BR112016019273B1 - dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto com ponteira dosadora - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE UM PRODUTO COM PONTEIRA DOSADORA. O dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto, geralmente fluido compreende um recipiente rígido (1) destinado a conter o produto (11) e um conjunto de dosagem composto por uma ponteira (3) com parte flexível que opera junto com um assento rígido. Uma porção de acionamento (35) móvel, reforçada por uma camada (40) externa para ser tornada indeformável, permite a distribuição do produto quando ela é solicitada, comprimindo-se para isso uma câmara (34) de dosagem. O conjunto de dosagem (2) compreende uma porção rígida (41) à qual é ligada a camada (40) externa, de modo articulado e/ou com uma ação de retorno na direção do exterior da camada (40) externa quando a solicitação sobre porção de acionamento (35) cessa. Aplicação para o acondicionamento e para a distribuição de produtos estéreis notadamente farmacêuticos ou cosmetológicos.

Description

[0001] A presente invenção se refere ao domínio técnico da embalagem, e mais especialmente àquele do acondicionamento e da distribuição de um produto líquido ou viscoso destinado a ser conservado de maneira estanque ou estéril, sem adjunção de conservador, e a ser distribuído sob a forma de doses unitárias precisas com o auxílio de um conjunto distribuidor.
[0002] A invenção tem mais especialmente como objeto um dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto estéril, e que compreende um recipiente destinado a conter o produto que deve ser distribuído com o auxílio de uma ponteira doadora, do tipo sem entrada de ar, com a qual o recipiente é munido.
[0003] Esse dispositivo de acondicionamento e distribuição de produto, geralmente fluido, compreende tipicamente um conjunto de dosagem adaptado para distribuir uma dose do produto, esse conjunto de dosagem compreendendo: - a ponteira provida de uma porção de acionamento móvel entre uma posição de repouso e uma posição introduzida, e que permite acionar a distribuição do produto; - um elemento de guia rígido, de preferência em forma de haste, que apresenta pelo menos uma superfície de batente adaptada para limitar o deslocamento da porção de acionamento (e definir a posição introduzida); - um canal de distribuição situado ao longo do elemento de guia; - uma primeira válvula automática que permite que o produto presente dentro do canal de distribuição saia da ponteira quando uma pressão é aplicada sobre a porção de acionamento; - uma câmara de dosagem de produto, que se comunica com o canal de distribuição e que é delimitada entre o elemento de guia e a porção de acionamento.
[0004] Um tal dispositivo é conhecido pelo documento WO 2010/089501 A1. Uma dosagem relativamente precisa é obtida e o conjunto de dosagem assegura uma limpeza bacteriológica perfeita na extremidade da ponteira.
[0005] São conhecidos também dispositivos de acondicionamento de estrutura clássica que permitem conservar e distribuir um produto sob a forma de porções ou sob qualquer outra forma, ao mesmo tempo em que o mantém estéril ou protegido do ar durante todo o tempo de sua utilização.
[0006] Esses dispositivos são utilizados notadamente nos domínios farmacêutico, cosmético, e da alimentação, e para alguns mais especialmente no domínio oftalmológico.
[0007] Eles são compostos por um recipiente flexível ou rígido munido de um conjunto distribuidor que pode ser uma ponteira flexível. Esse conjunto distribuidor é suscetível de distribuir porções de produto mais ele é projetado de maneira a se opor a qualquer entrada de ar dentro do recipiente. Um filtro é associado ao dispositivo e ele pode se encontrar no fundo do recipiente ou na ponteira distribuidora. Esse filtro por ser associado a uma válvula elástica situada entre o filtro e o interior do recipiente a fim de impedir qualquer contato entre o produto e o filtro.
[0008] É preciso notar que, quando uma porção de produto é expulsa para o exterior do recipiente, é criada no interior do recipiente uma depressão que é necessário compensar por uma entrada de ar equivalente ao volume de produto expulso.
[0009] Em geral, os dispositivos que compreendem uma ponteira flexível não são bem adaptados para fornecer doses precisas e/ou a precisão diminui à medida das manipulações do dispositivo.
[0010] Um primeiro objetivo da invenção é permitir a manutenção estéril do produto durante todo o tempo de utilização do dispositivo.
[0011] Um segundo objetivo da invenção é fornecer doses bastante precisas de produto a fim de permitir sua utilização notadamente no domínio farmacêutico.
[0012] Um terceiro objetivo é cumular a simplicidade do acionamento para o usuário e a durabilidade da ponteira.
[0013] Mais geralmente, a invenção tem como objetivo corrigir inconvenientes dos dispositivos análogos do estado da técnica e propor um tal dispositivo que convenha muito bem às diversas exigências da prática.
