BR112015002551B1 - Composição e uso da composição - Google Patents

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Abstract

composição, método de tratamento da hipersensibilidade, uso de carbonato de cálcio particulado e uso da composição” a invenção provê uma composição contendo carbonato de cálcio particulado composto de partículas primárias que são escalenoedral e que apresentam um tamanho médio de 2 mícrons ou menos; para o tratamento de hipersensibilidade que ocorre em dente humano natural mediante aplicação da composição no mesmo. as partículas de carbonato de cálcio escalenoedral são eficazes como agentes oclusivos de túbulo dentinário. além disso, elas podem prover uma sensação na boca suave e agradável quando formuladas em produtos tais como dentifrícios. elas podem também desempenhar um duplo papel de dessensibilizadoras e suaves branqueadoras dos dentes quando incorporadas em uma forma de produto dentifrício.

Description

“COMPOSIÇÃO E USO DA COMPOSIÇÃO”
Campo da invenção [001] A presente invenção refere-se a métodos para o tratamento da hipersensibilidade dos dentes com o uso de certos carbonatos de cálcio particulados.
Antecedentes da invenção [002] A hipersensibilidade dentária é uma condição comum, porém dolorosa, que afeta até 20% da população adulta. Dentes hipersensíveis podem ser sensíveis ao frio, ao calor, ao ar ou a alimentos açucarados.
[003] A incidência da hipersensibilidade dentária aumenta com a idade. Acredita-se que a hipersensibilidade dentária está relacionada ao aumento geral da exposição das superfícies das raízes dos dentes em resultado de doença periodental, abrasão por escova de dente, ou fadiga cíclica de carga sobre o fino esmalte próximo da junção do esmalte do dente. Quando as superfícies da raiz dentária estão expostas, os túbulos dentinários ficam também expostos. Os túbulos dentinários são naturalmente presentes na camada da dentina do dente e também proporcionam um fluxo osmótico entre a região interna da polpa do dente e as superfícies externas da raiz.
[004] A teoria que é atualmente aceita para a hipersensibilidade dentária é a teoria hidrodinâmica, baseada na crença de que túbulos abertos da dentina expostos permitem fluxo de fluido através dos túbulos. Esse fluxo excita as extremidades dos nervos da polpa dentária. Réplicas clínicas de dentes sensíveis vistas por meio de um microscópio eletrônico de varredura (ou escaneamento) (SEM, na sigla em inglês) revelam números variáveis de túbulos de dentina abertos ou parcialmente fechados.
[005] Existem duas categorias de terapia para o tratamento da hipersensibilidade dentária com base em dois modos de ação. A primeira categoria, agentes despolarizadores do nervo, são agentes farmacêuticos tais
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2/17 como nitrato de potássio, que funcionam interferindo na transdução neural do estímulo da dor.
[006] A segunda categoria, conhecida como agentes de oclusão, funciona por bloquear fisicamente as extremidades expostas dos túbulos dentinários, com isso reduzindo o movimento do fluido da dentina e reduzindo a irritação associada à tensão de cisalhamento descrita pela teoria hidrodinâmica.
[007] Um exemplo de um agente de oclusão é encontrado na patente 5.270.031 dos EUA que descreve um dessensibilizador oclusor de túbulo compreendendo um ácido poliacrílico tal como material polimérico Carbopol®. Outra composição oclusora de túbulo é descrita na patente 5.374.417 dos EUA que revela um sal de potássio de um polímero aniônico sintético, tal como um policarboxilado.
[008] Existe uma necessidade continua de agentes dessensibilizantes que possam proporcionar tratamento e alívio da hipersensibilidade ao mesmo tempo em que mantêm uma agradável “sensação de frescor bucal” para o produto no qual eles são formulados.
[009] Os atuais inventores descobriram que este problema pode ser solucionado pelo uso de certos carbonatos de cálcio particulados de tamanho e forma de partícula específicos.
Descrição resumida da Invenção [010] A presente invenção proporciona uma composição que contém carbonato de cálcio particulado composto de partículas primárias que são escalenoedrais e que têm um tamanho médio de 2 mícrons ou menos, para o tratamento de hipersensibilidade que surge nos dentes naturais humanos com a aplicação da composição neles.
