BR112018002095B1 - mistura lubrificante, e, uso de uma mistura lubrificante - Google Patents

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Abstract

A invenção se refere a uma mistura lubrificante, que contém glicerídeos de origem natural e ésteres alquílicos de ácidos graxos. Pelo menos alguns dos glicerídeos são mono e/ou diglicerídeos que formam uma fração em massa de = 10% na mistura. Em uma temperatura na faixa de > 10°C a pelo menos 15°C a mistura tem uma fase líquida tendo uma fração sólida de 1% em volume, fração sólida que é formada de uma fração de glicerídeos e/ou ésteres alquílicos de ácidos graxos. A mistura pode ser formada completamente, a partir de matérias primas renováveis, tem um índice de viscosidade elevado e é especialmente apropriada como um lubrificante para uso em engrenagens, motores elétricos ou motores de combustão interna.

Description

Campo técnico de aplicação
[001] A invenção se refere a uma mistura lubrificante que contém pelo menos uma fração em massa de > 50% de glicerídeos de origem natural e uma fração de ésteres alquílicos de ácidos graxos e que é particularmente apropriada para uso em engrenagens, motores elétricos ou motores de combustão interna.
Fundamento da Técnica
[002] Líquidos lubrificantes compreendendo óleos minerais, óleos sintéticos, óleos vegetais ou água nos quais aditivos são usualmente adicionados para melhorar as propriedades de lubrificação são conhecidos a partir da aplicação industrial. A tarefa dos líquidos consiste na produção de uma película líquida na superfície de componentes para reduzir assim perdas de fricção entre os componentes que se movem uns com os outros e para minimizar o desgaste. Além das matérias primas estabelecidas tais como, por exemplo, óleo, matérias primas naturais estão sendo usadas cada vez mais que em muitos casos podem ser modificadas (por exemplo, celulose em DE202009018507U1) e/ou ativadas antes de serem usadas como lubrificante. Exigências muito elevadas são impostas particularmente a óleos de engrenagem ou motor na área de lubrificação já que estes devem ser quimicamente estáveis durante um longo tempo e em muitos casos são expostos a flutuações elevadas de temperatura o que pode ter um efeito nas propriedades lubrificantes. Em muitos casos, estas exigências elevadas não podem ser satisfeitas nem por óleos e graxas sintéticos nem por naturais.
[003] O chamado índice de viscosidade que descreve a dependência de temperatura da viscosidade cinemática de um óleo lubrificante foi definido para verificar a dependência de temperatura de lubrificantes. Óleos tendo um baixo índice de viscosidade mostram uma variação de viscosidade dependente de temperatura mais forte do que aqueles que têm um índice de viscosidade elevado. Os últimos particularmente desejados nas aplicações de lubrificantes.
[004] As desvantagens da viscosidade aumentada a baixas temperaturas são discutidas em detalhes, por exemplo, em DE 102010009030A1. De acordo com este, em muitos casos óleos de engrenagem a baixa temperatura ambiente comparada com a temperatura operacional têm uma viscosidade significantemente aumentada que diminui apenas lentamente após a partida do veículo a motor devido ao calor de fricção produzido na caixa de marcha, que resulta em perdas de potência. A fim de evitar estas desvantagens DE 102010009030A1 descreve um método no qual a engrenagem de um veículo a motor é pré-aquecida a fim de manter a viscosidade do lubrificante amplamente constante durante a aplicação. No entanto, esta abordagem de solução está associada com altos custos.
[005] Nas aplicações técnicas em caixas de marcha ou motores, hidrocarbonetos à base de óleo são usados usualmente como meio de base, que podem prejudicar o ambiente e cujo uso está associado com riscos de saúde. Óleos vegetais são uma alternativa ambientalmente amigável a produtos à base de óleo e são com base em recursos naturais renováveis. O uso de óleos vegetais como lubrificante está, no entanto, submetido a limites devido à propriedade de alguns óleos para solidificar a baixas temperaturas, como um resultado de um índice de viscosidade baixo e devido à falta frequente de estabilidade oxidativa.