[0014] Com essa finalidade, é proposto de acordo com a invenção um dispositivo de acondicionamento e distribuição do gênero precitado com um conjunto de dosagem adaptado para distribuir uma dose predeterminada de produto, com a particularidade de que a porção de acionamento compreende: - uma primeira camada formada na parte flexível da ponteira; e - uma segunda camada de reforço que recobre exteriormente a primeira camada (e enrijece assim a zona de apoio da porção de acionamento);
[0015] sabendo que o conjunto de dosagem compreende uma porção rígida à qual é ligada a segunda camada da porção de acionamento, de modo articulado e/ou com uma ação de retorno na direção do exterior da segunda camada quando a pressão aplicada sobre a porção de acionamento cessa.
[0016] Essa disposição do conjunto de dosagem é vantajosa pelo fato de que a camada de reforço pode impedir eficazmente deformações da primeira camada, suscetíveis de modificar o volume efetivo de produto expulso da câmara de dosagem, e pelo fato de que a ligação dessa camada de reforço participa efetivamente para o retorno da porção de acionamento para sua posição inicial de repouso quando o dispositivo não é mais solicitado.
[0017] Assim o dispositivo permite não somente manter o produto estéril, distribuir doses precisas de produto por simples pressões sobre um conjunto distribuidor solidário do recipiente, mas também gerar sempre a mesma pressão dentro do dispositivo assim como uma ação de retorno mais enérgica do que com a utilização de uma só camada de material flexível, o que facilita a renovação de produto dentro da câmara de dosagem.
[0018] De acordo com uma particularidade, a primeira camada é realizada por um primeiro material elástico e a segunda camada compreende um segundo material preferencialmente mais rígido do que o primeiro material (o segundo material sendo uma matéria plástica rígida, como por exemplo polietileno, polipropileno ou plástico similar que é duro e portanto pouco flexível desde que uma espessura limite da ordem do milímetro é ultrapassada). Quando uma ligação articulada é utilizada para exercer a força de retorno, a parte tornada flexível (tipicamente por redução de espessura) é assim constituída por um material que tem uma força de retorno superior àquela do material da parte flexível. Devido a isso, o retorno elástico para retonar para a posição neutra da porção de acionamento é melhor do que com somente a utilização de um material tão flexível quanto um elastômero. O retorno para a posição neutra é assim constante e regular, mesmo depois de um grande número de distribuições de doses.
[0019] De acordo com uma outra particularidade, a segunda camada e a porção rígida fazem parte de uma mesma peça obtida por injeção de matéria plástica. Essa concepção de uma peça permite obter uma articulação de modo simples e econômico. A segunda camada, elasticamente solicitada na direção do exterior pode exercer vantajosamente uma tração sobre a primeira camada e permite obter um enchimento preciso e regular da câmara de dosagem.
[0020] Em diversos modos de realização do dispositivo de acordo com a invenção, é possível eventualmente recorrer por outro lado a uma e/ou a outra das disposições seguintes: - a segunda camada é realizada em um material rígido contíguo à primeira camada de maneira a tornar a porção de acionamento perfeitamente indeformável, permitindo um apoio axial localizado; a segunda camada que permite o reforço pode ter um contorno e uma forma similares a uma impressão digital de maneira a que a zona de apoio sobre a porção de acionamento seja perfeitamente identificável; - a parte flexível da ponteira compreende uma zona de adelgaçamento local que forma uma articulação elástica, graças a que cada uma das primeira e segunda camadas da porção de acionamento é conectada a uma zona de articulação correspondente (com um duplo efeito de charneira, as deformações da parte flexível podem ser repetidas sem alterar a precisão da dosagem); - a ponteira se estende de acordo com uma direção longitudinal até uma extremidade livre e a porção de acionamento é móvel radialmente na direção do interior até vir se apoiar contra a superfície de batente; - a porção de acionamento é longitudinalmente deslocada em relação à extremidade livre, a porção rígida se estendendo à distância da extremidade livre; - a porção rígida do conjunto de dosagem é anular e forma uma extremidade da ponteira, no lado oposto à extremidade livre; - a primeira válvula automática é uma válvula automática antirretorno que impede que o ar exterior entre dentro do canal de distribuição e que permite que o produto saia da ponteira no lado da extremidade livre (a dose assim formada é expulsa para o exterior do dispositivo de modo controlado, tipicamente graças à deformação de uma extremidade flexível e elástica da ponteira); - a câmara de dosagem é alimentada com produto a partir do recipiente por um canal de alimentação que se estende a parir de uma passagem associada a uma segunda válvula automática de tipo antirretorno, essa segunda válvula automática permitindo que o produto alimente a câmara de dosagem (via o canal de alimentação) por ocasião do retorno elástico da porção de acionamento ao mesmo tempo em que se opõe à passagem do produto do interior da câmara de dosagem para o recipiente quando a porção de acionamento é solicitada; - a segunda válvula automática sendo montada sobre uma base rígida distinta da porção rígida, a porção rígida e a base sendo ligadas uma à outra e