BR122020001027B1

BR122020001027B1 - sistema e método de programação de veículo remoto

Info

Publication number: BR122020001027B1
Application number: BR122020001027-4A
Authority: BR
Inventors: Lonnie E. Margol; Walter W. Mcintyre; Richard C. Delashmutt; Daniel J. Stiltner; Charles P. Olsen
Original assignee: Repairify, Inc
Priority date: 2010-12-23
Filing date: 2011-12-15
Publication date: 2020-12-01
Also published as: US9684500B2; BR112013016232B1; CA2822977A1; US20110106374A1; JP2014506848A; AU2011349702B2; JP6325046B2; AU2011349702A1; CA2822977C; US20140249696A1; WO2012087729A3; EP4345636A3; MX348801B; US8688313B2; MX2013007337A; US20140249712A1; US10528334B2; MX369108B; US20170277527A1; BR112013016232A2

Abstract

Um sistema e um método para programação remota de um veículo incluindo um conector de veículo com uma pluralidade de pinos em comunicação com um ou mais subsistemas ou módulos de veículo, um dispositivo de comunicação de veículo conectado ao conector de veículo; um enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação de veículo e um dispositivo de comunicação remoto, e um sistema de computador conectado ao dispositivo de comunicação remoto. O dispositivo de comunicação de veículo é configurado para receber sinais a partir de pinos, converter os sinais em um pacote de dados compatível com a rede, o qual então pode ser transmitido para o dispositivo de comunicação remoto, o qual reconverte os sinais em sinais de pino, os quais podem ser lidos por um sistema de computador, tal como uma ferramenta de varredura de veículo. As instruções de programação podem ser enviadas a partir da ferramenta de varredura para o veículo, pelo enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação remoto e o dispositivo de comunicação de veículo.

Description

Campo da invenção:

[001] A presente invenção se refere a sistemas de programação de veículo e, mais particularmente, a um sistema e a um método para programação remota de um veículo.

Técnica antecedente:

[002] Os sistemas de diagnóstico de bordo (“OBD”) permitem que um proprietário de veículo ou técnico acesse uma informação vital sobre os vários módulos e subsistemas no veículo.Por muitos anos, os fabricantes incluíram sistemas de OBD complexos em seus veículos. Esses sistemas de OBD tipicamente são acessíveis através de um conector de enlace de dados (“DLC”) localizado sob o painel de instrumentos do veículo. Em um cenário de reparo tradicional, um técnico utiliza uma ferramenta de varredura especializada que é adaptada para ter uma interface com um dado sistema de OBD do veículo pelo DLC do veículo. A ferramenta de varredura é capaz de ler dados a partir do subsistema do veículo para fins de diagnóstico, enquanto também permite a reprogramação dos subsistemas, conforme desejado. Tipicamente, estas ferramentas de varredura são dispositivos de computação portáteis independentes, mas há algumas ferramentas de varredura baseadas em computador pessoal conhecidas na técnica.

[003] Os primeiros ferramentas de varredura, agora conhecidos como OBD-I, foram inicialmente implementados para a monitoração de um sistema de controle de emissão de veículo para fins reguladores. Contudo, o OBD-I foi grandemente mal sucedido, devido à falta de padronização do posicionamento do OBD no veículo, da configuração de DLC e do formato de dados.

[004] Em resposta aos problemas associados ao OBD-I, OBD-II foi desenvolvido. O OBD-II apresentou um melhoramento substancial em relação ao OBD-I na capacidade e na padronização. O padrão de OBD-II especifica o tipo de conector de diagnóstico e sua pinagem, os protocolos de sinalização elétrica disponíveis e o formato de envio de mensagem. O OBD-II também provê uma lista de candidatos de parâmetros de veículo para programação, juntamente com como codificar os dados para cada um. O OBD-II também introduziu umDLC padronizado- oconector fêmea de 16pinos (2 x8) J1962, conforme mostrado na figura 1. Diferentemente do OBD- I,o qual às vezeseraencontrado sobo capô do veículo, o conector de OBD-II é requerido para estar a 2 pés (0,61 m) do volante de direção, e, portanto, usualmente está localizado sob o painel de instrumentos. O OBD-II também proveu um pino no conector que provê potência para a ferramenta de varredura a partir da bateria do veículo, eliminando a necessidade de conexão de uma ferramenta de varredura a uma fonte de potência em separado. Finalmente, o padrãodeOBD-II proveu umalista extensiva de códigosde problemas de diagnóstico padronizados.

[005] A SAE J1962 define a localização do conector de OBD (isto é, em 2 pés (0,61 m) do volante de direção) e a configuração de pinagem do mesmo, conforme se segue. 1.Critério do fabricante. 2.Linha positiva de barramento (para protocolos de SAE-J1850 PWM e SAE-J1850 VPW) 3.Ford DCL(+) Argentina, Brasil (pré-OBD-II) 19972000, EstadosUnidos, Europa, etc. Chrysler CCD Barramento (+) 4.Aterramentodechassi 5.Aterramentodesinal 6.CAN alta (paraprotocolos ISO 15765-4 e SAE-J2284) 7.Linha K (para ISO 9141-2 e ISO 14230-4) 8.— 9.— 10.Linha negativa de barramento (para protocolo de SAE-J1850 PWM) 11.ord DCL(+) Argentina, Brasil (pré-OBD-II) 19972000, EstadosUnidos, Europa, etc. Chrysler CCD Barramento (+) 12.— 13.- 14.CAN baixo (para protocolos ISO 15765-4 e SAE- J2284) 15.Linha L (para ISO 9141-2 e ISO 14230-4) 16.Voltagem de bateria

[006] Embora o OBD-II proveja alguma padronização vantajosa por muitos fabricantes de veículo, os fabricantes ainda escolhem empregar diferentes protocolos de comunicação, isto é, formatos de sinal, para seus sistemas de OBD em particular. Esses protocolos incluem, por exemplo, SAE-J1850 PWM, SAE-J1850 VPM, ISO 9141-2, ISO 14230, e ISO 15765. Cada um destes protocolos varia na configuração de pinagem e nas características de sinal.

[007] Por exemplo, o SAE-J1850 PWM (modulação de largura de pulso -41,6 kB/s, padrão da Ford Motor Company) tem as características a seguir: •Pino2:barramento+ •Pino10: barramento - •A voltagem alta é de +5 V •O comprimento de mensagem é restrito a 12 bytes, incluindo CRC •Emprega um esquema de arbitragem multimestre denominado ‘Acesso Múltiplo de Detecção de Portadora com Arbitragem Não Destrutiva (CSMA/NDA).

[008] A SAE-J1850 VPW (largura de pulso variável - 10,4/41,6 kB/s, padrão da General Motors) tem as características a seguir: •Pino 2: barramento+ •Barramento inativobaixo •Avoltagemalta é de+7V •Oponto dedecisão éde+3,5V •O comprimento de mensagem é restrito a 12 bytes, incluindo CRC •Emprega CSMA/NDA.

[009] O protocolo ISO 9141-2 tem uma taxa de dados seriais assíncrona de 10,4 kBaud e é primariamente usado em veículos europeus e asiáticos da Chrysler. Tem as características a seguir: •Pino7:linha K •Pino15: linha L(opcional) •Sinalização de UART (embora não níveis de voltagem de RS-232) •Linha K inativaalta •A voltagem altaé Vbatt •O comprimento de mensagem é restrito a 12 bytes, incluindo CRC

[010] A ISO 14230KWP2000 (protocolo de teclado 2000) tem as características a seguir: •Pino7:linha K •Pino15: linha L(opcional) •Camada físicaidênticaa ISO 9141-2 •Taxa de dadosde 1,2 a10,4 kBaud •A mensagem contém até 255 bytes no campo de dados.

