possibilita a produção de uma bancada de laboratório unificada para bioquímica, imunologia e coagulação. A invenção não é particularmente voltada para grandes laboratórios que processam mais de 200 espécimes por dia. A mesma supostamente proporciona a peça de equipamento ideal para laboratórios pequenos e de médio porte, para laboratórios de emergência, ou para laboratórios de pesquisa.
Por exemplo, um laboratório correspondendo a essa descrição podería ter o seguinte para processar por dia: 300 testes bioquímicos, 800 testes de hemostase, 40 testes de imunologia.
Para que o equipamento atenda à demanda, deve ser possível que aproximadamente 80% dessas quantidades diárias sejam processadas dentro de um período de 2 horas.
As taxas de tal peça de equipamento, portanto, devem ser, no total, superiores a 170 testes/hora. O cálculo mostra que as taxas, portanto, devem ser para as diversas disciplinas: 200 testes/hora para bioquímica, 120 testes/hora para coagulação, 60 testes por hora para imunologia.
Se o tempo de processo médio é de cinco minutos para bioquímica e coagulação, e 30 minutos para imunologia, isso significa que o equipamento deve gerenciar, em paralelo: 17 testes de bioquímica, 10 testes de coagulação, 30 testes de imunologia.
Em outras palavras, um total de 57 testes.
Se a taxa deve ser dobrada para bioquímica e coagulação, então será necessário gerenciar, em paralelo: 34 testes de bioquímica, 20 testes de coagulação, 30 testes de imunologia.
Em outras palavras, um total de 84 testes em paralelo.
No dispositivo da presente invenção, uma coroa dentada tendo 90 fendas torna possível lidar com esses dois tipos de configuração. A taxa de processamento será fixada pela capacidade dos dispositivos conhecidos para pipetar as amostras e os reagentes e pelos tempos de processamento para as tarefas dedicadas aos módulos satélites. A presente invenção também refere-se a uma cuveta unitária para um dispositivo analítico como descrito acima, caracterizada em que ela compreende meio de fixação, em uma primeira direção, a pelo menos outra cuveta unitária e meio çle fixação, em uma segunda direção, substancialmente perpendicular à primeira direção, a pelo menos outra cuveta unitária.
Vantajosamente, cada cuveta, feita de um plástico transparente compatível com as diversas reações que ela pode receber, tem uma parte inferior de formato paralelepipedal.
Deve ser observado que a análise é realizada em uma parte inferior paralelepipedal da cuveta.
De acordo com uma modalidade, a cuveta compreende um fundo de cuveta o qual tem um ponto baixo.
Esse formato possibilita a sucção dos líquidos com um volume morto muito pequeno e facilita a lavagem das partículas magnéticas.
Vantajosamente, a parte inferior paralelepipedal da cuveta se estende para cima por intermédio de uma parte superior afilada que se abre no sentido para cima.
Essa característica possibilita aumentar o volume de enxágüe ou o volume de reação.
De acordo com uma modalidade, o meio de fixação da cuveta de acordo com uma primeira direção compreende pelo menos um gancho aberto no sentido para baixo posicionado em uma das bordas da parte superior da cuveta.
Vantajosamente, a largura da cuveta na zona compreendendo o gancho é igual à largura de uma cavidade da coroa dentada.
Esse gancho superior formando uma lingüeta, portanto, possibilita, em primeiro lugar, bloquear a cuveta dentro_da cavidade da coroa dentada de acionamento e, em segundo lugar, fixar várias cuvetas de modo a formar uma linha de cuvetas.
De acordo com uma modalidade, o meio de fixação da cuveta de acordo com uma segunda direção compreende dois aros, um dos quais forma um gancho aberto no sentido para cima e o outro forma um gancho aberto no sentido para baixo, o gancho aberto no sentido para cima de um dos aros sendo capaz de encaixar dentro do gancho aberto no sentido para baixo do aro de uma cuveta vizinha, os ganchos sendo ^posicionados na base da cuveta, ao longo de suas duas bordas ortogonais à borda superior equipada com um gancho.
Esses aros possibilitam fixar as cuvetas umas às outras, em uma direção perpendicular à direção de fixação obtida utilizando os ganchos da parte superior. Portanto, é possível fixar as cuvetas umas às outras de modo a formar placas. Além disso, os aros possibilitam ter as dimensões totais das cuvetas que são idênticas em suas partes superiores e em suas partes inferiores de tal modo que, quando montadas juntas, as cuvetas constituem uma placa plana. Isso possibilita ordenar i as cuvetas de modo que o dispositivo de distribuição de cuvetas é simples, compacto e confiável.