tornadas fixas em relação ao recipiente; - o recipiente pode ser composto por duas peças rígidas feitas de matéria plástica moldadas separadamente e unidas de maneira estanque, das quais uma forma um suporte da ponteira (o elemento de guia podendo fazer parte dessa peça) e a outra parte compreende o alojamento de um dispositivo ou conjunto de admissão de ar no qual são previstos um filtro e uma válvula; - a ponteira é disposta em torno de um assento axial central formado de uma peça e que inclui o elemento de guia, a câmara de dosagem sendo limitada angularmente na circunferência do elemento de guia, de modo que a câmara de dosagem apresenta uma configuração não anular e se estende somente no lado da porção de acionamento; - o canal de distribuição é também limitado angularmente e se estende somente no lado da porção de acionamento; - a porção de acionamento define um botão impulsor, a primeira camada da porção de acionamento sendo configurada para recobrir inteiramente a superfície de batente, de modo a esvaziar completamente a câmara de dosagem na posição introduzida da porção de acionamento (isso permitindo que se tenha certeza da distribuição de uma mesma dose predeterminada do produto); - a ponteira se estende de modo anular em torno de um eixo longitudinal; - a porção de acionamento, definida em uma parede lateral da ponteira, é disposta para ser empurrada radialmente na direção do eixo longitudinal; - a ponteira compreende uma matéria deformável no lado da extremidade livre para formar a parte flexível mas pode compreender um excedente de espessura para formar a primeira camada da porção de acionamento, graças a que a segunda camada pode recobrir somente uma parte da primeira camada (o excedente de espessura confere um caráter relativamente indeformável à primeira camada, de modo que uma parte minoritária, anular ou qualquer outra forma pode ser recoberta pela segunda camada que prolonga a porção rígida); - a porção espessa (com o excedente de espessura e portanto relativamente indeformável) da parte deformável é articulada em torno de partes finas e elásticas situadas longitudinalmente em cada um de seus lados assim como em cada uma de suas extremidades axiais; a forma interior dessa parte espessa relativamente indeformável se ajusta exatamente à superfície confrontante da câmara de dosagem quando ela é solicitada por um apoio lateral permitindo assim esvaziar inteiramente a câmara; - o dispositivo compreende um conjunto de renovação e filtração de ar que permite que o ar exterior entre dentro do recipiente depois da distribuição de uma dose do produto, o conjunto de renovação e filtração de ar compreendendo de preferência uma válvula montada na face interna do fundo do recipiente, no lado oposto ao conjunto de dosagem; - o filtro previsto para a filtração do ar que entra forma uma barreira para as bactérias presentes no ar ambiente; esse filtro pode se apresentar sob diversas formas, sobremoldado ou tornado solidário do fundo do recipiente por qualquer meio adaptado ou se apresentar previamente montado em uma bainha feita de matéria plástica rígida que será ela própria unida ao fundo do recipiente por qualquer meio apropriado como sobremoldagem, introdução à força ou soldagem; - de acordo com uma opção preferida, a válvula do conjunto de renovação e filtração de ar apresenta uma válvula automática elasticamente deformável que opera junto com um assento situado no fundo do recipiente; essa válvula automática é voltada para o interior do recipiente, sendo para isso mantida por meios que permitem retê-la quando ela é solicitada. Uma tal válvula automática elástica pode eficazmente impedir qualquer saída do produto para o exterior do recipiente via a passagem de entrada de ar, ao mesmo tempo em que permite a entrada do ar exterior flexionando-se para isso elasticamente na direção do interior do recipiente, sob o efeito da aspiração do ar exterior depois de expulsão de uma porção de produto através do conjunto de dosagem.
[0021] Outras características e vantagens da invenção se destacam da descrição dada abaixo, em referência aos desenhos anexos, que representam, a título de exemplos não limitativos, formas de realização e de utilização do objeto da invenção. Nesses desenhos: - a figura 1 é uma vista esquemática em corte axial de um dispositivo de acordo com a invenção, que representa um recipiente realizado em duas partes rígidas unidas uma à outra de maneira estanque, e com o qual operam junto um conjunto de admissão de ar que compreende um filtro e uma válvula elástica que permite que o ar entre mas que impede qualquer fuga de líquido pela passagem de entrada de ar assim como um conjunto de dosagem que compreende uma câmara de dosagem localizada em um setor angular e uma porção de acionamento articulada suscetível de ser solicitada por um apoio lateral; - a figura 2a representa um corte transversal do dispositivo representado na figura 1 que mostra a câmara de dosagem localizada em um setor angular e a porção de acionamento articulada, em sua posição de repouso (quando ela não é solicitada); - a figura 2b é uma vista análoga à figura 2a que mostra o dispositivo de dosagem quando a porção de acionamento é solicitada e ocupa sua posição introduzida contra um elemento de guia rígido; - as figuras 3a e 3b são vistas respectivas idênticas à figura 1, a figura 3a representando o conjunto de dosagem quando ele está em posição de repouso, enquanto que a figura 3b mostra a posição introduzida que permitiu distribuir a dose.
