BR112017001564B1 - Método, em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha, estação base, e, meio de armazenamento legível por computador - Google Patents

Método, em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha, estação base, e, meio de armazenamento legível por computador Download PDF

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Abstract

MÉTODO PARA FACILITAR A SINCRONIZAÇÃO SEM FIO, ESTAÇÃO BASE, APARELHO DE ESTAÇÃO BASE, PRODUTO DE PROGRAMA DE COMPUTADOR, E, MÍDIA LEGÍVEL POR COMPUTADOR. São descritos métodos para habilitação e desabilitação de padrões de silenciamento em nós da Rede de Acesso por Rádio, RAN, com o propósito de permitir melhor detecção e uso de símbolos de referência usados para sincronização. Um método de exemplo para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha é implementado em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio. O método compreende determinar (1110) que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização. O método compreende adicionalmente enviar (1120), na direção da primeira célula vizinha e em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente descrição refere-se, no geral, a sistemas de comunicação sem fio e, mais especificamente, refere-se a técnicas para reduzir interferência em sinais de referência usados para procedimentos de sincronização.
FUNDAMENTOS
[002] O Projeto de Parceria da 3a Geração (3GPP) é responsável pela padronização do Sistema de Telecomunicação Móvel Universal (UMTS) e do sistema sem fio da quarta geração comumente conhecido como Evolução de Longo Prazo (LTE). O trabalho de 3GPP em LTE também é referido como Rede de Acesso Terrestre Universal Evoluído (E-UTRAN). A LTE é uma tecnologia para realizar comunicação com base em pacotes em alta velocidade que pode alcançar altas taxas de dados tanto na ligação descendente (a ligação que porta transmissões da estação base para uma estação móvel) quanto na ligação ascendente (a ligação que porta transmissões de uma estação móvel para a estação base), e é concebida como um sistema de comunicação móvel da próxima geração em relação a UMTS. A fim de suportar altas taxas de dados, a LTE permite uma largura de banda do sistema de 20 MHz ou até 100 MHz quando agregação de portadora for empregada. A LTE também é capaz de operar em diversas diferentes bandas de frequência e pode operar pelo menos nos modos Duplex de Divisão de frequência (FDD) e Duplex de Divisão de Tempo (TDD).
[003] Em sistemas de comunicação sem fio de banda larga móveis LTE, transmissões de estações bases (referidas na documentação 3GPP como eNBs) para estações móveis (referidas como equipamento de usuário ou UEs) são enviadas usando multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM). A OFDM divide o sinal em múltiplas subportadoras paralelas na frequência. A figura 1 ilustra o recurso físico em ligação descendente LTE. A unidade de transmissão básica em LTE é um bloco de recurso (RB) que, em sua configuração mais comum, consiste em doze subportadoras e sete símbolos OFDM. O intervalo de tempo de sete símbolos OFDM é referido como um “intervalo”. Uma unidade de uma subportadora e um símbolo OFDM é referido como um elemento de recurso (RE), que pode portar um símbolo de dados modulado. Assim, um RB consiste em 84 REs.
[004] A figura 2 ilustra o subquadro em ligação descendente em LTE. Um subquadro de rádio LTE é composto por dois intervalos de tempo e múltiplos blocos de recurso na frequência, com o número de RBs determinando a largura de banda do sistema. Além do mais, os dois RBs em um subquadro que são adjacentes no tempo são denotados como um par de RB. Atualmente, LTE suporta tamanhos da largura de banda padrão de 6, 15, 25, 50, 75 e 100 pares de RB.
[005] No domínio de tempo, transmissões em ligação descendente LTE são organizadas em quadros de rádio de 10 milissegundos, cada quadro de rádio consistindo em dez subquadros igualmente dimensionados de comprimento Tsubframe = 1 milissegundo.
[006] O sinal transmitido por um eNB em um subquadro em ligação descendente pode ser transmitido a partir de múltiplas antenas, e o sinal pode ser recebido em um UE que tem múltiplas antenas. O canal de rádio distorce os sinais transmitidos a partir de cada uma das múltiplas portas de antena. A fim de demodular quaisquer transmissões na ligação descendente, um UE, assim, se baseia em símbolos de referência (RS) que são transmitidos na ligação descendente. Estes símbolos de referência e suas posições na grade de frequência temporal são conhecidos pelo UE e podem ser usados para determinar estimativas de canal pela medição do efeito do canal de rádio nestes símbolos. Quanto à Edição 11 das especificações 3GPP para LTE, há múltiplos tipos de símbolos de referência. Um tipo importante são os símbolos de referência comuns (CRS), que são usados para estimativa de canal durante a demodulação de mensagens de controle e dados. Os CRS também são usados pelo UE para sincronização, isto é, para alinhara sincronização do UE com o sinal de ligação descendente recebido a partir do eNB. Os CRS ocorrem uma vez a cada subquadro.
[007] Uma melhoria chave em implementações de rede celular convencionais envolve a implementação de “pequenas células” de energia relativamente baixa para sobrepor um arranjo convencional de assim denominadas “macrocélulamacrocélulas”. O resultado é frequentemente referido como uma “rede heterogênea”. Redes heterogêneas, em que as macrocélulamacrocélulas e as pequenas células têm energias de transmissão vastamente diferentes, podem ser implementadas de duas maneiras principais. No primeiro tipo de implementação, a camada da pequena célula e a camada de macrocélula compartilham as mesmas frequências de portadora. Esta abordagem cria interferência entre as duas camadas. No segundo tipo de implementação, a camada da pequena célula e a camada de macrocélula estão em frequências separadas.
[008] A arquitetura de rede para LTE permite que mensagens sejam enviadas entre eNBs por meio de uma interface X2. O eNB também pode comunicar com outros nós na rede, por exemplo, para a Entidade de Gerenciamento de Mobilidade (MME) por meio da interface S1. Na figura 3, a arquitetura que envolve E-UTRAN, isto é, a rede de acesso por rádio (RAN) e a rede central (CN), é mostrada. Em atuais especificações para sistemas LTE (veja, por exemplo, “S1 Application Protocol", 3GPP TS 36.413 v12.2.0, disponível em www.3gpp.org), são especificados métodos que permitem alguma funcionalidade de rede auto-organizada (SON), em que um eNB pode solicitar informação em relação a um outro eNB por meio da MME.
[009] Da forma notada anteriormente, UEs usam CRS transmitidos pelo eNB para sincronizar com o eNB. Muitas características da tecnologia de Evolução de Longo Prazo 3GPP (LTE), bem como de outras tecnologias, se beneficiam das estações bases (referidas como eNBs) no sistema ser sincronizadas umas com as outras em relação ao sincronização e à frequência de transmissão. A sincronização de eNBs é tipicamente feito usando um sistema de satélite de navegação global (GNSS), tal como o sistema de posicionamento global (GPS), ou pelo uso de métodos com base em rede, tal como IEEE 1588v2. Entretanto, quando tais métodos estiverem indisponíveis para um eNB, é possível usar sinais de referência LTE transmitidos por outros eNBs para adquirir sincronização. Tais técnicas estão sendo atualmente discutidas em 3GPP para pequenas células em LTE Rel-12, em que uma pequena célula pode obter sincronização a partir de uma macrocélula ou a partir de outras pequenas células.
[0010] Atualmente, uma abordagem de sinalização com base em interface de rede é usada com propósitos de sincronização entre eNBs. Isto é habilitado por meio de procedimentos conhecidos como os procedimentos “S1: eNB Configuration Transfer” e “S1: MME Configuration Transfer”, de acordo com as seguintes etapas: • Um primeiro eNB, eNB1, gera uma mensagem de Transferência de Configuração eNB que contém um elemento de informação (IE) de Transferência de Informação SON. • A MME que recebe a mensagem de Transferência de Configuração eNB encaminha a IE de Transferência de Informação SON na direção de um eNB alvo, eNB2, indicado no IE, por meio da mensagem de Transferência de Configuração MME. • Se o IE de Transferência de Configuração SON contiver um IE de Solicitação de Informação SON definido em “Informação de Sincronização de Tempo", o eNB2 de recepção pode responder com uma mensagem de Transferência de Configuração eNB na direção do eNB1, incluindo um IE de Resposta de Informação SON e IE de Informação de Sincronização de Temporização, que contém Nível de Estrato e Estado de Sincronização do nó de envio. • A MME que recebe a mensagem de Transferência de Configuração eNB a partir do eNB2 encaminha a mesma para o eNB1 por meio da mensagem de Transferência de Configuração MME.