[011] O protocoloISO 15765 CAN(barramentode veículo de rede de área de controlador) (250 kBit/s ou 500 kBit/s) é um padrão popular fora da indústria automotiva americana e está fazendo ganhossignificativosna fatia de mercado do OBD-II. A partir de 2008, era requerido que todos os veículos vendidos nos Estados Unidos implementassem CAN, assim eliminando a ambiguidade dos cinco protocolos de sinalização existentes. •Pino6:CAN alta •Pino15: CAN baixa

[012] Assim sendo, devido aos protocolos de comunicação variados, frequentemente é necessário que um técnico compre várias ferramentas de varredura diferentes, cada uma compatível com um protocolo de sinal de OBD-II em particular. Por exemplo, um técnico pode precisar de uma ferramenta de varredura para carros fabricados pela Ford Motor Company e uma outra ferramenta de varredura para carros fabricados pela General Motors. Assim, se um técnico desejar atender a uma ampla variedade de fabricantes de veículos e modelos, frequentemente ele terá que fazer um investimento substancial em ferramentas de varredura. Além disso, porque a maioria das ferramentas de verificação são dispositivos portáteis que se conectam diretamente ao DLC de um veículo, o técnico deve realizar o serviço diretamente ao lado, ou dentro do próprio veículo, o que pode ser complicado ou inseguro em um ambiente típico de "garagem".

[013] Mais ainda, há tipicamente dois tipos de ferramentas de varredura conhecidas na técnica. Uma ferramenta de varredura de “mercado secundário” típica tem capacidade limitada, apenas sendo capaz de ter uma interface com certos módulos e subsistemas, tais como o módulo de controle de motor e o módulo de controle de transmissão, para fins de manutenção da eficiência apropriada de combustível e das emissões. Frequentemente, estas ferramentas de varredura de mercado secundário são limitadas para se ter uma interface com aqueles sistemas, conforme ditado pela SAE J2534.Estas ferramentas de varredura de mercado secundário geralmente não têm a capacidade de ler, analisar, manipular e reprogramar numerosos outros módulos de veículo e subsistemas discutidos abaixo. Uma ferramenta de varredura específica de fabricante, por outro lado, é uma ferramenta de varredura projetada para ter uma interface com todos os módulos e subsistemas encontrados em um veículo e provê a capacidade de ler, analisar, manipular, programar e reprogramar esses módulos e subsistemas. Obviamente, as ferramentas de varredura específicas de fabricante são muito mais dispendiosas de se possuir e manter do que as ferramentas de varredura de mercado secundário. Por um lado, o hardware de ferramenta de varredura em si é muito dispendioso, mas, de forma mais importante, as ferramentas de varredura específicas de fabricante requerem atualizações diárias, semanais ou mensais de software, de modo a se tirar vantagem do último software de programação. Assim sendo, se um técnico desejar oferecer uma faixa plena de serviços para um fabricante de veículo em particular, ele terá que comprar a ferramenta de varredura específica de fabricante dispendiosa e uma assinatura, de modo que possa obter as últimas atualizações de software.

[014] Vários sistemas e métodos para se ter uma interface com um sistema de OBD de veículo são conhecidos na técnica:

[015] Por exemplo, a Patente U.S. N° 6.956.501 de Kitson descreve um sistema de monitoração de veículo melhorado para a medição da performance do veículo, incluindo um enlace de comunicação sem fio para a transmissão de informação de veículo para um terminal próximo ao veículo, isto é, em uma estação de combustível. O terminal local processa a informação e a comunica para o operador do veículo através de um visor ou de outros meios. O sistema descrito em Kitson, contudo, é indesejável por pelo menos duas razões. Em primeiro lugar, o sistema é adaptado apenas para diagnóstico e monitoração, isto é, para a “leitura” de dados, e não é suficiente para uma programação de veículo, isto é, uma alteração dos subsistemas de veículo. Em segundo lugar, Kitson apenas permite a transmissão de dados de veículo para uma localização próxima, isto é, perto do veículo. Kitson falha em prover um sistema ou método que permita que um técnico programe sistemas do veículo a partir de uma localização substancialmente remota da localização do veículo.

[016] A Patente U.S. N° 7.519.458 de Buckley descreve um sistema, um aparelho e um método para a obtenção e a análise de dados de veículo selecionados obtidos a partir do veículo. O sistema inclui uma interface acoplada de forma comunicativa ao veículo, que obtém dados de veículo associados à operação do veículo. O sistema então se comunica com um nó remoto através de uma rede, de modo a obter a informação necessária para apropriadamente analisar os dados de veículo. Uma vez que tenha obtido a informação necessária, os dados de veículo são analisados para fins de diagnóstico e monitoração. Buckley, contudo, falha em prover um sistema que seja capaz de realizar tarefas de programação de veículo bidirecionais a partir de uma localização remota.

[017] A Publicação de Pedido de Patente U.S. N° 2005/0251304 de Cancellara et al. descreve um sistema par a execução de diagnósticos de veículo locais e remotos, compreendendo uma unidade de comunicações de veículo que atua como uma interface inteligente para um veículo ao qual é conectada e que é capaz de executar numerosos diagnósticos de veículo e funções de comunicação. O sistema em Cancellara é projetado apenas para prover diagnósticos remotos e não descreve um sistema e um método para a programação de um veículo. Mais ainda, Cancellara contempla um diagnóstico em tempo real, isto é, uma “leitura” de um veículo em operação, e não a programação ou a manipulação de subsistemas de veículo.

[018] A Patente U.S. N° 7.532 de Lowrey et al. descreve um sistema para a monitoração de características operacionais do veículo tendo uma aparelhagem sem fio em contato com um computador no veículo tendo um componente de coleta de dados que suporta um software de comunicações que coleta dados de diagnóstico a partir do computador, e um componente de transmissão de dados em comunicação com o componente de coleta de dados, configurado para a transmissão de um pacote de dados de saída compreendendo os dados de diagnóstico por uma rede e receber pela mesma rede um pacote de dados entrando que modifica o software de comunicação. Lowrey, como muito da técnica anterior, provê um sistema para a realização de diagnósticos de características operacionais de um veículo, mas não provê um sistema ou método para programação remota de um veículo.

[019] A Publicação de Pedido de Patente U.S. N° 2009/0265055 de Gillies descreve um dispositivo de interface portátil configurado para comunicação de forma sem fio com um dispositivo deOBD sem fioem umveículo a serreparado. Um ponto de acesso de rede e outros dispositivos sem fio podem ser usadospara acessoauma informação de veículo, instrução de reparo, informação de pesquisa de informação de diagnóstico, guia de especialista remoto, bancos de dados remotos e aplicativos, e outra informação de reparo e diagnóstico a partir do dispositivo de interface. O sistema em Gillies essencialmente captura a informação de veículo, retransmite a informação para um servidor, em que o servidor provê uma informação de assistência para um técnico, com base na informação de veículo. O sistema, contudo, não é capaz de prover uma programação remota para o veículo a partir do servidor.

[020] A Patente U.S. N° 7.584.030 de Graham descreve conectores liberáveis com uma conexão sem fio entre um equipamento de teste automotivo e um computador de OBD de veículo, em queo cabo de enlacede dados ésubstituído, usando-se dois conectores, os quais foram pré-programados para comunicaçãocom cada outro. Odispositivoem Graham se preocupa com uma comunicação sem fio local entre o OBD do veículo e uma ferramenta de varredura através de um enlace sem fio estabelecido pelo dispositivo. Graham não contempla uma transmissão remota de dados de programação por uma rede de dados, nem contempla uma programação remota do veículo por aquela rede.

