BR112020018939A2 - Mistura herbicida, composição herbicida, método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de accase ou de um herbicida inibidor de hppd ou de um herbicida inibidor de als (ahas) numa cultura de arroz resistente a herbicida, método para aumentar a resistência de cultura de arroz resistente a herbicida a herbicidas inibidores de accase ou a herbicidas inibidores de hppd ou a herbicidas inibidores de als (ahas), método para reduzir efeitos herbicidas de herbicidas inibidores de accase ou de herbicidas inibidores de hppd ou de herbicidas inibidores de als (ahas) em cultura de arroz resistente a herbicida, cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de accase ou a um herbicida inibidor de hppd ou a um herbicida inibidor de als (ahas)e combinação sinérgica - Google Patents

Mistura herbicida, composição herbicida, método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de accase ou de um herbicida inibidor de hppd ou de um herbicida inibidor de als (ahas) numa cultura de arroz resistente a herbicida, método para aumentar a resistência de cultura de arroz resistente a herbicida a herbicidas inibidores de accase ou a herbicidas inibidores de hppd ou a herbicidas inibidores de als (ahas), método para reduzir efeitos herbicidas de herbicidas inibidores de accase ou de herbicidas inibidores de hppd ou de herbicidas inibidores de als (ahas) em cultura de arroz resistente a herbicida, cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de accase ou a um herbicida inibidor de hppd ou a um herbicida inibidor de als (ahas)e combinação sinérgica Download PDF

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Adama Agan Ltd.
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Abstract

a presente invenção provê uma mistura herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo: (a) um herbicida inibidor de acetil co-a carboxilase (accase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (hppd) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase als (ahas) ou combinações dos mesmos, e (b) um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, ad-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos. a presente invenção provê também composições compreendendo as misturas herbicidas aqui divulgadas e métodos para controlar vegetação indesejada nas vizinhanças de uma cultura de arroz usando as composições e misturas herbicidas aqui divulgadas.

Description

“MISTURA HERBICIDA, COMPOSIÇÃO HERBICIDA, MÉTODO PARA CONTROLAR A VEGETAÇÃO INDESEJADA NAS PROXIMIDADES DE UMA CULTURA DE ARROZ RESISTENTE A HERBICIDA, MÉTODO PARA REDUZIR A AÇÃO FITOTÓXICA DE UM HERBICIDA INIBIDOR DE ACCASE OU DE UM HERBICIDA INIBIDOR DE HPPD OU DE UM HERBICIDA INIBIDOR DE ALS (AHAS) NUMA CULTURA DE ARROZ RESISTENTE A HERBICIDA, MÉTODO PARA AUMENTAR A RESISTÊNCIA DE CULTURA DE ARROZ RESISTENTE A HERBICIDA A HERBICIDAS INIBIDORES DE ACCASE OU A HERBICIDAS INIBIDORES DE HPPD OU A HERBICIDAS INIBIDORES DE ALS (AHAS), MÉTODO PARA REDUZIR EFEITOS HERBICIDAS DE HERBICIDAS INIBIDORES DE ACCASE OU DE HERBICIDAS INIBIDORES DE HPPD OU DE HERBICIDAS INIBIDORES DE ALS (AHAS) EM CULTURA DE ARROZ RESISTENTE A HERBICIDA, CULTURA DE ARROZ RESISTENTE A UM
HERBICIDA INIBIDOR DE ACCASE OU A UM HERBICIDA INIBIDOR DE HPPD OU A UM HERBICIDA INIBIDOR DE ALS (AHAS)E COMBINAÇÃO SINÉRGICA” Ao longo deste pedido de patente, várias publicações são mencionadas. As divulgações destes documentos na sua totalidade são aqui incorporadas por referência a este pedido de patente, a fim de descrever mais completamente o estado da técnica a que pertence esta invenção. Campo técnico
[0001] A presente invenção provê misturas, composições e métodos para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida. Em particular, a presente invenção provê uma mistura herbicida compreendendo (I) um herbicida inibidor de acetil Co-A carboxilase (ACCase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (HPPD) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos; e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos. As culturas de arroz resistentes a herbicidas são cultivares resistentes e híbridos resistentes a herbicidas inibidores de ACCase, ALS e HPPD e qualquer combinação dos mesmos. Histórico
[0002] Controlar a vegetação indesejada é extremamente importante para alcançar alta eficiência da cultura. No entanto, em muitos casos os herbicidas que são eficazes na erradicação de um espectro de ervas daninhas também são prejudiciais à cultura. Para proteger a cultura dos efeitos negativos dos herbicidas e para aumentar a resistência da cultura aos herbicidas, costumam ser usados protetores de fitotoxicidade (“safeners”).
[0003] Os protetores de fitotoxicidade (“safeners”) geralmente funcionam induzindo a expressão de genes que codificam para enzimas envolvidas na desintoxicação de herbicidas, o que leva à degradação mais rápida dos herbicidas, de forma que não se atinja uma concentração prejudicial. Vários produtos químicos são conhecidos como protetores de fitotoxicidade (“safeners”) para diferentes herbicidas e culturas. Exemplos de protetores de fitotoxicidade são isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres dos mesmos. No entanto, os protetores de fitotoxicidade também podem reduzir a sensibilidade das ervas daninhas aos herbicidas. É difícil prover o comportamento das ervas daninhas na presença de protetores de fitotoxicidade.
[0004] Além disso, o resultado da combinação de dois mecanismos para obter um resultado desejado, isto é,
fitotoxicidade reduzida de herbicidas, resistência aumentada a herbicidas e/ou efeito de herbicida diminuído, é imprevisível mesmo se cada mecanismo for conhecido por provocar, independentemente, o resultado desejado. As interações in vivo entre os mecanismos biológicos são complexas. Quando se aplica um protetor de fitotoxicidade a uma cultura de arroz resistente a herbicida, é imprevisível se as vias biológicas induzidas pelo protetor de fitotoxicidade complementarão, não terão efeito ou interferirão nas vias biológicas envolvidas em conferir resistência a herbicida à cultura de arroz. Não apenas a interação entre esses dois mecanismos pode afetar o resultado pretendido, a interação também pode aumentar a toxicidade. O estado da técnica no momento do depósito é que o efeito da aplicação protetores de fitotoxicidade selecionados de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos, à cultura de arroz resistente a herbicidas não pode ser previsto até os resultados de estudos formais estarem disponíveis.
[0005] Propionato de ariloxi-fenoxi (FOPs) é uma classe de herbicidas que atuam inibindo acetil CoA carboxilase (ACCase), o que leva à inibição da biossíntese de ácidos graxos. Exemplos de FOPs, isto é, herbicidas inibidores de ACCase, incluem clodinafope-propargil, cialofope-butil, diclofope-metil, fluazifope-butil, haloxifope, propaquizafope (2-[4-[(6-cloro-2-quinoxalinil)oxi]fenoxi]propanoato de (R)- 2-[[(1-metil-etilideno)amino]oxi]etila), relatado pela primeira vez por P.F.Bocion et al. (Proc. 1987 Br. Crop Prot. Conf. - Weeds, 1, 55)), e quizalofope ((R)-2-[4-(6-cloro- quinoxalin-2-il-oxi) fenoxi] propionato de 2-isopropilideno-
amino-oxi-etila, relatado pela primeira vez por G. Sakata et al. (Proc. 10th Int. Congr. Plant Prot. 1983, 1, 315)).
[0006] Imidazolinona é uma classe de herbicidas que atuam inibindo aceto-lactato sintase (ALS), também conhecida como ácido aceto-hidroxi sintase (AHAS), o que leva à inibição da biossíntese de síntese de aminoácidos de cadeia ramificada. Especificamente, eles inibem a ação catalítica de ALS (AHAS). Exemplos de imidazolinas, isto é, herbicidas inibidores de ALS (AHAS) incluem imazetapir (ácido 2-[4,5-diidro-4-metil-4- (1-metil-etil) -5-oxo-1H-imidazol-2-il]-5-etil-3-piridina- carboxílico, relatado pela primeira vez por T. Malefyt et al. (Abstr. 1984 Weed Sci. Soc. Mtg., Miami, p. 18, Abstract 49)), imazamox (ácido 2-[(RS)-4-isopropil-4-metil-5-oxo-2- imidazolin-2-il]-5-metoxi-metil-nicotínico), imazpic (ácido 5-metil-2-[4-metil-5-oxo-4-(propan-2-il) -4,5-diidro-1H- imidazol-2-il]piridina-3-carboxílico), e imazapir (ácido (RS)-2-(4-metil-5-oxo-4-propan-2-il-1H-imidazol-2-il) piridina-3-carboxílico, relatado pela primeira vez por P. L. Orwick et al. (Proc. South. Weed Sci. Soc. Annu. Mtg., 36th, 1983, p. 291)).
[0007] Ciclo-hexano-1,3-dionas é uma classe de herbicidas que atuam inibindo HPPD (isto é, herbicidas inibidores de HPPD) o que leva à inibição de biossíntese de carotenoides. Exemplos de ciclo-hexano-1,3-dionas, isto é, herbicidas inibidores de HPPD, incluem mesotriona (2-[4-(metil- sulfonil)-2-nitrobenzoil]ciclo-hexano-1,3-diona), tembotriona (2-{2-cloro-4-(metil-sulfonil)-3- [(2,2,2-triflúor- etoxi)metil] benzoil}-1,3-ciclo-hexanodiona ou 2-{2-cloro-4- mesil-3-[(2,2,2-triflúor-etoxi)metil]benzoil}ciclo-hexano- 1,3-diona), e topramezona ([3-(4,5-diidro-3-isoxazolil)-2-
metil-4-(metil-sulfonil)fenil](5-hidroxi-1-metil-1H-pirazol- 4-il)metanona).
[0008] Várias variedades de arroz selvagem, silvestre e com ervas daninhas existem como ervas daninhas no arroz, incluindo o arroz vermelho. As ervas daninhas do arroz competem com a cultura do arroz por nutrientes, água e espaço. Variedades de arroz com ervas daninhas são particularmente difíceis de controlar porque são geneticamente próximas ao arroz comercial e também por causa de sua variabilidade morfológica, comportamento de crescimento, capacidade de polinização cruzada e alta afinidade biológica com variedades de cultivo. O controle do arroz daninho requer o uso de herbicidas que também são muito tóxicos para a cultura. Na verdade, todos os herbicidas conhecidos que matariam o arroz infestante também danificariam significativamente a cultura do arroz e os herbicidas tolerados pelo arroz comercial também são tolerados pelas ervas daninhas.
