BR112019006637B1 - Manufatura de superfícies decorativas - Google Patents

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BR112019006637B1
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Jens Lenaerts
Nadine Willems
Hubertus Van Aert
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Agfa Nv
Unilin Bvba
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Abstract

Expõe-se um método para manufaturar superfícies decorativas que inclui, pela ordem, as etapas de: a) imprimir por jato de tinta imprimir por jato de tinta (19) uma imagem em um primeiro ouropel termoplástico (12) por meio de jateamento e cura por UV uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radicais livres pigmentadas no primeiro ouropel termoplástico (12); b) aplicar na imagem impressa por jato de tinta um segundo ouropel termoplástico (12) portador de uma camada que contém um copolímero de cloreto de vinil-acetato de vinil-álcool de vinil com a camada voltada para a imagem impressa por jato de tinta no primeiro ouropel termoplástico; e c) prensar a quente (20) o primeiro e segundo ouropeis termoplásticos em um laminado decorativo; em que pelo menos um do primeiro e segundo ouropeis termoplásticos é compreendido por um ouropel termoplástico transparente; e em que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre, pigmentadas, contém uma composição polimerizável que é dotada de: 30 a 90%, em peso,, em peso, de um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado; 10 a 70%, em peso, de um ou mais compostos com dois grupos polimerizável etilenicamente insaturados; e 0 a 10%, em (...).

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] Refere-se a presente invenção à manufatura de superfícies decorativas, de preferência painéis ou azulejos decorativos, mediante utilização de tecnologia de jato de tinta. A invenção refere-se com particularidade a painéis de PVC (cloreto de polivinil) decorativos, também chamados de azulejos de vinil ou tiras de vinil. Muitas vezes, também a abreviatura LVT é usada para esses azulejos, que significa Luxurious Vinyl Tile (Azulejo de Vinil de Luxo). TÉCNICA ANTERIOR
[002] A rotogravura, offset e flexografia estão sendo cada vez mais substituídas para diferentes aplicações pelos sistemas de impressão industrial por jato de tinta, devido à flexibilidade de uso, como impressão de dados variáveis, produção curta e produtos personalizados a baixo custo, e confiabilidade aprimorada. permitindo a inclusão em linhas de produção.
[003] O documento EP 2865527 A (AGFA GRAPHICS ) expõe um método para manufaturar uma superfície decorativa que inclui as etapas de: a) impregnação de um substrato de papel com uma resina de termocura; b) jateamento de um padrão colorido com uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas que incluem um ligante de látex polimérico no papel impregnado com resina de termocura; c) secagem da uma ou mais tintas de jato de tinta aquosas; e d) prensagem a quente do papel de termocura portador do padrão colorido em uma superfície decorativa.
[004] Uma grande desvantagem destes painéis decorativos à base de madeira e papel é a sua limitada resistência à água, o que impede a sua utilização em banheiros e cozinhas.
[005] Uma abordagem consiste na utilização de uma superfície decorativa resistente à água, por exemplo, aplicando-se de parede a parede um rolo de revestimento de PVC. Não obstante, como as paredes e entradas dos quartos geralmente são dotados de vários cantos e entalhes, a aplicação de um rolo de piso grande desses requer trabalhadores experientes e remoção de todos os móveis do recinto ou cômodo.
[006] Outra abordagem consiste em solucionar a questão da resistência à água, substituindo camadas de madeira e papel em painéis decorativos por camadas poliméricas resistentes à água. Tais painéis de piso de base polimérica que empregam polímeros tais como cloreto de polivinil encontram-se expostos, por exemplo, no documento WO 2011/077311 A (FLOORING INDUSTRIES). Esses painéis de piso poliméricos são dotados de estruturas de entrefechamento que se entrefecham com painéis semelhantes com estruturas de entrefechamento assemelhados, permitindo a fácil montagem do tipo "faça você mesmo" de uma cobertura de superfície de piso sem cola. A camada decorativa em tais painéis de piso é realizada por impressão por rotogravura à base de água ou tintas à base de solvente tendo uma viscosidade relativamente elevada em um ouropel termoplástico feito de PVC.
[007] As tintas de jato de tinta em geral são dotadas de uma viscosidade relativamente baixa, que ocasiona problemas com a qualidade da imagem, por exemplo, “escorrimento”, quando da impressão com tintas de jato de tinta à base de solvente ou à base de água em um ouropel termoplástico feito de PVC.
[008] O pedido de patente não publicado PCT/EP2016/060507 (AGFA & UNILIN) expõe um método para manufaturar superfícies decorativas que inclui as etapas de : a) imprimir por jato de tinta (19) uma imagem em um primeiro ouropel termoplástico (12) utilizando-se uma tinta de jato de tinta pigmentada curável por UV; b) aplicar um segundo ouropel termoplástico (12) na imagem impressa por jato de tinta; e c) prensar a quente (20) o primeiro e segundo ouropéis termoplásticos na forma de um laminado decorativo; em que a tinta de jato de tinta pigmentada curável por UV contém uma composição polimerizável que é dotada de 30 a 70%, em peso, de compostos polimerizáveis mono funcionais e 30 a 70%, em peso, de compostos polimerizáveis poli funcionais, em que a percentagem % , em peso, é baseada no peso total da composição polimerizável; e em que pelo menos um do primeiro e segundo ouropéis termoplásticos é compreendido por um ouropel transparente. Os painéis decorativos da invenção exibem boa aderência e não têm fissuras. No entanto, por vezes, ainda é necessária maior flexibilidade para superfícies altamente curvas, por exemplo, em torno de colunas ou pilares.
[009] Portanto, ainda há uma necessidade de proporcionar métodos de fabricação de superfícies decorativas aperfeiçoados usando a tecnologia de jato de tinta.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0010] Com a finalidade de superar os problemas supracitados, realizaram-se concretizações preferidas da presente invenção com um método para manufaturar superfícies decorativas tais como se encontram definidas pela reivindicação 1.
[0011] A utilização de tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas específicas em combinação com um copolímero específico de cloreto de vinil e acetato de vinil, permitiu a obtenção de painéis decorativos com excelente qualidade de imagem, aderência, alta flexibilidade e sem rachaduras na impressão durante a gravação.
[0012] O processo de fabricação foi proporcionado de forma muito mais simples, permitindo que fosse completamente executado nas instalações do fabricante do painel decorativo.
[0013] Uma vantagem para o fabricante de painéis decorativos reside no fato de que o grande estoque de rolos decorativos não impressos digitalmente poderia ser eliminado, uma vez que a inclusão de produtos de UV no jato de tinta na hora certa foi concretizada no processo de fabricação. Outra vantagem disso decorrente foi que se tornou possível reagir muito mais rápido às tendências do mercado e que o desperdício de rolos decorativos foi eliminado, já que eles não precisavam ser encomendados em uma impressora de decoração com uma quantidade mínima de compra e com antecedência.
[0014] A impressão interna permite uma ampla variedade de produtos e artigos personalizados, por exemplo, painéis decorativos, incluindo o logotipo da empresa, e isso sem custos financeiras substanciais.
[0015] Outra vantagem de imprimir por jato de tinta é que o processo de fabricação pode ser controlado a um nível que, por exemplo, um grão de madeira em relevo esteja em perfeito alinhamento com o padrão de cores de madeira impresso por jato de tinta.
[0016] Outras vantagens e concretizações da presente invenção serão evidenciadas a partir da descrição seguinte.
DESCRIÇÃO BREVE DOS DESENHOS
[0017] A Figura 1 mostra o processo de proodução da técnica anterior para manufaturar painéis decorativos poliméricos, em que um fabricante de rolos de PVC (11) fornece um rolo de PVC (12) sob uma impressora de decoração (13) usando impressão de gravura (14) para entregar um rolo de PVC decorativo (15) a um depósito (16) de um fabricante de painéis de piso ( 18). O fabricante de rolos de PVC (11) também fornece rolos de PVC (12) a um armazém (17) do fabricante de painéis de piso (18), que faz um conjunto de camadas do rolo de PVC (12), o rolo de PVC decorativo (15) e uma camada de base (21) que após a prensagem a quente (20) em uma única unidade é cortada em painéis decorativos (22) os quais são coletados em um conjunto de painéis decorativos (23) prontos para venda.
[0018] A Figura 2 mostra um processo de proodução para manufaturar panels poliméricos decorativos, em que um fabricante de rolos de PVC (11) fornece rolos de PVC (12) para um depósito (15) de um fabricante de painéis de piso (18), que prepara um rolo de PVC decorativo (15) por uma folha de PVC. (12). O fabricante do painéis de piso (18) produz então um conjunto de camadas a partir do rolo de PVC (12), o rolo de PVC decorativo (15) e uma camada de base (21) que após a compressão por calor (20) em uma única unidade são cortados painéis decorativos (22) que são então recolhidos em um conjunto de painéis decorativos (23) prontos para venda.
[0019] A Figura 3 mostra uma seção transversal de um painel decorativo (22) que inclui uma camada de base (35) com uma lingueta (31) e ranhura (32) laminada no lado superior por um ouropel termoplástico transparente ou opaco (34) e um ouropel termoplástico transparente (33). DESCRIÇÃO DETALHADA Definições
[0020] O termo “alquila” significa todas as variantes possíveis para cada número de átomos de carbono no grupo alquila ou seja, metil, etil, para três átomos de carbono: n-propil e isopropil; para quatro átomos de carbono: n-butil, isobutil e butil terciário; para cinco átomos de carbono: n-pentil, 1,1-dimetil-propil, 2,2- dimetilpropil e 2-metil-butil, e assim por diante.
[0021] A não ser que de outro modo especificado um grupo alquila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um grupo alquila C1 a C6-.
[0022] A não ser que de outro modo especificado um grupo aqluenila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um C2 a C6- alquenila.
[0023] A não ser que de outro modo especificado um grupo alquinila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um grupo C2 a C6-alquinila,
[0024] A não ser que de outro modo especificado um grupo aralquila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um grupo fenil ou naftil que inclui um, dois, três ou mais grupos C1 a C6-alquila.
[0025] A não ser que de outro modo especificado um grupo alcarila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um grupo C7 a C20-alquila que inclui um grupo fenil ou grupo naftil.
[0026] A não ser que de outro modo especificado um grupo aril substituído ou não substituído group é compreendido de preferência por um grupo fenil ou grupo naftil.
[0027] A não ser que de outro modo especificado um grupo heteroarila substituído ou não substituído é compreendido de preferência por um anel de cinco ou seis elementos substituído por um, dois ou três átomos de oxigênio, átomos de nitrogênio, átomos de enxofre, átomos de selênio ou as suas combinações.
