BR112016025268B1 - dente para afixação à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, e adaptador para afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional - Google Patents

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Abstract

DENTE PARA AFIXAÇÃO À BORDA DE UMA CAÇAMBA DE UMA MÁQUINA OPERACIONAL, E ADAPTADOR PARA AFIXAÇÃO DE UM DENTE À BORDA DE UMA CAÇAMBA DE UMA MÁQUINA OPERACIONAL A presente revelação se refere a um dente (1) para afixação à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, por meio de um adaptador, o dente (1) compreendendo uma cavidade (103) para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade (103) se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas (12, 14) de uma extremidade aberta (104), na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior (105); a cavidade (103) sendo delimitada por uma parede interna (102); a dita parede interna (102) compreendendo primeira e segunda paredes internas voltadas internamente (106, 107), que são as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional externa e dita segunda superfície funcional externa (12,14), respectivamente, e paredes laterais opostas (108), que interconectam as ditas primeira e segunda paredes internas (106, 107), a cavidade definindo uma parte traseira (BP) que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelo eixo X e Z e a extremidade aberta (104) da cavidade, a parte frontal (FP) que se estende ao longo do eixo (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a um dente para afixação à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou uma máquina carregadora, por meio de um adaptador. A invenção também se refere a um adaptador para afixação do dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
[002] Máquinas operacionais, como escavadeiras e máquinas carregadoras tendo caçambas ou sulcadores para escavar ou cavar, por exemplo, terra ou detritos de rocha, são providos comumente de um ou mais dentes, fixados à caçamba por meio de um adaptador. Os dentes constituem partes de desgastes que são removíveis dos adaptadores, de modo a permitir a substituição de dentes desgastados por novos.
[003] Para realizar as operações de escavação ou cavação, os dentes devem ser capazes de penetrar no material, como terra ou barro. Para este fim, os dentes podem ter uma forma externa alongada, e que se estreitam de uma parte de afixação adjacente ao adaptador (em direção à caçamba) a uma parte de ponta relativamente fina. Com isso, pelo menos em direção à ponta do dente, o dente assumirá uma aparência em forma de dente, tendo duas superfícies importantes que convergem em direção à e se encontram na ponta do dente.
[004] Para adquirir a capacidade de penetração desejada, a forma externa dos dentes, portanto, deve apresentar um comprimento suficiente e uma fineza adequada.
[005] Em uso, os dentes serão sujeitos a cargas consideráveis e, de modo geral, a um ambiente severo. Portanto, os dentes devem ser fortes e robustos o suficiente para resistirem à quebra.
[006] Ademais, há um requisito geral de que os dentes, sendo partes de substituição, devem estar disponíveis a um preço razoável. Isso eleva um desejo de reduzir a quantidade de material utilizado para o dente. Os requisitos para uma forma externa que provê penetração suficiente, os requisitos para resistência e robustez dos dentes, e o desejo de reduzir a quantidade de material são divergentes. Com isso, é um desafio encontrar um comprometimento de sucesso entre os requisitos. Para este fim, uma ampla variedade de dentes com diferentes projetos foi proposta no passado.
[007] O dente e o adaptador devem incluir aspectos correspondentes para permitir o acoplamento do dente ao adaptador. Esses aspectos correspondentes são doravante denominados um “acoplamento”. Esse acoplamento deve permitir afixação segura e fixa do dente ao adaptador, e deve ter resistência e robustez suficientes, de modo a resistir às forças envolvidas quando o dente estiver em uso.
[008] Ademais, o acoplamento deve permitir, desejavelmente, a remoção de um dente desgastado de um adaptador, e permitir a afixação de um novo dente ao mesmo adaptador.
[009] Em resumo, é desejado que um acoplamento entre um dentre e um adaptador deva atender aos diversos requisitos diferentes.
[010] A necessidade por um acoplamento de bom funcionamento deve ser atendida levando em consideração, também, os requisitos gerais do dente como um todo, como os mencionados acima.
[011] Para alcançar um acoplamento adequado entre um dente e um adaptador, é conhecido prover o dente de uma cavidade que se estende de uma extremidade de afixação do dente, e prover o adaptador de uma parte de ponta correspondente à cavidade, de modo que o dente possa ser instalado pelo adaptador com a parte de ponta disposta dentro da cavidade. Para fixar o dente ao adaptador, é conhecido utilizar um pino de afixação, que se estende através de orifícios ocos alinhados na cavidade do dente e através de orifícios ocos correspondentes na parte de ponta do adaptador.
[012] Os adaptadores podem ser fixos à lâmina de diferentes maneiras, como soldados, eles podem ser parte da lâmina como uma ponta fundida ou podem ser afixados mecanicamente. Por exemplo, em mineração, sistemas de três partes são utilizados, em que a parte de ponta do adaptador forma parte da lâmina da caçamba, sendo uma ponta fundida.
[013] Em acoplamentos que utilizam um pino de afixação, é desejável reduzir o risco de rompimento do pino de afixação quando o dente, em uso, for sujeito a cargas consideráveis.
[014] Outra questão com esses acoplamentos é que, mesmo se o pino de afixação não se romper, quando o dente estiver em uso, o pino poderia ser deformado. Um pino deformado pode ser bastante difícil de remover dos orifícios ocos do dente e do adaptador e, portanto, a remoção de um dente desgastado do adaptador pode ser complicada.  Geralmente, nesta situação, o pino deve ser martelado dos orifícios ocos.
[015] Este procedimento é altamente indesejado, e para remover sua inconveniência, foram propostos denominados acoplamentos sem martelo.
[016] Tendo em vista o mencionado acima, geralmente, é desejado permitir um acoplamento do tipo tendo uma cavidade e uma parte de ponta correspondente, através das quais um pino de afixação pode se estender, e que garante fácil aplicação e remoção do pino de afixação, preferencialmente, por uma manobra sem martelo.
[017] O documento US 2010 0236108 descreve um dente para afixação de escavadeira a uma ponta (adaptador) por meio de um fixados que se estende através de pelo menos uma das paredes laterais do dente. O dente de escavadeira inclui paredes laterais tendo superfícies de interface que se encaixam à ponta essencialmente planares formadas em si, uma superfície resistindo à rotação do dente sobre o eixo longitudinal em uma direção, e outra superfície de interface resistindo à rotação do dente em uma direção oposta.
[018] O documento US 5 709043 descreve um dente de escavação que apresenta faces de suporte que são formadas para ampliarem significativamente uma vez que se estendem para trás, para prover superfícies de suporte amplas nas extremidades traseiras do membro de desgaste. As faces de suporte são colocadas em ângulos obtusos às paredes convergentes e às paredes laterais, de modo a evitar áreas de concentração de tensão.
[019] Um primeiro objetivo da invenção é prover um dente que permite acoplamento do dito dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional por meio de um adaptador, e que apresenta uma alternativa a ou uma vantagem sobre as soluções anteriores em relação a um ou mais dos aspectos mencionados acima.
[020] Um segundo objetivo da invenção é prover um adaptador que permite acoplamento de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional por meio do dito adaptador, e que apresenta uma alternativa a ou uma vantagem sobre as soluções anteriores em relação a um ou mais dos aspectos mencionados acima.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[021] O primeiro objetivo mencionados acima é alcançado por um dente, de acordo com a reivindicação 1 anexa.
[022] O segundo objetivo mencionados acima é alcançado por um adaptador, de acordo com a reivindicação 46 anexa.
[023] Em um primeiro aspecto, a invenção se refere a um dente para afixação à borda da caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, por meio de um adaptador, o dente tendo uma superfície exterior compreendendo duas superfícies funcionais externas, opostas externamente, a saber, uma primeira superfície funcional e uma segunda superfície funcional, as superfícies funcionais tendo uma largura em uma direção horizontal, destinada a se estender ao longo da dita borda de uma caçamba, e tendo um comprimento que se estende entre uma extremidade de afixação e uma ponta do dito dente, as superfícies funcionais se estendendo ao longo do dito comprimento, enquanto convergem em uma direção vertical para serem conectadas na dita ponta do dente. O dente ainda compreende uma cavidade para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas de uma extremidade aberta na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior; a cavidade sendo delimitada por uma parede interna. A parede interna compreendendo primeira e segunda paredes internas voltadas internamente, sendo as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional externa e dita segunda superfície funcional externa, respectivamente, e paredes laterais opostas, que interconectam as ditas primeira e segunda paredes internas. As paredes laterais opostas delimitam orifícios ocos opostos para receber um pino que se estende através da cavidade para afixação do dente à parte do adaptador, um primeiro eixo X sendo definido, estendendo-se através dos centros dos orifícios ocos opostos, um segundo eixo Y que se estende ao longo da cavidade da extremidade aberta da cavidade em direção à extremidade inferior da cavidade, e um terceiro eixo Z sendo ortogonal aos ditos primeiro e segundo eixos X, Y, os três eixos X, Y, Z, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em uma origem, com o que, cada ponto da parede interna pode ser definido por coordenadas Cartesianas (x, y, z).
[024] A cavidade define uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade aberta da cavidade, uma parte frontal que se estende ao longo do eixo Y, a parte frontal sendo localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade inferior da cavidade; e uma parte escalonada, interconectando a parte traseira e a parte frontal.
[025] Na parte traseira, as primeira e segunda paredes internas, cada uma, compreende um par de superfícies de contato traseiras essencialmente planares, cada par de superfícies de contato traseiras sendo simétricas sobre e se voltando ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (beta, gama) com o plano abrangido pelos eixos X e Y sendo menor que 35 graus, cada par de superfícies de contato traseiras sendo separado por região divisória traseira, que se estende atrás do par de primeiras superfícies de contato na direção Z distante do plano abrangido pelos eixos X e Y.
[026] Na parte frontal, a primeira e segunda paredes internas, cada uma compreende um par de superfícies de contato frontais essencialmente planares, sendo simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[027] Todas as superfícies de contato formam um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[028] As primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais sendo localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras correspondentes, e
[029] a primeira e/ou segunda parede interna da parte escalonada formando inclinação em que pelo menos uma parte da parede interna aproxima o plano XY em direção à parede inferior, interconectando as ditas primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e a primeira e/ou  segunda superfície de contato frontal correspondente.
[030] Uma primeira distância escalonada ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela primeira parede interna ao longo da parte escalonada, entre as primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais; e uma segunda distância escalonada ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela segunda parede interna ao longo da parte escalonada, entre as segundas superfícies de contato traseiras e as segundas superfícies de contato frontais; em que 0,80 D1 < D2 <= D1.
[031] Os aspectos mencionados acima aplicados à parte traseira da cavidade transmitem diversas vantagens ao dente proposto.
[032] Primeiro, a parte traseira proposta permite uma distribuição de força vantajosa no acoplamento entre o dente e o adaptador.
[033] Quando o dente for conectado ao adaptador, contato entre o dente e o adaptador deve ocorrer nos pares das primeira e segunda superfícies de contato traseiras, mas não nas primeira e segunda regiões divisórias traseiras, separando os respectivos pares de superfícies de contato traseiras. As primeira e segunda regiões divisórias traseiras da parede interna da cavidade são, com isso, partes da parede interna do dente que não são destinadas a estarem em contato com o adaptador.
[034] Da mesma forma, ao longo da parte traseira, na primeira parede interna e na segunda parede interna, o contato entre o dente e o adaptador deve ocorrer por duas superfícies de contato que são espaçadas ao longo do eixo X. Isso significa que cargas que serão distribuída pela primeira parede interna ou pela segunda parede interna na parte traseira devem ser distribuídas entre duas superfícies de contato planares separadas, que funcionam em paralelo. Isso diminuirá a tensão no material do dente. A separação de superfícies de contato utilizando uma região divisória reduzirá o momento fletor e, consequentemente, as tensões no material do dente da primeira ou segunda parede interna no centro do dente, ao longo do plano abrangido pelos eixos Z e Y. Ao reduzir as tensões, o risco de o dente rachar ou se romper é diminuído. Da mesma forma, a espessura da parede do dente (entre a primeira e/ou segunda parede interna e a superfície funcional externa correspondente) pode ser reduzida, que permite o uso de uma quantidade menor de material, com resistência e robustez mantidas.
[035] Ademais, cada par de primeira e segunda superfícies de contato traseiras é simétrico sobre e se volta para distante do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (beta/gama) com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus...
[036] Quando um dos pares de superfícies de contato traseiras for ativo, distribuindo cargas às superfícies de contato traseiras correspondentes da parte de ponta do adaptador, as forças envolvidas, com isso, terão um componente que age em uma direção sentido ao plano abrangido pelos eixos Y e Z. Isso, por sua vez, significa que, quando forem aplicadas cargas às superfícies de contato, seu efeito será que o dente é fixado adicionalmente ao adaptador. Isso contribui a um acoplamento seguro.
[037] Também, a disposição com os pares de superfícies de contato traseiras inclinadas sendo separadas pela região divisória traseira, que se estende atrás das superfícies de contato traseiras inclinadas em uma direção distante do plano abrangido pelos eixos X e Y, permite o contorno das paredes internas e, consequentemente, também o contorno das superfícies externas, do dente seja otimizado em relação ao desgaste.
[038] Conforme mencionado resumidamente acima, quando o dente estiver em uso, as primeira e segunda superfícies funcionais externas serão sujeitas a desgaste, removendo gradualmente o material das ditas superfícies funcionais externas. De modo geral, o desgaste começará na ponta do dente e, eventualmente, por desgaste contínuo, diminuirá o dente. Se o desgaste atingir as superfícies de contato entre o dente e o adaptador, a conexão entre o dente e o adaptador será comprometida, e o dente deve ser substituído.
[039] De modo geral, quando sujeitas a desgaste, as superfícies funcionais externas do dente serão alteradas, de modo a seguir uma curva de desgaste, uma vez que o material será removido gradualmente da primeira e segunda superfícies funcionais do dente. Com isso, a primeira e/ou segunda superfície funcional pode assumir uma forma externa curva, que é diferente da forma original. Essa curva de desgaste pode ser descrita, quando visto em uma direção transversal ao longo de u plano XZ, como uma curva simétrica tendo um ápice no eixo Z e que declina em direção às paredes laterais do dente.
[040] No dente sugerido, se uma superfície funcional externa for sujeita a desgaste, e se conformar gradualmente a essa curva de desgaste, será entendido que as superfícies de contato traseiras da parede interna correspondente serão protegidas pela região divisória traseira que se estende atrás das superfícies de contato traseiras. Em outras palavras, as superfícies de contato traseiras serão as últimas partes da parede interna da cavidade a serem afetadas pelo desgaste. Isso garante que o dente permaneça fixado de maneira estável no adaptador, mesmo quando ocorrer desgaste considerável.
[041] Ademais, de maneira vantajosa, a primeira e/ou segunda região divisória traseira e as partes mais externas (em direção às superfícies laterais) das superfícies de contato traseiras correspondentes podem ser posicionadas ao longo de uma curva aproximadamente correspondente a uma curva de desgaste. Com isso, pode ser garantido que quando ocorrer desgaste, as superfícies de contato sejam as últimas superfícies a serem afetadas por ele. Também, a disposição fará bom uso do material no dente, uma vez que o dente funcionará satisfatoriamente até muito do material originalmente provido entre as superfícies externas e as paredes internas serem desgastadas. Com isso, há um uso eficiente de material, uma vez que uma parte relativamente grande do material utilizado do dente será disponível para uso e desgaste. Quando o dente for, por fim, desgastado e precisar ser substituído, uma proporção relativamente pequena da quantidade inicial do material do dente permanece.
[042] Também, a região divisória traseira que se estende atrás das superfícies de contato traseiras nas primeira e segunda paredes internas da cavidade permite que as regiões divisórias traseiras correspondentes da parte de ponta do adaptador se estenda atrás das superfícies de contato traseiras do adaptador. Com isso, as regiões divisórias traseiras da parte de ponta adicionarão material à parte de ponta, com isso, a resistência da parte de ponta pode ser aprimorada.
[043] Será entendido que as explicações acima se aplicam igualmente às primeiras superfícies de contato traseiras e à primeira região divisória traseira e ás segundas superfícies de contato traseiras e à segunda região divisória traseira.
[044] De acordo com as realizações, o ângulo (beta, gama) é menor que 25 graus, preferencialmente 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[045] De modo geral, os respectivos ângulos de inclinação das primeira e segunda superfícies de contato traseiras devem ser selecionados, de modo a realizado o efeito de aperto desejado, enquanto ainda permite a distribuição das forças verticais às quais o dente é sujeito durante o uso. Ademais, a forma da curva de desgaste, conforme explicada acima, pode ser levada em consideração ao selecionar um ângulo adequado. Os ângulos mencionados acima foram descobertos por serem particularmente úteis, a fim de prover os efeitos desejados.
[046] De acordo com o primeiro aspecto da invenção, a cavidade define uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizado entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade aberta da cavidade,
[047] uma parte frontal que se estende ao longo do eixo Y, a parte frontal sendo localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade inferior da cavidade; e uma parte escalonada, interconectando a parte traseira e a parte frontal.
[048] Superfícies de contato são providas na parte traseira e na parte frontal da cavidade, nas primeira e segunda paredes internas internamente opostas. Quando em uso, as primeira e segunda superfícies de contato traseira e frontal do dente estarão em contato com superfícies correspondentes do adaptador e, com isso, serão eficientes para transferir forças aplicadas ao dente ao adaptador.
[049] Quando o dente estiver em uso, afixado a uma caçamba por meio do adaptador, cargas verticais aplicadas à primeira ou segunda superfície externa do dente, e adjacentes à ponta do dente, aparecerão frequentemente. Ademais, essas forças podem ser relativamente grandes. Da mesma forma, é desejado que o acoplamento deve ser bem adaptado para suportar essas cargas verticais.
[050] Cargas verticais geralmente serão transferidas da primeira ou segunda superfície funcional externa, adjacente à ponta do dente, para as primeiras ou segundas superfícies de contato da primeira ou segunda parede interna da cavidade. As superfícies de contato frontais e traseiras estarão funcionando em pares. Se uma força vertical estiver atuando em direção à segunda parede externa adjacente à ponta do dente, as primeiras superfícies de contato traseiras e as segundas superfícies de contato frontais formarão um par que transmite a carga criada pela força vertical à parte de ponta do adaptador.
[051] De maneira semelhante, se uma força vertical estiver atuando em direção à primeira parede externa adjacente à ponta do dente, as segundas superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais formarão um par que transmite a carga à parte de ponta do adaptador.
[052] A fim de que as superfícies de contato transfiram de maneira eficiente cargas verticais, geralmente, é desejado que as superfícies de contato devam ser as mais próximas possível de serem paralelas entre si, e ao eixo Y (conforme visto que qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Y e Z). Entretanto, a fim de permitir ajuste e remoção do dente ao/do adaptador, um leve desvio das superfícies paralelas pode ser necessário. O desvio poderia ser de até 5 graus, preferencialmente, não mais que 2 graus.
[053] Portanto, todas as ditas primeiras e segundas superfícies de contato traseiras e frontais são para formar um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Preferencialmente, o ângulo alfa pode ser menor que 2 graus.
[054] Pelo menos a primeira e a segunda superfícies de contato traseiras devem formar o mesmo ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y. Isso define o eixo Y na bissetriz entre as primeira e segunda superfícies de contato traseiras.
[055] A parte traseira se estende ao longo do eixo Y, e é pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade aberta da cavidade. Isso significa que toda a parte traseira pode ser localizada entre o plano XZ e a extremidade aberta, e a dita parte traseira pode ou não se estender do plano XZ. De maneira alternativa, a parte traseira pode se estender de uma posição atrás do plano XZ, pelo plano XZ e em direção a uma posição localizada para frente do plano XZ. (Atrás significando em direção à extremidade aberta da cavidade e para frente significando em direção à extremidade inferior da cavidade.)
[056] Conforme será descrito abaixo, os primeiro e segundo pares de superfícies de contato traseiras, com as regiões divisórias traseiras correspondentes, estão se estendendo na parte traseira da cavidade, e com isso, as superfícies de contato traseiras estarão se estendendo pelo menos parcialmente atrás do plano abrangido pelos eixos X e Z, que está atrás dos centros dos orifícios do pino de afixação. As primeiras e segundas superfícies de contato frontais são, ao contrário, dispostas na parte frontal, que é localizada na frente dos centros dos orifícios para o pino de afixação. Por meio dessa disposição, e uma vez que as superfícies de contato frontais e traseiras estão funcionando em pares, conforme explicado acima, é permitida uma distribuição de força, o que diminui a tensão na área do dente adjacente aos orifícios para o pino de afixação. Isso pode diminuir o risco de que o dente seja quebrado ou danificado na área adjacente aos orifícios ocos para o pino de afixação.
[057] Da mesma forma, a disposição de pino de afixação é protegida de carga excessiva. Isso, por sua vez, recorre que a função do pino pode ser mantida durante o uso do dente, resultando em uma afixação estável e mantendo possibilidades para fácil remoção do dente do adaptador.
[058] Pelo menos um par dos dois pares de primeiras e segundas superfícies de contato frontais é localizado mais próximo ao plano abrangido pelos eixos X e Y que as superfícies de contato traseiras correspondentes.
[059] A disposição de pelo menos uma dentre as primeiras e segundas superfícies de contato traseiras e frontais em diferentes planos, com as superfícies de contato frontais mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras correspondentes, contribui para a distribuição de força controlada que protege a área de pino da conexão. Ademais, a disposição provê uma cavidade que se torna mais estreita na direção sentido à ponta do dente, com isso, seguindo o requisito geral para um dente tendo uma superfície externa que se afunila em direção à ponta.
[060] A cavidade define uma parte escalonada, que interconecta a parte traseira e a parte frontal. Na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede interna forma uma inclinação que interconecta a primeira e/ou segunda superfície de contato traseira e a primeira e/ou segunda superfície de contato frontal correspondente (essas superfícies são localizadas em diferentes planos).
[061] A inclinação deve ser vantajosamente curva. Preferencialmente, a inclinação pode ser em forma de S.
[062] Será entendido que para ser uma “inclinação”, a inclinação deve se desviar do plano da primeira (ou segunda) superfície de contato traseira, e aproxima o plano abrangido pelos eixos X e Y, de modo a se interconectar com a primeira (ou segunda) superfície de contato frontal.
[063] A “inclinação” poderia compreender uma ou mais regiões de inclinação na parede interna da parte escalonada.
[064] De maneira vantajosa, a inclinação poderia interconectar uma superfície de contato frontal e uma traseira que são disposta mutuamente, de modo que, se foram interconectadas por uma linha reta, essa linha formaria um ângulo de mais que 10 graus, preferencialmente, mais que 20 graus com o plano abrangido pelos eixos X e Y. (Conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Y e Z, e referindo-se ao menor ângulo entre os planos).
[065] Uma superfície “essencialmente planar” é definida aqui como uma superfície que coincide substancialmente com um quadrado imaginário planar tendo as dimensões DxD, em que qualquer desvio desse quadrado é menor que 0,2 D. Essa superfície pode ser uma superfície de contato, contanto que outras condições aqui definidas sejam atendidas. Preferencialmente, uma superfície essencialmente planar aqui poderia ser uma superfície que coincide substancialmente com um quadrado planar imaginário tendo as dimensões DxD, em que qualquer desvio desse quadrado é menor que 0,1 D.
[066] Todas as primeiras e segundas superfícies de contato traseiras e frontais formam vantajosamente um ângulo alfa menor que 2 graus com o eixo Y, preferencialmente, o mesmo ângulo alfa.
[067] Na parte traseira, a primeira parede interna compreenderá um par de primeiras superfícies de contato traseiras essencialmente planares que são simétricas sobre, e que se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo beta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus. Além disso, o par de primeiras superfícies de contato traseiras é separado por uma primeira região divisória traseira em que a primeira parede interna se estende além do par de primeiras superfícies de contato na direção Z distante do plano XY.