[0009] Os métodos atuais de controle de arroz com ervas daninhas são caros, demorados e geralmente não levam à erradicação total da infestação de ervas daninhas. O controle incompleto é problemático porque mesmo uma pequena quantidade de arroz daninho remanescente pode produzir sementes suficientes para restaurar os níveis de população do banco de sementes do solo original.
[0010] Há uma necessidade de controle eficiente e altamente seletivo do arroz daninho sem danificar o arroz comercial desejável. Consequentemente, é necessário encontrar uma mistura herbicida que controle eficazmente o arroz com ervas daninhas sem danificar significativamente a cultura do arroz.
Sumário da invenção
[0011] A presente invenção provê uma mistura herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida compreendendo: (a) um herbicida inibidor de acetil CoA carboxilase (ACCase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (HPPD) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase (ALS ou AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos, e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0012] A presente invenção provê também uma composição herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida compreendendo (a) pelo menos um herbicida inibidor de ACCase ou herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou herbicida inibidor de HPPD ou qualquer combinação dos mesmos e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0013] A presente invenção provê uma composição herbicida compreendendo (a) um herbicida inibidor de ACCase ou herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou herbicida inibidor de HPPD ou qualquer combinação dos mesmos e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0014] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de propaquizafope e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0015] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de quizalofope e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0016] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de imazetapir e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0017] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de imazamox e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0018] A presente invenção provê também um kit compreendendo qualquer uma das composições ou misturas herbicidas aqui divulgadas, ou componentes das mesmas.
[0019] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida compreendendo aplicar qualquer uma das composições ou misturas herbicidas aqui divulgadas num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0020] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida compreendendo aplicar (a) uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos e (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0021] A presente invenção provê também um método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de ACCase e/ou de um herbicida inibidor de HPPD e/ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a reduzir eficazmente a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com a mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0022] A presente invenção provê também um método para aumentar a resistência de uma cultura de arroz resistente a herbicida a herbicidas inibidores de ACCase e/ou a herbicidas inibidores de HPPD e/ou a herbicidas inibidores de ALS (AHAS), compreendendo aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD- 67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida em comparação com a mesma cultura de arroz resistente a herbicida na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0023] A presente invenção provê também um método para reduzir efeitos herbicidas de herbicidas inibidores de ACCase e/ou de herbicidas inibidores de HPPD e/ou de herbicidas inibidores de ALS (AHAS) em cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD- 67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos numa planta e/ou semente da cultura de arroz resistente a herbicida de modo a reduzir assim os efeitos herbicidas na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade
[0024] A presente invenção provê também um método para aumentar a um herbicida inibidor de ACCase e/ou a um herbicida inibidor de HPPD e/ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicidas, compreendendo tratar a cultura de arroz resistente a herbicidas com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0025] A presente invenção provê também uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase e/ou a um herbicida inibidor de HPPD e/ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS), caracterizada pelo fato de ser tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0026] A presente invenção provê também uma combinação sinérgica compreendendo (I) pelo menos um mutante resistente (a) a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a qualquer combinação dos mesmos e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0027] A presente invenção provê também uma combinação sinérgica compreendendo (I) pelo menos uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a qualquer combinação dos mesmos e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0028] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo (I) aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos numa semente da cultura de arroz resistente a herbicida e (II) aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada. Breve descrição das figuras
[0029] A Fig. 1 mostra o efeito de isoxadifen na regeneração do arroz mutante após aplicação de quizalofope- etil.
[0030] As Figs. 2A, 2B e 2C mostram as curvas de resposta para quizalofope em (A) arroz tipo selvagem na presença de protetor de fitotoxicidade, (B) tipo mutante e (C) tipo mutante na presença de protetor de fitotoxicidade.
[0031] As Figs. 3A, 3B e 3C mostram as curvas de resposta para imazamox em (A) arroz tipo selvagem na presença de protetor de fitotoxicidade, (B) tipo mutante e (C) tipo mutante na presença de protetor de fitotoxicidade. Descrição detalhada da invenção Definições
[0032] Antes de mostrar detalhadamente a presente invenção, pode ser útil prover definições de determinados termos que serão aqui usados. Salvo se definido ao contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui usados têm o mesmo significado que é normalmente entendido por um perito na técnica à qual esta invenção pertence.
[0033] Quando aqui usada, a frase “transportador agricolamente aceitável” significa transportadores que são conhecidos e aceitos na técnica para a formação de formulações para uso agrícola ou hortícola.
[0034] Quando aqui usado, o termo “cultura” inclui referência a uma planta inteira, órgão da planta (por exemplo, folhas, caules, galhos, raízes, troncos, membros, brotos, frutos, etc.), célula vegetal ou sementes de plantas. Este termo abrange safras de plantas, como frutas. O termo também abrange materiais de propagação de plantas, que podem incluir sementes e esporos, e estruturas vegetativas como bulbos, rebentos, tubérculos, rizomas, caules de raízes, brotos basais, estolões e botões.
[0035] Quando aqui usado, o termo “cultura de arroz resistente a herbicida” refere-se a uma linha mutante de cultura de arroz, que é resistente a um herbicida específico. Cultura de arroz resistente a herbicida inclui culturas de arroz modificadas geneticamente e não modificadas geneticamente. Cultura de arroz resistente a herbicida não modificada geneticamente pode ser obtida por técnicas tal como seleção.
[0036] Cultura de arroz resistente a herbicida refere-se, mas não se limita a arroz com resistência a herbicidas inibidores de HPPD e/ou a herbicidas inibidores de ACCase e/ou a herbicidas inibidores de ALS (AHAS). Culturas de arroz resistentes a herbicidas incluem, mas não se limitam a ML0831266-03093 (depósito em ATCC, PTA-13620), ML0831265- 01493 (depósito em ATCC, PTA-12933, mutação G2096S), PL121448M2-80048 (depósito em ATCC, PTA-121362) e PL 1214418M2-73009 (depósito em ATCC, PTA-121398) (tal como descrito, por exemplo, em WO 2015/025031).
[0037] Quando aqui usado, o termo “local” inclui não apenas áreas onde a vegetação indesejada pode já estar crescendo, mas também áreas onde a vegetação indesejada ainda está para surgir e áreas sob cultivo.
[0038] Quando aqui usado, o termo “pós-emergência” refere- se à aplicação das misturas ou composições herbicidas à vegetação indesejada que emergiu do solo. O termo “pré- emergência” refere-se à aplicação das misturas ou composições herbicidas a um habitat, a uma vegetação indesejada ou solo, antes da emergência da vegetação indesejada do solo.
[0039] Quando aqui usado, o termo “controle de vegetação indesejada” refere-se à interferência com o crescimento e desenvolvimento normal da vegetação indesejada. Exemplos de atividade de controle incluem, mas não se limitam a inibição de crescimento de raiz, inibição de crescimento de rebento (broto), inibição de emergência de rebento, inibição de produção de semente, ou redução de biomassa da vegetação indesejada.
[0040] Quando aqui usado, o termo “eficaz” quando usado para descrever um método para controlar vegetação indesejada significa que o método provê um bom nível de controle da vegetação indesejada sem interferir significativamente com o crescimento e desenvolvimento normal da cultura.
[0041] Quando aqui usado, o termo “quantidade eficaz” refere-se a uma quantidade da mistura que, quando ingerida, contatada ou detectada, é suficiente para atingir um bom nível de controle.
[0042] Quando aqui usado, o termo “tensoativo” refere-se a qualquer material agricolamente aceitável que transmita capacidade de emulsionar, estabilidade, espalhamento, umectação, dispersibilidade ou outras propriedades modificadoras de superfície.
[0043] Quando aqui usado, o termo “mistura” ou “combinação” refere-se, mas não se limita a uma combinação em qualquer forma física, por exemplo, mistura, solução, liga ou similar.
[0044] O termo “um” ou “uma” quando aqui usado inclui o singular e o plural, salvo se especificamente indicado de outra forma. Portanto, os termos “um”, “uma”, “pelo menos um” ou “pelo menos uma” podem ser usados de modo a permitir troca e/ou substituição neste pedido de patente.
[0045] Quando aqui usado, o termo “cerca de” inclui especificamente ±10% dos valores indicados na faixa. Além disso, os pontos extremos de todas as faixas direcionadas para o mesmo componente ou propriedade aqui são inclusivos dos pontos extremos, são independentemente combináveis, e incluem todos os pontos e faixas intermediárias. Entenda-se que onde se provê uma faixa de parâmetro, todos os números inteiros dentro daquela faixa, e décimos dos mesmos, também são providos pela invenção. Por exemplo, “0,1-99% em peso” inclui 0,1% em peso, 0,2% em peso, 0,3% em peso, etc., até 99% em peso.
[0046] Quando aqui usado, o termo “baixa intensidade de luz” quando usado em conexão com as condições de cultivo para a cultura de arroz significa que a intensidade de luz é menor que 300 µM/m2/s. Preferivelmente, a intensidade de luz é menor que 150 µM/m2/s.
[0047] Quando aqui usado, o termo “alta intensidade de luz” quando usado em conexão com as condições de cultivo para a cultura de arroz significa que a intensidade de luz é maior que 700 µM/m2/s. Preferivelmente, a intensidade de luz está entre 800 µM/m2/s e 1000 µM/m2/s.
[0048] A presente invenção refere-se ao uso de protetores de fitotoxicidade para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas aos herbicidas, de modo que a aplicações dos herbicidas não danifique significativamente a cultura de arroz resistente a herbicidas.
[0049] Os efeitos dos herbicidas na cultura de arroz variam muito e são imprevisíveis. Frequentemente, os herbicidas altamente potentes contra o arroz daninho também são tóxicos para a cultura do arroz e podem danifica-la. Como tal, existe uma necessidade na técnica de misturas e composições herbicidas que controle eficazmente o arroz daninho e não danifiquem significativamente a cultura do arroz.
