BR112018015821B1 - Estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um rov e sistema para a remoção de um bloqueio de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino - Google Patents

Estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um rov e sistema para a remoção de um bloqueio de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino Download PDF

Info

Publication number
BR112018015821B1
BR112018015821B1 BR112018015821-6A BR112018015821A BR112018015821B1 BR 112018015821 B1 BR112018015821 B1 BR 112018015821B1 BR 112018015821 A BR112018015821 A BR 112018015821A BR 112018015821 B1 BR112018015821 B1 BR 112018015821B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
blockage
vessel
repair
fluid
downline
Prior art date
Application number
BR112018015821-6A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112018015821A2 (pt
Inventor
Harold Brian Skeels
Mark Alan Johnson
Kevin Roy Knight
Original Assignee
Fmc Technologies, Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Fmc Technologies, Inc filed Critical Fmc Technologies, Inc
Publication of BR112018015821A2 publication Critical patent/BR112018015821A2/pt
Publication of BR112018015821B1 publication Critical patent/BR112018015821B1/pt

Links

Images

Classifications

    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B41/00Equipment or details not covered by groups E21B15/00 - E21B40/00
    • E21B41/0007Equipment or details not covered by groups E21B15/00 - E21B40/00 for underwater installations
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B23/00Apparatus for displacing, setting, locking, releasing or removing tools, packers or the like in boreholes or wells
    • E21B23/08Introducing or running tools by fluid pressure, e.g. through-the-flow-line tool systems
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B37/00Methods or apparatus for cleaning boreholes or wells
    • E21B37/06Methods or apparatus for cleaning boreholes or wells using chemical means for preventing or limiting, e.g. eliminating, the deposition of paraffins or like substances
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B41/00Equipment or details not covered by groups E21B15/00 - E21B40/00
    • E21B41/04Manipulators for underwater operations, e.g. temporarily connected to well heads
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E21EARTH OR ROCK DRILLING; MINING
    • E21BEARTH OR ROCK DRILLING; OBTAINING OIL, GAS, WATER, SOLUBLE OR MELTABLE MATERIALS OR A SLURRY OF MINERALS FROM WELLS
    • E21B41/00Equipment or details not covered by groups E21B15/00 - E21B40/00
    • E21B41/08Underwater guide bases, e.g. drilling templates; Levelling thereof

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Geology (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mining & Mineral Resources (AREA)
  • Geochemistry & Mineralogy (AREA)
  • Fluid Mechanics (AREA)
  • Environmental & Geological Engineering (AREA)
  • General Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Filling Or Discharging Of Gas Storage Vessels (AREA)
  • Marine Sciences & Fisheries (AREA)
  • Cleaning In General (AREA)
  • Earth Drilling (AREA)
  • Separation Using Semi-Permeable Membranes (AREA)
  • Physical Or Chemical Processes And Apparatus (AREA)