[0011] Em resumo, em uma mensagem de Transferência de Configuração eNB do eNB para a MME, é possível indicar um ID do eNB alvo e a informação SON que são exigidos a partir deste eNB alvo. A MME, portanto, irá encaminhar uma solicitação de informação como esta para o eNB alvo por meio de um procedimento chamado de Transferência de Configuração MME. Uma vez que o eNB alvo receber a solicitação, ele irá responder por meio da Transferência de Configuração de eNB na direção da MME, que irá incluir a informação solicitada pelo eNB de origem. A MME irá encaminhar a informação solicitada para o eNB de origem por meio de uma nova Transferência de Informação MME.
[0012] Se um eNB de origem solicitar informação de sincronização de tempo a partir de um eNB alvo, a resposta contida no IE de Transferência de Configuração SON do eNB alvo para o eNB de origem deve incluir os supramencionados elementos de informação (IEs): • Nível de Estrato: Este é o número de saltos entre o eNB e a fonte de sincronização. Isto é, quando o nível de estrato for M, o eNB é sincronizado com um eNB cujo nível de estrato é M-1, que, por sua vez, é sincronizado com um eNB com nível de estrato M-2 e assim por diante. O eNB com nível de estrato 0 é a fonte de sincronização. • Estado de Sincronização: Este é um indicador que indica se um eNB está atualmente em um estado síncrono ou assíncrono.
Arquitetura OAM
[0013] A arquitetura do sistema de gerenciamento considerada para a presente discussão é mostrada na figura 4. Os elementos de nó (NE), também referidos como eNodeB, são gerenciados por um gerenciador de domínio (DM), que também é referido como o sistema de operação e suporte (OSS). Um DM pode ser adicionalmente gerenciado por um gerenciador de rede (NM). Dois NEs são interfaceados pela interface X2 definida pelas especificações 3GPP, enquanto que a interface entre dois DMs é referida pelas especificações 3GPP como a interface Itf-P2P. O sistema de gerenciamento pode configurar os elementos de rede e pode receber observações associadas aos recursos nos elementos de rede. Por exemplo, um DM observa e configura NEs, ao mesmo tempo em que um NM observa e configura DMs, bem como NEs por meio dos DMs intermediários.
[0014] Por meio da configuração através do DM, do NM e das interfaces relacionadas, funções sobre as interfaces X2 e S1 podem ser realizadas de uma maneira coordenada por toda a RAN, eventualmente, envolvendo a Rede Central, isto é, a MME e as S-GWs.
Sincronização Com Base em Interface de Rádio (RIBS)
[0015] Em recentes progressos no trabalho de 3GPP RAN1, foi concluído que será benéfico, com propósitos de sincronização, fazer uso de padrões de recursos de transmissão de frequência temporal que são seletivamente silenciados para garantir baixa interferência, assim, habilitando que os nós da RAN com necessidade de sincronização sem fio decodifiquem um sinal de referência de sincronização que, em outras circunstâncias, seria afetado pela interferência de célula vizinha e, assim, não usável. Em particular, os elementos de recurso nestes padrões silenciados devem ser livres de qualquer sinal de referência ou quaisquer outras transmissões do sinal interferente.
[0016] Documentos de discussão do grupo de trabalho 3GPP R3- 140997, “LS on Status of Radio-Interface Based Synchronization” (disponível em http://www.3gpp.org/FTP/tsg_RAN/WG3_Iu/TSGR3_84/LSin/) e R1- 142762, “LS on Radio Interface Based Synchronization” (disponível em http://www.3gpp.org/Liaisons/Outgoing_LSs/R1-meeting.htm), descrevem os acordos tomados por RAN1 em termos de quais características tais padrões devem ter.
[0017] Em resumo, os acordos declaram que a rede deve suportar a habilitação de padrões de recursos de tempo/frequência protegidos de interferência. Estes padrões podem se repetir no tempo de acordo com um período selecionado a partir de uma faixa especificada no último dos dois documentos especificados imediatamente antes. Deve-se notar que estes padrões são diferentes de padrões de Subquadros Quase em Branco existentes, que são usados para coordenação de interferência intercélulas aprimorada (eICIC). Uma diferença é que, em padrões ABS, sinais de referência são transmitidos sem interrupção, que é um dos motivos pelos quais tais padrões são feitos de assim denominados subquadros “Quase” em branco.
[0018] Os documentos da discussão 3GPP identificados anteriormente especificam que os sinais de referência que um nó da RAN pode usar para alcançar sincronização podem ser diferentes, e que os padrões protegidos de interferência devem, portanto, garantir proteção na direção de todos os sinais de referência. Em resumo, a informação proveniente destes documentos que são relevantes para a especificação de sinalização necessária para fazer os mecanismos de sincronização com base em interface de rádio funcionar são como segue. Excertos de R3-140997 (citados anteriormente): Acordo: • Especifica RS(s) de monitoramento que incluem padrão RS, e periodicidade de subquadro, e deslocamento, tanto para FDD quanto para TDD Acordo: • PRS e/ou CRS são usados como o RS de monitoramento para RIBS - FFS: Seleção descendente de RS de monitoramento • Silenciamento no nível do subquadro é suportado para RIBS Excertos de R1-142762 (citados anteriormente): • Para monitoramento de rede, o seguinte padrão RS é suportado pela configuração - Apenas CRS - O número de portas CRS pode ser 1 ou 2 - CRS e PRS - O número de portas CRS pode ser 1 ou 2 - O eNB deve usar uma periodicidade e o deslocamento do RS de monitoramento de rede que pode ser selecionado a partir da seguinte faixa de valores recomendada - Uma faixa de valores (>= 2) para a periodicidade - Escolher todos ou um subconjunto a partir de [1.280 ms, 2.560 ms, 5.120 ms, 10.240 ms] - Não há consenso em RAN1 sobre as periodicidades adicionais de 640 ms e 20.480 ms - Valores de deslocamentos FFS • O número máximo de saltos é mantido em 3.
[0019] Embora os documentos expostos provejam um ponto de partida para habilitar proteção de interferência para medições de sincronização sem fio, trabalho adicional é necessário para prover soluções completas.
SUMÁRIO
[0020] Os acordos tomados no grupo de trabalho RAN1 de 3GPP deixam não resolvido o problema de como habilitar comunicação internós visada na coordenação da habilitação de padrões protegidos de interferência. Modalidades das técnicas e aparelho atualmente descritos, assim, incluem métodos para habilitação e desabilitação de padrões de silenciamento em nós da RAN com o propósito de permitir melhor detecção e uso de símbolos de referência (RS) usados para sincronização.
[0021] Alguns destes métodos permitem que um nó solicite ativação ou desativação de padrões de silenciamento. Em resposta, é permitido que os nós envolvidos na habilitação de padrões de silenciamento RIBS selecionem de forma flexível os padrões e período de padrão que melhor se adaptam a suas condições, por exemplo, para selecionar os padrões e períodos de padrão que melhor se adequam com as demandas de recurso de tráfego atual.
[0022] De acordo com um primeiro aspecto das técnicas e do aparelho aqui descritos, um método é implementado em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha. O método compreende determinar que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização. O método compreende adicionalmente enviar, na direção da primeira célula vizinha e em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha.
[0023] De acordo com um segundo aspecto, um outro método é implementado em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio por uma estação base vizinha. Este método inclui receber uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base e ativar o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação.
[0024] De acordo com um terceiro aspecto, um outro método é implementado em um nó de controle que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio por uma primeira estação base com uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas, o método compreendendo receber uma primeira mensagem a partir da primeira estação base, a primeira mensagem indicando que silencia o sinal de referência por pelo menos uma segunda célula vizinha da pluralidade de células vizinhas é necessário. O método compreende adicionalmente enviar uma segunda mensagem para pelo menos uma segunda estação base, correspondente à segunda célula vizinha, a segunda mensagem solicitando a ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para a segunda célula vizinha.
[0025] De acordo com um quarto aspecto, uma estação base é configurada para operar em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha. A estação base é adaptada para determinar que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização. A estação base é adicionalmente adaptada para enviar na direção da primeira célula vizinha, em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha.