[0022] Nas diferentes figuras, as mesmas referências numéricas designam elementos análogos dos diferentes exemplos de realização representados e descritos aqui.
[0023] Tal como representado na figura 1, o dispositivo de acondicionamento e distribuição compreende um recipiente rígido 1, munido de um fundo 7 e de uma parede lateral 19 tubular. Um conjunto 20 de admissão do até disposto nesse fundo 7. Aqui, esse conjunto 20 de admissão do ar é composto por um filtro 8, por uma válvula elástica 15’ ou válvula automática similar que opera junto com um assento 6 e por um ou vários orifícios 9 e 18 para a passagem do ar. Uma peça rígida de sustentação S é unida de maneira estanque ao recipiente 1 e uma ponteira 3 provida de uma parte flexível 25 é tornada solidária da peça rígida de sustentação S.
[0024] Nesse exemplo não limitativo, o volume interior do recipiente 1 é portanto delimitado por duas peças rígidas 1 e S, de preferência feitas de matéria plástica moldadas separadamente, que são unidas de maneira estanque (com uma estanqueidade ao ar). O ou os furos 18’ permitem fazer esse volume interior, cheio de produto 11, se comunicar com o interior da ponteira 3.
[0025] Como está bem visível na figura 1, a peça rígida de sustentação S e a ponteira 3 (que tem aqui uma forma geral tubular em torno de um eixo longitudinal X) podem formar um conjunto de dosagem 2 disposto no prolongamento do recipiente 1. O ou os furos 18’ formam entradas desse conjunto de dosagem 2, enquanto que uma saída é definida no lado de uma extremidade livre 24a da ponteira 3. O conjunto de dosagem 2 pode ser mais estreito do que o recipiente 1, apresentando para isso um perímetro máximo menor do que o perímetro da parede lateral 19.
[0026] Uma zona rosqueada 12 (visível nas figuras 3a-3b) é opcionalmente prevista na proximidade da junção entre o recipiente 1 e uma porção rígida 41 que forma parte da ponteira 3, de preferência em uma superfície externa da porção rígida 41. Isso permite unir uma tampa de proteção (não mostrada) que recobre o conjunto de dosagem 2 e prolonga tipicamente a extremidade 19a da parede lateral 19.
[0027] O conjunto de dosagem 2 pode compreender um elemento de guia 5 rígido, que pode ser uma parte integrante da peça rígida de sustentação S. Nesse exemplo não limitativo, o elemento de guia 5 forma uma projeção axial, de preferência em forma de haste, a partir de uma base 21 conectada à extremidade 19a da parede lateral 19.
[0028] O conjunto de dosagem 2 compreende uma porção de acionamento 35 que é formada aqui lateralmente na ponteira 3 e que apresenta uma face interna 25a em contato com o produto 11. Essa porção de acionamento 35 é móvel e adaptada para comprimir o produto 11 presente dentro de uma câmara 34 de dosagem de produto, no interior do conjunto de dosagem 2.
[0029] Na peça rígida de sustentação S, uma válvula automática 15 pode ser montada diretamente ou indiretamente, de modo a se opor a qualquer retorno para o interior do recipiente 1 do produto 11 contido dentro da câmara 34 de dosagem quando essa última é solicitada por deslocamento da porção de acionamento 35 (essa solicitação sendo tipicamente uma pressão como para um botão impulsor) mas permite a passagem do líquido 11 do interior do recipiente 1 para a câmara 34 de dosagem quando a solicitação sobre a porção de acionamento 35 cessa e que a porção de acionamento 35 volta elasticamente para sua posição inicial de repouso, criando assim uma depressão dentro da câmara 34 de dosagem.
[0030] As figuras 2a e 2b mostram o conjunto de dosagem 2 quando uma pressão é exercida sobre a porção de acionamento 35 (relativamente indeformável na zona de apoio devido a sua espessura) de acordo com a flecha A. A câmara 34 de dosagem apresenta uma geometria em correspondência com o contorno interior da porção de acionamento 35, de modo que a câmara 34 é inteiramente esvaziada e a dose D de produto 11 expulsa do dispositivo pela abertura formada na parte feita de material flexível da ponteira 3, em torno da extremidade 5a do elemento de guia 5 aqui configurado como uma haste. A expulsão para o exterior do dispositivo resulta da circulação no segmento terminal do canal de distribuição 10, ao longo da parede móvel 24, elástica, que se afasta temporariamente da extremidade 5a sob o efeito da pressão. A expulsão da dose D é realizada aqui paralelamente ao eixo longitudinal X, o elemento de guia 5 tendo uma forma de haste para definir esse eixo.