[021] Assim sendo, há uma necessidade na técnica de um sistema e método que permita a um técnico executar serviços e programar um veículo, através de sua interface de OBD, a partir de uma localização remota. Ainda há uma necessidade na técnica de um sistema e método para a programação de um veículo que não requeira que uma oficina ou garagem compre numerosas ferramentas de varredura dispendiosas para cada fabricante e/ou modelo de veículo específico. Há ainda uma necessidade na técnica para um sistema e método de programação de um veículo a partir de um centro de atendimento remoto que tenha as capacidades de programar uma ampla variedade de veículos implementando uma ampla variedade de protocolos de comunicação de OBD. Ainda há uma necessidade na técnica de um sistema e método de programação de um veículo a partir de um centro de atendimento remoto que tenha as capacidades de sempre ter o software de ferramenta de varredura mais recente para uma ampla variedade de fabricantes de veículo e anos de modelo. Estes e outros objetivos das várias modalidades da presente invenção tornar-se-ão prontamente evidentes no relatório descritivo a seguir e nas reivindicações em apenso.

Sumério da Invenção:

[022] São expostas aqui várias modalidades de um sistema e método para a programação remotamente de um veículo. Em algumas modalidades, o sistema compreende um conector de veículo com uma pluralidade de pinos em comunicação com um ou mais subsistemas de veículo ou módulos, um dispositivo de comunicação de veículo conectado do conector de veículo, um enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação de veículo e um dispositivo de comunicação remoto, e um sistema de computador conectado ao dispositivo de comunicação remoto. O dispositivo de comunicação de veículo é configurado para receber sinais a partir dos pinos, converter os sinais em um pacote de dados compatível com rede, o qual então pode ser transmitido para o dispositivo de comunicação remoto, o qual reconverte os sinais em sinais de pino, os quais podem ser lidos por um sistema de computação, tal como uma ferramenta de varredura de veículo. As instruções de programação podem ser enviadas a partir da ferramenta de varredura para o veículo, pelo enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação remoto e o dispositivo de comunicação de veículo. Em algumas modalidades, as instruções de programação são selecionadas a partir do grupo que consiste em reprogramação, atualização de programa, calibração, formação de enlace, casamento, codificação serial, codificação de segurança e combinações dos mesmos.

[023] Em algumas modalidades, a ferramenta de varredura compreende uma ferramenta de varredura de computador portátil conhecida na técnica. Em outras modalidades, a ferramenta de varredura compreende uma estação de trabalho de computador executando um software de emulação de ferramenta de varredura.

[024] Em algumas modalidades, o enlace de comunicação bidirecional é realizado em uma rede de comunicações eletrônica, tal como a Internet, e permite uma comunicação baseada na web entre o dispositivo de comunicação de veículo e o dispositivo de comunicação remoto.

[025] Em algumas modalidades, o dispositivo de comunicação de veículo e o dispositivo de comunicação remoto têm, cada um, um soquete, um processador de comunicações e um modem acoplado ao referido processador de comunicações. O soquete do dispositivo de comunicação de veículo é adaptado para se encaixar em um conector de veículo tendo uma pluralidade de pinos em comunicação com um ou mais subsistemas de veículo, e o soquete do referido dispositivo de comunicação remoto adaptado para se encaixar em uma ferramenta de varredura de veículo ou uma estação de trabalho de computador. De novo, o dispositivo de comunicação de veículo e o dispositivo de comunicação remoto permitem uma comunicação pelo enlace de comunicação bidirecional, estabelecido entre os modems dos respectivos dispositivos. Em algumas modalidades, os modems utilizam uma conexão com fio com o enlace de comunicação bidirecional, tal como Ethernet, barramento serial universal ou similar. Em outras modalidades, os modems utilizam uma conexão sem fio com o enlace de comunicação bidirecional, tal como Wi-Fi, Bluetooth ou uma rede de comunicações de dados celular.

[026] Em algumas modalidades, a presente invenção concerne a um método de programação remotamente de um ou mais subsistemas de um veículo, incluindo as etapas de: estabelecimento de um enlace de comunicação bidirecional entre um dispositivo de comunicação de veículo e um dispositivo de comunicação remoto, onde o dispositivo de comunicação de veículo está em comunicação com um ou mais dos subsistemas de veículo e o dispositivo de comunicação remoto está em comunicação com um sistema de computador ou uma ferramenta de varredura; a requisição, a partir do dispositivo de comunicação de veículo pelo enlace de comunicação bidirecional, um ou mais sinais de pino de saída a partir de um ou mais dos subsistemas de veículo; o recebimento, no dispositivo de comunicação remoto pelo enlace de comunicação bidirecional, de um pacote de veículo compatível com rede correspondente aos sinais de pino de saída; a conversão, no dispositivo de comunicação remoto, do pacote de veículo para um ou mais sinais de pino de saída; e a transmissão de um ou mais sinais de pino de saída para o sistema de computador.

[027] Em algumas modalidades, o método de programação de veículo remoto também inclui as etapas de: geração de instruções de programação no sistema de computador; transmissão daquelas instruções de programação a partir do sistema de computador para o dispositivo de comunicação remoto; conversão, no dispositivo de comunicação remoto, das instruções de programação para um pacote de programação compatível com rede; e a transmissão do pacote de programação para o dispositivo de comunicação de veículo pelo enlace de comunicação bidirecional.

Breve descrição da invenção:

[028] Um sistema e um método para programação remota de um veículo incluindo um conector de veículo com uma pluralidade de pinos em comunicação com um ou mais subsistemas ou módulos de veículo, um dispositivo de comunicação de veículo conectado ao conector de veículo; um enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação de veículo e um dispositivo de comunicação remoto, e um sistema de computador conectado ao dispositivo de comunicação remoto. O dispositivo de comunicação de veículo é configurado para receber sinais a partir de pinos, converter os sinais em um pacote de dados compatível com a rede, o qual então pode ser transmitido para o dispositivo de comunicação remoto, o qual reconverte os sinais em sinais de pino, os quais podem ser lidos por um sistema de computador, tal como uma ferramenta de varredura de veículo. As instruções de programação podem ser enviadas a partir da ferramenta de varredura para o veículo, pelo enlace de comunicação bidirecional entre o dispositivo de comunicação remoto e o dispositivo de comunicação de veículo.

Breve descrição dos desenhos:

[029] Para obter uma total e completa visualização do objeto desta invenção, são apresentadas as figuras as quais se faz referências, conforme se segue.

[030] A figura 1 é um diagrama de uma modalidade de um conector de OBD de veículo.

[031] A figura 2 é um esquema de uma modalidade de dispositivos de interface de comunicação da presente invenção.

[032] As figuras 3 a 8 são várias modalidades do sistema da presente invenção, descrevendo as várias partes componentes do mesmo.