[011] A invenção também proporciona um método de tratamento da hipersensibilidade que surge nos dentes humanos naturais, o método
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3/17 compreendendo a aplicação nos mesmos de uma quantidade eficaz de uma composição como a descrita acima.
[012] A invenção também proporciona o uso de carbonato de cálcio particulado composto de partículas primárias que são escalenoedrais e que têm um tamanho médio de 2 mícrons ou menos, para o tratamento da hipersensibilidade que surge nos dentes humanos naturais.
[013] As partículas de carbonato de cálcio escalenoedrais como acima definidas são eficazes como agentes oclusivos dos túbulos dentinários. Além disso, elas podem proporcionar uma agradável e fresca sensação bucal quando formuladas em produtos tais como dentifrícios. Adicionalmente, reagindo com fosfatos (tais como aqueles que são encontrados naturalmente na saliva) as partículas de carbonato de cálcio escalenoedrais como acima definidas podem ajudar no fortalecimento ou na remineralização do esmalte ou dentina e podem ajudar a formar tampões nos túbulos, o que reduz ainda mais a sensibilidade.
[014] Carbonatos de cálcio escalenoedrais já foram propostos na literatura como um componente de pasta para escovar dentes. Entretanto, não há nenhuma sugestão de que carbonatos de cálcio escalenoedrais seriam eficientes no contexto aqui descrito, isto é, no tratamento da hipersensibilidade que surge nos dentes naturais humanos, e, particularmente, na oclusão dos túbulos dentinários.
Descrição Detalhada Da Invenção Carbonato De Cálcio Particulado [015] A composição para uso na invenção compreende, interalia, um carbonato de cálcio particulado composto de partículas primárias que têm uma forma e um tamanho específicos, como acima definido.
[016] Por “partículas primárias” se quer dizer partículas individuais, definidas como as menores partículas discretas que podem ser
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4/17 vistas por análise de microscopia eletrônica (tais como, por exemplo, cristais individuais). Para os fins da presente invenção, as partículas primárias do carbonato de cálcio particulado são escalenoedrais e têm um tamanho médio de 2 mícrons ou menos.
[017] As partículas primárias podem se associar, em certas condições, para formarem estruturas secundárias maiores tais como agregados ou aglomerados.
[018] Para os fins da presente invenção, uma fonte apropriada de carbonato de cálcio particulado como acima definida, inclui carbonatos de cálcio cristalinos nos quais os cristais individuais têm uma morfologia escalenoedral e um tamanho médio de 2 mícrons ou menos.
[019] O termo “cristalino” (no contexto de carbonato de cálcio particulado) geralmente significa um carbonato de cálcio particulado no qual pelo menos 50% por peso, de preferência 75% por peso, mais preferivelmente pelo menos 90% por peso, e ainda mais preferivelmente mais de 95% por peso e idealmente mais de 99% por peso das partículas de carbonato de cálcio estão na forma de cristais.
[020] O termo “cristal” significa um sólido essencialmente completamente denso composto de átomos arranjados num feixe ordenadamente repetitivo delimitado por superfícies planas que são a expressão externa de estrutura interna. Os cristais podem ser identificados e caracterizados por técnicas padrões conhecidas das pessoas versadas no estado da técnica tais como difração de raios-X.
[021] Formas cristalinas de carbonato de cálcio são disponíveis naturalmente, ou podem ser produzidas sinteticamente, em três morfologias cristalinas específicas, calcita, aragonita, e a menos comumente encontrada, a vaterita. A forma vaterita de carbonato de cálcio é metastável e irreversivelmente transforma-se em calcita e aragonita. Existem muitas formas
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5/17 polimórficas (hábitos cristalinos) diferentes para cada uma dessas formas cristalinas. A morfologia cristalina calcita é a forma de cristal mais comumente usada do carbonato de cálcio. Mais de 300 formas cristalinas de calcita foram reportadas na literatura.
