BR112015013648B1 - método para preparar bebida com cápsulas e dispositivo de infusão centrífugo - Google Patents

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Abstract

RECEITAS PARAMÉTRICAS PARA PREPARAR BEBIDA COM CÁPSULAS EM UM SISTEMA DE INFUSÃO CENTRÍFUGO. A presente invenção refere-se à preparação de uma bebida por centrifugação de uma cápsula, por: reconhecer o tipo da cápsula inserida no dispositivo de infusão por centrifugação, e/ou seus ingredientes; selecionar em conformidade uma receita compreendendo pelo menos dois conjuntos de valores alvos para parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação, cada conjunto sendo associado a uma condição específica; controlar os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação de modo a alcançar os valores alvos do conjunto associado à condição específica que é atualmente encontrada.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se à preparação de uma bebida de uma substância de bebida contida em uma cápsula passando um líquido através da substância usando forças centrífugas.
[0002] Em particular, a presente invenção refere-se a um método para preparar uma bebida usando receitas para ajustar precisamente os parâmetros de extração ao tipo de cápsulas usadas para preparar dita bebida.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] Existem sistemas para preparar bebidas tal como café que forçam um líquido através de ingredientes contidos na cápsula usando forças centrífugas.
[0004] WO 2008/148604, por exemplo, refere-se a uma cápsula para preparar uma bebida ou alimento líquido de uma substância, em uma unidade de infusão centrífuga, passando a água através da subs- tância contida na cápsula usando forças centrífugas de infusão com- preendendo: um recinto contendo uma dose predeterminada de subs- tância; meio de abertura que abre sob o efeito centrífugo para permitir que o líquido de infusão deixe a cápsula. A cápsula também pode compreender meios para engatar a cápsula ao meio de acionamento rotacional externo de um dispositivo de infusão por centrifugação em que o meios de engate são configurados para oferecer uma resistência ao torque durante a rotação da cápsula para manter a cápsula em uma posição rotacional de referência.
[0005] Deste modo, o efeito de forças centrífugas para infundir ca- fé ou preparar outras substâncias alimentícias apresenta muitas van- tagens comparadas aos métodos de infusão normais usando bombas de pressão. Por exemplo, nos métodos de infusão de tipo de café ex- presso ou lungo tradicional usando uma bomba de pressão, é muito difícil dominar todos os parâmetros que influenciam a qualidade de ex- tração do extrato de café liberado. Estes parâmetros são tipicamente a pressão, a taxa de fluxo que diminui com a pressão, a compactação do pó de café que também influencia as características de fluxo e que de- pende do tamanho de partícula do café moído, da temperatura, da dis- tribuição de fluxo de água e assim por diante. Em particular, não é fácil variar a pressão de extração e as taxas de fluxo porque elas são es- sencialmente determinadas pela pressão estática liberável pela bom- ba, pela resistência da camada de café e pelo sistema de filtração a jusante.
[0006] Para uma extração centrífuga, a cápsula giratória é usada como uma bomba centrífuga. A velocidade rotacional assim determina a taxa de fluxo do líquido centrifugado saindo da cápsula. A qualidade da bebida a ser preparada depende do controle, em particular, da taxa de fluxo. Em particular, a taxa de fluxo é influenciada por dois parâme- tros: a velocidade rotacional da cápsula no dispositivo e a retropressão exercida sobre o líquido centrifugado antes de ser projetado para fora da cápsula.
[0007] Além do mais, outros parâmetros têm influências sobre a qualidade da bebida liberada, por exemplo, a temperatura das peças da máquina que a bebida está em contato com.
[0008] Os parâmetros ótimos para aplicar para preparar uma bebi- da variam grandemente de acordo com o tipo de ingredientes para preparar e do tipo de bebida a preparar. Por exemplo, idealmente, os parâmetros devem ser fixados de acordo com o pó de café, resistên- cia, aroma, sabor, creme, volumes, etc.
[0009] WO2010/026053 refere-se a um dispositivo de produção de bebida controlada usando forças centrifugas compreendendo meios de controle para controlar a taxa de fluxo, ou, respectivamente, a pressão, de líquido para adequar uma referência de taxa de fluxo, ou, respecti- vamente, uma referência de pressão, em um loop de controle ajustan- do automaticamente a velocidade rotacional do meio de acionamento durante a fase de extração da produção de bebida dependendo da ta- xa de fluxo medida, respectivamente, da pressão medida. A unidade de controle pode, por exemplo, conter pontos de ajuste e valores da velocidade rotacional do meio de acionamento em fases diferentes do ciclo de preparação de bebida. A cápsula a ser usada também pode estar associada com um código contento informação relativa a um ou mais dos seguintes parâmetros: taxas de fluxo, volumes de bebida, velocidades, temperaturas da bebida.
[00010] Portanto, existe uma necessidade de ser capaz de prover bebidas (por exemplo, café), tendo características diferentes de inten- sidade, sabor, aroma, espuma/creme em um sistema que é simples e versátil. Existe ainda a necessidade de preparar um novo sistema para o qual os parâmetros de bebida são melhores, mais precisamente, e mais independentemente controlados para melhorar a qualidade do café distribuído e prover uma oportunidade de liberar uma faixa mais ampla de bebidas de café de volumes diferentes (por exemplo, 25, 40, 230 ml). Existe ainda uma necessidade de propor uma solução para gerenciar todos estes parâmetros e suas variações, durante o proces- so de infusão, de acordo com o tipo de cápsula usada e das bebidas de café a ser produzidas.
[00011] A presente invenção proporciona uma solução para os pro- blemas mencionados acima bem como oferece benefícios adicionais à técnica existente.
OBJETIVO E SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[00012] Um primeiro aspecto da invenção refere-se ao método para preparar uma bebida pela centrifugação de uma cápsula em um dispo- sitivo de infusão por centrifugação de um sistema de preparação de bebida. O sistema de preparação de bebida compreende meios de controle adaptados para controlar os parâmetros do dispositivo de in- fusão por centrifugação, usados durante o processo de preparação de bebida. O método compreende as seguintes etapas: (a) em uma primeira etapa, informação de reconhecimento relacionada a um tipo de cápsula inserida por um usuário no dispositi- vo de infusão por centrifugação, e/ou ingredientes encerrados dentro de dita cápsula, é determinada; (b) em uma segunda etapa, uma receita é selecionada de acordo com a informação de reconhecimento; dita receita compreen- dendo pelo menos dois conjuntos de valores alvos para os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação, cada conjunto estando as- sociado a uma condição específica; (c) em uma terceira etapa, os meios de controle controlam os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação de modo a alcançar os valores alvos do conjunto associado à condição específica que é atualmente encontrada.
[00013] O termo receita refere-se à informação para controlar o dis- positivo de preparação de bebida a fim de preparar uma bebida. Mais particularmente, uma receita pode compreender informação relaciona- da a parâmetros de preparação de bebida, notavelmente parâmetros que são controlados pela unidade de controle tal como a velocidade rotacional do motor acionando a unidade de infusão giratória, a tempe- ratura do líquido, a temperatura do coletor onde o líquido ejetado a partir da cápsula é coletado, a pressão e/ou o volume do líquido provi- do na cápsula durante o processo de produção de bebida, a taxa de fluxo da bomba, etc. O método permite preparar uma bebida de café com cápsulas de tipos diferentes, usando uma receita específica para cada tipo de cápsulas e/ou para cada ingrediente contido em ditas cápsulas.
[00014] Em particular, os parâmetros podem ser trocados dinami- camente ao longo do tempo e definidos precisamente. A invenção permite definir perfis precisos de extração para tipos de cápsulas dife- rentes, incluindo variações de parâmetros ao longo do tempo ou de acordo com outras características do processo de preparação, em um modo confiável e transparente ao usuário. Durante a segunda etapa, a receita pode ser determinada e/ou recuperada de acordo com informa- ção relacionada à bebida para preparo recolhido e/ou determinado du- rante a primeira etapa. A receita pode ser determinada e/ou recupera- da de acordo com o tipo de cápsula inserida no retentor de cápsula da máquina, dos ingredientes contidos na cápsula inserida no retentor de cápsula, e/ou a informação provida pelo usuário e/ou embutida em dita cápsula. A receita pode ser lida de uma lista armazenada na máquina e/ou acessível pela máquina, usando, por exemplo, um identificador de uma receita e/ou um identificador do tipo de cápsula e/ou um identifi- cador dos ingredientes contidos na cápsula, e/ou informação provida por um usuário. Durante a terceira etapa, as diferentes peças da má- quina de preparação de bebida são reguladas de modo a aplicar o va- lor alvo dos parâmetros correspondentes incluídos na receita. Por exemplo, a taxa de fluxo e a quantidade de líquido são controladas por um medidor de fluxo que provê informação de fluxo à unidade de con- trole para cálculo e controle da bomba de suprimento de líquido a fim de alcançar o nível alvo descrito na receita quando a condição especí- fica relacionada é encontrada, por exemplo, para um determinado tempo ou volume da bebida preparada.
[00015] Em particular, a condição específica para pelo menos um dos dois conjuntos é relacionada ao volume de café já preparado. Por exemplo, uma condição pode ser, por exemplo: "o volume de café já preparado está compreendido entre 0% a 50% do volume total de café a preparar".
[00016] Preferivelmente, os pelo menos dois conjuntos de valores alvos referem-se a pelo menos duas fases de infusão sequenciais. Portanto, torna-se possível gerenciar uma ampla faixa de receitas de café para vários volumes de café. Em particular, torna-se possível oti- mizar as características de extração dependendo do tipo de café a ser produzido (por exemplo, ristretto, expresso, café longo, café para leite e especialidades de café). Isto também torna possível obter uma vari- edade de qualidade de café/atributos sensoriais (corpo, sabor, aroma, creme, ...) para cada volume considerado.