[0050] A presente invenção provê uma mistura herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo: (a) um herbicida inibidor de acetil CoA carboxilase (ACCase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (HPPD) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos, e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0051] Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende um herbicida inibidor de ACCase. Herbicidas inibidores de ACCase podem incluir, mas não se limitam a propaquizafope, quizalofope, quizalofope-P-etil, quizalofope- P-terfuril, quizalofope-P-metil, e fluazifope-p é ésteres derivados dos mesmos. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ACCase é propaquizafope. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ACCase é quizalofope.
[0052] Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende um herbicida inibidor de HPPD. Os herbicidas inibidores de HPPD podem incluir, mas não se limitam a mesotriona, tembotriona, isoxaflutole e topramezona. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de HPPD é mesotriona. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de HPPD é tembotriona. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de HPPD é isoxaflutole.
[0053] Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende um herbicida inibidor de ALS (AHAS). Os herbicidas inibidores de ALS (AHAS) podem incluir, mas não se limitam a imazetapir, imazamox, imazpic e imazapir. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ALS (AHAS) é imazetapir. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ALS (AHAS) é imazamox.
[0054] Os protetores de fitotoxicidade de herbicidas que podem ser usados nas misturas e composições da presente invenção podem incluir, mas não se limitam a ácidos 8- quinolinil-oxi acético (como cloquintocete-metil), ácidos 1- fenil-5-haloalquil-1,2,4-triazol-3-carboxílico (tais como fenclorazol e fenclorazol-etil), ácido 1-fenil-5-alquil-2- pirazolina-3,5-dicarboxílico (tais como mefenpir e mefenpir- dietil), ácidos 4,5-diidro-5,5-diaril-1,2-oxazol-3- carboxílico (tais como, isoxadifen e isoxadifen-etil), dicloro-acetamidas (tais como diclormida, furilazol, benoxacor e diciclonon), alfa- (alcoxi-imino)-benzeno- acetonitrila (tais como ciometrinil e oxabetrinil), acetofenona oximas (tal como fluxofenim), 4,6-di-halogeno-2- fenil-pirimidinas (tal como fenclorim), N-((4-alquil- carbamol)-fenil-sulfonil)-2-benzamidas (tal como cipro- sulfamida), anidrido 1,8-naftálico, ácidos 2-halo-4- haloalquill-1,3-tiazol-5-carboxílico e 2-halo-4-haloalquil- 1,3-tiazol-5-carboxilatos (tal como flurazol), carbamatos de N-alquil-O-fenila (tal como mefenato), N-alquil-N'-aril ureias (tais como daimuron e cumiluron), tiocarbamato de S- alquila e de N-alquila (tal como dimepiperato) e fosforotioatos (tal como dietolato) bem como seus sais agricolamente úteis; bem como seus derivados agricolamente úteis, tais como amidas, ésteres e tioésteres no caso de funções ácido carboxílico presentes.
[0055] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é isoxadifen. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é cloquintocete. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é AD-67. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é benoxacor. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é fenclorim.
[0056] Em algumas incorporações, a razão ponderal do herbicida para o protetor de fitotoxicidade de herbicida na mistura herbicida é de 1:4 a 10:1. Em algumas incorporações, a razão ponderal do herbicida para o protetor de fitotoxicidade de herbicida na mistura herbicida é 1:4 ou 1:3 ou 1:2 ou 1:1 ou 2:1 ou 3:1 ou 4:1 ou 5:1 ou 6:1 ou 7:1 ou 8:1 ou 9:1 ou 10:1.
[0057] Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 0,1% a cerca de 99% em peso do herbicida. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 0,1% a cerca de 25% em peso do herbicida. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 25% a cerca de 50% em peso do herbicida. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 50% a cerca de 75% em peso do herbicida. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 75% a cerca de 99% em peso do herbicida.
[0058] Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 0,1% a cerca de 90% em peso do protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 0,1% a cerca de 25% em peso do protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 25%
a cerca de 50% em peso do protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 50% a cerca de 75% em peso do protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, a mistura herbicida compreende de cerca de 75% a cerca de 90% em peso do protetor de fitotoxicidade.
[0059] Em algumas incorporações, a cultura de arroz é resistente a herbicidas. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas tem pelo menos uma mutação genética que confere resistência.
[0060] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ACCase. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de HPPD. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS).
[0061] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou de HPPD ou de ALS ou qualquer combinação dos mesmos e o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de ACCase ou de HPPD ou de ALS (AHAS) ou a uma combinação dos mesmos na mistura herbicida.
[0062] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ACCase e o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de ACCase na mistura herbicida. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de HPPD e o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de HPPD na mistura herbicida. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) e o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) na mistura herbicida.
[0063] Em algumas incorporações, a combinação do protetor de fitotoxicidade e da mutação é eficaz para aumentar o ED50 do herbicida.
[0064] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade, quando aplicado à cultura de arroz resistente a herbicidas, é eficaz para aumentar o ED50 do herbicida.
[0065] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ACCase que é o mesmo que o herbicida inibidor de ACCase na mistura herbicida. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ACCase diferente do herbicida inibidor de ACCase na mistura herbicida.
[0066] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de HPPD que é o mesmo que o herbicida inibidor de HPPD na mistura herbicida. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de HPPD diferente do herbicida inibidor de HPPD na mistura herbicida.
[0067] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) que é o mesmo que o herbicida inibidor de ALS (AHAS) na mistura herbicida. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) diferente do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na mistura herbicida.
[0068] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas contém 1, ou 2, ou 3 ou mais genes que conferem resistência a herbicidas inibidores de HPPD.
[0069] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas contém 1, ou 2, ou 3 ou mais genes que conferem resistência a herbicidas inibidores de ACCase.
[0070] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicidas contém 1, ou 2, ou 3 ou mais genes que conferem resistência a herbicidas inibidores de ALS (AHAS).
[0071] Em algumas incorporações, a vegetação indesejada é monocotiledônea, dicotiledônea ou junco (Carex spp.). Em algumas incorporações, a monocotiledônea é arroz com ervas daninhas, capim-arroz (Panicum crus-galli), espécie sprangletop, capim-braquiária, capim-colchão, Panicum ou outras espécies de gramíneas. Em algumas incorporações, o arroz com ervas daninhas é arroz vermelho. Em algumas incorporações, o junco é tiririca amarela, espécies de ipomeia ou sesbania de cânhamo.
[0072] Em algumas incorporações, as condições ambientais afetam o grau de resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de ACCase ou ao herbicida inibidor de HPPD ou ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a combinações dos mesmos. Em algumas incorporações, o grau de resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida inibidor de ACCase ou ao herbicida inibidor de HPPD ou ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a combinações dos mesmos é reduzida quando a cultura de arroz resistente a herbicidas cresce sob condições de baixa intensidade de luz quando se compara com condições de alta intensidade de luz.
[0073] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é eficaz na redução da ação fitotóxica do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicida cultivada em condições de baixa intensidade de luz. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é eficaz na redução da ação fitotóxica do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicida cultivada em condições de alta intensidade de luz.
[0074] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é eficaz em aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida cultivada em condições de baixa intensidade de luz. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade de herbicida é eficaz em aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida cultivada em condições de alta intensidade de luz.
[0075] O nível de fitotoxicidade e/ou o efeito protetor do protetor de fitotoxicidade pode ser medido por regeneração da planta, incluindo a altura e/ou peso do tecido fresco que cresceu novamente ao longo de um período de tempo definido, após a parte superior da planta ser cortada.
[0076] Em algumas incorporações, as condições ambientais podem incluir, mas não se limitar a intensidade de luz e temperatura.
[0077] O grau de resistência a herbicidas de uma cultura é influenciado por sua taxa de crescimento e metabolismo.
[0078] Por exemplo, sob condição de baixa intensidade de luz tal como nublado ou nevoeiro e/ou em baixas temperaturas tais como menores que 18,3°C (65°F), a taxa de crescimento e metabolismo é reduzida e, portanto, a resistência a herbicidas da cultura é diminuída.
[0079] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 10% quando se compara com a ação fitotóxica do herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 15% quando se compara com a ação fitotóxica do herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 20% quando se compara com a ação fitotóxica do herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0080] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida em pelo menos 10% quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida em pelo menos 15% quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicidas ao herbicida em pelo menos 70% quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0081] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos de herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 10% quando se compara com os efeitos de herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0082] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos de herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 15% quando se compara com os efeitos de herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos de herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 20% quando se compara com os efeitos de herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos de herbicida na cultura de arroz resistente a herbicidas em pelo menos 70% quando se compara com os efeitos de herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0083] A presente invenção provê também uma composição herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo qualquer uma das misturas herbicidas aqui divulgadas e pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0084] Em algumas incorporações, a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição é de cerca de 0,1-99% em peso, baseada no peso total da composição. Em algumas incorporações, a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição é de cerca de 0,1- 25% em peso, baseada no peso total da composição. Em algumas incorporações, a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição é de cerca de 25-50% em peso, baseada no peso total da composição. Em algumas incorporações, a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição é de cerca de 50-75% em peso, baseada no peso total da composição. Em algumas incorporações, a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição é de cerca de 75-99% em peso, baseada no peso total da composição.
[0085] Em algumas incorporações, o transportador agricolamente aceitável é selecionado de tensoativos, transportadores sólidos, transportadores líquidos e combinações dos mesmos.
[0086] Exemplos de tensoativos apropriados incluem, mas não se limitam aos tipos não iônicos, aniônicos, catiônicos e anfólitos tais como álcoois graxos alcoxilados, polissorbato etoxilado (por exemplo, TWEEN 20), óleo de rícino etoxilado,
sulfonatos de lignina, sulfonatos de ácidos graxos (por exemplo, sulfonato de laurila), ésteres fosfatos tais como ésteres fosfatos de alcoxilatos de álcool, ésteres fosfatos de alcoxilatos de alquil-fenol e ésteres fosfatos de etoxilatos de estiril-fenol, condensados de naftaleno sulfonado e derivados de naftaleno com formaldeído, condensados de naftaleno ou de ácido naftaleno-sulfônico com fenol e formaldeído, sulfonatos de alquilarila, aril-fenóis e alquil-fenóis etoxilados, ésteres de poli(glicóis alquilênicos) sorbitol, sais de metais alcalinos e lignossulfonatos, ésteres fosfato de etoxilato de tri- estiril-fenol, etoxilatos de álcoois alifáticos, etoxilatos de alquil-fenol, copolímeros em blocos de oxido de etileno/óxido de propileno, copolímeros enxertados e copolímeros de poli(álcool vinílico)/acetato de vinila. Quando desejado, pode-se usar outros tensoativos conhecidos na técnica.