[022] Referências a uma “morfologia de cristal escalenoedral” (no contexto de carbonatos de cálcio cristalinos) geralmente denotam um carbonato de cálcio cristalino no qual pelo menos 50% por peso, de preferência 75% por peso, mais preferivelmente pelo menos 90% por peso, e ainda mais preferivelmente mais de 95% por peso e idealmente mais de 99% por peso dos cristais são cristais escalenoedrais. Os cristais escalenoedrais têm um conjunto de faces que são inclinadas em relação à vertical ou à direção do eixo-“c”, cada um dos quais são triângulos escalenos (isto é, triângulos cujos três lados têm comprimentos desiguais). Para os fins da presente invenção, os cristais escalenoedrais preferidos têm uma forma escalenoedral trigonal, com doze faces de triângulo escaleno. A forma de cristal pode ser determinada por técnicas padrões conhecidas dos versados no estado da técnica tal como a técnica de microscopia eletrônica de varredura (SEM, na sigla em inglês). A técnica “SEM” é uma técnica de imagiologia e análise técnica baseada na detecção de elétrons e de raios-X que são emitidos de um material quando irradiado por um feixe de elétrons de varredura. A imagiologia permite que o usuário distinga entre partículas primárias e agregados ou aglomerados.
[023] Geralmente, os cristais crescem em três direções, no comprimento, na largura e na altura. Entretanto, alguns cristais têm uma ou mais direções de crescimento preferidas. Para os fins da presente invenção, os cristais de carbonato de cálcio escalenoedrais são alongados com uma relação entre o comprimento e a largura do cristal (a chamada relação ou quociente de aspecto) maior do que 1:1, e tipicamente de cerca de 5:1 até cerca de 10:1 (comprimento:largura). A relação de aspecto de uma partícula (p. ex., de um
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6/17 cristal) pode tipicamente ser obtida a partir de fotografias de microscopia eletrônica de varredura tomando-se a média da proporção entre o comprimento e a largura da partícula, medida em pelo menos 10 partículas para 1 fotografia.
[024] Para os fins da presente invenção, cristais de carbonato de cálcio preferidos têm um tamanho médio que geralmente varia de cerca de 0,05 a cerca de 1,5 mícrons, com um tamanho preferido variando de cerca de 0,1 a cerca de 1 mícron, mais preferivelmente de cerca de 0,15 a cerca de 0,5 mícron, e ainda mais preferivelmente de cerca de 0,2 a 0,35 mícron. Uma técnica padrão conhecida das pessoas versadas no estado da técnica para a determinação do tamanho médio dos cristais individuais é a permeametria aérea de acordo com o método de Lea e Nurse (padrões NF X 11-601 e NF X 11 602). Essa técnica analítica determina o tamanho de partícula médio medindo-se a queda de pressão através de uma base de pó comprimida com a utilização de um manômetro de água. A queda da pressão é uma função da permeabilidade da base comprimida. Isso é relacionado à área da superfície das partículas que é então transformada para um tamanho médio com base na suposição de que as partículas são esféricas. O tamanho médio de partícula (Dp) é obtido da área mássica (SM) derivado do método de Lea e Nurse com base nas suposições de que todas as partículas são esféricas, não porosas e de diâmetro igual, e desprezando-se as superfícies de contato entre as partículas.
[025] A relação entre o Dp (tamanho médio da partícula) e a SM (área mássica) é a seguinte:
Dp = 6/ (•SM) onde · é a massa específica do carbonato de cálcio. O tamanho médio da partícula (Dp) obtido desta maneira representa o diâmetro esférico equivalente médio, ou ESD (na sigla em inglês) médio, onde o diâmetro esférico equivalente é definido como o diâmetro de uma esfera nocional que
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7/17 tem o mesmo volume que a partícula.
[026] Para os fins da presente invenção, cristais de carbonato de cálcio escalenoedrais preferidos podem ainda ser caracterizados como tendo uma área de superfície específica do método BET (de Brunauer, Emmett e Teller) maior do que ou igual a 0,1 m2/g, de preferência maior do que ou igual a 1 m2/g, mais preferivelmente maior do que ou igual a 3 m2/g e ainda mais preferivelmente maior do que ou igual a 4 m2/g. As partículas de carbonato de cálcio, de acordo com a invenção, geralmente têm uma área de superfície específica do método BET inferior a ou igual a 30 m2/g, de preferência inferior a ou igual a 25 m2/g, mais preferivelmente inferior a ou igual a 20 m2/g, e ainda mais preferivelmente inferior a ou igual a 15 m2/g. A área de superfície específica do método BET é geralmente medida de acordo com a norma ISO 9277 que especifica a determinação da área de superfície específica geral externa e interna de sólidos dispersos ou porosos medindo-se a quantidade de gás fisicamente absorvido de acordo com o método de Brunauer, Emmett e Teller.
