BR112015004700B1 - Redutor com trem epicicloidal, notavelmente para turbomáquina - Google Patents
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Abstract
REDUTOR DE TREM EPICICLOIDAL NOTAVELMENTE PARA TURBOMÁQUINA. A invenção refere-se a um redutor de trem epicicloidal (1), notavelmente para turbomáquina, que tem uma engrenagem planetária interna (2) e uma engrenagem planetária externa (3) coaxiais, sendo que a engrenagem planetária interna (2) é móvel em rotação em torno do próprio eixo geométrico (X), sendo que a engrenagem planetária externa (3) é fixa, pelo menos uma roda planetária (4) é montada de modo móvel em rotação sobre um portador de roda planetária (6) e se engata ao mesmo tempo com a engrenagem planetária interna (2) e com a engrenagem planetária externa (3), sendo que o portador de roda planetária (6) é pivotante em torno do eixo geométrico (X) da engrenagem planetária interna (2) e da engrenagem planetária externa (3), em que a roda planetária (4) tem uma superfície interna cilíndrica montada de modo pivotante em torno de uma superfície cilíndrica do portador de roda planetária (6). O redutor (1) tem também meios de transporte de óleo aprimorados no nível da interface entre as ditas superfícies cilíndricas.
Description
[0001] A presente invenção refere-se a um redutor com trem epicicloidal, notavelmente para turbomáquina.
[0002] Um trem epicicloidal comporta classicamente uma engrenagem planetária interna e uma engrenagem planetária externa coaxiais, sendo que a engrenagem planetária interna é móvel em rotação em torno do próprio eixo geométrico, sendo que a engrenagem planetária externa é fixa, sendo que pelo menos uma roda planetária é montada de modo móvel em rotação em um portador de roda planetária e que engata ao mesmo tempo com a engrenagem planetária interna e com a engrenagem planetária externa, sendo que o portador de roda planetária é pivotante em torno do eixo geométrico da engrenagem planetária interna e da engrenagem planetária externa. Geralmente, a entrada é formada pela engrenagem planetária interna, igualmente denominada sol, e a saída é formada pelo portador de roda planetária. A engrenagem planetária externa é igualmente denominada coroa.
[0003] Em uma turbomáquina, os trens epicicloidais são notavelmente utilizados como redutor de velocidade para reduzir a velocidade de rotação do rotor do soprador, independentemente da velocidade de rotação da turbina.
[0004] O documento EP 1 703 174 descreve tal redutor com trem epicicloidal, no qual as rodas dentadas que formam as rodas planetárias são montadas nos eixos do portador de roda planetária por intermédio de mancais de deslizamento. Em outros termos, o portador de rodas planetárias comporta os eixos cilíndricos engatados aos compartimentos cilíndricos das rodas planetárias. O redutor comporta ainda um canal de transporte de óleo que desemboca no nível da interface entre as ditas superfícies cilíndricas. Em funcionamento, uma camada de óleo deve ser apresentada no nível da interface, a fim de evitar a aderência.
[0005] Os mancais de deslizamento são globalmente menos pesados, menos volumosos e mais confiáveis que os mancais que utilizam os elementos rolantes. Os mesmos têm uma vida útil quase infinita, contato que os mesmos sejam constantemente alimentados com óleo e que esse óleo não contenha partículas abrasivas.
[0006] No caso de pane no circuito de transporte de óleo, por exemplo, no caso de pane de uma bomba, é necessário manter a alimentação de óleo do mancal de deslizamento durante um período suficiente para ligar uma bomba auxiliar ou parar a turbomáquina, por exemplo. Esse período é, por exemplo, de diversas dezenas de segundos.
[0007] Para isso, o documento EP 1 703 174 prevê a formação de acumuladores no portador de rodas planetárias, sendo que cada acumulador está apto a fornecer o óleo a um mancal de deslizamento no caso de pane, durante um período determinado.