[068] De maneira semelhante, na parte traseira, a segunda parede interna compreenderá um par de segundas superfícies de contato traseiras essencialmente planares, sedo simétricas sobre e se voltando distante do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo gama com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus, o par de segundas superfícies de contato traseiras sendo separado por uma segunda região divisória traseira em que a segunda parede interna se estende além do par de segundas superfícies de contato na direção Z distante do plano XY.
[069] Os aspectos mencionados acima aplicados na parte traseira da cavidade permitem que um dente proposto, com diversas vantagens em relação à técnica anterior, conforme delineado acima.
[070] De modo geral, os respectivos ângulos de inclinação das primeira e segunda superfícies de contato traseiras devem ser selecionados, de modo a realizar o efeito de aperto desejado, enquanto ainda permite a distribuição das forças verticais às quais o dente é sujeito durante o uso. Ademais, a forma da curva de desgaste, conforme explicada acima, pode ser considerada ao selecionar os ângulos.
[071] Para este fim, o ângulo beta pode ser de 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[072] De maneira semelhante, o ângulo gama pode ser de 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[073] Em particular, para aplicações de escavadeira, o ângulo gama da segunda parede interna pode ser substancialmente igual ao ângulo beta da primeira parede interna.
[074] De acordo com as realizações, os pares de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras se estendem substancialmente das paredes laterais opostas e, de maneira preferencial, substancialmente no caminho da respectiva região divisória traseira.
[075] A provisão das superfícies de contato traseiras que se estendem substancialmente das paredes laterais opostas permitirá a maior separação possível do par de superfícies de contato, e movimentará a transferência de carga entre o dente e o adaptador para longe do plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[076] As superfícies de contato traseiras que se estendem substancialmente das paredes laterais opostas, à respectiva região divisória traseira, permitem a provisão de superfícies de contato traseiras relativamente grandes.
[077] De maneira vantajosa, a primeira e/ou segunda parede interna pode, na parte traseira, consistir substancialmente no par de superfícies de contato traseiras correspondentes e a região divisória traseira correspondente.
[078] De modo geral, cantos e bordas afiados devem ser evitados ao formar a cavidade do dente e a ponta do adaptador, uma vez que quaisquer partes destas afiadas serão um risco, dando origem a concentrações de carga, o que pode enfraquecer o acoplamento.
[079] Da mesma forma, embora seja desejado que o par de superfícies de contato traseiras essencialmente planares deva se estender substancialmente das paredes laterais opostas, é entendido que uma região de canto levemente curva entre cada parede lateral e superfície de contato traseira possa ser provida.
[080] De acordo com as realizações, a parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras, pode se estender do plano abrangido pelos eixos Z e X e por uma distância ao longo do eixo Y em direção à extremidade aberta do dente correspondente a pelo menos o maior raio r dos orifícios opostos, preferencialmente pelo menos 2r.
[081] Da mesma forma, as superfícies de contato traseiras são pelo menos parcialmente localizadas atrás dos orifícios ocos do dente. Isso provê uma distribuição de carga vantajosa no acoplamento, diminuindo a tensão e/ou força na área do orifício oco.
[082] De acordo com as realizações, a parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras, pode se estender também na frente do plano abrangido pelos eixos Z e X, e preferencialmente por uma distância ao longo do eixo Y em direção à extremidade inferior da cavidade correspondente a pelo menos o maior raio dos orifícios ocos opostos.
[083] Com isso, a parte traseira pode se estender vantajosamente para frente do plano abrangido pelos eixos Z e X, pelo menos por todo o orifício oco. Essa disposição pode contribuir para uma distribuição de carga vantajosa na área de orifício oco.
[084] De acordo com as realizações, ao longo da parte traseira, cada uma do par das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras pode se estender pelo menos por uma distância ao longo do eixo X de 0,2 x WI, onde WI é uma extensão da primeira ou segunda parede interna ao longo do eixo X, conforme visto em uma seção transversal paralela ao plano abrangido pelos eixos X e Z.
[085] De acordo com as realizações e, em particular, para aplicações de escavadeira, é adequado que, por toda uma maior extensão da parte traseira, uma extensão ao longo do eixo X das primeiras superfícies de contato traseiras seja substancialmente igual a uma extensão ao longo do eixo X das segundas superfícies de contato traseiras opostas.
[086] Com a expressão “uma maior extensão” deve-se entender aqui pelo menos 50%, preferencialmente pelo menos 70%, mais preferido pelo menos 80%.
[087] Quando se referir à maior extensão de qualquer uma dentre a parte traseira, a parte escalonada, ou a parte frontal, a menos que declarado de outra forma, refere-se à maior parte de uma extensão da parte traseira, parte escalonada, ou parte frontal, ao longo do eixo Y.
[088] As primeira e segunda superfícies de contato traseiras são, cada uma, separadas por uma primeira e segunda regiões divisórias traseiras, respectivamente.
[089] De maneira vantajosa, a primeira e/ou segunda região divisória traseira pode compreender um par de superfícies laterais divisórias traseiras, que são simétricas sobre e se voltam em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[090] De maneira vantajosa, o primeiro e/ou segundo par de superfícies divisórias traseiras se estende substancialmente das primeira e/ou segunda superfícies de  contato traseiras, respectivamente.
[091] Conforme explicado anteriormente, cantos e bordas afiados devem ser evitados, que é pelo que as superfícies laterais divisórias podem ser unidas às superfícies de contato traseiras por meio de regiões de junção suavemente curvas.
[092] A extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY pode, com isso, ser determinada por uma extensão do respectivo par de superfícies laterais divisórias traseiras na dita direção.
[093] De acordo com as realizações, a primeira e/ou segunda região divisória traseira e, com isso, as superfícies laterais divisórias traseiras correspondentes podem formar parte de uma estrutura contínua maior formada pela parede interna, como uma crista. Essa estrutura contínua maior pode se estender através de uma ou mais dentre a parte traseira, parte escalonada, e parte frontal.
[094] De acordo com as realizações, por uma maior extensão da parte traseira da cavidade, a extensão da primeira região divisória traseira na direção Z distante do plano XY é substancialmente a mesma extensão da segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY.
[095] De acordo com as realizações, uma extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY tem um máximo adjacente à extremidade aberta da cavidade e vai diminuindo, conforme visto ao longo do eixo Y em direção à extremidade inferior da cavidade.
[096] Com uma extensão da região divisória na direção Z diminuindo em direção à extremidade inferior da cavidade, é possível projetar um dente tendo uma superfície externa que se estreita em direção à sua ponta, conforme é desejado para garantir penetração suficiente do dente, quando em uso. Ademais, será entendido que as vantagens com a região divisória que separa as primeira e segunda superfícies de contato traseiras são mais pronunciadas na parte traseira da cavidade do dente.
[097] As superfícies laterais divisórias da cavidade geralmente não são destinadas a estarem em contato com a parte de ponta do adaptador. Da mesma forma, alguma variação da forma das superfícies laterais divisórias pode ser tolerada, contanto que o dente se ajuste na parte de ponta do adaptador pretendido.
[098] Entretanto, de modo geral, é desejado que as superfícies laterais divisórias formem partes curvas ou levemente curvas, novamente, evitando bordas ou cantos afiados.
[099] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou a segunda região divisória traseira, cada uma do par de superfícies laterais divisórias pode compreender uma região mais escalonada, em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais que 45 graus com o eixo X, seguida por uma região mais plana, em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de menos que 45 graus com o eixo X.
[0100] Com isso, a região mais escalonada de cada uma do par de superfícies laterais divisórias pode ter uma extensão maior ao longo do eixo Z do que ao longo do eixo X. Uma vez que essa superfície não é destinada a segurar quaisquer cargas verticais aplicadas substancialmente paralelas ao eixo Z, essa configuração é adequada.
[0101] Entretanto, para prover resistência suficiente, enquanto evita concentrações de carga no dente e/ou adaptador, de acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais escalonada, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais que 45 graus e menos que 80 graus com o eixo X em direção ao eixo Z, preferencialmente, menos que 70 graus.
[0102] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais plana, uma tangente à superfície lateral divisória no plano XZ pode formar um ângulo de menos que os 5 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0103] Com isso, a região mais plana pode, pelo menos ao longo de uma parte sua, ser essencialmente paralela ao eixo X.
[0104] Na parte frontal, as primeira e segunda paredes internas, cada uma, compreendem um par de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais essencialmente planares, senso simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0105] De acordo com as realizações, o par de primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais pode compreender duas superfícies de contato frontais que são localizadas no mesmo plano, paralelas ao plano abrangido pelos eixos X e Y. Neste caso, a definição das duas superfícies que formam um “par” é simplesmente feita ao se referir à superfície que se estende em um lado do plano ZY como uma das superfícies do par, e a superfície se estendendo no outro lado do plano ZY que a outra superfície no par.
[0106] Entretanto, é preferido que o par de primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais compreenda duas superfícies de contato frontais que são simétricas sobre, e que se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0107] De acordo com as realizações, na parte frontal, a primeira e/ou segunda parede interna pode compreender um par de primeira e/ou segunda superfícies de contato frontais essencialmente planares, sendo simétricas sobre e se voltando ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um respectivo ângulo delta, épsilon com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0108] De acordo com as realizações, o ângulo delta e/ou o ângulo épsilon é menor que 25 graus, preferencialmente, 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[0109] Os aspectos mencionados acima aplicados na parte frontal proverão essencialmente as mesmas vantagens do que quando os aspectos forem aplicados na parte traseira da cavidade.
[0110] Preferencialmente, o ângulo delta é substancialmente igual ao ângulo beta, e o ângulo épsilon é substancialmente igual ao ângulo gama. Com isso, as primeiras superfícies de contato frontais e traseiras se estenderão em paralelo uma da outra, e as segundas superfícies de contato traseiras e frontais se estenderão em paralelo umas das outras.
[0111] De acordo com as realizações, as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais e traseiras correspondentes podem ser dispostas em planos paralelos, os planos estando em uma relação transformada, de modo que as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais sejam localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos Y e Z, do que as superfícies de contato traseiras correspondentes.
[0112] De acordo com as realizações, na parte frontal, há pelo menos uma parte dividida, em que o par de primeiras e/ou o par de segundas superfícies de contato frontais pode ser separado por uma primeira e/ou segunda região divisória frontal, respectivamente, em que a primeira e/ou segunda parede interna se estende além do par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais na direção Z distante do plano XY.
[0113] Será entendido que uma separação das superfícies de contato por uma região divisória nas partes frontais da cavidade proverá essencialmente as mesmas vantagens que nas partes traseiras da cavidade. Entretanto, devido à distribuição de força, as vantagens da provisão de uma região divisória na frente da cavidade não são tão pronunciadas do que atrás. Ademais, uma vez que a necessidade por penetração do dente requer que sua forma externa se estreite em direção à sua ponta, a provisão de uma região divisória deve ser equilibrada, portanto, com o ambiente disponível.
[0114] Da mesma forma, embora o par de superfícies de contato frontais possa, de maneira vantajosa, ser separado por uma região divisória, isso não é necessário para alcançar algumas das vantagens mencionadas anteriormente aqui.
[0115] A região divisória frontal pode compreender um ou mais dos aspectos mencionados acima referentes à região divisória traseira.
[0116] De maneira alternativa ou adicional ao mencionado acima, na parte frontal, de acordo com as realizações, há pelo menos uma parte conectada em que o par de primeiras e ou o par de segundas superfícies de contato frontais pode ser conectado por uma primeira/segunda região de conexão frontal, em que a primeira e/ou segunda parede interna se estende na direção Z ao longo ou em direção ao plano XY.
[0117] Com isso, a região de conexão é direcionada ao longo ou em direção ao plano XY, que, ao contrário da região divisória é direcionada distante do plano XY. A região de conexão, entretanto, não deve ter uma extensão ao longo do eixo Z sendo comparável a das regiões divisórias. Como alternativa, a região de conexão deve formar uma conexão curva leve entre o par de superfícies de contato frontais.
[0118] De acordo com as realizações, a parte conectada compreendendo as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais e a região de conexão correspondente entre elas podem formar parte de uma estrutura contínua maior. Essa estrutura pode ser um ressalto contínuo compreendendo também a primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras, e se estendendo de modo a circundar parcialmente uma crista contínua, conforme descrito acima.
[0119] De maneira vantajosa, qualquer parte conectada dessa da parte frontal deve ser localizada mais próxima à extremidade inferior da cavidade do que uma parte dividida da parte frontal.
[0120] De acordo com as realizações, na parte frontal, o par de segundas e/ou primeiras superfícies de contato frontais pode ser unido por uma região de conexão, pelo menos em uma parte conectada localizada em direção à extremidade inferior da cavidade. Mais preferido, ambos os pares de segundas e primeiras superfícies de contato frontais podem ser unidos por uma região de conexão nessa parte conectada. Neste caso, uma parte mais frontal da parte frontal da cavidade, em direção à extremidade inferior, pode formar uma forma de aproximadamente quatro lados, compreendendo as paredes laterais opostas, o par de primeiras superfícies de contato com sua região conectada, e o par de segundas superfícies de contato com sua região conectada.
[0121] Entretanto, uma extensão ao longo do eixo Y da parte conectada da primeira parede não precisa ser semelhante ao comprimento da parte conectada da segunda parede lateral.
[0122] A parte escalonada da cavidade se estende entre a parte traseira e a parte frontal da cavidade. Por termos de definição, a parte traseira da cavidade é uma parte ao longo do comprimento do eixo Y dentro do qual ambas dentre a primeira e a segunda paredes internas exibem um par de primeiras ou segundas superfícies de contato traseiras, respectivamente, separadas por uma região divisória e conforme descrito acima. A parte frontal da cavidade é uma parte ao longo do comprimento do eixo Y dentro do qual ambas dentre a primeira e a segunda paredes internas exibem um par  de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais.
[0123] A parte escalonada da cavidade interconecta a parte traseira e a parte frontal. Uma ou mais das superfícies de contato essencialmente planares pode se estender opcionalmente da parte traseira ou frontal à parte escalonada da cavidade. (Por exemplo, se as segundas superfícies traseiras deverem se estender mais em uma direção ao longo do eixo Y do que as primeiras superfícies traseiras, a parte traseira é definida de modo a terminarem na extremidade das primeiras superfícies traseiras. Com isso, as segundas superfícies traseiras se estenderiam à parte escalonada.)
[0124] A parte escalonada deve interconectar pelo menos as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais que são localizadas em diferentes planos. Para este fim, a parte escalonada compreende uma inclinação.
[0125] O termo “inclinação” é utilizado de maneira geral. A inclinação pode compreender uma ou mais superfícies, estruturas de superfície ou regiões de superfície.
[0126] De acordo com as realizações, na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede interna se funde à primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras, a primeira e/ou segunda região divisória traseira, e com as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais, formando a(s) dita(s) inclinação(s) pelo menos entre as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais.
[0127] De acordo com as realizações, a inclinação é curva, preferencialmente, formando uma forma de S.
[0128] Com forma de S se deve entender, não que a curva segue o contorno completo de um S, mas que inclui uma parte mais plana, inclinando-se em direção ao plano abrangido pelos eixos X e Y a um grau menor, seguido por uma parte mais escalonada, em que uma inclinação maior em direção ao plano abrangido pelos eixos X e Y ocorre, seguida por outra parte mais plana. Essa forma pode ser vista como levemente semelhante à seção média da letra S.
[0129] De acordo com as realizações, a parte escalonada pode, na primeira e/ou segunda parede interna, formar um par de primeiras ou segundas superfícies inclinadas, que se estendem entre e se fundem às superfícies de contato traseiras correspondentes e as superfícies de contato frontais correspondentes.
[0130] De maneira vantajosa, o par de primeiras superfícies de inclinação pode ser simétrico sobre, e pelo menos parcialmente se voltando distante do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a se fundirem com as superfícies de contato frontais e traseiras correspondentes.
[0131] De acordo com as realizações, a parte escalonada pode formar uma região divisória intermediária, estendendo-se entre as primeiras superfícies de inclinação e, ademais, estendendo-se entre e fundindo-se com a primeira região divisória traseira e a primeira região divisória frontal ou a primeira região conectada frontal.
[0132] Embora a região divisória intermediária possa, de maneira vantajosa, ter uma forma inclinada ou escalonada, a fim de seguir um contorno geral que se estreita do dente, isso não é necessário. As superfícies de contato frontais devem ser mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras, o que significa que as superfícies da parte escalonada que interconectam essas superfícies de contato devem ser inclinadas - isto é, as primeiras superfícies de inclinação mencionadas acima. Entretanto, uma vez que o objetivo da região divisória na parte escalonada do dente é dar espaço para uma região divisória que se protrai correspondente do adaptador, que, por sua vez, provê resistência ao adaptador, a região divisória poderia ser disposta tendo outras formas na região escalonada. Da mesma forma, a região divisória na parte escalonada da cavidade é mencionada como uma região divisória “intermediária” ao invés de uma região divisória “inclinada” - uma vez que não há, de fato, requisito para que essa região em particular deva ser inclinada.
[0133] A primeira região divisória traseira, a região divisória intermediária, e qualquer primeira região divisória frontal pode, com isso, formar uma região divisória contínua, cuja extensão máxima na direção Z distante do plano XY está diminuindo de um máximo adjacente à extremidade aberta da cavidade ao longo do eixo Y em direção à extremidade inferior da cavidade.
[0134] Essa região divisória contínua pode formar uma crista, que se estende da extremidade aberta da cavidade em direção à sua extremidade inferior. A crista pode ser parcialmente circundada por um ressalto, conforme descrito acima.
[0135] Conforme foi discutido acima, as regiões divisórias (traseira, frontal e/ou intermediária) contribuem para diversas vantagens com a conexão de desgaste. A separação das superfícies de contato contribui a uma distribuição de força mais uniforme na parede que circunda a cavidade do dente. Da mesma forma, menos material é necessário para formar um dente suficientemente forte, e um dente tendo uma parede relativamente fina de material que circunda a cavidade pode ser formado.
[0136] Ao considerar a(s) região(s) divisória(s) da parte de ponta do adaptador, o contrário será real. Na(s) região(s) divisória(s) do adaptador, mais material é adicionado, contribuindo para a potência do adaptador. Da mesma forma, a disposição com as superfícies de contato e a região divisória contribui para uma distribuição vantajosa de volume entre as paredes de cavidade de dente e a parte do adaptador do volume total disponível para a conexão entre dente e adaptador.
[0137] As regiões divisórias podem, de maneira vantajosa, formarem uma região divisória contínua, sendo formada de modo a seguir o espaço que se estreita geral do dente. Da mesma forma, a região divisória contínua pode formar uma estrutura, por exemplo, uma crista. Preferencialmente, a altura da região divisória contínua (direção Z) pode diminuir em direção à extremidade inferior da cavidade.
[0138] De acordo com as realizações, uma primeira e/ou segunda região divisória contínua (formada pelas regiões divisórias traseira, intermediária e/ou frontal) pode se estender pela parte traseira da cavidade, e pelo menos a uma distância r na frente do plano abrangido pelos eixos X e Z, em que r é o raio do orifício oco,  preferencialmente, pelo menos 1,5 r.
[0139] Com isso, a região divisória contínua se estenderá através do orifício oco do dente (ou a parte do adaptador) e, para a parte do adaptador, contribuirá para a resistência do adaptador pela região do orifício oco.
[0140] De maneira vantajosa, a altura (direção z) da região divisória contínua pode diminuir levemente, preferencialmente seguindo um raio R.
[0141] A região divisória contínua pode diminuir em altura ao longo do eixo Z, e largura ao longo do eixo X, em uma direção ao longo do eixo Y sentido à extremidade inferior. De maneira vantajosa, pode ser as regiões mais escalonadas das superfícies laterais divisórias que diminuem em altura e largura (Z e X). A região mais plana das superfícies laterais divisórias pode, então, permanecer essencialmente constante, interconectando as regiões mais escalonadas, até fundirem-se eventualmente à superfície de contato frontal.
[0142] De maneira vantajosa, partes de ou, preferencialmente, toda a região divisória contínua pode compreender um ou mais dos aspectos, conforme descrito em conexão com a região divisória traseira.
[0143] De acordo com as realizações de um dente, conforme proposto aqui, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, um par de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares, se estende das superfícies laterais divisórias traseiras em direção ao plano YZ, as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras secundárias sendo simétricas sobre e se voltando ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (eta, teta) com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0144] De maneira vantajosa, as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares são substancialmente paralelas às respectivas primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras.
[0145] Em um estado inicial, quando o dente e a parte de ponta do adaptador forem interconectadas, as regiões divisórias traseiras do dente e a parte de ponta não devem estar em contato uma com a outra. Da mesma forma, a altura das regiões divisórias traseiras da cavidade do dente é levemente maior, e a largura das regiões divisórias traseiras da cavidade do dente é levemente mais ampla do que a altura e largura das regiões divisórias traseiras correspondentes da parte de ponta. Ao contrário, contato entre o dente e a parte de ponta é garantido por meio de primeira/segunda superfícies de contato frontais e traseiras.
[0146] Entretanto, durante uso, e sob determinadas condições de carga, o dente e/ou a ponta do adaptador pode se tornar sujeito à deformação interna, afetando as superfícies de contato. Neste caso, pode ocorrer uma situação na qual as superfícies de contato secundárias das regiões divisórias traseiras do dente e a ponta do adaptador entrem em contato umas com as outras. Da mesma forma, as superfícies de contato secundária podem ser eficazes em assumirem o controle de distribuição de algumas das cargas das quais o dente e o adaptador são afetados.
[0147] De acordo com as realizações, superfícies de contato secundárias, conforme descritas acima, podem ser aplicadas também à(s) região(s) divisória(s) frontal(s) e/ou à(s) região(s) divisória(s) intermediária(s).
[0148] De acordo com as realizações, superfícies de contato secundárias contínuas podem ser formadas, estendendo-se ao longo de uma região divisória contínua, por exemplo, através da parte traseira, da parte escalonada, e da parte frontal da cavidade.
[0149] Conforme discutido acima, as primeira e segunda paredes internas da cavidade serão eficazes em transferir cargas verticais aplicadas à ponta do dente quando em ação. Entretanto, a ponta do dente também pode ser sujeita a cargas horizontais.
[0150] Essas cargas horizontais, geralmente, serão transferidas à parte do adaptador por meio das superfícies laterais opostas da cavidade, e as superfícies laterais opostas do adaptador. Novamente, como para as primeira/segunda paredes internas, as superfícies laterais funcionarão em pares. Cada par funcional incluirá uma superfície lateral frontal que se estende pela parte frontal da cavidade, e uma superfície lateral traseira que se estende pela parte traseira da cavidade, as ditas superfícies laterais, frontais e traseiras sendo localizadas em lados opostos do plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0151] Para este fim, pelo menos na parte traseira da cavidade, as superfícies laterais opostas compreendem de maneira vantajosa as superfícies de contato laterais, traseiras, essencialmente planares, opostas.
[0152] Ademais, na parte frontal da cavidade, as superfícies laterais opostas podem compreender de maneira vantajosa superfícies de contato laterais, frontais,  essencialmente planares, opostas.
[0153] Preferencialmente, as superfícies de contato laterais, traseiras e as superfícies de contato laterais, frontais são localizadas em diferentes planos. Da mesma forma, as paredes laterais opostas são adaptadas para proverem uma forma mais delgada da cavidade em direção à sua extremidade inferior.
[0154] De maneira vantajosa, todas as superfícies de contato laterais, frontais são localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos Z e Y do que todas as superfícies de contato laterais, traseiras.
