BR112017004626B1 - Método para o manuseio de bobinas-mãe em plantas conversão de papel - Google Patents

Método para o manuseio de bobinas-mãe em plantas conversão de papel Download PDF

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Abstract

trata-se de um método para o manuseio de bobinas-mãe em plantas conversão de papel, que compreende as seguintes etapas: (a) proporcionar, pelo menos, uma plataforma com uma base adaptada para suportar uma bobina-mãe em uma estação de espera e, pelo menos, um desbobinador (s) adaptado para acolher a referida bobina em uma estação de desbobinamento, onde a bobina-mãe é desbobinada; (b) posicionar uma bobina-mãe (1) sobre a plataforma na estação de espera; (c) transportar a bobina-mãe (1) ao longo de um trajeto predefinido a partir da referida plataforma para o referido desbobinador (s) por meio de uma ponte rolante (cp) equipada com braços móveis (bc). a etapa (c) é precedida por uma primeira etapa, que consiste da associação temporária de dois pinos (p) aos braços (bc) da ponte rolante (cp), e por uma segunda etapa, que consiste em inserir os dois pinos (p) em duas bases opostas da bobina-mãe (1) usando os mesmos braços (bc); e a etapa (c) envolve o transporte da bobina (1) ao longo de um trajeto, que compreende pelo menos uma parte ascendente ou descendente, com os pinos (p) assim inseridos na bobina-mãe (1).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um método para o manuseio de bobinas-mãe em plantas de conversão de papel.
[0002] Sabe-se que a produção de logs em papel implica na alimentação de uma bobina de papel contínuo ao longo de um percurso predeterminado. A bobina de papel é perfurada transversalmente em um ponto predeterminado do referido percurso, de modo que ela seja dividida em folhas de comprimento predeterminado separáveis por rasgamento. Além disso, é feito uso de elementos tubulares (comumente referidos como tubetes), sobre cuja superfície é aplicada uma quantidade predeterminada de cola para permitir a colagem da primeira folha do log a ser formado. Além disso, é feito uso de rolos de enrolamento, posicionados e atuando na estação formadora de logs, que causam a rotação do tubete, sobre o qual o papel é enrolado. A formação de um log termina, quando uma determinada quantidade de papel é enrolada sobre o tubete. Em seguida, outro log é formado. Quando a formação de um log é completada, a última folha do log deve ser colada sobre a folha de base, para evitar o desbobinamento espontâneo do log. Cada log é, então, subdividido em uma pluralidade de rolos mais curtos por meio de máquinas de corte.
[0003] A fim de permitir o bom andamento do processo, uma planta de conversão de papel compreende sempre um desbobinador, onde estão posicionadas as bobinas-mãe, a partir de quais a bobina de papel é alimentada. Os desbobinadores compreendem, em particular, uma base para suportar cada bobina-mãe e essa pode rodar em torno de seu eixo longitudinal, uma vez que ela está fixada a dois pinos de apoio, cada um dos quais sendo removivelmente inserido num lado correspondente da bobina-mãe. Quando o papel é desenrolado, a bobina-mãe está sobre a base do desbobinador e os pinos estão dentro da bobina-mãe, enquanto que, em geral, quando a bobina-mãe foi quase esvaziada e deve ser substituída, os pinos são extraídos para liberá-la. Finalmente, uma planta de conversão de papel compreende normalmente uma ponte rolante, por meio da qual, a bobina-mãe é movida a partir de uma posição de estocagem para o desbobinador.
[0004] O principal objetivo da presente invenção é propor um método para manuseio de bobinas-mãe, que é particularmente eficiente e, ao mesmo tempo, seguro e com um alto nível de automação.
[0005] Este resultado é conseguido, de acordo com a presente invenção, por um método tendo as caraterísticas indicadas na reivindicação 1. Outras caraterísticas da presente invenção são o objeto das reivindicações dependentes.
[0006] Um método, de acordo com a presente invenção, proporciona a vantagem de tornar as etapas de transferência da bobinas-mãe mais seguras e eficientes, automatizáveis e controláveis de uma maneira relativamente simples e econômica.
[0007] Essas e outras vantagens e caraterísticas da presente invenção serão mais bem compreendidas por qualquer especialista na arte, graças à descrição seguinte e aos desenhos anexos, fornecidos a título de exemplo, mas não devendo ser considerados num sentido limitativo, em que:- a Fig. l é uma vista lateral esquemática de um aparelho para suportar bobinas-mãe em uma planta adaptada para realizar um método, de acordo com a presente invenção, com uma bobina-mãe sobre o referido aparelho de suporte;- a Fig. 2 é uma vista lateral esquemática do aparelho representado na Fig. l;- a Fig. 3 é uma vista esquemática da parte inferior do aparelho mostrado nas Figs. 1 e 2;- a Fig. 4 mostra esquematicamente a posição do referido aparelho com respeito a um desbobinador (S) de uma planta genérica de conversão de papel, que possui quatro posições (A, B, C, D) para as bobinas-mãe (1) serem desbobinadas e duas unidades de troca (SU);- a Fig. 5 é um diagrama de blocos simplificado, relativo a uma possível configuração de um sistema de controle automático para o aparelho mostrado nas Figs. 1-4;- a Fig. 6 é uma vista esquemática em perspectiva de um pino, que pode ser utilizado para realizar um método, de acordo com a presente invenção;- a Fig. 7 mostra um pino da Fig. 6 com dois setores removidos para melhor mostrar o interior;- a Fig. 8 é uma vista em seção transversal do pino mostrado na Fig. 6;- a Fig. 9A é uma seção ao longo da linha A-A da Fig. 8;- a Fig. 9B mostra um grupo de componentes isolados da unidade representada na Fig. 9A;- a Fig. 10 é semelhante à Fig. 9A, mas mostra o pino na configuração comprimida, em vez da configuração expandida;- as Figs. 11-16 mostram, esquematicamente, uma sequência de etapas relativas ao manuseio do pino por meio de uma ponte rolante, em que a bobina-mãe é mostrada na Fig. 11 apenas para ilustrar os movimentos mais claramente;- a Fig. 17 é uma vista lateral