BR122021017611B1 - Pó herbicida revestido, grânulo herbicida, métodos para sua preparação, e método para controlar vegetação indesejável - Google Patents

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Abstract

A presente divulgação se refere a grânulos e pós de herbicidas contendo uma carga elevada de fluroxipir-meptila. Os grânulos exibem boa estabilidade de armazenamento e boa eficácia herbicida quando adicionados à água e aplicados por pulverização para controlar o crescimento de plantas indesejáveis.

Description

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[001] Formulações agroquímicas são geralmente projetadas com base nas necessidades do consumidor e nas propriedades físicoquí- micas dos ingredientes ativos, tais como sua solubilidade em água ou solventes não aquosos. As formulações agroquímicas são preparadas como formulações sólidas ou formulações líquidas.
[002] Composições agrícolas sólidas contendo ingredientes ativos pesticidas, tais como produtos de grânulos dispersáveis (DG), estão obtendo um uso maior hoje devido à sua relativa segurança em comparação com formulações líquidas e as vantagens que oferecem em relação à economia de custos em embalagem e transporte. Estes produtos podem ser usados para o controle de insetos, ervas daninhas, doenças fúngicas e nematoides.
[003] Em alguns casos, a capacidade de formular certos ingredientes ativos como formulações sólidas pode ser difícil, porque os ingredientes ativos têm pontos de fusão baixos (por exemplo, menos do que cerca de 80-100oC). O processamento de tais ingredientes ativos em produtos formulados e o armazenamento subsequente desses produtos podem ser impactados negativamente pela presença desses ingredientes ativos de baixo ponto de fusão.
[004] Muitos fatores desempenham um papel na capacidade de fornecer um ingrediente ativo em uma forma ou composição específica. Por exemplo, formulações sólidas tais como pós molháveis (WP) e grânulos dispersáveis (DG) requerem tipicamente que o ingrediente ativo esteja na forma de uma partícula dispersa muito pequena, a fim de conseguir a suspensão ideal em água. Atingir este tamanho de partícula bastante pequeno pode requerer a redução do tamanho de partícula (por exemplo, moagem), por exemplo, por moinho de martelo, moinho de meios, moinho de ar ou combinações dos mesmos. Quando se utilizam ingredientes ativos com baixas temperaturas de fusão, a moagem direta do ingrediente ativo sólido discreto pode ser difícil, devido à fusão ou ao amolecimento do próprio ingrediente ativo durante a moagem.
[005] A estabilidade de armazenamento de formulações sólidas contendo ingredientes ativos de baixo ponto de fusão na forma de pequenas partículas sólidas pode ser negativamente afetada pela tendência das partículas sólidas de amolecer e depois coalescer ou aglomerar em partículas maiores. Tal instabilidade física pode levar a formulações sólidas que não se dispersam bem em água e formam suspensões instáveis que proporcionam eficácia biológica abaixo do padrão em pragas alvo após a aplicação por pulverização.
[006] Fluroxipir-meptila é um ingrediente ativo herbicida que tem sido amplamente limitado ao uso em formulações líquidas (isto é, concentrados emulsionáveis) devido ao seu baixo ponto de fusão (58-60 °C) e tendência de cristalização e crescimento de tamanho de partícula. Existe uma necessidade de formulações sólidas de fluroxipir- meptila que não tenham os problemas de estabilidade frequentemente observados com formulações sólidas de ativos de baixo ponto de fusão. São aqui divulgadas composições e métodos relacionados com composições sólidas contendo fluroxipir-meptila. Tais composições exibem estabilidade melhorada e excelente dispersibilidade em água quando comparadas com composições sólidas existentes contendo fluroxipir-meptila.
SUMÁRIO
[007] Grânulos de herbicidas de alta carga contendo fluroxipir- meptila e métodos para fabricar e utilizar os mesmos são aqui descritos. Os grânulos, tais como grânulos dispersáveis em água, são preparados processando um pó, tal como um pó revestido ou um pó moído a seco, nos grânulos. O pó revestido pode ser um pó seco por pulverização. Em algumas modalidades, os grânulos dispersáveis em água incluem: (1) partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de um tensoativo não iônico e um tensoativo aniônico, (2) um supressor de aglomeração de partículas e (3) opcionalmente, in-gredientes inertes adicionais. Os grânulos dispersáveis em água podem incluir ingredientes ativos adicionais. Os grânulos dispersáveis em água são estáveis durante o armazenamento e dispersam-se rapidamente em água para formar uma solução de pulverização que exibe uma boa eficácia biológica quando utilizada para controlar o crescimento de plantas indesejadas. Métodos de utilização de grânulos herbicidas de alta carga que são grânulos dispersáveis em água para controle do crescimento indesejado de plantas são também descritos.
DESCRIÇÀO DETALHADA
[008] Grânulos de herbicidas de alta carga contendo fluroxipir- meptila e métodos para fabricar e utilizar os mesmos são aqui descritos. Os grânulos, tais como grânulos dispersáveis em água, são preparados processando um pó, tal como um pó revestido ou um pó moído a seco, nos grânulos. O pó revestido pode ser um pó seco por pulverização. Os grânulos dispersáveis em água são estáveis durante o armazenamento e dispersam-se rapidamente em água para formar uma solução de pulverização que exibe uma boa eficácia biológica quando utilizada para controlar o crescimento de plantas indesejadas.
[009] Os grânulos dispersáveis em água incluem: (1) partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura incluindo um tensoativo não iônico e um tensoativo aniônico, (2) um supressor de aglomeração de partículas e (3) opcionalmente, ingredientes inertes adicionais. Os grânulos dispersáveis em água podem incluir ingredientes ativos adicionais.
I. DEFINIÇÕES
[0010] "Partículas revestidas", tal como aqui utilizado, se refere a partículas de fluroxipir-meptila cristalinas que contêm um revestimento ou um material depositado na sua superfície. Essas partículas revestidas não são preparadas por um processo de microencapsulação por policondensação, interfacial, pelo qual os monômeros solúveis em óleo e solúveis em água reagem na interface de uma emulsão óleo-em- água para formar uma parede ou concha polimérica de uma microcáp- sula que encerra ou encapsula um ingrediente ativo dentro do núcleo da microcápsula.
[0011] "Alta carga", como usado aqui, se refere a uma formulação ou composição química agrícola que contém uma quantidade relativamente grande (isto é, uma alta carga) de um ingrediente ativo selecionado dentre pelo menos um fungicida, um inseticida, um herbicida e um composto protetor.
[0012] "Supressor de aglomeração de partículas", como aqui utilizado, se refere a um ingrediente inerte que quando adicionado a um pó antes da granulação reduz ou inibe a aglomeração ou coagulação das partículas sólidas no grânulo resultante durante o processamento do pó no grânulo, melhorando assim as propriedades de dispersão do grânulo na água.
[0013] Tensoativo não iônico ou aniônico "solúvel em água", como aqui utilizado, se refere a um agente tensoativo não iônico ou aniônico com uma solubilidade em água à temperatura ambiente não inferior a 2% em peso (% em peso), não inferior a 3% em peso, não inferior a cerca de 4% em peso, não inferior a cerca de 5% em peso, não inferior a 6% em peso, não inferior a 7% em peso, não inferior a 8% em peso, não inferior a cerca de 9% em peso 10% em peso, não menos que cerca de 15% em peso, ou não inferior a cerca de 20% em peso.
[0014] O termo "estável", quando utilizado para descrever as composições descritas aqui, se refere a composições que são estáveis fisicamente e/ou quimicamente por períodos de tempo definidos para os ambientes em que são produzidos, transportados e/ou armazenados. Aspectos de composições estáveis incluem, mas não estão limitados a, estabilidade física em temperaturas que variam de cerca de 0°C a cerca de 50°C, composições que facilmente umedecem, desintegram, dispersam e formam suspensões estáveis quando vertidas em água e retêm a sua eficácia biológica quando aplicadas, por exemplo, por aplicação por pulverização, a pragas alvo e composições que contêm ingredientes ativos que não se degradam quimicamente em quantidades significativas.
[0015] O termo "herbicida" é usado aqui para significar um ingrediente ativo que mata, controla ou de outra forma modifica adversamente o crescimento de plantas. Uma quantidade eficaz como herbicida ou de controle de vegetação é uma quantidade de ingrediente ativo que causa um efeito adversamente modificador e inclui desvios do desenvolvimento natural, morte, regulação, dessecação, retardamento e semelhantes. Os termos plantas e vegetação incluem sementes germina- tivas, plântulas emergentes e vegetação estabelecida.
II. COMPOSIÇÕES A. Grânulos de herbicidas de alta carga
[0016] Os grânulos herbicidas de alta carga contêm partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de um tensoa- tivo não iônico e um tensoativo aniônico, um supressor de aglomeração de partículas e outros ingredientes inertes. Os grânulos herbicidas, tais como grânulos dispersáveis em água, são preparados processando um pó herbicida, tal como um pó herbicida revestido ou um pó herbicida moído a seco, nos grânulos. O pó herbicida revestido pode ser um pó seco por pulverização.
1. Pó herbicida revestido
[0017] O pó herbicida revestido contém partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de um tensoativo não iônico solúvel em água e um tensoativo aniônico solúvel em água e, opcionalmente, ingredientes inertes adicionais. O pó herbicida revestido pode ser um pó seco por pulverização ou outro tipo de pó herbicida revestido.
[0018] É aqui fornecido um pó herbicida revestido que contém partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de tensoativos contendo: um tensoativo não iônico solúvel em água; e um tensoativo aniônico solúvel em água.
