BR112017010199B1 - método de instalação de uma linha flexível e linha flexível - Google Patents

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Fred Laaf
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Jean-Paul Ferraz
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Abstract

A presente invenção se refere a um método que compreende uma bainha externa que delimita um volume interno e inclui as seguintes etapas: - introduzir a linha flexível em um líquido; - inundar pelo menos parcialmente o volume interno com o líquido através de pelo menos um orifício (29) formado na linha flexível. A invenção é distinguida pelo fato de que o método compreende uma etapa de fechamento do ou de cada orifício (29) após a etapa de inundação.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um método de instalação de uma linha flexível que compreende uma bainha externa que delimita um volume interno, sendo que o método compreende as seguintes etapas: - introdução da linha flexível em um líquido; - inundação, pelo menos parcial, do volume interno pelo líquido através de pelo menos um orifício formado na linha flexível.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A linha flexível é especialmente um duto flexível conforme descrito nos documentos normativos publicados pelo American Petroleum Institute (API), API 17J “Specification for Unbonded Flexible Pipe”, e API RP17B “Recommended Practice for Flexible Pipe”. O duto flexível é vantajosamente do tipo não aderente (“unbonded” no idioma inglês).
[003] Como alternativa, o duto flexível é um feixe compósito do tipo “integrated production bundle”, que compreende pelo menos um tubo de transporte de fluido e um conjunto de cabos elétricos ou ópticos específicos para transporte de energia elétrica ou hidráulica ou de informações entre o fundo e a superfície da extensão de água.
[004] De maneira mais geral, a linha flexível é um umbilical, conforme descrito nos documentos normativos publicados pelo American Petroleum Institute (API), API17E “Specification for Subsea Umbilicals”.
[005] Os dutos flexíveis em geral compreendem uma bainha externa de proteção que define um volume interno e pelo menos uma bainha impermeável disposta no interior do volume interno.
[006] Essa bainha impermeável é, por exemplo, uma bainha de pressão que delimita uma passagem para a circulação do fluido ou uma bainha intermediária disposta entre a bainha de pressão e a bainha externa.
[007] Camadas de armaduras de tração formadas por mantas de fios geralmente metálicos são dispostas dentro do espaço anular entre a bainha impermeável e a bainha externa, para garantir uma boa resistência à tração.
[008] Em certos casos, o comprimento do duto aumenta significativamente, em especial para dutos adaptados a grandes profundidades. Esse comprimento, por exemplo, é da ordem de 2.000 m ou mais.
[009] Neste caso, o comprimento significativo do duto suspenso gera uma tensão considerável sobre as armaduras de tração. Sob tensão axial, as armaduras produzem uma pressão de contato radial elevada sobre a bainha impermeável, bem como sobre as camadas subjacentes circundantes. Além disso, se a pressão hidrostática externa ao duto em grandes profundidades, por exemplo, da ordem de 25 mPaG (250 barg), for elevada, maior ainda será a pressão de contato radial acarretada pelas armaduras de tração sobre a bainha impermeável.
[010] Caso não seja limitada, essa pressão de contato radial pode conduzir à fluência da bainha impermeável na interface, com as camadas de armaduras de tração podendo aumentar a rigidez à flexão do duto e diminuir a resistência à fadiga das armaduras, o que, em certas situações críticas, pode reduzir significativamente o tempo de vida útil do duto.
[011] Para remediar este problema, é comum aumentar a espessura da bainha impermeável. Essa solução não é satisfatória, já que aumenta o peso e os custos do duto.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[012] Um objetivo da invenção é prover um método de instalação de uma linha flexível que garanta um tempo de serviço adequado para a linha flexível, ainda que em grandes profundidades.
[013] Para esse propósito, a invenção tem por objeto um método do tipo antes citado, sendo que o método é distinguido pelo fato de compreender uma etapa de fechamento do ou de cada orifício após a etapa de inundação.
[014] O método de acordo com a invenção pode incluir uma ou várias das seguintes características, tomada(s) isoladamente ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - a etapa de inundação é implantada quando a diferença de pressão entre o exterior da bainha externa e o volume interno está acima de um dado valor mínimo diferente de zero, - a linha flexível inclui um membro de retenção disposto no interior do orifício, que obstrui a passagem do fluido do volume interno para o exterior, sendo que o membro de retenção adota uma configuração de passagem do fluido através do orifício, do exterior para o volume interno, quando a diferença de pressão entre o líquido situado no exterior do membro de retenção e o volume interno está acima de um dado valor mínimo diferente de zero durante a etapa de inundação, sendo que o membro de retenção passa espontaneamente para uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício quando a diferença de pressão entre o líquido situado no exterior do membro de retenção e o volume interno está abaixo do valor mínimo dado, após a etapa de inundação; - após a etapa de fechamento, o membro de retenção permanece em configuração fechada durante as variações de profundidade do orifício dentro do líquido; - o valor mínimo é superior a 0,01 mPaG (0,1 barg) e em especial está compreendido entre 0,02 mPaG (0,2 barg) e 1 mPaG (10 barg); - a linha inclui uma válvula manobrável manualmente, uma válvula telecomandada pelo envio de um sinal acústico ou uma válvula manobrável por um veículo telecomandado entre uma configuração de passagem do fluido através do orifício, do exterior para o volume interno, e uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício, sendo que a válvula está na configuração de passagem do fluido durante a etapa de inundação, sendo que o método compreende uma etapa de manobra da válvula para a configuração de obstrução à passagem do fluido após a etapa de inundação; - a linha flexível inclui uma bainha impermeável disposta no interior do volume interno da bainha externa, sendo que a etapa de inundação compreende a inundação pelo menos parcial do espaço anular situado entre a bainha impermeável e a bainha externa, sem inundar o volume situado no interior da bainha impermeável; - o líquido é uma extensão de água na qual a linha flexível é instalada, sendo que a etapa de inundação compreende a introdução da água da extensão de água no volume interno.
[015] A invenção tem ainda por objeto uma linha flexível destinada a ser instalada em uma extensão de água, que compreende: - uma bainha externa que define um volume interno; - um orifício de introdução do líquido no volume interno; sendo que a linha é distinguida pelo fato de incluir um elemento de obturação específico para permitir a inundação pelo menos parcial do volume interno pelo líquido e específico para se fechar novamente após a inundação pelo menos parcial do volume interno.
