BRPI0317074B1 - Method for producing a threaded, tubular connection, and tubular threaded connection ". - Google Patents

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“MÉTODO PARA PRODUZIR UMA CONEXÃO TUBULAR ROSQUEADA, CONJUNTO, E, CONEXÃO TUBULAR ROSQUEADA” A invenção é relativa a um método para produzir uma conexão tubular rosqueada que consiste de um elemento tubular macho que compreende uma rosca macho afilada, um elemento tubular fêmea que compreende uma rosca fêmea afilada que opera em conjunto com dita rosca macho, e um anel de vedação deformável interposto entre os elementos macho e fêmea, para opor comunicação fluida entre o exterior da conexão tubular rosqueada e a zona de operação conjunta de ditas roscas.
Tais conexões tubulares rosqueadas são conhecidas, nas quais o elemento macho é formado na extremidade de um grande comprimento de tubo, e o elemento fêmea é formado na extremidade de um outro grande comprimento de tubo, ou um componente tubular mais curto tal como uma conexão como luva chamada “acoplamento”, ditas conexões permitindo que uma pluralidade de tubos sejam montados extremidade com extremidade para formar uma coluna, em particular, para um poço de hidrocarbonetos, no qual dita coluna serve para exploração de hidrocarbonetos (coluna de tubulação) ou para suportar a terra (coluna de revestimento). Há muito tempo o Instituto Americano de Petróleo (API -American Petroleum Institute) introduziu especificações API 5B e 5CT para tais conexões rosqueadas com roscas afiladas, de uma forma triangular arredondada ou de uma forma trapezoidal. Contudo, tais conexões são apenas vedadas por pressão de graxa carregada com partículas sólidas que preenchem os espaços helicoidais entre as roscas macho e fêmea.
Foram feitas propostas para melhorar as características de vedação de ditas conexões, seja fornecendo superfícies de vedação metálicas nos elementos macho e fêmea que estão sob pressão de contato recíproco devido à interferência radial, ou por meio de anéis de vedação formados de materiais deformáveis tais como o politetrafluoretileno, ou utilizando uma combinação destes dispositivos. A EP 0 488 912 A descreve uma conexão rosqueada com uma superfície de vedação metálica tronco-cônica colocada na extremidade do elemento rosqueado macho, e uma superfície de vedação metálica correspondente fornecida no elemento rosqueado fêmea. Aquela conexão rosqueada fornece uma vedação excelente contra fluidos que circulam ao mesmo tempo fora e dentro da conexão. Contudo, fluido pode infiltrar a partir do exterior sobre toda ou uma porção das roscas, arriscando corrosão destas últimas quando o fluido é corrosivo.
As mesmas vantagens e desvantagens são apresentadas pela conexão rosqueada da DE 4 317 591 A, a qual tem um anel de vedação deformável colocado em um sulco anular do elemento rosqueado fêmea e comprimido para o interior das roscas macho na vizinhança da extremidade livre do elemento macho.
Tal infiltração a partir do meio externo é um problema específico quando as conexões rosqueadas estão em tubos de subida colocados entre o fundo do mar e uma plataforma costa afora para isolar as colunas de produção em campos submarinos de hidrocarbonetos da água do mar, uma vez que a água do mar pode provocar corrosão severa nos espaços altamente confinados entre as roscas macho e fêmea. A US 5.687.999 A descreve uma conexão rosqueada com roscas afiladas, que tem superfícies de vedação metálicas em duas extremidades longitudinais das roscas e que assim deveríam estar livres das desvantagens mencionadas acima. Contudo, a tensão cíclica à qual colunas submarinas estão submetidas devido às correntes submarinas tende a iniciar rachaduras nas superfícies de vedação por meio de deslizamento recíproco das superfícies macho e fêmea. Naturalmente, pode ser considerado impedir tal deslizamento colocando as extremidades livres dos elementos rosqueados em encontro axial, porém isto poderia resultar em um aumento na espessura dos tubos, no mínimo em suas extremidades, e como resultado poderia aumentar seu preço. A intenção da invenção é eliminar as desvantagens acima, e como resultado produzir uma conexão tubular rosqueada que seja particularmente adequada para tubos de subida submetidos a tensões cíclicas e micro-deformações.
