BR102019015038A2

BR102019015038A2 - placa de base de uma prótese de articulação de ombro modular e métodos relacionados para implantar a mesma

Info

Publication number: BR102019015038A2
Application number: BR102019015038A
Authority: BR
Inventors: Otrando Brian; J Orphanos Stephen; Reppucci Steven; Murphy William
Original assignee: Depuy Synthes Products Inc
Priority date: 2018-07-24
Filing date: 2019-07-22
Publication date: 2020-02-04
Also published as: CN110772360B; JP2020014850A; US20240115393A1; CN110772360A; US20200030108A1; AU2019204548A1; US20210007857A1; US11903839B2; MA50483A; EP3598957A1; US10813769B2; EP3598957B1

Abstract

placa de base de uma prótese de articulação de ombro modular e métodos relacionados para implantar a mesma. implantes de articulação do ombro são revelados aqui para uso na reconstrução do ombro que são configurados para facilitar a inclusão de um parafuso ósseo central a fim de aumentar a fixação ao osso. o implante pode incluir uma placa de base (ou metagleno) configurada para prender uma glenosfera ou outro componente protético à glenoide. para facilitar a inserção lateral ou proximal de um parafuso ósseo central através do implante, um orifício passante definido ao longo do eixo geométrico central do metagleno pode ser alargado para acomodar o diâmetro máximo do parafuso. para possibilitar a fixação da glenosfera ao metagleno, um engaste pode ser configurado para engatar o diâmetro menor de um elemento de acoplamento de glenosfera e inserido no orifício passante central. o engaste e o parafuso ósseo podem ser partes separadas, tornando, assim, a inserção do parafuso ósseo opcional. alternativamente, o engaste e o parafuso ósseo podem ser integrados em conjunto para formar um construto unitário.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PLACA DE BASE DE UMA PRÓTESE DE ARTICULAÇÃO DE OMBRO MODULAR E MÉTODOS RELACIONADOS PARA IMPLANTAR A MESMA.

CAMPO [001] A presente revelação refere-se genericamente a implantes ortopédicos e, mais particularmente, a uma placa de base de uma prótese da articulação do ombro modular e métodos relacionados para implantar a placa de base na escápula do paciente.

ANTECEDENTES [002] Durante a vida de um paciente, pode ser necessário realizar um procedimento de substituição total do ombro devido, por exemplo, a uma doença ou um trauma. Em um procedimento de substituição total de ombro, uma prótese umeral é utilizada para substituir a cabeça natural do úmero do paciente. A prótese umeral tipicamente inclui um componente de coluna alongado que é implantado no canal intramedular do úmero do paciente e um componente de cabeça protética em formato hemisférico que é preso ao componente de coluna. Em tal procedimento de substituição total do ombro, a superfície glenoide natural da escápula é renovada ou de outra forma substituída por um componente de glenoide que fornece uma superfície de apoio sobre a qual o componente de cabeça protética da prótese umeral articula.

[003] Entretanto, em alguns casos, o ombro natural do paciente, incluindo seu tecido mole, se degenerou a um grave grau de instabilidade da junta e de dor. Em muitos desses casos, pode ser necessário alterar a mecânica do ombro. Os implantes reversos de ombro podem ser utilizados para fazer isso. Como o próprio nome sugere, um implante reverso do ombro reverte a anatomia ou a estrutura do ombro saudável. Em particular, um implante reverso do ombro é

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2/46 projetado de modo que a cabeça protética (ou seja, a esfera na articulação esferoide ou enartrose), conhecida como um componente de uma glenosfera, seja presa na escápula do paciente, com o apoio côncavo correspondente (ou seja, o soquete na articulação esferoide ou enartrose), conhecido como copo umeral, sendo preso no úmero do paciente. Essa configuração reversa possibilita ao músculo deltoide do paciente, que é um dos maiores e mais fortes músculos do ombro, elevar o braço.

[004] Para prender o componente de glenosfera à escápula do paciente, uma placa de base, algumas vezes chamada de componente de metagleno, pode ser implantada na glenoide da escápula do paciente. Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 1A e 1B, um implante de articulação do ombro inclui um componente de metagleno 60 que inclui uma plataforma 62 que tem uma coluna 64 estendendo-se para fora a partir da superfície distal 66. A coluna 64 tem um furo 68 formado ao redor de um eixo geométrico central A-A do componente de metagleno 60 e é configurado para engatar um parafuso de travamento ou outro elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície distal de um componente de glenosfera (não mostrado). O furo 68 se estende através de todo o comprimento da coluna 64. A coluna 64 do componente de metagleno 60 é projetada para ser implantada em um espaço vazio formado em uma superfície glenoide 28. Os parafusos ósseos 80 podem ser posicionados em alguns ou todos dentre os orifícios ou aberturas para parafuso 74 e direcionados para ou de outro modo presos ao tecido do osso da escápula do paciente 30 fixando, dessa forma, o componente de metagleno 60 no lugar.

[005] Em algumas situações clínicas desafiadoras, como baixa qualidade óssea ou limitações anatômicas, pode ser útil direcionar um parafuso ósseo para a glenoide através de um furo 68 do componente

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3/46 de metagleno 60. Entretanto, quando a largura proximal ou o diâmetro do furo 68 é menor que a largura ou o diâmetro da cabeça do parafuso, o cirurgião pode ser impedido de inserir o parafuso através do furo com o uso de uma abordagem de cima para baixo ou lateral (ou seja, inserindo distalmente o parafuso a partir da extremidade proximal do componente de metagleno), aumentando, assim, a complexidade do procedimento cirúrgico. Embora o diâmetro proximal do furo 68 possa ser alargado para acomodar o diâmetro do parafuso, tal alargamento pode causar incompatibilidade de trás para a frente com os componentes de glenoide/de glenosfera que têm elementos de acoplamento com larguras menores.

[006] Consequentemente, existe uma necessidade por componentes de metagleno aprimorados que, por exemplo, facilitem o uso de um parafuso central, e métodos relacionados para implantar as várias modalidades de um componente de metagleno aqui fornecido, ou de outro modo derivável das presentes revelações, na escápula de um paciente com (ou sem) um parafuso central de uma maneira que mantenha a compatibilidade de trás para a frente com os componentes de glenoide/de glenosfera padrão.

SUMÁRIO [007] A presente revelação refere-se genericamente a implantes de articulação do ombro e representa melhorias em relação aos designs existentes de tais implantes. Esses implantes são frequentemente utilizados em procedimentos reversos no ombro. Tipicamente, o implante de articulação do ombro inclui uma placa de base, algumas vezes chamada de componente de metagleno (ou metagleno). A placa de base é configurada para prender um componente de glenosfera (ou glenosfera) à anatomia óssea da glenoide a fim de completar o reparo. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, outros componentes que podem se engatar à placa de base e/ou ao componente de glenosfera

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4/46 pode incluir um engaste e/ou um parafuso ósseo e, em alguns desses casos, o engaste e o parafuso ósseo podem formar um único componente de implante. As modalidades fornecidas podem possibilitar a compatibilidade de trás para a frente entre os componentes de implante e possibilitam, também, que os cirurgiões selecionem uma variedade de tipos de configurações diferentes para o implante com base, ao menos em parte, nas necessidades e na anatomia do paciente e nas preferências do cirurgião específico. Por exemplo, algumas configurações que incluem um engaste podem possibilitar que um parafuso ósseo seja omitido do implante, enquanto algumas outras configurações que incluem um engaste e um parafuso ósseo acoplados em um componente unitário e único podem reduzir o número de etapas executadas durante o procedimento, dessa forma, simplificando o procedimento.

