BR112017010807B1 - Técnica para obter a rotaçao de um dispositivo sem fio - Google Patents

Técnica para obter a rotaçao de um dispositivo sem fio Download PDF

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Amichai Sanderovich
Iddo Diukman
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Qualcomm Incorporated
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Abstract

TÉCNICA PARA OBTER A ROTAÇÃO DE UM DISPOSITIVO SEM FIO. Determinados aspectos da presente revelação referem-se aos métodos e equipamento para comunicações sem fio. Mais particularmente, aspectos da presente revelação geralmente referem-se às técnicas para comunicações sem fio por um primeiro equipamento compreendendo uma primeira interface para obter, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo equipamento através pelo menos da primeira e segunda antenas de transmissão que tem diferentes polarizações e um sistema de processamento configurado para determinar, com base nos primeiro e segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma das primeira e segunda antenas de transmissão e pelo menos uma antena de recepção, e gerar, com base nas uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro equipamento em relação ao segundo equipamento.

Description

REINVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE SOB 35 U.S.C. § 119
[0001] O presente pedido de patente reivindica o benefício do Pedido de Patente Provisório N°. US 62/084.104, depositado em 25 de novembro de 2014 e Pedido de Patente Provisório N°. US 14/919.389 depositado em 21 de outubro de 2015, ambos os quais estão aqui incorporados na íntegra, a título de referência.
CAMPO TÉCNICO
[0002] A invenção refere-se, de um modo geral, a sistemas de radiofrequência de ondas milimétricas (RF) e, mais particularmente, à operação de antenas de matriz faseada nesses módulos de rádio que permitem uma propagação eficiente do sinal.
ANTECEDENTES
[0003] A banda de 60 GHz é uma banda não licenciada que apresenta uma grande quantidade de largura de banda e uma grande sobreposição mundial. A grande largura de banda significa que um volume muito alto de informações pode ser transmitido remotamente. Como resultado, vários aplicativos, cada um deles exigindo a transmissão de grandes quantidades de dados, pode ser desenvolvido para permitir a comunicação sem fio ao redor da banda de 60GHz. Exemplos de tais aplicativos incluem, mas não estão limitados a controladores de jogos, dispositivos interativos móveis, TV de alta definição sem fios (HDTV), estações de ancoragem sem fio, Ethernet Gigabit sem fios e muitos outros.
[0004] Para facilitar esses aplicativos, existe a necessidade de desenvolver circuitos integrados (ICs) como amplificadores, misturadores, circuitos analógicos de radiofrequência (RF) e antenas ativas que operam na faixa de frequências de 60GHz. Um sistema RF tipicamente compreende módulos ativos e passivos. Os módulos ativos (por exemplo, uma antena de matriz faseada) requerem sinais de controle e de alimentação para a sua operação, os quais não são necessários por módulos passivos (por exemplo, filtros). Os vários módulos são fabricados e embalados como circuitos integrados de radiofrequência (RFICs) que podem ser montados em uma placa de circuito impresso (PCB). O tamanho do pacote RFIC pode variar de várias a algumas centenas de milímetros quadrados.
[0005] No mercado de eletrônica de consumo, a concepção de dispositivos eletrônicos e, por conseguinte, a concepção de módulos de RF integrados no mesmo, devem satisfazer as restrições de custo mínimo, tamanho, consumo de energia e peso. A concepção dos módulos de RF também deve levar em consideração a configuração atual montada de dispositivos eletrônicos, e particularmente dispositivos portáteis, como computadores portáteis e tablet, de modo a permitir uma transmissão e recepção eficientes de sinais de ondas milimétricas. Além disso, a concepção do módulo de RF deve levar em conta a perda de potência mínima dos sinais RF de recepção e transmissão e para a máxima cobertura de rádio.
[0006] As operações na banda de 60GHz permitem a utilização de antenas menores em comparação com frequências mais baixas. No entanto, em comparação com o funcionamento em frequências mais baixas, as ondas de rádio em torno da banda de 60 GHz apresentam uma elevada atenuação atmosférica e estão sujeitas a níveis mais elevados de absorção por gases atmosféricos, chuva, objetos, etc., resultando em uma maior perda de espaço livre. A maior perda de espaço livre pode ser compensada usando muitas antenas pequenas, por exemplo, dispostas em uma matriz faseada.
[0007] As múltiplas antenas podem ser coordenadas para formar um feixe coerente que se desloca em uma direção desejada. Um campo elétrico pode ser rodado para mudar esta direção. A transmissão resultante é polarizada com base no campo elétrico. Um receptor também pode incluir antenas que podem adaptar-se para corresponder ou adaptar-se a uma mudança de polaridade de transmissão.
SUMÁRIO
[0008] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um primeiro aparelho para comunicações sem fio. O aparelho geralmente inclui uma primeira interface para obter, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo aparelho através pelo menos da primeira e segunda antenas de transmissão que tem diferentes polarizações e um sistema de processamento configurado para determinar, com base nos primeiro e segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma das primeira e segunda antenas de transmissão e pelo menos uma antena de recepção, e gerar, com base nas uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro aparelho em relação ao segundo aparelho.
[0009] Determinados aspectos da presente revelação fornecem um método para comunicações sem fio. O método geralmente inclui obter, por um primeiro aparelho, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo aparelho através pelo menos da primeira e segunda antenas de transmissão que tem diferentes polarizações, determinar, com base nos primeiro e segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma das primeira e segunda antenas de transmissão e pelo menos uma antena de recepção, e gerar, com base nas uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro aparelho em relação ao segundo aparelho.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0010] A FIG. 1 ilustra um diagrama de uma rede de comunicação sem fio exemplar de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0011] A FIG. 2 ilustra um diagrama de blocos de um ponto de acesso exemplar e terminais de usuário de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0012] A FIG. 3 ilustra um diagrama de bloco de um dispositivo sem fio exemplar de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0013] A FIG. 4 ilustra um elemento de percurso polarizado duplo exemplar, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0014] A FIG. 5 é um diagrama ilustrando a propagação do sinal em uma implementação das antenas de matriz faseada.
[0015] A FIG. 6 ilustra operações exemplares que podem ser realizadas por um dispositivo sem fio para obter a rotação, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0016] A FIG. 6A ilustra componentes exemplares capazes de realizar as operações mostradas na FIG. 6.
[0017] A FIG. 7 ilustra fases de treinamento exemplares, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
[0018] A FIG. 8 ilustra medições exemplares durante as fases de treinamento, de acordo com determinados aspectos da presente revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0019] Aspectos da presente revelação fornecem técnicas para determinar a rotação relativa de um dispositivo sem fio para outro dispositivo com base no ganho relativo da antena e/ou fase dos sinais de treinamento transmitidos a partir das antenas com diferentes polarizações (ex., horizontal e vertical). Essas técnicas podem proporcionar várias vantagens através de medições a partir sensores mecânicos e, em alguns casos, podem ser usadas para verificar ou aumentar essas medições.