Descrição das Modalidades:

[033] A presente invenção concerne a várias modalidades não limitantes de um sistema e um método para a programação remota de um veículo por meio do conector de OBD de veículo. Um conector de veículo de OBD de 16 pinos 1, tal como aquele mostrado na figura 1, tipicamente está localizado sob o painel de instrumentos na maioria dos veículos modernos, e acessível por um operador de veículo ou um técnico. Em algumas modalidades da presente invenção, o conector de veículo 1 tem uma interface com as várias unidades de controle eletrônicas ou “módulos” localizados no veículo. Essas unidades e esses módulos podem incluir, mas não estão limitados a: módulo de controle de airbag; módulo de controle de alarme; módulo de controle de antena; módulo de controle automático; módulo de controle de carroceria; módulo de controle de aquecedor de cabine; módulo de controle central; módulo de controle de carregamento; módulo de controle de comunicação; módulo de controle de porta; módulo de controle de freio eletrônico; módulo de controle de HVAC; módulo de controle de estrangulamento eletrônico; módulo de controle de motor; módulo de controle de farol; módulo de controle de instrumento; módulo de controle de navegação; módulo de controle de assistência de estacionamento; módulo de controle de espelho elétrico; módulo de controle de assento elétrico; módulo de controle de ventoinha de radiador; módulo de controle de aquecedor de assento; módulo de controle de coluna de direção; módulo de controle de direção; módulo de controle montado na direção; módulo de controle de teto solar; módulo de controle de invólucro de transferência; módulo de controle eletrônico geral; módulo de controle de teto corrediço; módulo de controle de suspensão; módulo de controle de pressão do pneu; módulo de controle de tração; módulo de controle de luzes. Para as finalidades desta exposição, estas unidades e estes módulos serão referidos coletivamente como “subsistemas” de veículo.

[034] Em algumas modalidades, o conector de veículo 101, conforme mostrado na figura 1, tem duas fileiras, cada uma de oito pinos 102. Os pinos 102 estão em comunicação com os vários subsistemas de veículo, tais como aqueles listados acima. Assim sendo, em qualquer dado veículo, cada um dos dezesseis pinos 102 está habilitado a extrair um sinal de veículo correspondente a um subsistema em particular ou uma outra função. É entendido que não é necessário que um sinal esteja presente em todos os dezesseis pinos 102 simultaneamente; ao invés disso, a configuração de sinal de pinos 102 pode variar em uma base de pino por pino, de acordo com um protocolo de comunicação desejado, isto é, um formato de sinal. Para fins de exemplo apenas, esses protocolos de comunicação podem incluir os protocolos descritos acima SAE J1850 PWM, SAE VPM, ISO 9141-2, ISO 14230 e ISO 15765.

[035] É entendido que os sinais de veículo presentes em cada um dos pinos 102 podem ser analógicos ou digitais, e que esse formato não precisa ser o mesmo através de todos os pinos 102. É entendido, ainda, que, em algumas modalidades, o conector de veículo 101 pode ser configurado como um conector “fêmea” e, em outras, pode ser configurado como um conector “macho”.

[036] Conforme citado acima, é usual que uma ferramenta de varredura ou outro dispositivo de computação seja conectado ao conector de veículo 101 por um cabo de dados, para que a ferramenta de varredura receba dados de veículo correspondentes aos vários subsistemas de veículo.Para essa finalidade, a ferramenta de varredura ou o dispositivo de computação deve estar localizado próximo do veículo para uma análise de dados e uma programação a ser realizada. Contudo, a presente invenção contempla um sistema de comunicação bidirecional que é adaptado para a transmissão de sinais de veículo presentes em pinos 102 através de uma rede de computador para uma análise de dados remota e manipulação e para permitir uma programação remota dos subsistemas de veículo em questão. O enlace de comunicação bidirecional entre o veículo e a localização remota permite que um técnico na localização remota programe um veículo através de uma ferramenta de varredura ou de um sistema de computação, como se ele estivesse próximo do veículo.

[037] Conforme mostrado na figura 2, um aspecto da presente invenção contempla um sistema de comunicação e métodos associados compreendendo dois dispositivos de comunicações, referidos a partir deste ponto como “CIDs”. Conforme citado acima, a finalidade dos CIDs é criar um enlace de comunicação bidirecional entre um conector de veículo 101 de veículo em questão em uma localização e uma ferramenta de varredura ou um computador em uma segunda localização remota, de modo que um técnico possa remotamente programar o veículo em questão. Assim sendo, são modalidades mostradas esquematicamente do CID de veículo 201 e um CID remoto 202. Em algumas modalidades, o CID de veículo 201 tem um soquete 211, um processador de comunicações 241 e um modem 261. De modo similar, o CID remoto 202 tem um soquete 212, um processador de comunicações 222 e um modem 262.

[038] O CID de veículo 201 é encaixado com o conector de veículo 101 através do soquete 211. Em algumas modalidades, o soquete 211 é configurado para se encaixar nos pinos 102 do conector de veículo 101, de modo que os sinais de veículo presentes nos pinos 102 possam ser recebidos pelo CID 201 e processados pelo processador de comunicações 241. Para essa finalidade, o processador de comunicações 241 contém uma lógica operacional que permite que os sinais de pino de saída 221 sejam convertidos em um pacote compatível com rede, um pacote de veículo 251, o qual pode ser transmitido por uma rede de computadores para o CID remoto 202, pelo modem 261.

[039] O CID remoto 202 está em comunicação com uma ferramenta de varredura ou um sistema de computação, por meio do que o soquete 212 é encaixado com um conector de ferramenta de varredura 103, o qual tem a mesma configuração de pino que o conector de veículo 101 descrito acima. Assim sendo, o CID remoto 202 é habilitado para requisitar e receber o pacote de veículo 251 (a partir do modem 261 do CID de veículo 201) através do modem 262, para o que o processador de comunicações 222 processa o pacote, reconverte-o em sinais de pino, os quais então podem ser comunicados para uma ferramenta de varredura ou um sistema de computador (pelo conector de ferramenta de varredura 103) para análise e programação. Nesse sentido, o pacote de veículo 251 provê dados “de leitura” para o CID remoto 202, os quais podem ser usados para a determinação do estado presente de um dado subsistema de veículo, bem como determinar se há erros, anomalias ou outros problemas com aquele subsistema.

[040] Assim sendo, um técnico pode utilizar a ferramenta de varredura ou oi sistema de computador para enviar instruções de programação para o veículo pelo enlace de comunicação bidirecional. Por exemplo, as instruções de programação são enviadas a partir da ferramenta de varredura ou do sistema de computador pelo conector de ferramenta de varredura 103 para o CID remoto 202 através do soquete 212. Como as instruções de programação são inicialmente sinais que são compatíveis com pinos, o processador de comunicações 222 de CID remoto 202 converte os sinais da mesma maneira que a descrita acima com respeito ao CID de veículo 201, e, então, retransmite um pacote de programação compatível com rede 232 pelo enlace de comunicações bidirecional (isto é, do modem 262 para o modem 261) para o CID de veículo 201. O CID de veículo 201 recebe o pacote de programação 232 e o reconverte em sinais de pino de entrada compatíveis com veículo 232, os quais são passados para o veículo através do encaixe de soquete 211 - conector de veículo 101.

[041] Conforme mostrado e descrito na figura 2, os processadores de comunicação 241 e 222 contêm uma lógica de software para requisição e leitura de sinais de pino compatíveis com veículo, determinar o protocolo de comunicação, isto é, um formato de sinal, daqueles sinais de pino e converter os sinais de pino em um pacote de dados compatível com rede. Assim sendo, em algumas modalidades, o pacote de veículo 251 e o pacote de programação 232 podem conter dados para a identificação do protocolo de comunicação dos dados de entrada e de saída. Em algumas modalidades, esta informação de identificação é necessária, de modo que a ferramenta de varredura ou o sistema de computador determine o software de programação apropriado, dependendo, por exemplo, de fabricante de veículo e modelo. Em outras palavras, até o ponto em que cada fabricante de veículo tem um protocolo de comunicação único, isto é, um formato de sinal, a ferramenta de varredura ou o sistema de computação é capaz de reconhecer aquele protocolo, de modo a programar apropriadamente o veículo. Os vários protocolos de comunicações podem incluir, mas não estão limitados àqueles discutidos na seção de Antecedentes desta exposição acima.