[0028] O termo “substituído”, em, por exemplo, grupo alquila substituído significa que o grupo alquila pode ser substituído por outros átomos diferentes dos átomos normalmente presentes nesse grupo, ou seja, carbono e hidrogênio. Por exemplo, um grupo alquila substituído pode incluir um átomo de halogênio ou um grupo tiol. Um grupo alquila não substituído contém somente átomos de carbono e hidrogênio.
[0029] A não ser que de outro modo especificado um grupo alquila substituído, um grupo alquenila substituo, um grupo alquinila substituo, um grupo aralquila substituo, um grupo alcarila substituo, um grupo arila substituído e um grupo heteroarila substituído, de um modo preferido, é substituído por um ou mais constituintes selecionados a partir do grupo que consiste de metil, etil, n-propil, isopropil, n-butio, isobutil e -butil terciário, éster, amida, éter, tioéter, cetona, aldeído, sulfóxido, sulfona, éster sulfonato, sulfonamida, -Cl, -Br, -I, -OH, - SH, -CN e -NO2.
MÉTODOS DE MANUFATURA DAS SUPERFÍCIES DECORATIVAS
[0030] Um método para manufaturar superfícies decorativas inclui, pela ordem, as etapas de: a) imprimir por jato de tinta (19) uma imagem em um primeiro ouropel termoplástico (12) por meio de jateamento e cura por UV de uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV, de radical livre, pigmentadas, no primeiro ouropel termoplástico (12); b) aplicar na imagem impressa por jato de tinta um segundo ouropel termoplástico (12) portador de uma camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil com a camada voltada para a imagem impressa por jato de tinta no primeiro ouropel termoplástico; e c) prensar a quente (20) o primeiro e segundo ouropéis termoplásticos em um laminado decorativo; em que pelo menos um do primeiro e segundo ouropéis termoplásticos é compreendido por um ouropel termoplástico transparente; e em que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre pigmentadas contêm uma composição polimerizável que é dotado de: 30 a 90%, em peso, de um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado; 10 a 70%, em peso, de um ou mais compostos com dois grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados; e de 0 a 10%, em peso, de um ou mais compostos com três ou mais grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados, em que todas as percentagens, em peso, são baseadas no peso total da composição polimerizável.
[0031] De acordo com uma concretização de maior preferência, o método supracitado inclui uma etapa d) de cortar o laminado na forma de um painel decorativo (22). O método da invenção também pode ser usado para fabricar superfícies decorativas de linhas largas (por exemplo, rolos de vinil), mas é preferencialmente usado para fabricar painéis decorativos, uma vez que estes não requerem trabalhadores experientes para sua aplicação e remoção de todos os móveis de uma sala ou cômodo.
[0032] Os ouropeis são termoplásticos para que possam ser fundidos durante a prensagem a quente (20). A prensagem a quente é realizada de preferência pelo pré- aquecimento do primeiro e segundo ouropéis termoplásticos, de preferência sob uma temperatura acima de 130°C, com maior preferência entre 140 e 170°C, e preferivelmente depois usando uma prensa resfriada para fundi-los em um laminado decorativo. Alternativamente, a prensa que contém os primeiro e segundo ouropéis termoplásticos pode ser aquecida sob uma temperatura acima de 130°C, seguida por resfriamento da prensa para fundir o primeiro e o segundo ouropéis termoplásticos na forma de um laminado decorativo. A pressão utilizada em ambos os métodos é de preferência superior a 10 bar, com maior preferência situada entre 15 e 40 bar.
[0033] Os ouropéis termoplásticos são de preferência selecionados a partir dos grupos que consistem de cloreto de polivinil (PVC), poliolefinas tais como polietileno (PE) e polipropileno (PP), poliamidas (PA), poliuretano-uretano (PU), poliestireno-silício (PS), acrilonitrila -butadieno-estireno (ABS), metacrilato de polimetil (PMMA), policarbonato (PC), tereftalato de polietileno (PET), poliéter cetona (PEEK) ou misturas ou copolímeros destes.
[0034] De acordo com uma concretização preferida, o primeiro e segundo ouropéis termoplásticos são compreendidos por ouropéis de cloreto de polivinil. Os ouropeis de cloreto de polivinil são de preferência do tipo rígido que inclui menos de 10%, em peso, de plastificante, com maior preferência estes ouropéis de PVC contêm de 0 a 5%, em peso, de plastificante. O plastificante pode ser um plastificante de ftalato, mas é de preferência um plastificante não de ftalato por razões de saúde.
[0035] Os plastificantes não de ftalato preferidos incluem di-isononil-ciclo-hexano-1,2- dicarboxilato (DINCH), dibenzoato de dipropileno glicol (DGD), dibenzoato de dietileno glicol (DEGD), dibenzoato de trietileno glicol (TEGD), mono glicerídeos acetilados de isosorbeto de óleo de rícino completamente hidrogenado (COMGHA) ésteres, tereftalato de bis- (2-etilexil), plastificantes à base de óleo vegetal tais como o EcolibriumTM a partir da DOW e suas misturas.
[0036] De acordo com uma concretização preferida, a tinta de jato de tinta curável por UV pigmentada é curada mediante a utilização de LEDs de UV. SUPERFÍCIES DECORATIVAS
[0037] No presente caso em seguida, a invenção será exposta para painéis decorativos, mas, com exceção dos perfis de lingueta e ranhura, a invenção é igualmente aplicável a uma superfície decorativa de borda larga, tal como um rolo de vinil.
[0038] Um painel decorativo (22) obtido por meio do método de acordo com a presente invenção inclui uma imagem impressa por jato de tinta entre dois produtos termoplásticos, em que pelo menos um dos dois ouropéis termoplásticos é compreendido por uma folha transparente. Uma folha transparente é necessária para tornar visível a imagem impressa por jato de tinta, uma vez que ela esta localizada no interior do laminado decorativo.
[0039] De acordo com uma concretização preferida, o painel decorativo (22) inclui uma imagem impressa por jato de tinta em um primeiro ouropel termoplástico (34), que é de preferência um ouropel termoplástico opaco, enquanto o segundo ouropel termoplástico (33) é transparente e portador de uma camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil.
[0040] De acordo com uma concretização alternativa, o painel decorativo (22) inclui uma imagem impressa por jato de tinta em um primeiro ouropel termoplástico transparente (33), enquanto o segundo ouropel termoplástico (34) é de preferência opaco e portador de uma camada que contém um cloreto de vinil, acetato de vinil, copolímero de álcool de vinil.
[0041] A vantagem de ter um ouropel termoplástico opaco é que a vivacidade da cor da imagem impressa por jato de tinta é aprimorada e que quaisquer defeitos e irregularidades na camada base opcional são dissimulados e, portanto, não podem influenciar a qualidade da imagem. O ouropel termoplástico opaco é de preferência um opaco branco opaco, mas também pode ser um opaco para ser amarelado ou acastanhado a fim de reduzir o consumo de tinta durante a impressão por jato de tinta.
[0042] De acordo com uma forma de realização de maior preferência, o painel decorativo (22) inclui uma lingueta (31) e uma ranhura (32) para entrefechamento sem o uso de cola com painéis decorativos dotados de uma lingueta e ranhura assemelhados. De acordo com uma concretização de maior preferência, a lingueta (31) e a ranhura (32) fazem parte de uma camada de base (35).
[0043] Painéis decorativos que incluem uma lingüeta e uma ranhura de uma forma especial (vide Figura 3) podem ser encaixadas uns nos outros. A vantagem disso é uma montagem rápida e fácil de um pavimento ou parede que não necessite de cola. A forma da lingueta e da ranhura necessárias para obter uma boa união mecânica é bem conhecida na técnica do pavimento laminado, como exemplificado nos documentos de patentes EP 2280130 A (FLOORING IND) , WO 2004/053258 (FLOORING IND) , US 2008010937 (VALINGE) e US 6.418.683 (PERSTORP FLOORING).
[0044] Os perfis de lingueta e ranhura são especialmente preferidos para painéis de pavimento e painéis de parede, mas no caso de painéis de mobiliário, tal perfil de lingueta e ranhura está de preferência ausente por razões estéticas das portas de mobiliário e frentes de gaveta. No entanto, um perfil de lingueta e ranhura pode ser usado para clicar em conjunto com os outros painéis do mobiliário, como ilustrado pela US 2013071172 (UNILIN).
[0045] Um painel decorativo, como um painel de piso, tem uma única imagem impressa por jato de tinta em um ouropel termoplástico. No entanto, uma imagem impressa por jato de tinta também pode estar presente em ambos os lados de uma camada de base. Este último é especialmente desejável no caso de painéis decorativos para móveis. Nesse caso, de preferência, as imagens impressas por jato de tinta estão localizadas entre dois ouropéis termoplásticos nos dois lados de uma camada de base.
[0046] Os painéis decorativos podem ter qualquer forma desejada, tais como um quadrado, um retângulo ou um octógono. Para o revestimento de piso, os painéis decorativos têm, de preferência, uma forma retangular, por exemplo, 18 cm x 140 cm e uma espessura de 2 a 6 mm. A uma espessura não superior a 6 mm, uma grande superfície de pavimento pode ser coberta por um peso total bastante limitado de painéis decorativos. O baixo peso aumenta o conforto ao instalar os painéis decorativos e provoca um benefício financeiro no transporte para os armazéns, em comparação com os painéis decorativos de madeira mais pesados.
[0047] . De acordo com uma concretização preferida, os painéis decorativos são feitos na forma de tiras oblongas retangulares. As suas dimensões podem variar enormemente. De preferência os painéis têm um comprimento superior a 1 metro, e uma largura superior a 0.1 metro, por exemplo, os painéis podem ter cerca de 1,3 meter de comprimento e cerca de 0,15 metro de largura. De acordo com uma concretização especial o comprimento dos painéis é superior a 2 metros, com a largura sendo de preferência cerca de 0,2 metro ou mais. A impressão desses painéis é preferencialmente isenta de repetições.
[0048] De acordo com uma concretização preferida os painéis decorativos são selecionados a partir do grupo que consiste de painéis de cozinha, painéis de revestimento de piso, painéis de móveis, painéis de teto e painéis de parede.
[0049] Os painéis decorativos podem incluir ainda uma camada absorvente de som. Um exemplo de uma tal camada absorvente de som encontra-se exposta pela patente US 8196366 (UNILIN). PRIMEIROS OUROPÉIS TERMOPLÁSTICOS
[0050] O primeiro ouropel termoplástico inclui um ouropel termoplástico e uma imagem, de uma maneira geral um padrão de cor, nele impresso por meio de jato de tinta.
[0051] Não há restrição real no conteúdo do padrão de cores. O padrão de cores também pode conter informações como texto, setas, logotipo e outros assemelhados. A vantagem da impressão por jato de tinta é que essa informação pode ser impressa em baixo volume sem custo extra, ao contrário da impressão de rotogravura.
