BR112020008650A2 - curativo médico - Google Patents

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Conny Jakobsson
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Mölnlycke Health Care Ab
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Abstract

A presente descrição se refere, de um modo geral, a um curativo médico especificamente adaptado para compreender uma etiqueta legível por máquina para permitir inspeção eficiente e segura durante o uso do curativo médico. A presente descrição também se refere a uma disposição de curativo médico e a um método de inspeção implementado por computador, aplicado em conjunto com o curativo médico.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CURA- TIVO MÉDICO”,
CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente descrição se refere, de um modo geral, a um cu- rativo médico especificamente adaptado para compreender uma eti- queta legível por máquina para permitir inspeção eficiente e segura du- rante o uso do curativo médico. A presente descrição também se refere a um método de inspeção implementado por computador, aplicado em conjunto com o curativo médico.
ANTECEDENTES
[0002] Uma úlcera por pressão é uma lesão localizada na pele e/ou no tecido subjacente que resulta da pressão, normalmente em combi- nação com atrito e cisalhamento. Vários fatores podem levar a úlceras por pressão ou lesões por pressão, como alta pressão, distribuição de- sigual da pressão, microclima perturbado, atrito na pele e tensões de cisalhamento internas. As úlceras por pressão geralmente surgem entre pessoas acamadas por vários motivos, como, por exemplo, devido a hospitalização prolongada ou outras causas de imobilidade. Quando o mesmo local no corpo é exposto a pressão e cisalhamento sustentados, uma úlcera por pressão pode se desenvolver nesse local. As úlceras por pressão geralmente se desenvolvem em tecidos moles sob a pele que cobre áreas ósseas do corpo, por exemplo, calcanhares, tornoze- los, quadris ou nádegas sacrais. A necrose nos tecidos moles se espa- lha para a pele, resultando na formação de uma úlcera por pressão. Pa- cientes particularmente em risco são aqueles que sofrem de diabetes, condições cardiovasculares, incontinência e artrite.
[0003] O sacro é uma área com maior risco de desenvolver úlceras por pressão do que outras áreas. A anatomia e a fisiologia do sacro tornam o tecido muito vulnerável à pressão. Pacientes que foram hospi-
talizados ou acamados por um período mais longo requerem precau- ções adicionais para evitar a ulceração do sacro. Enquanto a pressão causa compressão dos tecidos, as forças de cisalhamento ocorrem en- tre as camadas dos tecidos e tendem a dilacerá-las e separá-las. Uma úlcera por pressão pode se originar no tecido mole (gordura ou músculo) na região do sacro e se espalhar para a pele, onde se torna visível. À úlcera por pressão não apenas causa grande desconforto e/ou dor à pessoa afetada, mas também causa dificuldades ao pessoal de enfer- magem e/ou outros cuidadores. Além disso, as úlceras por pressão re- presentam um grande desafio para o sistema de saúde e estão associ- adas a altos custos.
[0004] As úlceras por pressão são amplamente evitáveis. Quando ocorrem úlceras por pressão, elas podem se tornar feridas dolorosas que requerem meses para cicatrizar. Em um hospital ou estabeleci- mento de saúde, os profissionais de saúde aderem a protocolos espe- cíficos para evitar a ocorrência de úlceras por pressão. Uma parte im- portante do regime de prevenção é a inspeção regular da pele. Em al- guns hospitais, os cuidadores aplicam curativos em áreas com risco de desenvolver úlceras por pressão. Os curativos utilizados são projetados principalmente para lidar com exsudatos do sangue e do corpo decor- rentes de feridas, cicatrizes ou bolhas existentes e não para fins profilá- ticos.
[0005] Além disso, quando um curativo é aplicado, a pele por baixo do curativo deve ser inspecionada regularmente, em geral, pelo menos duas vezes por dia, para avaliar o estado da pele e o potencial progresso de uma úlcera por pressão. A inspeção da área da pele exige que o curativo seja aberto e separado da pele. Uma opção seria remover o curativo e aplicar um novo curativo após verificar a área relevante da pele. No entanto, isso é caro e consome tempo. Além disso, o pessoal de enfermagem pode separar o curativo segurando e levantando uma borda adesiva do curativo (ou seja, a parte do curativo ao redor da al- mofada), de modo que a área da pele relevante possa ser verificada e, em seguida, o curativo pode ser reaplicado, fixando novamente a borda adesiva na pele ao redor.
[0006] Tendo em mente o exposto acima, pode ser desejável forne- cer meios para permitir que as inspeções regulares sejam realizadas por cuidadores e funcionários da maneira mais eficiente e segura.
SUMÁRIO
[0007] Em vista das mencionadas acima e de outras desvantagens da técnica anterior, é um objetivo da presente descrição fornecer aper- feiçoamentos em relação à inspeção eficiente e segura durante o uso do curativo médico, por exemplo, aplicado preventivamente em uma área onde uma úlcera por pressão possivelmente pode se desenvolver.
[0008] De acordo com um aspecto da presente descrição, é, por- tanto, fornecido um curativo médico com um primeiro lado e um segundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva com uma superfície virada para a pele adaptada para aderir separavelmente o curativo médico a uma superfície dérmica, o curativo médico que com- preende ainda uma primeira etiqueta, em que a primeira etiqueta con- tém informações identificáveis que são legíveis, usando um dispositivo eletrônico, apenas se uma porção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica.
[0009] A presente descrição é baseada na constatação de que uma etiqueta legível por máquina, ou seja, a primeira etiqueta acima definida que é legível usando o dispositivo eletrônico, pode ser posicionada "es- trategicamente" de modo que a primeira etiqueta seja legível apenas se uma porção predeterminada do curativo for separada de uma área (pele) de um paciente onde o curativo médico foi aplicado. Consequen- temente, com essa implementação, como uma consequência, é possí- vel controlar e registrar quando (e possivelmente por quem) o curativo médico foi "removido" do paciente durante uma das inspeções regula- res, como discutido acima. A camada adesiva acima definida, tipica- mente, também permite que o curativo médico seja repetidamente (pelo menos parcialmente) removido e reaplicado à superfície dérmica (do paciente).
[0010] As informações identificáveis podem, por exemplo, compre- ender informações individualizadas relacionadas à primeira etiqueta, em que diferentes primeiras etiquetas dispostas em diferentes curativos médicos podem ser separadas. Uma vantagem após a individualização de uma primeira etiqueta específica é que pode ser possível garantir que a equipe de enfermagem e/ou outros cuidadores realizem uma ins- peção, por exemplo, de acordo com um esquema predefinido e/ou pro- tocolos de conformidade de prevenção em vigor, para quando e em que intervalo a inspeção deve ocorrer (como por meio de um lembrete / no- tificação). As informações individualizadas compreendidas com a pri- meira etiqueta podem ainda permitir formar uma "relação" entre uma primeira etiqueta específica, o pessoal de enfermagem e/ou outros cui- dadores que executam / são encarregados da inspeção, bem como quando a inspeção foi realizada. Além disso, o uso de um dispositivo eletrônico para leitura / escaneamento da primeira etiqueta, uma vez que a porção predeterminada do curativo médico foi removida (da su- perfície dérmica) pode abrir para outras possibilidades, como, por exem- plo, adquirir conteúdo de mídia (como uma imagem, uma sequência de vídeo, etc.) de uma "área de pele exposta".
