BR112020000818A2 - sistemas e métodos para mitigar um fluxo de fluido não controlado de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio - Google Patents

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Abstract

É descrito um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio que inclui receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo, receber um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo, simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado e um fluxo de fluido-alvo de um furo de poço-alvo simulado resultantes de interação entre o fluxo de fluido de descarga e o fluxo de fluido-alvo no ponto de intercepção inicial, em que o furo de poço-alvo simulado é projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas e determinar um ponto de intercepção final do furo de poço-alvo com base na simulação.

Description

"SISTEMAS E MÉTODOS PARA MITIGAR UM FLUXO DE FLUIDO NÃO CONTROLADO DE UM FURO DE POÇO-ALVO COM O USO DE UM FURO DE POÇO DE ALÍVIO" REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] O presente pedido reivindica o benefício do pedido de Patente Provisório Número de Série US 62/532.741 depositado em 14 de julho de 2017 e intitulado "Systems and Methods for Drilling Relief Wells” que é incorporado ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
DECLARAÇÃO EM RELAÇÃO À PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO COM PATROCÍNIO DO GOVERNO FEDERAL
[0002] Não aplicável.
ANTECEDENTES
[0003] As modalidades reveladas no presente documento se referem, de modo geral, a projetos de furo de poço e a operações de perfuração. De modo mais particular, as modalidades reveladas no presente documento se referem a sistemas e métodos para projetar e perfurar poços de alívio ou furos de poço destinados para interceptar poços-alvo ou furos de poço-alvo, assim como a métodos para terminar fluxos de fluido não controlados ou “blowouts” em furos de poço-alvo com o uso dos furos de poço de alívio perfurados.
[0004] Os furos de poço são perfurados em formações terrenas “subterrâneas para facilitar a recuperação de hidrocarbonetos de reservatórios dentro da formação subterrânea. Durante operação de perfuração, um influxo rápido não controlado de fluidos de formação podem entrar no furo de poço, uma condição denominada algumas vezes “blowout”. Quando ocorre um blowout, tenta-se cessar o influxo de fluidos de formação até a superfície. Desse modo, em alguns casos, um furo de poço de alívio é perfurado próximo do furo de poço-alvo ou que sofreu blowout, em que o furo de poço de alívio intercepta o furo de poço-alvo em uma localização acima da localização onde os fluidos de formação entram no furo de poço-alvo. Quando o furo de poço de alívio é perfurado, um fluido, algumas vezes denominado de “fluido de descarga”, é bombeado da superfície através do furo de poço de alívio e no furo de poço-alvo para aplicar pressão hidráulica suficiente contra o influxo de fluidos de formação no furo de poço-alvo e, desse modo, terminar ou “descarregar” o influxo de fluidos de formação no furo de poço-alvo.
SUMÁRIO
[0005] Uma modalidade de um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio compreende receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo, receber um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo, simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado e um fluxo de fluido-alvo de um furo de poço-alvo simulado resultantes de interação entre o fluxo de fluido de descarga e o fluxo de fluido-alvo no ponto de intercepção inicial, em que o furo de poço-alvo simulado é modelado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas e determinar um ponto de intercepção final do furo de poço-alvo com base na simulação. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente perfurar o furo de poço de alívio para interceptar o furo de poço-alvo no ponto de intercepção final.
Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente estender uma coluna tubular através do furo de poço de alívio e bombear o fluxo de fluido de descarga através da coluna tubular e no furo de poço-alvo no ponto de intercepção final.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente fornecer uma primeira velocidade aumentada do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga sai da coluna tubular.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente fornecer uma segunda velocidade aumentada do fluido de descarga à medida que o fluido de descarga sai da coluna tubular que é diferente da primeira velocidade aumentada.
Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente bombear o fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio no furo de poço-alvo, e através do mesmo, para uma localização poço abaixo do ponto de intercepção final.
Em algumas modalidades, a determinação de pelo menos um parâmetro do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio com base na simulação compreende determinar pelo menos uma dentre uma taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e uma densidade desejada de fluido de descarga do fluxo de fluido de descarga.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente simular efeitos de vetor tridimensional do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado no ponto de intercepção inicial.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente receber informações de formação que pertencem uma formação subterrânea através da qual o furo de poço-alvo se estende, em que as informações de formação compreendem um gradiente de fratura da formação, e determinar uma taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e uma densidade desejada de fluido de descarga do furo de poço de alívio com base na simulação, em que a taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e a densidade desejada de fluido de descarga são configuradas para fornecer uma pressão na formação que não excede o gradiente de fratura da formação no ponto de intercepção final. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente determinar um ângulo de intercepção entre o furo de poço de alívio e o furo de poço-alvo no ponto de intercepção final com base na simulação.
[0006] Uma modalidade de um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio que compreende receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo, simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado em um furo de poço-alvo simulado, em que o furo de poço-alvo simulado é projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas, e perfurar o furo de poço de alívio para interceptar o furo de poço-alvo. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente fluir um fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio no furo de poço-alvo, em que pelo menos uma dentre a densidade de fluido e a taxa de fluxo de fluido do fluxo de fluido de descarga são selecionadas com o uso dos efeitos de vetor tridimensional simulados. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente simular uma trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga entra e flui através do furo de poço-alvo.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente simular um efeito de jateamento aplicado ao fluxo de fluido de descarga.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente jatear o fluxo de fluido de descarga de um bocal disposto próximo de uma extremidade terminal do furo de poço de alívio, em que um diâmetro do bocal é selecionado com o uso do efeito de jateamento simulado.
Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente simular uma primeira trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga sai de um bocal simulado.
Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente ajustar um ângulo de jateamento do bocal simulado e simular uma trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de alívio sai do bocal simulado.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido-alvo de um furo de poço-alvo simulado.
Em determinadas modalidades, o método compreende —adicionalmente simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado e um fluxo de fluido-alvo do furo de poço-alvo simulado resultantes de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga e o fluxo de fluido-alvo no ponto de intercepção inicial.
Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente receber um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo e determinar um ponto de intercepção final do furo de poço-alvo com base na simulação.
[0007] Uma modalidade de um sistema de poço compreende a furo de poço-alvo que compreende um fluxo de fluido-alvo, e um furo de poço de alívio que intercepta o furo de poço- alvo em um ponto de intercepção final, em que o furo de poço de alívio inclui um fluxo de fluido de descarga configurado para cessar o fluxo de fluido-alvo, em que o furo de poço de alívio é projetado com o uso de um sistema de simulação de poço executado por um sistema de computador, em que o sistema de simulação de poço é configurado para simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado em um furo de poço-alvo simulado. Em algumas modalidades, o sistema de simulação de poço compreende um processador, e uma memória acoplada ao processador, em que a memória é codificada com instruções que são executáveis pelo computador para receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo e gerar um ou mais parâmetros do furo de poço de alívio, em que os parâmetros de furo de poço de alívio compreendem pelo menos um dentre o ponto de intercepção do furo de poço de alívio em real profundidade vertical, uma densidade de fluido do fluxo de fluido de descarga e uma taxa de fluxo de fluido do fluxo de fluido de descarga. Em algumas modalidades a memória do sistema de simulação de poço é codificada com instruções que são executáveis pelo computador para simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional do fluxo de fluido de descarga simulado e um fluxo de fluido- alvo simulado do furo de poço-alvo simulado resultantes de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga simulado e o fluxo de fluido-alvo simulado no ponto de intercepção dos furos de poço-alvo e de alívio simulados. Em determinadas modalidades, a memória do sistema de simulação de poço é codificada com instruções que são executáveis pelo computador para gerar um ou mais parâmetros de uma coluna tubular inserível no furo de poço de alívio, em que a coluna tubular parâmetros compreende um diâmetro de um bocal da coluna tubular. Em determinadas modalidades, os efeitos de vetor tridimensional simulados pelo sistema de simulação de poço compreendem pelo menos um dentre vetores de força de velocidade tridimensionais simulados.
[0008] Uma modalidade de um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio compreende inserir uma coluna tubular no furo de poço de alívio, posicionar uma primeira ferramenta de jateamento acoplada a uma extremidade da coluna tubular adjacente a um ponto de intercepção entre o furo de poço de alívio e o furo de poço-alvo, fluir um fluido de descarga através da coluna tubular à primeira ferramenta de jateamento e jatear o fluido de descarga através de um bocal da primeira ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo em um primeiro ângulo de jateamento. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente girar a coluna tubular no furo de poço de alívio e jatear o fluido de descarga através do bocal da primeira ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo em um segundo ângulo de jateamento que é diferente do primeiro ângulo de jateamento. Em algumas modalidades, o método compreende adicionalmente acoplar uma segunda ferramenta de jateamento à coluna tubular que inclui um bocal configurado para fornecer um segundo ângulo de jateamento que é diferente do primeiro ângulo de jateamento e jatear o fluido de descarga através do bocal da segunda ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo no segundo ângulo de jateamento. Em determinadas modalidades, o bocal da primeira ferramenta de jateamento inclui uma primeira restrição de fluxo configurada para aumentar a velocidade do fluido de descarga à medida que é jateado através do bocal da primeira ferramenta de jateamento. Em determinadas modalidades, o método compreende adicionalmente acoplar uma segunda ferramenta de jateamento à coluna tubular que inclui um bocal que tem uma segunda restrição de fluxo que é maior que a primeira restrição de fluxo da primeira ferramenta de jateamento e jatear o fluido de descarga através do bocal da segunda ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo.
[0009] As modalidades descritas no presente documento compreendem uma combinação de recursos e características destinadas a endereçar várias desvantagens associadas a determinados dispositivos, sistemas e métodos. o supracitado delineou de maneira ampla os recursos e características técnicas das modalidades reveladas para que a descrição detalhada a seguir possa ser mais bem entendida. As várias características e recursos descritos acima, assim como outras, ficarão prontamente evidentes para as pessoas versadas na técnica após a leitura da descrição detalhada e com referência aos desenhos anexos. Deve-se observar que a concepção e as modalidades específicas reveladas podem ser utilizadas prontamente como base para modificação ou projeto de outras estruturas para realizar os mesmos propósitos como modalidades reveladas. Deve-se entender, também, tais construções equivalentes não se afastam do espírito e do escopo dos princípios revelados no presente documento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0010] Para uma descrição detalhada de várias modalidades exemplificativas, a referência será feita aos desenhos anexos nos quais:
[0011] A Figura 1 é uma vista esquemática tridimensional de uma modalidade de um sistema de poço em conformidade com princípios revelados no presente documento;
[0012] A Figura 2 é uma vista esquemática ampliada do furo de poço-alvo da Figura 1;
[0013] A Figura 3 é uma vista esquemática ampliada do furo de poço de alívio da Figura 1;
[0014] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso do furo de poço de alívio da Figura 3 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0015] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um modelo tridimensional de um ponto de intercepção entre um furo de poço-alvo simulado e um furo de poço de alívio simulado em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0016] A Figura 6 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método para construir o modelo da Figura 5 e realizar uma ou mais simulações com o uso modelo com o uso do modelo em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0017] A Figura 7 é um gráfico que ilustra uma velocidade de fluxo representativa em um furo de poço-alvo simulado de um modelo de fluido unidimensional em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0018] A Figura 8 é um gráfico que ilustra uma taxa de fluxo em massa representativa através do furo de poço-alvo simulado da Figura 7;
[0019] A Figura 9 é um gráfico que ilustra uma velocidade de fluxo representativa no furo de poço-alvo simulado da Figura 5;
[0020] A Figura 10 é um gráfico que ilustra uma taxa de fluxo em massa representativa através do furo de poço-alvo simulado da Figura 5;
[0021] A Figura 11 é uma vista lateral de uma modalidade de uma primeira simulação produzida com o uso do modelo da Figura 5 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0022] A Figura 12A é uma vista lateral de uma modalidade de uma segunda simulação em primeiro instante no tempo durante a simulação, em que a segunda simulação é produzida com o uso do modelo da Figura 5 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0023] A Figura 12B é uma vista lateral da segunda simulação da Figura 12A em um segundo instante no tempo durante a simulação;
[0024] As Figuras 13A-13F são vistas laterais de uma modalidade de uma terceira simulação em instantes do tempo distintos durante a simulação, em que a terceira simulação é produzida com o uso do modelo da Figura 5 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0025] A Figura 14 é um gráfico que ilustra taxas de fluxo em massa representativos de modalidades dos fluxos de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado da Figura 5 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0026] A Figura 15 é uma vista esquemática do sistema de poço da Figura 1 que inclui uma modalidade de uma coluna tubular em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0027] A Figura 16 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso do furo de poço de alívio da Figura 15 em conformidade com os princípios revelados no presente documento;
[0028] A Figura 17 é uma vista esquemática de uma modalidade de um sistema de teste em conformidade com os princípios revelados no presente documento; e
[0029] As Figuras 18, 19 são gráficos que ilustram taxas de fluxo de fluido estimadas do sistema de teste da Figura
17.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0030] A discussão detalhada se refere a várias modalidades exemplificativas. No entanto, uma pessoa de habilidade comum na técnica entenderá que os exemplos revelados no presente documento têm aplicação e que a discussão de qualquer modalidade deve ser apenas exemplificativa dessa modalidade e não está destinada a sugerir que o escopo da revelação, incluindo as reivindicações, se limita a essa modalidade.