esquemática da bobina-mãe, com os pinos inseridos nas extremidades opostas do respectivo tubete;- as Figs. 18 e 19 são dois detalhes da Fig. 11;- a Fig. 20 mostra as forças (RA), que atuam sobre a bobina-mãe (A), quando essa é levantada;- a Fig. 21 mostra esquematicamente uma vista lateral de uma ponte rolante, com as extremidades dos respectivos braços corretamente alinhados com o eixo longitudinal de uma bobina-mãe posicionada sobre um suporte;- as Figs. 22A e 22B mostram o grupo da Fig. 21 em vista frontal, em duas configurações diferentes;- a Fig. 23 é uma vista lateral esquemática da ponte rolante, com as extremidades dos respectivos braços acima do eixo longitudinal da bobina-mãe;- a Fig. 24 mostra o grupo da Fig. 23 em vista frontal;- a Fig. 25 é uma vista lateral esquemática da ponte rolante, com as extremidades dos respectivos braços abaixo do eixo longitudinal da bobina-mãe;- a Fig. 26 mostra o grupo da Fig. 25 em vista frontal;- a Fig. 27 é uma vista esquemática de cima de um atuador (AP) e sua conexão com a superestrutura correspondente (SC);- a Fig. 28 é uma vista em perspectiva de um braço de ponte rolante com sua superestrutura; - as Figs. 29A e 29B mostram esquematicamente a plataforma (PB) na posição abaixada e respectivamente levantada;- a Fig. 30 é um diagrama esquemático de blocos de um possível sistema de controle automático, que pode ser usado em ligação com o dispositivo mostrado nas Figs. 21-29;- a Fig. 30 mostra uma posição errada de um pino com respeito à bobina-mãe;- as Figs. 31-36 mostram, esquematicamente, em vista lateral, um desbobinador que pode ser utilizado para realizar um método, de acordo com a presente invenção, com uma sequência de configurações a partir de um tempo inicial, no qual o diâmetro da bobina-mãe é máximo (Fig. 31), até um tempo final, no qual o diâmetro da bobina é mínimo (Fig. 36);- a Fig. 37 mostra esquematicamente um diagrama de blocos simplificado relativo ao movimento dos carros que suportam os seguidores em forma de polia;- a Fig. 38 é um pormenor ampliado da Fig. 33;- a Fig. 39 é semelhante à Fig. 36, mas ilustra, em particular, um possível mecanismo para mover os carros (240, 250);- as Figs. 40 e 41 são vistas laterais de um dispositivo para acolher as bobinas esvaziadas;- a Fig. 42 é uma vista frontal do dispositivo mostrado nas Figs. 40 e 41.
[0008] Um método, de acordo com a presente invenção, pode ser realizado, por exemplo, por uma planta compreendendo:- um aparelho para suportar e orientar as bobinas-mãe (1) numa estação de estocagem (SA); - dois pinos (P), que podem ser inseridos, cada qual, numa extremidade correspondente do tubete (10) de uma bobina- mãe (1);- uma ponte rolante (CP) com dois braços móveis (BC); - um desbobinador (S).
[0009] Por exemplo, o referido aparelho de suporte e orientação para as bobinas-mãe (1) compreende um suporte (110) adaptado para acolher e suportar uma bobina-mãe (1) feita de papel enrolado, de acordo com uma dada direção de enrolamento, o papel tendo um lado mais liso do que o outro lado e voltado para o interior ou para o exterior da bobina-mãe. O referido suporte (110) compreende uma base (11), sobre a qual é montada uma plataforma rotativa (10) dotada de apêndices (12), que formam um apoio bilateral para a bobina-mãe (1). Referidos apêndices (12) têm uma seção transversal em forma de "L" invertido para delimitar um espaço interior (13) acessível para os garfos de uma empilhadeira (não mostrada nos desenhos), por meio da qual, a bobina-mãe (1), proveniente de outro ponto da planta de conversão de papel, onde o aparelho de suporte e de orientação está posicionado, ou proveniente de uma instalação externa, é posicionada sobre a plataforma rotativa (10). A plataforma (10) é montada sobre a base (11) por meio de um anel (14), de modo que a plataforma (10) possa girar sobre a base (11) em torno de um eixo vertical (y-y), onde o anel (14) está centrado. A rotação da plataforma (10) é acionada por um moto-redutor elétrico (100), que atua sobre a plataforma (10) através de uma transmissão de engrenagem compreendendo um pinhão (101), que engata no lado externo do anel (14), sendo esse correspondentemente dentado sobre sua face externa. O moto-redutor (100) é montado abaixo da base (11) e seu eixo de saída (102) atravessa perpendicularmente a mesma base (10), que apresenta um furo de passagem correspondente; no outro lado da base (11), isto é, acima dela, um pinhão (101) é montado sobre a extremidade livre do referido eixo.
[00010] Na prática, graças ao suporte (110), a bobina-mãe (1) pode ser rodada em torno do eixo (y-y), a fim de ser adequadamente orientada em relação ao desbobinador (S). Na Fig. 3, as setas "R" e "L" mostram a rotação da bobina-mãe (1) em torno do eixo (y-y).
[00011] Por exemplo, com referência à Fig. 4, se o lado mais liso da bobina-mãe (1) for o lado externo e a "ponta traseira livre" da dita bobina-mãe (1) for a ponta traseira direita (DB) voltada para o desbobinador (S): se a bobina-mãe (1) for destinada à posição (C) ou à posição (D), então a bobina-mãe (1) é deixada na sua orientação original; se a bobina-mãe (1) for destinada à posição (A) ou à posição (B), então sua orientação é modificada por meio de uma rotação de 180° da plataforma (10) sobre o eixo (y-y). Se, assumindo novamente que o lado mais liso do papel enrolado sobre a bobina-mãe (1) for o lado externo, a ponta traseira livre da bobina de papel (1) é a ponta traseira esquerda (SB): se a bobina-mãe (1) for destinada à posição (A) ou à posição (B), então a bobina-mãe (1) é deixada na sua orientação original; se a bobina-mãe (1) for destinada à posição (C) ou à posição (D), então sua orientação é modificada por meio de uma rotação de 180° da plataforma (10) sobre o eixo (y-y).
[00012] As unidades de troca (US) são em si conhecidas e são destinadas a unir a parte extrema de uma bobina-mãe quase esvaziada com a porção inicial de outra bobina-mãe fornecida no lado oposto da unidade de troca. Exemplos de desbobinadores associados a unidades de troca são descritos nas patentes européias EP1742860 e EP1601600.