[0019] Em algumas modalidades, o pó herbicida revestido pode ser preparado por secagem por pulverização de uma microemulsão de óleo em água contendo fluroxipir-meptila fundido, um tensoativo não iônico solúvel em água e um tensoativo aniônico solúvel em água. Em algumas modalidade, o tensoativo não iônico solúvel em água é um álcool polivinílico com um grau de hidrólise de cerca de 87% a cerca de 99%. Em algumas modalidade o tensoativo aniônico solúvel em água é um sal lignossulfonato selecionado entre um lignossulfonato de sódio e/ou um lignossulfonato de cálcio.
2. Pó herbicida moído a seco
[0020] O pó herbicida moído a seco contém partículas cristalinas de fluroxipir-meptila, um tensoativo não iônico solúvel em água, um tensoativo aniônico solúvel em água, um agente supressor de aglomeração de partículas e, opcionalmente, ingredientes inertes adicionais. O pó herbicida moído a seco pode ser preparado misturando os ingredientes secos e moendo a mistura a seco até se obter um intervalo de tamanho de partícula desejado.
[0021] É aqui fornecido um pó herbicida moído a seco que contém: a) partículas cristalinas de fluroxipir-meptila; b) opcionalmente, um tensoativo não iônico solúvel em água; c) um tensoativo aniônico solúvel em água; d) um supressor de aglomeração de partículas; e e) ingredientes inertes opcionais.
[0022] Em algumas modalidades, o pó herbicida moído a seco pode ser preparado por um processo de moagem a ar utilizando um moinho de martelos.
[0023] Em algumas modalidades o pó herbicida moído a seco pode incluir um ou mais ingredientes inertes opcionais selecionados do grupo incluindo, mas não limitado a biocidas, enchimentos, auxiliares de fluxo, agentes umectantes e agentes dispersantes.
[0024] Em algumas modalidades o tensoativo não iônico solúvel em água pode ser adicionado aos outros ingredientes como um ingrediente sólido e os ingredientes combinados podem ser moídos a seco em conjunto para proporcionar o pó herbicida moído a seco. Em algumas modalidades o tensoativo não iônico solúvel em água pode ser adicionado como uma solução em água a uma mistura moída a seco dos outros ingredientes para formar um pó umedecido que pode depois ser granulado em grânulo herbicida de carga elevada.
3. Grânulo dispersível em água
[0025] Os pós aqui descritos podem ser processados adicionalmente num grânulo, tal como um grânulo dispersível em água. O grânulo dispersível em água contém partículas cristalinas de fluroxipir- mepetil revestidas com uma mistura de um tensoativo não iônico solúvel em água e um tensoativo aniônico solúvel em água, um supressor de aglomeração de partículas e, opcionalmente, ingredientes inertes adicionais. O grânulo dispersível em água pode ser produzido por mé- todos de granulação conhecidos na técnica, tal como um processo de extrusão. O grânulo é estável durante o armazenamento a temperaturas elevadas e rapidamente molha, desintegra e dispersa para formar uma suspensão de partículas estável em água. Adicionalmente, a composição granular dispersível, quando adicionada a água e aplicada por pulverização, mantém uma boa eficácia herbicida e segurança da safra quando utilizada, por exemplo, para controlar ervas daninhas em culturas de cereais.
[0026] É fornecido aqui um grânulo herbicida de alta carga que contém partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de tensoativos contendo: a) um tensoativo não iônico solúvel em água; e b) um tensoativo aniônico solúvel em água; e
[0027] um supressor de aglomeração de partículas.
[0028] Em certas modalidades, o grânulo herbicida pode incluir ingredientes ativos adicionais e/ou ingredientes de formulação inertes.
[0029] Em algumas modalidades, o grânulo herbicida é um grânulo dispersível em água.
[0030] Em algumas modalidades, o tensoativo não iônico solúvel em água é um álcool polivinílico com um grau de hidrólise de cerca de 87% a cerca de 99%.
[0031] Em algumas modalidade o tensoativo aniônico solúvel em água é um sal lignossulfonato selecionado entre um lignossulfonato de sódio e/ou um lignossulfonato de cálcio.
[0032] Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um composto iônico selecionado dentre um sal inorgânico de um ácido inorgânico, um sal inorgânico de um ácido orgânico e um composto contendo nitrogênio, tal como um fertilizante de nitrogênio.
B. Fluroxipir-meptila
[0033] Fluroxipir-meptila, o éster 2-meti-lheptílico do ácido 4-ami- no-3,5-dicloro-6-fluoro-2-piridiloxiacético, é um membro da classe de auxina sintética de herbicidas. Fluroxipir-meptila tem um ponto de fusão de cerca de 58-60 °C e tem solubilidade muito baixa em água (<1 ppm). Os usos exemplificativos de fluroxipir-meptila incluem a aplicação de pulverização foliar pós-emergente para controlar uma variedade de ervas daninhas de folhas largas economicamente importantes em pequenas culturas de grãos, pastagens e gramados. Aplicações direcionadas também podem ser usadas contra ervas daninhas herbáceas e lenhosas de folhas largas em pomares e plantações.
[0034] O pó herbicida revestido e as composições granulares dis- persíveis em água aqui descritas incluem partículas sólidas revestidas de fluroxipir-meptila que são largas ou quase completamente na forma cristalina. O grau de cristalinidade das partículas sólidas de fluroxipir- meptila nessas composições (isto é, a porcentagem em peso de fluroxipir-meptila que está na forma cristalina) pode ser determinado por análise de calorimetria diferencial de varredura (DSC) e comparando- se as propriedades térmicas dessas composições com uma amostra cristalina, não revestida, de fluroxipir-meptila. Em algumas modalidades, as partículas revestidas de fluroxipir-meptila nestas composições têm um grau de cristalinidade que é pelo menos cerca de 70%, pelo menos cerca de 80%, pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 91%, pelo menos cerca de 92%, pelo menos cerca de 93%, pelo menos cerca de 94%, pelo menos cerca de 95%, pelo menos cerca de 96%, pelo menos cerca de 97%, pelo menos cerca de 98% ou pelo menos cerca de 99% e é atingido em cerca de um dia, dentro de aproximadamente 2 dias, dentro de aproximadamente 3 dias, dentro de aproximadamente 4 dias, dentro de aproximadamente 5 dias, dentro de aproximadamente 6 dias, ou dentro de aproximadamente 7 dias do tempo de preparação destas composições sólidas.
[0035] As composições revestidas em pó herbicida e granulado dispersível em água aqui descritas contêm partículas cristalinas revestidas de fluroxipir-meptila que têm um tamanho de partícula (isto é, um diâmetro) que pode variar de cerca de 1 a cerca de 50 microns (μm), tal como de cerca de 1 a cerca de 40 μm, de cerca de 1 a cerca de 30 μm, de cerca de 1 a cerca de 25 μm, de cerca de 1 a cerca de 20 μm, de cerca de 1 a cerca de 15 μm, ou de cerca de 1 a cerca de 10 μm.
[0036] O pó herbicida revestido inclui, em relação à composição descrita, de cerca de 350 gramas de ingrediente ativo por quilograma (g ia/kg) a cerca de 800 g ia/kg de fluroxipir-meptila, tal como de cerca de 350 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 450 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 500 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 500 g ia/kg a cerca de 700 g ia/kg, de cerca de 550 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 600 g ia/kg a cerca de 750 g ia/kg, de cerca de 600 g ia/kg a cerca de 700 g ia/kg, ou de cerca de 650 g ia/kg a cerca de 700 g ia/kg de fluroxipir-meptila.
[0037] O grânulo dispersível em água inclui, em relação à composição descrita, de cerca de 350 gramas de ingrediente ativo por quilograma (g ia/kg) a cerca de 700 g ia/kg de fluroxipir-meptila, tal como de cerca de 350 g ia/kg a cerca de 650 g ia/kg, de cerca de 350 g ia/kg a cerca de 600 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 600 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 575 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 550 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 540 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 530 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 420 g ia/kg para cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 430 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 440 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 450 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 470 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, ou de cerca de 480 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg de fluroxipir-meptila.
[0038] O pó herbicida moído a seco inclui, em relação à composi ção descrita, cerca de 350 gramas de ingrediente ativo por quilograma (g ia/kg) a cerca de 700 g ia/kg de fluroxipir-meptila, tal como cerca de 350 g ia/kg a cerca de 650 g ia/kg, de cerca de 350 g ia/kg a cerca de 600 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 600 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 575 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg para cerca de 550 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 540 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 530 g ia/kg, de cerca de 400 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 420 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 430 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 440 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, de cerca de 450 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg 470 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg, ou de cerca de 480 g ia/kg a cerca de 520 g ia/kg de fluroxipir-meptila.
C. Tensoativo não iônico
[0039] O tensoativo não iônico solúvel em água utilizado no pó herbicida revestido, o pó herbicida moído a seco e o granulado disper- sível em água incluem, mas não estão limitados a, tensoativos não iô- nicos que são álcoois polivinílicos ou copolímeros de álcool polivinílico. Os álcoois polivinílicos são feitos a partir da hidrólise do acetato de polivinil. Estes álcoois polivinílicos variam no grau de hidrólise (ou seja, a quantidade relativa de grupos acetato removidos por hidrólise) de cerca de 87 a cerca de 99%. Em algumas modalidades, o grau de hidrólise dos álcoois polivinílicos utilizados nas composições descritas pode variar de cerca de 87 a cerca de 89%. Exemplos de álcoois poli- vinílicos adequados para utilização com as composições de herbicidas sólidos incluem, mas não se limitam a, Selvol® 203, 203S, 205, 205S, 502 e 504, que estão disponíveis por Sekisui Chemical Co., Ltd. (Se-caucus, NJ) e Gohsenol® GL03 e GL05, que estão disponíveis por Nippon Gohsei (La Porte, TX).