[0031] As Figuras de desenho não estão necessariamente em escala. Determinados recursos e componentes no presente documento podem ser mostrados em escala exagerada ou em alguma forma esquemática e alguns detalhes de elementos convencionais podem não ser mostrados a título de clareza e concisão.
[0032] Na discussão a seguir e nas reivindicações, os termos “que inclui” e “que compreende” são usados de maneira aberta e, então, deve ser interpretado como “incluindo, porém, sem limitação...” Além disso, o termo “acoplar” ou “acopla” deve significar uma conexão ou indireta ou direta. Desse modo, caso um primeiro dispositivo se acople um segundo dispositivo, essa conexão pode ocorrer através de uma conexão direta dos dois dispositivos ou através de uma conexão indireta que é estabelecida por meio de outros dispositivos, componentes, nós e conexões. Além disso, como usado no presente documento, os termos “axial” e “axialmente” significam, de modo geral, ao longo ou paralelo a um determinado eixo geométrico (por exemplo, eixo geométrico central de um corpo ou uma porta), ao passo que os termos “radial” e “radialmente” significam geralmente perpendicular ao determinado eixo geométrico. Por exemplo, uma distância axial se refere a uma distância medida ao longo ou paralela ao eixo geométrico, e uma distância radial significa uma distância medida perpendicular ao eixo geométrico.
[0033] Referindo-se agora às Figuras 1-3, é mostrada uma modalidade de um sistema de poço 100. Na modalidade das Figuras 1-3, o sistema de poço 100 inclui um poço ou furo de poço-alvo 102 e uma poço de alívio ou furo de poço 150.
Os furos de poço 102, 150 se estendem, cada um, de uma superfície 10 (se estendendo ao longo dos eixos geométricos X e Z mostrados na Figura 1) em uma formação terrena subterrânea 12. Conforme mais mostrado na Figura 2, o furo de poço-alvo 102 inclui uma extremidade terminal inferior ou fundo 104 oposto à superfície 10, uma superfície interna geralmente cilíndrica 106 formada na formação subterrânea 12, uma primeira coluna de revestimento ou coluna de revestimento superior 108 e uma segunda coluna de revestimento ou coluna de revestimento inferior 114. A coluna de revestimento superior 108 se estende da superfície 10 a uma extremidade terminal inferior ou sapata de revestimento 110. Em algumas modalidades, a coluna de revestimento superior 108 pode compreender um revestimento condutor 108 do furo de poço-alvo 102. A coluna de revestimento inferior 114 está disposta pelo menos parcialmente dentro do revestimento superior 108 e se estende a uma extremidade terminal inferior ou sapata de revestimento 117 que está localizada em uma profundidade em relação à superfície 10 mais funda que a extremidade inferior 110 da coluna de revestimento superior 108.
[0034] O cimento 118 é posicionado entre uma superfície cilíndrica externa de cada coluna de revestimento 108, 114 e uma superfície interna 106 do furo de poço-alvo 102. O cimento 118 veda as interfaces anulares entre as superfícies externas das colunas de revestimento 108, 114 e superfície interna 106 do furo de poço-alvo 102. Nessa disposição, o furo de poço-alvo 102 compreende uma porção revestida 120 que se estende da superfície 10 até uma sapata de revestimento 117 do revestimento inferior 114 e uma porção não revestida ou "de furo aberto" 122 que se estende da sapata de revestimento 117 até o fundo 104 do furo de poço-alvo 102. Uma passagem central 124 é formada no furo de poço-alvo 102 definido pela superfície interna 106 da porção de furo aberto 122 e uma superfície interna cilíndrica 116 do revestimento inferior 114. A superfície interna 106 da porção revestida 120 do furo de poço-alvo 102 é vedada ou isolada da pressão na passagem central 124 ao passo que a superfície interna da porção de furo aberto 122 é exposta à pressão na passagem central 124.
[0035] Na modalidade exemplificativa das Figuras 1-3, a porção revestida 120 do furo de poço-alvo 102 se estende por aproximadamente 1.155,19 metros (3.790 pés (ft)) da superfície 10 ao passo que a porção de furo aberto 122 do furo de poço 102 se estende aproximadamente 1.130,81 m (3.710 £t) com o fundo 104 do furo de poço-ralvo 102 posicionado aproximadamente a 2.286 m (7.500 ft) a partir da superfície 10 (aproximadamente 1.694,69 (5.560 ft) em real profundidade vertical (TVD) ). Adicionalmente, na modalidade das Figuras 1-3, o diâmetro 1167 da superfície interna 116 de revestimento inferior 114 é aproximadamente 34,60 cm (13 5/8”) ao passo que a superfície interna 106 da porção de furo aberto 168 tem um diâmetro 1687) de aproximadamente 31,11 cm (12 1/4”7). No entanto, em outras modalidades, a geometria (por exemplo, profundidades, diâmetros etc.) do furo de poço-alvo 102 pode variar significativamente.
[0036] Conforme bem mostrado na Figura 3, o furo de poço de alívio 150 inclui uma extremidade inferior 152 oposta à superfície 10, uma superfície interna geralmente cilíndrica
154 formada na formação subterrânea 12, uma primeira coluna de revestimento superior ou coluna de revestimento superior 156 e uma segunda coluna de revestimento ou coluna de revestimento "inferior 160. A coluna de revestimento superior 156 se estende da superfície 10 a uma extremidade terminal inferior ou sapata de revestimento 158. Em algumas modalidades, a coluna de revestimento superior 156 pode compreender um revestimento condutor 156 do furo de poço de alívio 150. A coluna de revestimento inferior 160 está disposta pelo menos parcialmente dentro do revestimento superior 156 e se estende até uma extremidade terminal inferior ou sapata de revestimento 161, em que a sapata de revestimento 161 está localizada em uma profundidade a partir da superfície 10 mais funda que a extremidade inferior 158 da coluna de revestimento superior 156.
[0037] O cimento 164 está posicionado entre uma superfície cilíndrica externa de cada coluna de revestimento 156 e 160 e a superfície interna 154 do furo de poço de alívio 150. O cimento 164 veda as interfaces anulares formadas entre as superfícies externas das colunas de revestimento 156 e 160 e a superfície interna 154 do furo de poço de alívio 150. Nessa disposição, o furo de poço de alívio 150 compreende uma porção revestida 166 que se estende da superfície 10 até a sapata de revestimento 161 do revestimento inferior 160 e uma porção não revestida ou "de furo aberto" 168 que se estende da sapata de revestimento 161 até a extremidade inferior 152 do furo de poço de alívio 150. Uma passagem central 170 é formada no furo de poço de alívio 150 definido pela superfície interna 154 da porção de furo aberto 168 e uma superfície interna cilíndrica 162 do revestimento inferior 160. A superfície interna 154 da porção revestida 166 do furo de poço de alívio 150 é vedada ou isolada da pressão na passagem central 170 ao passo que a superfície interna da porção de furo aberto 168 é exposta à pressão na passagem central
170.
[0038] Na modalidade exemplificativa das Figuras 1-3, a porção revestida 166 do furo de poço de alívio 150 se estende aproximadamente 1.493,52 metros (4.900 pés (ft)) da superfície 10 ao passo que a porção de furo aberto 168 do furo de poço 150 se estende por aproximadamente 30,48 m (100 ft) com a extremidade inferior 152 do furo de poço de alívio 150 posicionada a aproximadamente 1.524 m (5.000 £t) a partir da superfície 10 (aproximadamente 868,68 m (2.850 ft) em TVD). Adicionalmente, na modalidade das Figuras 1-3, o diâmetro 1627 da superfície interna 162 de revestimento inferior 160 é aproximadamente 34,60 cm (13 5/87) ao passo que a superfície interna 154 da porção de furo aberto 168 tem um diâmetro 1687 de aproximadamente 31,11 cm (12 1/4"). No entanto, em outras modalidades, a geometria (por exemplo, profundidades, diâmetros etc.) do furo de poço de alívio 150 pode variar significativamente.
[0039] Referindo-se novamente à Figura l, a extremidade inferior 152 do furo de poço de alívio 150 intercepta o furo de poço-alvo 102 em uma intercepção ou ponto de intercepção 180, em que a comunicação fluida é fornecida entre passagem central 124 do furo de poço-alvo 102 e passagem central 170 do furo de poço de alívio 150. Na modalidade, o ponto de intercepção 180 é formado entre a extremidade inferior 152 do furo de poço de alívio 150 e a porção de furo aberto 122 do furo de poço-alvo 102 a aproximadamente 868,68 m (2.850 ft) em TVD; no entanto, em outras modalidades, o posicionamento do ponto de intercepção 180 ao longo do furo de poço-alvo 102 e superfície relativa 10 pode variar substancialmente. Particularmente, o ponto de intercepção 180 está localizado na sapata de revestimento 117 da coluna de revestimento inferior 114. A extremidade inferior 152 do furo de poço de alívio 150 intercepta o furo de poço-alvo 102 em um ângulo de intercepção ou ângulo de intercepção 8. Em algumas modalidades, o ângulo de intercepção o pode ser aproximadamente entre cerca de 5 graus a cerca de 10 graus.
[0040] Na modalidade das Figuras 1-3, o furo de poço- alvo 102 é projetado geralmente para produzir hidrocarbonetos gasosos a partir da formação 12. Em algumas aplicações, à medida que o furo de poço-alvo 102 é perfurado na formação 12, o furo de poço 102 pode sofrer uma descarga de formação ou um influxo não controlado ou rápido 182 do fluido (mostrado na Figura 1) da formação 12 para o furo de poço-alvo 102. O influxo não controlado 182, que entrou no furo de poço-alvo 102, flui para cima através da passagem central 124 do furo de poço-alvo 102 como o fluxo de fluido não controlado ou de blowout 184 e é ejetado do furo de poço-alvo 102 na superfície 10 como um blowout de fluido 186. Na modalidade das Figuras 1-3, fluxo de fluido de blowout 184 é substancialmente gasoso; no entanto, em outras modalidades, o teor do fluxo de fluido de blowout 184 pode variar substancialmente.