[00013] O aparelho para orientar a bobina-mãe (1) acima descrita garante que o lado mais liso do papel seja o lado externo do produto obtido, juntando-se (com métodos conhecidos) as camadas que saem da unidade de troca (S). Na Fig. 4, os lados externos das duas camadas (V1, V2), que saem da unidade de troca (S), são indicados por referências "L1" e "L2". A seta "E" mostra a orientação das camadas (V1, V2) saindo da unidade de troca (S) e dirigidas para uma unidade de junção situada a jusante (em si conhecida e, por conseguinte, não descrita em detalhe; por exemplo, a referida unidade pode ser uma unidade de colagem ou uma unidade de união de camadas).
[00014] A orientação da bobina-mãe (1) na posição de estocagem é reconhecida por um operador que, fazendo uso de um teclado (K), insere esta informação em uma unidade programável (UE), ao qual o moto-redutor (100) está ligado. Em seguida, a unidade programável (L) aciona ou não a rotação da plataforma (10), em função da orientação da bobina-mãe (1), tal como introduzida pelo operador, e com base no destino (A, B, C, D), como foi descrito anteriormente.
[00015] A etapa de detectar a orientação da bobina-mãe pode ser controlada por meios de detecção automática adaptados para detectar, se o lado mais liso do papel enrolado sobre a bobina-mãe (1) é o lado externo ou o interno.
[00016] Por exemplo, os referidos meios de detecção automática compreendem um leitor óptico (OR), ou um leitor (TR) adaptado para ler etiquetas de RFID. No primeiro caso, no lado externo da parte final da bobina-mãe (1) é aplicada uma marca (por exemplo, uma forma geométrica, ou um código de barras), que pode ser detectada pelo leitor óptico (OR) e identifica tal lado como o mais liso ou o lado mais áspero. No segundo caso, uma etiqueta RFID é aplicada sobre a parte final da bobina-mãe, com a mesma função, como divulgada para a forma geométrica e o código de barras. A marca ou o código de barras ou a etiqueta RFID pode ser previsto sobre a bobina na fábrica de papel, em que a bobina é produzida, ou na planta conversão de papel.
[00017] O teclado (K), o leitor óptico (OR) e o leitor de etiquetas são exemplos de meios de autorização para a ativação dos meios de orientação da bobina-mãe (1), e são ativados em consentimento dado por meio do teclado (K), do leitor óptico (OR) ou do leitor de etiquetas.
[00018] A plataforma (10) pode também ser configurada para acomodar simultaneamente mais do que uma bobina-mãe (1).
[00019] De acordo com os exemplos mostrados nos desenhos, cada pino (P) tem um lado exterior (PX) e um lado interior (PN), o lado interior (PN) sendo destinado a ser inserido no tubete (10) da bobina (1) e o lado exterior sendo externo à mesma bobina (1), quando o lado interno (NP) estiver no interior do tubete (10). Nas Figs. 6 e 7, o lado exterior (PX) está do lado direito, enquanto o lado interno (PB) está do lado esquerdo. O pino (P) é substancialmente simétrico, com respeito a um eixo longitudinal central (x-x).
[00020] O lado exterior (PX) do pino (P) é constituído por uma espiga (2), cujo eixo longitudinal coincide com o eixo longitudinal (x-x) do pino (P). Na referida espiga (2) é fixado um cabo (3) formado por dois braços paralelos (30), que emergem radialmente da espiga (2) e são unidos por um corpo (31) paralelo ao referido eixo longitudinal (x-x). O cabo (3) é aplicado sobre o lado superior da espiga (2), ou seja, sobre o lado da última, que, em operação, está virada para cima. A espiga (2) é oca.
[00021] De acordo com o exemplo mostrado nos desenhos, o lado interno (PN) do pino (P) é expansível: o referido lado interior é expandido (como mostrado na Fig. 6, Fig. 7, Fig. 8, Fig. 9A e Fig. 9B), quando ele é inserido no tubete (10) da bobina (1), de modo a engatar a última, ao mesmo tempo em que é comprimido (como mostrado na Fig. 10), a fim de ser inserido no tubete (10) ou desengatado da bobina.
[00022] A superfície exterior da face interior (PN) é formada por mais setores (4), em número de quatro neste exemplo, cada qual sendo formado por uma parte de superfície cilíndrica, com uma extremidade livre frontal (40) e uma extremidade traseira (41). O pino (P) também compreende um corpo (5), que possui: uma parte traseira (50) inserida longitudinalmente na espiga oca (2) com a interposição de mancais (51); uma parte frontal (52) virada para a extremidade frontal (40) dos setores (4) e constituída de uma extensão longitudinal da parte traseira (50); e uma parte exterior em forma de copo (53), cujo diâmetro interno (d53) é maior do que o diâmetro exterior da espiga (2), num ponto intermediário entre a parte traseira (50) e a parte frontal (52). Na prática, a parte traseira (50) do corpo (5) é inserida na espiga (2), a parte intermediária (53) é externa à espiga, que em parte (isto é, na sua parte mais avançada) está dentro da parte intermediária em forma de copo (53), e a parte frontal (52) constitui um prolongamento do corpo (5) que, tal como mostrado nos desenhos, é interno aos setores (4).
[00023] A extremidade traseira (41) de cada setor (4) é limitada ao copo (53) do corpo (5) por um pino (42) inserido em uma asa radial (54), que se projeta externamente a partir do dito copo (53). As referidas asas (54), neste exemplo, são em número de quatro, e estão dispostas a uma distância angular de 90° entre si. O eixo de cada pino (42) é orientado ao longo de uma direção tangencial em relação à espiga (2), cuja superfície é cilíndrica. Além disso, cada pino (42) está afastado a um valor predeterminado a partir da superfície exterior da espiga (2), sendo inserido numa asa (54), que atua como um espaçador.
[00024] De acordo com o exemplo mostrado nos desenhos, os setores (4) são idênticos uns aos outros e são separados por linhas de separação ou descontinuidades (S4), de modo a permitir seu movimento (como descrito abaixo) sem interferência. Além disso, no exemplo, cada um dos setores (4), vistos de cima, tem uma forma trapezoidal com a base maior em correspondência com seu lado traseiro (41).