[0040] O herbicida em pó revestido, o pó herbicida moído a seco e o grânulo dispersível em água podem incluir, em relação à composi ção, de cerca de 1 g/kg a cerca de 100 g/kg, de cerca de 5 g/kg a cerca de 90 g/kg de cerca de 10 g/kg a cerca de 80 g/kg, de cerca de 15 g/kg a cerca de 70 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 60 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 50 g/kg, de cerca de 10 g/kg a cerca de 50 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 40 g/kg, de cerca de 25 g/kg a cerca de 40 g/kg, de cerca de 30 g/kg a 40 g/kg, de cerca de 35 g/kg a cerca de 40 g/kg, de cerca de 25 g/kg a cerca de 35 g/kg, de cerca de 25 g/kg a cerca de 33 g/kg, ou de cerca de 25 g/kg a cerca de 30 g/kg do tensoativo não iônico solúvel em água.
D. Tensoativo aniônico
[0041] O tensoativo aniônico solúvel em água utilizado no pó herbicida revestido, o pó herbicida moído a seco e o grânulo dispersível em água incluem tensoativos aniônicos, tais como sais de lignossulfo- natos. Exemplos de sais de lignossulfonato adequados para utilização com o pó herbicida revestido, o pó herbicida moído a seco e o granulado dispersível em água incluem lignossulfonatos de sódio e/ou lig- nossulfonatos de cálcio encontrados em produtos tais como, mas não limitados a, Borresperse® NA, CA e 3A, que estão disponíveis por Bor- regaard LignoTech (Houston, TX) e Polifon® H, O, T e F, Kraftsperse® 25M e Reax® 88B e 825, que estão todos disponíveis por MeadWestvaco (Richmond, VA).
[0042] O herbicida em pó revestido, o pó herbicida moído a seco e o grânulo dispersível em água podem incluir, em relação à composição, de cerca de 10 g/kg a cerca de 600 g/kg, tal como de cerca de 25 g/kg a cerca de 600 g/kg, de cerca de 50 g/kg a cerca de 600 g/kg, de cerca de 75 g/kg a cerca de 600 g/kg, de cerca de 100 g/kg a cerca de 600 g/kg, de cerca de 150 g/kg a cerca de 600 g/kg, de cerca de 200 g/kg a cerca de 550 g/kg, de cerca de 200 g/kg a cerca de 500 g/kg, de cerca de 100 g/kg a cerca de 500 g/kg, de cerca de 50 g/kg para cerca de 500 g/kg, de cerca de 200 g/kg a cerca de 450 g/kg, de cerca de 200 g/kg a cerca de 400 g/kg, de cerca de 100 g/kg a cerca de 400 g/kg, de cerca de 220 g/kg a cerca de 380 g/kg, de cerca de 240 g/kg a cerca de 360 g/kg, de cerca de 260 g/kg a cerca de 340 g/kg, ou de cerca de 260 g/kg a cerca de 320 g/kg, o tensoativo aniônico solúvel em água.
E. Supressor de aglomeração de partículas
[0043] O supressor de aglomeração de partículas usado no pó herbicida moído a seco e o grânulo dispersível em água é um ingrediente inerte que, quando adicionado a um pó contendo pesticida antes da granulação, reduz ou inibe a aglomeração ou coagulação das partículas sólidas do grânulo resultante durante o processamento do pó no grânulo, melhorando assim as propriedades de dispersão do grânulo quando adicionado à água. O supressor de aglomeração de partículas pode também servir para inibir a aglomeração ou coagulação das partículas sólidas do grânulo durante o armazenamento.
[0044] O supressor de aglomeração de partículas tem geralmente uma solubilidade em água superior a cerca de 20% em peso; base p/p. Em algumas modalidades a solubilidade em água do supressor de aglomeração de partículas é de pelo menos 30, 40, 50 ou 60% em peso numa base peso/peso. Exemplos de supressores de aglomeração de partículas incluem, mas não estão limitados a, compostos iônicos, tais como, por exemplo, sais inorgânicos de ácidos inorgânicos e orgânicos e compostos contendo nitrogênio, tais como, por exemplo, fertilizantes de nitrogênio. Compostos iônicos adequados incluem sais de metal alcalino, magnésio, cálcio e amônio de ácidos inorgânicos e orgânicos, tais como ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido carbónico, ácido acético e semelhantes. Fertilizantes de nitrogênio adequados podem incluir ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, cloreto de potássio e semelhantes.
[0045] Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um sal de um ácido inorgânico ou orgânico. Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um sal de um ácido inorgânico. Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um metal alcalino, metal alcalino-terroso ou sal de amónio. Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um sal sulfato, nitrato ou citrato. Em certas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é sulfato de magnésio ou nitrato de amónio. Em certas modalidades, o supressor de aglome-ração de partículas é o sulfato de amónio. Em algumas modalidades, o supressor de aglomeração de partículas é um sal de um ácido inorgânico ou ácido orgânico, incluindo sais de metais alcalinos, magnésio, cálcio e amónio de ácidos inorgânicos e orgânicos, tais como ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido carbónico, ácido acético e similares, tais como, por exemplo, cloreto de sódio, cloreto de potássio, cloreto de magnésio, cloreto de cálcio, cloreto de amónio, sulfato de sódio, sulfato de potássio, sulfato de magnésio, nitrato de sódio, nitrato de potássio, fosfato monossódico, mono e di fosfato de tripotássio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, carbonato de potássio, bicarbonato de potássio, acetato de sódio, acetato de potássio e acetato de amónio; fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amónio, fosfato de mono, di e triamónio, nitrato de amónio e ureia; e misturas de qualquer um dos supressores de aglomeração de partículas aqui descritos.
[0046] O pó herbicida moído a seco e o grânulo dispersível em água podem incluir, em relação à composição, de cerca de 20 g/kg a cerca de 300 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 250 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 225 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 200 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 175 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 150 g/kg 50 g/kg a cerca de 150 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 125 g/kg, de cerca de 20 g/kg a cerca de 100 g/kg, de cerca de 30 g/kg a cerca de 100 g/kg, de cerca de 40 g/kg a cerca de 100 g/kg, de cerca de 50 g/kg a cerca de 100 g/kg, de cerca de 60 g/kg a cerca de 100 g/kg ou de cerca de 70 g/kg a cerca de 100 g/kg do supressor de aglomeração.
F. Ingredientes inertes adicionais
[0047] O grânulo herbicida de alta carga que é o grânulo dispersível em água pode incluir ingredientes inertes adicionais que podem ser adicionados em qualquer fase da preparação do grânulo herbicida a partir do pó herbicida revestido ou do pó herbicida moído a seco. Estes ingredientes inertes podem auxiliar no processamento para preparar o pó herbicida revestido, o pó herbicida moído a seco e o grânulo herbicida, melhorar a qualidade final e a estabilidade do grânulo do herbicida e/ou auxiliar no desempenho do grânulo do herbicida. Estes ingredientes inertes adicionais podem incluir, mas não estão limitados a, aditivos de fluidez e agentes antiaglomerantes como, por exemplo, sílicas precipitadas hidrofílicas, sílicas e argilas hidrofílicas, agentes anti- espumantes, agentes molhantes, aglutinantes, biocidas, agentes dis- persantes, diluentes sólidos, enchimentos e carreadores.
G. Estabilidade das Composições Descritas
[0048] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos são estáveis a temperaturas superiores ou iguais a cerca de 40°C por um período de pelo menos 2, 4, 6 ou 8 semanas. Em algumas modalidades, as composições de herbicidas sólidas aqui descritas são estáveis a temperaturas superiores ou iguais a cerca de 54°C por um período de pelo menos 2 ou 4 semanas.
[0049] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos permanecem estáveis após armazenamento em recipientes fechados durante pelo menos cerca de 2, 4, 6 ou 8 semanas a temperaturas de pelo menos cerca de 30°C, pelo menos cerca de 40°C, pelo menos cerca de 50°C, ou pelo menos cerca de 54°C.
[0050] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos após armazenamento às temperaturas e condições aqui descritas, molham, desintegram, dispersam rapidamente e formam suspensões estáveis em água que é igual ou inferior a uma temperatura de cerca de 5°C, igual ou inferior a cerca de 10°C, igual ou inferior a cerca de 15°C, igual ou inferior a cerca de 20°C, ou igual ou inferior a cerca de 25°C.
[0051] A estabilidade física dos grânulos dispersáveis em água aqui descritos após armazenagem às temperaturas e condições aqui descritas pode ser determinada: (1) medindo o tempo que leva para os grânulos se dispersarem completamente quando adicionados à água (isto é, o tempo de dispersão) para formar uma suspensão, (2) medindo a estabilidade da suspensão resultante (isto é, medição da capacidade de suspensão total da amostra), (3) realizando um teste de peneira molhada na suspensão e (4) medindo a distribuição do tamanho de partícula da suspensão e comparando estes valores com os das amostras correspondentes que foram medidas antes do armazenamento.