[0052] De acordo com uma concretização preferida, o padrão de cores é uma reprodução de madeira ou uma reprodução de pedra, mas também pode ser uma fantasia ou um padrão criativo, como um antigo mapa do mundo ou um padrão geométrico, ou mesmo uma única cor para fazer, por exemplo, um piso composto de preto e telhas vermelhas ou uma porta de móveis de cor única.
[0053] Uma vantagem de imprimir um padrão de cor de madeira é que um piso pode ser fabricado imitando além de carvalho, pinho e faia, também madeira muito cara como a nogueira preta que normalmente não estaria disponível para decoração de casa.
[0054] Uma vantagem de imprimir um padrão de cor de pedra é a de que pode ser fabricado um piso que é uma imitação exata de um piso de pedra, mas sem a sensação de frio ao andar descalço sobre ele e ser fácil de substituir ao longo do tempo de acordo com a moda.
[0055] O primeiro ouropel termoplástico de preferência é dotado de uma espessura de pelo menos 80 μm. Quando a imagem de jato de tinta é impressa em um ouropel termoplástico transparente usado como uma camada de proteção externa do laminado decorativo, ela tem de preferência uma espessura de não mais que 100 μm, com maior preferência 200 a 700 μm, e ainda com maior preferência 300 a 500 μm.
[0056] Se o primeiro ouropel termoplástico for usado como uma camada externa protetora do laminado decorativo, ele pode incluir camadas de acabamento adicionais na superfície, tal como se encontra descrito em seguida para o segundo termoplástico.
SEGUNDO OUROPEL TERMOPLÁSTICOS
[0057] O segundo ouropel termoplástico carrega uma camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil. Essa camada assegura ótima aderência à imagem impressa por jato de tinta enquanto a flexibilidade pode ser elevada ao máximo pelo uso de tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre, pigmentadas, dotadas de altas quantidades de compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado na composição polimerizável das tintas de jato de tinta. A camada inclui preferencialmente um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil que contém mais de 80%, em peso, de cloreto de vinil e de 1 a 15%, em peso, de álcool vinílico sobre o peso total do copolímero. Outra vantagem de incluir o álcool vinílico no copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil específico reside no fato de que a camada não fica pegajosa e o segundo ouropel termoplástico pode ser armazenado como um rolo sem causar problemas de aderência.
[0058] A aplicação da camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil é realizada de preferência utilizando-se uma técnica de revestimento selecionada a partir de revestimento por pulverização, revestimento por imersão, revestimento por espátula, revestimento por extrusão, revestimento por rotação, revestimento por tremonha deslizante e revestimento por cortina.
[0059] A camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil é aplicada para ser dotada de um peso seco de preferencialmente 1 a 10 g/m2, mais preferivelmente 2 a 7 g/m2, e mais preferivelmente 3 a 6 g/m2. Menos de 1 g/m2 não proporcionou boa aderência, enquanto que acima de 10 g/m2, problemas de aderência e viscosidade puderam ser novamente observados. Obteve-se uma qualidade muito consistente quando revestida sob um peso seco de 2 a 6 g/m2.
[0060] Uma solução de revestimento do copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil é preparado de preferência utilizando-se um solvente orgânico que é dotado de um ponto de ebulição de não mais que 95°C sob pressão normal. Isso permite a secagem rápida, que é especialmente necessária em um processo de impressão de uma única passagem por jato de tinta. O solvente orgânico para o copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil é preferencialmente selecionado a partir de metiletilcetona ou acetato de etil para reduzir ao mínimo o risco de explosão.
[0061] O segundo ouropel termoplástico é usado de preferência no laminado decorativo na forma da camada externa, formando deste modo uma camada de proteção transparente para a imagem de jato de tinta visível. Não obstante, camadas de acabamento adicionais poderão ser aplicadas sobre a de proteção.
[0062] De acordo com uma concretização preferida, uma camada antiestática é aplicada na camada de proteção. Técnicas para tornar os painéis decorativos anti- estáticos são amplamente conhecidas na técnica de laminados decorativos, tal como exemplificado pelo documento EP 1567334 A (FLOORING IND).
[0063] Em uma forma de realização particularmente preferida, o painel decorativo é dotado de uma camada de acabamento de poliuretano na camada de proteção.
[0064] A superfície e3 topo de uma superfície decorativa, ou seja, pelo menos a camada de proteção, é proporcionada de preferência com um relevo que corresponde ao padrão de cor, tal como, por exemplo, a granulação de madeira, rachaduras e nós em uma impressão de madeira. Técnicas de gravação para obter esse relevo são amplamente conhecidas na técnica dos painéis de revestimento, conforme exposto, por exemplo, nos documentos de patente EP 1290290 A (FLOORING IND) , US 2006144004 (UNILIN), EP 1711353 A (FLOORING IND) e US 2010192793 (FLOORING IND).
[0065] Com maior preferência, o relevo é formado pressionando-se uma placa de gravação digital, rolo ou correia contra o ouropel termoplástico, que forma a camada de proteção durante a prensagem a quente.
[0066] Uma placa de gravação digital é compreendida por uma placa que compreende elevações que podem ser usadas para formar um relevo no painel decorativo pressionando a placa de gravação digital contra a camada de proteção do painel decorativo ou painéis decorativos aninhados. As elevações podem ser gotículas de jato de tinta curadas, jateadas por um dispositivo de impressão de jato de tinta e, de um modo muito preferido, por gotículas de jato de tinta curadas por UV. As elevações são preferencialmente formadas por impressão e cura de gotas de jato de tinta sobre gotículas de jato de tinta já curadas ou pin-curadas. A placa é de preferência enrijecida usando- se metal ou plástico rígido.
[0067] Uma alternativa de uma placa de gravação digital pode ser compreendida por um cilindro de gravação digital, que é um cilindro que compreende as elevações para formar um relevo nos painéis decorativos, pressionando-se e fazendo girar o cilindro de gravação digital contra a camada de proteção dos painéis decorativos.
[0068] Uma camada de acabamento, de preferência uma camada de acabamento de poliuretano, pode incluir partículas duras, tais como o corindo, para evitar arranhar a superfície superior. A quantidade total de partículas duras está situada de preferência entre 1 g/m2 e 100 g/m2, de preferência 2 g/m2 a 50 g/m2.
[0069] Partículas duras preferidas são partículas cerâmicas ou minerais escolhidas a partir do grupo de óxido de alumínio, carboneto de silício, óxido de silício, nitreto de silício, carboneto de tungstênio, carboneto de boro e dióxido de titânio, ou de qualquer outro óxido de metal, metal duro, nitreto metálico ou carboneto de metal . As partículas duras de maior preferência são o corindo e as chamadas cerâmicas Sialon. Em princípio, uma variedade de partículas pode ser usada. Naturalmente, também qualquer mistura das partículas duras acima mencionadas pode ser aplicada.
[0070] A quantidade de partículas duras pode ser determinada em função da resistência a riscos desejada.
[0071] Partículas duras com uma dimensão média de partícula situada entre 1 e 200 um são preferidas. De preferência, uma quantidade de tais partículas entre 1 e 40 g/m2 é aplicada acima do padrão impresso. Uma quantidade inferior a 20 g/m2 pode ser suficiente para as qualidades inferiores.
[0072] O segundo ouropel termoplástico de preferência é dotado de uma espessura de pelo menos 80 μm. Quando o segundo ouropel termoplástico é usado como uma camada de proteção externa do laminado decorativo, ele é dotado de preferência de uma espessura situada em não mais do que 100 μm, com maior preferência 200 a 700 μm, e ainda com maior preferência 300 a 500 μm. CAMADAS DE BASE
[0073] De acordo com uma concretização preferida, o painel decorativo (22) inclui uma camada de base (35). Uma camada de base proporciona rigidez suficiente ao painel decorativo, de modo que quando, por exemplo, um painel decorativo retangular longo se dobra sob seu próprio peso, o painel não quebra. Por esta razão, uma camada de base é de preferência reforçada com fibras.
[0074] Em uma superfície decorativa (22), uma camada de base (21, 35) é fixada ao lado do opaco do ouropel termoplástico do primeiro e segundo ouropel termoplástico ou fixado ao lado de um ouropel termoplástico transparente na eventualidade de tanto o primeiro como o segundo ouropéis termoplásticos serem compreendidos por ouropéis termoplásticos transparentes.
[0075] De acordo com uma concretização preferida, a camada de base (35) inclui substancialmente cloreto de polivinil e fibras de reforço. Com maior preferência, a camada de base inclui substancialmente cloreto de polivinil e fibras de vidro.
[0076] A camada de base pode ser composta de dois ouropéis, de preferência ouropéis de cloreto de polivinil, interpostos por um velo de fibra de vidro.
[0077] A camada de base pode conter mineral. Com particularidade adequados no presente caso são talco ou carbonato de cálcio (giz), óxido de alumínio, sílica. A camada de base pode incluir um agente de retardamento de chamas.
[0078] A camada de base também pode ser compreendida por um chamado compósito de plástico de madeira (WPC), contendo de preferência um ou mais polímeros ou copolímeros selecionados a partir do grupo constituído por polipropileno, polietileno e cloreto de polivinil. TINTAS DE JATO DE TINTA CURÁVEIS POR UV DE RADICAL LIVRE PIGMENTADAS
[0079] O padrão de cor é impresso utilizando-se uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre pigmentadas que contêm uma composição polimerizável que é dotada de: 30 a 90%, em peso, de um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado; 10 a 70%, em peso, de um ou mais compostos com dois grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados; e 0 a 10%, em peso, de um ou mais compostos com três ou mais grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados, em que todas as percentagens %, em peso, são baseadas no peso total da composição polimerizável.
[0080] De acordo com uma concretização particularmente preferida, a quantidade do um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado é maior do que 72%, em peso, com maior preferência maior do que 80%, em peso, em que a percentagem $, em peso, é baseada no peso total da composição polimerizável.
[0081] De acordo com uma concretização preferida, os compostos polimerizáveis consistem em mais de 80%, em peso, de preferência mais de 90%, em peso, de acrilatos e N-vinil lactamas opcionais, em que o percentual em peso, é baseado no peso total da composição polimerizável. Essas tintas de jato de tinta exibem uma alta velocidade de cura e são especialmente úteis para a cura por LED de UV.
[0082] Na concretização de maior preferência, as tintas de jato de tinta não contêm água ou solventes orgânicos intencionalmente adicionados, mas podem conter uma quantidade muito pequena de água, geralmente inferior a 5%, em peso, de água com base no peso total da tinta. Esta água não foi intencionalmente adicionada, mas entrou na formulação através de outros componentes como uma contaminação, tal como, por exemplo, solventes orgânicos polares. Quantidades mais elevadas de água do que 5%, em peso, de água com base no peso total da tinta, muitas vezes tornam as tintas de jato de tinta instáveis, preferencialmente o teor de água é inferior a 1%, em peso, com base no peso total da tinta e, com a maior preferência, não existe água alguma.
