BR112012008536B1 - Method for coating felipe cotton garments, cargo coating, process for intensifying garment germination, and use of the fabrics so obtained - Google Patents

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Abstract

patente de invenção: caroços de algodão felpudo que compreendem um revestimento aquoso. a presente invenção refere-se a caroços de algodão felpudo com uma dispersão de poliuretano aquoso, os quais têm uma superfície lisa e não pegajosa. os ditos caroços revestidos têm, ao mesmo tempo, uma dureza sufuciente para o uso em maquinaria de semeadura e também têm excelentes propriedades de germinação.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA REVESTIR OS CAROÇOS DE ALGODÃO FELPUDO, REVESTIMENTO DE CAROÇO, PROCESSO PARA INTENSIFICAR A GERMINAÇÃO DE CAROÇO, E USO DOS CAROÇOS ASSIM OBTIDOS".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se à preparação de caroços de algodão revestidos, particularmente ao revestimento de caroços de algodão felpudo. Até agora, os poliu reta π os aquosos têm sido utilizados para produzir caroços de algodão felpudo revestidos. Os caroços felpudos revestidos resultantes têm uma superfície lisa, são fáceis de manipular e se adaptam à maquinaria de semeadura mecânica, diminuindo desse modo o tempo de semeadura e economizando o trabalho relacionado ao desbaste. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO O caroço de algodão é utilizado extensa mente para a extração de óleo, tal como ração para o gado, e para o replantio. O manuseio, o processamento, o revestimento e o plantio do caroço de algodão requerem caroços uniformes e regulares de fluxo livre. O caroço de algodão obtido após a remoção da fibra de algodão é denominado caroço felpudo por causa do fiapo residual presente no caroço. O caroço felpudo não flui livremente e não tende a empelotar e causar dificuldades de manipulação relacionadas ao manuseio dos grãos para alimentação tradicional ou relacionadas aos equipamentos de semeadura. Portanto, o caroço de algodão deslíntado requer ainda um processamento adicional extensivo para facilitar a manipulação eficiente dos caroços de algodão felpudo {que são designados às vezes como 'caroços pegajosos’). Nos parágrafos a seguir, as soluções da técnica anterior para o processamento dos caroços de algodão felpudo são discutidas de modo resumido.
Os métodos mecânicos têm sido utilizados para remover as fibras dos caroços de algodão felpudo tais como o deslintamento por meio de serra (Pedido de Patente U.S. n°. 5249335) ou por meio da mistura do caroço com partículas abrasivas (Pedido de Patente WO 05028090). No entanto, estes métodos mecânicos não removem todas as felpas das fibras e podem danificar o caroço de algodão, reduzindo desse modo a sua viabilidade. Vários processos químicos de deslintamento que utilizam ácidos perigosos tais como o ácido sulfúrico (por exemplo, os Pedidos de Patente U.S. n°. 4.371.449, 4.216.616) ou o ácido clorídrico (Pedido de Patente U.S. n°. 5.632.116), removem todas as felpas, mas uma quantidade de energia considerável é requerida e os ácidos são altamente corrosivos; assim sendo, o processo inteiro não é favorável ao meio ambiente. Além disso, a viabilidade do caroço pode ser reduzida de maneira significativa e o ‘caroço preto’ produzido dessa maneira não pode ser utilizado para a alimentação, mas somente para o plantio. Alternativamente, o deslintamento por meio de chama (compressão por chama) é um processo em que o caroço mecanicamente deslintado é jogado sobre uma chama intensa para chamuscar ou queimar os fiapos soltos (Pedido de Patente U.S. n°. 4.203.254). Uma vez que o caroço é aquecido ao passar através da chama, o potencial para causar danos ao caroço devido ao calor é bastante provável.
Como uma alternativa, as fibras felpudas nos caroços de algodão não são removidas, e as fibras felpudas são revestidas para produzir um produto fluível. O Pedido de Patente U.S. n°. 181136 descreve o revestimento do caroço de algodão para o plantio com silicatos solúveis, formando basicamente uma cola para grudar as fibras ao revestimento do caroço. O caroço de algodão revestido de amido para o uso como alimento é descrito no Pedido de Patente U.S. n°. 575466, comercialmente disponível posteriormente junto à Cotton Incorporated sob a marca comercial EasiFlo®. No entanto, quando da modalidade de testes para finalidades de semeadura, estes caroços tiveram um desempenho significativamente pior nos testes de germinação em comparação aos caroços deslintados com ácido, possivelmente devido à espessura do revestimento ou ao aquecimento excessivo durante a aplicação do revestimento. Além disso, problemas com a capacidade de fluxo do caroço ao tentar plantar o mesmo com equipamentos de plantio modernos também foram observados.