[00025] Cada setor (4) é também limitado à parte da frente (52) do referido corpo (5) por meio de uma haste de ligação (55) articulada de um lado (lado inferior) sobre um colar (56) montado longitudinalmente de modo deslizante na parte frontal (52) do corpo (5) e, no lado oposto (lado superior), sobre a superfície interior do respectivo setor (4). A ligação da haste de ligação (55) ao colar (56) é formada por um pino (57), cujo eixo é paralelo ao pino (42) que liga a parte traseira (41) do setor (4) à respectiva asa (54) do copo (53); a ligação da dita haste de ligação (55) ao lado interior do setor (4) é feita por meio de outro pino (58) paralelo ao anterior (57). Na frente da extremidade frontal da parte frontal (52) do corpo (5) é disposta uma mola pneumática (6) colocada entre duas placas (60, 61), que são ortogonais ao referido eixo (x-x). A primeira placa (60) tem uma extensão traseira (62), que atua como um espaçador e é fixada à extremidade frontal da parte frontal (52) do corpo (5). A segunda placa (61) está no lado oposto em relação à mola pneumática (6). Várias hastes (63) ligam a segunda placa (61) ao referido colar (56): cada haste (63) é fixada de um lado à segunda placa (61) e, no lado oposto, a um apêndice traseiro (560) do colar (56) e passa livremente através de um respectivo orifício formado na primeira placa (60). Em cada uma das hastes (63) é montada uma mola helicoidal (64). As hastes (63) e as molas helicoidais (64) são orientadas em paralelo ao referido eixo (x-x) e são em número de quatro no exemplo mostrado nos desenhos.
[00026] Quando a mola pneumática (6) é descarregada, isto é, compactada, a ação das molas helicoidais (64) é de molde a manter a colar (56) atrás da parte (52) do corpo (5): nesta condição, a parte traseira da colar (56) é empurrada pelas molas (64) contra uma superfície de encosto (59) exibida pelo corpo (5), entre sua parte intermediária (53) e a parte frontal (52), e os setores (4) são abertos, com as hastes de ligação (55) orientadas ao longo de uma direção radial em relação ao eixo (x-x), que é orientado em paralelo à carga que atua sobre o pino (P).
[00027] Os setores (4) são mantidos normalmente abertos pelas molas (64).
[00028] Quando a mola pneumática (6) é carregada, isto é, expandida, a resistência das molas (64) é vencida e o colar (56) avança, em conjunto com o pé das hastes de ligação (55), pelo qual os setores (4) são fechados com aproximação recíproca das respectivas extremidades frontais (40).
[00029] O ar comprimido é introduzido na mola pneumática (6), ou retirado, através de um furo longitudinal de passagem (5F) formado no corpo (5). Desta forma, os setores (4) podem ser abertos e fechados, fazendo-os girar em torno dos pinos (42).
[00030] Portanto, um pino de expansão, em conformidade com o exemplo descrito acima, usa uma fonte externa de energia para alternar entre uma configuração expandida para uma configuração contraída. No exemplo, a energia fornecida a partir do exterior é transportada por ar comprimido.
[00031] As extremidades frontais (40) dos setores (4) formam uma forma substancialmente circular, cujo diâmetro externo (4a; 4c) varia de acordo com a configuração (aberta/ fechada) dos ditos setores (4) entre um valor máximo (4a) e um valor mínimo (4c) . De um modo vantajoso, a diferença (Δ) entre o dito valor máximo (4a) e o referido valor mínimo (4c) está entre 10% e 30% do valor máximo (4a) : 0,30 * (4a) > Δ = (4a- 4c) > 0,10 * (4a).
[00032] De preferência, a referida diferença (Δ) está compreendida entre 15% e 20% do valor máximo (4a): 0,20 * (4a) > Δ = (4a-4c) > 0,15 * (4a).
[00033] Mais preferencialmente, a referida diferença (Δ) está compreendida entre 15% e 18% do valor máximo (4a): 0,18 * (4a) > Δ = (4a-4c) > 0,15 * (4a)
[00034] As Figs. 11-16 mostram uma possível sequência de movimentos relacionados ao carregamento de uma bobina-mãe (1) sobre um desbobinador (S) dotado, em cada um dos seus lados, de um semicolar móvel (SM), controlado por um atuador (AS) que - de um modo em si conhecido - por meio de alavancas (LS), faz com que ele gire no sentido horário (direção de fechamento) ou anti-horário (direção de abertura) acima de um berço de suporte fixo (SF): quando o pino (P) está acima do berço (SF), a rotação do colar semimóvel (SM), numa direção horária, causa o engate da parte exterior (PX) do pino (P) com o respectivo lado do desbobinador (S). Pelo contrário, a rotação anti- horária do semicolar móvel (SM) determina a liberação do pino (P), do desbobinador (S).
[00035] Na Fig. 11, a bobina-mãe (1), com os pinos (P) inseridos em ambas as extremidades de seu tubete (10), se encontra enganchada nos braços móveis (BC) da ponte rolante (CP), enquanto que os semicolares móveis (SM) do desbobinador (S) estão abertos. Em particular, cada braço móvel (BC) da ponte rolante (CP) é dotado, na sua extremidade livre, de um gancho móvel (G) que, por sua vez, tem uma extremidade livre em forma de gancho para ser mais facilmente colocado sob o corpo (31) do cabo (3). O gancho (G) é articulado na extremidade livre do referido braço móvel (BM) por um pino com eixo horizontal (PG) e tem uma parte traseira ligada a uma mola pneumática (MP), através da qual, o dito gancho (G) pode ser girado no sentido horário ou anti-horário em torno do pino (PG). O movimento do braço móvel (BC) é controlado por um respectivo atuador (AP).
[00036] Na Fig. 12, o braço móvel (BM) da ponte rolante (CP) foi abaixado por meio do atuador (AC), o pino (P) se encontra no berço (SF) do desbobinador (S), o gancho (L) segura o cabo (3) e os semicolares móveis (SM) estão abertos.
[00037] Na Fig. 13, enquanto o gancho (G) ainda retém o cabo (3) do pino (P), os semicolares (SM) são rodados no sentido horário para travar o pino (P) no desbobinador (S).
[00038] Na Fig. 14, o gancho (G) da ponte rolante (CP) é rodado para liberar o cabo (3) do pino (P).
[00039] Uma vez que os braços (BC) da ponte rolante (CP) são movidos para obter sua mútua aproximação e espaçamento, tal como mostrado esquematicamente pela seta dupla "FB" na Fig. 17, os mesmos braços (BC) estão aptos a propiciar a inserção de pinos (P) nas duas extremidades do tubete (10) da bobina (L) e, respectivamente, para sua desconexão.
[00040] As Figs. 15 e 16 mostram o braço móvel da ponte rolante, que se move para longe do desbobinador (S).
[00041] Para desengatar a bobina (1) com os pinos (P) do desbobinador (S), a sequência é oposta àquela acima descrita.
[00042] Como mencionado anteriormente, o cabo (3) no pino (P) permite o engate desse último com o respectivo braço da ponte rolante, enquanto o dito pino (P) está ainda no desbobinador (S).