[006] A fim de melhorar as propriedades de viscosidade, EP2350240A1 descreve o uso de óleo vegetal com uma fração elevada de ácidos graxos insaturados como óleo de caixa de marcha ou líquido hidráulico, em que o óleo tem um índice de viscosidade natural (VI) de maior do que ou igual a 200 e uma fração de ácidos graxos monoinsaturados de maior do que 80%, uma fração de ácidos graxos insaturados duplos de um máximo de 1-10% e uma fração de ácidos graxos insaturados triplos de menor do que 1%. Neste caso, uma porção do óleo vegetal pode ser usada na forma de um éster insaturado do óleo vegetal. Na descrição é salientado que óleos de engrenagens ou óleos hidráulicos devem ser líquidos finos a baixas temperaturas (<40°C) a fim de terem uma capacidade melhor de bombeamento, que é alcançada pelo uso de óleo vegetal tal como óleo de semente de colza ou girassol com uma elevada fração de ácidos graxos insaturados. O aparecimento de uma fase sólida no meio lubrificante deve ser absolutamente evitado de acordo com a descrição.
[007] Óleos industriais também devem ter uma elevada estabilidade oxidativa que está relacionada geralmente aos ácidos graxos insaturados presentes nas cadeias alquila de ácido graxo. A reação de um óleo vegetal com oxigênio pode resultar na polimerização e reticulação das cadeias alquila de ácido graxo e estabilidade oxidativa reduzida. Óleos à base de hidrocarbonetos saturados não têm nenhuma ou apenas pequenas frações de ácidos graxos insaturados e, portanto, têm uma elevada estabilidade oxidativa. DE60031505T2 descreve um método para aumentar a estabilidade oxidativa e para melhorar as propriedades lubrificantes de um óleo vegetal. Neste caso, o óleo vegetal é transesterificado com um éster de ácido graxo de cadeia curta e componentes voláteis são separados após a transesterificação. O óleo vegetal pode ter um teor de ácidos graxos monoinsaturados de pelo menos 50% e, por exemplo, ser selecionado dentre o grupo que consiste de óleo de milho, óleo de colza, óleo de soja e óleo de girassol. O éster de ácido graxo de cadeia curta pode ser saturado e tem um comprimento de quatro a 10 átomos de carbono. Este tipo de transesterificação com componentes sintéticos diferentes é um processo caro e, portanto, está associado com desvantagens econômicas.
[008] Óleos hidráulicos à base de óleo mineral são conhecidos. Estes têm usualmente um índice de viscosidade de cerca de 100. Aditivos são adicionados ao óleo mineral para assegurar proteção contra corrosão e aumentar sua resistência ao envelhecimento. Além disso, melhoradores de índice de viscosidade são adicionados. Estes devem ser entendidos como compostos de hidrocarboneto sintético de cadeia longa que estão presentes distribuídos homogeneamente nos óleos frios e têm apenas um efeito leve de aumento de viscosidade, mas se desdobram a temperaturas operacionais superiores, e, aumentam seu volume dissolvidos em óleo. O óleo se toma espesso como um resultado, e, o índice de viscosidade aumenta. No entanto, estes melhoradores de índice de viscosidade têm a desvantagem que os compostos de hidrocarboneto de cadeia longa são clivados em fragmentos menores sob carga, com o resultado que seu efeito espessante original muda parcialmente significantemente. Este efeito também é conhecido como perda permanente de cisalhamento.
[009] US4783274A descreve um meio hidráulico que é com base em triglicerídeos de ácidos graxos. Os triglicerídeos usados neste meio lubrificante devem ter um índice de iodo entre 50 e 100. Este compreende triglicerídeos não secos ou semi-secos tais como óleo de amendoim, oliva, girassol, milho e colza. Estes óleos têm um ponto de turvação de cerca de 5°C, no caso de óleo de oliva mesmo de -5°C. O meio lubrificante à base de óleo vegetal descrito em US4783274A, portanto não tem nenhuma fração sólida a temperaturas maiores do que 10°C.
[0010] DE20305164U1 descreve um lubrificante à base de ésteres de ácido graxo. Para este propósito gorduras vegetais ou animais são transesterificadas com álcoois monovalentes tendo um comprimento de cadeia entre três e seis átomos C. Durante o processo de transesterificação, glicerina é produzida como um produto lateral e é separada já que ela é insolúvel nos ésteres alquílicos de ácidos graxos. O lubrificante descrito em DE20305164U1, portanto não contém glicerídeos.