[027] Como acima indicado, partículas primárias (tais como cristais individuais) podem se associar sob certas condições para formarem estruturas secundárias maiores tais como agregados ou aglomerados. Especificamente, os cristais de carbonato de cálcio escalenoedrais acima descritos podem se associar sob certas condições para formarem estruturas secundárias. O tamanho dessas estruturas secundárias é geralmente de cerca de Dp (como acima definido) x 10, e pode ser determinado por técnicas padrões conhecidas daqueles versados no estado da técnica tal como sedimentação. Os valores de tamanho de partícula obtidos de técnicas de sedimentação são também normalmente expressos em termos do diâmetro esférico equivalente (ESD), isto é, o diâmetro de uma esfera nocional tendo o mesmo volume que a partícula. O valor do ESD pode ser calculado com base na taxa de sedimentação da partícula em questão como definido pela Lei de
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Stokes (MicromeriticsSediGraph® 5100 Particle Size Analysis System OperatorS Manual, Manual do Operador do Sistema de Análise de Tamanho de Partícula, V2.03, 1990). A taxa de sedimentação é medida utilizando-se um feixe de raios-X de baixa energia finamente colimado que passa através da célula de amostra para um detector.
[028] Para uma amostra de população de partículas, a distribuição da massa da partícula em vários pontos da célula afeta o número de pulsos de raios-X que atinge o detector. Essa contagem de pulsos de raiosX é usada para derivar a distribuição do tamanho da partícula expressa como a massa percentual em dados diâmetros de partícula. O valor mediano do diâmetro esférico equivalente (ESD) que pode ser derivado dessa distribuição (isto é, o valor do ESD específico na curva de distribuição de massa cumulativa na qual 50 por cento da massa da população têm um ESD superior e 50 por cento da massa da população tem um ESD inferior) é geralmente citado como o tamanho de partícula médio da amostra da população. Cristais de carbonato de cálcio escalenoedrais preferidos para uso na invenção podem formar estruturas secundárias como estruturas rosetas, aglomeradas ou tipo “starbust” (explosão de estrela) (isto é, um grande número de partículas primárias emanando de um núcleo central) com um tamanho médio de partícula (o diâmetro esférico equivalente (ESD) determinado por sedimentação) variando de cerca de 2 a 3 mícrons.
[029] Formas cristalinas de carbonato de cálcio com morfologia de cristal escalenoedral (como acima descrita) e apropriada para uso na invenção são disponíveis naturalmente ou podem ser produzidas por tecnologia de produção por precipitação. Tipicamente, carbonato de cálcio precipitado é preparado expondo-se pasta de hidróxido de cálcio para uma reação de carbonação. O controle do ambiente da solução específica durante a nucleação e o crescimento do carbonato de cálcio governa o tamanho e a forma dos
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9/17 cristais no produto de carbonato de cálcio precipitado resultante.
[030] Para os fins da presente invenção, uma classe particularmente preferida de carbonato de cálcio particulado inclui carbonatos de cálcio cristalinos nos quais os cristais individuais têm uma morfologia escalenoedral e um tamanho médio de 2 mícrons ou menos, e também nos quais pelo menos 50% por peso, de preferência 80% por peso dos cristais são cristais calcita trigonais escalenohedrais com um tamanho médio (Dp medido por permeametria aérea) variando de cerca de 0,2 a 0,35 mícron e uma relação de aspecto variando de cerca de 5:1 a cerca de 10:1.
[031] Uma fonte de carbonato de cálcio particulado à venda no comércio apropriado para uso na invenção é a empresa SOCAL® S2E Precipitated Calcium Carbonate (PCC), ex Solvay S.A.
[032] Misturas de quaisquer dos materiais acima descritos também podem ser usadas.
[033] Para tratar a hipersensibilidade que aparece nos dentes humanos naturais, o carbonato de cálcio particulado como acima definido (doravante denominado “carbonato de cálcio escalenoedral”) geralmente será incorporado numa composição formulada para a higiene bucal. Exemplos de tais composições formuladas para a higiene bucal incluem dentifrícios, enxaguantes bucais, pó dentário, goma de mascar, pastilha ou outra forma de produto de higiene bucal apropriada para administração tópica nos dentes.