[0020] Vários aspectos da revelação são descritos mais completamente a seguir com referência aos desenhos anexos. Esta revelação pode, no entanto, ser realizada de muitas formas diferentes e não deve ser interpretada como limitada a qualquer estrutura ou função específica apresentada ao longo desta revelação. Em vez disso, estes aspectos são fornecidos para que esta revelação seja minuciosa e completa, e irão transmitir totalmente o escopo da descrição àqueles versados na técnica. Com base nos ensinamentos aqui uma pessoa versada na técnica deve apreciar que o escopo da revelação é destinado a cobrir qualquer aspecto da revelação divulgado aqui, se implementado independentemente de, ou combinado com qualquer outro aspecto da revelação. Por exemplo, um aparelho pode ser implementado ou um método pode ser praticado usando qualquer número de aspectos apresentados aqui. Além disso, o escopo da invenção é destinado a cobrir tal aparelho ou método que é praticado usando outra estrutura, funcionalidade, ou estrutura e funcionalidade além de ou outro que não os vários aspectos da invenção apresentados aqui. Deve-se compreender que qualquer aspecto da revelação divulgado aqui pode ser incorporado por um ou mais elementos de uma reivindicação.
[0021] Embora aspectos particulares sejam descritos aqui, muitas variações e permutações destes aspectos caem dentro do escopo da revelação. Embora alguns benefícios e vantagens dos aspectos preferidos sejam mencionados, o escopo da revelação não se destina a ser limitado a determinados benefícios, utilizações ou objetivos. Em vez disso, aspectos da revelação destinam-se a ser amplamente aplicáveis a diferentes tecnologias sem fios, configurações de sistema, redes e protocolos de transmissão, alguns dos quais são ilustrados a título de exemplo nas figuras e na seguinte descrição dos aspectos preferidos. A descrição detalhada e os desenhos são meramente ilustrativos da revelação em vez de limitantes, o escopo da revelação sendo definido pelas reivindicações anexas e equivalentes dos mesmos.
UM EXEMPLO DE SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO
[0022] As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas para diversos sistemas de comunicação sem fio de banda larga, incluindo sistemas de comunicação que são baseados em um esquema de multiplexação ortogonal. Exemplos de tais sistemas de comunicação incluem sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão Espacial (SDMA), Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência de Portadora Única (FDMA-SC), e assim por diante. Um sistema SDMA pode usar direções suficientemente diferentes para transmitir simultaneamente os dados que pertencem à vários terminais de usuário. Um sistema TDMA pode permitir que vários terminais de usuário compartilhem o mesmo canal de frequência pela divisão do sinal de transmissão em diferentes partições de tempo, cada partição de tempo sendo atribuída a um terminal de usuário diferente. Um sistema OFDMA utiliza multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM), que é uma técnica de modulação que compartimenta a largura de banda total do sistema em múltiplas sub-portadoras ortogonais. Estas sub- portadoras também podem ser chamadas de tons, bins, etc. Com a OFDM, cada sub-portadora pode ser modulada independentemente com dados. Um sistema SC-FDMA pode utilizar FDMA intercalada (IFDMA) para transmitir nas sub- portadoras que são distribuídas em toda a largura de banda do sistema, FDMA localizada (LFDMA) para transmitir em um bloco de sub-portadoras adjacentes, ou FDMA reforçada (EFDMA) para transmitir em vários blocos de sub-portadoras adjacentes. Em geral, os símbolos de modulação são enviados no domínio de frequência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDMA.
[0023] Os ensinamentos contidos neste documento podem ser incorporados (por exemplo, implementados dentro ou realizada por) uma variedade de aparelhos com fio ou sem fio (por exemplo, nós). Em alguns aspectos, um nó sem fio implementado de acordo com os ensinamentos aqui pode compreender um ponto de acesso ou um terminal de acesso.
[0024] Um ponto de acesso (“AP”) pode compreender, ser implementado como, ou conhecido como um Nó B, Controlador de Rede de Rádio (“RNC”), Nó B Evoluído (eNB), Controlador de Estação Base (”BSC”), Estação Base Transceptora (“BTS” ), Estação Base (”BS”), Função de Transceptor (”FT”), Roteador de Rádio, Transceptor de Rádio, Conjunto de Serviço Básico (”BSS”), Conjunto de Serviço Estendido (”ESS”), Estação Base de Rádio (”RBS”) ou alguma outra terminologia.
[0025] Um terminal de acesso (”AT”) pode compreender, ser implementada como, ou conhecida como uma estação de assinante, uma unidade de assinante, uma estação móvel (MS), uma estação remota, um terminal remoto, um terminal de usuário (UT), um agente de usuário, um dispositivo de usuário, equipamento de usuário (UE), uma estação de usuário ou alguma outra terminologia. Em algumas implementações, um terminal de acesso pode compreender um telefone celular, um telefone sem fio, um telefone de Protocolo de Iniciação de Sessão (“SIP”), uma estação de circuito local sem fio (”WLL”), um assistente digital pessoal ( “PDA”), um dispositivo portátil com capacidade de conexão sem fios, uma Estação (”STA”) ou outro dispositivo de processamento adequado conectado a um modem sem fios. Consequentemente, um ou mais aspectos aqui ensinados podem ser incorporados em um telefone (por exemplo, um telefone celular ou smartphone), um computador (por exemplo, um laptop), um tablet, um dispositivo portátil de comunicação, um dispositivo de computação portátil (por exemplo, um assistente de dados pessoal), um dispositivo de entretenimento (por exemplo, um dispositivo de música ou vídeo, ou um rádio por satélite), um dispositivo de sistema de posicionamento global (GPS), ou qualquer outro dispositivo adequado que é configurado para comunicar através de um meio com fio ou sem fio. Em alguns aspectos, o nó é um nó sem fio. Tal nó sem fio pode fornecer, por exemplo, conectividade para ou a uma rede (ex., uma rede de área ampla como a Internet ou uma rede celular) através de um link de comunicação com fio ou sem fio.
[0026] A FIG. 1 ilustra um sistema de múltipla entrada múltipla saída de múltiplo acesso (MIMO) 100 com pontos de acesso e terminais de usuário nos quais os aspectos da presente revelação podem ser praticados.
[0027] Por exemplo, o ponto de acesso 110 ou terminais de usuário 120 podem determinar a rotação relativa dos dispositivos que usam as técnicas aqui descritas. Em alguns casos, os terminais de usuário podem ser controladores de jogos ou similares e as técnicas podem ser aplicadas para determinar a rotação relativa dos controladores de jogos para uma estação de jogos (agindo como um ponto de acesso).
[0028] Por questão de simplicidade, somente um ponto de acesso 110 é mostrado na FIG. 1. Um ponto de acesso é geralmente uma estação fixa que se comunica com os terminais de usuário e também pode ser referido como uma estação base ou alguma outra terminologia. Um terminal de usuário pode ser fixo ou móvel e também pode ser referido como uma estação móvel, um dispositivo sem fios ou alguma outra terminologia. O ponto de acesso 110 pode se comunicar com um ou mais terminais de usuário 120, em qualquer dado momento no downlink e uplink. O downlink (ou seja, link direto) é o link de comunicação a partir do ponto de acesso para os terminais de usuário, e o uplink (ou seja, link reverso) é o link de comunicação a partir dos terminais de usuário para o ponto de acesso. Um terminal de usuário também pode se comunicar entre pares com outro terminal de usuário. Um controlador de sistema 130 se acopla a e fornece coordenação e controle para os pontos de acesso.