[0011] US2003040444A1 descreve um óleo penetrante biodegradável com propriedades anticorrosivas. O lubrificante consiste de triglicerídeos sintéticos e naturais, um solvente orgânico e um antioxidante. Ésteres alquílicos de ácido láctico (lactato de etila), óleos minerais, assim como misturas de ambos são propostos como solvente. A fim de melhorar a propriedade de penetração do lubrificante, ésteres metílicos de ácido graxo de óleo de soja podem ser opcionalmente adicionados. O uso de glicerídeos parciais não é descrito. Já que este lubrificante é explicitamente um óleo penetrante, isto é, um meio tendo baixa viscosidade e bom comportamento de penetração, uma fração sólida é indesejável.
[0012] US2005112267A1 descreve um lubrificante consistindo de óleo de palma e produtos laterais de óleo de palma. O fluido de base para este meio lubrificante é palmoleína, uma fração parcial líquida de óleo de palma. De acordo com este documento, o índice de iodo da palmoleína usada deve ser pelo menos 56 a fim de evitar a formação de cristais de gordura. Outros componentes lubrificantes são tocoferóis de óleo de palma e ésteres alquílicos de ácidos graxos. Os últimos são sintetizados a partir de ácidos graxos livres e álcoois polivalentes impedidos. Neopentil glicol, trimetilol propano, pentaeritritol e dipentileritritol são usados como álcoois impedidos. Os ésteres produzidos não são, portanto mono e diglicerídeos. Como um resultado do uso de palmoleína, o lubrificante não tem nenhuma fração sólida.
[0013] US2011039742A1 descreve um aditivo lubrificante obtido a partir de óleo vegetal. Óleos vegetais insaturados são reticulados pela ação do calor para produção deste. Uma transesterificação subsequente dos óleos não polimerizados permite que estes sejam separados. O aditivo descrito consiste, portanto de politriglicerídeos ligados por ligações co valentes.
[0014] WO 2010/118891 Al descreve um líquido lubrificante e um método para produção deste. Este é uma mistura de mono, di e triacil glicerídeos, ácidos graxos livres e ésteres alquílicos de ácidos graxos. Este lubrificante é explicitamente um líquido. Uma fração sólida não é descrita.
[0015] O objeto da presente invenção consiste em prover um meio lubrificante com elevado índice de viscosidade, que pode ser usado vantajosamente em engrenagens, motores ou outras unidades a serem lubrificadas, que pode ser produzido com custos efetivos e podem consistir também completamente de matérias primas renováveis e, portanto, não apresentam um risco potencial quando ele entra no ambiente.
Descrição da invenção
[0016] O objeto é resolvido pela mistura lubrificante de acordo com a reivindicação de patente 1. Configurações vantajosas da mistura são a matéria objeto das reivindicações de patente dependentes ou podem ser deduzidas a partir da descrição seguinte e das modalidades exemplares.
[0017] A mistura proposta contém pelo menos uma fração em massa de > 50% de glicerídeos de origem natural e uma fração de ésteres alquílicos de ácidos graxos com 1 a 4 átomos C no grupo alquila. A mistura é caracterizada pelo fato de que os glicerídeos são pelo menos parcialmente mono e/ou diglicerídeos, que formam uma fração em massa de > 10% na mistura e que em uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 15°C, preferivelmente a pelo menos 20°C, a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 1% em volume que é formada de uma fração de os glicerídeos e/ou dos ésteres alquílicos de ácidos graxos.
[0018] A ocorrência da fase sólida (fração sólida) é caracterizada pelo fato de que a transmissão de luz da mistura é 10% a 90% menor do que aquela de uma referência completamente líquida da mesma composição a temperatura correspondentemente maior. A fração sólida neste caso é selecionada preferivelmente de modo que a transmissão de luz seja 10% a 50%, idealmente 10% a 20% inferior a da referência. Métodos para determinar a transmissão de luz são, por exemplo, fotômetros ou dispositivos de medição que operam de acordo com o princípio TURBISCAN®.
[0019] A mistura lubrificante de acordo com a invenção, nas partes que se seguem designada também como lubrificante, satisfaz, portanto, o efeito lubrificante de dois sistemas de uma vez, nos quais as propriedades de óleos lubrificantes (fase líquida) e graxas lubrificantes (fase sólida) são combinados. A fim de desenvolver a função, é vantajoso se a mistura tem uma consistência predominantemente líquida, isto é, a fração em volume de líquido na mistura é >40%, vantajosamente >80%, particularmente vantajosamente >90%. A mistura também pode ser formada ou produzida completamente a partir de matérias primas renováveis, em particular, óleos e gorduras vegetais.