[0011] Em uma possível modalidade da presente descrição, as in- formações identificáveis da primeira etiqueta são legíveis apenas se a porção predeterminada da superfície voltada para a pele for visivel- mente observável, como se pelo menos 25% (ou 40%, ou mais) da ca- mada adesiva for destacado da superfície dérmica. Em uma modalidade da presente descrição, a primeira etiqueta pode ser posicionada "cen- tralmente" do curativo médico, de modo que pelo menos 50% (se visto de lado) precise ser destacado da superfície dérmica (pele do paciente) antes de a primeira etiqueta ser legível, usando o dispositivo eletrônico.
[0012] O conceito de acordo com a presente descrição não se limita especificamente ao uso de um tipo específico de tecnologia para a pri- meira etiqueta ou a como "ler / digitalizar" a primeira etiqueta. Em vez disso, a primeira etiqueta legível por máquina pode ser implementada com base em diferentes tecnologias.
[0013] Em uma modalidade, a primeira etiqueta é legível optica- mente usando o dispositivo eletrônico, por exemplo, implementado como pelo menos um de um código de barras unidimensional (1D) e um bidimensional (2D). Outros métodos ópticos, presentes e futuros, po- dem ser possíveis e estão dentro do escopo da presente descrição. No caso de usar uma etiqueta de leitura óptica, possivelmente o chamado código QR, é desejável equipar o dispositivo eletrônico com, por exem- plo, uma câmera ou um meio semelhante para capturar a primeira eti- queta de leitura óptica. O dispositivo eletrônico também pode ser forne- cido com meios (como uma fonte de luz) para garantir que seja fornecida luz "suficiente" ao capturar a primeira etiqueta de leitura óptica.
[0014] Como alternativa, ou também, a primeira etiqueta pode ser adaptada para empregar comunicação de radiofrequência (RF), tal como pela disposição da primeira etiqueta para ser pelo menos uma de uma etiqueta de identificação por radiofrequência (RFID) e uma etiqueta de comunicação de campo próximo (NFC). Em tal modalidade, pode ser adequado dispor de modo que, por exemplo, uma antena composta com a etiqueta RFID ou NFC é "blindada", de modo que a etiqueta só possa ser lida quando "o suficiente" do curativo médico tiver sido liberado da superfície dérmica.
[0015] Em uma possível modalidade da presente descrição, pode ser possível incluir também uma segunda etiqueta com o curativo mé- dico. A segunda etiqueta é tipicamente legível "o tempo todo", isto é, não apenas quando a porção predeterminada da superfície voltada para a pele é separada da superfície dérmica. A segunda etiqueta pode, por exemplo, ser usada para identificar um tipo de curativo médico, não ne- cessariamente contendo qualquer informação individualizada específica relacionada ao curativo médico específico, mas sim, por exemplo, for- necendo informações genéricas relacionadas ao tipo de curativo mé- dico. A segunda etiqueta, de uma maneira correspondente a da primeira etiqueta, pode ser pelo menos um código de barras unidimensional (1D) e um bidimensional (2D) ou ser adaptada para empregar comunicação por radiofrequência (RF). A segunda etiqueta pode, em algumas moda- lidades, ser disposta no segundo lado do curativo médico, isto é, o lado do curativo médico que não se destina a facear a superfície dérmica / pele do paciente. A segunda etiqueta pode ser, alternativamente, com- preendida, por exemplo, com uma embalagem para o curativo médico, em que as informações identificáveis que estão incluídas na segunda etiqueta podem ser lidas (apenas) no momento da remoção da embala- gem do curativo médico antes de anexar o curativo médico ao paciente.
[0016] Além disso, em uma possível modalidade da presente des- crição, a primeira etiqueta é compreendida como um componente do curativo médico. Ou seja, a primeira etiqueta pode ser "integrada" ao curativo médico durante a fabricação do curativo médico, conforme será elaborado abaixo.
[0017] Em outra modalidade alternativa possível da presente des- crição, pode ser possível permitir que a primeira etiqueta seja acoplável ao curativo médico. Ou seja, a primeira etiqueta não deve, necessaria- mente, ser integrada ao curativo médico, mas pode ser fornecida como uma “adição”, por exemplo, disposta como um “adesivo” que deve ser anexado ao primeiro lado do curativo médico. Ou seja, em tal modali- dade, pode ser possível, por exemplo, fornecer à superfície voltada para a pele (primeiro lado) uma marcação ou similar para permitir, por exem- plo, ao pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde ane- xar corretamente a primeira etiqueta ao curativo médico antes da pri- meira vez em que o curativo médico é anexado à área do paciente da maneira discutida acima. Essa modalidade pode ser especificamente vantajosa em situações em que o paciente, por exemplo, é determinado como um paciente de "alto risco" que requer precauções e inspeções extras (ou seja, pacientes com alto risco de desenvolver úlceras por pressão).
[0018] Além do acima, pode, em uma modalidade possível da pre- sente descrição, ser vantajoso permitir que o curativo médico compre- enda pelo menos uma aba de agarramento, em que a aba de agarra- mento pode ser disposta coplanar e se projetar para fora a partir de uma periferia do curativo médico. O objetivo com pelo menos uma aba de agarramento é simplificar o processo para o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde ao realizar as inspeções regulares, facilitando a remoção e a reaplicação adequada do curativo médico. Além disso, o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de sa- úde também podem ter um guia sobre onde começar a separar o cura- tivo médico. A separação e reaplicação adequadas do curativo médico resultam em maior capacidade de permanência do curativo médico e na necessidade menos frequente de substituir um curativo antigo por um novo. A aba de agarramento guia o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde a levantar o curativo, inspecionar a pele por baixo do curativo e, posteriormente, reaplicar o curativo sobre a pele (caso a pele “pareça boa”).
[0019] Como a inspeção da pele geralmente ocorre onde o paciente está deitado de lado na cama, é recomendável ter pelo menos duas abas de agarramento, para que o profissional de saúde possa levantar o curativo, independentemente do lado em que o paciente estiver. A se- gunda aba de agarramento pode assim ser disposta em frente à primeira aba de agarramento no curativo médico. O curativo médico também pode ser fornecido com mais de uma única primeira etiqueta, como duas primeiras etiquetas.
[0020] O curativo médico pode fazer parte de uma disposição de curativo compreendendo ainda o dispositivo eletrônico como discutido acima, onde o dispositivo eletrônico compreende meios para ler as in- formações identificáveis da primeira etiqueta. Os meios para ler a infor- mação identificável da primeira etiqueta dependem tipicamente da tec- nologia utilizada para a primeira etiqueta, por exemplo, adaptado para ler opticamente a primeira etiqueta ou para se comunicar com a primeira etiqueta usando comunicação RF. Como tal, o dispositivo eletrônico pode, por exemplo, ser equipado com uma câmera ou similar para lei- tura óptica da primeira etiqueta e/ou um transceptor de RF adaptado para comunicação sem fio com a primeira etiqueta.
