BRPI0412953B1 - A method for the determination of an ophthalmic lens by using a preselection of astigmatism for the near vision and for the near vision and lens obtained - Google Patents

A method for the determination of an ophthalmic lens by using a preselection of astigmatism for the near vision and for the near vision and lens obtained Download PDF

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“MÉTODO PARA A DETERMINAÇÃO DE UMA LENTE OFTÁLMICA UTILIZANDO UMA PRESCRIÇÃO DE ASTIGMATISMO PARA A VISÃO DE LONGE E PARA A VISÃO DE PERTO E LENTE OBTIDA." Um objeto da presente invenção é um método para a determinação de uma lente oftálmica. A prescrição oftálmica pode incluir uma prescrição de astigmatismo. Tal prescrição é produzida pelo oftalmologista na forma de um par formado por um valor do eixo geométrico (em graus) e por um valor de amplitude (em diopters). Em uma superfície, o valor da amplitude representa a diferença I/R1 - I/R2 entre as curvaturas principais; o valor do eixo geométrico representa a orientação, em relação a um eixo geométrico de referência e em uma direção de rotação convencional, da curvatura máxima 1/RI. Na prática, o eixo geométrico de referência é horizontal e a direção de rotação é o sentido anti-horário, quando olhando para o usuário. Um valor do eixo geométrico de +45° representa, portanto, um eixo geométrico orientado obliquamente, o qual, quando olhando para o usuário, estende-se do quadrante esquerdo de cima ao quadrante direito de baixo. Em termos de prescrição, o valor da amplitude representa a diferença entre as potências mínima e máxima em uma determinada direção e o eixo geométrico representa a orientação da potência máxima. Tal prescrição de astigmatismo é medida na visão de longe do usuário. O termo astigmatismo é usado para o par (amplitude, ângulo); este termo também é algumas vezes usado, embora isto seja lingüisticamente incorreto, para a amplitude do astigmatismo. O contexto permite que um elemento versado na técnica compreenda qual significado é pretendido.
Independentemente dessa prescrição de astigmatismo, para um usuário pode ser prescrita uma correção de potência positiva ou negativa. Para os usuários com presbiopia, o valor da correção da potência é diferente para a visão de longe e a visão de perto, devido às dificuldades de acomodação na visão de perto. A prescrição compreende desse modo um valor da potência da visão de longe e uma adição que representam o incremento da potência entre a visão de longe e a visão de perto. As lentes apropriadas para usuários com presbiopia são lentes multifocais progressivas; essas lentes são descritas, por exemplo, nas patentes FR-A-2.699.294, U.S. N°. 5.270.745 ou U.S. N°. 5.272.495, FR-A-2.683.642, FR-A-2.699.294 ou também FR~A-2.704.327. Para os portadores de presbiopia jovens, foram propostas lentes que não têm uma zona de visão de longe com um ponto de referência, ao contrário das lentes multifocais progressivas padrão; essas lentes são descritas na patente FR-A-2.588.973.
Além disso, as leis da óptica de traçado de raio significam que os defeitos ópticos aparecem quando os raios de luz desviam do eixo geométrico centra! de qualquer lente. Esses defeitos conhecidos, que incluem entre outros uma curvatura ou defeito de potência e um defeito de astigmatismo, podem ser chamados de maneira genérica de defeitos da obliquidade dos raio.
Um elemento versado na técnica sabe como compensar esses defeitos. Por exemplo, a patente EP-A-0 990 939 propõe um método para a determinação por meio da otimização de uma lente oftálmica para um usuário para o qual foi feita uma prescrição de astigmatismo. Esse documento propõe a escolha de uma lente alvo e o uso de um método de traçado de raio e a minimização da diferença entre o astigmatismo residual e o astigmatismo da lente alvo. O astigmatismo residual é definido nesse documento como as diferenças da amplitude e do eixo geométrico entre aquelas prescritas para o astigmatismo e o astigmatismo gerado pela lente. Esse método permite uma adaptação melhor das lentes aos usuários com astigmatismo, evitando as aberrações ópticas causadas pela adição de uma superfície tórica, O cálculo é feito em um ponto de referência ligado ao olho, o que permite que seja levado em consideração o efeito de torção do olho quando o usuário olha em uma direção descentralizada. Nos exemplos desse documento, a prescrição do astigmatismo é a única, mesmo sendo mencionado que a descrição do método supõe que o astigmatismo para o qual a prescrição de visão de longe foi feita é de fato o astigmatismo a ser aplicado em cada direção da visão.
