BR112013010868B1 - Dispositivo eletrocirúrgico - Google Patents

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Edson Vieira
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Abstract

MÉTODO ELETROCIRÚRGICO PARA SIMULTANEAMENTE CORTAR E COAGULAR TECIDO COM DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO QUE TEM UM ELETRODO E UM CANAL E DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO. Um método eletrocirúrgico e dispositivo para simultaneamente cortar e coagular tecido com um dispositivo eletrocirúrgico que tem um eletrodo e um canal em que dito canal tem um porto próximo a uma extremidade proximal de dito eletrodo, em que o método compreende as etapas de fazer com que um gás inerte para fluir através de dito canal e sair de dito porto, aplicar energia de alta- frequência a dito eletrodo enquanto dito gás inerte flui através de dito canal, em que dita energia de alta-frequência aplicada a dito eletrodo continuamente plasmatiza gás inerte que sai de dito porto, iniciar uma descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás inerte continuamente plasmatizado a dito tecido, cortar tecido com dito eletrodo, manter dita descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás inerte plasmatizado enquanto corta tecido com dito eletrodo para ocasionar a coagulação de dito tecido simultaneamente com dito corte.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTES RELACIONADAS
[001] O presente pedido de patente está relacionado com o pedido provisório de patente dos EUA n° de série 61/409.138 depositado pelos presentes inventores em 2 de novembro de 2010 e o pedido provisório de patente dos EUA n° de série 61/550.905 depositado pelos presentes inventores em 24 de outubro de 2011.
[002] O pedido provisório de patente mencionado anteriormente é pela presente incorporado por referência na íntegra. DECLARAÇÃO COM RELAÇÃO A PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO FINANCIADA FEDERALMENTE
[003] Nenhuma.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da invenção
[004] A presente invenção se refere a sistemas e métodos eletrocirúrgicos, e mais particularmente, sistemas e métodos eletrocirúrgicos usando plasma de argônio durante modos de corte de operação.
Breve descrição da técnica relacionada
[005] Os meios padrão para controlar perda sanguínea traumática e cirúrgica são geradores eletrocirúrgicos e lasers que respectivamente direcionam correntes elétricas de alta-frequência ou energia luminosa para localiza calor em vasos sangrando de modo a coagular o sangue e as paredes dos vasos sobrejacente. A hemóstase e destruição de tecido são de importância crítica quando se remove tecido anormal durante cirurgia e endoscopia terapêutica. Para eletrocirurgia monopolar energia elétrica se origina a partir de um gerador eletrocirúrgico e é aplicada a tecido alvo via um eletrodo ativo que tipicamente tem uma pequena área de superfície de seção transversal para concentrar energia elétrica no local da cirurgia. Um eletrodo de retorno inativo ou placa de paciente que é grande em relação ao eletrodo ativo entra em contato com o paciente em uma localização remota do local da cirurgia para complete e circuito elétrico através do tecido. Para eletrocirurgia bipolar, um par de eletrodos ativos são usados e a energia elétrica flui diretamente através do tecido entre os dois eletrodos ativos.
[006] A patente dos E.U.A n° 4.429.694 concedida a McGreevy revela uma variedade de diferentes efeitos eletrocirurgicos que pode ser conseguidos dependendo primariamente das características da energia elétrica distribuída desde o gerador eletrocirúrgico. Os efeitos eletrocirurgicos incluíram efeito de corte puro, um corte combinado e efeito de hemóstase, um efeito de fulguração e um efeito de dessecação. A fulguração e a dessecação às vezes são referidas coletivamente como coagulação.
[007] Um procedimento de dessecação convencional, mostrado na FIG. IB, tipicamente é realizado segurando o eletrodo ativo em contato com o tecido. Corrente de radiofrequência (RF) passa desde o eletrodo diretamente no tecido para produzir aquecimento do tecido por aquecimento por resistência elétrica. O efeito de aquecimento destrói as células do tecido e produz uma área de necrose se espalha radialmente desde o ponto de contato entre o eletrodo e o tecido. A necrose é normalmente profunda.
[008] Um procedimento de fulguração convencional, mostrado na FIG. 1A, pode ser obtido pela variação da voltagem e potência aplicada pelo gerador eletrocirúrgico. Procedimentos de fulguração convencionais tipicamente eram realizados usando uma forma de onda que tem uma voltagem de alto pico, mas um ciclo de trabalho baixo. Se o eletrodo ativo foi trazido próximo a, mas não tocando o tecido e a voltagem de pico foi suficiente para produzir um arco de RF, a fulguração ocorreria no ponto onde o arco entrou em contato com o tecido. Devido ao ciclo de trabalho baixo, a potência por tempo unitário aplicada ao tecido foi baixo o suficiente de modo que os efeitos de corte foram minimizados.
[009] Um procedimento de corte convencional, mostrado na FIG. 1C, pode ser obtido pela distribuição de suficiente potência por tempo unitário ao tecido para vaporizar a umidade na célula. Se a potência aplicada é alta o suficiente uma suficiente quantidade de vapor é gerada para formar uma camada de vapor entre o eletrodo ativo e o tecido. Quando a camada de vapor se forma, um plasma que consiste em ar altamente ionizado e forma moléculas de água entre o eletrodo e o tecido. Um arco de RF então se desenvolve no plasma. Na localização locação onde o arco entra em contato com o tecido, a densidade da potência se torna extremamente alta e rompe imediatamente a arquitetura do tecido. Novo vapor é produzido deste modo para manter a camada de vapor. Se a densidade de potência é suficiente, suficientes células são destruídas para fazer com que uma ação de corte ocorra. Uma forma de onda de voltagem repetitiva, tal como sinusoidal, distribui uma sucessão contínua de arcos e produz um corte com muito pouca necrose e pouca hemóstase.
[010] Também foi possível criar uma combinação combinada de efeitos pela variação da forma de onda elétrica aplicada ao tecido. Especificamente, uma combinação de corte e dessecação convencional poderia ser produzida pela interrupção periódica da voltagem sinusoidal contínua tipicamente usada para realizar um procedimento de corte convencional. Se a interrupção foi suficiente, as partículas ionizadas no plasma entre o eletrodo e o tecido colapsariam, fazer com que o eletrodo entre em contato momentaneamente com o tecido. Esse toque dessecaria o tecido selando deste modo os vasos sanguíneos na adjacência do eletrodo.