[0052] A estabilidade química dos grânulos dispersíveis em água aqui descritos após armazenamento às temperaturas e condições aqui descritas pode ser determinada medindo a concentração do ingrediente ativo ou ingredientes ativos na composição e comparando-os com a sua concentração inicial antes do armazenamento. As composições estáveis exibem perdas ou degradação dos seus ingredientes ativos inferiores a cerca de 10%, inferiores a cerca de 8%, inferiores a cerca de 6%, inferiores a cerca de 5%, inferiores a cerca de 4%, inferiores a cerca de 3%, inferiores a cerca de 2%, ou inferiores a cerca de 1% da concentração inicial dos ingredientes ativos na composição antes do armazenamento.
[0053] O tempo de dispersão dos grânulos dispersíveis em água aqui descritos é uma medida do tempo que demora para a composição molhar, desintegrar e dispersar completamente em água e pode ser facilmente determinada utilizando o modo aqui descrito. A estabilidade da suspensão que se forma após a dispersão dos grânulos dispersí- veis em água aqui descritos em água pode ser determinada medindo quanto da amostra permanece suspensa após um período de tempo (isto é, a suspensão total) e quanto da amostra será retida em uma peneira quando a suspensão é passada através dela (teste de peneira úmida). A suspensibilidade total de uma amostra pode ser determinada utilizando o método CIPAC 184.
[0054] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos após armazenamento a temperaturas iguais ou superiores à temperatura ambiente, iguais ou superiores a 30°C, iguais ou superiores a 40°C, ou iguais ou superiores a 50°C, prontamente molham, desintegram e dispersam completamente em água a temperatura ambiente com uma dureza de 342 ppm em não mais cerca de 2 \ minutos, não mais do que cerca de 3 minutos, não mais do que cerca de 3 \ minutos, não mais do que cerca de 4 minutos, ou não mais do que cerca de 4 \ minutos.
[0055] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos, após armazenamento a temperaturas iguais ou superiores à temperatura ambiente, iguais ou superiores a 30°C, iguais ou superiores a 40°C, ou iguais ou superiores a 50°C, facilmente molham, desintegram, dispersam e formam suspensões estáveis em água à temperatura ambiente com uma dureza de 342 ppm, têm suspensibi- lidades totais não inferior a 80%, não inferior a 85%, não inferior a 90%, não inferior a 92 %, não inferior a 94%, não inferior a 95%, não inferior a 96%, não inferior a 97%, não inferior a 98%, ou não inferior a 99%.
[0056] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos, após armazenamento a temperaturas iguais ou superiores à temperatura ambiente, iguais ou superiores a 30°C, iguais ou superiores a 40°C, ou iguais ou superiores a 50°C, facilmente molham, desintegram, dispersam e formam suspensões estáveis em água à temperatura ambiente com uma dureza de 342 ppm e quando a suspensão é vertida através de uma peneira de malha 200, menos de cerca de 1,0% em peso, menos de cerca de 0,5% em peso, menos do que cerca de 0,4% em peso, menos do que cerca de 0,3% em peso, menos do que cerca de 0,2% em peso, menos do que cerca de 0,1% em peso, ou menos do que cerca de 0,05% em peso da amostra é retida na peneira.
[0057] Em algumas modalidades, os grânulos dispersíveis em água aqui descritos, após armazenamento a temperaturas iguais ou superiores à temperatura ambiente, iguais ou superiores a 30°C, iguais ou superiores a 40°C, ou iguais ou superiores a 50°C, facilmente molham, desintegram, dispersam e formam suspensões estáveis em água à temperatura ambiente com uma dureza de 342 ppm que têm uma distribuição de tamanho de partícula, conforme medido por um analisador de tamanho de partícula por difração a laser e relatado como valores d50/d90 em microns (μm), em que os valores d50 e/ou d90 não aumentam mais do que cerca de 500%, mais do que cerca de 400%, mais do que cerca de 300%, mais do que cerca de 200%, mais do que cerca de 100%, ou mais do que cerca de 50% dos seus valores originais medidos antes do armazenamento.
III. MÉTODO DE PREPARAÇÃO
[0058] As formulações de grânulos podem ser produzidas utilizando um ou mais processos conhecidos na técnica, tais como: (1) granulação por cuba, (2) aglomeração por mistura, (3) granulação por extru- são, (4) granulação em leito fluidizado, (5) granulação por pulverização ou aglomeração e (6) granulação por tambor. Além disso, a prepara ção de grânulos usando uma prensa de peletes pode ser usada. As propriedades físicoquímicas do ingrediente ativo e dos aditivos são importantes quando se escolhe um processo a ser usado. G. A. Bell e D. A. Knowles em "Chemistri and Technologi of Agrochemical Formulations," D. A. Knowles, editor, (Kluwer Academic Publishers, 1998), páginas 41-114, descrevem os tipos de grânulos usados em formulações químicas agrícolas e fornecem muitas referências à produção destas formulações sólidas. As composições em pó podem ser produzidas por secagem a vácuo, secagem por evaporador rotativo, secagem por pulverização, secagem por tambor ou outros métodos de processamento que são bem conhecidos daqueles versados na técnica. Em qualquer dos métodos de processamento aqui descritos, os ingredientes inertes podem ser adicionados à composição antes, durante ou após o processamento para melhorar o processamento ou para me-lhorar a qualidade final, estabilidade ou desempenho do grânulo ou pó.
[0059] Em algumas modalidades, o grânulo herbicida de alta carga pode ser preparado misturando o pó herbicida revestido com ingredientes inertes, incluindo, mas não limitado ao supressor de aglomeração de partículas e um ou mais auxiliares de fluxo e enchimentos, e a mistura seca resultante é combinada com água e granulado para fornecer, após a secagem, o grânulo herbicida de alta carga que é um grânulo dispersível em água.
[0060] Em algumas modalidades, o grânulo herbicida de alta carga pode ser preparado por granulação do pó herbicida moído a seco que é preparado misturando fluroxipir-meptila com os ingredientes de formulação inertes e moendo a seco até um intervalo de tamanho de partícula aceitável. Em algumas modalidades, a moagem a seco é conduzida utilizando um moinho de martelos.
[0061] A granulação do pó herbicida revestido ou do pó herbicida moído a seco pode ser conduzida utilizando um processo de extrusão, tal como um processo de extrusão de alto cisalhamento ou um processo de extrusão de baixo cisalhamento. Em algumas modalidades, a granulação do pó herbicida revestido ou do pó herbicida moído a seco pode ser conduzida utilizando um processo de extrusão de baixo cisalhamento. Em algumas modalidades o processo de extrusão de baixo cisalhamento é um processo de extrusão em cesto ou um processo de extrusão de cúpula dupla.
[0062] Num procedimento típico para preparar o pó herbicida revestido aqui descrito, prepara-se uma fase aquosa misturando os ingredientes solúveis em água, incluindo, mas não se limitando a, tenso- ativos solúveis em água e, opcionalmente, outros ingredientes inertes em água. Prepara-se uma fase oleosa misturando quaisquer ingredientes solúveis em óleo, incluindo, mas não se limitando ao ingrediente ativo fluroxipir-meptila. As fases oleosa e aquosa são aquecidas para assegurar a formação de fases líquidas homogêneas e depois a fase oleosa aquecida é adicionada lentamente à fase aquosa aquecida sob homogeneização de alto cisalhamento, até se conseguir a microemul- são desejada. A microemulsão é então seca para fornecer o pó herbicida revestido.
[0063] Em algumas modalidades, no processo para produzir o pó herbicida revestido, as fases de óleo e água podem ser misturadas em conjunto para formar a microemulsão utilizando um processo contínuo em linha ou um processo descontínuo. Em algumas modalidades, a microemulsão pode ser seca utilizando um processo de secagem por pulverização para produzir o pó herbicida revestido, que é um pó seco por pulverização. Ingredientes inertes podem ser adicionados antes, durante ou após a etapa do processo de secagem para melhorar as propriedades de fluxo do pó herbicida revestido, que é um pó seco por pulverização ou é seco por outro método.
[0064] O pó herbicida moído a seco contém partículas cristalinas de fluroxipir-meptila, um tensoativo não iônico solúvel em água, um tensoativo aniônico solúvel em água, um agente supressor de aglomeração de partículas e, opcionalmente, ingredientes inertes adicionais. O pó herbicida moído a seco pode ser preparado misturando os ingredientes secos e moendo a mistura a seco até se obter um intervalo de tamanho de partícula desejado. Em algumas modalidades, o tensoati- vo não iônico solúvel em água pode ser adicionado ao pó herbicida moído a seco como uma solução em água depois de os outros ingredientes secos terem sido combinados e moídos a seco em conjunto.
[0065] A ordem de adição dos ingredientes inertes pode ser alterada para melhorar o processo ou a qualidade, propriedades de manipulação ou desempenho do pó ou grânulo, conforme necessário. A maneira ideal de praticar o método aqui descrito para preparar a composição de grânulos de herbicida de carga elevada pode ser facilmente determinada por aquele versado na técnica.
IV. MÉTODOS DE USO
[0066] São aqui descritos métodos para controlar o crescimento indesejado de plantas utilizando as composições herbicidas sólidas de carga elevada descritas. Neste aspecto, uma quantidade herbicidica- mente eficaz das composições herbicidas sólidas, quer o pó quer o grânulo dispersível, é adicionada à água pulverizada e a solução ou mistura pulverizada resultante é utilizada para aplicação por pulverização para controlar o crescimento indesejável das plantas. Também é descrito um método para controlar a vegetação indesejável aplicando à vegetação ou uma área adjacente à vegetação ou aplicando ao solo, para prevenir o aparecimento da vegetação, uma quantidade herbicida eficaz das composições de herbicidas sólidas que são dispersas numa solução de pulverização de água.