De acordo com uma característica vantajosa da invenção, como objetivo de automatização do processo, o dispositivo compreende um carregador para armazenar as cuvetas em vários ) estágios das placas, cada um dos quais consiste em cuvetas montadas ao longo de duas direções perpendiculares, o carregador compreende meio para formar uma linha de cuvetas mediante deslocamento no sentido para baixo de uma linha de extremidade e desprendimento das cuvetas dessa linha em > relação àquelas da linha contígua e meios para isolar uma cuveta localizada em uma extremidade de uma linha mediante deslocamento dessa cuveta transversalmente à linha, antes de um deslocamento adicional, por intermédio de um acionador, para dentro de uma cavidade da coroa dentada. ) As cuvetas, portanto, são dispostas na forma de placas no carregador, e distribuídas automaticamente cada uma _delas_ como uma unidade para dentro de uma cavidade da coroa dentada de acionamento.
Preferivelmente, esse dispositivo compreende um autômato 5 para pegar as amostras de espécimes de líquido biológico, contidos nos tubos arranjados em uma zona de armazenagem, e de reagentes, e para transferir os mesmos para dentro das cuvetas arranjadas nas cavidades da coroa dentada de acionamento.
Além disso, o autômato é conectado a um computador que constitui a interface de homem-máquina, que processa as solicitações de usuário, e envik as solicitações para testes a serem realizados nos espécimes localizados por intermédio de um identificador incorporado, por exemplo, por uma etiqueta com um código de barras, e carregado no equipamento. 0 principio da invenção será entendido claramente a partir da descrição a seguir, com referência aos desenhos esquemáticos anexos representando, como exemplo não limitador, uma modalidade do dispositivo. - A Figura 1 é uma vista em perspectiva esquemática do conjunto inteiro, - A Figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática da parte de acionamento de cuveta e os módulos arranjados em torno do mesmo, - A Figura 3 é uma vista em perspectiva da coroa dentada de acionamento de cuveta e do meio para guiar as cuvetas, - A Figura 4 é uma vista em perspectiva de uma cuveta, - A Figura 5 é uma vista em perspectiva de várias cuvetas montadas, - A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma cuveta inserida em uma cavidade da coroa dentada de acionamento, - A Figura 7 é uma vista em perspectiva de um acionador, - A Figura 8 é uma vista em perspectiva de uma pilha de placas de cuveta e da cinética para desprender das cuvetas umas das outras, - A Figura 9 é uma vista em perspectiva do carregador de cuvetas, - A Figura 10 é uma vista em perspectiva em uma escala ampliada da parte do carregador de cuveta que introduz uma cuveta em uma cavidade da coroa dentada de acionamento, - A Figura 11 é uma vista secional de um poço e enxágüe compreendendo uma agulha em uma primeira posição, - A Figura 12 é uma vista secional de um poço de enxágüe compreendendo uma agulha em uma segunda posição, - A Figura 13 é uma vista em perspectiva de um módulo de coagulação em uma primeira posição, - A Figura 14 é uma vista em perspectiva de um módulo de coagulação em uma segunda posição, - A Figura 15 :é uma vista lateral secional de uma cuveta, - A Figura 16 é uma vista em seção transversal de uma cuveta. 0 dispositivo de acordo com a invenção é representado esquematicamente na Figura 1. Um computador, por exemplo, do tipo PC, com um teclado, tela e equipamento periférico convencional deve ser adicionado aos elementos que aparecem na Figura 1. 0 dispositivo de- acordo com a invenção compreende uma primeira parte para armazenar e colher amostras dos espécimes de liquido biológico e uma segunda parte 3 para medição e análise. A primeira parte 2 compreende uma zona de armazenagem 4 para os espécimes de liquido biológico a serem analisados, que pode ser uma gaveta com acesso controlado ou trancado com detecção das posições ocupadàs. A parte 2 da máquina compreende também uma zona refrigerada 5 para.os reagentes líquidos em uma garrafa ou em um recipiente, que pode ser uma gaveta com acesso controlado ou trancado com detecção das posições ocupadas. Um dispositivo para ler etiquetas de código de barras também pode ser usado para ler os dados do lote de reagente.
Um dispositivo conhecido 6 para tirar amostras de, e pipetar os espécimes e os reagentes possibilita que se depositem esses últimos nas cuvetas colocadas na parte 3 do dispositivo. A parte 3 do dispositivo compreende essencialmente um rotor 7 montado de modo a girar em torno de um eixo vertical, e acionado por um motor (não-mostrado). Fixada nesse rotor 7 está uma coroa dentada de acionamento 8, a qual é uma coroa dentada, que delimita as cavidades abertas radialmente no sentido para fora 9. Essa coroa dentada se desloca acima de um elemento 10 o qual tem uma seção transversal no formado de U aberta no sentido pai*a cima. A peça de formato toroidal 10 .é regulada em temperatura, por exemplo, em 37°C, em virtude de um meio de aquecimpnto conhecido tal como um resistor elétrico laminar, um sensor de temperatura e um controle automático. A peça 10., portanto, delimita um volume de temperatura regulada entre a coroa dentada 8 e o formato-U no qual as cuvetas são deslocadas sob a ação da coroa dentada. Como se origina especificamente a partir da Figura 3, a peça 10 compreende certo número de aberturas 12 dispostas pelo menos em sua parede externa, as aberturas 12 dispostas, opostas às estações exigindo a introdução e/ou a remoção de cuvetas.