[0031] A parte (30, 31, 36, 36’, 39, 39’) feita de matéria flexível é tornada solidária da parte feita de matéria rígida 41 por sobremoldagem ou por qualquer outro meio como soldadura ou introdução à força. Essa parte feita de matéria flexível, que se estende até a extremidade livre 24 a, é de preferência mais longa do que larga para uma boa ergonomia do conjunto de dosagem 2. Seu comprimento é suficiente para permitir um apoio fácil pelo utilizador sem poder ser incomodado pela parte ais larga (que forma um ressalto) da peça rígida 41. Na direção longitudinal, o comprimento L dessa parte (30, 31, 36, 36’, 39, 39’) é superior a pelo menos a metade do comprimento da peça de sustentação S. A camada 30 da porção de acionamento 35 pode apresentar, nessa direção longitudinal, um comprimento L30 que é inferior à metade do comprimento L da parte (30, 31, 36, 36’) feita de material flexível (ou mais geralmente que não excede dois terços desse comprimento L). De preferência, esse comprimento L30 é superior a um terço do comprimento L. O comprimento L30 pode corresponder a um diâmetro quando a porção de acionamento 35 tem um perímetro substancialmente circular.
[0032] Quando o apoio sobre a face externa da porção de acionamento 35 cessa,a porção móvel 24 da válvula automática 4 formada na extremidade da ponteira 3 retoma sua posição inicial contra a extremidade 5a e impede qualquer entrada de ar.
[0033] Para permitir a compressão, a câmara 34 de dosagem pode ser delimitada pela face interna 25a, móvel, e três superfícies fixas das quais uma corresponde a uma superfície de batente 37 formada pelo elemento de guia 5. É compreendido que a utilização de uma ou várias superfícies de batente 37, no lado oposto à face interna 25a, permite limitar o deslocamento da porção de acionamento 35.
[0034] Como está bem visível nas figuras 2a-2b, as duas outras superfícies fixas são aqui formadas por duas faces 38 e 38’ da ponteira 3 (que definem aqui duas bordas opostas da subparte fixa 31) que passam ao longo do elemento de guia 5 e se estendem radialmente para o exterior a partir desse elemento de guia 5 até partes de charneira respectivas 36, 36’, elásticas e adelgaçadas. Essas partes de charneira 36, 36’ podem circundar longitudinalmente pelo menos em parte a superfície externa acionável da camada 30 (definida aqui por uma parte espessa). Quando a porção de acionamento 35 é solicitada, as partes de charneira 36, 36’ se deformam elasticamente para virem se ajustar bastante precisamente às faces 38 e 38’.
[0035] Em referência às figuras 1 e 3a-3b, partes de charneira complementares 39 e 39’ podem ser previstas a cada extremidade axial da parte espessa que forma a camada 30. A parte de charneira complementar 39’ é assim situada em posição adjacente à porção rígida 41 e pode formar um prolongamento das partes de charneira 36, 36’. A face interna 25a, a superfície de batente 37 e as faces 38, 38’ se estendem longitudinalmente a partir de uma extremidade de entrada 34a da câmara 34 na direção de uma extremidade de saída, A extremidade de entrada 34a se comunica com o ou os furos 18’ por um canal de alimentação 10’ situado entre uma parte da porção rígida 41 e o elemento de guia 5. Essa extremidade de entrada 34a é definida entre a parte de charneira complementar 39’ e o elemento de guia 5. A extremidade de saída é situada no lado da extremidade livre 24a. É compreendido que um canal de alimentação 10’ e um canal de distribuição 10 são assim formados, de um lado e de outro da câmara 34 de dosagem, a fim de permitir o encaminhamento do produto 11 entre o ou os furos 18’ e a porção móvel 24 da válvula automática 4 prevista para definir uma saída da ponteira 3.
[0036] Quando o canal de distribuição 10 apresenta uma seção não anular e se estende somente de um lado ao longo do elemento de guia 5, a ponteira 3 pode apresentar uma subparte fixa 31 realizada na mesma matéria e de um bloco com a parte flexível 25. Como visível nas figuras 1, 2a-2b e 3a-3b, essa subparte fixa 31 é contígua e de preferência fixamente ligada (de preferência por sobremoldagem) ao elemento de guia 5, no setor angular complementar do setor onde se estende a câmara 34 de dosagem.