[00017] A condição específica para pelo menos um dos dois conjun- tos também pode estar relacionada ao tempo decorrido desde o início de preparação da bebida. Por exemplo, uma condição pode ser, por exemplo: "o tempo decorrido desde o início do processo de prepara- ção está compreendido entre 5 s e 10 s".
[00018] A condição específica para pelo menos um dos dois conjun- tos também pode estar relacionada a uma entrada de usuário ou uma preferência para a preparação da bebida. Por exemplo, uma condição pode ser, por exemplo: "o usuário escolhe um volume de bebida a preparar maior do que 120 ml". É então possível otimizar a receita de acordo com as escolhas diferentes do usuário.
[00019] Mais particularmente, pelo menos um dos valores alvos pa- ra os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação compre- endidos nos conjuntos está relacionado a pelo menos um ou uma combinação dos seguintes parâmetros: um volume de líquido para in- troduzir na cápsula durante uma fase específica do processo de prepa- ração, uma taxa de fluxo de líquido, um tempo de espera após uma fase específica do processo de preparação, uma função de acelera- ção/desaceleração da velocidade rotacional da unidade de infusão du- rante uma fase específica da infusão ou durante a transição entre fa- ses específicas, uma taxa de fluxo de líquido inicial introduzido na cápsula durante uma fase específica da infusão ou durante a transição entre fases específicas, uma temperatura de líquido durante uma fase específica do processo de infusão, uma temperatura alvo de um cole- tor do dispositivo de infusão durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré-umedecimento, uma velocidade ro- tação mínima da unidade de infusão durante uma fase específica do processo de infusão.
[00020] Em um modalidade, durante a primeira etapa, meios de identificação providos na cápsula inserida no dispositivo de infusão por centrifugação são lidos, ditos meios de identificação compreendendo informação apropriada para a unidade de controle para recuperar ou determinar o tipo de cápsula e/ou os ingredientes encerrados dentro da cápsula e/ou o tipo de bebida a preparar com a cápsula. Por exem- plo, tal cápsula e os sistemas relacionados para identificar dita cápsula são divulgados em WO 2011/141532. O código pode compreender um identificador de uma receita, por exemplo, um número único corres- pondendo a uma receita. O código pode compreender um identificador relacionado ao tipo de cápsula e/ou ao tipo de ingredientes incluídos na cápsula, por exemplo, um número único correspondendo ao tipo de cápsula e/ou ao tipo de ingrediente incluído na cápsula.
[00021] Os meios de identificação podem compreender informação relacionada a um local onde a receita pode ser acessada, a unidade de controle estando disposta para recuperar a receita usando a infor- mação relacionada a um local durante a segunda etapa.
[00022] Um código na cápsula pode conter dito endereço. O ende- reço pode apontar em um espaço de memória na máquina em que a receita está armazenada. Além disso, o endereço pode apontar para um local de memória externo onde a receita está armazenada, a má- quina estando disposta para recuperar a informação relacionada em dita receita em dito local. Como uma consequência, ela permite que a máquina acesse uma receita ainda não disponível localmente. Além disso, o endereço pode apontar para um dispositivo externo, o disposi- tivo externo estando disposto para enviar uma receita quando da re- cepção de uma solicitação. Como uma consequência, ela permite que a máquina acesse uma receita ainda não disponível localmente.
[00023] Em uma modalidade, os meios de identificação podem compreender pelo menos parte da informação relacionada a uma re- ceita para ser usada com a cápsula, a unidade de controle estando disposta para usar dita informação se a receita não puder ser recupe- rada e/ou no lugar dos parâmetros correspondentes da receita. Ela permite que a máquina recupere informação relacionada à receita mesmo se a receita não estiver totalmente disponível localmente, ou se a receita foi atualizada ou modificada comparativamente às receitas armazenadas localmente, e, opcionalmente, atualizando a entrada cor- respondente em sua lista de receita e/ou a receita por si mesma.
[00024] Nos seguintes aspectos, a versatilidade para produzir, de acordo com o método da invenção, uma ampla faixa de receitas de café diferentes dependendo do volume de café e da característica do produto de café é ainda exemplificada. De acordo com estes modos preferidos, torna-se possível projetar uma ampla faixa de bebidas de café (preferivelmente preto) (por exemplo, ristretto, expresso, lungo, café longo) enquanto otimizando e individualizando suas característi- cas de qualidade de produto (isto é, intensidade, aroma, ‘crema’).
[00025] Em particular, o método compreende pelo menos primeira e segunda fases de infusão definidas, respectivamente, pelo primeiro e segundo conjuntos de valores alvos. Os ditos primeiro e segundo con- juntos de valores alvos compreendem cada um preferivelmente pelo menos uma temperatura alvo do aquecedor, um taxa de fluxo alvo da bomba e uma velocidade rotacional alvo; opcionalmente, uma tempe- ratura alvo do coletor.
[00026] Preferivelmente, o primeiro conjunto de valores alvos da primeira fase de infusão está associado a uma condição que declara que a primeira fase de infusão está funcionando sob o primeiro conjun- to, após o término de uma fase de pré-umedecimento ou fase de espe- ra de pré-umedecimento, até o volume da bebida de café já preparada é maior do que ou igual a um primeiro limiar de volume da primeira fa- se de líquido introduzido na cápsula. Mais preferivelmente, o segundo conjunto de valores alvos da segunda fase de infusão está associado a uma condição que declara que a segunda fase de infusão está fun- cionando sob o segundo conjunto, após o término da primeira fase de infusão, até o volume da bebida já estar preparado ser maior do que ou igual a um segundo limiar de volume de fase (também referido co- mo o "volume de transição" ou "limiar de volume de fase" na descri- ção) de líquido introduzido na cápsula;
[00027] Tendo tais fases de infusão controladas independentemen- te, torna-se possível liberar bebidas de café de volumes diferentes em uma grande diversidade de características de produto (aroma, sabor, crema,...). Tal controle pode estar associado com um alto número de café torrado e moído diferentes, tais como misturas de café, origens de café, granulometria de café (por exemplo, tamanho de partícula médio, distribuição, teor de finos), processamento de café tais como grau de torrefação, peso de café, e assim por diante, de modo que um número enorme de diferentes extratos de café pode ser projetado e produzido em um modo reprodutível de um número possível infinito de receitas codificadas.
[00028] Mais preferivelmente, a receita compreende pelo menos uma terceira fase de infusão definida por um terceiro conjunto de valo- res alvos e associada a uma condição para ser funcionada após o término da segunda fase de infusão e até o volume da bebida já pre- parada ser pelo menos igual ao volume de bebida a preparar. A tercei- ra fase de infusão compreende um terceiro conjunto de valores alvos compreendendo pelo menos uma temperatura alvo do aquecedor, uma taxa de fluxo alvo da bomba e uma velocidade rotacional alvo; opcio- nalmente, uma temperatura alvo do coletor.
[00029] Ter as três fases de infusão associadas a condições ajustá- veis para funcionamento/término destas três fases de infusão em de- terminados momentos possibilita gerenciar melhor as receitas de café sobre uma ampla faixa de volumes, a partir de extrato de café muito pequeno (25 ml) para os grandes volumes de café (por exemplo, 230 ml, 250 ml, 400 ml) e possibilita dominar apropriadamente a diversida- de de extratos de café líquido em cada volume. Deste modo, torna-se possível funcionar perfis diferentes de parâmetros (com duas trocas direcionais possíveis) para aperfeiçoar a extração de café tal como por temperaturas, velocidade rotacional, taxas de fluxo.
[00030] Por exemplo, o gerenciamento de receitas sobre duas ou três fases de infusão possibilita levar em conta as especificidades de extração de café de acordo com o tipo de café objetivado. Por exem- plo, isto possibilita diminuir a sobre-extração de cafés longos perfilan- do as temperaturas e/ou as taxas de fluxo. Por exemplo, a taxa de flu- xo pode ser aumentada e/ou a temperatura do aquecedor diminuída a partir de uma fase de infusão para a próxima. Ela também pode possi- bilitar manter a qualidade de "crema de café" alta, em particular para grandes volumes de café (isto é, evitando que a "crema" colapse ou borbulhe para aglomerar) perfilando (por exemplo, diminuindo) a tem- peratura do aquecedor e/ou do coletor sobre as diferentes fases de infusão. Por exemplo, a temperatura do coletor pode ser diminuída de uma fase de infusão para a próxima.
[00031] Em um aspecto, a receita compreende ainda uma fase de secagem final. Em particular, a receita compreende um conjunto defi- nindo uma fase de secagem associada a uma condição que declara que a fase de secagem começa sob o dito conjunto, após a última fase de infusão (por exemplo, a terceira fase de infusão), até a secagem ser concluída ou um tempo ser decorrido. O conjunto pode compreen- der preferivelmente uma velocidade rotacional alvo para o motor e co- mando DESLIGADO para o desligamento do aquecedor e/ou um co- mando DESLIGADO para a comutação da bomba.
[00032] A receita pode compreender ainda uma etapa de compac- tação inicial para compactar os ingredientes, por exemplo, torrar e mo- er pó de café, na cápsula pelo efeito de forças centrífugas antes do líquido ser introduzido dentro da cápsula. Em ambos os casos, a fase de compactação está funcionando automaticamente, após ativação do modo de receita, pelo ajuste de uma velocidade rotacional alta do mo- tor e interrompendo a velocidade rotacional após um tempo predeter- minado ter decorrido (por exemplo, 2-3 s). Esta etapa é preferivelmen- te a primeira etapa em que a informação de conhecimento relacionada a um tipo de cápsula inserida por um usuário no dispositivo de infusão por centrifugação, e/ou ingredientes encerrados dentro de dita cápsu- la, é determinada. Um alvo do conjunto pode ser a velocidade rotacio- nal para possibilitar a leitura de um código (por exemplo, um código de barras legível giratoriamente) na cápsula por uma leitora de código fixa do dispositivo.
[00033] O método também compreende preferivelmente uma condi- ção de saída para uma etapa de compactação inicial que é a do tipo de cápsula que é identificada pelos meios de identificação (tal como um código rotacional legível por uma leitora fixa) provida na cápsula. Se a cápsula é reconhecida, a próxima etapa de pré-umedecimento é iniciada.