Abstract

A presente invenção se refere a vários sistemas de reparação de entupimento para a remoção de entupimentos, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino. Em uma modalidade ilustrativa, o sistema inclui, entre outras coisas, um ROV (Veículo Submarino Operado Remotamente) (102) empregado em um corpo de água a partir de um vaso de superfície (10) e uma plataforma de reparação de entupimento (104) operativamente acoplada ao ROV (102), sendo que a plataforma (104) inclui pelo menos uma entrada de fluido de deslizamento (108A) e uma saída de fluido de deslizamento (106A). O sistema também inclui uma linha descendente de retorno (106) e uma linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) que se estende para dentro do corpo a partir do vaso (10). A linha descendente de retorno (106) é operativamente acoplada à saída de fluido de deslizamento (106A), enquanto que a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) é adaptada de modo a ficar operativa e diretamente acoplada à plataforma de reparação de entupimento (104) ou operativa e diretamente acoplada à linha descendente de retorno (106). O sistema também inclui uma linha de fluxo de reparação (110) operativamente acoplada à entrada de fluido de deslizamento (110A) e a uma linha de fluxo (16) ou a um item de equipamento submarino (12, 15 ou 17).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se de modo geral a uma produção submarina a partir de poços de óleo e gás e, mais particularmente, a sistemas únicos que incluem uma estrutura (“skid” em inglês) de reparação de bloqueio exclusiva adaptada de modo a ser montada em um ROV (Veículo Submarino Operado Remotamente) e usada para a remoção de bloqueios, por exemplo, bloqueios por hidratos, bloqueios por resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] A produção de hidrocarbonetos (óleo e/ou gás) a partir de poços de óleo e gás submarinos envolve o posicionamento de diversos itens de um equipamento de produção, por exemplo, árvores de natal, pianos de válvulas (manifolds), oleodutos, estruturas de linha de fluxo, terminações de extremidade de oleoduto (PLET), etc., no leito do mar. Linhas de fluxo ou cabos auxiliares são normalmente acoplados a esses vários itens de equipamento de modo a permitir que os hidrocarbonetos produzidos fluam entre tais equipamentos de produção com o objetivo final de colocar os fluidos de hidrocarboneto produzidos em uma desejada terminação, por exemplo, em uma embarcação de superfície ou estrutura, em uma instalação de armazenamento em terra ou em um oleoduto, etc. Os Cabos auxiliares podem ser usados no sentido de conectar as cabeças de poço individuais a um piano de válvulas (manifold) central. Em outros casos, linhas relativamente flexíveis poderão ser empregadas a fim de conectar alguns itens do equipamento submarino a outro. O termo genérico “linha de fluxo” será usado ao longo do presente pedido e nas reivindicações em anexo no sentido de se referir a qualquer tipo de linha através da qual fluidos contendo hidrocarboneto poderão ser produzidos provenientes de um poço submarino. Tal como acima notado, tais linhas de fluxo podem ser rígidas, por exemplo, um cabo de aço, ou poderão ser ligeiramente flexíveis (em um sentido relativo em comparação a um cabo de aço), por exemplo, uma mangueira flexível.
[003] Um desafio enfrentado nas operações de óleo e gás ao largo envolve garantir que linhas de fluxo e caminhos de fluxo de fluido no interior do equipamento submarino fiquem abertas de modo que o fluido de produção possa continuar a ser produzido. Os fluidos de hidrocarboneto produzidos compreendem uma mistura de óleo cru, água, gases leves de hidrocarboneto (tais como, metano), além de outros gases, tais como sulfeto de hidrogênio e dióxido de carbono. Em alguns casos, materiais sólidos ou resíduos, tais como areia, pequenas rochas, escória ou ferrugem de cabo, etc., poderão ser misturados ao fluido de produção à medida que o mesmo sai do poço. O mesmo desafio se aplica a outras linhas de fluxo submarinas e caminhos de fluxo de fluido usados em atividades relacionadas à produção de hidrocarbonetos. Essas outras linhas de fluxo e caminhos de fluxo poderão ser usados, por exemplo, para atender ao sistema de produção submarina (linhas de serviço), a fim de injetar água, gás ou outra mistura de fluidos nos poços submarinos (linhas de injeção) ou a fim de transportar outros fluidos, inclusive fluidos de controle (linhas de controle).
[004] Um problema às vezes encontrado na produção de fluidos de hidrocarboneto a partir de poços submarinos é que um bloqueio poderá se formar em uma linha de fluxo submarina ou em uma peça de equipamento submarino. Em alguns casos, o bloqueio poderá bloquear totalmente a linha de fluxo / equipamento, enquanto que, em outros casos, o bloqueio poderá bloquear apenas parcialmente a linha de fluxo / equipamento. Por exemplo, os materiais sólidos existentes nos fluidos produzidos podem ficar depositados durante paralisações de produção temporárias, e os resíduos existentes poderão se assentar de modo a formar um bloqueio total ou parcial em uma linha de fluxo ou item de um equipamento de produção. Um outro problema que poderá ser observado é a formação de bloqueios por hidratos nas linhas de fluxo ou em um equipamento de produção.
[005] Em geral, hidratos poderão se formar sob apropriadas condições de alta pressão e baixa temperatura. Via de regra, hidratos poderão se formar em uma pressão maior que cerca de 0.47 MPa (cerca de 1000 psi) e a uma temperatura menor que cerca de 21°C (cerca de 70°F), embora esses números possam variar dependendo da aplicação e composição do fluido de produção em particular. Poços submarinos de óleo e gás localizados em águas profundas de mais de uma centena de pés ou localizados em ambientes de clima frio ficam tipicamente expostos à água a uma temperatura de menos de cerca de 21°C (cerca de 70°F) e, em algumas situações, a água envolvente poderá se encontrar a poucos graus acima do congelamento. Embora o fluido de hidrocarboneto produzido seja relativamente quente quando inicialmente sai da cabeça de poço, à medida que o mesmo flui através do equipamento de produção submarino e das linhas de fluxo, a água envolvente resfriará o fluido produzido. Em termos mais específicos, os fluidos de hidrocarboneto produzidos se resfriarão rapidamente quando o fluxo é interrompido por qualquer extensão de tempo, tal como por uma paralisação de produção temporária. Quando o fluido de produção se resfria abaixo da temperatura de formação de hidrato no fluido de produção e a pressão fica acima da pressão de formação de hidrato no fluido de produção, hidratos poderão se formar no fluido produzido, o que, por sua vez, poderá, em última análise, formar um bloqueio que poderá bloquear as passagens de fluxo de fluido de produção através das linhas de fluxo de produção e/ou de um equipamento de produção. Evidentemente, as condições exatas para a formação de hidratos, por exemplo, a combinação exata de baixa temperatura e alta pressão, vêm a ser o resultado, entre outras coisas, da composição de gás para água no fluido de produção que poderá variar de poço para poço. Quando tal bloqueio se forma em uma linha de fluxo ou em uma parte de um equipamento de produção, quer seja um bloqueio por hidratos ou um bloqueio por resíduos ou uma combinação de ambos, o mesmo deverá ser removido para que se possam finalizar as atividades normais de produção.
[006] A Figura 1 ilustra de maneira simples um sistema e método da técnica anterior para a remoção de tal bloqueio em uma linha de fluxo submarina / equipamento. Nesse exemplo, um equipamento de produção permanente na forma de uma árvore de produção ilustrativa 12, um piano de válvulas 15 e uma PLET (terminação de extremidade de oleoduto) 17 são posicionados no fundo do mar 13 (por exemplo, na linha de lama) de um corpo de água tendo uma superfície 11. Nesse exemplo, um bloqueio 20 será ilustrado como sendo formado em uma linha de fluxo 16 entre o piano de válvulas 15 e a PLET 17. O fluido de produção escoa do piano de válvulas 15 em direção à PLET 17, tal como indicado pela seta 18 na Figura 1. Tal como indicado, o bloqueio 20 tem um lado a montante 20A e a lado a jusante 20B. Em geral, o método da técnica anterior envolve um uso de sistema que inclui, entre outras coisas, uma embarcação de superfície 10, uma estrutura de reparação de linha de fluxo (FRS) 22 posicionada no fundo do mar 13, um tanque de armazenamento de químicos opcional 34, e uma unidade de força hidráulica submarina 24 (SHPU) suspensa da embarcação 10 por um cabo 24X. Energia elétrica e comunicação poderão ser providas para a unidade SHPU 24 através do cabo 24X. Por sua vez, a unidade SHPU 24 poderá suprir energia, sinais de comunicação e/ou fluido hidráulico pressurizado para a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 através de um ou mais cabos 26. Embora não ilustrado na Figura 1, a unidade SHPU 24 poderá também suprir energia, sinais de comunicação e/ou fluido hidráulico pressurizado para o tanque de armazenamento de químicos opcional 34 por meio de um outro cabo de conexão (não mostrado).
[007] No exemplo ilustrado na Figura 1, a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 é operativamente acoplada ao piano de válvulas 15 por uma linha de fluxo de reparação flexível 28 no ponto de conexão 28X, um ponto de acesso que fica a montante do bloqueio 20. Em outros exemplos, a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 poderá ser operativamente acoplada ao equipamento ou aos cabos ainda mais a montante do bloqueio 20, por exemplo, à árvore 12, ou a um ponto de acesso na própria linha de fluxo 16 (embora nenhuma dessas situações seja ilustrada na Figura 1). Em alguns casos, a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 poderá ser operativamente acoplada a um ponto de acesso, tal como à terminação PLET 17, posicionada a jusante do bloqueio 20, tal como indicado pela linha de fluxo de reparação tracejada 28A. A conexão 28X entre o cabo 28 e o piano de válvulas 15 pode ser uma assim chamada conexão de estocada, comumente empregada em um equipamento submarino a fim de facilitar a conexão de uma linha de fluxo a um item de equipamento submarino por meio do uso um ROV. O tanque de armazenamento de químicos 24 (quando usado) é operativamente acoplado à estrutura de reparação de linha de fluxo 22 por uma linha de fluxo de reparação flexível 36.
[008] A estrutura de reparação de linha de fluxo 22 é operativamente acoplada a uma pluralidade de colunas de ascensão 30A - B (por exemplo, tubos enrolados, mangueira, tubo de perfuração, etc.) que se estendem a partir da embarcação 10 por meio de uma pluralidade de linhas de fluxo de reparação flexíveis 32A - B, respectivamente. As colunas de ascensão 30A E 30B são ambas adaptadas de modo a receber fluidos leves e gases (tal como indicado pelas setas 31) provenientes da saída da estrutura de reparação de linha de fluxo 22, tal como descrito em mais detalhe abaixo. O termo “linha de fluxo de reparação” é usado ao longo de todo o presente pedido no sentido de indicar que os cabos 28, 32A - B e 36 não fazem parte das linhas de fluxo de produção normais usadas na produção de hidrocarbonetos a partir do poço. Igualmente na Figura 1 encontra-se a ilustração de um ROV (Veículo Remotamente Operado) 38 operativamente acoplado à embarcação 10 por meio de um cabo umbilical para ROV 40 simplistamente ilustrado. O ROV 38 é usado para, entre outras coisas, conectar os vários cabos 26, 28, 32A - B e 36 do equipamento de reparação submarino, por exemplo, a estrutura de reparação de linha de fluxo 22, o tanque de armazenamento de químicos 34 (quando usado) e a unidade SHPU 24, e observar as operações de reparação.
[009] Tal como mostrado na Figura 2, a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 tipicamente inclui uma embarcação separadora de pressão / depósito 23 simplistamente ilustrado. A embarcação 23 compreende uma porção superior 23A e um depósito 23B. A embarcação 23 tem uma entrada de fluido de processo 25 adaptada de modo a receber um fluido de produção do piano de válvulas 15 e o restante do bloqueio 20 quando o mesmo é removido. A embarcação 23 compreende ainda uma primeira e uma segunda saídas de fluido de processo 27A - B por meio das quais fluidos relativamente leves e gás (tal como indicado pelas setas 31) são bombeados até as colunas de ascensão 30A - B, respectivamente, usando uma ou mais bombas (não mostradas) que fazem parte da estrutura de reparação de linha de fluxo 22. O depósito 23B compreende uma saída 29 por meio da qual os materiais sólidos coletados no depósito 23B, por exemplo, resíduos e/ou porções de bloqueio 20, podem ser removidos do depósito 23B quando a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 é recolhida para dentro da embarcação 10 periodicamente ou depois de processos de reparação serem realizados. A porção superior 23A da embarcação de pressão 23 é dimensionada e desenhada de tal modo que a mesma tenha um volume suficiente para um tempo de residência suficiente do fluido de produção recebido na embarcação 23 de modo que substancialmente toda a porção ou uma porção significativa dos sólidos existentes (por exemplo, vestígios de bloqueio e/ou sólidos) no fluido de produção caia no depósito 23B. A título de exemplo apenas, a embarcação 23 poderá ser relativamente grande, por exemplo, de um diâmetro de cerca de 0.6 a 1.2 metro (aproximadamente 2 a 4 pés) e um comprimento de cerca de 2.4 a 3 metros (aproximadamente 8 a 10 pés) com uma capacidade interna de cerca de 3.8 m3 (aproximadamente 1000 galões) ou mais. Quando instalado, o tanque de armazenamento de químicos 34 será usado para armazenar elementos químicos, por exemplo, metanol ou outros inibidores de formação de hidrato, que poderão ser empregados no processo de remoção de bloqueio.