Como mostrado nas Figuras 1 e 2, certo número de estações radialmente orientadas são arranjadas em torno da coroa dentada de acionamento 8.
Elas são, especificamente: uma estação 13 para a medição fotométrica, uma estação 14 para evacuação das cuvetas usadas para um recipiente de refugo, uma estação 15 para distribuição de nanopartículas magnéticas enxertadas com avidina ou enxertadas com estreptavidina para reações de imunocaptura, uma estação 16 para sedimentação magnética e lavagem, uma estação 17 para desenvolvimento e leitura da luminescência, uma estação 18 compreendendo quatro estações de medição para os testes de coagulação, que também podem—ser usadas como uma estação de diluição e formação de alíquota.
As estações 19 são providas para os reagentes auxiliares, para as partículas magnéticas, para o desenvolvimento da luminescência, e para a descontaminação e dessorção de proteínas na tubagem do sistema de amostragem.
Esse dispositivo também compreende um carregador 20 para armazenagem e distribuição das cuvetas nas cavidades da coroa dentada de acionamento. A Figura 4 representa uma vista em perspectiva de uma .cuveta 22.
Essa cuveta é feita, mediante moldagem, de um plástico transparente compatível com as diversas reações químicas, imunológicas e enzimáticas envolvidas nas análises. Um plástico adequado é polipropileno, mas qualquer outro plástico, cujas características de transparência para medição de densidade ótica sejam suficientes e que não tenham muita afinidade com as proteínas, pode ser adequado. A cuveta tem uma parte inferior 23 de formato paralelepipedal, que proporciona uma trajetória ótica de aproximadamente 8 milímetros ao longo da dimensão ampla e uma trajetória ótica de aproximadamente 4 milímetros ao longo da dimensão pequena. Essas dimensões possibilitam a obtenção de uma mistura de reação mínima de 200 μΐ, que limita os consumos de reagente, enquanto ao mesmo tempo mantém as trajetórias óticas que são suficientes para as medições espectrofotométricas e turbidimétricas (coagulação). A parte superior 24 da cuveta é afilada e se abre no sentido para cima de modo a permitir grandes volumes de reação, tirem proveito de uma abertura ampla, e para facilitar o enxágüe de nanopartículas para os testes imunológicos. Desse modo, uma cuveta 21, de 22 mm de altura, pode conter até 650 μΐ. A cuveta compreende um fundo 21, o qual tem um ponto baixo, como mostrado nas Figuras 15 e 16, de tal modo que a sucção possibilita a evacuação de virtualmente todo o líquido com um volume muito pequeno permanecendo na cuveta. Esse arranjo é vantajoso para lavagem das partículas magnéticas.
Como mostrado no desenho, a cuveta 22 tem, em sua parte superior 24, um gancho virado no sentido para baixo 25 que se projeta a partir de uma de suas bordas longitudinais. Em sua outra borda, a cuveta compreende um recesso complementar 26. O gancho 25 de uma cuveta, portanto, cobre o recesso 26 de uma cuveta imediatamente contígua, de modo a prender duas cuvetas, como mostrado na Figura 5. 0 gancho 25 também tem uma outra função, como mostrado na Figura 6. Especificamente, a largura da cuveta, incluindo o gancho 25, é igual à largura de uma cavidade 9 da coroa dentada de acionamento, Como resultado, quando a cuveta é introduzida na coroa dentada de acionamento, o gancho 25 é aplicado contra a parede da cavidade e, em virtude de um efeito de mola, imobiliza a mesma, de tal modo que ela não se move enquanto o rotor e a coroa dentada estão girando e desse modo permite medições óticas estáveis. A base da cuveta 22 compreende, ao longo da direção latitudinal, dois aros 27, 28, um dos aros, 27, formando um gancho aberto no sentido para cima e o outro, 28, formando um gancho aberto no sentido para baixo. Os ganchos 27 e 28 de duas cuvetas contíguas permitem que eles sejam fixados em uma direção ortogonal à direção de fixação permitida pelos ganchos 25.
Portanto, é possível produzir manual ou automaticamente placas de cuvetas, mediante realização de uma montagem em duas dimensões perpendiculares, como é mostrado na Figura 5.