[0083] De acordo com uma concretização menos preferida, a tinta de jato de tinta curável por UV pigmentada contém de 20 a 60%, em peso, de solvente orgânico com base no peso total da tinta de jato de tinta. Em tal caso, além da cura por UV, meios extras de secagem para a evaporação do solvente se tornam necessários.
[0084] As tintas de jato de tinta são compostas em um conjunto de tintas de jato de tinta que é dotado de tintas de jato de tinta coloridas diferentemente. O conjunto de tintas de jato de tinta pode ser um conjunto padrão de tinta CMYK, mas é preferencialmente um conjunto de tinta CRYK em que a tinta magenta (M) é substituída pela tinta de jato de tinta vermelha. O uso de uma tinta de jato de tinta vermelha aprimora a gama de cores para padrões de cores baseados em madeira, que representam a maioria dos painéis decorativos no piso.
[0085] O conjunto de tintas de jato de tinta pode ser estendido com tintas extra tais como castanha, magenta, vermelha, verde, azul, e/ou laranja com a finalidade de ampliar ainda mais a gama de cores do conjunto de tintas. O conjunto de tintas de jato de tinta também pode ser estendido pela combinação de tintas de jato de tinta de densidade plena com tintas de jato de tinta de densidade leve. A combinação de tintas de cores claras e escuras e/ou tintas pretas e cinza melhora a qualidade da imagem com uma granulação reduzida. Não entanto, de preferência, o conjunto de tintas de jato de tinta consiste em não mais que 3 ou 4 cores de tintas de jato de tinta, permitindo a concepção de impressoras a jato de tinta de passagem única de alto rendimento sob um custo aceitável.
[0086] Além dos compostos polimerizáveis, as tintas de jato de tinta de pigmentação isenta de radicais livres incluem um ou mais fotoiniciadores, um ou mais co- iniciadores, um ou mais inibidores e um ou mais agentes tensioativos em quantidades que se deseja jatear e curar. por meio de impressoras de jato de tinta.
[0087] De acordo com uma concretização preferida, os compostos polimerizáveis mono funcionais consistem em mono acrilatos e opcionalmente N vinil lactamas. A utilização de mono acrilatos e vinil lactamas em vez de, por exemplo, metacrilatos, permite altas velocidades de cura.
[0088] A tinta de jato de tinta curável por UV pigmentada é uma tinta de jato de tinta curável de radical livre. Descobriu-se nos sistemas de impressão industrial por jato de tinta que curam cationicamente as tintas de jato de tinta, apresentando problemas de confiabilidade de jato devido à luz difusa por UV. A cura por UV da tinta causou reflexos da luz UV, incluindo a luz UV que atinge a placa do bicos de um cabeçote de impressão a jato de tinta e resulta em falhas nos bicos devido ao entupimento de tinta curada no bico. Ao contrário da tinta de radicais livres, onde as espécies de radicais têm uma vida útil muito mais curta, a tinta curável catiônica continua a cura uma vez que uma espécie de ácido tenha sido gerado pela luz UV no bico.
COMPOSTOS POLIMERIZÁVEIS
[0089] Os compostos polimerizáveis estão presentes de preferência nas tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas em uma quantidade de pelo menos 60%, em peso,, com maior preferência pelo menos 70%, em peso, em que a %, em peso, é baseada no peso total da tinta de jato de tinta.
[0090] Qualquer monômero e oligômero capaz de polimerização por radicais livres pode ser usado como composto polimerizável. A viscosidade da tinta de jato de tinta curável por UV pode ser ajustada fazendo-se variar a proporção entre os monômeros e os oligômeros. Os compostos polimerizáveis podem ser compreendidos por qualquer monômero e/ou oligômero encontrados no Polymer Handbook Vol 1 + 2, 4th edition, edited by J. BRANDRUP et al., Wiley- Interscience, 1999.
[0091] O grupo polimerizável etilenicamente insaturado é selecionado de preferência a partir do grupo que consiste de um acrilato, um metacrilato, uma acrilamida, uma metacrilamida, um grupo estireno, um maleato, um fumarato, um itaconato, um éter vinílico, um éster vinílico, um éter alílico e um éster alílico.
[0092] De acordo com uma concretização preferida, os compostos polimerizáveis com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado são selecionados a partir de ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico (ou seus sais), anidrido maleico, alquila (met) acrilatos (lineares, ramificados e cicloalquílicos) tais como metil (met) acrilato, n (met) acrilato de terc-butil, (met) acrilato de terc-butil, (met) acrilato de ciclohexil e (met) acrilato de 2-etil hexil; aril (met) acrilatos tais como (met) acrilato de benzil e (met) acrilato de fenil; (met) acrilatos de hidroxialquila, tais como (met) acrilato de hidroxietil e (met) acrilato de hidroxipropil; (met) acrilatos com outros tipos de funcionalidades (por exemplo, oxiranos, amino, flúor, óxido de polietileno, substituído por fosfato) tal como (met) acrilato de glicidila, (met) acrilato de dimetilaminoetil, acrilato de trifluoroetil, (met) acrilato de metoxipoli etilenoglicol e fosfato de (met) acrilato de tripropileno glicol; derivados de alil tais como éter alilglicídico; estirenos tais como estireno, 4-metilestireno, 4-hidroxiestireno, 4-acetostireno e ido estirenossulfico; (met) acrilonitrila; (met) acrilamidas (incluindo N-mono e N, N-dissubstituídas) tais como N- benzil (met) acrilamida; maleimidas tais como N-fenil maleimida; derivados de vinil tais como vinilcaprolactama, vinilpirrolidona, vinilimidazol, vinilnaptaleno e halogenetos de vinil; éteres vinílicos tais como éter vinilmetílico; ésteres vinílicos de ácidos carboxílicos, tais como vinilacetato, vinilbutirato e benzoato de vinil.
[0093] Em uma concretização de maior preferência, os compostos polimerizávis com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado são selecionados a partir de monoacrilatos e vinil lactamas.
[0094] As N-Vinil lactamas são monômeros bem conhecidos na técnica e, portanto, não é necessária uma descrição detalhada. As N-vinil-lactamas têm um grupo vinil ligado ao átomo de nitrogênio de um grupo amida que pode ser ainda substituído de um modo análogo aos monômeros de (met) acrilato. Exemplos preferidos são compreendidos por N-vinil caprolactama (NVC) e N-vinil pirrolidona (NVP), sendo a NVC particularmente preferida.
[0095] De acordo com uma concretização preferida, os compostos polimerizáveis com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado incluem pelo menos um monômero de acrilato monofuncional de hidrocarboneto acíclico, selecionado de preferência a partir de acrilato de octadecil (ODA), acrilato de tridecil (TDA), acrilato de isodecil (IDA), acrilato de lauril (LA)).
[0096] De acordo com uma concretização preferida, os compostos polimerizáveis com dois ou mais grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados são selecionados a partir do grupo que consiste de diacrilato de trietilenoglicol, diacrilato de tetraetileno glicol, diacrilato de polietileno glicol, diacrilato de dipropilenoglicol, diacrilato de tripropilenoglicol, diacrilato de polipropilenoglicol, diacrilato de 1,4- butanodiol, 1 diacrilato de 6-hexanodiol, diacrilato de 1,9-nonanodiol, diacrilato de neopentilglicol, diacrilato de dimetilol-triciclodecano, diacrilato de adutor bisfenol AEO (óxido de etileno), diacrilato de adutor de bisfenol A PO (óxido de propileno), diacrilato de hidroxi pivalato neopentil glicol, diacrilato de neopentil glicol propoxilado, diacrilato de dimetilol triciclodecano alcoxilado e diacrilato de politetrametileno glicol, triacrilato de trimetilolpropano, triacrilato de trimetilolpropano modificado por EO, triacrilato de tri- (propilenoglicol), triacrilato de trimetilolpropano modificado por caprolactona, triacrilato de pentaeritritol, tetraacrilato de pentaeritritol, pentaeritritol etoxi tetracrilato, dipentaeritritol hexacrilato, ditrimetilol propano tetraacrilato, glicerinpropoxi triacrilato, alcoxilada de cicloexanona dimetanol, diacrilato de caprolactama modificado dipentaeritritol hexacrilato, diacrilato alcoxilado ciclo-hexanona dimetanol, diacrilato de hexanodiol alcoxilado, diacrilato de dioxano-glicol, diacrilato de dioxano-glicol, diacrilato de ciclo-hexanona dimetanol, diacrilato de dietileno glicol, neopentil glicol diacrilato , acrilatos de viniléter, triacrilato de glicerina propoxilada e triacrilato de trimetilolpropano propoxilado, tetracrilato de di-trimetilolpropano, pentaacrilato de dipentaeritritol, tetraacrilato de pentaerititol etoxilado, acrilatos de glicol metoxilados e ésteres de acrilato.
[0097] Os acrilatos de éter de vinil preferidos são aqueles descritos no documento US 6310115 (AGFA). Um composto particularmente preferido é o acrilato de 2- (2-viniloxietoxi) etil. Outros acrilatos de éter de vinil adequados são aqueles expostos nas colunas 3 e 4 do documento US 6767980 B (NIPPON SHOKUBAI).
CORANTES
[0098] Os pigmentos de cor podem ser preto, ciano, magenta, amarelo, vermelho, laranja, violeta, azul, verde, castanho, suas misturas e semelhantes. Um pigmento de cor pode ser escolhido entre aqueles expostos por HERBST, Willy, et al. Industrial Organic Pigments, Production, Properties, Applications. 3rd edition. Wiley - VCH , 2004. ISBN 3527305769.
[0099] Um pigmento particularmente preferido para uma tinta de jato de tinta ciano é um pigmento de ftalocianina de cobre, com maior preferência C.I. Pigment Blue 15:3 ou C.I. Pigment Blue 15:4.
[00100] Pigmentos particularmente preferidos para tinta vermelha ou magenta são compreendidos por C.I. Pigment Violet 19, C.I Pigment Red 254, C.I. Pigment Red 176, C.I. Pigment Red 202 e C.I. Pigment Red 122, e os seus cristais misturados.
[00101] Os pigmentos particularmente preferidos para tinta de jato de tinta amarela são compreendidos por C.I Pigment Yellow 150, C.I. Pigment Yellow 155, C.I. Pigment Yellow 120 and C.I. Pigment Yellow 180, e os seus cristais misturados.
[00102] Para a tinta preta, materiais pigmentados adequados incluem negros de carbono, tais como RegalTM 400R, MogulTM L, ElftexTM 320 a partir da Cabot Co., ou Carbon Black FW18, Special BlackTM 250, Special BlackTM 350, Special BlackTM 550, PrintexTM 25, PrintexTM 35, PrintexTM 55, PrintexTM 90, PrintexTM 150T a partir da DEGUSSA Co., MA8 a partir da MITSUBISHI CHEMICAL Co., e C.I. Pigment Black 7 e C.I. Pigment Black 11.