[034] A quantidade relativa de carbonato de cálcio escalenoedral a ser incorporada em tal composição dependerá em algum grau do tipo de composição usada e do seu modo típico de uso (por exemplo, da dosagem típica do produto e da quantidade de tempo que ele fica em contato com o local afetado).
[035] Em dentifrícios para uso na invenção, por exemplo, a quantidade de carbonato de cálcio escalenoedral pode geralmente variar de 1 a 50%, de preferência de 10 a 40%, mais preferivelmente de 30 a 40%, por peso
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10/17 total de carbonato de cálcio escalenoedral baseado no peso total do dentifrício.
[036] Um dentifrício representa um tipo preferido de composição de tratamento bucal no contexto da presente invenção. O termo “dentifrício” denota uma composição que é usado para limpar as superfícies da cavidade bucal. O dentifrício é uma composição bucal que não é engolida intencionalmente para fins de administração sistêmica de agentes terapêuticos, mas que é retida na cavidade bucal por um tempo suficiente para entrar em contato substancialmente com todas as superfícies dentárias e/ou tecidos de mucosa para fins de atividade bucal. De preferência, o dentifrício é apropriado para aplicação com uma escova de dente e é enxaguado e jogado para fora da boca após o uso. De preferência o dentifrício está na forma de um semi-sólido extrudável tal como um creme, pasta ou gel (ou mistura dessas substâncias).
[037] Um dentifrício para uso na invenção geralmente conterá uma fase contínua líquida numa quantidade de 40 a 99% por peso baseada no peso total do dentifrício. Tal fase contínua líquida compreenderá tipicamente uma mistura de água e álcool poli-hídrico em várias quantidades relativas, com a quantidade de água geralmente variando de 10 a 45% por peso (com base no peso total do dentifrício) e a quantidade de álcool poli-hídrico geralmente variando de 30 a 70% por peso (com base no peso total do dentifrício). Alcoóis poli-hídricos típicos incluem umectantes tais como glicerol, sorbitol, polietileno glicol, polipropileno glicol, propileno glicol, xilitol (e outros alcoóis poli-hídricos comestíveis), polissacarídeos hidrolisados parcialmente hidrogenados e misturas dessas substâncias.
[038] Um dentifrício para uso na invenção geralmente conterá outros ingredientes para melhorar o desempenho e/ou a aceitabilidade do consumidor.
[039] Por exemplo, um dentifrício geralmente conterá um aglutinante ou agente espessante numa quantidade de 0,5 a 10% por peso com base no peso total do dentifrício. Aglutinantes ou agentes espessantes
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11/17 apropriados incluem polímeros carboxivinílicos (tais como ácidos poliacrílicos reticulados com sucrose polialílica ou polialilpentaeritritol), celulose hidroxietil, celulose hidroxipropil, sais solúveis em água de éteres celulósicos (tal como celulose carboximetil sódica e celulose hidroxietil carboximetil sódica), gomas naturais (tal como goma carragena, goma karaya, goma de guar, goma xantânica, goma arábica, e goma tragacanth), sílicas dividas finamente, hectoritas, silicatos de alumínio-magnésio coloidal e misturas dessas substâncias.
[040] Entretanto, uma vantagem adicional do carbonato de cálcio escalenoedral da invenção é que ele próprio proporciona um efeito espessante quando incorporado numa forma de produto dentifrício. Isso permite que o nível de aglutinantes ou de agentes espessantes (como acima definido) a ser reduzido, por exemplo para menos de 5%, mais preferivelmente para menos de 1%, e mais preferivelmente para menos de 0,1% por peso baseado no peso total do dentifrício.
[041] O dentifrício também geralmente conterá um surfactante (agente tensoativo) numa quantidade de 0,2 a 5% por peso com base no peso total do dentifrício. Surfactantes apropriados incluem surfactantes aniônicos, tal como sódio, magnésio, sais de amônia ou de etanolamina de sulfatos alquílicos C8 a C18 (por exemplo, lauril sulfato de sódio), alquil sulfosuccinatos (por exemplo dioctil sódio sulfosuccinato), sulfoacetatos alquílicos C8 a C18 (tal como lauril sarcosinato de sódio), alquil sarcosinatos C8 a C18 (tal como lauril sarcosinato de sódio), alquil fosfatos C8 a C18 (os quais podem opcionalmente compreender até 10 unidades de óxido etileno e/ou óxido proprileno) e monoglicerídeos sulfatados. Outros surfactantes apropriados incluem surfactantes não iônicos, tais como opcionalmente ésteres de ácido graxo sorbitano, ácidos graxos etoxilados, ésteres de polietileno glicol, etoxilados de ácido graxo monoglicerídeos e diglicerídeos, e polímeros de bloco óxido de etileno/óxido de propileno. Outros surfactantes apropriados incluem surfactantes anfotéricos, tais como betaínas ou sulfobetaínas. Misturas de
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12/17 quaisquer dos materiais acima descritos também podem ser usadas.