Isso possibilita armazenar as cuvetás em um volume muito pequeno uma vez que não há espaço perdido entre as cuvetas; desse modo, 160 cuvetas presas umas às outras podem formar • uma placa de aproximadamente 118 mm/128 mm, que é mais compacta do que uma placa de microcavidades convencional para determinar medições, ou volume de reação da qual é muito menor e que permite apenas leitura fotométrica vertical com níveis de desempenho limitados. ) A Figura 7 representa um acionador de dupla ação 29 compreendendo um motor escalonador elétrico, não-mostrado no desenho, tendo um eixo de parafuso formando um cilindro, cuja extremidade 30 é representada no desenho, esse cilindro portando um elemento no formato de U 32 que deve ser alojado i na peça toroidal, e mais especificamente em uma abertura dessa peça, na passagem para as cuvetas, de modo a poder remover uma cuveta da peça toroidal 10 ou reposicionar a mesma nesse lugar. A Figura 8 representa uma pilha de placas de cuveta 22. As placas são sobrepostas. É possível liberar a placa inferior 33 mediante deslocamento dessa última com relação às outras placas da pilha. A seguir, é possível liberar uma linha 32, mediante deslocamento vertical das cuvetas dessa linha com relação às outras cuvetas da mesma placa. A seguir, uma cuveta 22 pode ser separada das outras cuvetas da mesma linha 34 por intermédio de um deslocamento transversal.
As Figuras 9 e 10 ilustram o carregador 20 em maior detalhe.
Como mostrado na Figura 9, várias placas de cuveta são armazenadas no carregador. Esse carregador possibilita liberar a placa inferior que cai sobre um suporte. Essa placa é empurrada para a esquerda, até que a linha 34 possa ser deslocada no sentido para baixo e desprendida do restante da placa. A seguir, a linha 34 é empurrada na direção da coroa dentada de acionamento, após o que a primeira cuveta é transversalmente liberada a partir das outras cuvetas por intermédio de uma haste impulsora 35, a qual pega a mesma na frente de uma segunda haste impulsora* 36, transversal à primeira, que pode empurrar a cuveta 22 para uma cavidade 9 da coroa dentada 8, como mostrado na Figura 10.
Esse dispositivo opera como a seguir. A roda dentada 8 gira em torno de seu eixo vertical. Ela tem um número de cavidades 9 suficientes para poder processar, em paralelo, os testes das várias tecnologias nas taxas desejadas. 90 cavidades são suficientes para processar até 400 testes/hora para bioquímica, 300 testes/hora para coagulação e 150 testes/hora para-imunologia. O diâmetro da coroa dentada é de aproximadamente 250 mm, o que permite que o analisador mantenha uma natureza compacta e possibilita a produção de uma máquina de "bancada" que é mais simples de i instalar em um laboratório. O carregador 20 introduz as cuvetas, como descrito acima. 0 módulo 13 é o dispositivo de espectrofotometria conhecido. Ele possibilita a realização de medições de absorbância ou medições de densidade ótica em diversos comprimentos de onda. |Ele é composto de: uma fonte luz, a qual pode ser uma lâmpada de halogênio, um guia de luz (fibra ótica), um sistema para colimar o feixe que passa através da cuveta a ser medida, radialmente para o rotor na direção da dimensão longitudinal da cuveta. Esse sistema está dentro do rotor, e mais especificamente o rodízio que atua como uma trilha para as cuvetas, um fotômetro tendo meio para realizar medições de intensidade de luz transmitida para determinados comprimentos de onda, seja por intermédio de filtros de interferência, ou mediante uso de um prisma e um arranjo de fotodiodos. 0 fotômetro está fora do rotor. 0 módulo 15 é um dispositivo composto de uma agulha de injeção que é deslocada verticalmente sob o efeito de um acionador. Ele possibilita introduzir, na cuveta posicionada sob a agulha, um determinado volume de uma solução de reagente auxiliar contendo nanopartículas magnéticas caracterizadas como estreptavidina ou avidina. Para esse módulo, dada a pequena quantidade de tempo exigida pela descida da agulha e pela injeção das partículas, não há necessidade de remover as cuvetas a partir do rotor. A esse respeito, foi preferido utilizar nanopartículas genéricas enxertadas com avidina ou com estreptavidina e produzir reagentes biotinilados. Essa solução, portanto, utiliza um único reservatório ou frasco de uma solução contendo essas partículas, cujo reservatório ou frasco deve ser periodicamente agitado de modo a manter as partículas em suspensão. Esse frasco é posicionado na zona dos reagentes auxiliares ANC. Essa solução evita ter que agitar todos os imunorreagentes os quais, sem essa solução de partículas genéricas, teriam que conter nanopartículas enxertadas com um anticorpo específico. 0 módulo 16 é um dispositivo que requer que a cuveta seja tratada para ser removida a partir da coroa dentada, uma vez que o processo p muito longo e pode demorar várias ' dezenas de segundos.. Um pequeno acionador linear colocado dentro da roda dentada e preso no rodízio estacionário, portanto, extrai a cuveta a ser tratada a partir da coroa dentada em um movimento radial centrífugo e posiciona a mesma na frente dos eletroímãs que atraem as partículas para as paredes da cuveta. 