Ainda com uma vista à compensação para os defeitos de obliquidade, a patente U.S. N° 5.270.746 (EP-A-0 461624) descreve uma lente unifocal na qual uma das superfícies tem uma primeira seção acima do centro óptico e de uma segunda seção abaixo do centro óptico. A variação da curvatura na segunda seção do centro óptico até a periferia é menor do que a variação da curvatura na primeira seção do centro óptico até a periferia. O objetivo buscado é a correção do astigmatismo na seção superior da lente, para os objetos observados situados a uma grande distância; por outro lado, na seção inferior da lente, o astigmatismo é corrigido para os objetos situados a uma distância pequena. A patente DE-A-18 05 561 (U.S. N°. 3.722.986) descreve uma lente oftálmica unifocal. A fim de corrigir a aberração da lente, pelo menos uma das superfícies é não esférica, mas tem um formato de elipse ou pode ser aproximada por um elipsóide. A Figura 12 desse documento mostra uma lente unifocal que tem uma superfície asférica, com uma correção do astigmatismo otimizada na seção superior para a visão de longe e otimizada na seção inferior para a visão de perto.
Os defeitos de obliqüidade também podem ser compensados para lentes multifocais. Por exemplo, o pedido de patente WO-A-98 12590 descreve um método para a determinação por meio da otimização de um jogo de lentes oftálmicas multifocais. Esse documento propõe a definição do jogo de lentes levando em consideração as características ópticas das lentes e em particular a potência do usuário e o astigmatismo obliquo, em condições usadas. A lente é otimizada pelo traçado de raio, ao usar um ergorama que liga um ponto do objeto do alvo com cada direção de observação em condição usadas. Há uma necessidade ainda quanto a uma lente que seja mais satisfatória para usuários de astigmatismo, quer tenham ou não presbiopia.
Consequentemente, a invenção propõe, em uma realização, um método para a determinação de uma lente oftálmica para um usuário para quem uma prescrição de astigmatismo de visão de perto e visão de longe foi feita, em que o astigmatismo de visão de perto é diferente do astigmatismo de visão de longe, e o método compreende as etapas de: - escolha de uma lente e definição de uma lente atual igual à lente de partida; - otimização, em condições usadas, da lente atual usando como um alvo o astigmatismo para o qual foi dada ao usuário uma prescrição para a visão de longe e o astigmatismo para o qual foi dada ao usuário uma prescrição para a visão de perto.
Em uma realização, o astigmatismo para o qual uma prescrição de visão de perto foi feita é medido na visão binocular. O astigmatismo é medido vantajosamente em um quadro de referência ligado ao olho. O alvo também pode incluir uma potência prescrita para o usuário na visão de perto e/ou na visão de longe. A otimização pode incluir a definição de um meridiano principal e o uso como alvo de uma progressão contínua da amplitude do astigmatismo ao longo do meridiano. A otimização também pode incluir a definição de um meridiano principal e o uso como alvo de uma progressão contínua do eixo de astigmatismo ao longo do meridiano. A invenção também propõe uma lente obtida por tal método.
Outras vantagens e características da invenção tomar-se-ão aparentes com a leitura da seguinte descrição das realizações da invenção, fornecidas a título de exemplo e com referência aos desenhos que mostram: A figura 1, um diagrama de um sistema óptico de olho-lente, em uma vista superior;
As figuras 2 e 3, diagramas em perspectiva de um sistema de olho-lente;
As figuras 4 a 7, mapas de esfera média e de cilindro das faces de uma lente de acordo com uma primeira realização da invenção;
As figuras 8 a 10, gráficos que mostram a potência, amplitude de astigmatismo e eixo de astigmatismo ao longo do meridiano dessa lente de acordo com a primeira realização;
As figuras 11 e 12, mapas de esfera média e de cilindro de uma face de uma lente de acordo com uma segunda realização da invenção;
As figuras 13 a 15, gráficos que mostram a potência, amplitude de astigmatismo e eixo de astigmatismo ao longo do meridiano dessa lente de acordo com a segunda realização.
De uma maneira conhecida per se, em algum ponto de uma superfície asférica, uma esfera média D fornecida pela fórmula: é definida, onde Ri e R2 são os raios de curvatura máxima e mínima expressos em metros, e n é 0 índice do material que constitui a lente.
Um cilindro C, fornecido pela fórmula: j é desse modo definido.