[0008] A estrutura desses acumuladores e as localizações dos mesmos tornam difícil a realização do portador de rodas planetárias e aumentam as dimensões e a massa desse último.
[0009] A invenção tem notavelmente por objetivo chegar a uma solução simples, eficaz e econômica a esse problema.
[0010] Para esse efeito, a mesma propõe um redutor com trem epicicloidal, notavelmente para turbomáquina, que tem uma engrenagem planetária interna e uma engrenagem planetária externa coaxiais, sendo que a engrenagem planetária interna é móvel em rotação em torno do próprio eixo geométrico, sendo que a engrenagem planetária externa é fixa, pelo menos uma roda planetária montada de modo móvel em rotação em um portador de roda planetária e que engata ao mesmo tempo com a engrenagem planetária interna e que a engrenagem planetária externa, sendo que o portador de roda planetária é pivotante em torno do eixo geométrico da engrenagem planetária interna e da engrenagem planetária externa, em que a roda planetária tem uma superfície interna cilíndrica montada pivotante em torno de uma superfície cilíndrica do portador de roda planetária, em que o redutor de velocidade tem ainda meios de transporte de óleo no nível da interface entre as ditas superfícies cilíndricas, caracterizado pelo fato de que os meios de transporte de óleo comportam uma câmara dotada do portador de roda planetária, destinada a formar um tampão de volume de óleo, e que tem uma área dita baixa, separada do eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária, uma área dita alta, próxima ao eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária, pelo menos um canal principal que desemboca no nível da dita interface e no nível da área alta, e pelo menos um canal secundário que desemboca no nível da dita interface e no nível da área baixa.
[0011] Em funcionamento, sob o efeito da força centrífuga, o óleo presente na câmara é empurrado radialmente para o exterior. A câmara dotada do portador de roda planetária se enche, portanto, a princípio em área baixa, separada do eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária, e então em área alta.
[0012] Em funcionamento normal, isto é, na ausência de pane no circuito de transporte de óleo, a vazão de óleo que chega na câmara é importante e o nível de óleo atinge, por consequência, a área alta da dita câmara. O óleo pode, então, escapar pelo canal principal a fim de alimentar o mancal de deslizamento, isto é, a interface entre as superfícies cilíndricas do portador de roda planetária e da roda planetária.
[0013] Deve-se observar que, tendo em conta essas dimensões, o canal secundário não permite que se passe toda a vazão de óleo, de modo que a câmara se encha em funcionamento normal.
[0014] No caso de pane, a vazão de óleo que chega na câmara se torna nula e o volume de óleo na câmara diminui e não atinge mais a área alta: o óleo não pode mais escapar pelo canal principal, mais unicamente pelo canal secundário. A vazão de óleo que alimenta o mancal de deslizamento é, então, reduzida, mas é suficiente para evitar a aderência desse mancal durante um período limitado, necessário, por exemplo, na inicialização de uma bomba auxiliar ou na interrupção da turbomáquina (funcionamento gradual do mancal de deslizamento).
[0015] De acordo com uma característica da invenção, a câmara é substancialmente cilíndrica.
[0016] De preferência, a seção do canal secundário é inferior à seção do canal principal.
[0017] Essas seções são determinadas em função da vazão de óleo necessária ao funcionamento normal do mancal de deslizamento e ao funcionamento gradual desse.
[0018] De acordo com um modo de realização da invenção, a câmara comporta pelo menos duas partes deslocadas axialmente uma em relação à outra e conectadas por pelo menos um orifício de comunicação que desemboca no nível da área baixa de cada parte da câmara.
[0019] Nesse caso, as duas partes da câmara podem ser separadas por uma divisória com um orifício que liga as duas partes e que desemboca no nível da área alta de cada parte, sendo que o canal principal desemboca no dito orifício.
[0020] De acordo com outra característica da invenção, o canal secundário desemboca na câmara em um ponto separado radialmente do ponto mais baixo da câmara.