[0021] Em uma possível modalidade da presente descrição, o dis- positivo eletrônico é um dispositivo eletrônico móvel, como, por exem- plo, pelo menos um de um "dispositivo eletrônico dedicado", um telefone celular, um tablet etc. O dispositivo eletrônico pode, como alternativa, ser um computador (por exemplo, laptop) equipado com um dos meios mencionados acima para ler as informações identificáveis da primeira etiqueta.
[0022] Em uma modalidade preferida da presente descrição, o dis- positivo eletrônico compreende uma interface gráfica do usuário (GUI) adaptada para fornecer ao usuário uma instrução para ler as informa- ções identificáveis da primeira etiqueta. A GUI pode, por exemplo, ser adaptada para instruir o pessoal de enfermagem e/ou outros profissio-
nais de saúde quando realizar a inspeção (regular) da superfície dér- mica (do paciente). A GUI também pode ser adaptada para fornecer ao pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde instruções para, por exemplo, capturar uma imagem da superfície dérmica do pa- ciente no momento da inspeção.
[0023] A GUI também pode ser adaptada para permitir, por exem- plo, ao pessoal de enfermagem e/ou aos outros profissionais de saúde a opção de inserir, por exemplo informações específicas do paciente relacionadas ao risco do paciente de desenvolver úlceras por pressão (peso, condição, doenças, pontuação de Braden). Então, pode ser per- mitido que essas informações sejam "visualizadas", por exemplo, por um pessoal de enfermagem diferente em um momento posterior para ajudar esse pessoal de enfermagem a lidar melhor com o paciente.
[0024] A disposição de curativo médico pode, por sua vez, fazer parte de um sistema de curativo médico, compreendendo ainda um ser- vidor disposto em comunicação com o dispositivo eletrônico, em que o servidor é adaptado para armazenamento das informações identificá- veis com a etiqueta e uma hora / data de leitura da informação identifi- cável. Consequentemente, uma vez que o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde que operam o dispositivo eletrônico ins- pecionam “abaixo” da área de cobertura do curativo médico, os dados relacionados ao mesmo podem ser carregados (por exemplo, automati- camente) no servidor / armazenamento digital, possivelmente permi- tindo que registro e processamento adicionais sejam realizados. As in- formações apresentadas na GUI do dispositivo eletrônico também po- dem ser fornecidas, possivelmente em um nível individualizado, ao pes- soal de enfermagem e/ou outros cuidadores do servidor / armazena- mento digital.
[0025] De acordo com outro aspecto da presente descrição, é ainda fornecido um método para a leitura de uma primeira etiqueta contendo informações identificáveis, em que a primeira etiqueta é composta por um curativo médico, o curativo médico tendo um primeiro lado e um se- gundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva tendo uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir separa- velmente o curativo médico a uma superfície dérmica, em que o método compreende as etapas de recebimento, em um dispositivo eletrônico, de uma solicitação para ler as informações identificáveis da primeira eti- queta e ler, usando o dispositivo eletrônico, as informações identificá- veis da primeira etiqueta, em que as informações identificáveis são le- gíveis apenas se uma porção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica. Este aspecto da presente descrição fornece vantagens semelhantes às discutidas acima em rela- ção aos aspectos anteriores da presente descrição. O método pode, por exemplo, ser implementado por computador.
[0026] Em uma modalidade, pode ser possível permitir ainda que o método compreenda a etapa de separação da porção predeterminada de faceamento da pele da superfície dérmica.
[0027] De acordo com ainda um outro aspecto da presente descri- ção, é fornecido um método para ler uma primeira etiqueta contendo informações identificáveis, em que a primeira etiqueta é composta por um curativo médico, o curativo médico tendo um primeiro lado e um se- gundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva com uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir separavel- mente o curativo médico a uma superfície dérmica, em que o método compreende as etapas de recebimento, em um dispositivo eletrônico, de uma solicitação para ler as informações identificáveis da primeira eti- queta, separar uma porção predeterminada de face da pele da superfí- cie dérmica e ler, usando o dispositivo eletrônico, as informações iden- tificáveis da primeira etiqueta, em que as informações identificáveis são legíveis apenas se a porção predeterminada da superfície da pele for separada da superfície dérmica. Além disso, este aspecto da presente descrição fornece vantagens semelhantes às discutidas acima em rela- ção aos aspectos anteriores da presente descrição.
[0028] Outros aspectos e vantagens a presente descrição tornará evidentes quando do estudo das reivindicações anexas e da descrição a seguir. O destinatário habilitado percebe que características diferentes da presente descrição podem ser combinadas para criar modalidades diferentes daquelas descritas a seguir, sem se afastar do escopo da presente descrição.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0029] Os vários aspectos da presente descrição, incluindo suas ca- racterísticas e vantagens particulares, serão facilmente compreendidos a partir da descrição detalhada a seguir e dos desenhos anexos, nos quais:
[0030] Figuras 1A e 1B apresentam ilustrações exemplificativas de um lado superior e um inferior, respectivamente, de um curativo médico de acordo com uma modalidade da presente descrição;
[0031] Figura 2A mostra um curativo médico de acordo com uma modalidade exemplificativa da invenção, o curativo tendo sido aplicado à região do sacro de um corpo humano;
[0032] Figura 2B é uma vista detalhada do curativo na Figura 2A, ilustrando a inspeção da pele do usuário;
[0033] Figuras 3A e 3B mostram uma disposição de curativo mé- dico e um sistema de curativo médico, respectivamente, fornecidos de acordo com o conceito da presente descrição;
[0034] Figuras 4A - 4E exemplificam vistas diferentes de uma GUI apresentada em um dispositivo eletrônico compreendido com a disposi- ção de curativo médico da Figura 3A; e
[0035] Figura 5 é um fluxograma que ilustra as etapas de execução do método de acordo com uma modalidade atualmente preferida da pre- sente descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0036] A presente descrição será agora descrita mais completa- mente daqui em diante com referência aos desenhos anexos, nos quais as modalidades atualmente preferidas da presente descrição são mos- tradas. A presente descrição pode, no entanto, ser concretizada em mui- tas formas diferentes e não deve ser interpretada como limitada às mo- dalidades aqui estabelecidas; em vez disso, essas modalidades são for- necidas para detalhamento e abrangência e transmitem completamente o escopo da presente descrição à pessoa habilitada. Caracteres de re- ferência semelhantes se referem a elementos semelhantes por toda parte.
[0037] Voltando agora aos desenhos e às figuras 1A e 1B em parti- cular, é ilustrada conceitualmente uma ilustração exemplificativa de um curativo médico 100 de acordo com a presente descrição para aplicação a uma superfície contornada, como o sacro de um usuário / paciente.
[0038] O curativo médico 110 é definido para ter um primeiro lado e um segundo lado oposto. O primeiro lado é abaixo referido como “lado inferior”, destinado a ficar voltado para uma superfície dérmica / pele do usuário / paciente durante o uso do curativo médico. Por conseguinte, o segundo lado oposto do curativo médico 100 é, portanto, voltado para o lado oposto à superfície dérmica / pele do usuário / paciente durante o uso do curativo médico 100. Para facilitar a compreensão, nas ilustra- ções, a Figura 1A mostra o lado de topo do curativo médico 100 voltado para um visualizador das figuras. Correspondentemente, a Figura 1B mostra o lado inferior do curativo médico 100 voltado para o observador.