[00034] De acordo com um segundo aspecto, a invenção refere-se a um dispositivo de infusão por centrifugação para preparar bebidas por centrifugação de uma cápsula, compreendendo um retentor de cápsula giratório do dispositivo de infusão para reter uma cápsula, um meio de acionamento giratório para acionar a cápsula em centrifugação rotacional, meios de injeção para injetar líquido na cápsula, em que os meios de injeção são conectados a uma bomba, o dispositivo compreendendo ainda meios de controle co- nectados a pelo menos um meio de acionamento giratório e a bomba que são projetados para variar a taxa de fluxo da bebida e/ou o volume da bebida, e meios de informação de reconhecimento para determinar a informação de reconhecimento relacionada a um tipo da cápsula inse- rida no dispositivo, em que os meios de controle estão dispostos para executar as etapas do método de acordo com o primeiro aspecto.
[00035] O dispositivo de infusão da invenção preferivelmente ainda compreende meios de aquecimento para aquecer o líquido introduzido na cápsula (isto é, meios de aquecimento de líquido) e meios de aque- cimento para aquecer o coletor da bebida distribuída a partir da cápsu- la (isto é, meios de aquecimento de coletor) e meios de controle de temperatura para controlar a temperatura dos meios de aquecimento de líquido e meios de aquecimento de coletor.
[00036] De acordo com um terceiro aspecto, a invenção refere-se a um kit (ou série) de cápsulas de tipos diferentes, em que cada cápsula do kit sendo adaptada para ser usada por um dispositivo de infusão por centrifugação de acordo com o segundo aspecto, para preparar uma bebida de café usando uma receita específica de acordo com o tipo de dita cápsula e/ou de acordo com o ingrediente contido em dita cápsula. Em particular, cada cápsula do kit pode ser provida com mei- os de reconhecimento. Meios de reconhecimento associados às dife- rentes cápsulas do kit podem ser um ou uma combinação da seguinte lista; código de barra, uma etiqueta RFID, meio de reconhecimento de imagem e/ou cor, elemento ferro-magnético, elemento elétrico, meios mecânicos. Dito meio de reconhecimento é disposto para ser legível por uma leitora embutida no dispositivo de infusão por centrifugação, dita leitora sendo apropriada para ler o meio de reconhecimento da cápsula. A leitora pode ser conectada à unidade de controle do dispo- sitivo para controlar os diferentes meios do dispositivo em resposta à cápsula detectada.
[00037] Em particular, as cápsulas do kit de acordo com o terceiro aspecto compreendem pó de café de diferentes tipos para produzir bebida de café tendo características de qualidade específicas (resis- tência, aroma, sabor, crema, ...) e diferentes volumes, por exemplo, 25, 40, 110, 250, 400 ml (por exemplo, ristretto, expresso, lungo, dop- pio, Americano, café preto Long, etc.) com preferivelmente caracterís- ticas de crema variáveis (volume e/ou textura).
[00038] Mais preferivelmente, cada cápsula do kit compreende in- formação relacionada à receita, tal como um número de receitas, tal informação sendo identificável pelos meios de informação de reconhe- cimento do dispositivo para possibilitar a seleção da receita corres- pondente de acordo com a informação de reconhecimento relacionada ao tipo de cápsula e para possibilitar o processamento da receita pelo meio de controle de acordo com o método da invenção.
[00039] Por "tipos diferentes" de uma substância de bebida ou café entende-se qualquer diferença em relação: ao peso na cápsula, tama- nho da moagem, densidade de toque, níveis de torrefação, origens, misturas, natureza dos ingredientes (café, chá, coco, aditivos, etc.) e combinações dos mesmos.
[00040] O termo "fase de infusão" refere-se geralmente ao período em que a bebida de café é produzida e distribuída a partir da cápsula enquanto líquido (água) é suprido nas velocidades rotacionais possibi- litando que tal extração de café ocorra e o extrato de café seja distribu- ído. O termo "fase de pré-umedecimento" refere-se geralmente ao pe- ríodo em que o líquido é alimentado pela bomba à cápsula, mas café não é ainda distribuído. O termo "fase de espera de pré- umedecimento" refere-se ao período após a fase de pré- umedecimento e precedendo a primeira fase de infusão, durante a qual líquido está presente na cápsula para umedecer os ingredientes de bebida e a cápsula não é ainda gerada na velocidade rotacional possibilitando que a extração de café ocorra. O termo "fase de seca- gem" refere-se geralmente ao tempo em que o líquido não é mais su- prido à cápsula pela bomba e a cápsula é girada em velocidade rotaci- onal elevada para remover líquido a partir da cápsula. Ao se referir a "o volume de café já preparado", entende-se um volume de líquido in- troduzido pela bomba dentro da cápsula expressado em percentagem (por exemplo, 20, 40, 90%) do volume de café alvo total (por exemplo, 25, 40, 230 ml) e eventualmente tendo em conta um volume residual de líquido após secagem.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00041] Outros aspectos, vantagens e objetivos da presente inven- ção tornar-se-ão evidentes a um perito na técnica quando lento a se- guinte descrição detalhada de modalidades da presente invenção, quando tomada em conjunto com as figura dos desenhos encerrados.
[00042] A figura 1a-1c são vistas laterais em seção transversal de modalidades diferentes de uma cápsula tendo tamanhos diferentes de acordo com a invenção e uma variação de altura de seu aro;
[00043] A figura 2 é uma representação esquemática do dispositivo centrífugo dentro do qual é inserida uma cápsula de acordo com a in- venção, em que a retropressão é exercida pelo meio de carregamento de mola;
[00044] A figura 3 é um diagrama de bloco representando as etapas de uma modalidade do método de acordo com a invenção para prepa- rar uma bebida;
[00045] A figura 4 é um diagrama relacionado a uma receita para preparar uma bebida de acordo com uma modalidade da invenção;
[00046] As figuras 5a e 5b ilustram um exemplo do retentor de cáp- sula centrífuga retendo uma cápsula e o meio de informação de reco- nhecimento de cápsula do dispositivo associado ao mesmo;
[00047] A figura 6 mostra um exemplo de meios de identificação (código legível rotacional) da cápsula.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS
[00048] As figuras 1a, 1b e 1c referem-se a uma modalidade de um conjunto de receptáculos, mais particularmente cápsulas 1A, 1B, 1C de uso único. As cápsulas compreendem preferivelmente um corpo na forma de copo 2, um aro 3 e um membro de parede superior, respecti- vamente, uma membrana perfurável 4. Deste modo, a membrana 4 e o corpo 2 encerram um compartimento 6 contendo pó de café. Como mostrado nas figuras, a membrana 4 é preferivelmente conectada so- bre uma porção anular interna R do aro 3 que está preferivelmente en- tre 1 a 5 mm. A membrana 4 é conectada ao aro 3 do corpo por uma porção vedada (por exemplo, uma junta de soldagem).
[00049] O aro 3 das cápsulas estende-se preferivelmente para fora em uma direção essencialmente perpendicular (como ilustrado) ou le- vemente inclinado em relação ao eixo de rotação 2 da cápsula 1. Des- te modo, o eixo de rotação Z representa o eixo de rotação durante a centrifugação da cápsula no dispositivo de infusão.
[00050] Em outra modalidade não ilustrada, a cápsula 1 em particu- lar o corpo de cápsula 2 pode tomar várias formas diferentes.
[00051] O corpo 2 da respectiva cápsula tem uma porção convexa dimensional 5a, 5b, 5c de profundidade variável, respectivamente, d1, d2, d3. Portanto, as cápsulas 1A, 1B, 1C compreendem preferivelmen- te volumes diferentes, mas um mesmo diâmetro de inserção ‘D’ para facilitar a inserção no dispositivo de produção de bebida. A cápsula da figura 1a mostra uma cápsula de volume pequeno 1A enquanto a cáp- sula da figura 1b mostra uma cápsula de volume maior 1B ou cápsula de volume médio e a cápsula da figura 1c mostra uma cápsula de vo- lume maior igual 1C ou cápsula de volume grande. Na presente moda- lidade, o diâmetro de inserção ‘D’ é determinada no presente docu- mento na linha de interseção entre a superfície inferior do aro 3 e a porção superior do corpo 2.
[00052] O corpo 2 das cápsulas é preferivelmente rígido ou semirrí- gido. Ele pode ser formado de um plástico de grau alimentício, por exemplo, polipropileno, com uma camada de barreira de gás tal como EVOH e semelhante ou liga de alumínio, um laminado de plástico e liga de alumínio ou um material biodegradável tal como fibras vegetais, amido ou celulose e combinações dos mesmos. A membrana 4 pode ser feita de um material mais fino tal como um filme de plástico incluin- do também uma camada de barreira (EVOH, SiOx, etc.) ou liga de alumínio ou uma combinação de plástico e liga de alumínio. A mem- brana 4 é geralmente de uma espessura entre 10 e 250 microns, por exemplo. A membrana é perfurada para criar a entrada de água como será descrito posteriormente na descrição. A membrana também com- preende ainda uma área ou porção de saída periférica perfurável.
[00053] Em vez da membrana superior 4, as cápsulas 1A, 1B, 1C podem compreender também uma parede de filtro ou membrana de tampa rígida ou semirrígida que tem preferivelmente a forma de um disco de plástico compreendendo uma porção central tendo uma porta de entrada para possibilitar a introdução de um membro de injeção de água e uma porção de saída periférica tendo aberturas de saída dis- postas circunferencialmente. Entre a porta de entrada central e as aberturas de saída periféricas, a membrana ou tampa é preferivelmen- te formada de uma porção intermediária impermeável a líquido, deste modo assegurando que o líquido não pode escapar da cápsula antes de alcançar a periferia da cápsula.