[011] Geradores eletrocirúrgicos convencionais tipicamente têm tanto os modos de "corte" ou cortar e "coag" ou coagulação de operação. Como observado previamente, o modo de corte tipicamente terá um forma de forma de onda de voltagem baixa com um alto ciclo de trabalho, por exemplo, 100 %. O modo coag de um gerador eletrocirúrgico tipicamente cria uma forma de onda com “picos” de grande amplitude, mas curta duração para conseguir a hemóstase (coagulação). Por exemplo, em modo coag um gerador eletrocirúrgico pode usar um forma de onda de voltagem alta a um ciclo de trabalho de 6 %. O tecido circundante é aquecido quando os picos da forma de onda e então esfria (entre picos), produzindo a coagulação das células. Fulguração é conseguida no modo coag do gerador eletrocirúrgico, com a ponta do "eletrodo ativo" cirúrgico mantida acima (mas não em contato com) o tecido. A dessecação eletrocirúrgica é conseguida nos modo corte ou coag do gerador. A diferença entre a dessecação e a fulguração é a ponta do "eletrodo ativo" ter que entrar em contato com o tecido como na FIG. IB com a finalidade de conseguir a dessecação. Tipicamente, o modo mais desejado de conseguir a dessecação do tecido através de contato direto com o tecido é o modo de corte. Graus diferentes de hemóstase (coagulação) podem ser conseguidos pela utilização de graus variáveis de forma de ondas “misturadas”, por exemplo, 50 % ligado/50 % desligado, 40 % ligado/60 % desligado, ou 25 % ligado/75 % desligado.
[012] Outro método de eletrocirurgia monopolar via tecnologia plasma de argônio foi descrita pela Patente dos EUA n°4.040.426 concedida a Morrison em 1977 e Patente dos E.U.A n° 4.781.175 concedida a McGreevy. Este método, referido como coagulação com plasma de argônio (APC) ou coagulação com feixe de argônio é um método termoabaltivo monopolar de eletrocoagulação sem contato que tem sido usado amplamente em cirurgia nos últimos vinte anos. Em geral, APC envolve fornecer um gás ionizável, tal como argônio, ao longo do eletrodo ativo ao tecido alvo e conduzir energia elétrica ao tecido alvo em via ionizadas como corrente difusa sem centelhas. Canady descrita na Patente dos E.U.A n° 5.207.675 o desenvolvimento de APC via um cateter flexível que permitiu o uso de APC em endoscopia. Estes novos métodos permtiram que cirurgião, endoscopista combinassem eletrocauterização monopolar padrão com um gás de plasma para a coagulação de tecido.
[013] Demonstrou-se que APC é eficaz na coagulação de vasos sanguíneos e tecido humano durante cirurgia. APC funciona de uma maneira sem contato. A corrente elétrica é iniciada somente quando a ponta da peça de mão ou cateter está um centímetro dentro do tecido alvo e produz uma escara bem delineada homogênea de 1 mm a 2 mm. A escara criada por APC é ainda caracterizada por uma ausência de chamuscação e carbonização em comparação com a escara que resulta da fulguração eletrocirúrgica convencional. A escara perm,anece firmemente unida ao tecido, ao contrário de outras modalidades de coagulação onde existe um camada chamuscada sobreposta de sangue coagulado. Existe mínima necrose de tecido com APC.
[014] Na Patentes dos EUA n° 5.217.457 e 5.088.997 concedidas a Delahuerga et al. Foi revelado um dispositivo para realizar o procedimento referido como "corte coberto com argônio". O dispositivo era um lápis eletrocirúgico que tem um eletrodo exposto com uma extremidade distal definindo uma ponta para cortar tecido biológico e um peça de nariz montada ao redor do eletrodo para definir define uma via para uma corrente de gás inerte que cobre o eletrodo em ou próximo a sua ponta. Quando em modo de coagulação, uma corrente convergente de gás inerte era dirigida diretamente sobre a ponta do eletrodo. Em modo de coagulação, a voltagem era suficiente para inicia uma descarga elétrica no gás inerte. Em modo de corte, a corrente de gás ionizado era dirigida para impingir obliquamente no eletrodo em um ponto adjacente a, mas distante de, a ponta do eletrodo. Em modo de corte, a voltagem de circuito aberto geralmente não era alta o suficiente para plasmatizar continuamente o gás inerte e iniciar e manter uma descarga elétrica. Consequentemente, em modo de corte a função do gás inerte é fornecer uma coberta ao redor do eletrodo em lugar de iniciar a descarga elétrica.
[015] Existe uma grande quantidade de literatura que revela e discute diversos geradores eletrocirúrgicos disponíveis comercialmente e as formas de onda de voltagem produzidaspor esses geradores. Por exemplo, A. Erwine, "ESU-2000 Series Product Overview A Paradigm Shift in Eletrosurdery Testing Tecnologia and Capability Is Here," BC Group International, Inc. (2007) descreve geradores eletrocirúrgicos de ERBE Elektromedizin GmbH e ConMed Corporation, entre outros.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[016] Em uma modalidade preferida, a presente invenção é um método eletrocirúrgico para simultaneamente cortar e coagular tecido com um dispositivo eletrocirúrgico que tem um eletrodo e um canal em que dito canal tem um porto próximo a uma extremidade proximal de dito eletrodo para direcionar um gás sobre dita extremidade proximal de dito eletrodo. O método compreende as etapas de fazer com que um gás flua através de dito canal e saia de dito porto, aplicar energia de alta-frequência a dito eletrodo enquanto dito gás flui através de dito canal, em que dita energia de alta- frequência aplicada a dito eletrodo continuamente plasmatiza gás que sai de dito porto, iniciar uma descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás continuamente plasmatizado a dito tecido, cortar o tecido com dito eletrodo, manter dita descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás plasmatizado enquanto corta o tecido com dito eletrodo para ocasionar a coagulação de tecido adjacente a dita extremidade proximal de dito eletrodo simultaneamente com dito corte. O gás pode compreender um gás inerte tal como argônio. A etapa de aplicar energia de alta-frequência a dito eletrodo pode compreender aplicar 70-100W de potência a dito eletrodo. A etapa de fazer com que um gás flua através de dito canal pode compreender fazer com que um gás inerte flua através de dito canal a uma taxa de fluxo de 7 L/min. O dispositivo eletrocirúrgico é conectado a um gerador eletrocirúrgico, dito gerador que tem um modo de corte que compreende uma forma de onda de voltagem repetitiva e um modo coag que compreende uma forma de onda de voltagem variável, e em que dita etapa de aplicar energia de alta-frequência a dito eletrodo compreende ativar dito gerador eletrocirúrgico em dito modo de corte. A forma de onda de voltagem repetitiva pode ser uma forma de onda sinusoidal. O gás inerte pode sair do porto em uma direção substancialmente paralela a dito eletrodo. Uma porção de dito canal adjacente a dito porto em dito canal pode ser mantida a um ângulo de 45° a 60° to uma superfície de tecido alvo. O simultaneamente cortar e coagular ocasiona uma baixa profundidade de lesão a dito tecido e um pequeno diâmetro de lesão a dito tecido.