[0039] O curativo médico 100 compreende uma camada de suporte 102, uma camada adesiva de contato com o corpo 104 e uma almofada
106, na modalidade exemplificativa, como mostrado na Figura 1A, dis- posta na porção central entre a camada de suporte 102 e a camada de contato com o corpo 104. A camada de suporte 102 e a camada de contato com o corpo 104 se estendem além da periferia da almofada 106 para definir uma porção de borda 108 ao longo do contorno da al- mofada 106. Como aqui utilizado, o termo "camada de contato com o corpo" significa a camada que está em contato com a superfície dérmica / pele do usuário / paciente.
[0040] O curativo médico 100, de acordo com a presente descrição, compreende ainda uma primeira etiqueta 110 disposta no lado inferior do curativo médico 100. A primeira etiqueta 110 pode, em uma modali- dade, compreender uma etiqueta legível por máquina óptica, tal como um código de barras unidimensional (1D) e um bidimensional (2D). Na ilustração mostrada na Figura 1B, a primeira etiqueta 110 é um código de barras 2D, ilustrado especificamente como o chamado código QR.
[0041] De acordo com a presente descrição, a primeira etiqueta op- ticamente legível 110 pode, por exemplo, ser impressa ou tingida na camada de contato com o corpo 104. Ou seja, pode Voltando agora aos desenhos e às Figuras 1A e 1B, em particular, é ilustrada conceitual- mente uma ilustração exemplar de um curativo médico 100 de acordo com a presente descrição para aplicação a uma superfície contornada, como o sacro de um usuário / paciente.
[0042] O curativo médico 110 é definido para ter um primeiro lado e um segundo lado oposto. O primeiro lado é abaixo referido como “lado inferior”, destinado a ficar voltado para uma superfície dérmica / pele do usuário / paciente durante o uso do curativo médico. Por conseguinte, o segundo lado oposto do curativo médico 100 é, portanto, voltado para o lado oposto à superfície dérmica / pele do usuário / paciente durante o uso do curativo médico 100. Para facilitar a compreensão, nas ilustra- ções a Figura 1A mostra o lado de topo do curativo médico 100 voltado para um visualizador das figuras. Correspondentemente, a Figura 1B mostra o lado inferior do curativo médico 100 voltado para o observador.
[0043] O curativo médico 100 compreende uma camada de suporte 102, uma camada adesiva de contato com o corpo 104 e uma almofada 106, na modalidade exemplificativa como mostrado na Figura 1A, dis- posta na porção central entre a camada de suporte 102 e a camada de contato com o corpo 104. A camada de suporte 102 e a camada de contato com o corpo 104 se estendem além da periferia da almofada 106 para definir uma porção de borda 108 ao longo do contorno da al- mofada 106. Como aqui utilizado, o termo "camada de contato com o corpo" significa a camada que está em contato com a superfície dérmica / pele do usuário / paciente.
[0044] O curativo médico 100, de acordo com a presente descrição, compreende ainda uma primeira etiqueta 110 disposta no lado inferior do curativo médico 100. A primeira etiqueta 110 pode, em uma modali- dade, compreender uma etiqueta legível por máquina óptica, tal como uma etiqueta unidimensional (1D) e um código de barras bidimensional (2D). Na ilustração mostrada na Fig. 1B, a primeira etiqueta 110 é um código de barras 2D, ilustrado especificamente como o chamado código QR.
[0045] De acordo com a presente descrição, a primeira etiqueta op- ticamente legível 110 pode, por exemplo, ser impressa ou tingida na camada de contato com o corpo 104. Ou seja, pode ser possível, por exemplo, aplicar um "processo de serigrafia" (ou similar) para formar a primeira etiqueta impressa ou tingida 110, que, em algumas modalida- des, pode ser preferida. Ao mesmo tempo, deve ser entendido que a primeira etiqueta 110 pode ser um pouco integrada ao substrato, por exemplo, formada na fabricação do substrato.
[0046] Deve-se entender ainda que a primeira etiqueta 110 pode ser impressa ou tingida em ambos os lados da camada de contato com o corpo 104. Por exemplo, a camada de contato com o corpo 104 pode ser um pouco transparente, pelo que a primeira etiqueta 110 pode ser impressa ou tingida em um lado da camada de contato corporal 104 voltado para longe da superfície dérmica / pele do usuário / paciente durante o uso do curativo médico 100, pelo que a primeira etiqueta 110 é adaptada para ser opticamente legível "através" da camada de contato com o corpo 104. A primeira a etiqueta 110 pode, é claro, em uma mo- dalidade alternativa, ser impressa ou tingida do outro lado, isto é, do lado voltado para a superfície dérmica / pele do usuário / paciente du- rante o uso do curativo médico 100. Em uma modalidade da presente descrição, a primeira etiqueta 110 é integrada ao curativo médico 100 por meio da impressão da primeira etiqueta 110 na ou nas proximidades da camada de contato com o corpo 104. A primeira etiqueta 110 pode ser alternativamente disposta "por baixo" de pelo menos uma porção da camada de contato com o corpo 104 no caso de a (porção da) camada de contato com o corpo 104, por exemplo, ser pelo menos parcialmente perfurada ou pelo menos parcial e opticamente transparente.
[0047] A primeira etiqueta 110 é adaptada para conter uma quanti- dade de informações identificáveis que podem ser lidas por um disposi- tivo eletrônico quando o dispositivo eletrônico estiver disposto nas pro- ximidades da primeira etiqueta 110. Especificamente, de acordo com a presente descrição, a primeira etiqueta 110 é ilustrada como disposta centralmente no lado inferior do curativo médico 100. Por conseguinte, durante o uso do curativo médico 100, a primeira etiqueta 108 ficará essencialmente "escondida", por exemplo, do pessoal de enfermagem e/ou outros cuidadores.
[0048] Deve ser entendido que a primeira etiqueta 110, não neces- sariamente, deve ser disposta exata e centralmente no curativo médico 100; em vez disso, a primeira etiqueta 110 também pode ser disposta ligeiramente do centro. Deverá ainda entender-se que o curativo médico
100 pode ser fornecido com (compreendendo) mais do que uma única primeira etiqueta 110. Por exemplo, o curativo médico 100 pode ser for- necido com duas dessas primeiras etiquetas 110 (não mostradas expli- citamente) dispostas ligeiramente do centro, tornando possível apenas uma das duas primeiras etiquetas 110 acessíveis quando o usuário / paciente está deitado de lado. Uma inspeção pode, em tal modalidade, possivelmente compreender o escaneamento de ambas as primeiras etiquetas 110.