[0029] Enquanto porções da revelação a seguir descrevem terminais de usuário 120 capazes de se comunicar através de Acesso Múltiplo por Divisão Espacial (SDMA), para certos aspectos, os terminais de usuário 120 também podem incluir alguns terminais de usuário que não suportam SDMA. Assim, para tais aspectos, um AP 110 pode ser configurado para se comunicar com terminais de usuário SDMA e não SDMA. Esta abordagem pode convenientemente permitir que versões mais antigas de terminais de usuário (estações “herdadas”) permaneçam implantadas em uma empresa, estendendo a sua vida útil, permitindo que os novos terminais de usuário SDMA sejam introduzidos como considerado apropriado.
[0030] O sistema 100 emprega múltiplas antenas de transmissão e múltiplas antenas de recepção para transmissão de dados no downlink e uplink. O ponto de acesso 110 é equipado com Nap antenas e representa a múltipla entrada (MI) para transmissões downlink e a múltipla saída (MO) para transmissões uplink. Um conjunto de K terminais de usuário selecionados 120 coletivamente representam a múltipla saída para transmissões downlink e a múltipla entrada para transmissões uplink. Para SDMA puro, é desejável ter Nap ≥ K ≥ 1 se os fluxos de símbolos de dados para os K terminais de usuário não são multiplexados em código, frequência ou tempo por algum meio. K pode ser maior que Nap se os fluxos de símbolos de dados podem ser multiplexados utilizando a técnica TDMA, diferentes canais de código com CDMA, conjuntos disjuntos de sub-bandas com OFDM, e assim por diante. Cada terminal de usuário transmite dados especificados pelo usuário para e/ou recebe dados especificados pelo usuário a partir do ponto de acesso. Em geral, cada terminal de usuário selecionado pode ser equipado com uma ou várias antenas (ou seja,). Os K terminais de usuário selecionados podem ter número de antenas igual ou diferente.
[0031] O sistema SDMA pode ser um sistema de duplexação por divisão de tempo (TDD) ou um sistema de duplexação por divisão de frequência (FDD). Para um sistema TDD, o downlink e uplink compartilham a mesma banda de frequência. Para um sistema FDD, o downlink e uplink usam diferentes bandas de frequência. O sistema MIMO 100 também pode usar uma única portadora ou várias portadoras para transmissão. Cada terminal de usuário pode ser equipado com uma única antena (ex., para manter os custos baixos) ou várias antenas (ex., onde o custo adicional pode ser suportado). O sistema 100 também pode ser um sistema TDMA se os terminais de usuário 120 compartilham o mesmo canal de frequência pela divisão do sinal de transmissão/recepção em diferentes partições de tempo, cada partição de tempo sendo atribuída a um terminal de usuário diferente 120.
[0032] A FIG. 2 ilustra um diagrama de blocos do ponto de acesso 110 e dois terminais de usuário 120m e 120x no sistema MIMO 100 no qual aspectos da presente revelação podem ser praticados. Conforme discutido acima, as técnicas de determinação de rotação discutidas aqui podem ser praticadas por um ponto de acesso 110 ou terminal de usuário 120.
[0033] O ponto de acesso 110 é equipado com Nt antenas 224a a 224t, o terminal de usuário 120m é equipado com Nut,m antenas 252ma a 252mu, e o terminal de usuário 120x é equipado com Nut,x antenas 252xa a 252xu. O ponto de acesso 110 é uma entidade de transmissão para o downlink e uma entidade de recepção para o uplink. Cada terminal de usuário 120 é uma entidade de transmissão para o uplink e uma entidade de recepção para o downlink. Como aqui utilizado, uma “entidade de transmissão” é um aparelho operado de forma independente ou dispositivo capaz de transmitir dados através de um canal sem fio, e uma “entidade de recepção” é um aparelho operado de forma independente ou dispositivo capaz de receber dados através de um canal sem fio. Na descrição a seguir, o subscrito “dn” denota o downlink, o subscrito “up” denota o uplink, Nup terminais de usuário são selecionados para transmissão simultânea no uplink, Ndn terminais de usuário são selecionados para transmissão simultânea no downlink, Nup pode ou não ser igual a Ndn, e Nup e Ndn, podem ser valores estáticos ou podem mudar para cada intervalo de programação. O direcionamento de feixe ou alguma outra técnica de processamento espacial pode ser usada no ponto de acesso e terminal de usuário.
[0034] No uplink, em cada terminal de usuário 120 selecionado para transmissão uplink, um processador de dados de transmissão (TX) 288 recebe dados de tráfego a partir de uma fonte de dados 286 e dados de controle a partir de um controlador 280. O processador de dados TX 288 processa (ex., codifica, intercala e modula) os dados de tráfego para o terminal de usuário com base nos esquemas de codificação e modulação associados com a taxa selecionada para o terminal de usuário e fornece um fluxo de símbolo de dados. Um processador espacial TX 290 realiza o processamento espacial no fluxo de símbolo de dados e fornece Nut,m fluxos de símbolo de transmissão para as Nut,m antenas. Cada unidade transmissora (TMTR) 254 recebe e processa (ex., converte para analógico, amplifica, filtra e sobreconverte a frequência) de um respectivo o fluxo de símbolo de transmissão para gerar um sinal uplink. Nut,m unidades transmissoras 254 fornecem Nut,m sinais uplink para transmissão a partir das Nut,m antenas 252 para o ponto de acesso.
[0035] Nup terminais de usuário podem ser programados para transmissão simultânea no uplink. Cada um destes terminais de usuário realiza o processamento espacial no seu fluxo de símbolo de dados e transmite seu conjunto de fluxos de símbolo no uplink para o ponto de acesso.
[0036] No ponto de acesso 110, Nap antenas 224a a 224ap recebem os sinais uplink a partir de todos os Nup terminais de usuário que transmitem no uplink. Cada antena 224 fornece um sinal recebido para uma respectiva unidade receptora (RCVR) 222. Cada unidade receptora 222 realiza o processamento complementar àquele realizado pela unidade transmissora 254 e fornece um fluxo de símbolo recebido. Um processador espacial RX 240 realiza o processamento espacial do receptor nos Nap fluxos de símbolos recebidos a partir das unidades receptoras 222 e Nap fornece Nup fluxos de símbolo de dados uplink recuperados. O processamento espacial do receptor é realizado de acordo com a inversão da matriz de correlação do canal (CCMI), erro quadrático médio mínimo (MMSE), cancelamento de interferência suave (SIC) ou alguma outra técnica. Cada fluxo de símbolos de dados uplink recuperado é uma estimativa de um fluxo de símbolos de dados transmitido por um respectivo terminal de usuário. Um processador de dados RX 242 (por exemplo, demodula, desintercala e decodifica) cada fluxo de símbolos de dados uplink recuperado de acordo com a taxa usada para esse fluxo para obter dados decodificados. Os dados decodificados para cada terminal de usuário podem ser fornecidos para um depósito de dados 244 para o armazenamento e/ou um controlador 230 para posterior processamento.