[0021] Quando as partículas são liberadas na câmara, em funcionamento, as mesmas são centrifugadas no ponto mais baixo da câmara, isto é, no ponto mais distante do eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária. Como a desembocadura do canal secundário é deslocada do ponto mais baixo, evita-se que as partículas sejam transportadas até o mancal de deslizamento ou não venham a obstruir o canal secundário.
[0022] De acordo com um modo de realização da invenção, o canal secundário desemboca na câmara, no nível de uma área que se projeta em relação à parede interna da câmara.
[0023] De modo vantajoso, o redutor comporta pelo menos dois canais secundários, que desembocam em ambos os lados de um plano radial que passa pelo eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária, nos pontos separados radialmente do ponto mais baixo da câmara.
[0024] De preferência, cada canal secundário desemboca em uma parte da câmara.
[0025] Desse modo, na interrupção e seja qual for a posição do portador de roda planetária, as duas partes da câmara não podem ser simultaneamente esvaziadas por gravidade. Assim, no caso de reinicialização, um volume de óleo (mesmo baixo) está disponível para alimentar o mancal de deslizamento.
[0026] Além disso, a câmara pode comportar uma ranhura disposta na área baixa da câmara, sendo que a dita ranhura tem pelo menos uma área alta e pelo menos uma área baixa separadas axialmente uma da outra, sendo que a área baixa da ranhura é mais distanciada radialmente do eixo geométrico de rotação do portador de roda planetária que a área alta da ranhura, sendo que a dita área baixa da ranhura é distanciada axialmente na desembocadura do canal secundário na câmara.
[0027] A ranhura forma, assim, uma armadilha de partículas que permite, em funcionamento, aprisionar e distanciar as partículas da desembocadura do canal secundário. De fato, em funcionamento, as partículas são a princípio aprisionadas na ranhura por centrifugação, e então são transportadas progressivamente (sempre por centrifugação) para a área mais baixa da ranhura, isto é, em um ponto suficientemente distante da desembocadura do canal secundário. Assim, mesmo no caso de interrupção e então de reinicialização, as partículas são novamente presas pela ranhura antes de poder atingir o canal secundário e evita-se qualquer risco de desembocadura no canal secundário.
[0028] A invenção será mais bem compreendida e outros detalhes, características e vantagens da invenção aparecerão com a leitura da descrição doravante, feita a título de exemplo não limitativo em referência aos desenhos anexos, nos quais:
[0029] - a Figura 1 é uma vista esquemática frontal de um trem epicicloidal,
[0030] - a Figura 2 é um diagrama cinemático de um trem epicicloidal,
[0031] - a Figura 3 é uma vista em corte transversal de uma parte de um portador de rodas planetárias e de uma roda planetária de um redutor de acordo com a invenção,
[0032] - as Figuras 4 e 5 são vistas em corte longitudinal de uma parte do portador de roda planetária, respectivamente de acordo com as linhas A e B da Figura 3,
[0033] - as Figuras 6 e 7 são vistas que correspondem substancialmente à Figura 3, que ilustram duas outras formas de realização da invenção,
[0034] - as Figuras 8 e 9 são vistas que ilustram esquematicamente a posição dos canais secundários e o volume residual de óleo na câmara, nas duas posições diferentes de interrupção do portador de rodas planetárias,
[0035] - a Figura 10 é uma vista em perspectiva de uma parte da câmara com uma área que se projeta no nível daquela desembocadura em um canal secundário,
[0036] - A Figura 11 é uma vista em corte longitudinal e em perspectiva de uma parte da câmara com uma ranhura que sirva para prender as partículas.