[0026] De acordo com um quinto aspecto, uma estação base é configurada para operar em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio por uma estação base vizinha, e é adaptada para receber uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base. A estação base é adicionalmente adaptada para ativar o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação.
[0027] De acordo com um sexto aspecto, um nó de controle é configurado para operar em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio entre estações bases. O nó de controle é adaptado para receber uma primeira mensagem a partir de uma primeira estação base, a primeira mensagem indicando que o silenciamento do sinal de referência por pelo menos uma segunda célula vizinha da pluralidade de células vizinhas é necessário, e é adicionalmente adaptado para enviar uma segunda mensagem para pelo menos uma segunda estação base, correspondente à segunda célula vizinha, a segunda mensagem solicitando a ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para a segunda célula vizinha.
[0028] Outras modalidades das técnicas e do aparelho aqui descritos incluem produtos de programa de computador que compreendem instruções de programa para realizar um ou mais dos métodos sumarizados anteriormente e/ou variantes dos mesmos, bem como mídia legível por computador que incorpora qualquer um ou mais destes produtos de programa de computador.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0029] A figura 1 ilustra recursos de frequência temporal em um sistema que usa Multiplexação por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDM).
[0030] A figura 2 ilustra um subquadro em um sistema LTE.
[0031] A figura 3 ilustra uma versão simplificada da arquitetura do sistema E-UTRAN.
[0032] A figura 4 ilustra uma arquitetura de gerenciamento.
[0033] A figura 5 é uma outra vista do sistema E-UTRAN.
[0034] A figura 6 ilustra componentes de um equipamento de usuário de exemplo.
[0035] A figura 7 ilustra componentes de uma estação base de exemplo.
[0036] A figura 8 mostra um cenário de exemplo no qual as técnicas atualmente descritas podem ser empregadas.
[0037] A figura 9 é um fluxograma de sinal que ilustra algumas modalidades das técnicas atualmente descritas.
[0038] A figura 10 é um outro fluxograma de sinal, novamente ilustrando algumas modalidades das técnicas atualmente descritas.
[0039] A figura 11 é um fluxograma de processo que ilustra um método de exemplo de acordo com algumas das técnicas descritas.
[0040] A figura 12 é um outro fluxograma de processo que ilustra um método de exemplo de acordo com algumas das técnicas descritas.
[0041] A figura 13 é ainda um outro fluxograma de processo que ilustra um método de exemplo de acordo com algumas das técnicas descritas.
[0042] A figura 14 ilustra componentes de uma estação base de exemplo ou nó de controle, de acordo com várias modalidades das técnicas e do aparelho atualmente descritos.
[0043] As figuras 15, 16, 17 são representações funcionais de estações bases e um nó de controle de exemplo, de acordo com várias modalidades das técnicas e do aparelho atualmente descritos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0044] Na discussão que segue, detalhes específicos de modalidades em particular das técnicas e do aparelho atualmente descritos são apresentados com propósitos de explicação e sem limitações. Versados na técnica percebem que outras modalidades podem ser empregadas, além destes detalhes específicos. Além do mais, em algumas instâncias, descrições detalhadas de métodos, nós, interfaces, circuitos e dispositivos bem conhecidos são omitidos para não obscurecer a descrição com detalhes desnecessários. Versados na técnica perceberão que as funções descritas podem ser implementadas em um ou em diversos nós.
[0045] Algumas ou todas as funções descritas podem ser implementadas usando sistema de circuitos de hardware, tais como portas lógicas analógicas e/ou discretas interconectadas para realizar uma função especializada, ASICs, PLAs, etc. Igualmente, algumas ou todas as funções podem ser implementadas usando programas de software e dados em conjunto com um ou mais microprocessadores digitais ou computadores de uso geral. Quando nós que comunicam usando a interface de ar forem descritos, será percebido que estes nós também têm sistema de circuitos de comunicações por rádio adequado. Além do mais, a tecnologia pode ser adicionalmente considerada para ser incorporada integralmente em qualquer forma de memória legível por computador, incluindo modalidades não transitórias, tais como memória em estado sólido, um disco magnético ou disco ótico, que contêm um conjunto apropriado de instruções de computador que farão com que um processador realize as técnicas aqui descritas.
[0046] Implementações de hardware podem incluir ou abranger, sem limitações, hardware processador de sinal digital (DSP), um processador de conjunto de instrução reduzida, sistema de circuitos de hardware (por exemplo, digital ou analógico) que inclui, mas sem limitações, circuitos integrados específicos de aplicação (ASIC) e/ou arranjos de porta programáveis no campo (FPGA(s)), e (quando apropriado) máquinas de estado capazes de realizar tais funções.
[0047] Em termos de implementação de computador, um computador é, no geral, entendido por compreender um ou mais processadores ou um ou mais controladores, e os termos computador, processador e controlador podem ser empregados de forma intercambiável. Quando providas por um computador, um processador ou um controlador, as funções podem ser providas por um único computador ou processador ou controlador dedicado, por um único computador ou processador ou controlador compartilhados, ou por uma pluralidade de computadores ou processadores ou controladores individuais, alguns dos quais podem ser compartilhados ou distribuídos. Além do mais, o termo “processador” ou “controlador” também se refere a outro hardware capaz de realizar tais funções e/ou executar software, tal como o exemplo de hardware citado anteriormente.
[0048] Referências por toda a especificação a “uma modalidade” ou “a modalidade” significam que um recurso, estrutura ou característica em particular descritos em conexão com uma modalidade está incluído em pelo menos uma modalidade da presente invenção. Assim, as aparições das frases “em uma modalidade” ou “na modalidade” em vários lugares por toda a especificação não estão, necessariamente, todas se referindo à mesma modalidade. Adicionalmente, os recursos, estruturas ou características em particular podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades.
[0049] Embora os seguintes exemplos sejam descritos no contexto de sistemas LTE, os princípios descritos na seguinte descrição podem ser igualmente aplicados em outras redes celulares. Outros sistemas sem fio, incluindo WCDMA, WiMax, UMB e GSM, também podem se beneficiar da exploração das técnicas aqui descritas. Note também que o uso de terminologia, tais como eNodeB e UE, deve ser considerado não limitante, e não implica necessariamente uma certa relação hierárquica entre os dois; no geral, um “eNodeB” pode ser considerado como um primeiro dispositivo sem fio e um “UE” como um segundo dispositivo sem fio, em que estes dois dispositivos comunicam um com o outro sobre um canal de rádio. Similarmente, quando se fala sobre sinalização sobre uma transferência por concentração de dados X2, as soluções não são necessariamente limitadas à comunicação entre eNBs, mas os nós de comunicação podem ser qualquer nó que termina a interface de transferência por concentração de dados sobre a qual a informação descrita é transmitida.
[0050] A figura 5 é uma outra vista de uma arquitetura E-UTRAN, como parte de um sistema de comunicações com base em LTE 2. Nós na rede central 4 incluem uma ou mais Entidades de Gerenciamento de Mobilidade (MMEs) 6, que são nós de controle chave para a rede de acesso LTE, e uma ou mais Portas de Conexão de Serviço (SGWs) 8, que rotam e encaminham pacotes de dados de usuário ao mesmo tempo em que que agem como âncoras de mobilidade. As MMEs 6 e as SGWs 8 comunicam com estações bases 10 referidas em LTE como eNBs, sobre interfaces especificadas pelos padrões 3GPP, tal como a interface S1. Os eNBs 10 podem incluir duas ou mais das mesmas ou diferentes categorias de eNBs, por exemplo, macro eNBs, e/ou micro/pico/femto eNBs. Os eNBs 10 comunicam uns com os outros sobre uma interface, por exemplo, uma interface X2. A interface S1 e a interface X2 são definidas no padrão LTE. Um UE 12 pode receber dados em ligação descendente a partir de e enviar dados de ligação ascendente para uma das estações bases 10, com esta estação base 10 sendo referida como a estação base de serviço do UE 12. Deve ser percebido que, embora as técnicas aqui descritas possam ser aplicadas no contexto de uma rede E-UTRAN, por exemplo, da forma ilustrada nas figuras 3 e 5, as técnicas também podem ser aplicadas em outros contextos de rede, incluindo em redes UTRA, ou mesmo em comunicação não-hierárquica, tais como em uma rede ad-hoc ou em um assim denominado cenário dispositivo a dispositivo.