[010] Diversas técnicas têm sido empregadas no sentido de remover bloqueios (resíduos e/ou hidratos) em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento de produção submarino. No exemplo ilustrado na Figura 1, na qual a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 é operativamente acoplada ao piano de válvulas 15, o método poderá envolver primeiramente a injeção de elementos químicos em uma área no lado a montante 20A do bloqueio 20 em uma tentativa de quimicamente dissolver ou suavizar o bloqueio 20. Em seguida, são feitos esforços no sentido de reduzir a pressão no lado a montante 20A do bloqueio 20 criando uma região de pressão relativamente baixa no lado a montante 20A do bloqueio 20. A área de baixa pressão se presta pelo menos para duas finalidades. Primeiramente, ao expor o bloqueio 20, nesse caso um bloqueio por hidratos, a uma pressão menor em seu lado a montante 20A mais baixa que a pressão de formação de hidrato, todo ou uma parte do bloqueio 20 poderá essencialmente “derreter” (via sublimação). Em seguida, a pressão no lado a montante 20A do bloqueio 20 poderá ser reduzida em uma tentativa de criar uma pressão diferencial através do bloqueio 20 (com a pressão maior estando presente no lado a jusante 20B do bloqueio) de modo a forçar o bloqueio 20 através do piano de válvulas 15 para dentro da embarcação separador / depósito 23 na estrutura de reparação de linha de fluxo 22. Um método da técnica anterior ilustrativo para a criação dessa região de baixa pressão no lado a montante 20A do bloqueio 20 é como se segue. Quando a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 é inicialmente baixada para o fundo do mar 13, a pressão interna dentro da embarcação separadora / depósito 23 poderá ser mantida a uma pressão relativamente baixa de, por exemplo, cerca de 0.101 MPA (aproximadamente 1 atmosfera). Em certo momento depois de a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 ser posicionada no fundo do mar 13 e acoplada ao piano de válvulas 15, válvulas apropriadas são atuadas de tal modo que uma comunicação de fluido seja estabelecida entre a linha de fluxo 16 no lado a montante 20A do bloqueio 20 e a embarcação separadora / depósito 23, desta maneira reduzindo a pressão na linha de fluxo 16. Quando o fluido de produção, com porções do bloqueio removido 20 existentes no mesmo, é introduzido na embarcação de pressão 23 (através da entrada 25, vide Figura 2), substancialmente toda a porção ou uma porção significativa dos sólidos existentes (por exemplo, vestígios de bloqueio e/ou sólidos) no fluido de produção é coletada e cai no depósito 23B.
[011] Um problema do sistema da técnica anterior é que, em aplicações em águas profundas, a densidade do fluido de produção e a resultante contrapressão (devido à cabeça hidrostática) dos cabos 30A e 30B limitam ou impedem a capacidade de se reduzir a pressão na linha de fluxo 16 no lado a montante 20A do bloqueio 20 a um nível suficientemente baixo. Como resultado, poderá ser difícil criar uma região de pressão baixa o suficiente no lado a montante 20A do bloqueio 20 de tal modo que ocorra uma sublimação do hidrato, ou seja, poderá ser difícil estabelecer uma pressão no lado a montante 20A do bloqueio 20 menor que a pressão de formação de hidrato. Além disso, devido à contrapressão (a cabeça hidrostática nos cabos 30A - B), poderá não ser possível criar uma pressão diferencial suficiente através do bloqueio 20 de modo a deslocar ou desfazer o bloqueio 20 e forçar o mesmo para dentro do vaso 23 na estrutura de reparação de linha de fluxo (FRS) 22.
[012] A eficácia desse método da técnica anterior pode ser limitada por vários outros fatores. Primeiramente, a capacidade de volume do vaso de pressão 23 poderá ser limitada pela profundidade da água, uma vez que o vaso 23 deve ser projetado de modo a resistir à pressão externa sobre o vaso 23 proveniente da água. Todas as outras limitações sendo iguais, vasos de diâmetros maiores 23 serão mais propensos a se deformar sob uma pressão externa do que vasos de diâmetros pequenos. Por conseguinte, em aplicações nas quais o vaso 23 precisa de uma capacidade maior, o mesmo deverá ser fabricado com paredes mais grossas e/ou com reforçadores a fim de suportar a pressão externa da água envolvente, tudo isso tendendo a tornar o mesmo mais pesado, bem como mais caro de fabricar e transportar para o local de poço ao largo. Além disso, tal vaso de pressão maior 23 poderá requerer um vaso de superfície 10 com aperfeiçoadas capacidades de elevação devido ao tamanho e peso do vaso 23, tudo isso tendendo a aumentar o custo de instalação e recuperação do vaso 23 no/do fundo do mar. Isso será especialmente verdadeiro quando um depósito 23B maior em tal vaso maior 23 for enchido com materiais sólidos devido ao processo de reparação. Ainda um outro problema do sistema da técnica anterior acima descrito é que o mesmo consome quantidades significativas de valioso espaço plano no fundo do mar 13, especialmente quando o tanque de armazenamento de químicos 34 é empregado. Esse aumento no espaço geral necessário no fundo do mar 13 a fim de ajustar o equipamento de reparação de bloqueio pode se tornar problemático no sentido de que poderá ser difícil posicionar o equipamento de reparação de bloqueio ao redor do equipamento de produção submarino permanentemente instalado em arquiteturas de campo submarino muito compactas ou em áreas nas quais fortes inclinações se encontram presentes no fundo do mar 13 ou nas quais riscos geotécnicos prevalecem.
[013] Uma desvantagem maior dos diversos sistemas da técnica anterior é que os mesmos incluem um equipamento de reparação de hidratos que é instalado no fundo do mar 13 durante operações de reparação. Isso requer que quaisquer conexões entre a embarcação de superfície 10 e o equipamento submarino devem ser rapidamente desconectadas no caso de uma perda de posição (deslocadas ou desviadas) da embarcação de superfície 10; de outra forma o equipamento será danificado. Além disso, tal situação poderá ainda representar um risco maior à integridade do sistema de produção submarino quando o equipamento no fundo do mar 13 for arrastado pelos cabos descendentes (por exemplo, 30A, 30B) conectados à embarcação em movimento 10.
[014] O presente pedido se refere a vários sistemas, métodos e dispositivos úteis na remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino que podem eliminar ou pelo menos minimizar alguns dos problemas acima citados.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[015] A seguir é apresentado um sumario simplificado da presente invenção a fim de oferecer um entendimento básico de alguns aspectos da mesma. Esse sumário não traz uma visão geral exaustiva da presente invenção. Essa seção não tem a intenção de identificar elementos chave ou críticos da presente invenção ou tampouco delinear o âmbito de aplicação da presente invenção. O seu único propósito é apresentar alguns conceitos de uma maneira simplificada como um prelúdio à descrição mais detalhada que será apresentada mais adiante.
[016] Em uma modalidade, o presente pedido de modo geral se refere a um sistema de reparação de bloqueio para a remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampos de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino. Em uma modalidade ilustrativa, o sistema inclui, entre outras coisas, um veículo ROV instalado em um corpo de água a partir de uma embarcação de superfície, além de uma estrutura de reparação de bloqueio operativamente acoplada ao ROV, sendo que a estrutura inclui pelo menos uma entrada de fluido de estrutura e uma saída de fluido de estrutura. O sistema também inclui uma linha descendente de retorno e uma linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado que se estende para dentro do corpo de água a partir da embarcação. A linha descendente de retorno é operativamente acoplada à saída de fluido de estrutura, enquanto que a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado é adaptada de modo a ficar operativa e diretamente acoplada à estrutura de reparação de bloqueio ou operativa e diretamente acoplada à linha descendente de retorno. O sistema também inclui uma linha de fluxo de reparação operativamente acoplada à entrada de fluido de estrutura e a uma linha de fluxo submarina ou a um item de equipamento submarino.
[017] Em uma outra modalidade ilustrativa, o presente pedido também se refere à estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser montada em um ROV sendo que a estrutura de reparação é útil na remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino. Em uma modalidade ilustrativa, a estrutura inclui, entre outras coisas, uma entrada de fluido de estrutura, uma saída de fluido de estrutura (adaptada de modo a ser colocada em comunicação de fluido com uma linha descendente de retorno a partir de uma embarcação de superfície) e uma entrada de gás de elevação pressurizado de estrutura (adaptada de modo a ser colocada em comunicação de fluido com uma linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado a partir da embarcação de superfície. A estrutura também inclui uma embarcação de processo adaptado de modo a receber um fluido de produção de uma linha de fluxo submarina ou de um item de equipamento submarino, sendo que o fluido de produção introduzido na embarcação de processo é adaptado de modo a ser introduzido na linha descendente de retorno através da saída de fluido de estrutura.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[018] A presente invenção será descrita com os desenhos em anexo, os quais representam o seu âmbito esquemático, porém não limitante.
[019] As Figuras 1 e 2 ilustram um sistema ilustrativo da técnica anterior que pode ser empregado no sentido de remover bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino;
[020] A Figura 3 ilustra uma modalidade ilustrativa de um sistema novo descrito no presente documento que é útil na remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino;
[021] A Figura 4 ilustra uma outra modalidade ilustrativa de um sistema novo descrito no presente documento que é útil na remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino;
[022] A Figura 5 ilustra várias vistas de uma modalidade de uma estrutura de reparação de bloqueio 104 que é operativamente montada em um ROV;
[023] As Figuras 6 a 6E são figuras que incluem um fluxograma de processo simplista de uma modalidade ilustrativa de uma nova estrutura de reparação de bloqueio que pode ser usada no sistema descrito no presente documento no sentido de remover bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino, bem como possíveis configurações de caminhos de fluxo que podem ser estabelecidas usando as exclusivas configurações de válvulas e sistemas descritos no presente documento;
[024] A Figura 7 é uma vista em planta de uma placa defletora ilustrativa que pode ser incorporada como parte de uma embarcação de processo que pode ser incluído como parte de uma modalidade ilustrativa de uma estrutura de reparação de bloqueio descrita no presente documento;
[025] A Figura 8 é uma vista em seção transversal simplista de uma modalidade ilustrativa de uma embarcação de processo que poderá ser incluído como parte de uma modalidade ilustrativa de uma estrutura de reparação de bloqueio descrita no presente documento; e
[026] As Figuras 9 e 10 são várias vistas de uma outra modalidade ilustrativa de uma embarcação de processo que pode ser incluído como parte de uma modalidade ilustrativa de uma estrutura de reparação de bloqueio descrita no presente documento.
[027] Embora a matéria descrita no presente documento seja suscetível a várias modificações e formas alternativas, modalidades específicas da mesma foram mostradas a título de extremidade nos desenhos e são descritas no presente documento em detalhe. Deve-se entender, no entanto, que a descrição de modalidades específicas no presente documento não tem a intenção de limitar a presente invenção às formas particulares descritas, mas sim, ao contrário, a intenção é abranger todas as modificações, equivalentes, e alternativas que recaem dentro do espírito e âmbito de aplicação da presente invenção, tal como definido pelas reivindicações em apenso.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[028] Várias modalidades ilustrativas da presente invenção são descritas abaixo. No interesse da clareza, nem todas as características de uma implementação real são descritas no presente relatório descritivo. Evidentemente, deve-se apreciar que no desenvolvimento de qualquer modalidade presente, inúmeras decisões específicas às implementações deverão ser feitas no sentido de atingir os objetivos específicos dos desenvolvedores, tais como adequação às limitações impostas pelo negócio e relativas ao sistema, as quais poderão variar de uma implementação para outra. Além disso, deve-se apreciar que tal esforço de desenvolvimento poderá ser complexo e demorado, mas, no entanto, será uma rotina a ser empreendida por aqueles com habilidade simples na técnica tendo o benefício da presente invenção.
[029] A presente invenção será descrita a seguir com referência às figuras em anexo. Várias estruturas, sistemas e dispositivos são esquematicamente ilustrados nos desenhos para fins tão somente de explicação e não com o objetivo de obscurecer a presente invenção com detalhes que são bem conhecidos aos versados na técnica. Não obstante, os desenhos em anexo são incluídos no sentido de descrever e explicar exemplos ilustrativos da presente invenção. As palavras e frases usadas no presente documento devem ser entendidas e interpretadas como tendo um significado consistente com o entendimento dessas mesmas palavras e frases por parte daqueles versados na técnica em questão. Nenhuma definição especial de um termo ou frase, ou seja, uma definição diferente do significado comum e ordinário tal como entendido pelos versados na técnica, é concebida no sentido de ficar subentendida pelo uso consistente do termo ou frase no presente documento. Uma vez que um termo ou frase pretende ter um significado especial, ou seja, um significado diferente daquele entendido pelos peritos versados, tal definição especial será expressamente usada no relatório descritivo de uma maneira definida que direta e inequivocamente provê a definição especial para o termo ou frase.
