BR112014003297B1 - “microcápsulas, formulação, método para combater pragas fitopatogênicas e método para aumentar a saúde dos vegetais" - Google Patents
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Description
(54) Título: MICROCÁPSULAS, FORMULAÇÃO, MÉTODO PARA COMBATER PRAGAS FITOPATOGÊNICAS E MÉTODO PARA AUMENTAR A SAÚDE DOS VEGETAIS (73) Titular: BASF SE. Endereço: 67056 LUDWIGSHAFEN, ALEMANHA(DE) (72) Inventor: CHRISTIAN SOWA; GERHARD PETER DOHMEN; KRISTIN KLAPPACH; MANUEL SCHMITT; MARTIN OBERMANN; NADINE RIEDIGER; REINHARD STIERL.
Prazo de Validade: 20 (vinte) anos contados a partir de 16/08/2012, observadas as condições legais
Expedida em: 21/11/2018
Assinado digitalmente por:
Alexandre Gomes Ciancio
Diretor Substituto de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados
1/50 “MICROCÁPSULAS, FORMULAÇÃO, MÉTODO PARA COMBATER PRAGAS FITOPATOGÊNICAS E MÉTODO PARA AUMENTAR A SAÚDE DOS VEGETAIS”
Campo da Invenção [001] A presente invenção se refere às microcápsulas; às formulações que compreendem tais microcápsulas e aos métodos para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados com base em tais microcápsulas, em que (i) a cápsula possui uma estrutura de núcleo-cobertura; e (ii) pelo menos, 80% do pesticida são dissolvidos em um solvente orgânico a 25° C no núcleo; e (iii) a cobertura da cápsula está baseada no poliuretano que compreende um isocianato polifuncional e uma poliamina na forma polimerizada; e (iv) a proporção em peso da cobertura da cápsula em relação ao peso da cápsula é a partir de 1 a 20% em peso.
Descrição da Invenção [002] Um objeto principal do tratamento pesticida da almofada de arroz é alcançar a liberação orientada do agente pesticida das formulações aplicadas combinadas com a adesão rápida para os vegetais respectivos para evitar a liberação não desejada do agente pesticida para o meio ambiente. Esta última pode constituir um grave problema devido à segurança do meio ambiente, por um lado, e a perda de proteção do agente pesticida, contra os fungos do solo e insetos resultando em uma forte necessidade no estado da técnica de fornecer as formulações personalizadas à medida que cumprem estes objetivos.
[003] Por conseguinte, é um objeto da presente invenção fornecer uma formulação para o tratamento dos campos de arroz alagados, que fornece
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2/50 uma atividade rápida do agente pesticida nos vegetais a serem protegidos, segundo a qual impeçam a liberação significativa para o ambiente (a água ou o solo).
[004] Isto é particularmente importante tendo em vista o fato de diversos pesticidas poderem apresentar os efeitos colaterais indesejados nos organismos aquáticos, se determinadas concentrações da substância na água forem excedidas. Por conseguinte, enquanto o pesticida entra em contato com o vegetal e respectivas pragas (por exemplo, os fungos nocivos, insetos nocivos), ele precisa ser estabelecido, em concentrações suficientes, para permitir um controle efetivo das pragas, que será de grande benefício ambiental para reduzir ao mesmo tempo a liberação concomitante de pesticida na água.
[005] Outro objeto subjacente da presente invenção é o desejo por formulação que aprimorem os vegetais, um processo que é comum, e a seguir referido como “fitossanidade”, em particular, nos vegetais de arroz.
[006] O termo “fitossanidade” compreende diversos tipos de aprimoramentos dos vegetais que não estão ligados ao controle de pragas. Por exemplo, as propriedades vantajosas que podem ser mencionadas são as características aprimoradas da cultura, incluindo: a emergência, produtividade das culturas, teor da proteína, teor do óleo, teor do amido, sistema mais desenvolvido da raiz, (crescimento aprimorado da raiz), tolerância aprimorada à tensão (por exemplo, contra a seca, calor, sal, UV, água, frio), etileno reduzido (produção reduzida e/ou inibição da recepção), aumento do perfilhamento, aumento da altura dos vegetais, lâminas foliares maiores, menos folhas basais mortas, perfilhos mais fortes, cor da folha mais verde, teor de pigmentos, atividade fotossintética, menor necessidade de entrada (tais como os fertilizantes ou a água), menor necessidade de sementes, perfilhos mais produtivos, florescimento precoce, maturação precoce dos grãos, menos verse
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3/50 do vegetal (fixação), crescimento aumentado dos ramos, vigor aprimorado do vegetal, estande aumentado dos vegetais e germinação precoce e aprimorada.
[007] O objeto foi resolvido através da oferta de microcápsulas em que (i) a cápsula possui uma estrutura de núcleo-cobertura; e (ii) pelo menos, 80% do pesticida são dissolvidos em um solvente orgânico a 25° C no núcleo; e (iii) a cobertura da cápsula está baseada no poliuretano que compreende um isocianato polifuncional e uma poliamina em forma polimerizada; e (iv) a proporção em peso da cobertura da cápsula em relação ao peso da cápsula é a partir de 1 a 20% em peso.
[008] De preferência, a proporção em peso do pesticida, em relação ao peso total da cápsula é a partir de 5 a 50%, em peso, de preferência, a partir de 8 a 45% em peso, de maior preferência, a partir de 25 a 35% em peso.
[009] Conforme indicado acima, pelo menos, 80% em peso, de preferência, pelo menos, 90% em peso do pesticida no núcleo são dissolvidos no(s) solvente(s) orgânico(s) a 25° C.
[010] O termo “pesticida” se refere a, pelo menos, um pesticida selecionado a partir do grupo dos fungicidas e inseticidas. As misturas de pesticidas de duas ou mais das classes mencionadas acima também podem ser utilizadas. O técnico do assunto está familiarizado com tais pesticidas, que podem, por exemplo, ser encontrados em The Pesticide Manual, 14a Ed. (2009), The British Crop Protection Council, Londres ou e-Pesticide Manual V5.1, ISBN 978 1 901396 84 3 entre outras publicações.
[011] Os fungicidas adequados são (A) Inibidores da respiração
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- Inibidores do complexo III no local Qo: as estrobilurinas): a azoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, coumetoxistrobina, fenaminstrobina, cresoxim-metila, coumoxistrobina, fenoxistrobina / metominostrobina, dimoxistrobina, flufenoxistrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirametostrobina, piraoxistrobina, trifloxistrobina, éster metílico do ácido acrílico 2-[2-(2,5-dimetil-fenoximetil)-fenil]-3-metoxi e 2(2-(3-(2,6-di-clorofenil)-1-metil-allilidene-aminooxi-metil)-fenil)-2-metoxiimino-Nmetil-acetamida; e piribencarb, tricloiiricarb / clorodincarb, famoxadona, fenamidona;
- Inibidores de complexo III no local Q1: a ciazofamida, amissulbroma; [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[(3-acetoxi-4-metoxi-piridina-2carbonil)amino]-6-metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-il] 2-metilpropanoato, [(3S, 6S,7R,8R)-8-benzil-3-[[3-(acetoximetoxi)-4-metoxi-piridina-2-carbonil]amino]-6metil-4,9-dioxo-1,5-dioxonan-7-il] 2-metilpropanoato, [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3[(3-isobutoxicarboniloxi-4-metoxi-piridina-2-carbonil)amino]-6-metil-4,9-dioxo-
1.5- dioxonan-7-il] 2-metilpropanoato, [(3S,6S,7R,8R)-8-benzil-3-[[3-(1,3benzodioxol-5-ilmetoxi)-4-metoxi-piridina-2-carbonil]amino]-6-metil-4,9-dioxo-
1.5- dioxonan-7-il]-2-metilpropanoato,
- Inibidores do complexo II (por exemplo, as carboxamidas): o benodanil, bixafeno, boscalid, carboxina, fenfuram, fluopiram, flutolanil, fluxapiroxad, furametpir, isopirazam, mepronila, oxicarboxina, penflufen pentiopirad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, N-(4'-tri-fluorometiltiobifenil-2-il)3-difluorometil-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamida e N-(2-(1,3,3-trimetil-butil)fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1H-pirazol-4-carboxamida, N-[9-(diclorometileno)1,2,3,4-tetraidro-1,4-metanonaftaleno-5-il]-3-(difluorometil)-1 -metil-1 H-pirazol-4carboxamida;
- Outros inibidores da respiração (por exemplo, complexo I, desacopladores): o diflumetorim, (5,8-difluoro-quinazolin-4-il)-{2-[2-fluoro-4- (4
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5/50 trifluorometilpiridin-2-iloxi)-fenil]-etil}-amina; derivados de nitrofenila: o binapacril, dinobuton, dinocap, fluazinam; ferimzona, compostos organometálicos: ametoctradin; e siltiofama;
(B) Inibidores da biossíntese de esteróis (fungicidas SBI)
- Inibidores da desmetilase de C14 (fungicidas DMI) os triazóis: o azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol; os imidazóis: imazalil, pefurazoato, prochloraz, triflumizol; as pirimidinas, piridinas e piperazinas: fenarimol, nuarimol, pirifenox, triforina;
- Inibidores da reductase de delta14: o aldimorf, dodemorf, acetato de dodemorf, fenepropimorf, tridemorf, fenpropidina, piperalina, espiroxamina;
- Inibidores da reductase de 3-ceto: a fenexamida;
(C) Inibidores da síntese de ácidos nucleicos
- Os fungicidas das fenilamidas ou amino ácido de acila: o benalaxil, benalaxil-M, kiralaxil, metalaxil, metalaxil-M (mefenoxam), ofurace, oxadixil;
- Outros: himexazol, octilinona, ácido oxolínico, bupirimato, 5fluorocitosina, 5-fluoro-2-(p-tolilmetoxil)pirimidin-4-amina, 5-fluoro-2-(4fluorofenilmetoxi)pirimidin-4-amina;
(D) Inibidores da divisão celular e citoesqueleto
- Inibidores da tubulina, tais como os benzimidazóis, tiofanatos: a benomila, carbendazim, fuberidazol, tiabendazol, tiofanato-metila; triazolopirimidinas: 5-cloro-7-(4-metil-piperidin-1-il)-6-(2,4,6-trifluorfenil)[1,2,4]triazol[1,5-a]pirimidina;
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- Outros inibidores da divisão celular: o dietofencarb, etaboxam, pencicurona, fluopicolida, zoxamida, metrafenona, piriofenona;
(E) Inibidores da síntese de aminoácidos e proteínas
- Inibidores da síntese de metionina (anilino-pirimidinas): o ciprodinil, mepanipirim, nitrapirina, pirimetanil;
- Inibidores da síntese de proteínas: o blasticidin-S, casugamicina, hidrato de hidrocloreto de casugamicina, mildiomicina, estreptomicina, oxitetraciclina, polioxina, validamicina A;
(F) Inibidores de transdução de sinal
- Inibidores da quinase MAP / histidina: a fluoroimida, iprodiona, procimidona, vinclozolina, fenpiclonila, fludioxonila;
- Inibidores da proteína G: a quinoxifena;
(G) Inibidores da síntese lipídeos e membrana
- Inibidores da biossíntese de fosfolípidos: os edifenfós, iprobenfós, pirazofó, isoprotiolana;
- Peroxidação lipídica: a diclorana, quintozena, tecnazeno, tolclofos-metila, bifenila, cloroneb, etridiazol;