[0037] No downlink, no ponto de acesso 110, um processador de dados TX 210 recebe dados de tráfego a partir de uma fonte de dados 208 para Ndn terminais de usuário programados para transmissão downlink, dados de controle a partir de um controlador 230 e possivelmente outros dados de um programador 234. Os vários tipos de dados podem ser enviados em diferentes canais de transporte. O processador de dados TX 210 processos (por exemplo, codifica, intercala e modula) os dados de tráfego para cada terminal de usuário com base na taxa selecionada para aquele terminal de usuário. O processador de dados TX 210 fornece Ndn fluxos de símbolo de dados downlink para Ndn terminais de usuário. Um processador espacial TX 220 realiza o processamento espacial (como uma precodificação ou conformação de feixe, conforme descrito na presente revelação) nos Ndn fluxos de símbolo de dados downlink, e fornece Nap fluxos de símbolo de transmissão para as Nap antenas. Cada unidade transmissora 222 recebe e processa um respectivo fluxo de símbolo de transmissão para gerar um sinal downlink. Nap unidades transmissoras 222 fornecem Nap sinais downlink para transmissão a partir das Nap antenas 224 para os terminais de usuário.
[0038] Em cada terminal de usuário 120, Nut,m antenas 252 recebem os sinais downlink Nap do ponto de acesso 110. Cada unidade receptora 254 processa um sinal recebido a partir de uma antena associada 252 e fornece um fluxo de símbolo recebido. Um processador espacial RX 260 realiza o processamento espacial do receptor nos Nut,m fluxos de símbolo recebidos das Nut,m unidades receptoras 254 e fornece um fluxo de símbolo de dados downlink recuperado para o terminal de usuário. O processamento espacial do receptor é realizado de acordo com CCM1, MMSE ou alguma outra técnica. Um processador de dados RX 270 (por exemplo, demodula, desintercala e decodifica) o fluxo de símbolos de dados downlink recuperado para obter dados decodificados para o terminal de usuário.
[0039] Em cada terminal de usuário 120, um estimador de canal 278 estima a resposta do canal downlink e fornece estimativas de canal downlink, que podem incluir estimativas de ganho de canal, estimativas de SNR, variação de ruído e assim por diante. De modo semelhante, um estimador de canal 228 estima a resposta do canal uplink e fornece estimativas de canal uplink. O controlador 280 para cada terminal de usuário tipicamente deriva a matriz de filtro espacial para o terminal de usuário com base na matriz de resposta do canal downlink Hdn,m para aquele terminal de usuário. O controlador 230 deriva a matriz de filtro espacial para o ponto de acesso com base na matriz de resposta do canal uplink efetiva Hup,eff. O controlador 280 para cada terminal de usuário pode enviar informação de retorno (por exemplo, os autovetores downlink e/ou uplink, autovalores, estimativas de SNR, e assim por diante) para o ponto de acesso. Os controladores 230 e 280 também controlam o funcionamento de várias unidades de processamento no ponto de acesso 110 e no terminal de usuário 120, respectivamente.
[0040] De acordo com determinados aspectos da presente revelação, os vários processadores mostrados na FIG. 2 podem direcionar a operação em um AP 110 e/ou terminal de usuário 120, respectivamente, para realizar várias técnicas aqui descritas, para determinar a rotação relativa com base nos sinais de treinamento e/ou processos para as técnicas aqui descritas.
[0041] A FIG. 3 ilustra vários componentes que podem ser utilizados em um dispositivo sem fio 302 nos quais aspectos da presente revelação podem ser praticados e que podem ser utilizados dentro do sistema MIMO 100. O dispositivo sem fios 302 é um exemplo de um dispositivo que pode ser configurado para implementar os vários métodos aqui descritos. O dispositivo sem fio 302 pode ser um ponto de acesso 110 ou um terminal de usuário 120.
[0042] O dispositivo sem fios 302 pode incluir um processador 304 que controla o funcionamento do dispositivo sem fio 302. O processador 304 também pode ser referido como uma unidade de processamento central (CPU). A memória 306, que pode incluir tanto a memória somente leitura (ROM) e memória de acesso aleatório (RAM), fornece instruções e dados para o processador 304. Uma porção da memória 306 também pode incluir memória de acesso aleatório não volátil (NVRAM). O processador 304 tipicamente executa operações lógicas e aritméticas com base em instruções do programa armazenadas na memória 306. As instruções na memória 306 podem ser executáveis para implementar os métodos aqui descritos. O processador 304 pode, por exemplo, realizar ou direcionar as operações 600 na FIG. 6 para determinar a rotação relativa e/ou outros processos para as técnicas descritas aqui.
[0043] O dispositivo sem fio 302 também pode incluir um invólucro 308 que pode incluir um transmissor 310 e um receptor 312 para permitir a transmissão e recepção de dados entre o dispositivo sem fio 302 e um local remoto. O transmissor 310 e receptor 312 podem ser combinados em um transceptor 314. Uma única ou uma pluralidade de antenas de transmissão 316 podem ser fixadas ao invólucro 308 e eletricamente acopladas ao transceptor 314. O dispositivo sem fio 302 também pode incluir (não mostrados), vários transmissores, vários receptores e vários transceptores.
[0044] O dispositivo sem fio 302 também pode incluir um detector de sinal 318 que pode ser utilizado em um esforço para detectar e quantificar o nível dos sinais recebidos pelo transceptor 314. O detector de sinal 318 pode detectar esses sinais como energia total, energia por subportadora por símbolo, densidade espectral de potência e outros sinais. O dispositivo sem fios 302 também pode incluir um processador de sinal digital (DSP) 320 para uso no processamento de sinais.
[0045] Os vários componentes do dispositivo sem fios 302 podem ser acoplados em conjunto por um sistema de barramento 322, o qual pode incluir um barramento de potência, um barramento de sinal de controle e um barramento de sinal de estado, além de um barramento de dados.
[0046] Determinados aspectos da presente revelação podem suportar a determinação da rotação relativa de dispositivos com base em sinais de treinamento. Em alguns casos, os sinais de treinamento podem ser transmitidos como parte de um procedimento de treinamento de conformação de feixe (BF) de acordo com, por exemplo, com o padrão IEEE 802.11 ad. O processo BF é tipicamente utilizado por um par de estações de ondas milimétricas, por exemplo, um receptor e transmissor. Cada pareamento das estações alcança o orçamento de link necessário para a comunicação subsequente entre esses dispositivos de rede. Como tal, o treinamento de BF é uma sequência bidirecional de transmissões de quadros de treinamento de BF que usa a varredura do setor e fornece os sinais necessários para permitir que cada estação determine as configurações apropriadas do sistema de antena para transmissão e recepção. Após a conclusão bem-sucedida do treinamento de BF, um link de comunicação de onda milimétrica é estabelecido.
[0047] Um procedimento de treinamento de conformação de feixe ajuda a resolver problemas relacionados com a perda de percurso elevada experimentada para comunicações no espectro de ondas milimétricas permitindo um aumento do ganho de antena. Assim, como mostrado na FIG. 2, um grande número de antenas é colocado em cada transceptor para explorar o ganho de conformação de feixe para estender a faixa de comunicação. Ou seja, o mesmo sinal é enviado a partir de cada antena em uma matriz, mas em momentos ligeiramente diferentes.