[0020] Surpreendentemente a fração de sólidos não afeta adversamente, ou afeta adversamente apenas insignificantemente as propriedades do lubrificante, mas resulta em uma resistência melhorada a produtos químicos do lubrificante em comparação com o uso de óleos vegetais puros. O lubrificante, portanto, pode ser usado facilmente em aplicações lubrificantes industriais.
[0021] O tamanho das partículas sólidas que formam a fração sólida da mistura proposta pode ser muito diferente de acordo com a invenção e pode estar na faixa de grumos de sólidos tendo um comprimento de borda de vários centímetros a partículas pequenas tendo um comprimento de borda de menor do que 1 mm, preferivelmente menor do que 100 pm, em alguns casos menor do que 1 pm. Em particular, partículas entre 4 pm e 5 mm mostram um bom efeito lubrificante já que elas penetram, por exemplo, nas caixas de marcha dentro dos espaços entre as rodas da engrenagem e podem desenvolver vantajosamente um efeito lubrificante nas mesmas. Isto consideravelmente reduz bastante o desgaste entre as superfícies de metal em comparação com outras partículas sólidas não lubrificantes no lubrificante e evita que componentes abrasivos penetrem entre as engrenagens ou em espaços e desenvolvam ali seu efeito abrasivo.
[0022] O lubrificante de acordo com a invenção consiste predominantemente de frações de tri e glicerídeos parciais de óleos e gorduras naturais, assim como ésteres alquílicos de ácidos graxos com 1 a 4 átomos C no grupo alquila. Propriedades particularmente vantajosas são obtidas se a fração em massa de triglicerídeos no lubrificante é >30%, preferivelmente >40%, idealmente >50%. Em uma modalidade particularmente vantajosa da invenção, a fração em massa de ésteres alquílicos de ácidos graxos é >10%, idealmente >15%. Propriedades particularmente vantajosas são obtidas se a fração de diglicerídeos é >10%, idealmente >15%, e a fração de monoglicerídeos é >5%.
[0023] Em uma modalidade da invenção, o lubrificante contém uma fração de álcool mono ou polivalente não ligado. Preferivelmente esta fração está entre 0,1 e 4%, idealmente entre 0,1 e 2%.
[0024] A fração sólida irá consistir vantajosamente de componentes contidos na matéria prima natural (gordura, óleo) a partir das quais os glicerídeos são obtidos para a mistura ou que são obtidos a partir desta matéria prima. Em uma modalidade particularmente vantajosa da invenção, além dos sólidos mencionados acima à base de gorduras e/ou óleos ou ésteres de ácido graxo, o lubrificante também contém outros componentes orgânicos ou inorgânicos que não se originam de matéria prima natural e que ainda são sólidos mesmo a temperaturas elevadas de pelo menos 90°C. Estas partículas têm preferivelmente um diâmetro de 0,1 a 1,5 pm, idealmente 0,2 a 1 pm e surpreendentemente melhoram as propriedades de funcionamento das engrenagens. A fração desta fração sólida no lubrificante é preferivelmente entre 0,1 e 3%, idealmente entre 0,15 e 2%. Exemplos para tais partículas estranhas são metais e compostos de metais tendo uma ação não oxidativa tais como óxido de ferro ou alumínio, compostos inertes à base de silício tais como óxido de silício, assim como, polímeros sintéticos e naturais tais como poliestireno, polietileno, tereftalato de polietileno, polipropileno, policarbonato, poli-hidróxi alcanoato, ácido poliláctico, proteínas, amido, celuloses, assim como, outros derivados.
[0025] Em uma modalidade vantajosa da invenção, a composição das partículas sólidas dos glicerídeos difere da composição da fase líquida. Portanto, a fração de monoglicerídeo na fase sólida é idealmente um fator de >1,5, vantajosamente um fator de >2, particularmente vantajosamente um fator de >5 maior do que na fase líquida.
[0026] Vários métodos podem ser usados para produzir a mistura proposta, nos quais gorduras contendo uma fração elevada de ácidos graxos saturados são vantajosamente usadas como matéria prima pelo menos em parte. Estas podem ser gorduras vegetais tais como óleo de palma, óleo de palmiste ou óleo de coco ou outras gorduras que contêm uma fração elevada de ácidos graxos saturados de >30% em massa, particularmente vantajosamente >80% em massa, e que ainda estão sólidas a uma temperatura de 20°C. Pela conversão de uma parte dos triglicerídeos destas gorduras em mono e/ou diglicerídeos, um lubrificante muito estável à oxidação é obtido de modo que a uma temperatura de 20°C, uma grande proporção é líquida, de modo que o bombeamento é possível e um efeito surpreendentemente elevado de lubrificação é alcançado. Isto não é alcançado com uma gordura vegetal não tratada.