Mais particularmente, a intenção da invenção é produzir uma conexão tubular rosqueada cujos elementos macho e fêmea estão muito próximos daqueles em utilização corrente para colunas de revestimento, em particular com relação à sua espessura, e que são, portanto, econômicas para produzir e que podem isolar de forma efetiva a zona rosqueada da conexão do ambiente externo e, mais particularmente, da água do mar.
Também deveria ser possível produzir a conexão tubular rosqueada da invenção ao mesmo tempo diretamente na extremidade de tubos de grande comprimento (conexão integrada) e entre um tubo e um acoplamento projetado para conectar dois tubos de grande comprimento (conexão acoplada). A invenção é relativa a um método do tipo definido na introdução e proporciona que: - o anel de vedação seja colocado ao redor do elemento macho além de sua rosca com relação à sua extremidade livre, o anel de vedação compreendendo um corpo e uma borda de retenção com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo, que se estende axialmente no sentido da rosca a partir de um ressalto que define o corpo e que tem uma zona afinada na vizinhança do corpo, dita zona afinada estando em contato com uma nervura anular fornecida como uma projeção radial no elemento macho; e - a extremidade livre do elemento macho ser engatada no elemento fêmea e a rosca macho ser composta na rosca fêmea, o anel de vedação sendo introduzido de maneira progressiva em um primeiro alojamento anular fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial que se estende axialmente a partir de sua extremidade livre até os ressaltos e que tem uma superfície periférica adjacente a dito ressalto que opera em conjunto sobre, no mínimo, uma porção de seu comprimento axial com a superfície radialmente externa de dito anel de vedação, para comprimir radialmente este último e estabelecer um contato vedado entre ditas superfícies radialmente externa e interna do anel de vedação por um lado, e dita superfície periférica da primeira carcaça do elemento fêmea e a superfície que faceia o elemento macho 1 por outro lado, o corpo então sendo empurrado ao longo do elemento macho por meio do ressalto de dito primeiro alojamento do elemento fêmea depois de encontro recíproco dos dois ressaltos, e a nervura anular do elemento macho vindo em contato com a borda de retenção na extremidade de constituição além de dita zona afinada, para fazer com que a borda de retenção penetre em um segundo alojamento anular formado no elemento fêmea a uma distância axial do primeiro alojamento, para assegurar retenção axial do anel de vedação por meio do elemento fêmea.
Os termos “vedação” e “contato de vedação” como aqui utilizados se referem a medidas que não são necessariamente projetadas para impedir completamente acesso de fluido em contato com as roscas, mas para no mínimo limitar o acesso e praticamente impedir a renovação de fluido e, como resultado, impedir qualquer corrosão substancial. A conexão da invenção tem a vantagem de permitir a instalação simples do anel de vedação, uma vez que desde que ele tenha sido colocado na nervura do elemento macho sem necessidade de aquecimento, é suficiente atarraxar o elemento macho no elemento fêmea para introduzir o anel nos alojamentos anulares no elemento fêmea.