[0037] As figuras 2a-2b mostram a câmara 34 de dosagem em corte transversal, com uma limitação dessa câmara 34 a uma porção anular (o setor angular sendo por exemplo inferior ou igual a 120°). A figura 2b ilustra uma opção preferida com um perfeito contato da face interna 25a contra a superfície de batente 37 e que se ajusta a sua forma e também das partes de charneira 36, 36’ contra s bordas laterais ou faces 38 e 38’ devido ao alongamento elástico dessas partes de charneira 36 e 36’. O alongamento das partes de charneira 36, 36’ na direção aqui radial (direção da força ocasionada pelo apoio de acordo com a flecha A), é completamente reversível devido à elasticidade das mesmas acoplada à ação de retorno da peça que inclui a segunda camada rígida 40 articulada à porção rígida 41. Assim, não se modifica, no decorrer do tempo e das utilizações, a posição de repouso da porção de acionamento 35, e o volume da câmara 34 de dosagem permanece idêntico.
[0038] Em referência agora às figuras 1 e 3a-3b, a parte flexível 25 da ponteira 3, por exemplo realizada em silicone, material flexível similar ou elastômero termoplástico, prolonga axialmente a porção rígida 41, aqui de forma anular e apresenta uma parte fina e elástica ou válvula automática 4 análoga que opera com a extremidade 5a do elemento de guia 5 para a distribuição de uma dose D de produto 11 quando o dispositivo é solicitado. A porção de acionamento 35 compreende uma camada interna ou primeira camada 30 formada na parte flexível 25, entre a porção rígida 41 e a válvula automática 4.
[0039] A porção rígida 41 é, a título de exemplo não limitativo, formada por um material rígido (na prática dificilmente deformável) como um plástico rígido à base de poliolefina, tal como um polietileno ou polipropileno. Ela se estende aqui de modo anular em torno do eixo longitudinal X.
[0040] Na forma de realização das figuras 1 e 3a-3b, a peça que forma a porção rígida 41 é prolongada localmente por uma projeção axial que forma uma camada externa ou segunda camada 40 da porção de acionamento 35. Nesse exemplo, a segunda camada 40 não é adaptada sobre a primeira camada 30 da porção de acionamento 35 e sim faz parte da porção rígida 41. A superposição das duas camadas 30, 40 pode permitir aumentar a espessura da porção de acionamento 35 (parte espessa comparada com as partes de charneira adjacentes 36, 36’, 39, 39’).
[0041] Quando o usuário apoia sobre a porção de acionamento 35, uma flexão é obtida: - devido ao flexionamento no local de uma parte tornada flexível 42 que desempenha o papel de charneira (essa parte sendo mais fina e/ou provida de entalhes para reduzir localmente a rigidez do material rígido), e - devido à elasticidade das partes de charneira longitudinais adjacentes 36, 36’ formadas na periferia da primeira camada 30 da porção de acionamento 35 assim como das partes de charneira 39, 39’ situadas em cada extremidade axial dessa porção de acionamento 35.
[0042] A porção de acionamento 35 se afunda então, aqui sob a ação de um apoio lateral de acordo com a flecha A (visível nas figuras 2b e 3b). Devido ao deslocamento na direção do interior da porção de acionamento 35, o produto fluido (líquido ou um produto de baixa viscosidade ou uma substancia similar) presente dentro da câmara 34 de dosagem é comprimido. Em razão desse movimento na direção do interior, a parte móvel da válvula automática antirretorno 15 é empurrada contra a base 21 a fim de fechar de modo bastante eficaz a passagem de entrada ou furo 18’ que se comunica com o interior do recipiente 1. Isso permite que o produto 11 saia no lado da extremidade livre 24a por deformação da parte móvel 24 aqui flexível (o que provoca a abertura da válvula automática 4), devido ao impulso do produto sob pressão que estava contido dentro da câmara 34 de dosagem.
[0043] Como está visível nas figuras 2b e 3b, quando a câmara 34 de dosagem é comprimida, a face interna 25a é deslocada para corresponder exatamente com o assento, aqui convexo, formado pela superfície de batente 37. Mais geralmente, a forma interna da porção de acionamento 35 pode corresponder precisamente à geometria da câmara 34 de dosagem quando o conjunto de dosagem 2 é solicitado.
[0044] A elasticidade da parte tornada flexível 42 participa com as partes de charneira 36, 36’, 39 e 39’ no retorno da porção de acionamento 35 para sua posição de repouso inicial. A segunda camada 40, rígida, permite reforçar a porção de acionamento 35. Em consequência disso, o produto dentro da câmara 34 de dosagem pode ser eficazmente comprimido e expulso, do mesmo modo, depois de uma utilização repetida da porção de acionamento 35 da ponteira 3.