[042] Com base no precedente, é entendido que o CID de veículo 201 e o CID remoto 202 permitem uma troca bidirecional de informação. Os dados de veículo, isto é, o pacote de veículo 251, são enviados para a localização remota, os quais então podem ser lidos, analisados e processados por um técnico, que pode enviar novos dados de veículo, isto é, o pacote de programação 232, de volta para o veículo em questão. É entendido que, uma vez que o enlace de comunicação bidirecional seja estabelecido, uma transferência de dados pode ser iniciada a partir do veículo ou da localização remota, dependendo da situação e das tarefas de programação desejadas. Em algumas modalidades, o CID remoto 202 requisita uma informação de sinal de pino de saída a partir do CID de veículo 201, o qual então é transmitido para o CID remoto 202 como o pacote de veículo 251.

[043] Em algumas modalidades, os modems 261 e 262 se comunicam com uma rede de computador por uma conexão sem fio, tal como uma conexão de telefone padrão (RJ-11), uma conexão de Ethernet de categoria 5 (RJ-45), uma conexão de barramento serial universal (USB), FireWire (IEEE 1394), ou outras conexões de transmissão de dados seriais ou paralelas conhecidas na técnica. Em algumas modalidades, os modems 261 e 262 se comunicam com uma rede de comunicações eletrônica por uma conexão sem fio, tal como Wi-Fi, Bluetooth, comunicação de campo próximo (NFC), ou um protocolo de rede de comunicações de dados celular, tais como GSM, UMTS, ou CDMA, EDGE, 3G, 4G, LTE, HSPA, HSDPA, EV-DO ou similar. Os modems não têm que estar utilizando a mesma conexão padrão, desde que cada um possa acessar a rede de comunicações eletrônica (por exemplo, a Internet) para o estabelecimento do enlace de comunicação bidirecional.

[044] É entendido que cada CID de veículo 201 em particular e CID remoto 202 opcionalmente pode ter um identificador único, tal como um endereço de protocolo de internet (“IP”) estático ou outro código de identificação, embutido em sua lógica. O identificador único pode ser incluído em ou além do pacote de veículo enviado a partir do CID de veículo 201 para o CID remoto 202. Em algumas modalidades, o identificador único ajuda a localização remota na identificação da fonte e da informação de propriedade para um dado CID de veículo e também pode ser usado para a verificação que o CID de veículo está sendo operado pela entidade correta, isto é, o técnico individual ou a oficina a quem o CID de veículo foi atribuído.

[045] Em algumas modalidades, o CID de veículo 201 é habilitado de modo que seu software interno e a lógica possam ser configurados antes do uso para iniciar e manter um enlace de comunicação bidirecional apropriado com o CID remoto 202. Por exemplo, mediante o recebimento de um CID de veículo 201, o técnico ou a oficina pode temporariamente conectá-lo a um computador local ou uma estação de trabalho (por USB, Bluetooth ou outros protocolos de conexão com fio ou sem fio discutidos aqui) e executar um software apropriado para configurar o CID de veículo 201 para conexão à conexão à Internet da oficina e se comunicar com o CID remoto 202 na localização remota. Assim sendo, o CID de veículo 201 (bem como o CID remoto 202) pode ter uma em interna que é capaz de armazenar os dados de configuração, de modo que seja capaz de ser reconectado à Internet durante um uso subsequente, sem a necessidade de uma configuração adicional. É entendido, contudo, que uma configuração do CID de veículo 201 não tem que ser realizada por um computador local ou uma estação de trabalho, ao invés de uma configuração que pode ser feita através de uma interface no dispositivo em si, ou pode ser pré-configurado quando a oficina o obtiver.

[046] As figuras 3 a 8 descrevem várias modalidades do sistema de programação de veículo remoto e do método da presente invenção. Começando com a figura 3, é mostrado o CID de veículo 301, o CID remoto 302, a ferramenta de varredura 303 e a estação de trabalho 304, sendo entendido que o CID de veículo 301 está próximo do veículo em questão e os componentes remanescentes, especificamente, o CID remoto 302, a ferramenta de varredura 303 e a estação de trabalho 304 estão em uma localização remota da localização do veículo.

[047] De acordo com o dito acima, o CID de veículo 301 está encaixado com os pinos 102 do conector de veículo 101 (não mostrado) de um veículo em questão (não mostrado). Um enlace de comunicação bidirecional é estabelecido entre o CID de veículo 301 e o CID remoto 302 por uma rede de comunicações eletrônica, tal como a Internet. É entendido que a comunicação entre os dois CIDs 301 e 302 ocorre através dos modems (não mostrados) de cada um; e, neste caso, por uma conexão com fio.

[048] O CID de veículo 301 está habilitado a receber os sinais de veículo presentes nos pinos 102, converter os sinais de veículo em um pacote de dados compatível com rede e retransmitir o pacote de dados, isto é, o pacote de veículo, para o CID remoto 302 pelo enlace de comunicação bidirecional. O CID remoto 302 é configurado para requisitar e receber o pacote de veículo e convertê-lo de volta em sinais compatíveis com veículo. Os sinais de veículo então podem ser processados e analisados pela ferramenta de varredura 303, a qual está em comunicação com o CID remoto 302 através de uma conexão de OBD (como, por exemplo, a conexão de ferramenta de varredura 103 descrita acima), como se a ferramenta de varredura 303 estivesse diretamente conectada ao CID de veículo 301.

[049] Assim sendo, a ferramenta de varredura 303 é um sistema de computação que inclui um software especializado que é adaptado para processar os protocolos de comunicação em particular dos sinais de veículo extraídos a partir de um dado veículo. A ferramenta de varredura também pode gerar uma nova informação de programação, independentemente ou de forma dependente dos sinais de veículo, e extrair a informação de volta para o sistema de CID como sinais de programação compatíveis com veículo.

[050] Devido ao fato de o enlace de comunicação ser bidirecional, os sinais de programação compatíveis com veículo podem ser enviados a partir da ferramenta de varredura 303 e/ou da estação de trabalho 304 para o CID remoto 302. O CID remoto 302 então converte os sinais de programação em um pacote de dados compatível com rede, isto é, o pacote de programação, o qual pode ser retransmitido de volta para o CID de veículo 301. O CID de veículo 301 então reconverte o pacote de programação em sinais de programação compatíveis com veículo (compatíveis com pino), os quais então são transmitidos para os subsistemas de veículo em particular pelos pinos 102 do conector de veículo 101. Assim sendo, os pacotes de veículo e os pacotes de programação podem ser trocados entre o veículo e a localização remota, em qualquer direção, para se permitir uma análise remota e uma programação do veículo.

[051] É entendido que, devido ao fato de cada fabricante de veículo e modelo poder ter diferentes protocolos de comunicação de OBD, isto é, formatos de sinal, pode ser desejável ter disponível um número de ferramentas de varredura diferentes 303 para garantia da compatibilidade. Assim sendo, conforme discutido acima, os CIDs 301 e 302 podem ser configurados para incluírem um protocolo de comunicação, isto é, um formato de sinal, dados através do enlace de comunicação bidirecional, de modo que a ferramenta de varredura 303 possa identificar apropriadamente, ler, analisar e manipular os pacotes de veículo. Opcionalmente, a ferramenta de varredura 303 pode estar em comunicação com a estação de trabalho 304 (através de um comutador de rede 306) permitindo uma manipulação remota de ferramenta de varredura 303. Neste arranjo, uma pluralidade de ferramentas de varredura 303 e seus CIDs remotos correspondentes 302 podem estar localizados em uma área discreta da localização remota em que as estações de trabalho 304 estão em outro lugar na localização remota, tal como um centro de atendimento ou agrupamento de escrivaninhas ou cubículos.