- Biossíntese de fosfolípidos e deposição da parede celular: o dimetomorf, flumorf, mandiproamida, pirimorf, bentiavalicarb, iprovalicarb, piribencarb, valifenalato e N-(1-(1-(4-ciano-fenil)-etanossulfonil)-but-2-il)carbâmico-(4-fluorofenil)-éster;
- Compostos que afetam a permeabilidade da membrana celular e dos ácidos graxos: o propamocarb, hidroclorido de propamocarb (H) Inibidores com Ação Multilocalizada
- Substâncias ativas inorgânicas:
- Compostos organoclorados (por exemplo, as ftalimidas, sulfamidas, cloronitrilos): a anilazina, diclofluanida, diclorofeno, flusulfamida, hexaclorobenzeno, pentaclorfenol e seus sais, ftalida, tolilfluanida, N-(4-cloro-2
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7/50 nitro-fenil)-N-etil-4-metil-benzenossulfonamida;
- Guanidinas e outros: a guanidina, dodina, guazatina, acetato de guazatina, iminoctadina, triacetato de iminoctadina, iminoctadina-tris (albesilato);
(I) Inibidores da síntese da parede celular
- Inibidores da síntese de glucano: a validamicina, polioxina B, inibidores da síntese de melanina: piroquilon, triciclazol, carpropamida, diciclomet, fenoxanila;
(J) Indutores de defesa dos vegetais
- Acibenzolar-S-metila, probenazola, isotianil, tiadinil, prohexadiona-cálcio, os fosfatos:
(K) Modo desconhecido de ação
- O quinometinato, ciflufenamida, cimoxanil, debacarb, diclomezina, difenzoquat, metilsulfato de difenzoquat, fenepirazamina, flumetover, flusulfamida, flutianil, metasulfocarb, nitrapirina, nitrotal isopropílico, proquinazida, tebufloquin, tecloftalam, triazoxida, 2-butoxi-6-iodo-3propilcromen-4-ona, N-(ciclo-propilmetoxiimino-(6-difluoro-metoxi-2,3-difluorofenil)-metil)-2-fenil-acetamida, N'-(4-(4-cloro-3-trifluorometil-fenoxi)-2,5-dimetilfenil)-N-etil-N-metil-formamidina, N'-(4-(4-fluoro-3-trifluorometil-fenoxi)-2,5dimetil-fenil)-N-etil-N-metil-formamidina, N’-(2-metil-5-trifluorometil-4-(3-trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N’-(5-difluorometil-2-metil-4-(3trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, ácido carboxico 2-{1-[2(5-metil-3-trifluorometil-pirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-tiazol-4 metil-(1,2,3,4tetraidro-naftalen-1-il)-amida, ácido carboxico 2-{1-[2-(5-metil-3-trifluorometilpirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-tiazol-4 metil-(R)-1,2,3,4-tetraidro-naftalen-1 -ilamida, 1 -[4-[4-[5-(2,6-difluorofenil)-4,5-diidro-3-isoxazolil]-2-tiazolil]-1 piperidinil]-2-[5-metil-3-(trifluorometil)-1 H-pirazol-1 -il]etanona, ácido acético metóxi, 6-terc-butil-8-fluoro-2,3-dimetil-quinolin-4-il éster, N-metil-2-{1-[(5-metil
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3-trifluorometil-1 H-pirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-N-[(1 R)-1,2,3,4-tetra-hidronaftalen-1-il]-4-tiazolcarboxamida, 3-[5-(4-metil-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3il]-piridina, 3-[5-(4-cloro-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3-il]-piridina (pirisoxazol), ácido carboxílico N-(6-metoxi-piridin-3-il)-amida do ciclopropano, 5-cloro-1-(4,6dimetoxi-pirimidin-2-il)-2-metil-1 H-benzoimidazol, 2-(4-cloro-fenil)-N-[4-(3,4dimetoxi-fenil)-isoxazol-5-il]-2-prop-2-inilóxi-acetamida;
Os inseticidas adequados são
- Os organo (tio)fosfatos: o acefato, azametifós, azinfós-metila, clorpirifós, clorpirifós-metila, clorfenvinfós, diazinon, diclorvos, dicrotofos, dimetoato, dissulfoton, etiona, fenitrotiona, fentiona, isoxationa, malationa, metamidofós, metidation, paration-metila, mevinfós, monocrotofós, oxidemetonmetila, paraoxon, parationa, fentoato, fosalona, fosmet, fosfamidona, forato, foxima, pirimifós-metila, profenofós, protiofós, sulprofós, tetraclorvinfós, terbufós, triazofós e triclorfon;
- Os carbamatos: o alanicarb, aldicarb, bendiocarb, benfuracarb, carbaril, carbofuran, carbosulfan, fenoxicarb, furatiocarb, metiocarb, metomila, oxamila, pirimicarb, propoxur, tiodicarb e triazamato;
- Os piretróides: a aletrina, bifentrina, ciflutrina, cialotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, beta-cipermetrina, zeta-cipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, etofenprox, fenpropatrina, fenvalerato, imiprotrina, lambda-cialotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, silafluofem, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, proflutrina, dimeflutrina, flucitirnata;
- Os reguladores do crescimento dos insetos: (a) inibidores da síntese de quitina: benzoiluréias, clorfluazurona, ciramazina, diflubenzurona, flucicloxurona, flufenoxurona, hexaflumurona, lufenurona, novalurona, teflubenzurona, triflumurona; buprofezina, diofenolano, hexitiazox, etoxazol, clofentazina; (b) antagonistas da ecdisona: halofenozida, metoxifenozida,
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9/50 tebufenozida, azadiractina; (c) juvenóides: piriproxifen, metopreno, fenoxicarbe e (d) inibidores da biossíntese de lipídios: espirodiclofeno, espiromesifeno e espirotetramato;
- Os compostos agonistas / antagonistas receptores nicotínicos: clotianidina, dinotefuran, imidacloprida, tiametoxam, nitenpiram, acetamiprida, tiacloprida, 1 -(2-cloro-tiazol-5-ilmetil)-2-nitrimino-3,5-dimetil-[1,3,5] triazinana;
- Os antagonistas GABA: o endosulfan, etiprol, fipronila, vaniliprol, pirafluprol, piriprol, amida do ácido carbotiótico 5-amino-1- (2,6-dicloro-4-metilfenil)-4-sulfinamoil-1 H-pirazol-3;
- Os inseticidas lactonas macrocíclicas: a abamectina, emamectina, milbemectina, lepimectina, spirosad, spinetoram;
- O inibidor de transporte de elétrons mitocondrial (METI) I acaricidas: fenazaquina, piridabeno, tebufenpirada, tolfenpirada, flufenerim;
- Os compostos METI Il e III: a acequinocila, fluaciprim e hidrametilnona;
- Os desacopladores: o clorfenapir;
- Os inibidores da fosforilação oxidativa: a cihexatina, diafentiuron, óxido de fenbutatina, propargita;
- Os compostos disruptores da troca de penas: a ciromazina
- Inibidores da oxidase de função mista: o butóxido de piperonila;
- Os compostos bloqueadores do canal de sódio: o indoxacarb, metaflumizona;
- Outros: o benclotiaz, bifenazato, cartap, flonicamida, piridalila, pimetrozina, enxôfre, tiociclam, flubendiamida, clorantraniliprol, ciazipir (HGW86), cienopirafen, flupirazofós, ciflumetofen, amidoflumet, imiciafós, bistrifluron e pirifluquinazon.
[012] O pesticida encapsulado compreende, pelo menos, um dos pesticidas mencionados acima, que é um ou mais fungicidas e/ou um ou mais
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10/50 inseticidas ou misturas de um ou mais fungicidas e/ou um ou mais inseticidas.
- Os inseticidas preferidos são os piretróides, de preferência, a aletrina, bifentrina, ciflutrina, cialotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, betacipermetrina, zeta-cipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, fenpropatrina, fenvalerato, imiprotrina, lambda-cialotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina e proflutrina, dimeflutrina e flucitrinato. O piretróide preferido é o flucitrinato.
[013] Os inseticidas igualmente preferidos são os compostos agonistas / antagonistas receptores nicotínicos, em que a imidacloprida, acetamiprida, tiacloprida, nitenpiram, clotianidina, tiametoxam e dinotefuran são os preferidos.
[014] Os inseticidas igualmente preferidos são os reguladores de crescimento de insetos, em que a diflubenzurona, teflubenzurona, clorfluazurona, flufenoxurona, hexaflumurona, triflumurona; lufenurona são os preferidos e a teflubenzurona, e flufenoxurona são os de maior preferência.
[015] Os inseticidas igualmente preferidos são os inseticidas de lactonas macrocíclicas em que a lepimectina, benzoato de emamectina, abamectina, milbemectina são os preferidos.
[016] Um inseticida adicional, igualmente preferido é o clorfenapir.
[017] Um inseticida adicional, igualmente preferido é a metaflumizona.
[018] Um inseticida adicional, igualmente preferido é a fipronila.
[019] Um inseticida adicional, igualmente preferido é a rinaxipira (clorantraniliprol).
[020] Os inseticidas, de maior preferência, são os compostos agonistas / antagonistas receptores nicotínicos: em que a imidacloprida, acetamiprida, tiacloprida, nitenpiram, clotianidina, tiametoxam e dinotefuran são os preferidos.
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11/50 [021] Os inseticidas igualmente, de maior preferência, são os reguladores de crescimento de insetos, em que a diflubenzurona, teflubenzurona, clorfluazurona, flufenoxurona, hexaflumurona, triflumurona; lufenurona são as preferidas e a teflubenzurona, e flufenoxurona, são as de maior preferência.
[022] Os inseticidas igualmente, de maior preferência, são os inseticidas de lactonas macrocíclicas em que a lepimectina, benzoato de emamectina, abamectina, milbemectina são os preferidos.
[023] Um inseticida adicional, igualmente, de maior preferência, é o clorfenapir.
[024] Um inseticida adicional, igualmente, de maior preferência, é a metaflumizona.
[025] Um inseticida adicional, igualmente, de maior preferência, é a fipronila.
[026] Um inseticida adicional, igualmente, de maior preferência, é a rinaxipira (chorantraniliprol).
[027] Em uma realização preferida, o pesticida encapsulado compreende um ou mais fungicidas.
[028] De preferência, o pesticida encapsulado compreende um ou mais pesticidas selecionados a partir do grupo dos fungicidas de estrobilurinas, tais como a azoxistrobina, coumetoxistrobina, coumoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fenaminstrobina, fenoxistrobina / flufenoxistrobina, fluoxastrobina, cresoxim-metila, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirametostrobina, piraoxistrobina, trifloxistrobina, éster metílico do ácido acrílico 2-[2-(2,5-dimetil-fenoximetil)-fenil]-3-metoxi e 2(2-(3-(2,6-di-clorofenil)-1-metil-allilidene-aminooxi-metil)-fenil)-2-metoxiimino-Nmetil-acetamida, o grupo de fungicidas de carboxamida selecionados a partir de benodanil, bixafeno, boscalid, carboxina, fenfuram, fluopiram, flutolanil,
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12/50 fluxapiroxad, furametpir, isopirazam, mepronila, oxicarboxina, penflufen pentiopirad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, N-(4'-tri-fluorometiltiobifenil-2-il)3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2-(1,3,3-trimetil-butil)fenil)-1,3-dimetil-5-f luoro-1 H-pirazol-4-carbox-amida, N-[9-(diclorometileno)1,2,3,4-tetraidro-1,4-metanonaftaleno-5-il]-3-(difluorometil)-1 -metil-1 H-pirazol-4carboxamida, o grupo dos azóis por exemplo, o azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol; e a partir do grupo de diversos ativos, tais como o triciclazol, isoprotiolana e carpropamida.