[00103] Também podem ser usados os cristais mistos. Cristais mistos são também referidos como soluções sólidas. Por exemplo, sob certas condições, quinacridonas diferentes misturam-se umas com as outras para formar soluções sólidas, que são bastante diferentes das misturas físicas dos compostos e dos próprios compostos. Em uma solução sólida, as moléculas dos componentes entram na mesma rede cristalina, geralmente, mas nem sempre, em um dos componentes. O padrão de difração de raios X do sólido cristalino resultante é característico desse sólido e pode ser claramente diferenciado do padrão de uma mistura física dos mesmos componentes na mesma proporção. Em tais misturas físicas, o padrão de raios X de cada um dos componentes pode ser distinguido, e o desaparecimento de muitas destas linhas é um dos critérios da formação de soluções sólidas. Um exemplo comercialmente disponível é o CinquasiaTM Magenta RT-355-D da Ciba Specialty Chemicals.
[00104] Também podem ser utilizadas misturas de pigmentos. Por exemplo, uma tinta preta de jato de tinta pode incluir um pigmento negro de fumo e pelo menos um pigmento selecionado do grupo consistindo de um pigmento azul, um pigmento ciano, um pigmento magenta e um pigmento vermelho. Constatou-se que uma tinta de jato de tinta preta permite um gerenciamento de cores mais fácil e melhor para as cores da madeira.
[00105] As partículas de pigmento na tinta de jato de tinta pigmentada devem ser suficientemente pequenas para permitir o livre fluxo da tinta através do dispositivo de impressão por jato de tinta, especialmente nos bicos de ejeção. Também é desejável usar partículas pequenas para obter força máxima de cor e retardar a sedimentação.
[00106] O tamanho médio das partículas do pigmento na tinta de jato de tinta pigmentada deve estar entre 0,005 μm e 15 μm. De preferência, o tamanho médio de partícula de pigmento está entre 0,005 e 5 μm, mais preferivelmente entre 0,005 e 1 μm, particularmente preferencialmente entre 0,005 e 0,3 μm e com maior preferência entre 0,040 e 0,150 μm.
[00107] O pigmento é com maior preferência usado na tinta de jato de tinta em um valor de 0,1 a 20%, em peso, com maior preferência de 1 a 10%, em peso, e ainda com maior preferência de 2 a 6% em peso, com base no total peso da tinta pigmentada de jato de tinta. Uma concentração de pigmento de pelo menos 2%, em peso, é preferível para reduzir a quantidade de tinta de jato necessária para produzir o padrão de cor, enquanto uma concentração de pigmento maior que 5%, em peso, reduz a gama de cores para imprimir padrão de cor com cabeças de impressão com um diâmetro de 20 a 50 μm.
[00108] Uma tinta de jato de tinta de tinta branca inclui de preferência um pigmento com um elevado índice de refração, de preferência um índice de refração superior a 1,60, de preferência superior a 2,00, com maior preferência superior a 2,50 e com maior preferência ainda superior a 2,60. Tais pigmentos brancos têm geralmente um poder de cobertura muito elevado, isto é, é necessária uma quantidade limitada de tinta branca para esconder a cor e os defeitos da camada central. O pigmento branco de maior preferência é compreendido pelo dióxido de titânio.
[00109] A tinta de tinta de jato branca contém de preferência o pigmento branco em uma quantidade de 5%, em peso, a 30%, em peso, com maior preferència 8 a 25%, em peso, de pigmento branco com base no peso total da tinta de jato de tinta branca.
[00110] O diâmetro de partícula médio numérico do pigmento branco varia de um modo preferido de 50 a 500 nm, de um modo mais preferido, de 150 a 400 nm e, de um modo muito preferido, de 200 a 350 nm. O poder de cobertura suficiente não pode ser obtido quando o diâmetro médio é menor do que 50 nm, e a capacidade de armazenamento e a adequabilidade ao jateamento da tinta tendem a ser degradadas quando o diâmetro médio é superior a 500 nm. AGENTES DE DISPERSÃO POLIMÉRICOS
[00111] Os agentes poliméricos típicos de dispersão são compreendidos por copolímeros de dois monômeros, mas podem conter três, quatro, cinco ou até mais monômeros. As propriedades do agente polimérico de dispersão dependem tanto da natureza dos monômeros quanto de sua distribuição no polímero. O agente de dispersão copolimérico tem preferencialmente as seguintes composições poliméricas: • monômeros estatisticamente polimerizados (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em ABBAABAB); • monômeros polimerizados alternados (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em ABABABAB); • monômeros poliméricos com gradiente (cônico) (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em AAABAABBABBB); • copolímeros em bloco (por exemplo, monômeros A e B polimerizados em AAAAABBBBBB) em que o comprimento do bloco de cada um dos blocos (2, 3, 4, 5 ou mais) é importante para a capacidade de dispersão do agente polimérico de dispersão; • copolímeros de enxerto (copolímeros enxertados consistem de uma espinha dorsal polimérica com cadeias laterais poliméricas fixadas ao esqueleto); e • formas mistas desses polímeros, por exemplo, copolímeros gradientes em blocos.
[00112] Agentes de dispersão poliméricos adequados encontram-se listados na seção “Agente de dispersão”, mais especificamente [0064] a [0070] e [0074] a [0077], no documento EP 1911814 A (AGFA GRAPHICS).
[00113] O agente polimérico de dispersão é dotado de tem preferência de um peso molecular médio numérico Mn situado entre 500 e 30000, com maior preferência entre 1500 e 10000.
[00114] O agente de dispersão polimérico é dotado de preferência de um peso molecular médio Mw menor do que 100.000, com maior preferência menor do que 50.000 e ainda com maior preferência menor do que 30.000.
[00115] O agente polimérico de dispersão tem preferencialmente uma polidispersão PD menor do que 2, com maior preferência menor do que 1,75 e ainda com maior preferência menor que 1,5.
[00116] Exemplos comerciais de agentes de dispersão poliméricos são os seguintes: • DISPERBYKTM agente de dispersão disponível a partir da BYK CHEMIE GMBH; • SOLSPERSETM agentes de dispersão disponível a partir da NOVEON; • TEGOTM DISPERSTM agentes de dispersão a partir da EVONIK; • EDAPLANTM agente de dispersão a partir da MÜNZING CHEMIE; • ETHACRYLTM agente de dispersão a partir da LYONDELL; • GANEXTM agente de dispersão a partir da ISP; • DISPEXTM e EFKATM agentes de dispersão a partir da CIBA SPECIALTY CHEMICALS INC; • DISPONERTM agente de dispersão a partir da DEUCHEM; e • JONCRYLTM agente de dispersão a partir da JOHNSON POLYMER.
[00117] Agentes polimérico de dispersão particularmente preferidos são compreendidos pelo agente de dispersão SolsperseTM da NOVEON, agente de dispersão EfkaTM da CIBA SPECIALTY CHEMICALS INC e o agente de dispersão DisperbykTM da BYK CHEMIE GMBH. Agentes de dispersão particularmente preferidos são os agentes de dispersão SolsperseTM 32000, 35000 e 39000, da NOVEON.
[00118] O agente polimérico de dispersão é de preferência utilizado em uma quantidade de 2 a 600%, em peso, mais preferivelmente 5 a 200%, em peso, e ainda com maior preferência 50 a 90% em peso, com base no peso do pigmento.
SISTEMA DE FOTOINICIAÇÃO
[00119] Um sistema fotoiniciador é utilizado para iniciar a polimerização da composição polimerizável nas tintas de jato de tinta. O sistema fotoiniciador inclui um ou mais fotoiniciadores e, opcionalmente, um ou mais co- iniciadores.
[00120] O fotoiniciador é um iniciador de radicais livres. Um fotoiniciador de radical livre é um composto químico que inicia a polimerização de monômeros e oligômeros quando exposto à radiação actínica pela formação de um radical livre.
[00121] Dois tipos de fotoiniciadores de radical livre podem ser distinguidos e utilizados na tinta de jato de tinta da presente invenção. Um iniciador do tipo Norrish I é um iniciador que cliva após a excitação, produzindo o radical inicial imediatamente. Um -iniciador Norrish tipo II é um fotoiniciador que é ativado pela radiação actínica e forma radicais livres por abstração de hidrogênio a partir de um segundo composto que se torna o radical livre iniciador real. Este segundo composto é chamado de sinergista ou co-iniciador de polimerização. Tanto os fotoiniciadores do tipo I como aqueles do tipo II podem ser utilizados na presente invenção, isoladamente ou em combinação.
[00122] De modo a aumentar ainda mais a fotossensibilidade, a tinta de jato de tinta de cura por UV pode conter adicionalmente co-iniciadores. Exemplos adequados de co-iniciadores podem ser categorizados em três grupos: 1. aminas alílicas terciárias, tais como metildietanolamina, dimetiletanolamina, trietanolamina, trietilamina e N -metilmorfolina; 2. aminas aromáticas tais como amilparadimetil aminobenzoato, 2 - n -butoxietil -4 - (dimetilamino) benzoato, 2 - (dimetilamino) etilbenzoato, etil -4 - (dimetilamino) benzoato e 2 -etil -hexil -4 - (dimetilamino) benzoato; e 3. aminas (met) acriladas, tais como (met) acrilatos de dialquilamino alquila (por exemplo, acrilato de dietilaminoetil) ou (met) acrilatos de N - morfolinoalquila (por exemplo, acrilato de N - morfolinoetil). Os co-iniciadores preferidos são o aminobenzoato
[00123] Fotoiniciadores adequados encontram-se expostos em CRIVELLO, J.V., et al. VOLUME III: Photoinitiators for Free Radical Cationic . 2nd edition. Edited by BRADLEY, G.. London,UK: John Wiley and Sons Ltd, 1998. p.287-294.
[00124] Exemplos específicos de fotoiniciadores podem incluir, sendo que não se fica limitado aos mesmos, os seguintes compostos ou combinações dos mesmos: benzofenona e benzofenonas substituídas, 1- hidroxiciclohexil fenil cetona, tioxantonas tais como isopropiltioxantona, 2-hidroxi-2-metil-1-fenilpropano- 1- ona, 2-benzil-2-dimetilamino- (4-morfolinofenil) butan-1- ona, benzil dimetilcetal, óxido de bis (2, 6- dimetilbenzoil) -2,4,4-trimetilpentilfosfina, óxido de 2,4,6-trimetilbenzoil difenilfosfina , 2-metil-1- [4- (metiltio) fenil] -2-morfolinopropan-1-ona, 2,2- dimetoxi- 1, 2-difeniletan-1-ona ou 5,7-diiodo-3-butoxi- 6-fluorona.