Para uma determinada lente, as variáveis ópticas correspondentes são definidas, ou seja, uma potência e um astigmatismo, em condições usadas. A Figura 1 mostra um diagrama de um sistema óptico de olho e lente na vista superior, e mostra as definições usadas daqui por diante na descrição. O centro de rotação do olho é denominado Q'; o eixo geométrico Q'F representado na figura em linhas pontilhadas descontínuas é o eixo geométrico horizontal que passa através do centro de rotação do olho e que continua na frente do usuário - em outras palavras, o eixo geométrico Q'F corresponde à direção de visão, primária Esse eixo geométrico corta, na face anterior, um ponto na lente denominado cruz de encaixe, o qual é marcado nas lentes a fim de permitir o seu posicionamento por um profissional óptico. A cruz de encaixe fica em geral situada a 4 mm acima do centro geométrico da face anterior. É permitido que o ponto O seja o ponto de interseção da face posterior e desse eixo geométrico Q'F. Uma esfera dos vértices é definida, com um centro Q' e um raio q', que corta a face posterior da lente no ponto O. A título de exemplo, um valor do raio q’ de 27 mm corresponde a um valor atual e produz resultados satisfatórios quando as lentes são usadas. A seção da lente pode ser extraída no plano (O, x, y), o qual é definido com referência à figura 2. A tangente a essa curva no ponto O é inclinada em relação ao eixo geométrico {O, y) em um ângulo denominado ângulo pantoscópico. O valor do ângulo pantoscópico é atualmente de 12°. A seção da lente também pode ser extraída no plano (O, x, z). A tangente a essa curva no ponto O é inclinada em relação ao eixo geométrico (O, z) em um ângulo denominado contorno de curvatura. O valor do contorno de curvatura é atualmente de 0o.
Essas condições do encaixe da lente em relação ao olho, ou seja: - uma distância de 27 mm entre o centro de rotação de olho e a face posterior da lente, no eixo geométrico Q'F; - um ângulo pantoscópico de 12 °; - um contorno de curvatura de 0o são denominadas daqui por diante de condições usadas.
Esses valores são aqueles escolhidos para os exemplos descritos, mas eles podem variar a fim de serem iguais aos valores peculiares a cada indivíduo.
Uma determinada direção de visão - representada pelas linhas contínuas na figura 1 - corresponde a uma posição do olho em rotação em torno de Q' e a um ponto J da esfera dos vértices; uma direção de visão também pode ser marcada, em coordenadas esféricas, por dois ângulos α e β. O ângulo α é o ângulo foimado entre o eixo geométrico Q'F e a projeção da linha reta Q'J sobre o plano horizontal que contém o eixo geométrico Q'F; este ângulo aparece no diagrama da figura 1. O ângulo β é o ângulo formado entre o eixo geométrico Q'F e a projeção da linha reta Q'J sobre o plano vertical que contém o eixo geométrico Q'F. Uma determinada direção de observação, portanto, corresponde a um ponto J da esfera dos vértices ou a um par (α, β).
Em uma determinada direção de visão, a imagem de um ponto M do espaço do objeto situado a uma determinada distância do objeto é formada entre dois pontos S e T que correspondem às distâncias mínima e máxima JS e JT (as quais são distâncias sagitais e focais tangenciais no caso de superfícies de revolução, e de um ponto M no infinito). O ângulo y, marcado como o eixo de astigmatismo, é o ângulo formado pela imagem que corresponde à menor distância com o eixo geométrico (zm), no plano (zm, ym) definido com referência às figuras 2 e 3. O ângulo γ é medido no sentido anti-horário quando olhando para o usuário. No exemplo da figura, no eixo geométrico Q'F, a imagem de um ponto do espaço do objeto no infinito é formada no ponto F; os pontos S e T se fundiram, o que é uma outra maneira de dizer que a lente é localmente esférica na direção de visão primária. A distância D é a extremidade da frente traseira da lente.
Uma função que liga a distância usual do ponto do objeto com cada direção de visão é chamada de um ergorama. Tipicamente, na visão de longe na direção de visão primária, o ponto do objeto fica no infinito. Na visão de perto, em uma direção que corresponde mais ou menos a um ângulo α da ordem de 5o e a um ângulo β da ordem de 35°, a distância do objeto é da ordem de 30 a 50 cm. Para maiores detalhes de uma definição possível de um ergorama, a patente FR-A-2.753.805 (U.S. N°. 6.318.859) pode ser consultada. Esse documento descreve um ergorama, a sua definição e um método para a sua modelização. Um ergorama particular consiste em tomar somente pontos no infinito. Para o método da invenção, os pontos no infinito ou não no infinito podem ser levados em consideração. O ergorama também pode ser uma função da ametropia do usuário.