[00043] Observa-se que a bobina é sempre suportada pelos braços (BC) da ponte rolante (CP) ou pelo desbobinador (S) ou por ambos estes elementos.
[00044] Além disso, graças aos cabos (3), que, como mencionado anteriormente, são enganchados nos ganchos (G), cada um dos pinos (P) pode oscilar sobre seu gancho (G), o que favorece o auto-alinhamento dos pinos (P) com o eixo da bobina (1) durante a inserção dos pinos no tubete (10) do último.
[00045] A Fig. 20 mostra esquematicamente a atuação das forças (RA) sobre a bobina (1) durante sua elevação: a distribuição de forças é tal, de modo a evitar, ou pelo menos reduzir substancialmente, a curvatura do tubete (10) que, além disso, não está sujeito a cargas apreciáveis de curvatura.
[00046] Com referência ao exemplo mostrado nas Figs. 21-30, cada um dos braços (BC) da ponte-guindaste (CP) está ligado, por uma dobradiça com eixo horizontal (CC), a um apêndice inferior (LC) de uma superestrutura (SC). Essa última está montada sobre um carro (CA), montado de forma deslizante (por meio de um motor elétrico não mostrado nos desenhos, de uma maneira convencional) ao longo de uma guia retilínea (GR) colocada a uma altura predeterminada em relação à base inferior da plataforma (PB).
[00047] A referida guia (GR) está representada apenas nas Figs. 21 e 22, em que as referências "RC" indicam as rodas do carro (CA) capazes de deslizar sobre as vigas que formam a guia (GR), enquanto que, nas outras Figs., ela não é representada por motivo de simplicidade. As duas superestruturas (SC), e os apêndices (LC) e braços móveis (BC) relacionados, podem ser mutuamente aproximados ou afastados, isto é, podem ser movidos perpendicularmente à direção de deslizamento (F) da ponte rolante (CP) ao longo da guia (GR). Nas Figs. 22, 24 e 26, setas (H) representam a aproximaçãomútua dos braços (BC) durante a inserção dos pinos (P) a eles engatados na respectiva extremidade do tubete (10) da bobina (1). Para este efeito, cada uma das duas superestruturas (SC) é inteiriça com um segundo carro (2C) equipado com rodas (2R) deslizando sobre guias (2G) apresentadas pela superfície de topo do primeiro carro (CA). Cada um dos carros (2C) é controlado por um respectivo macaco (2M), que controla sua translação ao longo das guias (2G), no lado superior do primeiro carro (AC), que se estendem ao longo de uma direção ortogonal àquela das vigas que definem a guia (GR), na qual o primeiro carro (CA) se move. Cada macaco (2 M) é fixado com sua capa a um suporte fixo na posição central sobre o primeiro carro (CA), e com a haste ligada a um lado interior da respectiva superestrutura (SC). Desta forma, cada uma das referidas superestruturas (SC), com o respectivo braço (BC), pode ser movida na direção bidirecional, tanto ao longo da guia (GR), como perpendicularmente à mesma.
[00048] A rotação de cada braço móvel (BC) em torno do eixo da dobradiça (CC) é controlada por um respectivo atuador (AP), que tem a saia (100) fixada à superestrutura (SC) e a haste (101) acoplada ao braço móvel (BC). Mais particularmente, a referida saia (100) é articulada em relação a um suporte (102) por meio de um pino horizontal (106). O último, em um de seus lados (o lado direito nos desenhos), é articulado sobre a superestrutura (SC) por meio de um pino (103), com um eixo horizontal orientado ortogonalmente a essa superestrutura (saindo da folha). No lado oposto ao pino (103), sobre a superestrutura (SC) é aplicada uma célula de carga (104) numa posição fixa por baixo da extremidade livre (105) do suporte (102). Em outras palavras, a célula de carga (104) está numa posição fixa abaixo da extremidade (105) do suporte (102) oposto à extremidade desse suporte, que é articulado em relação à superestrutura (SC) por meio do pino (103). Como pode ser visto no detalhe da Fig. 28, a referida superestrutura (SC) é em forma de caixa, tal como o suporte (102), que está posicionado entre os dois lados da superestrutura (SC). O pino (103) se estende transversalmente aos lados da superestrutura (SC), enquanto o pino (106), que é paralelo ao eixo (103), se estende transversalmente aos lados do suporte (102).
[00049] Tal como mostrado na Fig. 28, também os braços (BC) e o apêndice (LC) são em forma de caixa, como a superestrutura (SC). O pino (CC), que liga o braço móvel (BC) ao apêndice (LC), se estende transversalmente a estes elementos. O atuador (AP) é colocado entre os lados dos braços (BC) e a superestrutura (SC).
[00050] Três casos possíveis relativamente à fase de introdução dos pinos (P) no tubete (10) da bobina (1) são os seguintes.
[00051] Caso 1: o eixo da bobina (1) está alinhado com o eixo (x-x) dos pinos (P) e não há mudanças significativas no peso sobre a célula de carga (104) durante a introdução dos pinos (P) no tubete da bobina. Esse caso é ilustrado na Fig. 21 e nas Figs. 22A-22B. Em particular, na Fig. 22a, o braço (BC) da direita já introduziu o respectivo pino (P) no tubete (10) da bobina (1), enquanto que o braço (BC) da esquerda ainda está "aberto", isto é, o respectivo pino (P) está fora da bobina (1). Na Fig. 22B, ambos os braços (BC) estão "fechados", isto é, ambos os pinos (P) estão inseridos na bobina (1). Não é preciso dizer, contudo, que os dois braços (BC) podem ser movidos simultaneamente, como indicado pelas setas "H".
[00052] Caso 2: o eixo do tubete (10) da bobina (1) é inferior ao, ou seja, abaixo do, eixo (x-x) dos pinos (P) e, durante a introdução dos pinos, esses causam o levantamento da bobina (1), de modo que a célula de carga (104) detecte um aumento do valor do peso, que exceda um limite predeterminado. Neste caso, a plataforma (PB), sobre a qual é colocada a bobina (1), corrige a posição desta última, levantando-a, tal como ainda descrito a seguir, até que a carga detectada pela célula de carga seja aquela apenas correspondente ao peso dos pinos (P).