[00054] A diferença de volume entre as cápsulas pequenas e gran- des podem ser obtida particularmente variando a profundidade (d1, d2, d3) do corpo 2 das cápsulas no conjunto. Em particular, a profundida- de do corpo da cápsula menor 1A é mais baixa do que a profundidade do corpo das cápsulas maiores 1B, 1C. As diferenças entre volumes de armazenamento (ou tamanho) para cada cápsula permitem que quantidades diferentes de preenchimento de pó de café nas cápsulas como uma função da bebida de café sejam liberadas. Em geral, quan- to maior a cápsula, maior a quantidade de pó de café ela contém. Também, em geral, quanto mais alta a quantidade, maior o extrato de café liberado. Por fino, quanto maior quantidade de pó de café, maior o volume de líquido alimentado na cápsula. Naturalmente, a quantidade de café também pode variar em uma cápsula de mesmo volume, mas caso em que, a cápsula maior pode preferivelmente ser escolhida para todo o tamanho de bebidas a ser liberada.
[00055] A cápsula de tamanho pequeno 1A contém preferivelmente uma quantidade de pó de café, menor do que a quantidade para as cápsulas de volume maior 1B, 1C. A cápsula de volume médio 1B também contém uma quantidade de pó de café menor do que a quan- tidade da cápsula de volume grande 1C. Em outras palavras, a quanti- dade de pó aumenta preferivelmente com o volume da cápsula.
[00056] Portanto, a cápsula pequena 1A torna-se preferivelmente pretendida para liberação de um café curto de entre 10 ml e 60 ml, preferivelmente 25 (± 3) ml para ristrettos e 40 (± 3) para expresso, com uma quantidade de café moído compreendida entre 4 e 15 g, mais preferivelmente entre 5 e 8,5 g, mais preferivelmente 3 e 8 g. As cápsulas de tamanho médio 1B são preferivelmente pretendidas para liberação de um café de tamanho médio, por exemplo, entre 60 120 ml, mais preferivelmente 120 (± 10) ml para um café lungo. A cápsula maior 1C é preferivelmente pretendida para liberação de um café de tamanho longo, por exemplo, entre 120 e 500 ml (preferivelmente, 230 (+ 10) ml para um café grande). Além disso, cápsula de café de tama- nho médio 1B pode conter uma quantidade de café moído compreen- dida entre 7 e 15 g, mais preferivelmente entre 8 e 12 g e a cápsula de café de tamanho longo 1C pode conter uma quantidade de café moído entre 10 e 30 g, mais preferivelmente 12 e 15 g.
[00057] Além disso, as cápsulas no conjunto podem conter misturas diferentes de café torrado e moído e/ou café de origens diferentes e/ou tendo características de torrefação e/ou de moagem diferentes (isto é, mensurável como o tamanho de partícula médio D4,3). Pó de café é preferivelmente perdido no receptáculo. Como usual na área de café em porções, o pó de café pode ser apenas levemente comprimido an- tes de fechar com a cápsula com a tampa.
[00058] O tamanho da moagem é selecionado em cada cápsula pa- ra assegurar extração melhorada. Em particular, a cápsula pequena 1A é preferivelmente preenchida com café moído tendo um tamanho de partícula médio D4, 3 dentro de uma faixa de 50 a 500 microns, mais preferivelmente 160 a 400 microns. É surpreendente notar que o tamanho de partícula para copos curtos pode ser diminuído com su- cesso comparado ao método de extração tradicional, onde 220 mi- crons é geralmente o limite inferior para evitar entupimento do extrato de café na cápsula. Portanto, a cápsula 1A é preenchida com café mo- ído tendo um tamanho de partícula médio D4, 3 compreendido entre 160e 255 microns, mais preferivelmente 160 e 220 microns.
[00059] Para um tamanho médio tal como lungo (120 ml), verificou- se surpreendentemente que resultados melhores na degustação sen- sorial foram obtidos ao selecionar um tamanho de moagem médio de pó de café acima de 200 microns, em particular, entre 300 e 700 mi- crons. Naturalmente, estes resultados também são mistura e torrefa- ção dependentes, mas em média resultados melhores foram encon- trados nestas faixas selecionadas preferidas.
[00060] Como indicado nas figuras 1a a 1c, a geometria do aro 3 pode ser adaptada para compreender, por exemplo, uma seção trans- versal na forma de L tendo uma saliência externa anular 8 formada em uma direção perpendicular a um plano em que a membrana 4 está disposta. Deste modo, a espessura h1, h2, h3 do aro 3 é preferivel- mente adaptada para a quantidade e/ou características da substância de bebida contida pelas cápsulas 1A, 1B e 1 C mostradas a fim de possibilitar um ajuste da retropressão exercida sobre a cápsula ao ser encerrada por um membro de encerramento dedicado 15 de um dis- positivo de produção de bebida.
[00061] Em particular, para cápsulas contendo uma quantidade menor de pó de café - por exemplo, cápsula 1A - a fim de preparar, por exemplo, uma bebida de café ristretto ou expresso, uma extração mais baixa deve ser desejada para prover o café com uma alta inten- sidade (isto é, uma quantidade grande de sólidos de café totais trans- feridos no extrato de café). Estes sólidos transferidos podem ser com- parados a uma extração mais rápida que pode ser desejada para a bebida saindo das cápsulas 1B ou 1C contendo uma quantidade maior de pó de café. A extração é definida no presente documento como "mais baixa" controlando uma taxa de fluxo mais baixa do extrato líqui- do durante a extração. Tal taxa de fluxo mais baixa pode ser controla- da girando a cápsula a uma velocidade mais baixa e/ou provendo uma retropressão mais alta através da restrição do extrato líquido deixando a cápsula. Em outras palavras, quanto menor a quantidade de pó de café na cápsula, preferivelmente mais baixa é a taxa de fluxo.
[00062] Por exemplo, para cápsulas de tamanho menor como indi- cado pela figura 1a, a espessura h1 é preferivelmente escolhida para estar entre 0,5 e 2,5 mm. Para cápsulas de tamanho maior como indi- cado pelas figuras 1b e 1c, a espessura h2, respectivamente, h3 é pre- ferivelmente escolhida para estar entre, respectivamente, 0,8 e 1,8 mm entre 0,5 e 1,5. Naturalmente, tais valores podem diferir grandemente dependendo da configuração do meio de válvula, em particular, no la- do do dispositivo.
[00063] Deve ser entendido que a espessura (h1, h2, h3) do aro 3, respectivamente, a saliência anular 8 de uma cápsula específica não pode ser adaptada somente com respeito ao volume de cápsula (isto é, volume de armazenamento), mas também com respeito à natureza da substância de bebida (por exemplo, quantidade, densidade, com- posição, etc.) contida dentro da cápsula de modo que a retropressão resultante quando o aro 3 da cápsula é engatado com uma porção de válvula do dispositivo dedicado, é ajustada a um valor desejado. A es- pessura é a distância efetiva que é adaptada para ajustar a retropres- são durante o processo de extração de bebida pela inserção da cápsu- la no dispositivo.
[00064] Em uma alternativa possível, a espessura (h1, h2, h3) é a mesma por todos os tipos de cápsulas. Como um resultado, a mesma pressão de fechamento inicial resultante do engate da porção de vál- vula do dispositivo sobre o aro é obtida. A retropressão pode então ser controlada dependendo do tipo de cápsula e/ou de café a ser liberado ajustando vários parâmetros operacionais e/ou de produto tal como a taxa de fluxo de líquido, a velocidade rotacional, os conjuntos de pa- râmetros para as fases de pré-umedecimento (compactação, pré- umedecimento, rampa de aceleração da velocidade rotacional,...) e/ou a característica do café torrado e moído na cápsula (peso, granulome- tria,...).
[00065] A figura 2 mostra uma vista lateral secional de um dispositi- vo de produção de bebida de acordo com o sistema da invenção em um estado fechado do mesmo. Deste modo, o dispositivo compreende um meio de acionamento giratório incluindo um retentor de cápsula giratório 10, um motor giratório 27, conectado ao retentor de cápsula 10 por um eixo de eixo rotacional Z. O dispositivo também compreen- de um coletor 11 sobre o qual o líquido centrifugado impacta e é dre- nado através de uma saída de bebida 12.
[00066] Além disso, o dispositivo compreende meios de alimenta- ção de líquido 18 tendo um injetor de líquido 13 estando disposto para perfurar a membrana 4 da cápsula 1 em uma porção central da mes- ma e alimentar líquido (preferivelmente água quente) na cápsula. Os meios de injeção 18 compreendem também preferivelmente uma série de perfuradores de saída 24, como descrita em W02008/148604. Con- sequentemente, as saídas são produzidas em uma porção anular da membrana 4 para possibilitar que uma bebida extraída deixe a cápsula 1 durante o movimento giratório da mesma. Os meios de alimentação de líquido 18 são conectados ao circuito de líquido 22 compreendendo um suprimento de líquido 21, uma bomba 20 e aquecedor 19 para pro- ver um volume predefinido de líquido pressurizado aquecido à cápsula 1 durante o processo de preparação de bebida.
[00067] O dispositivo compreende ainda uma porção de válvula 15 que está disposto circunferencialmente para o meio de alimentação de líquido 18 e que tem uma superfície de compressão anular mais baixa 15a.
[00068] A porção de válvula 15 e a unidade de injeção 18 são prefe- rivelmente móveis com respeito ao retentor de cápsula 10 a fim de possibilitar a inserção e ejeção da cápsula 1 para e a partir de um re- tentor de cápsula 10 antes, respectivamente após o processo de pre- paração de bebida. Além do mais, os meios de alimentação de líquido 18, a porção de válvula 15 e o retentor de cápsula 10 são giratórios em torno do eixo Z. A porção de válvula 15 também é tornada móvel inde- pendentemente dos meios de alimentação de líquido 18 levar em con- ta as diferentes espessuras possíveis das cápsulas sem afetar a posi- ção relativa da porção de injeção quando engatada contra a cápsula. Para isto, a porção 15 pode ser montada deslizavelmente sobre os meios de alimentação de líquido 18.