0 conteúdo é então aspirado para fora e uma solução de lavagem (reagentes auxiliares ANC) é introduzida. As partículas são outra vez suspensas mediante deslocamento da cuveta para fora da zona magnética, e então mediante reintrodução da mesma na zona magnética para um possível procedimento adicional de lavagem dependendo da parameterização do teste em questão. 0 módulo 16 pode compreender vantajosamente duas estações de modo a poder processar duas cuvetas em paralelo. Quando a cuveta tiver sido processada, ela é reintroduzida no rotor fendido por intermédio de um movimento centrípeto do acionador. 0 módulo 17 é o módulo para desenvolver a luminescência. A cuveta que foi lavada pelo módulo 16 é transportada pela coroa dentada 8 sem limitação de tempo específica uma vez que as reações foram interrompidas. Um acionador similar àquele usado pelo módulo 16 extrai a cuveta a partir da roda dentada e, em combinação com um outro acionador, possibilita introduzir, por intermédio de um movimento vertical, a cuveta na câmara à prova de luz. Essa câmara tem duas agulhas para a distribuição de reagentes para desenvolvimento da luminescência. Elas são conectadas por bombas aos frascos específicos de reagentes auxiliares ANC: peróxido de hidrogênio aquoso conservado em um meio acídico, solução de hidróxido de sódio para neutralizar e desencadear a reação de luminescência. 0 módulo 17 compreende um dispositivo fotomultiplicador conhecido que possibilita quantificar a luminescência produzida após a introdução da solução de hidróxido de sódio. Essa medição depende da concentração do analito a ser medido. Quando a medição é concluída, a cuveta é evacuada para ' dentro do recipiente de refugo pela ação dos acionadores lineares com os quais a estação é equipada. 0 módulo 18 é unido, no caso do exemplo, ao módulo 14 para evacuação das cuvetas. Ele é composto de várias estações que podem receber as cuvetas para as medições de tempo de coagulaçâo. Cada estação tem um acionador linear localizado dentro da coroa dentada, fixado no rodízio de ação termostática, estacionário, que possibilita extrair as cuvetas a partir da coroa dentada e posicionar as mesmas em uma célula de medição equipada com um diodo emissor de luz, de comprimento de onda apropriado, (por exemplo, de 400 a 560 nm) ou componente de múltiplos comprimentos de onda que emite um feixe que passa através da cuveta ao longo de sua dimensão curta e um fotodiodo que mede a evolução da luz transmitida. Quando o dispositivo para processar o sinal a partir do fotodiodo observa uma variação em absorbância revelando coagulaçâo, a célula de medição pode receber uma nova cuveta. A cuveta anterior será então automaticamente empurrada para dentro do recipiente de refugo. É a esse respeito que a estação 18 é ao mesmo tempo a estação 14. Na realidade, o cálculo mostra que não é necessário criar uma estação de evacuação específica para as cuvetas usadas para os testes de bioquímica, e que elas podem passar através das estações de coagulaçâo, das quais há quatro no exemplo em questão. O funcionamento do analisador é descrito, como exemplo, com um arquivo X de paciente que compreende dois tubos de amostra: o um tubo de soro, o um tubo de plasma. A esse paciente X foi prescrito o seguinte: o química clínica (bioquímica): glicose sanguínea, colesterol, triglicerídeos, microlatex CRP, o coagulação: ΤΡ, ΑΡΤΤ, ο imunologia: troponina, mioglobina, TSH.
Em outras palavras nove análises que serão desencadeadas seqüencialmente, mas em paralelo. Sem entrar nos detalhes das metodologias de cada análise, consideremos os processos específicos para cada tipo de análise: bioquímica, coagulação, imunologia.
As solicitações de teste foram feitas no computador PC por intermédio da interface homem-máquina após, ou antes, do carregamento dos espécimes. Isso é feito preferivelmente utilizando a conexão de computador que equipa o sistema que se encarrega dessa tarefa automaticamente.
As solicitações de teste são transmitidas por intermédio de um link "Ethernet" no exemplo, para o processador que gerencia as automações e o processamento principal dos resultados. 0 processador, portanto, está ciente de que, para uma determinada identidade de tubo de espécime, um determinado processo, portanto, deve ser realizado utilizando, seqüencialmente, quantidades de reagentes definidas por suas identidades. 0 processador utiliza meio eletrônico analógico e digital conhecido para realizar suas tarefas. 0 operador carregou os reagentes antecipadamente, identificando os mesmos, por exemplo, utilizando uma leitora de código de barras externa ou interna à máquina. Quando os espécimes chegam ao laboratório, os tubos de espécimes são carregados na máquina, identificando-se os mesmos da mesma forma como os reagentes. Esse é, portanto, o caso para os dois tubos de plasma e de soro originados do mesmo paciente. 0 carregador 20 já abasteceu a coroa dentada com cuvetas vazias de tal modo que elas são levadas até a temperatura do rodízio (37°C).