[00053] Caso 3: o eixo do tubete (10) da bobina (1) está mais elevado, isto é, acima, do eixo (x-x) dos pinos (P) e, durante a introdução dos pinos, esses estão sujeitos à elevação, de modo que a célula de carga (104) detecta uma diminuição do valor do peso, que excede um limite predeterminado. Neste caso, a plataforma (PB), sobre a qual é colocada a bobina (1), corrige a posição desta última, abaixando-a, como aindadescrito a seguir, até que a carga detectada pela célula decarga seja aquela apenas correspondente ao peso dos pinos (P).
[00054] Por exemplo, a plataforma (PB) pode ser levantada eabaixada por meio de um mecanismo pantográfico disposto eatuando sob a mesma plataforma (PB). Desta forma, é possível ajustar a altura da plataforma e, portanto, a altura do tubete (10) da bobina (1), no que diz respeito aos pinos (P) ligados aos braços (BC) da ponte rolante (CP). O referido mecanismo compreende uma base inferior (200) e uma base superior (201) unidas por meio de alavancas (202) articuladas entre si e sobre essas bases (200, 201), e ligadas por um atuador (203). Este último, de uma maneira em si conhecida, determina, quando ele está ativado, a rotação das alavancas (202) e, em seguida, o levantamento ou o abaixamento da base superior (201), sobre a qual está disposta a plataforma (PB). Por conseguinte, obtém-se o levantamento ou abaixamento da bobina (1). Entende- se que o mecanismo para levantar/ abaixar a plataforma (PB) pode ser de qualquer outro tipo. Para fins de simplificação, nas Figs. 21, 23 e 25, o mecanismo para levantar/ abaixar a plataforma (PB) não é mostrado.
[00055] O suporte (102) e a célula de carga (104) constituem, de acordo com o exemplo descrito acima, uma forma de realização possível de um dispositivo para detectar as variações de carga sobre os braços (BC) da ponte rolante (CP). O referido dispositivo pode ser ligado a uma unidade programável (UP), como mostrado no diagrama simplificado da Fig. 30, que controla o abaixamento ou elevação da plataforma (PB), por atuação no atuador (203) para cancelar essas variações.
[00056] As Figs. 21-30 ilustram, portanto, um dispositivo que compreende uma ponte rolante (CP) com braços móveis (BC), cada um deles apropriado para engatar um pino (P) inserível em um lado correspondente de uma bobina (1) e uma plataforma (PB) localizada abaixo da referida base (11) para suportar a bobina (1); e compreende meios de detecção adaptados para detectar variações de carga sobre os referidos braços (BC) durante a inserção dos pinos (P) na bobina (1), e meios de movimento capazes de realizar um movimento vertical relativo entre a bobina (1) e os braços (BC), quando o valor absoluto de uma variação de carga detectada pelos referidos meios de detecção exceder um limite predeterminado, até trazer o referido valor abaixo do limite predeterminado.
[00057] No dispositivo mostrado na Figs. 21-30, referidos meios de movimento são adaptados para mover verticalmente a bobina (1) em relação aos braços (BC); os referidos meios de movimento compreendem um mecanismo para abaixar e elevar a referida plataforma (PB); o referido mecanismo para abaixar e elevar a plataforma (PB) é um mecanismo pantográfico; os referidos meios para detectar as variações de carga sobre os braços (BC) compreendem, para cada braço (BC), uma célula de carga (104) aplicada numa posição fixa sobre uma estrutura (SC) da ponte rolante (CP), a que estão ligados os braços (BC), e um corpo (102) adaptado para interferir com a célula de carga (104), cada corpo (102) sendo ligado ao respectivo braço (BC); cada corpo (102) é ligado ao respectivo braço (BC) por meio de um atuador (AP), que liga esse braço (BC) à referida estrutura (SC); os referidos meios de detecção e os ditos meios de circulação são ligados a uma unidade programável (UP), que recebe sinais elétricos emitidos pelos meios de detecção e controla os meios de movimento e está programada para atuar os meios de movimento, de acordo com os sinais emitidos pelos meios de detecção.
[00058] Entende-se que a correção acima mencionada pode ser implementada, por abaixamento ou elevação dos braços da ponte rolante e deixando a plataforma (PB) numa posição fixa. Neste caso, a unidade (UP) será ligada aos atuadores (AP) para abaixar ou elevar os braços (BC), em que, como anteriormente mencionado, a célula de carga (104) - ou outro dispositivo de detecção adequado - detecta uma mudança da carga sobre os braços (BC), cujo valor absoluto é superior a um limite predeterminado, até trazer esse valor abaixo do limite predeterminado.
[00059] Os meios para detectar a variação de carga também são adequados para pesar a bobina. Desta maneira, é possível manter o controle da quantidade de material processado, calculando a diferença entre o peso da bobina (1) na origem e seu peso no final da etapa de desbobinamento.
[00060] Além disso, usando uma célula de carga apropriadamente posicionada em relação aos braços da ponte rolante, alterações em cargas na direção paralela ao eixo da bobina (1) podem ser também detectadas. Por exemplo, com referência ao possível caso ilustrado na Fig. 31, o pino (P) está na direita e abaixo do tubete (10): a variação de carga na direção paralela ao eixo longitudinal da bobina durante a aproximação do braço transportando o pino (P) é maior do que um limite predeterminado (o pino P, na verdade, está numa posição, na qual ele não pode ser introduzido no tubete da bobina 1). Em tal condição, a unidade de controle (UP) irá comandar a parada do braço, que suporta o pino (P), para evitar danos à bobina (1).
[00061] Um desbobinador (S), que pode ser usado para implementar um método, de acordo com a presente invenção, compreende um suporte (150), sobre o qual pode ser colocada uma bobina-mãe (1), equipada com colares de batente (SM). Cada um dos colares (SM) define um retém para um pino correspondente (P) inserido num respectivo lado da bobina (1). Quando a bobina (1) é colocada sobre o suporte (150), os colares (SM) são abertos. Durante a etapa de desbobinamento, ou seja, enquanto a bobina (1) roda em torno de seu próprio eixo (x-x) e sobre o eixo dos pinos (P), os colares (SM) são fechados (como nas Figs. 31-36). Quando a bobina (1) é esvaziada e deve ser removida do suporte (150) para ser substituída por uma nova, usando a ponte rolante (CP), os colares (SM) são novamente abertos. O suporte (150), assim como os colares (SM), são do tipo conhecido pelos peritos na arte e, portanto, não são descritos em maior detalhe.