[0049] Como definido acima e conforme ilustrado na Figura 1B, a primeira etiqueta 110 é disposta / posicionada de modo que as informa- ções identificáveis armazenadas com a primeira etiqueta 110 não pos- sam ser lidas durante o uso normal do curativo médico 100, isto é, uma vez que o lado inferior do curativo médico 110 está em contato com a pele do usuário / paciente. Por conseguinte, será necessário que o pes- soal de enfermagem e/ou outros cuidadores remova cuidadosamente pelo menos uma porção do curativo médico 100 para possibilitar a lei- tura das informações identificáveis compreendidas com a primeira eti- queta 110. Esse procedimento normalmente é realizado ao inspecionar a pele do usuário / paciente. Assim, no momento da remoção de uma porção do curativo médico 100 da pele do usuário / paciente também a primeira etiqueta 110 é tornada acessível e, assim, as informações iden- tificáveis da primeira etiqueta 110 podem ser lidas.
[0050] Para auxiliar o pessoal de enfermagem e/ou outros cuidado- res a remover cuidadosamente o curativo médico 100 da pele do usuário / paciente, o curativo médico 100 pode ser fornecido com pelo menos uma aba de agarramento 112, por exemplo, formando uma extensão da porção de borda 108, como será discutido mais adiante.
[0051] No caso do curativo médico 100 compreendendo uma pri- meira etiqueta opticamente legível 110, a primeira etiqueta 110 deverá, portanto, ser pelo menos parcial e opticamente visível para o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde e, portanto, o pes- soal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde podem posicio- nar o dispositivo eletrônico de tal maneira que as informações identifi- cáveis armazenadas com a primeira etiqueta 110 possam ser lidas. No entanto, deve ser entendido que a primeira etiqueta 110 não está limi- tada a ser implementada como uma etiqueta legível por máquina opti- camente, em vez disso, outras tecnologias podem ser usadas para a mesma finalidade. Um exemplo dessa tecnologia alternativa é fazer uso de uma primeira etiqueta que é organizada para empregar comunicação de radiofrequência (RF) (sem fio) com o dispositivo eletrônico. Existem diferentes tecnologias baseadas em RF, incluindo, por exemplo, etique- tas de identificação por radiofrequência (RFID) ou etiquetas de comuni- cação de campo próximo (NFC). Outras possibilidades podem ser pos- síveis, incluindo, por exemplo, Bluetooth etc.
[0052] No caso de empregar tecnologia de RF, pode ser desejável "proteger" quaisquer sinais sem fio provenientes da / para a primeira etiqueta baseada em RF, de modo que os sinais sem fio sejam transmi- tidos / recebidos somente quando pelo menos uma porção predetermi- nada do curativo médico 100 tiver sido removida da pele do usuário / paciente. A blindagem pode em uma modalidade compreender, por exemplo uma folha de metal, como uma fina folha de alumínio. Também pode ser possível dispor uma antena composta pela primeira etiqueta baseada em RF para ser um pouco direcional, o que significa que a comunicação sem fio com a primeira etiqueta baseada em RF só é pos- sível uma vez que a porção predeterminada do curativo médico 100 te- nha sido removida da pele do usuário / paciente.
[0053] Como explicitamente discutido acima, a primeira etiqueta 110 pode ser disposta como um componente do curativo médico 100, isto é, integrado ao curativo médico 100 e possivelmente integrado ao curativo médico 100 durante a fabricação do curativo médico 100. No entanto, a primeira etiqueta 110 pode, como alternativa, ser posterior- mente fixado no lado do curativo médico 100 voltado para a pele do usuário / paciente. Como tal, a primeira etiqueta 110 pode ser fornecida como um componente separado a ser afixado ao curativo médico 100, tipicamente antes do uso inicial do curativo médico 100.
[0054] Como indicado acima, o curativo médico 100 também pode compreender uma segunda etiqueta 114. Ao contrário da primeira eti- queta 110, a segunda etiqueta 114 não se destina a ser "escondida" durante o uso normal do curativo médico 100. Em vez disso, a segunda etiqueta 114 pode, por exemplo, ser posicionada como exemplificado na Figura 1A, onde a segunda etiqueta 114 é fornecida na parte superior do curativo médico 100, em que a segunda etiqueta 114 é tipicamente legível "o tempo todo", ou seja, não apenas quando a porção predeter- minada da superfície voltada para a pele é separada da superfície dér- mica. A segunda etiqueta 114 não deve, necessariamente, conter qual- quer informação individualizada relacionada ao curativo médico especí- fico (como pode ser possível em relação à primeira etiqueta 110), mas sim fornecer informações genéricas relacionadas, por exemplo, ao tipo de curativo médico 100.
[0055] A segunda etiqueta 114, de uma maneira correspondente à da primeira etiqueta pode ser pelo menos um código de barras unidi- mensional (1D) e um bidimensional (2D) ou é adaptado para empregar comunicação por radiofrequência (RF). Deverá ser entendido que a se- gunda etiqueta 114 não necessariamente deve ser compreendida com o curativo médico 100. Em vez disso, a segunda etiqueta 114 pode pos- sivelmente, como alternativa (ou também), ser compreendida, por exemplo, de uma embalagem (não mostrada) para o curativo médico 100, em que as informações identificáveis que estão incluídas na se- gunda etiqueta 114 podem ser lidas (apenas) no momento da remoção da embalagem do curativo médico 100 antes de anexar o curativo mé- dico ao usuário /paciente.
[0056] As Figuras 2A e 2B ilustram um usuário / paciente deitado de lado (como brevemente mencionado acima), o que geralmente é o caso de pacientes com risco, por exemplo, de desenvolvimento de úlceras por pressão. O pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de sa- úde podem, por exemplo, usar uma das mãos para levantar a aba de agarramento 112 do curativo médico 100 e remover parcialmente o cu- rativo médico 100 da pele do usuário / paciente para permitir que a pele que estava anteriormente por baixo do curativo médico 100 seja inspe- cionada. Como explicado acima, devido ao posicionamento / disposição da primeira etiqueta 110, só será possível ler a informação identificável compreendida com a primeira etiqueta 110 uma vez que a primeira eti- queta 110 seja pelo menos parcialmente exposta (Figura 2B). Uma vez verificada a pele, o curativo médico 100 pode ser reaplicado na pele ou retirado, se necessário.
[0057] Como também mencionado acima, uma vez que as informa- ções identificáveis compreendidas com a primeira etiqueta 110 são acessíveis apenas para serem lidas por um dispositivo eletrônico 202 uma vez que pelo menos uma parte da primeira etiqueta 110 foi exposta, pode ser possível garantir que o pessoal de enfermagem e/ou outros cuidadores que efetivamente realizaram uma inspeção, de fato, a reali- zaram, por exemplo, de acordo com um esquema predefinido, protoco- los de conformidade com a prevenção em vigor, para quando e em que intervalo a inspeção deve ocorrer. Assim, as informações individualiza- das compreendidas com a primeira etiqueta 110 podem ser usadas para formar uma relação entre uma primeira etiqueta específica 110, o pes- soal de enfermagem e/ou outros cuidadores, e quando a inspeção foi realizada em relação ao curativo médico que compreende a primeira etiqueta específica 110. Mesmo que não seja explicitamente mostrado nas Figuras 2A e 2B, em algumas modalidades da presente descrição, uma inspeção compreende uma varredura da primeira 110 e da se- gunda etiqueta 114.