[042] Uma vantagem adicional do carbonato de cálcio escalenoedral da invenção é que ele pode proporcionar uma sensação bucal fresca e agradável quando incorporado numa forma de produto dentifrício, tal como o acima descrito. Isso é especialmente vantajoso no contexto do tratamento da hipersensibilidade dentária uma vez que estimula o uso regular e repetido do produto pelo consumidor, o que reforça o benefício antihipersensibilidade conseguido.
[043] Outra vantagem do carbonato de cálcio escalenoedral da invenção é que ele pode desempenhar um duplo papel de dessensibilizador e de suave branqueador dos dentes, quando incorporado numa forma de produto dentifrício, tal como acima descrito.
[044] Consequentemente, um dentifrício preferido para uso na invenção demonstra níveis satisfatórios de limpeza, contudo ele não é indevidamente abrasivo e prejudicial para os dentes, quando medido, por exemplo, como abaixo descrito.
[045] Tal dentifrício para uso na invenção pode compreender materiais abrasivos selecionados de sílicas abrasivas, carbonatos de cálcio (que são diferentes do carbonato de cálcio escalenoedral acima descrito), fosfato dicálcio, fosfato tricálcio, alumina calcinada, metafosfato de sódio e de fosfato, pirofosfatos de sódio e de potássio, trimetafosfato de sódio, hexametafosfato de sódio, hidroxiapatita particulada e misturas dessas substâncias. Todavia, é preferível que a quantidade total desses materiais abrasivos seja inferior a 5%, mais preferivelmente inferior a 1%, e ainda mais preferivelmente inferior a 0,1% por peso com base no peso total do dentifrício.
[046] O nível da capacidade de limpeza de um dentifrício para uso na invenção pode ser medido avaliando-se o seu efeito na película acumulada, por exemplo, usando-se um método tal como aquele descrito por
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Pickles et al.(International Dental Journal 55 (2005), pp. 197-202). Esse modelo usa placas de esmalte cortadas dos dentes incisivos centrais dos bovinos, embutidas em resina de metacrilato. As superfícies do esmalte são alisadas manualmente usando-se uma pasta de alumina sobre um bloco de vidro e ácido levemente gravado para facilitar o acúmulo e a aderência da coloração. Os blocos de esmalte são colocados numa incubadora ajustada a uma temperatura constante de 50°C e são levemente rodados para alternar entre a imersão num caldo de coloração (consistente de chá, café e mucina) e secagem por ar. O caldo é trocado diariamente e depois de cinco dias as placas são removidas e lavadas com água destilada para a remoção de quaisquer resíduos soltos. As placas manchadas são então escovadas numa máquina de escovar mecânica com água destilada para a remoção de qualquer mancha aderida de forma solta. Elas são então secadas e os valores L* (L* manchado) do sistema de cores CIE L*a*b* são medidos com um medidor cromático em modo L*a*b*. Para se avaliar o desempenho da limpeza, as amostras manchadas são então montadas na máquina de escovar mecânica e a carga necessária é aplicada em cada escova. A composição de teste é dispersa num diluente aquoso para formar uma pasta (tipicamente 38,5g de composição de teste e 61,5g de água destilada), e as amostras manchadas são escovadas por um número determinado de passadas de escova com 10ml de pasta. Após a escovação, as placas de esmalte são enxaguadas com água destilada, secadas e os valores L* (L*escovados) são medidos novamente. No estágio final, todos os vestígios de mancha são removidos das placas de esmalte pelo uso de farinha de pedra-pomes, num pano macio com a utilização de um esmeril/polidor. As placas de esmalte são então enxaguadas com água destilada, secadas e os valores L* (L*trabalhado com pedra-pomes) são medidos e registrados. A porcentagem da mancha removida pela composição de teste em comparação com a remoção total pela aplicação da pedra-pomes (doravante
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14/17 citada como a proporção de limpeza de película ou PCR (na sigla em inglês), pode ser calculada usando-se a seguinte equação:
PCR = [(L*escovada)-(L*manchada) / (L*trabalhada com pedra-pomes )-(L*manchada)] X 100 [047] Um dentifrício para uso na invenção de preferência tem um valor de proporção de limpeza de película (PCR) de pelo menos 30%, mais preferivelmente de pelo menos 40%, e ainda mais preferivelmente de pelo menos 45%.