[029] Em uma realização de maior preferência, o pesticida encapsulado compreende um fungicida da estrobilurina, em que a azoxistrobina, coumetoxistrobina, coumoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fenaminstrobina, fenoxistrobina / flufenoxistrobina, fluoxastrobina, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pirametostrobina, piraoxistrobina, trifloxistrobina são as preferidas e a piraclostrobina, picoxistrobina, flufenoxistrobina, são as de maior preferência e a piraclostrobina é a de maior preferência ainda.
[030] Em uma realização, de maior preferência ainda, o pesticida encapsulado compreende um fungicida de azol, em que o azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazolM, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol; são
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13/50 os preferidos, o epoxiconazol, protioconazol, difenoconazol, e propiconazol, são os de maior preferência, o epoxiconazol, protioconazol, difenoconazol, propiconazol são os de maior preferência ainda e o epoxiconazol é ainda de maior preferência.
[031] Em uma outra realização, de maior preferência, o pesticida encapsulado compreende o fungicida de carboxamida, em que o bixafeno, fluxapiroxad, isopirasam, penflufen, pentiopirad, sedaxano, N-(4'trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N(2-(1,3,3-trimetil-butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1H-pirazol-4-carboxamida e N[9-(diclorometileno)-1,2,3,4-tetraidro-1,4-metanonaftalen-5-il]-3-(difluorometil)-1 metil-1H-pirazol-4-carboxamida são os preferidos, bixafeno, fluxapiroxad, isopirasam, penflufen, pentiopirad, sedaxano e são os de maior preferência e o fluxapiroxad, é o de maior preferência ainda.
[032] Em uma outra realização adicional, de maior preferência, o pesticida encapsulado compreende o triciclazol, isoprotiolana, fenoxanila, diciclomet, casugamicina ou carpropamida, de maior preferência ainda, o triciclazol, triciclazol ou isoprotiolano.
[033] O pesticida encapsulado, de maior preferência ainda, é a piraclostrobina ou fluxapiroxad, em que a piraclostrobina é ainda de maior preferência.
[034] Conforme indicado acima, também as misturas de pesticidas podem ser encapsuladas. As preferidas são as misturas de piraclostrobina e, pelo menos, um dos pesticidas mencionados acima.
[035] As misturas, de maior preferência, são as seguintes misturas binárias apresentados na Tabela 1.
Tabela 1
Número | Composto I | Composto II |
M-1 | piraclostrobina | fluxapiroxad |
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14/50
Número | Composto I | Composto II |
M-2 | piraclostrobina | triciclazol |
M-3 | piraclostrobina | isoprotiolana |
M-4 | piraclostrobina | carpropamida |
M-5 | piraclostrobina | epoxiconazol |
M-6 | piraclostrobina | fenoxanila a |
M-7 | piraclostrobina | diclocimet |
M-8 | piraclostrobina | casugamicina |
[036] As misturas da Tabela I, em geral, compreendem o ativo em uma proporção em peso do composto I para o componente II a partir de 500:1 a 1:500, de preferência, a partir de 100:1 e 1:100, de maior preferência, a partir de 50:1 a 1:50, de maior preferência ainda, a partir de 20:1 a 1:20, ainda de maior preferência, a partir de 10:1 a 1:10, em particular a partir de 5:1 a 1:5.
[037] Em uma realização, ainda de maior preferência, o(s) pesticida(s) encapsulado(s) é(são) a piraclostrobina, fluxapiroxad e as misturas de M-1, M-2, M-3 e M-4, em que neste subconjunto, a piraclostrobina, fluxapiroxad e as misturas de M-1, M-2 são as preferidas, e a piraclostrobina, fluxapiroxad e as misturas M-1 são as de maior preferência e a piraclostrobina é a de maior preferência ainda.
[038] O pesticida encapsulado está compreendido na formulação a partir de 1 a 40%, de preferência, de 2 a 25%, de maior preferência, a partir de 8 a 15%. Se uma mistura de encapsulados e outros ingredientes ativos não encapsulados estão presentes na formulação, por conseguinte, a formulação irá conter a partir de 1 a 30% dos ingredientes ativos encapsulados e de 1 a 30% dos ingredientes ativos não encapsulados, de preferência, de 2 a 15% dos ingredientes ativos encapsulados e de 2 a 25% dos ingredientes ativos não encapsulados e, de maior preferência, de 5 a 15% dos ingredientes ativos encapsulados e de 5 a 20% dos ingredientes ativos não encapsulados.
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15/50 [039] O tamanho médio das partículas das cápsulas (média z por meio do espalhamento de luz, de preferência, uma média de D[4,3]) é de 0,5 a 50 pm, de maior preferência, de 0,5 a 10 pm, de maior preferência ainda, de 2 a 10 pm, e especialmente de 5 a 10 pm, ainda de maior preferência, de 6 a 10 pm.
[040] O tamanho de partícula da dispersão de microcápsulas foi determinado utilizando um modelo 3600E Malvern Particle Sizer ou um Malvern Mastersizer 2000, de acordo com um método padrão de medida, que está documentado na literatura. O valor D[v, 0,1] significa que 10% das partículas possuem um tamanho de partícula (de acordo com a média de volume) até este valor. Consequentemente, D[v, 0,5] significa que 50% das partículas e D[v, 0,9] significa que 90% das partículas possuem um tamanho de partícula (de acordo com a média de volume) inferior a / igual a este valor. O valor do vão surge do quociente da diferença de D[v, 0,9] - D[v, 0,1] e D[v, 0,5]. O valor D [4,3] é a média em peso.
[041] O solvente do núcleo da cápsula compreende, pelo menos, um solvente não polar, por definição, significa um ou mais solventes não polares, as misturas de um ou mais solventes não polares com os solventes polares. Um solvente polar é um solvente, que possui a 25° C uma hidrossolubilidade de, pelo menos, 5% em peso. Um solvente não polar é um solvente, que possui a 25° C, uma hidrossolubilidade inferior a 5% em peso.
[042] Os solventes não polares adequados são os derivados aromáticos do petróleo Cs-Cn (hidrocarbonetos aromáticos), com uma hidrossolubilidade à temperatura ambiente de < 0,1% (em peso/peso) e um intervalo de destilação a partir de 130° C a 300° C (comercialmente disponível de ExxonMobil ou BP sob as seguintes marcas registradas: Solvesso® 100, Solvesso® 150, Solvesso® 200, Solvesso® 30 150ND, Solvesso® 200ND, Aromatic® 150, Aromatic® 200, Hydrosol® A 200, Hydrosol® A 230/270
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16/50
Caromax® 20, Caromax® 28, Aromat® K 150, Aromat® K200, Shellsol® A 150, Shellsol® A 100, Fin® FAS-TX-150, Fin® FAS-TX-200), os óleos vegetais tais como o óleo de coco, o óleo de palmiste, óleo de palma, óleo de soja, óleo da semente de colza, óleo de milho e os ésteres de metila ou de etila dos óleos mencionados acima, os hidrocarbonetos, tais como aromático esgotado, parafínico linear, isoparafínico, ciclo-parafínico que possuem um ponto de fulgor entre 40° C e 250° C e um intervalo de destilação entre 150° C e 450° C, os ésteres, tais como os ésteres de terpenóides (por exemplo, o isobornilacetato), benzilacetato, benzoato de benzila, benzoato de butila, acetato 2-etoxipropila, acetato proxitol de metila; fosfato de tributila; e as amidas, tais como as W-dialquil-alquilamidas, de preferência, as dimetilamidas de ácidos graxos, de maior preferência, as N,Ndimetiloctanamida e/ou W-dimetil-decanamida (as misturas estão comercialmente disponíveis como Hall-comide® M 8-10 da P. C. Hall Co., Agnique® KE3658 da Cognis, Genagen® 4166 da Clariant) e n-octil-2-pirrolidona (NOP).
[043] Os exemplos dos solventes polares são o anisol, os sulfóxidos, tais como o dimetilsulfóxido (DMSO), e as lactonas, tais como as γbutirolactona (GBLO), N-etil-2-pirrolidona (NEP), e N-docedil pirrolina; as cetonas tais como os derivados de 2-heptanona, ciclo-hexanona, acetofenona e acetofenona, tais como a 4-metoxi-acetofenona, e os álcoois, tais como o ciclo-hexanol, álcool benzílico, álcool de diacetona, por exemplo, a 4-hidroxi-4metil-2-pentanona, n-octanol, 2-etil-hexanol, e os diésteres, tais como as misturas de glutarato de dimetila e succinato de dimetila e o adipato de dimetila (comercialmente disponível da RPDE Rhodiasolv® da Rhodia), ou as misturas de glutarato de diisobutila e succinato de diisobutila e adipato de diidobutila, e o glicol e seus derivados, tais como, o acetato éster de monometila de propilenoglicol, éster de monometila de dipropilenoglicol, éster de monofetila de
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17/50 propilenoglicol, carbonatos de alquileno, tais como o carbonato de propileno, carbonato de butileno; e pirrolidonas, derivados tais como a pirrolidona de Netila, e ésteres de lactato tal como o lactato de n-propila, lactato de metila, lactato de etila, lactato de isopropila, lactato de butila, comercialmente disponíveis sob as marcas comerciais Purasolv® NPL, Purasolv® ML, Purasolv® EL, Purasolv® IPL, Purasolv® BL ou misturas selecionadas a partir de, pelo menos, dois dos solventes mencionados acima.
[044] De preferência, o solvente do núcleo da cápsula compreende um ou mais solventes não polares.
[045] Os solventes não polares preferidos são os solventes não polares adequados são derivados de petróleo aromáticos C8-C11 (hidrocarbonetos aromáticos) com uma hidrossolubilidade à temperatura ambiente de < 0.1% (em peso/peso) e um intervalo de destilação a partir de 130° C a 300° C, óleos vegetais tais como óleo de coco, óleo de palmiste, óleo de palma, óleo de soja, óleo da semente de colza, óleo de milho e os ésteres de metila ou de etila dos óleos mencionados acima; os hidrocarbonetos, tais como o aromático esgotado, parafínico linear, isoparafínico, ciclo-parafínico que possui um ponto de fulgor de 40° C e 250° C e um intervalo de destilação entre 150° C e 450° C e as amidas, tais como as N,N-dialquil-alquilamidas, de preferência, as dimetilamidas de ácidos graxos, de maior preferência, a N,Ndimetil-octanamida e/ou N,N-dimetil-decanamida. Os solventes adicionais não polares preferidos são os ésteres de ácidos terpenóicos, tais como, por exemplo, o isobornilacetato.