Para um teste de bioquímica: a cuveta recebe o espécime (soro) e reagente a partir do sistema de amostragem e pipetagem, e as medições fotométricas começam e terminam; a cuveta permanecendo na coroa dentada. Quando as medições são concluídas, a cuveta está pronta para ser evacuada, por intermédio de uma das células de coagulação, para dentro do recipiente de refugo.
Para um teste de coagulação: a cuveta recebe o espécime íplasma) e, se necessário, o reagente a partir do sistema de amostragem e pipetagem. Após uma incubação de uns poucos minutos, a roda dentada 8 posiciona a cuveta 22 em questão oposta a uma estação de coagulação 18. A cuveta é então introduzida na célula de medição. 0 sistema de amostragem e pipetagem, então, injeta o reagente desencadeador na cuveta. A medição do tempo começa. Quando o algoritmo de processamento tiver detectado a coagulação, então a medição é terminada e uma nova cuveta pode assumir o lugar da cuveta usada. Uma cuveta de bioquímica usada pode também assumir o lugar de uma cuveta na qual uma diluição do soro ou do plasma será realizada ou uma alíquota de um tubo será preparada se o analisador for equipado com um dispositivo de perfuração de rolha.
Na realidade, a exatidão de uma amostra tirada por intermédio da agulha através da rolha é insuficiente para pequenos volumes (de aproximadamente 3 ou 5 μΐ) . Portanto, é aconselhável tirar um volume suficiente de, por exemplo, 200 μΐ, para distribuir o mesmo para dentro de uma cuveta vazia e então tirar amostras de pequenos volumes de soro ou de plasma a partir dessa cuveta.
De acordo com uma variante, uma estação pode, evidentemente, ser dedicada a essa função de formação de alíquota. A estação de coagulação é detalhada nas Figuras 13 e 14, de acordo com uma variante diferente daquela representada na Figura 1.
Para se beneficiar de um sinal com uma amplitude tão grande quanto possível, a absorbância é lida ao longo da dimensão ampla da cuveta (8 mm) . A cuveta, portanto, deve ser pega entre as duas partes de um garfo ótico retrátil de modo a permitir movimento da cuveta a partir do rotor para a estação e então a partir da estação para o recipiente de refugo.
Com essa finalidade, como representado nas Figuras 13 e 14, a estação de coagulação contém uma placa 37 que compreende os seguintes elementos óticos: - um diodo emissor de luz 38 que pode emitir através de vários comprimentos de onda para observar a formação do coágulo mediante multicromatismo, e detectar plasmas anormais, comutado seqüencialmente para cada um dos comprimentos de onda em períodos de tempo da ordem de 100 msegundo e não fornecidos para medição da referência de luz ambiente, - um fotodiodo 39 que coleta o sinal de luz transmitido através da cuveta. A placa 37 gira em torno de um pivô e é equipada com um came de tal modo que, quando a cuveta que é proveniente do rotor é empurrada pelo acionador, automaticamente a placa gira e a nova cuveta entra em posição na célula de medição, empurrando a cuveta anterior para o depósito de refugo, como representado na Figura 14.
Para um teste de imunologia, a cuveta recebe o espécime e o reagente, a coroa dentada posiciona a' cuveta sob o módulo 15 para distribuir as nanopartículas magnéticas, e então a cuveta incuba para o período de tempo exigido, que pode variar de poucos minutos até 1 hora. No fim da incubação, a cuveta é posicionada oposta ao módulo 16 e então introduzida de modo a ser submetida no mesmo à fase de lavagem. A cuveta é recarregada na coroa dentada e então posicionada oposta ao módulo 17 de modo a ser medida, após introdução, por luminescência. Quando a medição estiver concluída, a cuveta é evacuada para o recipiente de refugo.
Portanto, pode ser visto que todos esses processos podem ocorrer em paralelo uma vez que cada operação específica ocorre fora da coroa dentada de uma maneira assíncrona em relação às outras operações. 0 processador da máquina gerencia de forma ótima os deslocamentos das cuvetas com a coroa dentada, o que também serve como um elemento ativo para a medição fotométrica.
As possibilidades de contaminação entre espécimes ou entre reagentes são consideráveis, causadas pela multiplicidade dos testes que podem ser realizados devido à característica multidisciplinar. A descontaminação da(s) agulha(s) de amostragem, portanto, pode ser particularmente bem processada. Conseqüentemente, um sistema de enxágüe e descontaminação separado é provido por agulha. As Figuras 11 e 12 detalham os poços de enxágüe 40 da Figura 1.