[0155] De maneira vantajosa, as superfícies de contato laterais, frontais, opostas podem se estender substancialmente da extremidade inferior da cavidade.
[0156] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras, opostas se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade aberta da cavidade ao longo do eixo Y, por uma distância r, preferencialmente 2r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos.
[0157] Da mesma forma, o dente e a parte do adaptador podem ser mantidos relativamente grandes na área ao redor dos orifícios ocos, de modo que material suficiente e, com isso, resistência suficiente dos componentes possam ser alcançados independentemente da presença dos ditos orifícios.
[0158] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras, opostas podem se estender pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade inferior da cavidade ao longo do eixo Y, pelo menos por uma distância r, onde r é o  raio máximo dos orifícios ocos.
[0159] De maneira vantajosa, as superfícies laterais opostas podem definir superfícies laterais, inclinadas, opostas que interconectam as superfícies de contato laterais, traseiras e as superfícies de contato laterais, frontais.
[0160] As superfícies laterais inclinadas, com isso, será inclinada em uma direção sentido o plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0161] Para este fim, as superfícies laterais inclinadas podem compreender superfícies curvas.
[0162] De acordo com as realizações, o par de superfícies de contato laterais, frontais e o par de superfícies de contato laterais, traseiras podem formar preferencialmente um ângulo com o plano YZ que é menor que 5 graus, preferencialmente, menor que 2 graus.
[0163] Isso se deve, semelhante à situação com as primeiras e segundas superfícies de contato frontais e traseiras, ao considerar a distribuição de carga, é preferido que as superfícies de contato laterais, frontais e as superfícies de contato laterais, traseiras sejam paralelas ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Entretanto, para permitir a montagem do dente e da parte do adaptador, um leve desvio disso deve ser permitido...
[0164] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras podem se estender por uma distância na direção do eixo Z correspondente a pelo menos 3 r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos.
[0165] De maneira vantajosa, as superfícies de contato laterais, traseiras também se estendem na frente do plano abrangido pelos eixos X e Z, pelo menos por uma distância r, de modo a se estenderem por todo o orifício oco. Preferencialmente, as superfícies de contato laterais, traseiras podem se estender por uma distância de pelo menos 1,5 r na frente dos eixos X e Z.
[0166] Por termos de definição, todas as superfícies de contato traseiras (laterais, primeira ou segunda) devem ter uma extensão na parte traseira da cavidade. Entretanto, as superfícies de contato traseiras não precisam ser confinadas à parte traseira da cavidade, mas podem continuar sua extensão além do plano abrangido pelos eixos X e Z. Neste caso, a superfície de contato traseira terá uma parte de área que se estende atrás do plano abrangido pelos eixos X e Z, e uma parte de área que se estende a diante do plano abrangido pelos eixos X e Z.
[0167] As respectivas extensões das superfícies de contato traseiras (laterais, primeira ou segunda) não precisam ser as mesmas. É necessário que as primeira e segunda superfícies de contato traseiras se estendam por toda a parte traseira (por definição). Entretanto, isso não é necessário para as superfícies laterais, traseiras, embora seja vantajoso que também as superfícies laterais, traseiras se estendam por toda a parte traseira.
[0168] Tendo discutido as forças verticais e forças transversais que podem afetar a ponta do dente, quando em condição operacional, forças longitudinais serão, agora, mencionadas resumidamente. Forças longitudinais podem atuar na ponta do dente e, de modo geral, ao longo de uma direção de seu comprimento. Essas forças são principalmente assumidas por uma superfície de contato na forma de uma parede inferior  interna da cavidade.
[0169] A parede inferior interna da cavidade, com isso, quando em uso, entrará em contato com a extremidade livre do adaptador, e forças podem ser transmitidas entre suas superfícies.
[0170] Uma maneira alternativa de descrever uma geometria desejada para a cavidade é considerar o contorno da cavidade ao longo da parte traseira. Da mesma forma, um dente tendo uma cavidade definida conforme descrito acima, em que, na parte traseira, a primeira e/ou segunda paredes internas exibem um contorno formado pelos pontos x, z, o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura máxima WI ao longo do eixo X.
[0171] O contorno pode ser definido pelo seguinte:
[0172] Em partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1).
[0173] (Em um par de pontos (x, z), conforme aqui mencionado, x será negativo em um dos pontos do par, e positivo em um dos pontos do par. O valor de x é o mesmo em ambos os pontos do par. Z será positivo ou negativo em ambos os pontos do par, e o valor de z é o mesmo em ambos os pontos do par).
[0174] Para abs(x) menor que abs(x1): abs(z) está diminuindo até um mínimo abs(z) ser definido em um par de pontos (x2, z2), e para abs(x) menor que abs(x2): abs(z) está aumentando até um máximo abs(z) ser definido em um par de pontos (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2).
[0175] Os pontos (x1, z1); (x2, z2), e (x3, z3)  da primeira parede não precisam ser semelhantes aos da segunda parede. Ao contrário, as aparências do contorno da primeira parede interna e o contorno da segunda parede podem variar e ser adaptados a diversas aplicações.
[0176] Por “abs (coordenada)” deve-se entender o valor absoluto da coordenada.
[0177] Deve ser observado que, se x=0, que pode ser o caso com (x3, z3), os dois pontos do par coincidirão.
[0178] A descrição mencionada acima explica o contorno que permite que superfícies inclinadas provejam efeito de travamento, assim como a aparência favorável do contorno quando sujeito a desgaste.
[0179] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1) > 0,03 x WI. Isso estabelece uma relação entre a largura da primeira ou segunda parede, e a altura da região divisória traseira, o que é vantajoso em termos de distribuição de força e resistência.
[0180] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1) <0,6 x WI.
[0181] De acordo com as realizações, (x1, z1); (x2, z2), e (x3, z3) da primeira parede interna podem ser iguais a (x1, z1); (x2, z2), e (x3, z3) da segunda parede interna.
[0182] Será entendido que com a descrição acima, entre os pares de (x1, z1) e (x2, z2), o contorno geralmente segue uma linha reta z=k x abs(x) + K, onde k e K são constantes. A linha reta corresponde aos pares de superfícies de contato traseiras essencialmente planares, que, com isso, estender-se-ão entre os pares de pontos (x1, z1) e (x2, z2); com a primeira e segunda regiões divisórias traseiras se estendendo entre os pontos (x2, z2) (x2 negativo) e (x2, z2) (x2 positivo), incluindo os pontos máximos (x3, z3).
[0183] A constante k = tan(beta) (ou k=tan(gama)), onde beta, gama podem ser conforme descrito acima.
[0184] Os pontos mínimos abs(z) (em (x2, z2)) serão definidos nas junções entre as superfícies de contato traseiras essencialmente planares e a região divisória traseira.
[0185] De fato, poder-se-ia considerar o contorno das primeira e segunda paredes internas da cavidade como desvios de planos imaginários opostos que incorporam pontos z mínimos.
[0186] Por isso, ao longo da parte traseira, o mínimo z dos contornos das primeira e segunda paredes internas, respectivamente, são localizados em planos traseiros z mínimos, imaginários, opostos; e ao longo da parte frontal, o mínimo z dos contornos das primeira e segunda paredes internas, respectivamente, são localizados em dois planos frontais z mínimos, imaginários, opostos.
[0187] Os planos frontal e traseiro z mínimos, todos, formando o mesmo ângulo alfa que é menor que 5 graus com o eixo Y.
[0188] Na primeira e/ou na segunda parede interna, o plano frontal mínimo z é localizado mais próximo ao plano XY do que o plano traseiro mínimo z e, na parte escalonada da cavidade, a dita primeira/segunda parede interna interconecta o plano frontal z mínimo com o plano traseiro z mínimo.
[0189] De fato, acredita-se que o contorno mencionado acima e as relações sugeridas entre os pontos no contorno, pode ser vantajoso também que um dente e um adaptador correspondente, que não apresentam os outros aspectos mencionados acima referentes à parte frontal e à parte escalonada do dispositivo. Diversas das vantagens mencionadas acima, por exemplo, permitindo o uso de menores quantidades de material e um comportamento favorável durante uso e desgaste, poderiam ser alcançadas com outros projetos da cavidade do que a descrita acima e nas realizações.
[0190] Com isso, os objetivos mencionados acima podem ser alcançados, de maneira alternativa, por um dente para afixação à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, por meio de um adaptador, o dente tendo uma superfície exterior compreendendo duas superfícies funcionais externas, opostas externamente, a saber, uma primeira superfície funcional (e uma segunda superfície funcional, as superfícies funcionais tendo uma largura (W) em uma direção horizontal (H), destinada a se estender ao longo da dita borda de uma caçamba, e tendo um comprimento (L) que se estende entre uma extremidade de afixação e uma ponta do dito dente, as superfícies funcionais se estendendo ao longo do dito comprimento (L), enquanto converge em uma direção vertical (V) a ser conectada na dita ponta do dente, o dente ainda compreendendo uma cavidade para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas de uma extremidade aberta, na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior; a cavidade sendo delimitada por uma parede interna; a dita parede interna compreendendo primeira e segunda paredes internas voltadas internamente, que são as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional externa e dita segunda superfície funcional externa, respectivamente, e paredes laterais opostas, que interconectam as ditas primeira e segunda paredes internas, as paredes laterais opostas delimitando orifícios ocos opostos para receber um pino que se estende pela cavidade para afixação do dente à parte do adaptador, um primeiro eixo X sendo definido, estendendo-se pelos centros dos orifícios ocos opostos, um segundo eixo Y se estendendo ao longo da cavidade da extremidade aberta da cavidade em direção à extremidade inferior da cavidade, e um terceiro eixo Z sendo ortogonal aos ditos primeiro e segundo eixos X, Y, os três eixos X, Y, Z, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em uma origem, com isso, cada ponto da parede interna pode ser definido por coordenadas Cartesianas (x, y, z), a cavidade definindo uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade aberta da cavidade; e
[0191] em que, na parte traseira, para cada ponto y ao longo do eixo x, a primeira parede traseira e a segunda parede traseira, cada uma, exibem um contorno formado pelos pontos (x, z), o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura máxima WI ao longo do eixo X,
[0192] o contorno sendo definido pelo seguinte: nas partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1),
[0193] para abs (x) menor que abs (x1), abs(z) está diminuindo até um mínimo abs(z) ser definido em um par de pontos (x2, z2),
[0194] e para abs (x) menor que abs(x2), z está aumentando até um máximo abs(z) ser definido em um par de pontos (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2), e abs(z3)- abs(z1)>0,03 x WI, preferencialmente abs(z3)-abs(z1)<0,6 x WI.
[0195] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1)>0,1 x WI. Preferencialmente, abs(z3)-abs(z1) <0,3 x WI.
[0196] A segunda variação de um dente, conforme descrito acima, pode ser combinada a qualquer um dos aspectos mencionados em relação à primeira variação de um dente acima.
[0197] Em um dente, conforme descrito aqui, uma primeira distância escalonada (D1) ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela primeira parede interna ao longo da parte escalonada, entre as primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais; e uma segunda distância escalonada (D2) ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela segunda parede interna ao longo da parte escalonada, entre as segundas superfícies de contato traseiras e a segunda superfície de contato frontal; em que 0,80 D1 < D2 <= D1.
[0198] Na parte escalonada, a primeira e a segunda paredes internas, cada uma, formarão uma inclinação entre a respectiva superfície frontal e a respectiva superfície traseira. A parte escalonada, com isso, ligará em ponte as distâncias ao longo do eixo Z entre as superfícies frontais e as respectivas superfícies traseiras.
[0199] A “distância escalonada” deve ser medida por toda a parte escalonada, isto é, das superfícies traseiras na junção entre a parte traseira e a parte escalonada, às superfícies frontais na junção entre a parte escalonada e a parte frontal.
[0200] Se as superfícies de contato frontais e traseiras não se estenderem em paralelo, a distância, conforme medida ao longo do eixo Z, poderia ter valores diferentes em diferentes planos paralelos ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Neste caso, a distância mensurável mínima ao longo do eixo Z deve ser a “distância escalonada”.
[0201] A relação entre a primeira distância escalonada D1 e a segunda distância escalonada D2 será relevante ao grau de simetria da cavidade.
[0202] Se a primeira distância escalonada for igual à segunda distância escalonada, a primeira e segunda superfícies de contato frontais e traseiras são dispostas de maneira simétrica. Essas realizações poderiam ser particularmente vantajosas para determinadas aplicações, como aplicações de escavadeira.
[0203] Também, realizações nas quais a primeira distância escalonada se desvia levemente da segunda distância escalonada podem ser vantajosas para essas aplicações. Com isso, 0,80 D1 < D2 <= D1, pode ser uma variação adequada para essas aplicações.
[0204] De acordo com as realizações, 0,90 D1 < D2 <= D1.
[0205] De acordo com as realizações, conforme mencionado acima, D1 pode ser substancialmente igual a D2. Quando D1 for igual a D2, de maneira vantajosa, toda a cavidade pode ser substancialmente simétrica sobre o plano  abrangido pelos eixos X e Y.
[0206] Será entendido que a descrição acima de aspectos e vantagens feita em relação a um dente também é aplicável ao adaptador ao qual o dente deve ser conectado. De modo geral, todos os aspectos descritos com relação ao dente têm uma parte contrária correspondente no adaptador.
[0207] Tendo em vista o mencionado acima, o objetivo da invenção é alcançada por um adaptador para afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, o adaptador compreendendo uma parte conectora para disposição à ou em uma caçamba, e uma parte de ponta para disposição em uma cavidade correspondente de um dente, a parte de ponta tendo uma largura em uma direção horizontal (H), destinada a se estender ao longo da borda de caçamba, e tendo um comprimento que se estende em uma direção longitudinal (L) de uma extremidade conectora adjacente à parte conectora do adaptador, a uma extremidade livre, e tendo uma parede externa, a parede externa compreendendo uma primeira parede externa e uma segunda parede externa, externamente oposta, e paredes laterais externamente opostas, interconectando as ditas primeira e segunda paredes externas, a parte de ponta delimitando um orifício oco, que se estende entre as ditas paredes laterais opostas, para receber um pino que se estende pela parte de ponta para afixação do dente ao adaptador, um primeiro eixo X sendo definido, que se estende através do centro do orifício oco, um segundo eixo Y se estendendo ao longo da parte de ponta da extremidade conectora da parte de ponta em direção à extremidade livre da parte de ponta, e um terceiro eixo Z sendo ortogonal aos ditos primeiro e segundo eixos X, Y, os três eixos X, Y, Z, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em uma origem, com o que, cada ponto da parede externa pode ser definido por coordenadas Cartesianas (x, y, z), em que a parte de ponta que define uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade conectora da parte de ponta, uma parte frontal que se estende ao longo do eixo Y, a parte frontal sendo localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade livre da parte de ponta; e uma parte escalonada, que interconecta a parte traseira e a parte frontal; na parte traseira, a primeira e segunda paredes externas, cada uma, compreendem um par de superfícies de contato traseiras essencialmente planares, cada par de superfícies de contato traseiras sendo simétrico sobre e se voltando em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (beta, gama) com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus, cada par de superfícies de contato traseiras sendo separado por uma região divisória traseira, estendendo-se além do par de primeiras superfícies de contato na direção Z distante do plano XY; na parte frontal, a primeira e segunda paredes externas cada uma compreende um par de superfícies de contato frontais essencialmente planares, sendo simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y, todas as superfícies de contato formando um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais sendo localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras correspondentes, e a primeira e/ou segunda parede externa da parte escalonada formando uma inclinação em que pelo menos uma parte da parede externa aproxima o plano XY em direção à parede inferior, interconectando as ditas primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e a primeira e/ou segunda superfície de contato frontal correspondente.
[0208] Uma primeira distância escalonada (D1) ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela primeira parede interna ao longo da parte escalonada (SP), entre as primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais; e uma segunda distância escalonada (D2) ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela segunda parede interna ao longo da parte escalonada (SP), entre as segundas superfícies de contato traseiras e a segunda superfície de contato frontal; em que 0,80 D1 < D2 <= D1.
[0209] A parte conectora pode formar uma parte para afixação do adaptador a uma caçamba. Entretanto, o termo parte conectora também deve englobar a parte de um adaptador que é fundido como uma parte integral de uma caçamba que é direcionada ao restante da caçamba.
[0210] De acordo com as realizações, o ângulo (beta, gama) é menor que 25 graus, preferencialmente 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[0211] De acordo com as realizações, o ângulo gama da segunda parede externa é substancialmente igual ao ângulo beta da primeira parede externa.
[0212] De acordo com as realizações, os pares de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras se estendem substancialmente das paredes laterais opostas, e, de maneira preferencial, substancialmente à respectiva região divisória traseira.
[0213] De acordo com as realizações, a parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras que se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos Z e X, e por uma distância ao longo do eixo Y, em uma direção sentido à extremidade conectora, correspondente a pelo menos o maior raio (r) do orifício oco oposto, preferencialmente, pelo menos 2r.
[0214] De acordo com as realizações, a parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras que se estendem também na frente do plano abrangido pelos eixos Z e X e preferencialmente por uma distância ao longo do eixo Y, em uma direção sentido à extremidade livre, correspondente pelo menos ao maior raio (r) do orifício oco.
[0215] De acordo com as realizações, cada uma do par de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras se estende pelo menos por uma distância ao longo do eixo X de 0,2 x WI, onde WI é uma extensão da primeira/segunda parede externa ao longo do eixo X.
[0216] De acordo com as realizações, por toda uma maior extensão da parte traseira, a extensão ao longo do eixo X das primeiras superfícies de contato traseiras é substancialmente igual a uma extensão ao longo do eixo X das segundas superfícies de contato traseiras opostas.
[0217] De acordo com as realizações, a primeira e/ou segunda região divisória traseira compreende um par de superfícies laterais divisórias, sendo simétricas sobre e se  voltando ao contrário do plano ZY.
[0218] De acordo com as realizações, o par de superfícies laterais divisórias da primeira e/ou segunda região divisória traseira se estende substancialmente das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras, respectivamente.
[0219] De acordo com as realizações, a extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY é determinada pela extensão do par de superfícies laterais divisórias correspondente na dita direção.
[0220] De acordo com as realizações, por uma maior extensão da parte traseira da parte de ponta, a extensão da primeira região divisória traseira na direção Z distante do plano XY é substancialmente igual a uma extensão da segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY.
[0221] De acordo com as realizações, a extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY tem um máximo adjacente à extremidade conectora da parte de ponta e vai diminuindo ao longo do eixo Y em direção à extremidade livre da parte de ponta.
[0222] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, cada uma do par de superfícies laterais divisórias compreende uma região mais escalonada, em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais que 45 graus com o eixo X, seguido por uma região mais plana, em que um tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo menor que 45 graus com o eixo X.
[0223] De acordo com as realizações, a dita região mais escalonada de cada uma do par de superfícies laterais divisórias tem uma extensão maior ao longo do eixo Z do que ao longo do eixo X.
[0224] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais escalonada, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais que 45 graus e menos que 80 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0225] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais plana, uma tangente à superfície lateral divisória no plano XZ forma um ângulo de menos que 5 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0226] De acordo com as realizações, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, um par de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares se estende das superfícies laterais divisórias em direção ao plano YZ, a primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias sendo simétricas obre e se voltando em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (eta, teta) com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0227] De acordo com as realizações, as primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares são substancialmente paralelas às respectivas primeira/segunda superfícies de  contato traseiras.
[0228] De acordo com as realizações, a parte traseira estende ao longo de uma parte do eixo y, onde, para cada ponto y ao longo do eixo X, a primeira e/ou segunda parede externa exibe um contorno formado pelos pontos (x, z), o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura WI ao longo do eixo X, o contorno sendo definido pelo seguinte:
[0229] em partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1),
[0230] para abs (x) menor que abs (x1), abs(z) vai diminuindo até um mínimo abs(z) ser definido em (x2, z2),
[0231] e para abs (x) menor que abs(x2), z vai aumentando até um máximo abs(z) ser definido em (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2), e abs(z3)-abs(z1)>0,03 x WI, preferencialmente, abs(z3)-abs(z1)<0,6 x WI.
[0232] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1)>0,1 x WI. Preferencialmente, abs(z3)-abs(z1) <0,3 x WI.
[0233] De acordo com as realizações, (x1,abs(z1)); (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da primeira parede externa podem ser semelhantes a (x1, abs(z1)); (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da segunda parede externa.
[0234] De acordo com as realizações, na parte frontal, a primeira e/ou segunda parede externa compreende um par de primeira e/ou segunda superfícies de contato frontais essencialmente planares, que são simétricas obre e se voltam em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (delta, épsilon) com o plano abrangido pelos eixos X e Y sendo menor que 35 graus.
[0235] De acordo com as realizações, o ângulo delta e/ou o ângulo épsilon é menor que 25 graus, preferencialmente, 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus, preferencialmente, o ângulo delta é substancialmente igual ao ângulo beta, e o ângulo épsilon é substancialmente igual ao ângulo gama.
[0236] De acordo com as realizações, na parte frontal, há pelo menos uma parte dividida em que pelo menos uma, preferencialmente ambas do par de primeiras e segundas superfícies de contato frontais é separada por uma primeira ou segunda região divisória frontal, em que a primeira ou segunda parede externa se estende além do par de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais na direção Z distante do plano XY.
[0237] De acordo com as realizações, na parte frontal, há pelo menos uma parte interconectada, em que pelo menos um, preferencialmente ambos dos pares de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais são conectados por uma primeira ou segunda região de conexão frontal, onde a primeira/segunda parede externa se estende na direção Z ao longo ou em direção ao plano XY.
[0238] De acordo com as realizações, a dita parte conectada é localizada mais próxima à extremidade livre da parte de ponta do que a dita parte dividida.
[0239] De acordo com as realizações, a segunda parede externa na parte escalonada forma uma inclinação, aproximando o plano abrangido pelos eixos X e Y enquanto se estende em direção à extremidade livre, e interconectando as ditas segundas superfícies de contato traseiras e ditas segundas superfícies de contato frontais.
[0240] De acordo com as realizações, na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa se funde às primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras, a primeira e/ou segunda região divisória traseira, e com as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais, formando a(s) dita(s) inclinação(s) pelo menos entre as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais.
[0241] De acordo com as realizações, a dita inclinação é curva, preferencialmente, formando uma forma de S.
[0242] De acordo com as realizações, as ditas primeiras superfícies de contato frontais e traseiras, que são conectadas pela dita inclinação, são dispostas de modo que, se forem interconectadas por uma linha reta, essa linha formaria um ângulo de mais que 10 graus, preferencialmente, mais que 20 graus com o plano abrangido pelos eixos X e Y.
[0243] De acordo com as realizações, na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa formam um par de primeiras superfícies de inclinação, que são simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y, estendendo-se entre e fundindo-se às primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais correspondentes.
[0244] De acordo com as realizações, na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa forma uma região divisória intermediária, estendendo-se entre as primeiras ou segundas superfícies traseiras inclinadas e, ademais, estendendo-se entre e fundindo-se à primeira ou segunda região divisória traseira e à primeira ou segunda  região divisória frontal ou região de conexão.
[0245] De acordo com as realizações, a primeira e/ou segunda região divisória traseira, e a região divisória intermediária correspondente formam uma região divisória contínua, cuja extensão máxima na direção Z distante do plano XY vai diminuindo de um máximo adjacente à extremidade conectora da parte de ponta ao longo do eixo Y em direção à extremidade livre da parte de ponta.
[0246] De acordo com as realizações, pelo menos na parte traseira, as superfícies laterais opostas compreendem superfícies de contato laterais, traseiras, essencialmente planares, opostas, e pelo menos na parte frontal, as superfícies laterais opostas compreendem superfícies de contato laterais, frontais, essencialmente planares, opostas, as superfícies de contato laterais, traseiras e as superfícies de contato laterais, frontais sendo localizadas em diferentes planos.