[00069] A cápsula 1 também se posiciona solidamente sobre seu aro 3 sobre um flange superior 10a do retentor de cápsula 10 sem o corpo 2 deformar substancialmente radialmente. Nesta configuração, os meios de alimentação de líquido 18 e a porção de válvula 15 são engatados contra a membrana 4 e o aro, respectivamente. O sistema, deste modo, forma uma válvula de restrição 23 pelo engate da porção de válvula 15 do dispositivo e a porção de válvula 8 da cápsula. Na configuração aberta da válvula 23, uma restrição de fluxo é criada que possibilita forçar o fluxo de líquido centrifugado para dentro de pelo menos um jato estreito de líquido projetado sobre a superfície de im- pacto 11 do dispositivo. A restrição forma uma abertura anular da área de superfície preferivelmente compreendida entre 1,0 e 50 mm2, prefe- rivelmente entre 1,0 e 10,0 mm2. A área de superfície da restrição de fluxo pode variar dependendo do valor de retropressão fixado na vál- vula pela cápsula, da forma da porção de válvula e da velocidade rota- cional da cápsula em que em geral quanto mais alta a velocidade, maior a área de superfície. A restrição de fluxo pode ser formada como um corte circunferencial contínuo ou uma pluralidade de aberturas de restrição circunferenciais.
[00070] A válvula de restrição 23 é projetada para fechar ou pelo menos restringir a passagem de fluxo sob a força de uma carga de fe- chamento resiliente obtida por um sistema de geração de carga 16,17 compreendendo preferivelmente elementos de inclinação de mol 16. Os elementos de inclinação de mola 16 aplicam uma carga resiliente predefinida sobre o membro de encerramento 15. A carga distribui-se primariamente por si mesma ao longo da superfície de compressão 15a da porção de válvula 15 agindo no fechamento contra a superfície anular da porção de válvula do aro 3. Tal superfície também pode ser uma linha de contato anular simples. Portanto, a válvula 23 fecha nor- malmente fora do caminho de fluxo para o líquido centrifugado até uma pressão suficiente ser exercida sobre a área a montante da válvu- la pelo líquido centrifugado que sai através dos orifícios criados pelos elementos de perfuração 24. Deve ser notado que um pequeno vaza- mento para líquido ou gás através dos meios de válvula 23 pode ser requerido que ajuda a ventilar o gás ou ar contido na cápsula durante o pré-umedecimento da cápsula com líquido (não mostrado). Preferi- velmente o vazamento de gás é controlado para ser suficientemente pequeno para ser estanque a líquido ou pelo menos reduzir o fluxo de líquido a um vazamento pequeno, pelo menos até certa pressão ser alcançada na periferia da cápsula.
[00071] Durante extração, o líquido flui assim entre a membrana 4 e a porção de válvula 15 e força a válvula 23 a abrir empurrando o membro de encerramento total 15 para cima contra a força do elemen- to de inclinação de mola 16. O líquido centrifugado pode assim atra- vessar a restrição criada entre a superfície 15a da porção 15 e a su- perfície superior ou linha do aro 3 ou porção saliente 18. O líquido é assim ejetado a uma velocidade alta contra o coletor 11 como indicado pela seta A na figura 2 ou outra parede anular orientada verticalmente do dispositivo colocado entre o coletor e a válvula 23 (não mostrada).
[00072] Verificou-se que o "crema" pode ser melhorado no copo controlando a distância, no presente documento denominada "distân- cia de voo", entre a superfície de contato centrifugada mais externa (por exemplo, restrição de fluxo ou outra superfície) e a parede de im- pacto (por exemplo, a parede vertical cilíndrica na figura 2) do coletor 11. Em particular, a distância é verificada ser mais curta para prover uma quantidade maior de crema. Verificou-se que uma distância de voo preferida está dentro de uma faixa de 0,3 a 10 mm, mais preferi- velmente 0,3 a 3 mm, mais preferível entre 0,5 e 1 mm. Portanto, tam- bém foi verificado que a distância de voo deve aumentar quando o vo- lume do extrato de café a ser liberado aumenta a fim de ajustar a quantidade de crema em conformidade. Surpreendentemente, o crema maior foi sempre obtido para distâncias abaixo de 1 mm de voo. Natu- ralmente, a formação de crema também depende de outros parâme- tros possíveis tal como a retropressão da válvula que pode ser ajusta- da em conformidade como explicado posteriormente (tipicamente, quanto mais alta a retropressão mais alta é o crema).
[00073] Deste modo, a extração da bebida para fora da cápsula 1 é obtida acionando os meios de alimentação de líquido 18, a porção de válvula 15 e o retentor de cápsula 10 junto com a cápsula, em rotação (Y) em torno do eixo Z enquanto alimentando líquido na cápsula. A ro- tação é acionada pelo giratório 27 conectado pelo menos ao retentor de cápsula 10 ou à unidade de injeção 18. Portanto, durante operação da cápsula 1 colocada dentro do sistema de acordo com a invenção, a cápsula 1 é girada em torno de seu eixo Z. Deste modo, o líquido que é injetado centralmente dentro da cápsula 1 pode tender a atravessar o pó de café e ser guiado ao longo da superfície interna da parede la- teral do corpo 2, até o lado interno da membrana 4 e então através das aberturas de saída perfuradas criadas na membrana 4 pelos membros de perfuração 24. Devido à força de centrifugação dada ao líquido na cápsula 1, o líquido e o pó de café são feitos para interagir a fim de formar um comestível líquido (por exemplo, extrato líquido) antes de sair através da válvula 23.
[00074] Deve ser entendido que a força agindo sobre o aro 3 da cápsula 1 pela superfície de compressão 15a pode ser ajustada pela geometria do aro 3 tal como, por exemplo, a espessura h do aro 3 (ou espessura h1, h2, h3 da saliência externa 8 nas figuras 1a-1c). Portan- to, em particular a retropressão exercida agindo sobre o aro 3 pode ser ajustada adaptando a espessura h do aro 3 a valores predefinidos do mesmo. Deste modo, uma retropressão mais alta pode ser obtida por uma espessura "h" maior, uma vez que isto leva a uma compressão maior do elemento de inclinação de mola 16 que então exerce uma força maior sobre a superfície de compressão 15a. De modo corres- pondente, um valor mais baixo de espessura "h" leva a uma compres- são mais baixa do elemento de inclinação de mola 16 e, assim, a uma força mais baixa relativa agindo sobre a superfície de compressão 15a, assim uma retropressão mais baixa. Portanto, a espessura h é preferivelmente projetada para aumentar a obtenção de uma retro- pressão mais alta resultante. Como ilustrado na figura 2, um meio de detecção 26 pode ser conectado a uma unidade de controle 25 do dis- positivo a fim de prover informação relacionada à presente retropres- são agindo sobre o aro 3 da cápsula engatada, isto é, valor de pressão ou de força.
[00075] A unidade de controle 25 é preferivelmente conectada a pelo menos o motor giratório 27, a bomba de líquido 20, o aquecedor 19 e aos sensores. Assim, os parâmetros de preparação de bebida tal como a velocidade rotacional do motor 27, a temperatura, a pressão e/ou o volume do líquido provido na cápsula durante o processo de produção de bebida podem ser ajustados e usar eventualmente infor- mação dos meios de detecção 26 ou outros sensores no dispositivo. A seleção da velocidade é provida na unidade de controle 25 que contro- la no retorno o motor giratório 26 e se necessário a taxa de fluxo da bomba 23 para assegurar suprimento suficiente de líquido na cápsula como uma função da velocidade selecionada. A regulagem da bomba também pode ser útil para limitar a pressão de entrada (pressão da água injetada na cápsula); tal limite de pressão sendo dado por engate de vedação da cápsula com a máquina, por exemplo, por uma gaxeta de vedação em torno do injetor 13.
[00076] Em uma modalidade, a cápsula 1 inclui meios de identifica- ção para controlar parâmetros de infusão e/ou interagir com o disposi- tivo de produção de bebida. Por exemplo, tal cápsula apropriada e os sistemas relacionados para identificar dita cápsula são divulgados em WO 2011/141532. Deste modo, os meios de identificação preferivel- mente possibilitam prover informação sobre o tipo de cápsula engata- da no dispositivo de produção de bebida.
[00077] A figura 3 ilustra etapas de uma modalidade de um método para operar o dispositivo de acordo com uma modalidade da invenção. Mais particularmente, o método permite preparar uma bebida de café com qualquer uma das cápsulas das figuras 1a-1c usando uma receita específica para cada tipo de cápsulas e/ou para cada ingrediente con- tido em ditas cápsulas. Uma receita compreende informação para con- trolar o dispositivo de preparação de bebida a fim de preparar uma be- bida. Mais particularmente, uma receita pode compreender informação relacionada aos parâmetros de preparação de bebida, notavelmente parâmetros que são controlador pela unidade de controle 25 tais como a velocidade rotacional do motor 27, a temperatura do líquido, a tem- peratura do coletor 11, a pressão e/ou o volume do líquido provido na cápsula durante o processo de produção de bebida, a taxa de fluxo da bomba 20, etc. Mais especificamente, a receita pode compreender in- formação relacionada a pelo menos ou uma combinação da seguinte informação: um volume de líquido para introduzir na cápsula durante uma fase específica do processo de infusão ou um fase de pré- umedecimento, uma taxa de fluxo de líquido durante a fase de pré- umedecimento, tempo de espera após uma fase de pré- umedecimento, um volume máximo de bebida a preparar, um volume recomendado de bebida a preparar, um volume de água remanescen- te após uma fase de secagem, uma rampa de aceleração da velocida- de rotacional da unidade de infusão durante a transição entre fases específicas, taxa de fluxo inicial de líquido introduzido na cápsula du- rante uma fase específica de infusão ou durante a transição entre fa- ses específicas, uma rampa de aceleração da taxa de fluxo de líquido introduzido na cápsula durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré-umedecimento, uma temperatura alvo do coletor durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré-umedecimento, uma velocidade rotacional mínima da unidade de infusão durante uma fase de secagem, uma rampa de ace- leração da velocidade rotacional da unidade de infusão durante a tran- sição para uma fase de secagem, uma duração de uma fase de seca- gem, etc.