[0041] Em algumas situações, o fluxo de fluido de blowout 184 pode não ser controlável na superfície 10 fechando-se um ou mais preventores de blowout (BOP) posicionados na superfície 10. Em tais situações, o furo de poço de alívio 150 do sistema de poço 100 pode ser usado para fornecer um fluxo de fluido de descarga ou de alívio 188 ao furo de poço-alvo 102 acima da localização do influxo não controlado 182 para estabilizar ou controlar o fluxo de fluido de blowout 184. Em particular, o fluxo de fluido de descarga 188 é entregue ao furo de poço-alvo 102 no ponto de intercepção 180 e é projetado para diminuir substancialmente ou cessar a taxa de fluxo do fluxo de fluido de blowout 184. Em outras palavras, o fluxo de fluido de descarga 188 entregue pelo furo de poço de alívio 150 ao furo de poço-alvo 102 é projetado para diminuir substancialmente ou cessar o influxo 182 de fluidos da formação 12 no furo de poço-alvo 102.
[0042] Ainda referindo-se à Figura 1, o sistema de poço 100 inclui um sistema de simulação de poço 190. Conforme será descrito mais detalhadamente abaixo, o sistema de simulação de poço 190 é usado para facilitar o projeto e configuração do furo de poço de alívio 150. Adicionalmente, o sistema de simulação de poço 190 é usado para auxiliar na determinação de um ou mais parâmetros do fluxo de fluido de descarga 188 do furo de poço de alívio 150. Embora o sistema de simulação de poço 190 seja mostrado próximo do furo de poço-alvo ou do furo de poço de alívio 102, 150 do sistema de poço 100, em outras modalidades, o sistema de simulação de poço 190 pode ser localizado distante dos furos de poço 102, 150. Adicionalmente, em algumas modalidades, o sistema de simulação de poço 190 pode ser usado em combinação com uma pluralidade de sistemas de poço, com cada sistema de poço variando substancialmente na configuração.
[0043] Na modalidade, o sistema de simulação de poço 190 inclui um processador 192 e uma memória 194 acoplada ao processador 192. A memória 194 é codificada com instruções que são executáveis por um computador para (a) receber informações de geometria de furo de poço de um furo de poço-alvo (por exemplo, furo de poço-alvo 102), (b) simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido de descarga a partir de um furo de poço de alívio simulado em um furo de poço-alvo simulado, em que o furo de poço-alvo simulado é projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas e (c) gerar um ou mais parâmetros de um furo de poço de alívio (por exemplo, furo de poço de alívio 150) para estabilizar o furo de poço-alvo cessando- se o fluxo de uma formação subterrânea (por exemplo, o influxo 182 da formação 12) no furo de poço-alvo. Os parâmetros de furo de poço de alívio incluem, sem limitação, pelo menos um dentre um ponto de intercepção (por exemplo, o ponto de intercepção 180) do furo de poço de alívio com o furo de poço-alvo em real profundidade vertical, uma densidade de fluido de um furo de poço de alívio fluido (por exemplo, o fluido que compreende fluxo de fluido de descarga 188), e uma taxa de fluxo de fluido de um furo de poço de alívio fluido. Em algumas modalidades, a memória é codificada com instruções executáveis pelo computador para simular uma mudança nas características de fluxo tridimensional no fluxo de fluido de descarga simulado e um fluxo de fluido-alvo simulado do furo de poço-alvo simulado que resulta de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga simulado e o fluxo de fluido-alvo simulado no ponto de intercepção. As características de fluxo tridimensional simuladas pelo computador podem incluir impulso do fluido, densidade, massa, velocidade, contrafluxo ou “escorregamento” entre os fluxos de fluido-alvo ou de alívio simulados, assim como outras características de fluxo de fluido. Em determinadas modalidades, a memória é codificada com instruções executáveis pelo computador para gerar um ou mais parâmetros de uma coluna de alívio passível de inserção no furo de poço de alívio, em que os parâmetros de coluna de alívio compreendem um diâmetro de um bocal da coluna de alívio, conforme será discutido adicionalmente no presente documento. Em modalidades ainda adicionais, os efeitos de vetor tridimensional simulados compreendem pelo menos um dentre vetores de força de velocidade tridimensionais simulados.
[0044] Referindo-se agora à Figura 4, é mostrada uma modalidade de um método 200 para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio, tal como o furo de poço de alívio 150 da modalidade das Figuras 1-3. No bloco 202 do método 200, as informações de geometria de furo de poço de um furo de poço-alvo são recebidas. Em algumas modalidades, bloco 202 compreende receber informações relacionadas tanto à geometria do furo de poço-alvo quanto à formação terrena subterrânea através da qual o furo de poço-alvo se estende. Por exemplo, em algumas —.modalidades, o bloco 202 compreende receber informações relacionadas à formação 12 (Figuras 1-3) incluindo os tipos de materiais que compreendem formação
12, os fluidos de formação (teor, estado, pressão, temperatura etc.) aprisionados dentro da formação 12, e a pressão no poro e perfis de gradiente de fratura da formação 12. Em determinadas modalidades, o bloco 202 compreende receber a trajetória do furo de poço-alvo, tal como a trajetória do furo de poço-alvo 102 (Figuras 1-3).
[0045] Em determinadas modalidades, o bloco 202 do método 200 compreende receber informações relacionadas ao projeto ou construção do furo de poço-alvo, tal como o dimensionamento, comprimento etc. de várias seções do furo de poço-alvo e dimensionamento, comprimento, colocação, existência de cimentação etc. do equipamento disposto no furo de poço-alvo, tal como colunas de revestimento ou liner. Desse modo, em algumas modalidades, o bloco 202 compreende receber informações relacionadas ao dimensionamento, comprimento, colocação, materiais de construção etc. das colunas de revestimento 108 e 114 do furo de poço-alvo 102. Adicionalmente, em determinadas modalidades, o bloco 202 compreende receber informações relacionadas ao tamanho (por exemplo, diâmetro interno), comprimento, e trajetória das porções revestidas (em modalidades em que o furo de poço-alvo inclui uma porção revestida) e de furo aberto do furo de poço-alvo, tais como as porções revestidas e de furo aberto 120, 122 das modalidade do furo de poço-alvo 102 das Figuras 1-3.
[0046] No bloco 204 do método 200, um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo é recebido. Em algumas modalidades, o ponto de intercepção inicial pode compreender uma localização no furo de poço-alvo na sapata de revestimento de uma coluna de revestimento ou liner mais inferior do furo de poço-alvo. Em determinadas modalidades, o bloco 204 compreende receber uma intercepção ou ponto de intercepção inicial para o furo de poço-alvo 102 (Figuras 1-3), em que o ponto de intercepção 180 compreende um ponto de intercepção inicial; no entanto, em outras modalidades, o ponto de intercepção 180 pode compreender um ponto de intercepção final que varia do ponto de intercepção inicial.
[0047] No bloco 206 do método 200, uma mudança nos vetores de força tridimensional e de velocidade de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado e de um fluxo de fluido-alvo de um furo de poço-ralvo simulado são simulados, em que o furo de poço-alvo simulado é projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas no bloco 202 do método 200. Em algumas modalidades, o bloco 206 pode compreender simular uma mudança nas características de fluxo tridimensional no fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado e do fluxo de fluido-alvo do furo de poço-alvo. Em algumas modalidades, as características de fluxo tridimensional simuladas no bloco 206 incluem impulso de fluido, densidade, massa, velocidade, contrafluxo ou “escorregamento” entre os fluxos de fluido-alvo ou de alívio. Conforme será discutido adicionalmente no presente documento, em algumas modalidades, o bloco 206 do método 200 compreende usar dinâmica de fluido computacional (CFD) para construir um modelo tridimensional do ponto de intercepção entre o furo de poço-alvo simulado ou do furo de poço de alívio, simular um fluxo de fluido de múltiplas fases tridimensional através do furo de poço-alvo além do ponto de intercepção e simular um fluxo de fluido de múltiplas fases tridimensional que se estende do furo de poço de alívio simulado, através do ponto de intercepção e no furo de poço-alvo simulado. Em algumas modalidades, a simulação de bloco 206 é realizada com o uso do sistema de simulação de poço 190 da Figura 3.
[0048] No bloco 208 do método 200, um parâmetro de um furo de poço de alívio para estabilizar o furo de poço-alvo cessando-se o fluxo de uma formação subterrânea no furo de poço-alvo é determinado, em que o parâmetro se baseia na simulação realizada no bloco 206 do método 200. Em algumas modalidades, o parâmetro pode compreender pelo menos um dentre um diâmetro interno do furo de poço de alívio (por exemplo, o diâmetro 162D da superfície interna 162 do revestimento inferior 160, e/ou o diâmetro 168p da superfície interna 106 da porção de furo aberto 168), um fluido ou taxa de fluxo volumétrica do fluido que flui através do furo de poço de alívio (por exemplo, uma taxa de fluxo volumétrica do fluxo de fluido de descarga 188), uma densidade de fluido, composição ou outra propriedade do fluido que flui através do furo de poço de alívio, uma velocidade de fluido que sai da extremidade inferior do furo de poço de alívio e que flui para o furo de poço-alvo através do ponto de intercepção, uma trajetória do furo de poço de alívio através da formação subterrânea, a posição do ponto de intercepção ao longo do comprimento do furo de poço-alvo (por exemplo, uma posição do ponto de intercepção 180 ao longo do comprimento do furo de poço-alvo 102)e um ângulo da intercepção ou ângulo de intercepção entre a extremidade inferior do furo de poço de alívio e o furo de poço-alvo (por exemplo, ângulo de intercepção 8).
[0049] Referindo-se às Figuras 1-6, um modelo de CFD tridimensional 250 de um ponto de intercepção entre um furo de poço-alvo simulado 252 e um furo de poço de alívio simulado 260 é mostrado na Figura 5. O modelo 250 é construído com o uso do sistema de simulação de poço 190 da Figura 1 e pode ser empregado para realizar a simulação do bloco 206 do método 200 da Figura 4. Na modalidade das Figuras 1-6, as simulações do fluxo de fluido com o modelo 250 são realizadas com o uso do software STAR-CCM+ produzido pela CD-adapco"”" de Melville, Nova Iorque; no entanto, em outras modalidades, outros sistemas de software de CFD podem ser usados para simular os fluxos de fluido com o modelo 250, como Fluent e CFX fornecidos pela ANSYS, Inc. de Canonsburg, Pensilvânia, OpenFOAMG, SU2, OVERFLOW fornecido pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) de Washington, D.C., Gerris, assim como outros sistemas de software sistemas conhecidos na técnica. O furo de poço-alvo simulado 252 é simulado ou modelado a partir da porção de furo de poço-alvo 102 e do fluxo de fluido de blowout 184 das Figuras 1-3 no ponto de intercepção 180 (mostrado como intercepção ou ponto de intercepção simulado 270 na Figura 5), ou próximo do mesmo. Em seguida das simulações realizados pelo modelo 250 do sistema de simulação de poço 190, o furo de poço de alívio 150 das Figuras 1-3 é perfurado e o fluxo de fluido de descarga 188 é bombeado através do mesmo tendo em vista o furo de poço de alívio simulado 260, ou com base no mesmo. Em outras palavras, o furo de poço-alvo simulado 252 se baseia ou é modelado no furo de poço-alvo 102 e no fluxo de fluido de blowout 184, ao passo que o furo de poço de alívio 150 é construído e operado tendo em vista ou com base no furo de poço de alívio simulado 260. Desse modo, o modelo 250 e sistema de simulação de poço 190 informam a construção e operação do furo de poço de alívio 150 do sistema de poço 100.
[0050] O furo de poço-alvo simulado 252 do modelo 250 inclui uma extremidade superior ou saída 252A disposta acima do ponto de intercepção 270, uma extremidade inferior ou entrada 252B disposta abaixo do ponto de intercepção 270 e um furo central ou passagem 254 que se estende da entrada 252B até a saída 252A. O furo de poço de alívio simulado 260 do modelo 250 inclui uma extremidade superior ou entrada 260A, uma extremidade inferior ou saída 260B no ponto de intercepção 270, e um furo central ou passagem 262 que se estende entre a entrada 260A e saída 260B. O furo de poço de alívio simulado 260 é disposto em um ângulo simulado da intercepção ou do ângulo de intercepção a. A passagem central 254 recebe um fluxo de fluido de blowout simulado 256 modelado no fluxo de fluido de blowout 184 ao mesmo tempo que a passagem central 262 do furo de poço de alívio simulado 260 recebe um fluxo de fluido de descarga ou de alívio 264, como será descrito adicionalmente no presente documento. A passagem central 262 inclui um diâmetro interno 266 que corresponde ao diâmetro 168p da porção de furo aberto 168 de furo de poço de alívio 150.