[016] A linha flexível de acordo com a invenção pode compreender uma ou várias das seguintes características, tomada(s) isoladamente ou de acordo com qualquer combinação tecnicamente possível: - o elemento de obturação é um membro de retenção específico para permitir a inundação pelo menos parcial do volume interno através do orifício pelo líquido quando a diferença de pressão entre o exterior da bainha externa e o volume interno está acima de um dado valor mínimo diferente de zero, sendo que o membro de retenção é específico para se fechar novamente quando a diferença de pressão entre o exterior da bainha externa e o volume interno é igual ou menor que o dado valor mínimo diferente de zero, sendo que o membro de retenção é de preferência específico para obstruir a passagem de fluido do volume interno para o exterior através do orifício; - o elemento de obturação é uma válvula manobrável manualmente, uma válvula telecomandada pelo envio de um sinal acústico ou uma válvula manobrável por um veículo telecomandado, entre uma configuração de passagem do fluido através do orifício do exterior para o volume interno e uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício; - a mesma inclui uma bainha impermeável disposta no interior do volume interno da bainha externa, sendo que o orifício é ligado de maneira fluida ao espaço anular definido entre a bainha impermeável e a bainha externa; - a mesma inclui uma bainha de pressão disposta no interior da bainha impermeável, sendo que a bainha de pressão delimita uma passagem para circulação do fluido, sendo que a linha compreende vantajosamente pelo menos uma camada das armaduras de tração disposta dentro do espaço anular entre a bainha impermeável e a bainha externa; - a mesma inclui pelo menos um elemento alongado de armadura e/ou um elemento alongado de transporte de energia elétrica e/ou de informações disposto dentro do espaço anular entre a bainha impermeável e a bainha externa; - a mesma inclui pelo menos um meio de sinalização e/ou de tratamento contendo um agente de sinalização e/ou de proteção específico para ser inundado pelo líquido penetrando no orifício, disposto vantajosamente sobre o caminho de passagem do líquido entre o orifício e o volume interno; - a linha flexível é um duto flexível de transporte de fluido, em especial um duto flexível não aderente ou uma linha de produção integrada e multifuncional, ou é um umbilical; - a linha flexível compreende uma tampa terminal, sendo que o orifício é formado na tampa terminal, sendo que a tampa terminal define um canal de comunicação entre o volume interno e o orifício.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[017] A invenção será melhor compreendida após a leitura da descrição adiante, oferecida a mero título de exemplo, e que é realizada em referência aos desenhos em anexo, nos quais: - a Figura 1 é uma vista em perspectiva parcialmente cortada de um primeiro duto flexível de acordo com a invenção; - a Figura 2 é uma vista em corte segundo um plano axial mediano das partes pertinentes da tampa do duto da Figura 1, que delimita um orifício de introdução de líquido equipado com um membro de retenção em uma configuração de abertura; - a Figura 3 é uma vista em corte do membro de retenção em uma configuração de fechamento; - a Figura 4 é uma vista análoga à Figura 2, após a inundação parcial do volume interno, sendo que o membro de retenção está na configuração de fechamento; - a Figura 5 é uma vista análoga à Figura 2 da tampa de um segundo duto flexível de acordo com a invenção; - a Figura 6 é uma vista análoga à Figura 1 de um terceiro duto flexível de acordo com a invenção; - a Figura 7 é uma vista análoga à Figura 1 de um quarto duto flexível de acordo com a invenção; - a Figura 8 é uma vista análoga à Figura 1 de uma alternativa do duto flexível de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[018] A seguir, os termos “exterior” ou “externamente” e “interior” ou “internamente” são entendidos, em geral, como de maneira radial em relação a um eixo geométrico A-A’ do duto, sendo que o termo “exterior” é entendido como relativamente mais distante radialmente do eixo geométrico A- A’ e o termo “interno” é entendido como relativamente mais próximo radialmente do eixo geométrico A-A’ do duto.
[019] Além disso, os termos “a montante” e “a jusante” se referem, em geral, ao sentido normal de circulação de um fluido petrolífero no interior do duto.
[020] No caso particular de um duto de injeção de fluido, o fluido é injetado da parte alta para a parte baixa do duto. Os termos “a montante” e “a jusante”, por consequência, devem ser interpretados ao inverso de um duto normal de produção.
[021] As pressões mencionadas são pressões diferenciais, salvo indicação em contrário.
[022] Uma primeira linha flexível de acordo com a invenção, formada por um duto flexível 10, é ilustrada parcialmente pelas Figuras 1, 2, e 4.
[023] O duto flexível 10 inclui uma seção central 12 ilustrada em parte na Figura 1. O duto inclui, em cada extremidade axial da seção central 12, uma tampa terminal 14, parcialmente visível nas Figuras 2 e 4.
[024] Em referência à Figura 1, o duto 10 delimita, em seu volume interno 15, uma passagem central 16 de circulação de um fluido, por conveniência um fluido petrolífero. A passagem central 16 se estende de acordo com um eixo geométrico A-A’, que a mesma contém, entre a extremidade a montante e a extremidade a jusante do duto 10. A mesma se abre através das tampas 14.
[025] O diâmetro da passagem central 16 vantajosamente está compreendido entre 50 mm (2’’) e 500 mm (20’’).
[026] O fluido transportado pelo duto, por exemplo, é um gás ou um líquido extraído do subsolo marinho.
[027] O duto flexível 10 se destina a ser assentado ao longo de uma extensão de água (não representada) em uma instalação de exploração de fluido, particularmente de hidrocarbonetos.
[028] A extensão de água, por exemplo, pode ser um mar, lago ou oceano. A profundidade da extensão de água perpendicularmente à instalação de exploração de fluido está compreendida, por exemplo, entre 50 m e 4.000 m.
[029] A instalação de exploração de fluido inclui um conjunto de superfície, em geral flutuante, e um conjunto de fundo (não representado), geralmente conectados entre si pelo duto flexível 10.
[030] Neste exemplo, o duto flexível 10 é um duto “não aderente” (designado pelo termo inglês “unbonded”).