A. Controlando o crescimento das plantas
[0067] A atividade herbicida é exibida pelas composições aqui descritas quando as composições são adicionadas à água e aplicadas diretamente na planta ou no local da planta em qualquer estágio de crescimento ou antes do plantio ou emergência. O efeito observado depende das espécies de planta a serem controladas, do estágio de crescimento da planta, dos parâmetros de aplicação de diluição e tamanho das gotas aspergidas, do tamanho de partícula de componentes sólidos, das condições ambientais no momento do uso, do composto específico empregado, dos adjuvantes e carreadores específicos empregados, do tipo de solo, e similares, bem como da quantidade de produtos químicos aplicados. Estes e outros fatores podem ser ajustados como é conhecido na técnica para promover uma ação herbicida não seletiva ou seletiva.
[0068] Taxas de aplicação de cerca de 1 a cerca de 2.000 gramas por hectare (g/ha) são geralmente empregadas em aplicações de pós- emergência e pré-emergência. As taxas mais altas designadas geralmente dão controle não seletivo de uma ampla variedade de vegetação indesejável. As taxas mais baixas normalmente dão controle seletivo e podem ser empregadas no locus das culturas.
B. Outros pesticidas, reguladores de crescimento de plantas e protetores
[0069] Uma modalidade adicional se refere ao uso de um ou mais ingredientes ativos pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores com as composições e métodos aqui descritos. Os ingredientes ativos pesticidas podem incluir um ou mais dentre um herbicida, um inseticida e um fungicida. As composições herbicidas sólidas aqui descritas podem ser aplicadas em conjunto com um ou mais outros ingredientes ativos pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores. Quando usados em conjunto com outros ingredientes ativos de pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores, as composições herbicidas sólidas podem ser formuladas com outros ingredientes ativos de pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores, misturados em tanque com os outros ingredientes ativos de pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores, ou aplicado sequencialmente com os outros ingredientes ativos pesticidas, reguladores de crescimento de plantas ou protetores.
1. Herbicidas
[0070] Herbicidas adequados que podem ser utilizados com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não estão limitados a, um ou mais dentre 4-CPA, 4-CPB, 4-CPP, 2,4-D, 3,4-DA, 2,4- DB, 3,4-DB, 2,4-DEB, 2,4-DEP, 3,4-DP, 2,4,5-T, 2,4,5-TB, 2,3,6-TBA, allidocloro, acetocloro, acifluorfeno, aclonifeno, alacloro, aloxidim, alo- rac, ametridiona, ametrina, amibuzina, amicarbazona, amidosulfuron, aminociclopiracloro, aminopiralida, aminopiralida, amiprofos-metila, amitrol, anilofos, anisuron, asulame, asulame, atratomina, atrazina, azafenidina, azimsulfuron, aziprotrino, barban, BCPC, beflubutamida, benazolina, bencarbazona, benfluralina, benfuresato, bensulfureto, bensulida, bentazona, benzado, benziflndizona, benzipram, benzobici- clão, benzofenap, benzofluor, benzoilprop, benzotiazuron, bicilopirona, bifenox, bilanafos, bilanafos bispiribac, bromacila, bromobonil, bromo- butida, bromofenoxim, bromoxinila, brompirazon, butacloro, butafenaci- la, butamifos, butenacloro, butidazol, butiuron, butralina, butroxidim, buturon, butilato, cafenstrol, cafenstrol, cambendicloro, carbasulam, carbasulam, carbetamida, carboxazol, clorprocarbe, carfentrazona, CDEA, CEPC, clometoxifeno, clorambeno, cloranocrila, clorazifop, clo- razina, clorbrururon, clorbufam, cloreturon, clorfenac, clorfenprop, clor- flurazol, clorofurenol, cloridazon, clorimuron, clornitrofen, cloropon, clo- rotoluron, cloroxuron, cloroxinila, chlorpropham, clorsulfuron, clorthal, clororthiamid, cinidon-etila, cinmetilin, cinosulfuron, cisanilida, cletodim, cliodinate, clodinafop, clofop, clomazona, clomeprop, clomeprop, clo- prop, cloproxidim, clopiralid, clopiralid, cloransulam, CPMF, CPPC, credazina, cumiluron, cianatria, cianazina, cicloato, ciclo-sulfamuron, cicloxidim, cicluron, ci-halofop, ciperquat, ciprazina, ciprazol, cipromid, daimuron, dalapon, dazomet, delaclor, desmedifame, desmetrina, di- alato, dicamba, diclobenila, dicloralureia, dicloreto, diclorprope, diclor- prope-P, diclofope, diclosulam, dietamquato, dietiltila, difenopenteno, difenoxuron, difenzoquato, diflufenico, diflufenzopir, dimefurom, di- mepiperato, dimetacloro, dimetametria, dimetenamida, dimetenamida- P, dimexano, dimidazona, dinitramina, dinitramina, dinofenato, dinoprop, dinosam, dinoseb, dinoterbe, difenamid, dipropetrrin, diquat, disul, ditiopir, diuron, DMPA, DNOC, EBEP, eglinazina, endotal, epronaz, e pronaz, EPTC, erbon, esprocarbe, ethalfluralina, etametsulfuron, eti- dimuron, etiolato, etofumesato, etoxifeno, etoxissulfuron, etinofen, etni- promid, etnipromid, etnipromid, etobenzanid, EXD, fenasulame, fena- sulame, fenasulam, fenoprop, fenoxaprop, fenoxaprop-P, fenoxasulfo- na, fenteroprop, fentrazoprop, fentrazamida, fenuron, flamprop, flamprop-M, flazassulfuron, florasulam, fluazifop, fluazifop-P, fluazolato, flucarbazona, flucetossulfuron, flucloralina, flufenacete, flufenicano, flufenpir, flumetsulam, flumezina, flumiclorac, flumioxazina, flumipropi- na, fluometuron, fluorodifeno, fluoroglicofeno, fluoromidina, fluoronitro- feno, fluotiurão, flupoxame, flupoxam, flupropacila, flupropanato, flupir- sulfuron, fluridona, flurocloridona, flurtamona, flutiaceto, fomesafeno, fomesafen, foramsulfuron, fosamina, furiloxifeno, glufosinato, glifosato, halauxifen, halosafen, halosafen, halossulfuron, haloxidine, haloxifop, haloxifop-P, hexazinona, imazamethabenz, imazamox, imazapic, ima- zapir, imazaquin, imazetapir, imazossulfuron, indanofan, indaziflam, iodobonila, iodossulfuron, ioxinila, ipazina, ipfencarbazona, iprimidam, ioxinila, ipazina, ipfencarbazona, iprimidam, isocarbamid, isocila, iso- metiozina, isonoruron, isopolinato, isopropalina, isoproturon, isouron, isoxaben, isoxaclortol, isoxaflutol, isoxapirifop, karbutilato, ketospira- dox, lactofen, lancotriona, lenacila, linuron, ésteres e aminas de MAA, MAMA, MCPA, MCPA-tioetil, MCPB, mecoprop, mecoprop-P, medino- terb, mefenacet, mefluidida, mesoprazina, mesosulfuron, mesotriona, metam, metamifop, metamitron, metazaclor, metazosulfuron, metflura- zon, metabenztiazuron, metalpropalina, metazol, metiobencarb, metio- zolina, metiuron, metometon, metoprotrina, brometo de metila, isotioci- anato de metila, metildimron, metobenzuron, metobromuron, meto- laclor, metoxuron, metribuzin, metsulfuron, metsulfuron-metila, molina- to, monalida, monisouron, ácido monocloroacético, monolinuron, monuron, morfamquat, MSMA, naproanilida, napropamida, napropamida- M, naptalam, neburon, nicosulfuron, nipiraclofen, nitralin, nitrofen, nitrofluorfen, norflurazon, noruron, OCH, orbencarb, orto-diclorobenzeno, ortosulfamuron, orizalin, oxadiargila, oxadiazon, oxapirazon, oxasulfu- ron, oxaziclomefona, oxifluorfen, paraflufen-etil, parafluron, paraquat, pebulato, ácido perlagônico, pendimetalina, pentaclorofenol, pentano- clor, pentoxazona, perfluidona, petoxamid, fenisofam, fenmedifam, fenmedifam-etila, fenobenzuron, acetato de fenilmercúrio, picloram, picolinafen, pinoxaden, piperofos, arseniato de potássio, azida potássi- ca, cianeto de potássio, pretilaclor, primisulfuron-metila, prociazina, prodiamina, profluazol, profluralina, profoxidim, proglinazina, prohexa- diona-cálcio, prometon, prometrina, pronamida, propaclor, propanila, propaquizafop, propazina, profam, propisoclor, propoxicarbazona, pro- pirisulfuron, propizamida, prosulfalina, prosulfocarb, prosulfuron, pro- xan, prinaclor, pidanon, piraclonila, piraflufen-etila, pirasulfotol, pirazo- gila, pirazolinato, pirazosulfuron-etila, pirazoxifen, piribenzoxim, piribu- ticarb, piriclor, piridafol, piridato, piriftalid, piriminobac, pirimisulfan, piri- tiobac-sódio, piroxasulfona, quinclorac, quinmerac, quinoclamina, qui- nonamid, quizalofop, quizalofop-P-etila, rodetanila, rimsulfuron, saflu- fenacila, S-metolaclor, sebutilazina, secbumeton, setoxidim, siduron, simazina, simeton, simetrina, SMA, arseniato de sódio, azida sódica, clorato de sódio, sulcotriona, sulfalato, sulfentrazona, sulfometuron, sulfosato, sulfosulfuron, ácido sulfúrico, sulglicapin, swep, TCA, tebu- tam, tebutiuron, tefuriltriona, tembotriona, tepraloxidim, terbacila, terbu- carb, terbuclor, terbumeton, terbutilazina, terbutrin, tetrafluron, tenilclor, tiazafluron, tiazopir, tidiazimina, tidiazuron, tiencarbazona-metila, tifen- sulfuron, tifensulfuron-metila, tiobencarb, tiafenacila, tiocarbazila, tio- clorim, tolpiralato, topramezona, tralcoxidim, triafamona, trialato, tria- sulfuron, triaziflam, tribenuron, tribenuron-metila, tricamba, sal triclopir colina, ésteres e sais triclopir, tridifano, trietazina, trifloxisulfuron, triflu- dimoxazina, trifluralina, triflusulfuron, trifop, trifopsima, tri-hidroxitria- zina, trimeturon, tripropindan, tritac, tritosulfuron, vernolato, xilaclor e sais, sais colina, ésteres, isômeros opticamente ativos e misturas dos mesmos, e compostos da fórmula a seguir
Figure img0001
[0071] em que Ar representa um grupo fenil substituído por um a quatro substituintes independentemente selecionados dentre halogê- neo, C1-C6 alquil, C1-C6 alcoxi, C2-C4 alcoxialquil, C2-C6 alquilcarbonil, C1-C6 alquiltio, C1-C6 haloalquil, C1-C6 haloalcoxi, C2-C4 haloalcoxial- quil, C2-C6 haloalquilcarbonil, C1-C6 haloalquiltio, -OCH2CH2-,--CH2 CH2CH2-,--CH2O- ou -OCH2CH2O-; R representa H ou F; X representa Cl ou vinil; e i representa Cl, vinil ou metoxil; e seus sais e ésteres como divulgado, por exemplo, em US7314849 B2, US7300907 B2, US7786044 B2 e US7642220 B2.