Características opcionais da invenção que são complementares ou substitutivas estão listadas abaixo: - o anel de vedação é formado de um material selecionado dentre materiais sintéticos, metais maleáveis e materiais compósitos; - o anel de vedação é formado de um material que tem um baixo coeficiente de atrito com o material do elemento fêmea; - o anel de vedação é formado de politetrafluoretileno com enchimento ou sem enchimento; - ao final da constituição a nervura anular do elemento macho traz a borda de retenção para contato com o flanco do segundo alojamento anular do elemento fêmea colocado do lado do ressalto do primeiro alojamento; - oposta à extremidade livre do elemento macho a rosca macho compreende uma porção de expulsão na qual a altura radial da rosca se reduz genericamente desde um valor nominal até um valor zero; - dita superfície periférica do primeiro alojamento compreende uma superfície substancialmente cilíndrica adjacente a seu ressalto, com um diâmetro que é substancialmente igual àquele de uma superfície externa substancialmente cilíndrica do corpo; - dita superfície periférica do primeiro alojamento compreende uma superfície alargada adjacente à extremidade livre do elemento fêmea; - o elemento macho tem uma superfície de encontro axial próximo à sua extremidade livre, cuja superfície pode operar em conjunto com uma superfície de encontro axial do elemento fêmea, para limitar constituição; - dita zona afinada é definida por um sulco anular formado da superfície interna radial do anel de vedação e que pode acomodar dita nervura anular do elemento macho para manter o anel de vedação em posição, depois de colocá-lo no elemento macho; - antes de montar, dita superfície radialmente interna do anel de vedação tem um diâmetro substancialmente constante com exceção de dito sulco anular; - dita nervura anular é definida por dois sulcos anulares com superfícies de fundo que são usinadas para serem substancialmente cilíndricas e do mesmo diâmetro, para operar em conjunto com dita face radialmente interna; - o sulco anular que define dita nervura anular que é oposta à extremidade livre do elemento macho tem um flanco oposto à dita nervura, que é ligeiramente inclinado com relação ao eixo da conexão, o qual, ao final da constituição entra em contato com a superfície radialmente interna do anel de vedação para reforçar compressão desta última e da vedação da conexão; - o corpo é sólido e é conectado a uma cabeça com uma espessura radial que é maior do que aquela do corpo que se estende axialmente a partir do corpo oposto à borda de retenção, e que tem um recesso colocado entre suas superfícies radialmente externa e interna; - a compressão radial do anel de vedação incluí compressão radial da cabeça e seu recesso; - dito recesso é na forma de um sulco anular que separa radialmente a cabeça em duas porções respectivamente adjacentes às superfícies radialmente externa e radialmente interna; -a porção da cabeça adjacente à superfície radialmente externa se apóia na superfície substancialmente cilíndrica do primeiro alojamento quando a constituição está completa; - dito sulco anular tem um perfil em forma de V; - dita superfície externa da cabeça gradualmente se alarga desde uma superfície substancialmente cilíndrica do corpo até a extremidade livre da cabeça; - o primeiro e o segundo alojamentos do elemento fêmea definem juntamente uma projeção anular com diâmetro máximo que é substancialmente igual ao diâmetro externo máximo da borda de retenção, para se superporem a esta última durante a constituição; - quando começa a compressão da cabeça, dita projeção anular é colocada além da nervura anular no elemento macho na extremidade no lado extremo livre do elemento macho; - dita projeção anular é colocada em alinhamento com a nervura anular do elemento macho quando os dois ressaltos entram em encontro recíproco; - o segundo alojamento anular do elemento fêmea é na forma de um sulco em um flanco do qual a rosca fêmea se abre. A invenção também é relativa a um anel de vedação deformável e um conjunto para utilização no método como definido acima, bem como uma conexão tubular rosqueada obtida por meio do método. O anel da invenção compreende um corpo e uma borda de retenção com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo que se estende axialmente desde um ressalto que define o corpo e que tem uma zona afinada na vizinhança do corpo, que é definida por um sulco anular formado na superfície radial interna do anel de vedação. O conjunto da invenção compreende: - um anel de vedação deformável que compreende um corpo e uma borda de retenção com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo que se estende axialmente desde um ressalto que define o corpo e que tem uma zona afinada na vizinhança do corpo; - um elemento tubular macho que compreende uma rosca macho afilada e uma nervura anular que se projeta radialmente além de dita rosca com relação à sua extremidade livre; e - um elemento tubular fêmea que compreende uma rosca fêmea afilada que pode operar em conjunto com a rosca macho, um primeiro alojamento anular fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial que se estende axialraente desde a sua extremidade livre até um ressalto e que tem uma superfície periférica adjacente a dito ressalto, e um segundo alojamento anular colocado a uma distância axial do primeiro alojamento. A conexão da invenção compreende um elemento tubular macho que compreende uma rosca macho afilada, um elemento tubular fêmea que compreende uma rosca fêmea afilada que opera em conjunto com a rosca macho, e um anel de vedação deformável interposto entre os elementos macho e fêmea para se opor à comunicação fluida entre o exterior da conexão tubular rosqueada e a zona de operação conjunta de ditas roscas, o anel de vedação sendo posicionado axialmente entre ditas roscas e a extremidade livre do elemento fêmea e que compreende um corpo e uma borda de retenção com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo, que se estende axialmente no sentido de ditas roscas desde um ressalto que define o corpo e que tem uma zona afinada na vizinhança do corpo, o corpo sendo alojado em um primeiro alojamento anular fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial que se estende axialmente desde a sua extremidade livre até um ressalto e que tem uma superfície periférica adjacente a dito ressalto, o qual está em contato com o anel de vedação para compressão radial dele, uma nervura anular que se projeta radialmente fornecida no elemento macho que está em contato com a borda de retenção além de dita zona afinada para fazer com que a borda de retenção penetre em um segundo alojamento anular formado no elemento fêmea a uma distância axial do primeiro alojamento para assegurar retenção axial do anel de vedação por meio do elemento fêmea.