[0051] Em algumas das modalidades aqui descritas, os termos não limitantes “equipamento de usuário” e “UE” são usados. Um UE, como este termo é aqui usado, pode ser qualquer tipo de dispositivo sem fio capaz de comunicar com um nó de rede ou um outro UE sobre sinais de rádio, incluindo um dispositivo MTC ou dispositivo M2M. Um UE também pode ser referido como uma estação móvel, um dispositivo de comunicação por rádio ou um dispositivo alvo, e pretende-se que o termo inclua UEs de dispositivo a dispositivo, UEs do tipo máquina ou UEs capazes de comunicação máquina para máquina, sensores equipados com um UE, computadores de mesa com capacidade sem fio, terminais móveis, telefones inteligentes, equipado embutido em laptop (LEE), equipamento montado em laptop (LME), dongles USB, equipamento sem fio nas instalações do cliente (CPE), etc.
[0052] A figura 6 mostra um equipamento de usuário (UE) 12 que pode ser usado em um ou mais dos sistemas aqui descritos. O UE 12 compreende um módulo de processamento 30 que controla a operação do UE 12. O módulo de processamento 30, que pode compreender um ou mais microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinal digital, lógica digital especializada, etc., é conectado em um módulo receptor ou transceptor 32 com antena(s) 34 associada(s) que são usadas para receber sinais a partir de e/ou para transmitir sinais para uma estação base 10 na rede 2. O equipamento de usuário 12 também compreende um circuito de memória 36 que é conectado no módulo de processamento 30 e que armazena código de programa e outra informação e dados exigidos para a operação do UE 12. Em conjunto, o módulo de processamento e circuito de memória podem ser referidos como um “circuito de processamento", e são adaptados, em várias modalidades, para realizar uma ou mais de qualquer uma das técnicas com base em UE descritas a seguir.
[0053] Na descrição de algumas modalidades a seguir, a terminologia genérica “nó de rede de rádio” ou simplesmente “nó de rede (nó NW)” é usada. Estes termos se referem a qualquer tipo de nó de rede sem fio, tal como uma estação base, uma estação base de rádio, uma estação base transceptora, um controlador da estação base, um controlador de rede, um Nó B evoluído (eNB), um Nó B, um nó de retransmissão, um nó de posicionamento, um E- SMLC, um servidor local, um repetidor, um ponto de acesso, um ponto de acesso por rádio, uma Cabeça de Rádio Remota (RRH) da Unidade de Rádio Remota (RRU), um nó de rádio de rádio multipadrões (MSR), tais como nós MSR BS em sistema de antena distribuída (DAS), um nó SON, um O&M, OSS, ou nó MDT, um nó de rede central, uma MME, etc.
[0054] A figura 7 mostra uma estação base 10 (por exemplo, um NodeB ou um eNodeB) que pode ser usada em modalidades de exemplo descritas. Será percebido que, embora um macro eNB, na prática, não seja idêntico em tamanho e estrutura a um micro eNB, estes diferentes exemplos de estação base 10, no geral, irão incluir componentes similares ou correspondentes, embora os detalhes de cada um destes componentes possam variar para acomodar as diferentes exigências operacionais de uma modalidade em particular.
[0055] A estação base 10 ilustrada compreende um módulo de processamento 40 que controla a operação da estação base 10. O módulo de processamento 40, que pode compreender um ou mais microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinal digital, lógica digital especializada, etc., é conectado em um módulo transceptor 42 com antena(s) 44 associada(s), que são usadas para transmitir sinais para, e receber sinais a partir de, equipamentos de usuário 12 na rede 2. A estação base 10 também compreende um circuito de memória 46 que é conectado no módulo de processamento 40 e que armazena programa e outra informação e dados exigidos para a operação da estação base 10. Em conjunto, o módulo de processamento 40 e o circuito de memória 46 podem ser referidos como um “circuito de processamento", e são adaptados, em várias modalidades, para realizar uma ou mais das técnicas com base em rede descritas a seguir.
[0056] A estação base 10 também inclui componentes e/ou sistema de circuitos 48 para permitir que a estação base 10 troque informação com outras estações bases 10 (por exemplo, por meio de uma interface X2) e componentes e/ou sistema de circuitos 49 para permitir que a estação base 10 troque informação com nós na rede central 4 (por exemplo, por meio da interface S1). Será percebido que estações bases para uso em outros tipos de rede (por exemplo, RAN UTRAN ou WCDMA) irão incluir componentes similares àqueles mostrados na figura 7 e apropriado sistema de circuitos de interface 48, 49 para habilitar comunicações com os outros nós de rede nestes tipos de redes (por exemplo, para comunicações com outras estações bases, nós de gerenciamento de mobilidade e/ou nós na rede central).
[0057] Será percebido que outros nós na rede de comunicação podem ter uma estrutura que é similar àquela ilustrada na figura 7, com o módulo transceptor 42 omitido naqueles nós que não são estações bases de rádio. Nós na rede central podem ter um circuito de interface de rede RAN no lugar do circuito de interface de rede central 49, em algumas modalidades.
[0058] Da forma notada anteriormente, muitas características da tecnologia de Evolução de Longo Prazo 3GPP (LTE), bem como de outras tecnologias, se beneficiam das estações bases (referidas como eNBs) no sistema que são sincronizadas umas com as outras em relação a sincronização e frequência de transmissão. A sincronização de eNBs é tipicamente feito usando um sistema de satélite de navegação global (GNSS), tal como o sistema de posicionamento global (GPS), ou pelo uso de métodos com base em rede, tal como IEEE 1588v2. Entretanto, quando tais métodos estiverem indisponíveis para um eNB, pode ser possível usar sinais de referência LTE transmitidos por outros eNBs para adquirir sincronização. Tais técnicas estão sendo atualmente discutidas em 3GPP para pequenas células em LTE Rel-12, em que uma pequena célula pode obter sincronização a partir de uma macrocélula ou a partir de outras pequenas células.
[0059] O problema abordado pelas técnicas e aparelho atualmente descritos é como habilitar um mecanismo que permite que o nó da RAN com necessidade de sincronização detecte e use corretamente o sinal de referência de sincronização mais apropriado. Mais particularmente, estas técnicas facilitam a habilitação de um padrão de recursos protegido da interferência, no qual o nó pode monitorara sincronização RS e sincronizar com o mesmo. Um padrão como este também será aqui referido como um “padrão de silenciamento” ou “padrão de silenciamento RIBS”.
[0060] A habilitação de um padrão de silenciamento deve depender se há um nó com necessidade de proteção de interferência com propósitos de sincronização. De fato, manter um conjunto de recursos de frequência temporal silenciado em qualquer célula, no geral, resulta em uma perda de recursos e uma diminuição do desempenho do sistema. Portanto, as técnicas aqui descritas permitem a ativação e a desativação de padrões de silenciamento de células interferentes relevantes, dependendo se há nós com necessidade de sincronização com outras células que se beneficiarão de tais padrões protegidos de interferência.
[0061] Um outro problema que as técnicas e aparelho atualmente descritos abordam é como alcançar coordenação de padrões de silenciamento e ativação de padrões de silenciamento. A saber, o nó da Rede de Acesso por Rádio (RAN) responsável pela ativação de padrões de silenciamento é o único nó ciente da demanda de tráfego no nó no momento da ativação. Portanto, deve estar a cargo deste nó decidir a quantidade de silenciamento a aplicar que é factível, dado a demanda de tráfego que é atualmente mantido. Ao mesmo tempo, será benéfico abordar métodos que habilitam um maior número de células que interferem ao mesmo tempo coma sincronização RS para ativar padrões de silenciamento coordenados, isto é, padrões de silenciamento que compartilham os mesmos recursos de silenciamento.