No Pedido de Patente U.S. n°. 5.787.640, os caroços de algodão felpudo são revestidos com uma goma guar para produzir o caroço fluível para o plantio. No entanto, uma quantidade mínima de goma guar/água é necessária para impedir a aglomeração de caroços de algodão, sendo que uma concentração de goma guar muito elevada torna difícil a sua aplicação uniforme ao caroço. Além disso, a porcentagem de revestimento mais favorável pode variar de 10 a 80% em peso do caroço.
Os caroços de algodão fluíveis para o uso como alimento ou para o plantio e com um revestimento consistem em uma combinação de três tipos de substâncias e um produto de partida líquido e um composto de metal que interagem com uma fonte fosforosa ou com ácidos orgânicos são descritos no Pedido de Patente U.S. n°. 6.824.788 e no Pedido de Patente U.S. n°. 7.001.623, respectivamente. Este revestimento requer a secagem para evitar a viscosidade, um processo que depende do tempo e da temperatura. Além disso, o revestimento compreende de 15 a 60% em peso do caroço. O revestimento do caroço com uma película polimérica de pesticida para a liberação lenta do pesticida é descrito no Pedido de Patente U.S. n°. 3.911.183, em que uma etapa adicional é requerida para o deslintamento do caroço de algodão antes do revestimento.
Brooker et ai [(2007) Commun. Agric. Appl. Biol. Sei. 72(2): 35-43] descrevem o uso de poliuretanos preparados a partir de óleos vegetais para o revestimento dos caroços de soja. Foi observado que o revestimento do caroço pode intensificar a germinação e a sobrevivência dos caroços de soja sob condições ambientais adversas. O Pedido de Patente WO 01/78507 descreve o uso de misturas de poliuretanos e álcoois polivinílicos como componentes de revestimento para a liberação controlada de um ingrediente ativo agrícola para as sementes de arroz, mas a superfície das sementes de arroz é revestida depois que é retirada a casca da semente de arroz.
Ainda permanece a necessidade quanto a um método alternativo para o revestimento do caroço de algodão felpudo que resulte em um melhor fluxo dos caroços revestidos, que podem ser eficientemente utilizados para finalidades de plantio. O revestimento deve ser atóxico e, ao mesmo tempo, suficientemente liso e duro, de modo a não impedir a eficiência da germina- ção dos caroços felpudos revestidos, ainda que seja aplicado em quantidades suficientemente baixas de modo a não alterar de maneira significativa o peso do caroço, de uma maneira tal que a separação dos caroços viáveis dos caroços inviáveis e dos fragmentos nas mesas agitadoras convencionais seja possível. A presente invenção provê métodos e dispositivos para a produção de caroços de algodão felpudo revestidos, tal como ficará evidente a partir da descrição, dos exemplos e das reivindicações fornecidos a seguir. SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção provê um processo para o revestimento dos caroços de algodão felpudo com dispersões de poliuretano aquoso. Os caroços de algodão felpudo revestidos obtidos pelo processo têm uma superfície lisa e dura. O revestimento não causa nenhum dano aos caroços de algodão felpudo revestidos. O caroço felpudo revestido pode ser utilizado na maquinaria (por exemplo, maquinaria de plantio) similar à maquinaria utilizada para a manipulação do caroço preto. O processo de revestimento resulta em caroços de algodão felpudo revestidos regulares e uniformes de fluxo livre. O caroço viável revestido pode ser separado dos caroços inviáveis e dos fragmentos ao empregar os métodos convencionais.
Desse modo, um objetivo da invenção consiste na provisão de um caroço de algodão felpudo com um revestimento de uma dispersão de poliuretano aquoso.
Em um aspecto específico, a dispersão de poliuretano aquoso tem parâmetros da película específicos com um limite de resistência à tração entre 25 e 150 MPa e um módulo de 100% de 3 a 30 MPa (parâmetros da película: película à base da dispersão de poliuretano aquoso, preparada com uma lâmina e uma secagem de revestimento).
Contudo, em outro aspecto específico, a dispersão de poliuretano aquoso tem parâmetros da película específicos com um limite de resistência à tração entre 35 e 70 MPa e um módulo de 100% de 4 a 20 MPa.
Contudo, em outro objetivo, a invenção provê um caroço de algodão felpudo com um revestimento da dispersão de poliuretano aquoso, em que a dita dispersão consiste em isocianatos e em poliois alifáticos.