[008] Em uma modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro, o implante inclui um primeiro componente protético, uma placa de base e um engaste removível. O primeiro componente protético inclui um elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal do componente protético. A placa de base é configurada para prender o primeiro componente protético ao osso, e inclui uma coluna que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal da placa de base. A coluna define um orifício passante que se estende ao longo de um eixo geométrico proximaldistal da coluna. O engaste removível está disposto no interior do orifício passante e é configurado para engatar o elemento de acoplamento do primeiro componente protético de modo que o primeiro componente protético seja acoplado de modo fixo à placa de base.

[009] Em algumas modalidades, o primeiro componente protético é um componente de glenosfera tendo um parafuso de travamento integrado que se projeta de uma superfície de apoio distal do

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5/46 componente de glenosfera. O engaste pode ser dimensionado para engatar o elemento de acoplamento, com o elemento de acoplamento tendo um diâmetro que é menor que um diâmetro do orifício passante da placa de base. Adicional ou alternativamente, o engaste pode incluir uma pluralidade de braços estendendo-se proximalmente que são radialmente compressíveis para facilitar ao menos uma dentre a inserção e a remoção do engaste no orifício passante da placa de base. Um ou mais dentre os braços que se estendem proximalmente podem incluir uma protuberância lateral que é configurada para engatar uma porção rebaixada anular de uma parede lateral interna do orifício passante quando os braços não são comprimidos, o que, por sua vez, pode fixar o engaste removível no lugar em relação ao primeiro componente protético e/ou em relação à própria placa de base a uma profundidade predeterminada no orifício passante da placa de base. Ainda, um ou mais dentre os braços que se estendem proximalmente podem ter uma superfície de apoio em rampa proximal que é configurada para se apoiar contra uma superfície de apoio de contrapartida de uma ferramenta de implante protético. O(s) braço(s) pode(m) ser radialmente comprimido(s) em resposta à superfície de apoio de contrapartida da ferramenta de implante protético que se apoia contra a superfície de apoio em rampa proximal, desengatando dessa forma a protuberância lateral do(s) braço(s) da porção rebaixada da parede lateral interna do orifício passante. Este recurso de compressão radial pode ser utilizado para facilitar a inserção e/ou a remoção do engaste no interior do orifício de passagem da placa de base.

[0010] Em algumas modalidades, o engaste pode incluir uma ou mais chaves que se projetam a partir de um ou mais dentre os braços do engaste. As chaves do engaste podem ser configuradas para engatarem-se em uma ou mais chavetas definidas longitudinalmente ao longo de uma parede lateral interna do orifício passante da placa de

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6/46 base para alinhar e guiar o engaste na placa de base. As chaves do engaste podem ser configuradas para se engatar às chavetas definidas ao longo da parede lateral interna do orifício passante a fim de resistir à rotação do engaste enquanto disposto no interior do orifício passante da placa de base. As chaves do engaste podem ser configuradas para se engatarem às chavetas ao longo da parede lateral interna do orifício passante a fim de formar um mecanismo de travamento que fornece uma força de resistência torcional que neutraliza um torque conferido pelo elemento de acoplamento do primeiro componente protético ao mesmo tempo que aparafusa o elemento de acoplamento no engaste para formar um fecho cônico entre o primeiro componente protético e a placa de base ou enquanto desaparafusa o elemento de acoplamento fora do engaste para bloquear o fecho cônico entre o primeiro componente protético e a placa de base. O comprimento das chavetas pode definir uma profundidade mais distal na qual o engaste removível pode ser assentado no orifício passante da placa de base. Em algumas modalidades, a distância entre a porção rebaixada anular e a profundidade mais distal das chavetas pode ser uma distância predefinida que é maior que a altura do engaste de modo que o engaste desça na extremidade distal de uma ou mais chavetas ao mesmo tempo que o elemento de acoplamento do componente de glenosfera é desaparafusado do engaste.

[0011] Em algumas modalidades, o implante pode incluir um parafuso ósseo que tem uma cabeça proximal e uma porção rosqueada distal. Em tais modalidades, o orifício passante da placa de base pode ser dimensionado para facilitar a inserção do parafuso ósseo que tem um diâmetro que é maior que um diâmetro do elemento de acoplamento do primeiro componente protético. Ainda, em algumas dessas modalidades, o engaste pode ser dimensionado para engatar o elemento de acoplamento, com o elemento de acoplamento tendo um

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7/46 diâmetro que é menor que um diâmetro do parafuso ósseo central. Em alguns casos, o engaste e o parafuso ósseo central podem ser componentes separados. Isso pode resultar, por exemplo, em uma configuração na qual o engaste está disposto no interior do orifício passante da placa de base, proximal à cabeça proximal do parafuso ósseo central. Em algumas dessas modalidades, o engaste pode estar disposto no interior do orifício passante da placa de base após o parafuso ósseo central ser lateralmente inserido no orifício passante. Em algumas modalidades, o implante pode ser desprovido de um parafuso ósseo central.

[0012] Nos casos em que o implante inclui um parafuso ósseo central que tem uma cabaça proximal e uma porção rosqueada distal, o engaste pode ser acoplado à cabeça proximal do parafuso ósseo central. Alternativa ou ainda, a cabeça proximal do parafuso ósseo central pode incluir uma porção de ombro que tem formato esférico e/ou cônico e uma parede lateral interna do orifício passante na extremidade distal da coluna pode incluir uma porção de parede lateral rosqueada que é configurada para apoiar a porção de ombro do parafuso ósseo central. Em algumas modalidades que incluem um parafuso ósseo central que tem uma cabeça proximal e uma porção rosqueada distal, a porção rosqueada distal do parafuso ósseo central pode se estender através de uma abertura na extremidade distal da coluna, sendo configurada para prender a placa de base ao osso.

[0013] Um método exemplificador de implantação de um implante protético de ombro na escápula de um paciente inclui alargar um glenoide de uma escápula de modo que uma superfície da glenoide seja complementar a uma superfície de apoio distal de uma placa de base de um implante protético de ombro, perfurando um orifício na glenoide para receber uma coluna que se projeta a partir da superfície de apoio distal da placa de base e colocar a coluna da placa de base na glenoide

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8/46 através do orifício perfurado. O método inclui ainda prender uma pluralidade de parafusos ósseos periféricos na glenoide através de um ou mais orifícios para parafusos definidos na placa de base, e inserir lateralmente um engaste removível em um orifício passante definido na placa de base. O orifício passante se estende ao longo de um eixo geométrico distal-proximal da placa de base da coluna. Ainda ainda, o método inclui prender um primeiro componente protético do implante protético de ombro sobre uma superfície de apoio proximal da placa de base de modo que um elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal do primeiro componente protético seja preso ao engaste no interior do orifício passante da placa de base.