[0247] De acordo com as realizações, todas as superfícies de contato laterais, frontais são localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos Z e Y do que todas as superfícies de contato laterais, traseiras.
[0248] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, frontais, opostas se estendem substancialmente da extremidade livre da parte de ponta.
[0249] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras, opostas se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade conectora da parte de ponta ao longo do eixo Y, por uma distância r, preferencialmente  2r, onde r é o raio máximo do orifício oco.
[0250] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras, opostas se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade livre da parte de ponta ao longo do eixo Y, pelo menos por uma distância r, onde r é o raio máximo do orifício oco.
[0251] De acordo com as realizações, as superfícies laterais opostas defines superfícies laterais, inclinadas, opostas que interconectam as superfícies de contato laterais, traseiras, opostas e as superfícies de contato laterais, frontais.
[0252] De acordo com as realizações, as superfícies laterais inclinadas compreendem superfícies curvas.
[0253] De acordo com as realizações, o par de superfícies laterais, frontais e o par de superfícies laterais, traseiras formam um ângulo com o plano YZ que é menor que 5 graus, preferencialmente, menor que 2 graus.
[0254] De acordo com as realizações, as superfícies de contato laterais, traseiras se estendem por uma distância na direção do eixo Z correspondente a pelo menos 3 r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos.
[0255] De acordo com as realizações, a extremidade livre da parte de ponta compreende uma parede de extremidade externa.
[0256] De acordo com as realizações, o ângulo alfa é entre 0,5 e 5 graus, mais preferido, entre 1 e 3 graus.
[0257] Em uma segunda variação, o objetivo da invenção é alcançado por um adaptador para afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, o adaptador compreendendo uma parte conectora para disposição a uma caçamba, e uma parte de ponta para disposição em uma cavidade correspondente de um dente, a parte de ponta tendo uma largura em uma direção horizontal (H), destinada a se estender ao longo da borda de caçamba, e tendo um comprimento que se estende em uma direção longitudinal (L) de uma extremidade conectora adjacente à parte conectora do adaptador, a uma extremidade livre, e tendo uma parede externa, a parede externa compreendendo uma primeira parede externa e uma segunda parede externa, externamente oposta, e paredes laterais externamente opostas, interconectando as ditas primeira e segunda paredes externas, a parte de ponta delimitando um orifício oco que se estende entre as ditas paredes laterais opostas, para receber um pino que se estende pela parte de ponta para afixação do dente ao adaptador, um primeiro eixo X sendo definido, estendendo-se através do centro do orifício oco, um segundo eixo Y se estendendo ao longo da parte de ponta da extremidade conectora da parte de ponta em direção à extremidade livre da parte de ponta, e
[0258] um terceiro eixo Z sendo ortogonal aos ditos primeiro e segundo eixos X, Y,
[0259] os três eixos X, Y, Z, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em uma origem, com isso, cada ponto da parede externa (pode ser definido por coordenadas Cartesianas (x, y, z),
[0260] em que a parte de ponta definido uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade de conexão da parte de ponta, na dita parte traseira, para cada ponto y ao longo do eixo X, a primeira parede externa e a segunda parede externa, cada uma, exibem um contorno formado pelos pontos (x, z), o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura máxima WI ao longo do eixo X,
[0261] o contorno sendo definido pelo seguinte: nas partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1),
[0262] para abs (x) menor que abs (x1), abs(z) vai diminuindo até um mínimo abs(z) ser definido em (x2, z2),
[0263] e para abs (x) menor que abs(x2), abs(z) vai aumentando até um máximo abs(z) ser definido em (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2), e abs(z3)-abs(z1)>0,03 x WI, preferencialmente, abs(z3)-abs(z1)<0,6 x WI.
[0264] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1)>0,1 x WI. Preferencialmente, abs(z3)-abs(z1) <0,3 x WI.
[0265] O objetivo da invenção também é alcançado por um dente tendo uma cavidade projetada de modo a se ajustar a um adaptador, conforme descrito acima.
[0266] Na extremidade de afixação do dente, a extremidade aberta da cavidade é delimitada pela parede interna, e circundada por uma parede externa do dente, que pode estar formando uma borda de parede do dente.
[0267] A parte de ponta do adaptador se estende uma parte de acoplamento, em que a parte de acoplamento forma um aro que circunda a base da parte de ponta. A forma do aro pode, de maneira vantajosa, corresponder à borda de parede de dente do dente, de modo que, quando o dente e o adaptador forem montados, o aro se voltará para a dita borda de parede de dente, e a parede externa do dente e da parte de acoplamento do adaptador formarão uma superfície externa montada tendo, de modo geral, uma aparência lisa.
[0268] O aro e a borda de parede de dente podem, de maneira vantajosa, ser projetados de modo a se ajustarem estritamente entre si, de modo a impedir detritos de entrarem entre a parte de ponta e a parede interna da cavidade do dente.
[0269] Quando for feita referência ao plano XY ou ao plano YX, refere-se ao plano abrangido pelos eixos X e Y; e definições semelhantes se aplicam a outros planos que se referem aos três eixos ortogonais X, Y, Z.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0270] Os diversos aspectos da invenção, incluindo seus aspectos e vantagens particulares, serão prontamente entendidos a partir da descrição detalhada a seguir e dos desenhos anexos, nos quais:
[0271] A Figura 1 ilustra uma realização de um dente, um adaptador e um pino de afixação;
[0272] A Figura 2a é uma vista vertical de cima do dente e do adaptador da Figura 1 quando montados;
[0273] A Figura 2b é uma vista horizontal do dente e do adaptador da Figura 1, quando montados;
[0274] A Figura 2c é uma vista em seção transversal do dente e do adaptador da Figura 1 quando montados;
[0275] As Figuras 3 e 4 são vistas em perspectiva do dente da Figura 1;
[0276] As Figuras 5 e 5’ são vistas em seção transversais, se o dente da Figura 1, obtidas ao longo dos eixos Z e Y;
[0277] As Figuras 6a, 6’, 6’’ e Figuras 6b a 6d são seções transversais do dente da Figura 1, obtidas ao longo das seções, conforme retratadas na Figura 5’’;
[0278] A Figura 7 é uma vista em seção transversal do dente da Figura 1, obtida ao longo do eixos X e Y;
[0279] A Figura 8 é uma vista em perspectiva do adaptador da Figura 1;
[0280] As Figuras 9 e 9’ são vistas laterais do adaptador da Figura 1;
[0281] As Figuras 10a a 10d são seções transversais do adaptador da Figura 1, obtidas ao longo das seções ilustradas na Figura 9’’-;
[0282] As Figuras 11 e 12 são vistas em perspectiva de uma segunda realização de um dente;
[0283] A Figura 13 é uma vista superior do dente da Figura 11;
[0284] As Figuras 14 a-c são seções transversais do dente da Figura 11, obtidas ao longo das seções ilustradas na Figura 13;
[0285] A Figura 15 é uma vista em perspectiva de uma segunda realização do adaptador, destinado para uso com o dente da Figura 11;
[0286] A Figura 16 é uma vista superior do adaptador da Figura 15;
[0287] As Figuras 17a a 17c são seções transversais do adaptador da Figura 15, obtidas ao longo das  seções retratadas na Figura 16; e
[0288] A Figura 18 é uma seção transversal do dente e adaptador montados da Figura 2c, obtida ao longo dos eixos X e Z.
[0289] A Figura 19 é uma vista em perspectiva de um dente e um adaptador em um sistema de três partes; e
[0290] A Figura 20 ilustra outras vistas do sistema de três partes da Figura 19.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0291] A presente invenção será, agora, descrita de maneira mais completa com referência aos desenhos anexos, nos quais realizações de exemplo são apresentadas. Entretanto, essa invenção não deve ser construída como limitada às realizações aqui estabelecidas. Aspectos revelados de realizações de exemplo podem ser combinados, conforme prontamente entendido por um técnico no assunto ao qual essa invenção pertence. Números semelhantes se referem a elementos semelhantes por todo o documento. Funções ou restrições bem conhecidas não serão necessariamente descritas em detalhes para brevidade e/ou clareza.
[0292] Quando diversos desenhos ilustrarem a mesma realização, deve ser entendido que o número de referência que indica um aspecto em um desenhos pode ser mencionado ao longo de toda a descrição, mesmo se o número não for repetido em cada desenho da realização.
[0293] Abaixo, aspectos do dente e do adaptador aqui propostos, assim como suas funções de vantagens alcançadas, serão descritos de maneira geral. Para melhor entendimento, também será feita referência às realizações descritas no desenhos anexos. Entretanto, deve ser entendido que os aspectos e/ou vantagens não são delimitados às realizações retratadas, mas podem ser aplicados a diversos projetos, de acordo com o entendimento do técnico no assunto.
[0294] A revelação se refere, de modo geral, em um primeiro aspecto, a um dente para afixação à borda de uma caçamba de uma máquina operacional por meio de um adaptador. O projeto externo desse dente pode ser selecionado para seu objetivo desejado, como escavação, cavação etc. De modo geral, esse dente, entretanto, estender-se-á entre uma parte de acoplamento para acoplamento do dente à borda de uma caçamba, comumente por meio de um adaptador, e uma parte de ponta para penetração ao material a ser trabalhado.
[0295] De modo geral, o dente se estenderá em uma direção longitudinal da dita parte de acoplamento à ponta do dente. Ademais, o dente terá uma extensão em uma direção ao longo da borda da caçamba, doravante denominada uma direção “horizontal”. Por fim, o dente terá uma extensão ao longo de uma direção perpendicular à direção longitudinal e à horizontal, isto é, uma “espessura”. Essa direção é aqui mencionada como “direção vertical”. De modo geral, a espessura ao longo da dita direção vertical é a maior na parte de acoplamento do dente, e diminui em direção à ponta do dente.
[0296] Alinhado com o mencionado acima, o dente está tendo uma superfície exterior compreendendo duas superfícies funcionais externas, opostas externamente, a saber, uma primeira superfície funcional e uma segunda superfície funcional. As superfícies funcionais têm uma largura em uma direção horizontal, destinada a se estender ao longo da borda de uma caçamba, quando disposta nela. As superfícies funcionais têm um comprimento que se estende entre uma extremidade de afixação do dente e uma ponta do dito dente. As superfícies funcionais se estenderão como o dente ao longo do dito comprimento, enquanto converge em uma direção vertical, de modo que a primeira e a segunda superfícies funcionais opostas sejam conectadas na dita ponta do dente.
[0297] Quando em uso, as superfícies funcionais são destinadas a serem direcionadas sentido a frente/traseira da caçamba para a realização de operações funcionais e, portanto, podem ser vistas como formando extensões da superfície interna e externa da caçamba, respectivamente, as ditas extensões se protraindo da borda da caçamba.
[0298] A superfície exterior do dente pode ainda definir paredes laterais externas opostas, que se estendem, de maneira essencial, somente ao longo das direções vertical e longitudinal, e interconectando a primeira e a segunda superfícies funcionais.
[0299] De modo geral, a primeira superfície funcional externa pode ser a superfície funcional destinada a continuar do lado interno da caçamba, e a segunda superfície funcional externa pode ser a superfície destinada a continuar do lado externo da caçamba.
[0300] O dente compreende uma cavidade para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas de uma extremidade aberta, na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior. A dita cavidade é projetada para afixação do dente a um adaptador, conforme será descrito abaixo.
[0301] Com isso, o dente compreende uma cavidade para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas de uma extremidade aberta, na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior; a cavidade sendo delimitada por uma parede interna
[0302] A parede interna compreende primeira e segunda paredes internas voltadas internamente, que são as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional externa e dita segunda superfície funcional externa, respectivamente, e paredes laterais opostas interconectando as ditas primeira e segunda paredes internas.
[0303] As paredes laterais opostas delimitam orifícios ocos opostos para receber um pino que se estende através da cavidade, para afixação do dente ao adaptador.
[0304] Com isso, os orifícios ocos opostos podem permitir a inserção de um pino, geralmente, ao longo da direção horizontal através da cavidade. Com isso, é previsto que o pino se estenda, de modo geral, ao longo da borda da caçamba. Esse pino permitirá a fixação segura do dente a um adaptador.
[0305] Em um segundo aspecto, a revelação se refere, de modo geral, a um adaptador para afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora. O adaptador compreende uma parte conectora para disposição a uma caçamba, e uma parte de ponta para disposição em uma cavidade correspondente de um dente.
[0306] A parte conectora pode ter qualquer forma desejada que permita sua afixação à borda de uma caçamba. Convencionalmente, essa afixação pode ser feita, por exemplo, por soldagem. Por exemplo, a parte conectora pode apresentar uma aparência em forma de garfo, definindo duas partes de perna bifurcadas entre as quais a borda da caçamba pode ser disposta. Os adaptadores podem ser fixados à lâmina de diferentes maneiras, como soldados, serem parte da lâmina como ponta fundida ou serem afixados mecanicamente. Por exemplo, em mineração, sistemas de três partes são utilizados, apresentados nas figuras 19 e 20, em que a parte de ponta do adaptador forma parte da lâmina da caçamba, que é a parte de ponta de uma ponta fundida. Portanto, é possível que a parte conectora forme parte da lâmina da caçamba, essa solução sendo conhecida como ponta fundida.
[0307] Utilizando as direções, conforme definidas acima, a parte conectora, de modo geral, permitirá a disposição da borda da caçamba ao longo de uma direção “horizontal”.
[0308] A parte de ponta do adaptador se estende da parte conectora ao longo de uma direção longitudinal de uma extremidade conectora (em direção à parte conectora) a uma extremidade livre. A parte de ponta define uma parede externa, que é projetada de modo que a parte de ponta se ajuste à cavidade de um dente correspondente e permite o acoplamento entre o dente e o adaptador.
[0309] Para permitir a fixação da parte de ponta do adaptador na parte de acoplamento do dente, a parte de ponta é provida de um orifício oco que se estende ao longo de uma direção horizontal, correspondente aos orifícios ocos do dente. Da mesma forma, um pino pode ser inserido através da montagem da parte de acoplamento do dente e a parte de ponta do adaptador.
[0310] Para afixação do dente ao adaptador, a cavidade do dente é colocada sobre a parte de ponta e um pino de afixação é fixado na passagem formada pelos orifícios ocos do dente e o orifício oco do adaptador.
[0311] Voltando-se, agora, às realizações exemplares, os aspectos mencionados acima são explicados com referência a uma primeira realização de um dente ilustrado nas Figuras 3 a 7, e as uma primeira realização correspondentes de um adaptador ilustrado nas Figuras 8 a 10.
[0312] A Figura 1 ilustra a primeira realização do dente 1, e a primeira realização do adaptador 2 para afixação do dente 1 à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, e um pino de afixação 3 para afixação do dente ao adaptador. As Figuras 2a, 2b, e 2c ilustram o dente e o adaptador quando interconectados.
[0313] O dente 1 tem uma superfície exterior compreendendo duas superfícies funcionais externas, opostas externamente, a saber, uma primeira superfície funcional 12 e uma segunda superfície funcional 14, as superfícies funcionais 12, 14 tendo uma largura em uma direção horizontal H, destinada a se estender ao longo da dita borda de uma caçamba, e tendo um comprimento L que se estende entre uma extremidade de afixação e uma ponta 16 do dito dente, as superfícies funcionais 12, 14 estendendo-se ao longo do dito comprimento L, enquanto converge em uma direção vertical V, de modo que as primeira e segunda superfícies funcionais opostas 12, 14 sejam conectadas na dita ponta 16 do dente.
[0314] As primeira e segunda superfícies funcionais 12, 14 formam a área de superfície externa maior do dente e, em uso, serão direcionadas sentido a frente/traseira da caçamba para a realização das operações funcionais...
[0315] A superfície exterior do dente 1 ainda define paredes laterais externas opostas 17, que se estende, de maneira essencial, somente ao longo das direções vertical e longitudinal, e que interconectam as primeira e segunda paredes externas 12, 14.
[0316] Para acoplamento do dente 1 a um adaptador 2, que, na realização ilustrada, por sua vez, deve ser fixado a uma caçamba de uma máquina operacional, o dente 1 compreende a cavidade 103 se estendendo de uma extremidade de afixação do dente, oposta à ponta 16 do dente.
[0317] Com isso, conforme ilustrado, por exemplo, na Figura 3, o dente compreende uma cavidade 103 para receber uma parte do dito adaptador, a cavidade 103 se estendendo entre as ditas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas 12, 14 de uma extremidade aberta 104, na dita extremidade de afixação do dente, a uma extremidade inferior 105. A cavidade 103 é delimitada por uma parede interna 102.
[0318] O dente 1, além disso, define orifícios ocos opostos 109 na parede externa do dente 1. Os orifícios ocos opostos 109 formam uma passagem para receber um pino que se estende através da parte de acoplamento do dente, essa passagem se estende, de modo geral, na direção horizontal H pelo dente.
[0319] O adaptador 2 é destinado à afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora. Para este fim, o adaptador 2 compreende uma parte conectora 22 para disposição a uma caçamba, e uma parte de ponta 203 para disposição em uma cavidade correspondente 103 de um dente 1.
[0320] A parte conectora 22 pode ter qualquer forma desejada que permita sua afixação à borda de uma caçamba. Na realização descrita nas Figuras 1 a 2c, e Figuras 8 a 10, a parte conectora forma uma estrutura em garfo 23, tendo duas pernas separadas verticalmente entre as quais a borda de uma caçamba pode ser posicionada. Com isso, a borda da caçamba será disposta, de modo a se estender, de modo geral, ao longo da direção horizontal H.
[0321] Conforme visto, por exemplo, na Figura 8, e 10a a 10d, a parte de ponta 203 se estende ao longo da direção longitudinal L de uma extremidade conectora 204 a uma extremidade livre 205, e tem uma parede externa 202.
[0322] A parede externa 202 compreende uma primeira parede externa 206 e uma segunda parede externa oposta 207, As primeira e segunda paredes externas 206, 207 se estendendo na direção horizontal H, que, quando dispostas a uma caçamba, estendem-se ao longo de sua borda.
[0323] Ademais, a parede externa 202 compreende paredes laterais opostas 208, que interconectam as ditas primeira e segunda paredes internas 206, 207.
[0324] Um orifício oco 209 está se estendendo através da parte de ponta 203, ao longo da direção horizontal H.
[0325] Para afixação do dente 1 ao adaptador 2, a parte de ponta 203 é introduzida à cavidade 103 e um pino de afixação 3 é fixado na passagem formada pelo orifício oco  109 do dente 1 e o orifício oco 209 do adaptador.
[0326] Quando o dente 1 for fixado a um adaptador 2 disposto na borda da caçamba, a disposição de dente e adaptador está pronta para uso.
[0327] Conforme mencionado acima, o dente 1 é projetado de modo que a primeira parede externa 12 e a segunda parede externa 14 sejam as “superfícies funcionais” maiores do dente e, com isso, serem eficazes a realizar a operação funcional da escavação, cavação etc.
[0328] Da mesma forma, em uso, forças relativamente grandes aparecerão, vindo, de modo geral, da direção vertical V e sendo aplicadas à primeira parede externa 12 ou à segunda parede externa 14, e adjacente à ponta 16 do dente.
[0329] Também, forças longitudinais podem ser aplicadas de uma direção geralmente longitudinal L, a cada extremidade extrema da ponta do dente 16, e forças horizontais podem ser aplicadas, atuando principalmente nas superfícies laterais externas 17.
[0330] Naturalmente, a divisão de forças às forças vertical, longitudinal e horizontal é uma simplificação das forças reais aparecendo quando o dente e o adaptador forem utilizados. Entretanto, ao projetar um acoplamento entre um dente e um adaptador, essas noções simplificadas são independentemente úteis, e serão utilizadas abaixo para explicar o comportamento do dente e adaptador descrito aqui.
[0331] Será entendido aqui, que os termos “vertical”, “horizontal”, e “longitudinal” são definidos em relação ao dente e ao adaptador somente.
[0332] Por “horizontal” se deve entender uma direção paralela à direção ao longo da qual uma borda de uma caçamba à qual o adaptador deve ser afixado se estende.
[0333] Por “longitudinal” se deve entender uma direção de extensão do dente e o adaptador de uma extremidade de afixação localizada em direção à caçamba, e se estendendo em direção à ponta do dente, perpendicular à direção horizontal.
[0334] Por “vertical” se deve entender uma direção perpendicular tanto à direção horizontal quanto à longitudinal.
[0335] Embora as direções mencionadas acima sejam descritas com referência à realização dos desenhos, sujeita-se que sua descrição não seja limitada a essas realizações, mas pode ser facilmente aplicada a outras realizações do dente e adaptadores.
[0336] Será entendido que conforme forças direcionadas de maneira vertical, horizontal ou longitudinal são aplicadas à ponta do dente, quando em uso, essas forças serão transmitidas à parte do adaptador por meio do contato criado entre o dente e o adaptador na cavidade do dente e a parte de ponta do adaptador.
[0337] A descrição do primeiro aspecto da invenção, a saber, um dente, será continuada ao descrever a cavidade, a dita cavidade sendo delimitada por uma parede interna.
[0338] A parede interna compreende primeira e segunda paredes internas voltadas internamente, que são as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional externa e dita segunda superfície funcional  externa, respectivamente.
[0339] Da mesma forma, as primeira e segunda paredes internas, principalmente, serão envolvidas na transferência de forças verticais aplicadas às primeira e segunda superfícies funcionais externas.
[0340] Além das primeira e segunda paredes internas, a parede interna compreende paredes laterais opostas, que interconectam as ditas primeira e segunda paredes internas.
[0341] Ademais, as paredes laterais opostas delimitam os orifícios ocos opostos para receber um pino que se estende através da cavidade para afixação do dente à parte do adaptador.
[0342] Segue-se a partir do mencionado acima que os orifícios ocos pode, com isso, ser dispostas de modo que um pino que se estende através dos orifícios se estendam em uma direção substancialmente paralela à borda de uma caçamba na qual o dente deve ser disposto (isto é, a direção horizontal H).
[0343] Para o objetivo de habilitação de definição adicional de aspectos do dente, um primeiro eixo X pode ser definido estendendo-se através dos centros dos orifícios ocos opostos.
[0344] Um segundo eixo Y pode ser definido se estendendo ao longo d cavidade da extremidade aberta da cavidade em direção à extremidade inferior da cavidade, e um terceiro eixo Z pode ser definido, que é ortogonal aos ditos primeiro e segundo eixos X, Y.
[0345] Os três eixos X, Y, Z estão, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em  uma origem, com o que cada ponto da parede interna pode ser definido pelas coordenadas Cartesianas (x, y, z).
[0346] A partir das definições acima, segue-se que o eixo X, que se estende através dos orifícios ocos, será substancialmente paralelo à direção horizontal H, discutida acima.
[0347] Entretanto, embora o eixo Z se estenda geralmente de modo a ter um componente ao longo da direção vertical V, o eixo Z não precisa ser paralelo à direção vertical V.
[0348] De maneira semelhante, embora o eixo Y se estenda de modo geral de modo a ter um componente ao longo da direção longitudinal L, o eixo Y não precisa ser paralelo à direção longitudinal L.
[0349] Isso se deve à cavidade do dente não precisar ser perfeitamente alinhada à forma externa geral do dente. Ao contrário, há espaço para variação, por exemplo, na forma da parte do dente que se estende de maneira longitudinal além da cavidade. Em todas as direções horizontal, vertical e longitudinal, conforme aqui discutidas, devem ser vistas como direções gerais no espaço, e são utilizadas somente para explicações gerais, o que é o motivo pelo qual definições mais precisas não são necessárias. Ao contrário, os eixos X, Y e Z são especificamente definidos e as realizações serão descritas em detalhes com referência a eles.