Usando esses dados, uma potência e um astigmatismo podem ser definidos em cada direção de visão. Para uma direção de visão (a, β), um ponto de objeto M a uma distância do objeto fornecida pelo ergorama é levado em consideração. Os pontos S e T entre os quais a imagem do objeto é formada são determinados. A proximidade da imagem IP é então fornecida por: enquanto a proximidade do objeto OP é a recíproca da distância entre o ponto Meo ponto J da esfera dos vértices. A potência é definida como a soma das proximidades do objeto e da imagem, isto é, A amplitude de astigmatismo é fornecida por O ângulo de astigmatismo é o ângulo γ definido acima: é o ângulo medido em um quadro de referência ligado ao olho, em relação à direção zm, com a qual a imagem T é formada, no plano (zm, ym). Essas definições da potência e de astigmalismo são definições ópticas, em condição usadas e em um quadro de referência ligado ao olho. Qualitativamente, a potência e o astigmatismo definidos desse modo correspondem às características de uma lente fina, a qual, encaixada em vez da lente na direção de visão, fornece as mesmas imagens localmente. Deve ser observado que, na direção de visão primária, a definição fornece o valor padrão do astigmatismo. A potência e o astigmatismo definidos desse modo podem ser medidos experimentalmente na lente ao utilizar um frontofocômetro; eles também podem ser calculados pelo traçado de raio em condições usadas. A fim de aproximar a fórmula usada por oftalmologistas quando da prescrição, a potência máxima da lente também pode ser definida como: e a potência mínima como: Os oftalmologistas prescrevem para a potência e para o astigmatismo, fornecendo qualquer um dos seguintes: - o valor mínimo da potência pmjn e um valor positivo da amplitude de astigmatismo; ■ o valor máximo da potência pmax e um valor negativo da amplitude de astigmatismo.
Está claro que os valores do ângulo de astigmatismo na prescrição variam de acordo com a fórmula da prescrição usada. Em cada uma das duas fórmulas de prescrição, o ângulo ao qual a imagem, S ou T, é formada é fornecido, o qual corresponde à potência recomendada, com o eixo geométrico Zf„ medido no sentido anti-horário quando olhando para o usuário. Na descrição do estado da técnica tomecida acima, a fórmula da prescrição é aquela que usa o valor máximo da potência e um valor negativo da amplitude de astigmatismo.
As figuras 2 e 3 são diagramas em perspectiva de um sistema de olho e lente. A figura 2 mostra a posição do olho e do quadro de referência ligado ao olho, na direção de visão primária, α = β = 0, denominada direção de visão primária. Os pontos J e O se fundiram desse modo. A figura 3 mostra a posição do olho e do quadro de referência que é ligado a ele em uma direção (a, β). Nas figuras 2 e 3, um quadro de referência fixo {x, y, z) e um quadro de referência {xm, ym, zm} ligado ao olho é representado, a fim de mostrar a rotação do olho com clareza. A origem do quadro de referência fixo {x, y, z) é o ponto Q1; o eixo x é o eixo geométrico Q'F' - o ponto F não é representado nas figuras 2 e 3 e passa através do ponto O; esse eixo geométrico é orientado da lente para o olho, em conformidade com a direção de medição do eixo de astigmatismo, O plano {y, z}éo plano vertical; o eixo y é vertical e orientado para cima; o eixo z é horizontal, e o quadro de referência é diretamente ortonormalizado. O quadro de referência {xm, ym, zm) ligado ao olho tem o ponto Q1 como seu centro; o eixo xm é fornecido pela direção de visão JQ1, e coincide com o quadro de referência {x, y, z) para a direção de visão primária. A lei de Listing fornece as relações entre os quadros de referência (x, y, z) e (xm, ym, zm), para cada direção de visão, vide Legrand, Optique Physiologique, volume 1, Edition de Ia Revue dOptique, Paris 1965. A invenção propõe, a fim de determinar as características de uma lente oftálmica, levar em consideração a prescrição do astigmatismo feita para o usuário, não somente na visão de longe, mas também na visão de perto. Ela é baseada na observação que a rotação e a deformação dos elementos que constituem o olho quando o usuário muda da visão de longe para a visão de perto produz variações do astigmatismo. Essas variações de origem fisiológica, ligadas à deformação do olho, podem, de acordo com a invenção, ser corrigidas pela lente colocada na frente do olho, levando em consideração os defeitos de obliqüidade e as variações do astigmatismo, específicos para a lente considerada, causados pelas condições de visão, em outras palavras, pelas variações na distância do objeto entre a visão de longe e a visão de perto. A invenção propõe, portanto, a determinação da lente oftálmica ao usar as prescrições medidas na visão de longe, mas também na visão de perto em condições usadas, em particular na visão binocular. As características da lente podem ser determinadas por meio da otimização, tal como descrito a seguir. A invenção é aplicada assim que o astigmatismo prescrito para a visão de longe difere daquele prescrito para a visão de perto, quer isto seja pela amplitude, pelo ângulo ou pela amplitude e ângulo. A solução aplica-se não somente às lentes progressivas multifocais, tal como no exemplo das figuras 4 a 14 abaixo, mas também às lentes unifocais, tal como no exemplo das figuras 11 a 15 abaixo. A invenção supõe que a um usuário foi feita uma prescrição para a visão de longe e a visão de perto. Na visão de longe, a prescrição pode ser medida no usuário, em condições padrão para a medição da prescrição; a potência e o astigmatismo do olho são medidos em condições usadas, para