Outras características e vantagens da invenção se tomarão evidentes a partir da descrição a seguir, feita com referência aos desenhos que acompanham. A Figura 1 é uma meia vista em seção transversal de um elemento tubular macho projetado para fazer parte de uma conexão tubular rosqueada da invenção. A Figura 2 é uma meia vista em seção transversal de um elemento tubular fêmea projetado para ser associado com o elemento macho da Figura 1, para formar a conexão tubular rosqueada da invenção. A Figura 3 é uma meia vista em seção transversal de um anel de vedação projetado para fornecer a vedação externa da conexão tubular rosqueada da invenção depois de compor os elementos das Figuras 1 e 2.
As Figuras 4 até 7 são meias vistas em seção transversal que ilustram diferentes fases na constituição da conexão.
Os desenhos contém os elementos essenciais das características. Assim, ele servem não apenas para fornecer um melhor entendimento da descrição, mas também contribuem para definir a invenção, se necessário. O elemento rosqueado macho, ou pino, da Figura 2 é formado na extremidade de um tubo de grande comprimento 101, isto é, um tubo de diversos metros de comprimento. Ele compreende uma rosca macho afilada contínua 3 que tem uma forma trapezoidal. Sobre uma porção 11 de seu comprimento, a rosca 3 é formada por fíletes perfeitos que tem uma altura de filete constante e igual a um valor nominal entre uma envoltória de raízes de filete 15 e uma envoltória de cristas de filete 16, ambas sendo tronco-cônicas. Sobre a porção restante 13 da rosca, os fíletes são imperfeitos ou arredondados com uma envoltória de raízes de filete tronco-cônicas que se estendem àquelas dos fíletes perfeitos e uma envoltória de cristas de filete constituída pela superfície periférica externa cilíndrica 19 do tubo 101. O elemento 1 compreender uma borda macho 9 que se estende entre sua extremidade livre 7 e a rosca 3. A extremidade livre pode ser definida por uma superfície plana perpendicular ao eixo da rosca. Preferivelmente, como mostrado, ela é definida por uma superfície côncava tronco-cônica 7 cujo semi- ângulo do vértice é 75°, por exemplo. Esta superfície atua como um batente axial durante a constituição do elemento macho no elemento fêmea e seus efeitos foram descritos em mais detalhe na EP 0488 912 A. A superfície extrema 7 é conectada a uma superfície de vedação tronco-cônica 5, como também descrito na EP 0 488 912 A.