[0048] De acordo com uma modalidade exemplar, o procedimento BF inclui três fases. Estas fases podem incluir, por exemplo, uma fase de varrimento de nível de setor (SLS) para selecionar uma antena de transmissão, uma fase de refinamento de feixe para treinar antenas de transmissão e recepção e uma fase de rastreamento de feixe para ajustar as condições de canal em mudança.
[0049] Na fase SLS, uma das STAs atua como um iniciador conduzindo uma varredura do setor do iniciador, que é seguida por uma varredura do setor de transmissão pela estação respondedora (onde a estação respondedora conduz uma varredura do setor da respondedora). Um setor é ou um padrão de antena de transmissão ou um padrão de antena de recepção correspondente a um ID de setor. Como mencionado acima, uma estação pode ser um transceptor que inclua uma ou mais antenas ativas em um conjunto de antenas (por exemplo, um conjunto de antenas em fase).
[0050] Durante a fase SLS, cada transceptor da estação iniciadora e da estação respondedora é configurado para realizar uma varredura do setor receptor (RXSS) de quadros de varredura de sector (SSW) através de diferentes setores, nos quais uma varredura é realizada entre recepções e uma transmissão de varreduras de setor múltiplo (SSW) (TXSS) ou quadros de farol de rádio de multi-gigabit direcional (DMG) através de diferentes setores, nos quais uma varredura é realizada entre transmissões consecutivas.
[0051] A estação iniciadora executa uma varredura de setor enviando um conjunto de quadros de treinamento para cada setor a ser treinado para a estação respondedora. A estação respondedora também executa uma varredura de setor enviando um conjunto de quadros de treinamento para a estação iniciadora. As informações de retorno de varredura de setor são então trocadas entre as estações iniciadoras e respondedoras, permitindo que cada estação determine qual setor é o seu melhor setor de transmissão. A fase SLS termina tipicamente depois que uma estação de iniciação recebe retorno de varredura de setor e envia uma confirmação do setor (ACK), estabelecendo assim uma forma de feixe.
[0052] Durante a fase de refinamento de feixe, cada estação pode varrer uma sequência de transmissões, separadas por um intervalo de espaço de interquadro de treinamento de conformação de feixe curto (SBIFS), em que a configuração da antena no transmissor ou receptor pode ser alterada entre transmissões. Por exemplo, um iniciador pode varrer uma sequência de transmissões enquanto uma estação respondedora ajusta a sua configuração de antena, por exemplo, ajustando o vetor de peso da antena com base na sequência de varrimento da estação iniciadora, para determinar uma configuração de antena ideal. A estação respondedora pode então transmitir a sua própria varredura, permitindo que a estação iniciadora ajuste a sua configuração de antena com base na sequência de varredura da estação respondedora. Assim, o refinamento do feixe permite que uma estação melhore a sua configuração de antena (ou vetor de peso da antena) tanto para transmissão como para recepção. Cada antena pode ter um vetor de peso de antena (AWV), que inclui ainda um vetor de pesos que descreve a excitação (amplitude e fase) para cada elemento de uma matriz de antenas.
[0053] O rastreamento de feixe pode ser realizado em conjunto com transmissões de dados. Por exemplo, campos de treinamento podem ser anexados a pacotes de dados ou transmitidos ocasionalmente entre pacotes de dados. Estes campos de treinamento podem então ser medidos e usados para fazer ajustes para transmissões adicionais.
[0054] A FIG. 4 ilustra um elemento de percurso polarizado duplo exemplar 400 que pode ser empregado, de acordo com determinados aspectos da presente revelação. Conforme mostrado na FIG. 4, um elemento único de uma matriz de antena pode conter múltiplas antenas polarizadas. Múltiplos elementos podem ser combinados juntos para formar uma matriz de antena. As antenas polarizadas podem ser radialmente espaçadas. Por exemplo, como mostrado na FIG. 4, duas antenas polarizadas podem ser dispostas perpendicularmente, correspondendo a uma antena horizontalmente polarizada 410 e uma antena verticalmente polarizada 420. Alternativamente, qualquer número de antenas polarizadas pode ser usado. Alternativamente, ou adicionalmente, uma ou ambas as antenas de um elemento também podem ser circularmente polarizadas.
[0055] A FIG. 5 é um diagrama ilustrando a propagação do sinal 500 em uma implementação das antenas de matriz faseada. As antenas de matriz faseada utilizam elementos idênticos 510-1 a 510-4 (daqui em diante referidos individualmente como um elemento 510 ou coletivamente como elementos 510). A direção na qual o sinal é propagado produz um ganho aproximadamente idêntico para cada elemento 510, enquanto as fases dos elementos 510 são diferentes. Os sinais recebidos pelos elementos são combinados em um feixe coerente com o ganho correto na direção desejada. Uma consideração adicional da concepção da antena é a direção esperada do campo elétrico. No caso de o transmissor e/ou o receptor serem rodados uns em relação aos outros, o campo elétrico também é rodado em adição à mudança de direção. Isto requer que uma matriz faseada seja capaz de suportar a rotação do campo elétrico utilizando antenas ou alimentação de antena que correspondam a uma certa polaridade e capazes de se adaptarem a outra polaridade ou polaridade combinada no caso de alterações de polaridade.
[0056] As informações sobre a polaridade do sinal podem ser utilizadas para determinar aspectos do transmissor dos sinais. A potência de um sinal pode ser medida por antenas diferentes que são polarizadas em direções diferentes. As antenas podem ser dispostas de modo que as antenas estejam polarizadas em direções ortogonais. Por exemplo, uma primeira antena pode estar disposta perpendicularmente a uma segunda antena onde a primeira antena representa um eixo horizontal e a segunda antena representa um eixo vertical de modo que a primeira antena é polarizada horizontalmente e a segunda polarizada verticalmente. Antenas adicionais também podem ser incluídas, espaçadas em vários ângulos em relação uma à outra. Uma vez que o receptor determina a polaridade da transmissão, o receptor pode otimizar o desempenho de recepção pela correspondência da antena ao sinal recebido.
EXEMPLO DE DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO COM BASE EM SINAIS DE TREINAMENTO
[0057] Conforme observado acima, aspectos da presente revelação fornecem técnicas para determinar a rotação relativa de um dispositivo sem fio para outro dispositivo com base no ganho relativo da antena e/ou fase dos sinais de treinamento transmitidos a partir das antenas com diferentes polarizações (ex., horizontal e vertical). As técnicas podem ser aplicadas a qualquer tipo de dispositivo onde a rotação pode ser usada por um aplicativo, como um controlador de jogos, telefones móveis ou similares.
[0058] A FIG. 6 ilustra operações exemplares 600 que podem ser realizadas por um dispositivo sem fio para obter a rotação, de acordo com determinados aspectos da presente revelação. As técnicas podem ser aplicadas a qualquer tipo de dispositivo onde a rotação pode ser usada por um aplicativo em execução, como um controlador de jogos, telefones móveis ou similares.