[00062] Além disso, o desbobinador (S) compreende uma pluralidade de correias de anel fechado (C2) acionadas por polias (20, 21, 22, 23, 24, 25), com duas polias (20, 21) colocadas em posições fixas correspondentes, uma polia (22) também colocada numa posição fixa e ligada a um motor elétrico, de modo a atuar como uma polia de acionamento, uma roda tensora (23) aplicada sobre um eixo, que pode ser movido horizontalmente por meio de um atuador (300) sólido para uma base fixa subjacente (400), e duas polias seguidoras (24, 25), cuja distância ao eixo longitudinal da bobina (1) é constante. Mais particularmente, as polias seguidoras (24, 25) são colocadas, cada qual, sobre um carro correspondente (240, 250), que está livre para deslizar ao longo de uma guia (241, 251) orientada radialmente em relação ao eixo da bobina (1), isto é, radialmente orientada em relação ao colar (SM). Nas Figs. 31-36, as correias são representadas por linhas tracejadas, para mostrar melhor sua configuração. Como mostrado nas Figs. 31-36, as referidas guias (241, 251) estão sobre lados opostos em relação ao colar (SM) e são orientadas diagonalmente com ângulos de inclinação opostos, de modo que suas respectivas extremidades superiores sejam voltadas para o centro do colar (SM) previsto sobre o suporte (150).
[00063] Em outras palavras, as guias (241, 251) são orientadas com suas extremidades superiores convergindo radialmente na direção do centro do colar (SM), em que o eixo longitudinal da bobina (1) passa. Os carros (240, 250) são operados por um moto-redutor elétrico (260), que é mostrado apenas nas Figs. 37 e 39. O eixo de saída do moto-redutor (260) desloca duas correntes (270, 280) acionadas por polias motrizes correspondentes (271, 281). As correntes (270, 280) e o moto-redutor (260) estão dentro das guias (241, 251), isto é, no espaço delimitado pelas referidas guias. Cada carro (240, 250) é ligado, no seu lado inferior, a uma corrente correspondente (270, 280). Os pontos, onde os carros (240, 250) são ligados às correntes (270, 280), são denotados pelos números de referência (272) e (282).
[00064] Como mostrado nos desenhos, as polias (20, 21, 22, 23, 24, 25) são dispostas de tal maneira, que as correias (C2) fiquem abaixo da bobina (1).
[00065] Sobre um carro (240) é montada uma célula fotoelétrica (F5), cujo eixo óptico é dirigido para a bobina (1). A posição da célula fotoelétrica (F5) sobre o carro (240) é fixa. Para fins de simplificação, a célula fotoelétrica (F5) é mostrada apenas na Fig. 31 e no diagrama de blocos da Fig. 37.
[00066] O feixe de luz gerado pela célula fotoelétrica (F5) é interceptado pela bobina (1), enquanto a distância entre a dita célula fotoelétrica (F5) e a bobina (1) for igual a um valor predeterminado (primeira condição de operação).
[00067] Quando, devido à diminuição do diâmetro da bobina (1) causada pelo desbobinamento do material de papel, a distância entre a célula fotoelétrica (F5) e a bobina (1) exceder o valor predeterminado, o feixe de luz não é mais interceptado pela bobina (1) e isto corresponde a uma segunda condição de operação.
[00068] Na primeira condição de operação, os carros (240, 250) e as respectivas polias (24, 25) são estacionários.
[00069] Na segunda condição de operação, os carros (240, 250) são aproximados da bobina (B), isto é, eles são levantados, de forma sincronizada, ao longo das respectivas guias (241, 251), até a restauração da primeira condição de operação. Simultaneamente, o atuador (300) move a polia (23) para manter a tensão apropriada sobre as correias (C2), enquanto a configuração da última se altera.
[00070] Para esta finalidade, a célula fotoelétrica (F5) éligada a uma unidade de controle (UC), que controla o motor (260) e é equipada com um painel (PS), a fim de definir adistância acima mencionada ao valor desejado.
[00071] Desta forma, enquanto o diâmetro da bobina (1) diminui, existe sempre um setor (200) das correias (2) que imita o lado inferior dessa bobina (1) e tem uma amplitudeangular (a) substancialmente constante, o ângulo (a) sendoobservado entre o eixo (x) da bobina (1) ou do respectivo pino (P) e os pontos de contato do setor superior (200) das correias (C2) com a bobina (1), como mostrado na Fig. 38.
[00072] Na prática, a distância (d) entre as polias seguidoras (24, 25) e a bobina (1) mantém-se constante,enquanto a bobina de papel é desenrolada da bobina (1). No entanto, em outras palavras, o setor superior (200) das correias (C2) segue a variação no diâmetro da bobina (1), porque ela se eleva e imita o lado inferior desta última.
[00073] Portanto, independentemente do diâmetro da bobina (1) durante o desbobinamento do papel, os correias (C2) sempre atuam de uma forma optimizada sobre essa bobina, imitando perfeitamente o perfil desta última na área (200), onde elas exercem a ação de arrasto.
[00074] A título de exemplo, o diâmetro inicial da bobina (1) é de 3000 mm e o diâmetro final é de 500 mm. A célula fotoelétrica (F5) pode ser substituída por qualquer outro dispositivo adequado para detectar a distância do carro (240), e, em seguida, da célula fotoelétrica (F5), a partir da bobina (1).
[00075] Portanto, o desbobinador (S) acima descrito compreende: - meios de arrasto com configuração variável, que agem por contato sobre uma bobina (1) e são adaptados para provocar uma rotação dessa bobina em torno do respectivo eixo longitudinal com uma velocidade predeterminada;- meios de reconfiguração adaptados para variar a configuração dos referidos meios de arrasto em função do diâmetro instantâneo da bobina (1);- meios de controle (F5; CU) adaptados para controlar os meios de reconfiguração, de modo que o contato entre a bobina (B) e os referidos meios de arrasto seja proporcionado numa área de contato (200) de amplitude angular substancialmente constante (a), enquanto que o diâmetro da bobina (1) varia.
[00076] De acordo com o exemplo descrito acima, os meios de arrasto com configuração variável são constituídos pelas correias (C2); os meios de reconfiguração dos meios de acionamento são constituídos pelos carros (240, 250) com as respectivas polias (24, 25); e os meios de controle são constituídos pela célula fotoelétrica (F5) e a unidade programável (UC). Além disso, de acordo com o exemplo descrito acima, os meios de arrasto são colocados por baixo do suporte (150), de modo a atuarem no lado inferior da bobina (1).