[046] Os solventes não polares de maior preferência são os derivados do petróleo aromáticos C8-C11 (hidrocarbonetos aromáticos) com uma hidrossolubilidade à temperatura ambiente de < 0.1% (em peso/peso) e um intervalo de destilação de 130° C a 300° C; os hidrocarbonetos, tais o aromático esgotado, parafínico linear, isoparafínico, ciclo-parafínico que possui
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18/50 um ponto de fulgor de 40° C e 250° C e um intervalo de destilação entre 150° C e 450° C e as amidas, tais como as Ν,Ν-dialquil-alquilamidas, de preferência, as dimetilamidas de ácidos graxos, de maior preferência, a N,N-dimetiloctanamida e/ou N,N-dimetil-decanamida.
[047] A quantidade necessária de solventes depende da natureza do solvente selecionado e a solubilidade do ingrediente ativo ou ingredientes ativos que se pretende encapsular. Por exemplo, uma quantidade adequada de é a partir de 0,1 a 40% em peso/peso, de preferência, a partir de 5 a 25% em peso/peso e, de maior preferência ainda, a partir de 8 a 15% em peso/peso. Todas as concentrações de solventes se referem à formulação final, isto é, incluindo as misturas com outros ingredientes ativos cristalinos.
[048] A proporção em peso da cobertura da cápsula em relação ao peso total da cápsula é a partir de 1 a 25%, em peso, de preferência, a partir de 5 a 25% em peso, de maior preferência, a partir de 5 a 20% em peso, de maior preferência ainda, a partir de 10 a 20% em peso.
[049] A proporção em peso determinada da cobertura da cápsula em relação ao peso total da cápsula corresponde à espessura da parede e corresponde à espessura da parede, de preferência, é a partir de 0,07 a 0,5 pm, de maior preferência, a partir de 0,1 a 0,4 pm e, de maior preferência ainda, a partir de 0,13 a 0,35 pm.
[050] A cápsula está baseada no poliuretano que compreende um isocianato polifuncional e uma poliamina na forma polimerizada.
[051] As cápsulas com o material de encapsulação que compreende tais poliuretanos são bem conhecidas e podem ser preparadas através da analogia com a técnica anterior. Elas, de preferência, são preparadas através de um processo de polimerização interfacial de um material adequado de formação de parede de polímero. A polimerização interfacial normalmente é realizada em uma emulsão aquosa de água-em-óleo ou a
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19/50 suspensão do material do núcleo contém dissolvida, pelo menos, uma parte do material de formação de parede de polímero. Durante a polimerização, o polímero segrega a partir do material de núcleo para a superfície limite entre o material do núcleo e a água, por conseguinte, formando a parede da microcápsula. Por conseguinte, é obtida uma suspensão aquosa do material de microcápsula. Os métodos adequados para os processos de polimerização interfacial para a preparação de microcápsulas que contêm os compostos de pesticidas foram descritos na técnica anterior, por exemplo, as publicações US 3.577.515, US 4.280.833, US 5.049.182, US 5.229.122, US 5.310.721, US 5.705.174, US 5.910.314, WO 95/13698, WO 00 / 10392, WO 01 / 68234, WO 03 / 099005, EP 619073 ou EP 1.109.450, para as quais é feita total referência.
[052] Os materiais adequados de formação de parede para as cápsulas de poliuretano, de acordo com a presente invenção, compreendem o isocianato polifuncional (também denominado poliisocianato) e a poliamina em forma polimerizada.
[053] É também conhecido, que um grupo isocianato pode reagir com a água para um grupo de ácido carbâmico, que por sua vez pode eliminar o dióxido de carbono para finalmente se obter um grupo amina.
[054] Por conseguinte, em uma realização adicional, o sistema de 2 componentes do isocianato polifuncional / poliamina pode ser preparado através da reação do isocianato polifuncional com a água.
[055] Em geral, o poliuretano é formado através da reação de um poliisocianato, que possui, pelo menos, dois grupos isocianatos com uma poliamina que possui, pelo menos, dois grupos aminos primários, opcionalmente na presença de um cloreto de ácido polifuncional, para formar um material da parede de poliuréia. Os poliisocianatos podem ser utilizados individualmente ou como misturas de dois ou mais poliisocianatos. Os poliisocianatos que são adequados para a utilização incluem os di- e
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20/50 triisocianatos, em que os grupos isocianato estão ligados a uma porção alifática ou cicloalifática (isocianatos alifáticos) ou a uma porção aromática (isocianatos aromáticos).
[056] Os exemplos de hidrocarbonetos alifáticos adequados incluem o diisocianato de tetrametileno, diisocianatos de pentametileno e diisocianato de hexametileno, bem como os isocicantatos cicloalifáticos tais como, o isoforonadiisocianato, 1,4-bisisocianatociclohexano e bis-(4-isocianatociclohexil)metano.
[057] Os isocianatos aromáticos adequados incluem os diisocianatos de tolueno (TDI: uma mistura de 2,4- e 2,6-isômeros), difenilmetano-4,4'-diisocianato (MDI), isocianato de polimetileno polifenila, 2,4,4'-difenil de éter triisocianato, 3,3'-dimetil-4,4'-difenil-diisocianato, 3,3'dimetoxi-4,4'-difenil-diisocianato, 1,5-naftileno-diisocianato e 4,4',4”trifenilmetano. Também são adequados os oligômeros superiores dos diisocianatos mencionados acima, tais como os isocianuretos e biuretos dos diisocianatos mencionados acima e as suas misturas com os diisocianatos mencionados acima.
[058] Em uma outra realização, o poliisocianato é um isocianato oligomérico. Tais isocianatos oligoméricos podem compreender os diisocianatos alifáticos mencionados acima e/ou isocianatos aromáticos na forma oligomerizada. Os isocianatos oligoméricos possuem uma funcionalidade média no intervalo de 2,0 a 4,0, de preferência, de 2,1 a 3,2, de maior preferência, de 2,3 a 3,0. Normalmente, estes isocianatos oligoméricos possuem uma viscosidade (determinada de acordo com a norma DIN 53018) no intervalo a partir de 20 a 1.000 mPas, de preferência, a partir de 80 a 500 mPas e, especialmente, a partir de 150 a 320 mPas. Tais isocianatos oligoméricos estão comercialmente disponíveis, por exemplo, pela BASF SE com a marca registrada Lupranat® M 10, Lupranat® M20, Lupranat® M50,
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21/50
Lupranat® M70, Lupranat® M200, Lupranat® MM 103 ou isocianatos alifiáticos tal como o Basonat® A270 ou Basonat HI 100.
[059] Também são adequados, os adutos de diisocianatos com os álcoois poliídricos, tais como o etileno glicol, glicerol e trimetilolpropano, obtidos através da adição, por mol de álcool poliídrico, de um número de mols de diisocianato correspondendo ao número de grupos hidroxila do respectivo álcool e suas misturas com os diisocianatos mencionados acima. Desta maneira, diversas moléculas de diisocianato estão ligadas através dos grupos uretano ao álcool poliídrico para a formação dos poliisocianatos de elevado peso molecular. Um produto particularmente adequado deste tipo, DESMODUR® L (Bayer Corporation, Pittsburgh), pode ser preparado através da reação de três mols de diisocianato de tolueno com um mol de 2-etilglicerol (1,1-bismetilalpropano). Outros produtos adequados são obtidos através da adição do diisocianato de hexametileno ou diisocianato de isoforona com o etileno glicol ou glicerol.
[060] Os poliisocianatos preferidos são o diisocianato de isoforona, difenilmetano-4,4'-diisocianato, diisocianatos de tolueno e isocianatos oligoméricos, enquanto os isocianatos oligoméricos são particularmente preferidos. Em uma realização, os poliisocianatos preferidos são os isocianatos oligoméricos.
[061] As poliaminas adequadas dentro do escopo da presente invenção serão entendidas como significando, em geral, os compostos que contêm dois ou mais grupos amina na molécula, os grupos amina podem estar ligados às porções alifáticas ou aromáticas.
[062] Os exemplos de poliaminas alifáticas adequadas são a polietileniminas de Fórmula H2N-(CH2-CH2-NH)n-H, em que n é um número inteiro a partir de 2 a 20, de preferência, de 3 a 5. Os exemplos representativos de tais polietileniminas são a dietilenotriamina, trietilenotetramina,
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22/50 tetraetilenopentamina e pentaetilenohexamina.
[063] Os exemplos de poliaminas aromáticas adequadas são a 1,3,5-triaminobenzeno, 2,4,6-triaminotolueno, 1,3,6-triaminonaftaleno, éter de 2,4,4'-triaminodifenila, 3,4,5-triiaminodifenila-1,2,4-triazol e 1,4,5,8tetraaminoantraquinona. Estas poliaminas que são insolúveis ou insuficientemente hidrossolúveis podem ser utilizadas como os seus sais de cloridrato.
[064] As poliaminas, tais como as mencionadas acima podem ser utilizadas individualmente ou como misturas de duas ou mais poliaminas.
[065] As diaminas adequadas dentro do escopo da presente invenção serão entendidas como significando, em geral, os compostos que contêm dois grupos amina na molécula, os grupos amina podem estar ligados às porções alifáticas ou aromáticas.
[066] Os exemplos de poliaminas alifáticas adequadas são a α,ωdiaminas de Fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6. Os exemplos de poliaminas aromáticas adequadas são a 1,3-fenilenodiamina, 2,4- e 2,6-toluenodiamina, 4,4'-diaminodifenilmetano, 1,5-diaminonaftaleno. Estas poliaminas que são insolúveis ou insuficientemente hidrossolúveis podem ser utilizadas como os seus sais de cloridrato.
[067] As diaminas, tais como as mencionadas acima podem ser utilizadas individualmente ou como misturas de duas ou mais diaminas.
[068] As diaminas preferidas são as diaminas alifáticas, conforme definido acima, em que a α,ω-diaminas de Fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6 são as preferidos, a etilenodiamina, propileno-1,3diamina, tetrametilenodiamina, pentametilenodiamina e hexamotilenodiamina são as de maior preferência, e hexamotilenodiamina é a de maior preferência ainda.
[069] As aminas preferidas são as poliaminas alifáticas com a
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Fórmula H2N-(CH2-CH2-NH)n-H, em que n é um número inteiro a partir de 2 a 5, de preferência, a dietilenotriamina, trietilenotetramina, tetraetilenopentamina e pentaetilenohexamina, em que dietilenotriamina é a de maior preferência.
[070] As quantidades relativas de cada componente complementar de formação de parede irão variar de acordo com os seus pesos equivalentes. Em geral, as quantidades quase estequiométricas são as preferidas, enquanto que um excesso de um componente também pode ser empregado, em particular um excesso de poliisocianato. A quantidade total dos componentes de formação de parede aproximadamente corresponde à quantidade total dos materiais poliméricos de formação de parede.
[071] As microcápsulas, de acordo com a presente invenção, adicionalmente, podem compreender um tensoativo, que é dissolvido no solvente do núcleo da cápsula.
[072] A proporção em peso do tensoativo em relação ao peso total da cápsula é a partir de 1 a 60%, em peso, de preferência, a partir de 1 a 50% em peso, de maior preferência, a partir de 15 a 40, e de maior preferência ainda, de 25 a 40% em peso.