[0014] O método pode incluir ainda a inserção lateral de um parafuso ósseo central através do orifício passante da placa de base antes de inserir o engaste removível e prender uma porção rosqueada distal do parafuso ósseo central na glenoide através de uma abertura na extremidade distal da coluna da placa de base. O engaste pode ser acoplado a uma cabeça proximal de um parafuso ósseo central e o método pode incluir ainda a inserção lateral do engaste e do parafuso ósseo central juntos no orifício passante da placa de base e prender uma porção rosqueada distal do parafuso ósseo central na glenoide através de uma abertura na extremidade distal da coluna da placa de base.

[0015] O orifício passante da placa de base pode ser dimensionado para facilitar a inserção de um parafuso ósseo central tendo um diâmetro que é maior que um diâmetro do elemento de acoplamento do primeiro componente protético. Ainda, o engaste pode ser dimensionado para engatar o elemento de acoplamento do primeiro componente protético tendo um diâmetro que é menor que um diâmetro do parafuso ósseo central. Em algumas modalidades, o primeiro componente protético é um componente de glenosfera tendo um

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9/46 parafuso de travamento integrado que se projeta de uma superfície de apoio distal do componente de glenosfera.

[0016] O engaste removível pode incluir uma pluralidade de braços compressíveis. Em algumas dessas modalidades, o método pode incluir a remoção do engaste de no interior do orifício passante da placa de base com o uso de uma ferramenta, inserindo lateralmente a ferramenta no interior do orifício passante da placa de base, e girando uma extremidade distal da ferramenta para engatar a porção rosqueada da pluralidade de braços. O método pode incluir ainda continuar a girar a cabeça distal até que a mesma comprima radialmente a pluralidade de braços afastados de uma porção de parede lateral rebaixada do orifício passante e puxar proximalmente o engaste do orifício passante. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0017] Os desenhos em anexo, os quais são aqui incorporados e constituem parte deste relatório descritivo, ilustram as modalidades exemplificadoras e, juntamente com a descrição geral dada acima e a descrição detalhada dada abaixo, servem para explicar os recursos das várias modalidades.

[0018] A Figura 1A é uma vista em seção transversal parcial lateral de um exemplo de um implante de articulação de ombro da técnica anterior;

[0019] a Figura 1B é uma vista lateral esquemática do implante de articulação de ombro da Figura 1A acoplado a uma escápula;

[0020] a Figura 2A é uma vista em perspectiva de uma modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro;

[0021] a Figura 2B é uma vista explodida em perspectiva de componentes do implante de articulação de ombro da Figura 2A, os componentes incluindo um componente de metagleno, um engaste, um componente de glenosfera e um parafuso ósseo;

[0022] a Figura 3 é uma vista lateral parcialmente transparente do

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10/46 implante de articulação de ombro da Figura 2B;

[0023] a Figura 4A é uma vista em perspectiva de fundo do componente de metagleno da Figura 2B;

[0024] a Figura 4B é uma vista de topo detalhada do componente de metagleno da Figura 4A;

[0025] a Figura 4C é uma vista em seção transversal lateral detalhada do componente de metagleno da Figura 4B;

[0026] a Figura 5 é uma vista em perspectiva do engaste da Figura 2B;

[0027] a Figura 6A é uma vista em perspectiva lateral do parafuso ósseo da Figura 2B;

[0028] a Figura 6B é uma vista em perspectiva detalhada de uma extremidade distal do parafuso ósseo da Figura 6A;

[0029] a Figura 6C é uma vista em seção transversal lateral detalhada do componente de metagleno da Figura 4C e de uma extremidade proximal do parafuso ósseo da Figura 6A;

[0030] a Figura 7 é uma vista em seção transversal lateral detalhada do componente de metagleno e da extremidade proximal do parafuso ósseo da Figura 6A e do engaste da Figura 5;

[0031] a Figura 8 é uma vista em seção transversal lateral do componente de metagleno, da extremidade proximal do parafuso ósseo e do engaste da Figura 7 e do componente de glenosfera da Figura 2B que inclui um parafuso de travamento;

[0032] a Figura 9 é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um método de implantação de um implante de ombro como o implante de ombro das Figuras 2A a 8;

[0033] a Figura 10A é uma vista em perspectiva explodida de uma outra modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro, o implante tendo componentes que incluem um componente de metagleno, um componente de glenosfera e um engaste integrado, além

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11/46 de um parafuso ósseo;

[0034] a Figura 10B é uma vista parcialmente transparente lateral do implante de articulação de ombro da Figura 10A;

[0035] a Figura 10C é uma vista em perspectiva detalhada do engaste integrado e do parafuso ósseo da Figura 10A;

[0036] a Figura 11 é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um método para implantar um implante de ombro como o implante de ombro das Figuras 10A a 10C;

[0037] a Figura 12A é uma vista em perspectiva de uma outra modalidade exemplificadora de uma ferramenta para a remoção de engaste;

[0038] a Figura 12B é uma vista em seção transversal em perspectiva lateral de uma modalidade exemplificadora da ferramenta de remoção de engaste da Figura 12A associada a um implante de articulação de ombro que inclui um engaste;

[0039] a Figura 12C é uma vista parcialmente transparente lateral detalhada da ferramenta de remoção de engaste e do engaste da Figura 12B;

[0040] a Figura 13A é uma vista em perspectiva de ainda outra modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro;

[0041] a Figura 13B é uma vista em perspectiva explodida de componentes do implante de articulação de ombro da Figura 13A, os componentes incluindo um componente de metagleno tendo um parafuso ósseo integrado de um componente de glenosfera;

[0042] a Figura 14 é uma vista parcialmente transparente lateral do implante de articulação de ombro da Figura 13B; e [0043] a Figura 15 é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um método para implantar um implante de articulação de ombro como o implante de ombro das Figuras 13A e 13B.

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DESCRIÇÃO DETALHADA [0044] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente descritos na presente invenção e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras e que o escopo da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. As características ilustradas ou descritas em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinadas com as características de outras modalidades. Tais modificações e variações devem estar incluídas no escopo da presente revelação. Os tamanhos e os formatos dos dispositivos, e os componentes dos mesmos, podem depender de vários fatores, incluindo mas não se limitando a uma anatomia e tendências do indivíduo (ou seja, paciente) no qual os dispositivos serão utilizados, o tamanho e o formato de componentes com os quais os dispositivos serão utilizados, dos métodos e procedimentos em que os dispositivos serão utilizados e das preferências do cirurgião operando os dispositivos e/ou de outro modo executando o(s) procedimento(s) relacionado(s).