[0058] Voltando agora à figura 3A, ilustrando, conceitualmente, uma disposição de curativo médico 300 de acordo com uma modalidade atu- almente preferida da presente descrição. A disposição de curativo mé- dico 300 compreende um curativo médico 100, bem como o dispositivo eletrônico 202. Na Figura 3A, o dispositivo eletrônico 202 é mostrado como um dispositivo eletrônico genérico na forma de um telefone celu- lar. No entanto, deve-se entender que qualquer tipo de dispositivo ele- trônico genérico ou especificamente adaptado pode ser usado de acordo com o conceito da presente descrição.
[0059] O uso de um dispositivo eletrônico genérico pode, em alguns casos, ser preferido pela facilidade de uso e pela simplicidade de de- senvolver software adequado para ler e processar as informações iden- tificáveis armazenadas com a primeira etiqueta 110. No entanto, em al- guns casos, é mais adequado usar um dispositivo eletrônico especifica- mente adaptado na forma de um dispositivo eletrônico médico dedicado, possivelmente por razões de segurança ou privacidade.
[0060] Na Figura 3A, o dispositivo eletrônico 202 é fornecido com uma câmera 302 e uma fonte de luz (não mostrada explicitamente). Du- rante a operação do dispositivo eletrônico 202, o pessoal de enferma- gem e/ou outros cuidadores que operam o dispositivo eletrônico 202 po- dem ativar um aplicativo de software (por exemplo, "App") instalado no dispositivo eletrônico 202. O App pode, por sua vez, ativar a câmera 302 e possivelmente a fonte de luz. A câmera 302 deve, então, ser apontada para a primeira etiqueta exposta 110 compreendida com o curativo mé- dico 100. A câmera 302 irá capturar uma imagem da primeira etiqueta 110 e o dispositivo eletrônico 202, de acordo com esquemas de proces-
samento de imagem conhecidos, extrai a informação identificável com- preendida com a primeira etiqueta 110 da imagem capturada.
[0061] Em uma possível modalidade, o dispositivo eletrônico 202 (e, portanto, o App) pode ser adaptado para determinar se uma quantidade "suficiente" do curativo médico 100 foi removida da superfície dérmica / pele do usuário / paciente. Por conseguinte, pode ser permitido restringir a captura da imagem mencionada da primeira etiqueta 110 apenas quando uma quantidade adequada da pele do usuário / paciente tiver sido exposta. Essa determinação pode ser realizada usando um es- quema de processamento de imagem implementado como um compo- nente do aplicativo.
[0062] No caso de usar uma primeira etiqueta baseada em RF, é desejável fornecer ao dispositivo eletrônico meios (como um transceptor sem fio) adaptados para comunicação sem fio, por exemplo, com a eti- queta RFID ou NFC.
[0063] Na Figura 3B, a disposição de curativo médico 300 é mos- trada como um componente de um sistema de curativo médico 310. O sistema de curativo médico 310 compreende ainda um servidor 312 e um banco de dados a ele conectado 314. O dispositivo eletrônico 202 (como o telefone móvel mencionado) compreendido com a disposição de curativo médico 300 é geralmente fornecido com meios de comuni- cação que permitem ao dispositivo eletrônico, por exemplo com ou sem fio, comunicar-se com o servidor 312, por exemplo, usando uma cone- xão de rede como a Internet 316.
[0064] Por conseguinte, uma vez que a informação identificável foi coletada pelo dispositivo eletrônico 202 da primeira etiqueta 110 com- preendida com o curativo médico 100, esta informação é transmitida pela Internet 316 para o servidor 312 para armazenamento no banco de dados 314. Naturalmente, pode ser possível permitir que a conexão de rede seja limitada a um site específico, como um hospital, não permi- tindo que nenhuma informação saia do site específico. Nesse caso, pode ser desejável permitir que o servidor 312 e o banco de dados 314 sejam dispostos no site específico.
[0065] Depois que as informações são armazenadas no servidor 314, pode ser possível processar as informações para formar, por exem- plo, um registro de quando as informações identificáveis da primeira eti- queta 100 foram lidas (hora, data), por quem, para qual usuário / paci- ente etc. O registro pode, por exemplo, ser acessível pelos funcionários para garantir que a leitura da primeira etiqueta 100 e, portanto, a inspe- ção da pele sob o curativo médico 100 foi realizada, como em conso- nância com um esquema aplicado / desenvolvido pelo hospital acima mencionado e/ou pelo fabricante do curativo médico 100.
[0066] Deve ser entendido que o sistema de curativo médico 310 pode compreender mais do que uma única disposição de curativo mé- dico 300. Por exemplo, o sistema de curativo médico 310 pode ser adap- tado para compreender uma pluralidade de disposições de curativos médicos 300 dispostas em comunicação em rede com o servidor 312 e o banco de dados 314. Por conseguinte, as informações coletadas de diferentes usuários / pacientes fornecidas com o curativo m 100, 200, podem ser processadas no servidor 312 / banco de dados 314. Essa implementação pode permitir que sejam feitas correlações com base nas informações coletadas. A informação identificável da primeira eti- queta 110 pode, é claro, também ou de forma alternativa, ser armaze- nada localmente com o dispositivo eletrônico 202.
[0067] Voltando agora às figuras 4A — 4E, apresentando vistas exemplificativas de uma interface gráfica do usuário (GUI) 402 que pode ser compreendida com o aplicativo mencionado acima que foi instalado com o dispositivo eletrônico 202.
[0068] A Figura 4A mostra uma possível "interface inicial" para ope- rar uma pluralidade de serviços diferentes que podem ser fornecidos por meio do aplicativo e da GUI 402 relacionada ao mesmo. Especifica- mente, a interface inicial lista quatro serviços exemplificativos diferentes que podem ser ativados pressionando um botão dedicado na GUI 402. A interface inicial exemplificativa compreende, mas não se limita ao mesmo, um guia de uso (veja a Figura 4B), meios para adquirir e/ou fornecer informações ao paciente (ver a Figura 4C), um registro de ins- peção (veja a Figura 4D) e uma ativação da inspeção (veja a Figura 4E).
[0069] Na Figura 4B é fornecida uma vista exemplificativa da GUI 402, apresentando o guia de uso para o pessoal de enfermagem e/ou outros cuidadores. O guia de uso pode, por exemplo, ser adaptado para apresentar informações sobre como afixar o curativo médico 100 ao usuário / paciente, como realizar a inspeção acima discutida da pele do usuário / paciente, etc. Tal instrução pode, por exemplo, compreender uma instrução de imagem estática e/ou vídeo (e/ou imagens estáticas combinadas com texto) sobre como executar a inspeção.
[0070] Na Figura 4C, é fornecida uma vista exemplificativa da GUI 402 apresentando meios para adquirir e/ou fornecer informações ao pa- ciente. Por exemplo, essa vista pode conter informações relacionadas ao nome, idade ou sexo do usuário / paciente. No entanto, também pode ser possível permitir que essa vista apresente informações relaciona- das, por exemplo, a uma condição de saúde do usuário / paciente, do- enças potenciais, escore de Braden do paciente (que pode ser usado como uma medida do risco do paciente de desenvolver úlceras por pres- são). Esta visão também pode ser adaptada para permitir que o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde introduzam, por exemplo, informações contextuais relacionadas ao usuário / paciente, como em relação a notas úteis sobre a cor da pele, aparência e textura da pele, desenvolvimento potencial da ferida ou tamanho da ferida exis- tente. Isso facilita o esquema completo de inspeção e facilita para o pró- ximo pessoal de enfermagem e/ou outros prestadores de cuidados de- signados para realizar uma inspeção futura (a próxima).