[0051] Como descrito acima, o furo de poço-alvo simulado 252 não compreende uma simulação ou modelo da totalidade do furo de poço-alvo 102, pois compreende apenas a porção do furo de poço-alvo 102 disposto no ponto de intercepção 180
(ou ponto de intercepção 270 mostrado na Figura 5), ou próximo do mesmo. De modo semelhante, o furo de poço de alívio simulado 260 compreende apenas a porção do furo de poço de alívio criado eventualmente (por exemplo, furo de poço de alívio 150) disposto no ponto de intercepção 180 (ou ponto de intercepção 270 mostrado na Figura 5), ou próximo do mesmo; No entanto, em outras modalidades, os furos de poço simulados 252 e 260 podem compreender simulações ou modelos da totalidade do furo de poço-alvo 102 e o furo de poço de alívio construído eventualmente (por exemplo, furo de poço de alívio 150).
[0052] Um método 280 para construir o modelo 250 da Figura 5 e para realizar uma ou mais simulações do fluxo de fluido com o mesmo é mostrado na Figura 6. Em algumas modalidades, o método 280 da Figura 6 pode ser realizado em combinação com o método 200 da Figura 4. Por exemplo, em determinadas “modalidades, o bloco 206 do método 200 compreende a realização do método 280; no entanto, em outras modalidades, a realização do método 200 pode não incluir realizar qualquer etapa do método 280, e. realização do método 280 pode não incluir realizar qualquer etapa do método 200. Na modalidade das Figuras 1-6, o bloco 282 do modelo 280 inclui importar e criar geometrias de domínio do modelo tridimensional (por exemplo, modelo 250). Em algumas modalidades, o bloco 282 compreende realizar a etapa descrita no bloco 202 do método 200 - receber informações de geometria de furo de poço de um furo de poço-alvo (por exemplo, furo de poço-alvo 102). Por exemplo, em algumas modalidades bloco 282 compreende importar e criar a geometria da porção de furo de poço-alvo
102 no ponto de intercepção 180, ou próximo do mesmo, correspondente à geometria do de poço-alvo simulado 252. Adicionalmente, em determinadas modalidades, o bloco 282 do método 280 compreende criar uma geometria inicial correspondente à geometria do furo de poço de alívio simulado 260. A geometria inicial do furo de poço de alívio simulado 260 pode compreender uma estimativa inicial de uma geometria de furo de poço de alívio simulado 260 suficiente para diminuir substancialmente o fluxo de fluido de blowout 256 em resposta ao fluxo de fluxo de fluido de descarga 264 no furo de poço-alvo simulado 252 no ponto de intercepção
270. Como discutido adicionalmente no presente documento, a geometria inicial do furo de poço de alívio simulado 260 (assim como os parâmetros do fluxo de fluido de descarga 264 podem ser atualizados ou mudados tendo em vista a simulação realizada pelo modelo 250).
[0053] No bloco 284 do método 200, as geometrias de domínio criadas no bloco 282 são entrelaçadas. Em algumas modalidades, o bloco 284 compreende entrelaçar ou discretizar as geometrias criadas no bloco 282 para permitir a captura precisa ou representação de gradientes ou mudanças de várias variáveis de fluxo (por exemplo, pressão, velocidade, temperatura, fração de volume de fase etc.) no domínio modelado. No bloco 286 do método 200, as equações que regem o fluxo de fluido através das geometrias de domínio entrelaçado no bloco 286 são resolvidas. Em algumas modalidades, o bloco 286 compreende selecionar modelos físicos apropriados para capturar a física (por exemplo, comportamento de fluido) simulado pelo modelo 250. A seleção dos modelos físicos apropriados podem se basear na precisão desejada pela simulação realizada pelo modelo 250, em que a física de maior fidelidade pode fornecer simulações mais precisas do fluxo de fluido no custo de recursos de computação adicionais necessários fornecidos pelos componentes (por exemplo, o processador 192 e memória 194) do sistema de simulação de poço 190.
[0054] Em determinadas modalidades, o bloco 286 compreende “selecionar o modelo físico que compreende reologia não newtoniana, propriedades físicas dos fluxos de fluido-alvo ou de alívio, compressibilidade do gás liberado da formação subterrânea no furo de poço-alvo, modelos de turbulência para capturar os efeitos ou turbilhões nos fluxos de fluido-alvo ou de alívio, assim como outras propriedades. Em algumas modalidades, o modelo físico pode incluir modelos de turbulência com base nas equações médias de Reynolds e Navier-Stokes (RANS - Reynolds-averaged Navier-Stokes) e os modelos de fluxo de múltiplas fases a fim de capturar o fluxo simultâneo de duas ou mais fases de interação imiscíveis (por exemplo, descarregar a lama do fluxo de fluido de descarga e o gás liberado da formação). Em algumas modalidades, os modelos de fluxo de múltiplas fases podem compreender modelos Euleriano ou de Volume de fluido (VOF), dependendo do regime de fluxo. Por exemplo, os modelos Eulerianos podem ser usados para furos de poço- alvo que têm regimes de fluxo borbulhante, ao passo que o VOF pode ser usado para regimes de fluxo separado ou de lama pesada.
[0055] Em determinadas modalidades, em seguida da seleção do modelo físico apropriado para a aplicação particular, as equações regentes do modelo físico selecionado são resolvidas com o uso do sistema de simulação de poço 190 para, então, simular o fluxo de fluido de blowout 256, o fluxo de fluido de descarga 264 e a interação de fluxos de fluido 256 e 264 no ponto de intercepção 270 e dentro da passagem central 254 do furo de poço-alvo simulado 252. Adicionalmente, em algumas modalidades, o bloco 286 compreende aplicar condições limites às simulações realizadas no bloco 286 com o uso de modelos unidimensional de fluido de múltiplas fases do ponto de intercepção 180 do sistema de poço 100. Por exemplo, referindo-se às Figuras 1-8, um gráfico 290 que ilustra uma velocidade de fluido representativa através de um modelo unidimensional do furo de poço-alvo 102 é mostrado na Figura 7, e um gráfico 292 que ilustra uma taxa de fluxo em massa representativa através do modelo unidimensional do furo de poço-alvo 102 é mostrado na Figura 8.
[0056] Na modalidade das Figuras 7 e 8, os gráficos 290 e 292 são produzidos pelo simulador de fluxo de múltiplas fases OLGA” fornecidos por Schlumberger Limited de Houston, Texas; No entanto, em outras modalidades, outros simuladores unidimensionais de fluxo de múltiplas fases podem ser usados para produzir os gráficos de velocidade e de taxa de fluxo em massa 290 e 292 das Figuras 7 e 8. Os gráficos 290 e 292 das Figuras 7 e 8 modelo ou simulam (um de maneira dimensional) um fluxo de fluido de blowout através de um furo de poço-alvo simulado que tem uma geometria correspondente à geometria do furo de poço-alvo 102, em que nenhuma coluna de perfuração ou outro equipamento (além das colunas de revestimento 108 e 114 mostrada na Figura 2) é disposto no furo de poço-alvo simulado. Na modalidade, o modelo unidimensional indica que o fluxo de fluido de blowout do furo de poço-alvo simulado (por exemplo, fluxo de fluido de blowout simulado 184 do furo de poço-alvo simulado 102) no ponto de intercepção do mesmo tem uma velocidade de fluido de aproximadamente 64,62 metros por segundo (m/s) (212 pés por segundo (ft)), conforme mostrado na Figura 7, e um taxa de fluxo em massa de aproximadamente 19.255.455,68 mº por dia (680 milhões de pés cúbicos por dia (MMSCF/dia ou MMSCF/d), conforme mostrado na Figura 8; No entanto, em outras modalidades, o fluido composição, a velocidade de fluido e a taxa de fluxo em massa do fluxo de fluido de blowout do furo de poço-alvo simulado podem variar substancialmente.
[0057] Na modalidade das Figuras 7 e 8, os gráficos 290 e 292 são produzidos com o uso de um modelo de três fluidos unidimensional que emprega equações de continuidade separadas para gás, hidrocarbonetos (óleo, condensado etc.) e água. Na modalidade, o modelo unidimensional também emprega três equações de impulso - uma equação para cada uma das duas fases líquidas contínua (hidrocarbonetos e água) e uma equação para fases que compreendem gás com gotículas de líquido impregnadas. A velocidade das gotículas de líquido impregnadas pode ser fornecida por uma relação de escorregamento. Seguindo a aplicação de uma equação de energia de mistura, o modelo unidimensional gera sete equações de conservação separadas e uma equação do estado a ser resolvida - três equações de conservação para massa, três equações para impulso e uma equação para energia. No entanto, nessa modalidade, o modelo unidimensional empregado para produzir os gráficos 290 e 292 (assim como as condições-limite usadas no bloco 286 da modalidade do método 280 da Figura 6) não considera as mudanças de impulso entre fluxos de fluido que se cruzam, como a interseção entre um fluxo de fluido de blowout de um furo de poço-alvo simulado ou modelado (por exemplo, modelado no furo de poço-alvo 102) e um fluxo de fluido de descarga ou de alívio de um furo de poço de alívio simulado ou modelado no ponto de interseção. Desse modo, embora o modelo unidimensional possa fornecer condições-limite para o método 280 da Figura 6, este não pode modelar a interação dos fluxos de fluido entre furos de poço-alvo e de alívio modelados ou simulados e com a mesma acurácia, confiabilidade e precisão do modelo tridimensional 250 da modalidade da Figura 5 construído e operado com o uso do método 280 da modalidade da Figura 6.
[0058] No bloco 288 do método 200, as soluções obtidas no bloco 286 são analisadas. Em algumas modalidades, o bloco 288 compreende análise numérica e visual (por exemplo, graficamente) para entender os componentes dos fluxos de fluido 256 e 264 do modelo 250. Referindo-se às Figuras 1-10, um gráfico 300 de uma velocidade de fluido representativa do fluxo de fluido de blowout 256 que flui através da entrada 252B do furo de poço-alvo simulado 250 é mostrado na Figura 9 ao passo que um gráfico 302 de uma taxa de fluxo em massa representativa do fluxo de fluido de blowout 256 que flui através da entrada 252B é mostrado na Figura 10 (mostrado como negativo na Figura 10 uma vez que o fluxo de fluido 256 é direcionado para a superfície 10), em que os gráficos 300 e 302 são produzidos pelo método 280 da Figura 6. Particularmente, na modalidade das Figuras 1- 10, os gráficos 300 e 302 ilustram a velocidade de fluido e taxa de fluxo em massa do fluxo de fluido de blowout 256 ao longo do tempo antes de bombear o fluxo de fluido de descarga 264 no furo de poço-alvo simulado 252 do furo de poço de alívio simulado 260. Desse modo, os gráficos 300 e 302 indicam as condições iniciais do furo de poço-alvo simulado 252 antes de fluir o fluxo de fluido de descarga 262 através do furo de poço de alívio simulado 260.