[0045] Na presente revelação, os componentes com nomes semelhantes das modalidades de modo geral têm recursos e/ou propósitos similares, a menos que especificado de outra forma. Ainda, inúmeros termos podem ser usados ao longo da descrição de forma intercambiável, mas serão compreendidos por um versado na técnica. Ainda, até o ponto em que dimensões lineares ou circulares são usadas na descrição dos dispositivos e métodos revelados, tais dimensões não se destinam a limitar os tipos de formatos que podem ser usados em combinação com tais dispositivos e métodos. Um versado na técnica

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13/46 reconhecerá que um equivalente a tais dimensões lineares e circulares pode ser facilmente determinado para qualquer formato geométrico (por exemplo, referências a larguras e diâmetros sendo facilmente adaptáveis para dimensões circulares e lineares, respectivamente, por um versado na técnica). Ainda, até o ponto em que termos são utilizados na revelação para descrever uma direção, orientação e/ou posição relativa dos dispositivos e componentes protéticos aqui revelados e/ou executar um método revelado do conjunto e/ou implantação de tais dispositivos, tais termos não se destinam a limitar. Por exemplo, um versado na técnica reconhecerá que os termos de direção, orientação e/ou posição relativa (por exemplo, proximal, distal, medial, lateral, etc.) podem ser utilizados de forma intercambiável dependendo, ao menos em parte, da vista em perspectiva do cirurgião ou outro operador.

[0046] A presente revelação refere-se genericamente a implantes de articulação do ombro e representa melhorias em relação aos designs existentes de tais implantes. Esses implantes são frequentemente utilizados em procedimentos reversos no ombro. Tipicamente, o implante de articulação do ombro inclui uma placa de base, algumas vezes chamada de componente de metagleno (ou metagleno). A placa de base é configurada para prender um componente de glenosfera (ou glenosfera) à anatomia óssea da glenoide para completar o reparo. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, outros componentes que podem se engatar ao componente de metagleno e/ou ao componente de glenosfera podem incluir um engaste e/ou um parafuso ósseo e, em alguns desses casos, o engaste e o parafuso ósseo podem formar um único componente de implante. As modalidades fornecidas podem possibilitar a compatibilidade de trás para a frente entre os componentes de implante e possibilitam, também, que os cirurgiões selecionem uma variedade de tipos de configurações diferentes para o implante com base, ao menos em parte, nas necessidades e na anatomia do paciente

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14/46 e nas preferências do cirurgião específico. Por exemplo, algumas configurações que incluem um engaste podem possibilitar que um parafuso ósseo seja omitido do implante, enquanto algumas outras configurações que incluem um engaste e um parafuso ósseo acoplados em um componente unitário e único podem reduzir o número de etapas executadas durante o procedimento, dessa forma, simplificando o procedimento.

[0047] Embora as várias modalidades aqui reveladas apresentem a fixação de um componente de glenosfera ao componente de metagleno, o versado na técnica reconhecerá que outros componentes protéticos podem ser acoplados ao componente de metagleno, como, mas não se limitando a um componente glenoide configurado para substituir ou aumentar a superfície glenoide da escápula. O versado na técnica compreenderá também como as revelações aqui apresentadas podem ser adaptadas para uso com dispositivos e procedimentos associados a outras articulações sem que se afaste do espírito da presente revelação. [0048] As Figuras 2A, 2B e 3 fornecem uma modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro 200. Conforme mostrado, o implante de articulação de ombro 200 pode incluir um metagleno (ou componente de metagleno) 210, um engaste 230, uma glenosfera (ou componente de glenosfera) 250 e um parafuso ósseo central 270, que, conforme explicado abaixo, pode ser opcional. Mais particularmente, o engaste 230 e o parafuso ósseo 270 podem estar dispostos em um orifício passante central do metagleno 210 de modo que o parafuso ósseo possa ser conduzido para dentro da glenoide e o engaste possa prender a glenosfera 250 ao metagleno 210. Cada um destes componentes é descrito em detalhe abaixo.

[0049] O metagleno 210 é um componente de implante de articulação de ombro 200 e é ilustrado em mais detalhes nas Figuras 4A a 4C. Na modalidade ilustrada, o metagleno 210 inclui uma plataforma

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312 que tem uma coluna 314 estendendo-se para fora a partir de uma superfície de fundo ou voltada para o lado distal 312d. A plataforma 312 pode ser genericamente configurada de modo que sua superfície de fundo ou voltada para o lado distal 312d engate-se de maneira complementar a uma superfície da glenoide quando implantada e uma superfície de topo ou voltada para o lado proximal 312p engate-se de maneira complementar à glenosfera 250 ou a outro componente protético quando acoplados. Mais especificamente, a superfície voltada para o lado distal 312d da plataforma 312 pode ter um formato convexo configurado para se adaptar a uma superfície côncava da glenoide. Ainda, a superfície voltada para o lado proximal 312p da plataforma 312 pode ter um formato côncavo configurado para ser complementar a uma superfície que se engata na glenosfera 250.

[0050] A plataforma 312 pode incluir um orifício passante central 310 que se estende através de uma espessura da plataforma 312. Sua configuração é descrita em mais detalhes abaixo no que diz respeito à sua relação com a coluna 314 e o engaste 230. Embora ilustrado em uma configuração central, o versado na técnica reconhecerá que o orifício passante 310 pode estar situado em uma maneira não central sem se afastar do espírito da presente revelação. A plataforma 312 pode incluir também um ou mais orifícios ou aberturas 318 para parafusos que se estendem da mesma forma através de uma espessura da plataforma 312. As aberturas 318 podem estar posicionadas em várias configurações, e na modalidade ilustrada há quatro que são posicionadas radialmente para fora a partir do orifício passante 310 de modo que sejam aproximadamente equidistantes uma da outra. As aberturas 318 podem ser utilizadas para receber parafusos ósseos periféricos (não mostrados, mas que operam de modo similar aos parafusos 80 das Figuras 1A e 1B) para serem conduzidos na anatomia óssea da glenoide a fim de ajudar a fixar o metagleno 210 no lugar.

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Qualquer número e configuração de aberturas 318 pode ser utilizado sem que se afaste do espírito da revelação, incluindo o uso de nenhuma abertura.