[031] Pelo menos duas camadas adjacentes do duto flexível 10 têm liberdade para se deslocarem longitudinalmente uma em relação à outra enquanto o duto é flexionado.
[032] Um aspecto positivo é que todas as camadas adjacentes do duto flexível têm liberdade para se deslocarem umas em relação às outras. Esse tipo de duto está descrito, por exemplo, nos documentos normativos publicados pelo American Petroleum Institute (API), API 17J, e API RP17B.
[033] Conforme ilustrado na Figura 1, o duto 10 delimita uma pluralidade de camadas concêntricas ao redor do eixo geométrico A-A’, que se estendem continuamente ao longo da seção central 12 até as tampas 14 situadas nas extremidades do duto.
[034] O duto 10 inclui aqui pelo menos uma primeira bainha 20 à base de material polimérico que forma uma bainha de pressão. O duto 10 compreende uma segunda bainha externa 22, destinada a proteger o duto 10 e, no exemplo particular representado na Figura 1, uma bainha intermediária 24 estanque intercalada entre a bainha interna 20 e a bainha externa 22.
[035] A bainha intermediária 24 define junto com a bainha interna 20 um espaço anular interno 26. A mesma define junto com a bainha externa 22 um espaço anular externo 28 de reforço da bainha intermediária 24.
[036] De acordo com a invenção, em referência à Figura 2, o duto 10 define pelo menos um orifício 29 de introdução de líquido dentro do espaço anular externo 28 e um membro de retenção 31, específico para permitir a introdução de líquido para inundar pelo menos parcialmente o espaço anular externo 28 em uma região a montante do duto 10 durante a instalação do duto 10, para novamente se fechar, depois que o espaço anular externo 28 é inundado.
[037] Neste exemplo, no espaço anular interno 26, o duto 10 inclui uma barreira de pressão 30, e opcionalmente, um aro interno 32 enroscado ao redor da barreira de pressão 30.
[038] No espaço anular externo 28, o duto 10 inclui uma pluralidade de camadas de armaduras de tração 34, 36 internas dispostas externamente ao redor da bainha intermediária 24.
[039] Na alternativa representada na Figura 8, o duto 10 inclui, dentro do espaço anular interno 26, uma pluralidade de camadas de armaduras de tração 34, 36 internas dispostas externamente em relação à barreira de pressão 30 e em relação ao aro 32 e dentro do espaço anular externo, uma pluralidade de camadas de armaduras de tração externas 38, 40 externas dispostas externamente ao redor da bainha intermediária 24.
[040] De acordo com uma alternativa de realização da invenção, as camadas de armaduras de tração 38, 40 são substituídas por uma barreira de pressão formada a partir de um fio de metal perfilado com uma geometria em forma de T, de U, de K, de X ou de I.
[041] Como aspecto positivo, o duto 10 inclui adicionalmente uma carcaça interna 42 disposta no interior da bainha interna 20.
[042] A carcaça 42, quando presente, é formada, por exemplo, por uma fita metálica perfilada, enrolada em espiral. As espirais da fita são presas vantajosamente umas às outras, o que permite absorver as tensões radiais de esmagamento.
[043] O enrolamento helicoidal da fita metálica perfilada que forma a carcaça 42 é de passo curto, ou seja, apresenta um ângulo de hélice com valor absoluto próximo de 90°, tipicamente compreendido entre 75° e 90°.
[044] Neste exemplo, a carcaça 42 é disposta no interior da bainha interna 20. O duto é então designado pelo termo inglês “rough bore” devido à geometria da carcaça 42.
[045] Como alternativa (não representada), o duto flexível 10 é desprovido de carcaça interna 42, sendo então designado pelo termo inglês “smooth bore”.
[046] De maneira conhecida, a bainha interna 20 se destina a confinar de maneira estanque o fluido transportado no interior da passagem 16. A mesma é formada em material polimérico, por exemplo, à base de uma poliolefina, como o polietileno, à base de uma poliamida, como PA11 ou PA12, ou à base de um polímero fluorado, como o fluoreto de polivinilideno (PVDF).
[047] A espessura da bainha interna 20 está compreendida, por exemplo, entre 5 mm e 20 mm.
[048] Neste exemplo, a barreira de pressão 30 se destina a absorver as tensões ligadas à pressão presentes no interior da bainha interna 20. A mesma é formada, por exemplo, por um fio de metal perfilado enroscado helicoidalmente ao redor da bainha 20. O fio perfilado apresenta, de preferência, uma geometria, especialmente em forma de Z. A geometria em Z melhora a resistência mecânica geral do duto 10 e adicionalmente reduz a sua massa.
[049] Como alternativa, o fio perfilado apresenta uma geometria em forma de T, de U, de K, de X ou de I.
[050] A barreira de pressão 30 é enroscada em hélice de passo curto ao redor da bainha interna 20, ou seja, com um ângulo de hélice de valor absoluto próximo de 90°, tipicamente compreendido entre 75° e 90°.
[051] O aro 32, quando presente, é formado por um enrolamento em espiral de pelo menos um fio vantajosamente com uma seção transversal retangular ao redor da barreira de pressão 30.
[052] A sobreposição de vários fios enroscados ao redor da barreira de pressão 30 pode vantajosamente substituir uma espessura total do aro 32 dado. Isso permite aumentar a resistência do duto 10 à ruptura, e também diminuir o risco de fadiga por abrasão. O enroscamento do pelo menos um fio é de passo curto, ou seja, com um ângulo de hélice de valor absoluto próximo de 90°, tipicamente compreendido entre 75° e 90°.
[053] Em uma alternativa de realização da invenção, a barreira de pressão 30 e o aro 32 são substituídos por uma barreira de pressão de maior espessura formada a partir de um fio de metal perfilado com uma geometria em forma de T, de U, de K, de X ou de I, e/ou a partir de pelo menos uma tira de aramida de alta resistência mecânica (Technora® ou Kevlar®), e/ou a partir de pelo menos uma tira compósita com uma matriz termoplástica contendo fibras imersas de carbono ou vidro.
[054] Em outra alternativa de realização da invenção, o duto flexível não inclui a barreira de pressão. Esse tipo de estrutura de duto flexível é dito “equilibrada” (não representada).