Além da rosca 3 em relação à sua extremidade livre 7, o elemento 1 tem dois sulcos sucessivos 51 e 52 obtidos por meio de usinagem, que incluem superfícies de fundo cilíndricas com o mesmo diâmetro. A porção não usinada que subsiste entre os dois sulcos 51 e 52 forma uma projeção anular (nervura) 53. A forma da projeção é projetada para não causar efeitos deletérios de fadiga. Uma superfície cônica 54 inclinada a cerca de 5o assegura a conexão entre o fundo cilíndrico do sulco 52 ao qual ela está conectada por meio de um raio de filete, e a superfície cilíndrica externa 19. Na extremidade da rosca 13 o diâmetro das raízes de filete é maior do que o fundo do sulco 51, o que significa que o sulco serve não apenas como um assento para a vedação elástica, mas também como um sulco para relaxar tensões nas roscas, O elemento rosqueado fêmea 2, ou caixa, mostrado na Figura 2 é formado na extremidade de um tubo curto ou luva 102, chamado acoplamento, que permite uma montagem conhecida como “rosqueada e acoplada” de dois tubos de grande comprimento tal como 101, seus elementos rosqueados machos sendo compostos, respectivamente, em dois elementos fêmea formados nas duas extremidades do acoplamento. Em uma variação, o elemento rosqueado íêmea pode ser formado na extremidade de um tubo de grande comprimento para permitir que ele seja acoplado ao tubo 101, elementos 1 e 2 então formando uma conexão rosqueada integrada. O elemento 2 como mostrado compreende uma rosca afilada fêmea contínua 4 com rosca trapezoidais formados exclusivamente por fíletes perfeitos.
As características geométricas das roscas 3 e 4 são projetadas para permitir a elas operarem em conjunto. O elemento 2 tem uma borda fêmea 10 que se estende além da rosca 4 até sua extremidade livre definida por uma superfície plana 14 perpendicular ao eixo do tubo 102. Em uma região intermediária de seu comprimento, a borda 10 tem uma superfície cilíndrica interna 16 com um comprimento axial curto e com um diâmetro que é maior do que o diâmetro da superfície 19 do tubo 101. Em qualquer lado da superfície 16, a borda é feita oca intemamente para formar um sulco anular 18 do lado da rosca 4 e um alojamento 20 do lado da extremidade livre 14, que tem a intenção de acomodar porções respectivas do anel de vedação. A rosca 4 se abre para o sulco 18 permitindo que a ferramenta utilizada para produzir a rosca seja liberada. O alojamento 20 tem uma superfície cilíndrica 22 com seu eixo de revolução idêntico ao eixo longitudinal do elemento 2, e uma superfície plana 25 perpendicular ao eixo e adjacente à superfície 16. O alojamento 20 se abre na extremidade 14 do elemento 2 por meio de um chanfro 21 projetado para facilitar a introdução do elemento macho 1 e do anel no elemento fêmea 2.
Além da rosca 4 em relação à extremidade livre 14, o elemento fêmea 2 tem uma superfície de encontro tronco-cônica 8 que pode operar em conjunto com a superfície 7 do elemento macho, e uma superfície de vedação tronco-cônica 6 que pode operar em conjunto com a superfície de vedação 5 do elemento macho. O anel de vedação 130 mostrado na Figura 3 é formado de um material de vedação elástico deformável, preferivelmente com um baixo coeficiente de atrito, por exemplo, de politetrafluoretileno, politetrafluoretileno reforçado com fibras de vidro, poliamida, ou um metal macio tal como o cobre. O anel 130 tem uma forma toroidal de revolução subdividida axialmente em três porções, a saber, uma cabeça 136, 137, um corpo 146 e uma borda de retenção 143. A cabeça é separada em duas bordas e 136 e 137 por meio de um sulco anular 135 com um perfil em forma de V formado em uma face extrema 133 do anel. A borda 136 é limitada radialmente para fora por uma superfície tronco-cônica 139 cujo diâmetro diminui desde a face 133 no sentido do corpo, e que conecta com sua superfície cilíndrica externa 131. Em contraste com a cabeça, o corpo 146 é sólido, isto é, não inclui qualquer recesso. A borda de retenção 143 se estende axialmente até a superfície extrema 134 oposta à face 133 e tem uma superfície cilíndrica externa 147 com um diâmetro que é menor do que aquele da superfície 131 e que é conectada a ela através de um ressalto plano 144. O anel 130 é limitado radialmente para dentro por uma superfície cilíndrica 132 que se estende desde a face 133 até a face 134 e é somente interrompido por um sulco 145 formado na borda de retenção 143 na vizinhança do corpo 146, e que tem uma forma que é adaptada para acomodar a projeção (nervura) 53 no elemento macho.