[0350] Para exemplificar os aspectos mencionados acima, agora, será feita referência à primeira realização exemplar de um dente e, em particular, às Figuras 3 a 5.
[0351] As Figuras 3 a 5 ilustram uma realização de um dente tendo uma cavidade 103, a cavidade sendo delimitada por uma parede interna 102.
[0352] A parede interna 102 compreende primeira e segunda paredes internas voltadas internamente opostas 106, 107, que são as superfícies internas associadas à dita primeira superfície funcional 12 e dita segunda superfície funcional 14, respectivamente.
[0353] Ademais, a parede interna 102 compreende paredes laterais opostas internamente 108, interconectando as ditas primeira e segunda paredes internas 106, 107. As paredes laterais opostas 108 são, de modo geral, as superfícies internas associadas às paredes laterais externas.
[0354] As paredes laterais opostas 108 delimitam orifícios ocos opostos 109 para receber um pino 3 que se estende através da cavidade 103 para afixação do dente 1 ao adaptador 2. O pino 3, quando disposto através dos orifícios ocos 109, com isso, estender-se-á em uma direção substancialmente paralela à borda da caçamba na qual o dente deve ser disposto, a saber, a direção horizontal H, conforme mencionado acima.
[0355] A definição dos três eixos X, Y e Z pode ser feita em referência à realização descrita nas Figuras 3 a 5, como segue: O primeiro eixo X é definido se estendendo através dos centros dos orifícios ocos opostos 109, o segundo eixo Y está se estendendo ao longo da cavidade 103 da extremidade aberta 104 da cavidade em direção à extremidade inferior 105 da cavidade, e o terceiro eixo Z é ortogonal ao dito primeiro e segundo eixo X, Y.
[0356] Nas figuras, é visto como os três eixos X, Y, Z, com isso,estão formando um sistema de eixo ortogonal, que se encontram em uma origem, em que cada ponto da parede interna 102 pode ser definido por coordenadas Cartesianas x, y, z.
[0357] A cavidade define uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y, a parte traseira sendo pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelo eixo X e eixo Z e a extremidade aberta da cavidade, e uma parte frontal que se estende ao longo do eixo Y, a parte frontal sendo localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade inferior da cavidade; e uma parte escalonada, que interconecta a parte traseira e a parte frontal.
[0358] Com isso, as superfícies de contato são providas na parte traseira e na parte frontal da cavidade, nas primeira e segunda paredes internas internamente opostas. Quando em uso, as primeira e segunda superfícies de contato traseira e frontal do dente estarão em contato com as superfícies correspondentes do adaptador e, com isso, serão eficientes em transferir forças aplicadas ao dente ao adaptador.
[0359] Quando o dente estiver em uso, afixado a uma caçamba por meio do adaptador, cargas verticais aplicadas à primeira ou segunda superfície externa do dente, e na ponta do dente, frequentemente aparecerão e, além disso, serão forças relativamente grandes. Da mesma forma, é desejado que o acoplamento seja bem adaptado para suportar essas cargas verticais.
[0360] Cargas verticais, geralmente, serão transferidas da primeira ou segunda superfície funcional externa, adjacente à ponta do dente, para as primeira e segunda superfícies de contato das primeira e segunda paredes internas da cavidade. As primeira e segunda superfícies de contato funcionarão em pares. Se uma força vertical estiver atuando em direção à segunda parede externa da ponta do dente, as primeiras superfícies de contato traseiras e as segundas superfícies de contato frontais formarão um par que transmite a carga à parte de ponta do adaptador.
[0361] De maneira semelhante, se uma força vertical estiver atuando em direção à primeira parede externa da ponta do dente, as segundas superfícies de contato traseiras, e as primeiras superfícies de contato frontais, formarão um par que transmite a carga à parte de ponta do adaptador.
[0362] A fim de que as superfícies de contato transfiram de maneira eficiente cargas verticais, é geralmente desejado que as superfícies de contato devam estar paralelas da maneira mais próxima possível entre si, e ao eixo Y, (conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Y e Z). Entretanto, a fim de permitir ajuste e remoção do dente ao/do adaptador, um leve desvio das superfícies paralelas é necessário. O desvio pode ser de até 5 graus, preferencialmente, não mais que 2 graus.
[0363] Portanto, todas as ditas primeira e segunda superfícies de contato frontais e traseiras devem formar um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Preferencialmente, o ângulo alfa pode ser menor que 2 graus.
[0364] Pelo menos a primeira e a segunda superfícies de contato traseiras devem formar o mesmo ângulo  (alfa) menor que 5 graus com o eixo Y. Isso define o eixo Y na bissetriz entre as primeira e segunda superfícies de contato traseiras.
[0365] A parte traseira se estende ao longo do eixo Y e é localizada pelo menos parcialmente entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade aberta da cavidade. Conforme será descrito abaixo, os primeiro e segundo pares de superfícies de contato traseiras, com as regiões divisórias traseiras correspondentes, estão se estendendo na região traseira e, com isso, as superfícies de contato traseiras estarão se estendendo pelo menos parcialmente além do plano abrangido pelos eixos X e Z, que está atrás dos centros dos orifícios para o pino de afixação. As primeiras e segundas superfícies de contato frontais são, ao contrário, dispostas na parte frontal, que é localizada na frente dos centros dos orifícios para o pino de afixação. Devido a essa disposição, e, quando as superfícies de contato frontais e traseiras estiverem funcionando em pares, uma distribuição de força é permitida, o que diminui a tensão na área do dente adjacente aos orifícios para o pino de afixação. Isso diminuirá o risco de o dente ser quebrado ou danificado na área adjacente aos orifícios para o pino de afixação e, com isso, permitirá o uso de menos material.
[0366] Da mesma forma, a disposição do pino de afixação é protegida de carga excessiva. Isso, por sua vez, recorre que a função do pino seja mantida durante o uso do dente, resultando na função estável da afixação e possibilidades mantidas para a remoção do dente do adaptador.
[0367] A primeira superfície de contato frontal é localizada mais próxima ao plano abrangido pelos eixos X e  Y do que as primeiras superfícies de contato traseiras.
[0368] A disposição com as primeiras e/ou segundas superfícies de contato traseiras e as primeiras e/ou segundas frontais correspondentes se estendendo em diferentes planos, com a superfície de contato frontal localizada mais próxima ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que a superfície de contato traseira contribui para a distribuição de força controlada, protegendo a área do pino da conexão. Ademais, a disposição provê a cavidade que se torna mais estreita na direção sentido à ponta do dente, com isso, seguindo o requisito geral para um dente tendo uma superfície externa que se afunila em direção à ponta.
[0369] A cavidade define uma parte escalonada, que interconecta a parte traseira e a parte frontal. Na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede interna forma uma inclinação que interconecta a primeira e/ou segunda superfície de contato traseira e a primeira superfície de contato frontal.
[0370] A inclinação deve, de maneira vantajosa, ser curva. Preferencialmente, a inclinação pode ser em forma de S.
[0371] Será entendido que para ser uma “inclinação”, a inclinação deve se desviar do plano da primeira superfície de contato traseira, e aproxima o plano abrangido pelos eixos X e Y, de modo a se interconectar com a primeira superfície de contato frontal.
[0372] De maneira vantajosa, a inclinação poderia interconectar uma superfície de contato frontal e traseira disposta de modo que, se forem interconectadas por uma linha reta, essa linha formaria um ângulo maior que 10 graus, preferencialmente, maior que 20 graus com o plano abrangido pelos eixos X e Y.
[0373] Para exemplificação dos aspectos mencionados acima, agora, será feita referência às realizações dos desenhos e, novamente, em particular, às Figuras 3 a 5.
[0374] O dente ilustrado compreende uma cavidade 103. A primeira parede 106 compreende um par de primeiras superfícies de contato traseiras essencialmente planares 130a,b, e a segunda parede 107 compreende um par de segundas superfícies de contato traseiras essencialmente planares, opostas 140a,b. Com isso, a cavidade define uma parte traseira em que tanto a primeira quanto a segunda parede interna 106, 107 compreende um par de primeiras/segundas superfícies de contato traseiras.
[0375] Também, na parte frontal localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade inferior 105 da cavidade 103, a primeira parede 106 e a segunda parede 107, cada uma, compreende um par de superfícies de contato frontais essencialmente planares 110a,b, 120a,b, que são simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y. Com isso, a cavidade 103 define uma parte frontal em que cada uma dentre a primeira e a segunda paredes internas 106, 107 compreende um par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais essencialmente planares 110a,b; 120 a,b. Essas superfícies serão descritas em mais detalhes posteriormente neste pedido.
[0376] Conforme pode ser visto nas figuras, uma superfície de contato essencialmente planar pode ser uma parte de uma parte maior do contorno formado pela parede  interna, como um ressalto ou plataforma.
[0377] Para determinar se uma superfície de contato essencialmente planar pode ser definida, pode ser controlado se há uma parte da porção que atenda ao requisito para ser considerada “essencialmente planar” - isto é, que coincide com um quadrado imaginário planar tendo as dimensões DxD onde quaisquer desvios desse quadrado são menores que 0,2 D. Uma área que atenda a essas condições pode ser uma superfície de contato provida de outras condições definidas aqui que são atendidas.
[0378] Na realização das Figuras 1 a 10, o par de primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b, e o par de primeiras superfícies de contato frontais 110 a,b são, todos, encontrados em uma estrutura da primeira parede interna 106 formando um ressalto que se estende ao longo das paredes laterais 108 e da parede inferior 105. Com isso, o ressalto tem aproximadamente a forma de U. As primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b são essencialmente partes planas do ressalto na parte traseira da cavidade. As primeiras superfícies de contato frontais 110a,b são partes essencialmente planas do ressalto na parte frontal da cavidade.
[0379] Entre as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b, e as primeiras superfícies de contato frontais 110a,b, uma parte escalonada é definida. Na parte escalonada, a primeira parede interna 106 está se inclinando, de modo a conectar as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b com a primeira superfície de contato frontal 110.
[0380] Na realização ilustrada, na parte escalonada, é visto como o ressalto que forma as superfícies de contato se aproxima ao plano abrangido pelos eixos X e Y.
[0381] Com isso, cada uma do par de primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b é localizada em um plano diferente ao da primeira superfície de contato frontal correspondente 110a,b, e todas as primeiras superfícies de contato frontais 110a,b são localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que todas as primeiras superfícies de contato traseiras 130, a,b. As primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b e as primeiras superfícies de contato 110a,b são interconectadas por meio da parte escalonada.
[0382] A primeira distância escalonada D1 ao longo do eixo Z é conectada em ponte pela primeira parede interna 106 ao longo da parte escalonada SP, entre as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b e as primeiras superfícies de contato frontais 110a,b.
[0383] Na realização ilustrada, as segundas superfícies de contato traseiras 140a,b, e as segundas superfícies de contato frontais 120a,b são dispostas em uma relação semelhante a das primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b e as primeiras superfícies de contato frontais 110a,b. Da mesma forma, há uma segunda distância escalonada D2 ao longo do eixo Z que é conectada em ponte pela segunda parede interna 107 ao longo da parte escalonada SP, entre as segundas superfícies de contato traseiras 140a,b e as segundas superfícies de contato frontais 120a,b. A relação entre a primeira distância escalonada D1 e a segunda distância escalonada D2 será relevante ao grau de simetria da cavidade.
[0384] Na realização ilustrada, a primeira distância escalonada D1 é igual à segunda distância escalonada D2, e as primeira e segunda superfícies de contato frontais e traseiras são dispostas de maneira simétrica. Essas realizações poderiam ser particularmente vantajosas para determinadas aplicações, como aplicações de escavadeira, pois o dente desgasta de maneira simétrica nas duas superfícies funcionais externas, opostas externamente 12 e 14. Ademais, como na realização ilustrada, toda a cavidade pode ser substancialmente simétrica sobre o plano abrangido pelos eixos X e Y.
[0385] Também, as realizações nas quais a primeira distância escalonada se desvia levemente da segunda distância escalonada podem ser vantajosas para essas aplicações. Com isso, 0,80 D1 < D2 <= D1, pode ser uma variação adequada para essas aplicações.
[0386] Todas as primeiras e segundas superfícies de contato traseiras e frontais 110, 120, 130, 140 formam um ângulo alfa menor que 2 graus com o eixo Y.
[0387] Na realização ilustrada, todas as primeiras e segundas superfícies de contato traseiras e frontais também formam o mesmo ângulo alfa menor que 2 graus com o eixo Y.
[0388] Na realização ilustrada nas Figuras 1-10, as primeiras superfícies de contato traseiras e frontais 130a,b 110 a,b são encontradas em uma estrutura da primeira parede interna 106 formando um ressalto que se estende ao longo das paredes laterais 108 e a parede inferior 105. Conforme pode ser visto nas figuras, esse ressalto é essencialmente planar quando visto em uma seção transversal  ao longo de um plano YZ.
[0389] De maneira semelhante, as segundas superfícies de contato traseiras e frontais 140a,b, 120 a,b são encontradas em uma estrutura da segunda parede interna 107 formando um ressalto que se estende ao longo das paredes laterais 108 e da parede inferior 105.
[0390] As primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b; e as segundas superfícies de contato frontais 120 a,b funcionarão juntas para transmitirem as cargas verticais aplicadas à segunda parede externa adjacente à ponta do dente, e as segundas superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais funcionarão juntas para transmitirem as cargas verticais aplicadas à primeira parede externa da ponta do dente.
[0391] Continuando, agora, a descrição geral do primeiro aspecto da invenção, na parte traseira, a primeira parede interna compreenderá um par de primeiras superfícies de contato traseiras essencialmente planares, que são simétricas sobre e que se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo beta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus. Além disso, o par de primeiras superfícies de contato traseiras é separado por uma primeira região divisória traseira, em que a primeira parede interna se estende além do par de primeiras superfícies de contato na direção Z distante do plano XY.
[0392] De maneira semelhante, na parte traseira, a segunda parede interna compreenderá um par de segundas superfícies de contato traseiras essencialmente planares, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo gama com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus, o par de segundas superfícies de contato traseiras sendo separado por uma segunda região divisória traseira onde a segunda parede interna se estende além do par de segundas superfícies de contato na direção Z distante do plano XY.
[0393] Voltando-se às realizações exemplares das Figuras 1-10, na parte traseira, o par de primeiras superfícies de contato traseiras essencialmente planares 130a,b são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formarem um ângulo beta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus, e o par de primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b é separado por uma primeira região divisória traseira 132 onde a primeira parede interna 106 se estende além do par de primeiras superfícies de contato 130a,b na direção Z distante do plano XY.
[0394] Da mesma forma, o par de segundas superfícies de contato traseiras essencialmente planares 140a,b, são simétricas obre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formarem um ângulo gama com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus, o par de segundas superfícies de contato traseiras 140a,b sendo separado por uma segunda região divisória traseira 142 onde a segunda parede interna 107 se estende além do par de segundas superfícies de contato 140a,b na direção Z distante do plano XY.
[0395] Os aspectos mencionados acima, aplicados na parte traseira da cavidade, podem expressar diversas vantagens ao dente proposto incluindo as mencionadas acima.
[0396] Com referência à realização ilustrada nas Figuras 1-10, a parte traseira proposta BP permite uma distribuição de força vantajosa no acoplamento entre o dente e o adaptador.
[0397] Quando o dente 1 for conectado ao adaptador 2, contato entre o dente e o adaptador deve ocorrer entre os pares de primeira e segunda superfícies de contato traseiras 130 a,b; 140a,b, mas não nas primeira e segunda regiões divisórias traseiras 132, 142, que separam os respectivos pares de superfícies de contato 130a,b; 140a,b. As primeira e segunda regiões divisórias traseiras 132, 142 da parede interna 102 da cavidade 103 são, com isso, partes da parede interna 102 que não são destinadas a estarem em contato com o adaptador 2.
[0398] Da mesma forma, ao longo da parte traseira BP, em cada uma dentre a primeira parede interna 106 e a segunda parede interna 107, o contato entre o dente 1 e o adaptador 2 deve ocorrer por duas superfícies de contato 130a,b; 140 a,b que são espaçadas ao longo do eixo X. Isso significa que as cargas que devem ser distribuídas na parte traseira BP são distribuídas entre duas superfícies de contato planares separadas, que funcionam em paralelo. Isso, per se, diminuirá a concentração de cargas que aparece no material do dente. Em particular, a separação das superfícies de contato traseiras por meio de uma região divisória traseira 132, 142 inibirá concentrações de força que aparecem no material do dente no centro do dente, ao longo do plano abrangido pelos eixos Z e Y. A prevenção de concentrações de força gera menos risco de o dente rachar ou se romper. Da mesma forma, a espessura da parede do dente (entre a primeira/segunda parede interna 106, 107 e a superfície funcional externa correspondente 12, 14) pode ser reduzida, o que permite o uso de uma quantidade menor de material.
[0399] Ademais, cada par de primeira e segunda superfícies de contato traseiras 130a,b; 140 a,b são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos ZY, de modo a formar um ângulo beta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0400] Quando os pares de superfícies de contato traseiras 130a,b; 140a,b forem ativos, distribuindo cargas às superfícies de contato traseiras correspondentes 230a,b; 240 a,b da parte de ponta do adaptador 2, as direções das forças envolvidas, com isso terão um componente que age em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Isso, por sua vez, significa que, quando cargas forem aplicadas às superfícies de contato 130a,b; 140 a,b, seu efeito será que o dente 1 é fixado adicionalmente ao adaptador 2. Isso contribui a um acoplamento seguro.
[0401] Também, a disposição dos pares de superfícies de contato traseiras inclinadas 130a,b; 140 a,b, separadas pela região divisória traseira 132,142, que se estende além das superfícies de contato traseiras inclinadas, em uma direção distante do plano abrangido pelos eixos X e Y, permite que o contorno das paredes internas 106,107 e, consequentemente, também as paredes externas 12, 14 do dente sejam otimizados em relação aos desgastes.
[0402] Conforme mencionado brevemente acima, quando o dente estiver em uso, as primeira e segunda paredes externas 12, 14 serão sujeitas a desgaste, removendo gradualmente material das ditas paredes externas 12,14. De modo geral, o desgaste começará na ponta 16 do dente, e encurtará gradualmente o dente. Se o desgaste chegar a atingir as superfícies de contato 130a,b, 140a,b entre o dente 1 e o adaptador 2, a conexão entre o dente e o adaptador será comprometida, e o dente deve ser substituído antes de o desgaste atingir as superfícies de contato.
[0403] De modo geral, quando sujeito a desgaste, a parede externa do dente será alterada, seguindo uma curva de desgaste, uma vez que o material será removido gradualmente das primeira e segunda superfícies funcionais do dente. Com isso, a primeira e/ou segunda superfície funcional pode assumir uma forma externa curva. Essa curva pode ser descrita, quando vista em uma direção transversal ao longo de um plano XZ, como uma curva simétrica tendo um ápice no eixo Z e se inclinando em direção às paredes laterais do dente.
[0404] No dente ilustrado nos desenhos, se uma superfície funcional externa 12, 14 for sujeita a desgaste e se conformar gradualmente a essa curva, será entendido que as superfícies de contato 130a,b; 140 a,b serão protegidas devido à região divisória traseira 132, 142 se estender além das superfícies. Em outras palavras, as superfícies de contato 130a,b; 140a,b serão as últimas partes das paredes internas 106, 107 da cavidade 103 a serem afetadas pelo desgaste. Isso garante que o dente 1 permanecerá fixado de maneira estável no adaptador mesmo quando desgaste considerável tiver ocorrido.
[0405] Ademais, de maneira vantajosa, a região divisória traseira 132,142 e as partes mais externas (em direção às superfícies laterais 108) das superfícies de contato traseiras 130a,b, 140a,b podem ser posicionadas ao longo de uma curva aproximadamente correspondente a uma curva de desgaste. Com isso, pode ser garantido que quando ocorrer desgaste, as superfícies de contato são as últimas superfícies a serem afetadas por ele. Também, a disposição fará o uso ideal do material no dente, uma vez que o dente funcionará de mais satisfatória até a maior parte do material da parede externa ser efetivamente desgastado. Com isso, o material do dente será utilizado de maneira eficiente, uma vez que uma parte grande do material utilizado para o dente, de fato, será disponível para uso e desgaste. Quando o dente for, por fim, desgastado e precisar ser substituído, uma proporção relativamente pequena da quantidade inicial do material do dente permanece.
[0406] Também, a região divisória traseira 132, 142 que se estende além das superfícies de contato traseiras 130a,b; 140a,b nas primeira e segunda paredes internas da cavidade permite que a região divisória traseira correspondente da parte de ponta 232, 242 do adaptador 2 se estenda além das superfícies de contato traseiras 230a,b; 240a,b do adaptador 2. Com isso, a região divisória traseira 232, 242 da parte de ponta adicionará material à parte de ponta, com o que, resistência suficiente da parte de ponta pode ser garantida.
[0407] Será entendido que as explicações acima se aplicam às primeiras superfícies de contato 130a,b e à primeira região divisória traseira 132 e às segundas superfícies de contato 140a,b e à segunda região divisória traseira 142.
[0408] Uma maneira alternativa de descrever a geometria desejada para a cavidade é considerar o contorno da cavidade na parte traseira, conforme será feito a seguir com referência à Figura 6’’. Da mesma forma, um dente tendo uma cavidade definida, conforme descrito acima, em que, na parte traseira, a primeira parede apresenta um contorno formado pelos pontos x, z, o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura máxima WI.
[0409] O contorno sendo definido pelo seguinte:
[0410] em partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1),
[0411] para abs (x) menor que abs (x1), abs(z) vai diminuindo até um mínimo abs(z) ser definido em (x2, z2), e para abs (x) menor que abs(x2), abs(z) vai aumentando até um máximo abs(z) ser definido em (x3, z3).
[0412] O mesmo se aplica para a segunda parede (107), voltada para a primeira parede (106), na parte traseira da cavidade. As aparências da primeira parede e da segunda parede podem ser variadas, de modo a serem adaptadas a diversas aplicações.
[0413] Na realização ilustrada, conforme visto na Figura 6’’, os pares (x1, abs(z1)), (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da primeira parede interna são iguais aos pares (x1, abs(z1)), (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da segunda parede interna. Isso corresponde a uma parte traseira que é simétrica sobre o plano XY, o que pode ser desejado para determinadas aplicações.
[0414] De acordo com outras realizações, pelo menos um dos pares (x1, abs(z1)); (x2, abs(z2)) e (x3, abs(z3)) pode diferir entre a primeira parede interna e a segunda parede interna. Isso significa que a parte traseira é assimétrica sobre o plano XY, o que pode ser desejado para determinadas aplicações.
[0415] A descrição mencionada acima captura um contorno compreendendo as superfícies inclinadas para prover um efeito de travamento, conforme descrito acima, e sendo adaptado para se conformar a uma curva de desgaste, resultando no comportamento favorável do acoplamento após desgaste considerável, conforme também descrito acima.
[0416] De maneira vantajosa, abs(z3)- abs(z1)>0,03 x WI. Isso estabelece uma relação entre a largura da primeira ou segunda parede, e a altura da região divisória traseira, o que é vantajoso em termos de distribuição de força e resistência.
[0417] De maneira vantajosa, abs(z3)-abs(z1) <0,6 x WI.
[0418] Será entendido que, com a descrição acima, entre (x1, z1) e (x2, z2), o contorno, de modo geral, seguir uma linha reta z=k x abs(x) + K, onde k e K são constantes. As linhas retas correspondem às superfícies de contato traseiras essencialmente planares...
[0419] A constante k = tan(beta ou gama), onde beta ou gama são alinhados ao que foi descrito acima.
[0420] Os pontos mínimos abs(z) (em (x2, z2)) serão definidos nas junções entre as superfícies de contato traseiras essencialmente planares e a região divisória traseira.