[017] Em outra modalidade, a presente invenção é um dispositivo eletrocirúrgico. O dispositivo compreende meios para iniciar uma descarga elétrica desde um eletrodo através de gás inerte continuamente plasmatizado a tecido e meios para simultaneamente cortar o tecido com um eletrodo energizado e coagular dito tecido por manter dita descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás inerte plasmatizado enquanto corta dito tecido com dito eletrodo energizado. Os meios para simultaneamente cortar o tecido e coagular dito tecido usando um gás inerte plasmatizado podem compreender um alojamento que tem uma abertura em uma extremidade distal, um eletrodo que se estende desde dita extremidade distal de dito alojamento, um canal dentro de dito alojamento, dito canal que tem um porto adjacente a dito eletrodo que se estende desde dito alojamento, meios para fazer com que um gás inerte flua através de dito canal e saia de dito porto, meios para aplicar energia de alta-frequência a dito eletrodo enquanto dito gás inerte flui através de dito canal, em que dita energia de alta-frequência aplicada a dito eletrodo continuamente plasmatiza gás inerte que sai de dito porto, meios para iniciar uma descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás inerte continuamente plasmatizado a dito tecido, e meios para manter dita descarga elétrica desde dito eletrodo através de dito gás inerte plasmatizado enquanto corta tecido com dito eletrodo para ocasionar a coagulação de dito tecido simultaneamente com dito corte. O dispositivo eletrocirúrgico pode ainda compreender um bocal telescópico conectado a dito alojamento, em que dito bocal telescópico é ajustável para mudar um comprimento de dito eletrodo que se estende desde dito alojamento. O eletrodo se estende 2-25 mm desde dito bocal telescópico.
[018] Em uma modalidade preferida, o dispositivo eletrocirúrgico compreende um alojamento, um eletrodo, em que o eletrodo se estende através do alojamento e uma porção do eletrodo se estende desde uma extremidade distal do alojamento, um conector para conectar o eletrodo a um gerador eletrocirúrgico, um canal no alojamento, um porto em uma extremidade proximal do canal para conectar o canal a uma fonte de gás inerte pressurizado, e um porto a uma extremidade distal do canal para descarregar gás inerte que fui através do canal, e controles para iniciar um fluxo de um gás inerte através do canal e aplicar energia elétrica de alta frequência ao eletrodo, em que os controles fornecem um modo de corte convencional, um modo de coagulação convencional, um modo de coagulação por plasma de argônio, e um modo de corte por plasma. O modo de corte por plasma compreende manter uma descarga elétrica desde o eletrodo através de gás inerte plasmatizado sendo descarregado desde o canal enquanto corta o tecido com o eletrodo para ocasionar a coagulação do tecido simultaneamente com o corte.
[019] Em uma modalidade, os controles compreendem três botões no alojamento para permitir operar o dispositivo no modo de corte, o modo de coagulação convencional, o modo de coagulação por plasma de argônio, e o modo de corte por plasma. Em outra modalidade, os controles compreendem um pedal para permitir operar o dispositivo no modo de corte, o modo de coagulação convencional, o modo de coagulação por plasma de argônio, e o modo de corte por plasma. O cortar e coagular simultaneamente pode causar uma baixa profundidade de lesão ao tecido. Pode também causar um pequeno diâmetro de lesão ao tecido. A taxa de fluxo do gás inerte através do canal pode ser entre 0,1 e 10 L/min.
[020] Ainda outros aspectos, características, e vantagens da presente invenção são facilmente aparentes a partir da seguinte descrição detalhada, simplesmente ilustrando modalidades preferidas e implementações. A presente invenção é também capaz de outras e diferentes modalidades e seus diversos detalhes pode ser modificados em vários aspectos óbvios, todos sem se afastar do espírito e escopo da presente invenção. Consequentemente, os desenhos e descrições são para serem considerados como de natureza ilustrativa, e não como restritiva. Objetos e vantagens adicionais da invenção serão expostos em parte na descrição que segue e em parte serão óbvios a partir da descrição, ou pode ser aprendido pela prática da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[021] Para um entendimento mais completo da presente invenção e as vantagens da mesma, referência é feita agora à seguinte descrição e os desenhos anexos, em que:
[022] A FIG. 1A é um diagrama que ilustra um modo de fulguração convencional de operação de um dispositivo eletrocirúrgico.
[023] A FIG. IB é um diagrama que ilustra um modo de dessecação convencional de operação de um dispositivo eletrocirúrgico.
[024] A FIG. 1C é um diagrama que ilustra um modo de corte convencional de operação de um dispositivo eletrocirúrgico.
[025] A FIG. 2A é uma vista em perspectiva de uma peça de mão eletrocirúrgica que tem seu eletrodo retraído dentro de seu alojamento de acordo com uma primeira modalidade preferida da presente invenção.
[026] A FIG. 2B é uma vista em perspectiva de uma peça de mão eletrocirúrgica que tem seu eletrodo que se estende para fora desde uma extremidade distal de seu alojamento de acordo com uma primeira modalidade preferida da presente invenção.
[027] A FIG. 2C é um desenho de montagem de uma peça de mão eletrocirúrgica de acordo com uma primeira modalidade preferida da presente invenção.
[028] A FIG. 3A é um diagrama que ilustra uma configuração experimental para testar em modo de coagulação com argônio.
[029] A FIG. 3B é um diagrama que ilustra uma configuração experimental para testar uma modalidade preferida da presente invenção em modo híbrido de corte por plasma.
[030] A FIG. 4A é um gráfico de comprimento de faísca e temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação convencional.
[031] As FIGs. 4B-C são tabelas dos valores numéricos que correspondem ao gráfico em FIG. 4A.