[0037] As Figuras 1 e 2 ilustram esquematicamente a estrutura de um redutor com trem epicicloidal 1 de acordo com a invenção. Esse comporta classicamente uma engrenagem planetária interna 2 (igualmente denominada sol) e uma engrenagem planetária externa 3 (igualmente denominada coroa) coaxiais. A engrenagem planetária interna 2 é móvel em rotação em torno do próprio eixo geométrico X, sendo que a engrenagem planetária externa 3 é fixa. O redutor 1 comporta ainda rodas planetárias 4 montadas de modo móvel em rotação nos eixos 5 de um portador de rodas planetárias 6. Cada roda planetária 5 se engrena ao mesmo tempo com a engrenagem planetária interna 2 e com a engrenagem planetária externa 3. O portador de rodas planetárias 6 é pivotante em torno do eixo geométrico X da engrenagem planetária interna 2 e da engrenagem planetária externa 3.
[0038] A entrada é formada pela engrenagem planetária interna 2 e a saída é formada pelo portador de rodas planetárias 6.
[0039] Em uma turbomáquina, os trens epicicloidais 1 são notavelmente utilizados como redutor de velocidade para reduzir a velocidade de rotação do rotor do soprador, independentemente da velocidade de rotação da turbina. Conforme é mais bem visto nas Figuras 3 a 5, cada roda planetária 4 comporta uma superfície interna cilíndrica 7 montada pivotante em torno de uma superfície cilíndrica 8 do pivô 5 correspondente do portador de rodas planetárias 6, de modo a formar um mancal de deslizamento.
[0040] Portanto, é necessário alimentar com óleo a interface 9 entre essas duas superfícies cilíndricas 7, 8. Para isso, o redutor 1 comporta meios de transporte com uma câmara 10 que se estende substancialmente de acordo com o eixo geométrico Y de cada pivô 5, sendo que pelo menos uma das extremidades 11 da câmara 10 está conectada a um canal de entrada de óleo. Se apenas uma das extremidades 11 formar uma entrada de óleo, a outra extremidade é obstruída.
[0041] A câmara 10 é globalmente cilíndrica e comporta mais particularmente duas partes 10a, 10b separadas por uma divisória mediana 12 que se estende radialmente. Sendo que as extremidades laterais 11 da câmara 10 comportam os compartimentos de menor diâmetro que a câmara 10, em que pelo menos uma forma uma entrada de óleo, como indicado anteriormente.
[0042] A linha de referência 13 forma o ponto dito o mais baixo da câmara 10, isto é, o ponto mais separado do eixo geométrico de rotação X do portador de rodas planetárias 6. Ao contrário, a linha de referência 14 forma o ponto mais alto da câmara 10, isto é, o ponto mais próximo do eixo geométrico de rotação X do portador de rodas planetárias 6. Do mesmo modo, as áreas ditas baixa e alta são referenciadas respectivamente 15 e 16. O eixo geométrico X está situado no plano de corte A da Figura 3, mas não está visível nas Figuras 3 a 5.
[0043] Em funcionamento, sob o efeito da força centrífuga gerada pela rotação do portador de rodas planetárias 6, o óleo é empurrado na câmara 10 radialmente para o exterior. A câmara 10 se enche, portanto, a princípio na área baixa 15 e então na área alta 16.
[0044] A parede mediana 12 é atravessada por um orifício 17 que desemboca nas áreas altas 16 das partes 10a, 10b da câmara 10. A parede mediana 12 é ainda atravessada por dois orifícios 18 que desembocam nas áreas baixas 15 das partes 10a, 10b da câmara 10. Os orifícios 18 são situados em ambos os lados do plano A da Figura 3, isto é, em ambos os lados do plano radial que passa pelo eixo geométrico X de rotação do portador de rodas planetárias 6 e pelo eixo geométrico Y da câmara 10 e do pivô 5 correspondentes. O diâmetro de cada orifício 18 pode ser inferior ao diâmetro do orifício 17.
[0045] Um canal principal 19 se estende radialmente na divisória mediana 12 e desemboca no nível da parede cilíndrica externa 8 do pivô 5 e no orifício 17.