[0072] Herbicidas especialmente úteis com as composições e métodos aqui descritos incluem 2,4-D, 2,4-DB, aminociclopiracloro, ami- nopiralida, clopiralida, dicamba, halauxifen, MCPA, MCPB, picloram, triclopir, acetocloro, atrazina, benfluralina, cloransulame, ci-halofop, diclosulam, ditiopir, etalfluralin, florasulam, flumetsulam, glufosinato, glifosato, haloxifope, isoxabeno, MSMA, orizalina, oxifluorfen, pendi- metalina, penoxsulame, propanil, piroxsulame, quizalofope, tebutiuron, trifluralina ou seus derivados éster e sal, e o composto da Fórmula
Figure img0002
[0073] e seu C1-C12 alquila ou C7-C12 éster de arilalquila ou derivados de sal, tais como, por exemplo, éster benzílico.
1. Inseticidas
[0074] Os inseticidas adequados que podem ser utilizados com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não se limitam a, um ou mais dentre abamectina, acefato, acetamipride, acrinatrina, alfa - cipermetrina alfa-endossulfano, azadiractina, azinfos-etila, azinfos- metila, bendiocarbe, benfuracarbe, bensultap, beta-cifluthrin, beta - cipermetrina, bifentrina, bufencarb, buprofezina, butacarb, cadusafos, carbarila, carbofurano, carbosulfan, cartap, cloridrato de cartap, cloran- traniliprol, chlorfenapir, chlorfenvinphos, chlorfluazuron, clormifos, clor- pirifos, clorpirifos-metila, cromafenozida, clotianidina, ciantraniliprol, ciflutrina, cialotrina, cipermetrina, deltametrina, diazinona, dicrotofos, diflubenzuron, dimetoato dinotefurano, disulfotona, emamectina, ben- zoato de emamectina, endosulfan, endotion, endrina, EPN, esfenvale- rato, etafos, etifofarb, etion, etiprol, etoato-metila, etofenprox, fenami- fos, fenazaflor, fenetacarbe, fenitrotion, fenobucarb, fenpropatrina, fen- sulfotion, fention, fention-etila, fenvalerato, fipronila, flonicamid, fluben- diamide, flucitrinato, fonofos, fufenozida, furatiocarb, gama-halotrina, gama-HCH, halfenprox, halofenozida, heptenofos, hiquincarb, imi-dacloprid, indoxacarb, isazofos, isobenzan, isocarbofos, isofenphos, isofenphos-metila, isoprocarb, isotioato, isoxation, Winopreno, lambda- ci-halothrin, lepimectina, lufenuron, malation, methamidophos, metomi- la, metoxifenozide, mevinfos, mexacarbato, milbemectina, monocroto- fos, nitenpiram, novalurom, etoatoato, oxamila, oxidemetetona-metila, oxitdeósso, oxidisulfotona, paratião, paratião-metila, penflurão, perme- trina, fentoato, forato, fosalona, fosfolana, fosfato, fosfamidona, pirime- tapos, pirimicarbe pirimifos-etila, pirimifos-metila, primidofos, profeno- fos, profilutros, promecarb, propafos, propoxur, protiofos, pimetrozina, pirrafluprol, piridalila, pirifluquinazon, piriprole, piriproxifeno, spineto- ram, spinosad, spirotetramat, sulfoxaflor, sulprofos, tau-fluvalinato, te- bufenozida tebufenpirada, teflubenzuron, teflutrina, tetrametilflutrina, teta-cipermetrina, tiacloprida, tiametoxame, thicrofos, tiociclam, tioci- clam oxalato, tiodicarbe, tiometon, tiosultap, tiosultap-dissódio, tiosul- tap-monossódio, thuringiensina, tolfenpirad, triazophos, triflumuron e zeta-cipermetrina.
2. Fungicidas
[0075] Os fungicidas adequados que podem ser utilizados com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não estão limitados a, um ou mais dentre azoxistrobina, bifujunzhi, coumetoxistrobina, coumoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, enoxastrobina, fena- minstrobina, fenoxistrobina, flufenoxistrobina, fluoxastrobina, jiaxi- angjunzhi, kresoxim-metila, mandestrobina, metominostrobina, orisas- trobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirrametostrobina, piranoxistro- bina, triclopirricarb, trifloxistrobina, 2-[2-(2,5-dimetilfeniloximetil)-fenil]- 3-metoxiacrilato de metila, piribencarb, triclopirricarb/clorodincarb, fa- moxadon, fenamidon, ciazofamid, amisulbrom, benodanila, bixafen, boscalida, carboxina, fenfuram, fluopirame, flutolanila, fluxapiroxad, furametpir, isopirazam, mepronila, oxicarboxina, penflufeno, pentiopir- rad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, N-(4'-trifluorometiltio-bifenil-2- il)-3-difluorometil-1-metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2-(1,3,3-trime- tilbutil) fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-[9-(diclo- rometileno)-1,2,3,4-tetra-hidro-1,4-metanonaftalen-5-il]-3-(difluorome- til)-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida, diflumetorim, binapacrila, dinobu- tona, dinocap, meptila-dinocap, fluazinam, ferimzona, ametoctradina, silthiofam, azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, dife- noconazol, diniconazol, diniconazo le-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipco- nazol, metconazol, miclobutanila, oxpoconazol, paclobutrazol, penco- nazol, probenazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuco- nazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol, imazalila, pefurazoato, procloraz, triflumizol, pirimidinas, fenarimol, iso- tianila, nuarimol, pirifenox, triforina, aldimorfo, dodemorfo, acetato de dodemorilo, fenpropimorfo, tridemorfo, fenpropidina, piperalina, espiro- xamina, fen-hexamida, benalaxila, benalaxil-M, kiralaxil, metalaxila, metalaxil-M (mefenoxam), ofurace, oxadixila, himexazol, octilinona, ácido oxolinico, bupirimato, benomila, carbendazim, fuberidazol, tia- bendazol, tiofanato-metila, tiadinila, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-1-il)-6- (2,4,6-trifluorofenil)-[1,2,4] triazolo [1,5-a] pirimidina, dietofencarbe, etabboxam, pencicuron, fluopicolida, zoxamida, metrafenona, pirofe- nona, ciprodinila, mepanipirim, pirimetanila, fluoroimida, iprodiona, pro- cimidona, vinclozolina, fenpiclonila, fludioxonila, quinoxifeno, edifenfos, iprobenfos, pirazofos, isoprotiolano, diclorano, quintozeno, tecnazeno, tolclofos-metila, bifenilo, cloroneb, etridiazol, dimetomorfe, flumorf, mandipropamida, pirimorfo, bentiavalicarbo, iprovalicarb, valifenalato e 4-fluorofenil N-(1-(1-(4-cianofenil) etanossulfonil) but-2-il) carbamato, propamocarb, cloridrato de propamocarb, ferbam, mancozeb, manebe, metirame, propinebe, tirame, zinebe, zirame, anilazina, clorotalonila, captafol, captan, folpet, diclofluanida, diclorofeno, flusulfamida, hexa- clorobenzeno, pentaclorofenol, ftalida, tolilfluanida, N-(4-cloro-2-nitrofe- nil)-N-etil-4-metilbenzenossulfonamida, acibenzolar-S-metila, guanidina, ditianona, casugamicina, validamicina, polioxinas, polioxina B, piroquilo- na, triciclazol, tocofosftilo, carpropamida, diciclomet e fenoxanila.
[0076] Alguns destes fungicidas podem não ser eficazes para o controle da doença quando aplicados no momento da aplicação de um herbicida, porque a propagação de doenças por fungos e os ciclos de crescimento podem não corresponder aos ciclos de crescimento das ervas daninhas. O uso eficaz e o tempo de aplicação destes fungicidas podem ser facilmente determinados por aquele versado na técnica.