[0062] No documento da discussão 3GPP R3-14121, “Discussion on How to Support RIBS” (disponível em http://www.3gpp.org/ftp/Meetings_3GPP_SYNC/RAN3/Docs/), soluções que tentam abordar a sinalização de informação de padrão de silenciamento com propósitos de RIBS são apresentadas. Entretanto, todas as soluções apresentadas são sujeitas a diversas deficiências. Primeiro, as soluções propostas são subideais e ineficientes em virtude de todas elas se basearem em uma indicação, enviada do nó com necessidade de sincronização para o nó selecionado para sincronização, em que a indicação informa o nó receptor que sincronização irá acontecer com uma de suas células. Esta indicação é desnecessária em virtude de, mediante seleção de um nó de sincronização, não haver mudanças no modo de operação do nó que está provendo sinais de sincronização. Portanto, esta indicação resulta em sinalização desnecessária. Segundo, estas soluções são não escalonáveis e ineficientes em virtude de eles serem baseados na comunicação de padrões de silenciamento do nó com necessidade de sincronização para o nós interferentes. O nó com necessidade de sincronização fica não ciente das condições de demanda de carga dos nós interferentes e não será capaz de determinar precisamente quanto silenciamento de recurso o nó interferente será capaz de arcar. Além do mais, no evento em que um segundo nó com necessidade de sincronização solicitou o mesmo nó interferente para ativar um padrão de silenciamento diferente, o nó interferente tanto pode precisar rejeitar a solicitação devido a uma quantidade geral de recursos excessiva para silenciar quanto pode aceitar a mesma, com a consequência de uma maior perda de capacidade devido a diferentes, possivelmente não sobrepostos, padrões de silenciamento.
[0063] Modalidades da invenção atualmente descrita habilitam a troca de informação sobre a possibilidade de ativar padrões de silenciamento em células interferentes que permitiriam que um nó que precisa decodificar corretamente e em tempo hábil um sinal de sincronização para fazê-la.
[0064] Estas modalidades também permitem que ativação e desativação de padrões de silenciamento ocorram apenas quando necessário. A saber, recursos são silenciados apenas quando houver uma necessidade de redução da interferência com o propósito de sincronização, em algumas modalidades, evitando perdas desnecessárias na capacidade.
[0065] Modalidades também permitem que um nó que recebe uma solicitação silencie recursos para selecionar um padrão de silenciamento apropriado de acordo com suas condições de tráfego e estado da célula.
[0066] A fim de explicar um primeiro método de acordo com algumas modalidades da invenção, um cenário de exemplo é aqui detalhado. Em particular, o cenário toma como um exemplo o sistema LTE, e consiste em um caso em que um eNB detecta um sinal de referência de célula adequado para sincronização, em que a fonte de sincronização tem um número de estrato inferior a outros RSs detectados. (Será percebido que, por convenção, quanto mais baixo o nível de estrato, mais alta a precisão do sinal é em relação a uma fonte de sincronização elementar, tal como GNSS). Neste cenário, será benéfico se outras células que interferem no sinal de sincronização puderem adotar um padrão de silenciamento em que todos RSs são silenciados em certos subquadros, de acordo com um certo padrão que pode se repetir com um certo período, por exemplo, como nos documentos 3GPP R3-140997 e R1-142762 supramencionados.
[0067] A figura 8 ilustra um possível cenário em que tal sincronização com base em interface de rádio (RIBS) pode ser necessário. Na figura 8 pode- se ver que a Célula S emite um sinal de referência que é sincronizado em GNSS. eNB C, que serve a Célula C e pode servir a estação móvel MS A, por exemplo, pode deduzir tal informação por meio de, por exemplo, sinalização S1 do IE de informação SON, a saber, pela recepção de um IE de Informação de Sincronização de Tempo em que o IE do Nível de Estrato foi definido em “0”, como por especificações em 3GPP TS 36.413, v12.2.0.
[0068] Similarmente, o eNB A, que serve a Célula A, pode deduzir que a Célula C é uma melhor fonte de sincronização que a Célula B e pode tentar usar RS da Célula C para sincronizar. Entretanto, a fim de alcançar a correta detecção de RS da Célula C, o eNB A precisa ser protegido da interferência da Célula B.
[0069] Por este motivo, RAN1 concordou que será benéfico estabelecer um padrão de silenciamento de subquadro, isto é, um padrão de subquadros em que todos os sinais RS das células interferentes são silenciados.
[0070] Como uma consideração de um primeiro método a ser detalhado a seguir, é considerado que o conjunto de padrões de silenciamento disponíveis para ativação em células de um nó da RAN não muda frequentemente. Portanto, estes padrões podem ser configurados a partir de uma entidade centralizada, tal como OAM, de forma que o nó da RAN tenha um conjunto de padrões de silenciamento disponíveis para ativação em qualquer dado momento.
[0071] De acordo com algumas modalidades das técnicas detalhadas a seguir, padrões de silenciamento em células de um nó da RAN são ativados e desativados apenas quando necessário. Tais ativação e desativação devem ser disparadas por eventos específicos. Por exemplo, se um nó da RAN decidir realizar sincronização sem fio usando sinal RS de uma célula vizinha que é considerada a melhor fonte de sincronização disponível e, se tal sincronização exigir que outras células vizinhas silenciem (ou reduzam interferência em) recursos de frequência temporal a fim de apropriadamente decodificar o sinal, então, padrões de silenciamento nestas outras células vizinhas precisam ser ativados. Adicionalmente, tais padrões precisarão ser desativados assim que eles não forem mais necessários, por exemplo, se a fonte de sincronização RS não estiver mais disponível ou se um melhor sinal de sincronização não exigir que silenciamento de células vizinhas fique disponível.
[0072] Ativação e desativação de padrões de silenciamento são ambos importantes. De fato, manter padrões de silenciamento ativados quando os padrões de silenciamento não forem necessários irá incorrer em uma perda de recursos de frequência temporal e, portanto, uma degradação de desempenho do sistema e capacidade reduzida.
[0073] Com base nas observações expostas, uma maneira de alcançar ativação e desativação de padrões de silenciamento pode incluir as seguintes etapas, todas ou algumas das quais podem ser usadas em várias modalidades: • Anunciar a disponibilidade de padrões de silenciamento por meio de sinalização dedicada ou pelo aprimoramento de sinalização existente. Por exemplo, no caso de LTE, isto pode consistir no aprimoramento do IE de Resposta de Informação SON (recebido em decorrência do envio de um IE de Solicitação de Informação SON definido em “Informação de Sincronização de Tempo”) com nova informação que indica disponibilidade de padrões de silenciamento. • Habilitar um nó da RAN (por exemplo, um eNB que sofre de interferência das células vizinhas) a solicitar que ativação de nós da RAN vizinhos de padrões de silenciamento, por meio de sinalização dedicada ou pelo aprimoramento de sinalização existente. Por exemplo, no caso de LTE, isto pode consistir no aprimoramento do IE de Solicitação de Informação SON com informação que indica uma solicitação de ativação. O nó da RAN também pode solicitar os recursos específicos que devem ser silenciados, isto é, o padrão e a periodicidade. • Habilitar um nó da RAN (por exemplo, um eNB agressor) a sinalizar padrões de silenciamento e período de padrões por meio de sinalização dedicada ou pelo aprimoramento de sinalização existente. Por exemplo, no caso de LTE, isto pode consistir no aprimoramento do IE de Resposta de Informação SON com nova informação que indica um padrão de silenciamento escolhido, um período de padrão e outra informação relacionada. • Habilitar um nó da RAN (por exemplo, um eNB) a solicitar desativação de padrões de silenciamento por meio de sinalização dedicada ou pelo aprimoramento de sinalização existente. Por exemplo, no caso de LTE, isto pode consistir no aprimoramento do IE de Solicitação de Informação SON com informação que solicita desativação de padrões de silenciamento.
[0074] No caso de um sistema LTE, as etapas expostas podem ser alcançadas por meio dos procedimentos de exemplo mostrados na figura 9, que ilustram um exemplo de procedimento de sinalização para habilitar/desabilitar padrões de silenciamento para RIBS.
[0075] A figura 9 pode ser descrita como segue:
[0076] Mensagens 1-2) Um eNB1 com necessidade de sincronização detecta uma ou mais células a partir de eNB2 e eNB3 e envia uma mensagem de Transferência de Configuração eNB com IE de Solicitação de Informação SON definida em “Informação de Sincronização de Tempo” para eNB2 e eNB3. O IE de Solicitação de Informação SON será transparentemente encaminhado como parte de uma Transferência de Configuração MME para o eNB2 e eNB3 alvo.