[0051] A coluna 314 pode, genericamente, estender-se distalmente a partir da superfície voltada para o lado distal 312d da plataforma 312, e pode ser configurada para ser encaixada por pressão em um espaço vazio ou orifício perfurado na glenoide da escápula do paciente, fornecendo, assim, uma primeira forma de fixação óssea. Em algumas modalidades, para aumentar ainda a fixação ao osso, a coluna 314 pode ter um orifício passante 320 que se estende através do mesmo. Na modalidade ilustrada, o orifício passante 320 está disposto centralmente de modo que seja formado e centralizado ao redor de um eixo geométrico central A-A de um dos metaglenos 210, embora outros locais em relação ao metagleno 210 sejam possíveis. Esse local coloca também o orifício passante 320 em linha com o orifício passante 310 da plataforma 312. O orifício passante 320 pode ter um diâmetro interno dimensionado para acomodar um diâmetro máximo de um parafuso ósseo 270 (por exemplo, o diâmetro de uma cabeça de parafuso 372). Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, o parafuso ósseo 270 pode ser inserido lateral ou proximalmente através do orifício passante 320 do metagleno 210 de modo que a cabeça do parafuso 372 seja assentada em uma porção distal rosqueada 316 da coluna 314. A porção distal rosqueada 374 do parafuso 270 sai do metagleno 210 através de uma abertura distal 308 da coluna 314. Conforme descrito em detalhe abaixo em relação à Figura 7, a porção distal rosqueada 316 da coluna 314 pode ser configurada para facilitar o uso de parafusos menores e, dessa forma, evitar a necessidade de aumentar o tamanho da coluna 314. Uma abertura distal 308 da coluna 314 pode ser utilizada para possibilitar que um parafuso ósseo central (não mostrado) saia do metagleno 210 para dentro do osso.

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17/46 [0052] Conforme mostrado nas Figuras 4B e 4C, o orifício passante central 310 do metagleno 210 pode ser configurado para facilitar a inserção do engaste 230 e opcionalmente de um parafuso ósseo 270. Por exemplo, em algumas modalidades, uma ou mais fendas ou reentrâncias, algumas vezes chamadas aqui de chaveta(s) 322, podem ser definidas longitudinalmente ao longo de uma parede lateral interna 310s do orifício passante 310. As chavetas podem ser configuradas para se encaixar de maneira deslizante às chaves 512 projetando-se a partir do engaste 230, descrito em detalhe abaixo, para ajudar a orientar e guiar a inserção do engaste 230 no interior do orifício passante 310 do metagleno 210. As chavetas 322 podem se estender parcialmente ao longo do comprimento do orifício passante 310 e terminar em um batente distal 322d no qual se assenta o engaste 230.

[0053] Em algumas modalidades, a combinação das chaves 512 e das chavetas 322 pode proporcionar resistência à rotação torcional, por exemplo, enquanto a glenosfera 250 é aparafusada no engaste 230 ou acoplada de outra forma. Por exemplo, em algumas modalidades, as chaves 512 do engaste 230 podem ser configuradas para se engatar às chavetas 322 ao longo da parede lateral interna 310s do orifício passante 310 para formar um mecanismo de travamento que fornece uma força de resistência torcional que neutraliza um torque conferido pelo parafuso de travamento da glenosfera 250 enquanto aparafusa o parafuso de travamento no engaste 230 de modo a formar um fecho cônico (por exemplo, um fecho cônico Morse) entre a superfície voltada para o lado distal da glenosfera 250 e a superfície voltada para o lado proximal da placa de base 210. De modo semelhante, a combinação das chaves 512 e das chavetas 322 formam um mecanismo de travamento que fornece uma força de resistência torcional que neutraliza um torque conferido pelo parafuso de travamento em uma direção oposta ao mesmo tempo que desaparafusa o elemento de

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18/46 acoplamento para fora do engaste de modo a bloquear o fecho cônico entre o primeiro componente protético e a placa de base. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, as chavetas 322 podem ser conformadas de modo a formar fendas em formato retangular ou outro formato adequado. Embora duas chavetas presentes não sejam mostradas na modalidade ilustrada, mais ou menos que duas chavetas (por exemplo, quatro) podem ser definidas no interior do orifício passante 310 do metagleno 210.

[0054] Alternativa ou ainda, em algumas modalidades o orifício passante central 310 do metagleno 210 pode ser configurado para definir um sulco ou reentrância anular, às vezes aqui chamado de presilha 324, na parede lateral interna 310s do orifício passante central 310. Conforme descrito em detalhe em relação à Figura 7, a presilha anular 324 pode ser configurada para engatar o rebordo 514 do engaste, prendendo assim o engaste 230 no lugar em uma profundidade predeterminada.

[0055] Alternativa ou ainda, em algumas modalidades, uma porção distal rosqueada 316 pode ser definida ao longo da parede lateral interna 310s do orifício passante central 310 na extremidade distal da coluna 314. Em algumas modalidades, a porção distal rosqueada 316 do orifício passante central 310 pode incluir duas ou mais roscas 316t configuradas para corresponder grosseiramente a roscas de um parafuso ósseo central (por exemplo, 270). Conforme mostrado na Figura 4C, as roscas 316t da porção rosqueada distal 316 podem ser configuradas em um ângulo oblíquo ou de outro modo radialmente contornadas para servir como uma superfície de apoio esférica ou cônica para a cabeça do parafuso ósseo central. Conforme descrito em detalhe com relação às Figuras 6A a 6C, a porção rosqueada distal 316 do orifício passante 310 pode possibilitar o uso de um parafuso ósseo central que tem um tamanho de rosca máximo sem ter uma grande

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19/46 cabeça de parafuso e, dessa forma, evita a necessidade de aumentar o tamanho da coluna.

[0056] A plataforma 312 e a coluna 314 podem vir em uma variedade de configurações, formatos e tamanhos. Conforme mostrado, a placa de base 312 pode ser substancialmente cilíndrica com uma seção transversal substancialmente circular. Conforme discutido acima, uma superfície de topo 312p da plataforma 312 pode ter uma configuração côncava, e uma superfície de fundo 312d da plataforma pode ter uma configuração convexa. A coluna 314 pode também ser substancialmente cilíndrica com uma seção transversal substancialmente circular, com um diâmetro de coluna 314 sendo menor que um diâmetro da plataforma 312. Na configuração ilustrada, o diâmetro da coluna 314 é aproximadamente metade do tamanho do diâmetro da plataforma 312, embora outras proporções sejam certamente possíveis, como o diâmetro da coluna 314 sendo aproximadamente um quarto ou três quartos do tamanho do diâmetro da plataforma 312.

[0057] Embora os tamanhos dos componentes possam certamente variar, em algumas modalidades exemplificadoras um diâmetro da plataforma 312 pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 15 milímetros a cerca de 30 milímetros, uma espessura da plataforma 312 (conforme vista, de proximal para distal) pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 3,5 milímetros a cerca de 14 milímetros e um raio de curvatura da concavidade de uma ou ambas as superfícies dentre a voltada para o lado proximal e a voltada para o lado distal 312p, 312d da plataforma 312, estando aproximadamente na faixa de cerca de 0,5 milímetros a cerca de 2,0 milímetros. O versado na técnica reconhecerá que uma espessura da plataforma 312 pode mudar na sua área superficial do raio de curvatura da concavidade da plataforma para sua superfície voltada para o lado proximal 312p não é a mesma que o raio

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20/46 de curvatura da concavidade da plataforma para sua superfície voltada para o lado distal 312d. Um diâmetro da coluna 314 pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 5 milímetros a cerca de 20 milímetros, e uma espessura da coluna 314 (conforme vista, de proximal para distal) pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 5 milímetros a cerca de 30 milímetros. Em algumas modalidades exemplificadoras, um diâmetro da plataforma 312 é de aproximadamente 22 milímetros ou aproximadamente 27 milímetros, uma espessura da plataforma 312 é de aproximadamente 7 milímetros, ou aproximadamente 8 milímetros ou aproximadamente 10 milímetros, um raio de curvatura da concavidade de cada uma dentre a superfície voltada para o lado proximal 312p e a superfície voltada para o lado distal 312d da plataforma 312 é de aproximadamente 1,0 milímetro, um diâmetro da coluna 314 é de aproximadamente 10 milímetros e uma espessura da coluna pode ser de aproximadamente 13 milímetros, aproximadamente 23 milímetros ou aproximadamente 28 milímetros.