[032] A FIG. 5A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência em vários ajustes de taxa de fluxo de argônio com um Sistema USMI SS- 200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[033] A FIG. 5B é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função de taxa de fluxo de argônio em vários ajustes de potência com um Sistema USMI SS- 200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[034] A FIG. 5C é um gráfico de comprimento de feixe de argônio como função da potência em vários ajustes de taxa de fluxo de argônio com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[035] A FIG. 5D é um gráfico de comprimento de feixe de argônio como função de taxa de fluxo de argônio em vários ajustes de potência com um Sistema USMI SS- 200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[036] As FIGs. 5E-F são tabelas dos valores numéricos que correspondem aos gráficos em FIGs. 5A-D.
[037] A FIG. 6A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência realizado com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte convencional.
[038] A FIG. 6B é um tabela dos valores numéricos que correspondem ao gráfico em FIG. 6A.
[039] A FIG. 7A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como uma função da potência a várias taxas de fluxo realizado com um Sistema USMI SS- 200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com a presente invenção.
[040] A FIG. 7B é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como uma função de taxa de fluxo de gás em vários ajustes de potência realizado com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com a presente invenção.
[041] A FIG. 7C é um tabela de valores numéricos que correspondem aos gráficos em FIGs. 7A e 7B.
[042] A FIG. 8A é um gráfico de comprimento de faísca e temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo de coagulação convencional.
[043] As FIGs. 8B-C são tabelas dos valores numéricos que correspondem ao gráfico em FIG. 8A.
[044] A FIG. 9A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência em vários ajustes de taxa de fluxo de argônio com um Sistema USMI SS- 601MCa/Argônio 4 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[045] A FIG. 9B é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função de taxa de fluxo de argônio em vários ajustes de potência com um Sistema USMI SS- 601MCa/Argônio 4 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[046] A FIG. 9C é um gráfico de comprimento de feixe de argônio como função da potência em vários ajustes de taxa de fluxo de argônio com um Sistema USMI SS- 601MCa/Argônio 4 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[047] [10147] A FIG. 9D é um gráfico de comprimento de feixe de argônio como função de taxa de fluxo de argônio em vários ajustes de potência com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[048] As FIGs. 9E-F são tabelas dos valores numéricos que correspondem aos gráficos em FIGs. 9A-D.
[049] As FIG. 10A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como função da potência realizado com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo de corte convencional.
[050] A FIG. 10B é um tabela dos valores numéricos que correspondem ao gráfico em FIG. 10A.
[051] A FIG. 11A é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como uma função da potência a várias taxas de fluxo realizado com um Sistema USMI SS- 601MCa/Argônio 4 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com a presente invenção.
[052] A FIG. 11B é um gráfico de temperatura de amostra de fígado de porco como uma função de taxa de fluxo de gás em vários ajustes de potência realizado com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com a presente invenção.
[053] A FIG. 11C é um tabela de valores numéricos que correspondem aos gráficos em FIGs. 11A e 1 IB.
[054] A FIG. 12A é uma imagem de tecido que ilustra a profundidade de lesão de 1,2 mm a um ajuste de potência de 20 W com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte convencional.
[055] A FIG. 12B é uma imagem de tecido que ilustra a profundidade de lesão de 1,5 mm a um ajuste de potência de 20 W com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação convencional.
[056] A FIG. 12C é uma imagem de tecido que ilustra a profundidade de lesão de 0,1 mm a um ajuste de potência de 20 W e um ajuste de fluxo de 0,1 l/min. com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma.
[057] A FIG. 12D é uma imagem de tecido que ilustra a profundidade de lesão de 0,6 mm a um ajuste de potência de 20 W e um ajuste de fluxo de 0,5 l/min. com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[058] As FIGs. 13A e 13B são uma tabela e gráfico de dados de corte convencional com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2.
[059] As FIGs. 14A e 14B são uma tabela e gráfico de dados de coagulação convencional com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2.
[060] As FIGs. 15A e 15B são uma tabela e gráfico de dados de coagulação om plasma de argônio com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2.
[061] As FIGs. 16A e 16B são uma tabela e gráfico de dados de corte com plasma híbrido com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[062] As FIGs. 17A e 17B são uma tabela e gráfico de dados de corte com plasma híbrido com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[063] A FIG. 18A é uma tabela de dados de profundidade de lesão com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte convencional.
[064] A FIG. 18B é uma tabela de dados de profundidade de lesão com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação convencional.
[065] A FIG. 18C é uma tabela de dados de profundidade de lesão com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação com argônio.
[066] A FIG. 18D é uma tabela de dados de profundidade de lesão com um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[067] A FIG. 18E é uma tabela de dados de profundidade de lesão com um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo híbrido de corte por plasma de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[068] A FIG. 19A é um gráfico que compara dados de profundidade de lesão para um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio e em modo híbrido de corte por plasma.
[069] A FIG. 19B é um gráfico que compara dados de profundidade de lesão para um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo híbrido de corte por plasma e um Sistema USMI SS- 601MCa/Argônio 4 em modo híbrido de corte por plasma.
[070] A FIG. 19C é um gráfico que compara dados de profundidade de lesão para um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte convencional, modo de coagulação convencional, modo de coagulação por plasma de argônio com uma taxa de fluxo de gás de 2,5 l/min e em modo híbrido de corte por plasma com uma taxa de fluxo de gás de 2,5 l/min.
[071] A FIG. 19D é um gráfico que compara dados de profundidade de lesão para um Sistema USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte convencional, modo de coagulação convencional, modo de coagulação por plasma de argônio com uma taxa de fluxo de gás de 5 l/min e em modo híbrido de corte por plasma com uma taxa de fluxo de gás de 5 l/min.
[072] A FIG. 20A é um gráfico de dados de profundidade de lesão para um USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de coagulação por plasma de argônio.
[073] [00731 A FIG. 20B é um gráfico de dados de profundidade de lesão para um USMI SS-200E/Argônio 2 em modo de corte híbrido de argônio de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[074] A FIG. 20C é um gráfico de dados de profundidade de lesão para um Sistema USMI SS-601MCa/Argônio 4 em modo de corte híbrido de argônio de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.
[075] A FIG. 21A é uma imagem de tecido de corte de plasma híbrido em pele suína in vivo 20 W@3 litros/min, 2 sec., profundidade de lesão 0,2mm, escara 1,5mm.
[076] A FIG. 21B é uma imagem de tecido de corte convencional em pele in vivo: 20 W@3 litros/min, 2 sec. profundidade de lesão (0,4mm), escara (2,5mm).