No modo de montagem mostrado nas Figuras 4 até 7, o anel de vedação 134 é instalado inicialmente à temperatura ambiente no fundo cilíndrico dos sulcos 51 e 52 do elemento macho 1, montando a nervura 53. Sua flexibilidade projetada permite que ele passe sobre as roscas. A forma do sulco 145, que é adaptada à nervura 53 do elemento macho, possibilita que o anel de vedação 134 seja retido no elemento macho contra translação quando seu atarraxar é iniciado no elemento fêmea. O corpo 146 e a borda 143 são então superpostos pelas respectivas superfícies cilíndricas 22 e 16 do elemento fêmea sem tensão (Figuras 4 e 5) o que tem o efeito de reter radialmente o anel 130 quando ele é submetido a tensões. A retenção axial do anel sobre o elemento macho permite então que a cabeça penetre no alojamento 20, o que necessita mais tensão para deformar a borda 136 com o encolhimento do sulco (recesso) 135.0 anel para de penetrar no alojamento 20 quando a superfície 25 do alojamento 20 entra em contato contra o ressalto 144 do anel, o sulco 145 e a nervura 53 estando localizados voltados para a superfície 16 (Figura 6). O anel então avança ao longo do elemento macho 1 enquanto a porção traseira da borda 143 é levantada pela nervura 53 do elemento macho 1 e penetra no sulco 18 do elemento fêmea 2 que forma assim um alojamento para dita porção traseira. Quando a constituição está completa, esta porção traseira é pinçada axialmente entre a nervura 53 e o flanco do sulco 18 adjacente à superfície 16 cujo pinçamento juntamente com a operação conjunta entre os ressaltos 25 e 144 imobiliza axialmente o anel 130 em relação aos elementos 1 e 2. Ao mesmo tempo, a borda 137 é levantada pela superfície tronco-cônica 54 acentuando a compressão da cabeça do anel e melhorando a vedação em baixas pressões. O recesso 135 também assegura uma vedação em pressões externas elevadas de 150 até 400 bar, por exemplo o componentes radial das forças exercidas pela pressão externa sobre os flancos do recesso em forma de V 135 do anel aumentando a pressão de contato que resulta de interferência radial das bordas 136, 137 entre a superfície 22 do alojamento fêmea e da superfície macho 54.
REIVINDICAÇÕES

Claims (25)

1. Método para produzir uma conexão tubular rosqueada que consiste de um elemento tubular macho (I) que compreende uma rosca macho afilada (3), um elemento tubular fêmea (2) que compreende uma rosca fêmea afilada (4) que opera em conjunto com dita rosca macho (3), e um anel de vedação deformãvel (130) interposto entre os elementos macho e fêmea para se opor à comunicação Ou ida entre o exterior da conexão tubular rosqueada e a zona de operação conjunta de ditas roscas, caracterizado pelo fato de: - o anel de vedação ser colocado ao redor do elemento macho (1) além de sua rosca (3) com relação à sua extremidade livre (7), o anel de vedação (130) compreendendo um corpo e uma borda de retenção (143) com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo, que se estende axialmente no sentido da rosca (3) a partir de um. ressalto (144) que define o corpo e que tem uma zona afinada (145) na vizinhança do corpo, dita zona afinada (145) estando em contato com uma nervura anular (53) fornecida como uma projeção radial no elemento macho; e - a extremidade livre do elemento macho (I) ser engatada no elemento fêmea (2) e a rosca macho ser composta na rosca fêmea, o anel de vedação sendo introduzido de maneira progressiva em um primeiro alojamento anular (20) fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial que se estende axialmente a partir de sua extremidade livre (14) até um ressalto (25) e que tem uma superfície periférica (21, 22) adjacente a dito ressalto (25) que opera em conjunto sobre no mínimo uma porção de seu comprimento axial com a superfície radialmente externa (131, 139) de dito anel de vedação para comprimir radialmenie este último e estabelecer um contato vedado entre ditas superfícies radialmente externa (139) e interna (132) do anel de vedação por um lado, e dita superfície periférica (21, 22) do primeiro alojamento (20) do elemento fêmea e a superfície que face ia (52) do elemento macho (1) por outro lado, o corpo (146) então sendo empurrado ao longo do elemento macho por meio do ressalto (25) de dito primeiro alojamento (20) do elemento fêmea (2) depois de encontro recíproco dos dois ressaltos (25, 144) e a nervura anular (53) do elemento macho (1) vindo em contato com a borda de retenção (143) na extremidade da constituição além de dita zona afinada (145), para fazer com que a borda de retenção penetre em um segundo alojamento anular (18) formado no elemento fêmea (2) a uma distância axial do primeiro alojamento (20) para assegurar retenção axial do anel de vedação por meio do elemento fêmea.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o anel de vedação é formado de um material selecionado dentre materiais sintéticos, metais maleáveis e materiais compósitos.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o anel de vedação é formado de um material com um baixo coeficiente de atrito com o material do elemento macho.
4. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o anel de vedação é formado de politetrafluoretileno com enchimento ou sem enchimento.
5. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que ao final da constituição, a nervura anular (53) do elemento macho (1) traz a borda de retenção (143) para contato com o flanco do segundo alojamento anular (18) do elemento fêmea (2) colocado do lado do ressalto (25) do primeiro alojamento (20).
6. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que, oposto à extremidade livre (7) do elemento macho, a rosca macho compreende roscas de saída (13) cuja altura radial da rosca se reduz genericamente desde um valor nominal até um valor zero.
7. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que dita superfície periférica (21, 22) do primeiro alojamento (20) compreende uma superfície substancialmente cilíndrica (20) adjacente a seu ressalto (25) com um diâmetro que é substancialmente igual àquele de uma superfície externa substancialmente cilíndrica (131) do corpo.
8. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que dita superfície periférica (21, 22) do primeiro alojamento (20) compreende uma superfície alargada (21) adjacente à extremidade livre (14) do elemento fêmea.
9. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elemento macho (1) tem uma superfície de encontro axial (7) próximo à sua extremidade livre, cuja superfície pode operar em conjunto com uma superfície de encontro axial (8) do elemento fêmea (2) para limitar a constituição.
10. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que dita zona afinada é definida por um sulco anular (145) formado na superfície radial interna (132) do anel de vedação (130) e que pode acomodar dita nervura anular (53) do elemento macho para manter o anel de vedação (130) em posição depois de colocá-lo no elemento macho.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que antes de montar, dita face radialmente interna (132) do anel de vedação (130) tem um diâmetro substancialmente constante com a exceção de dito sulco anular (145).
12. Método de acordo com a reivindicação 11, dependente de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que dita nervura anular (53) é definida por dois sulcos anulares (51, 52) com superfícies de fundo que são usinadas para serem substancialmente cilíndricas e do mesmo diâmetro para operarem em conjunto com dita face radialmente interna.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o sulco anular (52) que define dita nervura anular (53) que é oposta à extremidade livre (7) do elemento macho tem um flanco (54) oposto à dita nervura (53) que é ligeiramente inclinada com relação ao eixo da conexão, que ao final da constituição entra em contato com a superfície radialmente interna (132) do anel de vedação para reforçar compressão desta última e da vedação da conexão.
14. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o corpo (146) é sólido e é conectado a uma cabeça (136, 137) com uma espessura radial que é maior do que aquela do corpo, que se estende axialmente a partir do corpo oposto à borda de retenção e que tem um recesso (135) colocado entre suas superfícies radialmente externa (139) e interna (132).
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compressão radial do anel de vedação inclui compressão radial da cabeça (136, 137) e seu recesso (135).
16. Método de acordo com a reivindicação 14, ou reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que dito recesso é na forma de um sulco anular (135) que separa radialmente a cabeça em duas porções (136, 137) respectivamente adjacentes às superfícies radialmente externa (139) e radialmente interna (132).