[048] O nível de abrasividade de um dentifrício para uso na invenção pode ser medido avaliando-se seu valor do Ensaio Radioativo de Abrasão da Dentina (RDA, na sigla em inglês). Um procedimento de teste padrão para a medição desses valores segue o método para avaliação da abrasividade de dentifrício recomendado pela Associação Dental dos Estados Unidos (American Dental Association - Journal of Dental Research 55(4) 563, 1976). Nesse procedimento, dentes humanos extraídos são irradiados com um fluxo de nêutrons e submetidos a um regime de escovação padrão. O fósforo radioativo 32 removido da dentina nas raízes é usado como o índice da abrasão da composição testada. Uma pasta de referência contendo 10 g de cálcio pirofosfato em 50 cm3 de solução aquosa a 0,5% de celulose sódio carboximetil é também medida e o RDA dessa mistura é tomado arbitrariamente como sendo 100. Para medir o RDA para a composição de teste, uma pasta de 25g da composição de teste em 40 cm3 de água é preparada e submetida ao mesmo regime de escovação.
[049] Um dentifrício para uso na invenção de preferência tem um valor de RDA não superior a 100, mais preferivelmente não superior a 80, e ainda mais preferivelmente não superior a 60.
[050] Um dentifrício para uso na invenção de preferência tem uma relação PCR:RDA (Proporção de Limpeza de Película : Ensaio Radioativo de Abrasão da Dentina) de pelo menos 0,5, mais preferivelmente de pelo menos 0,6, e ainda mais preferivelmente de pelo menos 0,8.
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15/17 [051] Composições para uso na invenção (tais como em dentifrícios específicos) podem também conter outros ingredientes opcionais costumeiros no estado da técnica tal como fontes de íon de fluoreto, agentes anti-cálculos, soluções tampões, agentes flavorizantes, agentes edulcorantes, agentes corantes, agentes opacificadores, conservantes, agentes anti-sensibilidade e agentes antimicrobianos.
[052] A invenção é ainda ilustrada com referência ao seguinte Exemplo de caráter não restritivo.
Exemplo [053] Uma formulação de dentifrício, de acordo com a invenção (Exemplo 1) foi preparada. Os ingredientes estão mostrados na Tabela 1 abaixo.
[054] Todos os ingredientes são expressos por porcentagem em peso da fórmula total, e como nível de ingrediente ativo.
Tabela 1
Ingrediente Exemplo 1
Água Até 100
Sorbitol 21
Sílica Espessante 2,4
Lauril sulfato de sódio 1,6
Flavorizante 1,2
Monoflúorfosfato de dissódico 1,09
Fosfato trissódico 1,07
Dióxido de titânio (anatase) 1
Carboximetil celulose de sódio 0,7
Sacarina sódica 0,27
Metilparabeno 0,15
Propilparabeno 0,05
SOCAL® S2E(1) 40
(1) Carbonato de calico precipitado ex Solvay S.A., consistente de cristais de calcita escalenoedrais. Os cristais têm um tamanho de partícula médio (Dp) medido por permeametria aérea) de 0,28 mícron.
Medição De Fluxo De Túbulo [055] A formulação do Exemplo 1, uma formulação comparativa
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A (representando uma formulação de dentifrício existente à venda no comércio para o tratamento de dentes sensíveis) e um solução de ácido oxálico a 10% (controle positivo) foram testadas quanto à sua capacidade de reduzir o fluxo do fluido hidrodinâmico na medição da condutância hidráulica.
[056] Todas as formulações foram submetidas ao procedimento de condutância hidráulica padrão e o fluxo hidrodinâmico foi medido.