Contudo, em outro objetivo, a invenção provê um caroço de algodão felpudo com um revestimento da dispersão de poliuretano aquoso, em que a dita dispersão não contém os grupos à base de isocianatos aromáticos.
Contudo, em outro objetivo, a invenção provê um caroço de algodão felpudo com um revestimento da dispersão de poliuretano aquoso, em que a dita dispersão consiste em polióis que contêm grupos éster.
Em um objetivo adicional, a invenção provê um caroço de algodão felpudo em que a dita dispersão de poliuretano aquoso pode ser biodegradável.
Em outro objetivo, a invenção provê um caroço de algodão felpudo que compreende dispersões de poliuretano aquoso tal como aqui descrito anteriormente, as quais compreendem adicionalmente um produto químico agrícola.
Nos objetivos específicos, estes produtos químicos agrícolas são selecionados da lista que consiste em agentes fungicidas, agentes bacteria-nos, agentes inseticidas e/ou agentes nematicidas.
Outro aspecto refere-se à provisão de caroços de algodão felpudo que compreendem as dispersões de poliuretano aquoso que compreendem adicionalmente um agente corante selecionado da lista de corantes e pigmentos. Outro objetivo é a provisão de caroços de algodão felpudo que compreendem as dispersões de poliuretano aquoso que compreendem adicionalmente um agente corante e que compreendem adicionalmente um produto químico agrícola.
Outro objetivo é a provisão de um processo para revestir os caroços de algodão felpudo, o qual compreende as etapas de a) aplicação de uma dispersão de poliuretano aquoso aos ditos caroços de algodão, b) remoção do excesso da dispersão de poliuretano aquoso e c) secagem dos caroços sob movimento constante e, desse modo, a obtenção dos caroços de algodão felpudo revestidos com uma superfície dura.
Outro objetivo é a provisão de um processo para revestir os caroços de algodão felpudo, o qual compreende as etapas de a) aplicação de um emulsificante ou de uma solução de tensoativo aos ditos caroços, b) a-plicação de uma dispersão de poliuretano aquoso aos ditos caroços de algodão, c) remoção do excesso da dispersão de poliuretano aquoso e d) secagem dos caroços sob movimento constante por pelo menos algum tempo e, desse modo, a obtenção dos caroços de algodão felpudo revestidos.
Outro objetivo é a provisão de um processo para revestir os caroços de algodão felpudo com uma dispersão de poliuretano aquoso tal como aqui descrito anteriormente, em que os parâmetros da película específicos das dispersões de poliuretano aquoso se encontram entre 25 e 150 MPa para o limite de resistência à tração e entre 3 e 30 MPa para o módulo de 100% e, com mais preferência, em que os parâmetros da película específicos das dispersões de poliuretano aquoso se encontram entre 35 e 70 MPa para o limite de resistência à tração e entre 4 e 20 MPa para o módulo de 100%.
Outro objetivo é a provisão de um processo tal como aqui descrito anteriormente em que um agente agrícola é adicionado aos caroços de algodão felpudo revestidos.
Outro objetivo é a provisão de um processo tal como aqui descrito anteriormente em que um agente corante ou um agente corante e um a-gente agrícola são adicionados aos caroços de algodão felpudo revestidos.
Outro objetivo é a utilização dos caroços de algodão felpudo revestidos tal como aqui descrito anteriormente para o plantio e o crescimento da planta do algodão e a colheita das fibras do algodão.
Outro objetivo é a utilização dos caroços de algodão felpudo revestidos tal como aqui descrito anteriormente para finalidades de alimentação.