[055] O duto compreende pelo menos um par de camadas de armaduras cruzadas de resistência à tração dispostas sobre a bainha interna. Cada armadura inclui fios metálicos enroscados em passo longo, em direções opostas, ao redor da bainha interna de acordo com um ângulo de hélice de valor absoluto compreendido entre 50° e 60°, de preferência igual a 55°, em relação ao eixo geométrico longitudinal do duto. Isso significa que os fios da primeira camada de armaduras são enroscados em passo longo, de acordo com um ângulo de hélice compreendido entre +50° e +60° e os fios da segunda camada de armaduras são enroscados em passo longo, de acordo com um ângulo de armação compreendido entre -50° e -60°.
[056] No exemplo representado na Figura 1, o duto flexível 10 inclui pelo menos um par de camadas de armaduras internas 34, 36.
[057] Como alternativa, o duto flexível 10 inclui vários pares de camadas de armaduras internas 34, 36 sobrepostas entre si, por exemplo, dois pares de camadas de armaduras internas 34, 36.
[058] Cada par inclui uma primeira camada de armaduras internas 34 aplicada sobre a bainha intermediária 24 ou sobre outro par de camadas de armaduras internas, e uma segunda camada de armaduras internas 36, disposta ao redor da primeira camada de armaduras internas 34.
[059] Cada camada de armaduras internas 34, 36 inclui pelo menos um elemento de armadura 44 longitudinal enroscado em passo longo ao redor do eixo geométrico A-A’ do duto 10.
[060] “Enroscado em passo longo” significa que o valor absoluto do ângulo de hélice é inferior a 60°, estando tipicamente compreendido entre 20° e 60°.
[061] No exemplo representado na Figura 1, o valor absoluto do ângulo de hélice de cada camada de armaduras internas 34, 36 é inferior a 45°, e em especial está compreendido entre 20° e 30°, sendo aproximadamente igual a 25°.
[062] Os elementos de armadura 44 de uma primeira camada 34 geralmente são enroscados de acordo com um ângulo oposto aos elementos de armadura 44 de uma segunda camada 36. Deste modo, se o ângulo de enroscamento dos elementos de armadura 44 da primeira camada 34 for igual a + α, α estando compreendido entre 20° e 60°, o ângulo de enroscamento dos elementos de armadura 44 da segunda camada 36 disposta em contato com a primeira camada 34 é de, por exemplo,- α, com α compreendido entre 20° e 60°.
[063] Os elementos de armadura 44 são formados, por exemplo, por fios metálicos ou em material compósito, ou por fitas de alta resistência mecânica.
[064] Neste exemplo, cada camada de armaduras 34, 36 fica apoiada sobre pelo menos uma tira antidesgaste. A tira antidesgaste é produzida, por exemplo, em plástico, em especial à base de uma poliamida ou de um fluoreto de polivinilideno (PVDF), apresentando uma espessura inferior à espessura de cada bainha 20, 22, 24.
[065] Vantajosamente, uma fita de manutenção, como uma tira de aramida de alta resistência mecânica (Technora® ou Kevlar®) é enroscada em torno da segunda camada de armaduras externas 36 mais externa em relação ao eixo geométrico A-A', para garantir a sustentação mecânica das camadas de armaduras externas 34, 36.
[066] A bainha intermediária 24 se destina a confinar o espaço anular interno 26. Assim, o espaço anular externo 28 destinado a ser inundado é separado de maneira estanque do espaço anular interno 26 destinado a permanecer seco.
[067] A bainha intermediária 24 é produzida vantajosamente em material polimérico, em especial à base de uma poliolefina, como o polietileno, à base de uma poliamida, como PA11 ou PA12, ou à base de um polímero fluorado, como o fluoreto de polivinilideno (PVDF).
[068] A espessura da bainha intermediária 24 está compreendida, por exemplo, entre 5 mm e 15 mm.
[069] Na alternativa representada na Figura 8, o duto flexível 10 inclui pelo menos um par de camadas de armaduras externas 38, 40.
[070] Como alternativa, o duto flexível 10 inclui vários pares de camadas de armaduras externas 38, 40 sobrepostas entre si, por exemplo dois pares de camadas de armaduras externas 38, 40.
[071] Cada par inclui uma primeira camada de armaduras externas 38, aplicada sobre a bainha intermediária 24 ou sobre outro par de camadas de armaduras externas, e uma segunda camada de armaduras externas 40, disposta ao redor da primeira camada de armaduras externas 38.
[072] Cada camada de armaduras externas 38, 40 inclui pelo menos um elemento de armadura 44 longitudinal enroscado em passo longo ao redor do eixo geométrico A-A’ do duto 10.
[073] “Enroscado em passo longo” significa que o valor absoluto do ângulo de hélice é menor que 60°, estando tipicamente compreendido entre 20° e 60°.
[074] De preferência, no exemplo representado na Figura 1, o valor absoluto do ângulo de hélice de cada camada de armaduras externas 38, 40 é superior a 45°, e está especialmente compreendido entre 50° e 60°, em média correspondendo a 55°.
[075] Os elementos de armadura 44 de uma primeira camada 38 são enroscados geralmente de acordo com um ângulo oposto aos elementos de armadura 44 de uma segunda camada 40. Deste modo, se o ângulo de enroscamento dos elementos de armadura 44 da primeira camada 38 for igual a + α, α estando compreendido entre 20° e 60°, o ângulo de enroscamento dos elementos de armadura 44 da segunda camada 40 disposta em contato com a primeira camada 38 é, por exemplo, de - α, com α compreendido entre 20° e 60°.
[076] Os elementos de armadura 44 são formados, por exemplo, por fios metálicos ou em material compósito, ou por fitas.
[077] Como alternativa, as camadas de armaduras externas 38, 40 são substituídas por uma barreira de pressão formada a partir de um fio de metal perfilado com uma geometria em forma de T, de U, de K, de X ou de I.
[078] Neste exemplo, cada camada de armaduras 38, 40 fica apoiada sobre pelo menos uma tira antidesgaste. A tira antidesgaste é produzida, por exemplo, em plástico, especialmente à base de poliamida ou fluoreto de polivinilideno (PVDF), apresentando uma espessura inferior à espessura de cada bainha 20, 22, 24.