[0087] Exemplos de transportadores líquidos apropriados úteis nas presentes composições incluem, mas não se limitam a água, hidrocarbonetos aromáticos tais como alquil-benzenos e alquil-naftalenos; álcoois tais como metanol, ciclo-hexanol e decanol; etileno glicol; propileno glicol; dipropileno glicol; N,N-dimetil-formamida; sulfóxido de dimetila; dimetilacetamida; N-alquil-pirrolidonas tal como N-metil-2- pirrolidona; parafinas; vários óleos tais como óleo de oliva, de rícino, de linhaça, de tungue, de gergelim, de milho, de amendoim, de semente de algodão, de soja, de colza, de coco; ésteres de ácidos graxos; cetonas tais como ciclo-hexanona, 2-heptanona, isoforona e 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona; e similares.
[0088] Exemplos de transportadores sólidos apropriados úteis nas presentes composições incluem, mas não se limitam a terras minerais como sílica gel, silicatos, talco, caulim, sericita, argila, calcário, bentonita, cal, giz, fuste, mirabilita, loesse, dolomita, zeólito, terra diatomácea, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, carbonato e bicarbonato de sódio e sulfato de sódio; minerais sintéticos moídos; fertilizantes tais como sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, ureias e produtos de origem vegetal, tais como farinha de cereal, farinha de casca de árvore, farinha de madeira e farinha de casca de noz; pós de celulose e outros transportadores sólidos.
[0089] Em algumas incorporações, a composição herbicida compreende ainda pelo menos um componente adicional selecionado do grupo consistindo de agentes umectantes, agentes antiespumantes, adesivos, neutralizadores, espessantes, ligantes, sequestrantes, fertilizantes e anticongelantes.
[0090] A presente invenção provê também uma composição herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo: (a) pelo menos um herbicida inibidor de ACCase ou herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou herbicida inibidor de HPPD ou qualquer combinação dos mesmos e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0091] A presente invenção provê uma composição herbicida compreendendo (a) um herbicida inibidor de ACCase ou herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou herbicida inibidor de HPPD ou qualquer combinação dos mesmos e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0092] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de propaquizafope e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0093] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura quizalofope e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0094] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de imazetapir e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0095] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de imazamox e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0096] As presentes composições podem ser preparadas no momento do uso ou diluídas no momento do uso. As presentes composições podem ser também composições prontas para uso.
[0097] As presentes composições podem ser empregadas ou preparadas em qualquer forma convencional, por exemplo, na forma de pacote duplo, ou por exemplo, como pós molháveis (WP), concentrados de emulsões (EC), concentrados de microemulsões (MEC), pós solúveis em água (SP), concentrados solúveis em água (SL), suspoemulsão (SE), dispersões em óleo
(OD), emulsões concentradas (BW) tais como emulsões óleo em água e água em óleo, soluções ou emulsões pulverizáveis, suspensões em cápsulas (CS), concentrados em suspensão (SC), poeiras (DP), soluções miscíveis em óleo (OL), grânulos (GR) na forma de Microgrânulos, grânulos de aspersão, grânulos revestidos e grânulos de absorção, grânulos para aplicação no solo ou difusão, grânulos solúveis em água (SG), grânulos dispersáveis em água (WDG), formulações ULV, microcápsulas ou ceras. Esses tipos de formulação individual são conhecidos na técnica.
[0098] As presentes composições também podem ser formuladas como composições de tratamento de sementes. Para o tratamento de sementes, as composições podem ser formuladas na forma de pó para tratamento de sementes secas (DS), gel para tratamento de sementes (GF) pó dispersável em água para tratamento de pasta semifluida de sementes (WS), pó solúvel em água para tratamento de sementes (SS), solução para tratamento de sementes (LS), emulsão para tratamento de sementes (ES), concentrado fluido para tratamento de sementes (FS), suspensão em cápsulas (CS), sementes revestidas com um pesticida (PS).
[0099] Preferivelmente, as composições para tratamento de sementes são formuladas na forma de emulsões para tratamento de sementes (ES), concentrados de suspensões (SC), concentrado fluido para tratamento de sementes (FS) e suspensão em cápsulas (CS). Tais composições podem ser formuladas usando transportadores agricolamente aceitáveis, tensoativos ou outros adjuvantes promotores de aplicação normalmente em pregados em tecnologia de formulação e técnicas de formulação que são conhecidas na técnica.
[0100] Formas aquosas de uso podem ser preparadas a partir de concentrados de emulsão, suspensões, pastas, pós molháveis ou grânulos dispersáveis em água adicionando água. Para preparar emulsões, pastas ou dispersões em óleo, os componentes das composições como tal ou dissolvidos em um óleo ou solvente, podem ser homogeneizados em água por meio de um agente umectante, espessante, dispersante ou emulsificante. Alternativamente, também é possível preparar concentrados compreendendo ingrediente ativo, agente umectante, espessante, dispersante ou emulsificante e, se desejado, solvente ou óleo, que são apropriados para diluição com água.
[0101] Uma composição de tratamento de sementes pode ser aplicada às sementes formulando um protetor de fitotoxicidade e um diluente em forma de composição de tratamento de sementes apropriada (como discutido acima). As composições de tratamento de sementes podem conter os ingredientes ativos únicos ou a combinação de ingredientes ativos em, por exemplo, forma encapsulada. Em algumas incorporações, uma composição de mistura em tanque para aplicação de tratamento de sementes pode compreender 1-85% em peso do herbicida e do protetor de fitotoxicidade baseado no peso total da composição com o restante da composição compreendendo auxiliares sólidos ou líquidos (incluindo, por exemplo, solventes, tensoativos, etc.). Uma composição de pré-mistura típica para aplicação de tratamento de sementes pode compreender 0,5-99,9% em peso do herbicida e do protetor de fitotoxicidade baseado no peso total da composição com o restante da composição compreendendo auxiliares sólidos ou líquidos (incluindo, por exemplo, solventes, tensoativos,
etc.).
[0102] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar qualquer uma das misturas herbicidas aqui divulgadas num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0103] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar qualquer uma das composições herbicidas aqui divulgadas num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0104] Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 1 g/ha a 600 g/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 1 g/ha a 500 g/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 1 g/ha a 300 g/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 80 g/ha a 300 g/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 125 g/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 350 g/ha a 500 g/ha.
[0105] Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 0,1 L/ha a 300 L/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 100 L/ha a 300 L/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de cerca de 200 L/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 0,1 L/ha a 10 L/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 0,2 L/ha a 5 L/ha. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada numa taxa de 1,25 L/ha.
[0106] Em algumas incorporações, a mistura herbicida pode ser aplicada às sementes da cultura de arroz como tratamento de sementes antes do plantio. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada às sementes numa taxa de 0,1 g/100 kg de sementes a 1000 g/100 kg de sementes. Em algumas incorporações, a mistura herbicida é aplicada às sementes numa taxa de 1 g/100 kg de sementes a 750 g/100 kg de sementes. Numa outra incorporação, a mistura herbicida é aplicada às sementes numa taxa de 30 g/100 kg de sementes a 300 g/100 kg de sementes.
[0107] Em algumas incorporações, o método compreende aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase. Os herbicidas inibidores de ACCase podem incluir, mas não se limitam a propaquizafope, quizalofope, quizalofope-P- etil, quizalofope-P-terfuril e quizalofope-P-metil. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ACCase é propaquizafope. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ACCase é quizalofope.
[0108] Em algumas incorporações, o método compreende aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de HPPD. Os herbicidas inibidores de HPPD podem incluir, mas não se limitam a mesotriona e tembotriona. Isoxaflutole é outro exemplo de herbicida inibidor de HPPD.
[0109] Em algumas incorporações, o método compreende aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ALS (AHAS). Os herbicidas inibidores de ALS (AHAS) podem incluir, mas não se limitam a imazetapir, imazamox, imazpic e imazapir. Em algumas incorporações, o herbicida inibidor de ALS (AHAS) é imazamox.
[0110] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é isoxadifen.
[0111] Em algumas incorporações, o método compreende aplicar dois ou mais protetores de fitotoxicidade à cultura de arroz resistente a herbicida ou às sementes da mesma. Em algumas incorporações, o método compreende tratar a cultura de arroz resistente a herbicida ou as sementes da mesma com uma mistura de dois ou mais protetores de fitotoxicidade.
[0112] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida e/ou protetor de fitotoxicidade à cultura de arroz, ao local da cultura de arroz e/ou ao material de propagação da cultura de arroz.
[0113] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida e/ou protetor de fitotoxicidade ao local de pré-emergência de vegetação indesejada. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida e/ou protetor de fitotoxicidade ao local de pós- emergência de vegetação indesejada.
[0114] As taxas de aplicação da combinação podem variar dependendo do efeito desejado.
[0115] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa que inibiria o crescimento da cultura de arroz se o herbicida fosse aplicado sem o protetor de fitotoxicidade.
[0116] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 250 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 200 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 150 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 75 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 20 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 10 g/ha.
[0117] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 2 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 6 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 18 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 54 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 162 g/ha.
[0118] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 2,2 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 6,6 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 19,7 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 54,9 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 177,3 g/ha.
[0119] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 25 g/ha a cerca de 250 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 25 g/ha a cerca de 50 g/ha. Em algumas incorporações, aplica- se o herbicida a uma taxa de cerca de 50 g/ha a cerca de 250 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 50 g/ha a cerca de 100 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 100 g/ha a cerca de 200 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 200 g/ha a cerca de 250 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 30 g/ha a cerca de 70 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 5 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 10 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 15 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 20 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 30 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 40 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 50 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 60 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida a uma taxa de cerca de 70 g/ha.
[0120] Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 150 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 100 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 5 g/ha a cerca de 50 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 1 g/ha a cerca de 12,5 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 12,5 g/ha a cerca de 25 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 25 g/ha a cerca de 50 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 50 g/ha a cerca de 100 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 100 g/ha a cerca de 150 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 12,5 g/ha a cerca de 100 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 12,5 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 25 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 50 g/ha. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de cerca de 100 g/ha.