[0421] Será entendido que a descrição acima dos aspectos e vantagens feita em relação a um dente será aplicável também ao adaptador ao qual o dente deve ser fixado. De modo geral, todos os aspectos descritos em relação ao dente têm uma parte contrária correspondente no adaptador.
[0422] Referindo-se à realização dos desenhos, há um adaptador 2 para afixação de um dente à borda de uma caçamba de uma máquina operacional, como uma escavadeira ou máquina carregadora, o adaptador 2 compreendendo uma parte conectora 22 para disposição a uma caçamba, e uma parte de ponta 203 para disposição em uma cavidade correspondente de um dente 1.
[0423] A parte de ponta 203 tendo uma largura em uma direção horizontal H, que, quando o adaptador disposto a uma caçamba, estende-se ao longo de sua borda, e tendo um comprimento que se estende em uma direção longitudinal L de uma extremidade conectora 204 na parte conectora 22 a uma extremidade livre 205, e tendo uma parede externa 202.
[0424] A parede externa 202 compreendendo uma primeira parede externa 206 e uma parede externa inferior externamente oposta 207, e paredes laterais externamente opostas 208, interconectando as ditas paredes internas superior e inferior 206, 207, a parte de ponta 203 compreendendo um orifício oco 209 que se estende entre as ditas paredes laterais opostas 208, para receber um pino que se estende através da parte de ponta 203 para afixação do dente 1 ao adaptador 2,
[0425] um primeiro eixo X sendo definido, estendendo-se através do centro do orifício oco 209,
[0426] um segundo eixo Y estendendo-se ao longo da parte de ponta 203 da extremidade conectora 204 da parte de ponta em direção à extremidade livre 205 da parte de ponta, e
[0427] um terceiro eixo Z que é ortogonal aos  ditos primeiro e segundo eixos X, Y,
[0428] os três eixos X, Y, Z, com isso, formando um sistema de eixos ortogonais, que se encontram em uma origem, com o que cada ponto da parede interna 102 pode ser definido pelas coordenadas Cartesianas (x, y, z), em que a parte de ponta 203 define uma parte traseira que se estende ao longo do eixo Y e que é pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade conectora 204 da parte de ponta, uma parte frontal que se estende ao longo do eixo Y, a parte frontal sendo localizadas entre o plano abrangido pelos eixos X e Z e a extremidade livre 205 da parte de ponta; uma parte escalonada, interconectando a parte traseira e a parte frontal; na parte traseira, as primeira e segunda paredes externas 206, 207, cada uma, compreendem um par de superfícies de contato traseiras essencialmente planares 230a,b; 240a,b,
[0429] cada par de superfícies de contato traseiras sendo simétricas sobre e se voltam em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formarem um ângulo beta, gama com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus,
[0430] cada par de superfícies de contato traseiras 230a,b; 240 a,b sendo separado por uma região divisória traseira 232, 242, que se estende além do par de primeiras superfícies de contato 230a,b na direção Z distante do plano XY.
[0431] Na parte frontal, as primeira e segunda paredes externas 206, 207, cada uma, compreendem um par de superfícies de contato frontais essencialmente planares, que são simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y,
[0432] todas as superfícies de contato formando um ângulo alfa menor que 5 graus com o eixo Y, conforme visto em um plano XZ,
[0433] as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais (210a,b,; 220a,b) sendo localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras correspondentes (230a,b; 240a,b), e
[0434] a primeira e/ou segunda parede externa (206, 207) da parte escalonada formando uma inclinação em que pelo menos uma parte da parede externa se aproxima ao plano XY em direção à parede inferior, interconectando as ditas primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras e A primeira e/ou segunda superfície de contato frontal correspondente.
[0435] A realização de um adaptador, ilustrada nas Figuras 7 a 10, é, além disso, um adaptador, em que, na parte traseira, para cada ponto y ao longo do eixo x, a primeira e/ou segunda parede externa (206, 207) apresenta um contorno formado pelos pontos (x, z), o contorno sendo simétrico sobre o eixo Z e tendo uma largura WI ao longo do eixo X,
[0436] o contorno sendo definido pelo seguinte:
[0437] nas partes periféricas em abs (x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido em um par de pontos (x1, z1),
[0438] para abs (x) menor que abs (x1), abs(z) vai diminuindo até um mínimo, abs(z) é definido em (x2, z2),
[0439] e
[0440] para abs (x) menor que abs(x2), abs(z) vai aumentando até um máximo, abs(z) é definido em (x3, z3),
[0441] em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2),
[0442] e as primeiras superfícies de contato traseiras se estendem entre os pontos (x1, z1) e (x2, z2), enquanto a primeira região divisória traseira se estende entre os pontos (x2, z2) (x2 negativo) e (x2, z2) (x2 positivo), incluindo o máximo abs(z)(x3), z3), em que abs(z3)-abs(z1)> 0,03 x WI.
[0443] Na realização ilustrada, abs(z3)-abs(z1) <0,6 x WI.
[0444] De maneira vantajosa, os ângulos beta e gama são menores que 35 graus e maiores que 5 graus.
[0445] Na realização ilustrada, conforme pode ser visto na Figura 6’, os ângulos beta e [sic] são substancialmente iguais.
[0446] Entretanto, para outras aplicações, os ângulos beta e gama podem ser, de maneira vantajosa, diferentes.
[0447] De modo geral, os respectivos ângulos de inclinação das primeira e segunda superfícies de contato traseiras devem ser selecionados, de modo a realizar o efeito de aperto desejado, enquanto ainda permite a distribuição das forças verticais às quais o dente é sujeito durante o uso. Ademais, a forma da curva de desgaste, conforme explicada acima, é levada em consideração.
[0448] Os pares de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras se estendem preferencialmente, de maneira substancial, das paredes laterais opostas. Isso permitirá a maior separação do par de superfícies de contato possível, e movimentará a transferência de carga entre o dente e o adaptador para longe do plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0449] De modo geral, cantos e bordas afiados devem ser evitados ao formar a cavidade do dente e a ponta de adaptador, uma vez que quaisquer partes afiadas serão propensas a criarem concentrações de carga e, portanto, é arriscado que se tornem uma parte fraca do acoplamento.
[0450] Da mesma forma, e conforme ilustrado pela realização das Figuras, embora seja desejado que o par de superfícies de contato traseiras substancialmente planas 130a,b; 140a,b deva se estender substancialmente das paredes laterais opostas 108, entende-se que uma região de canto suavemente curva entre cada parede lateral 108 e superfície traseira 130a,b; 140a,b pode ser provida.
[0451] De maneira vantajosa, pelo menos as primeiras superfícies de contato traseiras podem se estender do plano abrangido pelos eixos Z e X e por uma distância ao longo do eixo Y e direção à extremidade aberta do dente correspondente a pelo menos o maior raio r dos orifícios opostos. preferencialmente pelo menos 2r.
[0452] Ademais, as primeiras superfícies de contato traseiras podem se estender para frente do plano abrangido pelos eixos Z e X, por exemplo, aproximadamente a distância r.
[0453] Cada uma do par de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras pode se estender pelo menos por uma distância ao longo do eixo X de 0,2 x W, onde W é uma extensão da primeira/segunda parede interna ao longo do eixo X, conforme visto em uma seção transversal paralela ao plano abrangido pelos eixos X e Z.
[0454] Em particular, para aplicações simétricas, e como na realização ilustrada, é adequado que, por toda uma maior extensão da região da parte traseira, uma extensão ao longo do eixo X das primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b seja substancialmente igual a uma extensão ao longo do eixo X das segundas superfícies de contato traseiras 140a,b opostas.
[0455] Com a expressão “uma maior extensão” se deve entender aqui pelo menos 50%, preferencialmente pelo menos 70%, mais preferido pelo menos 80%.
[0456] Isso provê segundas superfícies de contato traseiras relativamente amplas, que são utilizadas para equilibrar a carga vertical aplicada à primeira superfície externa adjacente à ponta do dente.
[0457] Também, as primeiras superfícies de contato traseiras relativamente estreitas permitem a provisão de uma primeira região divisória traseira relativamente ampla. Com isso, a parte de ponta do adaptador pode ser provida de uma região divisória traseira relativamente ampla, adicionando material ao adaptador e atuando como uma barra que aprimora a potência da parte de ponta em seu primeiro lado.
[0458] Os aspectos mencionados acima das superfícies de contato do dente, aplicam-se igualmente às superfícies de contato do adaptador.
[0459] A realização de um adaptador ilustrado nos desenhos, em particular, nas Figuras 8-10, é um adaptador, em que o ângulo (beta, gama) é menor que 25 graus, preferencialmente, 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido, cerca de 15 graus.
[0460] O ângulo gama da segunda parede externa 207 é substancialmente o mesmo que o ângulo beta da primeira parede externa 206, preferencialmente, 10 a 20 graus.
[0461] Os pares de primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240 a,b se estendem substancialmente das paredes laterais opostas 208, e, de maneira preferencial, substancialmente à respectiva região divisória traseira 232, 242.
[0462] A parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240a,b se estende pelo menos do plano abrangido pelos eixos Z e X, e por uma distância ao longo do eixo Y, em uma direção sentido à extremidade conectora 204, correspondente a pelo menos o maior raio r do orifício oco oposto 209.
[0463] A parte traseira, compreendendo as primeira e segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240a,b, estende-se também na frente do plano abrangido pelos eixos Z e X e por uma distância ao longo do eixo Y, em uma direção sentido à extremidade livre 205, correspondente a pelo menos o maior raio r do orifício oco 209.
[0464] Cada uma do par das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240a,b se estende pelo menos por uma distância ao longo do eixo X de 0,2 x WI, onde WI é uma extensão da primeira/segunda parede externa 206, 207 ao longo do eixo X.
[0465] Por toda uma maior extensão da parte traseira, a extensão ao longo do eixo X das primeiras superfícies de contato traseiras 230a,b é menor que a extensão ao longo do eixo X das segundas superfícies de contato traseiras opostas 240a,b.
[0466] Voltando novamente ao dente, as primeira e segunda superfícies de contato traseiras são, cada uma, separadas por uma primeira e segunda regiões divisórias traseiras, respectivamente. A primeira e/ou segunda região divisória traseira pode compreender um par de superfícies laterais divisórias, que são simétricas sobre, e se voltam em direção ao plano ZY.
[0467] De maneira vantajosa, a primeira e/ou segunda região divisória traseira se estende substancialmente das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras, respectivamente.
[0468] Conforme explicado anteriormente, cantos e bordas afiados devem ser evitados, que é o motivo pelo qual as superfícies laterais divisórias podem ser unidas às superfícies de contato traseiras por meio de uma região de junção suavemente curva.
[0469] Uma extensão da primeira/segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY pode, com isso, ser determinada por uma extensão do respectivo par de superfícies laterais divisórias na dita direção.
[0470] Na realização ilustrada nas Figuras 1-10, as primeira e segunda regiões divisórias traseiras 132, 142, cada uma, compreendem um par de superfícies laterais divisórias 134, que são simétricas sobre e se voltam em direção ao plano ZY. Os pares de superfícies laterais divisórias 134, 144 se estendem substancialmente das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 130a,b, 140 a,b, respectivamente.
[0471] A região divisória traseira e, com isso, as superfícies laterais divisórias podem formar parte de uma porção maior do contorno formado pela parede interna, como uma crista.
[0472] Na realização ilustrada nas Figuras 1-10, uma primeira crista é formada na primeira parede 106, que se estende ao longo do eixo Y essencialmente da extremidade aberta 104 da cavidade. Entre as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b, a crista forma a primeira região divisória traseira 132 compreendendo o par de primeiras superfícies laterais divisórias 134.
[0473] A crista se estende além das primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b ao longo do eixo Y, e a uma parte escalonada, que será descrita posteriormente neste pedido.
[0474] De maneira semelhante, na realização ilustrada nas Figuras, uma segunda crista é formada na segunda parede 107, que se estende ao longo do eixo Y essencialmente da extremidade aberta 104 da cavidade. Entre as segundas superfícies de contato traseiras 140a,b, a crista forma a segunda região divisória traseira 142 compreendendo o par de segundas superfícies laterais divisórias 144.
[0475] Para aplicações simétricas, como, por exemplo, para escavadeiras, e conforme retratado nas realizações ilustradas, por uma maior extensão das primeiras partes traseira e frontal, a extensão máxima da primeira região divisória traseira na direção Z distante do plano XY é substancialmente igual à extensão máxima da segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY.
[0476] Conforme explicado acima, essa configuração é favorável para aplicações nas quais, durante uso, forças verticais serão aplicadas de maneira relativamente simétrica à primeira superfície externa e à segunda superfície externa do dente.
[0477] De maneira vantajosa, a extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira na direção Z distante do plano XY diminui de um máximo adjacente à extremidade aberta da cavidade ao longo do eixo Y em direção à extremidade inferior da cavidade.
[0478] Com uma extensão da região divisória traseira na direção Z diminuindo em direção à extremidade inferior da cavidade, é possível projetar um dente tendo uma superfície externa que se estreita em direção à sua ponta, conforme é desejado para garantir penetração suficiente do dente, quando em uso. Ademais, será entendido que as vantagens com a região divisória traseira que separa as primeira e segunda superfícies de contato traseiras são mais pronunciadas na primeira e na segunda parte traseira da cavidade do dente.
[0479] As superfícies laterais divisórias da cavidade geralmente não são destinadas a estarem em contato com a parte de ponta do adaptador. Da mesma forma, alguma variação da forma das superfícies laterais divisórias pode ser tolerada, contanto que o dente se ajuste na parte de ponta do adaptador pretendido.
[0480] Entretanto, de modo geral, é desejado que as superfícies laterais divisórias formem parte curvas ou suavemente curvas, evitando, novamente, bordas e cantos afiados.
[0481] Preferencialmente, cada uma do par de superfícies laterais divisórias pode compreender uma região mais escalonada em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo maior que 45 graus com o eixo X, seguida por uma região mais plana, em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo menor que 45 graus com o eixo X.
[0482] Com isso, a região divisória traseira aumentará em distância das superfícies de contato, ao longo do eixo Z, com uma taxa de aumento rápida adjacente às superfícies de contato, e mais lenta ou de modo nenhuma em uma região adjacente ao eixo Z.
[0483] Com isso, a região mais escalonada de cada uma do par de superfícies laterais divisórias tem uma extensão maior ao longo do eixo Z do que ao longo do eixo X. Uma vez que essa superfície não é destinada a assumir quaisquer cargas verticais aplicadas de maneira substancialmente paralela ao eixo Z, essa configuração é adequada.
[0484] Entretanto, para prover resistência suficiente, enquanto evita concentrações de carga no dente e/ou adaptador, é desejável que a região mais escalonada de cada uma do par de superfícies laterais divisórias, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais escalonada, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forme um ângulo maior que 45 graus, menor que 80 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0485] Na região mais plana de cada uma do par de superfícies laterais divisórias, ao longo de uma maior extensão de seu comprimento ao longo do eixo X, uma tangente à superfície lateral divisória no plano XZ pode formar um ângulo menor que 5 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0486] Com isso, a região mais plana pode, pelo menos ao longo de uma parte sua, ser essencialmente paralela ao eixo X.
[0487] Nas realizações ilustradas, com referência particular à Figura 6’’’, cada uma dos pares de superfícies laterais 134, 144 tanto da primeira divisória traseira 132 quanto da segunda divisória traseira 142 compreende uma região mais escalonada 134’, 144’, em que, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo maior que 45 graus com o eixo X, seguido por uma região mais plana 134’’, 144’’ em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo menor que 45 graus com o eixo X.
[0488] Com isso, a região mais escalonada de cada uma do par de superfícies laterais divisórias 134’, 144’ tem uma extensão maior ao longo do eixo Z do que ao longo do eixo X.
[0489] Ademais, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais escalonada 134’, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo maior que 45 graus, e menor que 80 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0490] Na região mais plana 134’’, 144’’ de cada uma do par de superfícies laterais divisórias, ao longo de uma maior extensão de seu comprimento ao longo do eixo X, uma tangente à superfície lateral divisória no plano XZ pode formar um ângulo menor que 5 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0491] Com isso, a região mais plana é, pelo menos ao longo de sua maior extensão, essencialmente paralela ao eixo X.
[0492] Os aspectos descritos acima referentes à região divisória de um dente se aplicam igualmente a uma região divisória de uma parte de ponta de um adaptador. Entretanto, os aspectos são naturalmente invertidos, de modo que a crista que forma uma região divisória, descrita acima, corresponda a uma aresta de protrusão formada pela parte de ponta.
[0493] A realização de um adaptador, ilustrado nas Figuras 8 a 10, é um adaptador em que a primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242 compreende um par de superfícies laterais divisórias 234, 244, que são simétricas sobre e que se voltam ao contrário do plano ZY.
[0494] O par de superfícies laterais divisórias 234, 244 da primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242 se estende substancialmente das primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b, 240a,b, respectivamente.
[0495] A extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242 na direção Z distante do plano XY é determinada por uma extensão do par correspondente de superfícies laterais divisórias 234, 244 na dita direção.
[0496] A extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242 na direção Z distante do plano XY tem um máximo adjacente à extremidade conectora 204 da parte de ponta e vai diminuindo ao longo do eixo Y, em direção à extremidade livre da parte de ponta 205.
[0497] Para a primeira e/ou segunda região divisória, cada uma do par de superfícies laterais divisórias 234, 244 compreende uma região mais escalonada 234’, 244’ em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo maior que 45 graus com o eixo X, seguida por uma região mais plana 234’, 244’’’ em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo menor que 45 graus com o eixo X.
[0498] A dita região mais escalonada 234’, 244’ de cada uma do par de superfícies laterais divisórias 234, 244 tem uma extensão maior ao longo do eixo Z do que ao longo do eixo X.
[0499] Para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X região mais escalonada 234’, 244’, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo maior que 45 graus e menor que 80 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0500] Para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maior extensão do comprimento ao longo do eixo X da região mais plana 234’’, 244’’, uma tangente à superfície lateral divisória no plano XZ forma um ângulo menor que 5 graus com o eixo X em direção ao eixo Z.
[0501] Quando o dente e o adaptador estiverem montados, contato é destinado a ocorrer entre as superfícies de contato do dente e do adaptador, respectivamente, mas não na região divisória traseira. Portanto, os tamanhos relativos dos aspectos devem ser ajustados, de modo que uma lacuna seja obtida entre as regiões divisórias do dente e do adaptador, quando as superfícies de contato do dente e do adaptador estiverem em contato.
[0502] Nas primeira e segunda partes frontais, as superfícies de contato essencialmente planares podem, de maneira vantajosa, ser vantajosas de maneira semelhante à  disposição nas primeiras partes traseiras.
[0503] Da mesma forma, na parte frontal, a primeira parede interna pode compreender um par de primeiras superfícies de contato frontais essencialmente planares, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo delta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0504] Ademais, na parte frontal, a segunda parede interna pode compreender um par de segundas superfícies de contato frontais essencialmente planares, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo épsilon com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0505] De maneira vantajosa, o ângulo delta e/ou o ângulo épsilon são de 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[0506] Preferencialmente, o ângulo delta = ângulo beta, e ângulo épsilon= ângulo gama. Com isso, as primeiras superfícies de contato frontais e traseiras se estenderão umas paralelas a outras, e as segundas superfícies de contato traseiras e frontais se estenderão paralelas entre si.
[0507] Na realização ilustrada nas Figuras 1 a 7, a parte frontal FP, a primeira parede interna 106 compreende um par de primeiras superfícies de contato frontais essencialmente planares 110a,b, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, formando um ângulo delta com o plano abrangido pelos  eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0508] De maneira semelhante, na parte frontal FP, a segunda parede interna 107 compreende um par de segundas superfícies de contato frontais essencialmente planares 120a,b, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo épsilon com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0509] De maneira vantajosa, o ângulo delta e/ou o ângulo épsilon são menores que 25 graus, preferencialmente 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus.
[0510] Conforme mencionado acima, as primeiras superfícies de contato frontais e traseiras podem ser dispostas em planos paralelos, os planos estando em uma relação transformada, de modo que as primeiras superfícies de contato frontais sejam localizadas mais próximas ao plano abrangido pelos eixos Y e X, do que as primeiras superfícies de contato traseiras.
[0511] Na primeira parte frontal e/ou segunda parte frontal, o par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais pode ser separado por uma primeira/segunda região divisória frontal na qual a primeira/segunda parede interna se estende além do par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais na direção Z distante do plano XY, pelo menos ao longo de uma parte dividida de uma extensão das primeiras/segundas superfícies de contato frontais ao longo do eixo Y.
[0512] Será entendido que uma separação das superfícies de contato por uma região divisória frontal nas partes frontais da cavidade proverá essencialmente as mesmas vantagens que nas partes traseiras da cavidade. Entretanto, devido à distribuição de força, as vantagens com a provisão de uma região divisória na frente da cavidade não são tão pronunciadas como na traseira. Ademais, uma vez que a necessidade de penetração do dente requer que sua forma externa se estreite em direção à sua ponta, a provisão de uma região divisória frontal deve ser equilibrada, portanto, com o espaço disponível.
[0513] Portanto, embora o par de superfícies de contato frontais possa, de maneira vantajosa, ser separado por uma região divisória frontal, isso não é necessário para alcançar algumas das vantagens mencionadas aqui anteriormente.
[0514] De maneira alternativa ou adicional ao mencionado acima, na primeira parte frontal e/ou na segunda parte frontal, o par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais pode ser conectado por uma primeira/segunda região de conexão frontal, onde a primeira/segunda parede interna se estende na direção Z em direção ao plano XY, pelo menos ao longo da parte conectada de uma extensão das primeiras/segundas superfícies de contato frontais ao longo do eixo Y.
[0515] Com isso, uma região de conexão é direcionada ao plano XY, que, ao contrário, é a região divisória que é direcionada distante do plano XY. A região de conexão, entretanto, não tem de ter uma extensão ao longo do eixo Z, sendo comparável ao das regiões divisórias. Ao contrário, a região de conexão deve formar uma conexão curva suave entre o par de superfícies de contato frontais.
[0516] Na realização ilustrada nas Figuras 1 a 10, o par de primeiras e segundas superfícies de contato frontais 110a,b; 120 a,b se estende ao longo do eixo Y da extremidade inferior 105 da cavidade. Em uma primeira parte conectada, estendendo-se da dita extremidade inferior, os respectivos pares de primeiras/segundas superfícies de contato frontais 110a,b; 120 a,b são conectados por uma primeira/segunda região de conexão frontal 113, 123 respectivamente. Nas regiões de conexão frontais 113, 123, a primeira/segunda parede interna 106, 107 interconecta o par de primeira/segunda superfícies de contato, e se estende em direção ao plano XY.
[0517] Os pares de primeiras e segundas superfícies de contato frontais podem, em outras realizações, também se estenderem além da parte conectada, mais distante da extremidade inferior da cavidade ao longo do eixo Y. Aqui, a parte conectada pode ser seguida por uma parte dividida, em que o par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais é separado por uma primeira/segunda região divisória frontal, respectivamente. Na primeira/segunda regiões divisórias frontais, a primeira/segunda parede interna se estende além do par de primeiras/segundas superfícies de contato frontais na direção Z distante do plano XY.
[0518] Na realização ilustrada, a parte conectada compreendendo as primeiras/segundas superfícies de contato frontais 110, 120 e a região de conexão 113, 123 entre elas formam parte da estrutura que forma um ressalto, conforme descrito anteriormente, e que forma uma estrutura contínua com a primeira/segunda superfícies de contato traseiras na realização exemplificada.
[0519] De modo geral, qualquer parte conectada dessa deve ser localizada mais próxima à extremidade inferior da cavidade do que uma parte dividida, se presente.