[0059] Na modalidade da Figura 6, o bloco 288 do método 200 compreende verificar os gráficos 300 e 302 das Figuras 9 e 10 produzidos a partir do modelo tridimensional 250 da Figura 5 com os gráficos 290 e 292 das Figuras 7 e 8 produzidos pelo modelo unidimensional descrito acima. Particularmente, uma vez que os gráficos 300 e 302 ilustram o fluxo de fluido de blowout 256 antes do bombeamento do fluxo de fluido de descarga 264, os dados modelados apresentados nos gráficos 300 e 302 podem ser comparados aos dados apresentados nas Figuras 7 e 8, que também se baseiam em um fluido simulação que não inclui um fluxo de fluido de descarga simulado. Por exemplo, o gráfico 300 da Figura 9 que indica que a velocidade de fluido do fluxo de fluido de blowout 256 no ponto de intercepção 270 é aproximadamente 64,62 m/s (212 ft/s) corresponde à velocidade de fluido indicada no gráfico 290 da Figura 7 produzido pelo modelo unidimensional. Adicionalmente, o gráfico 302 da Figura 10, que indica que à taxa de fluxo em massa do fluxo de fluido de blowout 256 no ponto de intercepção 270 é aproximadamente equivalente à taxa de fluxo em massa indicada na Figura 8 quando as unidades da
Figura 8 (mº por dia (MMSCF/d)) são convertidas nas unidades da Figura 10 (kg/s (1b/s)) nas condições estimadas (por exemplo, temperatura) do ponto de intercepção. Embora nessa modalidade as condições iniciais do furo de poço-alvo simulado 252 produzidas pelo modelo tridimensional 250 são verificadas com o uso de um modelo de fluido unidimensional, em outras modalidades, os dados produzidos pelo modelo 250 não precisam verificados por outro modelo, como um modelo de fluido unidimensional.
[0060] Referindo-se às Figuras 1-11, com as condições iniciais do modelo tridimensional 250 verificadas pelos dados produzidos pelo modelo unidimensional (que compreende os gráficos 290 e 292 das Figuras 7 e 8), o modelo 250 pode ser empregados por meio dos blocos 286 e 288 do método 280 da Figura 6 a fim de analisar a resposta do fluxo de fluido de blowout 256 do furo de poço-alvo simulado 252 para vários tipos de fluxos de fluido de descarga 264 do furo de poço de alívio simulado 260 no ponto de intercepção 270. Particularmente, a Figura 11 inclui uma primeira simulação de saída ou visual 310 do modelo tridimensional 250 que ilustra a velocidade de fluido do fluxo de fluido de blowout 256 e um fluxo de fluido de descarga 264A no ponto de intercepção 270, em que, na modalidade da Figura 11, o fluxo de fluido de descarga 264A compreende um fluido à base de lama ou de hidrocarboneto que tem uma densidade de fluido de aproximadamente 1.378,00 quilogramas por metro cúbico (kg/m?) (11,5 libras por galão) (ppg) e é bombeado através do furo de poço de alívio simulado 260 a aproximadamente 0,211 metro cúbico por segundo (80 barris por minuto).
[0061] Na modalidade da Figura 11, a primeira simulação 310 ilustra vetores tridimensionais de velocidade e de força ou linhas de fluxo 312 do fluxo de fluido de blowout 256 e vetores tridimensionais de velocidade e de força ou linhas de fluxo 314 do fluxo de fluido de descarga 264A do modelo 250, incluindo as interações tridimensionais entre vetores 312 e 314 (por exemplo, mudanças no impulso, densidade, massa, velocidade etc. dos vetores 312 e 314). A magnitude em m/s (ft/s) dos vetores 312 e 314 são indicadas na chave apresentada na Figura 11.
[0062] Desse modo, a primeira simulação 310 ilustra os efeitos de vetor tridimensional, como mudanças em impulso, densidade, massa, velocidade etc. mudanças na direção tridimensional dos vetores etc. que se acumulam quando o fluxo de fluido de descarga 264A colide com o fluxo de fluido de blowout 256, em que o fluxo de fluido de descarga 264A flui geralmente em uma direção disposta em um ângulo (por exemplo, o ângulo de intercepção a) em relação à direção geral do fluxo de fluido de blowout 256. Desse modo, a primeira simulação 310 da Figura 11 representa uma modalidade do bloco 288 do método 280 que inclui uma análise gráfica ou visual da saída ou dos dados fornecidos pelo modelo tridimensional 250. Em outras modalidades do método 200, os dados apresentados pela primeira simulação 310 podem ser analisados numericamente em vez de graficamente. Como mostrado pela primeira simulação 310 da Figura 11, o fluxo de fluido de descarga 264A é insuficiente para cessar o fluxo de fluido de blowout 256, com o fluxo de fluido de blowout 256 que continua a percorrer para cima através do furo de poço-alvo simulado
250, saindo pela saída do furo de poço 250 a aproximadamente 18,29 m/s (60 ft/s) na modalidade da Figura
11. Desse modo, a primeira simulação 310 do modelo 250 indica que o fluxo de fluido de descarga 264A que flui através do furo de poço simulado 260 é insuficiente para descarregar ou estabilizar o furo de poço-alvo simulado
252.
[0063] Referindo-se às Figuras 1-6, 12A e 12B, as Figuras 12A e 12B incluem, cada uma, uma segunda saída ou simulação visual 320 (mostrada como a simulação 320 na Figura 12A e a simulação 320' na Figura 12B) a partir do modelo tridimensional 250 que ilustra a fração de volume de água do fluxo de fluido de blowout 256 e a fração de volume de água de um fluxo de fluido de descarga 264B no ponto de intercepção 270. Os fluxos de fluido 256 e 264B da segunda simulação 320 representam a fração de volume de água (indicada pelas chaves apresentadas nas Figuras 12A, 12B). Particularmente, a Figura 12A ilustra a simulação 320 em um primeiro instante no tempo durante a simulação realizada pelo modelo 250 ao passo que a Figura 12B simulação 320' em um segundo instante no tempo durante a mesma simulação que ocorre posteriormente no tempo ou segue o primeiro instante no tempo mostrado na simulação 320. Desse modo, as simulações 320 e 320' das Figuras 12A e 12B ilustram a resposta dinâmica do modelo 250 em seguida do bombeamento ou fluindo do fluxo de fluido de descarga 264B para o furo de poço-alvo simulado 252 por meio do ponto de intercepção
270.
[0064] Na modalidade das Figuras 12A e 12B, o fluxo de fluido de descarga 264B compreende um fluido à base de lama ou de hidrocarboneto que tem uma densidade de fluido de aproximadamente 1.917,22 quilogramas por metro cúbico (16,0 libras por galão) (ppg) e é bombeado através do furo de poço de alívio simulado 260 a aproximadamente 0,211 metro cúbico por segundo (80 barris por minuto). Desse modo, o fluxo de fluido de descarga 264B da segunda simulação 320 compreende uma densidade maior que o fluxo de fluido de descarga 264A da primeira simulação 310 (1.917,22 kg/m? (16,0 ppg) versus 1.378,00 kg/m? (11,5 ppg)), porém a mesma taxa de fluxo volumétrica como o fluxo de fluido de descarga 264A (0,211 mº/s (80 bpm)). As segundas 320 e 320"' das Figuras 12º e 12B ilustram, cada uma, vetores tridimensionais de velocidade e de força ou linhas de fluxo 322 do fluxo de fluido de blowout 256 e vetores tridimensionais de velocidade e de força ou linhas de fluxo 324 (incluindo a magnitude da velocidade de fluido dos vetores 312 e 314 em m/s (ft/s)) do fluxo de fluido de descarga 264B de modelo 250, incluindo as interações tridimensionais entre vetores 322 e 324 (por exemplo, mudanças em impulso, densidade, massa, velocidade, etc. dos vetores 322 e 324).
[0065] Como mostrado particularmente na Figura 12A, a segunda simulação 320 indica que na iniciação do bombeamento ou da corrente do fluxo de fluido de descarga 264B no furo de poço-alvo simulado 252 por meio do ponto de intercepção 270, o fluxo de fluido de blowout 256 continua a fluir para cima através do furo de poço-alvo simulado
252. Particularmente, a segunda simulação 320 ilustra que a fração de volume de água do fluxo de fluido de blowout 256 permanece relativamente baixa (por exemplo, 0,3) à medida que o fluxo de fluido de blowout 256 flui através da saída 252A do furo de poço-alvo simulado 252. Visto que o fluxo de fluido de blowout 256 que entra na entrada 252A do furo de poço-alvo simulado 252 é quase inteiramente gasoso devido à composição gasosa da formação subterrânea 12, o grau limitado de volume de água no fluxo de fluido de blowout 256 que entra na entrada 252B e sai da saída 252A indica que o fluxo de fluido de descarga 264B é forçado para cima através da saída 252A junto do fluxo de fluido de blowout 256. Em outras palavras, a segunda simulação 320 da Figura 12A indica que o fluxo de fluido de descarga 264B que flui no furo de poço-alvo simulado 252 ainda tem que descarregar ou cessar o fluxo para cima do fluxo de fluido de blowout 256 no primeiro instante no tempo. Desse modo, a segunda simulação 320 representa um modo alternativo gráfico ou visual para interceptar os resultados da simulação realizada pelo modelo 250 em relação à primeira simulação 310 mostrada na Figura 11 (por exemplo, fração de volume de água versus velocidade de fluido).
[0066] Como mostrado particularmente na Figura 12B, a segunda interceptação 320' indica que no segundo instante no tempo, que segue o primeiro instante no tempo mostrado na simulação 320, a fração de volume de água do fluxo de fluido de blowout 256 amentou substancialmente em relação à fração de volume de água no primeiro instante no tempo. Particularmente, a porção de fluxo de fluido de blowout 256 que se estende entre o ponto de intercepção 270 e a saída 252A do furo de poço-alvo simulado 252 no segundo instante no tempo tem uma fração de volume de água de geralmente entre 0,6-1,0, indicando que o fluxo de fluido de blowout
256 cessou ampla ou inteiramente de fluir para cima através da saída 252A do furo de poço-alvo simulado 252. Adicionalmente, a porção do fluxo de fluido de blowout 256 que se estende entre o ponto de intercepção 270 e entrada 252B do furo de poço-alvo simulado 252 no segundo instante no tempo tem uma fração de volume de água de geralmente entre 0,2-0,6, indicando que pelo menos uma porção do fluxo de fluido de descarga 264B começou a descender através do furo de poço-alvo simulado 252 em direção à entrada 252B. Em outras palavras, a segunda simulação 320' indica que o fluxo de fluido de descarga 264B no segundo instante no tempo cessou substancial ou completamente o fluxo para cima do fluxo de fluido de blowout 256 através do furo de poço- alvo simulado 252, o que, por sua vez, indica que um furo de poço de alívio (por exemplo, o furo de poço de alívio 150) com base ou construído tendo em vista ou em conformidade com o furo de poço de alívio simulado 260 e que flui um fluxo de fluido de descarga (por exemplo, fluxo de fluido de descarga fluido de descarga 188) com densidade e taxa de fluxo semelhantes ao fluxo de fluido de descarga 264B é suficiente para estabilizar o furo de poço-alvo (por exemplo, o furo de poço-alvo 102) impedindo-se que um influxo (por exemplo, influxo 122) entre no furo de poço- alvo.
[0067] O modelo 250 da Figura 5, embora também permita que uma configuração seletiva do fluxo de fluido de descarga 264 identifique as propriedades de fluido do fluxo 264 suficiente para estabilizar o furo de poço-alvo simulado 252, também permite que a configuração ou ajuste seletivo de geometrias do furo de poço de alívio simulado
260 identifique as geometrias do furo de poço 260 suficientemente para estabilizar o furo de poço-alvo simulado 252 ao mesmo tempo que mantém as mesmas características do fluxo de fluido de descarga 264 (por exemplo, taxa de fluxo, densidade etc.). Referindo-se às Figuras 1-6 e 13A-13F, as Figuras 13A-13F incluem, cada uma, uma terceira simulação de saída ou visual 340 de um modelo tridimensional 250' em que o modelo 250' é semelhante ao modelo 250 da Figura 5, porém inclui um furo de poço de alívio simulado 260' em vez do furo de poço de alívio simulado 260 do modelo 250. Adicionalmente, semelhante à disposição das Figuras 12A e 12B, cada uma das Figuras 13A-13F ilustra uma terceira simulação 340 em um instante no tempo diferente, em que a Figura 13A ilustra a simulação 340 em um primeiro instante no tempo na iniciação do bombeamento ou corrente de um fluxo de fluido de descarga 264C no furo de poço-alvo simulado 252, em que cada um sucede as Figuras 13B-13F que ilustram uma terceira simulação 340 em um instante no tempo posterior da simulação 340.