[030] As Figuras 3 a 10 ilustram diversos sistemas, métodos e dispositivos novos úteis na remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino. Tal como descrito em mais detalhe abaixo, o sistema 100 inclui vários dispositivos novos e tais sistemas permitem a execução de vários métodos novos para a remoção de bloqueios em uma linha de fluxo submarina e equipamento, tal como descrito em mais detalhe abaixo. As Figuras 3 a 10 poderão incluir referências a certos itens previamente descritos nas Figuras 1 e 2 acima.
[031] A Figura 3 ilustra uma modalidade ilustrativa de um novo sistema de reparação de bloqueio 100 descrito no presente documento que pode ser usado no sentido de remover o bloqueio ilustrativo 20 (descrito anteriormente acima) situado na linha de fluxo ilustrativa (acima definida) 16 situada entre os dois itens ilustrativos de equipamento submarino, ou seja, o piano de válvulas 15 e a terminação PLET 17. Como antes, o fluido de produção flui na direção indicada pela seta 18. Em geral, o sistema compreende um primeiro ROV 102, e uma estrutura de reparação de bloqueio 104 operativamente acoplada ao ROV 102. O ROV 102 é operativamente acoplado à embarcação de superfície 10 por meio de um cabo umbilical para ROV 102X esquematicamente ilustrado. O ROV 102 contém um sistema de fonte de alimentação para o acionamento das funções do ROV 12 e para o suprimento de linhas de força e comunicação para a estrutura de reparação de bloqueio 104.
[032] No exemplo ilustrado na Figura 3, a estrutura de reparação de bloqueio 104 é adaptada de modo a ficar direta e operativamente acoplada a uma linha de suprimento de gás de elevação pressurizado 108 (por exemplo, a uma linha descendente a partir da embarcação 10) por meio da qual um gás de elevação pressurizado não volátil 108X, tal como nitrogênio, é provido da embarcação 10 para a estrutura de reparação de bloqueio 104 por motivos a serem apresentados em mais detalhe abaixo. O gás de elevação pressurizado 108X é suprido a partir das instalações da embarcação 10, por exemplo, de um compressor ou de um suprimento armazenado de gás de elevação. A pressão do gás de elevação pressurizado 108X bem como a taxa de fluxo do gás de elevação pressurizado 108X poderão variar dependendo da aplicação em particular, por exemplo, em uma modalidade ilustrativa, o mesmo poderá ser suprido a uma pressão que recai dentro da faixa de cerca de 20.6 a 34.5 MPa (de cerca de 3000 a 5000 psi), e sua taxa de fluxo poderá ser da ordem de cerca de 9.9 a 56.7 m3/min. (cerca de 350 a 2000 pés3/min.).
[033] A estrutura de reparação de bloqueio 104 é também adaptada de modo a ser operativamente acoplada a uma linha descendente de retorno 106 a partir da embarcação 10, por meio da qual o fluido de produção 115X, que inclui um gás de elevação pressurizado 108X e restos de um bloqueio 20 que é removido, é enviado para a embarcação 10 à medida que o processo de reparação de bloqueio é realizado, tal como descrito em mais detalhe abaixo. São providas instalações na embarcação 10 para receber e armazenar ou processar ainda mais o fluido de produção 115X.
[034] A estrutura de reparação de bloqueio 104 também inclui uma linha de fluxo de reparação 110 adaptada de modo a ser acoplada a um ponto de acesso de uma linha de fluxo submarina ou de um item de equipamento submarino em qualquer posição desejada no lado a montante 20A do bloqueio 20 ou no lado a jusante 20B do bloqueio 20. No exemplo ilustrado na Figura 3, a linha de fluxo de reparação 110 é operativamente acoplada ao piano de válvulas15 (em uma posição no lado a montante 20A do bloqueio 20), de tal modo que o fluido de produção 115 possa ser suprido para a estrutura de reparação de bloqueio 104 através do piano de válvulas 15. Tal como indicado pela linha de fluxo de reparação tracejada 110Y, a estrutura de reparação de bloqueio 104 pode ser operativamente acoplada a um ponto de acesso ainda mais a montante do bloqueio 20, por exemplo, à árvore 12. Quando desejado, tal como indicado pela linha de fluxo de reparação tracejada 110Z, a estrutura de reparação de bloqueio 104 poderá ser operativamente acoplada a um ponto de acesso (por exemplo, à terminação PLET 17) posicionado no lado a jusante 20B do bloqueio 20. Nessa configuração, o sistema 100 pode ser usado no sentido de diminuir ou aumentar a pressão no lado a jusante 20B do bloqueio 20, tal como descrito em mais detalhe abaixo. As várias conexões entre a estrutura de reparação de bloqueio 104 e a linha de fluxo ou o equipamento submarino, por exemplo, a conexão 110X entre a linha de fluxo de reparação 110 e o piano de válvulas 15 podem ser uma conexão então conhecida como conexão de estocada, comumente empregada em um equipamento submarino a fim de facilitar a conexão de uma linha de fluxo ao equipamento ou à linha de fluxo 16 por meio do uso de um ROV.
[035] A Figura 4 ilustra uma outra versão do novo sistema de reparação de bloqueio 100 descrito no presente documento que pode ser usado a fim de remover o bloqueio ilustrativo 20 na linha de fluxo 16. Com relação ao sistema 100 ilustrado na Figura 3, no sistema 100 mostrado na Figura 4, a linha de suprimento de gás de elevação pressurizado 108 é diretamente acoplada à linha de retorno 106 através de um ponto de acesso ilustrativo 107(por exemplo, uma entrada em forma de T) dentro da linha de retorno 106 em uma posição relativamente próxima ao fundo da linha de retorno 106. Ou seja, na modalidade mostrada na Figura 4, diferentemente do sistema mostrado na Figura 3, a linha de suprimento de gás de elevação pressurizado 108 não é diretamente acoplada à estrutura de reparação de bloqueio 104. No sistema mostrado na Figura 4, a taxa de fluxo e a pressão do gás de elevação pressurizado 108X que é introduzido na linha de retorno 106 podem ser controladas por um operador da embarcação 10. Além disso, no sistema mostrado na Figura 4, a linha de fluxo de reparação 110 é operativamente acoplada a um ponto de acesso 16X na linha de fluxo 16 (em uma posição no lado a montante 20A do bloqueio 20), de tal modo que o fluido de produção 115 possa ser suprido para a estrutura de reparação de bloqueio 104 através do ponto de acesso 16X. Evidentemente, o sistema da Figura 4 pode ser operativamente acoplado à linha de fluxo 16 e/ou à árvore 12, ao piano de válvulas 15 ou à PLET 17 tal como descrito acima com referência à Figura 3. Tal como poderá ser apreciado pelos versados na técnica após uma leitura completa do presente pedido, os sistemas de reparação de bloqueio 100 descritos no presente documento podem ser operativamente acoplados a qualquer ponto de conexão de qualquer item de equipamento submarino ou de uma linha de fluxo. Por exemplo, ambos os sistemas 100 podem ser operativamente acoplados a um cabo auxiliar entre a árvore 12 e ao piano de válvulas 15, ao ponto de conexão ou ao piano de válvulas 15, a um ponto de conexão 16X na linha de fluxo 16, ou a um ponto de conexão em um oleoduto a jusante da terminação PLET, por exemplo, um oleoduto ou coluna de ascensão 109 (tal como mostrado nas Figuras 3 e 4), que, para os fins da presente invenção, deverá ser considerado como uma linha de fluxo.
[036] Os sistemas 100 em ambas as Figuras 3 e 4 poderão incluir ainda um segundo ROV 112 operativamente acoplado à embarcação 10 por meio de um cabo umbilical para ROV 112X esquematicamente ilustrado. Em uma determinada aplicação, o segundo ROV 112 pode incluir uma estrutura de suprimento de químicos 114 que inclui um ou mais elementos químicos, por exemplo, metanol, que poderão ser úteis na realização dos processos de reparação de bloqueio descritos no presente documento. Uma linha 118 em comunicação de fluido com a estrutura de suprimento de químicos 114 no segundo ROV 112 pode ser operativamente acoplada à estrutura de reparação de bloqueio 104 sobre o primeiro ROV 102 de tal modo que esses elementos químicos possam ser empregados nos processos de reparação de bloqueio descritos em mais detalhe abaixo. No entanto, deve-se entender que a estrutura de suprimento de químicos 114 poderá não ser necessária em todas as aplicações. Em alguns casos, os elementos químicos que podem ser usados na remoção do bloqueio 20 poderão estar disponíveis em alguns itens do equipamento submarino posicionados no fundo do mar 13, por exemplo, na árvore de produção 12. O segundo ROV 112 poderá também ser empregado no sentido de estabelecer as várias conexões entre a estrutura de reparação de bloqueio 104 e a embarcação 10, bem como a conexão entre a estrutura de reparação de bloqueio 104 e o equipamento submarino e/ou linha de fluxo. Evidentemente, tal como poderá ser apreciado pelos versados na técnica após uma completa leitura do presente pedido, os sistemas 100 descritos nas Figuras 3 e 4 podem, em pelo menos algumas aplicações, ser efetivamente instalados e operados com o uso de apenas um único ROV 102.
[037] Ainda com referência às Figuras 6 a 6E, os sistemas 100 incluem uma única disposição de válvulas que provêem a um operador a capacidade de definir vários caminhos de fluxo de processo para as várias correntes de processo de modo a atingir os vários objetivos e configurações operacionais desejados. Nos exemplos ilustrados nas Figuras 6 e 6A, o sistema compreende uma pluralidade de válvulas individuais: uma válvula de fluido de produção 132-1 (para o recebimento do fluido de produção 115), uma válvula de gás de elevação pressurizado 132-2 (para o recebimento do gás de elevação pressurizado 108X) e uma válvula de linha de retorno 132-3 (para o recebimento do fluido de produção 115X que contém restos de bloqueio 20 existentes) e para o controle do fluxo do fluido 115X para dentro da linha de retorno 106. Todas essas válvulas (132-1, 132-2, e 132-3) não precisão ser fisicamente localizadas na estrutura de reparação de bloqueio 104 em todas as aplicações, embora tal configuração possa ser implementada, caso desejado. Todas essas válvulas, bem como qualquer outra válvula que fique na ou próxima à estrutura 104, podem ser operadas pelo sistema de controle do ROV 102 através da estrutura 104 e/ou manualmente operadas pelo braço manipulador do ROV 102 ou pelo braço manipulador do ROV 112. Essas válvulas podem ter a forma de válvulas individuais, tal como ilustrado nas Figuras 6 e 6A, ou poderão ser combinadas como parte de uma válvula de múltiplas vias, tal como a válvula de três vias ilustrativa 133 mostrada na Figura 6B. Na descrição abaixo, será feita referência ao exemplo ilustrativo no qual as válvulas 132-1, 132-2 e 132-3 são, cada uma das mesmas, válvulas individuais, porém a descrição abaixo é igualmente aplicável ao exemplo no qual essas válvulas fazem parte da válvula de três vias 133 ilustrada na Figura 6B.
[038] Com referência à Figura 6C, entre outros caminhos de fluxo de fluido, essas válvulas podem ser seletivamente configuradas de modo a estabelecer um primeiro caminho de fluxo por meio do qual o gás de elevação pressurizado 108X poderá fluir da linha de gás de elevação pressurizado 108 para a linha de fluxo de reparação 110 embora a linha descendente de retorno 106 esteja fechada (na ou próximo à estrutura 104). Em termos mais específicos, esse primeiro caminho de fluxo poderá ser estabelecido ao abrir as válvulas 132-1 e 132-2 e ao fechar a válvula 132-3. Com referência à Figura 6D, essas válvulas podem também ser seletivamente configuradas de modo a estabelecer um segundo caminho de fluxo por meio do qual o fluido de produção 115 que é recebido na linha de fluxo de reparação 110 (por exemplo, ao acessar o piano de válvulas 15 ou o ponto de acesso 16X) poderá fluir para dentro da linha descendente de retorno 106 (como parte do fluido de produção 115X que contém restos do bloqueio 20) embora a linha de gás de elevação pressurizado 108 esteja fechada (na ou próximo à estrutura 104). Esse segundo caminho de fluxo poderá ser estabelecido ao abrir as válvulas 132-1 e 132-3 e ao fechar a válvula 132-2. Como um outro exemplo, com referência à Figura 6E, essas válvulas poderão ser seletivamente configuradas de modo a estabelecer ainda um terceiro caminho de fluxo por meio do qual um gás de elevação pressurizado 108X poderá fluir da linha de gás de elevação pressurizado 108 para dentro da linha descendente de retorno 106 embora a linha de fluxo de reparação 110 esteja fechada (na ou próximo à estrutura 104). Esse terceiro caminho de fluxo poderá ser estabelecido ao abrir as válvulas 132-2 e 132-3 e ao fechar a válvula 132-1.
[039] A Figura 5 contém várias vistas do ROV 102 e da estrutura de reparação de bloqueio 104 de modo a mostrar alguns exemplos ilustrativos de onde várias conexões de entrada e saída à estrutura de reparação de bloqueio 104 podem ser feitas. Em geral, a estrutura de reparação de bloqueio 104 terá um alojamento externo (ou invólucro externo) com uma superfície superior 104S e uma superfície frontal 104F. Evidentemente, as várias conexões descritas no presente documento podem ser posicionadas em qualquer local desejado na estrutura de reparação de bloqueio 104. Tal como indicado, em um exemplo, a estrutura de reparação de bloqueio 104 inclui uma entrada de gás de elevação pressurizado de estrutura 108A adaptada de modo a ser acoplada à linha descendente de gás de elevação pressurizado 108 da embarcação 10 de tal modo que o gás de elevação pressurizado 108X possa ser suprido da embarcação 10 para a estrutura de reparação de bloqueio 104. A estrutura de reparação de bloqueio 104 compreende ainda uma conexão de saída de fluido de produção de estrutura 106A por meio da qual o fluido de produção 115X (com o gás de elevação existente 108X e restos do bloqueio 20 no mesmo) retorna para a embarcação 10 através da linha descendente de retorno 106 durante o processo de reparação de bloqueio. É igualmente ilustrada uma entrada de fluido de produção de estrutura 110A na face frontal 104F da estrutura de reparação de bloqueio 104. A entrada de fluido de produção de estrutura 110A é adaptada de modo a ficar em comunicação de fluido (através da linha 110) com o equipamento de produção submarino ou com a linha de fluxo 16 de tal modo que o fluido de produção 115 (com os restos existentes do bloqueio 20 no mesmo) seja suprido para a estrutura de reparação de bloqueio 104 durante o processo de reparação de bloqueio. A estrutura de reparação de bloqueio 104 poderá incluir ainda uma entrada de químicos de estrutura 118A adaptada de modo a ser acoplada à linha 118 a partir da estrutura de suprimento de químicos 114 (quando instalada) de tal modo que esses químicos possam ser empregados no processo de reparação de bloqueio, tal como descrito em mais detalhe abaixo. No sistema ilustrado na Figura 4, a entrada de gás de elevação pressurizado de estrutura 108A poderá não ser incluída na estrutura de reparação de bloqueio 104. As várias conexões à estrutura de reparação de bloqueio 104 podem ser conexões conhecidas como conexões de estocada comumente empregadas em um equipamento submarino a fim de facilitar a conexão de uma linha de fluxo ao equipamento por meio do uso de um ROV.