[077] A FIG. 21C é uma imagem de tecido de Coagulação Convencional in vivo: 20 W@3 litros/min, 2 sec., profundidade de lesão (3,4mm), escara (5,0mm).
[078] A FIG. 21D é uma imagem de tecido de Coagulação com plasma de argônio: 20 W@ 3 litros/min, 2 sec., profundidade de lesão 2,0mm, escara 5,0mm.
[079] A FIG. 21E é uma imagem de tecido de Coagulação com plasma de argônio: profundidade de lesão (1,0mm), escara (10,0mm) @40w, 3 litros/min.
[080] A FIG. 21F é uma imagem de tecido de Corte de plasma híbrido in vivo: profundidade de lesão (0,2mm), Escara (1,4mm), 40w@3 Litros/min.
[081] A FIG. 21G é uma imagem de tecido de ressecção suína in vivo da 1a parte de Duodeno com Corte de plasma híbrido, profundidade de Lesão (0,2mm) escara (1,0mm) @ 40w, 3 litros/min, 3 sec.
[082] A FIG. 21H é uma imagem de tecido de ressecção suína in vivo de esterno: profundidade de lesão 0,6mm, 120 W@ 5 litros/min.
[083] As FIG. 21I e 21J são uma imagem de tecido de in vivo ressecção de in vivo de modelo de esterno de dano mínimo de medula óssea (0,2mm) @120 W, 5 litros/min.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[084] Uma modalidade preferida de um dispositivo eletrocirúrgico 100 de acordo com a presente invenção é descrita com referência às FIGs. 2A-2C. O dispositivo eletrocirúrgico, peça de mão ou lápis 100 tem um alojamento rígido 110 e bocal telescópico ou ponta 120. O alojamento rígido pode ser formado, por exemplo, a partir de lados moldados 102 e 104. Os dois lados 102, 104 são unidos para formar o alojamento 110 que tem uma câmara oca dentro. Dentro do alojamento 110 está um eletrodo 230, tubulação de eletrodo 270 e uma placa de fibra de vidro 240. O eletrodo 230 se estende através da tubulação de eletrodo 270. A tubulação de eletrodo adicional tem dentro da mesma um canal, tubo ou outros meios para conduzir o gás inerte desde a extremidade distal de tubulação 220 através da tubulação de eletrodo 270 e fora da tubulação de eletrodo 270. O gás inerte que deixa o canal na tubulação de eletrodo então passar por uma abertura na extremidade distal do bocal 120. A placa de fibra de vidro 240 e o eletrodo 230 são conectados a montagem de cabo elétrico 210. A tubulação de eletrodo é conectada a sua extremidade distal à tubulação de mangueira 220. Um O-anel é colocado entre o bocal telescópico e a tubulação de eletrodo para formar uma vedação entre os mesmos. Uma ponta de cerâmica 250 pode ser colocada a uma extremidade distal da ponta telescópica ou bocal 120 para proteger o bocal 120 de dano por calor onde o eletrodo passa através de uma abertura na extremidade distal do bocal 120. A montagem de cabo elétrico se estende desde uma extremidade proximal do alojamento 110 e tem na sua extremidade distal um plugue 212. Durante a operação do dispositivo, o conector 212 é conectado a um gerador eletrocirúrgico. A tubulação de mangueira de PVC também se estende desde a extremidade proximal do alojamento 110 e tem na sua extremidade distal um corpo de conector de gás 222, uma ponta de conector de gás 224 e um O-anel 226. Durante operação do dispositivo, a montagem de conector de gás (222, 224, 226) é conectada a uma fonte de um gás inerte tal como argônio.
[085] O alojamento 110 tem uma pluralidade de abertura ou orifícios para acomodar uma pluralidade de controles ou botões 140, 150, 160. O bocal telescópico ou ponta 120 tem um elemento de controle 122 que se estende através de uma ranhura 112 no alojamento 110. O elemento de controle, aba, conhecimento ou corrediça 122 é usado por um cirurgião para mover a ponta telescópica 120 dentro ou fora de uma abertura em uma extremidade distal do alojamento 120. Três controles ou botões 140, 150, 160, se estendem para fora de aberturas no alojamento 110 e têm molas 152 entre elas e a placa de fibra de vidro ou conectada 240 para inclinar os controles ou botões para longe da placa ou conector 240.
[086] O dispositivo eletrocirúrgico da presente invenção pode ser operado, por exemplo, em quatro modos diferentes: modo de corte convencional, modo de coagulação convencional, modo de coagulação por plasma de argônio, e modo híbrido de corte por plasma. A escara resultante do corte e coagulação no modo híbrido de corte por plasma de acordo com a presente invenção é substancialmente melhor que as convencionais técnicas de fulguração, corte e coagulação com plasma de argônio. Além disso, existe uma substancial ausência de chamuscamento, carbonização, necrose de tecido e destruição de tecido adjacente. Assim, tecido pode ser precisamente cortado e os vasos adjacentes simultaneamente vedados com profundidade mínima de lesão, necrose de tecido, escara e carbonização.
[087] Um gás inerte combinado com energia de alta-frequência no modo de corte por plasma pode precisamente cortar através de tecidos (isto é, pele, músculo, osso ou vascular) com substancial velocidade e precisão.
[088] Pode ser usado qualquer gerador que forneça voltagem de alta frequência para ionizar o gás inerte para formar uma corrente de gás. Geradores preferidos incluem o Modelo unitário de eletrocirúrgia Canady Plasma™ (SS-601 MCa) e o Modelo unitário de eletrocirúrgia Canady Plasma™ (SS-200E) que são preferivelmente usados com as unidades de Plasma de Canady Plasma™ Argon 4 Coagulator (CPC 4) e Canady Plasma™ Argon 2 Coagulator (CPC 2), respectivamente. O CPC 4 fornece um fluxo controlado de gás inerte ao dispositivo eletrocirúrgico durante o modo de coagulação por plasma de argônio e em modo híbrido de corte por plasma. A taxa de fluxo e a potência podme ser manualmente ajustados. Em um modo de coagulação, o gerador distribui, por exemplo, um pico a voltagem de pico de menos de 9000 volts. Em um modo de corte, por exemplo, o gerador distribui um pico a voltagem de pico de menos de 3800 volts. Mais preferivelmente, um pico a voltagem de pico de 100 a 9000 volts é distribuído pelo gerador.