Protocolo [057] Molares humanos sadios livres de cáries foram cortados com uma serra de cortar em forma de bolacha e discos de dentina foram tomados de um local entre a coroa e a cavidade da polpa. Os discos tinham cerca de 800 mícrons de espessura após o seccionamento. Os discos foram polidos bem planos com papel de granulação 800 para ficarem com uma espessura de 500 mícrons e foram finalmente polidos com papel de granulação 2500 para proporcionar uma superfície de dentina polida plana em ambos os lados do disco. Os discos foram então colocados em ácido cítrico de 6% w/w e passados por um procedimento de dissociação ultrassônica durante cinco minutos.
[058] O equipamento de condutância hidráulica foi conectado a uma fonte de ar comprimido e a câmara de solvente foi pressurizada a 1,0 PSI. Um disco de dentina foi colocado na câmara de sustentação e uma solução de sal balanceado EBSS Earles (ex Sigma-Aldrich) foi passada através do sistema. Uma bolha de ar foi introduzida no tubo capilar através da porta de entrada e deixada prosseguir ao longo do tubo capilar durante alguns segundos antes de ser cronometrada a partir de um ponto de partida definido. Então foi feito um registro da posição de partida da bolha e de sua progressão cronometrada durante mais de cinco minutos e a distância percorrida foi medida a intervalos de um minuto.
Resultados Da Condutância Hidráulica [059] O ritmo do fluxo foi calculado a partir do deslocamento de
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17/17 liquido do tubo capilar durante cinco minutos. A linearidade do ritmo do fluxo foi determinada calculando-se o r2 da distância ao longo do tempo. Cada valor de oclusão é o resultado de dez determinações separadas. O percentual médio de oclusão para cada um dos tratamento está mostrado na Tabela 2 abaixo.
Tabela 2
Produto de Teste % Oclusão (SD)
Exemplo 1 39(10)
Exemplo Comparativo A (2) 13(5)
Ácido Oxálico 95(4)
(2) Perícia em Sensibilidade + Branqueamento Suave ORAL-B® Pro [060] Uma avaliação estatística dos conjuntos de dados foi feita usando-se comparação unidirecional ANOVA e meio Tukey. Os conjuntos de dados foram primeiramente testados quanto à sua distribuição normal utilizando-se o teste de normalidade Shapiro-Wilks. Todos os conjuntos de dados tinham um fator de probabilidade superior a 0,05 indicando que eles estavam distribuídos normalmente.
Conclusões [061] Utilizando-se o método de condutância hidráulica padrão, constatou-se que a solução de ácido oxálico a 10% (controle positivo) deu a maior oclusão de todos os tratamentos e resultou numa oclusão de 94,5%. O Exemplo 1, de acordo com a invenção, proporcionou uma oclusão de túbulo significantemente maior do que o Exemplo Comparativo A.

Claims (6)

  1. Reivindicações
    1. COMPOSIÇÃO, caracterizada por conter carbonato de cálcio particulado, composto de partículas primárias que são escalenoedral (scalenohedral) e que apresentam um tamanho médio de 2 mícrons ou menos; para uso no tratamento de hipersensibilidade que ocorre em dente humano natural.
  2. 2. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo carbonato de cálcio particulado ser selecionado a partir de carbonatos de cálcio cristalinos nos quais os cristais individuais são escalenoedral e apresentam um tamanho médio de 2 mícron ou menos.
  3. 3. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por pelo menos 50% em peso, preferivelmente pelo menos 80% em peso, dos cristais serem cristais de calcita escalenoedral trigonal com um tamanho médio que varia de cerca de 0,2 a 0,35 mícrons e uma razão de aspecto que varia de cerca de 5:1 até cerca de 10:1.
  4. 4. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por estar na forma de um dentifrício e conter uma fase líquida contínua em uma quantidade de 40 a 99% em peso, com base no peso total do dentifrício, a fase líquida contínua compreendendo uma mistura de água e álcool polihídrico.
  5. 5. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo nível de carbonato de cálcio particulado variar de 30 a 40% em peso total do carbonato de cálcio particulado, com base no peso total da composição.
  6. 6. USO DA COMPOSIÇÃO, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por ser na fabricação de um medicamento destinado a tratar a hipersensibilidade que ocorre em dente humano natural.
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