Outro objetivo é o controle do tempo de residência na dispersão aquosa para aumentar o teor de umidade do caroço para iniciar e controlar a germinação do caroço de uma maneira tal que os caroços parcialmente germinados plantados no campo brotem mais rapidamente.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Um dos usos principais do caroço de algodão é para finalidades de plantio e de reprodução. Durante anos, desde o tempo em que o algodão foi plantado mecanicamente pela primeira vez, os fazendeiros tinham que lutar contra a felpa ou o fiapo curto que permanecia no caroço de algodão após o descaroçamento, tornando desse modo o caroço difícil de plantar por meio de um plantador mecânico. A presente invenção se baseia na verificação surpreendente que os caroços de algodão felpudo podem ser eficientemente revestidos com as dispersões de poliuretano aquoso. O revestimento de poliuretano resultante é excelente quanto à dureza da superfície e quanto às características de desintegração no solo após a semeadura e permite a penetração dos brotos e das raízes durante a germinação. A germinação e o crescimento subsequente dos caroços de algodão felpudo não são afetados pelo revestimento com a dispersão de poliuretano aquoso. O revestimento resulta em caroços de algodão felpudo com uma superfície suficientemente lisa e dura de modo que os caroços de algodão felpudo revestidos podem fluir livremente e podem ser eficientemente utilizados com a maquinaria existente utilizada para finalidades de plantio tal como atualmente utilizado no processamento do caroço preto (isto é, o caroço de algodão felpudo tratado com o processo de deslintamento com ácido). Deve ser dito que um revestimento de polímero não conduz imediatamente a superfícies lisas uma vez que muitos polímeros resultam em revestimentos pegajosos quando secos. Também deve ser dito que o revestimento dos caroços de algodão felpudo revestidos deve ser suficientemente duro a fim de permitir o uso pela maquinaria de plantio mecânico, mas, ao mesmo tempo, o revestimento não deve inibir a frequência de germinação dos caroços de algodão felpudo revestidos em comparação com a germinação dos caroços de algodão felpudo que não são revestidos. De preferência, a eficiência de germinação dos caroços de algodão felpudo revestidos de poliuretano deve ser melhor do que a germinação dos caroços de algodão felpudo deslintados com ácido. De preferência, a germinação deve ser melhor do que 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou ainda ser melhor do que 100%.
Em uma primeira modalidade, a invenção refere-se aos caroços de algodão felpudo com um revestimento de uma dispersão do polímero de poliuretano aquoso. O dito revestimento resulta na colagem das fibras felpudas presentes nos caroços de algodão felpudo, resultando desse modo em um caroço de algodão felpudo revestido de fluxo livre similar ao caroço preto de algodão deslintado com ácido.
Tal como utilizado na presente invenção, o poliuretano é um produto da adição de pelo menos um componente de poliisocianato e de pelo menos um componente de poliol. O componente de poliisocianato compreende em geral pelo menos um diisocianato. O componente de isocianato também pode ainda compreender isocianatos com uma funcionalidade mais elevada, por exemplo, triisocianatos ou isocianatos oligoméricos que têm, em média, mais de dois e, de preferência, três ou mais grupos isocianato. O componente de poliol compreende em geral pelo menos um diol. O componente de poliol pode adicionalmente compreender os poliois com funcionalidade elevada ou os poliois oligoméricos que têm, em média, mais de dois grupos OH, de preferência, três, quatro ou mais grupos OH. O poliuretano pode ainda conter os grupos ureia com base na reação das aminas com os isocianatos.
Nos últimos anos, as dispersões à base de poliuretano aquoso estão se tornando cada vez mais úteis em uma variedade de aplicações como, mas sem se limitar a tinta, revestimentos de superfície tais como telhados, pisos, revestimentos flexíveis, revestimentos de plástico, revestimentos específicos e adesivos. A técnica anterior provê muitos exemplos de dispersões aquosas à base de poliuretano e métodos de produção das mesmas como, mas sem limitação, as Patentes U.S. n°. 4.528.323, 4.871.798, 5.124.400, 5.270.433, 5.432.228, 5.494.960, 5.576.382, 5.616.400, 5.703.158, 5.981.650 e 6.433.073.
Os revestimentos de poliuretano aquoso são as dispersões à base de água que têm propriedades de desempenho relevantes e não são agressivas ao meio ambiente, não contendo nenhum composto orgânico volátil, o que os torna altamente apropriados em diversas aplicações de revestimento (por exemplo, as aplicações de revestimento aeroespacial e automotivo de alta tecnologia). As dispersões de poliuretano aquoso são feitas em pelo menos dois estágios: a formação do prepolimero e a formação da dispersão. No primeiro estágio, um prepolimero de isocianato acabado é preparado mediante a combinação dos reagentes químicos incluindo pelo menos um composto de isocianato reativo que pode conferir um pouco de hidrofilicidade ao material, a neutralização do grupo isocianato reativo com um agente de neutralização que tem um contraíon orgânico apropriado e, opcionalmente, a reação de pelo menos uma porção dos grupos isocianato de extremidade do prepolimero de isocianato acabado com um agente de terminação de cadeia. No segundo estágio, a dispersão de poliuretano a-quoso é preparada ao dispersar o prepolimero em água para prover uma dispersão à base de água e ao estender a cadeia do prepolimero com um agente de extensão de cadeia. O peso molecular do polímero de poliuretano contido dentro da dispersão de poliuretano aquoso pode ser controlado pela adição de pelo menos um agente de terminação de cadeia à mistura de reação e/ou pelo monitoramento da quantidade de amina do agente de neutralização para os grupos funcionais ácidos a partir do composto reativo ao isocianato. O prepolimero de isocianato final é preparado a partir de uma mistura de reação que compreende pelo menos um diisocianato, pelo menos um poliol bifuncional, pelo menos um composto reativo ao isocianato, um agente de neutralização, opcionalmente um agente de terminação de cadeia, opcionalmente um catalisador e opcionalmente um solvente. A reação ocorre com a utilização de um excesso estequiométrico de pelo menos um diisocianato em relação a pelo menos um poliol bifuncional e a pelo menos um composto reativo ao isocianato para produzir um oligômero que pode conter grupos funcionais uretano e ureia.