[0059] As operações 600 realizadas pelo dispositivo sem fio começam em 602, pela obtenção, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo aparelho através pelo menos da primeira e segunda antenas de transmissão que tem diferentes polarizações. Em 604, o dispositivo sem fio determina, com base no primeiro e no segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma da primeira e da segunda antenas de transmissão e pelo menos uma antena de recepção. Em 606, o dispositivo sem fio gera, com base nas uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro aparelho em relação ao segundo aparelho.
[0060] A FIG. 7 ilustra medições exemplares dos sinais nas antenas de recepção durante uma fase de treinamento, de acordo com determinados aspectos da presente revelação. Em certos aspectos, o transmissor pode ser capaz de enviar apenas sinais horizontalmente, verticalmente ou circularmente polarizados em um dado momento.
[0061] Cada antena de recepção pode ser ativada seletivamente, enquanto mede o ganho de potência recebido 702 dos sinais de treinamento enviados pelo transmissor (por exemplo, com base na correlação cruzada) para cada antena. Além disso, a informação sobre a fase de recepção pode ser registrada para cada período de treinamento e esta informação pode então ser utilizada para determinar a rotação do transmissor em comparação com o receptor. Em alguns casos, o início de uma fase de treinamento de protocolo de refinamento de feixe (BRP) pode começar com a medição do ganho de potência recebido 704 de uma sequência de estimativa de canal (CES).
[0062] Um receptor é capaz de medir a fase e/ou o ganho de potência de tal sinal. Essas transmissões e medições podem ser feitas durante uma fase de treinamento de feixe entre um transmissor e um receptor. Em alguns casos, a transmissão e recepção apenas de sinais polarizados verticalmente ou horizontalmente são inerentes às fases de treinamento de feixe de vários padrões para comunicações de ondas milimétricas, por exemplo, em 802.11 ad, na fase de varredura de setor (SLS) e fase de BRP. Durante a fase de treinamento de BRP usando antena de multi-polarização, as correlações cruzadas dos sinais transmitidos podem ser identificadas enquanto as antenas são ligadas e desligadas.
[0063] A FIG. 8 ilustra um exemplo de cálculo de uma rotação de um dispositivo sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente revelação. A rotação pode ser calculada como uma função das potências de recepção ou amplitudes de um sinal de uma antena polarizada horizontalmente e as potências de recepção ou amplitudes do sinal de uma antena polarizada verticalmente. Por exemplo, uma antena transmissora 802 pode ser polarizada verticalmente e transmitir um sinal polarizado verticalmente 804. Um receptor pode receber um sinal através de uma antena polarizada verticalmente 806 e calcular a amplitude do sinal como G1. O receptor também pode receber o sinal através de uma antena horizontalmente polarizada 808 e calcular a amplitude do sinal como G2. O receptor pode então calcular uma razão entre G2 e G1 e aplicar a função trigonométrica para calcular o parâmetro de rotação. Por exemplo, o parâmetro de rotação pode ser calculado como "" ? para determinar um valor de ângulo de rotação entre o receptor e o transmissor. Este valor de ângulo de rotação gerado pode então ser emitido para utilização por um aplicativo em execução.
[0064] Este parâmetro de rotação calculado pode ser relativo à polarização de uma antena do conjunto de antenas polarizadas. Por exemplo, uma determinação de que o parâmetro de rotação representa um ângulo de transmissão de zero graus 810 pode indicar que a antena de transmissão está orientada em linha com uma antena específica (por exemplo, a antena polarizada verticalmente 806) do receptor e resulta em um valor de ângulo de rotação de zero.
[0065] Da mesma forma, uma determinação de que o parâmetro de rotação representa um ângulo de transmissão de um grau específico 812 pode indicar que a antena transmissora é orientada para o grau específico em relação a uma antena específica do receptor com um valor de ângulo de rotação correspondente. Como outro exemplo, um valor infinito ou valor de erro 814 pode indicar que a antena de transmissão está orientada perpendicularmente para uma antena específica do receptor com um valor de ângulo de rotação resultante de 90 graus.
[0066] Como outro exemplo, uma antena polarizada verticalmente 816 pode receber um sinal e calcular uma amplitude G1 de 0,8666, e uma antena horizontalmente polarizada 818 pode receber o sinal e calcular uma amplitude G2 de 0,5. O receptor pode então calcular o parâmetro de rotação e determinar que um transmissor 820 é rodado 30 graus em relação à antena verticalmente polarizada 816.
[0067] Em certos aspectos, o receptor pode determinar uma fase de um sinal recebido através de múltiplas antenas polarizadas. Ao comparar a fase de recepção determinada com uma fase de referência obtida durante um período de treinamento, o receptor pode determinar se deve ajustar o parâmetro de rotação em 180 graus. Isto permite que o dispositivo determine a inversão do dispositivo em torno dos eixos.
[0068] As várias operações dos métodos descritos acima podem ser realizadas por qualquer meio adequado capaz de realizar as funções correspondentes. Os meios podem incluir vário(s) componente(s) e/ou módulo(s) de hardware e/ou software, incluindo, mas não se limitando a um circuito, um circuito integrado para aplicação específica (ASIS) ou processador. Geralmente, onde há operações ilustrado nas Figuras, essas operações podem ter componentes de meios-mais-função de contraparte correspondentes com numeração similar. Por exemplo, as operações 600 ilustradas na FIG. 6 correspondem aos meios 600A ilustrados na FIG. 6A.
[0069] Meios para obtenção (ex., recepção) podem compreender um receptor (por exemplo, a unidade receptora 254) e/ou uma antena(s) 252 do UT 120 ilustrado na FIG. 2 ou o receptor 312 e/ou antena(s) 316 ilustrado na FIG. 3. Meios para transmitir e meios para produção podem ser um transmissor (por exemplo, a unidade transmissora do transceptor 254) e/ou uma antena(s) 252 do terminal de usuário 120 ilustrado na FIG. 2 ou o transmissor (por exemplo, a unidade transmissora do transceptor 222) e/ou antena(s) 224 do ponto de acesso 110 ilustrado na FIG. 2.
[0070] Meios para gerar, meios para detectar, meios para determinar, meios para obter, meios para selecionar, meios para ajustar, meios para processar e/ou meios para aplicar podem incluir um sistema de processamento, o qual pode incluir um ou mais processadores como os processadores 260, 270, 288 e 290 e/ou o controlador 280 do UT 120 ou o processador 304 e/ou o DSP 320 retratado na FIG. 3.
[0071] Em alguns casos, em vez de realmente transmitir um quadro, um dispositivo pode ter uma interface para fornecer um quadro para transmissão. Por exemplo, um processador pode fornecer um quadro, através de uma interface de barramento, para uma extremidade frontal de radiofreqüência (RF) para transmissão. Da mesma forma, em vez de realmente receber um quadro, um dispositivo pode ter uma interface para obter um quadro recebido de outro dispositivo. Por exemplo, um processador pode obter (ou receber) um quadro, através de uma interface de barramento, de uma extremidade frontal de RF para recepção.
[0072] De acordo com determinados aspectos, esses meios podem ser implementados pelos sistemas de processamento configurados para realizar as funções correspondentes pela implementação de vários algoritmos (ex., em hardware ou pela execução de instruções de software) descritos acima para determinar a rotação.