[0027] O uso de óleos vegetais e gorduras não refinadas ou parcialmente refinadas como matéria prima é particularmente vantajoso. O lubrificante obtido a partir dos mesmos tem uma estabilidade à oxidação particularmente boa.
[0028] Além do mais o lubrificante tem propriedades particularmente vantajosas quando apenas os fosfolipídeos hidratizáveis são removidos no processo de refinação ou quando componentes graxos que são separados usualmente na refinação do óleo vegetal não são removidos ou são adicionados novamente. Exemplos para tais compostos são carotenóides, lecitinas não hidratizáveis, fenóis e ácidos fenólicos, tocoferóis, éster de forbol etc.
[0029] Surpreendentemente a mistura de triglicerídeos e glicerídeos parciais e ésteres de ácido graxo de acordo com a invenção tem um índice superior de viscosidade >200 em comparação com óleos e gorduras não tratados.
[0030] Particularmente vantajosas são misturas nas quais uma porção dos glicerídeos está presente como uma fase sólida a temperaturas de pelo menos 20°C.
[0031] Para melhoramento adicional do índice de viscosidade das misturas é vantajoso usar, além dos componentes de gordura que ainda estão sólidos a uma temperatura de 20°, componentes de óleos vegetais que estão líquidos nesta temperatura e contêm ácidos graxos insaturados de cadeia longa. Isto pode ser alcançado pela adição de óleos que contêm um elevado teor de ácidos graxos insaturados tais como, por exemplo, óleo de colza ou girassol, em que a fração destes óleos deve ser selecionada para ser menor do que 50% em massa, vantajosamente menor do que 10% em massa para obter estabilidade à oxidação. Neste caso, é possível adicionar o óleo de baixa viscosidade tanto antes da conversão como após a conversão de triglicerídeos.
[0032] Em uma modalidade particularmente simples da invenção, a fim de se obter as propriedades vantajosas, pode ser suficiente produzir uma mistura de gorduras e óleos que são bombeáveis a temperatura ambiente. Um efeito lubrificante surpreendentemente bom nas engrenagens ou motores é obtido também com tais misturas.
[0033] Tais misturas também podem ser frações de óleos vegetais na forma de resíduos bombeáveis que são separados como componentes menores durante a vinterização de óleos. A uma temperatura de 20°C estes contêm tanto componentes líquidos como também sólidos que mostram um efeito lubrificante surpreendentemente bom. Uma modalidade adicional pode ser misturas destes resíduos vinterizados com gorduras ou óleos que são também opcionalmente submetidos a uma esterificação parcial.
[0034] Mesmo se a mistura de acordo com a invenção tem uma boa resistência e estabilidade como um resultado de uma fração preferivelmente elevada de ácidos graxos saturados sem componentes ou aditivos adicionais, mesmo assim é vantajoso adicionar substâncias anti-oxidativas para aumentar adicionalmente a estabilidade à oxidação. Ingredientes vegetais que estão contidos também em gorduras naturais e também são solúveis nas mesmas, são usados vantajosamente para este propósito. Estes podem ser carotenos, tocoferóis, tocotrienóis e outras substâncias solúveis em óleo tendo um efeito anti-oxidativo. Teores entre 0,1 e 10% em massa de substâncias vegetais anti- oxidativas devem ser usados para a aplicação técnica dependendo da fração de ácidos graxos insaturados.
[0035] E surpreendentemente mostrado que o lubrificante tem propriedades particularmente vantajosas quando ele tem pequenas frações de partículas inorgânicas (<1,5 pm). Estas são usadas como núcleos na cristalização da gordura e aceleram a formação da fase sólida.
Modalidades exemplares
[0036] A composição e a aplicação do lubrificante proposto são apresentadas nas partes que se seguem com referência a dois exemplos.
Exemplo 1
[0037] 57% em massa de óleo de palma não refinado, 22% em massa de éster etílico de ácido graxo de óleo de palma, 16% em massa de diglicerídeo de palma e 5% em massa de monoglicerídeo de palma são misturados a uma temperatura de 50°C. A mistura resultante tem uma fração de sólidos de >40% em volume após resfriamento a temperatura de 20°C.