[0520] Na realização ilustrada, uma parte de extremidade da cavidade, em direção à extremidade inferior, pode formar uma forma de aproximadamente quatro lados, que pode ser vista na Figura 6d, compreendendo as paredes laterais opostas, o par de primeiras superfícies de contato 110a,b com sua região conectada 113, e o par de segundas superfícies de contato 120a,b com sua região conectada 123.
[0521] Na realização ilustrada, as primeiras e segundas superfícies de contato frontais 110a,b, 120 a,b se estendem substancialmente da extremidade inferior 105 da cavidade 103.
[0522] Entretanto, as realizações podem ser previstas, em que o comprimento da parte conectada da primeira parede interna não precisa ser semelhante ao comprimento da parte conectada da segunda parede interna.
[0523] Da mesma forma, pela definição de termos, pode ser considerado que as segundas superfícies de contato traseiras 140 se estendem do plano abrangido pelos eixos X e Z, e para trás, em direção à extremidade aberta 104 da cavidade, quase todas no meio da cavidade. Conforme pode ser visto na Figura 5, as segundas superfícies de contato traseiras planares 140 se estendem quase à extremidade aberta 104, o ressalto formando as superfícies de contato que se desviam dos respectivos planos somente na região mais externa adjacente à extremidade aberta 104.
[0524] Entretanto, essas superfícies que são definidas aqui como “superfícies de contato” não precisam que o contato, de fato, ocorra por todas as superfícies em circunstâncias práticas, quando o dente 1 for disposto em uma parte do adaptador correspondente 2. De fato, as superfícies mais prováveis de ocorrer contato real são as segundas superfícies de contato traseiras 140 e a primeiras superfícies de contato frontais 110, pelo menos ao considerar uma carga vertical para baixo sendo aplicada à ponta do dente 1.
[0525] Os aspectos mencionados acima, descritos em conexão com um dente, são, de maneira natural, igualmente aplicáveis à parte de ponta de um adaptador. Com referência à realização dos desenhos, as Figuras 8-10 ilustram uma realização em que, na parte frontal, a primeira e/ou segunda parede interna 206,207 compreende um par de primeira e/ou segunda superfícies de contato frontais essencialmente planares 210a,b, 220a,b, que são simétricas sobre e se voltam em direção ao plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo delta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0526] Na região de parte frontal FP, a segunda parede interna 207 compreende um par de segundas superfícies de contato frontais essencialmente planares 220a,b, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo épsilon com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0527] O ângulo delta e/ou o ângulo épsilon é menor que 25 graus, preferencialmente 10 a 20 graus, preferencialmente 12 a 17 graus, mais preferido cerca de 15 graus, preferencialmente, o ângulo delta = ângulo beta, e ângulo épsilon= ângulo gama.
[0528] Na parte frontal, há uma parte interconectada em que pelo menos uma, preferencialmente ambos dos pares de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais 210a,b; 220a,b são conectadas por uma primeira ou segunda região de conexão frontal 213, 223, onde a primeira/segunda parede externa 206,207 se estende na direção Z ao longo ou em direção ao plano XY.
[0529] A parte conectada é localizada mais próxima à extremidade livre 205 da parte de ponta do que a dita parte dividida.
[0530] Voltando, novamente, à descrição do dente, a parte escalonada da cavidade se estende entre a parte traseira e a parte frontal da cavidade. Em termos de definição, a parte traseira da cavidade é uma parte ao longo do comprimento do eixo Y dentro da qual a primeira e a segunda paredes internas apresentam um par de primeira/segunda superfícies de contato traseiras, separadas por uma região divisória traseira e conforme descrito acima. A parte frontal da cavidade é uma parte ao longo do comprimento pelo menos do eixo Y dentro do qual ambas as primeira e segunda paredes internas apresentam um par de primeiras ou segundas superfícies de contato frontais, dispostas de maneira simétrica sobre os eixos Z e Y.
[0531] A parte escalonada da cavidade interconecta a parte traseira e a parte frontal. Uma ou mais das superfícies de contato essencialmente planares podem se estender da parte traseira ou frontal à parte escalonada da cavidade.
[0532] Entretanto, a parte escalonada deve interconectar pelo menos as primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais que são localizadas em diferentes planos. Para este fim, a parte escalonada compreende uma inclinação.
[0533] Na parte escalonada, a primeira parede interna pode, de maneira vantajosa, fundir-se com as primeiras superfícies de contato traseiras, a primeira região divisória traseira, e com as primeiras superfícies de contato frontais.
[0534] De maneira vantajosa, a parte escalonada compreende uma inclinação que forma uma forma de S, de modo a fundir-se com as ditas superfícies.
[0535] Para este fim, a parte escalonada pode formar um par de primeiras superfícies de inclinação, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, estendendo-se entre e se fundindo às primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais.
[0536] Também, a parte escalonada pode formar uma região divisória intermediária, estendendo-se entre as primeiras superfícies traseiras intermediárias e, além disso, estendendo-se entre e fundindo-se à primeira região divisória traseira e à primeira região divisória frontal. Embora a região divisória intermediária possa, de maneira vantajosa, ter uma forma inclinada ou escalonada, a fim de seguir um contorno geral que se estreita do dente, isso não é necessário. As superfícies de contato frontais devem ser mais próximas ao plano abrangido pelos eixos X e Y do que as superfícies de contato traseiras, o que significa que as superfícies que interconectam essas superfícies de contato devem ser inclinadas - isto é, as primeiras superfícies de inclinação mencionadas acima. Entretanto, uma vez que o objetivo da região divisória intermediária na parte escalonada do dente é dar espaço para uma região divisória que se protrai correspondente do adaptador, o que, por sua vez, provê resistência ao adaptador, a região divisória poderia ser disposta tendo outras formas na região escalonada. Da mesma forma, a região divisória na parte escalonada da cavidade é mencionada como uma região divisória “intermediária” ao invés de uma região divisória “inclinada” - uma vez que, de fato, não há requisito para que essa região em particular deva ser inclinada.
[0537] A primeira região divisória traseira, a região divisória intermediária, e qualquer primeira região divisória frontal pode, com isso, formar uma área divisória contínua, cuja extensão máxima, na direção Z distante do plano XY, vai diminuindo de um máximo adjacente à extremidade aberta da cavidade ao longo do eixo Y, em direção à extremidade inferior da cavidade.
[0538] Na realização ilustrada nas Figuras 1-10, a primeira parede interna 106 da cavidade 103 forma essa inclinação entre as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b e as primeiras superfícies de contato frontais 110a,b.
[0539] A primeira parede interna 106 da parte escalonada se funde às primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b, a primeira região divisória traseira 132, e às primeiras superfícies de contato frontais 110a,b. Para este fim, a parte escalonada forma um par de primeiras superfícies traseiras intermediárias 150a,b, que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, que se estende entre e se funde às primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b e às primeiras superfícies de contato frontais 110 a,b.
[0540] Também, a parte escalonada forma uma região divisória intermediária 152, que se estende entre as primeiras superfícies traseiras intermediárias 150a,b e, ademais, estendendo-se entre e fundindo-se à primeira região divisória traseira 132 e à primeira região divisória frontal 112
[0541] Da mesma forma, as primeiras superfícies de contato traseiras 130a,b, as primeiras superfícies traseiras 150a,b, da parte escalonada, e as primeiras superfícies de contato frontais 110, juntas, formar um ressalto, conforme descrito anteriormente. O ressalto tendo uma forma, de modo geral, de U e se estendendo ao longo das paredes laterais 108 e da parede inferior 105 da cavidade 103.
[0542] A primeira região divisória traseira 132 e, a região divisória intermediária 152 e a região divisória frontal 112, formam uma área divisória contínua. Uma extensão da área divisória contínua na direção Z distante do plano XY vai diminuindo de um máximo adjacente à extremidade aberta 104 da cavidade ao longo do eixo Y, em direção à extremidade inferior da cavidade 105, em que a área divisória contínua se funde às primeiras superfícies de contato frontais 110 e à superfície de conexão...
[0543] Da mesma forma, a área divisória contínua é igual à crista, conforme descrito anteriormente, estendendo-se na primeira parede interna 106, em uma direção ao longo do eixo Y. A crista é parcialmente circundada pelo  ressalto, conforme descrito acima.
[0544] Na realização ilustrada, a segunda parede lateral 107 é substancialmente simétrica à primeira parede interna, sobre o plano XY. Da mesma forma, uma área divisória contínua semelhante é formada na segunda parede interna 107, estendendo-se em uma direção ao longo do eixo Y e circundada parcialmente por um ressalto.
[0545] Os aspectos mencionados acima se aplica, de maneira semelhante, à parte de ponta de um adaptador. Com referência aos desenhos, as Figuras 7 a 10, é descrito um adaptador em que, na parte escalonada, a primeira parede interna se funde às primeiras superfícies de contato traseiras 230a,b, à primeira região divisória traseira 232, e às primeiras superfícies de contato frontais 210a,b, formando a dita inclinação 250 b pelo menos entre as primeiras superfícies de contato traseiras e as primeiras superfícies de contato frontais 210a,b.
[0546] A segunda parede externa 207 na parte escalonada forma uma inclinação 260a,b que aproxima o plano abrangido pelos eixos X e Y, enquanto se estende em direção à extremidade livre 205, interconectando as ditas segundas superfícies de contato traseiras 240a,b e dita segunda superfície de contato frontal 220a,b.
[0547] Na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa 206, 207 se funde às primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b, 240a,b, à primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242, e à(s) primeira e/ou segunda superfície(s) de contato frontal(s) 210a,b, 220a,b, formando a(s) dita(s) inclinação(s) 250a,b, 260a,b pelo menos entre as primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240a,b e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais 210a,b; 220a,b.
[0548] A inclinação é curva, formando uma forma de S.
[0549] As primeiras superfícies de contato frontais e traseiras 210a,b, 230a,b; 220a,b; 240 a,b, sendo conectadas pela dita inclinação 250a,b; 260a,b, são dispostas de modo que, se forem interconectadas por uma linha reta, essa linha formaria um ângulo de mais que 10 graus, preferencialmente, mais que 20 graus com o plano abrangido pelos eixos X e Y.
[0550] A parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede interna 206, 207 formam um par de primeiras superfícies de inclinação 250a,b; 260 a,b, que são simétricas sobre o plano abrangido pelos eixos Z e Y, estendendo-se entre e fundindo-se às primeira e/ou segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240 a,b e as primeiras e/ou segundas superfícies de contato frontais correspondentes 210 a,b, 220 a,b.
[0551] Na parte escalonada, a primeira e/ou segunda superfície externa 206, 207 forma uma região divisória intermediária, que se estende entre as primeiras ou segundas superfícies traseiras inclinadas 250a,b, e, ademais, estendendo-se entre e fundindo-se à primeira ou segunda região divisória traseira 232, 242 e a primeira ou segunda região divisória frontal 212,222 .
[0552] A primeira e/ou segunda região divisória traseira 232, 242, e a região divisória intermediária correspondente 252, 262, formam uma região divisória contínua, cuja extensão máxima na direção Z distante do plano XY vai diminuindo de um máximo adjacente à extremidade conectora 204 da parte de ponta ao longo do eixo Y em direção à extremidade livre da parte de ponta 205.
[0553] Conforme foi discutido acima, as regiões divisórias contribuem a diversas vantagens com a conexão de desgaste. A separação das superfícies de contato contribui a uma distribuição de força mais uniforme na parede que circunda a cavidade do dente. Da mesma forma, menos material é necessário para formar um dente suficientemente forte, e um dente tendo uma parede relativamente fina ao redor da cavidade pode ser formado.
[0554] Ao considerar as regiões divisórias da parte de ponta do adaptador, o contrário é real. Na(s) região(s) divisória(s) do adaptador, mais material é adicionado, contribuindo à resistência do adaptador. Da mesma forma, a disposição com as superfícies de contato e a(s) região(s) divisória(s) contribui para uma distribuição vantajosa entre dente as paredes da cavidade e parte do adaptador do volume disponível para a conexão entre dente e adaptador.
[0555] De maneira vantajosa, as regiões divisórias (traseira, intermediária, frontal) podem formar uma região divisória contínua que se estende ao longo do dente. Na realização ilustrada, essa região divisória contínua forma uma estrutura, a saber, uma crista.
[0556] A região divisória contínua pode, de maneira vantajosa, ser formada de modo a seguir o espaço geral que se estreita do dente, o que significa que a altura da região divisória contínua (direção Z) pode diminuir preferencialmente em direção à extremidade inferior da cavidade.
[0557] De maneira vantajosa, uma primeira e/ou segunda região divisória contínua pode se estender ao longo de toda a parte traseira, e para frente, ao plano abrangido pelos eixos X e Z, pelo menos a uma distância r na frente do plano abrangido pelos eixos X e Z, onde r é o raio do orifício oco 109, preferencialmente, 1,5 r.
[0558] Com isso, a região divisória contínua se estenderá pelos orifícios ocos do dente 1 (ou do adaptador 2) e, para o adaptador 2, contribuirá à resistência do adaptador 2 pela região do orifício oco 209.
[0559] De maneira vantajosa, a altura (direção z) da região divisória contínua pode diminuir suavemente, preferencialmente seguindo um raio R.
[0560] Conforme a região divisória contínua diminui em tamanho e largura ao longo do eixo Z, é a região mais escalonada das superfícies laterais divisórias que diminui em altura e largura (Z e X). A região mais plana das superfícies laterais divisórias permanece essencialmente constante, interconectando as regiões mais escalonadas, até se fundirem eventualmente à superfície de contato frontal.
[0561] Conforme discutido acima, as primeira e segunda paredes internas da cavidade serão eficazes em transferir cargas verticais aplicadas à ponta do dente, quando em ação. Entretanto, a ponta do dente também pode ser sujeita a cargas horizontais.
[0562] Essas cargas horizontais serão, de modo geral, transferidas à parte do adaptador por meio das superfícies laterais opostas da cavidade, e as superfícies laterais opostas do adaptador. Novamente, como para as primeira/segunda paredes internas, as superfícies laterais funcionarão em pares, incluindo uma superfície lateral frontal que se estende pelas primeira e segunda partes frontais, e uma superfície lateral traseira se estendendo pelas primeiras e segunda partes traseiras, as ditas superfícies laterais, frontais e traseiras sendo localizadas em lado opostos do plano abrangido pelos eixos Z e Y.
[0563] Como para as primeira/segunda superfícies de contato, se considerar a distribuição de carga, é preferido que as superfícies laterais, frontais e as superfícies laterais, traseiras sejam paralelas ao plano abrangido pelos eixos Z e Y. Entretanto, para permitir a montagem do dente e da parte do adaptador, um leve desvio disso deve ser permitido.
[0564] Por termos de definição, todas as superfícies de contato traseiras (lateral, primeira ou segunda) devem ter uma extensão na parte traseira da cavidade._Entretanto, as superfícies de contato traseiras não precisam ser confinadas à parte traseira da cavidade, mas podem continuar sua extensão pelo plano abrangido pelos eixos X e Z. Neste caso, a superfície de contato traseira terá uma parte de área que se estende atrás do plano abrangido pelos eixos X e Z, e uma parte de área que se estende à frente do plano abrangido pelos eixos X e Z.
[0565] Retornando, agora, à realização retratada nas Figuras 1 a 10, na parte traseira BP, as superfícies laterais opostas 108 compreendem superfícies de contato laterais, traseiras, essencialmente planares, opostas 170a,b. Na parte frontal, as superfícies laterais opostas 108 compreendem superfícies de contato laterais, frontais, essencialmente planares, opostas 180a,b.
[0566] As superfícies de contato laterais, traseiras, opostas 170a,b se estendem do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade aberta 105 da cavidade ao longo do eixo Y, por uma distância r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos 109.
[0567] Ademais, as superfícies de contato laterais, traseiras 170a,b se estendem por uma distância na direção do eixo Z correspondente a pelo menos 3 r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos 109.
[0568] A extensão das superfícies de contato laterais, traseiras 170a,b ao longo do eixo Y poderia, mas não corresponde necessariamente à extensão da parte traseira BP ao longo do eixo Y.
[0569] Na realização ilustrada, as superfícies de contato laterais, traseiras 170a,b e as superfícies de contato laterais, frontais 180a,b são localizadas nos mesmos planos. Da mesma forma, as paredes laterais internas 108 são formadas como superfícies essencialmente planares. Outras realizações são concebíveis, em que as superfícies de contato laterais, frontais 180a,b são localizadas em diferentes planos do que as superfícies de contato laterais, traseiras 170a,b. Neste caso, as superfícies de contato laterais, frontais 180a,b, e as superfícies de contato laterais, traseiras 170a,b podem ser interconectadas por superfícies laterais intermediárias, que podem ser preferencialmente curvas.
[0570] As superfícies de contato laterais, frontais, opostas 180a,b podem se estender substancialmente  da extremidade inferior 105 da cavidade.
[0571] O par de superfícies laterais, frontais e o par de superfícies laterais, traseiras formam um ângulo com o plano YZ que é menor que 2 graus.
[0572] Os aspectos mencionados acima, referentes às superfícies laterais do dente são igualmente aplicáveis ao adaptador. Com referência aos desenhos, é descrito um adaptador, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que, pelo menos na parte traseira, as superfícies laterais opostas 208 compreendem superfícies de contato laterais, traseiras, essencialmente planares, opostas 270a,b, e pelo menos na parte frontal, as superfícies laterais opostas 208 compreendem superfícies de contato laterais, frontais, essencialmente planares, opostas 280a,b.
[0573] As superfícies de contato laterais, traseiras 270a,b e as superfícies de contato laterais, frontais a,b, são localizadas nos mesmos planos, respectivamente.
[0574] Quando o dente e o adaptador forem interconectados, as respectivas superfícies de contato laterais, frontais e traseiras 170a,b, 270a,b, 190a,b, 290a,b são destinadas a entrarem em contato. Entretanto, não ocorre contato em qualquer uma das regiões laterais, intermediárias, inclinadas. Da mesma forma, o dente e o adaptador podem ser projetados um em relação ao outro, de modo que quando as respectivas superfícies laterais, frontais e traseiras estiverem em contato entre si, não haja contato ao longo das regiões laterais inclinadas.
[0575] Tendo discutido as forças verticais e forças transversais que podem afetar a ponta do dente, quando em condição funcional, forças longitudinais serão mencionadas brevemente. Forças longitudinais podem atuar na ponta do dente e, de modo geral, ao longo de sua direção longitudinal. Essas forças são principalmente assumidas por uma superfície de contato na forma de uma parede inferior interna da cavidade.
[0576] Conforme ilustrado na Figura 2c, a parede inferior interna 105 da cavidade, com isso, entrará em contato com a parte de ponta 205 do adaptador, e as forças podem ser transmitidas entre suas superfícies.
[0577] Com referência aos desenhos, as Figuras 7 a 10, é revelada uma realização de um adaptador, em que, pelo menos na parte traseira, as superfícies laterais opostas 208 compreendem superfícies de contato laterais, traseiras, essencialmente planares, opostas 270 a,b, e pelo menos na parte frontal, as superfícies laterais opostas 208 compreendem superfícies de contato laterais, frontais, essencialmente planares, opostas 280a,b.
[0578] As superfícies de contato laterais, traseiras 270 a,b e as superfícies de contato laterais, frontais 280a,b estão localizadas nos mesmos planos.
[0579] As superfícies de contato laterais, frontais, opostas 280a,b se estendem substancialmente da extremidade livre 205 da parte de ponta.
[0580] As superfícies de contato laterais, traseiras, opostas 270a,b se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade conectora 205 da parte de ponta ao longo do eixo Y, pelo menos por uma distância r, onde r é o raio máximo do orifício oco 209.
[0581] As superfícies de contato laterais, traseiras, opostas 270a,b se estendem pelo menos do plano abrangido pelos eixos X e Z, em uma direção sentido à extremidade livre 205 da parte de ponta ao longo do eixo Y, pelo menos por uma distância r, onde r é o raio máximo dos orifícios ocos 209.
[0582] O par de superfícies laterais, frontais 280 e o par de superfícies laterais, traseiras 270 formam um ângulo com o plano YZ que é menor que 5 graus, preferencialmente, menor que 2 graus.
[0583] As superfícies de contato laterais, traseiras 270a,b se estendem por uma distância na direção do eixo Z correspondente a pelo menos 3 r, onde r é o raio máximo do orifício oco 209.
[0584] A extremidade livre 204 da parte de ponta compreende uma parede inferior interna sendo essencialmente paralela ao plano abrangido pelos eixos X e Z.
[0585] O acoplamento entre o dente 1 e o adaptador 2 pode, de maneira vantajosa, ser projetado de modo que uma superfície externa lisa do acoplamento seja formada. Isso é ilustrado para as primeiras realizações do dente e do adaptador nas Figuras 2a-2c.
[0586] Na extremidade de afixação do dente 1, a extremidade aberta 104 da cavidade é delimitada pela parede interna 102, e circundada por uma parede externa do dente, formando uma borda de parede de dente. A parte de ponta do adaptador 2 se estende de uma parte de acoplamento, com a parte de acoplamento formando um aro que circunda a base da parte de ponta. A forma do aro corresponde à borda de parede de dente do dente, de modo que, quando o dente e o adaptador estiverem montados, o aro se voltará à dita borda de parede de dente, e a parede externa do dente e da parte de acoplamento do adaptador formarão uma superfície externa montada tendo, de modo geral, uma aparência lisa.
[0587] O aro e a borda de parede de dente podem, de maneira vantajosa, ser projetados, de modo a se ajustarem estritamente entre si, de modo a impedir que detritos entrem na parte de ponta e na parede interna da cavidade do dente.
[0588] Uma segunda realização de um dente serão, agora, descritos com referência às Figuras 11-14. Uma segunda realização correspondente de um adaptador é exemplificada nas Figuras 15 a 17. Diversos aspectos das realizações das Figuras 11 a 17 são semelhantes aos descritos em conexão com as realizações das Figuras 1 a 10. Esses aspectos semelhantes, geralmente, foram providos de números de referência semelhantes.
[0589] Na descrição a seguir das realizações das Figuras 11 a 17, será colocado foco nos aspectos não descritos anteriormente com referência às realizações das Figuras 1 a 10.
[0590] Na segunda realização ilustrada de um dente, a cavidade compreende, em pelo menos uma dentre a primeira e segunda regiões divisórias traseiras, um par de primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares, que se estendem das superfícies laterais divisórias em direção ao plano YZ, as primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo (eta, teta) com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que  35 graus.
[0591] Em um estado inicial, quando o dente e a parte de ponta do adaptador forem interconectados, as regiões divisórias traseiras do dente e da parte de ponta não devem estar em contato entre si. Da mesma forma, a altura das regiões divisórias da cavidade do dente é levemente maior, e a largura das regiões divisórias da cavidade do dente é levemente mais ampla, do que das regiões divisórias correspondentes da parte de ponta. Ao contrário, contato entre o dente e a parte de ponta é garantido por meio das primeira/segunda superfícies de contato frontal e traseira.
[0592] Entretanto, durante uso, e sob determinadas condições de carga, o dente e/ou a ponta do adaptador podem se tornar sujeitos à desgaste e/ou deformação internos, afetando as superfícies de contato. Neste caso, uma situação de desgaste pode ser criada na qual as superfícies de contato secundárias das regiões divisórias podem entrar em contato entre si. Da mesma forma, as superfícies de contato secundárias podem ser eficazes em assumir o controle da distribuição de algumas das cargas pelas quais o dente e adaptador são afetados.