[0077] Mensagens 3-4) eNB 2 e eNB3 respondem com uma mensagem de Transferência de Configuração eNB que contém o IE de Resposta de Informação SON. Este IE contém informação, tal como a IE de Informação de Sincronização de Tempo, e, além do mais, ele contém um novo indicador opcional que declara se padrões de silenciamento RIBS estão disponíveis para ativação ou não (por exemplo, os padrões de silenciamento podem não estar disponíveis em virtude de eles não serem suportados no eNB de recepção ou em virtude de condições de tráfego serem de maneira tal que nenhum silenciamento possa ser suportado). A informação será encaminhada para o eNB1 em mensagens de Transferência de Configuração MME.
[0078] Mensagens 5-6) eNB1 avalia quais sinais RS entre células de eNB2 e eNB3 são os melhores disponíveis. Tal avaliação pode ser feita com base em parâmetros, tais como intensidade de sinal, nível de estrato do eNB, estado de sincronização. Considerando que uma das células de eNB3 é a melhor fonte de sincronização, eNB1 determina que, para correta detecção de RS a partir de eNB3, sinais RS provenientes de eNB2 precisam ser silenciados. Portanto, eNB1 envia uma mensagem de Transferência de Configuração eNB na direção de eNB2 com um IE de Solicitação de Informação SON definido em um novo valor, por exemplo, “Ativar Padrão RIBS”.
[0079] A mensagem também pode conter uma lista de células para as quais o padrão de silenciamento deve ser aplicado, dependendo de quais células o eNB1 considera ser as células interferentes mais fortes. Além do mais, a mensagem também pode conter o conjunto de recursos que devem ser silenciados, por exemplo, padrão de subquadro e periodicidade. Múltiplas opções para tal silenciamento podem ser providas com algumas das opções sendo subconjuntos de outras.
[0080] Mensagens 7-8) eNB2, a saber, o eNB interferente, seleciona o padrão e a periodicidade padrão que melhor se adapta a suas condições, tal como carga de tráfego, e habilita tal padrão para as células indicadas por eNB1. eNB2 responde com uma mensagem de Transferência de Configuração eNB na direção de eNB1, em que o IE de Resposta de Informação SON contém características de padrões de silenciamento RIBS e lista de células para as quais os padrões foram habilitados.
[0081] Mensagens 9-10) Em um momento posterior, pode ocorrer que silenciamento das células de eNB2 não seja mais necessário. Por exemplo, eNB1 pode não precisar do RS de eNB3 como fonte de sincronização ou, de fato, pode ocorrer que os sinais de eNB3 se tornem indisponíveis. Neste caso, eNB1 pode solicitar a desativação dos padrões de silenciamento por meio de uma mensagem de Transferência de Configuração eNB na direção de eNB2 quando o IE de Solicitação de Informação SON ou um outro novo ou existente IE tiverem sido definidos em um novo valor, tal como “Desativar Padrão RIBS”. Opcionalmente, uma lista de células para as quais desativação precisa ocorrer pode ser especificada.
[0082] O procedimento descrito na figura 9 segue dois princípios simples e vantajosos a saber: reusar procedimentos existentes para trocar informação sobre padrões de silenciamento RIBS e habilitar a ativação e a desativação de padrões de silenciamento.
[0083] Note que, pelo reuso de procedimentos existentes, é possível economizar mensagens de sinalização. Por exemplo, da forma mostrada na figura 9, um IE de Resposta de Informação SON pode conter tanto “informação de sincronização de tempo” quanto uma indicação de disponibilidade de padrões de silenciamento RIBS.
[0084] Em uma variação do método exposto, o nó da RAN que recebe a solicitação de ativação do padrão de silenciamento não responde com um padrão de silenciamento, mas apenas com um período de padrão. A consideração neste caso será que padrões de silenciamento são configurados em cada nó da RAN em uma dada vizinhança de uma maneira tal que cada nó saiba qual padrão é suportado por um nó em que uma solicitação de ativação é enviada.
[0085] Em uma outra variação do método exposta, a troca de informação em relação a ativação e desativação de padrões de silenciamento pode ocorrer por meio da interface X2. Inúmeros procedimentos podem ser usados para habilitar tal troca de informação, por exemplo: X2: Informação de Carga, X2: Solicitação/Resposta/Atualização de Informação Recurso, X2 Solicitação/Resposta de Configuração, Atualização de Configuração de eNB.
[0086] Um exemplo de como tal procedimento pode ser habilitado sobre X2 é provido na figura 10, que mostra um exemplo da troca de informação em relação a padrões de silenciamento RIBS sobre X2.
[0087] Na figura 10, considera-se que a sinalização que habilita eNB1 a descobrir qual nó é a melhor fonte de sincronização já ocorreu. Tal sinalização pode consistir no reuso de mensagens S1: Transferência de Configuração de eNB e S1: Transferência de Configuração MME ou ela pode consistir em nova sinalização X2 que porta informação equivalente.
[0088] Também é considerado que eNB1 sabe se suporte para padrões de silenciamento RIBS está disponível em eNB2 e eNB3. Isto pode ser alcançado por meio das técnicas esboçadas anteriormente, ou por meio de nova sinalização sobre X2.
[0089] A figura 10 pode ser descrita como segue:
[0090] Mensagem 1: ativação do padrão de silenciamento RIBS é mostrada na mensagem 1 e é alcançada por meio do aprimoramento da mensagem de INFORMAÇÃO DE CARGA e adição de um novo valor de código no IE Invocar Indicação. Tal novo valor pode ser definido em “Ativar Padrão RIBS” ou qualquer valor equivalente que dispara uma solicitação de ativação. A solicitação de ativação pode ser enviada para uma ou mais células que podem ser identificadas na mensagem por meio de seus IDs de Célula. A solicitação também pode incluir um padrão de silenciamento e periodicidade solicitados ou um conjunto de múltiplos padrões e periodicidades. Se múltiplos padrões forem providos, alguns padrões e periodicidades podem ser um subconjunto de outros.
[0091] Mensagem 2: o eNB analisa se padrões de silenciamento podem ser ativados. Se isto for possível, ele habilita padrões de silenciamento e reenvia estruturas de padrão de silenciamento, períodos de padrão e o identificador de célula para a qual cada um dos padrões especificados aplica em uma mensagem de INFORMAÇÃO DE CARGA de volta para eNB1.
[0092] Mensagem 3: no caso em que padrões de silenciamento provenientes de eNB2 não precisarem mais estar ativos, eNB1 pode enviar uma mensagem X2: INDICAÇÃO DE CARGA em que o IE Invocar Indicação foi definido em um novo valor que indica desativação do padrão de silenciamento. Este novo valor pode ser definido, por exemplo, em “Desativar Padrão RIBS” ou qualquer valor equivalente que dispara uma solicitação de desativação. A solicitação de desativação pode ser enviada para uma ou mais células que podem ser identificadas na mensagem por meio de seus IDs de Célula.
[0093] Em vista da discussão apresentada anteriormente, será percebido que os fluxogramas de processo das figuras 11-13 ilustram exemplos de métodos realizados de acordo com as técnicas atualmente descritas.
[0094] A figura 11, por exemplo, ilustra um método em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha. Da forma mostrada no bloco 1110, o método inclui determinar que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas é uma fonte de sincronização desejada. O método inclui adicionalmente determinar que uma segunda célula vizinha da pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da primeira célula vizinha, que é usado para sincronização, da forma mostrada no bloco 1120. Em resposta, da forma mostrada no bloco 1130, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela segunda célula vizinha é enviada na direção da segunda estação base. Em algumas modalidades, a solicitação para ativação é enviada para um nó de controle na rede de comunicações sem fio, em que o nó de controle controla uma estação base correspondente à segunda célula. Em outras modalidades, a solicitação para ativação é enviada diretamente para a estação base correspondente à segunda célula.
[0095] Da forma mostrada nos blocos 1140 e 1150, o método inclui adicionalmente determinar subsequentemente que o sinal proveniente da primeira célula vizinha não é necessário ou está indisponível para sincronização e, em resposta, enviar uma mensagem, na direção da segunda célula vizinha, que indica que o padrão de silenciamento do sinal de referência pode ser desativado.