[00125] Fotoiniciadores comerciais que são adequados incluem IrgacureTM 184, IrgacureTM 500, IrgacureTM 907, IrgacureTM 369, IrgacureTM 1700, IrgacureTM 651, IrgacureTM 819, IrgacureTM 1000, IrgacureTM 1300, IrgacureTM 1870, DarocurTM 1173, DarocurTM 2959, DarocurTM 4265 e DarocurTM ITX disponível a partir da CIBA SPECIALTY CHEMICALS, LucerinTM TPO disponível a partir da BASF AG, EsacureTM KT046, EsacureTM KIP150, EsacureTM KT37 and EsacureTM EDB disponível a partir da LAMBERTI, H-NuTM 470 e H-NuTM 470X disponível a partir da SPECTRA GROUP Ltd.
[00126] De acordo com uma concretização preferida, o fotoiniciador é selecionado a partir do grupo que consiste em fotoiniciadores multifuncionais não poliméricos, fotoiniciadores oligoméricos ou poliméricos e fotoiniciadores polimerizáveis. Este fotoiniciador com difusão impedida exibe uma mobilidade muito mais baixa em uma camada curada das tintas de jato de tinta curáveis por UV do que um fotoiniciador monofuncional de baixo peso molecular, tal como a benzofenona. Incluindo fotoiniciadores de difusão dificultada, e também co- iniciadores de difusão impedida têm uma vantagem de segurança para o operador da impressora a jato de tinta.
[00127] Com maior preferência, o fotoiniciador com difusão impedida é um fotoiniciador polimerizável, preferencialmente com pelo menos um grupo acrilato. E ainda com maior preferência, o co-iniciador de difusão impedida é um co-iniciador polimerizável, de preferência tendo pelo menos um grupo de acrilato.
[00128] O fotoiniciador impedido por difusão adequado pode conter um ou mais grupos funcionais fotoiniciadores derivados de um fotoiniciador tipo I de Norrish selecionado do grupo que consiste em benzoin éteres, benzilacetais, α,α-dialcoxiacetofenonas, α- hidroxialquilfenonas, α-aminoalquilfenonas, óxidos de acilfosfina, sulfuretos de acilfosfina, α -halocetonas, α- halossulfonas e fenilglioxalatos.
[00129] Um fotoiniciador impedido por difusão adequado pode conter um ou mais grupos funcionais fotoiniciadores derivados de um iniciador do tipo II de Norrish selecionado a partir do grupo que consiste em benzofenonas, tioxantonas, 1,2-dicetonas e antraquinonas.
[00130] Os fotoiniciadores com difusão retardada adequados são também os descritos no documento EP 2053101 A (AGFA GRAPHICS) nos parágrafos [0074] e [0075] para fotoiniciadores difuncionais e multifuncionais, nos parágrafos [0077] a [0080] para fotoiniciadores poliméricos e nos parágrafos [0081] a [0083] para fotoiniciadores polimerizáveis.
[00131] Outros fotoiniciadores polimerizáveis preferidos são aqueles expostos nos documentos EP 2065362 A (AGFA) e EP 2161264 A (AGFA).
[00132] Uma quantidade preferida de fotoiniciador varia de 0 - 50%, em peso, com maior preferência 0,1 - 20%, em peso, e com maior preferência 0,3 - 15%, em peso, do peso total da dispersão ou tinta de pigmento curável.
[00133] Co-iniciadores de difusão impedidos preferidos são os co-iniciadores polimerizáveis expostos no documento de patente EP 2053101 A (AGFA GRAPHICS) nos parágrafos [0088] e [0097].
[00134] Co-iniciadores de difusão impedidos preferidos incluem um co-iniciador polimérico tendo uma arquitetura polimérica dendrítica, com maior preferência uma arquitetura polimérica hiper-ramificada. Co-iniciadores poliméricos hiper-ramificados preferidos são aqueles que se encontram expostos no documento de patente US 2006014848 (AGFA).
[00135] A tinta curável por UV compreende preferencialmente o co-iniciador de difusão impedido numa quantidade de 0,1 a 50%, em peso, mais preferivelmente em uma quantidade de 0,5 a 25%, em peso, com maior preferência em uma quantidade de 1 a 10%, em peso, do peso total da tinta.
INIBIDORES DE POLIMERIZAÇÃO
[00136] A tinta de jato de tinta que pode ser curada por UV pode conter um inibidor de polimerização. Inibidores de polimerização adequados incluem antioxidantes do tipo fenol, estabilizadores de luz de amina impedida, antioxidantes do tipo fosforoso, éter monometílico de hidroquinona comumente usado em monômeros de (met) acrilato e hidroquinona, t-butilcatecol, pirogalol também podem ser usados.
[00137] Inibidores comerciais que são adequados são compreendidos, por exemplo, por SumilizerTM GA-80, SumilizerTM GM and SumilizerTM GS produzido pela Sumitomo Chemical Co. Ltd.; GenoradTM 16, GenoradTM 18 e GenoradTM 20 a partir da Rahn AG; IrgastabTM UV10 e IrgastabTM UV22, TinuvinTM 460 e CGS20 a partir da Ciba Specialty Chemicals; FloorstabTM UV range (UV-1, UV-2, UV-5 e UV-8) a partir da Kromachem Ltd, AdditolTM S range (S100, S110, S120 e S130) a partir da Cytec Surface Specialties.
[00138] Uma vez que a adição excessiva destes inibidores de polimerização diminuirá a sensibilidade da tinta à cura, é preferido que a quantidade capaz de impedir a polimerização seja determinada antes da mistura. A quantidade de inibidor de polimerização é preferencialmente menor que 2%, em peso, com base no peso total da tinta de jato de tinta.
AGENTES TENSIOATIVOS
[00139] Agentes tensioativos são usados em tintas de jato de tinta para reduzir a tensão de superfície da tinta a fim de reduzir o ângulo de contacto no ouropel termoplástico, ou seja, aperfeiçoar o umedecimento do ouropel por parte da tinta. Por outro lado, a tinta de jato de tinta deve atender a rigorosos critérios de desempenho, a fim de ser adequadamente jateado com alta precisão, confiabilidade e durante um período de tempo prolongado. Para conseguir tanto o umedecimento do substrato pela tinta como o alto desempenho de jateamento, tipicamente, a tensão superficial da tinta é reduzida pela adição de um ou mais agentes tensioativos. No caso das tintas de jato de tinta curáveis por UV, não obstante, a tensão de superfície da tinta de jato de tinta não é determinada apenas pela quantidade e tipo de agente tensioativo, mas também pelos compostos polimerizáveis, pelo agente polimérico de dispersão e outros aditivos na composição da tinta.
[00140] Os agentes tensioativos podem ser aniônicos, catiônicos, não iônicos ou zuiteriônicos e são de um modo geral adicionados em uma quantidade total inferior a 20%, em peso, com base no peso total da tinta de jato de tinta e, particularmente, em um total inferior a 10%, em peso, com base no peso total da tinta de jato de tinta.
[00141] Os agentes tensioativos que são adequados incluem agentes tensioativos fluorados, sais de ácidos graxos, sais de ésteres de um álcool superior, sais de alquilbenzeno sulfonato, sais de éster sulfossuccinato e ésteres de fosfato de um álcool superior (por exemplo, dodecil benzeno sulfonato de sódio e dioctil sulfossuccinato de sódio), adutores de óxido de etileno de um álcool superior, adutores de óxido de etileno de um alquilfenol, adutores de óxido de etileno de um éster de ácido graxo de álcool poli- hídrico e os seus adutores de acetileno glicol e óxido de etileno (por exemplo, éter nonilfenílico de polioxietileno, e SURFYNOLTM 104, 104H, 440, 465 e TG disponível a partir da AIR PRODUCTS & CHEMICALS INC.).
[00142] Os agentes tensioativos preferidos incluem os agentes tensioativos fluoro (tais como hidrocarbonetos fluorados) e agentes tensioativos de silicone. Os silicones são tipicamente siloxanos e podem ser alcoxilados, modificados com poliéter, modificados com poliéster, com funcionalidade hidroxi modificada com poliéter, modificados com amina, modificados com epoxi e outras modificações ou combinações dos mesmos. Os siloxanos preferidos são poliméricos, por exemplo, polidimetil siloxanos.
[00143] O composto fluorado ou de silicone utilizado como agente tensioativo pode ser compreendido por um agentes tensioativos reticulável. Os compostos copolimerizáveis adequados que possuem efeitos tensioativos incluem, por exemplo, os copolímeros de poliacrilato, acrilatos modificados com silicone, metacrilatos modificados com silicone, siloxanos acrilatados, siloxanos modificados acrílicos modificados com poliéter, acrilatos fluorados e metacrilato fluorado. Estes acrilatos podem ser mono-, di-, tri- ou funcionais superiores (met) acrilatos.
[00144] Dependendo da aplicação, um agente tensioativo pode ser usado com uma tensão superficial dinâmica alta, baixa ou intermediária. Os agentes tensioativos de silicone são geralmente conhecidos por serem dotados de baixas tensões superficiais dinâmicas, enquanto os agentes tensioativos fluorados são conhecidos por serem dotados de tensões superficiais dinâmicas mais altas.
[00145] Os agentes tensioativos de silicone são frequentemente preferidos em tintas de jato de tinta curáveis, especialmente os agentes tensioativos de silicone reativos, que podem ser polimerizados juntamente com os compostos polimerizáveis durante a etapa de cura.
[00146] Exemplos de agentes tensioativos de silicone comerciais de utilidade são aqueles fornecidos pela BYK CHEMIE GMBH (incluindo BykTM-302, 307, 310, 331, 333, 341, 345, 346, 347, 348, UV3500, UV3510 e UV3530), aqueles fornecidos pela TEGO CHEMIE SERVICE (incluindo Tego RadTM 2100, 2200N, 2250, 2300, 2500, 2600 e 2700), EbecrylTM 1360 um hexa acrilato de polissilixona a partir da CYTEC INDUSTRIES BV e EfkaTM-3000 series (incluindo EfkaTM-3232 e EfkaTM-3883) a partir da EFKA CHEMICALS B.V.
PREPARAÇÃO DE TINTAS DE JATO DE TINTA
[00147] A preparação de tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas é bem conhecida da pessoa versada na técnica. Os métodos preferidos de preparação encontram-se expostos nos parágrafos [0076] a [0085] do documento WO 2011/069943 (AGFA).
DISPOSITIVOS DE IMPRESSÃO POR JATO DE TINTA
[00148] As tintas de jato de tinta podem ser jateadas por meio de um ou mais cabeçotes de impressão que ejetam pequenas gotas (gotículas) de tinta de uma maneira controlada através de bicos sobre uma superfície receptora de tinta, que se movimenta em relação ao(s) cabeçote(s) de impressão.