[073] Os tensoativos adequados são os tensoativos não iônicos. Os exemplos de tensoativos estão listados em McCutcheon, Vol.1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon's Directories, Glen Rock, EUA, 2008 (Edição International ou Edição norte americana).
[074] Os exemplos dos tensoativos não iônicos adequados são os alcoxilados, as amidas de ácidos graxos M-substituídos alcoxiladas, os óxidos de amina, ésteres, tensoativos à base de açúcar, polímeros, polímeros em blocos, óleos de silicone e as suas misturas. Os exemplos dos alcoxilados são os compostos, tais como os álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que foram alcoxilados com de 1 a 50 equivalentes. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno pode ser
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24/50 empregado para a alcoxilação, de preferência, o óxido de etileno. Os exemplos das amidas ácidos graxos Μ-substituídos são as glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Os exemplos de ésteres são os ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos dos tensoativos à base de açúcar são os sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou alquilpoliglucósidas. Os exemplos de polimeros são os homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilalcoóis ou vinilacetato. Os exemplos dos óleos de silicone são os polidimetilsiloxanos e derivados polidimetilsiloxanos alcoxilados, por exemplo, os produtos de Breakthru dos produtos Evonik ou Silwet da O-Si Chemicals. Os exemplos dos polímeros em bloco são os polímeros em bloco do tipo A-B ou A-B-A, que compreende os blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreende o alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno.
[075] Os tensoativos não iônicos preferidos são os polímeros alcoxilatos e em bloco.
[076] As microcápsulas, de acordo com a presente invenção, ainda podem ser convertidas em uma formulação agroquímica.
[077] As microcápsulas são preparadas de uma maneira conhecida, conforme descrito acima, por meio da polimerização interfacial, por exemplo, através da preparação de uma fase orgânica e uma fase aquosa, em que a fase orgânica é uma solução do ingrediente ativo em um solvente adequado em conjunto com as quantidades necessárias de isocianato e emulsionantes. Esta solução é emulsionada a uma temperatura a partir de 5° C a 30° C, de preferência, a partir de 15 a 25, de maior preferência, a partir de 18 a 25° C para a fase aquosa utilizando o equipamento de mistura de elevado cisalhamento, por exemplo, um moinho coloidal. Dependendo de uma receita determinada com os seus emulsionantes selecionados nas proporções selecionadas, a entrada da força de cisalhamento através do moinho coloidal
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25/50 irá determinar o tamanho das gotículas da emulsão, que está em um intervalo estreito, o mesmo para o tamanho da cápsula conforme recebido após o processo de formação da cápsula ser concluído. Fornecida para uma determinada receita, a distribuição do tamanho das gotículas da emulsão e, por conseguinte, a distribuição do tamanho da cápsula pode ser ajustada em um determinado intervalo, que depende da receita selecionada, através da predefinição da velocidade de rotação do moinho coloidal, que equivale a uma força de cisalhamento distinta no moinho coloidal. A emulsão obtida é suavemente agitada enquanto a quantidade pesada de amina ou uma solução de amina é lentamente adicionada. Após a adição estar completa, a mistura é aquecida até uma temperatura entre 40 e 80° C durante de 2 a 24 horas, após o que a reação de cura está completa. As temperaturas preferidas são de 50 a 70° C, de maior preferência, são de 55 a 65° C. A conclusão da reação pode ser melhor determinada utilizando a espectroscopia de infravermelho. No IR, uma forte banda entre 2.300 cm-1 a 2.250 cm-1 ainda indica a presença de isocianato não reagido. Assim que a banda tenha desaparecido por completo, a reação é terminada e a suspensão da cápsula é resfriada até de 20 a 30° C.
[078] Em uma realização preferida particular, a composição resultante que compreende as microcápsulas compreende [079] de 10 a 500 g/L em peso, de preferência, a partir de 30 a 300 g/L, de maior preferência, a partir de 50 a 250 g/L de pesticida encapsulado, [080] de 10 a 450 g/L, de preferência, de 50 g a 300 g/L, de maior preferência, de 80 g a 200 g/L do solvente orgânico, [081] de 1 a 200 g/L de tensoativo (tensoativo não iônico), [082] de 35 a 80 g/L de poliisocianato e de 0,5 a 15 g/L de poliaminas e água até um litro.
[083] A soma dos pesos do solvente orgânico, o ingrediente ativo
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26/50 dissolvido, os tensoativos opcionais que são colocados entre as cápsulas e a uréia poli da parede da cápsula (formada através da reação do isocianato e amina) em relação ao peso total por litro, algumas vezes, é referida como teor do sólido. Este teor do sólido pode variar a partir de 10 a 60% em peso/peso, de preferência, a partir de 15 a 45% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 20 a 35% em peso/peso.
[084] A formulação agroquímica pode ser preparada através da adição dos auxiliares adequados para as microcápsulas preparadas e, opcionalmente, um outro pesticida, conforme descrito abaixo para finalmente alcançar o ingrediente ativo de carga desejada. A formulação final contém de 2 a 55% em peso/peso de cápsulas, de preferência, de 5 a 50% em peso/peso, de maior preferência, de 15 a 50% em peso/peso.
[085] Os exemplos dos auxiliares adequados são os solventes, veículos líquidos, veículos sólidos ou excipientes, tensoativos, (tais como, os dispersantes, emulsionantes, molhantes, solubilizadores, promotores de penetração, colóides protetores, agentes de adesão, adjuvantes), espessantes, umectantes, repelentes, atrativos, compatibilizadores, bactericidas, agentes anticongelantes, agentes antiespumantes, corantes, e ligantes.
[086] Os tensoativos adequados são os compostos ativos de tensoativos, tais como os tensoativos aniônicos, não iônicos e anfotéricos, polímeros em bloco, polieletrólitos, e suas misturas. Tais tensoativos podem ser utilizados como emulsificante, dispersante, solubilizante, molhante, promotor de penetração, o colóide de proteção, ou adjuvante. Os exemplos de tensoativos estão listados em McCutcheon, Vol.1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon's Directories, Glen Rock, EUA, 2008 (Edição International ou Edição norte americana).
[087] A quantidade de outros tensoativos (tais como os dispersantes, emulsionantes, molhantes, solubilizantes, intensificadores da
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27/50 penetração, colóides protetores, agentes de adesão), utilizados na suspensão final da cápsula é a partir de 5 a 25% em peso/peso, de preferência, a partir de 5 a 20% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 7 a 15 % em peso/peso.
[088] Os tensoativos aniônicos adequados são o alcalino, alcalinoterroso ou os sais de amônio dos sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos, e suas misturas. Os exemplos de sulfonatos são os alquilarilsulfonatos, difenilsulfonatos, sulfonatos de alfa-olefinsulfonatos, sulfonatos de lignina, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos do dodecil e tridecilbenzenos, sulfonatos dos naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossuccinatos ou sulfosuccinamatos. Os exemplos de sulfatos são os sulfatos do ácido graxo e os óleos, dos alquilfenóis etoxilados, dos álcoois, dos álcoois etoxilados, ou dos ésteres de ácidos graxos. Os exemplos de fosfatos são os ésteres de fosfato. Os exemplos dos carboxilados são os carboxilados de alquila álcool carboxilado ou etoxilados de alquilfenol [089] Os tensoativos não iônicos adequados são os alcoxilados, amidas de ácidos graxos N-substituídos, os óxidos de amina, ésteres ou tensoativos à base de açúcar, tensoativos poliméricos e as suas misturas. Os exemplos dos alcoxilados são os compostos, tais como os álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que foram alcoxilados com de 1 a 50 equivalentes. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno e/ou óxido de butileno pode ser empregado para a alcoxilação, de preferência, o óxido de etileno. Os exemplos das amidas ácidos graxos Nsubstituídos são as glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Os exemplos de ésteres são os ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos dos tensoativos à base de açúcar são os sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou
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28/50 alquilpoliglucósidas. Os exemplos de tensoativos poliméricos são os homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilalcoóis ou vinilacetato.
[090] Os exemplos de tensoativos catiônicos adequados são os tensoativos quaternários, por exemplo, os compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais das aminas primárias de cadeia longa. Os tensoativos anfotéricos adequados são as alquilbetaínas e imidazolinas. Os polímeros em bloco adequados são os polímeros em bloco do tipo A-B ou A-B-A que compreende os blocos do óxido de polietileno e do óxido de polipropileno ou do tipo A-B-C que compreende o alcanól, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Os polielectrólitos adequados são os poliácidos ou polibases. Os exemplos de poliácidos são os sais alcalinos do ácido poliacrílico. Os exemplos de polibases são as polivinilaminas ou polietileneaminas.
[091] Os adjuvantes adequados são os compostos, que possuem uma atividade pesticida negligenciável ou até mesmo nenhuma atividade pesticida, e que aprimoram o desempenho biológico do pesticida com o alvo. Os exemplos são os tensoativos, óleos minerais ou vegetais, e outros auxiliares. Outros exemplos estão listados por Knowles, Adjuvants and additives, Agrow Reports DS256, T & F Informa Reino Unido, 2006, capítulo 5. Os tensoativos preferidos, que podem atuar como adjuvantes são, por exemplo, os tensoativos não iônicos, tais como são os alcoxilados, amidas de ácidos graxos N-substituídos, os óxidos de amina, ésteres, tensoativos à base de açúcar, tensoativos poliméricos e as suas misturas; para os exemplos dos alcoxilados são os compostos, tais como os álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que foram alcoxilados com de 1 a 50 equivalentes. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno e/ou óxido de butileno pode ser empregado para a alcoxilação, de preferência, o óxido de etileno e/ou óxido de propileno. Os exemplos das
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29/50 amidas ácidos graxos N-substituídos são as glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Os exemplos de ésteres são os ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos dos tensoativos à base de açúcar são os sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou alquilpoliglucósidas. Os exemplos de tensoativos poliméricos são os homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilalcoóis ou vinilacetato. Se um adjuvante está presente na formulação, a quantidade do adjuvante na formulação é a partir de 3 a 40% em peso/peso, de preferência, de 5 a 20% em peso/peso, de maior preferência, de 8 a 15% em peso/peso.
[092] Os bactericidas adequados são os derivados de bronopol e isotiazolinona, tais como as alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[093] Se os bactericidas estão presentes na formulação, a quantidade de biocida na composição final varia a partir de 0,1 a 1% em peso/peso, de preferência, a partir de 0,1 a 0,5% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 0,1 a 0,3% em peso/peso.
[094] Os espessantes adequados são os polissacarídeos (por exemplo, a goma xantana, carboximetilcelulose), argilas inorgânicas (organicamente modificados ou não), policarboxilatos, e silicatos.
[095] Se os espessantes estão presentes na formulação, a quantidade de agentes espessantes na formulação final varia a partir de 0,1 a 1,5% em peso/peso, de preferência, a partir de 0,1 a 1,0% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 0, 2 a 0,5%.
[096] Os agentes anticongelantes adequados são o etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina. Na realização preferida, a formulação compreende um anticongelante. A quantidade do agente anticongelante na formulação final varia a partir de 2 a 15% em peso/peso, de preferência, a partir de 4 a 10% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 5 a 10%.