um objeto a uma distância infinita, em uma direção de visão que é a direção de visão primária, Na visão de perto, é vantajoso medir a prescrição para a visão binocular do usuário. Essa medição assegura que o olho esteja de fato em uma posição que corresponde à posição usual na visão de perto. Tal medição assegura que o que segue é levado em consideração: - as variações do astigmatismo que resultam das variações da proximidade do ponto do objeto; - as variações do astigmatismo que resultam da deformação do olho durante a sua rotação e acomodação. A medição pode ser feita em condições da leitura, em uma posição que corresponde à distância usual de leitura do usuário, tipicamente entre 30 e 50 cm. Essas medições fornecem, tanto na visão de longe quanto na visão de perto, um valor da potência, um valor do astigmatismo e um valor do ângulo de astigmatismo. Esses valores são indicados daqui por diante como PminF, AF e γρ para a visão de longe e PminN, AN e yn para a visão de perto. Esses valores são fornecidos em uma fórmula de prescrição que indicando o valor mínimo da potência e uma amplitude de astigmatismo positiva. O mesmo cálculo pode ser feito na outra fórmula da prescrição. As prescrições de visão de perto e de visão de longe podem variar por um, dois ou três valores do trio. A potência média na visão de longe FV, indicada como PF, e a potência média na visão de perto NV, indicada como PN, podem ser calculadas da seguinte maneira: PF = pminF + Af/2, e Pn = PminN +An/2. Uma variação da potência, isto é, a diferença (PN - PF) diferente de zero, representa um aumento na potência, similar àquele de uma lente progressiva do estado da técnica. A adição da potência da lente pode ser definida como sendo igual a (Pn - Pf)· Uma variação do astigmatismo e/ou de sua direção, isto é, das diferenças (AN - AF) e (γΝ - yF), nenhuma das quais é igual a zero, representa uma variação do astigmatismo entre a visão de longe e a visão de perto, tal como empregado na presente invenção.
Sabendo os trios (PminF, AF, yF) e (pmirN, AN, γΝ), a lente é determinada de modo a ter, em condições usadas, os valores de potência e astigmatismo requeridos, tanto na visão de longe quanto na visão de perto. É então possível prosseguir, tal como é conhecido per se, através da otimização a fim de definir a lente. Os exemplos de superfícies de partida são fornecidos a seguir; os alvos podem simplesmente ser as prescrições propostas, nas direções de observação que correspondem à visão de longe e à visão de perto.
As figuras 4 a 10 mostram o exemplo de uma lente de acordo com a invenção, no caso das prescrições que têm uma adição da potência entre a visão de longe e a visão de perto. Neste exemplo, a face posterior da lente é otimizada e uma face progressiva mulifocal conhecida per se é usada para a face anterior. A figura 4 é uma representação da esfera média da face anterior da lente. A figura 5 é uma representação do cilindro da face anterior da lente. As figuras 6 e 7 são representações da esfera média do cilindro da face posterior da lente; no exemplo, a face posterior da lente é obtida através da otimização de acordo com a invenção. A figura 8 é um gráfico da potência ao longo do meridiano, a figura 9 é um gráfico da amplitude de astigmatismo ao longo do meridiano, e a figura 10 é um gráfico do eixo de astigmatismo ao longo do meridiano.
No exemplo da figura, são levadas em consideração uma prescrição de visão de longe (pminF, AF, yF) igual a (-1,50, 5,50, 75) e uma prescrição de visão de perto (pminN, Αν, γΝ) igual a (0,50, 6,00, 75). Esses valores são fornecidos em uma fórmula de prescrição que fornece o valor mínimo da potência e uma amplitude de astigmatismo positiva. Isso corresponde a potências médias de PF = 1,25 diopter na visão de longe e de Pn = 3,50 diopters na visão de perto. A otimização é efetuada na face posterior da lente. Para a face anterior da lente, é usada uma superfície multifocal progressiva que tem a adição de potência requerida Pn - PF. As figuras 4 e 5 mostram os mapas de esfera e de cilindro dessa face anterior; ela pode ser tipicamente a superfície das lentes comercializadas pela requerente sob a marca PANAMIC; as superfícies desse tipo e as suas propriedades são descritas nos pedidos de patente FR-A-2 769 998 (U.S. N°. 5.949.519), FR-A-2 769 999 (EP-A-0 911 672) ou também FR-A-2 770 000 (EP-A-0 911 670). A fim de efetuar a otimização, uma lente que tem essa superfície anterior é considerada como uma lente de partida. A superfície posterior é determinada da seguinte maneira: a lente é considerada em condições usadas, com um valor da distância q1 de 27 mm, um valor do ângulo pantoscópico de 12°, e um valor do contorno de curvatura de 0o, tal como proposto acima. Uma espessura da lente no centro é escolhida, por exemplo, uma espessura de 4 mm. No exemplo, um índice da lente n = 1,561 é levado em consideração. Uma direção de visão definida por um ponto FV situado a 8 mm acima do centro geométrico da lente é levada em consideração. Para essa direção de visão, a face posterior tórica necessária a fim de que a lente, em condições usadas, satisfaça a prescrição em consideração é então determinada; a face posterior pode ser determinada pelo traçado de raio, calculando as duas curvaturas da face posterior na direção de visão em questão. A direção de observação na visão de perto pode ser fixa para um usuário médio, de for apropriado levando em consideração a distância entre as pupilas; a direção de visão definida pelo ponto de referência para a visão de perto na face anterior da lente também pode ser usada como a direção da visão.