[00078] Em uma primeira etapa 110, informação relacionada à be- bida a preparar é colhida e/ou determinada. Por exemplo, um tipo de bebida a preparar pode ser determinado reconhecendo o tipo de cáp- sula inserida no retentor de cápsula 10, e/ou informação provida pelo usuário tal como o volume de bebida a preparar. Em uma modalidade, a cápsula 1 inclui meios de identificação para controlar parâmetros de infusão e/ou interagir com o dispositivo de produção de bebida. Por exemplo, tais cápsula apropriada e os sistemas relacionados para identificar dita cápsula são divulgados em WO 2011/141532. Quando da inserção de uma cápsula 1a, 1b ou 1c no dispositivo como anteri- ormente descrito, dita cápsula é reconhecida usando seus meios de identificação, e/ou informação relacionada à bebida a preparar é lida ou determinada usando ditos meios de identificação.
[00079] Em uma modalidade da primeira etapa, informação relacio- nada à bebida a preparar é determinada lendo em rotação um código impresso no aro periférico da cápsula, após a introdução de dita cáp- sula no retentor de cápsula, como descrito em WO 2011/141532. O código pode compreender um identificador de uma receita, por exem- plo, um número único correspondendo a uma receita. O código pode compreender um identificador relacionado ao tipo de cápsula e/ou ao tipo de ingredientes incluídos na cápsula, por exemplo, um número único correspondendo ao tipo de cápsula e/ou ao tipo de ingredientes incluídos na cápsula.
[00080] Informação relacionada à bebida a preparar pode ser recu- perada lendo os dados para um endereço específico ou dado de re- cepção de um endereço específico. Um código sobre a cápsula pode conter dito endereço. O endereço pode apontar para um local de me- mória externa onde a receita é armazenada, a máquina estando dis- posta para recuperar a informação relacionada à dita receita em dito local. Além disso, o endereço pode apontar para um dispositivo exter- no, o dispositivo externo estando disposto para enviar uma receita quando da recepção de uma solicitação.
[00081] O código pode compreender pelo menos parte da informa- ção relacionada a uma receita para ser usada com a cápsula. A infor- mação relacionada a uma receita para embutir diretamente dentro da cápsula pode ser usada pela máquina se outra informação relacionada à receita não estiver disponível ou parcialmente disponível. Por exem- plo, o código pode compreender qualquer combinação de informação relacionada a um volume de líquido a introduzir na cápsula durante uma fase específica do processo de infusão ou uma fase de pré- umedecimento, uma taxa de fluxo de líquido durante uma fase de pré- umedecimento, tempo de espera após uma fase de pré- umedecimento, um volume máximo de bebida a preparar, um volume recomendado de bebida a preparar, um volume mínimo de bebida a preparar, um volume de água remanescente após uma fase de seca- gem, uma rampa de aceleração da velocidade rotacional da unidade de infusão durante uma fase específica da infusão ou durante a transi- ção entre fases específicas, uma taxa de fluxo inicial de líquido intro- duzida dentro da cápsula durante uma fase específica de infusão ou durante a transição entre fases específicas, uma rampa de aceleração da taxa de fluxo de líquido introduzida dentro da cápsula durante uma fase específica de infusão ou durante a transição entre fases específi- cas, uma temperatura alvo de líquido durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré-umedecimento, uma tem- peratura alvo do coletor durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré-umedecimento, um ponto de transição identificando o início e/ou término de fases diferentes do processo de infusão ou processo de pré-umedecimento, uma velocidade rotacional mínima da unidade de infusão durante uma fase de secagem, uma rampa de aceleração da velocidade rotacional da unidade de infusão durante a transição para uma fase de secagem, uma duração de uma fase de secagem, etc.
[00082] Em uma segunda etapa 120, uma receita é determinada e/ou recuperada de acordo com informação relacionada à bebida a preparar colhida e/ou determinada durante a primeira etapa 110. A re- ceita pode ser determinada e/ou recuperada de acordo com o tipo de cápsula inserida dentro do retentor de cápsula 10, os ingredientes con- tidos na cápsula inserida dentro do retentor de cápsula 10, e/ou infor- mação provida pelo usuário e/ou embutida dentro de dita cápsula. A receita pode ser lida de uma lista armazenada na máquina e/oi acessí- vel pela máquina, usando, por exemplo, um identificador de uma recei- ta e/ou um identificador do tipo de cápsula e/ou informação provida por um usuário.
[00083] Em uma terceira etapa 130, a máquina de preparação de bebida prepara uma bebida aplicando a receita selecionada durante a segunda etapa 120. Mais particularmente, a unidade de controle está disposta para regular as diferentes peças da máquina de preparação de bebida de modo a aplicar o valor alvo dos parâmetros correspon- dente incluídos na receita. Por exemplo, a taxa de fluxo e a quantidade de líquido são controladas por um medidor de fluxo (não mostrado) que provê informação de fluxo à unidade de controle para cálculo e controle da bomba de suprimento de líquido a fim de alcançar o nível alvo descrito na receita durante um determinado tempo ou volume de bebida preparado.
[00084] Em uma modalidade, a receita selecionada durante a se- gunda etapa compreende pelo menos dois conjuntos S1, S2 de parâ- metros. Cada conjunto de parâmetros compreende condições que de- vem ser encontradas para aplicar os parâmetros do conjunto corres- pondente. Por exemplo, os conjuntos S1, S2 podem compreender, respectivamente, as condições C1, C2, ditas condições estando rela- cionadas ao volume de café já preparado. A condição C1 pode ser, por exemplo: "volume de café já preparado é compreendido entre 0% a 50% do volume total de café a preparar". A condição C2 pode ser: "vo- lume de café já preparado é compreendido entre 51% a 100% do vo- lume total de café a preparar". A unidade de controle 25 está disposto para controlar a preparação durante a terceira etapa 130 aplicando os parâmetros de cada conjunto de parâmetros até a condição corres- pondente ser verificada. Por exemplo, a unidade de controlador 25 é disposta para controlar a preparação aplicando os parâmetros incluí- dos no conjunto S2 até a condição C2 ser verificada, isto é, até o vo- lume de café já preparado estar compreendido entre 51% a 100% do volume total de café a preparar.
[00085] Com referência à figura 4, um exemplo de processo de pre- paração de bebida é agora descrito. O eixo X do diagrama corresponde a um escala de tempo expressada em segundos. O eixo Y esquerdo do digrama corresponde à velocidade rotacional do motor 27 em revoluções por minuto (rpm), o eixo Y direito do diagrama corresponde ao fluxo da bomba 20. A curva TR corresponde à velocidade rotacional alvo do motor 27 como descrito na receita selecionada. A curva TF correspon- de ao fluxo alvo da bomba como descrito na receita selecionada.
[00086] Após ter inserido uma cápsula 1a, 1b ou 1c no dispositivo, dita cápsula sendo provida com um código, o usuário geralmente ativa um comutador (não mostrado) para iniciar o processo de preparação ou o processo pode iniciar automaticamente após a inserção da cáp- sula no dispositivo.
[00087] Em uma centrifugação seca ou fase de compactação 201, a unidade de controle 25 comanda os meios de acionamento rotacionais (motor 27 na figura 2) para iniciar uma centrifugação ótima do pó de café seco 301, 302, 303, 304. A bomba de líquido 20 não está ativada ainda. A velocidade de rotação 303 é preferivelmente relativamente alta, cerca de 2000 a 5000 rpm, tipicamente 1000 rpm, e sua curta du- ração, entre 2 e 6 segundos, para assegurar uma compactação do ca- fé contra a periferia da cápsula, principalmente contra a parede lateral e região periférica da parede superior. O código é lido em rotação du- rante esta fase.
[00088] Após ter lido o código durante a primeira etapa 110, o con- trolador usa dito código para selecionar ou determinar uma receita R. Por exemplo, a unidade de controle pode recuperar dados da receita R, durante a segunda etapa 120, usando um identificador compreendi- do no código para acessar um exemplo interno, a receita R compreen- de 6 conjuntos de parâmetros S1, S2, S3, S4, S5, S6, compreenden- do, respectivamente, 6 condições C1,C2, C3, C4, C5, C6.
[00089] O conjunto S1 define uma fase de pré-umedecimento 202. A condição C1 declara que o conjunto S1 deve ser usado após o tér- mino da fase de centrifugação seca 201, até a cápsula ser preenchida com um volume de pré-umedecimento PWV de líquido. O conjunto S1 compreende uma temperatura alvo PWT do aquecedor 19, uma tem- peratura PWTC alvo do coletor 11, um fluxo alvo 401 da bomba 20, um comando DESLIGADO para o motor 27 para uma velocidade rotacio- nal alvo do motor 27 igual a 0 rpm).
[00090] O conjunto S2 define uma fase de espera de pré- umedecimento (não representada no diagrama da figura 4). A condi- ção C2 declara que o conjunto S2 deve ser usado após o término da fase de pré-umedecimento 202, até um tempo de espera de pré- umedecimento PWTM ter decorrido. O conjunto S2 compreende um comando DESLIGADO para a bomba 20 (ou uma taxa de fluxo alvo para a bomba igual a 0 ml/min).