17. Método de acordo com a reivindicação 16, dependente de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a porção (136) da cabeça adjacente à superfície radialmente externa (139) se apóia na superfície substancialmente cilíndrica (22) do primeiro alojamento quando a constituição está completa.
18. Método de acordo com a reivindicação 16, ou reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que dito sulco anular (135) tem um perfil em forma de V.
19. Método de acordo com uma das reivindicações 14 a 18, caracterizado pelo fato de que a dita superfície externa (139) da cabeça gradualmente se alarga desde uma superfície substancialmente cilíndrica (131) do corpo até a extremidade livre da cabeça (136,137).
20. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo alojamentos (20, 18) do elemento fêmea (2) definem juntamente uma projeção anular (16) com um diâmetro mínimo que é substancialmente igual ao diâmetro externo máximo da borda de retenção para se superpor a esta última durante a constituição.
21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que quando a compressão do anel de vedação (130) começa, dita projeção anular (16) é colocada além da nervura anular (53) no elemento macho (1) do lado da extremidade livre (7) do elemento macho.
22. Método de acordo com a reivindicação 20, ou reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a dita projeção anular (16) é colocada em alinhamento com a nervura anular (53) do elemento macho (1) quando os dois ressaltos (25,144) entram em encontro recíproco.
23. Método de acordo com uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que o segundo alojamento anular do elemento fêmea (2) é na forma de um sulco (18) em um flanco do qual a rosca fêmea (4) se abre.
24. Conjunto para utilização no método como definido em uma das reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo fato de que compreende: - um anel de vedação deformável (130) que compreende um corpo (146) e uma borda de retenção (143) com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo, que se estende axialmente desde um ressalto (144) que define o corpo e que tem uma zona afinada na vizinhança do corpo; - um elemento tubular macho (1) que compreende uma rosca macho afilada (3) e uma nervura anular (53) que se projeta radialmente além de dita rosca (3) com relação à sua extremidade livre (7); e - um elemento tubular fêmea (2) que compreende uma rosca fêmea afilada (4) que pode operar em conjunto com a rosca macho (3), um primeiro alojamento anular (20) fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial que se estende axialmente desde a sua extremidade livre (14) até um ressalto (25) e que tem uma superfície periférica (22) adjacente a dito ressalto (25), e um segundo alojamento anular (18) colocado a uma distância axial do primeiro alojamento (20).
25. Conexão tubular rosqueada obtida por meio do método como definido em uma das reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo fato de que compreende um elemento tubular macho (1) que compreende uma rosca macho afilada (3), um elemento tubular fêmea (2) que compreende uma rosca fêmea afilada (4) que opera em conjunto com a rosca macho (3), e um anel de vedação deformável (130) interposto entre os elementos macho e fêmea para se opor à comunicação fluida entre o exterior da conexão tubular rosqueada e a zona de operação conjunta de ditas roscas, o anel de vedação (130) sendo posicionado axialmente entre ditas roscas e a extremidade livre do elemento fêmea (2) e que compreende um corpo (146) e uma borda de retenção (143) com uma espessura radial que é menor do que aquela do corpo, que se estende axialmente no sentido de ditas roscas (3, 4) desde um ressalto (144) que define o corpo e que tem uma zona afinada (145) na vizinhança do corpo, o corpo sendo alojado em um primeiro alojamento anular (20) fornecido no elemento fêmea na forma de um aumento de seu furo axial, que se estende axialmente desde a sua extremidade livre (14) até um ressalto (25) e que tem uma superfície periférica (22) adjacente a dito ressalto (25), o qual está em contato com o anel de vedação para compressão radial dele, uma nervura anular que se projeta radialmente (53) fornecida no elemento macho que está em contato com a borda de retenção (143) além de dita zona afinada (145) para fazer com que a borda de retenção penetre em um segundo alojamento anular (18) formado no elemento fêmea (2) a uma distância axial do primeiro alojamento (20) para assegurar retenção axial do anel de vedação por meio do elemento fêmea.

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