[00077] A ponte rolante (CP) também é utilizada para remover as bobinas esvaziadas (EB) do desbobinador (S) e para movê-las para uma posição de descarga (K) adjacente à plataforma (PB). Na referida posição de descarga (K) existe um carro (Kl), que está apto a deslizar ao longo de um plano inclinado (K2), e é acionado por um motor elétrico correspondente (K3) conectado ao carro por meio de correntes (K5) guiadas por polias (K4) previstas em posições predeterminadas situadas abaixo do plano (K2). O referido plano (K2) é orientado, de forma a exibir um lado superior, em que o carro (Kl) é movido para acolher a bobina esvaziada (EB), e um lado inferior de descarga. A ponte rolante transfere a bobina esvaziada (EB) para o carro (Kl) esperando na primeira posição, ou seja, superior, e, em seguida, é movida para pegar a bobina disponibilizada na plataforma (PB) e colocá-la sobre o desbobinador (S), tal como descrito acima, de modo que a nova bobina assuma o lugar da bobina esvaziada. Em seguida, o carro (Kl) é trazido para o lado inferior do plano (K2). Agora, a plataforma (PB) é levantada para pegar a bobina esvaziada, graças aos apêndices (12) da parte rotativa (10), que engatam a bobina esvaziada (EP) externamente aos braços (K6) do carro (Kl) posicionado sobre o dito lado inferior, tal como indicado pelas setas (K7) na Fig. 42. Por conseguinte, a plataforma utilizada para as bobinas (1) destinadas ao desbobinador (S) também é utilizada para permitir a remoção das bobinas esvaziadas (EB) com o aparelho elevador de garfo, com o qual as novas bobinas são carregadas na dita plataforma.
[00078] Na prática, os detalhes de execução podem variar de qualquer maneira equivalente, no que diz respeito aos elementos descritos e mostrados nos desenhos, sem se afastar da ideia de solução adotada e, em seguida, permanecendo dentro dos limites da proteção conferida pela presente patente.

Claims (15)

1. MÉTODO PARA O MANUSEIO DE BOBINAS-MÃE EM PLANTASCONVERSÃO DE PAPEL, compreendendo as seguintes etapas:a) proporcionar, pelo menos, uma plataforma com uma base adaptada para suportar uma bobina-mãe em uma estação de espera e, pelo menos, um desbobinador (S) adaptado para acolher a dita bobina em uma estação de desbobinamento, onde a bobina-mãe é desbobinada,b) posicionar uma bobina-mãe (1) sobre a plataforma, na estação de espera,c) transportar a bobina-mãe (1) ao longo de um trajeto predefinido a partir da referida plataforma para o referido desbobinador (S) por meio de uma ponte rolante (CP) equipada com braços móveis (BC), caracterizado pora referida etapa (C) ser precedida por uma primeira etapa, que consiste da associação temporária de dois pinos (P) aos braços (BC) da ponte rolante (CP), e por uma segunda etapa, que consiste em inserir os dois pinos (P) em duas bases opostas da bobina-mãe (1) usando os mesmos braços (BC);a referida etapa (c) envolver o transporte da bobina (1) ao longo de um trajeto, que compreende pelo menos uma parte ascendente ou descendente, com os pinos (P) assim inseridos na bobina-mãe (1).
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida etapa de transportar a bobina (1) ser precedida por uma etapa, que consiste numa rotação de 180° da mesma bobina (1) em torno de um eixo vertical, se a orientação da bobina (1) sobre a plataforma for diferente de uma orientação desejada.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida etapa de rotação da bobina (1) ser realizada na referida estação de espera.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por envolver uma etapa de detectar possíveis variações de carga sobre os referidos braços (BC) durante a inserção dos pinos (P) na bobina (1), e envolver um movimento relativo entre a bobina (1) e os braços (BC), quando o valor absoluto de uma variação da carga exceder um limite predeterminado para trazer o referido valor abaixo do limite predeterminado.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a bobina (1) ser deslocada verticalmente em relação aos braços (BC).
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, no qual cada pino (P) compreender um lado exterior (PX) e um lado interior (PN), com o lado interno (PN), que é adaptado para ser inserido numa bobina (1) de material de papel, e com o lado exterior (PX), que permanece no lado de fora da mesma bobina (1), quando o lado interno (NP) está no interior da bobina (1), caracterizado por o referido lado exterior (PX) ser dotado de uma parte de engate (3) adaptada para ser engatada por meios (CP) adaptados para mover verticalmente o pino (P).
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o lado externo (PX) do pino (P) ser constituído por uma espiga (2), cujo eixo longitudinal coincide com o eixo longitudinal (x-x) do pino (P), e em que a dita parte de engate compreende um olhal formado sobre a espiga (2) e delimitado por dois braços paralelos (30), que emergem radialmente da espiga (2) e são unidos por um corpo (31) paralelo ao referido eixo longitudinal (x-x).
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 7, caraterizado por o referido olhal (30, 31) ser previsto sobre um lado superior da espiga (2).
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos pinos (P) serem pinos expansíveis.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos referidos pinos (P) ter um lado interior (PN) formado por mais setores (4), cada uma dos quais sendo formado por uma parte de superfície cilíndrica com uma parte frontal livre (40), em que as partes frontais (40) dos ditos setores (4) definem um formato substancialmente circular, com um diâmetro variando entre um valor máximo (4a) e um valor mínimo (4c), e em que a diferença (Δ) entre o referido valor máximo (4a) e o referido valor mínimo (4c) está compreendida entre 10% e 30% do valor máximo (4a): 0,30 * (4a) > Δ = (4a-4c) > 0,10 * (4a).
11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida parte ascendente ou descendente ser uma parte vertical do dito trajeto predefinido.
12. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caraterizado por os referidos pinos (P) serem extraídos, por meio dos braços (BC) da ponte rolante (CP), a partir de uma bobina-mãe esvaziada, que é transferida para uma estação de descarga para bobinas esvaziadas.
13. MÉTODO, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, caraterizado por a referida etapa (c) envolver o transporte da bobina (1) ao longo de um trajeto, que termina em correspondência com um desbobinador (S) equipado com meios de desbobinamento posicionados e atuando sob um suporte (150) adaptado para suportar a bobina (1), o desbobinador (S) sendo livre de superestruturas.
14. MÉTODO, de acordo com as reivindicações 2 e 3, caracterizado por a referida possível rotação da bobina (1) ser executada com a mesma bobina posicionada sobre a referida plataforma, de modo que qualquer rotação dessas seja realizada com a bobina (1) numa posição não suspensa.
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida plataforma ser também usada para acolher as bobinas esvaziadas (EB) e removidas do desbobinador (S).
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