[0071] Na Figura 4D é fornecida uma vista exemplificativa da GUI 402 apresentando um registro de inspeção, tipicamente compreen- dendo informações relacionadas a inspeções realizadas anteriormente. Por exemplo, as inspeções anteriores podem ser listadas com pelo me- nos alguma forma de informação relacionada a quando a inspeção foi realizada, como uma data e hora em que a inspeção anterior foi reali- zada. Também pode ser possível avançar ainda mais hierarquicamente em inspeções anteriores, possivelmente permitindo que informações mais detalhadas relacionadas a uma inspeção específica sejam apre- sentadas ao pessoal de enfermagem e/ou outros cuidadores.
[0072] Na Figura 4E é fornecida uma vista exemplificativa da GUI 402 apresentando uma interface para realizar uma inspeção, como dis- cutido acima. Por exemplo, esta vista pode compreender dois botões, em que um primeiro 404 dos dois botões é adaptado para ativar, por exemplo, a câmera 302 para ler opticamente a primeira etiqueta 110 baseada em código QR, como fornecida na parte inferior do curativo médico 100. O primeiro botão 404 também poderia possivelmente ser usado para ativar, por exemplo, meios para ler uma primeira etiqueta baseada em NFC 110.
[0073] Um segundo 406 dos dois botões pode, por exemplo, ser for- necido para permitir que o pessoal de enfermagem e/ou outros profissi- onais de saúde gravem um vídeo ou tirar uma foto da pele do usuário / paciente (por exemplo, usando a câmera 302), tipicamente de uma área que anteriormente foi pelo menos parcialmente coberta pelo curativo médico 100 quando afixado na pele do usuário / paciente.
[0074] Voltando agora à figura 5, que apresenta um fluxograma ilus- trando as etapas de realização do método de acordo com uma modali- dade correntemente preferida da presente descrição. O método começa opcionalmente com a GUI 402, apresentada na unidade de exibição do dispositivo eletrônico 202, apresentando ao pessoal de enfermagem e/ou a outros cuidadores que operam o dispositivo eletrônico 202 um aviso para realizar uma inspeção de acordo com a discussão acima. Uma vez que o pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de sa- úde tenham removido pelo menos parcialmente o curativo médico 100 de pelo menos uma porção predeterminada da pele do usuário / paci- ente, o dispositivo eletrônico 202 recebe, S1, um pedido para ler as in- formações identificáveis da primeira etiqueta 110. A solicitação, por exemplo, pode ser iniciada pelo pessoal de enfermagem e/ou outros profissionais de saúde pressionando um botão 404 mostrado na GUI
402.
[0075] Como mencionado acima, o aplicativo executado no disposi- tivo eletrônico 202 pode ser adaptado para receber, S2, uma indicação de que a porção predeterminada do curativo médico foi removida da pele do usuário / paciente. Este processo pode ser automático usando, por exemplo, o esquema de processamento de imagem mencionado ou manual ou semimanual iniciado pelo pessoal de enfermagem e/ou ou- tros cuidadores. Posteriormente, a câmera 302 (e opcionalmente a fonte de luz) pode ser ativada para a leitura, S3, da informação identificável da primeira etiqueta 110.
[0076] De acordo com a discussão acima, as informações identifi- cáveis podem então ser armazenadas localmente no dispositivo eletrô- nico 202 e/ou remotamente no servidor 312 / banco de dados 314, típica e juntamente com a hora / data em que a leitura foi realizada. Também pode ser possível capturar e armazenar informações adicionais, como uma imagem da pele do usuário / paciente, vídeo, texto, áudio etc. para ajudar a cuidar do usuário / paciente.
[0077] Em resumo, a presente descrição refere-se a um curativo médico com um primeiro lado e um segundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva com uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir separavelmente o curativo médico a uma su- perfície dérmica, o curativo médico compreendendo ainda uma primeira etiqueta, em que a primeira etiqueta contém informações identificáveis que são legíveis, usando um dispositivo eletrônico, apenas se uma por- ção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica.
[0078] A presente descrição é baseada na constatação de que uma etiqueta legível por máquina, ou seja, a primeira etiqueta acima definida, que é legível usando o dispositivo eletrônico, pode ser posicionada "es- trategicamente" de modo que a primeira etiqueta seja legível apenas se uma porção predeterminada do curativo médico for separada da área de um paciente onde o curativo médico foi aplicado. Consequente- mente, com essa implementação, pode ser possível controlar e registrar quando (e possivelmente por quem) o curativo médico foi removido do paciente durante uma das inspeções regulares, como discutido acima. A camada adesiva acima definida tipicamente permite que o curativo médico seja repetidamente (pelo menos parcialmente) removido e rea- plicado à superfície dérmica (do paciente).
[0079] A funcionalidade de controle da presente descrição pode ser implementada usando processadores de computador existentes, ou por um processador de computador de finalidade especial para um sistema apropriado, incorporado para este ou outro propósito, ou por um sistema de hardwire. Modalidades dentro do escopo da presente descrição in- cluem produtos de programa compreendendo meio legível por máquina para transportar ou ter instruções executáveis por máquina ou estrutu- ras de dados nele armazenadas. Esse meio legível por máquina pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computa- dor de uso geral ou de uso especial ou outra máquina com um proces- sador. A título de exemplo, esses meios legíveis por máquina podem incluir RAM, ROM, EPROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazena- mento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético ou qualquer outro meio que possa ser usado para transportar ou armazenar código de programa de- sejado na forma de instruções executáveis por máquina ou estruturas de dados e que pode ser acessado por um computador de uso geral ou especial ou outro computador com um processador.
[0080] Embora as figuras possam mostrar uma sequência, a ordem das etapas pode diferir daquela que é representada. Também, duas ou mais etapas podem ser executadas simultaneamente ou com simulta- neidade parcial. Essa variação dependerá dos sistemas de software e hardware escolhidos e da escolha do designer. Todas essas variações estão dentro do escopo da descrição. Da mesma forma, as implemen- tações de software podem ser realizadas com técnicas de programação padrão com lógica baseada em regras e outra lógica para realizar as várias etapas de conexão, processamento, comparação e decisão. Além disso, mesmo que a presente descrição tenha sido descrita com referência a modalidades exemplificativas específicas, muitas altera- ções, modificações e similares diferentes tornar-se-ão evidentes para aqueles habilitados na técnica.
[0081] Por exemplo, deve ser entendido que, embora o curativo mé- dico como descrito acima e mostrado nas Figuras se destine a disposi- ção no sacro de um paciente, também pode ser possível fazer uso do conceito de acordo com a presente descrição para curativos médicos adequados para qualquer parte da pele do paciente, como, por exemplo, calcanhares, joelhos, quadris, tórax, etc. Além disso, deve ser entendido que o conceito de acordo com a presente descrição não é restrito com o simples objetivo de prevenir úlceras por pressão, mas também pode ser usado no regime de tratamento dessas úlceras ou feridas.