[052] A figura 3 descreve uma pluralidade de CIDs de veículo 301, CIDs remotos 302, ferramentas de varredura 303 e estações de trabalho 304. Assim sendo, a presente invenção contempla que mais de um veículo possa ser atendido e programado em um dado tempo, e, assim, é desejável ter múltiplos sistemas operando simultaneamente. Assim sendo, o comutador de rede 306 pode ser introduzido na localização remota para se permitir que uma pluralidade de CIDs remotos 302 receba dados por uma conexão de rede única (isto é, uma conexão com a Internet). Em algumas modalidades, cada CID é configurado para identificar e transmitir uma informação concernente ao protocolo de comunicação, isto é, um formato de sinal, de modo que a ferramenta de varredura possa identificar apropriadamente os dados de veículo. Ainda, a pluralidade de estações de trabalho 304 é conectada ao sistema e posicionada em comunicação com as ferramentas de varredura 303 através do comutador de rede 306. Opcionalmente, é mostrado um firewall 305, o qual pode ser posicionado antes do comutador de rede 306 para se tornar seguro o sistema de acordo com protocolos conhecidos de segurança de rede e encriptação.

[053] Voltando-nos à figura 4, é mostrado um CID de veículo 401, um CID remoto 402, uma estação de trabalho 404, um firewall 405 e um comutador de rede 406. Nesta modalidade, a ferramenta de varredura é omitida, em favor de um software de meu rodando na estação de trabalho 404, a qual tem uma interface com o sistema através do comutador de rede 406. O software de emulação é projetado para ler e processar sinais de veículo recebidos a partir do CID remoto 402, e, com base no protocolo de comunicação, chamar o software de ferramenta de varredura de fabricante e modelo apropriado para permitir uma análise de dados e uma programação de veículo. De acordo com esta modalidade, a estação de trabalho 404 pode ter um conector de OBD apropriado, de modo a ter uma interface com o CID remoto 402.

[054] A figura 5 descreve o CID de veículo 501, o CID remoto 502, a ferramenta de varredura 503, a estação de trabalho 504, o firewall 505, o comutador de rede 506 e um cliente leve 507. Nesta modalidade, a ferramenta de varredura 503 é acoplada ao cliente leve 507, o qual por sua vez é acoplado à estação de trabalho 504, tudo através do comutador de rede 506. Assim sendo, uma análise de dados e uma programação podem ser conduzidas a partir da estação de trabalho 504, com instruções retransmitidas para o cliente leve 507, e, então, para a ferramenta de varredura 503. Nesta configuração, o cliente leve 507 tem o efeito de reduzir as exigências de recurso de computação na estação de trabalho 504, bem como provê um meio adicional de segurança de dados e encriptação. A figura 6 descreve uma configuração de sistema similar àquela mostrada na figura 5, embora utilizando uma comunicação sem fio para o CID de veículo 601, o CID remoto 602 e o comutador de rede 606.

[055] Voltando-nos para a figura 7, é mostrado um CID de veículo 701, um CID remoto 702, uma estação de trabalho 704, um firewall 705, um comutador de rede 706 e um servidor 710. Nesta modalidade, a ferramenta de varredura é omitida em favor de um software de emulação rodando no servidor 710, com o servidor 710 configurado como uma “nuvem” para as estações de trabalho 704, cujos componentes são interconectados através do comutador de rede 706. O subsequente de emulação é projetado para ler e processar sinais de veículo recebidos a partir do CID remoto 702, e, com base no protocolo de comunicação, chamar o software de ferramenta de varredura apropriado de fabricante e modelo para permitir uma análise de dados e uma programação de veículo. De acordo com esta modalidade, o servidor 710 pode ter um conector de OBD apropriado, de modo a ter uma interface com o CID remoto 702.A estação de trabalho 704 tem uma interface com o servidor 710, para a recuperação de pacotes de veículo, condução de programação e análise, e a retransmissão de pacotes de programação para o CID de veículo 701. A figura 8 descreve uma configuração similar, utilizando uma comunicação sem fio.

[056] Conforme citado por toda esta exposição, o sistema e o método da presente invenção permitem uma programação remota de uma pluralidade de subsistemas de veículo a partir de uma localização remota. O termo “programação”, portanto, contempla uma variedade de ações que podem ser realizadas nos subsistemas de veículo, por meio de pacotes de programação especificamente projetados retransmitidos a partir da ferramenta de varredura ou do sistema de computação para o veículo pelo enlace de comunicação bidirecional de CID de veículo - CID remoto. Essas ações podem incluir, mas não estão limitadas a leitura, reprogramação, atualização de programa, calibração, formação de enlace, casamento, codificação serial e codificação de segurança.

[057] Uma “reprogramação” pode compreender uma retransmissão de pacotes de programação habilitados para substituírem, alterarem, reinicializarem ou mudarem de outra forma uma programação com defeito ou ausente em um subsistema de veículo com uma informação de programação completa e atualizada.

[058] Uma “atualização de programa” pode compreender uma retransmissão de pacotes de programação habilitados para substituírem uma programação existente, mas desatualizada, em um subsistema pelas últimas programação e configuração de fabricantes de equipamento original (OEM). Alternativamente, estes pacotes podem incluir atualizações de programação personalizadas. Essas atualizações de programação podem contemplar, por exemplo, upgrades de performance para o módulo de controle de motor, o módulo de controle de transmissão e módulos relacionados, de modo a se aumentar a saída de potência mecânica do motor ou os intervalos de mudança de marcha. Estas atualizações de programação são particularmente úteis para “sintonizar” veículos de alta performance, tais como carros de corrida e “hot rods”.

[059] A “calibração” pode compreender a retransmissão de pacotes de programação habilitados para sintonizarem os sinais de saída a partir de vários sensores com os subsistemas de veículo para a leitura correta de sinais de entrada vindo a parti de outros subsistemas de veículo.Adicionalmente, a “calibração” contempla a reinicialização de “pontos de regulagem” ou parâmetros nos subsistemas de veículo.

[060] Uma “formação de enlace” ou um “emparelhamento” pode compreender a retransmissão de pacotes de programação habilitados para o estabelecimento da comunicação bidirecional entre dois ou mais subsistemas de veículo.Isto é uma etapa requerida quando da substituição de um módulo ou subsistema em um veículo, de modo que os outros módulos ou subsistemas aceitem-no e se comuniquem com ele.

[061] Um “casamento” é similar a uma formação de enlace, exceto pelo fato de envolver a integração no nível de veículo e não apenas uma comunicação de subsistema para subsistema. Por exemplo, o pacote de programação pode instruir um subsistema para comunicação com o veículo para a identificação de seu número de identificação de veículo VIN para verificar se o subsistema pertence àquele veículo. Uma “codificação serial” é um outro termo para formação de enlace ou casamento.