[0068] Na modalidade das Figuras 13A-13F, o furo de poço de alívio simulado 260' tem geometria e configuração semelhantes ao furo de poço 260 com exceção de que o furo de poço 260' inclui um diâmetro interno 266' que é menor que o diâmetro interno 266 do furo de poço 260. Na modalidade das Figuras 13A-13F, o diâmetro 266' é aproximadamente 10,16 cm (4); no entanto, em outras modalidades, o diâmetro 266', embora seja menor que o diâmetro 266 do furo de poço de alívio simulado 260', pode variar substancialmente. Adicionalmente, a densidade do fluido de descarga que compreende o fluxo de fluido de descarga 264C é igual ao fluido de descarga que compreende o fluxo de fluido de descarga 264A da primeira simulação 310 (1.378,00 kg/m*º (11,5 ppg)). No entanto, visto que o diâmetro 266' do furo de poço de alívio simulado 260 é menor que o diâmetro 266 do furo de poço de alívio simulado 260, a velocidade de fluido do fluxo de fluido de descarga 264C excederá ou será maior que a velocidade de fluido do fluxo de fluido de descarga 264A em uma determinada taxa volumétrica ou de fluxo em massa. Em outras palavras, visto que o diâmetro reduzido 266' do furo de poço de alívio simulado 260' em relação ao furo de poço 260, a velocidade de fluido do fluxo de fluido de descarga 264C da terceira simulação 340 precisa ser maior para transportar o mesmo volume ou massa do fluido de descarga que o fluxo de fluido de descarga 264A durante um período de tempo determinado. Desse modo, o diâmetro reduzido 266' fornece um efeito de jateamento ou de velocidade aumentada ao fluxo de fluido de descarga 264C, em que o fluxo de fluido de descarga 264A da primeira simulação 310 flui em uma primeira velocidade de fluido ao passo que o fluxo de fluido de descarga 264C da terceira simulação 340 flui em uma segunda velocidade de fluido que é maior que a primeira velocidade de fluido. Desse modo, a segunda velocidade de fluido compreende uma primeira velocidade de fluido aumentada. De modo semelhante, uma segunda velocidade de fluido aumentada diferente da primeira velocidade de fluido aumentada também pode ser simulada com o uso do 250.
[0069] Os fluxos de fluido 256, 264C da terceira simulação 340 das Figuras 13A-13F representam a fração de volume de água (o grau de fração de volume de água indicado pelas chaves apresentadas nas Figuras 12A, 12B). A terceira simulação 340 no primeiro instante no tempo mostrada na Figura 13A indica um fluxo quase exclusivamente gasoso do fluxo de fluido de blowout 256 que se estende entre a entrada 252B do furo de poço-alvo simulado 252 e o ponto de intercepção 270, o que indica que o primeiro instante no tempo fluxo de fluido de blowout 256 continua a fluir para cima através do furo de poço-alvo simulado 252 em direção à saída 252A. No entanto, se movendo sequencialmente através das Figuras 13A-13F, a fração de volume de água na porção do fluxo de fluido de blowout 256 continua a aumentar. Particularmente, como mostrado no último instante no tempo da terceira simulação 340 na Figura 13F, a fração de volume de água da porção do fluxo de fluido de blowout 256 que se estende entre a entrada 252B e o ponto de intercepção 270 é geralmente próxima de 1,0, o que indica que o fluxo de fluido de descarga 264 do furo de poço de alívio simulado 260' começou a fluir para baixo através do furo de poço- alvo simulado 252 em direção à entrada 252B. O fluxo para baixo do fluxo de fluido de descarga 264C indica, por sua vez, que o fluxo de fluido de blowout 256 diminuiu ou substancialmente ou cessou, e o furo de poço-alvo simulado 252 foi descarregado ou estabilizado.
[0070] Desse modo, embora o fluxo de fluido de descarga 264A da primeira simulação 310, que compreende um fluido de descarga que tem a mesma densidade e é bombeado na mesma taxa de fluxo volumétrica que o fluxo de fluido de descarga 264C, não pode descarregar ou estabilizar o furo de poço- alvo simulado 252, o diâmetro reduzido 266' do furo de poço de alívio simulado 260' e o efeito de jateamento ou velocidade aumentada produzido, desse modo, permite a que um fluido relativamente leve 1.378,00 kg/m? (11,5 ppg) estabilize o furo de poço-alvo simulado 252. Particularmente, a velocidade aumentada do fluxo de fluido de descarga 264C também compreende um fluxo relativo de impulso aumentado 264A, fazendo com o que o fluido de descarga que compreende fluxo 264C conferir ou afetar uma mudança relativamente maior de impulso no fluxo de fluido de blowout 256 do furo de poço-alvo simulado 252 em relação ao fluxo 264A.
[0071] Referindo-se às Figuras 1-6 e 14, a Figura 14 ilustra um gráfico 350 que compreende taxas de fluxo em massa representativos do fluxo de fluido de blowout 256 de simulações 310, 320, 340, uma vez que os fluxos de fluido de descarga 264A, 264B, 264C, respectivamente, começaram a fluir no furo de poço-alvo simulado 252 através do ponto de intercepção 270. Como mostrado pelo gráfico 350, os fluxos de fluido de descarga 264B e 264C descarregam ou estabilizamy, cada um o furo de poço-alvo simulado 252 reduzindo-se eventualmente a taxa de fluxo em massa do fluxo de fluido de blowout 256 a zero. Desse modo, o gráfico 350 indica que um furo de poço de alívio construído em conformidade ou correspondente aos furos de poço de alívio simulados 260 e 260' das simulações 320 e 340, respectivamente, e operados com fluxos de fluido de descarga ou de alívio que têm parâmetros de fluido (por exemplo, densidade de fluido, taxa de fluxo, velocidade de fluido etc.) correspondentes aos parâmetros de fluido dos fluxos de fluido de descarga 264B e 264C devem estabilizar o furo de poço-alvo 102 cessando-se o influxo 182 no furo de poço 102 da formação circundante 12.
[0072] Adicionalmente, o gráfico 350 da Figura 14 ilustra os fluxos de fluido de descarga adicionais 264D e 264E de simulações adicionais realizadas com o uso do modelo tridimensional 250. Particularmente, o fluxo de fluido de descarga 264D compreende um fluido de 1.378,00 kg/m? (11,5 ppg) (por exemplo, lama à base de água etc.) que flui a 0,132 mº/s (50 bpm) que é jateado na segunda velocidade de fluido (por exemplo, por meio do diâmetro reduzido 266' do furo de poço de alívio simulado 260') ao passo que o fluxo de fluido de descarga 264E compreende um fluido de 2.276,70 kg/m? (19,0 ppg) (por exemplo, lama à base de água etc.) que flui a 0,211 mº/s (80 bpm). Desasa maneira, os fluxos de fluido de descarga que têm vários parâmetros de fluido e os furos de poço de alívio simulados que têm vários parâmetros ou geometrias podem ser comparados para identificar configurações particulares do furo de poço de alívio geometrias e fluxo de fluido de descarga parâmetros suficientes para estabilizar um furo de poço-alvo simulado modelados no furo de poço-alvo da aplicação particular.
[0073] Em algumas aplicações, pode ser mais conveniente variar os parâmetros de fluido do fluxo de fluido de descarga ao passo que em outros pode ser vantajoso (ou necessário) usar uma geometria particular para o furo de poço de alívio e, então, a flexibilidade fornecida pelo gráfico 350 e pelo modelo 250 permite que o usuário do mesmo adapte o projeto do furo de poço de alívio eventualmente construído e operado à aplicação particular.
Por exemplo, na modalidade das Figuras 1-6 e 14, o furo de poço de alívio 150 inclui a porção aberta 168 próxima do ponto de intercepção 180 que está exposta à pressão de fluido dentro da passagem central 170 do furo de poço de alívio 150. Desse modo, a fim de impedir fratura da formação 12 na porção de furo aberto 168 do furo de poço de alívio 150, a pressão dentro da porção de furo aberto 168 pode não exceder o gradiente de fratura da formação 12 na TVD que a porção de furo aberto 168 ocupa. Visto que, de modo geral, a pressão dentro da porção de furo aberto 168 aumenta em resposta a um aumento ou na densidade de fluido ou na taxa de fluxo do fluxo de fluido de descarga 188, em algumas aplicações, um efeito de jateamento aplicado ao fluxo de fluido de descarga 188 pode ser usado para estabilizar o furo de poço-alvo 102 sem fraturar a formação
12.
[0074] Em algumas modalidades, o modelo 250 pode ser usado para simular as mudanças na localização do ponto de intercepção 270 ao longo do comprimento do furo de poço- alvo simulado 252 e o impacto das ditas mudanças na interação entre fluxo de fluido de blowout 256 e o fluxo de fluido de descarga 264. Em tais modalidades, o ponto de intercepção 270 pode compreender um ponto de intercepção inicial correspondente à localização da sapata de revestimento mais inferior (por exemplo, a sapata de revestimento 117 da coluna de revestimento inferior 114 do furo de poço-alvo 102), ao passo que as simulações facilitadas pelo modelo 250 pode fornecer a seleção de um ponto de intercepção final que varia do ponto de intercepção inicial 270. O ponto de intercepção final pode estar mais próximo da superfície em relação ao ponto de intercepção inicial 270 para reduzir os curtos de construir e operar o furo de poço de alívio. Por exemplo, devido à maior precisão fornecida pelo modelo tridimensional 250 em relação ao modelo de fluido unidimensional descrito acima, o modelo 250 pode indicar que um ponto de intercepção final mais próximo da superfície pode ser usado para estabilizar com êxito o furo de poço-alvo simulado 252 em relação ao que seria de outro modo indicado pela precisão reduzida fornecida pelo modelo unidimensional.
[0075] Referindo-se às Figuras 1-6, 12A, 12B e 15, uma configuração alternativa para criar um efeito de jateamento ou de velocidade aumentada é mostrado na Figura 15. Na modalidade da Figura 15, em vez de depender da passagem central 170 do furo de poço de alívio 150 como a passagem de fluido para fluir o fluxo de fluido de descarga 188, um fluxo de fluido de descarga 360 é bombeado através de uma coluna ou conduíte tubular 362 que se estende através da passagem 170 do furo de poço de alívio 150. De modo específico, a coluna 362 se estende no furo de poço de alívio 150 da superfície 10 para uma extremidade inferior que compreende uma ferramenta de jateamento 364. A ferramenta de jateamento 364 compreende uma pluralidade de bocais ou portas 366 (mostradas como as portas 366A-366E na Figura 15) a fim de permitir que o fluxo de fluido de descarga 360 saia da coluna 362 e flua para a passagem central 124 do furo de poço-alvo 102.
[0076] Na modalidade da Figura 15, a coluna 362 compreende uma coluna de perfuração, e a ferramenta de jateamento 364 compreende uma broca de perfuração que tem bocais formados na mesma para permitir a passagem ou jateamento do fluxo de fluido de descarga 360 através da mesma; No entanto, em outras modalidades, a coluna 362 pode compreender outras colunas tubulares conhecidas na técnica, como tubo flexível etc., e a ferramenta de jateamento 364 pode compreender outras ferramentas além do bocal ou pode aumentar uma velocidade de fluido de um fluido que flui através das mesmas. Adicionalmente, na modalidade da Figura 15, a ferramenta de jateamento 364 é posicionada na porção de furo aberto 168 do furo de poço de alívio 150 no ponto de intercepção 180 e diretamente adjacente, porém espaçada da passagem central 124 do furo de poço-alvo 102; No entanto, em outras modalidades, a ferramenta de jateamento 364 pode ser posicionada pelo menos parcialmente dentro da passagem 124 do furo de poço-alvo 102.