Uma agulha de amostragem 42 é conectada a uma bomba PI para passar volumes determinados de líquido a partir do sistema para a agulha e tubagem. Essa bomba pode ser controlada de tal modo que o fluxo seja pulsado. A agulha 42 é posicionada no poço de enxágüe no formato de cone 40, esse poço sendo conectado, por intermédio de um tubo 43 que se abre no fundo do poço, para uma bomba P2 que aspira o líquido expelido pela agulha. Entre o poço 40 e a bomba P2 há uma válvula de solenóide que pode ser fechada quando a bomba PI passa o líquido, a partir do sistema, por intermédio da agulha 42, e então aberta quando a bomba PI não mais é controlada. Isso possibilita o fechamento do poço 40 quando há uma saída a partir da bomba PI e desse modo para fazer com que o líquido suba de modo a enxaguar as paredes externas da agulha. O poço 40 compreende também uma entrada 44 de líquido de descontaminação que possibilita a neutralização das proteínas que podem adsorver nas paredes da agulha e da tubagem. Esse líquido de descontaminação é parte dos reagentes auxiliares e é entregue por uma bomba P3. Quando o processo específico para cada teste compreende uma descontaminação, a agulha 42 é posicionada em um tubo vertical 45 colocado na parte cônica do poço, comunicando-se com a entrada 44 do líquido de descontaminação, e mergulha no líquido de descontaminação, aspira para fora quantidade exigida para descontaminar toda a tubagem a ser descontaminada, e é deslocada verticalmente e então para o centro do poço onde o liquido de descontaminação é evacuado e o processo de enxágüe utilizando o liquido a partir do sistema é então ativado.
Esse sistema possibilita, em primeiro lugar, enxaguar çiediante diluições sucessivas, em segundo lugar, realizar uma descontaminação eficaz mediante deslocamento muito pequeno do braço que carrega a agulha e também descontaminar automaticamente o poço de enxágüe.
Independente das medições, elas são atribuídas e uma identidade de paciente e são transmitidas para o PC que gerencia a interface homem-máquina. Elas são processadas nesse lugar de acordo com as calibragens, controles, etc.
Evidentemente, o dispositivo de acordo com a invenção não é limitado ao método de aplicação descrito. 0 analisador desse modo pode ter dois sistemas de amostragem e pipetagem para acelerar o processamento dos espécimes e dos reagentes e para aumentar as taxas. 0 sistema destinado à amostragem de espécimes pode, por exemplo, pegar as amostras a partir de um dispositivo linear automatizado para passar ao longo de tubos ou a partir de uma corrente de transportador automático.
Também pode ser imaginado que o sistema seja equipado com um módulo radial para realizar a medição com base em uma outra tecnologia, por exemplo, um módulo de fluorescência.
As cuvetas também poderíam não estar na forma de placas sem, não obstante, se afastar do escopo da invenção.

Claims (20)

1. Dispositivo analítico para diagnóstico in vitro, caracterizado por compreender: - um modelo de cuvetas unitárias de reação (22) para diferentes tipos de testes, utilizando diferentes tecnologias de medição, - um rotor de eixo vertical (7) que é associado ao meio de acionamento de rotação e provido com uma coroa dentada horizontal (8), delimitando cavidades abertas radialmente no sentido para fora (9) para recebimento das cuvetas unitárias (22), - um dispositivo (20) para abastecer a coroa dentada (8) com cuvetas unitárias de reação (22), - um dispositivo (6) para abastecer as cuvetas com espécimes de líquido biológico a ser analisado, - estações (13-19) dispostas em torno da coroa dentada, para realizar as medições e/ou análises, algumas dessas estações compreendendo meios para descarregar/carregar as cuvetas para realização de uma medição e/ou de uma análise na estação fora da coroa dentada, - um autômato controlado por software on-board para gerenciar as sequências do processo desejado para cada cuveta, - meios (10) para manter a temperatura das cuvetas em determinado nível, os meios (10) para manter a temperatura das cuvetas consiste em uma peça toroidal estacionária no formato de U aberta no sentido para cima (10) arranjada sob a coroa dentada (8) e delimitando, com a coroa dentada, um espaço de temperatura regulada no qual as cuvetas são deslocadas sob a ação da coroa dentada (8), a peça toroidal estacionária (10) compreendendo uma abertura radial (12) em sua derivação externa oposta a cada estação, onde uma cuveta (22) é introduzida ou removida.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os meios para descarregar/carregar as cuvetas consistem em um acionador linear (29) compreendendo um motor escalonador elétrico tendo um eixo de parafuso seguindo um cilindro (30), sensores óticos sendo providos para determinar a posição do acionador.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o acionador compreende, na extremidade do eixo, uma pá formando uma haste impulsora.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o acionador (29) é um acionador de dupla ação e compreende, na extremidade do eixo (30), uma peça de acionamento no formato de U aberta no sentido para cima (32), normalmente localizada na trajetória de deslocamento da cuveta.
5. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que o acionador é montado na peça toroidal em formato de U.
6. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que o acionador é montado no suporte de uma estação colocada fora da coroa dentada de acionamento de cuveta.
7. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por adicionalmente compreender um carregador (20) para armazenagem das cuvetas em diversos estágios das placas, cada uma das quais consiste em cuvetas (22) montadas ao longo de duas direções perpendiculares, o carregador compreendendo meio para formar uma linha (34) de cuvetas (22) mediante deslocamento no sentido para baixo de uma linha de extremidade e deslocamento das cuvetas dessa linha em relação àquelas da linha contígua, e meios (35) para isolar a cuveta localizada em uma extremidade de uma linha mediante deslocamento dessa cuveta transversalmente à linha, antes de um deslocamento adicional por intermédio de um acionador (36), para dentro de uma cavidade (9) da coroa dentada (8).
8. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por adicionalmente compreender pelo menos algumas das seguintes estações distribuídas em torno da coroa dentada: módulo de leitura espectrofotométrica (13), módulo de leitura de fluorescência, módulo de sedimentação e lavagem (16), módulo de leitura de luminescência (17), módulo (18) compreendendo pelo menos uma estação para medir coagulação, módulo de adição de reagente (19), módulo de evacuação de cuveta (14).
9. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por adicionalmente incluir pelo menos uma estação para medir a coagulação, compreendendo um garfo ótico retrátil no qual uma cuveta (22) deve ser alojada, e compreendendo, em uma derivação do garfo pelo menos um diodo emissor de luz (38) e, na outra derivação do garfo, pelo menos um fotodiodo de detecção (39).
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o garfo tem uma separação substancialmente igual à dimensão transversal grande de uma cuveta, uma leitura de absorbância entre o diodo emissor de luz (38) e o fotodiodo (39) sendo realizada ao longo dessa dimensão grande da cuveta (22).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o diodo emissor de luz é um componente que integra vários diodos com diversos comprimentos de onda, e esses diodos são periodicamente comutados de modo a permitir que a formação de um coágulo seja oticamente monitorada em diversos comprimentos de onda.
12. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado por adicionalmente compreender pelo menos um poço (40) para enxaguar e/ou descontaminar as agulhas de amostragem e distribuição, compreendendo uma fonte de líquido de descontaminação, o enxágue sendo realizado mediante fluxo pulsado e então aspirado.
13. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado por adicionalmente compreender uma estação para posicionamento de uma cuveta (22), na qual as diluições ou alíquotas são feitas.
14. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por adicionalmente compreender um autômato (6) para tirar amostras de espécimes de líquido biológico, contido em tubos colocados em uma zona de armazenagem (4), e de reagentes (5), e para transferir as mesmas para dentro de cuvetas colocadas em cavidades da coroa dentada de acionamento.
15. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o autômato é conectado a um computador que constitui a interface homem-máquina, que processa as solicitações de usuário, e envia as solicitações para testes a serem realizados nos espécimes localizados por intermédio de um identificador incorporado, por exemplo, por uma etiqueta com um código de barras e carregado no equipamento.
16. Cuveta unitária, para dispositivo analítico conforme as reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de compreender uma base, uma parte inferior (23), uma parte superior (24), meios de fiação (25), em uma primeira direção, a pelo menos outra cuveta unitária e meios de fixação (27, 28) em uma segunda direção, substancialmente perpendicular à primeira direção, a pelo menos outra cuveta unitária, em que o meio de fixação da cuveta unitária de acordo com uma primeira direção compreende pelo menos um gancho aberto no sentido para baixo (25) posicionado em uma das bordas da parte superior (24) da cuveta unitária, e em que o meio de fixação da cuveta unitária de acordo com uma segunda direção compreende dois aros, um dos quais forma um gancho aberto no sentido para cima (27) e o outro dos quais forma um gancho aberto no sentido para baixo (28), o gancho aberto no sentido para cima (27) de um dos aros sendo capaz de encaixar no gancho aberto no sentido para baixo (28) do aro de uma cuveta unitária contígua, os ganchos abertos no sentido para cima e no sentido para baixo sendo posicionados na base da cuveta unitária, ao longo de suas duas bordas ortogonais à borda superior equipada com o gancho aberto no sentido para baixo.
17. Cuveta unitária, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a cuveta unitária (22) é feita de um plástico transparente compatível com as diversas reações que ela pode receber a parte inferior (23) da cuveta unitária tendo um formato paralelepipedal.
18. Cuveta unitária, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 e 17, caracterizada pelo fato de compreender um fundo de cuveta (21) o qual tem um ponto baixo.
19. Cuveta unitária, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a parte inferior paralelepipedal (23) da cuveta unitária se estende para cima por intermédio da parte superior (24) da cuveta unitária, a parte superior (24) da cuveta unitária sendo afilada e se abrindo no sentido para cima.
20. Cuveta unitária, de acordo com uma das reivindicações 16 a 19, caracterizada pelo fato de que a largura da cuveta unitária na zona compreendendo o gancho aberto no sentido para baixo é igual à largura de uma cavidade da coroa dentada.
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