[0058] A glenosfera 250 é ilustrada nas Figuras 2A, 2B e 3. Em algumas modalidades, a glenosfera 250 pode incluir um corpo hemisférico 352 tendo um parafuso de travamento 354 ou outro elemento de acoplamento estendendo-se para fora a partir de uma superfície distal 356 do corpo hemisférico 352. A superfície distal 356 pode ser complementar em tamanho e formato à superfície voltada para o lado proximal 312p do metagleno 210 de modo que possam formar um ajuste seguro quando acoplados juntos. Na modalidade ilustrada, o encaixe é um encaixe por rosca, mas em outras modalidades pode ser um encaixe por pressão ou qualquer outra técnica de acoplamento conhecida pelos versados na técnica para acoplar dois componentes mecânicos. Enquanto muitos tamanhos, formatos e configurações diferentes da glenosfera 250 são possíveis, em algumas modalidades exemplificadoras um diâmetro do corpo hemisférico 352 está

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21/46 aproximadamente na faixa de cerca de 20 milímetros a cerca de 80 milímetros, como 40 milímetros e uma altura do corpo hemisférico 352 (conforme visto, proximal para distal) pode estar aproximadamente na faixa de 10 milímetros a cerca de 40 milímetros, como 20 milímetros. De modo semelhante, em algumas modalidades exemplificadoras, um diâmetro do parafuso de travamento 354 pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 2,5 milímetros a cerca de 10 milímetros, como 5 milímetros, e uma altura do parafuso de travamento 354 (conforme visto, proximal para distal) pode estar aproximadamente na faixa de cerca de

12,5 milímetros a cerca de 50 milímetros, como 25 milímetros.

[0059] Em iterações anteriores de implantes de articulação de ombro, um parafuso de travamento de glenosfera foi aparafusado diretamente em um orifício passante central de um metagleno para prender a glenosfera ao metagleno. Entretanto, quando o diâmetro do orifício passante central do metagleno é alargado para acomodar o diâmetro da cabeça de um parafuso ósseo, o diâmetro do orifício passante central pode exceder o diâmetro ou a largura de um parafuso de travamento de glenosfera de modo que o parafuso de travamento não possa ser rosqueado diretamente ao metagleno.

[0060] Para resolver esse problema, a presente revelação fornece o engaste 230, que é ilustrado na Figura 5 e algumas vezes chamado de um adaptador ou um coxim de redução. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o engaste 230 pode incluir um corpo cilíndrico substancialmente oco 502. O engaste pode incluir também fendas com extremidade aberta 504 espaçadas ao redor da circunferência do corpo cilíndrico 502 para formar braços radialmente compressíveis 506 que se estendem proximalmente a partir de uma porção de base anular 508. Conforme descrito em detalhe abaixo em relação à Figura 7, os braços radialmente compressíveis do engaste 230 podem ser configurados para facilitar a inserção e/ou a remoção do engaste pela flexão em

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22/46 resposta a alterações no diâmetro do orifício passante 310 do metagleno 210. Em algumas modalidades, cada um dentre os braços que se estendem proximalmente 506 pode ter uma porção rosqueada interna 510 configurada para circundar ao menos parcialmente e engatar de maneira rosqueável o parafuso de travamento 354 da glenosfera 250 ou outro componente protético.

[0061] Em algumas modalidades, o engaste 230 pode incluir uma ou mais protuberâncias laterais que são configuradas para orientar e guiar o engaste no orifício passante do metagleno, às vezes chamado aqui de chave(s) 512. Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, as chaves 512 podem ter um perfil retangular ou outro formato adequado e projetar-se radialmente para fora a partir de um ou mais dentre os braços 506 e a porção de base anular 508 do engaste 230. Conforme descrito em detalhe abaixo em relação à Figura 7, as chaves 512 podem ser configuradas para deslizar ao longo das chavetas 322 formadas ao longo de uma parede lateral interna do orifício passante 310 do metagleno 210. Quando combinadas com a parede lateral interna do orifício passante, as chaves 512 podem fornecer resistência à rotação torcional, por exemplo, ao mesmo tempo que a glenosfera 250 é aparafusada no engaste 230 ou de outra forma acoplada a ele.

[0062] Em algumas modalidades, o engaste 230 pode incluir uma protuberância anular, às vezes chamada na presente invenção de uma crista ou rebordo 514. Conforme descrito em detalhe abaixo em relação à Figura 7, o rebordo pode estar disposto ou segmentado através de um ou mais dos braços 506 e configurado para engatar-se a uma presilha 324 (por exemplo, um sulco ou uma reentrância anular) definida no interior do orifício passante do metagleno prendendo, dessa forma, o engaste 230 no lugar em uma profundidade predeterminada.

[0063] Em algumas modalidades, o engaste 230 pode incluir uma superfície de apoio 516 afunilada ou cônica proximal na extremidade

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23/46 proximal de cada braço 506. Conforme descrito em detalhe abaixo com relação às Figuras 12A a 12C, a superfície de apoio cônica ou afunilada 516 pode ser utilizada para facilitar a remoção do engaste de no interior do orifício passante central do metagleno.

[0064] O engaste 230 pode estar disposto no interior do orifício passante central 310 para efetivamente reduzir o diâmetro interno do orifício passante e se engatar de maneira rosqueável, ou de outro modo capturar o parafuso de travamento 354 na glenosfera 250. Em algumas modalidades, o engaste 230 pode ter uma porção rosqueada interna 332 que possibilita que o parafuso de travamento de glenosfera 354 seja rosqueado diretamente no engaste e, assim, atraindo a glenosfera 250 sobre a superfície de apoio voltada para o lado proximal 312p do metagleno 210.