[0038] Em um teste curto de engrenagem de acordo com DIN ISO 14635-1 um estágio de carga de desgaste de 7 é alcançado com o lubrificante não aditivado. As propriedades lubrificantes do meio à base de óleo de palma são, portanto comparáveis com lubrificantes fracamente aditivados à base de óleo mineral.
Exemplo 2
[0039] 24 % em massa de óleo de colza não refinada, 42 % em massa de éster etílico de ácido graxo de óleo de colza, 22 % em massa de diglicerídeo de óleo de colza e 12 % em massa de monoglicerídeos de óleo de colza estão presentes em uma mistura. Em um dispositivo de teste Brugger (DIN 51347) uma capacidade de carga na faixa de fração mista de 20,7 N/mm2 é alcançada com o lubrificante não aditivado.

Claims (26)

1. Mistura lubrificante, em particular para uso em engrenagens e motores, caracterizada pelo fato de que contém pelo menos - uma fração em massa de > 50% de glicerídeos de origem natural e - uma fração de ésteres alquílicos de ácidos graxos tendo 1 a 4 átomos C no grupo alquila, na qual - os glicerídeos são pelo menos parcialmente ao menos um entre monoglicerídeos e diglicerídeos que formam uma fração em massa de > 10% na mistura e - em que, sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 15 °C a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 1% em volume, - que é formada de uma fração de ao menos um entre glicerídeos e ésteres alquílicos de ácidos graxos.
2. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mistura tem a fase líquida com a fração de sólidos de > 1% em volume sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 20°C.
3. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 15 °C a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 50% em volume.
4. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 15 °C a fração de volume da fase líquida é de > 40%.
5. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 15 °C a fração de volume da fase líquida é de de > 80%.
6. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a fração sólida é formada por partículas sólidas que têm uma extensão na faixa entre 4 pm e 5 mm.
7. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a mistura contém uma fração em massa de > 30% de triglicerídeos.
8. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a mistura contém uma fração em massa de > 10% de diglicerídeos e uma fração em massa de > 5% de monoglicerídeos.
9. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que a fração em massa de triglicerídeos é > 40%.
10. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que a fração em massa de diglicerídeos é > 15%.
11. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a mistura contém uma fração em massa de > 10% de ésteres alquílicos de ácidos graxos.
12. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a mistura contém uma fração em massa entre 0,1% e 4% de álcool mono ou polivalente não ligado.
13. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que além da fração sólida de ao menos um entre glicerídeos e ésteres alquílicos de ácidos graxos, a mistura compreende adicionalmente partículas sólidas de ao menos um entre outras substâncias orgânicas e inorgânicas que ainda estão sólidas a uma temperatura de pelo menos 90°C.
14. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que as partículas sólidas das ao menos uma entre outras substâncias orgânicas e inorgânicas estão contidas na mistura em uma fração em massa entre 0,1% e 3%.
15. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que as partículas sólidas das ao menos uma entre outras substâncias orgânicas e inorgânicas têm uma extensão na faixa entre 0,1 pm e 1,5 pm.
16. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que os glicerídeos têm uma fração, de pelo menos, um fator de 1,5 maior de monoglicerídeos do que glicerídeos na fase líquida.
17. Mistura lubrificante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção dos glicerídeos é obtida de gorduras vegetais que contêm uma fração em massa de pelo menos 30% de ácidos graxos saturados e são sólidos a uma temperatura de 20°C.
18. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção dos glicerídeos é obtida de ao menos um entre óleo de palma e óleo de coco.
19. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizada pelo fato de que uma porção dos glicerídeos é obtida de óleos vegetais que são líquidos a uma temperatura de 20°C.
20. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 20°C a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 50% em volume
21. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 20°C a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 40% em volume.
22. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que sob uma faixa de temperatura de > 10°C a pelo menos 20°C a mistura tem uma fase líquida com uma fração sólida de > 80% em volume.
23. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a fração em massa de triglicerídeos é > 50%
24. Mistura lubrificante de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mistura contém uma fração em massa de > 15% de ésteres alquílicos de ácidos graxos.
25. Uso de uma mistura lubrificante como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é como lubrificante.
26. Uso de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que é como lubrificante para engrenagens ou motores.
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