[079] Vantajosamente, uma fita de sustentação como uma tira de aramida de alta resistência mecânica (Technora® ou Kevlar®) é enroscada ao redor da segunda camada de armaduras externas 40 mais externa em relação ao eixo geométrico A-A', para garantir a sustentação mecânica das camadas de armaduras externas 38, 40.
[080] A bainha externa 22 se destina a proteger o espaço anular 28 que obstrui a penetração não controlada do fluido de fora para dentro do duto flexível 10. A mesma é produzida vantajosamente em material polimérico, em especial à base de uma poliolefina, como polietileno ou polipropileno, à base de uma poliamida, como PA11 ou PA12, ou à base de um polímero fluorado, como fluoreto de polivinilideno (PVDF).
[081] A espessura da bainha externa 22 está compreendida, por exemplo, entre 5 mm e 15 mm.
[082] A bainha externa 22 é estanque. A mesma impede a penetração do líquido do exterior do duto 10 para o volume interno 15. De acordo com a invenção, essa bainha está apta a confinar o líquido introduzido pelo orifício 29 através do membro de retenção 31 dentro do espaço anular externo 28.
[083] De maneira conhecida, em referência à Figura 2, o duto 10 é conectado ao conjunto de superfície pela tampa 14. Cada tampa 14 inclui uma barreira da extremidade 50, e um capô 51 que, junto com a barreira 50, delimita uma câmara 52 de recepção das extremidades dos elementos de armadura 44 e as camadas que formam o duto, em particular as bainhas 20, 22, 24.
[084] A tampa 14 inclui assim os elementos de crimpagem (não representados) da extremidade de cada bainha 20, 22, 24. Os elementos de crimpagem se destinam respectivamente a garantir a estanqueidade entre o exterior do duto 10 e o espaço anular externo 28 ao redor da bainha externa 22, entre o espaço anular externo 28 e o espaço anular interno 26 ao redor da bainha intermediária 24, e entre o espaço anular interno 26 e a passagem central 16, ao redor da bainha interna 20.
[085] Neste exemplo, a barreira da extremidade 50 se destina a conectar o duto 10 à outra tampa 14 ou aos equipamentos terminais do fundo e/ou da superfície, vantajosamente por meio de um flange da extremidade.
[086] A barreira da extremidade 50 tem uma perfuração central destinada a receber a extremidade da bainha de pressão 20 e permitir o escoamento do fluido que circula através da passagem central 16 para fora do duto 10.
[087] O duto 10 contém pelo menos um orifício 29, vantajosamente uma pluralidade de orifícios 29 separados obliquamente ao redor do eixo geométrico A-A’.
[088] O ou os orifícios 29 se estendem radialmente na tampa 14.
[089] Neste exemplo, cada orifício 29 se estende radialmente através da barreira 50 da tampa 14 e se abre para o exterior da tampa 14. O orifício 29 é conectado ao espaço anular externo 28 no interior da bainha externa 22 por meio de um canal de ligação 60.
[090] Neste exemplo, o canal de ligação 60 inclui uma seção radial 62 conectada ao orifício 29 e uma seção axial 64 que termina no espaço anular externo 28.
[091] O orifício 29 tem um fundo 66, através do qual o canal 60 se abre. O fundo 66 recebe como auxílio o membro de retenção 31.
[092] O membro de retenção 31 serve especificamente para obstruir permanentemente a passagem do fluido pelo orifício 29 do volume interno 15 para fora.
[093] Ademais, é capaz de adotar uma configuração de passagem do fluido pelo orifício 29, de fora do duto 10 para o volume interno 15, quando a diferença de pressão entre o exterior do membro de retenção 31 e o volume interno 15 está acima de um dado valor mínimo.
[094] O membro de retenção 31 serve especificamente para passar espontaneamente a uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício 29, quando a diferença de pressão entre o exterior do membro de retenção 31 e o volume interno 15 está abaixo do valor mínimo dado.
[095] No exemplo representado na Figura 3, o membro de retenção 31 é formado por uma válvula de retenção.
[096] Ele inclui um corpo de base 70 oco, formado no orifício 29, um inserto 72 que fecha parcialmente o corpo de base oco 70, definindo com o corpo de base 70, uma passagem atravessante 75 para a circulação do líquido.
[097] O membro de retenção 31 inclui um registro de obturação 74, instalado de forma móvel na passagem de circulação 75 entre uma posição de fechamento da passagem 75, visível na Figura 3, e uma posição de abertura da passagem 75, e uma mola calibrada 76 para o propósito específico de impelir permanentemente o registro 74 em direção à sua posição de fechamento.
[098] O inserto 72 define uma sede 78 saliente dentro da passagem 75 para o apoio estanque do registro 74 na posição de fechamento.
[099] A sede 78 impede o deslocamento do registro 74 para fora do duto 10.
[0100] Neste exemplo, o registro 74 é oco e apresenta uma cavidade interna 80 e aberturas atravessantes 82 para a passagem do líquido que terminam na cavidade interna 80.
[0101] Na posição de fechamento, o registro 74 fica apoiado sobre uma superfície interna da sede 78 e obstrui hermeticamente a passagem 75. O registro 74 é mantido contra a sede 78 pela mola 76 enquanto a diferença de pressão entre o exterior do orifício 29 e o volume interno 15 estiver abaixo do valor mínimo dado.
[0102] O membro de retenção 31 está então em sua configuração de obstrução à passagem do fluido.
[0103] Quando a diferença de pressão entre o exterior do orifício 29 e o volume interno aumenta acima do valor mínimo, com a pressão fora do orifício 29 sendo superior à do volume interno 15, o registro 74 se desloca para dentro em oposição à força gerada pela mola 76.
[0104] O registro se afasta da sede 78, permitindo a passagem do líquido no exterior para o volume interno 15 através da passagem 75 e do registro 74.
[0105] O membro de retenção 31 está então em sua configuração de passagem do fluido.
[0106] O valor mínimo depende da rigidez da mola 76. Esse valor mínimo é superior, por exemplo, a 0,01 mPaG (0,1 barg) e em especial está compreendido entre 0,02 mPaG (0,2 barg) e 1 mPaG (10 barg). Neste exemplo, o valor mínimo está compreendido entre 0,3 mPaG (3 barg) e 0,6 mPaG (6 barg).