[040] A Figura 6 é fluxograma de processo simplista para uma modalidade ilustrativa de uma estrutura de reparação de bloqueio 104 descrita no presente documento. Em uma modalidade, o equipamento inteiro posicionado dentro da linha tracejada 105 pode fazer parte da estrutura de reparação de bloqueio 104. Em geral, uma modalidade ilustrativa da estrutura de reparação de bloqueio 104 inclui um vaso de processo 122, uma placa defletora 124 posicionada dentro do vaso de processo 122 e uma pluralidade de bombas 126, 128. A estrutura de reparação de bloqueio 104 também inclui vários instrumentos e dispositivos de controle de processo a fim de controlar, direcionar e regular o fluxo de vários fluidos e gases para a, da e dentro da estrutura de reparação de bloqueio 104. Em termos mais específicos, tais instrumentos e dispositivos de controle de processo podem incluir um ou mais sensores de pressão 130, válvulas 132, válvulas de três vias 134, válvulas de retenção 136 e estranguladores 138 posicionados tal como indicado nas várias linhas de fluxo que fazem parte dessa modalidade ilustrativa da estrutura de reparação de bloqueio 104. O tamanho dos instrumentos e dispositivos de controle de processo pode variar dependendo da sua aplicação em particular. Evidentemente, outras configurações possíveis de caminhos de fluxo de fluido são possíveis no sentido de alcançar os propósitos desejados determinados no presente documento. Embora opcional, quando desejado, uma linha poderá ser incluída dentro da estrutura de reparação de bloqueio 104 de tal modo que elementos químicos 116X (quando disponíveis) possam ser supridos para o fluido de produção 115 depois que o mesmo entra na estrutura de reparação de bloqueio 104 através da entrada de fluido de produção de estrutura 110A. Esses elementos químicos poderão também ser supridos para as linhas contendo o fluido 150 que entra nas bombas 126, 128 de modo a diminuir a possibilidade de formação de hidrato nessas linhas quando as bombas 126, 128 se encontram operacionais.
[041] Em geral, a estrutura de reparação de bloqueio 104 é de um tamanho e peso tal que a mesma possa ser operativamente acoplada ao ROV 102. Todos os componentes da estrutura de reparação de bloqueio 104 podem ser montados sobre uma estrutura de componentes estruturais (não mostrada) e poderão ser cobertos com um invólucro ou alojamento externo, por exemplo, de aço inoxidável. Em um exemplo, a estrutura de reparação de bloqueio 104 pode ser na forma de uma estrutura do tipo caixa com um comprimento de cerca de 4.3 metros (aproximadamente 14 pés), uma largura geral de cerca de 2.4 metros (aproximadamente 8 pés) e uma altura geral de cerca de 0.6 metros (aproximadamente 2 pés). Evidentemente, essas dimensões podem mudar dependendo da aplicação em particular application e do tamanho e das capacidades do ROV 102. A estrutura de reparação de bloqueio 104 incluirá ainda um lastro a fim de aumentar a sua flutuação na água e, desta maneira, diminuir o seu peso efetivo quando posicionada na água. A estrutura de reparação de bloqueio 104 também inclui conexões padronizadas (não mostradas) que permitem que estruturas sejam operativamente acopladas a um ROV. A estrutura de reparação de bloqueio 104 é operativamente acoplada ao ROV 102 de modo que, entre outras coisas, energia elétrica e sinais de controle possam ser supridos para a estrutura de reparação de bloqueio 104 através do ROV 102 e que os vários sinais de controle dos instrumentos da estrutura de reparação de bloqueio 104 possam ser observados e atuados por operadores do ROV 112 da embarcação 10 durante operações de reparação de bloqueio. Tal como poderá ser apreciado pelos versados na técnica após uma completa leitura do presente pedido, quando montada, a estrutura de reparação de bloqueio 104 pode ser embarcada em qualquer lugar do mundo e acoplada a um ROV que pode ser separadamente enviado para o local de trabalho.
[042] A Figura 7 ilustra de maneira simplista uma vista em planta de uma modalidade ilustrativa de uma placa defletora 124 posicionada dentro do vaso de processo 122. Com referência à Figura 6, a placa defletora 124 essencialmente divide o vaso de processo 122 em uma câmara superior 122U e uma câmara inferior 122L. Tal como mostrado na Figura 7, a placa defletora 124 compreende uma pluralidade de aberturas 124A posicionadas adjacentes a uma extremidade 124C da placa defletora 124 enquanto que a outra extremidade 124D da placa defletora fica livre de tais aberturas 124A. A quantidade, o tamanho, a configuração e o posicionamento das aberturas 124A, bem como a área da placa defletora 124 coberta pelas aberturas 124A, podem variar dependendo da sua aplicação em particular. No exemplo ilustrado, as aberturas 124A são furos 124B feitos através da placa defletora 124. Em um exemplo, os furos podem ter um diâmetro da ordem de cerca de 3.2 a 6.4 mm (de aproximadamente 0.125 a 0.25 polegadas). Em geral, e tal como descrito em mais detalhe abaixo, a placa defletora 124, com aberturas 124A na mesma, é provida de modo a remover uma parte do material sólido existente (por exemplo, vestígios e resíduos de bloqueio 120) no fluido de produção 115 de modo a prover um fluido de processo relativamente limpo 150, por exemplo, uma corrente de fluido livre de uma porção substancial dos materiais sólidos existentes no fluido de produção 115 quando o mesmo entra no vaso 122, nas bombas 126, 128. Isso é obtido ao deixar que o fluido de produção 115 (com os sólidos existentes) flua através das aberturas relativamente pequenas 124A da placa defletora 124 para a câmara superior 122U do vaso 122, o que tende a remover uma quantidade significativa dos sólidos existentes no fluido de produção 115. Quaisquer sólidos removidos por esse processo caem na câmara inferior 122L do vaso e voltar a entrar no fluido de processo 115 à medida que o mesmo flui através da câmara inferior 122U.
[043] Ainda com referência à Figura 6, o vaso de processo 122 inclui uma entrada de fluido de produção de vaso 122A por meio da qual o fluido de produção 115 (com os materiais existentes provenientes do bloqueio 120 quando o processo de remoção de bloqueio é realizado) é introduzido na câmara inferior 122L. O vaso de processo 122 também inclui uma saída de fluido de produção de vaso 122B por meio da qual o fluido de produção 115 da câmara inferior 122L flui para fora do vaso 122. O fluido de produção 115 que sai do vaso 122 inclui materiais existentes provenientes do bloqueio 120 (quando o processo de remoção de bloqueio foi executado) bem como outros sólidos existentes provenientes do processo de limpeza de fluido acima descrito quando o fluido de produção 115 flui pelas aberturas 124A da placa defletora 124. O vaso de processo 122 também inclui uma saída de fluido limpo de vaso 122C por meio da qual um fluido de produção relativamente livre de sólidos 150 é suprido para as bombas 126, 128. O vaso de processo 122 poderá incluir ainda uma entrada de gás de elevação de vaso 122D por meio da qual um gás de elevação poderá ser suprido para a câmara inferior 122L do vaso 122.
[044] Tal como poderá ser apreciado pelos versados na técnica após uma completa leitura do presente pedido, o vaso de processo 122 não é desenhado ou configurado como um vaso do tipo separador / depósito tal como o vaso 23 (vide Figura 2) descrito na seção de fundamentos do presente pedido. Ou seja, o vaso de processo 122 a borda da estrutura de reparação de bloqueio 104 não inclui um depósito (como o depósito 23B mostrado na Figura 2). Além disso, o vaso de processo 122 não é dimensionado nem configurado de modo a prover um significativo tempo de residência para o fluido de processo 115 a estar presente no vaso 122 de tal modo que o material sólido existente no fluido de processo 115 possa se assentar em virtude de forças gravitacionais. Em contrapartida, nos sistemas e dispositivos descritos no presente documento, o fluido de processo 115 (com materiais sólidos arrastados) é adaptado de modo a essencialmente fluir através da câmara inferior 122L do vaso de processo 122 sem a remoção de nenhum sólido entranhado no fluido de processo 115. Tal como acima notado, o material sólido será retirado da porção do fluido de produção 115 que flui pelas aberturas 124A da placa defletora 124 de modo a produzir um fluido de produção relativamente limpo 150 que é suprido para as bombas 126, 128. Com efeito, nos sistemas descritos no presente documento, os materiais sólidos adicionais que são retirados do fluido de processo 115 pela placa defletora 124 são novamente introduzidos (ou adicionados) no fluido de produção 115 à medida que o mesmo flui através da câmara inferior 122U do vaso 122. A entrada de um gás de elevação de vaso 122D poderá ser provida de maneira que, se desejado, qualquer material particulado no fundo da câmara inferior 122L possa ser ocasional ou constantemente “agitado” de modo que quaisquer desses materiais possam ser reintroduzidos no fluido de produção 115 à medida que o mesmo flui através da câmara inferior 122L do vaso de processo 122. A introdução do gás de elevação pressurizado 108X na câmara inferior 122L poderá também ajudar a “empurrar” o fluido de produção 115 para fora da câmara inferior 122L. Evidentemente, a entrada de gás de elevação de vaso 122D não precisará ser provida em todas as aplicações. Nos casos em que essa entrada é provida, a mesma poderá ser acoplada a uma rede de distribuição (não) posicionada dentro da câmara inferior 122L do vaso de processo 122.
[045] A Figura 8 é uma vista lateral em seção transversal de uma modalidade ilustrativa do vaso de processo 122. Tal como indicado, o vaso de processo 122 compreende um corpo tubular 140 (um tubo ou uma forja), tampas de extremidade opostas 142A, 142B acopladas ao corpo 140 por meio de uma pluralidade de parafusos 144, e anéis de vedação simplistamente ilustrados 146. A placa defletora 124 fica posicionada dentro das fendas 148 formadas em cada uma das tampas de extremidade 142 de tal modo que a placa defletora 124 essencialmente “flutue” dentro do vaso de processo 122. Um tubo de entrada de fluido de produção 123 fica posicionado (por exemplo, soldado) na tampa de extremidade 142A de tal modo que o fluido de produção 115 seja introduzido na câmara inferior 122L do vaso de processo 122. O tubo de entrada 123 tem uma saída 123X localizada dentro da câmara inferior 122L sob a placa defletora 124. A saída 123X se estende axialmente pela extremidade 124X da pluralidade de aberturas 124A da placa defletora 124 por uma distância de pelo menos cerca de 76 a 127 mm (aproximadamente 3 a 5 polegadas). Um tubo de saída de fluido de produção 125 fica posicionado dentro da tampa de extremidade 142B sob a placa defletora 124. O tubo de saída 125 é adaptado de modo a receber o fluido de produção 115 que flui a partir da câmara inferior 122L. Um tubo de saída de fluido de produção limpo 127 fica posicionado na tampa de extremidade 142B sobre a placa defletora 124. O tubo de saída de fluido de produção limpo 127 é adaptado de modo a receber o fluido de produção relativamente limpo 150 que deve ser suprido para as bombas 126, 128, e tem uma entrada 127X situada a uma curta distância do lado traseiro da tampa de extremidade 142B. É igualmente ilustrado um tubo de entrada de gás de elevação pressurizado 129 posicionado no corpo 140, de modo a, se desejado ou necessário, introduzir uma pequena quantidade de gás de elevação pressurizado 108X na câmara inferior 122L. Em um exemplo ilustrativo, o vaso de processo 122 ilustrado na Figura 8 pode ser fisicamente muito pequeno com relação ao tamanho físico do vaso separador / depósito 23 descrito na seção de fundamentos do presente pedido. Por exemplo, o vaso de processo 122 pode ter um diâmetro externo da ordem de cerca de 152 a 203 mm (aproximadamente 6 a 8 polegadas) e um comprimento geral de cerca de 1.8 a 2.4 metros (aproximadamente 6 a 8 pés). Além disso, em uma modalidade, os tubos 123, 125, 127 e 129 podem ter um diâmetro interno de cerca de 25.4 mm (aproximadamente 1 polegada). Evidentemente, essas dimensões ilustrativas podem variar dependendo da aplicação em particular.
[046] As Figuras 9 e 10 são vistas de uma outra modalidade ilustrativa de um vaso de processo 122 que pode ser incluído como parte de uma modalidade ilustrativa da estrutura de reparação de bloqueio 104 descrita no presente documento. Com relação à modalidade mostrada na Figura 8, nessa modalidade, o vaso de processo 122 inclui uma primeira e uma segunda tampas de extremidade 160A e 160B acopladas de maneira roscada ao corpo tubular 140. Nessa modalidade, uma chapa de extremidade semicircular 143 e uma cobertura de modo geral circular 145 são fixadas (por exemplo, soldadas) à placa defletora 124. A cobertura circular 145 essencialmente cobre a entrada 127X do tubo de saída de fluido de produção limpo 127. As dimensões do vaso de processo 122 ilustrado nas Figuras 9 e 10 podem ser iguais às indicadas acima para o vaso de processo 122 mostrado na Figura 8.