[097] Os agentes antiespumantes adequados são os silicones, os
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30/50 álcoois de cadeia longa e os sais de ácidos graxos. Se os agentes antiespumantes estão presentes na formulação, a quantidade de agentes antiespumantes na formulação final varia a partir de 0 a 5% em peso/peso, de preferência, a partir de 0,1 a 1% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 0,1 a 0,5% em peso/peso.
[098] Os tampões adequados são os tampões de fosfato, tampões à base de ácido cítrico, tampões à base de ácido acético e outros sistemas de tampões à base de ácidos orgânicos ou inorgânicos fracos conhecidos pelo técnico do assunto.
[099] Indicar a proporção em peso dos agentes de neutralização, tampões para serem utilizados na “formulação” CS [0100] Se os tampões estão presentes na formulação, a quantidade de tampões na formulação final varia a partir de 0,1 a 10% em peso/peso, de preferência, a partir de 0,1 a 3% em peso/peso, de maior preferência, a partir de 0,1 a 2%.
[0101] A quantidade de outros adjuvantes (por exemplo, os umectantes, repelentes, atrativos, compatibilizantes, colorantes, adesivos e ligantes) é, se tais auxiliares estão presentes na formulação final, a partir de 0,1 a 20% em peso/peso.
[0102] A formulação, conforme definida acima, também pode opcionalmente ainda compreender um pesticida não encapsulado adicional.
[0103] O pesticida adicional pode ser selecionado a partir dos pesticidas mencionados acima. O pesticida adicional não encapsulado pode estar presente em uma forma dissolvida, suspensa e/ou emulsionada. De preferência, o pesticida adicional não encapsulado está presente em uma forma dispersa, de preferência, em suspensão na forma sólida. Praticamente, tal pesticida pode ser adicionado durante o acabamento em forma de partículas sólidas moídas em conjunto com um tensoativo adequado ou na forma de uma
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31/50 formulação adequada (por exemplo, em um concentrado de suspensão convencional, solução orgânica emulsionável ou forma dissolvida. O pesticida adicional não encapsulado pode compreender um fungicida ou inseticida.
[0104] Os pesticidas não encapsulados preferidos são o fungicida de azois em que o azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol; são os preferidos, o epoxiconazol, protioconazol, difenoconazol, e propiconazol são, de maior preferência, o epoxiconazol, protioconazol, difenoconazol, propiconazol são, de maior preferência ainda, e o epoxiconazol é ainda de maior preferência.
[0105] Em uma outra realização, de preferência, o pesticida não encapsulado compreende o fungicida carboxamida, em que o bixafeno, fluxapiroxad, isopirasam, penflufen, pentiopirad, sedaxano, N-(4'trifluorometiltiobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N(2-(1,3,3-trimetil-butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1H-pirazol-4-carboxamida e N[9-(diclorometileno)-1,2,3,4-tetraidro-1,4-metanonaftalen-5-il]-3-(difluorometil)-1 metil-1H-pirazol-4-carboxamida são os preferidos, bixafeno, fluxapiroxad, isopirasam, penflufen, pentiopirad e sedaxano são de maior preferência e o fluxapiroxad é de maior preferência ainda.
[0106] Em uma outra realização, de preferência, o pesticida não encapsulado compreende a isoprotiolana de triciclazol, tiadinila, isotianila ou carpropamida, de preferência o triciclazol.
[0107] Em uma outra realização, de preferência, o pesticida não encapsulado compreende a casugamicina, probenazol ou diclocimet.
[0108] Os exemplos das combinações adequadas estão
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32/50 apresentados na Tabela 2, em que combinações de R-1 a R-:
Tabela 2
Número | Pesticida encapsulado | Pesticida não encapsulado |
R-1 | piraclostrobina | fluxapiroxad |
R-2 | piraclostrobina | triciclazol |
R-3 | piraclostrobina | isoprotiolana |
R-4 | piraclostrobina | carpropamid |
R-5 | piraclostrobina | epoxiconazol |
R-6 | piraclostrobina | fenoxanila |
R-7 | piraclostrobina | propiconazol |
R-8 | piraclostrobina | difenconazol |
R-9 | piraclostrobina | isotianila |
R-10 | piraclostrobina | casugamicina |
R-11 | piraclostrobina | carpropamid |
R-12 | piraclostrobina | probenazol |
R-13 | piraclostrobina | diclocimet |
R-14 | piraclostrobina | tiadinila |
R-15 | piraclostrobina e fluxapiroxad | triciclazol |
R-16 | piraclostrobina e fluxapiroxad | isoprotiolana |
R-17 | piraclostrobina e fluxapiroxad | carpropamid |
R-18 | piraclostrobina e fluxapiroxad | epoxiconazol |
R-19 | piraclostrobina e fluxapiroxad | fenoxanila |
R-20 | piraclostrobina e fluxapiroxad | propiconazol |
R-21 | piraclostrobina e fluxapiroxad | difenconazol |
R-22 | piraclostrobina e fluxapiroxad | isotianila |
R-23 | piraclostrobina e fluxapiroxad | casugamicina |
R-24 | piraclostrobina e fluxapiroxad | carpropamid |
R-25 | piraclostrobina e fluxapiroxad | probenazol |
R-26 | piraclostrobina e fluxapiroxad | tiadinila |
R-27 | piraclostrobina e fluxapiroxad | diclocimet |
R-28 | fluxapiroxad | triciclazol |
R-29 | fluxapiroxad | isoprotiolana |
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Número | Pesticida encapsulado | Pesticida não encapsulado |
R-30 | fluxapiroxad | carpropamid |
R-31 | fluxapiroxad | epoxiconazol |
R-32 | fluxapiroxad | fenoxanila |
R-33 | fluxapiroxad | propiconazol |
R-34 | fluxapiroxad | difenconazol |
R-35 | fluxapiroxad | isotianila |
R-36 | fluxapiroxad | casugamicina |
R-37 | fluxapiroxad | carpropamid |
R-38 | fluxapiroxad | probenazol |
R-39 | fluxapiroxad | diclocimet |
R-40 | fluxapiroxad | tiadinila |
[0109] A formulação CS, em geral, compreende outro pesticida não encapsulado a partir de 20 a 400 g/L, de preferência, a partir de 30 g a 250 g/L, de maior preferência, a partir de 40 g a 200 g/L e, de maior preferência ainda, a partir de 50 g a 150 g/L.
[0110] A presente invenção também se refere a um método para aumentar a saúde dos vegetais, em especial os vegetais de arroz em campos de arroz alagados, que compreendem o tratamento com uma formulação conforme definida acima.
[0111] A presente invenção ainda se refere a um método para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados, que compreende o tratamento com uma formulação conforme definida acima.
[0112] Dependendo dos ingredientes ativos presentes no núcleo da cápsula ou ainda na presença de um pesticida não encapsulado, o termo “pragas” se refere aos fungos fitopatogênicos ou insetos fitopatogênicos.
[0113] Os exemplos de fungos fitopatogênicos no arroz são [0114] Espécies de Alternaria no arroz, Bipolaris (por exemplo,
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Bipolaris oryzae), e espécies Drechslera no arroz, Cercospora oryzae, Cochliobolus miyabeanus, Curvularia lunata, Sarocladium oryzae, Sattenuatum, Entyloma oryzae, Fusarium spp, tais como Fusarium semitectum (e/ou moniliforme Gibberella Fujikuroi (bakanae), complexo Grainstaining (diversos patógenos), e/ou Pythium ssp., Helminthosporium. spp, por exemplo, Helminthosporium oryzae, Microdochium oryzae, Pyricularia grisea (syn. Pyricularia oryzae), espécies de Rhizoctonia, por exemplo Rhizoctonia solani (syn Pellicularia sasakii no arroz), Corticium sasakii e Ustilaginoidea virens.
[0115] Os exemplos de insetos fitopatogênicos no arroz são o gorgulho aquático do arroz (Lissorhoptrus oryzaphilus), broca do colmo do arroz (Chilo suppresalis), vermes das folhas do arroz, besouro das folhas do arroz, traça das folhas do arroz (Agromyca oryza e) , gafanhotos (Nephotettix spp.;. especialmente o gafanhoto menor marrom, gafanhoto verde), planthoppers (Delphacidae; especialmente o gafanhoto das costas branca, gafanhoto das marrom do arroz), percevejos;
Em uma realização preferida, o método para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados, que compreende o tratamento com a formulação CS, conforme definido acima, em que o pesticida encapsulado é a piraclostrobina e as pragas fitopatogênicas são Pyricularia grisea (syn. Pyricularia oryzae) e/ou espécies Rhizoctonia, em particular, Rhizoctonia solani (syn Pellicularia sasakii no arroz).
[0116] Em uma outra realização preferida, o método para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados, que compreende o tratamento com a formulação CS, conforme definido acima, em que os pesticidas encapsulados é a piraclostrobina e as pragas fitopatogênicas são Pyricularia grisea (syn. Pyricularia oryzae) e/ou espécies Rhizoctonia, em particular, Rhizoctonia solani (syn Pellicularia sasakii no
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35/50 arroz).
[0117] Em uma outra realização preferida, o método para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados, que compreende o tratamento com a formulação CS, conforme definido acima, em que o pesticida encapsulado é a piraclostrobina e o fluxapiroxad, e as pragas fitopatogênicas são Pyricularia grisea (syn. Pyricularia oryzae) e/ou espécies Rhizoctonia, particularmente Rhizoctonia solani (syn Pellicularia sasakii no arroz).
[0118] Em uma outra realização preferida, o método para o combate das pragas fitopatogênicas nos campos de arroz alagados, que compreende o tratamento com a formulação CS, conforme definido acima, em que o pesticida encapsulado é a piraclostrobina, e ainda, o pesticida não encapsulado é o tricilazol e as pragas fitopatogênicas são Pyricularia grisea (syn. Pyricularia oryzae) e/ou Rhizoctonia espécies, em particular Rhizoctonia solani (syn Pellicularia sasakii no arroz).
[0119] Nos métodos mencionados acima, a quantidade de pesticida, em geral, está no intervalo a partir de 10 por 500 g/ha.
[0120] Por exemplo, para a piraclostrobina, as relações preferidas são a partir de 10 a 150 g/ha.
[0121] Por exemplo, para o fluxapiroxad, as relações preferidas são a partir de 10 a 120 g/há.
[0122] A presente invenção é ainda ilustrada, mas não é limitada, pelos Exemplos seguintes.
Exemplos
Exemplo 1
Preparação das Microcápsulas [0123] Solvesso® 200: solvente de hidrocarboneto aromático, intervalo de destilação de 238 a 278° C (comercialmente disponível da
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Exxon) [0124] Puccini® P 29: óleo mineral altamente refinado (comercialmente disponível da Q8) [0125] Plurafac® LF 1300: álcool esteárico alcoxilado (comercialmente disponíveis da BASF SE) [0126] Emulsogen® 3510: butildiglicol, polioxietileno, copolímero em bloco de polioxipropileno (comercialmente disponível da Clariant) [0127] Tersperse® 2500: Um polímero de enxerto do metacrilato de metila (produto da reação do metacrilato de metila, ácido metacrílico e metacrilato de PEG metoxi), 33% em peso de propileno glicol e água (comercialmente disponível da Huntsman) [0128] Mowiol® 18-88: álcool polivinílico a partir do acetato polivinílico parcialmente hidrolisado (comercialmente disponíveis da Kuraray) [0129] Borresperse® Na: ácido lignosulfônico de sódio (comercialmente disponível da Borregaard Lignotech) [0130] Lupranat® M 20 S: solvente de poliisocianato livre com base em 4,4'-difenilmetano diisocianato (MDI) com uma funcionalidade média de 2,7, teor de NCO ca de 32 g/100 g (comercialmente disponível da BASF Elastogran) [0131] Basonat® HI 100: hexametileno-1,6-diisocianato (comercialmente disponível da BASF SE) [0132] DETA: dietilenodiamina (comercialmente disponível da BASF SE).