[062] Finalmente, uma “codificação de segurança” pode compreender uma retransmissão de pacotes de programação habilitados para a formação de um enlace ou casamento de um subsistema relacionado à segurança em particular com o veículo, por exemplo, o módulo de controle de porta, ou um módulo de segurança. É entendido que, para fins de realização destas atividades de programação ou ações, frequentemente será desejado que o CID remoto conduza uma “leitura” do veículo para a determinação do estado presente dos vários subsistemas de veículo, por meio do CID de veículo. Assim sendo, em algumas modalidades, o CID de veículo envie pacotes de veículo para o CID remoto, os quais são lidos e analisados pela ferramenta de varredura, pela estação de trabalho ou por um outro sistema de computação, de modo a se determinar se há erros ou elementos faltando no subsistema em particular. Nesse ponto, um técnico pode gerar, na ferramenta de varredura ou no sistema de computação, pacotes de programação especificamente projetados que são projetados para a realização das várias ações expostas aqui, de modo a se corrigir, substituir, reinicializar ou manipular o estado do(s) subsistema(s), dependendo de um resultado ideal.

[063] Mais ainda, as ações de programação expostas aqui são adaptadas para serem realizadas em um modo de operação de “chave ligada” ou “chave desligada”. Em um modo de “chave ligada”, o sistema e o método aqui podem ser utilizados para a leitura, a análise, a manipulação e a programação de certos subsistemas que estão ativos, quando o motor do veículo estiver operando. Pode ser desejável realizar uma análise de dados e uma programação quando o motor estiver operando, porque certos subsistemas extraem dados diferentes, se comparado com o modo de operação de “chave desligada”. Por outro lado, um modo de operação de “chave ligada” pode fazer com que certos subsistemas “travem” e impedir uma análise de dados e uma programação, para fins de segurança; portanto, um modo de operação de “chave desligada” pode ser necessário para a programação de certos subsistemas daqueles.

[064] Conforme citado por toda esta exposição, a presente invenção contempla uma variedade de métodos úteis incorporando os vários componentes do sistema de programação de veículo remoto exposto aqui. Em um cenário prático, uma programação de veículo remoto de acordo com a presente invenção pode ocorrer de várias formas. Um exemplo concerne a um modelo de “visita”. Neste exemplo, a oficina ou a garagem em uma localização programa uma visita para programação de veículo com um “centro de atendimento” na localização remota. No momento apropriado, a oficina conecta seu CID de veículo ao conector de OBD de veículo em questão e, então, inicia uma conexão entre o CID de veículo e a Internet. Substancialmente ao mesmo tempo, o centro de atendimento inicia uma conexão entre seu CID remoto e a Internet. O centro de atendimento então faz uma chamada telefônica ou inicia alguma outra forma de comunicação direta com um técnico ou outro indivíduo na oficina, de modo a confirmar que o CID de veículo tem o uma conexão apropriada com a Internet. Uma vez que uma conexão tenha sido confirmada, o centro de atendimento estabelece o enlace de comunicação bidirecional entre o CID remoto e o CID de veículo, identificando o CID de veículo usando a informação de identificador única mencionada previamente.

[065] Naquele ponto, os dados podem ser trocados entre o CID de veículo e o CID remoto. Em algumas modalidades, uma vez que o enlace de comunicação bidirecional tenha sido estabelecido, o centro de atendimento, usando uma estação de trabalho, um dispositivo de varredura, um servidor ou combinações dos mesmos, começa a retransmitir pacotes de programação a partir da localização remota para o veículo. Em outras modalidades, o centro de atendimento primeiramente começa pelo recebimento de dados de veículo a partir do veículo e, então, analisa os dados para a realização de uma programação apropriada. Contudo, estes exemplos devem ser construídos como não limitantes, já que o enlace de comunicação bidirecional é dinâmico e, portanto, qualquer sequência desejada de comunicação de dados e programação é possível.

[066] Em outras modalidades, uma programação pode ser realizada em uma base “sob demanda” ao invés de em uma base de “visita”. Assim sendo, a oficina em uma localização conecta seu CID de veículo a um conector de OBD de veículo em questão e, então, inicia uma conexão entre o CID de veículo e a Internet. Então, a oficina envia uma “requisição de serviço” para o centro de atendimento na localização remota por telefone, por computador ou mesmo pelo CID de veículo em si. O centro de atendimento recebe a requisição de serviço, após o que ele inicia o enlace de comunicação bidirecional entre o CID remoto apropriado e o CID de veículo. Nesse ponto, a análise de dados, a manipulação e a programação de subsistema podem começar.

[067] Conforme mencionado previamente, em algumas modalidades, o centro de atendimento pode empregar numerosas combinações de ferramenta de varredura / estação de trabalho de CID remoto, de modo a prover as capacidades de programação para uma ampla variedade de protocolos de comunicação de OBD, isto é, formatos de sinal. Assim sendo, o centro de atendimento pode ter um arranjo de CIDs remotos e ferramentas de varredura no lugar, para a provisão de uma compatibilidade ótima e flexibilidade. Quando o enlace de comunicação bidirecional é primeiramente estabelecido, o CID remoto requisitará e receberá uma informação de protocolo de comunicação a partir do pacote de veículo enviado a partir do CID de veículo. O centro de atendimento, portanto, é configurado para ler a informação de protocolo de comunicação, de modo a configurar a ferramenta de varredura / a estação de trabalho / o servidor de emulação apropriados para se começar uma programação.

[068] Embora muitas modalidades da presente invenção expostas aqui concernam a automóveis de passageiros, o termo “veículo” não deve ser construído como limitante. Assim sendo, o sistema e o método aqui têm muitas aplicações, incluindo, mas não limitando, marítimas, em aeronaves, equipamento pesado, veículos comerciais, equipamento estacionário, e equipamento industrial, desde que essas máquinas sejam controladas por vários módulos de controle eletrônicos e subsistemas e são adaptados para serem programados por uma ferramenta de varredura ou um sistema de computação.

[069] É adicionalmente entendido que as ferramentas de varredura, os servidores e as estações de trabalho implementados na presente invenção, conforme discutido acima, podem compreender uma variedade de sistemas de computação, incluindo, mas não limitando, um servidor de computador, um computador pessoal, um computador laptop, um computador netbook, um computador tablet, um telefone móvel, tal como um smartphone, e similares. A descrição a seguir do sistema de computação típico é incluída apenas para fins ilustrativos, e não deve ser considerada como uma limitação da invenção. Embora esta descrição possa se referir a termos comumente usados na descrição de tipos em particular de sistema de computação, os conceitos descritos se aplicam igualmente a um outro sistema de computação, incluindo sistemas tendo arquiteturas que sejam dissimilares àquilo descrito.