[0045] Em um modo de realização preferido, a segunda camada 40 é formada por uma projeção axial que se estende a partir de um ressalto, aqui anular, da porção rígida 41. A segunda camada 40 pode se opor a um contato direto de um dedo do usuário com a primeira camada 30. Para isso, a segunda camada 40 pode apresentar uma superfície pelo menos tão extensa quanto aquela da primeira camada 30 ou formar relevos que deixam espaços insuficientemente grandes para permitir um apoio direto sobre a primeira camada 30.
[0046] É compreendido que é vantajoso cumular, para o retorno na direção da posição de repouso, o efeito de retorno elástico das partes de charneira 36, 36’, 39 e 39’ aqui localmente mais finas do que a primeira camada 30, e o retorno de flexão da articulação formada pela parte tornada flexível 42. Para isso, é possível ligar firmemente a primeira camada 30 com a segunda camada 40, por sobremoldagem, termossoldadura, colagem, outro meio de fixação análogo ou mesmo introdução mecânica de tipo engate ou utilização de uma mola.
[0047] Quando volta para sua posição de repouso, a porção de acionamento 35 gera uma depressão no interior da câmara 34 de dosagem. Essa depressão acarreta a abertura da válvula automática 15 que se flexiona e se descola do suporte S o que permite a passagem do produto 11 líquido através dos furos 18’ na direção do interior da câmara 34 de dosagem que se enche. A passagem do líquido 11 para a câmara de dosagem 34 acarreta por sua vez uma depressão dentro do espaço 33 do recipiente 1 que não contém produto 11, o que tem como efeito levantar a válvula automática 15’ de seu assento 6 e permitir assim a entrada do ar do exterior para o interior do recipiente 1 através do conjunto 20 de admissão de ar (por exemplo via os furos 9, o filtro 8 e depois os furos 18). O filtro 8 tendo retido as bactérias exteriores, o ar que entra dentro do recipiente 1 é estéril e o produto 11 não é contaminado. Essa entrada de ar cessa quando a câmara 34 de dosagem está completamente cheia e quando o equilíbrio das pressões entre o espaço 33 interior e o exterior do recipiente 1 é atingido. O dispositivo está assim pronto para ser de novo solicitado e para distribuir uma dose idêntica.
[0048] É compreendido que a zona de junção entre a primeira camada 30 e a segunda camada 40 pode ser obtida de preferência por uma solidarização por qualquer meio de fixação de matéria na interface entre as duas camadas 30 e 40. Em uma variante, a projeção rígida que forma a segunda camada 40 é somente conectada à porção rígida 41 (e formada de um bloco com essa última) e a junção contra a primeira camada 30 resulta somente da conexão entre a porção rígida 41 e o recipiente 1. É possível assim realizar a porção rígida 41 diferentemente, por exemplo de modo não anular e adaptada sobre uma parte fixa da ponteira 3 (associação por colagem, sobremoldagem ou soldadura, ou por qualquer outro meio). Nesse caso, conserva-se a parte 42 tornada flexível que é preferencialmente formada em uma zona intermediária de uma peça rígida monobloco.
[0049] Em uma outra variante, a segunda camada 40 pode ser realizada sob a forma de um botão impulsor, ligado ou não à primeira camada 30 sendo para isso contígua no exterior dessa última. A segunda camada 40, rígida, está então apoiada sobre uma mola ou elemento de retorno elástico equivalente, por exemplo montada(o) dentro de uma cavidade da porção rígida 41 (opção sem articulação da segunda camada 40). Um ou vários órgãos de batente são utilizados na ligação entre a segunda camada 40 e a porção rígida, sabendo que essa ligação é configurada para tornar a segunda camada 40 móvel na direção do interior e própria para permitir esvaziar completamente a câmara 34 de dosagem.
[0050] O dispositivo pode ser compacto e é bem adaptado para distribuir mesmas doses precisas de produto líquido ou ligeiramente viscoso. O aparelho é projetado especialmente para aplicações farmacêuticas, cosméticas e oftalmológicas.
[0051] Deve estar evidente para as pessoas experientes na arte que a presente invenção permite modos de realização sob numerosas outras formas específicas sem se afastar do domínio de aplicação da invenção como revindicado.
[0052] Assim, ainda que a porção de acionamento 35 esteja ilustrada como sendo móvel de acordo com uma direção perpendicular ao eixo longitudinal X, é compreendido que a geometria da ponteira 3 pode ser modificada para que a porção de acionamento 35, formada com as duas camadas 30, 40, seja móvel em uma direção de componente axial não nula ou eventualmente de acordo com uma direção essencialmente axial (nesse último caso, a porção de acionamento 35 se estende radialmente e é por exemplo móvel na direção de uma posição introduzida que corresponde a um apoio contra a porção que forma base 21). A câmara 34 de dosagem pode nesse caso ser adjacente à válvula automática 15. Em uma tal variante, a geometria interna da porção de acionamento 35 corresponde, de preferência, exatamente àquela da câmara 34 de dosagem.