[0077] Os métodos convencionais para descarregar um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio em aplicações offshore podem utilizar linhas de ataque e de descarga que se estendem entre uma sonda de superfície ou plataforma e um BOP fixado a uma cabeça de poço do furo de poço de alívio para transportar fluido de descarga ao furo de poço de alívio a partir da sonda de superfície. Em pelo menos algumas aplicações, o diâmetro máximo permissível das linhas de ataque e de descarga são limitados. O tamanho limitado das linhas de ataque e de descarga aumenta a velocidade de fluido do fluido de descarga bombeado através dos mesmos, o que pode resultar em erosão das linhas de ataque e de descarga em altas taxas de fluxo do fluido de descarga e, desse modo, limitar a taxa de fluxo máxima permissível do fluido de descarga com o qual o furo de poço de alívio foi alimentado por meio das linhas de ataque e de descarga.
[0078] Diferentemente do método convencional de utilizar linhas de ataque e de descarga para alimentar com o fluido de descarga o furo de poço de alívio, na modalidade da Figura 15, a coluna de perfuração 362 é utilizada para alimentar o fluxo de fluido de descarga 360 a partir da sonda de superfície ou plataforma (não mostrado na Figura 15). Desse modo, uma descarga bem-sucedida pode ser obtida bombeando-se o fluxo de fluido de descarga através da coluna de perfuração 362 ao mesmo tempo que se beneficia dos efeitos de jateamento determinado, sem prejudicar a integridade física da coluna de perfuração 362 devido à erosão de velocidades elevadas de fluido do fluxo de fluido de descarga 360.
[0079] Na modalidade da Figura 15, os bocais 366A-366E podem fornecer ângulos de jateamento variáveis nos jatos de fluido ou nos bocais 368A-386E do fluxo de fluido de descarga 360 que se estendem das portas 366A-366E, respectivamente, em que os ângulos de jateamento são medidos em relação a um eixo geométrico longitudinal 105 do furo de poço-alvo 102 no ponto de intercepção 180. Por exemplo, os bocais 366A-366C são mostrados na Figura 15 como fornecendo ângulos de jateamento B1-B3, respectivamente, em que os ângulos de jateamento B1-bB3 variam no grau em relação ao eixo geométrico longitudinal 105 no ponto de intercepção 180. Adicionalmente, o ângulo de jateamento dos bocais 366A-366E podem ser posicionados de modo que os bocais de fluido que se estendem dos mesmos sejam direcionados com ou contra a direção geral do fluxo de fluido de blowout 184. Por exemplo, na modalidade da Figura 15, o ângulo de jateamento 081 da porta 366A é direcionado com o fluxo de fluido de blowout 184 ao passo que os ângulos de jateamento RB; e fp; dos bocais 366B e 366C são direcionados contra o fluxo de fluido de blowout 184. Em algumas modalidades, os ângulos de jateamento B1-bB; dos bocais 366A-366E da ferramenta de jateamento 364 podem ser manipulados ou alterados ao mesmo tempo que a ferramenta de jateamento 364 é posicionada no furo de poço de alívio 150 girando-se a coluna 362 da sonda de superfície a partir da qual a mesma se estende. Desse modo, os ângulos de jateamento B81-B; podem ser ajustados conforme desejado sem precisar remover a coluna 362 do furo de poço de alívio
150. As diferenças nos ângulos de jateamento dos bocais de fluido 368A-386E alteram os vetores tridimensionais de velocidade e de força dos bocais de fluido 368A-386E, o que, por sua vez, afeta as mudanças nas propriedades de fluido e nas propriedades de fluxo no fluido que compreende o fluxo de fluido de blowout 184 e o fluxo de fluido de descarga 188. Desse modo, além de alterar os parâmetros de furo de poço de alívio 150 e o fluxo de fluido de descarga 188, a quantidade do efeito de jateamento (velocidade de fluido aumentada) e o ângulo de jateamento fornecido pelos bocais 366A-366E também pode ser alterada a fim de facilitar a estabilização do furo de poço-alvo 102.
[0080] Em algumas modalidades do modelo 250 da Figura 5 e do método 280 da Figura 6, um efeito de jateamento de uma ferramenta de jateamento simulada pode ser simulado com o uso do modelo 250. Adicionalmente, em algumas modalidades, os ângulos de jateamento variáveis fornecidos pela ferramenta —* de jateamento simulada também “podem ser simulados com o uso do modelo 250 para ilustrar mudanças nos vetores de velocidade e de força do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado (por exemplo, furo de poço de alívio simulado 260) e como essas mudanças nos vetores de velocidade e de força impactam o fluxo de fluido de blowout do furo de poço-alvo simulado (por exemplo, furo de poço-alvo simulado 252). Desse modo, além dos parâmetros do furo de poço de alívio simulado 260 e do fluxo de fluido de descarga 264, os parâmetros de uma ferramenta de jateamento simulada (por exemplo, o ângulo de jateamento, diâmetros dos bocais ou jatos da ferramenta de jateamento etc.) também podem ser analisados com o uso do modelo 250 em determinadas modalidades.
[0081] Referindo-se agora às Figuras 15, 16, uma modalidade de um método 380 para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio, como o furo de poço de alívio 150 da Figura 15, é mostrada na Figura 16. No bloco 382 do método 380, uma coluna tubular é inserida em um furo de poço de alívio. Em algumas modalidades, o bloco 382 compreende inserir a coluna de perfuração 362 no furo de poço de alívio 150. No bloco 384 do método 380, uma primeira ferramenta de jateamento acoplada a uma extremidade da coluna tubular é posicionada adjacente a um ponto de intercepção entre o furo de poço de alívio e um furo de poço-alvo. Em algumas modalidades, o bloco 384 compreende posicionar a ferramenta de jateamento 364 adjacente ao ponto de interseção 180 entre o furo de poço de alívio 150 e o furo de poço-alvo
102.
[0082] No bloco 386 do método 380, um fluido de descarga flui através da coluna tubular até a primeira ferramenta de jateamento. Em determinadas modalidades, o bloco 386 compreende fluir o fluxo de fluido de descarga 360 através da coluna de perfuração 362 até a ferramenta de jateamento 364 acoplada ao mesmo. No bloco 388 do método 380, o fluido de descarga é jateado através de um bocal da primeira ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo em um primeiro ângulo de jateamento. Em determinadas modalidades, o bloco 388 compreende jatear o fluxo de fluido de descarga 360 através do primeiro bocal 368A da ferramenta de jateamento 364 no primeiro ângulo de jateamento fi. Em algumas modalidades, o método 380 pode compreender adicionalmente girar a coluna de perfuração 362 para fornecer um segundo ângulo de jateamento que é diferente do primeiro ângulo de jateamento 8; quando o fluxo de fluido de descarga 360 é jateado através do primeiro bocal 368A da ferramenta de jateamento 364. Em algumas modalidades, o método 380 pode compreender adicionalmente remover a ferramenta de jateamento 364 da coluna de perfuração 362 e substituir a mesma por uma segunda ferramenta de jateamento que tem características de fluxo diferentes da ferramenta de jateamento 364. Por exemplo, a segunda ferramenta de jateamento pode incluir bocais que fornecem restrições de fluxo ou ângulos de jateamento diferentes do que é fornecido pelos bocais 368A-368C da ferramenta de jateamento 364.
[0083] Embora tenham sido mostradas e descritas modalidades exemplificativas, modificações podem ser feitas às mesmas pelo elemento versado na técnica sem haver afastamento do escopo ou dos ensinamentos no presente documento. As modalidades descritas no presente documento são apenas exemplificativas e não são limitativas. Muitas variações e modificações dos sistemas, aparelhos e processos descritos no presente documento são possíveis e estão dentro do escopo da revelação. Por exemplo, as dimensões relativas de várias partes, os materiais a partir dos quais as várias partes são produzidas e outros parâmetros podem variar. Consequentemente, o escopo de proteção não se limita às modalidades descritas no presente documento, pois se limita apenas às reivindicações a seguir cujo escopo deve incluir todos os equivalentes da matéria das reivindicações. Salvo quando declarado expressamente de outro modo, as etapas em uma reivindicação de método podem ser realizadas em qualquer ordem. A menção dos identificadores, como (a), (b), (c) ou (1), (2), (3) antes das etapas em uma reivindicação de método não devem e não especificam uma ordem particular às etapas, pois são usados para simplificar a referência subsequente a tais etapas.
[0084] A fim de ilustrar adicionalmente várias modalidades ilustrativas da presente invenção, o exemplo a seguir é fornecido. EXEMPLO 1
[0085] Referindo-se às Figuras 17-19, a fim de verificar a precisão dos modelos CFD tridimensionais (por exemplo, modelo de CFD tridimensional 250) em relação aos modelos unidimensionais descritos no presente documento, um sistema de teste 400 foi preparado para simular a descarga de um fluxo de fluido não controlado de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio. Na modalidade das
Figuras 17-19, o sistema de teste 400 que compreendeu uma fonte ou tanque de gás 402, uma fonte tanque de líquido 420, um conduíte de fluido que se estende de maneira substancialmente vertical 430, um conduíte flexível ou mangueira 440 e um tanque de decantação 442, Particularmente, tanque de gás 402 armazenou ar pressurizado por um compressor 404, o tanque de gás 402 em comunicação fluida com um conduíte de gás 406 que se estende entre tanque 402 e um reservatório 432 acoplado a uma primeira extremidade ou extremidade inferior 430A do conduíte de fluido vertical 430. A pressão no conduíte de gás 406 foi regulada por meio de um regulador de pressão 408 ao mesmo tempo que as leituras de fluxo em massa, pressão e temperatura do gás que flui através do conduíte de gás 406 foram medidas por um conjunto de sensor de gás
410.
[0086] O tanque de líquido 420 do sistema de teste 400 foi conectado ao conduíte de fluido vertical 430 por meio de um conduíte de líquido 424 que se estende entre os mesmos. Uma bomba 422 acoplada ao conduíte de líquido 424 foi usada para bombear água armazenada no tanque de líquido 420 no conduíte vertical 430 em um ponto de intercepção
433. As leituras de fluxo em massa, pressão e temperatura de água que fluem através conduíte de líquido 424 foram medidas por um conjunto de sensor de líquido 428 conectado ao conduíte de líquido 424. Adicionalmente, o conduíte de líquido 424 incluiu uma porção inclinada 426 que interceptou o conduíte vertical 430 em um ângulo de intercepção 86 conhecido. Nessa modalidade, o ponto de intercepção 433 foi disposto aproximadamente 2,5 metros (m)
da extremidade inferior 430A do conduíte de fluido vertical
430. O conduíte de fluido vertical 430 incluiu uma segunda extremidade ou extremidade superior 430B acoplada à mangueira 440, em que a extremidade superior 430B do conduíte de fluido vertical 430 é posicionada aproximadamente 4,5 m do ponto de intercepção 433.
[0087] O reservatório 432 do sistema de teste 400 foi acoplado entre conduíte de gás 406 e a extremidade inferior 430A do conduíte de fluido vertical 430, em que o reservatório 432 incluiu uma saída de líquido 434 para bombear líquido que decantou no fundo do reservatório 432 por meio de uma bomba 436 acoplada à saída de líquido 434. A mangueira 440 do sistema de teste 440 se estendeu entre a extremidade superior 430B do conduíte de fluido vertical 430 e do tanque de decantação 442, que foi configurado para receber fluido de múltiplas fases que flui do conduíte de fluido vertical 430 e inclui um conjunto de sensor 444 para medir a taxa de fluxo do fluido de múltiplas fases com o qual o reservatório 432 foi alimentado a partir do conduíte de fluido vertical 430 e da mangueira 440.