[047] Voltando à Figura 6, e tal como acima notado, em uma modalidade ilustrativa, a estrutura de reparação de bloqueio 104 pode compreender ainda duas bombas ilustrativas 126, 128. Evidentemente, em algumas aplicações, uma única bomba apenas poderá ser incluída como parte da estrutura de reparação de bloqueio 104. Tal como indicado, as bombas 126, 128 são adaptadas de modo a receber o fluido de produção relativamente limpo 150 e aumentar a pressão de entrada do fluido de produção 150 de tal modo que um fluido de produção limpo de pressão mais elevada 150X seja introduzido à linha 152. Em uma modalidade ilustrativa, a pressão do fluido de produção limpo de pressão mais elevada 150X pode ser de cerca de 3.5 a 4.1 MPA (aproximadamente 500 a 600 psi) acima da pressão do fluido de produção limpo 150 que entra nas bombas 126, 128. O fluido de produção limpo de pressão mais elevada 150X é introduzido na linha 154 que recebe o fluido de produção 115 a partir da saída 122B do vaso de processo 122. Uma ou ambas as bombas 126, 128 podem ser colocadas em operação a qualquer tempo determinado durante as operações de reparação dependendo das condições mutáveis que podem ser encontradas durante sua operação. Uma finalidade das bombas 126, 128 é efetivamente reduzir ou baixar a pressão do fluido de produção 115 na linha de fluxo 16 de modo a promover a sublimação do hidrato no bloqueio 20 (no caso de um tampão de hidrato) ou aumentar a pressão diferencial através do bloqueio 20. A magnitude dessa redução de pressão poderá variar dependendo da aplicação em particular e das condições de processo. Tal como ilustrado na Figura 6, quando desejado, uma linha poderá ser incluída dentro da estrutura de reparação de bloqueio 104 de tal modo que esses químicos 116X (caso disponíveis) possam ser supridos às linhas com o fluido 150 que entra nas bombas 126, 128 de modo a diminuir a possibilidade de formação de hidrato nessas linhas quando as bombas 126, 128 estão em operação.
[048] Em geral, as bombas 126, 128 podem ser de qualquer estrutura desejada e podem ter qualquer capacidade de bombeamento desejada. Em um exemplo, as bombas 126, 128 podem ser bombas duplex. As bombas 126, 128 não precisam ter as mesmas capacidades de bombeamento. Por exemplo, em uma modalidade ilustrativa, a bomba 126 poderá ser uma bomba duplex de pequeno curso de múltiplos estágios capaz de bombear fluidos em taxas de fluxo relativamente altas (por exemplo, na ordem de cerca de 11 m3/hora (aproximadamente 50 galões/min.)). Por outro lado, a bomba 128 poderá ser uma bomba duplex de grande curso, único estágio e baixo fluxo capaz de bombear fluidos em taxas de fluxo relativamente baixas (de cerca de 0.9 a 1.1 m3/hora (aproximadamente 4 a 5 galões/minuto). Deve-se notar que, mesmo quando uma ou mais bombas 126, 128 são incluídas como parte da estrutura de reparação de bloqueio 104, as mesmas não precisarão ser usadas em todas as aplicações. Ou seja, em algumas aplicações, a introdução do gás de elevação pressurizado 108X sozinho no fluido de produção 115 poderá ser suficiente para reduzir a pressão sobre, por exemplo, o lado a montante 20A do bloqueio 20 a um nível suficientemente baixo de tal modo que o bloqueio 20 se sublime (no caso de um bloqueio por hidrato) ou de tal modo que haja uma pressão diferencial suficiente através do bloqueio 20 de modo que o bloqueio possa se deslocar da linha 16. Tendo em vista o acima descrito, será apreciado por aqueles versados na técnica, após uma completa leitura do presente pedido, que a inclusão de bombas a bordo poderá não ser necessária na estrutura de reparação de bloqueio 104 em todas as aplicações. Nessa última situação, quando as bombas 126, 128 não são incluídas como parte da estrutura de reparação de bloqueio 104, pelo menos a placa defletora 124 poderá, nesse caso, ser também omitida.
[049] Os sistemas e métodos descritos no presente documento em geral envolvem o uso dos princípios de sucção e/ou de um gás de elevação no sentido de remover um bloqueio 20. Em termos mais específicos, em uma modalidade, a densidade do fluido 115X na linha descendente de retorno 106 é reduzida ao se injetar um gás de elevação pressurizado não volátil 108X na linha de retorno 106 acoplada a um ROV 102, usando ambas as configurações de sistema ilustradas na Figura 3 ou 4. Isso efetivamente reduzirá a ação da cabeça hidrostática sobre um lado do bloqueio 20 (por exemplo, no lado a montante 20A do bloqueio 120 quando a estrutura de reparação de bloqueio 104 é operativamente acoplada de modo a ter acesso ao lado a montante 20A do bloqueio 20), o que, tal como acima notado, poderá levar à sublimação de um bloqueio por hidrato e/ou à criação de uma pressão diferencial suficiente através do bloqueio 20 de tal modo que o mesmo possa se deslocar na linha de fluxo 16. A instrumentação e os dispositivos de controle de fluxo na estrutura de reparação de bloqueio 104 permitem a otimização de várias taxas de fluxo de fluidos e a diminuição de pressão na estrutura de reparação de bloqueio 104 quando condições mudam à medida que uma operação processual de reparação de bloqueio se desenvolve. Ao monitorar a saída da instrumentação (por exemplo, as leituras de calibre de pressão) a bordo da estrutura de reparação de bloqueio 104, o operador de um ROV 102 poderá remotamente alterar a quantidade de gás de elevação pressurizado 108X injetado e/ou quais bombas 126, 128 empregar durante os diversos estágios da operação. Em um exemplo particular, ao injetar um gás de elevação pressurizado 108X a uma taxa de fluxo relativamente alta (de, por exemplo, cerca de 56.7 m3/min. (aproximadamente 2000 pés3/min.) ou mais) na linha descendente de retorno 106, a linha descendente de retorno 106 poderá ser essencialmente esvaziada do fluido de processo líquido na linha 106. Como resultado, apenas a cabeça de pressão devido ao fato de um gás de elevação pressurizado 108X estar presente entre a superfície 11 e a estrutura de reparação de bloqueio 104. Dependendo da profundidade da água e da pressão dentro da linha de fluxo 16, a pressão diferencial resultante poderá ser suficiente para iniciar uma sucção em um lado do bloqueio 20, de tal modo que o bloqueio 20 seja sublimado (por exemplo, um bloqueio por hidrato) e/ou mecanicamente deslocado da linha de fluxo 16 à medida que o fluido de produção 115 flui da linha de fluxo / equipamento entupido, na estrutura de reparação de bloqueio 104, para a linha de retorno 106 para dentro do embarcação 10. Ou seja, nesse exemplo, as bombas 126, 128 não precisarão “fundir” ou deslocar o bloqueio 20.
[050] Tal como poderá ser apreciado pelos versados na técnica após uma completa leitura do presente pedido, os sistemas novos 100 e a estrutura de reparação de bloqueio 104 descrita no presente documento oferecem ao operador do sistema grande flexibilidade e várias opções sobre como remover um bloqueio 20 em uma linha de fluxo submarina e equipamento. Ou seja, ao se ajustar as diversas válvulas e as condições de fluxo a bordo ou em proximidade à estrutura de reparação de bloqueio 104, as desejadas condições de fluido e pressão poderão ser criadas tanto a montante como a jusante do bloqueio 20 por meio do acoplamento operativo das várias linhas de processo em vários locais desejados. Tal como acima descrito, o gás de elevação pressurizado 108X pode ser usado no sentido de reduzir a pressão no lado a montante 20A do bloqueio 20. Em um outro exemplo, a linha 110 poderá, de uma maneira alternativa, ser acoplada aos pontos de acesso no lado a montante 20A e no lado a jusante 20B do bloqueio 20 de modo a efetivamente tentar “empurrar e puxar” o bloqueio 20 a fim de deslocar o bloqueio 20, ou iniciar uma despressurização sobre ambos os lados do bloqueio 20, a fim de acelerar a sua dissolução e, por conseguinte, reduzir o tempo de reparação e correspondente custo. De maneira similar, ao se ajustar as válvulas apropriadas dentro da estrutura de reparação de bloqueio 104, o fluido de pressão maior 150X poderá ser roteado para a linha 110 de modo a injetar um fluido de pressão relativamente maior sobre o lado a montante 20A e/ou sobre o lado a jusante 20B do bloqueio 20 a fim de tentar deslocar o bloqueio 20. Além disso, inibidores de bloqueio (por exemplo, hidratos ou outros inibidores de bloqueio obtidos a partir da estrutura barrigueira 114 no segundo ROV 112 ou de qualquer outro lugar) poderão ser roteados para a linha 110 do fluido de produção 115 à medida que o mesmo entra na estrutura 104 e/ou para o fluido 150 suprido para o lado de sucção das bombas 126, 128 de modo a impedir a formação de novos bloqueios até que operações normais de operação possam ser restabelecidas.
[051] Após uma completa leitura do presente pedido, os versados na técnica poderão apreciar diversos aspectos exclusivos e funcionais (alguns dos quais apresentados abaixo sem nenhuma ordem específica de importância) dos diversos sistemas, métodos e dispositivos novos descritos no presente documento úteis para a remoção de bloqueios, por exemplo, tampões de hidrato, tampões de resíduos, etc., em uma linha de fluxo submarina ou em um equipamento submarino.
[052] Com relação à técnica anterior apresentada na seção de Fundamentos do presente pedido, os sistemas 100 descritos no presente documento eliminam a necessidade de se posicionar a estrutura de reparação de linha de fluxo 22 ou o tanque de armazenamento de químicos 34 no fundo do mar 13, desta forma eliminando o problema de se encontrar espaço no fundo do mar 13 para tal equipamento. Além disso, em outros campos, pode haver linhas e/ou equipamento preexistentes, porém a localização precisa dessa infraestrutura poderá ser difícil de localizar, uma vez que as linhas e/ou equipamento poderão ter sido efetivamente enterradas na lama no fundo do mar 13 ao longo dos anos. Quando uma extensiva pesquisa local do fundo do mar não é realizada, a colocação do equipamento de reparação da técnica anterior no fundo do mar 13 correrá o risco de danificar as linhas e equipamento preexistentes. Além disso, ao se eliminar a necessidade de se posicionar a estrutura de reparação de linha de fluxo da técnica anterior 22 no fundo do mar 13, as questões associadas à fabricação, expedição, instalação e recuperação de tal grande e pesado equipamento são eliminadas. Tal como acima notado, caso sejam necessários elementos químicos durante as operações processuais de reparação de bloqueio realizadas com o uso dos sistemas descritos no presente documento, esses elementos químicos poderão ser providos pelo segundo ROV 112 com uma estrutura barrigueira 114 contendo os elementos químicos necessários. No entanto, em outras modalidades, os elementos químicos necessários no processo de reparação de bloqueio poderão se encontrar disponíveis em um outro equipamento submarino já posicionado no fundo do mar, por exemplo, na árvore 12. Além disso, uma vez que o fluido de produção 115X é enviado para a embarcação 10 (através da linha de retorno 106) e não armazenado no fundo do mar 13, a capacidade de se manipular o fluido de produção 115X a bordo da embarcação 10 não se tornará uma grande preocupação. Quando uma capacidade de volume adicional se torna necessária, outras embarcações de suprimento com linhas de transferência poderão ser posicionados ao longo da embarcação 10 a fim de descarregar o fluido de produção parcialmente tratado 115X, os sólidos / resíduos provenientes do processo de remoção de bloqueio e prover mais suprimentos de gás de elevação para a embarcação 10.
[053] Deve-se também notar que, uma vez que a embarcação 10 é deslocada ou colocada fora de posição durante operações, haverá apenas um único ponto de desconexão ou desligamento 110X ou 16X (vide Figuras 3 e 4) que precisa ser tratado. Todos os demais equipamentos ficam suspensos da embarcação 10 e se moverão ou se deslocarão com a embarcação 10 à medida que a embarcação 10 se desloca de uma posição. Em geral, com relação à técnica da arte anterior apresentada na seção de fundamentos deste documento, os sistemas apresentados na presente invenção simplificam as configurações de equipamento no fundo do mar 13, elimina o vaso separador / depósito (vide Figura 2) posicionado no fundo do mar 13 (o que aumenta muito as capacidades de profundidade da água e diminui as exigências de elevação para a embarcação 10) além de prover uma grande flexibilidade em termos de volumes de gás ou fluidos que poderão ser manipulados sem qualquer outra operação de implantação ou recuperação. Importante frisar, todos os equipamentos usados nos sistemas descritos na presente invenção são suspensos na água e se movimentam através da propulsão de um ROV, e a necessidade de energia e controle para o sistema utiliza os sistemas de energia / controle residentes na plataforma de um ROV, ou seja, nenhuma plataforma de energia / controle adicional ou externa será necessária. Além disso, os sistemas 100 da presente invenção devem envolver um investimento de capital muito menor e despesas de manutenção muito menores com relação aos sistemas da técnica anterior mostrados nas Figuras 1 e 2, como também possibilitarão tempos operacionais mais curtos devido ao conjunto mínimo de equipamentos a ser empregado e recuperado. Outras vantagens e benefícios dos sistemas descritos na presente invenção serão apreciados por aqueles versados na técnica após a leitura completa do presente pedido.
[054] As modalidades particulares acima apresentadas são tão somente ilustrativas, uma vez que a presente invenção pode ser modificada e praticada de diferentes maneiras, porém equivalentes, aparentes aos versados na técnica tendo o benefício dos seus ensinamentos. Por exemplo, as etapas de processo acima definidas podem ser realizadas em uma ordem diferente. Além disso, nenhuma limitação é concebida aos detalhes de construção ou desenho mostrados no presente documento, além dos descritos nas reivindicações a seguir. É, portanto, evidente que as modalidades particulares acima apresentadas podem ser alternativas ou modificadas e todas essas variações são consideradas como dentro do âmbito de aplicação e espírito da presente invenção. Deve-se notar que o uso de termos, tais como “primeiro,” “segundo,” “terceiro” ou “quarto” no sentido de descrever vários processos ou estruturas nesse relatório descritivo e nas reivindicações em anexo é feito tão somente como uma referência sinônima a tais etapas / estruturas e não necessariamente implicam que tais etapas / estruturas sejam executadas ou realizadas em uma sequência ordenada. Evidentemente, dependendo da exata linguagem das reivindicações, uma sequência ordenada de tais processos poderá ou não ser exigida. Por conseguinte, a proteção buscada no presente documento é explicitada nas reivindicações a seguir.