[0082] Além disso, variações nas modalidades divulgadas podem ser entendidas e efetuadas pelo destinatário qualificado na prática da presente descrição, a partir de um estudo dos desenhos, da descrição e das reivindicações anexas. Além disso, nas reivindicações, a palavra "compreendendo" não exclui outros elementos ou etapas, e o artigo in- definido "a" ou "uma" não exclui uma pluralidade.

Claims (24)

REIVINDICAÇÕES
1. Curativo médico tendo um primeiro lado e um segundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva tendo uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir, separavel- mente, o curativo médico a uma superfície dérmica, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma primeira etiqueta, em que a primeira etiqueta contém informação identificável, a qual é legível, usando um dispositivo eletrônico, apenas se uma por- ção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica.
2. Curativo médico, de acordo com a reivindicação 1, carac- terizado pelo fato de a informação identificável da primeira etiqueta ser legível apenas se a porção predeterminada da superfície voltada para a pele for visivelmente observável.
3. Curativo médico, de acordo com a reivindicação 1, carac- terizado pelo fato de a porção predeterminada da superfície voltada para a pele ser visivelmente observável apenas se pelo menos 25% da ca- mada adesiva forem separados da superfície dérmica.
4. Curativo médico, de acordo com a reivindicação 2, carac- terizado pelo fato de a porção predeterminada da superfície voltada para a pele ser visivelmente observável apenas se pelo menos 40% da ca- mada adesiva forem separados da superfície dérmica.
5. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das reivin- dicações precedentes, caracterizado pelo fato de a informação identifi- cável da primeira etiqueta ser legível opticamente usando o dispositivo eletrônico.
6. Curativo médico, de acordo com a reivindicação 5, carac- terizado pelo fato de a primeira etiqueta ser pelo menos um de um có- digo de barras unidimensional (1D) e um bidimensional (2D).
7. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das reivin- dicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de a primeira etiqueta ser adap- tada para empregar comunicação por radiofrequência (RF).
8. Curativo médico de acordo com a reivindicação 7, carac- terizado pelo fato de a primeira etiqueta ser pelo menos uma de uma etiqueta de identificação por radiofrequência (RFID) e uma etiqueta de comunicação de campo próximo (NFC).
9. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das reivin- dicações anteriores, caracterizado pelo fato de a primeira etiqueta ser composta pelo curativo médico.
10. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de a primeira etiqueta ser ane- xável ao curativo médico.
11. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de compreender ainda uma segunda etiqueta, em que a segunda etiqueta contém informações identificáveis que são legíveis usando o dispositivo eletrônico quando o dispositivo eletrônico está disposto nas proximidades do curativo mé- dico.
12. Curativo médico, de acordo com a reivindicação 11, ca- racterizado pelo fato de a segunda etiqueta ser pelo menos um de um código de barras unidimensional (1D) e um bidimensional (2D) ou ser adaptada para empregar comunicação por radiofrequência (RF).
13. Curativo médico, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de compreender ainda pelo menos uma aba de agarramento, em que a aba de agarramento está disposta coplanar e se projetando para fora a partir de uma periferia do curativo médico.
14. Disposição de curativo médico, caracterizada pelo fato de compreender:
- um curativo médico como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13; e - um dispositivo eletrônico que compreende meios para ler informações identificáveis de uma primeira etiqueta.
15. Disposição de curativo médico, de acordo com a reivin- dicação 14, caracterizada pelo fato de o dispositivo eletrônico ser um dispositivo eletrônico móvel.
16. Disposição de curativo médico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 e 15, caracterizada pelo fato de o dispositivo eletrônico compreender uma interface gráfica do usuário (GUI) adap- tada para fornecer ao usuário uma instrução para ler as informações identificáveis da primeira etiqueta.
17. Disposição de curativo médico, de acordo com a reivin- dicação 16, caracterizada pelo fato de o dispositivo eletrônico compre- ender ainda uma câmera adaptada para capturar uma imagem de pelo menos uma porção da superfície dérmica em conjunto com a leitura da primeira etiqueta.
18. Sistema de curativo médico, caracterizado pelo fato de compreender: - uma disposição de curativo médico como definida em qual- quer uma das reivindicações 14 a 17;e - um servidor disposto em comunicação com o dispositivo eletrônico, em que o servidor está adaptado para armazenar as infor- mações identificáveis da etiqueta e uma hora / data de leitura das infor- mações identificáveis.
19. Método para leitura de uma primeira etiqueta contendo informação identificável, em que a primeira etiqueta é compreendida de um curativo médico, o curativo médico tendo um primeiro lado e um se- gundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada de ade-
sivo tendo uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir, se- paravelmente, o curativo médico a uma superfície dérmica, caracteri- zado pelo fato de compreender as etapas de: - receber, em um dispositivo eletrônico, uma solicitação para ler as informações identificáveis da primeira etiqueta; e - ler, usando o dispositivo eletrônico, as informações identifi- cáveis da primeira etiqueta, em que as informações identificáveis são legíveis apenas se uma porção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, em que o dis- positivo eletrônico é disposto em comunicação com um servidor e o mé- todo é caracterizado pelo fato de compreender ainda as etapas de: - determinar uma hora / data da leitura da informação identi- ficável da primeira etiqueta; e - armazenar uma hora / data e dos dados relacionados às informações identificáveis da primeira etiqueta em uma memória de computador que acompanha o servidor.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 e 20, caracterizado pelo fato de compreender ainda as etapas de: - receber uma imagem de uma porção da superfície dérmica, em que a imagem é capturada em conjunto com a leitura da informação identificável da primeira etiqueta; e - armazenar a imagem na memória do computador, em que a imagem é armazenada em relação à informação identificável da pri- meira etiqueta.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, em que o dispositivo eletrônico compreende uma interface grá- fica do usuário (GUI) e o método caracterizado pelo fato de compreen- der ainda as etapas de:
- formar, com base na data / hora armazenadas anterior- mente da leitura das informações identificáveis da primeira etiqueta, uma instrução para o usuário ler as informações identificáveis da pri- meira etiqueta; e - apresentar as instruções ao usuário usando a GUI do dis- positivo eletrônico.
23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de: - separar a porção predeterminada da superfície voltada para a pele da superfície dérmica.
24. Método para ler uma primeira etiqueta contendo informa- ções identificáveis, em que a primeira etiqueta é composta por um cu- rativo médico, o curativo médico tendo um primeiro lado e um segundo lado oposto, o primeiro lado compreende uma camada adesiva com uma superfície voltada para a pele adaptada para aderir separavel- mente o curativo médico a uma superfície dérmica, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - receber, em um dispositivo eletrônico, uma solicitação para ler as informações identificáveis da primeira etiqueta; - separar uma porção predeterminada da superfície voltada para a pele da superfície dérmica; e - ler, usando o dispositivo eletrônico, as informações identifi- cáveis da primeira etiqueta, em que as informações identificáveis são legíveis apenas se a porção predeterminada da superfície voltada para a pele for separada da superfície dérmica.
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