[0065] O engaste 230 pode ser lateral ou proximalmente inserido no orifício passante 310 do metagleno 210 até o engaste 230 atingir uma profundidade predeterminada no interior do orifício passante 310. Em outras palavras, o engaste 230 é avançado distalmente em direção ao orifício passante 310 e para dentro dele. Conforme anteriormente descrito, em algumas modalidades, as chavetas 322 e/ou a presilha 324 definidas na parede lateral 310s do orifício passante 310 podem ser utilizadas para engatar as chaves 514 e/ou o rebordo 514 do engaste 230 e, dessa forma, posicionam o engaste em uma profundidade predeterminada. Alternativa ou ainda, o engaste 230 pode ser inserido no orifício passante do componente de metagleno após o parafuso ósseo central 270 ser lateral ou proximalmente inserido no orifício passante, de modo que o engaste 230 pode estar disposto proximal a uma cabeça do parafuso ósseo central 270. Em algumas modalidades, o engaste 230 pode ser inserido no orifício passante do componente de metagleno sem parafuso ósseo central 270 disposto no mesmo.

[0066] Como outros componentes, o engaste 230 pode ter uma

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24/46 variedade de tamanhos, formatos e configurações. Em algumas modalidades exemplificadoras, o engaste tem um diâmetro aproximadamente na faixa de cerca de 3 milímetros a cerca de 15 milímetros, como cerca de 6,4 milímetros, e uma altura (conforme visto, proximal para distal) aproximadamente na faixa de cerca de 5 milímetros a cerca de 20 milímetros, como cerca de 10 milímetros. Embora mostrado como um formato cilíndrico, outros formatos são possíveis desde que o formato seja complementar ao formato do orifício passante 310 do metagleno 210 no qual ele é inserido.

[0067] As Figuras 6A, 6B e 6C ilustram um parafuso ósseo central 270 que é configurado para uso com o implante de articulação de ombro da Figura 2A. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o parafuso central 270 pode ter uma cabeça de parafuso 602, uma porção de ombro 604, uma porção de pescoço não rosqueada 606, uma porção rosqueada distal 608 e uma ponta distal 610. Em algumas modalidades, a porção de ombro 604 pode ser formatada para formar uma superfície de apoio esférica ou cônica 604d para a cabeça do parafuso 602. Notavelmente, o parafuso ósseo central 270 é um componente opcional que pode ser omitido ao mesmo tempo que ainda possibilita que o restante do implante de articulação de ombro 200 seja utilizado com sucesso em um procedimento de reparo.

[0068] As cabeças de parafuso típicas, em geral, têm um diâmetro muito maior que o diâmetro da rosca a fim de fornecer uma superfície de apoio suficiente. Entretanto, em algumas modalidades, em vista das presentes revelações, a cabeça do parafuso 602 pode ter um diâmetro externo que é igual ou aproximadamente o mesmo que o diâmetro externo máximo da porção rosqueada distal 608. Em tais modalidades, a porção de ombro esférica ou cônica 604 pode servir como a superfície de apoio para a cabeça do parafuso. Por exemplo, a porção de ombro 605 do parafuso pode proporcionar uma superfície de apoio esférica ou

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25/46 cônica 604d estendendo-se para dentro em um ângulo oblíquo entre a porção de cabeça 602 e a porção de pescoço 606.

[0069] Dessa forma, conforme mostrado na modalidade ilustrada da Figura 6C, quando o parafuso 270 é inserido através do orifício passante central 310 e assentado na abertura distal 308 da coluna 314 do metagleno, a superfície de apoio esférica ou cônica 604d do parafuso pode se apoiar contra a porção rosqueada distal 316 do orifício passante 310. Por exemplo, conforme mostrado, as roscas 316t da porção rosqueada distal 316 podem ser anguladas ou de outro modo radialmente contornadas para corresponder ou corresponder aproximadamente à superfície de apoio esférica ou cônica 604d do parafuso 270. Dessa forma, a porção rosqueada distal 316 pode servir como uma superfície de apoio voltada para o lado proximal que se conforma substancialmente ao perfil formatado da porção de ombro 604 para apoiar a cabeça do parafuso 602 no interior da coluna 314. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, a porção de ombro esférica ou cônica 604 pode ser desenroscada para impedir que a mesma passe através da porção rosqueada distal 316 da placa de base, de modo que a porção de ombro possa servir como a superfície de apoio do parafuso 604 à placa de base 210. Consequentemente, em algumas modalidades a porção rosqueada distal 316 do orifício passante central 310 pode possibilitar o uso de um parafuso ósseo central no qual a cabeça do parafuso e a porção rosqueada têm tamanhos muito próximos (por exemplo, diâmetro) e ainda assim fornecem uma superfície de apoio para fornecer compressão ideal. Ainda, o uso de parafusos ósseos centrais que têm cabeças com diâmetro reduzido pode fornecer uma vantagem uma vez que os aumentos no tamanho (por exemplo, diâmetro externo) da coluna do metagleno podem ser evitados e, dessa forma, requerendo a remoção de menos osso na glenoide.

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26/46 [0070] Em algumas modalidades, a porção de pescoço não rosqueada 606 do parafuso ósseo 270 pode ter formato cilíndrico ou substancialmente cilíndrico. A porção de pescoço não rosqueada 606 pode ser configurada para fornecer uma folga entre a porção de ombro 604 esférica ou cônica e a porção rosqueada 608. A quantidade de tal folga fornecida pela porção de pescoço 606 pode ser configurada de modo que a porção rosqueada distal 608 do parafuso 270 não se encaixe diretamente no metagleno 210 quando a cabeça do parafuso 602 é assentada no interior da coluna 314.

[0071] Em algumas modalidades, a porção de pescoço não rosqueada 606 do parafuso 606 pode possibilitar um design de parafuso de giro livre no qual o parafuso está disposto dentro da placa de base, conforme mostrado na Figura 3. A porção de pescoço não rosqueada 606 pode ajudar a evitar que a porção rosqueada distal 608 se prenda dentro da coluna 314 da placa de base 210. Consequentemente, a porção de pescoço não rosqueada 606 possibilita que o parafuso 600 gire dentro do osso e, dessa forma, arraste a placa de base 210 ainda para dentro do osso a fim de fornecer compressão adicional entre o osso e a superfície voltada para o lado distal 312d da plataforma. Este recurso possibilita que o parafuso atue como qualquer outro parafuso de cabeça de soquete que é montado em um orifício contrafurado para fornecer compressão.

[0072] Em algumas modalidades, a porção de pescoço não rosqueada 606 pode fornecer uma superfície de apoio ou área de superfície de contato adicionais entre o parafuso 600 e a placa de base 210. Ainda, a porção de pescoço não rosqueada 606 pode ser esférica o que possibilita que o parafuso 600 gire para fora do eixo geométrico da placa de base 210 e, dessa forma, não influencie a placa de base 210 para a interface óssea da glenoide. Em algumas modalidades, a porção de pescoço não rosqueada 606 pode ser omitida de modo que

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27/46 o parafuso 606 ainda poderia funcionar como pretendido com menos área de contato.