[0088] Um modelo unidimensional foi usado para estimar a redução na taxa de fluxo gás (ar, nesse exemplo) no conduíte de fluido vertical 430 na extremidade inferior 430A de uma taxa de fluxo de gás inicial de aproximadamente 0,070 metro cúbico por segundo (26,5 barris por minuto (bom)) em resposta ao bombeamento de líquido (água, nesse exemplo) no conduíte de fluido vertical 430 no ponto de intercepção 433 em uma taxa de fluxo de líquido de aproximadamente 0,0001 m*º/s (1,64 gem). Como mostrado no gráfico 450 Figura 18, o modelo unidimensional previu que o fluxo de fluido de gás 452 diminuiria por aproximadamente 50 % (de 0,070 mº/s (26,5 bpm) a aproximadamente 13,3 bpm) em resposta ao bombeamento do fluxo de líquido 454 no conduíte de fluido vertical 430 a aproximadamente 0,0001 mº/s (1,64 gem) . Adicionalmente, um modelo de CFD tridimensional (por exemplo, o modelo de CFD tridimensional 250 mostrado na Figura 5) também foi usado para estimar a redução na taxa de fluxo de gás no conduíte de fluido vertical 430 a partir de uma taxa de fluxo de gás inicial de aproximadamente 0,070 mº/s (26,5 bpm) em resposta ao bombeamento de líquido no conduíte de fluido vertical 430 a uma taxa de fluxo de líquido de aproximadamente 0,0001 mº/s (1,64 gom). Como mostrado no gráfico 460 da Figura 19, o modelo de CFD tridimensional previu que o fluxo de fluido de gás 462 diminuiria em aproximadamente 90 % (de 0,070 mº/s (26,5 bpm)) a aproximadamente 0,007 mº/s (2,7 bpm)) em resposta ao bombeamento de líquido no conduíte de fluido vertical 430 a aproximadamente 0,0001 mº/s (1,64 gpm).
[0089] Seguindo as estimativas realizadas pelo modelo unidimensional (ilustrado pelo gráfico 450 da Figura 18) e o modelo de CFD tridimensional (ilustrado pelo gráfico 460 da Figura 19), o ar foi bombeado primeiramente na extremidade inferior 430A do conduíte de fluido vertical 430 a aproximadamente 0,070 mº/s (26,5 bpm) e, subsequentemente, a água foi bombeada no conduíte de fluido vertical 430 no ponto de intercepção 433 a aproximadamente 0,004 mº/s (1,64 bpm). Fluxo de gás (ar) (m?º/s 0,070
(quilograma/segundo (0,22)
ESA Velocidade de ar 35,05 (metro/segundo (115) (pés/segundo) ) Fluxo de líquido (água) 0,004 Velocidade de fluido de 2,1 descarga (metro/segundo (6,9) (pés/segundo) ) [Reação e en de Ms Tabela 1
[0090] Como mostrado acima na Tabela 1, que inclui parâmetros adicionais do teste exemplificativo que foi realizado com o uso do sistema de teste 400, a redução real na taxa de fluxo de ar no conduíte de fluido vertical 430 em resposta ao bombeamento de água no conduíte de fluido vertical 430 a 0,004 mº/s (1,64 bpm) foi 98 %. Desse modo, a redução no fluxo de gás prevista pelo modelo de CFD tridimensional (90 %) foi apenas de 8 % de da redução real no fluxo de gás medido pelo conjunto de sensor 444 acoplado ao tanque de decantação 442, ao passo que a redução no fluxo de gás prevista pelo modelo unidimensional (50 3%) subestimou a redução no fluxo de gás no conduíte de fluido vertical 430 em aproximadamente 48 %. Desse modo, o teste realizado com o uso do sistema de teste 400 confirmou que, em pelo menos algumas aplicações, o modelo de CFD tridimensional (por exemplo, modelo de CFD tridimensional 250 mostrado na Figura 5) foi mais preciso do que o modelo unidimensional convencional durante a previsão da redução no fluxo de fluido de um furo de poço-alvo simulado (por exemplo, o fluxo de ar na extremidade inferior 430A do conduíte de fluido vertical 430 a partir do conduíte de gás 406) em resposta ao influxo de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado (por exemplo, o fluxo de água no conduíte de fluido vertical 430 do conduíte de líquido 424).

Claims (30)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio caracterizado por compreender: receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo; receber um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo; simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional de um fluxo de fluido de descarga a partir de um furo de poço de alívio simulado e um fluxo de fluido- alvo de um furo de poço-alvo simulado resultantes de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga e o fluxo de fluido-alvo no ponto de intercepção inicial, o furo de poço-alvo simulado sendo projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas; e determinar um ponto de intercepção final do furo de poço-alvo com base na simulação.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender perfurar o furo de poço de alívio para interceptar o furo de poço-alvo no ponto de intercepção final.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender adicionalmente: estender uma coluna tubular através do furo de poço de alívio; e bombear o fluxo de fluido de descarga através da coluna tubular e no furo de poço-alvo no ponto de intercepção final.
4, Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por compreender adicionalmente fornecer uma primeira velocidade aumentada do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga sai da coluna tubular.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por compreender adicionalmente fornecer uma segunda velocidade aumentada do fluido de descarga à medida que o fluido de descarga sai da coluna tubular que é diferente da primeira velocidade aumentada.
6. Método, de acordo a reivindicação 2, 3, 4 ou 5, caracterizado por compreender adicionalmente bombear o fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio no furo de poço-alvo, e através do mesmo, para uma localização poço abaixo do ponto de intercepção final.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que a determinação de pelo menos um parâmetro do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio com base na simulação compreende determinar pelo menos uma dentre uma taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e uma densidade desejada de fluido de descarga do fluxo de fluido de descarga.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que compreende estimular efeitos de vetor tridimensional do fluxo de fluido de descarga a partir do furo de poço de alívio simulado no ponto de intercepção inicial.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizado por compreender adicionalmente: receber informações de formação que pertencem a uma formação subterrânea através da qual o furo de poço-alvo se estende, em que as informações de formação compreendem um gradiente de fratura da formação; e determinar uma taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e uma densidade desejada de fluido de descarga do furo de poço de alívio com base na simulação, em que a taxa desejada de fluxo de fluido de descarga e a densidade desejada de fluido de descarga são configuradas para fornecer uma pressão na formação que não excede um gradiente de fratura da formação no ponto de intercepção final.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizado por compreender adicionalmente determinar um ângulo de intercepção entre o furo de poço de alívio e o furo de poço-alvo no ponto de intercepção final com base na simulação.
11. Método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio caracterizado por compreender: receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo; simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido de descarga de um furo de poço de alívio simulado em um furo de poço-alvo simulado, em que o furo de poço-alvo simulado é projetado com o uso das informações de geometria de furo de poço recebidas; e perfurar o furo de poço de alívio para interceptar o furo de poço-alvo.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por fluir um fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio no furo de poço-alvo, em que pelo menos uma dentre a densidade de fluido e taxa de fluxo de fluido do fluxo de fluido de descarga selecionadas com o uso dos efeitos de vetor tridimensional simulados.
13. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por compreender adicionalmente simular uma trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga entra e flui através do furo de poço-alvo.
14. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por compreender adicionalmente simular um efeito de jateamento aplicado ao fluxo de fluido de descarga.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender adicionalmente jatear o fluxo de fluido de descarga de um bocal disposto próximo de uma extremidade terminal do furo de poço de alívio, em que um diâmetro do bocal é selecionado com o uso do efeito de jateamento simulado.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender adicionalmente simular uma primeira trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de fluido de descarga sai de um bocal simulado.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender adicionalmente: ajustar um ângulo de jateamento do bocal simulado; e simular uma trajetória do fluxo de fluido de descarga à medida que o fluxo de alívio sai do bocal simulado.
18. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por compreender simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido-alvo de um furo de poço-alvo simulado.
19. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por compreender simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional do fluxo de fluido de descarga do furo de poço de alívio simulado e um fluxo de fluido-alvo do furo de poço-alvo simulado resultantes de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga e o fluxo de fluido-alvo no ponto de intercepção inicial.
20. Método, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado por compreender adicionalmente: receber um ponto de intercepção inicial do furo de poço-alvo; e determinar um ponto de intercepção final do furo de poço-alvo com base na simulação.
21. Sistema de poço caracterizado por compreender: um furo de poço-alvo que compreende um fluxo de fluido-alvo; e um furo de poço de alívio que intercepta o furo de poço-alvo em um ponto de intercepção final, em que o furo de poço de alívio inclui um fluxo de fluido de descarga configurado para cessar o fluxo de fluido-alvo; em que o furo de poço de alívio é projetado com o uso de um sistema de simulação de poço executado por um sistema de computador, em que o sistema de simulação de poço é configurado para simular efeitos de vetor tridimensional de um fluxo de fluido de descarga simulado de um furo de poço de alívio simulado em um furo de poço-alvo simulado.
22. Sistema de poço, de acordo com a reivindicação 21, sendo o sistema de simulação de poço caracterizado por compreender: um processador; e uma memória acoplada ao processador, em que a memória é codificada com instruções que são executáveis por um computador para receber informações de geometria de furo de poço do furo de poço-alvo; e gerar um ou mais parâmetros do furo de poço de alívio, em que os parâmetros de furo de poço de alívio compreendem pelo menos um dentre o ponto de intercepção do furo de poço de alívio em real profundidade vertical, uma densidade de fluido do fluxo de fluido de descarga e uma taxa de fluxo de fluido do fluxo de fluido de descarga.
23. Sistema de poço, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que a memória do sistema de simulação de poço é codificada com instruções que são executáveis pelo computador para simular uma mudança em uma característica de fluxo tridimensional do fluxo de fluido de descarga simulado e um fluxo de fluido-alvo simulado do furo de poço-alvo simulado resultantes de uma interação entre o fluxo de fluido de descarga simulado e o fluxo de fluido-alvo simulado no ponto de intercepção dos furos de poço-alvo e de alívio simulados.
24. Sistema de poço, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que a memória do sistema de simulação de poço é codificada com instruções que são executáveis pelo computador para gerar um ou mais parâmetros de uma coluna tubular inserível no furo de poço de alívio, em que a coluna tubular parâmetros compreende um diâmetro de um bocal da coluna tubular.
25. Sistema de poço, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que os efeitos de vetor tridimensional simulados pelo sistema de simulação de poço compreendem pelo menos um dentre vetores de força de velocidade tridimensionais simulados.
26. Método para mitigar um fluxo de fluido de um furo de poço-alvo com o uso de um furo de poço de alívio caracterizado por compreender: inserir uma coluna tubular no furo de poço de alívio; posicionar uma primeira ferramenta de jateamento acoplado a uma extremidade da coluna tubular adjacente a um ponto de intercepção entre o furo de poço de alívio e o furo de poço-alvo; fluir um fluido de descarga através da coluna tubular para a primeira ferramenta de jateamento; e jatear o fluido de descarga através de um bocal da primeira ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo em um primeiro ângulo de jateamento.
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por compreender adicionalmente: girar a coluna tubular no furo de poço de alívio; e jatear o fluido de descarga através do bocal da primeira ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo em um segundo ângulo de jateamento que é diferente do primeiro ângulo de jateamento.
28. Método, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado por compreender adicionalmente: acoplar uma segunda ferramenta de jateamento à coluna tubular que inclui um bocal configurado para fornecer um segundo ângulo de jateamento que é diferente do primeiro ângulo de jateamento; e jatear o fluido de descarga através do bocal da segunda ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo no segundo ângulo de jateamento.
29. Método, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado pelo fato de que o bocal da primeira ferramenta de jateamento inclui uma primeira restrição de fluxo configurada para aumentar a velocidade do fluido de descarga à medida que é jateado através do bocal da primeira ferramenta de jateamento.
30. Método, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por compreender adicionalmente: acoplar uma segunda ferramenta de jateamento à coluna tubular que inclui um bocal que tem uma segunda restrição de fluxo que é maior que a primeira restrição de fluxo da primeira ferramenta de jateamento; e jatear o fluido de descarga através do bocal da segunda ferramenta de jateamento e no furo de poço-alvo.
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