[089] Quaisquer dispositivos acessórios podem ser unidos à combinação unidade de eletrocirurgia/unidade de plasma. Dispositivos exemplares são um dispositivo eletrocirúrgico (uma peça de mão) ou uma sonda flexível de plasma de argônio (cateter), rígida ou laparoscópica.
[090] Para operar o dispositivo eletrocirúrgico, corrente de alta frequência pode ser ativada por dois botões de apertar para o modo de corte convencional e o modo de coagulação convencional, respectivamente. Gás argônio pode ser distribuído pela ativação um terceiro botão de apertar. Esta ativação permitirá o modo de coagulação por plasma de argônio e o modo híbrido de corte por plasma. O modo de corte por plasma cortará e coagulará o tecido ao mesmo tempo. Pode ser facilmente comutado entre os modos diferentes pela ativação dos respectivos botões. O plasma ou corrente elétrica pode também ser ativado por um pedal.
[091] O bocal telescópico do dispositivo eletrocirúrgico pode ser estendido ou encurtado sobre o eletrodo conforme for desejado quando se realiza procedimentos de plasma. Em uma modalidade preferida, o eletrodo se estende de 2 a 25 mm para fora do bocal telescópico.
[092] O eletrodo pode ser de qualquer material comum do estado da técnica. Em uma modalidade preferida, o eletrodo é um fio de tungstênio.
[093] Em uma modalidade preferida, a presente invenção é um método eletrocirúrgico para conseguir cortar e coagular simultaneamente com um fonte de gás ionizável, inerte em combinação com energia de alta-frequência. A fonte de gás ionizável, inerte pode ser qualquer tipo de gás ionizável, inerte. O tipo preferido de gás para uso em corte é argônio puro. Gás argônio ocasiona uma diminuição na temperatura do tecido que limita a micro-destruição de tecido, melhora através de condutividade de tecido e permite corte de alta-frequência através de tecido a baixas temperaturas de tecido. Gás inerte também dissipa moléculas de oxigênio da área cirúrgica e previne a oxidação de tecido que causa diminuição temperatura de tecido local e previne a carbonização. As taxas de fluxo podem variar e podem ser ajustadas dependendo do tecido que está sendo cortado.
[094] Uma corrente de alta frequência fornecida por um gerador eletrocirúrgico é transmitida através de um eletrodo. Os eletrodos podem ser compostos, por exemplo, de tungstênio, aço inoxidável, cerâmica ou qualquer material condutor elétrico. Uma descarga elétrica é criada entre o eletrodo ativo e o tecido. A descarga é acesa por voltagem de CA com uma típica amplitude e frequência s 4 kV e ou superior a 350 kHz respectivamente. A forma de onda de voltagem preferivelmente é uma forma de onda sinusoidal que contém seções alternadas positivas e negativas de amplitudes aproximadamente iguais. Um gás inerte flui através do canal que contém o eletrodo. O eletrodo entra em contato com o tecido e distribui um corrente de plasma ionizado de alta frequência através do tecido. Um novo fenômeno foi criado pela presente invenção, que pode precisamente cortar através do tecido e simultaneamente vedar vasos adjacente e tecido.
[095] A presente invenção é ainda evidenciada pelos seguintes exemplos. Modelo suíno Ex Vivo
[096] Todos os experimentos com suínos ex vivo foram levados a cabo em amostras de fígado de tecido suíno @ Micropropulsion e Nanotechnology Laboratory (MpNL), George Washington University, Washington, D.C e WEM Equipamentos Plasma Research Laboratory, Ribeirão Preto - São Paulo, Brasil. Amostra de fígado foram imediatamente colocados em solução de formalina a 10 %, pH 7,0 e enviado para preparação de H & E das lâminas patológicas slides e interpretação no Laboratório de Patologia Cirúrgica Dr Prates, Ribeirão Preto - São Paulo, Brasil Modelo suíno In vivo
[097] Operações cirúrgicas suínas in vivo foram realizadas na Universidade de São Paulo, Departamento de Cirurgia e Anatomia, Laboratório de Pesquisa Animal, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Foi obtida aprovação de diretor de pesquisa animal da instituição. Três suínos fêmeas dalland (peso médio 14,5kg) foram usadas neste estudo. Anestesia foi induzida com ketamina 50mg/cc misturada e dopaser - xilazina 200mg/10cc, intramuscular. Os animais foram então entubados, e a anestesia foi mantida com Na Pentatol para efeito. A pele foi preparada com álcool e coberta da maneira estéril usual. Esternotomia mercedes, linha média abdominal, e mediana foram feitas durante as operações com the plasma bisturi. Múltiplos procedimentos cirúrgicos foram realizados esternotomia mediana, ressecção gástrica, esplenectomia parcial, nefroctomia parcial, hepatomia parcial, ressecção em cunha do fígado, ressecção intestinal e incisões na pele. As operações foram gravadas em vídeo. Observações de sangramento cirúrgico durante o procedimento foram registradas. A profundidade de lesão e escara foi comparada com quatro modos de operações de alta frequência: corte e coagulação convencional, coagulação com plasma de argônio e corte híbrido plasma de argônio. Amostras da pele, fígado, estômago, intestino, e osso foram colocadas em solução de formalina a 10 % pH 7,0 e enviadas para preparação de H & E das lâminas patológicas e medição de profundidade de lesão e diâmetro de escara no Laboratório de Patologia Cirúrgica Dr Prates, Ribeirão Preto- São Paulo, Brasil. Os animais foram sacrificados usando um injeção intravenosa de pentobarbital de sódio e fenitoína de sódio.
[098] A lâmina de bisturi de plasma híbrido da presente invenção foi usada em combinação com USMI's SS- 200E/Argônio 2 e SS-601MCa/Argônio 4 para avaliar em quatro modos de operação de alta frequência: (i) corte convencional; (ii) coagulação convencional; (iii) coagulação com plasma de argônio (APC) convencional; e (iv) corte de plasma híbrido. Como foi descrita anteriormente nos antecedentes da invenção, os modos corte e coagulação convencionais não envolvem o uso de um gás inerte tal como argônio. Ao contrário, são realizados tocando o tecido alvo com o eletrodo ativo. A coagulação com plasma de argônio convencional é realizada como foi descrita anteriormente nos antecedentes da invenção. O modo híbrido de corte por plasma é o modo da presente invenção descrita anteriormente na descrição detalhada das modalidades preferidas. O bisturi de plasma híbrido usado em todos os quatro modos é como descrito anteriormente com respeito às FIGs. 2-C.