[070] Os sistemas de computação, tais como ferramentas de varredura (sendo um sistema de computação “portátil”), servidores e estações de trabalho descritos acima podem incluir uma unidade de processamento central (CPU) tendo um microprocessador convencional, uma memória de acesso randômico (RAM) para o armazenamento temporário de informação, e uma memória apenas de leitura (ROM) para armazenamento permanente de informação “apenas de leitura”. Um controlador de memória é provido para o controle da RAM do sistema. Um controlador de barramento é provido para controle de um barramento de dados, e um controlador de interrupção é provido para o recebimento e o processamento de vários sinais de interrupção a partir dos outros componentes de sistema. Um armazenamento de dados pode ser provido por drives de armazenamento de mídia não voláteis, removíveis, tais como drives de disquete, drives de DVD, drives de CD-ROM, drives ZIP®, drives flash, drives magneto- óticos (“MO”), e similares, ou por sistemas de armazenamento não removíveis como drives rígidos. Dados e software podem ser trocados com os sistemas de computação através de mídia removível, tais como disquetes flexíveis, CD-ROMs, DVDs, discos ZIP®, discos MO, flash drives e similares. A mídia removível é inserível em um drive de armazenamento de mídia removível compatível, o que, por sua vez, utiliza um controlador para se ter uma interface com o barramento de dados. O sistema de armazenamento não removível é parte de um drive de disco fixo, o qual utiliza um controlador de drive rígido para se ter uma interface com o barramento de dados. Uma entrada de usuário no computador pode ser provida por vários dispositivos. Os exemplos incluem um miniteclado, um teclado, um mouse e um trackball, os quais podem ser conectados ao barramento de dados por um controlador de entrada. Um controlador de acesso de memória direto (DMA) é provido para a execução de um acesso de memória direto à RAM do sistema. Uma exibição visual pode ser gerada pelo subsistema de itens gráficos do sistema de computação que controla o dispositivo de exibição afixado ao sistema de computação. O dispositivo de exibição pode ser um tubo de raios catódicos (“CRT”) convencional, um visor de cristal líquido (“LCD”), um diodo de emissão de luz (“LED”) ou um monitor de plasma tendo elementos de ilustração endereçáveis individualmente (“pixels”). Os pixels são dispostos em uma grade X-Y bidimensional e são seletivamente iluminados, conforme dirigido pelo subsistema de itens gráficos, para a montagem de uma imagem, ou de uma série de imagens (ou quadros) para a criação de filmes.

[071] Um adaptador de interface de rede também pode ser incluído, que permite que os vários sistemas de computação se conectem à rede descrita através de um barramento e rede. A rede, a qual pode ser uma rede de área local (LAN), uma rede de área ampla (WAN), uma rede de comunicação eletrônica, isto é, a Internet ou similar, pode utilizar protocolos de comunicação de finalidade geral que interconectam uma pluralidade de dispositivos de rede. O sistema de computação é controlado e coordenado pelo software de sistema operacional (“OS”), tais como, para fins de exemplo apenas, Windows®, Mac OSX, Apple iOS, Linux, Unix, Android OS, PalmOS, Windows Mobile OS, e similares. Dentre outras funções, o OS controla a alocação de recursos de sistema e executa tarefas, tais como programação de processo, gerenciamento de memória, ligação recipiente rede, e serviços de I/O.

[072] Na descrição precedente, a presente invenção foi descrita com referência a modalidades de exemplo da mesma. Será evidente para aqueles versados na técnica que uma pessoa entendendo esta invenção pode conceber mudanças ou outras modalidades ou variações, as quais utilizam os princípios da invenção, sem se desviar do espírito mais amplo e do escopo da invenção. O relatório descritivo e os desenhos, portanto, devem ser considerados em um sentido ilustrativo, ao invés de restritivo. Assim sendo, não se pretende que a invenção seja limitada, exceto conforme puder ser necessário, tendo em vista as reivindicações em apenso.

Claims

1.Sistema para programação remotamente de um subsistema de um veículo, caracterizado pelo fato de compreender: um primeiro dispositivo de comunicação localizado próximo ao veículo em questão compreendendo: uma primeira interface que tem uma interface com um sistema de computador de veículo para o veículo em questão e provê uma comunicação bidirecional com o sistema de computador do veículo usando um protocolo de comunicação ODB padrão,a primeira interface compreendendo um primeiro soquete adaptado para se encaixar em um primeiro conector de veículo do sistema de computador do veículo; uma segunda interface que tem uma interface com uma rede de comunicação; um primeiro processador de comunicações que controla a comunicação entre a primeira e segunda interfaces; e um modem acoplado ao referido primeiro processador de comunicações; e um segundo dispositivo de comunicação localizado remotamente do veículo em questão compreendendo: uma terceira interface que tem uma interface com a rede de comunicação, a rede de comunicação promove um enlace de comunicação bidirecional entre o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação; uma quarta interface que tem uma interface com uma ferramenta de varredura de veículo localizada próxima ao segundo dispositivo de comunicação, a quarta interface compreendendo um segundo soquete adaptado para encaixar em um segundo conector da ferramenta de varredura de veículo; e um segundo processador de comunicações que controla as comunicações entre a terceira e quarta interfaces, em que o segundo processador de comunicações é habilitado para: requisitar, do sistema de computador do veículo através do enlace de comunicação bidirecional, um ou mais sinais de pino de saída o subsistema de veículo; receber, através do enlace de comunicação bidirecional, umpacotedeveículocompatívelcom rede correspondendo os sinais de pino de saída; converter opacotedeveículocompatívelcom rede para os referidos um ou mais sinais de pino de saída; e transmitir o um ou mais sinais de pino de saída para a ferramenta de varredura de veículo; um segundo soquete que é adaptado para encaixar uma ferramenta de varredura de veículo; em que o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação promovem comunicação entre a ferramenta de varredura de veículo e sistema de computador de veículo para habilitar a ferramenta de varredura de veículo realizar a varredura e programar um subsistema de veículo do veículo em questão como se a ferramenta de varredura do veículo estivesse localizada próxima ao veículo em questão.

2.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a segunda comunicação ser habilitada para: receber instruções de programação a partir da ferramenta de varredura; converter as instruções de programação para um pacote de programação compatível com rede; e transmitir o pacote de programação para o primeiro dispositivo de comunicação através do enlace de comunicação bidirecional.

3.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender a internet.

4.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender uma rede de comunicação celular.

5.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender uma rede de comunicação via satélite.

6.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do sistema de computador do veículo ter uma interface com uma pluralidade de subsistemas de veículo do veículo em questão.

7.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato a comunicação entre o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação ser ativa e contínua.

8.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a comunicação entre o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação ser full duplex.

9.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do primeiro conector compreender uma primeira pluralidade de pinos em comunicação com o subsistema.

10.Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do segundo conector compreender uma segunda pluralidade de pinos.

11.Método para programação remotamente de um subsistema de um veículo em questão, caracterizado pelo fato de compreender: o estabelecimento, a partir de um primeiro dispositivo de comunicação localizado próximo a ferramenta de varredura de veículo e compreendendo um primeiro dispositivo processador de comunicações, um enlace de comunicação bidirecional com um segundo dispositivo de comunicação através de uma rede de comunicação, o segundo dispositivo de comunicação localizado próximo ao veículo em questão e remoto a partir do primeiro dispositivo de comunicação; a requisição, a partir do primeiro dispositivo de comunicação, através do enlace de comunicação bidirecional e via o segundo dispositivo de comunicação, um sinal de pino de saída do subsistema do veículo para o veículo em questão; a recepção, a partir do primeiro dispositivo de comunicação, através do enlace de comunicação bidirecional, um pacote de veículo compatível com rede correspondente ao sinal do pino de saída; a conversão, através do primeiro dispositivo de comunicação, o pacote de veículo para os sinais de pino de saída; e a transmissão, através do primeiro dispositivo de comunicação, os sinais de pino de saída para a ferramenta de varredura; em que o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação promovem comunicação entre a ferramenta de varredura de veículo e o subsistema do veículo para habilitar a ferramenta de varredura de veículo para realizar a varredura e programar o subsistema do veículo do veículo em questão como se a ferramenta de varredura de veículo estivesse localizada próxima ao veículo em questão.

12.Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender a Internet.

13.Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender uma rede de comunicação celular.

14.Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do enlace de comunicação bidirecional compreender uma rede de comunicação via satélite.

15.Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da comunicação entre o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação ser ativa e contínua.

16.Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da comunicação entre o primeiro dispositivo de comunicação e o segundo dispositivo de comunicação ser full duplex.