[00091] O conjunto S3 define uma primeira fase de infusão 203. A condição C3 declara que o conjunto S3 deve ser usado após o término da fase de espera de pré-umedecimento, até o volume da bebida já preparada ser maior do que ou igual a um primeiro limiar de volume de fase VT1 de líquido. O conjunto S3 compreende uma temperatura alvo TT1 do aquecedor 19, uma temperatura alvo TTC1 do coletor 11, um comando de fluxo alvo TFC1 da bomba 20, um comando de velocida- de rotacional TRSC1 para o motor 27. O comando de fluxo alvo TFC1 da bomba 20 compreende um fluxo inicial alvo 402, uma aceleração de fluxo alvo 403 e uma taxa de fluxo alvo 404. O comando de veloci- dade rotacional alvo TRSC1 compreende uma velocidade rotacional inicial 301, uma aceleração de velocidade rotacional alvo e uma velo- cidade rotacional alvo 305. A velocidade rotacional inicial alvo 301 permite evitar um tempo morto no início da primeira fase de infusão 203, reduzindo o tempo de reação do motor.
[00092] O conjunto S4 define uma segunda fase de infusão 204. A condição C4 declara que o conjunto S4 deve ser usado após o término da primeira fase de infusão 203, até o volume da bebida já preparada ser maior do que ou igual a um segundo limiar de volume de fase VT2 de líquido. O conjunto S4 compreende uma temperatura alvo TT2 do aquecedor 19, uma temperatura alvo TTC2 do coletor, um comando de fluxo alvo TFC2 da bomba 20, um comando de velocidade rotacional alvo TRSC2 para o motor 27. O comando de fluxo alvo TFC2 da bom- ba 20 compreende uma taxa de fluxo alvo 405. O comando de veloci- dade rotacional alvo TRSC2 compreende uma velocidade rotacional de transição alvo 306, e uma velocidade alvo 307.
[00093] O conjunto S5 define uma terceira fase de infusão 205. A condição C5 declara que o conjunto S5 deve ser usado após o término da segunda fase de infusão 204, até o volume da bebida já preparada ser pelo menos igual ao volume de bebida a preparar. O conjunto S5 compreende uma temperatura alvo TT3 do aquecedor 19, uma tempe- ratura alvo TTC3 do coletor 11, um comando de fluxo alvo TFC3 da bomba 20, um comando de velocidade rotacional alvo TRSC3 para o motor 27. O comando de fluxo alvo TFC3 da bomba 20 compreende uma taxa de fluxo alvo 406. O comando de velocidade rotacional alvo TRSC2 compreende uma velocidade rotacional de transição alvo 306, e uma velocidade rotacional alvo 308.
[00094] O conjunto S6 define uma fase de secagem 206. A condi- ção C6 declara que o conjunto S6 deve ser usada após o término da terceira fase de infusão 205, até a secagem estar concluída ou um tempo ter decorrido. O conjunto S6 compreende um comando DESLI- GADO para desligar o aquecedor, um comando DESLIGADO para desligar a bomba, um comando de velocidade rotacional alvo TRSC4 para o motor 27. O comando de velocidade rotacional alvo TRSC2 compreende uma velocidade rotacional alvo 310 e uma velocidade ro- tacional de transição 311.
[00095] Em geral, o volume de transição ou "limiar de volume de fase" (em % do volume total) é preferivelmente determinado pelo dis- positivo determinando o volume de copo alvo (por exemplo, 220 ml) e o volume de líquido remanescente na cápsula após secagem (por exemplo, 12 ml), se tal volume é fixado em 30%, a próxima fase de infusão começa logo que o volume integrado de líquido alcança 69,6 ml. O dispositivo também leva em conta a variação de volume de líqui- do remanescente na cápsula como uma função do volume da cápsula. No caso do volume de transição ser fixado em 100% para uma deter- minada fase de infusão (por exemplo, terceira fase de infusão), a fase de infusão é simplesmente ignorada pelo dispositivo.
EXEMPLO DE MEIOS DE IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÃO DE RECONHECIMENTO
[00096] Com referência à figura 6, um suporte de código é ilustrado em vista planar. A cápsula de acordo com a invenção compreende pe- lo menos um suporte de código legível oticamente. O suporte de códi- go é adaptado para ser associado com ou ser parte de uma cápsula, de modo a ser acionado em rotação quando a cápsula é girada em torno de seu eixo Z pela unidade centrífuga. A seção de recepção da cápsula é a superfície inferior do aro 3 da cápsula. O suporte de códi- go também pode ser um anel tendo uma peça circunferencial na qual a pelo menos uma sequência de símbolos é representada, de modo que o usuário pode posicionar a mesma sobre a circunferência da cápsula após introduzir a mesma dentro da unidade de infusão da máquina de bebida.
[00097] Os símbolos são representados sobre o suporte de código oticamente. Os símbolos estão dispostos em pelo menos uma se- quência, dita sequência codifica um conjunto de informação relaciona- da à cápsula. Tipicamente, cada símbolo corresponde a um valor biná- rio específico: um primeiro símbolo pode representar um valor binário de ‘0’, enquanto um segundo símbolo pode representar um valor biná- rio de ‘1’.
[00098] Na modalidade ilustrada na figura 6, o suporte tem uma forma de anel com um raio interno de 24,7 mm e um raio externo de 27,5 mm. O raio principal R do suporte 60b é igual a 26,1 mm, Os símbolos são posicionados ao longo de um círculo tendo um raio Rs igual a 26,1 mm. O valor máximo da largura Hs de cada símbolo é então igual a 2,8 mm. O suporte de código 60b compreende 160 símbolos, ca- da símbolo codificando 1 bit de informação. Os símbolos sendo contí- guos, cada símbolo tem um comprimento linear de arco θs de 2,25o.
[00099] Cada símbolo é adaptado para ser medido pelo arranjo de leitura 100 das figuras 5a e 5b quando a cápsula está posicionada dentro do retentor de cápsula e quando dito símbolo é alinhado com o feixe de luz de fonte 105a no ponto F. Mais particularmente, cada sím- bolo diferente apresenta um nível de refletividade do feixe de luz de fonte 105a variando com o valor de dito símbolo. Cada símbolo tem refletividade diferente e/ou propriedades de absorção do feixe de luz de fonte 105a.
[000100] Uma vez que o arranjo de leitura é adaptado para medir somente as características da seção de laminação do suporte de codi- ficação, a cápsula tem que ser girada pelo meio de acionamento até o feixe de luz de fonte ter iluminado todos os símbolos compreendidos no código. Tipicamente, a velocidade para ler o código pode ser com- preendida entre 1,1 e 2000 rpm.
[000101] Nas figuras 5a e 5b, o arranjo de leitura 100 compreende um emissor de luz 103 para emitir um feixe de luz de fonte 105a e um receptor de luz 102 para receber um feixe de luz refletida 105b.
[000102] Tipicamente, o emissor de luz 103 é um diodo de emissão de luz ou um diodo de laser, emitindo uma luz infravermelha e, mais particularmente, uma luz com um comprimento de onda de 850 nm. Tipicamente, o receptor de luz 103 é um fotodiodo, adaptado para converter um feixe de luz recebido em um sinal de corrente ou de vol- tagem.
[000103] O arranjo de leitura 100 também compreende meios de processamento 106 incluindo uma placa de circuito impresso embutin- do um processador, amplificador de sinal de sensor, filtros de sinaliza- ção e circuitos para acoplar ditos meios de processamento 106 ao emissor de luz 103, ao receptor de luz 102 e à unidade de controle 9 da máquina.
[000104] O emissor de luz 103, o receptor de luz 102 e os meios de processamento 106 são mantidos em uma posição fixa por um suporte 101, fixos rigidamente relativamente ao quadro da máquina. O arranjo de leitura 100 permanece em sua posição durante um processo de extração e não é acionado em rotação, contrário ao retentor de cápsula 32.
[000105] Em particular, o emissor de luz 103 está disposto de modo que o feixe de luz de fonte 105a é geralmente orientado ao longo de uma linha L cruzando em um ponto fixo F o plano P compreendendo a peça de recepção 34 do retentor de cápsula 32, dito plano P tendo uma linha normal N passando através do ponto F. O ponto fixo F de- termina uma posição absoluta no espaço onde o feixe de luz de fonte 105a é pretendido para colidir com uma superfície refletiva: a posição do ponto fixo F permanece inalterada quando o retentor de cápsula é girado. O arranjo de leitura pode compreender meios de focalização 104, usando, por exemplo, orifícios, lentes e/ou prismas, para fazer o feixe de luz de fonte 105 convergir mais eficazmente para o ponto fixo F da superfície inferior da tampa de uma cápsula posicionada dentro do retentor de cápsula 32. Em particular, o feixe de luz de fonte 105 pode ser focalizado de modo a iluminar um disco centralizado sensi- velmente sobre o ponto fixo F.
[000106] O arranjo de leitura 100 é configurado de modo que o ângu- lo θs, entre a linha L e a linha normal N está compreendida entre 2o e 10o, e, em particular, entre 4o e 5o como mostrado na figura 5a. Como uma consequência, quando uma superfície refletora é disposta no pon- to F, o feixe de luz refletido 105b é geralmente orientado ao longo da linha L’, cruzando o ponto fixo F, o ângulo 0R entre a linha L’ e linha normal N estando compreendido entre 2o e 10o, e em particular entre 4o e 5o como mostrado na figura 2a. O receptor de luz 102 é disposto sobre o suporte 103 de modo a colher pelo menos parcialmente o feixe de luz refletido 105b, geralmente orientado ao longo da linha L’. Os meios de focalização 104 também podem ser dispostos para fazer o feixe de luz refletido 105b concentrar mais eficazmente para o receptor 102. Na modalidade ilustrada nas figuras 5a, 5b, o ponto F, a linha L e a linha L’ são coplanares. Em outra modalidade, o ponto F, a linha L e a linha L’ não são coplanares: por exemplo, o plano passando através do ponto F e da linha F e o plano passando através do ponto F e da linha L’ são posicionados a um ângulo de sensivelmente 90o, eliminan- do a reflexão direta e permitindo um sistema de leitura mais robusto com menos ruído.
[000107] O retentor de cápsula 32 é adaptado para permitir a transmis- são parcial do feixe de luz de fonte 105a ao longo da linha L até o ponto F. Por exemplo, a parede lateral formando a cavidade na forma ampla cilíndrica ou cônica do retentor de cápsula é configurada para ser não opaca para luzes infravermelhas. Dita parede lateral pode ser feita de um material baseado em plástico que é translúcido a infravermelho tendo superfícies de entrada permitindo a entrada de luz infravermelha.