Deve ficar compreendido que essa lente de partida tem, na zona da visão de perto, uma potência próxima da potência PN. Deve ficar compreendido também que não há nenhuma razão para que a lente de partida tenha, na zona de visão de perto, um valor de astigmatismo ou do ângulo próximo de Am e valores de yn prescritos na visão de perto.
Os alvos para a otimização são então fixados. Como um mínimo, os valores da prescrição em uma direção da visão que corresponde à visão de longe e em uma direção de observação que corresponde à visão de perto podem ser usados como alvos. A direção da visão que corresponde à visão de perto é fixada tal como indicado nos parágrafos precedentes.
Outros valores alvos também podem ser usados para a otimização. Para esta finalidade, é possível definir um meridiano principal, o qual corresponde a um conjunto de direções de observação entre a direção de referência para a visão de longe e a direção de referência para a visão de perto. Uma primeira solução para definir esse meridiano consiste em determinar a direção da visão que corresponde aos raio que passam através do meridiano principal da face anterior da lente. Uma outra solução consiste em calcular o meridiano ao usar o ergorama e a distância entre as pupilas.
Uma vez que o meridiano é definido, os valores das variações das potências médias usados para a otimização das faces progressivas no estado da técnica podem ser aplicados como alvos de potência óptica ao longo desse meridiano.
Para o astigmatismo, os seguintes alvos podem ser usados no meridiano: na parte do meridiano que se estende acima da cruz de encaixe, os valores de Af e Tf prescritos na visão de longe são usados como alvos. Na parte do meridiano que se estende abaixo da direção de referência para a visão de perto e a 4 mm acima dessa direção de referência, os valores de An e yn prescritos na visão de perto são usados como alvos. Entre estas duas zonas, uma variação contínua da amplitude ou do ângulo do astigmatismo é imposta; essa variação é, por exemplo, linear; se for apropriado, a variação da amplitude e/ou do ângulo pode ser ajustada a fim de impedir quebras do gradiente.
Os valores alvos fora do meridiano também podem ser previstos. Para a potência, em qualquer ponto os alvos da potência que correspondem à distribuição de potência desejada podem ser usados, de acordo com o estado da técnica usado para as lentes progressivas. Em outras palavras, os valores de potência alvo usados no estado da técnica para a otimização de lentes progressivas podem ser usados fora do meridiano. Os valores da potência obtidos fora do meridiano para a lente progressiva do estado da técnica que tem a adição de potência desejada também podem ser usados.
Para os valores do astigmatismo e do ângulo alvo do astigmatismo fora do meridiano, em uma realização da invenção, os valores determinados ao usar uma lente progressiva do estado da técnica podem ser usados. Uma lente progressiva do estado da técnica, que tem a adição de potência desejada, é levada em consideração. Uma direção de visão (α, β), em um quadro de referência ligado ao olho, é levada em consideração, e os valores de amplitude Α'(α, β) e os valores do ângulo de astigmatismo Υ(α, β) são obtidos para a lente do estado da técnica. Ao mesmo nível β de visão, a lente do estado da técnica tem os valores de amplitude Am'$) e valores do ângulo de astigmatismo γΜ'(β) no meridiano. Com a marcação de Am(P) e de γΜ(β), os valores da amplitude e do ângulo de astigmatismo no meridiano, definidos tal como indicado acima, e usados como alvos no meridiano, podem ser usados como alvos: para a amplitude do astigmatismo e para o ângulo do astigmatismo. Em outras palavras, os valores alvos fora do meridiano são determinados ao usar os valores de uma lente do estado da técnica na mesma direção de visão, corrigidos a fim de levar em consideração os valores alvos no meridiano ao mesmo nível de visão, no quadro de referência de Listing ligado ao olho. É vantajoso, mas não essencial, o emprego de numerosos alvos no meridiano e em tomo dele em relação àqueles na parte periférica da lente.