[0107] Essa pressão em mPaG (barg) é a pressão interna ou relativa vantajosamente determinada pela equação Pmanométrica (mPaG (barg)) = Pabsoluta (mPaA (bara)) - Patmosférica ( mPa (bar)).
[0108] O valor mínimo é selecionado para ser superior à variação máxima de pressão experimentada pelo duto 10 no orifício 29 durante os deslocamentos do duto 10 na extensão de água, uma vez o duto 10 instalado, durante o funcionamento normal da instalação de exploração de fluido.
[0109] Por exemplo, quando um desvio máximo em serviço de 35 m de altura é previsto para o orifício 29, o valor mínimo pode ser fixado em 0,4 mPaG (4 barg) ou 05, mPaG (5 barg) selecionando uma mola 76 de rigidez apropriada.
[0110] Consta adiante a descrição de um método de instalação do duto 10 de acordo com a invenção.
[0111] Inicialmente, o duto 10 depois de fabricado é fornecido com cada um de seus orifícios 29 liberados. O espaço anular externo 28 então se encontra vantajosamente livre de líquido. A pressão dentro do espaço anular externo 28 é igual à pressão atmosférica externa.
[0112] Para cada orifício 29, um membro de retenção 31 é fornecido. O bom funcionamento do membro de retenção 31 é testado por um protocolo de aberturas e de fechamentos sucessivos do registro 74 à pressão atmosférica e, eventualmente, em condições que simulem a imersão em mar aberto.
[0113] Em seguida, o membro de retenção 31 é acoplado ao orifício 29. Esse acoplamento ao duto 10 tanto pode ser realizado na fábrica como também em momento posterior, no navio de lançamento, por exemplo, quando a tampa 14 se mostra acessível imediatamente antes submerso na extensão de água.
[0114] Uma vez acoplado o membro de retenção 31, e antes da imersão da tampa 14, a pressão aplicada à parte externa do registro 74 é sensivelmente igual à pressão atmosférica, de maneira que a diferença de pressão entre a parte externa do membro de retenção 31 e o volume interno 15 é inferior ao valor mínimo.
[0115] O membro de retenção 31 se mantém em repouso na sua configuração de obstrução à passagem do fluido. A passagem do fluido do volume interno 15 para o exterior é impedida pelo registro 74 disposto internamente no suporte da sede 78.
[0116] Depois disso, o duto 10 é submergido na extensão de água. A água aplica uma pressão cruzada em função da profundidade no exterior do registro 74.
[0117] Quando a diferença de pressão entre a pressão da água fora do orifício 19 e a pressão presente no volume interno 15 aumenta além do valor mínimo, o registro 74 se desloca para dentro até a sua posição de abertura, em oposição à força gerada pela mola 76. O membro de retenção 31 passa então para a sua configuração de passagem do fluido.
[0118] A água submetida à pressão é conduzida então através do orifício 29, atravessa o membro de retenção 31, em seguida o canal 60 e atinge o espaço anular externo 28.
[0119] O volume interno 15 fica então pelo menos parcialmente inundado por um líquido, no caso, a água em que o duto 10 foi submergido.
[0120] A diferença de pressão entre a pressão da água no orifício 29 e a pressão presente no volume interno 15 diminui e fica abaixo do valor mínimo.
[0121] Sob influência da rigidez da mola 76, o registro 74 se desloca para a sua posição de fechamento, de encontro à sede 78.
[0122] O membro de retenção 31 então ocupa novamente e espontaneamente a sua configuração de obstrução à passagem do fluido.
[0123] A água introduzida no volume interno 15 fica então confinada de maneira estanque nesse volume interno 15, no caso, entre a bainha externa 22 e a bainha intermediária 24.
[0124] Uma vez instalado o duto 10, uma tensão significativa pode ser aplicada às camadas de armadura 34, 36. A presença de líquido no espaço anular externo 28 diminui consideravelmente a pressão de contato das camadas de armadura 34, 36 sobre a bainha intermediária 24 e, por decorrência, atenua o fenômeno de fluência da bainha intermediária 24.
[0125] Ao reduzir o fenômeno de fluência da bainha intermediária 24 nos desgastes dos elementos de armadura 44 que formam a camada de armaduras internas 34, a rigidez à flexão do duto 10 é diminuída, e a resistência à fadiga ao longo do tempo é aumentada.
[0126] Além disso, o membro de retenção 31 é projetado para que o valor mínimo seja superior à variação de pressão máxima fora do orifício 29 durante os deslocamentos do orifício 29. Uma vez instalado o duto 10, o membro de retenção 31 permanece permanentemente na sua configuração de obstrução à passagem do fluido.
[0127] O líquido presente no espaço anular externo 28 fica confinado e não se renova. O oxigênio presente neste líquido e/ou no gás é consumido com rapidez, assim como as moléculas de sulfeto de hidrogênio presentes, considerando-se a grande massa metálica das camadas de armaduras 34, 36, o que restringe sobremaneira o fenômeno de corrosão destas últimas.
[0128] O duto 10 de acordo com a invenção e o seu método de instalação asseguram, portanto, um tempo de vida útil adequado para o duto 10, com menor custo, pois é desnecessário aumentar consideravelmente a espessura da bainha intermediária 24, nem prover camadas de armaduras 34, 36 particularmente resistentes à corrosão.
[0129] O método de acordo com a invenção é executado com simplicidade, pelo fornecimento de um membro de retenção 31 calibrado da maneira adequada, a fim de possibilitar uma inundação única do espaço anular 28, e impedir a renovação do líquido introduzido no espaço anular 28.
[0130] O membro de retenção 31 é vantajosamente disposto em um orifício 29 já previsto na tampa 14, o que dispensa modificar a concepção do duto 10 e/ou a sua requalificação.
[0131] De acordo com uma alternativa de realização da primeira linha flexível, um membro de retenção 31 não é acoplado a cada um dos orifícios 29 providos na barreira 50 da tampa 14.
[0132] Com efeito, um membro de retenção 31 pode ser acoplado a certos orifícios 29, ao passo que os demais orifícios 29 podem ser equipados com outro tipo de membro de retenção.