[0073] Como aqui utilizado, o termo “determinar” engloba uma ampla variedade de ações. Por exemplo, “determinar” pode incluir o cálculo, computação, processamento, derivação, investigação, consulta (por exemplo, consulta, em uma tabela, uma base de dados ou outra estrutura de dados), averiguação e similares. Além disso, “determinar” pode incluir receber (por exemplo, receber informações), acessar (por exemplo, acessar dados em uma memória) e similares. Além disso, “determinar” pode incluir resolver, selecionar, escolher, estabelecer e similares.
[0074] Como usada aqui, uma frase referindo-se a “pelo menos um de uma lista de itens refere-se a qualquer combinação desses itens, incluindo membros individuais. Como um exemplo, “pelo menos um de: a, b, ou c” pretende cobrir a, b, c, a-b, a-c, b-c e a-b-c, assim como qualquer combinação com múltiplos do mesmo elemento (ex, a-a, a-a-a, a-a-b, a-a-c, a-b-b, a-c-c, b-b, b-b-b, b-b-c, c-c e c-c-c ou qualquer outro ordenamento de a, b e c).
[0075] Os vários blocos lógicos, módulos e circuitos ilustrativos descritos em ligação com a presente revelação podem ser implementados ou executados com um processador de uso geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), um arranjo de porta programável em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável (PLD), porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos, ou qualquer combinação dos mesmos concebida para executar as funções aqui descritas. Um processador de uso geral pode ser um microprocessador, mas, em alternativa, o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados disponíveis para comercialização. Um processador também pode ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de um DSP e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP, ou qualquer outro tipo de configuração.
[0076] As etapas de um método ou algoritmo descrito em relação à presente revelação podem ser incorporadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em qualquer forma de mídia de armazenamento que é conhecida na técnica. Alguns exemplos de meios de armazenamento que podem ser utilizados incluem a memória de acesso aleatório (RAM), memória somente leitura (ROM), memória flash, memória EPROM, memória EEPROM, registros, um disco rígido, um disco amovível, um CD-ROM e etc. Um módulo de software pode compreender uma única instrução, ou muitas instruções, e pode ser distribuído ao longo de vários segmentos de código diferentes, entre os diferentes programas, e em todas as várias mídias de armazenamento. Uma mídia de armazenamento pode estar acoplada a um processador de modo que o processador possa ler informação a partir de, e gravar informação na mídia de armazenamento. Em alternativa, a mídia de armazenamento pode ser parte integral do processador.
[0077] Os métodos aqui divulgados compreendem uma ou mais etapas ou ações para a realização do método descrito. As etapas e/ou ações do método podem ser permutadas umas com as outras sem que se afaste do escopo das reivindicações. Em outras palavras, a menos que uma ordem específica de etapas ou ações seja especificada, a ordem e/ou a utilização das etapas e/ou ações específicas pode ser modificada sem que se afaste do escopo das reivindicações.
[0078] As funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementado em hardware, uma configuração de hardware exemplar pode compreender um sistema de processamento em um nó sem fio. O sistema de processamento pode ser implementado com uma arquitetura de barramento. O barramento pode incluir qualquer número de barramentos de interconexão e pontes dependendo da aplicação específica do sistema de processamento e das restrições gerais de projeto. O barramento pode unir vários circuitos, incluindo um processador, a mídia legível por máquina, e uma interface de barramento. A interface de barramento pode ser utilizada para conectar um adaptador de rede, entre outras coisas, ao sistema de processamento através do barramento. O adaptador de rede pode ser usado para implementar as funções de processamento de sinal da camada PHY. No caso de um terminal de usuário 120 (ver FIG. 1), uma interface de usuário (por exemplo, teclado, monitor, mouse, um joystick, etc.) também pode ser ligada ao barramento. O barramento também pode conectar vários outros circuitos como as fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, circuitos de gerenciamento de energia, e semelhantes, que são bem conhecidos na técnica, e, por conseguinte, não serão descritos mais adiante.
[0079] O processador pode ser responsável pelo gerenciamento do barramento e processamento geral, incluindo a execução de software armazenado na mídia legível por máquina. O processador pode ser implementado com um ou mais processadores de propósito geral e/ou propósito especial. Exemplos de microprocessadores incluem, microcontroladores, processadores de DSP e outros circuitos que podem executar o software. O software deve ser interpretado de forma ampla para significar instruções, dados ou qualquer combinação dos mesmos, seja referido como software, firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware, ou de outra forma. Mídias legíveis por máquina podem incluir, a título de exemplo, RAM (Memória de Acesso Aleatório), memória flash, ROM (Memória Só de Leitura), PROM (Memória Só de Leitura Programável), EPROM (Memória Só de Leitura Programável Apagável), EEPROM (Memória Só de Leitura Programável Apagável Eletricamente), registros, discos magnéticos, discos óticos, discos rígidos, ou qualquer outra mídia de armazenamento adequada, ou qualquer combinação das mesmas. A mídia legível por máquina pode ser incorporada em um produto de programa de computador. O produto de programa de computador pode compreender materiais de embalagem.
[0080] Em uma implementação de hardware, a mídia legível por máquina pode ser parte do sistema de processamento separado do processador. No entanto, como aqueles versados na técnica prontamente apreciarão, a mídia legível por máquina, ou qualquer parte dela, pode ser externa ao sistema de processamento. A título de exemplo, as mídias legíveis por máquina podem incluir uma linha de transmissão, uma onda portadora modulada pelos dados, e/ou um produto de computador separado a partir do nó sem fio, todos os quais podem ser acessados pelo processador através da interface de barramento. Alternativamente, ou em adição, a mídia legível por máquina, ou qualquer parte dela, pode ser integrada no processador, como o caso pode ser com cache e/ou arquivos de registro geral.
[0081] O sistema de processamento pode ser configurado como um sistema de processamento de uso geral com um ou mais microprocessadores que fornecem a funcionalidade de processador e memória externa fornecendo pelo menos uma porção da mídia legível por máquina, todos conectados com outros circuitos de suporte através de uma arquitetura de barramento externa. Alternativa, o sistema de processamento pode ser implementado com um ASIC (Circuito Integrado de Aplicação Específica) com o processador, a interface do barramento, a interface de usuário no caso de um terminal de acesso), um circuito de suporte, e pelo menos uma porção da mídia legível por máquina integrada em um único chip, ou com um ou mais FPGAs (Arranjos de Porta Programáveis em Campo), PLD (Dispositivos Lógicos Programáveis), controladores, máquinas de estado, lógica fechada, componentes de hardware discretos, ou qualquer outro circuito adequado, ou qualquer combinação de circuitos que pode realizar as várias funcionalidades descritas ao longo desta descrição. Aqueles versados na técnica irão reconhecer a melhor forma de implementar a funcionalidade descrita aqui apresentada, dependendo da aplicação particular e as limitações gerais de concepção impostas ao sistema global.