[0046] No modo de realização das Figuras 3 a 5, cada parte 10a, 10b da câmara 10 comporta ainda um canal secundário 20a, 20b que se estende radialmente, que desemboca no nível da parede cilíndrica externa 8 do pivô 5 e que desemboca no ponto mais baixo 13 da parte correspondente 10a, 10b da câmara 10.
[0047] A seção de cada canal secundário 20a, 20b é inferior à seção do canal principal 19. A título de exemplo, o diâmetro do canal principal 19 é da ordem de 5 mm e o diâmetro de cada canal secundário 20a, 20b é da ordem de 0,5 mm.
[0048] Em funcionamento normal, o óleo penetra na câmara 10 com uma vazão suficiente para que o nível de óleo seja situado na área alta 16 da câmara 10. O volume de óleo é igual nas duas partes 10a, 10b da câmara 10, devido à comunicação entre essas partes ao mesmo tempo pelos orifícios 18 e pelo orifício 17.
[0049] O óleo penetra, então, no conduto principal 19 e é transportado por centrifugação até o nível da interface 9.
[0050] A seção do canal principal 19 é dimensionada de modo a obter para a interface 9 uma película de óleo cuja espessura corresponde às especificações impostas ou calculadas para obter um bom funcionamento do mancal de deslizamento e evitar, em particular, qualquer fenômeno de aderência.
[0051] No caso de pane na lubrificação, o volume de óleo diminui rapidamente, até atingir o nível de referência 21 na Figura 3, a partir do qual o óleo não pode mais penetrar no canal principal 19, através do orifício 17. A partir desse instante, o óleo pode escapar (sob o efeito da centrifugação) apenas pelos canais secundários 20a, 20b. Nessa fase de funcionamento gradual, uma vazão de óleo suficiente atinge a interface 9 por intermédio dos canais secundários 20a, 20b, de modo a evitar a aderência do mancal de deslizamento durante um período dado, por exemplo, da ordem de 30 segundos. Esse período deve ser suficiente para permitir, por exemplo, a reinicialização de uma bomba auxiliar ou a interrupção da turbomáquina. As seções dos canais secundários 20a, 20b são, portanto, determinadas de modo a poder autorizar tal modo gradual durante o período desejado.
[0052] A Figura 6 ilustra outro modo de realização, no qual cada canal secundário 20a, 20b se estende paralelamente ao plano A mencionado anteriormente, e é separado desse plano por uma distância d. Desse modo, cada canal secundário 20a, 20b desemboca na parte correspondente 10a, 10b da câmara 10, em um ponto deslocado radialmente para o interior em relação ao ponto mais baixo 13. Além disso, os canais secundários 20a, 20b estão dispostos em ambos os lados do plano A.
[0053] Em uma variação representada na Figura 7, os canais secundários 20a, 20b podem ser orientados obliquamente em relação ao plano A de modo que cada canal secundário 20a, 20b desemboque na câmara 10 em um ponto deslocado radialmente para o interior em relação ao ponto mais baixo 13 e desemboque igualmente na superfície cilíndrica 8, ao longo do plano A. Igualmente nesse caso, os canais secundários 20a, 20b estão dispostos em ambos os lados do plano A.
[0054] As formas de realização das Figuras 6 e 7 permitem evitar que as partículas não venham a obstruir os canais secundários 20a, 20b ou que as mesmas sejam trazidas para o mancal de deslizamento. De fato, quando as partículas são liberadas na câmara 10, em funcionamento, as mesmas são centrifugadas ao ponto mais baixo 13 da câmara 10, isto é, ao ponto mais distante do eixo geométrico de rotação X do portador de rodas planetárias 6. Conforme as desembocaduras dos canais secundários 20a, 20b são deslocadas do ponto mais baixo 13, evita-se que as partículas penetrem nos canais secundários 20a, 20b ou venham a obstruir os mesmos.