Uma vez que os alvos estejam definidos, a lente é determinada por meio da otimização. Para essa finalidade, uma lente atual é levada em consideração; na iniciação, essa lente atua! é a lente de partida. As características da lente atual são variadas a fim de se aproximar dos valores alvos. Para essa otimização, várias representações podem ser usadas da superfície ou das superfícies que variam. No exemplo, somente a face posterior da lente é variada, mas a face anterior também pode ser variada. A face ou faces que variam podem ser representadas por polinômios de Zernicke; uma camada asférica, superposta em uma ou em outra das faces, pode ser usada, e essa camada asférica pode ser variada. A otimização pode usar as técnicas que são conhecidas per se. Em particular, pode ser usado o método de otimização por quadrados menores amortecidos (DLS).
As figuras 6 e 7 mostram os mapas de esfera e de cilindro da face posterior da lente, o que é obtido através da otimização de acordo com a invenção. A figura 6 mostra que a esfera média ao longo do meridiano é mais ou menos constante na face posterior; isto não é surpreendente, uma vez que, em uma primeira abordagem, o incremento da potência é obtido pelo aumento da esfera média na face anterior. A figura 7, por outro lado, mostra que a amplitude do cilindro varia da zona de visão de longa para a zona de visão de perto; outra vez, isto não é surpreendente, uma vez que o cilindro na face anterior é mais ou menos nulo ao longo do meridiano. As variações do eixo geométrico do cilindro não são representadas nas figuras. A figura 8 é um gráfico da potência óptica ao longo do meridiano; o ângulo β foi colocado como a ordenada e a potência como a abscissa. A figura mostra uma potência mais ou menos constante em torno do valor PF, uma potência mais ou menos constante na visão de perto, em tomo do valor de PN, e um aumento regular na potência ao longo do meridiano. A figura 9 é um gráfico da amplitude do astigmatismo ao longo do meridiano; o ângulo β foi colocado como a ordenada e a amplitude do astigmatismo como a abscissa. A figura mostra uma amplitude mais ou menos constante em torno do ponto FV e em torno do valor de AF, uma amplitude mais ou menos constante na visão de perto, em torno do valor de An, e um aumento regular na amplitude ao longo do meridiano, representando os alvos discutidos acima. A figura 10 é um gráfico do eixo de astigmatismo ao longo do meridiano; o ângulo β foi colocado fora como a ordenada e o eixo de astigmatismo como a abscissa. A figura mostra que o eixo permanece mais ou mais menos constante, seguindo os alvos.
No exemplo das figuras 4 a 10, a escolha da face anterior leva a uma distribuição da progressão da potência em relação à face anterior, na forma de uma progressão de esfera média, e o aumento no astigmatismo na face posterior, na forma de uma progressão do cilindro. Esta solução é vantajosa, uma vez que ela torna possível a capitalização no trabalho do estado da técnica para lentes multifocais progressivas. No entanto, deve ser possível misturar os dois aumentos, ou escolher uma distribuição diferente.
As figuras 11 a 15 mostram um outro exemplo em um caso onde a prescrição da visão de longe (pmsnF, Ap, 7F) é igual a (-0,50,1,00,90) e a prescrição da visão de perto (pminN, Αν, γΝ) é igual a (-0,75, 1,5,95), ainda na mesma fórmula da prescrição. Essas prescrições correspondem às potências médias PF = PN = 0. Os valores de PF e PN são idênticos, mas os valores da amplitude e do eixo geométrico de astigmatismo variam entre a visão de longe e a visão de perto. Uma lente unifocal que tem os valores de uma prescrição da visão de longe, com uma espessura otimizada do centro, é usada para a lente de partida.Os valores da distância q', do ângulo pantoscópico, do contorno de curvatura e do índice da lente são idênticos àqueles do exemplo precedente. A face anterior tem as seguintes características: Raio da curvatura R1 = R2 = 140 mm. ao passo que a face posterior de partida para a otimização é uma superfície tórica e tem as seguintes características: Rt = 124,71 mm; R2 = 157,90 mm; Eixo geométrico = 90°.