3. Reguladores de crescimento vegetal
[0077] Reguladores de crescimento de plantas adequados que podem ser utilizados com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não estão limitados a um ou mais dentre 2,4-D, 2,4-DB, IAA, IBA, naftalenoacetamida, ácido a-naftalenoacético, cinetina, zea- tina, etefon, aviglicina, 1-metilciclopropeno (1-MCP), ethephon, gibere- linas, ácido giberélico, ácido abscísico, ancimidol, flurprimidol, meflui- dide, paclobutrazol, tetciclacis, uniconazol, brassinolida, brassinolida- etila e etileno.
4. Protetores
[0078] Os protetores adequados que podem ser utilizados com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não estão limitados a, um ou mais dentre benoxacor, bentiocarb, cloquintocet-mexila, daimuron, diclormida, diciclonona, dimepiperato, fenclorazol-etila, fen- clorim, flurazol, fluxofenim, furilazol, isoxadifen-etila, mefenpir-dietila, mefenato, MG 191, MON 4660, anidrido naftalico (NA), oxabetrinil, R29148 e N amidas do ácido-fenil-sulfonilbenzoico.
V. ADJUVANTES, CARREADORES E AGENTES DE SUPERFÍCIE ATIVA
[0079] Para além das composições e utilizações acima indicadas, as composições herbicidas descritas podem ser utilizadas em combinação com um ou mais ingredientes adicionais compatíveis. Estes ingredientes adicionais compatíveis podem incluir, mas não estão limita dos a, um ou mais tensoativos, fertilizantes, feromônios e muitos outros ingredientes adicionais que proporcionam utilidade funcional, tais como, mas não limitados a, corantes, estabilizantes, agentes compati- bilizantes, agentes antiespumantes, agentes sequestrantes, agentes neutralizantes e tampões, inibidores de corrosão, agentes odorantes, agentes dispersantes, auxiliares de penetração, agentes colantes, agentes dispersantes, agentes espessantes, depressores do ponto de congelamento, agentes antimicrobianos e semelhantes.
[0080] Os seguintes Exemplos são apresentados para ilustrar diversos aspectos das composições e métodos descritos neste documento e não devem ser interpretados como limitações às reivindicações.
EXEMPLOS Exemplo 1. Preparação de Composições Descritas
[0081] Amostra 1. Preparação da composição de grânulos de herbicidas de alta carga a partir do pó seco por pulverização
[0082] A composição da fase oleosa da técnica de fluroxipir- meptila fundido foi aquecida entre 70-80 °C e misturada em linha com uma fase aquosa (Tabela 1) também mantida entre 70-80 oC numa razão de fluxo de fase aquosa/fase oleosa de 1,79 usando um homo- geneizador em linha (IKA Magic LAB) equipado com um estator de rotor de três estágios (grosso, médio e fino) operando em velocidades de ponta entre 22-25 metros por segundo (m/s) para criar uma emulsão de óleo em água com uma distribuição de tamanho de partícula: d50 de cerca de 3 microns (μm) e um d90 de cerca de 7 μm. Conforme a velocidade de ponta foi aumentada para cerca de 25 m/s, uma distribuição de tamanho de partícula com um d50 de menos de 2 μm foi alcançada. Alternativamente, a emulsão de óleo em água foi preparada em um modo descontínuo através da adição da fase oleosa aquecida à solução aquosa em um vaso sob agitação e então recirculando-a passando-a discretamente através do homogeneizador em linha. A emulsão de óleo em água (EW) foi mantida a 70-80 °C e depois ali-mentada em um secador por pulverização (3 pés de diâmetro móvel menor) equipado com um bocal de dois fluidos usando uma pressão de ar de cerca de 20 psi em um fluxo de ar em cocorrente com uma temperatura de entrada de 120-135 oC e uma temperatura do ar de saída entre 75 e 85 oC para produzir um pó seco por pulverização. A taxa de alimentação típica estava na faixa de 40 a 50 g/min. A composição do EW é mostrada na Tabela 2. Para gerar um pó seco por pulverização com melhores características de fluxo, Hi-Sil 233 (uma sílica hidrofílica com alta área superficial) foi adicionado com mistura para fornecer a composição mostrada na Tabela 3. A caracterização por calorimetria de varrimento diferencial (DSC) mostrou que o pó continha fluroxipir-meptila que era> 90% cristalino nas 48 horas após a secagem por pulverização.
[0083] O pó seco por pulverização contendo o Hi-Sil 233 (Tabela 3) foi misturado com um pó da composição mostrada na Tabela 4 que tinha sido moída ao ar para uma distribuição de tamanho de partícula com50 de menos de cerca de 5 μm e d90 de menos de cerca de 15 μm. O pó resultante foi combinado com água e extrudido usando uma cesta de baixa pressão.
Figure img0003
TABELA 4. Pó Moído a Ar para Mistura
Figure img0004
[0084] Processo de extrusão e uma tela com furos de 1 mm de diâmetro. Os grânulos extrudidos foram secos num secador de leito fluidizado com uma temperatura de ar de entrada no intervalo de 40-60 °C e uma temperatura do leito do produto no intervalo de cerca de 40 °C. A composição final dos grânulos extrudidos é mostrada na Tabela 5 com Borresperse NA sendo o ingrediente de equilíbrio. TABELA 5. Composição dos Grânulos Extrudidos (Amostra 1)
Figure img0005
[0094] Amostra 2. Preparação dos Grânulos de Herbicida Extrudidos e de Alta Carga do Pó Moído a Seco
[0095] Usando os ingredientes e as quantidades relativas mostradas na Tabela 5, os ingredientes 1-7 foram misturados em um mistu- rador de fita e, em seguida, moídos a seco usando um moinho de martelo em um intervalo de tamanho de partícula de dso <5 μm e d9o <15 μm. Após molhar e misturar o pó moído a seco com uma solução aquosa a 20% de álcool polivinílico e um adicional de 15-20% em peso de água, o pó umedecido resultante foi extrudido através de uma ex- trusora NICA usando uma tela de 1 mm. Os grânulos úmidos produzidos foram secos em um secador de leito (50 oC de temperatura de entrada C) para fornecer, após a triagem (tamanho de malha -10/+40), os grânulos herbicidas de carga elevada secos (Amostra 2).
Exemplo 2. Estabilidade de Armazenamento das Composições de Grânulos de Herbicidas de Alta Carga Métodos de teste de tamanho de partícula* peneira úmida e tempo de dispersão
[0096] Análise do tamanho de partícula: Após a dispersão de uma pequena amostra dos grânulos extrudidos em temperatura ambiente de 342 ppm de água dura, a distribuição do tamanho de partícula da dispersão de partículas resultante foi determinada com um analisador de tamanho de partícula de difração por laser Mastersizer 2000 e relatado como valores d50/d90em mícrons (μm).
[0097] Teste de peneira molhada: Após a dispersão de uma amostra pesada dos grânulos extrudidos à temperatura ambiente 342 ppm de água dura, a dispersão de partículas resultante e várias lavagens com água foram passadas através de uma peneira de malha 200. O material retido na peneira foi seco, pesado e reportado como a percentagem em peso da amostra de teste original dos grânulos extrudidos. Medição do Tempo de Dispersão a) pesar 0,1 g de amostra de grânulos em um béquer de 25 mL; b) adicionar 100 mL de 342 ppm de água dura a um frasco de medição de 100 mL a temperatura ambiente; c) despejar os grânulos no cilindro de medição. Iniciar o cronômetro. Inserir uma tampa, inverter imediatamente em 180o, em seguida trazer de volta à posição original, toda a operação sendo con-cluída em aproximadamente 2 segundos. d) repetir a inversão em intervalos de 10 segundos daí em diante. Após cada inversão completa, examinar a amostra quanto à presença de grânulos não dispersos ou não dissolvidos. Continuar in-vertendo a amostra até que todos os grânulos estejam completamente dispersos ou dissolvidos. TABELA 6. Teste de Estabilidade de Armazenamento dos Grânulos Extrudidos
Figure img0006
TABELA 7. Teste de Dispersão dos Grânulos Extrudidos (Amostra 1) em 5 oC (342 ppm) de água
Figure img0007
Figure img0008
10 herbicida Casino (Certis) é um grânulo dispersível em água contendo 250 gea/kg de fluroxipir-MHE; 20 herbicida Supremacy (Arysta Li-fescience) é um grânulo dispersível em água contendo 250 gea/kg de fluroxipir-MHE, 45 gea/kg de tifensulfuron-metila e 15 gea/kg de tribe- nuron-metila.
Exemplo 3. Análise de Calorimetria Exploratória Diferencial do Pó Seco por Pulverização (Amostra 1)
[0098] A calorimetria diferencial de varrimento (DSC) indicou que o fluroxipir-meptila contido no pó seco por pulverização (Tabela 3) atingiu uma cristalinidade quase completa dentro de cerca de 48 horas após a secagem por pulverização.