Um elemento essencial da invenção é que as dispersões, quando secas, sejam duras e não pegajosas (isto é, não grudem e sejam lisas) e, ao mesmo tempo, ainda permitam que o caroço germine. De preferência, a dispersão tem parâmetros da película específicos que compreendem um limite de resistência à tração de 25 a 150 MPa (megapascals) e um módulo de 100% de 3 a 30 MPa. Ainda com mais preferência, os parâmetros da película específicos representam um limite de resistência à tração de 35 a 70 MPa e um módulo de 100% do limite de resistência à tração de 4 a 20 MPa. O limite de resistência à tração é a força aplicada na amostra dividida pela área em seção transversal da amostra. O limite de resistência à tração é medido em unidades de força divididas por unidades de área, em geral N/cm2. O limite de resistência à tração também pode ser medido em psi (1 N/cm2 = 1,45 psi). O limite de resistência à tração final é a força necessária para esticar um material até que ele se rompa. A força também pode ser medida em megapascals (MPa). A conversão é 1 MPa =100 N/cm2. O módulo é uma medida de quão bem um material resiste à deformação. O módulo de 100% é a força necessária para esticar o material até duas vezes as suas dimensões originais.
Em uma modalidade preferida particular, a dispersão de poliure-tano aquoso utilizada para revestir o caroço felpudo é uma dispersão de Im-pranil® DLH. Este poliuretano aquoso é uma dispersão de poliéster-poliuretano alifático aniônico. O Impranil® DLH é apropriado para a formulação de revestimentos têxteis e também para revestir e fazer o acabamento de vários artigos técnicos tais como peças de vestuário para ambientes externos, sacolas, malas, gáspeas de couro de sapatos da moda, cintos, mangueiras, telas de vidro e telas feitas de fibras sintéticas. Desse modo, o Im-pranil® DLH não foi até agora considerado para finalidades de revestimento dos caroços.
Contudo, em outra modalidade particular, a dispersão de poliuretano aquoso utilizada para revestir o caroço felpudo é uma dispersão de Im-pranil® XP 2611. Este poliuretano aquoso é uma dispersão de poliéster-poliuretano alifático aniônico. O Impranil® XP 2611 é apropriado para a formulação de revestimentos têxteis e também para revestir e fazer o acabamento de vários artigos técnicos tais como peças de vestuário para ambientes externos, sacolas, malas, gáspeas de couro de sapatos da moda e outros ainda. Desse modo, o Impranil® XP 2611 não foi até agora considerado para finalidades de revestimento dos caroços.
De acordo com outra modalidade da invenção, a dispersão de poliuretano aquoso consiste em isocianatos e em poliois alifáticos.
Em outra modalidade, o revestimento da invenção pode compreender produtos químicos agrícolas tais como biocidas, tais como um a-gente fungicida e/ou um agente bactericida e/ou um agente inseticida e/ou um agente nematicida, exemplos específicos dos quais podem ser encontrados no Pedido de Patente U.S. n°. 20040025208 (parágrafos 34 a 40).