[0133] HMDA: hexametileno-1,6-diamina (comercialmente disponível da BASF SE), 10% de solução aquosa.
[0134] Atlox® 4912: ácido polihidróxico esterificado com o
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37/50 polietileno glicol (comercialmente disponível da Croda) [0135] Acticida® MBS: uma solução aquosa de metilisotizolinoe (MIT) e benzisotizolinon (BIT) utilizado como biocida (comercialmente disponível daThor) [0136] Silicone SRE-PFL: emulsão de polidimetilsiloxano em partículas de sílica utilizadas como antiespumante (comercialmente disponível da Wacker) [0137] Plurafac LF 711: alcoxilato de álcool (comercialmente disponível da BASF SE) [0138] Plurafac LF 801: alcoxilato de álcool C8-C10 (comercialmente disponível da BASF SE) [0139] Lutensol® ON 60: etoxilato de álcool (6 OE) (comercialmente disponível da BASF SE) [0140] Genapol® C 100: etoxilato de óleo de coco (10 EO) (comercialmente disponível da Clariant) [0141] Lutensit® A- BO: solução de dioctilssulfosucinte de sódio em água / propileno glicol (comercialmente disponível da BASF SE) [0142]Tween® 20: mono oleato de sorbitano etoxilado (comercialmente disponível da Croda) [0143] Empilan® KR 6: C9-C11 etoxilado de álcool (6 EO) (comercialmente disponível da Huntsman) [0144] Synergen® GL 5: éster de poliglicerol, esterificado com o ácido ftálico e ácido graxo de coco (comercialmente disponível da Clariant) [0145] Plurafac LF 900: alcoxilato de álcool (comercialmente disponível da BASF SE) [0146] Sipernat 22: amorfo, precipitado de sílica (comercialmente disponível da Evonik)
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Tabela I
A: Amostras de 1 a 5
Número da amostra | 1 | |
Configuração em Cavitron % | 100 | |
D50 [pm] | 2 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 250g |
Solvesso 200 ND | 250g | |
Emulsogen 3510 | 15g | |
Borresperse Na | 13g | |
Parede da cápsula | Lupranat M 20 S | 95g |
HMDA | 37,50g | |
Fase aquosa | Goma xantana | 1g |
Aticida MBS | 2g | |
Silicone SRE | 2g | |
1,2-propileno glicol | 30g | |
Água destilada | ad 1 L |
B: Amostras de 6 a 10
Número da amostra | 2 | |
Configuração em Cavitron | 35 | |
D50 [pm] | 9 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 200g |
Solvesso 200 ND | 200g | |
Plurafac LF 1300 | ||
Emulsogen 3510 | 12g | |
Borresperse Na | 10,40g | |
Parede da cápsula | Lupranat M 20 S | 76g |
HMDA | 30g | |
Sistemas adjuvantes dispersos | Plurafac LF 1300 | |
Q 8 Puccini P 29 | ||
Atlox 4912 | ||
Emulsogen 3510 |
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Número da amostra | 2 | |
Fase aquosa | Goma xantana | 0,80g |
Aticida MBS | 1,60g | |
Silicone SRE | 1,60g | |
Glicerina | ||
1,2-propileno glicol | 24g | |
Plurafac LF 711 | 100g | |
Lutensol ON 60 | ||
Água destilada | ad 1 L |
C: Amostras de 11 a 15
Número da amostra | ||
Configuração em Cavitron [%] | ||
D50 [pm] | ||
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | |
Solvesso 200 ND | ||
Isobornilacetat | ||
Emulsogen 3510 | ||
Borresperse Na | ||
Parede da cápsula | Lupranat M 20 S | |
HMDA | ||
Fase aquosa | Goma xantana | |
Aticida MBS | ||
Silicone SRE | ||
Glicerina | ||
1,2-propileno glicol | ||
Genapol C-100 | ||
Lutensit A-BO | ||
Tween 20 |
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40/50
Número da amostra | ||
Empilan KR 6 | ||
Água destilada |
D: Amostras de 16 a 21
Número da amostra | 3 | |
100 | 35 | |
3 | 9 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina,técnico | 100g |
Solvesso 200 ND | ||
Isobornilacetat | 233,30g | |
Q 8 Puccini P 29 | ||
Plurafac LF 1300 | ||
Emulsogen 3510 | 10g | |
Tersperse 2500 | ||
Mowiol 18-88 | ||
Borresperse Na | 8,70g | |
Parede da cápsula | Lupranat M 20 S | 6,70g |
Basonat HI 100 | ||
DETA, 100 % | ||
HMDA solução aquosa a 10% | 8,30g | |
Sistemas adjuvantes dispersos | Plurafac LF 1300 | |
Q 8 Puccini P 29 | ||
Atlox 4912 | ||
Emulsogen 3510 | ||
Fase aquosa | Goma xantana | 1g |
Aticida MBS | 2g | |
Silicone SRE | 2g | |
Glicerina | 50g | |
1,2-propileno glicol | ||
Synergen gL 5 | 200g |
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41/50
Número da amostra | 3 | |
Plurafac LF 900 | ||
Água destilada |
[0147] A suspensão de cápsulas PU das Tabelas de 1 A a D e Tabela 2) foi preparada utilizando o concentração [g/L; se refere à concentração da suspensão geral] conforme resumido na Tabela I.
[0148] A composição do Exemplo Comparativo [Tabela 2, No. 1] é uma composição de acordo com a publicação WO10/105971.
[0149] A fase aquosa foi preparada através da dissolução de Borresperse de Na em água à temperatura ambiente. Em um recipiente separado foi preparada uma solução de piraclostrobina no solvente, caso necessário, sob aquecimento brando até 60° C. Após a solução se tornar límpida, ela foi resfriada até 20° C e no caso da cápsula, o núcleo contém o tensoativo adicional, este foi adicionado e dissolvido em seguida e, finalmente, a quantidade de isocianato conforme determinada pela receita.
[0150] Esta solução, em seguida, foi pré-emulsionada através de verter a solução orgânica em uma solução aquosa através de um agitador de lâmina simples em um vaso adequadamente amplo. Após a agitação durante 5 a 15 segundos, o teor completo é passado através de um moinho rotor-estator com um nível predefinido de entrada de energia como a porcentagem (%) de 100% (Cavitron CD 1000) em um vaso de reação, que está equipado com um agitador de agitação lenta, funil de escoamento e uma jaqueta de troca de calor. Após a transferência estar completa, o agitador é iniciado a 200 rpm e a solução diluída de amina (normalmente de 10% em peso/peso) é adicionada ao longo de um período de 15 minutos.
[0151] Após a conclusão da adição de amina, o aquecimento é ligado e a temperatura dentro do vaso de encapsulamento é aumentada para 60° C durante 4 horas (dependendo da receita e da quantidade e do tipo de
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42/50 isocianato neles utilizados). Eventualmente, uma parte do antiespumante é adicionada, no caso da formação de espuma ocorrer durante a reação de cura.
[0152] Após a conclusão da reação, que pode ser monitorizada seguindo a banda de isocianato de desvanecimento no espectro de IR, a mistura é resfriada e o acabamento é realizado através da adição do anticongelante, biocida, a quantidade residual do antiespumante, agente de viscosidade, o adjuvante adicional opcional e a água para ajustar a carga do ingrediente ativo alvo.
[0153] Esta suspensão de cápsulas acabadas de piraclostrobina ainda pode ser misturada com os concentrados da suspensão de outros ingredientes ativos, por exemplo, o epoxiconazol ou uma mistura de tensoativo / óleo pode ser emulsionada na suspensão da cápsula ou tensoativos adicionais podem ser incorporados.
[0154] A quantidade de piraclostrobina não encapsulada (“piraclostrobina livre”) foi determinada como a seguir:
[0155] Uma pequena amostra da formulação está sendo diluída em duas etapas. Na primeira diluição a 1:100 é realizada e a amostra é deixada em repouso a 22° C durante 2 horas. Em seguida, uma alíquota dessa amostra está sendo diluída a 1:5000 e novamente é deixada em repouso a 22° C durante 2 horas.
[0156] Após o segundo tempo de repouso, a amostra é centrifugada a 4000 rpm durante 15 minutos e uma sonda do sobrenadante límpido é submetida á análise por HPLC para o teor de piraclostrobina livre.
Tabela 2
Exemplo | 1 [Exemplo Comparativo | |
Configuração em Cavitron [%] | 100 |
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Exemplo | 1 [Exemplo Comparativo | |
Medido livre F500 [ppb] | 11 | |
D50 [pm] | 2 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 250,00 g |
Solvesso 200 ND | 250,00 g | |
Emulsogen 3510 | 15,00 g | |
Parede da cápsula | Borresperse Na | 13,00 g |
Lupranat M 20 S | 95,00 g | |
HMDA solução aquosa a 10% | 37,50 g | |
Goma xantana | 1,00 g | |
Aticida MBS | 2,00 g | |
Silicone SRE-PFL | 2,00 g | |
1,2-propileno glicol | 30,00 g | |
Água destilada | ad 1 L |
Exemplo | 2 | |
Configuração em Cavitron [%] | 35 | |
D50 [pm] | 9 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 200,00 g |
Solvesso 200 ND | 200,00 g | |
Isobornilacetat | ||
Emulsogen 3510 | 12,00 g | |
Parede da cápsula | Borresperse Na | 10,40 g |
Lupranat M 20 S | 76,00 g |
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44/50
Exemplo | 2 | |
HMDA solução aquosa a 10% | 30,00 g | |
Goma xantana | 0,80 g | |
Aticida MBS | 1,60 g | |
Silicone SRE-PFL | 1,60 g | |
Glicerina | ||
1,2-propileno glicol | 24,00 g | |
Plurafac LF 711 | 100,00 g | |
Lutensol ON 60 | ||
Genapol C-100 | ||
Lutensit A-BO | ||
Água destilada | ad 1 L |
Exemplo | 3 | 4 | 5 | |
Configuração em Cavitron [%] | 60 | 35 | 65 | |
Medido livre F500 [ppb] | 10 | 9 | ||
D50 [pm] | 8 | 9 | 7 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 100,00 g | 100,00 g | 100,00 g |
Fluxapiroxad, técnico | ||||
Solvesso 200 ND | 100 | 100 | 100 | |
Isobornilacetat | ||||
Plurafac LF 1312 | 37,5 | 37,5 | 37,5 | |
Plurafac LF 1300 | ||||
Emulsogen 3510 | 11,30 g | 11,30 g | 11,30 g |
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45/50
Exemplo | 3 | 4 | 5 | |
Parede da cápsula | Borresperse Na | 9,80 g | 9,80 g | 9,80 g |
Lupranat M 20 S | ||||
Basonat HI 100 | 39,9 | 39,9 | 39,9 | |
DETA, 100 % | 10,9 | 10,9 | 10,9 | |
HMDA solução aquosa a 10% | ||||
Goma xantana | 1,50 g | 1,50 g | 1,50 g | |
Aticida MBS | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Silicone SRE-PFL | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Glicerina | 50,00 g | 50,00 g | 50,00 g | |
Ácido cítrico | 1,00 g | 1,00 g | 1,00 g | |
Plurafac LF 711 | 100 | 50 | ||
Plurafac LF 900 | 100 | |||
Água destilada | ad 1 L | ad 1 L | ad 1 L |
Exemplo | 6 | 7 | 8 | 9 | |
Configuração em Cavitron [%] | 65 | 65 | 100 | 60 | |
Medido livre F500 [ppb] | 18 | ||||
D50 [pm] | 7 | 7 | 2 | 7 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnico | 100,00 g | 100,00 g | 100,00 g | |
Fluxapiroxad, técnico | 67,00 g | ||||
Solvesso 200 ND | 100 | 100,00 |
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Exemplo | 6 | 7 | 8 | 9 | |
g | |||||
Isobornilacetat | 205 | ||||
Genagen 4296 | 300,00 g | ||||
Q 8 Puccini P 29 | |||||
Plurafac LF 1312 | 37,5 | 37,5 | 37,50 g | ||
Plurafac LF 1300 | 50,00 g | ||||
Emulsogen 3510 | 11,30 g | 11,30 g | 15,00 g | 11,30 g | |
Tersperse 2500 | 30,00 g | ||||
Mowiol 18-88 | 8,00 g | ||||
Parede da cápsula | Borresperse Na | 9,80 g | 9,80 g | ||
Lupranat M 20 S | |||||
Basonat HI 100 | 39,9 | 39,9 | 25,00 g | 39,9 | |
DETA, 100 % | 7,5 | 7,5 | 13,00 g | 10,9 | |
Goma xantana | 1,50 g | 1,50 g | 1,00 g | 2,50 g | |
Sipernat 22 | 5,00 g | ||||
Aticida MBS | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Silicone SRE-PFL | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Glicerina | 50,00 g | 50,00 g | 50,00 g | ||
1,2-propileno glicol | 70,00 g | ||||
Ácido cítrico | 1,00 g | 1,00 g | 1,00 g | ||
Plurafac LF 300 | |||||
Plurafac LF 711 | 100,00 g | ||||
Plurafac LF 801 | 100,00 |
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47/50
Exemplo | 6 | 7 | 8 | 9 | |
g | |||||
Plurafac LF 900 | 100 | ||||
Água destilada | ad 1 L | ad 1 L | ad 1 L | ad 1 L |
Exemplo | 10 | 11 | 12 | 13 | |
Configuração em Cavitron [%] | 30 | 35 | 35 | 60 | |
Medido livre F500 [ppb] | 4 | 8 | 11 | 10 | |
D50 [pm] | 10 | 9 | 9 | 8 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnica | 100,00 g | 100,00 g | 100,00 g | 100,00 g |
Solvesso 200 ND | 100,00 g | 100,00 g | 100,00 g | ||
Isobornilacetat | 206,80 g | ||||
Plurafac LF 1312 | 37,50 g | 37,50 g | 37,50 g | ||
Plurafac LF 1300 | 37,60 g | ||||
Emulsogen 3510 | 11,30 g | 11,30 g | 11,30 g | 11,30 g | |
Tersperse 2500 | |||||
Mowiol 18-88 | |||||
Parede da cápsula | Borresperse Na | 9,80 g | 9,80 g | 9,80 g | 9,80 g |
Lupranat M 20 S | 71,40 g | ||||
Basonat HI 100 | 39,90 g | 39,90 g | 39,90 g | ||
DETA, 100 % | 10,90 g | 10,90 g | 10,90 g | ||
HMDA solução | 28,00 g |
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48/50
Exemplo | 10 | 11 | 12 | 13 | |
aquosa a 10% | |||||
Goma xantana | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Aticida MBS | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Silicone SRE-PFL | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | 2,00 g | |
Glicerina | 50,00 g | 50,00 g | 50,00 g | 50,00 g | |
1,2-propileno glicol | |||||
Ácido cítrico | 1,00 g | 1,00 g | 1,00 g | 1,00 g | |
Plurafac LF 300 | 50,00 g | ||||
Plurafac LF 801 | 50,00 g | ||||
Plurafac LF 900 | 50,00 g | 50,00 g | |||
Água destilada | ad 1 L | ad 1 L | ad 1 L | ad 1 L |
Exemplo | 14 | 15 | 16 | |
Configuração em Cavitron [%] | 30 | 30 | 35 | |
Medido livre F500 [ppb] | 10 | 14 | 19 | |
D50 [pm] | 9 | 9 | 6 | |
Núcleo da cápsula | Piraclostrobina, técnica | 100 | 100 | 100 |
Solvesso 200 ND | 100 | |||
Isobornilacetat | 154,1 | 154,1 | ||
Plurafac LF 1312 | 37,50 g | 37,50 | 113 | |
Emulsogen 3510 | 11,30 g | 11,3 | 11,3 | |
Parede da cápsula | Borresperse Na | 9,80 g | 9,80 | 9,8 |
Lupranat M 20 S | 71,4 | |||
Basonat HI 100 | 39,90 g | 39,90 | ||
DETA, 100 % | 10,90 g | 10,90 |
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49/50
Exemplo | 14 | 15 | 16 | |
HMDA, 100 % | 2,8 | |||
Goma xantana | 2,00 g | 2,00 | 2,0 | |
Aticida MBS | 2,00 g | 2,00 | 2,0 | |
Silicone SRE-PFL | 2,00 g | 2,00 | 2,0 | |
Glicerina | 50,00 g | 50,00 | 50,00 | |
Ácido cítrico | 1,00 g | 1,00 | 1,0 | |
Plurafac LF 900 | 50,00 g | 75,0 | ||
Água destilada | ad 1 L | Ad 1 L | Ad 1 L |
EXEMPLO 2 [0157] O arroz foi semeado no campo em pequenos lotes com cerca 1 m2 cada e 4 repetições. Ao sinal da primeira infecção natural, foram tratados com a taxa determinada das formulações conforme indicado na Tabela 1/2 em cerca de 500L de água / ha.
[0158] Além disso, os vegetais foram inoculados com uma suspensão de inoculo de esporos de P. oryzae, que foram produzidos através da lavagem do material da folha infectada dos vegetais mais velhos, após a primeira aplicação. Três (3) aplicações com intervalo de 7 dias foram realizadas. Vinte e um (21) dias após a primeira equivalente a 8 dias após a última aplicação, a taxa de infecção foi avaliada visualmente como a porcentagem da área de folhas danificadas e com base nela, foi calculada a eficácia, de acordo com Abbott.
[0159] A eficácia (E) utilizando a Fórmula de Abbot é calculada como a seguir:
E = (1 - α / β) 100 α corresponde à infecção fúngica dos vegetais tratados em porcentagem (%) e
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50/50 β corresponde à infecção fúngica dos vegetais (de controle) não tratados em porcentagem (%).
[0160] Uma eficácia de 0 significa que o nível de infecção dos vegetais tratados corresponde a dos vegetais de controle não tratados, uma eficácia de 100 significa que os vegetais tratados não foram infectados.
[0161] Isto mostrou que as formulações, de acordo com a presente invenção, mostrou uma atividade muito melhor que a formulação da técnica anterior a partir do Exemplo Comparativo (Tabela 2, No1), apesar de apresentarem uma taxa de liberação muito similar a da água em condições de almofada.
Tabela 3
No | Amostra No | Taxa (L/ha) | g ai/ha | Eficácia (Abbott) | Quantidade de piraclostrobina livre |
1 | Exemplo Comparativo No 1 | 0,40 | 100 | 37,6 | 11 |
2 | Tabela 2, No 10 | 1,00 | 100 | 75,5 | 3,4 |
3 | Tabela 2, No. 15 | 1,00 | 100 | 76,4 | 14 |
4 | Tabela 2, No. 3 | 1,00 | 100 | 79,7 | 10 |
5 | Tabela 2, No.5 | 1,00 | 100 | 73,6 | 9 |
6 | Tabela 2, No. 11 | 1,00 | 100 | 86,7 | 8 |
7 | Tabela 2, No. 12 | 1,00 | 100 | 66,6 | 11 |
8 | Tabela 2, No. 9 | 1,00 | 100 | 91,4 | 18 |
9 | Tabela 2, No. 13 | 1,00 | 100 | 83,9 | 10 |
10 | Tabela 2, No. 16 | 1,00 | 100 | 70,1 | 19 |
11 | Tabela 2, No. 14 | 1,00 | 100 | 78,5 | 9 |
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1/2
Claims (11)
- Reivindicações1. MICROCÁPSULAS, caracterizadas por:(i) a cápsula possuir uma estrutura de núcleo-cobertura, e (ii) de 80% a 100% de fungicida selecionado a partir do grupo que consiste em fluxapiroxad e piraclostrobina ser dissolvido em um solvente orgânico a 25 °C no núcleo; e (iii) a cobertura da cápsula ser baseada em um poliuretano que compreende isocianato polifuncional e uma poliamina na forma polimerizada; e (iv) a proporção em peso de cobertura da cápsula em relação ao peso da cápsula ser de 1 a 20% em peso; e (v) compreender um tensoativo no núcleo, sendo que o dito tensoativo é álcool esteárico alcoxilado.
- 2. MICROCÁPSULAS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas pelo tamanho médio de partícula das cápsulas ser de 0,5 a 8 pm.
- 3. MICROCÁPSULAS, de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizadas pelo solvente compreender um solvente não polar.
- 4. MICROCÁPSULAS, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadas pelo fungicida encapsulado ser uma mistura de fluxapiroxad e piraclostrobina.
- 5. FORMULAÇÃO, caracterizada por compreender microcápsulas, conforme definidas em uma das reivindicações 1 a 4, e auxiliares de formulação.
- 6. FORMULAÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por ainda compreender um pesticida não encapsulado.
- 7. FORMULAÇÃO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo pesticida encapsulado ser piraclostrobina e o pesticida não encapsulado adicional ser selecionado a partir de bixafeno, fluxapiroxad,Petição 870180125699, de 03/09/2018, pág. 64/662/2 isopirasam, penflufen, pentiopirad, sedaxano, triciclazol, isoprotiolana, carpropamida, epoxiconazol, protioconazol, difenoconazol, propiconazol, isotianila, casugamicina, carpropamida, probenazol e diclocimet.
- 8. MÉTODO PARA COMBATER PRAGAS FITOPATOGÊNICAS em campos de arroz alagados, caracterizado por compreender o tratamento com uma formulação, conforme definida em uma das reivindicações 5 a 6.
- 9. MÉTODO PARA AUMENTAR A SAÚDE DE VEGETAIS de arroz em campos de arroz alagados, caracterizado por compreender o tratamento com uma formulação, conforme definida em uma das reivindicações 5 a 6.
- 10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelas pragas serem fungos fitopatogênicos.
- 11. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelas pragas serem insetos fitopatogênicos.Petição 870180125699, de 03/09/2018, pág. 65/66
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