[000108] Como uma consequência, quando uma cápsula está posi- cionada no retentor de cápsula 32, o feixe de luz 105a colide com a peça de fundo do aro de dita cápsula no ponto F, antes de formar o feixe de luz refletido 105b. Nesta modalidade, o feixe de luz refletida 105b passa através da parede do retentor de cápsula até o receptor 102.
[000109] A seção da superfície inferior do aro 23 de uma cápsula posi- cionada dentro do retentor de cápsula 32, iluminada no ponto F pelo feixe de luz de fonte 105, trocas ao longo do tempo, somente quando o reten- tor de cápsula 32 é acionado em rotação. Assim, uma revolução comple- ta do retentor de cápsula 32 é necessária para o feixe de luz de fonte 105 para iluminar toda a seção anular da superfície inferior do aro.
[000110] O sinal de saída pode ser computado ou gerado medindo ao longo do tempo a intensidade do feixe de luz refletido e, possivel- mente, comparando sua intensidade à do feixe de luz de fonte. O sinal de saída pode ser computado ou gerado determinando a variação ao longo do tempo da intensidade do feixe de luz refletido.
[000111] Informação sobre a cápsula pode, por exemplo, compreen- der uma codificação numérica para o endereço da receita que define o local que a receita é armazenada na máquina, uma codificação numé- rica de receita para o tipo de receita a ser aplicada pelo dispositivo pa- ra a cápsula na preparação e, opcionalmente, parâmetros específicos ou informação (por exemplo, número de produto, nomes de produto, etc.). O código sobre a cápsula é preferivelmente identificado pelo dis- positivo durante a fase de compactação de café na cápsula.
EXEMPLO DAS ETAPAS DE PREPARAÇÃO DE BEBIDA PRELIMI- NARES:
[000112] Durante a rotação do motor para iniciar a possibilidade de leitura do código na cápsula e a fase de compactação de café, uma condição relativa a um "modo pronto" pode ter que ser preenchida de antemão. Por exemplo, a temperatura do aquecedor e coletor deve ter alcançado os valores alvos de temperatura e, a bomba e o motor gira- tório devem estar "desligados". A condição de saída para a fase de "modo pronto" preliminar pode ser o usuário que empurra um botão de partida. A próxima fase é assim a fase de "compactação e leitura de código", velocidade rotacional alvo e parâmetros relacionados à acele- ração/desaceleração são preferivelmente controlados.
[000113] Os seguintes exemplos apresentam receitas compreenden- do conjuntos de valores alvos e condições (C), que podem ser seleci- onados de acordo com informação de reconhecimento de acordo com a invenção.
Figure img0001
Figure img0002

Claims (17)

1. Método para preparar uma bebida por centrifugação de uma cápsula em um dispositivo de infusão por centrifugação de um sistema de preparação de bebida, dito sistema de preparação de bebi- da compreendendo ainda meios (25) adaptados para controlar os pa- râmetros do dispositivo de infusão por centrifugação usados durante o processo de preparação de bebida, caracterizado pelo fato de que o método compreende a seguinte etapa: - em uma primeira etapa (110), informação de reconheci- mento relacionada a um tipo de cápsula inserida por um usuário no dispositivo de infusão por centrifugação, e/ou ingredientes encerrado dentro de dita cápsula, é determinada; - em uma segunda etapa (120), uma receita é selecionada de acordo com a informação de reconhecimento; dita receita compre- endendo pelo menos dois conjuntos de valores alvos (S1, S2, S3, S4, S5, S6) para parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação, cada conjunto sendo associado a uma condição específica (C1, C2, C3, C4, C5, C6); - em uma terceira etapa (130), o meio de controle controla os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação de modo a alcançar os valores alvos do conjunto associado à condição específica que é atualmente encontrada, - em que a receita compreende pelo menos a primeira e a segunda fases de infusão (203, 204) definidas respectivamente pelo primeiro e segundo conjuntos de valores-alvo (S3, S4), em que os re- feridos primeiro e segundo conjuntos de valores-alvo (S3, S4) compre- endendo cada um pelo menos uma temperatura alvo (TT1, TT2) do aquecedor (19), uma taxa de fluxo alvo (TFC1, TFC2) da bomba (20) e uma velocidade rotacional alvo (TRSC1, TRSC2).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos primeiro e segundo conjuntos de valores alvo (S3, S4) compreendem ainda uma temperatura alvo (TTC1, TTC2) do coletor (11).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de que a condição específica para pelo menos um dos dois conjuntos é relacionada ao volume de café já preparado.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos dois conjuntos de valores alvos referem- se a pelo menos duas fases de infusão sequenciais.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a condição específica para pelo menos um dos dois conjuntos é selecionada para o tempo decorrido desde o início de preparação da bebida.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos valores al- vos para os parâmetros do dispositivo de infusão por centrifugação compreendidos nos conjuntos está relacionado a pelo menos um ou uma combinação dos seguintes parâmetros: um volume de líquido pa- ra introduzir na cápsula durante a fase específica do processo de pre- paração, uma taxa de fluxo de líquido, um tempo de espera após uma fase específica do processo de preparação, uma função de acelera- ção/desaceleração da velocidade rotacional da unidade de infusão du- rante uma fase específica da infusão ou durante a transição entre fa- ses específicas, uma taxa de fluxo de líquido inicial introduzida na cápsula durante uma fase específica da infusão ou durante a transição entre fases específicas, uma aceleração/desacelaração da taxa de flu- xo de líquido introduzida na cápsula durante uma fase específica da infusão ou durante a transição entre fases específicas, uma temperatu- ra de líquido durante uma fase específica do processo de infusão, uma temperatura alvo de um coletor do dispositivo de infusão durante uma fase específica do processo de infusão ou do processo de pré- umedecimento, uma velocidade rotacional mínima da unidade de infu- são durante uma fase específica do processo de infusão.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que, durante a primeira etapa (110), meios de identificação providos na cápsula inserida no dispositivo de infusão por centrifugação são lidos, ditos meios de identificação com- preendendo informação apropriada para a unidade de controle recupe- rar ou determinar o tipo de cápsula e/ou os ingredientes encerrados dentro da cápsula e/ou o tipo de bebida a preparar com cápsula.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o meio de identificação compreende um código provi- do na cápsula, o código sendo lido em rotação após a introdução da cápsula no dispositivo de infusão por centrifugação.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracte- rizado pelo fato de que o meio de identificação compreende informa- ção relacionado a um local onde a receita pode ser acessada, a uni- dade de controle sendo disposta para recuperar a receita usando a informação relacionada a um local durante a segunda etapa.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracte- rizado pelo fato de que o meio de identificação compreende pelo me- nos parte da informação relacionada a uma receita para ser usada com a cápsula, a unidade de controle estando disposta para usar dita informação se a receita não pode ser recuperada e/ou em lugar dos parâmetros correspondentes da receita.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de valores alvos (S3) da primeira fase de infusão está associado a uma condição (C3) que declara que a primeira fase de infusão está funcionando sob o primeiro conjunto (S3), após o término de uma fase de pré-umedecimento ou fase de espera de pré-umedecimento, até o volume da bebida de café já preparada ser maior do que ou igual a um primeiro limiar de volume de fase (VT1) de líquido introduzido na cáp- sula.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de valores alvos (S4) da segunda fase de infusão está associado a uma condição (C4) que declara que a segunda fase de infusão está funcionando sob o dito conjunto (S4), após o término da primeira fase de infusão (203), até o volume da bebida já estar preparado é maior do que ou igual a um segundo limiar de volume de fase (VT2) de líquido introduzido na cápsula.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a receita compre- ende pelo menos uma terceira fase de infusão (205) definida por um terceiro conjunto de valores alvos (S5) e associado a uma condição (C5) para ser funcionado após o término da segunda fase de infusão (204) até o volume da bebida já preparada ser pelo menos igual ao volume da bebida a preparar.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracteri- zado pelo fato de que dito terceiro conjunto de valores alvos compre- endendo pelo menos uma temperatura alvo (TT3) do aquecedor (19), uma taxa de fluxo alvo (TFC3) da bomba (20) e uma velocidade rota- cional alvo (TFSC3) para o motor; opcionalmente, uma temperatura alvo (TTC3) do coletor (11).
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que a receita compre- ende um conjunto (S6) definindo uma fase de secagem (206) associa- da a uma condição (C6) que declara que a fase de secagem começa sob o dito conjunto (S6), após a última fase de infusão, até a secagem ser concluída ou um tempo ser decorrido; o conjunto (S6) compreen- dendo uma velocidade rotacional alvo (TRSC4) para o motor e co- mando DESLIGADO para desligar o aquecedor e/ou um comando DESLIGADO para a comutação da bomba.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a receita compreende uma condição de saída para uma etapa de compactação inicial que é que o tipo de cápsula é identificada pelo meio de identificação provido na cápsula.
17. Dispositivo de infusão por centrifugação para preparar bebidas por centrifugação de uma cápsula, caracterizado por com- preender um retentor de cápsula giratório (10) do dispositivo de infu- são para reter uma cápsula (1), meio de acionamento giratório (24) para acionar a cápsula em centrifugação rotacional, meio de injeção (18) para injetar líquido na cápsula (1), em que os meios de injeção são conectados a uma bomba (20), o dispositivo compreendendo ainda meios de controle (25) conectados a pelo menos um meio de acionamento giratório (24), e a bomba (20) que são projetados para variar a taxa de fluxo da bebida e/ou o volume da bebida e, meios de informação de reconhecimento para determinar a informação de reconhecimento relacionada a um tipo de cápsula inserido no dispositivo; em que os meios de controle (25) são dispostos para exe- cutar as etapas do método como definido em qualquer uma das reivin- dicações 1 a 16.
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