[0121] Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade às sementes da cultura de arroz resistente a herbicida. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 0,1 g a 5 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 0,5 g a 2 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 0,5 g a 1 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 1 g a 2 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 0,5 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 1 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes. Em algumas incorporações, aplica-se o protetor de fitotoxicidade a uma taxa de 2 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes.
[0122] Em algumas incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são aplicados simultaneamente, separadamente ou sequencialmente. Em algumas incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são aplicados simultaneamente em uma mistura de tanque.
[0123] Em algumas incorporações, a razão ponderal do protetor de fitotoxicidade para o herbicida na mistura de tanque é de cerca de 1:1 a cerca de 1:5.
[0124] Em algumas incorporações, aplica-se o herbicida de uma a três vezes durante a estação de crescimento.
[0125] Em algumas incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são preparados como formulações separadas, e as formulações individuais são aplicadas como estão, ou diluídas a concentrações predeterminadas. Em outras incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são preparados como formulações separadas, e as formulações são misturadas quando diluídas a uma concentração predeterminada. Em outras incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são preparados como formulações separadas, e as formulações são misturadas como mistura de tanque antes ou após diluição a uma concentração predeterminada. Em outras incorporações, o herbicida e o protetor de fitotoxicidade são formulados juntos e a formulação é aplicada como está, ou a formulação é diluída a uma concentração predeterminada.
[0126] Em algumas incorporações, o herbicida e/ou o protetor de fitotoxicidade são aplicados via aplicação foliar, aplicação basal, aplicação no solo, incorporação no solo, injeção no solo ou tratamento de sementes.
[0127] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado 7 dias, 6 dias, 5 dias, 4 dias, 3 dias, 2 dias ou 1 dia antes da aplicação do herbicida.
[0128] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado 1 dia, 2 dias, 3 dias ou 4 dias após a aplicação do herbicida.
[0129] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado paralelamente à aplicação do herbicida.
[0130] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade e o herbicidas são aplicados no mesmo dia.
[0131] Em algumas incorporações, a taxa de metabolismo do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicida é maior que 3 dias, 5 dias, 10 dias, 20 dias, 30 dias ou 50 dias.
[0132] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ACCase. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida inibidor de ACCase quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase quando se compara com a ação fitotóxica do mesmo herbicida na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos herbicidas do herbicida inibidor de ACCase na cultura de arroz resistente a herbicida quando se compara com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0133] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de HPPD. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida inibidor de HPPD quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida inibidor de HPPD quando se compara com a ação fitotóxica do mesmo herbicida na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos herbicidas do herbicida inibidor de HPPD na cultura de arroz resistente a herbicida quando se compara com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0134] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS). Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) quando se compara com a resistência da mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ALS (AHAS) quando se compara com a ação fitotóxica do mesmo herbicida na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade. Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é eficaz para reduzir os efeitos herbicidas do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida quando se compara com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0135] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ACCase que é o mesmo que o herbicida inibidor de ACCase aplicado. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ACCase diferente do herbicida inibidor de ACCase aplicado.
[0136] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de HPPD que é o mesmo que o herbicida inibidor de HPPD aplicado. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de HPPD diferente do herbicida inibidor de HPPD aplicado.
[0137] Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) que é o mesmo que o herbicida inibidor de ALS (AHAS) aplicado. Em algumas incorporações, a cultura de arroz resistente a herbicida é resistente a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) diferente do herbicida inibidor de ALS (AHAS) aplicado.
[0138] Em algumas incorporações, a vegetação indesejada é monocotiledônea, dicotiledônea ou junco (Carex spp.). A monocotiledônea é arroz com ervas daninhas, capim-arroz (Panicum crus-galli), espécie sprangletop, capim-braquiária, capim-colchão, Panicum ou outras espécies de gramíneas. Em algumas incorporações, o arroz com ervas daninhas é arroz vermelho. Em algumas incorporações, o junco é tiririca amarela, espécies de ipomeia ou sesbania de cânhamo.
[0139] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar (a) uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos e (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0140] A presente invenção provê também um método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de ACCase e/ou de um herbicida inibidor de HPPD e/ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a reduzir eficazmente a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com a mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0141] A presente invenção provê também um método para aumentar a resistência de uma cultura de arroz resistente a herbicida a um herbicida inibidor de ACCase e/ou a um herbicida inibidor de HPPD e/ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida aos herbicidas inibidores de ACCase e/ou aos herbicidas inibidor de HPPD e/ou aos herbicidas inibidores de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0142] A presente invenção provê também um método para reduzir os efeitos herbicidas de um herbicida inibidor de ACCase e/ou de um herbicida inibidor de HPPD e/ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos a uma planta e/ou semente da cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a reduzir os efeitos herbicidas na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0143] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado 7 dias, 6 dias, 5 dias, 4 dias, 3 dias, 2 dias ou 1 dia antes da aplicação do herbicida.
[0144] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado 1 dia, 2 dias, 3 dias ou 4 dias após a aplicação do herbicida.
[0145] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade é aplicado paralelamente à aplicação do herbicida.
[0146] Em algumas incorporações, o protetor de fitotoxicidade e o herbicidas são aplicados no mesmo dia.
[0147] Em algumas incorporações, a taxa de metabolismo do herbicida na cultura de arroz resistente a herbicida é maior que 3 dias, 5 dias, 10 dias, 20 dias, 30 dias ou 50 dias.
[0148] A presente invenção provê também um método para aumentar a resistência de cultura de arroz resistente a herbicida a herbicidas inibidores de ACCase e/ou a herbicidas inibidores de HPPD e/ou a herbicidas inibidores de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0149] A presente invenção provê também uma cultura de arroz resistente a herbicida com resistência aumentada a um herbicida inibidor de ACCase e/ou a um herbicida inibidor de HPPD e/ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) sendo que a cultura de arroz é tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD- 67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0150] A presente invenção provê também uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase e/ou a um herbicida inibidor de HPPD e/ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) sendo que a cultura de arroz é tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0151] A presente invenção provê também uma cultura de arroz tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0152] A presente invenção provê também um kit compreendendo qualquer uma das composições ou misturas herbicidas aqui divulgadas, ou componentes das mesmas. Tais kits podem compreender, além dos ingredientes ativos supramencionados, um ou mais ingredientes ativos e/ou inativos adicionais tal como adjuvante, dentro da composição herbicida provida ou separadamente. Determinados kits compreendem um herbicida e um protetor de fitotoxicidade de herbicida, cada um num recipiente separado, e, opcionalmente, cada um combinado com um transportador.
[0153] A presente invenção provê também uma combinação sinérgica compreendendo (I) pelo menos uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a qualquer combinação dos mesmos e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0154] A presente invenção provê também uma combinação sinérgica compreendendo (I) pelo menos uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a qualquer combinação dos mesmos e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0155] No campo da agricultura, entende-se frequentemente que o termo “sinergia” é conforme definido por Colby S.R. em um artigo intitulado “Calculation of the synergistic and antagonistic responses of herbicide combinations” (“Cálculo das respostas sinérgicas e antagônicas de combinações de herbicidas”) publicado no jornal Weeds, 1967, 15, p. 20-22. O efeito esperado para uma dada combinação de dois componentes ativos pode ser calculado como se segue: = + − 100 na qual E representa o efeito esperado para a combinação dos dois componentes ativos e X e Y representam o efeito de cada componente ativo sozinho. Há sinergia quando o efeito observado para a combinação é maior que o efeito esperado para combinação calculada usando a equação de Colby.
[0156] No contexto da presente invenção, E representa o nível esperado de resistência quando o protetor de fitotoxicidade é aplicado a uma cultura de arroz mutante nas doses definidas de herbicida. X é o nível de resistência quando o protetor de fitotoxicidade é aplicado a uma cultura de arroz de tipo selvagem nas doses definidas de herbicida. Y é o nível de resistência para cultura de arroz mutante nas doses definidas de herbicida sem a aplicação do protetor de fitotoxicidade. Quando o nível de resistência observado para a aplicação de protetor de fitotoxicidade na cultura de arroz mutante nas doses definidas de herbicida é maior que o nível esperado de resistência calculado usando a equação de Colby, há um efeito sinérgico.
[0157] No presente pedido de patente, a sinergia também é mostrada quando a aplicação de herbicida numa cultura de arroz mutante na presença de protetor de fitotoxicidade resulta em um nível maior de resistência para os herbicidas que (I) quando o herbicida é aplicado na cultura de arroz de tipo selvagem na presença de protetor de fitotoxicidade, isto é, o nível de resistência atribuível ao protetor de fitotoxicidade sozinho, ou (II) quando o herbicida é aplicado na cultura de arroz mutante sem o protetor de fitotoxicidade, isto é, o nível de resistência atribuível à mutação sozinha.
[0158] A presente invenção provê uma mistura herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo: (a) um herbicida inibidor de acetil CoA carboxilase (ACCase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (HPPD) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos, e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0159] A presente invenção provê também uma composição herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz, compreendendo qualquer uma das misturas herbicidas aqui divulgadas e pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0160] A presente invenção provê também uma composição herbicida para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz, compreendendo (a) pelo menos um herbicida inibidor de ACCase ou herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou herbicida inibidor de HPPD ou qualquer combinação dos mesmos e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen,
cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0161] A presente invenção provê também uma composição herbicida compreendendo (I) uma mistura de quizalofope e isoxadifen e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
[0162] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz, compreendendo aplicar qualquer uma das misturas ou composições herbicidas aqui divulgadas num local da vegetação indesejada de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0163] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz, compreendendo aplicar (a) uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos e (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos num local da vegetação indesejada de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0164] A presente invenção provê também um método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de ACCase e/ou de um herbicida inibidor de HPPD e/ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a reduzir eficazmente a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com a ação fitotóxica na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0165] A presente invenção provê também um método para aumentar a resistência de uma cultura de arroz a um herbicida inibidor de ACCase e/ou de um herbicida inibidor de HPPD e/ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao inibidor de ACCase e/ou ao herbicida inibidor de HPPD e/ou ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) em comparação com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
[0166] A presente invenção provê também uma cultura de arroz tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
[0167] A presente invenção provê também um método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, compreendendo (I) aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos numa semente da cultura de arroz resistente a herbicida e (II) aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
[0168] Cada incorporação aqui divulgada é considerada como sendo aplicável a cada uma das outras incorporações divulgadas. Assim, todas as combinações dos vários elementos aqui descritos estão dentro dos limites da abrangência da invenção. Além disso, os elementos mencionados nas incorporações de misturas podem ser utilizados nas incorporações de composição, métodos, uso kit e cultura de arroz aqui descritas e vice-versa.