[0593] Na realização de um dente descrito nas Figuras 11 a 14, nas primeira e segunda regiões divisórias traseiras 132,142, há um par de primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares 136a,b; 146a,b, estendendo-se das superfícies laterais divisórias em direção ao plano YZ. As primeiras superfícies de contato traseiras secundárias 136a,b são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo eta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus. As segundas superfícies de contato traseiras secundárias 146a,b são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formar um ângulo teta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0594] As primeira e segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares 136a,b; 146a,b são substancialmente paralelas às respectivas primeira e segunda superfícies de contato traseiras 130a,b; 140 a,b.
[0595] Na realização ilustrada, os pares de superfícies de contato secundárias 136a,b; 146 a,b se estendem ao longo do eixo Y, seguindo, substancialmente, toda a região divisória, estendendo-se de modo que possa atravessar a parte traseira, parte inclinada e/ou a parte frontal.
[0596] Os aspectos referentes às superfícies de contato secundárias se aplicam, de maneira semelhante, à parte de ponta do adaptador. Com referência aos desenhos, as Figuras 15 a 17, é descrita uma realização de um adaptador em que um par de primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares 236a,b; 246a,b, estende-se das superfícies laterais divisórias em direção ao plano YZ, as primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias 236a,b; 246a,b que são simétricas sobre e se voltam ao contrário do plano abrangido pelos eixos Z e Y, de modo a formarem um ângulo eta, teta com o plano abrangido pelos eixos X e Y que é menor que 35 graus.
[0597] As primeira/segunda superfícies de contato traseiras secundárias, essencialmente planares 236a,b; 246a,b são substancialmente paralelas às respectivas primeira/segunda superfícies de contato traseiras 230a,b; 240 a,b.
[0598] Diversas realizações alternativas podem ser projetadas de acordo com o mencionado acima. O tamanho e forma dos diversos aspectos descritos podem ser variados para se adequarem a diferentes aplicações, e diferentes requisitos do dente e do adaptador.
[0599] O adaptador aqui descrito, é descrito como formando uma estrutura unitária, a ser afixada diretamente à caçamba, e à qual o dente é diretamente acoplado. De modo geral, é preferido que o adaptador seja, de fato, uma estrutura unitária. Entretanto, outras realizações podem ser previstas, em que o adaptador é uma estrutura de múltiplas peças, por exemplo, compreendendo uma primeira peça interconectada a uma segunda peça, em que a primeira peça deve ser afixada à caçamba e a segunda peça deve ser acoplada ao dente.
[0600] O dente é preferencialmente formado como uma estrutura unitária.
[0601] Realizações de exemplo descritas acima podem ser combinadas, conforme entendido por um técnico no assunto. Embora a invenção tenha sido descrita com referência às realizações de exemplo, muitas alterações, modificações e similares diferentes tornar-se-ão aparentes aos técnicos no assunto.
[0602] Portanto, deve ser entendido que o mencionado acima é ilustrativo de diversas realizações de exemplo e que esta invenção é definida somente pelas reivindicações anexas.
[0603] Embora a revelação acima seja feita de um adaptador e um dente de um tipo que é geralmente simétrico, isto é, 0,80 D1 <D2<=1, deve ser entendido que os aspectos e vantagens aqui descritos também podem ser obtidos por um adaptador e um dente de um tipo que é geralmente assimétrico, isto é, onde 0<=D2<=0,80 D1. Com isso, a relação entre D1 e D2 pode ser variada para se adequar a diferentes aplicações pretendidas do acoplamento.
[0604] Conforme aqui utilizado, o termo “compreendendo” ou “compreende” é de sentido aberto, e inclui um ou mais aspectos, elementos, etapas, componentes ou funções declarados, mas não impedem a presença ou adição de um ou mais outros aspectos, elementos, etapas, componentes, funções ou grupos destes.

Claims (26)

1. DENTE (1) PARA AFIXAÇÃO À BORDA DE UMA CAÇAMBA DE UMA MÁQUINA OPERACIONAL, tal como uma escavadeira ou máquina carregadora, por meio de um adaptador, sendo que o dente tem uma superfície exterior que compreende duas superfícies funcionais externas, opostas externamente, nomeadamente, uma primeira superfície funcional (12) e uma segunda superfície funcional (14), sendo que as superfícies funcionais (12, 14) têm uma largura (W) numa direção horizontal (H) destinada a estender-se ao longo do referido rebordo de uma gamela e têm um comprimento (L) que se estende entre uma extremidade de fixação e uma ponta (16) do referido dente, sendo que as superfícies funcionais (12, 14) estendem-se ao longo do referido comprimento (L), enquanto convergem numa direção vertical (V) para serem ligadas na referida ponta (16) do dente, sendo que o dente (1) compreende ainda uma cavidade (103) para receber uma parte do referido adaptador, sendo que a cavidade (103) estende-se entre as referidas primeira e segunda superfícies funcionais externas opostas (12, 14) de uma extremidade aberta (104) na referida extremidade de fixação do dente para uma extremidade inferior (105); sendo que a cavidade (103) é delimitada por uma parede interna (102); sendo que a referida parede interna (102) compreende uma primeira e uma segunda parede interna voltada internamente (106, 107), que são as superfícies internas associadas à referida primeira superfície funcional externa e à referida segunda superfície funcional externa (12, 14), respetivamente, e paredes laterais opostas (108) que interligam as referidas primeira e segunda paredes internas (106, 107), sendo que as paredes laterais opostas (108) delimitam orifícios de passagem opostos (109) para receber um pino que se estende através da cavidade (103) para fixação do dente (1) à parte do adaptador, sendo que é definido um primeiro eixo geométrico X que se estende através dos centros dos orifícios de passagem opostos (109), um segundo eixo geométrico Y que se estende ao longo da cavidade (103) da extremidade aberta (104) da cavidade em direção à extremidade inferior (105) da cavidade, e um terceiro eixo geométrico Z que está ortogonal aos referidos primeiro e segundo eixos geométricos X, Y, sendo que os três eixos X, Y, Z formam, desse modo, um sistema de eixos geométricos ortogonais que se encontram numa origem, pela qual cada ponto da parede interna (102) pode ser definido por coordenadas Cartesianas (x, y, z), caracterizado por a cavidade definir uma parte traseira (BP) que se estende ao longo do eixo geométrico Y, sendo que a parte traseira é pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z e a extremidade aberta (104) da cavidade, uma parte dianteira (FP) que se estende ao longo do eixo geométrico Y, sendo que a parte dianteira é localizada entre o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z e a extremidade inferior (105) da cavidade; e uma parte escalonada (SP) que interliga a parte traseira e a parte dianteira; na parte traseira, a primeira e a segunda parede interna (106, 107), compreendem, cada uma, um par de superfícies de contacto traseiras essencialmente planas (130a,b; 140a,b), sendo que cada par de superfícies de contacto traseiras está simétrico e voltado para o lado oposto em relação ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, de modo a formar um ângulo (beta, gama) com o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z, que é menor que 35 graus, sendo que cada par de superfícies de contacto traseiras (130a,b; 140a,b) é separado por uma região divisória traseira (132, 142), que se estende atrás do par de superfícies de contacto traseiras (130a,b) na direção Z, distante do plano XY; na parte dianteira, a primeira e a segunda parede interna (106, 107), compreendem, cada uma, um par de superfícies de contacto dianteiras essencialmente planas (110a,b, 120a,b) que estão simétricas em relação ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, sendo que todas as superfícies de contacto formam um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo geométrico Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, sendo que a primeira e/ou a segunda superfície de contacto dianteira (110a,b; 120a,b) é localizada mais próximo do plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z do que as superfícies de contacto traseiras correspondentes (130a,b, 140a,b) e na parte escalonada, a primeira e/ou a segunda parede interna (106, 107) formam uma inclinação (150a,b e 160a,b), em que pelo menos uma parte da parede interna aproxima o plano XY em direção à parede inferior (105) que interliga as referidas primeira e/ou segunda superfícies de contacto traseiras (130a,b, 140a,b) e a primeira e/ou a segunda superfície de contacto dianteira correspondente (110a,b; 120a,b), em que uma primeira distância escalonada (D1) ao longo do eixo geométrico Z é ligada em ponte através da primeira parede interna (106) ao longo da parte escalonada (SP), entre as primeiras superfícies de contacto traseiras (130) e as primeiras superfícies de contacto dianteiras (110); e em que uma segunda distância escalonada (D2) ao longo do eixo geométrico Z é ligada em ponte através da segunda parede interna (107) ao longo da parte escalonada (SP), entre as segundas superfícies de contacto traseiras (140) e as segundas superfícies de contacto dianteiras (120); em que 0,80 D1 < D2 <=D1.
2. DENTE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada uma de entre o par das primeiras e/ou segundas superfícies de contacto traseiras (130a,b; 140a,b) se estenderem pelo menos sobre uma distância ao longo do eixo geométrico X de 0,2 x WI, em que WI é a extensão da primeira/segunda parede interna (106, 107) ao longo do eixo geométrico X.
3. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pela primeira e/ou a segunda região divisória traseira (132, 142) compreender um par de superfícies laterais divisórias (134, 144) que estão simétricas e voltadas em direção ao plano ZY, em que, preferencialmente, a extensão da primeira e/ou da segunda região divisória traseira (132, 142), na direção Z distante do plano XY, é determinada pela extensão do par de superfícies laterais divisórias correspondente (134, 144) na referida direção.
4. DENTE, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por ao longo de uma maioria da parte traseira da cavidade, a extensão da primeira região divisória traseira (132) na direção Z distante do plano XY ser igual à extensão da segunda região divisória traseira (142) na direção Z distante do plano XY.
5. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado por, para a primeira e/ou a segunda região divisória traseira (132, 142), cada uma de entre o par de superfícies laterais divisórias (134, 144) compreender uma região mais escalonada (134’, 144’), em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais que 45 graus com o eixo geométrico X, seguido por uma região mais plana (134’’, 144’’’), em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de menos de 45 graus com o eixo geométrico X, em que, preferencialmente para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maioria do comprimento da região mais escalonada (134’, 144’), ao longo do eixo geométrico X, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais de 45 graus e menos de 80 graus, com o eixo geométrico X em direção ao eixo geométrico Z.
6. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por na parte traseira, a primeira e/ou segunda parede interna (106, 107) exibir um contorno formado pelos pontos (x, z), sendo que o contorno é simétrico sobre o eixo geométrico Z e tem uma largura WI ao longo do eixo geométrico X, sendo que o contorno é definido pelo seguinte: nas partes periféricas em abs(x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido num par de pontos (x1, z1), para abs(x) menor que abs(x1): abs(z) diminui até um mínimo abs(z) ser definido em (x2, z2), e para abs(x) menor que abs(x2): abs(z) aumenta até um máximo abs(z) ser definido em (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2), e o par das primeiras e/ou segundas superfícies de contacto traseiras (130a,b; 140a,b) estende-se entre os pontos (x1, z1) e (x2, z2), em que abs(z3)-abs(z1) > 0,03 x WI, em que preferencialmente abs(z3)-abs(z1) < 0,6 x WI.
7. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por na parte dianteira, a primeira e/ou segunda parede interna (106, 107) compreendem um par de primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras essencialmente planas (110a,b, 120a,b) que estão simétricas e voltadas para o lado oposto em relação ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, de modo a formar um ângulo (delta, épsilon) com o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z, que é menor que 35 graus.
8. DENTE, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por na parte dianteira, existir pelo menos uma parte interligada, em que pelo menos um, preferencialmente ambos os pares de primeiras ou segundas superfícies de contacto dianteiras (110a,b; 120a,b) são ligados através de uma primeira ou uma segunda região de ligação dianteira (113, 123), em que a primeira/segunda parede interna (106,107) se estende na direção Z ou em direção ao plano abrangido pelos eixos geométricos X e Y, preferencialmente, em que a referida parte ligada está localizada mais próximo da extremidade inferior (105) da cavidade do que a referida parte dividida.
9. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por na parte escalonada, a primeira e/ou a segunda parede interna (106, 107) se fundirem com a primeira e/ou segunda superfícies de contacto traseiras (130a,b, 140a,b), a primeira e/ou segunda região divisória traseira (132, 142) e com as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras (110a,b, 130a,b), o que forma a(s) referida(s) inclinação(s) (150a,b, 160a,b) pelo menos entre as primeiras e/ou a segundas superfícies de contacto traseiras (130a,b; 140a,b) e as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras (110a,b, 120a,b).
10. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelas referidas primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras e traseiras (110a,b,130a,b; 120a,b, 140a,b)), que são ligadas através da referida inclinação (150a,b, 160a,b), serem dispostas de modo a que, se forem interligadas por uma linha reta, essa linha forme um ângulo maior que 10 graus, preferencialmente maior que 20 graus com o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Y.
11. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pela primeira e/ou segunda região divisória traseira (132, 142) e a região divisória intermediária correspondente (152, 162) formarem uma região divisória contínua, cuja extensão máxima na direção Z distante do plano XY diminui a partir de um máximo adjacente à extremidade aberta (104) da cavidade ao longo do eixo geométrico Y, em direção à extremidade inferior da cavidade (105).
12. DENTE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por pelo menos na parte traseira, as superfícies laterais opostas (108) compreenderem superfícies de contacto laterais traseiras, opostas e essencialmente planas (170a,b) e, pelo menos na parte dianteira, as superfícies laterais opostas (108) compreendem superfícies de contacto laterais dianteiras, opostas e essencialmente planas (180a,b), sendo que as superfícies de contacto laterais traseiras (170a,b) e as superfícies de contacto laterais dianteiras (180a,b) estão localizadas em diferentes planos, em que preferencialmente todas as superfícies de contacto laterais dianteiras (180a,b) estão localizadas mais próximas do plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y do que todas as superfícies de contacto laterais traseiras (170a,b).
13. DENTE, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo par de superfícies laterais dianteiras e o par de superfícies laterais traseiras formarem um ângulo com o plano abrangido pelos eixos geométricos Y e Z, que é menor que 5 graus, preferencialmente menor que 2 graus.
14. DENTE, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por (x1, abs(z1)), (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da primeira parede interna (106) serem iguais a (x1, abs(z1)), (x2, abs(z2)), e (x3, abs(z3)) da segunda parede interna (107).
15. ADAPTADOR (2) PARA AFIXAÇÃO DE UM DENTE À BORDA DE UMA CAÇAMBA DE UMA MÁQUINA OPERACIONAL, tal como uma escavadeira ou máquina carregadora, sendo que o adaptador (2) compreende uma parte de ligação (22) para disposição para ou numa gamela e uma parte da ponta (203) para disposição numa cavidade correspondente de um dente (1), sendo que a parte da ponta (203) tem uma largura numa direção horizontal (H) destinada a estender-se ao longo do rebordo da gamela e tem um comprimento que se estende numa direção longitudinal (L) de uma extremidade de ligação (204) adjacente à parte de ligação (22) do adaptador para uma extremidade livre (205) e tem uma parede externa (202), sendo que a parede externa (202) compreende uma primeira parede externa (206) e uma segunda parede externa, externamente oposta (207), e paredes laterais externamente opostas (208), que interligam as referidas primeira e segunda paredes externas (206, 207), sendo que a parte da ponta (203) delimita um orifício de passagem (209,) que se estende entre as referidas paredes laterais opostas (208), para receber um pino que se estende através da parte da ponta (203) para fixação do dente (1) ao adaptador (2), sendo que é definido um primeiro eixo geométrico X que se estende através do centro do orifício de passagem (209), sendo que um segundo eixo geométrico Y se estende ao longo da parte da ponta (203) a partir da extremidade de ligação (204) da parte da ponta em direção à extremidade livre (205) da parte da ponta, e sendo que um terceiro eixo geométrico Z é ortogonal aos referidos primeiro e segundo eixos geométricos X, Y, sendo que os três eixos geométricos X, Y, Z formam, desse modo, um sistema de eixos geométricos ortogonais que se encontram numa origem, pela qual cada ponto da parede externa (202) pode ser definido por coordenadas cartesianas (x, y, z), caracterizado por a parte da ponta (203) definir uma parte traseira (BP) que se estende ao longo do eixo geométrico Y, sendo que a parte traseira está pelo menos parcialmente localizada entre o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z e a extremidade de ligação (204) da parte da ponta, uma parte dianteira (FP) que se estende ao longo do eixo geométrico Y, sendo que a parte dianteira está localizada entre o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z e a extremidade livre (205) da parte da ponta (203); e uma parte escalonada (SP) que interliga a parte traseira (BP) e a parte dianteira (FP); na parte traseira, a primeira e a segunda parede externa (206, 207) compreendem, cada uma, um par de superfícies de contacto traseiras essencialmente planas (230a,b; 240a,b), sendo que cada par de superfícies de contacto traseiras está simétrico e voltado em direção ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, de modo a formar um ângulo (beta, gama) com o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z, que é menor que 35 graus, sendo que cada par de superfícies de contacto traseiras (230a,b; 240a,b) é separado por uma região divisória traseira (232, 242) que se estende atrás do par de primeiras superfícies de contacto (230a,b) na direção Z distante do plano XY; na parte dianteira, a primeira e a segunda parede externa (206, 207) compreendem, cada uma, um par de superfícies de contacto dianteiras essencialmente planas (210a,b, 220a,b) que estão simétricas em relação ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, sendo que todas as superfícies de contacto formam um ângulo (alfa) menor que 5 graus com o eixo geométrico Y, conforme visto em qualquer plano paralelo ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, sendo que as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras (210a,b; 220a,b) estão localizadas mais próximas do plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z do que as superfícies de contacto traseiras correspondentes (230a,b, 240a,b) e na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa (206, 207) formam uma inclinação (250a,b), em que pelo menos uma parte da parede externa se aproxima do plano XY em direção à parede inferior (205), o que interliga as referidas primeira e/ou segunda superfícies de contacto traseiras (230a,b, 240a,b) e a primeira e/ou segunda superfície de contacto dianteira correspondente (210a,b; 220a,b), em que uma primeira distância escalonada (D1) ao longo do eixo geométrico Z é ligada em ponte através da primeira parede externa (206) ao longo da parte escalonada (SP), entre as primeiras superfícies de contacto traseiras e as primeiras superfícies de contacto dianteiras; e em que uma segunda distância escalonada (D2) ao longo do eixo geométrico Z é ligada em ponte através da segunda parede externa (207) ao longo da parte escalonada (SP), entre as segundas superfícies de contacto traseiras e a segunda superfície de contacto dianteira; em que 0,80 D1 < D2 <= D1.
16. ADAPTADOR, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por cada um dentre o par de primeiras e/ou segundas superfícies de contacto traseiras (230a,b; 240a,b) se estenderem pelo menos sobre uma distância ao longo do eixo geométrico X de 0,2 x WI, em que WI é uma extensão da primeira/segunda parede externa (206, 207) ao longo do eixo geométrico X.
17. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 16, caracterizado pela primeira e/ou segunda região divisória traseira (232, 242) compreender um par de superfícies laterais divisórias (234, 244) que estão simétricas e voltadas para o lado oposto em relação ao plano ZY, preferencialmente, em que a extensão da primeira e/ou segunda região divisória traseira (232, 242) na direção Z distante do plano XY é determinada pela extensão do par correspondente de superfícies laterais divisórias (234, 244) na referida direção.
18. ADAPTADOR, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por ao longo de uma maioridade da parte traseira da parte da ponta, a extensão da primeira região divisória traseira (232) na direção Z distante do plano XY ser a mesma extensão da segunda região divisória traseira (242) na direção Z distante do plano XY.
19. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 ou 18, caracterizado por, para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, cada um dentre o par de superfícies laterais divisórias (234, 244) compreender uma região mais escalonada (234’, 244’), em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais de 45 graus com o eixo geométrico X, seguido de uma região mais plana (234’, 244’’’), em que uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo menor que 45 graus com o eixo geométrico X, em que preferencialmente para a primeira e/ou segunda região divisória traseira, ao longo de uma maioria do comprimento da região mais escalonada (234’,234’), ao longo do eixo geométrico X, uma tangente à superfície lateral no plano XZ forma um ângulo de mais de 45 graus e menos de 80 graus, com o eixo geométrico X em direção ao eixo geométrico Z.
20. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 19, caracterizado por na parte traseira, a primeira e/ou segunda parede externa (206, 207) exibir um contorno formado pelos pontos (x, z), sendo que o contorno é simétrico sobre o eixo geométrico Z e tem uma largura WI ao longo do eixo geométrico X, sendo que o contorno é definido pelo seguinte: em partes periféricas em abs(x) maior ou igual a 0,9 x WI/2, um primeiro máximo abs(z) é definido num par de pontos (x1, z1), para abs(x) menor que abs(x1): abs(z) diminui até um mínimo, abs (z) é definido num par de pontos (x2, z2), e para abs(x) menor que abs(x2): abs(z) aumenta até um máximo, abs(z) é definido num par de pontos (x3, z3), em que abs(z3)>abs(z1)>abs(z2), e o par da primeira e/ou segunda superfície de contacto traseira (130a,b; 140a,b) estende-se entre os pontos (x1, z1) e (x2, z2), em que abs(z3)-abs(z1)> 0,03 x WI, preferencialmente em que abs(z3)-abs(z1) < 0,6 x WI.
21. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 20, caracterizado por na parte dianteira, a primeira e/ou segunda parede externa (206,207) compreender um par de primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras essencialmente planas (210a,b, 220a,b) que estão simétricas e voltadas em direção ao plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y, de modo a formar um ângulo (delta, épsilon) com o plano abrangido pelos eixos geométricos X e Z, que é menor que 35 graus.
22. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 21, caracterizado por na parte dianteira, existir pelo menos uma parte interligada, em que pelo menos um, preferencialmente ambos os pares das primeiras ou das segundas superfícies de contacto dianteiras (210a,b; 220a,b) estão ligados através de uma primeira ou uma segunda região de ligação dianteira (213, 223), em que a primeira/segunda parede externa (206,207) se estende na direção Z ao longo ou em direção ao plano XY, preferencialmente, em que a referida parte ligada é localizada mais próxima da extremidade livre (205) da parte da ponta do que a referida parte dividida.
23. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 22, caracterizado por na parte escalonada, a primeira e/ou segunda parede externa (206, 207) fundir-se com a primeira e/ou segunda superfície de contacto traseira (230a,b, 240a,b), a primeira e/ou segunda região divisória traseira (232,242) e com as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras (210a,b, 230a,b)), o que forma a(s) referida(s) inclinação(s) (250a,b, 260a,b) pelo menos entre as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto traseiras (230a,b; 240a,b) e as primeiras e/ou segundas superfícies de contacto dianteiras (210a,b, 220a,b).
24. ADAPTADOR, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pela primeira e/ou segunda região divisória traseira (232, 142) e a região divisória intermediária correspondente (252,262) formarem uma região divisória contínua, cuja extensão máxima na direção Z distante do plano XY diminui de um máximo adjacente à extremidade de ligação (204) da parte da ponta ao longo do eixo geométrico Y em direção à extremidade livre da parte da ponta (205).
25. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 a 24, caracterizado por pelo menos na parte traseira, as superfícies laterais opostas (208) compreenderem superfícies de contacto laterais traseiras, opostas e essencialmente planas (270a,b) e pelo menos na parte dianteira, as superfícies laterais opostas (208) compreendem superfícies de contacto laterais dianteiras, opostas e essencialmente planas (280a,b), sendo que as superfícies de contacto laterais traseiras (270a,b) e as superfícies de contacto laterais dianteiras (280a,b) estão localizadas em diferentes planos, preferencialmente, em que todas as superfícies de contacto laterais dianteiras (280a,b) estão localizadas mais próximas do plano abrangido pelos eixos geométricos Z e Y do que todas as superfícies de contacto laterais traseiras (270a,b).
26. ADAPTADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 ou 25, caracterizado pelo par de superfícies laterais dianteiras (280) e o par de superfícies laterais traseiras (270) formarem um ângulo com o plano YZ que é menor que 5 graus, preferencialmente menor que 2 graus.
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