[0055] As Figuras 8 e 9 ilustram esquematicamente uma câmara 10 de acordo com o modo de realização da Figura 6, em duas posições diferentes de interrupção do portador de rodas planetárias 6.
[0056] No caso representado na Figura 8, o plano A está orientado de acordo com o campo gravitacional, representado pelo vetor g. Sob o efeito da gravitação, o óleo 22 ainda contido na câmara cai na área baixa. Nesse caso, o óleo pode escapar pelos canais secundários 20a, 20b, permanecendo um volume de óleo 22 em cada câmara 10, devido ao deslocamento entre as desembocaduras dos canais secundários 20a, 20b e o ponto mais baixo 13
[0057] Assim, após uma fase ulterior de reinicialização, esse volume de óleo 22 pode penetrar nos canais secundários 20a, 20b e lubrificar o mancal de deslizamento antes de trazer o óleo para o interior da câmara 10.
[0058] Em outro caso, representado na Figura 9, o plano A é oblíquo em relação à direção do campo gravitacional g. Em particular, o óleo 22 cai em uma área em cujo fundo comporta a desembocadura de um dos canais secundários, a saber, o canal 20a. Em tal caso, uma 10a das partes da câmara 10 é esvaziada de seu óleo, que escapa pelo canal secundário 20a, enquanto que a outra parte 10b da câmara 10 contém um volume de óleo 22. Do mesmo modo que o anterior, no caso de reinicialização, esse volume de óleo 22 pode circular de uma parte à outra, por intermédio dos orifícios 18, penetrar nos canais secundários 20a, 20b e lubrificar o mancal de deslizamento antes de trazer o óleo para o interior da câmara 10. Observa- se que o volume de óleo 22 presente na câmara 10 no caso da Figura 9 é mais importante que no caso da Figura 8.
[0059] A Figura 10 ilustra ainda outro modo de realização no qual cada canal secundário 20a, 20b desemboca na câmara 10, no nível de uma área 23 em projeção em relação à parede interna 24 da câmara, de modo a evitar como anteriormente que as partículas não penetrem ou não venham a obstruir os canais secundários 20a, 20b.
[0060] Outro tipo de armadilha de partículas é ilustrado na Figura 11. Nesse modo de realização, cada parte 10a, 10b da câmara 10 comporta uma ranhura 25 disposta na área baixa 15 da câmara 10, em que a dita ranhura 25 tem pelo menos uma área alta 26 e pelo menos uma área baixa 27 separadas axialmente uma da outra, sendo que a área baixa 27 da ranhura 25 está mais distante radialmente do eixo geométrico de rotação X do portador de rodas planetárias 6 que a área alta 26 da ranhura 25, sendo que a dita área baixa 27 da ranhura 25 está distante axialmente da desembocadura do canal secundário 20a correspondente na câmara 10. A ranhura 25 comporta em particular etapas sucessivas que permitem passar da área alta 26 para a área baixa 27 da mesma.
[0061] A ranhura 25 forma, assim, uma armadilha de partículas que permite, em funcionamento, prender e distanciar as partículas da desembocadura do canal secundário 20a, 20b correspondente. De fato, em funcionamento, as partículas estão são a princípio presas na ranhura 25 por centrifugação, e então são transportadas progressivamente (sempre por centrifugação) para a área mais baixa 27 da ranhura 25, isto é, em um ponto suficientemente distante da desembocadura do canal secundário 20a, 20b. Assim, mesmo no caso de interrupção e então de reinicialização, as partículas são novamente presas pela ranhura 25 antes de poder atingir o canal secundário 20a, 20b. Evita-se, assim, qualquer risco de obstrução do canal secundário 20a, 20b.
[0062] A invenção propõe, assim, um redutor com trem epicicloidal, com mancais de deslizamento equipados com meios de transporte de óleo confiáveis e pouco volumosos, capazes de fornecer, no caso de pane do circuito de óleo, uma vazão de óleo suficiente durante um período determinado.