[099] Quatro parâmetros foram medidos: comprimento de coluna de descarga de plasma, aquecimento de tecido, diâmetro de escara e profundidade de lesão pelo modo de operação alta frequência. O comprimento do plasma foi caracterizado pelo comprimento máximo da coluna de plasma de descarga observada no tratamento do tecido com o bisturi de plasma híbrido em que a descarga pode ser sustentada. Os tratamentos foram gravados em vídeo por câmera digital Nikon Coolpix 995 (15 quadrod/s) e o comprimento máximo de coluna de plasma de descarga (L) foi medido pela avaliação pós- experimento dos vídeos gravados. O aquecimento de tecido foi caracterizado pelo crescimento de temperatura (AT) de amostra de fígado de porco apareceu como resultado de aplicação de bisturi de plasma híbrido. AT foi medido usando as sondas de termopar (Tipo K) incrustadas no fígado dos porcos. A precisão das medições de temperatura e comprimento foram de 5 °C e 0,5 mm respectivamente. A temperatura de tecido antes de tratamento foi de 18-20 °C. O diâmetro de escara produzido pela lâmina de bisturi de plasma foi medida usando um calibre digital. Patologistas usaram uma Câmera Motim 1000, 1,3 um Microscópio Olympus Bx 41 para calcular a profundidade de lesão.
[0100] Aa amostras de fígado de porco foram tratadas pelo bisturi de plasma híbrido como segue. Em modo de coagulação, a amostra de fígado de porco foi tratada por 5 aplicações consecutivas do bisturi de plasma híbrido ao mesmo ponto da amostra de fígado (a duração total do tratamento foi de ~5 s). O termopar foi localizado cerca de 3 mm sob o ponto tratado como mostrado na FIG. 3A. Em modo de corte, um corte reto de 5 mm na amostra de fígado de porco foi criada por cinco passagens consecutivas com o bisturi de plasma híbrido ao longo do corte (duração total de ~5 s) e a sonda termopar foi localizada cerca de 3 mm ao lado do corte (ver FIG. 3B). O bisturi de plasma híbrido foi usado tanto com o Argônio sistema 2/SS- 200E como Argônio 4/ SS601MCa com taxas de fluxo desde 0,5 até 5 litros/minuto e a partir de 0,1, 3,0, 7,0 e 10,0 litros/minuto respectivamente. Dados e gráficos de resultados destes experimentos são mostrados nas FIGs. 4-11 e 13-20 e imagens do tecido tratado são mostradas em FIGs. 12A- D e 21 A-J.
[0101] Dados e gráficos para teste de cada um dos quatro modos de operação são mostrados nos desenhos como segue: i) corte convencional mostrado nas FIGs. 6A-6B, 10A-B, 13A-B e 18A; (ii) coagulação convencional mostrada em FIGs. 4A-C, 14A-B e 18B; (iii) coagulação com plasma de argônio convencional mostrada nas FIGs. 5A-F, 9A-F, 15A-B e 18C; e (iv) corte de plasma híbrido mostrado nas FIGs. 7A-C, 11A-C, 16A-B, 17A-B (com Argônio 4/ SS601MCa), 18D e 18E (com Argônio 4/ SS601MCa). Gráficos que comparam o desempenho nos diversos modos de operação são mostrados nos gráficos em FIGs. 19A-D e 20A-C.
[0102] As FIGs. 19C-D mostram comparações da profundidade de lesão encontrado nos quatro modos de operação realizados com o sistema Argônio 2/SS- 200E. A FIG. 19C mostra a comparação com tanto o convencional modo de coagulação por plasma de argônio como o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção a uma taxa de fluxo de argônio de 2,5 L/min. A FIG. 19D mostra a comparação usando uma taxa de fluxo de argônio de 5 L/min. Um pode ver a forma FIG. 19C que a menores ajustes de potência, por exemplo, abaixo de 70 W, e uma taxa de fluxo de 2,5 L/min., o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção resulta na profundidade de lesão de tecido sendo superior à profundidade de lesão em modo de coagulação por plasma de argônio convencional. Uma vez que o gerador eletrocirúrgico está em um modo de corte similar a (ou idêntico a) corte eletrocirúrgico convencional quando o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção é usado, é lógico que resultaria em uma maior profundidade de lesão que um modo de coagulação convencional por plasma de argônio. Em intervalos de média a alta potência, por exemplo, 70-100 W (ver item 1920), no entanto, o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção resulta em uma menor profundidade de lesão que coagulação com plasma de argônio convencional e corte eletrocirúrgico convencional. O resultado é amplamente superior ao corte eletrocirúrgico convencional (0,7-1,5 mm de profundidade para corte de plasma híbrido versus 2,5 - 3,7 mm para corte convencional) e significativamente melhor que APC convencional (0,6 mm para corte com plasma versus 1,2 mm para convencional APC). A FIG. 19D mostra resultados similares para uma taxa de fluxo de argônio de 5 L/min. Em intervalos de potência menores (ver item 1940) a profundidade de lesão para corte de plasma híbrido tende a acompanhar a profundidade de lesão com corte eletrocirúrgico convencional. Em intervalos de potência de médio a alto, por exemplo, 70100 W (ver item 1930), no entanto, o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção fornece superior, isto é, menor profundidade de lesão versus tanto coagulação com plasma de argônio convencional (ver item 1930) como corte eletrocirúrgico convencional.
[0103] A FIG. 19A mostra um comparação da profundidade de lesão no modo de corte híbrido de argônio da presente invenção versus o modo de coagulação por plasma de argônio convencional a uma taxa de fluxo de argônio de 2,5 e 5,0 L/min. O gráfico na FIG. 19A mostrou que com o Argônio 2/SS- 200E sistema, o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção consegue um resultado substancialmente superior em comparação com coagulação com plasma de argônio convencional em configurações de cerca de 70-90 W e 2,5 L/min (ver item 1902) e 30-50 W a 5 L/min (ver 1904). A FIG. 19B mostra um comparação do modo híbrido de corte por plasma da presente invenção realizado com os dois sistemas de teste diferentes. Na FIG. 19B, um pode ver que com o sistema Argônio 4/SS601MCa, o modo híbrido de corte por plasma da presente invenção consegue um resultado inesperadamente superior em configurações de cerca de 50-80 W e 7 L/min (ver item 1910), mas também é superior a APC convencional no intervalo de potência de 50- 100 W a 7 L/min.