[0169] Provêm-se abaixo exemplos para facilitar uma compreensão mais completa da presente invenção. Os exemplos seguintes ilustram os modos exemplares de preparar e praticar a presente invenção. No entanto, a abrangência da presente invenção não se limita às incorporações específicas divulgadas nestes exemplos que são apenas para fins de ilustração. Outras incorporações tornar-se-ão evidentes para um especialista na técnica a partir da consideração do relatório descritivo e dos exemplos. Pretende-se que o relatório descritivo, incluindo os exemplos, seja considerado exemplar apenas, sem limitar a abrangência e o espírito da presente invenção. Detalhes experimentais Exemplo 1: Efeitos de propaquizafope, quizalofope e protetores de fitotoxicidade em arroz mutante
Arroz mutante
[0170] Usaram-se sementes de uma variedade proprietária de arroz resistente a ACCase, isto é, RTA1. RTA1, sementes de arroz de variedade ML0831265-01493 (depósito em ATCC, PTA- 12933, mutação G2096S) foram fornecidas por RiceTec. O cultivo de arroz RTA1 contém uma única mutação no gene ACCase que confere resistência a ACCase. A mutação torna a enzima insensível a quizalofope.
[0171] Outras variedades de arroz resistentes a ACCase e/ou resistentes a ALS (AHAS) ou resistentes a HPPD incluindo, mas não se limitando a ML0831266-03093 (depósito em ATCC, PTA- 13620), PL121448M2-80048 (depósito em ATCC, PTA-121362) e PL 1214418M2-73009 (depósito em ATCC, PTA-121398) podem ser similarmente usadas. Condições de crescimento, materiais e métodos
[0172] Sementes de arroz mutante foram plantadas em mistura de solo de estufa comercial em vasos de plástico de 10x10x10 cm. 250 mL de solo foram colocados em cada vaso, então as sementes foram colocadas no topo do solo e as sementes foram cobertas com 100-150 mL de solo. Em cada vaso foram plantadas aproximadamente 8-10 sementes. Os vasos foram regados com 100 mL de uma mistura de MIRACLE GROW e FERTIPLUS (suplemento de ferro). Os vasos foram colocados na estufa (38°C/20°C dia/noite, fotoperíodo de 14 h com luz suplementar). A intensidade de luz média na estufa foi de 150 µM/m2/s.
[0173] As plantas foram cultivadas até 10 dias após o plantio e então os vasos foram transferidos para bandejas e as plantas foram cultivadas debaixo d’água. As plantas foram tratadas quando atingiram o estágio de 3-5 folhas. Aplicação de herbicida e protetor de fitotoxicidade
[0174] De modo geral, as plantas foram tratadas com 40 g/ha de quizalofope P-etil (ASSURE® II vendido por DuPont™) ou 50 g/ha de propaquizafope através de um sistema de pulverização de bico móvel num volume de pulverização de 200 L/ha. Os protetores de fitotoxicidade foram misturados em tanque com o herbicida na garrafa de pulverização. Método para avaliar fitotoxicidade do herbicida e nível de resistência do arroz mutante ao herbicida
[0175] Usou-se o método seguinte para avaliar a fitotoxicidade do herbicida nas plantas de arroz mutante quando o herbicida é aplicado sozinho e quando o herbicida é aplicado em combinação com o protetor de fitotoxicidade.
[0176] Quatro dias após o tratamento, as pontas das plantas foram cortadas de forma que restassem aproximadamente 2,5 cm da planta do topo do solo. As plantas puderam crescer novamente por 3 dias, momento em que a quantidade de regeneração foi pesada medindo a quantidade de peso novo de tecido que regenerou. A comparação do peso de regeneração de brotos após o corte indica o nível de toxicidade que o herbicida tinha na planta de arroz mutante e o nível aumentado de resistência do arroz mutante ao herbicida quando o herbicida foi aplicado em combinação com o protetor de fitotoxicidade. Método para avaliar o efeito de protetor de fitotoxicidade no nível de resistência do arroz mutante ao herbicida
[0177] Usou-se o método seguinte para avaliar o efeito do protetor de fitotoxicidade na resistência do arroz mutante ao herbicida quando se aplicou o herbicida sozinho e quando se aplicou o herbicida em combinação com o protetor de fitotoxicidade.
[0178] Quatro dias após o tratamento, as pontas das plantas foram cortadas de forma que restassem aproximadamente 2,5 cm da planta do topo do solo. As plantas puderam crescer novamente por 3 dias, momento em que a quantidade de regeneração foi pesada medindo a quantidade de peso novo de tecido que regenerou. Resultados e discussão
[0179] Executou-se o teste de eficácia para determinar o efeito de quizalofope e propaquizafope na planta de arroz com a substituição G2096S (ML0831265-01493 (depósito em ATCC, PTA-12933, mutação G2096S)) na presença de diferentes protetores de fitotoxicidade.
[0180] Os protetores de fitotoxicidade foram aplicados em várias razões ponderais com os herbicidas inibidores de ACCase para a planta de arroz. A Tabela 1 mostra os resultados.
Tabela 1. Efeitos de misturas de tanque de protetores de fitotoxicidade com propaquizafope ou quizalofope na tolerância do arroz mutante onde a tolerância é avaliada pela quantidade de regeneração calculada pesando a quantidade de material que regenerou acima do nível de 2,5 cm. Protetor de Taxa de protetor de Regeneração* fitotoxicidade fitotoxicidade (peso novo, mg) (g/ha) Propaquizafope Quizalofope Não tratada 570a 570a Sem protetor de 25f 70d fitotoxicidade 12,5 42e 172cd Cloquintocete 25 90d 132d 50 158c 252c 100 355b 398b 12,5 38ef 87d Isoxadifen 25 258c 285c 50 310b 335b 100 488ab 462ab 12,5 68ef 202c 25 222c 292b AD-67 50 288cb 348b 100 512a 505a 12,5 15f 42d 25 13f 52d Fenclorim 50 15f 67d 100 15f 55d *Valores em uma coluna seguidos pela mesma letra não são significativamente diferentes (p= 0,05).
[0181] A quantidade de planta regenerada observada para o arroz resistente a ACCase é comparada com a quantidade de planta regenerada observada para o arroz com ervas daninhas. O arroz com ervas daninhas foi morto por quizalofope etil nas taxas testada, não havendo novo crescimento (regeneração).
[0182] Os protetores de fitotoxicidade também foram aplicados em várias razões ponderais dos herbicidas inibidores de ACCase para as sementes de arroz. A Tabela 2 mostra os resultados. Tabela 2. Efeito de propaquizafope e quizalofope na tolerância de sementes de arroz resistentes a inibidor de ACCase (ML0831265-01493 (depósito em ATCC, PTA-12933, mutação G2096S)) tratadas com protetor de fitotoxicidade (como tratamento de sementes) onde a tolerância é avaliada pela quantidade de regeneração calculada pesando a quantidade de material que regenerou acima do nível de 2,5 cm. Protetor de Taxa de protetor de Regeneração* fitotoxicidade fitotoxicidade (g/kg (peso novo, mg) de sementes Propaquizafope Quizalofope Não tratadas 457a 457a Sem protetor de 55d 107d fitotoxicidade 0,5 275b 143c Cloquintocete 1 342b 145c 2 358b 273b 0,5 133c 165c Isoxadifen 1 170c 103d 2 298b 80d AD-67 0,5 173c 233b AD-67 1 113c 285b 2 170c 298b 0,5 137c 163c Fenclorim 1 195b 167c 2 283b 180c 0,5 37d 90d Benzacor 1 107c 72d 2 98c 78d *Valores em uma coluna seguidos pela mesma letra não são significativamente diferentes (p= 0,05).
[0183] A Figura 1 mostra o efeito de isoxadifen na regeneração do arroz mutante após aplicação de quizalofope. Exemplo 2. Efeitos de protetores de fitotoxicidade na resistência do arroz mutante aos herbicidas sob condições de crescimento com baixa e alta intensidade de luz
[0184] Quando cultivado sob baixa intensidade de luz (150 µM/m2/s), 40 g/ha de quizalofope reduziram o crescimento do arroz mutante em 80%. A aplicação de 100 g/ha de isoxadifen aumentou a resistência do arroz mutante ao quizalofope de modo que há menos que 20% de redução no crescimento.
[0185] Sob alta intensidade de luz (800-1000 µM/m2/s), o arroz mutante é muito mais resistente a quizalofope. Em 40 g/ha não há inibição de crescimento, mas em 70 g/ha há redução de mais de 80% no crescimento. A aplicação de isoxadifen reduziu o efeito prejudicial do quizalofope de modo que a regeneração não foi afetada de forma significativa em nenhuma das taxas testadas. A Tabela 3 mostra os resultados. Tabela 3 Intensidade Protetor de Taxa de herbicida Regeneração de luz fitotoxicidade (g/ha) (mg de FW) 0 437 a 30 30 d Nenhum 40 0 d 50 0 d 60 0 d Baixa 70 0 d 0 183 b 30 117 c Com 40 100 c 50 150 c 60 50 d 70 30 d 0 670 a 30 447 a Nenhum 40 533 a 50 220 b 60 107 b Alta 70 76,7 b 0 540 a 30 630 a Com 40 533 a 50 603 a 60 427 a 70 540 a
*Valores em uma coluna seguidos pela mesma letra não são significativamente diferentes (p= 0,05) Exemplo 3. Testes de eficácia para determinar o efeito sinérgico de cultura de arroz resistente a herbicida (mutante) e protetor de fitotoxicidade
[0186] Os testes de eficácia foram executados para determinar o efeito de quizalofope na presença de isoxadifen (protetor de fitotoxicidade) na cultura de arroz resistente a herbicida plantas de arroz com a substituição G2096S (ML0831265-01493 (depósito em ATCC, PTA-12933, mutação G2096S)) com foco em efeitos sinérgicos. Método para avalias o efeito sinérgico entre o protetor de fitotoxicidade e mutante a herbicida
[0187] Aplicou-se quizalofope (em taxas de 0, 2, 6, 18, 54 e 162 g/ha) em arroz selvagem e em arroz resistente a herbicida na presença ou ausência de protetor de fitotoxicidade (isoxadifen em 100 g/ha).