Claims (10)
1. Redutor com trem epicicloidal (1), notavelmente para turbomáquina, compreendendo uma engrenagem planetária interna (2) e uma engrenagem planetária externa (3) coaxiais, , pelo menos uma roda planetária (4) é montada de modo móvel em rotação sobre um portador de roda planetária (6) e que se engata ao mesmo tempo com a engrenagem planetária interna (2) e com a engrenagem planetária externa (3), sendo que o portador de roda planetária (6) é pivotante em torno do eixo geométrico (X) da engrenagem planetária interna (2) e da engrenagem planetária externa (3), em que a roda planetária (4) tem uma superfície interna (7) cilíndrica montada pivotante em torno de uma superfície (8) cilíndrica do portador de roda planetária (6), em que o redutor de velocidade (1) compreende também meios de transporte de óleo no nível da interface (9) entre as ditas superfícies cilíndricas (7, 8), os meios de transporte de óleo compreendem uma câmara (10) disposta no portador de roda planetária (6), destinada a formar um tampão de volume de óleo e compreendendo uma área dita baixa (15), separada do eixo geométrico de rotação (X) do portador de roda planetária (6), uma área dita alta (16), próxima ao eixo geométrico (X) de rotação do portador de roda planetária (6), e pelo menos um canal secundário (20a, 20b) que desemboca no nível da dita interface (9) e no nível da área baixa (15) caracterizado pelo fato de que a engrenagem planetária interna (2) é móvel em rotação em torno do próprio eixo geométrico (X), sendo que a engrenagem planetária externa (3) é fixa, e que os meios de transporte de óleo comportam pelo menos um canal principal (19) que desemboca no nível da dita interface (9) e no nível da área alta (16).
2. Redutor (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a câmara (10) é substancialmente cilíndrica.
3. Redutor (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a seção do canal secundário (20a, 20b) é inferior à seção do canal principal (19).
4. Redutor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a câmara (10) compreende pelo menos duas partes (10a, 10b) deslocadas axialmente uma em relação à outra e conectadas por pelo menos um orifício (18) de comunicação que desemboca no nível da área baixa (15) de cada parte (10a, 10b) da câmara (10).
5. Redutor (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as duas partes (10a, 10b) da câmara (10) são separadas por uma divisória (12) que compreende um orifício (17) que conecta as duas partes (10a, 10b) e que desemboca no nível da área alta (16) de cada parte (10a, 10b), sendo que o canal principal (19) desemboca no dito orifício (17).
6. Redutor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o canal secundário (20a, 20b) desemboca na câmara (10) em um ponto separado radialmente do ponto mais baixo (13) da câmara (10).
7. Redutor (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o canal secundário (20a, 20b) desemboca na câmara (10), no nível de uma área que se projeta (23) em relação à parede interna (24) da câmara (10).
8. Redutor (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos dois canais secundários (20a, 20b), que desembocam em ambos os lados de um plano radial (A) que passa pelo eixo geométrico (X) de rotação do portador de roda planetária (6), em pontos separados radialmente do ponto mais baixo (13) da câmara (10).
9. Redutor (1), de acordo as reivindicações 5 e 8, caracterizado pelo fato de que cada canal secundário (20a, 20b) desemboca em uma parte (10a, 10b) da câmara (10).
10. Redutor (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a câmara (10) compreende uma ranhura (25) situada na área baixa (15) da câmara (10), em que a dita ranhura (25) compreende pelo menos uma área alta (26) e pelo menos uma área baixa (27) separadas axialmente uma da outra, sendo que a área baixa (27) da ranhura (25) está mais distante radialmente do eixo geométrico de rotação (X) do portador de roda planetária (6) que a área alta (26) da ranhura (25), sendo que a dita área baixa (27) da ranhura (25) está distante axialmente da desembocadura do canal secundário (20a, 20b) na câmara (10).
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