BR112013027103B1 - método para medir uma fração de fibras não digeridas no rúmen em uma ração a fim de diminuir os custos com ração ou melhorar a produção ou rendimento de leite - Google Patents

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Abstract

métodos e sistemas para ajustar o amido e as fibras digeríveis no rúmen em dietas animais a presente invenção refere-se a sistemas e métodos para medir as frações de fibra não digeridas no rúmen de uma ração, os quais compreendem tirar amostras de forragens e grãos a partir de fontes de ração à disposição, analisar as amostras para determinar o valor incial de fnd e o valor final de fnd após a digestão no rúmen, calcular a fração de fnd não digerida no rúmen com base nesses valores; e calcular uma ração alimentar usando a fração de fnd não digerida no rúmen e alimentar taxas das amostras analisadas. a presente invenção também se refere a sistemas e métodos para diminuir os custos com ração ou melhorar a produção de leite, os quais compreendem analisar os componentes alimentares de uma ração alimentar alimentada a um ruminante lactante, comparar os resultados analisados a uma fórmula de ração armazenada em uma memória, em que a fórmula de ração serve para controlar a taxa e o nível de digestão de fibras e amido no rúmen, e reformular a ração alimentar com base nessa comparação. a taxa de digestão de fibras pode ser controlada com base na determinação da fração de fnd não digerida no rúmen dos componentes alimentares analisados.

Description

“MÉTODO PARA MEDIR UMA FRAÇÃO DE FIBRAS NÃO DIGERIDAS NO RÚMEN EM UMA RAÇÃO A FIM DE DIMINUIR OS CUSTOS COM RAÇÃO OU MELHORAR A PRODUÇÃO OU RENDIMENTO DE LEITE”
Referência Cruzada a Pedidos Relacionados [001 ]O presente pedido reivindica, com base no parágrafo 119(e) do título 35 do Código dos Estados Unidos, o benefício do pedido provisório dos Estados Unidos n2 61/477.467, intitulado “Methods and Systems for Adjusting Ruminally Digestible Starch and Fiber in Animal Diets” e depositado no dia 20 de abril de 2011, cuja revelação incorpora-se ao presente documento por referência na íntegra.
Campo da Invenção [002]A presente invenção refere-se a métodos e sistemas para determinar uma ração animal de fibra e amido e, mais especificamente, refere-se a diminuir os custos com alimentação ou a melhorar a produção de leite ou o rendimento de animais lactantes controlando a velocidade e o grau de digestão de fibra e de amido no rúmen.
Sumário [003]Um sistema e método compreendem analisar componentes alimentares em dietas animais e inserir os resultados da análise como entrada em uma calculadora de fórmulas alimentares, a qual reformula os componentes alimentares a fim de obter uma velocidade e grau de digestão no rúmen almejados para os componentes de amido e fibra com o intuito de melhorar a produção de leite, ou a eficiência e/ou diminuir o custo de produção do leite. A velocidade e o grau de digestão no rúmen são controlados, em parte, pela fibra detergente neutro na forragem não digerida no rúmen (FDNNDR), a qual serve como um tapete dentro do rúmen que filtra e controla a passagem de conteúdos advindos do rúmen.
[004]Em uma implementação, um método para medir a fração de fibra não digerida no rúmen em uma ração para diminuir os custos com alimentação ou me
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Ihorar a produção de leite ou a eficiência inclui tirar amostras de uma ou mais forragens e grãos de fontes alimentares disponíveis; analisar as uma ou mais amostras para determinar o valor inicial de FDN e o valor final de FDN após a digestão no rúmen; usar os valores inicial e final de FDN das uma ou mais amostras analisadas para calcular a fração de FDN não digerida no rúmen; e calcular uma ração alimentar usando a fração de FDN não digerida no rúmen e velocidades de alimentação das uma ou mais amostras analisadas e comparar às metas da fórmula.
[005]Em outra implementação, um método para melhorar e/ou diminuir o custo para produção de leite analisa os componentes alimentares em uma ração alimentar usando um processador; compara os resultados analisados às metas da fórmula alimentar armazenada em uma memória, em que a fórmula alimentar serve para controlar a velocidade e o grau de digestão de fibra e amido no rúmen; e prossegue reformulando a ração alimentar com base na comparação.
[006]Em ainda outra implementação, um sistema implementado em computador melhora e/ou diminui os custos para produção de leite de um ruminante. O sistema fornece a um processador de computador os resultados de teste dos componentes alimentares analisados da ração alimentar do ruminante. O processador de computador compara os resultados analisados às metas da fórmula alimentar armazenada em uma memória, em que a fórmula alimentar serve para controlar a velocidade e o grau de digestão de fibra e amido no rúmen. O processador de computador reformula a ração alimentar com base na comparação e a ração alimentar reformulada é exibida em um meio de exibição ligado comunicativamente ao processador.
Breve Descrição Dos Desenhos [007]A Fig. 1 ilustra um gráfico dos componentes da dieta que podem causar variações na produção de leite desnatado em vacas leiteiras lactantes.
[008]A Fig. 2A ilustra um gráfico que representa a relação entre o teor de dFDN na forragem e o consumo de matéria seca em vacas leiteiras lactantes.
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3/43 [009]A Fig. 2B é um gráfico de barras que representa a variação no teor percentual de amido bruto para amostras de silagem de milho.
[010]A Fig. 2C é um gráfico que representa os efeitos do teor de amido da dieta sobre o consumo de matéria seca em vacas leiteiras lactantes.
[011]A Fig. 2D é um gráfico que representa os efeitos do teor de amido da dieta sobre o consumo de matéria seca em vacas leiteiras lactantes.
[012]A Fig. 2E ilustra um gráfico que representa os efeitos do amido da dieta sobre o leite desnatado.
[013]A Fig. 3A ilustra um fluxograma de um método para melhorar e/ou diminuir o custo da produção de leite manipulando a velocidade e o grau de digestão de amido e fibras no rúmen de acordo com a presente invenção.
[014]A Fig. 3B ilustra uma captura de tela de uma calculadora de fórmulas alimentares usada para diminuir os custos com alimentação substituindo ingredientes alimentares caros (milho moído fino) por ingredientes alimentares mais econômicos (silagem de milho, casca de soja) de acordo com a presente invenção.
[015]A Fig. 3C ilustra duas rações alimentares com a mesma quantidade de silagem de milho conforme alimentada, com uma silagem com mais amido (por exemplo, a primeira silagem com 40% de amido ou coluna média), o pode abaixar a consumo de matéria seca e a nata.
[016]As Figs, de 4 a 6 ilustram diagramas de diferentes dietas de amido e FDN para prover níveis de FDNNDR que sustentem os níveis desejados de produção de leite, consumo de ração, eficiência alimentar e digestibilidade de acordo com a presente invenção. A Fig. 4 é um diagrama de uma dieta de amido e FND para otimizar o consumo de ração, os níveis de digestibilidade, a eficiência alimentar e a produção de leite; a Fig. 5 é um diagrama de uma dieta de amido e FDN para otimizar os níveis de eficiência e digestibilidade da ração; e a Fig. 6 é um diagrama de uma dieta de amido e FDN para otimizar um maior consumo de ração e produção de
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4/43 leite.
[017]A Fig. 7 ilustra um gráfico que representa a digestibilidade da FDN no rúmen (FDN não digerido no rúmen como uma porcentagem de matéria seca), o qual pode ser usado para melhorar a produção de leite, a digestibilidade e/ou a eficiência alimentar, de acordo com a presente invenção.
[018]A Fig. 8 ilustra um cálculo do custo para uma fórmula alimentar usando o método da Fig. 3A com o objetivo de diminuir a quantidade de grãos de milho (milho finamente triturado) e, portanto, diminuir os custos com alimentação, de acordo com a presente invenção.
[019]A Fig. 9 ilustra um gráfico que representa a produção de leite para vacas lactantes (eixo y) e um valor de FDNNDR associado (eixo x).
[020]A Fig. 10 ilustra um gráfico que representa o consumo de matéria seca (eixo y) e um valor de FDNNDR associado(eixo x).
Descrição Detalhada [021]Variações em componentes da dieta animal, como componentes alimentares incluindo forragem (por exemplo, silagem de milho, feno de alfafa, palha de trigo e seus semelhantes), amido, proteína e subprodutos, bem como componentes não alimentares, podem causar variações na produção de leite, no consumo de matéria seca, na produção de componentes do leite, na retenção de energia, na digestibilidade e na eficiência alimentar em animais como animais de criação, inclusive ruminantes. Por exemplo, a Fig. 1 ilustra componentes da dieta responsáveis por variações na produção de leite desnatado em vacas leiteiras lactantes, onde a forragem, o amido, a proteína e os subprodutos, juntos, somam cerca de 65% de variação no leite desnatado em vacas leiteiras lactantes. Se não controlada, essa variação pode comprometer a produção de leite e de componentes do leite, bem como o consumo de matéria seca e a eficiência alimentar. Para alimentar de maneira eficiente e econômica os animais, como animais de criação, incluindo aí os ruminantes,
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5/43 essas fontes de variação devem ser medidas e controladas a fim de prever o desempenho dos animais.
[022]Além disso, os níveis de amido e fibra nos componentes da ração, e sua digestibilidade, afetam o consumo da ração. À medida que o potencial de digestibilidade da fibra detergente neutro (dFDN) diminui, o potencial de consumo de matéria seca diminui. A Fig. 2A ilustra a relação entre o teor de dFDN na forragem e o potencial de consumo de matéria seca em vacas leiteiras lactantes. Oba e Allen, 1997. Em contrapartida, o potencial de consumo de matéria seca aumenta quando a dFDN aumenta. Por exemplo, o aumento de uma unidade na digestibilidade da FDN in vitro foi associado a um aumento de 0,17 kg/dia (0,37 lb/dia) no consumo de matéria seca e a um aumento de 0,25 kg/dia (0,55 lb/dia) na produção de leite desnatado a 4% por vaca. (Oba e Allen, 1999). Respostas com maior consumo de matéria seca podem ser observadas em vacas com maior produção no início da lactação, que são mais limitadas quanto ao preenchimento a granel. Isso é menos perceptível em vacas com menor produção.
[023]Em termos gerais, análises de amido e fibra brutos vêm sendo usadas para controlar o teor de amido e fibra na dieta. No entanto, as análises de amido e fibra brutos normalmente não levam em conta o grau de digestibilidade do amido e das fibras no rúmen e, geralmente, não se realizam análises sobre a digestibilidade das fibras e do amido.
[024]O uso somente de recomendações de amido bruto para formular a dieta, sem informações sobre a digestão do amido no rúmen, contudo, é um método de alimentação ineficaz. Isso porque a digestão de amido no rúmen pode ser influenciada por uma série de fatores como fonte dos grãos (milho, cevada, trigo, sorgo, entre outros); teor de umidade (milho descascado seco vs. milho de alta umidade); processamento dos grãos (moídos grossamente vs. em flocos); tipo de endosperma; nível de grãos na dieta (20% vs. 30% de amido); e consumo de matéria seca total na
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6/43 dieta (baixa vs. alta). Embora alguns métodos de análise usem testes in vitro para determinar a digestibilidade do amido, esses métodos geralmente medem a digestão em todo o trato, não a digestibilidade de amido no rúmen, ou os procedimentos de teste produzem resultados inconsistentes.
Análise da Digestibilidade de Amido:
[025]A análise da digestibilidade de amido no rúmen, incluindo a digestibilidade de amido no rúmen in vitro, é revelada na Patente dos Estados Unidos 7.550.172, intitulada “Selective Feeding of Starch to Increase Milk Production In Ruminants”, que possui ao menos urn inventor em comum, David Weakley, e cujo conteúdo incorpora-se ao presente documento por referência na íntegra para qualquer propósito útil. Em um exemplo que demonstra que o teor de amido pode variar entre as silagens de milho, coletaram-se amostras de silagem de milho por todos os Estados Unidos de outubro de 2007 até junho de 2010, as quais contiveram de 12% a 42% de amido (Fig. 2B, Calibrate™ Technology Lab, 2010) e as quais demonstraram uma digestão de amido no rúmen in vitro de 69% a 93% de amido (Calibrate™ Technology Lab, 2010, Gray Summit, MO). Além disso, a distribuição dessa variação pode variar entre os anos em razão de diferenças causadas por efeitos híbridos, condições de cultivo e controle de safra. Essa variação na digestão de amido no rúmen pode causar diferenças na produção de propionato no rúmen, o que pode afetar o metabolismo energético e o CMS em vacas leiteiras lactantes por conta de mecanismos descritos na Teoria da Oxidação Hepática (HOT: Allen et al., 2009). Uma variação dessa teoria é demonstrada por um resumo de estudos realizados no Longview Animal Nutrition Center (LANC; Gray Summit, MO) envolvendo 4.750 observações de vacas no início e no meio da lactação (Fig. 2C). A partir desses dados, determinou-se a relação entre CMS e porcentagem de amido na dieta levando em conta os dias em leite (DEL) e a paridade das vacas. Como se pode ver na Fig. 2C, o CMS não foi afetado pelo nível de amido na dieta no início de nenhuma das lacta
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7/43 ções com vacas primíparas ou multíparas. De 30 a cerca de 180 DEL, contudo, o consumo foi reduzido alimentando-se dietas de 25%, em contrapartida a 15%, em ambas as paridades.
[026]Outro exemplo dos efeitos do nível de amido na dieta e da digestibilidade no rúmen sobre o desempenho pode ser observado em um estudo conduzido no LANO com vacas no início da lactação. Da 4g semana à 12â semana de lactação, 66 vacas em três grupos de tratamento foram alimentadas com dietas com diferentes níveis de amido e digestibilidade no rúmen. Depois de três semanas com uma dieta comum, as vacas mudaram ou para uma dieta com pouco amido (20%) ou para uma de duas dietas com muito amido (28%). As dietas com muito amido tiveram todo o amido complementar na forma de milho finamente moído ou uma substituição de 50% por sorgo finamente triturado (que teve menor taxa de fermentação do amido ruminal). Quando metade do milho no tratamento 3 foi substituída por sorgo no tratamento 4, o CMS aumentou em 1,0 kg/d (2,2 Ib/d; P < 0,01; Fig. 2D) e a produção de leite desnatado a 3,5% (LD) aumentou significativamente em 2,6 kg/d (5,7 Ib/d; P < 0,01; Fig. 2E). Oba e Allen (2003) observaram uma redução de 8% no consumo de ração ao incluir na dieta milho em uma forma mais fermentável como com alta umidade vs. em grãos secos, mas somente em uma dieta com mais amido. Esses estudos sustentam o potencial para CMS e queda na produção de leite ao substituir o milho seco na dieta por amido de fontes mais ruminalmente disponíveis, como silagem de milho ou milho com alta umidade. Além disso, é evidente que controlar as consequências da variação na digestão de amido no rúmen usando padrões de fórmula de amido bruto é inadequado. Em vez disso, são necessários padrões de fórmula para a digestão de amido no rúmen.
Análise da Digestibilidade de Fibra:
[027]Mesmo usando a análise in vitro do amido, a digestibilidade no rúmen da fibra, por exemplo, a dFDN e a FDN na forragem não digerida no rúmen
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8/43 (FDNNDR), normalmente não era analisada de maneira consistente (usando análises in vitro ou de alguma outra forma) nem tinham a digestibilidade no rúmen da FDN e/ou da FDNNDR usada para formular rações alimentares.
[028]No entanto, descobriu-se que a dFDN no rúmen e a FDNNDR também afetam a eficiência alimentar, a digestibilidade, o consumo e a produção de leite.
[029]Uma medida citada com frequência da relação entre a digestibilidade da FDN na dieta e o desempenho no gado leiteiro advêm do resumo de dados por Oba e Allen (1999). Com referência a dados de 13 grupos para comparação de forragens relatados na literatura, concluiu-se que o aumento de uma (1) unidade percentual na digestibilidade da fibra detergente neutro (FDN) (medida in vitro ou in situ) resultou em um aumento de 0,17 kg (0,37 lb) no CMS e em um aumento de 0,25 kg (0,55 Ib) na produção de leite desnatado. Os autores observaram ainda que a relação se restringiu a animais de alta produção, que eram mais propensos a demonstrar supressão do consumo ao chegar a limites de preenchimento a granel. Outra avaliação mais recente dessa relação com 11 comparações com silagens de milho relatadas na literatura demonstrou um aumento de 0,12 kg/d (0,26 Ib/d) no CMS e um aumento de 0,21 kg/d (0,47 Ib/d) na produção de leite desnatado a 4% para o aumento de uma (1) unidade na digestão da FDN in vitro (DFDNIV; Oba e Allen, 2005).
[030]No entanto, o aumento resultante no CMS de forragens alimentares com maior DFNDIV pode ocorrer às custas de menor digestibilidade da dieta e eficiência alimentar em potencial, em consequência do menor tempo de permanência do alimento no trato digestivo. Essa relação foi observada em um estudo onde 3 híbridos para silagem de milho foram alimentados em dietas contendo 40% de silagem de milho com e sem 3% de palha de trigo (vide o Estudo 2, Tabela 9). Embora adicionar palha de trigo tenha diminuído a densidade energética da dieta formulada, medições subsequentes da digestibilidade de matéria seca (DM) in vivo aumentaram
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9/43 em 3% (P < 0,05) em todos os 3 híbridos (Tabela 1). Além disso, a digestibilidade da FDN melhorou (P < 0,04) nas dietas contendo palha (Tabela 1). Ambas as observações foram presumidamente em decorrência do maior tempo de permanência da dieta no rúmen quando a palha foi incluída, apesar do CMS não ser significativamente afetado.
[031]lsso sugeriría que pode existir uma massa ideal de FDN em digestão, acima da qual o consumo é limitado pelo preenchimento a granel e abaixo da qual o consumo pode aumentar; mas, possivelmente, às custas de menor digestão e, portanto, eficiência alimentar. Isso está de acordo com o Sistema de Consumo de Energia por FDN recentemente revisado por D.R. Mertens (2009), onde ele sugere que há uma solução excepcional para a FDN dietética em cada nível de produção de leite onde a limitação do preenchimento e as curvas de demanda de energia se cruzam. Cada solução define o nível de FDN que maximiza tanto o CMS quanto a FDN máxima (e forragem) na dieta. Mertens (2010) menciona também que, embora o nível de FDN ideal possa ser ajustado para diferenças na digestibilidade da FDN, o efeito de mudar a FDN bruta é de 2 a 3 vezes maior que o de mudar a digestibilidade da FDN. No entanto, poder-se-ia argumentar que, em situações práticas, quando a FDN da dieta chega ao potencial de preenchimento máximo em vacas com alta produção, a digestibilidade da FDN pode assumir importância relativamente maior.
[032]Por exemplo, a digestibilidade da FDN total no trato pode ser medida para formular rações alimentares, conforme descrito abaixo. Ademais, o Estudo 1 abaixo ilustra o uso da FDNNDR como medida de produtividade das vacas para aumentar a dieta e a digestibilidade da FDN em ruminantes.
[033]No rúmen, um tapete de FDNNDR (por exemplo, fibras não digeridas) atua como agente de filtragem para conteúdos no rúmen. Abaixo do tapete, o fluido fluente de nutrientes não digeridos deixa o rúmen. Um tapete normal retém seletivamente conteúdos no rúmen de modo a facilitar a digestibilidade, a eficiência ali
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10/43 mentar e a produção de leite. Um tapete relativamente pequeno faz com que o fluido desloque-se através do rúmen a uma velocidade rápida, o que resulta em menor eficiência alimentar (por exemplo, maior consumo) e menor digestibilidade no rúmen. Um tapete relativamente maior faz com que o fluido desloque-se através do rúmen a uma velocidade baixa, o que resulta em maior digestibilidade do amido, das fibras e de outros nutrientes da dieta no rúmen. Um tapete maior também pode fazer com que o ruminante diminua a alimentação em razão de as fibras exercerem muita pressão contra a parede do rúmen. No entanto, a níveis mais elevados de digestibilidade no rúmen, o amido digerido no rúmen em excesso pode causar uma mudança na repartição de energia rumo à deposição de gordura do corpo, menor consumo de matéria seca e dFDN reduzida, o que pode diminuir a produção de leite e pode, até mesmo, ser problemático à vaca em razão do potencial para acidose por superprodução de propionato e de outros ácidos graxos voláteis. Portanto, deveria ser possível manipular a digestão de amido e de outros nutrientes da dieta no rúmen manipulando seletivamente a quantidade de FDN não digerida no rúmen (FDNNDR) na dieta e, portanto, no rúmen.
[034]A Tabela 1 ilustra que os percentuais almejados de FDNNDR são mais responsivos a mudanças na qualidade da forragem do que os percentuais almejados de forragem digerida no rúmen (por exemplo, dFDN)·____________________________ _________________Tabela 1: Metas de FDN na forragem não digerida no rúmen_________________ Estimativa digerível média
kg (Ibs.) MS FDN, proporção dFDN, proporção FDN, kg (Ibs.) 2,4 dFDN, kg (Ibs.) FDNNDR, kg (Ibs.)
Feno de alfafa 5,4 (12) 0,45 0,45 (5,4) 1,1 (2,43) 1,4 (2,97)
3,7 2,1
Silagem de milho 6,8 (15) 0,55 0,55 (8,25) (4,5375) 1,7 (3,7125)
0,8
Palha de trigo 0,9 (2) 0,85 0,1 (1.7) 0,1 (0,17) 0,7 (1,53)
13,2 7,0 3,2
Forragem total (29) (15,35) (7,1375) 3,7 (8,2125)
22,7
Dieta total (50) 30,70% 14,28% 16,43%
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Estimativa digerível baixa FDNNDR, kg (Ibs.)
kg (Ibs.) MS FDN, proporção dFDN, proporção FDN, kg (Ibs.) dFDN, kg (Ibs.)
Feno de alfafa 5,4 (12) 0,5 0,4 2,7 (6) 1,1 (2,4) 1,6(3,6)
Silagem de milho 6,8 (15) 0,6 0,5 4,1 (9) 2,0 (4,5) 2,0 (4,5)
0,8
Palha de trigo 0,9 (2) 0,85 0,1 (1.7) 0,1 (0,17) 0,7 (1,53)
7,6
Forragem total 29 (16.7) 3,2 (7,07) 4,4 (9,63)
Dieta total 50 33,40% 14,14% 19,26%
Estimativa digerível alta
kg (Ibs.) FDN, pro- dFDN, pro- FDN, kg dFDN, kg FDNNDR,
MS porção porção (Ibs.) (Ibs.) kg (Ibs.)
2,2
Feno de alfafa 5,4 (12) 0,4 0,5 (4,8) 1,1 (2,4) 1,1 (2,4)
3,4
Silagem de milho 6,8 (15) 0,5 0,6 (7,5) 2,0 (4,5) 1.4 (3)
0,8
Palha de trigo 0,9 (2) 0,85 0,1 (1.7) 0,1 (0,17) 0,7 (1,53)
Forragem total 29 6,4 (14) 3,2 (7,07) 3,14(6,93)
Dieta total 50 28,00% 14,14% 13,86%
[035]Nos exemplos acima (estimativa digerível média, baixa e alta), a dFDN na forragem (em kg (Ibs.) e porcentagem de MS) geralmente não varia em grande medida a partir de 3,87 kg (7 Ibs.) ou 14% de consumo de matéria seca. Isso porque, à medida que a digestibilidade da forragem aumenta (em porcentagem da FDN), o teor de FDN (porcentagem de matéria seca) normalmente diminui e, portanto, a multiplicação dos dois não muda muito. No entanto, o teor de FDNNDR (tanto em Ibs. quanto em porcentagem de matéria seca) varia de 3,13 a 4,35 kg (6,9 a 9,6 Ibs) ou de 13,9% a 19,3% porque, à medida que a indigestibilidade da forragem aumenta (isto é, a digestibilidade diminui), normalmente também diminui o teor de FDN (porcentagem de MS) e, portanto, a multiplicação dos dois aumenta.
[036]Além disso, a FDNNDR pode fornecer informações sobre variações no consumo de matéria seca e mudanças na digestibilidade em comparação à dFDN, conforme evidenciado pelas respostas à digestibilidade adicionando-se FDNNDR na
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12/43 forma de palha de trigo no Estudo 1, conforme estabelecido abaixo. No Estudo 1, as faixas almejadas de FDNNDR foram baseadas em medidas de digestibilidade em 28 horas in vitro e/ou in vivo. No entanto, outros métodos podem ser usados para medir a digestibilidade ruminal do amido e da FDNNDR. Por exemplo, o componente de amido digerível no rúmen e o componente de FDNNDR podem ser baseados em outros métodos de teste in vitro (como uma medição da digestibilidade em 48 horas in vitro)·, usando-se cânulas duodenais no ruminante; por medições in situ do componente de FDN e amido digerível no rúmen em sacos porosos no rúmen; por métodos de espectrofotometria; por espectroscopia de refletância no infravermelho; entre outros. As metas podem ser escalonadas com base no método de teste usado para determinar a digestibilidade.
[037]De acordo com implementações sugeridas neste documento, o amido e/ou a fibra são manipulados na dieta e alimentados ao animal a fim de obter certos resultados como melhor produção de leite e/ou menores custos com produção de leite, por exemplo, por meio de economias no custo das fórmulas alimentares. As melhorias na produção de leite geralmente envolvem o ruminante atingindo um nível normal ou maior de consumo de matéria seca. Em algumas implementações, a FDNNDR pode ser ajustada com base em um resultado desejado, como maior digestibilidade, eficiência alimentar e/ou menor consumo de matéria seca.
Métodos e métodos implementados em computador para melhorar a produção de leite ou diminuir os custos com alimentação:
[038]A Fig. 3A ilustra um método 100 para melhorar a produção de leite ou diminuir os custos com alimentação manipulando a velocidade e o grau de digestão de amido e fibras no rúmen. O método 100 envolve tirar amostras de forragens e grãos 110, por exemplo, de fontes de fibras e amido, da fazenda de um produtor ou das fontes alimentares disponíveis do produtor. As amostras são processadas para análise em um laboratório 120 e analisadas 130. Os resultados da análise são for
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13/43 necidos 140 como dados de entrada a uma calculadora de fórmulas alimentares junto com as velocidades de alimentação de cada componente da dieta. A ração alimentar é reformulada 150 usando os resultados da calculadora de fórmulas alimentares. Depois de alimentar a ração reformulada, monitoram-se os níveis de produção do leite e de consumo de matéria seca 160. As informações da monitoração são fornecidas para diagnosticar a composição do leite 170. Esse processo é repetido periodicamente, em parte, por causa das mudanças na digestibilidade da forragem e dos grãos.
[039]Na operação 110, tiram-se amostras das fontes de forragem e grãos do estoque alimentar do produtor que são usadas para alimentar o ruminante. Exemplos de fontes de forragem incluem silagem de alfafa, silagem de milho, silagem de trigo, silagem de sorgo, silagem de aveia, silagem de capim, silagem de azevém, silagem de cevada, silagem de triticale, feno de capim, feno de alfafa, feno de aveia, feno de trigo, feno de cevada, feno de azevém, feno de triticale, palha de aveia, palha de trigo, palha de cevada, ramo de algodão inteiro, cascas de algodão, polpa de beterraba ou qualquer combinação desses. Exemplos de fontes de grão incluem: grão de milho, silagem de milho, ração de glúten de milho, farinha de gérmen de milho, amido de milho, subprodutos do milho, grão de sorgo, silagem de sorgo, subprodutos do sorgo, sorgo, grão de trigo, silagem de trigo, farelo de trigo, trigoselvagem vermelho, gérmen de trigo, farinha de trigo, farelo de trigo, subprodutos do trigo, grão de cevada, silagem de cevada, subprodutos da cevada, grão de aveia, silagem de aveia, subprodutos da aveia, subprodutos de panificação, ração de angu de milho, ervilhas, grãos de cervejaria, grãos de destiladoras, brotos de malte, arroz, farelo de arroz, farinha de arroz, subprodutos do arroz, ração cereal, sacarose, lactose, glicose, dextrose, maltose, mandioca, batatas ou outros tubérculos ricos em amido ou combinações desses.
[040]Na operação 120, as amostras das fontes de forragem e grãos são pre
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14/43 paradas para análise. Por exemplo, quando as amostras forem preparadas para análise por NIR, utilizam-se técnicas típicas de secagem e processamento para análise por NIR. Na operação 130, as amostras preparadas são analisadas. Por exemplo, as amostras podem ser analisadas por um ou mais dentre análise por NIR, espectroscopia de refletância no infravermelho, métodos de espectrofotometria, outros métodos de teste rápidos, análise in vitro, cânulas duodenais, medições in situ (por exemplo, medição da digestibilidade ruminal usando sacos porosos no rúmen) e análise in vivo.
[041 ]Em um exemplo, adotando-se uma análise in vitro na operação 130, cada ingrediente é analisado a fim de medir os valores iniciais de FDN e/ou amido usando métodos químicos e enzimáticos. Os mesmos métodos são usados para medir a FDN e o amido residuais após outro conjunto de amostras ser digerido por 6 a 7 horas in vitro ou 28 horas in vitro para calcular a digestão ruminal in vitro do amido e da FDN, respectivamente. As quantidades residuais in vitro são comparadas às quantidades iniciais a fim de calcular a digestão do amido e da FDN in vitro como uma porcentagem de suas quantidades originais.
[042]Com base na análise 130, determina-se a digestibilidade ruminal das frações de amido e/ou de fibras dos componentes alimentares. Em algumas implementações, no caso da fração de fibras dos componentes alimentares, determina-se a fração de FDN não digerida no rúmen. Por exemplo, a fração de FDN não digerida no rúmen é a fração de fibras remanescente depois da digestão ruminal (por exemplo, in vitro) ou é a fração de fibras remanescente prevista com base em valores de digestibilidade predeterminados para componentes alimentares iguais ou relacionados.
[043]Em algumas implementações, o valor da digestibilidade ou o valor inverso indigerível podem ser convertidos em um sistema de indexação que possui uma relação linear com a digestibilidade in vivo do amido e da FDN com base, em
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15/43 parte, na comparação de cada valor à digestibilidade in vitro de ingredientes padrão internos de digestibilidade in vivo conhecida (medida em ensaios com animais). Por exemplo, para o sistema de indexação Número de Produto de Grão (GPN) para avaliar o amido, o índice varia de 1 a 11, onde 1 representa uma fonte de amido de digestão ruminal baixa ou lenta (por exemplo, milho moído) e 11 representa uma fonte de amido de digestão ruminal alta ou rápida (por exemplo, milho na silagem de milho). O sistema de indexação Número de Produto de Forragem (FPN) para avaliar as fibras inclui faixas de índice de 60 a 200, onde 60 representa uma fonte de FDN de digestão ruminal baixa ou lenta (por exemplo, cascas de algodão moídas) e 200 representa uma fonte de FDN de digestão ruminal alta ou rápida (por exemplo, silagem de trigo).
[044]Na operação 140, os resultados da análise (por exemplo, valores de digestibilidade, frações indigeríveis, resultados espectrais ou resultados de outras análises, como teste in situ, que são convertidos em porcentagem de amido e/ou porcentagem de fibras, teor de umidade e, em outros casos, números de GPN e/ou FPN) para algum ou todos os componentes dietéticos são fornecidos como dados de entrada a uma calculadora de fórmulas alimentares junto com os componentes dietéticos e as velocidades de alimentação de cada componente dietético. Por exemplo, na Fig. 3B, “silagem de milho” e “milho, grãos finos” incluem entradas de análise das porcentagens de amido e fibras e dos números GPN e FPN.
[045]Usando a calculadora de fórmulas alimentares, para cada componente alimentar, as libras de matéria seca na fórmula alimentar são multiplicadas pelo nutriente (porcentagem de matéria seca) e pela digestão ruminal ou fração não digerida. Por exemplo, no caso das fibras, as libras do ingrediente matéria seca são multiplicadas pela porcentagem de FDN e pela FDN não digeridas no rúmen (porcentagem de FDN). No caso do amido, que pode ser em aditamento ou como alternativa às fibras, as libras do ingrediente matéria seca são multiplicadas pela porcentagem
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16/43 de amido e pela digestão de amido no rúmen (porcentagem de amido). Os valores de digestão ruminal podem ser previstos com base em relações obtidas de amostras analisadas previamente ou podem ser medidos diretamente in vitro. Quando tanto fibras quanto amido são usados, as contribuições para cada nutriente são somadas e expressas por libras de digestão de amido no rúmen e libras de digestão de FDN não digerida no rúmen.
[046]Em algumas implementações, depois da conversão dos resultados de GPN em valores de digestibilidade do amido no rúmen como uma porcentagem de amido com base em uma escala linear e da conversão dos resultados de FPN em FDN digerida no rúmen e FDN não digerida no rúmen como uma porcentagem da FDN com base em uma escala linear, a calculadora de fórmulas soma as contribuições das frações de nutrientes de todos os ingredientes (por exemplo, de todos os ingredientes dos quais foram tiradas amostras).
[047]Na operação 150, as rações alimentares são reformuladas usando os resultados da calculadora de fórmulas alimentares. Em algumas implementações, os resultados da análise da operação 130 são comparados a informações sobre a digestibilidade ruminal e níveis almejados com base nos resultados da produção animal (por exemplo, produção de leite e consumo de matéria seca) a fim de reformular as rações alimentares. A entrada analisada pode ser comparada a informações sobre a digestibilidade no rúmen, que podem incluir informações sobre a digestibilidade do amido no rúmen e/ou informações sobre a digestibilidade da fibra no rúmen, que podem incluir informações sobre a FDNNDR e/ou a digestibilidade de FDN total no trato. Usando informações sobre a FDNNDR, a velocidade ou nível de nutrientes deslocando-se para além do tapete podem ser melhorados. A digestibilidade de FDN total no trato pode ser usada como um método adicional ou alternativo. Em outras implementações, as quantidades somadas das libras de amido digerido no rúmen e/ou de FDN não digerida no rúmen podem ser comparadas às metas da dieta, e as
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17/43 quantidades dos componentes alimentares são ajustadas ou reformuladas de acordo com as metas da dieta a fim de melhorar o consumo de matéria seca, a eficiência alimentar, a produção de componentes do leite ou combinações desses. Por exemplo, na Fig. 3B, a dieta reformulada (proposta) oferece uma recomendação com menos amido e mais FDN com base nas entradas da dieta (corrente), mas com um custo de alimentação reduzido. Em outro exemplo, um valor almejado de FDN digerível no rúmen ou de FDNNDR pode ser obtido na ração reformulada combinando-se dois ou mais componentes alimentares com diferentes digestibilidades de fibra no rúmen. O valor almejado de FDN digerível no rúmen ou de FDNNDR pode ser obtido incluindo carboidratos de fibra, carboidratos estruturais, carboidratos insolúveis ou fibras insolúveis, fontes de FDN na forragem ou combinações desses.
[048]Na operação 160, os níveis de produção de leite e consumo de matéria seca são monitorados após alimentar a ração reformulada à vaca leiteira lactante. Na operação 170, realizam-se diagnósticos da composição do leite com base nos níveis de produção de leite monitorados. Os diagnósticos podem envolver reformular a ração alimentar para aumentar a produção de leite e/ou diminuir a deposição de energia nos tecidos, e/ou aumentar o consumo de matéria seca, por exemplo. Se o consumo de matéria seca, a produção de componentes ou ambos não estiverem em níveis desejados, então o método 100 volta à operação 150 para reformulação.
[049]Esse processo pode ser repetido periodicamente, em parte, em razão das mudanças na digestibilidade da forragem e dos grãos. O processo também pode ser repetido periodicamente, em parte, por causa das mudanças no tamanho das partículas da forragem e dos componentes de grãos, visto que isso afetará a área superficial apresentada a micróbios para a digestão subsequente no rúmen. O processo pode ser repetido a cada 2 a 4 semanas, 1 a 2 semanas, 4 semanas, entre outros, para levar em conta mudanças no amido e nas fibras disponíveis nos componentes da ração. Por exemplo, a quantidade de amido disponível em fontes de
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18/43 forragem ensiladas, como mudanças na silagem ao longo do tempo. A Fig. 3C ilustra duas rações com os mesmos kg (Ibs.) de silagem de milho alimentadas, mas uma silagem contém aumento no nível de amido (por exemplo, 40% de silagem de amido, coluna média), o que pode diminuir o consumo de matéria seca e a nata devido à maior digestão de amido no rúmen do que o desejado (por exemplo, a porcentagem almejada de amido digerido é 108, o que significa que a digestibilidade no rúmen ultrapassa a meta em cerca de 8%). Portanto, é necessário acompanhar periodicamente as mudanças no teor de amido e a digestibilidade das fontes alimentares para levar em conta essas mudanças.
[050]Em vista ao supramencionado, algumas ou todas as operações do método 100 podem ser implementadas em um computador. Por exemplo, a análise das amostras na operação 130 pode ser realizada usando um dispositivo de análise computadorizado, e os resultados podem ser usados como dados de entrada na operação 140 para a calculadora de fórmulas alimentares. A calculadora de fórmulas alimentares pode ser concretizada em software e/ou hardware, e um processador de computador pode executar instruções para receber e analisar os dados de entrada e reformular a ração alimentar na operação 150 com base nos dados recebidos e analisados.
[051 ]Em certas implementações, o método 100 pode ser usado a fim de obter um consumo e digestibilidade almejados para a produção normal de leite. A Fig. 4 ilustra o diagrama de uma dieta de amido e fibras formulada de acordo com a presente invenção que proporciona níveis de FDNNDR para sustentar uma produção normal de leite com um consumo de ração normal, eficiência alimentar normal e digestibilidade normal. Na Fig. 4, um tapete de fibras de tamanho normal no rúmen promove a permanência do componente de amido e, portanto, a digestão de amido no rúmen a fim de manter uma produção de leite normal. Em termos gerais, entende-se produção de leite normal como uma faixa de produção de leite em dado mo
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19/43 mento no ciclo de lactação de uma vaca leiteira lactante. Esses níveis almejados de FDNNDR e digestão de amido no rúmen representam a combinação do consumo de matéria seca e da digestibilidade para maximizar o consumo de energia com eficiência alimentar aceitável. Por exemplo, espera-se que níveis normais de produção de leite desnatado a 3,5 entre 3 a 12 semanas de lactação sejam na faixa de 31,75 a 40,8 kg (70 a 90 Ibs). Como a digestibilidade no rúmen de cada componente é conhecida graças à análise descrita no método 100, a razão dos componentes alimentados à vaca pode ser manipulada para se obter a produção normal de leite.
[052]No método 100, as quantidades reformuladas alimentadas à vaca podem promover a permanência de fibras e amido no rúmen por um período de tempo normal, em parte, com base no tapete de tamanho normal dentro do rúmen. Embora o tapete dentro do rúmen (composto por fibras, incluindo FDN, feno de alfafa, palha de trigo, entre outros), no fim das contas, deixe o rúmen e seja expelido, o método 100 leva em conta a velocidade de alimentação da vaca e, portanto, calcula a quantidade de FDNNDR e de outros componentes de fibra no rúmen em dado momento com base na velocidade de alimentação. Portanto, os níveis recomendados de fibra e amido calculados no método 100 também podem ser expressos em níveis de amido digerível no rúmen e FDNNDR. Por exemplo, para produzir uma quantidade normal de leite no ruminante, uma quantidade normal de amido digerível no rúmen pode ser de 12% a 20% em peso em relação à matéria seca da ração e um nível de FDNNDR pode ser na faixa de cerca de 8% a 13% em peso em relação à matéria seca da ração. No entanto, as quantidades recomendadas de amido e fibras podem ser expressas simplesmente em libras de fibras e libras de amido na ração alimentar, com os níveis de FDNNDR levados em conta como parte da recomendação de fibras.
Aumentando a FDNNDR para obter maior eficiência alimentar e diqestibilidade com produção de leite semelhante e menor CMS usando o método 100:
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20/43 [053]Em algumas implementações, o método 100 pode ser usado para aumentar os níveis de FDNNDR a fim de obter maior eficiência alimentar e digestibilidade, mas com produção de leite semelhante e menor consumo de matéria seca. A Fig. 5 ilustra o diagrama de uma dieta de amido e fibras formulada de acordo com a presente invenção que proporciona níveis de FDNNDR para sustentar uma produção de leite normal com menor consumo de ração e maior digestibilidade, e, portanto, maior eficiência alimentar. Na Fig. 5, o tapete de fibras é maior para promover a permanência do componente de amido no rúmen relativamente por mais tempo do que o tapete de dimensões normais da Fig. 4.
[054]Por exemplo, uma quantidade normal de amido digerível no rúmen pode ser de 12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser na faixa de cerca de 8% a 13% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração. Na implementação da Fig. 5, o amido digerível no rúmen pode ser de 12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração, ao passo que a FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser na faixa de cerca de 10% a 15% em peso do componente de FDN da forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[055]Como o componente de amido na dieta do ruminante se mantém no rúmen por um período de tempo maior graças à quantidade adicional de FDN na forragem não digerida no rúmen, a digestibilidade de amido no rúmen aumenta, promovendo assim a produção de propionato e, portanto, a produção de leite. Sendo assim, em algumas implementações, a quantidade de amido alimentada ao animal pode ser reduzida relativamente em comparação a quantidades normais, e a maior digestibilidade do amido no rúmen promove uma produção de leite normal como resultado de aumentar a quantidade ou porcentagem de FDNNDR. Conforme explica
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21/43 do acima, como o método 100 leva em conta a velocidade de alimentação da vaca, no exemplo da Fig. 5, a quantidade de FDNNDR e de outros componentes de fibra no rúmen em dado momento pode ser aumentada com base na velocidade de alimentação. Esse maior nível de fibras em comparação ao nível de amido também pode ser expresso pelo nível de FDNNDR, ou o nível de FDNNDR pode ser levado em conta como parte da recomendação de fibras nas quantidades alimentares de fibras e amido.
[056]A implementação da Fig. 5 pode ser útil quando forem desejadas economias no custo. Por exemplo, em alguns mercados, os grãos de milho podem ser um componente alimentar caro. Diminuir os grãos de milho da dieta, ao mesmo tempo em que se mantém a produção de leite no nível normal, substituindo os grãos de milho por fontes de amido com maior digestão no rúmen e menor custo resulta em uma operação de produção de leite mais lucrativa diminuindo-se o preço da dieta da vaca leiteira lactante.
[057]A implementação da Fig. 5 também pode ser útil quando o produtor tiver recursos limitados ao dispor (por exemplo, componentes alimentares como grãos de milho). Por exemplo, a localização do produtor pode afetar a disponibilidade de certos recursos. Na região sudoeste dos EUA, os grãos de milho podem não estar prontamente à disposição ou ser difíceis de cultivar. Com o método 100, os recursos disponíveis podem ser avaliados para determinar um nível de amido e fibras que proporcione a produção de leite normal com um nível de amido reduzido. O sistema de alimentação da Fig. 5 foi implementado no Estudo 2, apresentado abaixo.
Diminuindo a FDNNDR para obter maior consumo de matéria seca e produção de leite usando o método 100:
[058]Em algumas implementações, o método 100 pode ser usado para diminuir a FDNNDR a fim de obter maior consumo de matéria seca e produzir mais leite. A Fig. 6 ilustra o diagrama de uma dieta de amido e fibras formulada de acordo com
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22/43 a presente invenção que proporciona níveis de FDNNDR para sustentar uma maior produção de leite com maior consumo de ração, mas menor digestibilidade. Este exemplo gera maior produção de leite, mas com maior custo com alimentação e menor eficiência alimentar.
[059]Na Fig. 6, o tapete de fibras é menor para promover a movimentação de mais amido e outros componentes nutritivos através do rúmen a uma velocidade relativamente rápida. Por exemplo, em comparação às quantidades normais de amido digerível no rúmen (por exemplo, 12% a 20% em relação à matéria seca da ração) e às quantidades normais de FDN na forragem digerível no rúmen (por exemplo, de 8% a 13% em peso em relação à matéria seca da ração), no exemplo da Fig. 6, o amido digerível no rúmen pode ser de 10% a 18% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração, ao passo que a FDNNDR na forragem pode ser na faixa de cerca de 6% a 11% em peso do componente de FDN na forragem não digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração. A menor quantidade de FDNNDR na forragem faz com que o amido e outros nutrientes movam-se através do rúmen com mais rapidez e também aumenta o consumo de ração, proporcionando mais amido e outros nutrientes da dieta para aumentar a produção de leite.
[060]Conforme explicado acima, como o método 100 leva em conta a velocidade de alimentação da vaca, no exemplo da Fig. 6, a quantidade de FDNNDR e de outros componentes de fibra no rúmen em dado momento pode ser diminuída com base na velocidade de alimentação. Esse menor nível de fibras em comparação ao nível de amido também pode ser expresso pelo nível de FDNNDR, ou o nível de FDNNDR pode ser levado em conta como parte da recomendação de fibras nos níveis ou quantidades alimentares de fibra e amido.
[061 ]O exemplo da Fig. 6 pode ser útil quando o produtor tiver uma grande quantidade de componentes alimentares que contêm amido à disposição e/ou uma
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23/43 grande quantidade de componentes que contêm fibras à disposição. Em aditamento, ou como alternativa, o produtor pode visar uma maior produção de leite, o que pode causar aumento nos custos com alimentação, por exemplo, em cenários quando o mercado da ração está em baixa (por exemplo, com preço baixo) e/ou o preço do leite está em alta (por exemplo, maiores pagamentos ao produtor por quilo (libra) de leite desnatado). O sistema de alimentação da Fig. 6 foi implementado no Estudo 3, apresentado abaixo.
[062]Além disso, os sistemas de alimentação das Figs, de 4 a 6 foram implementados no Estudo 1 abaixo.
Diminuindo o custo com alimentação enquanto se mantém a produção de leite no nível desejado usando o método 100:
[063]Em outra implementação, o método 100 utiliza informações sobre o custo dos componentes alimentares para diminuir os custos com alimentação ao mesmo tempo em que mantém a produção de leite no nível desejado. O documento anexo intitulado “Increasing Silage Levels in Dairy Diets Using Starch and FDN Digestibility Data”, do inventor David Weakley, revela como aumentar a silagem na dieta a fim de diminuir custos com alimentação na seção intitulada “A Method for Optimizing High Corn Silage Diets”. A Fig. 3B ilustra a captura de tela de uma calculadora de fórmulas alimentares usada para diminuir os custos com alimentação substituindo ingredientes alimentares caros por ingredientes alimentares econômicos de acordo com a presente invenção. Nessa implementação, qualquer um dos sistemas de alimentação descritos acima com referência às Figs, de 4 a 6 pode ser usado para melhorar a produção de leite, enquanto que, ao mesmo tempo, diminuem os custos com alimentação de uma ração inicial. A Fig. 8 ilustra um cálculo de custo para uma fórmula alimentar usando o método 100 com vistas à menor quantidade de grãos de milho (milho finamente moído) e, portanto, ao menor custo. A Fig. 3C, na coluna à direita, ilustra um cálculo de custo para a fórmula alimentar usando o méto
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24/43 do 100 com vistas a uma digestibilidade de amido no rúmen almejada (por exemplo, porcentagem da digestibilidade de amido almejada de 100, indicando a obtenção da digestibilidade ruminal desejada) e ao custo reduzido. Em algumas implementações, o produtor e/ou nutricionista pode solicitar que todos os grãos de milho na dieta do ruminante sejam substituídos por outros componentes alimentares, como silagem. Neste caso, o componente grão de milho na calculadora de fórmulas alimentares pode ser removido como uma entrada, e a calculadora de fórmulas alimentares pode utilizar forragem, subprodutos, suplementos de proteína e seus semelhantes para reformular a dieta que será alimentada ao ruminante. Em outras implementações, o produtor ou nutricionista pode ter obtido uma produção de leite normal e desejar diminuir os custos com a ração enquanto mantém a produção de leite normal. Neste caso, a calculadora de fórmulas alimentares recomenda quantidades de amido e fibras iguais ou semelhantes, mas pode recomendar componentes de ração diferentes mais econômicos (por exemplo, recomendar silagem de milho em vez de grãos de milho).
[064]A Fig. 7 ilustra um gráfico que representa a digestibilidade de FDN no rúmen que pode ser usada para melhorar a produção de leite e/ou a eficiência alimentar de acordo com a presente invenção. De acordo com a seção à extrema esquerda da Fig. 7, onde uma quantidade insuficiente de FDN não digerida no rúmen está na dieta do animal, o tapete no rúmen não é suficientemente formado e a velocidade de passagem ultrapassa a velocidade de digestão, o que resulta em baixa digestão e eficiência alimentar. De acordo com a seção média da Fig. 7, a FDN forma um tapete no rúmen que permite que os componentes de amido e fibras sejam digeridos no rúmen para produzir mais leite. A zona de transição representa a combinação entre digestibilidade e consumo da ração que maximiza o consumo de energia com eficiência alimentar aceitável. A área dentro e à esquerda da zona de transição pode ser visada para melhorar a produção de leite (por exemplo, obter
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25/43 uma produção de leite normal e/ou maior). De acordo com a seção à direita na Fig. 7, a FDN forma um tapete excessivamente grande no rúmen, causando preenchimento a granel excessivo, o que diminui a velocidade de passagem e resulta em menor consumo de matéria seca, mas maior digestibilidade e eficiência alimentar. As implementações das Figs, de 4 a 6 dadas acima oferecem rações com componentes de amido e fibras que visam a área da zona de transição e o lado à esquerda do gráfico a fim de melhorar a produção de leite.
Exemplos:
[065]Vários métodos podem manipular o amido e/ou as fibras na dieta de um ruminante a fim de ajustar a velocidade e/ou grau de digestibilidade no rúmen desses componentes a fim de obter vários resultados. Cada um dos métodos descritos abaixo pode ser implementado junto com o método 100 descrito acima.
[066]Em um primeiro exemplo, a produção de leite e/ou de componentes do leite pode ser melhorada em um ruminante manipulando-se simultaneamente a dieta de a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerível no rúmen em relação à matéria seca de uma ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste primeiro exemplo, a razão selecionada de amido digerível no rúmen pode ser na faixa de cerca de 12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser na faixa de cerca de 8% a 13% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[067]Em um segundo exemplo, o consumo de matéria seca e o consumo de energia podem ser aumentados em um ruminante manipulando-se simultaneamente a dieta de a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerível em relação
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26/43 à matéria seca de uma ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste segundo exemplo, para aumentar o consumo de matéria seca e o consumo de energia, a razão selecionada de amido digerível no rúmen pode ser na faixa de cerca de 10% a 18% do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser na faixa de cerca de 6% a 11 % em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[068]Em um terceiro exemplo, a eficiência alimentar e a digestibilidade de um ruminante podem ser aumentadas manipulando-se simultaneamente a dieta de a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca de uma ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste terceiro exemplo, a razão selecionada de amido digerível no rúmen pode ser na faixa de cerca de 12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser na faixa de cerca de 10% a 15% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[069]Em um quarto exemplo, a densidade de energia na dieta pode ser aumentada em um ruminante manipulando-se simultaneamente a dieta de a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca de uma ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste quarto exemplo, a densidade de energia na dieta pode ser aumentada substituindo-se ingredientes densos com pouca energia (por exemplo, subprodutos com alto teor de fibras (por exemplo, cascas de soja, ração de glúten de milho, polpa de beterraba ou outros subprodutos com alto teor de fibras), feno de alfafa e palha de trigo) por ingredientes com maior densidade de energia (por exemplo, grãos ricos em amido
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27/43 (por exemplo, sorgo, cevada, trigo ou outros grãos ricos em amido), grãos de milho e gorduras) enquanto se mantém a razão selecionada de amido digerível no rúmen na faixa de cerca de 14% a 22% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen na faixa de cerca de 8% a 13% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[070]Em um quinto exemplo, os custos com ração podem ser diminuídos para um ruminante manipulando-se simultaneamente na dieta a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste quinto exemplo, os custos com ração podem ser diminuídos substituindo ingredientes caros (ambos os componentes de fibra e amido) por ingredientes econômicos (como silagem) ao mesmo tempo em que se mantém a razão selecionada de amido digerível no rúmen na faixa de cerca de 12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen na faixa de cerca de 8% a 13% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[071 ]Em um sexto exemplo, os ingredientes e quantidades para incluir na dieta de um ruminante podem ser selecionados manipulando-se simultaneamente na dieta a quantidade de um componente de amido digerível no rúmen e a quantidade de um componente de fibra detergente neutro (FDN) na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração e alimentando-se a dieta manipulada ao ruminante. Neste sexto exemplo, a seleção dos ingredientes e quantidades para incluir na dieta pode envolver substituir ingredientes comprados (ambos os componentes de fibra e amido) por ingredientes cultivados no local ao mesmo tempo em que se mantém a razão selecionada de amido digerível no rúmen na faixa de cerca de
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12% a 20% em peso do componente de amido digerível no rúmen em relação à matéria seca da ração e a razão selecionada de FDN na forragem não digerida no rúmen na faixa de cerca de 10% a 18% em peso do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen em relação à matéria seca da ração.
[072]Cada um dos seis exemplos acima pode envolver ainda analisar o leite do ruminante quanto ao teor de nata e ao teor de proteínas e aumentar a quantidade do componente de amido digerível no rúmen se o teor de nata for alto e o teor de proteínas for baixo. Em aditamento, ou como alternativa, quando o leite do ruminante for analisado quanto ao teor de nata e quanto ao teor de proteínas, a quantidade de amido digerível no rúmen pode ser diminuída se o teor de nata for baixo e o teor de proteínas do leite for alto. Em aditamento, ou como alternativa, a digestibilidade no rúmen do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) pode ser medida in vitro. Em aditamento, ou como alternativa, o componente de amido digerível no rúmen e o componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) podem ser selecionados com base em valores de digestibilidade predeterminados. Em aditamento, ou como alternativa, a digestibilidade no rúmen do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) pode ser medida por meio de cânulas duodenais no ruminante. Em aditamento, ou como alternativa, a digestibilidade no rúmen do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) pode ser medida por medições in situ do componente de amido digerível no rúmen em sacos porosos no rúmen. Em aditamento, ou como alternativa, a digestibilidade no rúmen do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou
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29/43 seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) pode ser medida por métodos espectrométricos. Em aditamento, ou como alternativa, a digestibilidade no rúmen do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem digerida no rúmen (ou seu componente de FDN na forragem não digerida remanescente) pode ser medida por espectroscopia de refletância no infravermelho.
[073]O componente de amido digerível no rúmen da ração pode ser incluído como grão de milho, silagem de milho, ração de glúten de milho, farinha de gérmen de milho, amido de milho, subprodutos do milho, grão de sorgo, silagem de sorgo, subprodutos do sorgo, sorgo, grão de trigo, silagem de trigo, farelo de trigo, trigoselvagem vermelho, gérmen de trigo, farinha de trigo, farelo de trigo, subprodutos do trigo, grão de cevada, silagem de cevada, subprodutos da cevada, grão de aveia, silagem de aveia, subprodutos da aveia, subprodutos de panificação, ração de angu de milho, ervilhas, grãos de cervejaria, grãos de destiladoras, brotos de malte, arroz, farelo de arroz, farinha de arroz, subprodutos do arroz, ração cereal, sacarose, lactose, glicose, dextrose, maltose, mandioca, batatas ou outros tubérculos ricos em amido ou combinações desses.
[074]O componente de FDN na forragem não digerida no rúmen da ração pode ser incluído como silagem de alfafa, silagem de milho, silagem de trigo, silagem de sorgo, silagem de aveia, silagem de capim, silagem de azevém, silagem de cevada, silagem de triticale, feno de capim, feno de alfafa, feno de aveia, feno de trigo, feno de cevada, feno de azevém, feno de triticale, palha de aveia, palha de trigo, palha de cevada, ramo de algodão inteiro, cascas de algodão, polpa de beterraba ou qualquer combinação desses.
[075]A razão selecionada do componente de amido digerível no rúmen e do componente de FDN na forragem não digerida no rúmen pode ser obtida combinando-se ingredientes de amido e FDN na forragem com diferentes digestibilidades no rúmen. Por exemplo, o componente de amido digerível no rúmen e o componente de
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FDN na forragem não digerida no rúmen podem ser processados a fim de obter o nível selecionado. O processamento pode ser por trituramento, corte, floculação a vapor, rolagem a vapor, extrusão e/ou tratamento químico ou físico dos componentes de amido e/ou FDN para modificar a digestibilidade no rúmen ou qualquer outro método de tratamento conhecido. O tratamento químico ou físico dos componentes de amido ou de fibra pode incluir, entre outros, tratamento com aldeído, tratamento com bases ou ácidos, peróxido de alcalina, tratamentos térmicos, resinas, aglutinantes ou revestimentos.
[076]Além disso, a razão de um componente de amido digerível no rúmen pode ser obtida incluindo-se carboidratos que não de fibras, carboidratos não estruturais, carboidratos solúveis, fibras solúveis ou qualquer combinação desses. Em aditamento, ou como alternativa, a razão do componente de FDN na folhagem não digerida no rúmen pode ser obtida incluindo-se carboidratos contendo fibras, carboidratos estruturais, carboidratos insolúveis, fibras insolúveis ou qualquer combinação desses.
Estudos:
ÍQ771Estudo 1: O estudo a seguir averiguou a influência de seis níveis diferentes de FDN na forragem não digerida no rúmen (FDNNDR) (variando as razões de feno de alfafa e palha de trigo) sobre a digestibilidade total no trato, o balanço de energia, o balanço de nitrogênio e a produção de componentes do leite em vacas pós-pico de lactação consumindo dietas de forragem a 45% contendo 10% de silagem de milho, 11,3% de proteínas metabolizáveis e 23% de amido.
[078]Com o maior interesse em usar forragens com alta digestibilidade das fibras em programas de alimentação para vacas leiteiras lactantes, mais informações são necessárias sobre como diferentes níveis de FDN digerível afetam a digestibilidade dos nutrientes, a produção de componentes do leite e o metabolismo. A hipótese é de que diferentes quantidades de resíduos de FDN na forragem não digerida
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31/43 no rúmen influenciarão as velocidades de trânsito de nutrientes no rúmen e a digestão subsequente. Isso, por sua vez, influenciaria o desempenho, a eficiência alimentar ou ambos. Visto que normalmente existe uma interação entre a digestibilidade do amido e das fibras no rúmen, os níveis de amido podem mudar as metas ideais de FDN na forragem não digerível para maior consumo ou eficiência alimentar.
[079]As dietas do estudo foram formuladas de acordo com seis níveis de FDN na forragem não digerida no rúmen (FDNNDR) variando-se o nível e as proporções de feno de alfafa e palha de trigo em dietas contendo 23% de amido e 10% de silagem de milho. Os seis valores diferentes de FDNNDR foram calculados a partir de valores em tabela médios de FDN e medições da digestibilidade de FDN in vitro em 28 horas para cada tipo de forragem.
ÍO8O1Materiais e Métodos: Submeteram-se 24 vacas de Holstein a seis tratamentos em dois períodos de três semanas de alimentação na área de coleta total da Large Animal Metabolism Unit (LAMU). As vacas foram pesadas antes de chegar à LAMU. Foram quatro vacas por tratamento, com um mínimo de três animais multíparos por tratamento, alimentadas por dois períodos (duas vacas/tratamento/período). As vacas apresentaram entre 100 e 250 DEL no início do estudo. As vacas foram classificadas de acordo com a produção e paridade antes de designá-las a tratamentos em ambos os períodos. Os tratamentos foram balanceados ao longo dos dois períodos de alimentação.
[081 ]As Tabelas de 2 a 4 abaixo listam a composição das dietas do Estudo
1, e a Tabela 5 traz os resultados do Estudo 1.
Tabela 2: Estudo 1
Feno de alfafa Palha de trigo FDN não digerida, % de MS Amido, % de MS EM, MJ/kg (mcal/lb)
1 35 0 9,9 23 11,89 (1,29)
2 32 3 11,5 23 11,81 (1,28)
3 29 6 13,2 23 11,81 (1,28)
4 26 9 14,8 23 11,81 (1,28)
5 23 12 16,5 23 11,81 (1,28)
6 20 15 18,2 23 11,81 (1,28)
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Tabela 3: Rações para Dietas do Estudo de Campo 1
Tratamento: 1 2 3 4 5 6
% de MS na dieta
Ração A 55
Ração B 55
Ração C 55
Ração D 55
Ração E 55
Ração F 55
Feno de alfafa 35 32 29 26 23 20
Palha de trigo 0 3 6 9 12 15
Silagem de milho 10 10 10 10 10 10
Tabela 4: Porcentagem da composição de rações granuladas do Estudo de Campo 1
Ração A Ração B Ração C Ração D Ração E Ração F
Milho finamente moído 48,1 48,1 48,5 48,7 48,8 49,0
Farinha de glúten 60 6,0 6,2 6,3 5,9 6,0 4,1
Cascas de soja moídas 39,8 39,4 37,4 34,0 31,9 27,4
Farinha de soja Desças- 6,5 7,6 14,0
cada
Surepro 2,0 2,3 2,9
Macro e micronutrientes 4,1 4,0 4,9 4,9 5,7 5,5
Tabela 5: Influência de seis níveis diferentes de FDN na forragem não digerível (variando as razões de feno de alfafa e palha de trigo)
% de palha 0% 3% 6% 9% 12% 15% SE (1) (2) (3) (4) (5)
Leite, kg/d 33,6 35,3 33,8 36,3 31,2 33,2 1,94
LD, kg/d 26,4a 31,2b 29,9ab 30,4ab 27,8ab 27,6ab 1,40 0,17 - 0,03 0,15 -
% de nata (IR) 2,62a 3,27b 3,24b 2,93ab 3,28b 2,89ab 0,194 0,15 - 0,06 - 0,17
Gordura, kg/d 0,87a 1,14° 1,10bo 1,06bo 1,02abo 0,95ab 0,0615 0,07 - 0,01 0,10 -
CMS, % do peso corporal 3,82 3,77 3,66 3,64 3,45 3,44 0,131 - 0,02 - - -
MS digerida, % de consumo 65,1b 62,4a 66,0b 66,0b 66,3b 66,1b 0,876 0,5 0,04 - 0,09 0,09
Matéria orgânica digerida, % de consumo 67,3ab 64,7a 68,0b 68,3b 68,6b 68,2b 0,964 0,11 0,06 - 0,10 0,19
N digerido, % de consumo 63,0b 59,1a 63,8b0 64,2b0 65,3b0 66,6o 0,988 0,01 0,01 - 0,06 0,04
Energia digerida, % de consumo 65,2ab 62,5a 65,8b 66,2b 66,8b 66,4b 0,974 0,07 0,03 - 0,07 -
Energia digerida, MJ/kg (MCal/kg) de MS 11,84 (2,83ab) 11,33 (2,71a) 12,0 (2,87b) 12,04 (2,88b) 12,25 (2,93b) 12,25 (2,93b) 0,0435 0,02 0,01 - 0,07 0,17
Gordura digerida 74,3a 73,7a 81,8b 80,8b 83,6b 82,9b 1,91 0,01 0,01 - - 0,18
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(EE), % de consumo
FDN digerida, % de consumo 46,6a 47,9ab 53,0o 52,1b0 51,1b0 49,3ab0 1,48 0,05 0,09 0,01 - -
Hemicelulose digerida, % de consumo 53,4a 59,5b 65,0b 61,7b 63,8b 61,1b 1,84 0,01 0,01 0,01 - -
PR > F se < 0,20 para (1) TRT (2) Linear (3) Quadratic» (4) Cúbico (5) Desvio do Cúbico Médias na mesma linha não seguidas por uma letra em comum diferem (P < 0,5) usando o procedimento LSD.
r0821Discussão: Houve uma relação quadrática entre aumentar as inclusões de palha de trigo nas dietas e a produção de leite desnatado a 3,5% (P < 0,03), além da porcentagem de nata (P < 0,06), da produção de nata (P < 0,01) e da energia do leite como uma porcentagem de energia metabolizável (P < 0,06) com maior produtividade ocorrendo com as dietas contendo 3% a 9% de palha de trigo. À medida que o nível de palha de trigo na dieta aumentou, houve uma queda linear no consumo de MS como uma porcentagem do peso corporal (P < 0,02) e houve um aumento linear na digestibilidade de matéria seca (MS; P < 0,04), matéria orgânica (MO; P < 0,6), proteína nitrogênio (N; P < 0,01), energia digerível (ED; P < 0,01), energia metabolizável (EM; P < 0,01) e digestão de gordura (P < 0,01). Houve uma relação quadrática entre aumentar as inclusões de palha de trigo nas dietas e a digestibilidade de FDN (P < 0,01) e hemicelulose (P < 0,01) com maiores níveis ocorrendo com dietas contendo 6% a 12% de palha de trigo.
ÍQ831Sumário: Esses resultados indicam que aumentar o nível de FDN na forragem não digerida no rúmen (FDNNDR) formulado para vacas leiteiras aumentando-se o nível de palha de trigo aumenta a digestibilidade de nutrientes que produzem energia e a densidade de energia da dieta, ao mesmo tempo em que diminui o consumo da dieta. Presumivelmente, isso resulta do maior tempo de permanência de nutrientes que produzem energia no rúmen, permitindo uma digestão mais completa. Isso resultou em um efeito quadrático sobre as medidas de desempenho do leite, com a maior produtividade ocorrendo com as dietas contendo 3% a 9% de palha de trigo, o que está de acordo com os níveis de FDNNDR formulados de cerca de 11,5% a cerca de 14,8% de consumo de MS. O motivo para a correlação quadrá
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34/43 tica é a possível relação conflitante entre aumentar a digestibilidade dos nutrientes e diminuir o consumo da dieta à medida que o nível de FDNNDR da dieta foi aumentado aumentando-se a inclusão de palha de trigo. Embora tenha havido também um efeito quadrático entre a inclusão de palha de trigo na dieta e a digestibilidade de FDN total no trato (porcentagem de FDN), quando a fração de FDN não digerida foi expressa em porcentagem do consumo de MS, os valores resultantes (porcentagem de MS) foram todos muito semelhantes (21% a 22% do consumo de MS) demonstrando que a FDN não digerida total no trato é um indicador mais fraco das medidas de desempenho em vacas leiteiras se comparado à FDN não digerida no rúmen (FDNNDR). Logo, parece existir uma faixa de FDN não digerida no rúmen formulada em dietas para vacas leiteiras onde há combinações ideais de consumo e digestibilidade para sustentar níveis mais altos de produtividade animal.
Í0841Estudo 2: Este estudo averiguou a influência do híbrido de silagem de milho (Croplan 6818, 6100 ou 6831) e o nível de palha de trigo (0% ou 3%) sobre a digestibilidade total no trato, o balanço de energia, o balanço de nitrogênio e a produção de componentes do leite em vacas pós-pico de lactação consumindo dietas iguais em energia metabolizável, amido e proteínas metabolizáveis.
[085]Com a maior inclusão de silagem de milho nos programas de alimentação para vacas leiteiras lactantes, mais informações são necessárias sobre como vários híbridos de silagem afetam a digestibilidade dos nutrientes e o metabolismo em dietas de digestibilidade variável da fibra detergente neutro (FDN). O aumento de uma unidade na digestibilidade de FDN in vitro foi associado a um aumento de 0,17 kg/dia (0,37 lb/dia) no consumo de matéria seca (CMS) e a um aumento de 0,25 kg/dia (0,55 lb/dia) na produção de leite desnatado a 4% por vaca (Oba e Allen, 1999). A maior velocidade de passagem através do trato gastrintestinal que acompanha o maior consumo de MS pode causar velocidades de passagem que ultrapassam as velocidades de digestão, resultando em menor digestibilidade da dieta e
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35/43 menor eficiência alimentar. A manipulação da velocidade de passagem da ração incorporando palha de trigo à dieta para manipular a quantidade de fibra na forragem não digerida no rúmen deveria proporcionar um método para determinar a relação entre quantidades de forragem não digerida no rúmen e digestibilidade total da dieta.
[086]A silagem de milho contém tanto fibras quanto amido. A digestibilidade no rúmen do amido do milho na silagem de milho costuma ser maior que a do milho descascado seco. Mais informações também são necessárias a respeito do efeito da velocidade de secagem da silagem sobre a degradabilidade do amido do milho na silagem de milho.
[087]O presente estudo avaliou 3 híbridos de silagem de milho, 6818 (menor digestibilidade da FDN; dFDN), 6100 (maior dFDN) e 6831 (secagem vegetal lenta) em dietas formuladas para ser semelhantes em EM (12,1 MJ/kg (1,31 mcal/lb) de MS), PM (12,3%), CP (17,5%) e amido (25%), mas com dFDN diferente. Por sua vez, esses três híbridos foram alimentados a dois níveis de palha (0% vs. 3%) na dieta. Os resultados devem ajudar a refinar a massa ideal de FDN não digerida no rúmen (FDNNDR) na dieta, acima da qual a digestibilidade alimentar e o potencial de eficiência alimentar aumentam e abaixo da qual o potencial de consumo de MS aumenta.
ÍO881Materiais e Métodos: Os materiais e métodos do Estudo 2 foram os mesmos que os seguidos no Estudo 1.
[089]As Tabelas de 6 a 8 abaixo listam a composição das dietas do Estudo 2, e a Tabela 9 traz os resultados do Estudo 2.
Tabela 6: Estudo 2
Híbrido de Silagem de Milho Silagem de Milho, % de MS Feno de Alfafa, % de MS Palha, % de MS Amido, %
A 6818 40 10 0 25
B 6100 40 10 0 25
C 6831 40 10 0 25
D 6818 40 7 3 25
E 6100 40 7 3 25
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I F I 6831 | 40 | 7 | 3 | 25 I
Tabela 7: Rações para Dietas do Estudo 2
Tratamento: 1 2 3 4 5 6
% MS π a dieta
Ração sem silagem de milho de palha 50 50 50
Ração com 3% de silagem de milho de palha 50 50 50
Silagem de Milho 6818 40 40
Silagem de Milho 6100 40 40
Silagem de Milho 6831 40 40
Feno de alfafa 10 10 10 7 7 7
Palha de trigo (Cortada) 0 0 0 3 3 3
Tabela 8: Porcentagem de composição das misturas granuladas do Estudo 2
Ração sem palha Ração com palha
Milho finamente moído Cascas de soja moída Farinha de soja descascada Surepro Macro e micronutrientes 41,2 16,0 22,8 11,0 8,0 41,3 13,1 27,5 8,8 8,0
Tabela 9: Influência do híbrido de silagem de milho (Croplan 6818, 6100 ou 6831) e do nível de palha de trigo (0% ou 3%) sobre a digestibilidade total no trato, sobre o balanço de energia, sobre o balanço de nitrogênio e sobre a produção de componentes do leite em vacas pós-pico de lactação consumindo dietas iguais em EM, amido e PM
Palha de trigo Não Não Não 3% 3% 3%
Silagem de milho 6818 6100 6831 6818 6100 6831 SE (1) (2) (3)
MS digerida, % de consumo 64,0a 65,5ab 65,3ab 66,6ab 68,0b 66,1ab 1,15 0,05
Matéria orgânica digerida, % de consumo 65,7a 67,2ab 67,2ab 68,0ab 69,7b 67,9ab 1,08 0,06 - -
N digerido, % de consumo 63,4a 65,9ab 66,5b 67,3b 68,1b 67,6b 1,0 0,01 0,20 -
Energia digerida, % de consumo 64,3 65,6 65,8 66,4 67,9 66,8 1,22 0,09 - -
Energia digerida, MJ/kg (MCal/kg) de MS 12,0 (2,87) 12,26 (2,93) 12,25 (2,93) 12,38 (2,96) 12,68 (3,03) 12,42 (2,97) 0,05 0,10 - -
FDN digerida, % de consumo 32,9a 38,7ab 34,7a 38,1a 46,5b 36,4a 2,75 0,04 0,03 -
Hemicelulose digerida, % de consumo 39,6a 48,3ab 41,5a 47,1ab 55,4b 44,0a 3,22 0,05 0,02 -
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PR > F se < 0,20 para (1) Palha de Trigo (2) Híbrido de Silagem de Milho (3) Palha de Trigo e Híbrido de Silagem de Milho
Médias na mesma linha não seguidas por uma letra em comum diferem (P < 0,5) usando o procedimento LSD.
r0901Discussão: Quando 3% de palha de trigo substituíram 3% de feno de alfafa, a digestibilidade aumentou para matéria seca (MS; P < 0,05), matéria orgânica (MO; P < 0,06), proteína nitrogênio (N; P < 0,1) e fibra detergente neutro (FDN; P < 0,04). Quando 3% de palha de trigo substituíram 3% de feno de alfafa, o teor de energia digerível (ED) da dieta aumentou (P < 0,10). Houve diferenças entre os híbridos de silagem de milho na digestibilidade de FDN (P < 0,03), com uma tendência (P < 0,20) para diferenças na digestibilidade de proteínas N. As mudanças acima não tiveram impacto significativo sobre o consumo de MS nem sobre a produção de leite desnatado (LD), ao passo que houve a tendência (P < 0,20) de aumento na energia retida nas dietas com 3% de palha.
ÍQ911Conclusão: Embora adicionar palha de trigo tenha diminuído a densidade de energia das dietas formuladas, esses resultados demonstram que as contribuições subsequentes para a massa de fibras não digeridas no rúmen aumentaram a digestibilidade de grandes frações (MS, MO e ED) e nutrientes (FDN e proteína N) na dieta. Ao que parece, o maior suprimento de nutrientes digeridos foi repartido para reservas corporais em vez de usado para a maior produção de leite. Essas observações foram presumidamente em razão do maior tempo de permanência da dieta no rúmen quando a palha foi incluída, apesar do CMS não ser significativamente afetado, permitindo uma digestão mais completa. Isso sugere que pode haver uma massa ideal de FDN não digerida no rúmen (FDNNDR), acima da qual o consumo pode ser limitado pelo preenchimento a granel, mas a digestibilidade e a eficiência alimentar são maximizadas, e abaixo da qual o consumo pode aumentar, mas possivelmente às custas de uma menor digestão e, portanto, eficiência alimentar.
Í0921Estudo 3: Este estudo averiguou a influência de híbridos de silagem de milho (Croplan 6631, 7505 ou BMR) e do nível de palha de trigo (0% ou 4%) sobre a digestibilidade total no trato, o balanço de energia, o balanço de nitrogênio e a pro
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38/43 dução de componentes do leite em vacas pós-pico de lactação consumindo dietas iguais em energia metabolizável, amido e proteínas metabolizáveis. Em comparação ao Estudo 2, o Estudo 3 proporcionou mais informações sobre o efeito da digestibilidade de FDN da silagem sobre o consumo e o teor de energia digerível da dieta.
[093]Este estudo avaliou três híbridos de silagem de milho, 6631 (duplo propósito), 7505 (duplo propósito) e silagem de milho com nervura marrom (BMR; Mycogen; maior dFDN) em dietas formuladas para ser semelhantes em energia metabolizável (EM; 12,1 MJ/kg (1,31 mcal/lb) MS), proteínas metabolizáveis (PM; 11,4%) e amido (25%). Todos os três híbridos foram alimentados a dois níveis de palha de trigo na dieta (0% vs. 4%) para mudar o nível de FDN na forragem não digerida. Os resultados devem ajudar a refinar as metas ideais de FDN na forragem não digerida no rúmen (FDNNDR) na dieta, acima das quais a digestibilidade alimentar e o potencial de eficiência alimentar aumentam, e abaixo das quais o potencial de consumo de MS aumenta.
ÍO941Materiais e Métodos: Os materiais e métodos do Estudo 3 foram os mesmos que os seguidos no Estudo 1.
[095]As Tabelas de 10 a 12 abaixo listam a composição das dietas do Estudo 3, e a Tabela 13 traz os resultados do Estudo 3.
Tabela 10: Estudo 3
Híbrido de Silagem de Milho Silagem de Milho, % de MS Feno de Alfafa, % de MS Palha, % EM, MJ/kg (mcal/lb) de MS PM, % CP, %
A 6631 40 10 0 12,1 (1,31) 11,4 17
B 7505 40 10 0 12,1 (1,31) 11,4 17
C BMR 40 10 0 12,1 (1,31) 11,4 17
D 6631 40 6 4 12,1 (1,31) 11,4 17
E 7505 40 6 4 12,1 (1,31) 11,4 17
F BMR 40 6 4 12,1 (1,31) 11,4 17
Tabela 11: Rações para Dietas do Estudo 3
Tratamento: 1 2 3 4 5 6
---------------% de MS-----------------
Ração A sem palha 50 50 50
Ração de Palha B 50 50 50
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39/43
Silagem de Milho 6631 40 40
Silagem de Milho 7505 40 40
Silagem de Milho BMR 40 40
Feno de alfafa 10 10 10 6 6 6
Palha 0 0 0 4 4 4
Tabela 12: Porcentagem de composição de misturas granuladas do Estudo 3
Ração sem palha Ração com palha
Milho finamente moído Cascas de soja moída Farinha de soja descascada Surepro-KL Macro e micronutrientes 41,2 15.8 22.9 11,0 9,1 41,4 11,7 29,3 8,0 9,6
Tabela 13 Influência do híbrido de silagem de milho (Croplan 6631, 7505 ou BMR) e do nível de palha de trigo (0% vs. 4%) em vacas pós-pico de lactação consumindo dietas iguais a EM, amido e PM.
Palha Não Não Não 4% de MS 4% de MS 4% de MS
Híbridos de silagem 6631 7505 BMR 6631 7505 BMR SE (1) (2) (3)
% de nata (IR) 2,68ab0 2,91b0 2,32a 2,92b0 2,53ab 3,12c 0,17 0,13 - 0,01
Consumo de MS, kg/d 21,2ab 20,5a 23,6b 20,2a 21,6ab 23,1ab 0,98 - 0,0 3 -
N digerido, % de consumo 70,7 70,6 69,8 72,9 72,6 70,6 1,25 0,13 - -
N retido, % de consumo 3,29ab0 -0,52a 2,02ab 11,14d 6,25b0 7,2800 1,51 0,01 0,0 4 -
[1]? PR > F se < 0,20 para (1) Palha (2) Silagem (3) Palha e Silagem
Médias na mesma linha não seguidas por uma letra em comum diferem (P < 0,5) usando o procedimento LSD.
r0961Discussão: Quando 4% de palha de trigo substituíram 4% de feno de alfafa, a porcentagem de nata nas dietas contendo silagem de BMR aumentou de 2,32% para 3,12% (P < 0,01). O consumo de MS foi influenciado pelo híbrido de silagem (P < 0,03) e tendeu a ser maior nas dietas contendo silagem de BMR. A retenção de nitrogênio (N) foi influenciada pela inclusão de palha de trigo (P < 0,01) e de híbrido de silagem (P < 0,04), com a retenção de N sendo melhorada nas dietas contendo alto teor de palha.
ÍQ971Sumário: Embora a dieta contendo silagem de BMR tenha aumentado o consumo de MS (presumivelmente por causa de uma maior digestibilidade de FDN in vitro), a porcentagem e a produção de nata aumentaram significativamente devido à adição de palha de trigo com menor digestibilidade de FDN. Além disso, adicionar
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40/43 palha de trigo aumentou a retenção de nitrogênio proteico em todas as dietas. Isso sugere que uma maior digestibilidade de FDN na forragem (ao alimentar silagem de BMR) não necessariamente resulta na maior síntese de nata e que parece haver um nível de FDN na forragem não digerida ideal na dieta que promove produções máximas de nata.
ÍQ981Estudo de Campo 1: Neste estudo, observaram-se dez rebanhos dos quais forragens foram coletadas e analisadas de acordo com o método 100. Por exemplo, mediram-se amostras quanto à FDN e à dFDN in vitro em 28 horas (convertidas em FPN usando padrões internos de digestibilidade de FDN no rúmen in vivo conhecida). Não se fez nenhum ajuste às rações. Em vez disso, o número de FDNNDR na fórmula da dieta foi acompanhado e comparado a diferenças nas respostas de consumo de MS e de produção de leite. Conforme ilustra a Fig. 9, que ilustra a pontuação RUNDF (eixo x) contra a produção de leite (eixo y), os resultados demonstram que a produção de leite foi máxima quando os números de FDNNDR variaram de cerca de 100 a 105. Além disso, conforme ilustra a Fig. 10, que ilustra a pontuação RUNDF (eixo x) contra o preenchimento a granel (eixo y), por exemplo, consumo de MS, as limitações do preenchimento a granel ao consumo parecem não existir a números de FDNNDR abaixo de 100, visto que o consumo de matéria seca pareceu não aumentar. Por conseguinte, as médias de produção de leite abaixo de 40,8 kg (90 Ibs) de leite e números de FDNNDR abaixo de 110, diminuir o número de FDNNDR provavelmente não aumentará o CMS. No entanto, aumentos de leite ocorrer ao aumentar o número de FDNNDR, quando abaixo de 100, em razão de melhorias na digestibilidade. Isso pode ser aplicável quando o consumo de energia do animal estiver além dos requisitos do leite e acima do que o ganho esperado de peso pode justificar.
[099]As concretizações propostas neste documento podem ser usadas para aumentar o consumo de matéria seca e a produção de leite, aumentar a eficiência
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41/43 da alimentação e a digestão, ao mesmo tempo em que mantêm ou aumentam a produção de leite, aumentando os níveis de forragem da dieta em comparação a grãos de milho, por exemplo, e podem aumentar com segurança a energia dietética.
[0100]As concretizações propostas neste documento podem beneficiar o produtor de lacticínios quando economias com o custo dos ingredientes forem desejadas ao permitir a substituição de ingredientes caros, como grãos de milho, por ingredientes mais econômicos, como silagem, ao mesmo tempo em que não afetam a produção de leite, por exemplo, ao mesmo tempo em que mantém os níveis desejados de produção de leite. Isso também pode proporcionar ao produtor avaliações econômicas instruídas e melhoradas da razão dos custos com alimentação para os custos de produção do leite.
[0101]Certas implementações também podem servir para administrar o estoque de ração. Por exemplo, o produtor de lacticínios com recursos de amido limitados pode se beneficiar ajustando a dieta para um baixo consumo de amido junto com um grande tapete de FDNNDR, ao mesmo tempo em que não afeta adversamente a produção de leite. Em outro exemplo, quando há componentes alimentares prontamente disponíveis, os métodos propostos neste documento beneficiam o produtor porque a acidose no rúmen em razão da superprodução de propionato pode ser evitada ajustando-se o consumo de amido e fibras.
[0102]As concretizações propostas neste documento também são úteis no planejamento do plantio de safras porque a seleção de híbridos e a colheita e administração do estoque de alimentos podem ser ajustados com base nos valores calculados. Isso também permite que o produtor administre com eficiência seu estoque de alimentos.
[0103]Os métodos para ajustar o teor de amido e fibras nas dietas podem ser aplicados a diversos tipos diferentes de animais e, portanto, os métodos propostos neste documento não se limitam aos ruminantes. Por exemplo, aves, como gali
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42/43 nhas, perus e patos, podem ser alimentadas com uma dieta formulada de acordo com os métodos propostos neste documento. Uma correlação positiva entre ganho de peso da ave e taxas GPN do milho permite melhorias visando ganhos diários médios com aves, o que traz um bando ao mercado com mais rapidez, resultando em economias com alimentação.
[0104]Na presente invenção, os métodos revelados podem ser implementados na forma de conjuntos de instruções ou software legíveis por um dispositivo. Ademais, fica subentendido que a ordem ou hierarquia específica das etapas dos métodos revelados não passam de modelos de abordagens exemplificativas. Em outras concretizações, a ordem ou hierarquia específica das etapas do método podem ser reorganizadas e, ainda assim, manter-se dentro do âmbito da matéria inventiva relevada. As reivindicações anexas do método trazem elementos das várias etapas em uma ordem exemplificativa e não necessariamente tencionam limitar-se à ordem ou hierarquia específicas apresentadas.
[0105]A invenção acima pode ser praticada na forma de um programa de computador, ou software, que pode incluir unidades de armazenamento de dados munidas de um meio não transitório legível por máquina com instruções armazenadas nele, as quais podem ser usadas para programar um sistema de computador (ou outros dispositivos eletrônicos) para realizar um processo de acordo com a presente invenção. Um meio não transitório legível por máquina inclui qualquer mecanismo para armazenar informações em uma forma (por exemplo, software, aplicativo de processamento) legível por máquina (por exemplo, computador). O meio não transitório legível por máquina pode assumir a forma, entre outros, de um meio de armazenamento magnético (por exemplo, disquete, videocassete, entre outros), de um meio de armazenamento óptico (por exemplo, CD-ROM), de um meio de armazenamento magneto-óptico, de uma memória somente para leitura (ROM), de uma memória de acesso aleatório (RAM), de uma memória programável apagável (por
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43/43 exemplo, EPROM e EEPROM), de uma memória flash e assim por diante. Logo, os métodos propostos neste documento podem ser implementados em um sistema de computador ligado comunicativamente a outros sistemas de computador e/ou em uma rede de computadores ligados comunicativamente, com unidades de processamento, unidades de armazenamento de memória, unidades de comunicação e elos de comunicação. As unidades de processamento recuperam e executam comandos armazenados nas unidades de armazenamento de memória e emitem saída na forma de uma mensagem entregue ou emitindo saída a um meio de exibição ligado comunicativamente.
[0106]Acredita-se que a presente invenção e muitos de seus benefícios inerentes serão compreendidos pela leitura da descrição antecedente e ficará evidente que várias alterações podem ser realizadas à forma, estrutura e disposição dos componentes sem divergir do âmbito da matéria inventiva revelada ou sem sacrificar todos os benefícios materiais. A forma descrita é meramente explicativa e, portanto, tenciona-se que as reivindicações a seguir abranjam e incluam essas alterações.
[0107]Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a várias concretizações, deve-se ter em mente que estas são elucidativas, que o âmbito da invenção não se limita a elas e que variações, modificações, adições e melhorias são possíveis. De modo mais geral, concretizações de acordo com a presente invenção foram descritas no contexto ou em concretizações específicas. A funcionalidade pode ser separada ou combinada em blocos de maneiras diferentes em várias concretizações da invenção ou descrita com outra terminologia. Essas e outras variações, modificações, adições e melhorias enquadram-se dentro do âmbito da invenção conforme definido nas reivindicações a seguir.

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para medir uma fração de fibras não digeridas no rúmen em uma ração a fim de diminuir os custos com ração ou melhorar a produção ou rendimento de leite, o método CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    tirar amostras de uma ou mais forragens e grãos a partir de fontes de ração disponíveis;
    analisar a uma ou mais amostras para determinar um valor inicial de fibra detergente neutro (FND) e um valor final de FND após a digestão no rúmen;
    usar os valores inicial e final de FND da uma ou mais amostras analisadas para calcular uma fração de FND não digerida no rúmen, em que a fração de FND não digerida no rúmen representa a fração de FND remanescente, ou a fração de FND remanescente prevista com base em valores de digestibilidade predeterminados para os mesmos forragens ou grãos ou relacionados, no rúmen após a digestão ruminal;
    calcular uma ração alimentar usando a fração de FND não digerida no rúmen e taxas alimentares da uma ou mais amostras analisadas;
    em que, para cada um ou mais forragens e grãos, o cálculo da ração alimentar compreende a multiplicação dos quilos de matéria seca de uma forragem ou grão na ração por um percentual de FND na forragem ou no grão e pela fração de FND não digerida no rúmen para uma amostra correspondente à forragem ou grão; e compará-las com os objetivos da formulação.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a fração de FND não digerida no rúmen calculada compreende um valor de indexação FPN.
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor de indexação é determinado com base na comparação da fração de FND não digerida no rúmen com um sistema de indexação tendo uma relação linear
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    2/4 com valores conhecidos de digestibilidade de FND in vivo de um conjunto de forragens e grãos previamente analisados.
  4. 4. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor de indexação FPN varia de 60 a 200, e quando a digestão de FND no rúmen é baixa, o valor de indexação FPN varia de 60 a 130, e quando a digestão de FND no rúmen é alta, o valor de indexação FPN varia de 131 a 200.
  5. 5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que analisar as amostras compreende usar um ou mais dentre análises por NIR, espectroscopia de refletância de infravermelho, métodos espectrofotométricos, teste rápido, análises in vitro, cânulas duodenais, medições in situ e análises in vivo.
  6. 6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda:
    analisar a uma ou mais amostras para determinar um valor inicial do amido e um valor final do amido após a digestão no rúmen;
    usar os valores inicial e final do amido da uma ou mais amostras analisadas para calcular uma digestibilidade de amido no rúmen; e calcular a ração alimentar usando a digestibilidade do amido no rúmen das uma ou mais amostras analisadas.
  7. 7. Método, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a digestibilidade do amido no rúmen calculada compreende um valor de indexação GPN.
  8. 8. Método, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o valor de indexação é determinado com base na comparação da fração de amido digerida no rúmen com um sistema de indexação tendo uma relação linear com valores conhecidos de digestibilidade do amido in vivo de um conjunto de forragens e grãos previamente analisados.
  9. 9. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de
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    3/4 que o valor de indexação GPN varia de 1 a 11, e quando a digestão do amido no rúmen é baixa, o valor de indexação GPN varia de 1 a 5, e quando a digestão do amido no rúmen é alta, o valor de indexação GPN varia de 6 a 11.
  10. 10. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda:
    monitorar os níveis de produção de leite após a alimentação da ração alimentar formulada;
    realizar diagnósticos da composição do leite com base nas informações de monitoramento; e reformular a ração alimentar com base nos diagnósticos da composição do leite.
  11. 11. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a produção de leite pode ser melhorada quando um nível de amido digerível no rúmen é de 12 a 20 por cento em peso em relação à matéria seca na ração alimentar e um nível de FND não digerida no rúmen é de 8 a 13 por cento em peso em relação à matéria seca na ração alimentar.
  12. 12. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o consumo de matéria seca e o consumo de energia em um ruminante podem ser aumentados quando a razão selecionada de amido digerível no rúmen é de 10 a 18 por cento em peso em relação à matéria seca da ração, e a razão selecionada para FND não digerida no rúmen é de 6 a 11 por cento em peso em relação à matéria seca na ração alimentar.
  13. 13. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a eficiência alimentar e a digestibilidade em um ruminante podem ser aumentadas manipulando simultaneamente a quantidade de um amido digerível no rúmen na faixa de 12 a 20 por cento em peso em relação à matéria seca da ração e a quantidade de FND não digerida no rúmen na faixa de 10 a 15 por cento em peso
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    4/4 em relação à matéria seca na ração alimentar.
BR112013027103A 2011-04-20 2012-04-20 método para medir uma fração de fibras não digeridas no rúmen em uma ração a fim de diminuir os custos com ração ou melhorar a produção ou rendimento de leite BR112013027103B1 (pt)

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