[00149] Um cabeçote de impressão preferido para a impressão pelo sistema de jato de tinta é compreendido por um cabeçote piezelétrico. A impressão piezelétrica por jato de tinta é baseada no movimento de um transdutor de cerâmico piezelétrico quando uma tensão (voltagem) é aplicada ao mesmo. A aplicação de uma tensão muda a forma do transdutor piezelétrico de cerâmica no cabeçote de impressão criando um vazio, que é então preenchido com tinta. Quando a voltagem é novamente removida, a cerâmica se expande para a sua forma original, ejetando uma gota de tinta a partir dó cabeçote de impressão. No entanto, o método de impressão por jato de tinta de acordo com a presente invenção não se restringe à impressão por jato de tinta piezelétrica. Outros cabeçotes de impressão por jato de tinta podem ser usados e incluem vários tipos, tais como o tipo contínuo e o tipo gota a gota térmica, eletrostática e acústica.
[00150] O cabeçote de impressão por jato de tinta normalmente movimenta-se em vai e vem em uma direção transversal em toda a superfície do receptor de tinta em movimento. Muitas vezes o cabeçote de impressão por jato de tinta não imprime no caminho de volta. Dá-se preferência à impressão di-direcional para a obtenção de um alto rendimento por área. Outro método de impressão preferido é através de um “processo de impressão de passagem única”, que pode ser realizado usando-se cabeçotes de impressão de jato de tinta de página ampla ou vários cabeçotes de impressão de jato de tinta escalonados que cobrem toda a largura da superfície do receptor de tinta. Em um processo de impressão de passagem única, os cabeçotes de impressão por jato de tinta de um modo geral permanecem estacionários e a superfície do substrato é transportada sob os cabeçotes de impressão por jato de tinta. DISPOSITIVO DE CURA POR UV
[00151] As tintas de jato de tinta curáveis por UV são curadas pela sua exposição à radiação ultravioleta.
[00152] Na impressão por jato de tinta, os meios de cura podem ser dispostos em combinação com o cabeçote de impressão da impressora por jato de tinta, movimentando-se com o mesmo de forma tal que a composição suscetível de cura é exposta à radiação de cura logo após ter sido expelida.
[00153] Em disposição desse tipo, pode ser difícil proporcionar uma fonte de radiação suficientemente pequena, ligada e movimentando-se com o cabeçote de impressão. Assim sendo, poderá ser utilizada uma fonte de radiação fixa estática, por exemplo, uma fonte de luz UV de cura, conectada à fonte de radiação por meio de condutores de radiação flexíveis, tais como um feixe de fibras ópticas ou um tubo flexível refletor internamente.
[00154] De uma forma alternativa, a radiação actínica pode ser fornecida a partir de uma fonte fixa para um cabeçote de radiação por meio de uma disposição de espelhos que inclui um espelho sobre o cabeçote de radiação.
[00155] A fonte de radiação disposta para não se mover com o cabeçote de impressão, também pode ser uma fonte de radiação alongada que se estende transversalmente através da superfície receptora de tinta a ser curada e adjacente ao trajeto transversal do cabeçote de impressão, de modo que as filas subsequentes de imagens formadas pelo cabeçote de impressão sejam levadas a passar, gradual ou continuamente, por baixo dessa fonte de radiação.
[00156] Qualquer fonte de luz ultravioleta, desde que parte da luz emitida possa ser absorvida pelo foto-iniciador ou pelo sistema foto-iniciador, pode ser utilizada como fonte de radiação, tal como uma lâmpada de mercúrio de alta ou baixa pressão, tubo de catodo frio, uma luz negra, um LED ultravioleta, um laser ultravioleta e uma luz de flash UV. Destes, a fonte preferida é uma que apresenta uma contribuição de UV de comprimento de onda relativamente longo dotado de um comprimento de onda dominante de 300-400 nm. Especificamente, uma fonte de luz UV-A é preferida devido à dispersão de luz reduzida, resultando em uma cura interior mais eficiente.
[00157] A radiação de UV é de um modo geral classificada como UV-A, UV-B, e UV-C da seguinte forma: • UV-A: 400 nm até 320 nm • UV-B: 320 nm até 290 nm • UV-C: 290 nm até 100 nm.
[00158] Além disso, é possível curar a imagem usando-se, consecutiva ou simultaneamente, duas fontes de luz de diferentes comprimentos de onda ou iluminância. Por exemplo, a primeira fonte de UV pode ser selecionada para ser rica em UV-C, em particular na faixa de 260 nm-200 nm. A segunda fonte de UV pode então ser rica em UV-A, e. uma lâmpada dopada com gálio, ou uma lâmpada diferente, alta tanto em UV-A quanto em UV-B. Verificou-se que o uso de duas fontes de UV tem vantagens, por exemplo, uma velocidade de cura rápida e um alto grau de cura.
[00159] Para facilitar a cura, a impressora a jato de tinta geralmente inclui uma ou mais unidades de esgotamento de oxigênio. As unidades de depleção de oxigênio colocam um manto de nitrogênio ou outro gás relativamente inerte (por exemplo, CO2), com posição ajustável e concentração de gás inerte ajustável, de modo a reduzir a concentração de oxigênio no ambiente de cura. Os níveis residuais de oxigênio são de um modo geral mantidos tão baixos quanto 200 ppm, mas geralmente estão na faixa de 200 ppm a 1200 ppm.
Exemplo Materiais
[00160] Todos os materiais usados nos exemplos seguintes foram facilmente encontrados disponíveis a partir de fornecedores padrão tais como a Sigma-Aldrich (Belgium) e Acros (Belgium), a não ser que de outro modo especificado.
[00161] PB15:4 é uma abreviatura usada para um pigmento C.I. Pigment Blue 15:4, disponível como HostapermTM Blue P-BFS a partir da CLARIANT.
[00162] S35000 é uma abreviatura usada para SOLSPERSETM 35000, um agente de hiper dispersão de poliéster de polietileno imina a partir da LUBRIZOL.
[00163] DB162 é uma abreviatura usada para o agente de dispersão polimérico DisperbykTM 162 disponível a partir da BYK CHEMIE GMBH do qual a mistura de solventes de 2-metoxi-1-metiletil acetato, xileno e n-butilacetato foi removido. O agente de dispersão polimérico é compreendido por um agente de dispersão de poliéster-poliuretano na base de caprolactona e diisocianato de tolueno que é dotado de um valor de amina de 13 mg KOH/g, um Mn de cerca de 4,425 e um Mw de cerca de 6,270.
[00164] EFKA é compreendido por um agente de dispersão de poliacrilato, disponível como EfkaTM 7701 a partir da BASF.
[00165] NVC é compreendido por N-vinil caprolactama disponível a partir da BASF BELGIUM, NV.
[00166] IBOA é compreendido por isobornilacrilato, disponível como SartomerTM SR506D a partir da ARKEMA.
[00167] ACMO é compreendido por acriloil morforlina, disponível a
[00168] IDA partir da RAH. é compreendido por isodecil acrilato, disponível como SartomerTM SR395 a partir da SARTOMER.
[00169] PEA é compreendido por 2-fenoxietil acrilato, disponível como SartomerTM SR339C a partir da ARKEMA.
[00170] THFA is tetrahydrofurfuryl acrylate disponível como SartomerTM SR285 a partir da ARKEMA.
[00171] TBCH é compreendido por 4- terc.butilciclo hexilacrilato disponível sob oo nome comercial de SartomerTM CD217 a partir da ARKEMA.
[00172] EPA é compreendido por acrilato de nonilfenol etoxilado disponível como SartomerTM SR504D a partir da ARKEMA.
[00173] GenomerTM 1122 é compreendido por um acrilato de l uretano monofunciona a partir da RAHN.
[00174] PEG400DA é compreendido por diacrilato de polietileno glicol, disponível como SartomerTM SR344 a partir da ARKEMA.
[00175] VEEA é compreendido por 2-(2’- viniloxietoxi) etil acrilato, um monômero difuncional disponível a partir da NIPPON SHOKUBAI, Japan.
[00176] DPGDA é compreendido por dipropileno glicoldiacrilato, disponível como LaromerTM DPGDA a partir da BASF.
[00177] MPDA é compreendido por diacrilato de 3-metil -1,6-pentanediil disponível como SartomerTM SR341 a partir da ARKEMA.
[00178] TMPTA é compreendido por triacrilato de trimetilolpropano disponível como SartomerTM SR351 a partir da ARKEMA.
[00179] SR9035 é compreendido por um tetracrilato etoxilado (15) trimetilolpropano que contém quinze unidades etoxi tendo um peso molecular de 956 e disponível como SartomerTM SR9035 a partir da SARTOMER.
[00180] TPO é compreendido por 2,4,6- Trimetilbenzoil-difenil -fosfin oxido disponível como OmniradTM TPO by IGM.
[00181] TPO-L é compreendido por um fotoiniciador de óxido de acilfosfina, disponível como OmniradTM TPO-L a partir da IGM RESINS.
[00182] IrgacureTM 819 é compreendido por um fotoiniciador de óxido de bisacil fosfina disponível a partir da BASF.
[00183] DarocurTM ITX is an isomeric mixture of 2- and 4-isopropylthioxanthone a partir da BASF.
[00184] DETX é uma abreviatura para GenocureTM DETX, um foto-iniciador disponível a partir da RAHN.
[00185] IrgacureTM 184, IrgacureTM 379 e IrgacureTM 907 são foto-iniciadores disponíveis a partir da BASF.
[00186] Benzofenona encontra-se disponível como OmniradTM BP a partir da IGM RESINS.
[00187] PBZ é compreendido por 4-fenill benzofenona, um foto-iniciador disponível como GenocureTM PBZ a partir da RAHN AG.
[00188] EPD é compreendido por etil 4-dimetil aminobenzoato, disponível como GenocureTM EPD a partir da RAHN AG.
[00189] EHA é compreendido por 2-etulhexil 4- dimetilamino benzoato disponível como GenocureTM EHA a partir da RAHN.
[00190] CN963B80 é compreendido por um co- iniciador difuncional disponível como SartomerTM CN963B80 a partir da ARKEMA.
[00191] CN3755 é compreendido por um co- iniciador diacrilatado disponível como SartomerTM CN3755 a partir da SARTOMER.
[00192] PMF é compreendido por p-metoxi fenol.
[00193] BHT é uma abreviatura para 2,6-di- terc.butil-4-metilfenol (CASRN128-37-0) a partir da ALDRICH CHEMICAL CO.
[00194] CupferronTM AL é compreendido por N- nitrosofenil hidroxilamina de alumínio, a partir da WAKO CHEMICALS LTD.
[00195] IrgastabTM UV10 é compreendido por 4- hidroxi -2,2,6,6-tetrametilpiperidinooxi sebacato, a partir da BASF.
[00196] BYKTM UV3510 é compreendido por um agente de umedecimento de polidimetilsiloxano poliéter modificado, disponível a partir da BYK CHEMIE GMBH.