[0096] Em algumas modalidades do método ilustrado, determinar que a primeira célula vizinha é uma fonte de sincronização desejada compreende receber informação de sincronização a partir pelo menos da primeira célula vizinha, a informação de sincronização indicando pelo menos um de um nível de estrato e um estado de sincronização, e avaliar a informação de sincronização recebida. Em algumas modalidades, determinar que a primeira célula vizinha é uma fonte de sincronização desejada é com base, pelo menos em parte, em uma intensidade de sinal de um sinal recebido a partir da primeira célula vizinha.
[0097] Algumas modalidades compreendem adicionalmente receber uma indicação se um padrão de silenciamento do sinal de referência está disponível para a segunda célula vizinha. Nestas modalidades, o envio da solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência é responsivo à recepção da dita indicação. A indicação pode compreender ou ser associada com uma identificação de um ou mais padrões de silenciamento disponíveis para a segunda célula vizinha, em algumas modalidades. Nestas e em outras modalidades, a solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência inclui uma lista de células nas quais um padrão de silenciamento deve ser aplicado e/ou inclui uma identificação de um ou mais recursos que devem ser silenciados. Esta identificação de recursos pode compreender um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
[0098] Embora não mostrado na figura 11, sincronização pode ser realizado com base no sinal proveniente da primeira célula vizinha. Em algumas modalidades, isto pode ser com base na recepção da informação que identifica quais recursos estão sendo silenciados ou devem ser silenciados pela segunda célula vizinha.
[0099] A figura 12 ilustra um método relacionado, em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio por uma estação base vizinha. Da forma mostrada nos blocos 1210 e 1220, o método ilustrado inclui receber uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base e ativar o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação. Em algumas modalidades a solicitação para ativação é recebida a partir de uma outra estação base por meio de uma interface estação base para estação base. Em ainda outras, a solicitação para ativação é recebida a partir de um nó de controle na rede de comunicações sem fio. Da forma mostrada nos blocos 1230 e 1240, uma solicitação para desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência é subsequentemente recebida e o padrão de silenciamento do sinal de referência é desativado, em resposta.
[00100] Embora não mostrado na figura 12, as operações ilustradas podem ser precedidas, em algumas modalidades, pela recepção de uma solicitação por informação de sincronização e resposta com informação de sincronização que inclui pelo menos uma indicação que um ou mais padrões de silenciamento do sinal de referência estão disponíveis. A informação de sincronização pode incluir uma identificação de um ou mais recursos que são silenciados em pelo menos um primeiro padrão de silenciamento do sinal de referência; esta identificação pode compreender um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
[00101] A figura 13 ilustra um método, implementado em um nó de controle que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio por uma primeira estação base com uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas. Da forma mostrada no bloco 1310, o método inclui receber uma primeira mensagem a partir da primeira estação base, a primeira mensagem indicando que o silenciamento do sinal de referência por pelo menos uma segunda célula vizinha da pluralidade de células vizinhas é necessário. Da forma mostrada no bloco 1320, o método continua o envio de uma segunda mensagem para pelo menos uma segunda estação base correspondente à segunda célula vizinha, a segunda mensagem solicitando a ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para a segunda célula vizinha.
[00102] Da forma discutida anteriormente, as diversas técnicas supradescritas podem ser implementadas em uma estação base ou outro nó, tipicamente, usando um nó de processamento programado. A figura 14 ilustra um exemplo de nó de processamento 100, tal como pode ser encontrado em uma estação base ou nó de controle, da forma discutida anteriormente. Será percebido que os circuitos de processamento da figura 14, da forma detalhada a seguir, podem corresponder, no todo ou em parte, aos circuitos de processamento ilustrados na figura 7, por exemplo.
[00103] Um programa de computador para controlar o nó 100 para realizar um método que incorpora qualquer uma das técnicas atualmente descritas é armazenado em um armazenamento de programa 130, que compreende um ou diversos dispositivos de memória. Dados usados durante o desempenho de um método que incorpora a presente invenção são armazenados em um armazenamento de dados 120, que também compreende um ou mais dispositivos de memória. Durante o desempenho de um método que incorpora a presente invenção, etapas do programa são localizadas e carregadas a partir do armazenamento de programa 130 e executadas por uma Unidade de Processamento Central (CPU) 110, recuperando dados da forma exigida a partir do armazenamento de dados 120. Informação de saída resultante do desempenho de um método que incorpora a presente invenção pode ser rearmazenada no armazenamento de dados 120, ou enviada para um circuito de interface de entrada/saída (I/O) 140, que pode incluir uma interface de rede para enviar e receber dados para e a partir de outros nós de rede. A CPU 110 e seu armazenamento de dados 120 e armazenamento de programa 130 associados podem ser coletivamente referidos como um “circuito de processamento”. Será percebido que variações deste circuito de processamento são possíveis, incluindo circuitos que incluem um ou mais de vários tipos de elementos de circuito programáveis, por exemplo, microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinal digital, circuito integrado específico de aplicação programáveis no campo e semelhantes, bem como circuitos de processamento em que toda ou parte da funcionalidade de processamento aqui descrita é realizada usando lógica digital dedicada.
[00104] Desta maneira, em várias modalidades da invenção, circuitos de processamento, tais como a CPU 110, armazenamento de dados 120 e armazenamento de programa 130 da figura 14, são configurados para realizar uma ou mais das técnicas descritas com detalhes anteriormente. Certamente, será percebido que nem todas as etapas destas técnicas são necessariamente realizadas em um único microprocessador ou mesmo em um único módulo.
[00105] Também será percebido que todos os detalhes e variações discutidos anteriormente em conexão com os fluxogramas de sinal das figuras 9 e 10 e os fluxogramas de processo das figuras 11-13 podem se aplicar a várias modalidades dos nós de exemplo ilustrados na figura 14.
[00106] Ainda será adicionalmente percebido que vários aspectos supradescritos podem ser entendidos como sendo realizados por “módulos" funcionais, que podem ser instruções de programa que executam em um circuito processador apropriado, sistema de circuitos digital e/ou sistema de circuitos analógico com codificação fixa, ou combinações apropriadas dos mesmos. A figura 15 ilustra uma estação base de exemplo 200, por exemplo, que é configurada para operação em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha. A estação base 200, que pode ter uma configuração física como aquela da figura 7 e/ou da figura 14, inclui um módulo de determinação 210 para determinar que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização. A estação base 200 inclui adicionalmente um módulo de envio 220 para enviar, na direção da primeira célula vizinha e em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha. As diversas variações supradescritas em conexão com o fluxograma de processo da figura 11 são particularmente aplicáveis na estação base 200, que pode compreender módulos adicionais, tal como um módulo de determinação adicional para determinar que a primeira célula vizinha não é mais necessária para sincronização e um módulo de envio adicional para enviar uma mensagem que indica que o padrão de silenciamento do sinal de referência pode ser desativado para a segunda célula vizinha.
[00107] Similarmente, a figura 16 ilustra uma outra representação de uma estação base 300, que também é configurada para operação em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio entre estações bases vizinhas. A estação base inclui um módulo de recepção 310 para receber uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base, e inclui adicionalmente um módulo de ativação 320 para ativar o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação. As diversas variações supradescritas em conexão com o fluxograma de processo da figura 12 são particularmente aplicáveis na estação base 300, que pode compreender módulos adicionais, tal como um módulo de recepção adicional, para receber uma solicitação para desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência e um módulo de desativação para desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência, em resposta à solicitação.
[00108] A figura 17 ilustra uma representação de um nó de controle 400, que também é configurado para operação em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio entre estações bases vizinhas. O nó de controle 400 compreende um módulo de recepção 410 para receber uma primeira mensagem a partir da primeira estação base, a primeira mensagem indicando que o silenciamento do sinal de referência por pelo menos uma segunda célula vizinha da pluralidade de células vizinhas é necessário, e um módulo de envio 420 para enviar uma segunda mensagem para pelo menos uma segunda estação base, correspondente à segunda célula vizinha, a segunda mensagem solicitando a ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para a segunda célula vizinha. As diversas variações supradescritas em conexão com o fluxograma de processo da figura 13 são particularmente aplicáveis ao nó de controle 400.