[0104] Como é mostrado na FIG. 20A, a profundidade de lesão associada a coagulação com plasma de argônio convencional não é muito dependente da taxa de fluxo de argônio. Como cada nível de potência testado no modo Argônio 2/SS- 200E sistema em convencional APC, a profundidade de lesão variou somente em uma pequena quantidade (aproximadamente < 2mm) em cada taxa de fluxo testada. Ao contrário, no modo híbrido de corte por plasma da presente invenção, significantes variações na profundidade de lesão foram encontradas em diversas combinações de potência e taxa de fluxo de argônio como mostrado nas FIGs. 20B e 20C. Na FIG. 20B, pode ser visto que a maiores níveis de potência de 60-100 W no sistema de Argônio 2/SS- 200E em modo híbrido de corte por plasma, a profundidade de lesão diminui dramaticamente no intervalo de taxa de fluxo de argônio 2020 de 1-3 L/min a um nível de potência de 100 W diminui regularmente como a taxa de fluxo aumenta até 5 L/min., que foi a maior taxa de fluxo testada nesse sistema. Com esse sistema, o gráfico na FIG. 20B mostra um particular efeito benéfico a um nível de potência de cerca de 80 W e uma taxa de fluxo de argônio de cerca de 2,5 L/min. Na FIG. 20C, similarmente pode ser visto que a maiores níveis de potência de 60-100 W no sistema de Argônio 4/ SS601MCa em modo híbrido de corte por plasma a profundidade de lesão diminui dramaticamente no intervalo de taxa de fluxo de argônio 2030 de 6-8 L/min. Pode ser visto no gráfico de FIG. 20C que com este sistema mais poderoso, um efeito particularmente benéfico é conseguido com níveis de potência de 60-100 W e uma taxa de fluxo de argônio de aproximadamente 7,0 L/min.
[0105] A descrição anterior da modalidade preferida da invenção foi apresentada para fins de ilustração e descrição. Não é destinada a ser exaustiva ou a limitar a invenção à forma precisa revelada, e modificações e variações são possíveis à luz dos ensinamentos anteriores ou pode ser obtida a partir da prática da invenção. A modalidade foi escolhida e descrita com a finalidade de explicar os princípios da invenção e sua aplicação prática para permitir ao técnico no assunto utilizar a invenção em diversas modalidades conforme sejam adequadas para o uso particular contemplado. É pretendido que o escopo da invenção seja definido pelas reivindicações anexas aqui, e seus equivalentes. A íntegra de cada um dos documentos mencionados anteriormente é incorporada por referência no presente documento.

Claims (10)

1. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100) caracterizado por compreender: meios para iniciar uma descarga elétrica desde um eletrodo (230) através de gás inerte continuamente plasmatizado até o tecido; e meios para simultaneamente cortar tecido com um eletrodo (230) energizado e coagular o dito tecido por manter a dita descarga elétrica desde o dito eletrodo (230) através do dito gás inerte enquanto corta o dito tecido com dito eletrodo (230) energizado; em que os ditos meios para simultaneamente cortar tecido e coagular o dito tecido usando um gás inerte plasmatizado compreende: um alojamento (110) que tem uma abertura a uma extremidade distal; um eletrodo (230) que se estende desde a dita extremidade distal do dito alojamento (110); um canal dentro do dito alojamento (110), o dito canal que tem um porto adjacente ao dito eletrodo (230) que se estende desde o dito alojamento (110); meios para fazer com que um gás inerte flua através do dito canal e saia de dito porto; meios para aplicar energia de alta-frequência ao dito eletrodo (230) enquanto dito gás inerte flui através de dito canal, em que dita energia de alta-frequência aplicada a dito eletrodo (230) continuamente plasmatiza o gás inerte que sai do dito porto; meios para iniciar uma descarga elétrica desde o dito eletrodo (230) através do dito gás inerte continuamente plasmatizado ao dito tecido; meios para manter dita descarga elétrica desde o dito eletrodo (230) através do dito gás inerte plasmatizado enquanto corta tecido com o dito eletrodo (230) para ocasionar a coagulação do dito tecido simultaneamente com o dito corte, e em que a dita energia de alta-frequência tem de 70-100W de força.
2. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda bocal telescópico (120) conectado ao dito alojamento (110), em que o dito bocal telescópico (120) é ajustável para mudar um comprimento do dito eletrodo (230) que se estende desde o dito alojamento (110).
3. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o eletrodo (230) se estender 2-25 mm desde o dito bocal telescópico (120).
4. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por dito gás inerte compreender argônio.
5. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender: um alojamento (110); um eletrodo (230), em que o dito eletrodo (230) se estende através do dito alojamento (110) e uma porção do dito eletrodo (230) se estende desde uma extremidade distal do dito alojamento (110); um conector (212) para conectar o dito eletrodo (230) a um gerador eletrocirúrgico; um canal no dito alojamento (110); um porto a uma extremidade proximal do dito canal para conectar o dito canal a uma fonte de gás inerte pressurizado; e um porto a uma extremidade distal do dito canal para descarregar o gás inerte que flui através do dito canal; e meios para iniciar um fluxo de um gás inerte através do dito canal e aplicar energia elétrica de alta-frequência ao dito eletrodo (230), em que os ditos controles tratam de um modo de corte convencional, um modo de coagulação convencional, um modo de coagulação por plasma de argônio, e um modo de corte por plasma; em que o dito modo de corte por plasma compreende manter uma descarga elétrica desde o dito eletrodo (230) através de gás inerte plasmatizado sendo descarregado desde o dito canal enquanto corta o tecido com o dito eletrodo (230) para ocasionar coagulação do dito tecido simultaneamente com dito corte.
6. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os ditos meios serem controles que compreendem três botões (140, 150, 160) no dito alojamento (110) para permitir operar o dispositivo no dito modo de corte, o dito modo de coagulação convencional, o dito modo de coagulação por plasma de argônio, e o dito modo de corte por plasma.
7. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os ditos controles compreenderem um pedal para permitir operar o dispositivo no dito modo de corte, no dito modo de coagulação convencional, no dito modo de coagulação por plasma de argônio, e no dito modo de corte por plasma.
8. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os ditos modos de corte compreenderem uma forma de onda de voltagem repetitiva e os ditos modos coag compreenderem uma forma de onda de voltagem variável.
9. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a dita forma de onda de voltagem repetitiva compreender uma forma de onda senoidal.
10. DISPOSITIVO ELETROCIRÚRGICO (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o dito eletrodo (230) compreender um fio de tungstênio.
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