Para a otimização, somente a face posterior é variada. Os alvos são escolhidos tal como explicado acima. A otimização leva aos resultados representados nas figuras. Os mapas da esfera média e do cilindro da face anterior não são representados; essa superfície é esférica, a esfera média é constante e o cilindro é constante e nulo em toda a superfície. A figura 11, que representa a esfera média, mostra que a esfera média permanece mais ou menos constante na face posterior. A figura 12, que representa o cilindro da face posterior, mostra que o cilindro cresce, mais ou menos em proporção ao crescimento na amplitude da prescrição do astigmatismo entre a visão de longe e a visão de perto. As figuras 13, 14 e 15 são similares às figuras 8, 9 e 10. A figura 13 mostra que a potência óptica permanece mais ou menos constante no meridiano. A figura 14 mostra o caráter progressivo do aumento na amplitude de astigmatismo entre a visão de longe e a visão de perto. A figura 15 mostra que o ângulo de astigmatismo varia regularmente.
Para as lentes multifocais ou unifocais, a invenção permite a melhoria dos desempenhos das lentes para os usuários que têm um astigmatismo NV e FV diferente. A consideração de uma medição da visão de perto permite a correção do astigmatismo, até mesmo para os usuários que não apresentam um astigmatismo de visão de longe.
Tal como mostram as figuras, as lentes dos exemplos diferem das lentes do estado da técnica em virtude da progressão regular do astigmatismo, na amplitude e/ou no eixo geométrico, ao longo do meridiano. É claro que a invenção não fica limitada aos exemplos preferidos fornecidos acima. A medição da prescrição de visão de perto em uma configuração monocular é desse modo possível; esta solução traz com ela o risco de que a posição do olho do usuário não corresponde exatamente à posição natural do olho do usuário na visão de perto. As definições ópticas da potência e do astigmatismo para cada direção da visão foram propostas acima; essas definições são particularmente adequadas ao cálculo da potência e do astigmatismo ao usar um programa de traçado de raio. Outras definições podem ser usadas em condições usuais, tais como a definição do astigmatismo proposta em B. Bourdoncle et al., Ray tracing through Progressive ophthalmic lenses, 1990 International Lens Design Conference, D. T. Moore ed., Proc. Soc. Foto. Opt. Instrum. Eng.
Nos exemplos de otimização acima, foi proposta a otimização de somente uma das faces das lentes. Está claro que em todos estes exemplos os papéis das superfícies anterior e posterior podem ser facilmente trocados. A progressão da esfera, da amplitude ou do eixo geométrico do cilindro também podem ser alocadas a uma ou outra das duas superfícies da lente, ou parcialmente a uma face e à outra, assim que os alvos ópticos descritos acima, em termos de potência, eixo geométrico e valor do astigmatismo sejam de fato os alvos da otimização que serve para obter a lente.
Também é possível usar outros métodos de otimização, e outras representações das superfícies do que aquelas propostas. Outros alvos podem ser aplicados para a otimização, por exemplo, ao permitir larguras de corredor na zona de visão intermediária, ou também faixas angulares para as zonas da visão de longe e da visão de perto.
Outros valores para as condições usuais do que aqueles propostos nos exemplos podem ser usados; o mesmo é verdadeiro para o índice da lente. A potência mínima ou máxima ou a potência definida acima pode ser usada para os cálculos.
REIVINDICAÇÕES

Claims (6)

1. Método para a determinação de uma lente oftálmica utilizando uma prescrição de astigmatismo para a visão de longe e para a visão de perto, em que o astigmatismo da visão de perto é diferente do astigmatismo da visão de longe, o método compreendendo as etapas de: - escolha de uma lente de partida e definição de uma lente atual igual à lente de partida; - otimização, em condições de uso, da lente atual usando como um alvo o astigmatismo para o qual foi dada ao usuário uma prescrição para a visão de longe e o astigmatismo para o qual foi dada ao usuário uma prescrição para a visão de perto, caracterizado pelo fato de que a otimização compreende a definição de um meridiano principal e usa como alvo um aumento contínuo na amplitude do astigmatismo ao longo do meridiano, e a otimização compreende a definição de um meridiano principal e usa como alvo uma progressão contínua do eixo de astigmatismo ao longo do meridiano.
2. Método para a determinação de uma lente oftálmica utilizando uma prescrição de astigmatismo para a visão de longe e para a visão de perto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o astigmatismo prescrito para visão de perto é medido em visão binocular.
3. Método para a determinação de uma lente oftálmica utilizando uma prescrição de astigmatismo para a visão de longe e para a visão de perto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o astigmatismo é medido em um quadro de referência ligado ao olho.
4. Método para a determinação de uma lente oftálmica utilizando uma prescrição de astigmatismo para a visão de longe e para a visão de perto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o alvo também inclui uma prescrição de potência para o usuário na visão de perto.
5. Método para a determinação de uma lente oftálmica utilizando uma prescrição de astigmatismo para a visão de longe e para a visão de perto, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o alvo também inclui uma prescrição de potência para o usuário na visão de longe.
6. Lente caracterizada por ser obtida pelo método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.

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