Uma lista não limitadora de herbicidas do algodão que também podem ser incorporados nos caroços de algodão felpudo revestidos com as dispersões de poliuretano aquoso é a seguinte: Diuron, Fluometuron, MSMA, Oxifluorfeno, Prometrina, Trifluralina, Carfentrazona, Cletodim, Fluazifop-butila, Glifosato, Norflurazona, Pendimetalina, Piritiobaque-sódico, Trifloxisul-furona, Tepraloxidina, Glufosinato, Flumioxazina e Tidiazuron. Uma lista não limitadora de inseticidas do algodão que também podem ser incorporados nos caroços de algodão felpudo revestidos com as dispersões de poliuretano aquoso é a seguinte: Acefato, Aldicarb, Clorpirifós, Cipermetrina, Deltametri-na, Malation, Monocrotofós, Abamectina, Acetamiprida, Benzoato de ema-mectina, Imidacloprido, Indoxacarbe, Lambda-cialotrina, Espinosade, Tiodi-carbe, Gama-cialotrina, Espiromesifeno, Piridalil, Flonicamide, Flubendiami-de, Triflumuron, Rinaxipir, Beta-ciflutrina, Espirotetramate, Clotianidina, Tia-metoxam, Tiaclopride, Dinetofurano, Flubendiamide, Ciazipir, Espinosade, Espinotoram, Gama-cialotrina, 4-[[(6-clorpiridin-3-il)metil](2,2-difluoretil)ami-no]furan-2(5H)-ona, Tiodicarb, Avermectina, Flonicamid, Piridalil, Espiromesifeno, Sulfoxaflor, Profenofós, Triazofós e Endosulfan. Uma lista não limitadora de fungicidas do algodão que também podem ser incorporados nos caroços de algodão felpudo revestidos com as dispersões de poliuretano a-quoso é a seguinte: Etridiazol, Metalaxil e Quintozeno. Uma lista não limitadora de nematicidas do algodão que também podem ser incorporados nos caroços de algodão felpudo revestidos com as dispersões de poliuretano aquoso é a seguinte: Abamectina, Aldicarb, Carbofuran, Carbosulfan, Oxa-mil, Aldoxicarb, Etoprop benomil, Alanicarb, Flenamiphos, Fenamifós, Fen-sulfotiona, Terbufós, Fostiazato, Dimetoato, Fosfocarb, Diclofentiona, Isami-dofós, Fostietano, Isazofós Etoprofós, Cadusafós, Terbufós, Clorpirifós, Diclofentiona, Heterofós, Isamidofós, Mecarfon, Forato, Tionazina, Triazofós, Diamidafós, Fostietano, Fosfamidona, Captan e Tiabendazol.
Em modalidades específicas, pelo menos um herbicida e/ou pelo menos um inseticida e/ou pelo menos um fungicida e/ou pelo menos um nematicida são combinados e adicionados a um revestimento de caroço de algodão felpudo revestido com uma dispersão de poliuretano aquoso.
Contudo, em outra modalidade, o revestimento da invenção pode compreender um agente corante. Um agente corante, tal como uma tintura, é requerido, de acordo com determinadas leis, no processo de revestimento do caroço, de modo que um observador pode determinar de imediato quais caroços foram tratados ou quais caroços foram geneticamente modificados. A tintura também é útil para indicar ao usuário qual o grau de uniformidade do revestimento aplicado (vide, por exemplo, o Pedido de Patente U.S. n°. 4.272.417).
Os agentes corantes são selecionados da classe que compreende tinturas, pigmentos e lacas. Os agentes corantes particulares que podem ser utilizados incluem Methyl Violet 4PBX, Direct Red 81, Fuchsine RTN New Powder, Acid Red 73, Rhodamine B-500, Calco Oil Yellow EM, Calco-cid Tartrazine Double Cone, Calcocid Green SG, Red Lake C, Calcocid Blue 2G, Tint-Ayd Pern., Organic Scarlet, Tenneco 895-000-72 Phthalo Blue A-queous Industrial Colorant, Tenneco 895-000-0401 Quinacridone Red Aque-ous Industrial Colorant (Pedido de Patente U.S. n°. 4.272.417).
Deve ser compreendido que pelo menos um agente corante pode ser incorporado em combinação com pelo menos um herbicida e/ou pelo menos um inseticida e/ou pelo menos um fungicida e/ou pelo menos um nematicida são combinados e adicionados ao caroço de algodão felpudo revestido com uma dispersão de poliuretano aquoso.
Em uma modalidade específica, o processo para revestir os caroços de algodão felpudo da invenção pode ser aplicado para o revestimento do caroço derivado das plantas que contêm eventos de transformação ou uma combinação de eventos de transformação, que podem ser o tema das petições para o status não regulado, nos Estados Unidos da América, para o Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) do United States De- partment of Agricultura (USDA) caso tais petições sejam concedidas ou ainda estejam pendentes, incluindo os eventos descritos na Tabela 2.
Tabela 2: lista dos eventos de algodão sujeitos às petições para o status desregulado nos Estados Unidos.
Além disso, o método de revestimento pode ser aplicado para os eventos descritos nos seguintes pedidos de patente descritos na Tabela 3.
Tabela 3: Lista dos pedidos de patente que compreendem eventos de algodão específicos.