[0133] Esse outro tipo de membro de retenção é, por exemplo, um registro unidirecional para evacuação dos gases. Esse tipo de registro serve especificamente para permitir a passagem permanente do gás pelos orifícios 29 no sentido que parte do volume interno 15 para o exterior, desde que a diferença de pressão entre o volume interno 15 e o exterior seja superior a um valor mínimo predefinido e para o qual a pressão dos gases acumulados no volume interno passa a ser bastante significativa.
[0134] Um segundo duto 10 de acordo com a invenção, ilustrado pela Figura 5, difere do primeiro duto 10 por incluir um meio de sinalização e/ou de tratamento adicional específico para ser inundado pelo líquido que penetra no orifício 29.
[0135] O meio de sinalização e/ou de tratamento pode se apresentar sob a forma de um cartucho 90. O cartucho 90 sendo adaptado para conter o agente de sinalização e/ou o agente de tratamento.
[0136] O cartucho 90 é disposto vantajosamente sobre o caminho de passagem do líquido entre o orifício 29 e o volume interno 15, por exemplo, no fundo 66 do orifício 29, sob o membro de retenção 31 e/ou dentro do canal 60.
[0137] Na abertura do membro de retenção 31, o líquido passa através do cartucho 90 e transporta o agente de sinalização e/ou de tratamento até o espaço anular externo 28.
[0138] O agente de sinalização e/ou o agente de tratamento pode se apresentar sob a forma de um líquido ou pó.
[0139] O agente de sinalização, por exemplo, é uma tinta contendo um corante que permite detectar visualmente a presença de vazamento na bainha externa 22. O agente de tratamento é vantajosamente um líquido de proteção que contém, por exemplo, um glicol, especialmente o monoetileno glicol, o líquido de proteção que compreende vantajosamente um álcool. Como aspecto favorável, o líquido de proteção pode conter um inibidor de corrosão capaz de capturar o oxigênio e/ou o sulfeto de hidrogênio.
[0140] Um terceiro duto 10 de acordo com a invenção é ilustrado pela Figura 6. Como diferença em relação ao duto 10 ilustrado na Figura 1, esse duto 10 é desprovido da bainha intermediária 24. O terceiro duto 10 inclui, portanto, um espaço anular único 26 definido entre a bainha de pressão 20 e a bainha externa 22.
[0141] As camadas de armaduras de tração 34, 36 internas ficam apoiadas radialmente sobre a bainha de pressão 20.
[0142] Cada orifício 29 é conectado ao espaço anular 26 pelo canal 60 a fim de permitir a inundação pelo menos parcial do espaço anular 26 no momento da imersão do duto 10, sem renovação do líquido introduzido no espaço anular 26, conforme descrito anteriormente.
[0143] O método de instalação do terceiro duto 10 é, nos demais aspectos, análogo ao do primeiro duto 10.
[0144] Um quarto duto 10 de acordo com a invenção é ilustrado pela Figura 7. Como diferença em relação ao duto 10 ilustrado na Figura 1, esse duto 10 inclui cabos 94 destinados a transportar energia elétrica, próprios para a emissão de calor. Os cabos 94 são dispostos em um espaço anular externo 28, no exterior de uma bainha intermediária 24. Esse tipo de duto é uma linha de produção integrada e multifuncional (ou IPB para “Integrated Production Bundle” na língua inglesa).
[0145] O orifício 29 é conectado ao espaço anular externo 28 contendo os cabos 94, para permitir a inundação pelo menos parcial deste espaço anular 28 durante a introdução do duto 10 na extensão de água, sem a renovação do líquido introduzido no espaço anular 28.
[0146] A presença de líquido no espaço anular 28 favorece a evacuação do calor para o centro do duto flexível 10.
[0147] O método de instalação deste duto 10 é análogo ao do duto 10 visível na Figura 1.
[0148] Em uma alternativa, a inundação pelo menos parcial do volume interno 15 do duto 10 é efetuada antes da imersão do duto 10 na extensão de água, por exemplo, no navio de lançamento.
[0149] O duto 10 é então preenchido com um líquido sob pressão para abrir temporariamente o ou os membros de retenção 31 e com isso permitir a inundação pelo menos parcial do volume interno 15.
[0150] Nessa alternativa, o líquido introduzido no duto 10 pode não ser a água presente na extensão de água. Este líquido é, por exemplo, uma água desaerada, um glicol ou outro líquido contendo aditivos, conforme descrito mais acima.
[0151] Em uma alternativa, não representada, o membro de retenção 31 é substituído por uma válvula manobrável manualmente ou telecomandada ou ainda por uma válvula manobrável com o auxílio de um veículo telecomandado entre a configuração de passagem do fluido através do orifício 29, do exterior para o espaço anular 26, e uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício 29.
[0152] Durante a etapa de inundação, a válvula é colocada inicialmente na configuração de passagem do fluido. Conforme já descrito, isso permite a inundação pelo menos parcial do espaço anular 26 pelo líquido presente no exterior do duto 10.
[0153] Isso feito, a válvula é manobrada manualmente, por exemplo, por um mergulhador, ou telecomandada pelo envio de um sinal acústico. Como alternativa, a válvula é manobrada por um veículo telecomandado (“Remotely Operated Vehicle” ou “ROV) para transferi-la para a configuração de obstrução à passagem do fluido e deste modo confinar o líquido presente no espaço anular 26, que obstrui a penetração de fluido suplementar neste espaço 26. Como anteriormente, um agente de tratamento e/ou de proteção pode ser introduzido no espaço anular 26 por ocasião da inundação.
[0154] Igualmente, o espaço anular 26 pode ser preenchido durante a descida do duto 10 na extensão de água, ou como alternativa, antes de ser introduzido na extensão de água, em terra ou no navio de lançamento.
[0155] Por exemplo, o espaço anular 26 do duto 10 pode ser preenchido quase totalmente antes da sua imersão com um fluido desaerado com baixa concentração de oxigênio. O fluido, por exemplo, pode ser água estagnada, água do mar desaerada, um lubrificante do tipo “fluido mágico” (“magic fluid” no idioma inglês) obtido pela mistura de um glicol, como o monoetileno glicol (MEG), com um álcool, como o metanol, a mistura podendo conter outros aditivos, a exemplo de um inibidor de corrosão.