[0099] Dados Térmicos DSC Fluxo de Calor (absorvido)
[00100] Amostra 100% cristalina de fluroxipir-meptila 70,01 J/g
[00101] Pó seco por pulverização (65,92% de fluroxipir-meptila) 43,28 J/g
[00102] Cálculo do grau de cristalinidade (de fluroxipir-meptila em pó seco por pulverização)
[00103] Fluxo de calor para pó seco por pulverização (se 100% cristalino) = (70,01 J/g) x 65,92% = 46,15 J/g
[00104] Cristalinidade do pó seco por pulverização = [(43,28 J/g) / (46,15 J/g)] x 100 = 93,8%
Exemplo 4. Uso do grânulo descrito (Amostra 1) para o controle de ervas daninhas
[00105] O material vegetal foi propagado nas estufas de Indianápo- lis sob condições de temperatura fria de 18°C e 16 horas de duração do dia e ciclo escuro de 8 horas. Sementes de cada espécie foram plantadas em vasos de 10 cm quadrados contendo substrato MetroMix. As plantas foram regadas no topo antes do tratamento e sub- irrigadas após o tratamento. Quantidades apropriadas do grânulo de fluroxipir-meptila e do adjuvante AGRAL90 (Syngenta) foram medidas e diluídas em água da torneira de Indianápolis.
[00106] Os tratamentos de fluroxipir-meptila foram aplicados a quatro espécies de plantas daninhas nas seguintes fases de crescimento: galium aparine (GALAP) com 3 a 4 ramos axilares, soja voluntária (GLXMA) com 1 trifoliato, trigo sarraceno selvagem (POLC) com 2 a 3 folhas e kochia ( KCHSC) com 6 a 8 folhas. Todos os tratamentos foram aplicados às espécies de ervas daninhas selecionadas com um pulverizador de faixa (Generation III Research Sprayer, fabricado por DeVries Manufacturing em Hollandale, MN, EUA) localizado no prédio 306, laboratório E1-483, na fábrica da Dow AgroSciences, em Indiana-polis, Indiana. O pulverizador de faixa foi calibrado para fornecer 187 L/ha a uma pressão de 40 psi (262 kPa) utilizando um bico de leque plano 8003E. A velocidade do pulverizador de faixa foi ajustada a 2,2 mph (3,5 km h-1). As aplicações foram feitas para replicatas de cada espécie em um desenho de ensaio de bloco completo não randomiza- do, com 3 repetições por tratamento.
[00107] As plantas tratadas e plantas de controle foram classificadas como cegas em vários intervalos após a aplicação. As classificações (controle médio de plantas daninhas) foram baseadas em uma escala de 0-100%, em que 0% indica ausência de lesão ou controle da vegetação e 100% indica morte completa das plantas.
[00108] Starane® Ultra (Dow AgroSciences; Indianapolis, IN) I uma formulação concentrada emulsificável que contém 333 gea/L de fluro-xipir-meptila e está incluída como padrão de comparação. TABELA 8. Eficácia dos tratamentos com Fluroxipir-Meptila em cutelos (GALAP) com adjuvante de mistura em tanque 21 dias após a aplicação na estufa (controle médio de ervas daninhas).
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TABELA 9. Eficácia dos tratamentos com Fluroxipir-Meptila em grãos de soja voluntários (GLXMA) com adjuvante de mistura em tanque 21 dias após a aplicação na estufa (controle médio de ervas daninhas).
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TABELA 10. Eficácia dos tratamentos com fluroxipir-meptila em kochia (KCHSC) com adjuvante de mistura em tanque 21 dias após a aplicação na estufa (controle médio de ervas daninhas).
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TABELA 11. Eficácia dos tratamentos com fluroxipir-meptila no trigo mourisco selvagem (POLCO) com adjuvante de mistura em tanque 21 dias após a aplicação na estufa (controle médio de ervas daninhas).
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Claims (20)

1. Pó herbicida revestido, caracterizado pelo fato de que compreende partículas cristalinas de fluroxipir-meptila revestidas com uma mistura de tensoativos compreendendo: (a) um tensoativo não iônico solúvel em água compreen-dendo um álcool polivinílico; e (b) um tensoativo aniônico solúvel em água compreendendo sal lignosulfonato; sendo que o dito pó compreende de 350 gramas de ingre-diente ativo por quilograma (g ia/kg) a 800 g ia/kg de fluroxipir-meptila; e sendo que a dita fluroxipir-meptila apresenta um grau de cristalinidade de pelo menos 80%.
2. Pó, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende de 500 g ia/kg a 700 g ia/kg de fluroxipir- meptila.
3. Pó, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o tensoativo não iônico solúvel em água é um álcool polivinílico com um grau de hidrólise de 87% a 99%.
4. Pó, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que compreende de 1 g/kg a 100 g/kg do tensoativo não iônico solúvel em água.
5. Pó, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o tensoativo aniônico solúvel em água é um sal lignossulfonato selecionado dentre um lignossulfonato de sódio e/ou um lignossulfonato de cálcio.
6. Pó, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende de 10 g/kg a 600 g/kg do tensoativo aniônico solúvel em água.
7. Pó, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um ou mais ingredientes inertes adicionais.
8. Grânulo herbicida, caracterizado pelo fato de que com-preende: (a) partículas cristalinas revestidas de fluroxipir-meptila re-vestidas com uma mistura incluindo: (i) um tensoativo não iônico solúvel em água compreendendo um álcool polivinílico; e (ii) um tensoativo aniônico solúvel em água compreendendo um sal lignosulfonato; e (b) um supressor de aglomeração de partículas, selecionado do grupo consistindo em um sal inorgânico de um ácido inorgânico, um sal inorgânico de um ácido orgânico e um composto contendo azoto, como um adubo azotado; sendo que o grânulo compreende de 350 g ia/kg a 700 g ia/kg de fluroxipir-meptila, e sendo que o fluroxipir-metila apresenta um grau de cristali-nidade de pelo menos 80%.
9. Grânulo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o grânulo herbicida é um grânulo dispersível em água.
10. Grânulo, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracte-rizado pelo fato de que compreende de 350 g ia/kg a 600 g ia/kg de fluroxipir-meptila.
11. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que o tensoativo não iônico solúvel em água é um álcool polivinílico com um grau de hidrólise de 87% a 99%.
12. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende de 1 g/kg a 100 g/kg do tensoativo não iônico solúvel em água.
13. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelo fato de que o tensoativo aniônico solúvel em água é um sal lignossulfonato selecionado dentre lignossulfo- nato de sódio e/ou lignossulfonato de cálcio.
14. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende de 10 g/kg a 600 g/kg de tensoativo aniônico solúvel em água.
15. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 14, caracterizado pelo fato de que supressor de aglomeração de partículas é selecionado do grupo incluindo sulfato de amônio, nitrato de amônio e cloreto de potássio, a uma concentração de 20 g/kg a 300 g/kg do supressor de aglomeração de partículas no grânulo.
16. Grânulo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um ou mais ingredientes inertes adicionais.
17. Método para controlar vegetação indesejável, caracteri-zado pelo fato de que compreende aplicar à vegetação ou uma área adjacente à vegetação ou aplicar ao solo, para prevenir o aparecimento da vegetação, uma quantidade herbicidamente eficaz de uma solução de pulverização em água contendo o grânulo, como definido em qualquer uma das reivindicações 8 a 16.
18. Método para preparação de um pó herbicida revestido, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) preparar uma fase oleosa líquida aquecida contendo flu-roxipir-meptila fundido; (b) preparar uma fase aquosa aquecida contendo o tensoa- tivo não iônico solúvel em água e o tensoativo aniônico solúvel em água; (c) adicionar a fase oleosa líquida aquecida preparada na etapa (a), à fase aquosa aquecida preparada na etapa (b) sob homo-geneização de alto cisalhamento para proporcionar uma microemul- são; e (d) secar a microemulsão preparada na etapa (c) para pro-porcionar o pó herbicida revestido, sendo que o fluroxipir-meptila no pó apresenta um grau de cristalinidade de pelo menos 80%.
19. Método para preparação do grânulo herbicida, como de-finido em qualquer uma das reivindicações 8 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) misturar o herbicida em pó revestido, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, com: (i) um supressor de aglomeração de partículas selecionado do grupo consistindo em um sal inorgânico de um ácido inorgânico, um sal inorgânico de um ácido orgânico e um composto contendo nitrogênio, como um fertilizante nitrogenado; e (ii) um ou mais ingredientes inertes, para proporcionar um segundo pó herbicida; (b) adicionar água com mistura ao segundo pó herbicida preparado na etapa (a) para proporcionar um pó ou massa umedecida; (c) granular o pó ou massa umedecida preparada na etapa (b) por extrusão para fornecer grânulos úmidos; e (d) secar os grânulos úmidos preparados na etapa (c) para proporcionar o grânulo herbicida de carga elevada.
20. Método para preparação de grânulo herbicida, como definido em qualquer uma das reivindicações 8 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) moer a seco uma mistura sólida composta de fluroxipir- meptila, um tensoativo aniônico solúvel em água compreendendo um sal lignosulfonato, um supressor de aglomeração de partículas e, opci-onalmente, um tensoativo não iônico solúvel em água compreendendo álcool polivinílico, para fornecer um herbicida em pó moído a seco; (b) adicionar água ao pó moído a seco para fornecer um pó umedecido; (c) granular o pó umedecido preparado na etapa (b) por ex- trusão para fornecer grânulos umedecidos; e (d) secar os grânulos umedecidos para fornecer o grânulo herbicida; sendo que o tensoativo não-iônico solúvel em água, se não adicionado ao pó herbicida moído a seco na etapa (a), é adicionado ao pó herbicida moído a seco como uma solução em água na etapa (b); e sendo que o supressor de aglomeração de partículas é se-lecionado do grupo que consiste em um sal inorgânico de um ácido inorgânico, um sal inorgânico de um ácido orgânico e um composto contendo nitrogênio, tal como um fertilizante nitrogenado.
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