Um aspecto preferido da invenção é que os caroços felpudos revestidos se desintegram facilmente pela umidade no solo. Foi mostrado que o Impranil DLN® (uma dispersão de poliuretano aquoso) é biodegradável porque contém um componente de poliéster significativo que é degradá-vel através da hidrólise e pelas lipases presentes no solo.
Contudo, em outra modalidade, a invenção provê um processo para o revestimento dos caroços de algodão felpudo, em que o dito processo compreende as etapas de 1) aplicação de uma solução emulsificante aos ditos caroços, 2) aplicação de uma dispersão de poliuretano aquoso aos ditos caroços, 3) remoção do excesso da dispersão de poliuretano aquoso e 4) secagem dos caroços sob movimento constante.
As soluções emulsificantes são conhecidas do elemento versado na técnica na ciência do polímero. As soluções emulsificantes aquosas são as preferidas.
Contudo, em outra modalidade, a invenção provê um processo para o revestimento dos caroços de algodão felpudo, em que o dito processo compreende as etapas de 1) aplicação de uma dispersão de poliuretano a-quoso aos ditos caroços, 2) remoção do excesso da dispersão de poliuretano aquoso e 3) secagem dos caroços sob movimento constante.
Deve ser compreendido que a secagem dos caroços tem que ser realizada a temperaturas e durações que não sejam prejudiciais aos caroços de modo que as propriedades de germinação não sejam inibidas. O elemento versado na técnica conhece a faixa específica de temperaturas que podem ser utilizadas para o processo de secagem dos caroços de algodão felpudo revestidos.
Contudo, em outra modalidade, a invenção provê um processo com ou sem a aplicação de um emulsificante aquoso em que as dispersões de poliuretano aquoso se encontram entre 25 e 150 MPa para o limite de resistência à tração e entre 3 e 30 MPa para o módulo de 100%.
Contudo, em outra modalidade, a invenção provê um processo com ou sem a aplicação de um emulsificante aquoso em que os parâmetros da película específicos das dispersões de poliuretano aquoso se encontram entre 35 e 70 MPa para o limite de resistência à tração e entre 4 e 20 MPa para o módulo de 100%.
Em uma modalidade particular, a dita dispersão de poliuretano aquoso é o Impranil® DLH.
Contudo, em outra modalidade particular, a dita dispersão de poliuretano aquoso é o Impranil® XP 2611.
Em outra modalidade particular, o processo de revestimento compreende a adição de pelo menos um agente agrícola selecionado da lista que consiste em nematicidas, fungicidas, microbicidas, fungicidas e/ou herbicidas.
Em um aspecto específico do processo de revestimento, os caroços de algodão felpudo são mantidos em um banho de água quente por um determinado período de tempo até que se inicie a germinação. Imediatamente após a germinação, os caroços de algodão felpudo são submetidos a um revestimento com uma dispersão de poliuretano aquoso a fim de congelar os caroços de algodão felpudo revestidos nas fases iniciais de germinação, e os caroços de algodão revestidos são armazenados antes de ser plantados. A vantagem deste processo é que quando estes caroços de algodão felpudos revestidos pré-germinados são plantados, a germinação e a emergência são mais rápidas e uniformes.
Contudo, em outra modalidade, os caroços de algodão felpudo revestidos de poliuretano aquoso são utilizados para finalidades de plantio. O plantio pode ser realizado pelos dispositivos de plantio mecânicos que são conhecidos no estado da técnica de semeadura.
EXEMPLOS
EXEMPLO 1: UMIDIFICACÃO DOS CAROÇOS FELPUDOS COM UMA SOLUÇÃO EMULSIFICANTE
Opcionalmente, os caroços felpudos podem ser pré-tratados com uma solução emulsificante antes do tratamento com uma dispersão de poliuretano aquoso. Para isso, como um exemplo não limitador, em 130 g de água, foi dissolvido 0,3 g de emulsificante de base biológica Plantacare 2000 UP (Cognis). Em seguida, cem caroços (~10 g, AFD 5064F) foram adicionados à solução e foram agitados por 5 minutos, até que os caroços estivessem completamente umedecidos.
EXEMPLO 2: APLICAÇÃO DE UMA DISPERSÃO DE POLIURETANO A-QUOSO A cem caroços de algodão felpudo, opcionalmente pré-umedeci-dos com uma solução emulsificante tal como exemplificado no exemplo não limitador 1, cerca de 19 g de uma dispersão de poliuretano aquoso (~40% em água) foram adicionados, tendo por resultado uma concentração final de poliuretano de cerca de 5%. A mistura foi agitada por mais cinco minutos, depois do que o excesso da dispersão foi removido por meio de filtração a-través de uma peneira em um agitador mecânico. Em seguida, os caroços foram secados sob movimento constante, resultando finalmente em caroços felpudos com um revestimento de poliuretano aquoso.