[0156] Deste modo, quando o duto 10 é submergido e atinge a profundidade a partir da qual o valor mínimo do membro de retenção 31 desencadeia sua abertura, uma pequena quantidade de água do mar é introduzida no espaço anular 26, o que permite completar o pequeno volume não preenchido durante a etapa de pré- preenchimento.
[0157] A quantidade de água do mar introduzida no espaço anular 26 do duto 10 durante a sua imersão é baixíssima se comparada à quantidade de fluido introduzido durante a etapa de pré-preenchimento, por exemplo, inferior a 10 % em volume.
[0158] Desta maneira, o fenômeno de corrosão das camadas de armaduras 34, 36 é restringido intensamente. Ademais, também ocorre uma redução da pressão de contato radial produzida pelas camadas de armaduras 34, 36 sobre a bainha de pressão 20.

Claims (15)

1. MÉTODO DE INSTALAÇÃO DE UMA LINHA FLEXÍVEL que compreende uma bainha externa (22) que delimita um volume interno (15), que compreende a etapa de introdução da linha flexível em um líquido; caracterizado por ainda compreender: - inundação pelo menos parcial do volume interno (15) pelo líquido através de pelo menos um orifício (29) formado na linha flexível, - fechamento do ou de cada orifício (29) após a etapa de inundação.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela linha flexível incluir um membro de retenção (31) disposto dentro do orifício (29), que obstrui a passagem do fluido do volume interno (15) para o exterior, sendo que o membro de retenção (31) adota uma configuração de passagem do fluido através do orifício (29), do exterior para o volume interno (15), quando a diferença de pressão entre o líquido situado no exterior do membro de retenção (31) e o volume interno (15) está acima de um dado valor mínimo diferente de zero durante a etapa de inundação, sendo que o membro de retenção (31) passa para a configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício (29) quando a diferença de pressão entre o líquido situado no exterior do membro de retenção (31) e o volume interno (15) está abaixo do valor mínimo dado, após a etapa de inundação.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por, após a etapa de fechamento, o membro de retenção (31) permanecer na configuração fechada durante as variações de profundidade do orifício (29) no líquido.
4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 3, caracterizado pelo valor mínimo ser superior a 0,01 mPaG (0,1 barg) e em especial está compreendido entre 0,02 mPaG (0,2 barg) e 1 mPaG (10 barg).
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela linha incluir uma válvula manobrável manualmente, uma válvula telecomandada pelo envio de um sinal acústico ou uma válvula manobrável por um veículo telecomandado entre uma configuração de passagem do fluido através do orifício (29), do exterior para o volume interno (15), e uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício (29), sendo que a válvula está na configuração de passagem do fluido durante a etapa de inundação, sendo que o método compreende uma etapa de manobra da válvula para a configuração de obstrução à passagem do fluido após a etapa de inundação.
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pela linha flexível incluir uma bainha impermeável (20; 24) disposta no volume interno (15) da bainha externa (22), sendo que a etapa de inundação compreende a inundação pelo menos parcial do espaço anular (26; 28) situado entre a bainha impermeável (20; 24) e a bainha externa (22), sem inundar o volume situado no interior da bainha impermeável (20; 24).
7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo líquido ser uma extensão de água na qual a linha flexível é instalada, sendo que a etapa de inundação compreende a introdução da água da extensão de água dentro do volume interno (15).
8. LINHA FLEXÍVEL destinada a ser instalada em uma extensão de água que compreende: - uma bainha externa (22) que define um volume interno (15); - um orifício (29) de introdução de líquido no volume interno (15); caracterizada pela linha incluir um elemento de obturação específico para permitir a inundação pelo menos parcial do volume interno (15) pelo líquido e específico para se fechar novamente após a inundação pelo menos parcial do volume interno (15).
9. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo elemento de obturação ser um membro de retenção (31) específico para permitir a inundação pelo menos parcial do volume interno (15) através do orifício (29) pelo líquido quando a diferença de pressão entre o exterior da bainha externa (22) e o volume interno (15) está acima de um dado valor mínimo diferente de zero, sendo que o membro de retenção (31) é específico para se fechar novamente quando a diferença de pressão entre o exterior da bainha externa (22) e o volume interno (15) é igual ou menor que o dado valor mínimo diferente de zero, sendo que o membro de retenção (31) é de preferência específico para obstruir a passagem do fluido do volume interno (15) para o exterior através do orifício (29).
10. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo elemento de obturação ser uma válvula manobrável manualmente, uma válvula telecomandada pelo envio de um sinal acústico ou uma válvula manobrável por um veículo telecomandado, entre uma configuração de passagem do fluido através do orifício (29) do exterior para o volume interno (15) e uma configuração de obstrução à passagem do fluido através do orifício (29).
11. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizada por compreender uma bainha impermeável (20; 24) disposta no volume interno (15) da bainha externa (22), sendo que o orifício (29) é ligado de maneira fluida ao espaço anular (26; 28) definido entre a bainha impermeável (20; 24) e a bainha externa (22).
12. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por compreender uma bainha de pressão (20) disposta no interior da bainha impermeável (24), sendo que a bainha de pressão (20) delimita uma passagem (16) de circulação do fluido, sendo que a linha compreende pelo menos uma camada (34, 36; 38, 40) das armaduras de tração disposta dentro do espaço anular (26; 28) entre a bainha impermeável (20; 24) e a bainha externa (22).
13. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizada por compreender pelo menos um elemento alongado de armadura (44), e/ou um elemento alongado (94) de transporte de energia elétrica e/ou de informações disposto dentro do espaço anular (26; 28) entre a bainha impermeável (20; 24) e a bainha externa (22).
14. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizada por compreender pelo menos um meio de sinalização e/ou de tratamento contendo um agente de sinalização e/ou de proteção específico para ser inundado pelo líquido que penetra no orifício (29), disposto sobre o caminho de passagem do líquido entre o orifício (29) e o volume interno (15).
15. LINHA FLEXÍVEL, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 14, caracterizada pela linha flexível ser um duto flexível (10) para o transporte de fluido, especialmente um duto flexível não aderente ou uma linha de produção integrada e multifuncional, ou um umbilical.
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