Claims (20)

1. Estrutura de reparação de bloqueio (104) adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um ROV (102), a estrutura (104) sendo CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: - uma entrada de fluido de estrutura (110A); - uma linha de fluxo de reparação (110) que é adaptada para ser colocada em comunicação de fluido com a entrada de fluido de estrutura (110A); - uma saída de fluido de estrutura (106A) adaptada de modo a ser colocada em comunicação de fluido com uma linha descendente de retorno (106) a partir de uma embarcação de superfície (10); - uma entrada de gás de elevação pressurizado de estrutura (108A) adaptada de modo a ser colocada em comunicação de fluido com uma linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) a partir da embarcação de superfície (10) e para receber gás de elevação pressurizado (108X) a partir da embarcação de superfície (10) através da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108), em que a saída de fluido de estrutura (106A) é adaptada para retornar o gás de elevação pressurizado (108X) para a embarcação de superfície (10) através da linha descendente de retorno (106); e - um vaso de processo (122) adaptado para receber um fluido de produção (115) a partir de uma linha de fluxo submarina (16) ou de um item de equipamento submarino (12, 15, 17) através da linha de fluxo de reparação (110), em que a saída de fluido de estrutura (106A) é adicionalmente adaptada para retornar o fluido de produção (115) recebido pelo vaso de processo (122) para a embarcação de superfície (10) através da linha descendente de retorno (106).
2. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o vaso de processo (122) compreende adicionalmente: - uma entrada de fluido de produção de vaso (122A) em comunicação de fluido com a entrada de fluido de estrutura (110A), em que que o fluido de produção (115) é adaptado para ser introduzido no vaso de processo (122) por um caminho de fluxo que inclui a entrada de fluido de estrutura (110A) e a entrada de fluido de produção de vaso (122A); e - uma saída de fluido de produção de vaso (122B) em comunicação de fluido com a saída de fluido de processo de estrutura (106A), em que o fluido de produção (115) do vaso de processo (122) é adaptado para ser introduzido na linha descendente de retorno (106) por um caminho de fluxo que inclui a saída de fluido de produção de vaso (122B) e a saída de fluido de estrutura (106A).
3. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente uma entrada de fluido químico de estrutura (118A) adaptada para receber pelo menos um elemento químico de uma fonte de suprimento de químicos (114) e introduzir o pelo menos um elemento químico em pelo menos uma linha de processo posicionada dentro da estrutura de reparação de bloqueio (104).
4. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente uma placa defletora (124) posicionada dentro do vaso (122) de modo a definir pelo menos uma câmara inferior (122L) e uma câmara superior (122U) dentro do vaso (122), a placa defletora (124) compreendendo uma pluralidade de aberturas (124(A)).
5. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o vaso (122) compreende adicionalmente uma saída de fluido de produção de vaso (122C) adaptada de modo a receber o fluido de produção (150) que passa pelas aberturas (124A) da placa defletora (124).
6. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o vaso de processo (122) compreende adicionalmente: - uma entrada de fluido de produção de vaso (122A) adaptada para permitir que o fluido de produção (115) seja introduzido somente na câmara inferior (122L) do vaso de processo (122) sob a placa defletora (124); - uma saída de fluido de produção de vaso (122B) adaptada para remover o fluido de produção (115) apenas da câmara inferior (122L) do vaso de processo (122) sob a placa defletora (124); e - uma saída de fluido de produção (122C) que tem uma entrada (127X) posicionada dentro da câmara superior (122U) e adaptada de modo a receber apenas o fluido de produção (150) que passa pelas aberturas (124A) da placa defletora (124).
7. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos uma bomba (126, 128) adaptada de modo a receber o fluido de produção (150) e aumentar a pressão do mesmo quando a pelo menos uma bomba (126, 128) se encontra em operação.
8. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos uma bomba (126, 128) adaptada de modo a aumentar uma pressão de um fluido de produção (150) recebido do vaso (122) de modo a produzir um fluido de produção (150X) tendo uma pressão aumentada, em que o fluido de produção (150X) é introduzido na linha descendente de retorno (106) através da saída de fluido de estrutura (106A).
9. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente primeira e segunda bombas (126, 128), cada uma das quais sendo adaptada para aumentar uma pressão de um fluido de produção (150) recebido a partir do vaso (122) de modo a produzir um fluido de produção (150X) tendo uma pressão aumentada, em que o fluido de produção (150X) é introduzido na linha descendente de retorno (106) através da saída de fluido de estrutura (106A).
10. Estrutura de reparação de bloqueio (104), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o vaso (122) compreende adicionalmente uma entrada de gás de elevação (122D) adaptada de modo a receber gás de elevação pressurizado (108X) a partir da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108).
11. Sistema (100) para a remoção de um bloqueio (20) de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino, o sistema (100) sendo CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: - um ROV (102) empregado em um corpo de água a partir de uma embarcação de superfície (10), o ROV (102) tendo uma estrutura de reparação de bloqueio (104), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, que é operativamente acoplada ao ROV (102), a estrutura de reparação de bloqueio (104) compreendendo pelo menos uma entrada de fluido de estrutura (110A) e uma saída de fluido de estrutura (106A); - uma linha descendente de retorno (106) se estendendo para dentro do corpo de água a partir da embarcação de superfície (10), a linha descendente de retorno (106) sendo operativamente acoplada à saída de fluido de estrutura (106A); - uma linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) se estendendo para dentro do corpo de água a partir da embarcação de superfície (10), a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) sendo uma de: - operativa e diretamente acoplada à estrutura de reparação de bloqueio (104) e adaptada de modo a suprir gás de elevação pressurizado (108X) a partir da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) diretamente para a estrutura de reparação de bloqueio (104); ou - operativa e diretamente acoplada à linha descendente de retorno (106) e adaptada de modo a suprir gás de elevação pressurizado (108X) a partir da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) diretamente para a linha descendente de retorno (106); e - uma linha de fluxo de reparação (110) operativamente acoplada à entrada de fluido de estrutura (110A) e a uma linha de fluxo submarina (16) ou a um item de equipamento submarino (12, 15, 17).
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) é operativa e diretamente acoplada à estrutura de reparação de bloqueio (104) através da entrada de gás de elevação pressurizado de estrutura (108A).
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um ponto de acesso (107) na linha descendente de retorno (106) e pelo fato de que a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) é operativa e diretamente acoplada à linha descendente de retorno (106) através do ponto de acesso (107).
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente um segundo ROV (112) empregado no corpo de água a partir da embarcação de superfície (10), em que o segundo ROV (112) é adaptado de modo a pelo menos operativamente acoplar a linha descendente de retorno (106) à saída de fluido de estrutura (106A) e operativamente acoplar a entrada de fluido de estrutura (110A) à linha de fluxo (16) ou ao item de equipamento submarino (12, 15, 17).
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: - um segundo ROV (112) empregado no corpo de água a partir da embarcação de superfície (10), em que o segundo ROV (112) compreende uma estrutura de suprimento de químicos (114) operativamente acoplada ao segundo ROV (112); e - uma entrada de fluido químico de estrutura (118A) na estrutura de reparação de bloqueio (104) por meio da qual pelo menos um elemento químico da estrutura de suprimento de químicos (114) no segundo ROV (112) é adaptado de modo a ser introduzido na estrutura de reparação de bloqueio (104) através da entrada de fluido químico de estrutura (118A).
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o segundo ROV (112) é adaptado de modo a acoplar a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) à uma da estrutura de reparação de bloqueio (104) ou da linha descendente de retorno (106).
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: - uma primeira válvula (132-1); - uma segunda válvula (132-2); e - uma terceira válvula (132-3), em que a primeira (132-1), a segunda (132-2) e a terceira (132-3) válvulas são configuráveis de modo a definir pelo menos os seguintes caminhos de fluxo de fluido: - um primeiro caminho de fluxo estabelecido ao abrir a primeira (132-1) e a segunda (132-2) válvulas e ao fechar a terceira (132-3) válvula, por meio do qual um gás de elevação pressurizado (108X) poderá fluir da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) para a linha de fluxo de reparação (110) enquanto a linha descendente de retorno (106) está fechada; - um segundo caminho de fluxo estabelecido ao abrir a primeira (132-1) válvula e a terceira (132-3) válvula, por meio do qual um fluido de produção (115) da linha de fluxo (16) ou do item de equipamento submarino (12, 15, 17) é recebido na linha de fluxo de reparação (110) e poderá fluir para dentro da linha descendente de retorno (106) enquanto a linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) está fechada; e - um terceiro caminho de fluxo estabelecido ao abrir a segunda (132-2) e a terceira (132-3) válvulas e fechar a primeira válvula (132-1), por meio do qual o gás de elevação pressurizado (108X) poderá fluir da linha descendente de suprimento de gás de elevação pressurizado (108) para dentro da linha descendente de retorno (106) enquanto a linha de fluxo de reparação (110) está fechada.
18. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira (132-1), a segunda (132-2) e a terceira (132-3) válvulas são, cada uma, válvulas individuais.
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira (132-1), a segunda (132-2) e a terceira (132-3) válvulas fazem parte de uma válvula de múltiplas vias (133).
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que cada qual dentre a primeira (132-1), a segunda (132-2) e a terceira (132-3) válvulas são posicionadas dentro da estrutura de reparação de bloqueio (104).
BR112018015821-6A 2016-02-03 2016-02-03 Estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um rov e sistema para a remoção de um bloqueio de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino BR112018015821B1 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
PCT/US2016/016320 WO2017135941A1 (en) 2016-02-03 2016-02-03 Systems for removing blockages in subsea flowlines and equipment