[0188] Quatro dias após o tratamento, as pontas das plantas foram cortadas de forma que restassem aproximadamente 2,5 cm da planta do topo do solo. As plantas puderam crescer novamente por 3 dias, momento em que a quantidade de regeneração foi pesada medindo a quantidade de peso novo de tecido que regenerou.
[0189] Calculou-se a melhoria na regeneração subtraindo a regeneração de (a) arroz selvagem e arroz selvagem com isoxadifen; (b) arroz resistente a herbicida; e (c) arroz resistente a herbicida e isoxadifen.
[0190] Os cálculos foram feitos para cada taxa de aplicação de quizalofope. Calculou-se a eficácia de protetor de fitotoxicidade sozinho e de mutação sozinha na diminuição do efeito de herbicida/aumento da resistência a herbicida. A regeneração relativa de peso novo é a porcentagem de atividade (por Colby).
[0191] Os dados de regeneração foram implementados em curva e se calculou o efeito sinérgico.
[0192] Calculou-se a sinergia usando a equação de Colby: = + − 100 na qual E representa o efeito esperado para a combinação dos dois componentes ativos e X e Y representam o efeito de cada componente ativo sozinho. Há sinergia quando o efeito observado para a combinação é maior que o efeito esperado para combinação calculada usando a equação de Colby.
[0193] Os cálculos e resultados estão mostrados na Tabela 4 e Figura 2. Tabela 4 Taxa Arroz Protetor de Efeito Mutante Mutante & g/ha não fitotoxici- calculado de protetor tratado dade & protetor de de arroz não fitotoxicidade fitotoxi- tratado cidade Regeneração relativa de peso novo após tratamento Controle 0 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2 0,54 1,04 0,50 0,59 0,81 6 0,18 0,48 0,30 0,58 0,85 Quizalo- 18 0,00 0,00 0,00 0,32 1,00 fope 54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,62 162 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 ED50 (g/ha) 2,20 6,0 5,2 69 Eficácia em 26 50 ED50 de 5,2 g de mutante/ha (%) Eficácia 63 calculada baseada em Colby (%) Eficácia 92 observada (%)
[0194] Os resultados apresentados na Figura 2 também podem ser resumidos como se segue: Eficácia= Tabela 5. Ajuste de curva de resposta Protetor de Mutante Mutante & fitotoxicidade protetor de fitotoxicidade Parâmetros de a 1 0,97 0,92 ajuste de curva b 1,18 0,87 2,63 de resposta C0 2,18 5,7 74,7
[0195] A porcentagem de regeneração observada para a aplicação do protetor de fitotoxicidade na cultura de arroz mutante nas doses definidas de herbicida foi maior que a porcentagem esperada se regeneração calculada usando a equação de Colby. Este resultado indica sinergia.
[0196] Uma forma adicional de demonstrar o efeito sinérgico é a capacidade de aumentar o ED50 (Fig. 2). ED50 quando o herbicida é aplicado à cultura de arroz selvagem, sem aplicação de protetor de fitotoxicidade, é 2,2 g/ha. Na presença de protetor de fitotoxicidade, ED50 aumenta para 6,0 g/ha. O protetor de fitotoxicidade aumenta a resistência em 2,7 vezes. ED50 quando o herbicida é aplicado ao arroz mutante, sem aplicação de protetor de fitotoxicidade, é 5,2 g/ha. A mutação provê um aumento de 2,4 vezes na tolerância ao herbicida.
[0197] O efeito aditivo de protetor de fitotoxicidade e mutação deve se um aumento de 5,1 vezes (2,7 + 2,4 = 5,1) em ED50 em comparação a arroz selvagem ser protetor de fitotoxicidade. O ED50 observado para o arroz resistente a herbicida na presença de protetor de fitotoxicidade aumentou para 69 g/ha, que é um aumento de 31,4 vezes em comparação co arroz selvagem sem protetor de fitotoxicidade. Este resultado mostra um efeito inesperado de sinergia.
[0198] Em algumas incorporações, mede-se a eficácia por regeneração da cultura tratada. Exemplo 4. Efeitos de herbicida de ALS e protetores de fitotoxicidade arroz mutante Arroz mutante
[0199] O cultivo de arroz contém mutações no gene ALS que torna a enzima insensível a imazamox. Condições de crescimento, materiais e métodos
[0200] Sementes de uma variedade de arroz resistente a ALS (planta de arroz com as substituições A205V e G654E (números de acesso a ATCC PTA-123859, PTA-123860 e/ou PTA-123861)) foram plantadas em mistura de solo de estufa comercial em vasos de plástico de 10x10x10 cm. 250 mL de solo foram colocados em cada vaso, então as sementes foram colocadas no topo do solo e as sementes foram cobertas com 100-150 mL de solo. Em cada vaso foram plantadas aproximadamente 8-10 sementes. Os vasos foram regados com 100 mL de uma mistura de MIRACLE GROW e FERTIPLUS (suplemento de ferro). Os vasos foram colocados na estufa (38°C/20°C dia/noite, fotoperíodo de 14 h com luz suplementar). A intensidade de luz média na estufa foi de 150 µM/m2/s.
[0201] As plantas foram cultivadas até 10 dias após o plantio e então os vasos foram transferidos para bandejas e as plantas foram cultivadas debaixo d’água. As plantas foram tratadas quando atingiram o estágio de 3-5 folhas. Aplicação de herbicida
[0202] De modo geral, as plantas são tratadas através de um sistema de pulverização de bico móvel num volume de pulverização de 200 L/ha ou 187 L/ha. Num tanque mistura-se isoxadifen com o herbicida numa garrafa de pulverização numa taxa de 100 g/ha. Medição dos efeitos herbicidas
[0203] Quatro dias após o tratamento, as pontas das plantas foram cortadas de forma que restassem aproximadamente 3 cm da planta do topo do solo. As plantas puderam crescer novamente por 7 dias, momento em que a quantidade de regeneração foi medida cortando qualquer crescimento 3 cm acima do topo do solo e pesando o tecido que regenerou.
[0204] Os testes de eficácia foram executados para determinar o efeito de imazamox na planta de arroz com as substituições A205V e G654E (números de acesso a ATCC PTA- 123859, PTA-123860 e/ou PTA-123861) na presença de protetor de fitotoxicidade (isoxadifen).
[0205] Aplicou-se imazamox (em taxas de 0, 2,2, 6,6, 54,9 e 177,3 g/ha) no arroz selvagem e no arroz resistente a herbicida na presença ou ausência de protetor de fitotoxicidade (isoxadifen em 100 g/ha).
[0206] Calculou-se a melhoria na regeneração subtraindo a regeneração de (a) arroz selvagem e arroz selvagem com isoxadifen; (b) arroz resistente a herbicida; e (c) arroz resistente a herbicida e isoxadifen.
[0207] Os cálculos foram feitos para cada taxa de aplicação de imazamox. Calculou-se a eficácia de protetor de fitotoxicidade sozinho e de mutação sozinha na diminuição do efeito de herbicida/aumento da resistência a herbicida. A regeneração relativa de peso novo é a porcentagem de atividade (por Colby).
[0208] Os dados de regeneração foram implementados em curva e se calculou o efeito sinérgico. A eficácia observada é maior que a eficácia calculada.
[0209] Os cálculos e resultados estão mostrados na Tabela 6 e na Figura 3. Tabela 6. Resultados de regeneração relativa nova e sinérgicos Taxa Arroz Protetor de Efeito Mutante Mutante & g/ha não fitotoxici- calculado de protetor de tra- dade & arroz protetor de fitotoxi- tado não tratado fitotoxici- cidade dade Regeneração relativa de peso novo após tratamento Controle 0,01 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,2 0,36 0,47 0,12 0,93 1,17 6,6 0,16 0,17 0,02 0,99 1,33 Quizalo- 19,7 0,14 0,06 -0,08 0,68 1,14 fope 54,9 0,11 0,05 -0,06 0,42 0,53 177,3 0,09 0,05 -0,04 0,15 0,13 ED50 (g/ha) 0,49 1,95 42 59 Eficácia em 0 50 ED50 de 42 g de mutante/ha (%) Eficácia 50 calculada baseada em Colby (%) Eficácia 77 observada (%)
[0210] Os resultados na Figura 3 podem ser resumidos como se segue: Eficácia= Tabela 7. Ajuste de curva de resposta Protetor de Mutante Mutante & protetor fitotoxicidade de fitotoxicidade Parâmetros de a 1,0 1,0 1,2 ajuste de curva b 2,5 1,3 2,7 de resposta C0 0,98 41 53
[0211] A porcentagem de regeneração observada para a aplicação do protetor de fitotoxicidade na cultura de arroz mutante nas doses definidas de herbicida foi maior que a porcentagem esperada se regeneração calculada usando a equação de Colby. Este resultado indica sinergia.
[0212] Uma forma adicional de demonstrar o efeito sinérgico é a capacidade de aumentar o ED50 (Fig. 3). ED50 quando o herbicida é aplicado à cultura de arroz selvagem, sem aplicação de protetor de fitotoxicidade, é 0,49 g/ha. Na presença de protetor de fitotoxicidade, ED50 aumenta para 1,95 g/ha. O protetor de fitotoxicidade aumenta a resistência em 4 vezes. ED50 quando o herbicida é aplicado ao arroz mutante, sem aplicação de protetor de fitotoxicidade, é 42 g/ha. A mutação provê um aumento de 85 vezes na tolerância ao herbicida.
[0213] O efeito aditivo de protetor de fitotoxicidade e mutação deve se um aumento de 4 + 85 = 89 vezes do ED50.
[0214] O ED50 observado para o arroz resistente a herbicida na presença de protetor de fitotoxicidade aumentou para 59 g/ha, 120 vezes o tipo selvagem. Este resultado mostra um efeito inesperado de sinergia. Exemplo 5. Efeitos de mesotriona, tembotriona, isoxaflutole e protetores de fitotoxicidade em arroz mutante. Arroz mutante
[0215] O cultivo de arroz contém mutações no gene HPPD que torna a enzima insensível a mesotriona e/ou tembotriona e/ou isoxaflutole.