[00109] Modalidades ainda adicionais das técnicas e do aparelho atualmente descritos incluem produtos de programa de computador que compreendem instruções de programa que, quando executadas por um apropriado circuito de processamento em uma estação base, nó de controle ou semelhantes, fazem com que o nó realize um ou mais dos métodos supradescritos. Em algumas modalidades, qualquer um ou mais destes produtos de programa de computador pode ser incorporado em uma mídia legível por computador, incluindo uma mídia não transitória, tais como uma memória, disco gravável ou outro dispositivo de armazenamento.
[00110] Exemplos de diversas modalidades das presentes técnicas foram descritos com detalhes anteriormente, em relação às ilustrações anexas de modalidades específicas, e são sumarizados em uma listagem a seguir. Em virtude de não ser possível, certamente, descrever cada combinação concebível de componentes ou técnicas, versados na técnica percebem que a presente invenção pode ser implementada de maneiras diferentes daquelas especificamente aqui apresentadas, sem fugir das características essenciais da invenção. As modalidades ilustrativas discutidas mais no geral anteriormente devem, assim, ser consideradas, em todos os aspectos, como ilustrativas e não restritivas.

Claims (33)

1. Método, em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha, caracterizado pelo fato de que o método compreende: receber informação de sincronização de uma segunda célula vizinha, a informação de sincronização indicando pelo menos um de um nível de estrato e um estado de sincronização, e avaliar a informação de sincronização recebida; determinar (1120) que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo em, ou é provável que interfira em, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização; e enviar (1130) na direção da primeira célula vizinha, em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente determinar subsequentemente (1140) que o sinal proveniente da segunda célula vizinha não é necessário ou está indisponível para sincronização e, em resposta, enviar (1150) uma mensagem, na direção da primeira célula vizinha, que indica que o padrão de silenciamento do sinal de referência pode ser desativado.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação é enviada para um nó de controle na rede de comunicações sem fio, em que o nó de controle controla uma estação base correspondente à primeira célula vizinha.
4. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação é enviada para uma estação base correspondente à primeira célula vizinha.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente determinar (1110) que a segunda célula vizinha é uma fonte de sincronização desejada, antes de determinar que a primeira célula vizinha está interferindo com, ou é provável que interfira com, a segunda célula vizinha, com base, pelo menos em parte, em uma intensidade de sinal de um sinal recebido a partir da segunda célula vizinha.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber uma indicação se um padrão de silenciamento do sinal de referência está disponível para a primeira célula vizinha antes do envio da solicitação, em que o dito envio da solicitação é responsivo à recepção da dita indicação.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a indicação compreende ou está associada com uma identificação de um ou mais padrões de silenciamento disponíveis para a primeira célula vizinha.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência inclui uma lista de células nas quais um padrão de silenciamento deve ser aplicado.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência inclui uma identificação de um ou mais recursos que devem ser silenciados.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a identificação de um ou mais recursos que devem ser silenciados compreende um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 3 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente realizar sincronização com base no sinal proveniente da segunda célula vizinha.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber informação que identifica quais recursos estão sendo silenciados ou devem ser silenciados pela primeira célula vizinha.
13. Método, em uma primeira estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio por uma estação base vizinha, caracterizado pelo fato de que o método compreende: receber uma solicitação por informação de sincronização e responder com informação de sincronização que inclui pelo menos uma indicação que um ou mais padrões de silenciamento do sinal de referência está/estão disponíveis; receber (1210) uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base; e ativar (1220) o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber subsequentemente (1230) uma solicitação para desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência e, em resposta, desativar (1240) o padrão de silenciamento do sinal de referência.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a informação de sincronização compreende uma identificação de um ou mais recursos que são silenciados em pelo menos um primeiro padrão de silenciamento do sinal de referência.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a identificação de um ou mais recursos que são silenciados compreende um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação é recebida a partir de uma outra estação base por meio de uma interface estação base para estação base.
18. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo fato de que a solicitação para ativação é recebida a partir de um nó de controle na rede de comunicações sem fio.
19. Estação base (100, 200) configurada para operar em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é adaptada para: receber informação de sincronização de uma segunda célula vizinha, a informação de sincronização indicando pelo menos um de um nível de estrato e um estado de sincronização, e avaliar a informação de sincronização recebida; determinar que uma primeira célula vizinha de uma pluralidade de células vizinhas está interferindo com, ou é provável que interfira com, um sinal proveniente da segunda célula vizinha, que é usado para sincronização; e enviar na direção da primeira célula vizinha, em resposta à dita determinação, uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência pela primeira célula vizinha.
20. Estação base (100, 200) de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é adicionalmente adaptada para determinar subsequentemente que o sinal proveniente da segunda célula vizinha não é necessário ou está indisponível para sincronização e, em resposta, enviar uma mensagem, na direção da primeira célula vizinha, que indica que o padrão de silenciamento do sinal de referência pode ser desativado.
21. Estação base (100, 200) de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é adicionalmente adaptada para determinar que a segunda célula vizinha é uma fonte de sincronização desejada, antes de determinar que a primeira célula vizinha está interferindo com, ou é provável que interfira com, a segunda célula vizinha, com base, pelo menos em parte, em uma intensidade de sinal de um sinal recebido a partir da segunda célula vizinha.
22. Estação base (100, 200) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é adicionalmente adaptada para receber uma indicação se um padrão de silenciamento do sinal de referência está disponível para a primeira célula vizinha antes do envio da solicitação, em que o envio da solicitação é responsivo à recepção da dita indicação.
23. Estação base (100, 200) de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que a indicação compreende ou está associada com uma identificação de um ou mais padrões de silenciamento disponíveis para a primeira célula vizinha.
24. Estação base (100, 200) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 23, caracterizada pelo fato de que a solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência inclui uma lista de células nas quais um padrão de silenciamento deve ser aplicado.
25. Estação base (100, 200) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 24, caracterizada pelo fato de que a solicitação para ativação do padrão de silenciamento do sinal de referência inclui uma identificação de um ou mais recursos que devem ser silenciados.
26. Estação base (100, 200) de acordo com a reivindicação 25, caracterizada pelo fato de que a identificação de um ou mais recursos que devem ser silenciados compreende um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
27. Estação base (100, 200) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 26, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é adicionalmente adaptada para realizar sincronização com base no sinal proveniente da segunda célula vizinha.
28. Estação base (100, 200) de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 27, caracterizada pelo fato de que a estação base (100, 200) é ainda adaptada para receber informação que identifica quais recursos estão sendo silenciados ou devem ser silenciados pela primeira célula vizinha.
29. Primeira estação base (100, 300) configurada para operar em uma rede de comunicações sem fio e para facilitar a sincronização sem fio por uma estação base vizinha, caracterizada pelo fato de que a primeira estação base (100, 300) é adaptada para: receber uma solicitação por informação de sincronização e responder com informação de sincronização que inclui pelo menos uma indicação que um ou mais padrões de silenciamento do sinal de referência está/estão disponíveis; receber uma solicitação para ativação de um padrão de silenciamento do sinal de referência para uma célula suportada pela estação base; e ativar o padrão de silenciamento do sinal de referência em resposta à solicitação.
30. Primeira estação base (100, 300) de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que a estação base é adicionalmente adaptada para receber subsequentemente uma solicitação para desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência e, em resposta, desativar o padrão de silenciamento do sinal de referência.
31. Primeira estação base (100, 300) de acordo com a reivindicação 29, caracterizada pelo fato de que a informação de sincronização compreende uma identificação de um ou mais recursos que são silenciados em pelo menos um primeiro padrão de silenciamento do sinal de referência.
32. Primeira estação base (100, 300) de acordo com a reivindicação 31, caracterizada pelo fato de que a identificação de um ou mais recursos que são silenciados compreende um padrão de subquadro, ou uma periodicidade padrão, ou ambos.
33. Meio de armazenamento legível por computador, caracterizado pelo fato de que contém, armazenadas em si, instruções legíveis por computador que, quando lidas por um processador, fazem com que o computador realize o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18.
BR112017001564-1A 2014-07-29 2015-07-29 Método, em uma estação base que opera em uma rede de comunicações sem fio, para facilitar a sincronização sem fio com uma estação base vizinha, estação base, e, meio de armazenamento legível por computador BR112017001564B1 (pt)

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US201462030376P 2014-07-29 2014-07-29
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PCT/EP2015/067398 WO2016016314A2 (en) 2014-07-29 2015-07-29 Methods for adapting over-the-air synchronization to radio conditions

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