Alternativamente, a dispersão de poliuretano aquoso pode ser adicionada aos caroços felpudos sem pré-umedecer os caroços com uma solução emulsificante.
Todas as etapas descritas nos Exemplos 1 e 2 podem ser executadas à temperatura ambiente, mas o elemento versado na técnica sabe que temperaturas mais altas podem ser utilizadas, especialmente para a e-tapa de secagem dos caroços felpudos.
É importante que a dispersão de poliuretano aquoso (cerca de 40% em água) forme uma película em tomo dos caroços felpudos, mas as películas devem ser, ao mesmo tempo, duras e não pegajosas. Isto pode ser incorporado pelo limite de resistência à tração elevado (DIN 53504) ou pelo módulo de 100% (DIN 53504) das películas com base nas dispersões. Dois exemplos não limitadores de poliuretanos aquosos que foram utilizados com sucesso para o revestimento dos caroços felpudos são o Impranil DLH (limite de resistência à tração: 60 MPa; módulo de 100%: 5 MPa) e o Impranil XP2611 (limite de resistência à tração: 40 MPa; módulo de 100%: 13 MPa). EXEMPLO 3: EFICIÊNCIA DE GERMINAÇÃO DOS CAROÇOS DE ALGODÃO FELPUDO REVESTIDOS A porcentagem de germinação dos caroços foi determinada por tratamento (Tabela 1). Para comparação, os caroços de cultivador pretos (fibras removidas pelo ácido clorídrico) também foram avaliados (revestidos e não revestidos).
Tabela 1: Eficiência de germinação dos caroços de algodão felpudos revestidos e não revestidos comparados à eficiência de germinação dos caroços de algodão pretos revestidos e não revestidos. A Tabela 1 mostra que o revestimento dos caroços de algodão felpudo com Impranil® DLH conduz a uma eficiência de germinação comparável à germinação dos caroços de algodão pretos. O revestimento dos caroços de algodão felpudo com Impranil® 2611 não conduz a uma perda da eficiência de germinação particularmente com respeito à eficiência de germinação dos caroços de algodão pretos.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Processo para revestir os caroços de algodão felpudo, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: (a) aplicação de uma dispersão de poliuretano aquoso aos ditos caroços; (b) remoção do excesso da dispersão aquosa de poliuretano; (c) secagem dos caroços sob movimento constante até que uma película e uma superfície rígidas sejam obtidas em que a referida dispersão aquosa de poliuretano é uma dispersão de poliéster-poliuretano alifático aniônico.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente, antes da etapa (a), a etapa de aplicação de uma solução emulsificante aos ditos caroços.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os parâmetros da película específicos das dispersões de poliuretano aquoso estão entre 25 e 150 MPa à resistência à tração e entre 3 e 30 MPa ao módulo de 100%.
4. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os parâmetros da película específicos das dispersões de poliuretano aquoso estão entre 35 e 70 MPa à resistência à tração e entre 4 e 20 MPa ao módulo de 100%.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o dito polímero de poliuretano é biodegradável.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende ainda a adição de um produto químico agrícola e/ou um agente corante.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito produto químico agrícola é selecionado do grupo que consiste em agentes fungicidas, agentes bactericidas, agentes inseticidas e/ou agentes nematicidas, e/ou o dito agente corante é selecionado do grupo que consistem em tinturas, pigmentos e lacas.
8. Caroço de algodão felpudo, caracterizado pelo fato de ser revestido com uma dispersão aquosa de poliuretano, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
9. Revestimento de caroço, caracterizado pelo fato de que compreende uma dispersão aquosa de poliuretano, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
10. Processo para crescimento de plantas de algodão, caracterizado pelo fato de que compreende cultivar um caroço de algodão felpudo revestida com uma dispersão aquosa de poliuretano, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende ainda a etapa de cultivar plantas de algodão a partir das ditas caroços, e, opcionalmente, colher as fibras do algodão.
12. Processo para intensificar a germinação de caroço, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas como definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, sendo que o tempo de residência dos caroços na dispersão aquosa de poliuretano é intensificado para aumentar o teor de umidade dos caroços.
13. Uso de caroços de algodão felpudo revestidos, como definidos na reivindicação 8, caracterizado pelo fato de ser para fins de plantio ou para fins de alimentação.
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