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112018015821A2 BR112018015821A2 (pt) 2018-12-26
BR112018015821B1 true BR112018015821B1 (pt) 2022-08-09

Family

ID=55404818

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112018015821-6A BR112018015821B1 (pt) 2016-02-03 2016-02-03 Estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um rov e sistema para a remoção de um bloqueio de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino

Country Status (6)

Country Link
US (1) US10344549B2 (pt)
EP (1) EP3411557B1 (pt)
AU (1) AU2016391059B2 (pt)
BR (1) BR112018015821B1 (pt)
SG (1) SG11201804748PA (pt)
WO (1) WO2017135941A1 (pt)

Families Citing this family (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US10273785B2 (en) * 2016-11-11 2019-04-30 Trendsetter Engineering, Inc. Process for remediating hydrates from subsea flowlines
US11142998B2 (en) * 2016-12-06 2021-10-12 David C. Wright Subsea skid for chemical injection and hydrate remediation
WO2020117793A1 (en) 2018-12-03 2020-06-11 Bp Corporation North America, Inc. Systems and methods for accessing subsea conduits
WO2021016363A1 (en) * 2019-07-23 2021-01-28 Bp Corporation North America Inc. Hot tap assembly and method
WO2021016367A1 (en) * 2019-07-23 2021-01-28 Bp Corporation North America Inc. Systems and methods for identifying blockages in subsea conduits
CN114845819B (zh) * 2019-09-13 2024-06-21 巴西石油公司 从海底歧管去除污垢的方法
BR102019025811A2 (pt) 2019-12-05 2021-06-15 Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras Método de desobstrução de dutos flexíveis utilizando flexitubo a partir de uma sonda de intervenção em poços
US11053776B1 (en) * 2020-03-23 2021-07-06 Smart Subsea, Llc Subsea chemical injection metering valve communications module and system for injecting chemicals into a subsea structure
NO347013B1 (en) * 2020-05-11 2023-04-03 Fmc Kongsberg Subsea As Method for evacuating hydrocarbon from a subsea process module
NO346842B1 (en) * 2021-05-05 2023-01-30 Akofs Offshore Operations As Subsea hydrate removal assembly

Family Cites Families (30)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3638722A (en) 1969-12-11 1972-02-01 Mobil Oil Corp Method and apparatus for reentry of subsea wellheads
GB9911146D0 (en) 1999-05-14 1999-07-14 Enhanced Recovery Limited Des Method
ATE482324T1 (de) 2003-05-31 2010-10-15 Cameron Systems Ireland Ltd Vorrichtung und verfahren zur rückgewinnung von flüssigkeiten aus einem bohrloch und/oder zum einspritzen von flüssigkeiten in ein bohrloch
US7650944B1 (en) * 2003-07-11 2010-01-26 Weatherford/Lamb, Inc. Vessel for well intervention
GB2445493B (en) 2003-10-22 2008-08-20 Vetco Gray Inc Tree mounted well flow interface device
BRPI0508049B8 (pt) 2004-02-26 2016-10-11 Cameron Systems Ireland Ltd sistema de conexão para equipamento submerso de interface de fluxo
US7487836B2 (en) 2005-03-11 2009-02-10 Saipem America Inc. Riserless modular subsea well intervention, method and apparatus
AU2006254948B2 (en) 2005-06-08 2009-12-10 Baker Hughes Incorporated Wellhead bypass method and apparatus
US8047808B2 (en) 2006-01-17 2011-11-01 Geyser Pump Tech, LLC Geyser pump
GB0618001D0 (en) 2006-09-13 2006-10-18 Des Enhanced Recovery Ltd Method
AU2008216285B2 (en) * 2007-02-12 2011-07-28 Valkyrie Commissioning Services, Inc. Subsea pipeline service skid
US9534453B2 (en) * 2008-08-13 2017-01-03 Onesubsea Ip Uk Limited Umbilical management system and method for subsea well intervention
US20100047022A1 (en) * 2008-08-20 2010-02-25 Schlumberger Technology Corporation Subsea flow line plug remediation
CN102257240A (zh) 2008-12-16 2011-11-23 雪佛龙美国公司 用于向水下油井输送材料的***和方法
US8322442B2 (en) 2009-03-10 2012-12-04 Vetco Gray Inc. Well unloading package
WO2010151661A2 (en) * 2009-06-25 2010-12-29 Cameron International Corporation Sampling skid for subsea wells
WO2011079319A2 (en) * 2009-12-24 2011-06-30 Wright David C Subsea technique for promoting fluid flow
WO2011127411A2 (en) 2010-04-08 2011-10-13 Schlumberger Canada Limited Fluid displacement methods and apparatus for hydrocarbons in subsea production tubing
US8770892B2 (en) * 2010-10-27 2014-07-08 Weatherford/Lamb, Inc. Subsea recovery of swabbing chemicals
US20120193104A1 (en) 2011-02-01 2012-08-02 Corey Eugene Hoffman Coiled tubing module for riserless subsea well intervention system
NO332486B1 (no) 2011-05-24 2012-10-01 Subsea Solutions As Fremgangsmate og anordning for a tilfore vaeske for avleiringsbehandling og bronndreping til en undervannsbronn
GB201202581D0 (en) 2012-02-15 2012-03-28 Dashstream Ltd Method and apparatus for oil and gas operations
EP2825720A1 (en) * 2012-03-13 2015-01-21 FMC Technologies, Inc. Method and device for interfacing with subsea production equipment
WO2013160686A2 (en) 2012-04-26 2013-10-31 Ian Donald Oilfield apparatus and methods of use
US9284810B2 (en) 2012-08-16 2016-03-15 Vetco Gray U.K., Limited Fluid injection system and method
WO2014074685A1 (en) 2012-11-09 2014-05-15 Shell Oil Company Method and system for manipulating a downhole isolation device of an underwater wellhead assembly
US20140318790A1 (en) * 2013-04-29 2014-10-30 Oceaneering International, Inc. System and method for subsea structure obstruction remediation using an exothermic chemical reaction
US9574420B2 (en) * 2013-10-21 2017-02-21 Onesubsea Ip Uk Limited Well intervention tool and method
GB2520709B (en) * 2013-11-28 2017-07-26 Onesubsea Ip Uk Ltd ROV mountable subsea pump flushing and sampling system
US9581356B2 (en) * 2015-03-06 2017-02-28 Oceaneering International, Inc. Subsea ROV-mounted hot water injection skid

Also Published As

Publication number Publication date
BR112018015821A2 (pt) 2018-12-26
US20180298711A1 (en) 2018-10-18
EP3411557B1 (en) 2019-12-18
AU2016391059B2 (en) 2018-10-18
WO2017135941A1 (en) 2017-08-10
US10344549B2 (en) 2019-07-09
EP3411557A1 (en) 2018-12-12
SG11201804748PA (en) 2018-08-30
AU2016391059A1 (en) 2018-05-17

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112018015821B1 (pt) Estrutura de reparação de bloqueio adaptada de modo a ser operativamente acoplada a um rov e sistema para a remoção de um bloqueio de uma linha de fluxo submarina ou equipamento submarino
US8869880B2 (en) System for subsea extraction of gaseous materials from, and prevention, of hydrates
US10273785B2 (en) Process for remediating hydrates from subsea flowlines
BR112018067677B1 (pt) Árvore submarina e métodos de usar a mesma
NO344578B1 (no) Fremgangsmåte og apparat for brønnhodeomløp
EA012681B1 (ru) Устройство для добычи, охлаждения и транспортирования вытекающих потоков из подводной скважины (варианты)
BRPI0515039B1 (pt) Methods for inhibiting formation of solid hydrates in a conduct and to inhibit the formation of hydrate in a hydrocarbonide conduct, and apparatus for transfer of hydrocarbon
BRPI0720354B1 (pt) Sistema e método de montagem de uma tubulação de árvore
BRPI0710630A2 (pt) aparelho para uma instalação de produção de hidrocarbonetos, e, método para lançar um pistão raspador para dentro de um oleoduto
CN103930647A (zh) 用于烃井的阀,设置有该阀的烃井以及该阀的应用
BRPI1102236A2 (pt) equipamentos submarinos conectados e integrados com sistemas de despressurização
BRPI0904467A2 (pt) sistema para despressurização de linhas e equipamentos submarinos e método para remoção de hidrato
US9388668B2 (en) Subterranean channel for transporting a hydrocarbon for prevention of hydrates and provision of a relief well
US8276668B2 (en) Method and device for cleaning and sealing a well
Irmann-Jacobsen Flow Assurance-A system perspective
EA007399B1 (ru) Способ и устройство для удаления бурового шлама из подводных скважин
USRE27308E (en) Underwater low temperature separation unit
WO2021168525A1 (pt) Sistema e método de produção de gás offshore escoado monofasicamente para terra
EP3400362B1 (en) Systems for reversing fluid flow to and from a single-direction fluid flow device
CA2931922C (en) Subterranean channel for transporting a hydrocarbon for prevention of hydrates and provision of a relief well
Choo et al. First-Time Application of Catenary Concentric Coiled Tubing and Vacuuming Technology
BR102019012854A2 (pt) sistema de lançamento de equipamento com cabo para inspeção interna e desobstrução de dutos de produção, injeção e exportação
BR102020014863A2 (pt) Sistema e método para elevação artificial através da redução da densidade média da coluna hidrostática em poços de petróleo
Abney et al. Flow remediation solutions for pipelines
BR102019012853B1 (pt) Sistema para desobstrução ou limpeza de dutos através de uma reação local controlada

Legal Events

Date Code Title Description
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B350 Update of information on the portal [chapter 15.35 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 03/02/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS