BR112013021121B1 - Compostos microbiocidas de carboxamida, método de controle ou de prevenção de infestação de plantas úteis por microrganismos fitopatogênicos e composição para o controle e a proteção contra microrganismos fitopatogênicos - Google Patents

Compostos microbiocidas de carboxamida, método de controle ou de prevenção de infestação de plantas úteis por microrganismos fitopatogênicos e composição para o controle e a proteção contra microrganismos fitopatogênicos Download PDF

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Abstract

microbiocidas de carboxamida a presente invenção refere-se a compostos da fórmula (i) em que r~ 1~ é c~ 1~-c~ 4~alquila, c~ 1~-c~ 4~haloalquila ou c~ 1~-c~ 4~alcóxi; r~ 2~ é c~ 1~-c~ 4~alquila; r~ 3~ é hidrogênio ou halogênio; r~ 4~ é hidrogênio, c~ 1~-c~ 4~alquila ou c~ 1~-c~ 4~halogenalquila; x é metidno ou nitrogênio; a é r~ 5~ é hidrogênio, halogênio, -<154>-c~ 1~c~ 6~alquila, -<154>-c~ 3 ~-c~ 7~cicloalquila ou -<154>-arila; r~ 6~ é hidrogênio, halogênio, -<154>-c~ 1~c~ 6~alquila, -<154>-c~ 3 ~-c~ 7~cicloalquila ou -<154>-arila; e sais/isômeros/isômeros estrututais/estereoisômeros/diastereoisômeros/enantiômeros/tautômeros e n-óxidos agroquimicamente aceitáveis desses compostos são apropriados para uso como microbicidas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para COMPOSTOS MICROBIOCIDAS DE CARBOXAMIDA, MÉTODO DE CONTROLE OU DE PREVENÇÃO DE INFESTAÇÃO DE PLANTAS ÚTEIS POR MICRORGANISMOS FITOPATOGÊNICOS E COMPOSIÇÃO PARA O CONTROLE E A PROTEÇÃO CONTRA MICRORGANISMOS FITOPATOGÊNICOS.
[001] A presente invenção refere-se a novas carboxamidas ativas do ponto de vista microbiocida, em particular ativas do ponto de vista fungicida. Também se refere a intermediários usados na preparação desses compostos, a composições que compreendem esses compostos e à sua utilização em agricultura ou horticultura para o controle ou prevenção de infestação de plantas por microrganismos fitopatogênicos, de preferência fungos.
[002] Carboxamidas N-substituídas-N-bicíclicas ativas do ponto de vista fungicida são descritas, por exemplo, na WO 2009/016218 e WO 2010/130767. Foi descoberto que novas carboxamidas com um padrão de substituição específico têm atividade microbiocida.
[003] Em conformidade, a presente invenção refere-se a N-
‘4 (I), em que
R1 é C1-C4alquila, C1-C4haloalquila ou C1-C4alcoxi;
R2 é C1-C4alquila;
R3 é hidrogênio ou halogênio;
R4 é hidrogênio, C1-C4alquila ou C1-C4halogenalquila;
X é metino ou nitrogênio;
A é
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(A2);
R5 é hidrogênio, halogênio, -=-Ci-C6alquila, ou -=-arila;
R6 é hidrogênio, halogênio, ^-C1-C6alquila,
C3-C7cicloalquila
C3-C7cicloalquila ou -=-arila;
e sais/isômeros/isômeros estruturais/estereoisômeros/diastereoisômeros/enantiômeros/tautômeros e N-óxidos agroquimicamente aceitáveis desses compostos.
[004] Os grupos alquila que ocorrem nas definições dos substituintes podem ter cadeia linear ou ramificada e são, por exemplo, metila, etila, npropila, n-butila, n-pentila, n-hexila, /so-propila, n-butila, sec-butila, /so-butila ou terc-butila. Radicais alcóxi, alquenila e alquinila são derivados dos radicais alquila mencionados. Halogênio é, em geral, flúor, cloro, bromo ou iodo, preferencialmente flúor, bromo ou cloro. Isso também se aplica, correspondentemente, a halogênio em combinação com outros termos, como halogenalquila ou halogenalcóxi. Os grupos haloalquila possuem, preferencialmente, um comprimento de cadeia de 1 a 4 átomos de carbono. O haloalquila é, por exemplo, fluorometila, difluorometila, trifluorometila, clorometila, diclorometila, triclorometila, 2,2,2-trifluoroetila, 2-fluoroetila, 2-cloroetila, pentafluoroetila, 1,1-difluoro-2,2,2-tricloroetila, 2,2,3,3-tetrafluoroetila e 2,2,2tricloroetila; de preferência triclorometila, difluoroclorometila, difluorometila, trifluorometila e diclorofluorometila. Alcóxi é, por exemplo, metóxi, etóxi, propóxi, i-propóxi, n-butóxi, isobutóxi, sec-butóxi e terc-butóxi; de preferência metóxi e etóxi. Halogenalcóxi é, por exemplo, fluorometóxi, difluorometóxi, trifluorometóxi, 2,2,2-trifluoroetóxi, 1,1,2,2-tetrafluoroetóxi, 2-fluoroetóxi, 2cloroetóxi, 2,2-difluoroetóxi e 2,2,2-tricloroetóxi; de preferência difluorometóxi, 2-cloroetóxi e trifluorometóxi. Cicloalquila é ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, ciclo-hexila e ciclo-heptila.
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3/34 [005] Arila na definição dos substituintes R5 e R6 é preferivelmente fenila, benzila ou naftila, ou fenila, benzila ou naftila mono-, di- ou trissubstituídos por halogênio, ciano, nitro, halogênio, C1-C6alquila, C2-C6alquenila, C2-C6alquinila, C3-C6cicloalquila, C1-C6haloalquila, C2-C6haloalquenila, C2C6haloalquinila, C3-C6halocicloalquila, C1-C4alcóxi, C1-C4haloalcóxi, C1C4alquiltio, C1-C4haloalquiltio, C1-C4alquilsulfinila, C1-C4alquilsulfonila, C1C4alquilamino, C2-C4dialquilamino, C3-C6cicloalquilamino, C1-C6alquil-C3C6cicloalquilamino, C2-C4alquilcarbonila, C2-C6alcoxicarbonila, C2C6alquilaminocarbonila, C3-C6dialquilaminocarbonila, C2-C6alcoxicarbonilóxi, C2-C6alquilaminocarbonilóxi, C3-C6dialquilaminocarboniloxi ou C3C6trialquilsilila.
[006] Em compostos preferidos de fórmula I, independentemente um do outro,
a) R1 é difluorometila, trifluorometila ou metila;
b) R2 é metila;
c) R3 é hidrogênio;
d) R4 é hidrogênio, metila ou etila;
e) R5 é hidrogênio ou halogênio; e
f) R6 é hidrogênio ou halogênio;
Em um grupo preferido de compostos da fórmula I,
R1 é difluorometila ou trifluorometila;
R2 é metila;
R3 é hidrogênio; e
R4 é metila.
[007] Adicionalmente são preferidos os compostos de fórmula I, em que
R1 é C1-C4haloalquila;
R2 é C1-C4alquila;
R3 é hidrogênio;
R4 é C1-C4alquila;
R5 é hidrogênio, halogênio, ^-C1-C6alquila ou ^-C3C7cicloalquila;
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X é metino ou nitrogênio; e
A é Ai.
[008] Em um grupo especialmente preferido de compostos da fórmula I,
R1 é C1-C4haloalquila;
R2 é C1-C4alquila;
R3 é hidrogênio;
R4 é C1-C4alquila;
R6 é hidrogênio, halogênio, ^-C1-C6alquila ou ^-C3C7cicloalquila;
X é metino ou nitrogênio; e
A é A2.
[009] Compostos de fórmula I podem ser preparados fazendo reagir um composto de fórmula II
H-NI O
I R4
A (II), em que A é definido como na fórmula I; com um composto de fórmula III
em que R1, R2 e R3 são como definidos para a fórmula I, e R* é halogênio, hidróxi ou C1-6 alcóxi, de preferência cloro. Compostos de fórmula III são co nhecidos e descritos, por exemplo, em US 5,093,347 e WO 2008/148570 ou podem ser preparados pelos métodos conhecidos na arte. Por exemplo, o composto da fórmula IIIa
CH3 (IIIa),
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5/34 em que R9 é Ci-C6alquila, pode ser preparado reagindo um composto de fórmula IIIb
O O
em que R9 é como definido para a fórmula IIIa e R10 é C1-C6-alquila, com metilhidrazina na presença de água, uma base hidróxido e um solvente orgânico selecionado a partir de um hidrocarboneto aromático e um hidrocarboneto aromático substituído por halogênio.
[010] As reações para a preparação de compostos da fórmula I são vantajosamente realizadas em solventes orgânicos inertes apróticos. Esses solventes são hidrocarbonetos, tais como benzeno, tolueno, xileno ou cicloexano, hidrocarbonetos clorados, tais como diclorometano, triclorometano, tetraclorometano ou clorobenzeno, éteres, tais como éter dietílico, éter dimetil etilenoglicólico, éter dietilenoglicol dimetílico, tetraidrofurano ou dioxano, nitrilas, tais como acetonitrilo ou propionitrila, amidas, tais como N,Ndimetilformamida, dietilformamida ou N-metilpirrolidinona. As temperaturas de reação são vantajosamente situadas entre -20 °C e +120 °C. Em geral, as reações são ligeiramente exotérmicas e, como regra, podem ser realizadas à temperatura ambiente. Para encurtar o tempo reacional, ou então para iniciar a reação, a mistura pode ser brevemente aquecida para o ponto de ebulição da mistura reacional. Os tempos reacionais também podem ser encurtados por meio da adição de algumas gotas de base como catalisador reacional. Bases adequadas são, em particular, aminas terciárias, tais como trimetilamina, trietilamina, quinuclidina, 1,4-diazabiciclo[2.2.2]octano, 1,5diazabiciclo[4.3.0]non-5-eno ou 1,5-diazabiciclo[5.4.0]undec-7-eno. No entanto, bases inorgânicas, tais como hidretos, por exemplo, hidreto de sódio ou hidreto de cálcio, hidróxidos, por exemplo, hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio, carbonatos, como carbonato de sódio e carbonato de potássio, ou hidrogenocarbonatos, tais como hidrogenocarbonato de potássio e hidrogenocarbonato de sódio, também podem ser usadas como bases. As bases podem ser usadas como tal ou então com quantidades catalíticas de um caPetição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 11/43
6/34 talisador de transferência de fase, por exemplo, um éter coroa, em particular 18-coroa-6, ou um sal de tetra-alquilamônio.
[011] Quando R* é hidróxi, pode ser usado um agente de acoplamento, tal como hexafluorofosfato de benzotriazol-l-iloxitns(dimetilamino)fosfônio, cloreto do ácido bis-(2-oxo-3-oxazolidinil)-fosfínico (BOP-CI), N,N'diciclo-hexilcarbodi-imida (DCC) ou 1 ,Τ-carbonil-di-imidazol (CDI).
Os intermediários de fórmula II
H-N---A
I
O
I R4 (II).
em que A é como definido para a fórmula I, de preferência em que R4 é C1C4alquila, são novos e foram especificamente desenvolvidos para a preparação dos compostos de fórmula I. Em conformidade, esses intermediários de fórmula II também formam uma parte do assunto da presente invenção.
[012] As definições de substituintes preferidos para os compostos de fórmula I também são válidas para o composto de fórmula II.
Esquema 1: Síntese de compostos de fórmula I (A=Ai):
NCS ou NBS ou Y£(Y = CI, Br) solvente
catalisador de Pd precursor acetileno condições Sonogashira normais
[013] A cetona 1 é conhecida da literatura e pode ser preparada como é ali descrito (por exemplo, Molecules, 2009, 14, 3494-3508).
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Esquema 2: Síntese de compostos de fórmula I (A=A2):
NCS ou NBS ou Y£(Y = CI, Br) solvente
(VI Ia) [014] A preparação da cetona 2 é descrita na literatura (Bulletin de Ia Societé Chimique France 1970, 1, 322-31 e Comptes Rendus des Seances de lAcademie des Sciences, Serie C: Sciences Chimique 1968, 267(2), 15658). Uma sequência da síntese para a cetona 2 usando o material de partida conhecido 3-(3-bromopropil)tiofeno (Helv. Chim. Acta 1995, 78(7), 1887-93) é descrita no esquema 3.
Esquema 3: Síntese da cetona 2:
CH2CNCOOEt
ácido/calor
O
À-OH
(XI)
P2Os/celile tolueno refluxo
[015] Os compostos I e, quando apropriado, os tautômeros dos mesmos também podem, se for apropriado, ser obtidos na forma de hidratas e/ou incluir outros solventes, por exemplo, aqueles que foram possivelmente utilizados para a cristalização dos compostas, que estão presentes na forma
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8/34 sólida.
[016] Foi agora descoberto que os compostos da fórmula I de acordo com a invenção têm, para usos práticos, um espectro muito vantajoso de atividades para a proteção de plantas úteis contra doenças que são causadas por microrganismos fitopatogênicos, como fungos, bactérias ou vírus.
[017] Em consequência, a invenção também se refere a um método de controle ou prevenção de infestação de plantas úteis por microrganismos fitopatogênicos, em que um composto da fórmula I é aplicado, como ingrediente ativo, nas plantas, em partes das mesmas ou no local das mesmas. Os compostos da fórmula I de acordo com a invenção distinguem-se pela excelente atividade a taxas de aplicação baixas, por serem bem tolerados por plantas e por serem seguros do ponto de vista ambiental. Têm propriedades curativas, preventivas e sistêmicas muito úteis e são usados para proteção de numerosas plantas úteis. Os compostos da fórmula I podem ser usados para inibir ou destruir as doenças que ocorrem em plantas ou partes de plantas (frutos, flores, folhas, caules, tubérculos, raízes) de diferentes culturas de plantas úteis, ao mesmo tempo também protegendo aquelas partes das plantas que crescem mais tarde, por exemplo, de microrganismos fitopatogênicos.
[018] Também é possível usar os compostos da fórmula I como agentes de tratamento para o tratamento de material de propagação de plantas, em particular de sementes (frutos, tubérculos, grãos), e estacas de plantas (por exemplo, arroz), para proteção contra infecções fúngicas, bem como contra fungos fitopatogênicos que ocorrem no solo.
[019] Adicionalmente, os compostos de fórmula I de acordo com a invenção podem ser usados para controlar fungos em áreas relacionadas, por exemplo, na proteção de materiais técnicos, incluindo madeira e produtos técnicos relacionados a madeira, no armazenamento de alimentos ou na gestão da higiene.
[020] Os compostos da fórmula I são eficazes, por exemplo, contra os fungos fitopatogênicos das seguintes classes: Fungos imperfeitos (por exemplo, Botrytis, Pyricularia, Helminthosporium, Fusarium, Septoria, Cer
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 14/43
9/34 cospora e Alternaria) e basidiomicetes (por exemplo, Rhizoctonia, Hemileia, Puccinia). Adicionalmente, também são eficazes contra as classes de ascomicetes (por exemplo, Venturia e Erysiphe, Podosphaera, Monilinia, Uncinula) e das classes de oomicetes (por exemplo, Phytophthora, Pythium, Plasmopara). Foi observada atividade notável contra o oídio (Erysiphe spp.). Além disso, os novos compostos da fórmula I são eficazes contra bactérias fitopatogênicas e vírus (por exemplo, contra Xanthomonas spp, Pseudomonas spp, Erwinia amylovora, bem como contra o vírus do mosaico do tabaco). Foi observada boa atividade contra a ferrugem da soja asiática (Phakopsora pachyrhizi).
[021] No escopo da invenção, plantas úteis a serem protegidas compreendem tipicamente as seguintes espécies de plantas: cereais (trigo, cevada, centeio, aveia, arroz, milho, sorgo e espécies relacionadas); beterraba (beterraba sacarina e beterraba forrageira); pomos, drupas e frutos moles (maçãs, peras, ameixas, pêssegos, amêndoas, cerejas, morangos, framboesas e amoras silvestres); plantas leguminosas (feijões, lentilhas, ervilhas, soja); plantas oleaginosas (colza, mostarda, papoula, azeitonas, girassóis, coco, plantas do óleo de rícino, grãos de cacau, amendoins); cucurbitáceas (abóboras, pepinos, melões); plantas fibrosas (algodão, linho, cânhamo, juta); citrinos (laranjas, limões, toranjas, tangerinas); legumes e hortaliças (espinafre, alface, aspargo, repolhos, cenouras, cebolas, tomates, batatas, páprica); lauraceae (abacate, Cinnamomum, cânfora) ou plantas tais como tabaco, nozes, café, beringelas, cana-de-açúcar, chá, pimenta, videiras, lúpulos, bananas e plantas de borrachas naturais, bem como plantas ornamentais.
[022] O termo plantas úteis deve ser entendido como também incluindo plantas úteis que foram tornadas tolerantes a herbicidas, tais como bromoxinila, ou classes de herbicidas (tais como, por exemplo, inibidores de HPPD, inibidores de ALS, por exemplo, primissulfuron, prossulfuron e trifloxissulfuron, inibidores de EPSPS (5-enol-pirovil-chiquimato-3-fosfatosintase), inibidores de GS (glutamina sintetase) ou inibidores de PPO (protoporfirinogênio-oxidase)) como resultado de métodos convencionais de me
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Ihoramento ou engenharia genética. Um exemplo de uma cultura que foi tornada tolerante a imidazolinonas, por exemplo, imazamox, por meio de métodos convencionais de melhoramento (mutagênese) é a colza de verão Clearfield® (Canola). Exemplos de culturas que foram tornadas tolerantes a herbicidas ou classes de herbicidas por meio de métodos de engenharia genética incluem variedades de milho resistentes a glifosato e glufosinato disponíveis no mercado com as marcas registradas RoundupReady®, Herculex I® e LibertyLink®.
[023] O termo plantas úteis deve ser entendido como incluindo também plantas úteis que foram transformadas utilizando técnicas de DNA recombinante de modo que sejam capazes de sintetizar uma ou mais toxinas com ação seletiva, tais como as conhecidas, por exemplo, de bactérias produtoras de toxinas, especialmente aquelas do gênero Bacillus.
[024] Exemplos de tais plantas são: YieldGard® (uma variedade de milho que expressa uma toxina CryIA(b)); YieldGard Rootworm® (uma variedade de milho que expressa uma toxina CryIIIB(b1)); YieldGard Plus® (uma variedade de milho que expressa uma toxina CryIA(b) e uma toxina CryIIIB(b1)); Starlink® (uma variedade de milho que expressa uma toxina Cry9(c)); Herculex I® (uma variedade de milho que expressa uma toxina CryIF(a2) e a enzima fosfinotricina N-acetiltransferase (PAT) para fornecer tolerância ao herbicida glufosinato de amônio); NuCOTN 33B® (uma variedade de algodão que expressa uma toxina CryIA(c)); Bollgard I® (uma variedade de algodão que expressa uma toxina CryIA(c)); Bollgard II® (uma variedade de algodão que expressa uma toxina CryIA(c) e uma toxina CryIIA(b)); VIPCOT® (uma variedade de algodão que expressa uma toxina VIP); NewLeaf® (uma variedade de batata que expressa uma toxina CryIIIA); NatureGard® Agrisure® GT Advantage (característica de tolerância ao glifosato GA21), Agrisure® CB Advantage (característica de broca do milho (CB, corn borer) Bt11), Agrisure® RW (característica de lagarta da raiz do milho) e Protecta®.
[025] O termo plantas úteis deve ser entendido como incluindo também plantas úteis que foram transformadas utilizando técnicas de DNA
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11/34 recombinante de modo que sejam capazes de sintetizar substâncias antipatogênicas com ação seletiva, tais como, por exemplo, as denominadas proteínas relacionadas a patogênese (PRPs, ver, por exemplo, EP-A-0 392 225). Exemplos dessas substâncias antipatogênicas e plantas transgênicas capazes de sintetizar tais substâncias antipatogênicas são conhecidos, por exemplo, a partir da EP-A-0 392 225, WO 95/33818 e EP-A-0 353 191. Os métodos de produção de tais plantas transgênicas geralmente são conhecidos pela pessoa perita na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[026] É pretendido que o termo local de uma planta útil, como usado aqui, abranja o local onde as plantas úteis estão crescendo, onde são semeados os materiais de propagação das plantas úteis ou onde serão colocados no solo os materiais de propagação das plantas úteis. Um exemplo de um desses locais é um campo, onde estão crescendo plantas de cultivo.
[027] É entendido que o termo material de propagação de planta designa partes generativas da planta, como sementes, que podem ser usadas para a multiplicação da última, e material vegetativo, como estacas ou tubérculos, por exemplo, batatas. Devem mencionar-se, por exemplo, sementes (em sentido estrito), raízes, frutos, tubérculos, bolbos, rizomas e partes de plantas. Também podem ser mencionadas plantas germinadas e plantas jovens a serem transplantadas após a germinação ou após a emergência do solo. Estas plantas jovens podem ser protegidas antes da transplantação por meio de um tratamento total ou parcial por imersão. Preferencialmente material de propagação da planta entende-se como denotando sementes.
[028] Os compostos da fórmula I podem ser usados em forma não modificada ou, de preferência, em conjunto com veículos e adjuvantes convencionalmente empregues na área da formulação.
[029] Portanto, a invenção também se refere a composições para controle e proteção contra microrganismos fitopatogênicos, compreendendo um composto da fórmula I e um veículo inerte, e a um método de controle ou prevenção de infestação de plantas úteis por microrganismos fitopatogêni
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12/34 cos, em que uma composição, compreendendo um composto da fórmula I como ingrediente ativo e um veículo inerte, é aplicada nas plantas, em partes das mesmas ou no local das mesmas.
[030] Para esta finalidade, compostos da fórmula I e veículos inertes são convenientemente formulados, de modo conhecido, em concentrados emulsionáveis, pastas capazes de revestimento, soluções diretamente pulverizáveis ou aptas a serem diluídas, emulsões diluídas, pós aptos a serem umedecidos, pós solúveis, poeiras, granulados, e também encapsulações, por exemplo, em substâncias poliméricas. Tal como acontece com o tipo de composições, os métodos de aplicação, como pulverização, atomização, empoeiramento, espalhamento, revestimento ou derramamento, são escolhidos de acordo com os objetivos pretendidos e as circunstâncias prevalentes. As composições também podem conter outros adjuvantes, como estabilizadores, antiespumantes, reguladores da viscosidade, aglutinantes ou promotores de pegajosidade, bem como fertilizantes, doadores de micronutrientes ou outras formulações para obter efeitos especiais.
[031] Transportadores e adjuvantes (auxiliares) adequados podem ser sólidos ou líquidos e são substâncias úteis na tecnologia de formulações, por exemplo, substâncias minerais naturais ou regeneradas, solventes, dispersantes, agentes umectantes, promotores de pegajosidade, espessantes, aglutinantes ou fertilizantes. Tais veículos são descritos, por exemplo, em WO 97/33890.
[032] Os compostos da fórmula I ou composições compreendendo um composto da fórmula I, como ingrediente ativo, e um veículo inerte podem ser aplicados no local da planta ou na planta a ser tratada, de modo simultâneo ou sucessivo com compostos adicionais. Esses compostos adicionais podem ser, por exemplo, fertilizantes ou doadores de micronutrientes ou outras preparações que influenciam o crescimento de plantas. Também podem ser herbicidas seletivos, bem como inseticidas, fungicidas, bactericidas, nematicidas, moluscicidas ou misturas de várias dessas preparações, se desejado em conjunto com outros veículos, tensoativos ou adjuvantes promotores da aplicação habitualmente empregues na técnica de formula
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13/34 ções.
[033] Um método preferido de aplicação de um composto da fórmula (I) ou de uma composição compreendendo um composto da fórmula (I), como ingrediente ativo, e um veículo inerte consiste em aplicação foliar. A frequência da aplicação e a taxa da aplicação dependerão do risco de infestação pelo patogêneo correspondente. No entanto, os compostos da fórmula I também podem penetrar na planta através das raízes via o solo (ação sistêmica) por meio de encharcamento do local da planta com uma formulação líquida, ou por meio de aplicação no solo dos compostos em forma sólida, por exemplo, em forma granular (aplicação no solo). Em culturas de arroz irrigado, esses granulados podem ser aplicados no campo de arroz irrigado. Os compostos da fórmula I também podem ser aplicados em sementes (revestimento) por meio de impregnação das sementes ou tubérculos com uma formulação líquida do fungicida ou seu revestimento com uma formulação sólida.
[034] Uma formulação, isto é, uma composição, compreendendo o composto de fórmula I e, se desejado, um adjuvante sólido ou líquido é preparada de um modo conhecido, tipicamente por meio de mistura íntima e/ou trituração do composto com agentes de extensão, por exemplo, solventes, transportadores sólidos e, opcionalmente, compostos com atividade de superfície (tensoativos).
[035] As formulações agroquímicas conterão habitualmente desde 0,1 até 99% em peso, de preferência desde 0,1 até 95% em peso, do composto de fórmula I, 99,9 até 1% em peso, de preferência 99,8 até 5% em peso, de um adjuvante sólido ou líquido, e desde 0 até 25% em peso, de preferência desde 0,1 até 25% em peso, de um tensoativo.
[036] Embora seja preferido formular produtos comerciais na forma de concentrados, o usuário final irá normalmente usar formulações diluídas.
[037] As taxas de aplicação vantajosas são normalmente de 5 g a 2 kg de ingrediente ativo (i.a.) por hectare (ha), de preferência de 10 g a 1 kg de i.a./ha, com maior preferência de 20 g a 600 g i.a./ha. Quando usadas como agente de encharcamento de sementes, as taxas de aplicação conve
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14/34 nientes vão de 10 mg a 1 g de substância ativa por kg de sementes. A taxa de aplicação para a ação desejada pode ser determinada por experimentos. Depende, por exemplo, do tipo de ação, do estágio de desenvolvimento da planta útil, e da aplicação (localização, calendarização, método de aplicação) e, devido a esses parâmetros, pode variar dentro de limites largos.
[038] Os compostos da fórmula (I), ou um sal farmacêutico dos mesmos, descritos acima também podem ter um espectro de atividade vantajoso para o tratamento e/ou prevenção de infecção microbiana em um animal. Animal pode ser qualquer animal, por exemplo, inseto, mamífero, réptil, peixe, anfíbio, de preferência mamífero, com muita preferência humano. Tratamento significa a utilização em um animal que tem uma infecção microbiana para reduzir ou abrandar ou terminar o aumento ou disseminação da infecção, ou para reduzir a infecção ou para curar a infecção. Prevenção significa a utilização em um animal que não tem sinais aparentes de infecção microbiana para prevenir qualquer infecção futura, ou para reduzir ou abrandar o aumento ou disseminação de qualquer infecção futura. De acordo com a presente invenção é provida a utilização de um composto da fórmula (I) na fabricação de um medicamento para utilização no tratamento e/ou prevenção de infecção microbiana em um animal. Também é provida a utilização de um composto da fórmula (I) como agente farmacêutico. Também é provida a utilização de um composto da fórmula (I) como agente antimicrobiano no tratamento de um animal. De acordo com a presente invenção também é provida uma composição farmacêutica compreendendo, como ingrediente ativo, um composto da fórmula (I), ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, e um fumigação ou transportador farmaceuticamente aceitável. Essa composição pode ser usada para o tratamento e/ou prevenção de infecção microbiana em um animal. Essa composição farmacêutica pode estar em uma forma adequada para administração oral, como um comprimido, pastilhas, cápsulas duras, suspensões aquosas, suspensões oleosas, emulsões pós dispersíveis, grânulos dispersíveis, xaropes e elixires. Em alternativa, essa composição farmacêutica pode estar em uma forma adequada para aplicação tópica, como um uma nevoa pulverizada, um creme ou
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15/34 loção. Em alternativa, essa composição farmacêutica pode estar em uma forma adequada para administração parenteral, por exemplo, injeção. Em alternativa, essa composição farmacêutica pode estar em forma inalável, como um uma nevoa pulverizada de aerossol.
[039] Os compostos da fórmula (I) podem ser eficazes contra várias espécies microbianas capazes de causar uma infecção microbiana em um animal. Exemplos dessas espécies microbianas são as causadoras de Aspergilose, como Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. terrus, A. nidulans e A. niger; as causadoras de Blastomicose, como Blastomyces dermatitidis; as causadoras de Candidíase, como Candida albicans, C. glabrata, C. tropicalis, C. parapsilosis, C. krusei e C. lusitaniae; as causadoras de Coccidioidomicose, como Coccidioides immitis; as causadoras de Criptococose, como Cryptococcus neoformans; as causadoras de Histoplasmose, como Histoplasma capsulatum, e as causadoras de Zigomicose, como Absidia corymbifera, Rhizomucor pusillus e Rhizopus arrhizus. Outros exemplos são Fusarium Spp, como Fusarium oxysporum e Fusarium solani, e Scedosporium Spp, como Scedosporium apiospermum e Scedosporium prolificans. Ainda outros exemplos são Microsporum Spp, Trichophyton Spp, Epidermophyton Spp, Mucor Spp, Sporothorix Spp, Phialophora Spp, Cladosporium Spp, Petriellidium spp, Paracoccidioides Spp e Histoplasma Spp.
[040] Os seguintes Exemplos não limitadores ilustram em mais detalhe a invenção acima descrita sem a limitarem.
Exemplos de preparação:
Exemplo 1: Preparação de metóxi-(5, 6, 7, 8-tetra-hidro-4H-ciclohepta[b]tiofen-8-il)-amida do ácido 3-difluormetil-1-metil-1H-pirazol-4carboxílico(Composto n° 2.35):
[041] Etapa 1: Em um balão de sulfonação, uma mistura consistindo em 1,67 g (10,05 mmols) de 4,5,6,7-tetra-hidro-ciclo-hepta[b]tiofeno-8-ona, 1,05 g (12,56 mmols) de cloridrato de O-metilhidroxilamina, 0,99 g (12,56 mmols) de piridina e 37 mL de metanol foi agitada por 20 horas à temperatura ambiente. A solução resultante foi diluída com 500 mL de acetato de etila e a fase orgânica foi lavada três vezes com água. Após a secagem da fase
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16/34 orgânica com sulfato de sódio e destilação do solvente em vácuo de jato de água, foi obtido o produto da reação bruto. O material em bruto foi purificado por cromatografia rápida em sílica-gel (eluente acetato de etilo/heptanos 1:6), e foram obtidos 1,96 g de (4,5,6,7-tetra-hidrociclo-hepta[b]tiofen-8-ona)O-metiloxima (óleo amarelado).
[042] Etapa 2: Em um balão de sulfonação 1,92 g (9,84 mmols) da Ometiloxima obtida da etapa 1 foi dissolvido em 30 mL de ácido acético. 1,24 g (19,68 mmol) de NaCNBH3 foram adicionados às porções por um período de cerca de 1,5 hora. Após agitação por 18 horas foram adicionados mais 309 mg de NaCNBH3 e a agitação foi proongada por 42 horas. A solução resultante foi diluída com 50 mL de água e o pH foi ajustado para 8 adicionando 120 mL de uma solução aquosa 4 N de NaOH. A fase aquosa foi extraída 3 vezes com AcOEt. A fase orgânica foi seca com sulfato de sódio e o solvente foi destilado em vácuo de jato de água. O óleo bruto foi purificado por meio de cromatografia rápida em sílica-gel (gradiente de eluentes: TBME/heptanos 1:6). Foram obtidos 1,28 g de O-metil-N-(5,6,7,8-tetra-hidro4H-ciclo-hepta[b]tiofen-8-il)hidroxilamina na forma de um líquido incolor.
[043] Etapa 3: Em um balão de sulfonação 0,62 g (3,15 mmols) da Ometilhidroxilamina obtida na etapa 2 foram dissolvidos em 30 mL de cloreto de metileno e foram adicionados lentamente, por cerca de 10 minutos, 0,48 g (4,7 mmols) de trietilamina e uma mistura de 0,74 g (3,78 mmols) de cloreto de ácido 3-difluorometil-1-metil-1H-pirazol-4-carboxílico e 10 mL. A mistura reacional foi agitada durante 16 horas à temperatura ambiente. O solvente foi parcialmente separado por destilação e o resíduo foi purificado diretamente por cromatografia rápida por sílica-gel (eluente: acetato de etila/heptanos 1:1). 0,93 g do composto 2,35 foi obtido na forma de um pó branco. p.f.: 130-132°C).
Exemplo 2: Preparação de (2-bromo-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-ciclohepta[b]tiofen-8-il) metóxi-amida do ácido 3-difluormetil-1-metil-1-H-pirazolo4-carboxílico (Composto n° 2.41):
[044] Em um balão de sulfonação 213 mg (0,6 mmol) do composto 2,35, 214 mg (1,2 mmol) de N-bromossuccinimida (NBS) e 5 mL de piridina
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17/34 absoluta foram agitados durante 8 horas a 75°C (temperatura do banho). A mistura resultante foi diluída com 50 mL de AcOEt e depois foi lavada 3 vezes com 10 m de água. A fase orgânica foi seca sobre sulfato de sódio e o solvente foi removido em vácuo de jato de água. O material bruto resultante foi purificado por cromatografia rápida através de sílica-gel (eluente acetato de etila/heptanos 1:1). Foram obtidos 237 mg do composto 2,41 na forma de um pó levemente acastanhado (p. f.: 124-126°C).
Exemplo________3________[2-(3,3-dimetilbut-1-inil)-5,6,7,8-tetra-hidro-4H-ciclohepta[b]tiofen-8-il] metóxi-amida do ácido 3-difluormetil-1-metil-1H-pyrazolo4-carboxílico (Composto 2.47):
[045] Em um balão de sulfonação, uma mistura de 218 mg (0,5 mmol) do composto 2,41, 124 mg (1,5 mmol) de 3,3-dimetil-1-butino, 8,7 g de Cu(I)I (0,046 mmol), 32 mg (0,046 mmol) de dicloreto de bis(trifenilfosfino)-paládio e 30 mL de trietilamina foi agitada durante 16 horas a 70°C. Em seguida a trietilamina foi separada por destilação e o resíduo foi purificado por cromatografia rápida em sílica-gel (eluente acetato de etilo/heptanos 1:2). Foram obtidos 160 mg do composto 2,47 na forma de um pó levemente acastanhado (p.f.: 114-116°C).
Tabela 1: Compostos de fórmula I, em que A é A1: (”Me” significa o grupo metila)
Cpt. N° R1 R2 R3 R4 R5 R6 X
1.1 CF3 Me H Me H - CH
1.2 CF2H Me H Me H - CH
1.3 Me Me F Me H - CH
1.4 CF3 Me H Me Cl - CH
1.5 CF2H Me H Me Cl - CH
1.6 Me Me F Me Cl - CH
1.7 CF3 Me H Me Br - CH
1.8 CF2H Me H Me Br - CH
1.9 Me Me F Me Br - CH
1.10 CF3 Me H Me ^^Me - CH
1.11 CF2H Me H Me = Me - CH
1.12 Me Me F Me = Me - CH
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18/34
X
Cpt. N
1.13
1.14
1.15
1.16
1.17
1.18
1.19
1.20
1.21
1.22
1.23
1.24
1.25
1.26
CH
Me
Me
CH
Me
H
Me
CH
Me
Me
F
Me
CH
Me
H
Me
CF2H
CH
Me
H
Me
CH
Me
Me
F
Me
CF3
CH
Me
H
Me
CF2H
CH
Me
H
Me
CH
Me
Me
F
Me
CF3
CH
Me
H
Me
CF2H
CH
Me
H
Me
CH
Me
Me
F
Me
CH
Me
H
Me
CH
Me
Me
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Cpt. N° R1 R2 R3 R4 R5 R6 X
1.27 Me Me F Me - CH
1.28 CF3 Me H Me - 0 f - CH
1.29 CF2H Me H Me -o - CH
1.30 Me Me F Me O - CH
1.31 CF3 Me H Me F - CH
1.32 CF2H Me H Me F - CH
1.33 Me Me F Me F O/ - CH
1.34 CF3 Me H Me H - N
1.35 CF2H Me H Me H - N
1.36 Me Me F Me H - N
1.37 CF3 Me H Me Cl - N
1.38 CF2H Me H Me Cl - N
1.39 Me Me F Me Cl - N
1.40 CF3 Me H Me Br - N
1.41 CF2H Me H Me Br - N
1.42 Me Me F Me Br - N
1.43 CF3 Me H Me = Me - N
1.44 CF2H Me H Me = Me - N
1.45 Me Me F Me Me - N
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20/34
Cpt. N° Ri
R2
R3 R4
1.46 CF3 Me
H Me
1.47 CF2H Me H
Me
1.48
Me
Me
Me
1.49
Me
Me
1.50
CF2H
Me
Me
1.51
Me
Me
Me
1.52
CF3
Me
Me
1.53
CF2H
Me
Me
1.54
Me
Me
Me
1.55
CF3
Me
Me
1.56
CF2H
Me
Me
1.57
Me
Me
Me
1.58
1.59
Me
Me
Me
Me
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21/34
Cpt. N° R1 R2 R3 R4 R5 R6 X
1.60 Me Me F Me - N
1.61 CF3 Me H Me - 0 f - N
1.62 CF2H Me H Me -^F - N
1.63 Me Me F Me -OF - N
1.64 CF3 Me H Me F - N
1.65 CF2H Me H Me F - N
1.66 Me Me F Me F - N
Tabela 2: Compostos de fórmula I, em que A é A2:
Cpt. N° R1 R2 R3 R4 R5 R6 X
2.1 CF3 Me H Me - H CH
2.2 CF2H Me H Me - H CH
2.3 Me Me F Me - H CH
2.4 CF3 Me H Me - Cl CH
2.5 CF2H Me H Me - Cl CH
2.6 Me Me F Me - Cl CH
2.7 CF3 Me H Me - Br CH
2.8 CF2H Me H Me - Br CH
2.9 Me Me F Me - Br CH
2.10 CF3 Me H Me - = Me CH
2.11 CF2H Me H Me - = Me CH
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22/34
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23/34
Cpt. N° Ri R2 R3 R4 R5 R6 X
2.28 CF3 Me H Me - CH
2.29 CF2H Me H Me - CH
2.30 Me Me F Me - ( ) F CH
2.31 CF3 Me H Me - F CH
2.32 CF2H Me H Me - F CH
2.33 Me Me F Me - F —õ CH
2.34 CF3 Me H Me - H N
2.35 CF2H Me H Me - H N
2.36 Me Me F Me - H N
2.37 CF3 Me H Me - Cl N
2.38 CF2H Me H Me - Cl N
2.39 Me Me F Me - Cl N
2.40 CF3 Me H Me - Br N
2.41 CF2H Me H Me - Br N
2.42 Me Me F Me - Br N
2.43 CF3 Me H Me - = Me N
2.44 CF2H Me H Me - = Me N
2.45 Me Me F Me - = Me N
2.46 CF3 Me H Me - N
2.47 CF2H Me H Me - N
2.48 Me Me F Me - N
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24/34
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Cpt. N° Ri R2 R3 R4 R5 R6 X
2.64 CF3 Me H Me - F N
2.65 CF2H Me H Me - F N
2.66 Me Me F Me - F N
Tabela 3: Dados caracterizadores:
[046] A Tabela 3 mostra dados de pontos de fusão selecionados e dados de RMN selecionados para compostos das Tabelas 1 até 2. CDCl3 é usado como o solvente para medições de RMN, a menos que afirmado em contrário. Se estiver presente uma mistura de solventes, isso é indicado, por exemplo, do modo seguinte: CDCl3/d6-DMSO). Não são feitas tentativas de listar todos os dados caracterizadores em todos os casos.
[047] Na Tabela 3 e ao longo da descrição que se segue, as temperaturs são dadas em graus centígrados; RMN significa espetro de ressonância magnética nuclear; MS significa espetro de massa; % é a percentagem em peso, exceto se as correspondentes concentrações forem indicadas em outras unidades. As seguintes abreviaturas são usadas ao longo desta
descrição:
p.f. = ponto de fusão p.e.= ponto de ebulição.
S = singleto br = amplo
d = dupleto dd = dupleto de dupletos
t = tripleto q = quarteto
m = multipleto ppm = partes por milhão
Método para GC-MS
CI/EI de voláteis [048] Espetros de massa foram obtidos com GC-MS que foi conduzida em um Thermo MS: DSQ e GC: TRACE GC ULTRA com uma coluna da Zebron phenomenex: Fase ZB-5ms 15 m, diâmetro: 0,25 mm, 0,25 pm, fluxo
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26/34 de H2 1,7 mL/minuto, temperatura do injetor: 250°C, temperatura do detector: 220°C, método: manter 2 minutos a 40°C, 25°C/minuto até 320°C, manter 1 minuto 12 segundos a 320°C, tempo total 15 minutos. Todos os outros reagentes e solventes, a menos que notado em contrário, foram adquiridos a vendedores comerciais e usados sem purificação adicional.
Método para LC-MS
Método C
MS Espetrômetro de Massa ZQ da Waters (espectrômetro de massa de quadrupolo simples), método de ionização: eletropulverização, polaridade: ionização positiva, capilar (kV) 3,00, cone (V) 30,00, extrator (V) 3,00, temperatura da fonte (°C) 100, temperatura de dessolvatação (°C) 200, fluxo de gás no cone (L/Hora) 200, fluxo de gás de dessolvatação (L/Hora) 250, intervalo de massas: 150 até 800 Da.
LC HPLC Série 1100er da Agilent: bomba quaternária, compartimento da coluna aquecido e detector de arranjo de diodos. Coluna: Waters Atlantis dc18; comprimento: 20 mm; diâmetro interno: 3 mm; tamanho das partículas: 3 pm, temperatura (°C) 40, intervalo de comprimentos de onda do DAD (nm): 200 até 500, gradiente de solvente: A = 0,1% de ácido fórmico em água e B: 0,1% de ácido fórmico em acetonitrila. Tempo (minutos) A% B% Fluxo (mL/minuto) 0,0 90 10 1,7 5,5 0,0 100 1,7 5.8 0,0 100 1,7 5.9 90 10 1,7
Tabela 3:
Cpt N° dados de 1H-RMN: ppm (multiplicidade/número de Hs) MS [M+H]+ (ZMD) p.f. (°C) dados de LCMS
1.1 128-130
1.2 147-149
1.4 93-98
1.5 136-140
1.34 123-125
1.35 146-139
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27/34
Cpt N° dados de 1H-RMN: ppm (multiplicidade/número de Hs) MS [M+H]+ (ZMD) p.f. (°C) dados de LCMS
1.37 111-113
1.40 126-128
1.41 118-120
1.46 97-99
1.47 121-125
1.49 resina
1.50 117-119
1.55 resina
1.56 111-114
2.34 138-140
2.35 130-132
2.37 115-117
2.38 113-115
2.40 114-117
2.41 124-126
2.46 136-138
2.47 114-116
2.50 resina
2.55 137-139
2.56 112-115
Exemplos de formulação para compostos da fórmula I:
Exemplos F-1.1 até F-1.2: Concentrados emulsionáveis
Componentes F-1.1 F-1.2
composto das Tabelas 1-2 25% 50%
dodecilbenzenossulfonato de cálcio 5% 6%
éter polietilenoglicólico de óleo de rícino
(36 mol unidades etilenoxi) 5% -
éter polietilenoglicólico de tributilfenol
(30 mols de unidades etilenóxi) - 4%
ciclo-hexanona - 20%
mistura de xilenos 65% 20%
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 33/43
28/34 [049] Emulsões de qualquer concentração desejada podem ser preparadas por meio de diluição desses concentrados com água.
Exemplo F-2: Concentrado emulsionável
Componentes F-2
composto das Tabelas 1-2 10%
éter polietilenoglicólico de octilfenol
(4 até 5 mols de unidades etilenóxi) 3%
dodecilbenzenossulfonato de cálcio 3%
éter de poliglicol de óleo de rícino
(36 mols de unidades etilenóxi) 4%
ciclo-hexanona 30%
mistura de xilenos 50%
[050] Emulsões de qualquer concentração desejada podem ser preparadas por meio de diluição desses concentrados com água.
Exemplos F-3.1 até F-3.4: Soluções
Componentes F-3.1 F-3.2 F-3.3 F-3.4
composto das Tabelas 1-2 80% 10% 5% 95%
éter de monometila
de propileno glicol 20% - - -
polietileno glicol (massa
molecular relativa: 400
unidades de massa
atômica) - 70% - -
N-metilpirrolid-2-ona - 20% - -
óleo de coco epoxidado - - 1% 5%
benzina (intervalo de
ebulição: 160-190°) - - 94% -
[051] As soluções são adequadas para utilização na forma de microgotas.
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 34/43
29/34
Exemplos F-4.1 até F-4.4: Granulados
Componentes F-4.1 F-4.2 F-4.3 F-4.4
composto das Tabelas 1-2 5% 10% 8% 21%
caulim 94% - 79% 54%
ácido silícico altamente
disperso 1% - 13% 7%
atapulgita - 90% - 18%
[052] O novo composto é dissolvido em diclorometano, a solução é pulverizada sobre o veículo e o solvente é então removido por meio de destilação sob vácuo.
Exemplos F-5.1 e F-5.2: Pós finos
Componentes F-5.1 F-5.2
composto das Tabelas 1-2 2% 5%
ácido silícico altamente disperso 1% 5%
talco 97% -
caulim - 90%
[053] Pós finos prontos a usar são obtidos por meio de mistura íntima de todos os componentes.
Exemplos F-6.1 até F-6.3: Pós molháveis
Componentes F-6.1 F-6.2 F-6.3
composto das Tabelas 1-2 25% 50% 75%
lignina sulfonato de sódio 5% 5% -
lauril sulfato de sódio 3% - 5%
di-isobutilnaftaleno sulfonato de sódio - 6% 10%
éter polietilenoglicólico de octilfenol
(7 até 8 mols de unidades etilenóxi) - 2% -
ácido silícico altamente disperso 5% 10% 10%
caulim 62% 27% -
[054] Todos os componentes são misturados e a mistura é extensamente triturada em um moinho adequado para dar origem a pós molháveis que podem ser diluídos com água para formar suspensões de qualquer con centração desejada.
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 35/43
30/34
Exemplo F7: Concentrado apto a fluir para o tratamento de sementes composto das tabelas 1 a 2 40% propileno glicol 5% copolímero de butanol PO/EO 2% triestirenofenol com 10 a 20 mols de OE 2%
1,2-benzisotiazolin-3-ona (na forma de uma solução 20% em água) 0,5% sal de cálcio de pigmento monoazo 5%
Óleo de silicone (na forma de uma emulsão 75% em água) 0,2% Água 45,3% [055] O ingrediente ativo finamente triturado é intimamente misturado com os adjuvantes, dando origem a um concentrado de suspensão a partir do qual podem ser obtidas suspensões com qualquer diluição desejada por meio de diluição com água. Usando essas diluições, plantas vivas, bem como material de propagação de plantas, podem ser tratadas e protegidas contra infestação por microrganismos, por meio de pulverização, derramamento ou imersão.
EXEMPLOS BIOLÓGICOS: AÇÃO FUNGICIDA
Exemplo B-1: Ação contra Plasmopara viticola / uva / preventivo em discos foliares (requeima):
[056] Discos de folhas de videira foram colocados em ágar de água em placas de múltiplos poços (formato de 24 poços) e foram pulverizados com soluções de teste (200 ppm de ingrediente ativo). Após secagem, os discos foliares foram inoculados com uma suspensão de esporos do fungo. Após incubação apropriada, a atividade de um composto é avaliada 7 dpi (dias depois da inoculação) quanto à atividade fungicida preventiva. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos
1.2 e 1.5 exibem atividade boa em este teste (> 50% de inibição).
Exemplo B-2: Blumeria graminis f. sp. tritici (Erysiphe graminis f. sp. tritici) / trigo / preventivo em dicos foliares (Oídio em trigo):
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 36/43
31/34 [057] Segmentos de folhas de trigo foram colocados em ágar em placas de múltiplos poços (formato de 24 poços) e foram pulverizados com soluções de teste (200 ppm de ingrediente ativo). Após secagem, os discos foliares foram inoculados com uma suspensão de esporos do fungo. Após incubação apropriada, a atividade de um composto é avaliada 4 dpi (dias depois da inoculação) quanto à atividade fungicida preventiva. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa).
[058] Os compostos n° 1.1, 1.2, 1.5 e 1.35 mostraram atividade muito boa neste teste (> 70% inibição).
Exemplo B-3: Puccinia recôndita / trigo / preventivo em discos foliares (Ferrugem castanha):
[059] Segmentos de folhas de trigo foram colocados em ágar em placas de múltiplos poços (formato de 24 poços) e foram pulverizados com soluções de teste (200 ppm ingrediente ativo). Após secagem, os discos foliares foram inoculados com uma suspensão de esporos do fungo. Após incubação apropriada, a atividade de um composto é avaliada 8 dpi (dias depois da inoculação) quanto à atividade fungicida preventiva. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa).
[060] Os compostos n° 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40, 1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40, 2.41 e 2.47 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Exemplo B-4: Puccinia recôndita./ trigo / curativo em discos foliares (Ferrugem castanha):
[061] Segmentos de folhas de trigo são colocados em ágar em placas de múltiplos poços (formato de 24 poços) Os discos foliares foram então inoculados com uma suspensão de esporos do fungo. Um dia depois da inoculação foi aplicada a solução de teste (200 ppm ingrediente ativo). Após incubação apropriada, a atividade de um composto foi checada 8 dpi (dias
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 37/43
32/34 depois da inoculação) quanto à atividade fungicida curativa. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos n° 1.1, 1.2,
1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40, 1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40, 2.41 e 2.47 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Exemplo B-5: Pyrenophora teres / cevada / preventivo em discos foliares (Mancha-reticular):
[062] Segmentos de folhas de cevada foram colocados em ágar em placas de múltiplos poços (formato de 24 poços) e foram pulverizados com soluções de teste (200 ppm ingrediente ativo). Após secagem, os discos foliares foram inoculados com uma suspensão de esporos do fungo. Após incubação apropriada, a atividade de um composto é avaliada 4 dpi (dias depois da inoculação) quanto à atividade fungicida preventiva. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos n° 1.1, 1.2,
1.5, 1.35, 1.37, 1.40, 1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40 e 2.41 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Exemplo B-6: Botryotinia fuckeliana (Botrytis cinerea) / cultura líquida (Podridão cinzenta):
[063] Conídios do fungo de armazenamento criogênico foram diretamente misturados em caldo de nutrientes. Depois de colocar uma solução (em DMSO) dos compostos de teste (200 ppm ingrediente ativo) em uma placa de microtítulo (formato de 96 poços), foi adicionado o caldo de nutrientes contendo os esporos fúngicos. As placas de teste foram incubadas a 24 °C e a inibição do crescimento foi mensurada de modo fotométrico após 3-4 dias. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos n° 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40, 1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40 e 2.41 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 38/43
33/34
Exemplo B-7: Mycosphaerella arachidis (Cercospora arachidicola) / cultura líquida (necrose foliar precoce):
[064] Conídios do fungo de armazenamento criogênico foram diretamente misturados em caldo de nutrientes (CBD caldo batata dextrose). Depois de colocar uma solução (em DMSO) dos compostos de teste (200 ppm ingrediente ativo) em uma placa de microtítulo (formato de 96 poços), foi adicionado o caldo de nutrientes contendo os esporos fúngicos. As placas de teste foram incubadas a 24 °C e a inibição do crescimento foi mensurada de modo fotométrico após 6-7 dias. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos n° 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40,
1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40, 2.41 e 2.47 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Exemplo B-8: Mycosphaerella graminicola (Septoria tritici) / cultura líquida (Mancha de Septoria):
[065] Conídios do fungo de armazenamento criogênico foram diretamente misturados em caldo de nutrientes (CBD caldo batata dextrose). Depois de colocar uma solução (em DMSO) dos compostos de teste (200 ppm ingrediente ativo) em uma placa de microtítulo (formato de 96 poços), foi adicionado o caldo de nutrientes contendo os esporos fúngicos. As placas de teste foram incubadas a 24 °C e a inibição do crescimento foi mensurada de modo fotométrico após 4 dias. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos n° 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40,
1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40, 2.41 e 2.47 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Exemplo B-9: Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani) / cultura líquida (tombamento, mela):
[066] Fragmentos miceliais de uma cultura líquida recém-cultivada do fungo foram diretamente misturados em caldo de nutrientes (CBD caldo ba
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 39/43
34/34 tata dextrose). Depois de colocar uma solução (em DMSO) dos compostos de teste em uma placa de microtitulação (formato de 96 poços), foi adicionado o caldo de nutrientes contendo o material fúngico. As placas de teste são incubadas a 24 °C e a inibição do crescimento é determinada fotometricamente 3 - 4 dias após a aplicação. A atividade de um composto foi expressa na forma da inibição do crescimento fúngico (0 = sem inibição do crescimento, classificações de 80% até 99% significam inibição boa até muito boa, 100% = inibição completa). Os compostos 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.35, 1.37, 1.40,
1.41, 2.34, 2.37, 2.38, 2.40 e 2.41 exibem atividade muito boa em esse teste (> 80% de inibição).
Petição 870180039599, de 11/05/2018, pág. 40/43

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composto caracterizado pelo fato de ser da fórmula I
    O i
    R4 (I), em que
    R1 é C1-C4 alquila, C1-C4 haloalquila ou C1-C4 alcóxi;
    R2 é C1-C4 alquila;
    R3 é hidrogênio ou halogênio;
    R4 é hidrogênio, C1-C4 alquila ou C1-C4 halogenoalquila;
    X é metino ou nitrogênio;
    A é
    R5 é hidrogênio, halogênio, -Ξ-CvCe alquila, ^-C3-C? cicloalquila ou fluorofeniletinil;
    R6 é hidrogênio, halogênio, -Ξ-CvCe alquila, ^-C3-C? cicloalquila ou fluorofeniletinil;
    e sais e N-óxidos agroquimicamente aceitáveis desses compostos.
  2. 2. Composto da fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que
    R1 é difluorometila ou trifluorometila;
    R2 é metila;
    R3 é hidrogênio; e
    R4 é metila.
  3. 3. Composto da fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que
    R1 é C1-C4 haloalquila;
    Petição 870180157948, de 03/12/2018, pág. 7/9
    2/2
    R2 é C1-C4 alquila;
    R3 é hidrogênio;
    R4 é C1-C4 alquila;
    R5 é hidrogênio, halogênio, -ξ-Ci-Cg alquila ou ^-C3-C? cicloalquila;
    X é metino ou nitrogênio; e
    A é Ai.
  4. 4. Composto da fórmula I, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que
    Ri é C1-C4 haloalquila;
    R2 é C1-C4 alquila;
    R3 é hidrogênio;
    R4 é C1-C4 alquila;
    R6 é hidrogênio, halogênio, ^-CvCe alquila ou ^-C3-C? cicloalquila;
    X é metino ou nitrogênio; e
    A é A2.
  5. 5. Composto caracterizado pelo fato de ser da fórmula II
    H_N---A
    I
    O
    I
    R R (II) em que A e R4 são como definidos na formula (I) da reivindicação 1.
  6. 6. Método de controle ou de prevenção de infestação de plantas úteis por microrganismos fitopatogênicos, caracterizado pelo fato de que um composto da fórmula I como definido na reivindicação 1, ou uma composição, compreendendo esse composto como ingrediente ativo, é aplicado nas plantas, em suas partes ou no local das mesmas.
  7. 7. Composição para o controle e a proteção contra microrganismos fitopatogênicos, caracterizada pelo fato de que compreende um composto da fórmula I como definido na reivindicação 1, e pelo menos um auxiliar.
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