[0216] O arroz mutante pode ser qualquer linha de arroz mutante resistente a herbicidas inibidores de HPPD. Condições de crescimento, materiais e métodos
[0217] Sementes de uma variedade de arroz resistentes a HPPD, foram plantadas em mistura de solo de estufa comercial em vasos de plástico de 10x10x10 cm. 250 mL de solo foram colocados em cada vaso, então as sementes foram colocadas no topo do solo e as sementes foram cobertas com 100-150 mL de solo. Em cada vaso foram plantadas aproximadamente 8-10 sementes. Os vasos foram regados com 100 mL de uma mistura de MIRACLE GROW e FERTIPLUS (suplemento de ferro). Os vasos foram colocados na estufa (38°C/20°C dia/noite, fotoperíodo de 14 h com luz suplementar). A intensidade de luz média na estufa foi de 150 µM/m2/s.
[0218] As plantas foram cultivadas até 10 dias após o plantio e então os vasos foram transferidos para bandejas e as plantas foram cultivadas debaixo d’água. As plantas foram tratadas quando atingiram o estágio de 3-5 folhas. Aplicação de herbicida
[0219] De modo geral, as plantas são tratadas com 50-250 g/ha de mesotriona ou tembotriona ou isoxaflutole através de um sistema de pulverização de bico móvel num volume de pulverização de 200 L/ha ou 187 L/ha. Num tanque mistura-se isoxadifen com o herbicida numa garrafa de pulverização. A razão ponderal do protetor de fitotoxicidade para o herbicida na mistura de tanque é de 1:1 a 1:5. Medição dos efeitos herbicidas
[0220] Quatro dias após o tratamento, as pontas das plantas foram cortadas de forma que restassem aproximadamente 3 cm da planta do topo do solo. As plantas puderam crescer novamente por 7 dias, momento em que a quantidade de regeneração foi medida cortando qualquer crescimento 3 cm acima do topo do solo e pesando o tecido que regenerou.
[0221] Executa-se o teste de eficácia para determinar o efeito de mesotriona no arroz mutante na presença de isoxadifen.
[0222] O peso do ramo regenerado em arroz mutante aplicado com mesotriona é comparado com o peso do ramo regenerado em arroz mutante aplicado com mesotriona e isoxadifen em várias taxas.
[0223] Os resultados mostram que a aplicação de isoxadifen reduz significativamente a fitotoxicidade de mesotriona no arroz mutante em comparação com o mesmo arroz mutante não tratado com isoxadifen.
[0224] Executa-se o teste de eficácia para determinar o efeito de tembotriona no arroz mutante na presença de isoxadifen.
[0225] O peso do ramo regenerado em arroz mutante aplicado com tembotriona é comparado com o peso do ramo regenerado em arroz mutante aplicado com tembotriona e isoxadifen em várias taxas.
[0226] Os resultados mostram que a aplicação de isoxadifen reduz significativamente a fitotoxicidade de mesotriona no arroz mutante em comparação com o mesmo arroz mutante não tratado com isoxadifen.
[0227] Os resultados mostram também que a aplicação de isoxadifen aumenta significativamente o nível de resistência do arroz mutante à tembotriona em comparação com o mesmo arroz mutante não tratado com isoxadifen.

Claims (29)

REIVINDICAÇÕES
1. Mistura herbicida, para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizada pelo fato de compreender: (a) um herbicida inibidor de acetil Co-A carboxilase (ACCase) ou um herbicida inibidor de hidroxi-fenil-piruvato dioxigenase (HPPD) ou um herbicida inibidor de aceto-lactato (ou ácido aceto-hidroxi) sintase ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos, e (b) pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
2. Mistura herbicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o herbicida inibidor de ACCase ser propaquizafope e quizalofope.
3. Mistura herbicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o herbicida inibidor de ALS (AHAS) ser imazamox.
4. Mistura herbicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de o protetor de fitotoxicidade ser isoxadifen ou ésteres, sais e/ou combinações do mesmo.
5. Mistura herbicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de: (a) a razão ponderal do herbicida para o protetor de fitotoxicidade na mistura herbicida ser de 1:4 a 10:1, (b) a mistura herbicida compreender de 0,1% a 99% em peso do herbicida, e/ou (c) a mistura herbicida compreender de 0,1% a 90% em peso do protetor de fitotoxicidade.
6. Mistura herbicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de: (a) o protetor de fitotoxicidade ser eficaz para aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida inibidor de ACCase e/ou ao herbicida inibidor de HPPD e/ou ao herbicida inibidor de ALS (AHAS) na mistura herbicida em comparação com a resistência da mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade, (b) o protetor de fitotoxicidade ser eficaz para reduzir a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na mistura herbicida em comparação com a ação fitotóxica do mesmo herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade, e/ou (c) o protetor de fitotoxicidade ser eficaz para reduzir o efeito herbicida do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com o efeito herbicida na mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
7. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de compreender a mistura herbicida, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, e pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
8. Composição herbicida, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de: (a) a quantidade do herbicida e do protetor de fitotoxicidade na composição ser de cerca de 0,1-99% em peso baseada no peso total da composição, (b) o transportador agricolamente aceitável ser selecionado de tensoativos, transportadores sólidos e transportadores líquidos, e/ou (c) a composição compreender ainda pelo menos um componente adicional selecionado do grupo consistindo de agentes umectantes, agentes antiespumantes, adesivos, neutralizadores, espessantes, ligantes, sequestrantes, fertilizantes e anticongelantes.
9. Composição herbicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizada pelo fato de ser uma composição de tratamento de sementes.
10. Método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizado pelo fato de compreender aplicar a mistura herbicida, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, ou a composição herbicida, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 7 a 9, num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
11. Método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizado pelo fato de compreender aplicar (a) uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos e (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
12. Método para controlar a vegetação indesejada nas proximidades de uma cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizado pelo fato de compreender (I) aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade de herbicida selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos numa semente da cultura de arroz resistente a herbicida e (II) aplicar uma quantidade eficaz de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou qualquer combinação dos mesmos num local da vegetação indesejada, de modo a controlar eficazmente a vegetação indesejada.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 12, caracterizado pelo fato de o herbicida inibidor de ACCase ser propaquizafope e quizalofope.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 13, caracterizado pelo fato de o herbicida inibidor de ALS (AHAS) ser imazamox.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 14, caracterizado pelo fato de o protetor de fitotoxicidade ser isoxadifen.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 15, caracterizado pelo fato de: (a) o método compreender aplicar uma mistura de dois ou mais protetores de fitotoxicidade, (b) o protetor de fitotoxicidade e/ou o herbicida ser aplicado numa cultura de arroz, no local da cultura de arroz e ou no material de propagação da cultura de arroz, (c) o protetor de fitotoxicidade e/ou o herbicida ser aplicado pré-emergência, (d) o protetor de fitotoxicidade e/ou o herbicida ser aplicado pós-emergência, (e) a mistura herbicida ser aplicada numa taxa de 1 g/ha a 600 g/ha, (f) a mistura herbicida ser aplicada numa taxa de 0,1 L/ha a 300 L/ha, (g) a mistura herbicida ser aplicada como um tratamento de sementes numa taxa de 0,1 g/100 kg de sementes a 1000 g/100 kg de sementes, (h) o herbicida ser aplicado num taxa de 1 g/ha a 250 g/ha, (i) o protetor de fitotoxicidade ser aplicado nas sementes da cultura de arroz resistente a herbicida numa taxa de 0,1 g a 5 g de protetor de fitotoxicidade por kg de sementes.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 16, caracterizado pelo fato de o herbicida ser aplicado numa taxa de 1 g/ha a 200 g/ha e o protetor de fitotoxicidade ser aplicado numa taxa de 100 g/ha.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 17, caracterizado pelo fato de o herbicida e o protetor de fitotoxicidade serem aplicados simultaneamente, separadamente ou sequencialmente.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 18, caracterizado pelo fato de a vegetação indesejada ser monocotiledônea, dicotiledônea ou junco (Carex spp.).
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 10 a 19, caracterizado pelo fato de a vegetação indesejada ser arroz vermelho.
21. Método para reduzir a ação fitotóxica de um herbicida inibidor de ACCase ou de um herbicida inibidor de HPPD ou de um herbicida inibidor de ALS (AHAS) numa cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizado pelo fato de compreender aplicar uma quantidade eficaz de pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a reduzir eficazmente a ação fitotóxica do herbicida inibidor de ACCase e/ou do herbicida inibidor de HPPD e/ou do herbicida inibidor de ALS (AHAS) na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com a mesma cultura de arroz na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
22. Método para aumentar a resistência de cultura de arroz resistente a herbicida a herbicidas inibidores de ACCase ou a herbicidas inibidores de HPPD ou a herbicidas inibidores de ALS (AHAS), caracterizado pelo fato de compreender aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos na cultura de arroz resistente a herbicida, de modo a aumentar a resistência da cultura de arroz resistente a herbicida ao herbicida em comparação com a mesma cultura de arroz resistente a herbicida na qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
23. Método para reduzir efeitos herbicidas de herbicidas inibidores de ACCase ou de herbicidas inibidores de HPPD ou de herbicidas inibidores de ALS (AHAS) em cultura de arroz resistente a herbicida, caracterizado pelo fato de compreender aplicar pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos numa planta e/ou semente da cultura de arroz resistente a herbicida de modo a reduzir assim os efeitos herbicidas na cultura de arroz resistente a herbicida em comparação com os efeitos herbicidas na mesma cultura de arroz à qual não se aplicou o protetor de fitotoxicidade.
24. Cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS), caracterizada pelo fato de ser tratada com pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD-67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
25. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de compreender (I) uma mistura de propaquizafope e isoxadifen, e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
26. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de compreender (I) uma mistura de quizalofope e isoxadifen, e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
27. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de compreender (I) uma mistura de imazamox e isoxadifen, e (II) pelo menos um transportador agricolamente aceitável.
28. Combinação sinérgica, caracterizada pelo fato de compreender (I) pelo menos uma cultura de arroz resistente a um herbicida inibidor de ACCase ou a um herbicida inibidor de ALS (AHAS) ou a um herbicida inibidor de HPPD ou a qualquer combinação dos mesmos e (II) pelo menos um protetor de fitotoxicidade selecionado de isoxadifen, cloquintocete, AD- 67, benoxacor e fenclorim, e ésteres, sais e combinações dos mesmos.
29. Combinação sinérgica, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato de o protetor de fitotoxicidade ser isoxadifen.
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