[0082] A mídia legível por máquina pode compreender um número de módulos de software. Os módulos de software incluem instruções que, quando executadas pelo processador, fazem com que o sistema de processamento execute várias funções. Os módulos de software podem incluir um módulo de transmissão e um módulo de recepção. Cada módulo de software pode residir em um único dispositivo de armazenamento ou ser distribuído através de vários dispositivos de armazenamento. A título de exemplo, um módulo de software pode ser carregado em uma RAM de um disco rígido quando um evento de disparo ocorre. Durante a execução do módulo de software, o processador pode carregar algumas das instruções em cache para aumentar a velocidade de acesso. Uma ou mais linhas de cache podem então ser carregadas em um registro geral para execução pelo processador. Ao referir-se à funcionalidade de um módulo de software abaixo, deve-se entender que tal funcionalidade é implementada pelo processador durante a execução das instruções a partir desse módulo de software.
[0083] Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em uma mídia legível por computador. Mídias legíveis por computador incluem meios de armazenamento de computador e meios de comunicação, incluindo qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador a partir de um lugar para outro. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível que pode ser acessada por um computador. A título de exemplo, e não como limitação, tais mídias legíveis por computador podem compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnéticos, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para transportar ou armazenar código de programa desejado sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que pode ser acessado por um computador. Também, qualquer conexão é adequadamente chamada de uma mídia legível por computador. Por exemplo, se o software é transmitido a partir de um site, servidor, ou de outra fonte remota através de um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL), ou tecnologias sem fios, tais como infravermelho (IR), rádio e microondas, então o cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, DSL, ou tecnologias sem fios, tais como infravermelho, rádio e microondas estão incluídas na definição de mídia de transmissão. Disco e disquete, como aqui utilizados, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco Blu-ray® onde os disquetes geralmente reproduzem dados magneticamente, enquanto que os discos reproduzem dados oticamente com lasers. Dessa forma, em alguns aspectos a mídia legível por computador pode compreender a mídia legível por computador não transitória (ex., mídia tangível). Além disso, para outros aspectos a mídia legível por computador pode compreender a mídia legível por computador transitória (ex., um sinal). Combinações dos anteriores também devem ser incluídas dentro do escopo de mídias legíveis por computador.
[0084] Assim, certos aspectos podem compreender um produto de programa de computador para realizar as operações aqui apresentadas. Por exemplo, tal produto de programa de computador pode compreender uma mídia legível por computador tendo instruções armazenadas (e/ou codificadas) nela, as instruções sendo executáveis por um ou mais processadores para executar as operações aqui descritas. Para alguns aspectos, o produto de programa de computador pode incluir material de embalagem.
[0085] Além disso, deve-se observar que os módulos e/ou outros meios adequados para a realização dos métodos e técnicas aqui descritos podem ser baixados e/ou obtida de outro modo por um terminal de usuário e/ou estação base, conforme aplicável. Por exemplo, tal dispositivo pode ser acoplado a um servidor para facilitar a transferência dos meios para realizar os métodos aqui descritos. Alternativamente, vários métodos aqui descritos podem ser fornecidos através de meios de armazenamento (por exemplo, RAM, ROM, um meio de armazenamento físico tal como um disco compacto (CD) ou disquete, etc.), de tal modo que um terminal de usuário e/ou estação base possa obter os vários métodos mediante acoplamento ou fornecimento de meios de armazenamento para o dispositivo. Além disso, qualquer outra técnica adequada para fornecer os métodos e as técnicas aqui descritas para um dispositivo pode ser utilizada.
[0086] Deve ser compreendido que as reivindicações não se limitam à configuração precisa e componentes ilustrado acima. Várias modificações, alterações e variações podem ser feitas no arranjo, operação, e detalhes dos métodos e aparelhos descritos acima, sem que se afaste do escopo das reivindicações.

Claims (15)

1. Método para comunicações sem fio, compreendendo: obter, por um primeiro aparelho, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo aparelho via pelo menos primeira e segunda antenas de transmissão possuindo diferentes polarizações; determinar, com base nos primeiro e segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma das primeira e segunda antenas de transmissão e a pelo menos uma antena de recepção, e gerar, com base em uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro aparelho em relação ao segundo aparelho, em que as uma ou mais características compreendem potências de recepção associadas aos primeiro e segundo sinais de treinamento, caracterizado pelo fato de que o parâmetro é gerado com base em uma função trigonométrica aplicada a uma razão das potências de recepção associadas aos primeiro e segundo sinais de treinamento.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um entre: produzir o parâmetro para transmissão para o segundo aparelho; ou produzir o parâmetro para uso em um aplicativo em execução no primeiro aparelho.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que: as diferentes polarizações da primeira e da segunda antenas de transmissão correspondem às polarizações horizontal e vertical.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma antena de recepção compreende pelo menos uma antena de recepção polarizada verticalmente e pelo menos uma antena de recepção polarizada horizontalmente.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as uma ou mais características compreendem fases de recepção associadas com o primeiro e o segundo sinais de treinamento.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o sistema de processamento é adicionalmente configurado para determinar se ajusta o parâmetro em 180 graus, com base na fase de recepção associada com o primeiro e o segundo sinais de treinamento.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo sinais de treinamento são obtidos como uma parte de um procedimento de treinamento de conformação de feixes.
8. Aparelho para comunicações sem fio, compreendendo: meios para obter, por um primeiro aparelho, através de pelo menos uma antena de recepção, primeiro e segundo sinais de treinamento transmitidos a partir de um segundo aparelho via pelo menos primeira e segunda antenas de transmissão possuindo diferentes polarizações; meios para determinar, com base nos primeiro e segundo sinais de treinamento, uma ou mais características para diferentes pares de antena de transmissão-recepção, cada par compreendendo uma entre a primeira ou a segunda antena de transmissão e a pelo menos uma antena de recepção, e meios para gerar, com base nas uma ou mais características, um parâmetro indicativo de uma rotação do primeiro aparelho em relação ao segundo aparelho, em que as uma ou mais características compreendem potências de recepção associadas aos primeiro e segundo sinais de treinamento, caracterizado pelo fato de que o parâmetro é gerado com base em uma função trigonométrica aplicada a uma razão das potências de recepção associadas aos primeiro e segundo sinais de treinamento.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um entre: meios para produzir o parâmetro para transmissão para o segundo aparelho; ou meios para produzir o parâmetro para uso em um aplicativo em execução no primeiro aparelho.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que: as diferentes polarizações da primeira e da segunda antenas de transmissão correspondem às polarizações horizontal e vertical.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma antena de recepção compreende pelo menos uma antena de recepção polarizada verticalmente e pelo menos uma antena de recepção polarizada horizontalmente.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as uma ou mais características compreendem fases de recepção associadas com o primeiro e o segundo sinais de treinamento.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o sistema de processamento é adicionalmente configurado para determinar se ajusta o parâmetro em 180 graus, com base na fase de recepção associada com o primeiro e o segundo sinais de treinamento.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo sinais de treinamento são obtidos como uma parte de um procedimento de treinamento de conformação de feixes.
15. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma que, quando executadas, fazem com que um computador realize o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
BR112017010807-0A 2014-11-25 2015-10-22 Técnica para obter a rotaçao de um dispositivo sem fio BR112017010807B1 (pt)

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