[00197] TegoglideTM 410 e TegoglideTM 450 são compreendidos por agentes tensioativos a partir da EVONIK.
[00198] SilwetTM L7500 é compreendido por um agente tensioativo de silicone disponível a partir da MOMENTIVE PERFORMANCE MATERIALS.
[00199] SolbinTM AL é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil a partir da NISSIN CHEMICAL CO LTD.
[00200] UAGHTM é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil a partir da UNIVAR.
[00201] UMOHTM é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil a partir da WUXI HONGHUI RESIN CO LTD.
[00202] SunvacTM GH é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil a partir da YANTAI SUNY CHEM INTERNATIONAL CO LTD
[00203] LPOHTM é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil a partir da WUXI HONGHUI RESIN CO LTD.
[00204] SolbinTM TA3 é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, adetato de vinil, hidroxipropilacrilato, a partir da NISSIN CHEMICAL CO LTD.
[00205] VinnolTM E22-48A é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, hidroxipropilacrilato, a partir da WACKER-CHEMIE.
[00206] VinnolTM E15-40A é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, hidroxipropilacrilato, a partir da WACKER-CHEMIE.
[00207] SolbinTM M5 é compreendido por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, hidroxi alquilacrilato a partir da NISSIN CHEMICAL CO LTD.
[00208] P2 é compreendido por um ouropel de cloreto de polivinil brando opaco de 80 μm de espessura.
[00209] C3 é compreendido por um ouropel de cloreto de polivinil transparente de 500 μm de espessura. MÉTODOS DE MEDIÇÃO 1. Aderência
[00210] A aderência foi determinada testando-se a força de descolamento de acordo com EN431: 1994 em uma amostra de 50 mm de largura a uma velocidade de 100 mm / min., mas com um ângulo de medição de 360°. Para uma boa aderência, é desejável uma força de despeliculamento de 75 N. 2. Flexibilidade
[00211] Uma tinta de jato tinta de cura por UV foi aplicada em um substrato MetamarkTM MD5-100 utilizando- se uma barra de revestimento e uma barra com 10 m. A amostra revestida foi totalmente curada usando-se um transportador Fusion DRSE-120, equipado com uma lâmpada Fusion VPS / I600 (bulbo D), que transportou as amostras sob a lâmpada UV em uma correia transportadora a uma velocidade de 20 m / min.
[00212] A flexibilidade foi determinada utilizando-se um aparelho construído de forma personalizada para esticar uma faixa com uma largura de 1 cm obtida a partir da amostra revestida utilizando-se um cortador. A tira foi montada entre uma primeira parede fixa e uma segunda parede que poderia ser horizontalmente deslocada pela rotação de um manípulo.
[00213] A tira foi alongada a partir de um comprimento original L1 de 5 cm para o comprimento L2 no qual a tira se rompeu. O alongamento foi calculado como uma porcentagem de acordo com a seguinte fórmula matemática: Alongamento(%) = (L2 - L1 / L1) x 100
[00214] A avaliação da flexibilidade foi realizada de acordo com a classificação descrita na Tabela 2.
Exemplo 1
[00215] Este exemplo ilustra que uma combinação de tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas específicas em combinação com um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil proporcionou boa aderência e alta flexibilidade na prensagem a quente de um painel decorativo utilizando-se ouropéis de cloreto de polivinil. PREPARAÇÃO DE DISPERSÃO DE PIGMENTO DE CIANO
[00216] Tintas de tinta de jato pigmentadas curáveis por UV foram preparadas usando-se um pigmento ciano PB15: 4 disperso de acordo com o seguinte método. Os componentes de acordo com D-1 ou D-2 na Tabela 3 foram misturados durante 30 minutos utilizando-se um dispersor DISPERLUXTM de DISPERLUX S.A.R.L., Luxemburgo. As dispersões foram então moídas utilizando-se um moinho Bachofen DYNOMILL ECM preenchido com glóbulos de zircônia estabilizada com ítrio de 0,4 mm ("meios de moagem de zircônio de alta resistência ao desgaste" proveniente da TOSOH Co.). Promoveu-se a circulação das misturas no moinho durante 2 horas. Após a moagem, as dispersões de pigmento foram descarregadas sobre um filtro de 1 μm em um vaso. PREPARAÇÃO DAS TINTAS DE JATO DE TINTA
[00217] Tintas de jato de tinta comparativas C1 a C-7 e tintas de jato de tinta da invenção I-1 a I-3 foram preparadas por meio de combinação dos componentes de acordo com a Tabela 4 e Tabela 5. A %, em peso, é baseada no peso total da tinta de jato de tinta.
[00218]
[00219]
[00220] Todas as tintas eram dotadas de uma viscosidade e tensão de superfície adequada para a impressão por jato de tinta. MANUFATURA DO PAINEL DECORATIVO
[00221] As tintas de jato de tinta foram aplicadas ao lado fosco de um ouropel termoplástico P2 sob uma espessura de 10 μm. As amostras foram curadas com UV usando-se um transportador Fusion DRSE-120, equipado com uma lâmpada Fusion VPS / I600 (bulbo D), que transportou as amostras sob a lâmpada UV em uma correia transportadora sob uma velocidade de 20 m / min. A potência máxima da lâmpada foi de 1,05 J / cm2 e uma intensidade de pico de 5,6 W / cm2.
[00222] Um ouropel termoplástico C3 foi revestido com uma solução em MEK de SolbinTM AL para uma espessura em seco de 3 g/m2. Cada um dos ouropeis termoplásticos revestidos P2 foi combinado com um ouropel termoplástico transparente C3 ao ter a camada de tinta no ouropel P2 voltada para a camada que continha o copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil no ouropel C3. Em conjunto com um ouropel de PVC de 4 mm de espessura que continha fibras de vidro como uma camada de base, os ouropéis P2 e C3 foram prensados a quente durante 1 minuto utilizando-se uma placa de gravação sob uma temperatura de 200°C e uma pressão de 12 bar e então cortada na forma de um painel decorativo.
AVALIAÇÃO E RESULTADOS
[00223] As amostras prensadas a quente foram avaliadas quanto a aderência e flexibilidade. Os resultados encontram-se expostos na Tabela 6. Os compostos com um, dois e três grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados estão representados por respectivamente “1 =”, “2 =” e “3 =”, em que as suas percentagens em peso são baseadas no peso total da composição polimerizável.
[00224]
[00225] A partir da Tabela 6, pode ser observado que somente as tintas de jato de tinta curáveis por UV pigmentadas curáveis por UV pigmentadas I-1 a I-3 foram capazes de fornecer painéis decorativos dotados de boa flexibilidade e de boa aderência.
Exemplo 2
[00226] Este exemplo ilustra o efeito do tipo de copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil na aderência quando se pressiona por calor um painel decorativo usando-se ouropéis de cloreto de polivinil. MANUFATURA DE PAINEL DECORATIVO
[00227] As tintas de jato de tinta C-1, I-2 e I-3 foram usadas para a preparação de painéis decorativos da mesma maneira que se encontra exposta no Exemplo 1, com a exceção de que o copolímeros SolbinTM AL foi substituído por um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil conforme exposto na Tabela 7.
[00228]
[00229] O copolímero de cloreto de vinil (VC) acetato de vinil (VA) pode conter diferentes tipos de um terceiro monômero. Pode ser observado na Tabela 7 que apenas o álcool vinílico (VOH) é capaz de proporcionar uma aderência suficiente com as tintas de jato de tinta específicas curáveis por UV de acordo com a invenção I-2 e I-3. A omissão de acetato de vinil (VA) ou a inclusão de outros tipos de monômero tais como 2-hidroxi acrilato ou ácido decarbonico resultam em aderência inferior. LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA
[00230]

Claims (15)

1. Método para manufaturar superfícies decorativas que inclui, pela ordem, as etapas de : a) imprimir por jato de tinta (19) uma imagem em um primeiro ouropel termoplástico (12) por meio de jateamento e cura por UV de uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre, pigmentadas, no primeiro ouropel termoplástico (12); b) aplicar na imagem impressa por jato de tinta um segundo ouropel termoplástico (12) portador de uma camada que contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil com a camada voltada para a imagem impressa por jato de tinta no primeiro ouropel termoplástico; e c) prensar a quente (20) o primeiro e segundo ouropeis termoplásticos em um laminado decorativo; caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos primeiro e segundo ouropeis termoplásticos é compreendido por um ouropel termoplástico transparente; e que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre, pigmentadas, contém uma composição polimerizável que é dotada de: 30 a 90%, em peso, de um ou mais compostos com um grupo polimerizável etilenicamente insaturado; 10 a 70%, em peso, de um ou mais compostos com dois grupos polimerizáveis etilenicamente insaturados; e 0 a 10%, em peso, de um ou mais compostos com três ou mais grupos polimerizável etilenicamente insaturados, em que todas as percentagens, em peso, são baseadas em um peso total da composição polimerizável.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que inclui ainda a etapa d) de cortar o laminado na forma de um painel decorativo (22).
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro e segundo ouropeis termoplásticos são compreendidos por ouropeis de cloreto de polivinil.
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre pigmentadas são impressas em um ouropel termoplástico transparente.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre pigmentadas são impressas em um ouropel termoplástico opaco.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a superfície decorativa (22) inclui uma camada de base (21, 35) anexado ao lado do ouropel termoplástico opaco do primeiro e segundo ouropeis termoplásticos ou anexado ao lado de um ouropel termoplástico transparente se tanto o primeiro quanto o segundo ouropéis termoplásticos são compreendidos por ouropeis termoplásticos transparentes.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a camada de base (21, 35) inclui substancialmente cloreto de polivinil e fibras de reforço.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as fibras de reforço são compreendidas por fibras de vidro.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais tintas de jato de tinta curáveis por UV de radical livre pigmentadas incluem pelo menos um monômero selecionado a partir de N-vinil-lactama e um monoacrilato de hidrocarboneto acíclico.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a prensagem a quente (20) é realizada pelo preaquecimento do primeiro e segundo ouropeis termoplásticos a uma temperatura acima de 130°C.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a camada contém um copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil que contém mais do que 80%, em peso, de cloreto de vinil e de 1 a 15%, em peso, de álcool de vinil com base no peso total do copolímero.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a camada do copolímero de cloreto de vinil, acetato de vinil, álcool de vinil é dotado de um peso anidro de 1 a 10 g/m2.
13. Painel decorativo (22), caracterizado pelo fato de que é obtido por meio do método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Painel decorativo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que é dotado de uma lingueta (31) e ranhura (32) para entrefechamento sem cola de painéis decorativos semelhantes.
15. Painel decorativo de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que é dotado de uma camada de acabamento de poliuretano em um ouropel termoplástico transparente do primeiro e segundo ouropeis termoplásticos.
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