Claims (11)

1. Dispositivo de acondicionamento e distribuição de um produto, geralmente fluido, que compreende um recipiente (1) rígido destinado a conter o produto (11) a acondicionar e distribuir, e um conjunto de dosagem (2) adaptado para distribuir uma dose predeterminada (D) do produto, o conjunto de dosagem (2) compreendendo: - uma ponteira (3) que compreende uma porção de acionamento (35) móvel entre uma posição de repouso e uma posição introduzida, e adaptada para acionar a distribuição do produto; - um elemento de guia (5) rígido, de preferência em forma de haste, que apresenta pelo menos uma superfície de batente (37) adaptada para limitar o deslocamento da porção de acionamento (35) e definir a posição introduzida; - um canal de distribuição (10) situado ao longo do elemento de guia (5); - uma primeira válvula automática (4) que permite que o produto presente dentro do canal de distribuição (10) saia da ponteira (3) quando uma pressão é aplicada sobre a porção de acionamento (35); - uma câmara (34) de dosagem de produto, que se comunica com o canal de distribuição (10) e um canal de alimentação (10’), e que é delimitada entre o elemento de guia (5) e a porção de acionamento (35); caracterizado pelo fato de que a porção de acionamento (35) compreende uma primeira camada (30) formada em uma parte flexível da ponteira (3), e uma segunda camada (40) de reforço que recobre exteriormente a primeira camada, e pelo fato de que o conjunto de dosagem (2) compreende uma porção rígida (41) à qual é ligada a segunda camada (40) da porção de acionamento (35), de modo articulado e/ou com uma ação de retorno na direção do exterior da segunda camada (40) quando a pressão aplicada sobre a porção de acionamento (35) cessa.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira camada (30) é realizada por um primeiro material elástico e a segunda camada (40) compreende um segundo material mais rígido do que o primeiro material.
3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a segunda camada (40) e a porção rígida (41) fazem parte de uma mesma peça obtida por injeção de matéria plástica.
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a parte flexível (25) da ponteira (3) compreende uma zona de adelgaçamento local que forma uma articulação elástica, graças a que cada uma das primeira e segunda camadas (30, 40) da porção de acionamento (35) é conectada a uma zona de articulação correspondente (36, 36’, 39, 39’, 42).
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a ponteira (3) se estende de acordo com uma direção longitudinal até uma extremidade livre (24a) e a porção de acionamento (35) é móvel radialmente na direção do interior até vir se apoiar contra a superfície de batente (37), a porção de acionamento (35) sendo longitudinalmente deslocada em relação à extremidade livre (24a), a porção rígida (41) se estendendo à distância da extremidade livre (24a).
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a primeira válvula automática (4) é uma válvula automática antirretorno que impede que o ar exterior entre dentro do canal de distribuição (10) e que permite que o produto saia da ponteira (3) no lado da extremidade livre (24a).
7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que a câmara (34) de dosagem é alimentada com produto a partir do recipiente (1) pelo canal de alimentação (10’), uma passagem (18’) sendo associada a uma segunda válvula automática (15) de tipo antirretorno para se opor ao retorno do produto (11) da câmara de dosagem para o interior do recipiente quando o dispositivo é solicitado, a segunda válvula automática (15) sendo montada sobre uma base (21) rígida distinta da porção rígida (41), a porção rígida (41) e a base (21) sendo ligadas uma à outra e tornadas fixas em relação ao recipiente (1).
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a ponteira (3) é disposta em torno de um assento axial central formado de uma peça e que inclui o elemento de guia (5), a câmara (34) de dosagem sendo limitada angularmente na circunferência do elemento de guia (5), de modo que a câmara (34) de dosagem apresenta uma configuração não anular e se estende somente no lado da porção de acionamento (35).
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que a porção de acionamento (35) define um botão impulsor, a primeira camada (30) da porção de acionamento sendo configurada para recobrir inteiramente a superfície de batente (37) na posição introduzida, de modo a esvaziar completamente a câmara (34) de dosagem na posição introduzida da porção de acionamento.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a ponteira (3) se estende de modo anular em torno de um eixo longitudinal (X) e a porção de acionamento (35), definida em uma parede lateral da ponteira (3), é disposta para ser empurrada radialmente na direção do eixo longitudinal (X).
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de compreender um conjunto de renovação e filtração de ar que permite que o ar exterior entre dentro do recipiente (1) depois da distribuição de uma dose do produto (11), o conjunto de renovação e filtração de ar compreendendo de preferência uma válvula (15’) montada em uma face interna do recipiente (1), no lado oposto ao conjunto de dosagem (2).
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