[0073] Em algumas modalidades, o diâmetro e o comprimento do parafuso 270 podem ser variados para acomodar as necessidades do usuário. Por exemplo, em algumas modalidades, o comprimento do parafuso 270 pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 15 milímetros a cerca de 80 milímetros e, em algumas modalidades, é de aproximadamente 40 milímetros. Entretanto, em algumas modalidades, pode ser fornecida ao cirurgião uma série de parafusos ósseos centrais tendo diferentes comprimentos de parafuso para escolher dependendo, ao menos em parte, da profundidade da cavidade glenoide na qual o parafuso é preso. Em algumas modalidades, o diâmetro externo máximo da porção rosqueada distal 608 do parafuso 270 pode estar aproximadamente na faixa de cerca de 6,0 milímetros a cerca de 6,5 milímetros. Em algumas modalidades, a porção rosqueada distal 640 do parafuso 270 pode ser configurada para a aquisição ou pega otimizada dentro da cavidade glenoide e possibilitar que cabos únicos ou múltiplos auxiliem na velocidade de inserção. Em algumas modalidades, a ponta distal 610 do parafuso 270 pode incluir um recurso autorroscante de corte ósseo otimizado 612. O recurso autorroscante 612, conforme mostrado, é um canal formado em uma superfície externa da porção rosqueada distal 640, que torna mais fácil inserir o parafuso 270 no osso.

[0074] Tendo em vista o presente projeto e o fato de que, em ao menos alguns casos, um parafuso ósseo pode não ser necessário, o cirurgião pode optar por não usar o parafuso ósseo 270 no conjunto do implante de articulação do ombro 200. Se o parafuso ósseo central 270 não for utilizado, o engaste 230 pode ser inserido no metagleno 210 sem o parafuso ósseo. Em algumas modalidades, o implante de articulação do ombro 200 pode ser preso de forma fixa à anatomia óssea da

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28/46 glenoide como parte de um procedimento de reconstrução reversa do ombro, descrito em detalhe com relação à Figura 9.

[0075] A Figura 7 ilustra o engaste 230 e o parafuso ósseo 270 dispostos no interior do orifício passante central 310 do metagleno 210. Na modalidade ilustrada, o engaste 230 e o parafuso ósseo 270 são componentes separados. Dessa forma, o cirurgião pode escolher se quer ou não incluir o parafuso ósseo central 270 no conjunto de implante de articulação de ombro 200. Por exemplo, em algumas modalidades, se o cirurgião optar por incluir o parafuso ósseo central no conjunto, o parafuso 270 pode ser inserido lateral ou proximalmente através do orifício de passagem central 310 (ou seja, distalmente avançado em direção ao metagleno 210 e para dentro do mesmo). Depois disso, o engaste 230 pode ser lateral ou proximalmente inserido no orifício passante central 310 de modo que o engaste 230 seja disposto em posição proximal à cabeça 602 do parafuso 270. Alternativamente, se o cirurgião optar por não incluir o parafuso ósseo central 270, o engaste 230 pode ser lateral ou proximalmente inserido no orifício passante central 310 sem nenhum parafuso ósseo.

[0076] Uma descrição detalhada da estrutura e do procedimento para inserir lateral ou proximalmente e assentar um parafuso ósseo central 270 no interior do orifício de passagem 310 é descrito acima em relação às Figuras 6A a 6C e, dessa forma, é omitido aqui por uma questão de brevidade.

[0077] Em algumas modalidades, o engaste 230 pode ser inserido lateral ou proximalmente no orifício passante central 310 do metagleno 210 através do alinhamento das chaves 512 do engaste 230 com as chavetas 322 do orifício passante 310. Por exemplo, conforme anteriormente discutido em relação às Figuras 4A a 4C e 5, o engaste 230 pode incluir uma ou mais protuberâncias ou chaves laterais 512 que são configuradas para se encaixar de maneira deslizante a fendas ou

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29/46 chavetas 322 correspondentes definidas no orifício passante 310. Uma vez que o engaste 230 é orientado pelo alinhamento das chaves 512 com as chavetas 322, o engaste 230 pode ser empurrado lateral ou proximalmente para no interior do orifício passante central 310 de modo que seja guiado pelas chaves 512 que deslizam lateral ou proximalmente, respectivamente, ao longo das chavetas 322.

[0078] Em algumas modalidades, quando o engaste 230 entra no orifício passante 310, a parede lateral interna 310s do orifício passante 310 se apoia contra a crista ou rebordo 514 do engaste 230 e, dessa forma, faz com que os braços 506 compressíveis radialmente do engaste se flexionem para dentro ao mesmo tempo que permanecem em contato com a parede. Conforme anteriormente discutido em relação às Figuras 4A a 4C e 5, o rebordo 514 do engaste 230 pode ser uma protuberância anular disposta através de um ou mais dentre os braços 506 e configurada para se engatar a um sulco anular ou presilha 324 definido horizontalmente ao longo da parede lateral interna 310s do orifício passante 310.

[0079] Em algumas modalidades, quando o rebordo 514 do engaste 230 atinge a localização da presilha 324, a força de compressão radial aplicada pela parede lateral interna 310s pode liberar e fazer com que os braços do engaste 506 se flexionem para fora de modo que o rebordo se encaixe por pressão ou de outro modo se encaixe dentro da presilha. Em algumas modalidades, o engate do rebordo 514 do engaste 230 e da presilha 324 pode criar uma indicação audível e/ou tátil (por exemplo, um clique) para notificar o cirurgião de que o engaste alcançou a profundidade desejada. Em algumas modalidades, o engate do rebordo 514 do engaste 230 com a presilha 324 pode coincidir com as chaves 512 na porção de base anular 508 do engaste 230 ao atingir um batente mecânico 322d no fundo das chavetas 322. Com o engaste 230 preso na profundidade predeterminada, uma glenosfera (por exemplo, a

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30/46 glenosfera 250) ou outro componente protético pode ser fixada ao metagleno 210 com o uso das técnicas aqui descritas ou de outra forma conhecida pelos versados na técnica.

[0080] Em algumas modalidades, a localização do batente mecânico 322d na extremidade distal das chavetas 322 pode definir uma profundidade mais distal ou a profundidade de chave, na qual a extremidade distal do engaste 230 é capaz de descer no interior do orifício de passagem 310 da placa de base 210. A distância D entre a profundidade mais distal das chavetas 322 e a porção rebaixada anular definida na parede lateral interna 310s do orifício passante 310 ou da pega 324, pode ser uma distância predefinida que é ligeiramente maior que a altura do engaste 230. Por exemplo, em algumas modalidades, a distância D entre a profundidade mais distal das chavetas e a presilha 324 pode ser maior que a altura do engaste por uma diferença na faixa entre aproximadamente 0,5 milímetro e aproximadamente 2,0 milímetros, como cerca de 1,0 milímetro. Em algumas modalidades, onde a altura do engaste 230 está na faixa entre aproximadamente 5 milímetros e 20 milímetros, a distância D pode estar na faixa entre aproximadamente 4,0 milímetros e 22 milímetros. Por exemplo, em algumas modalidades, onde a altura do engaste 230 é de aproximadamente 10 milímetros, a distância D pode estar na faixa entre 9 e 12 milímetros, como cerca de 11 milímetros. Dessa forma, a tolerância adicional fornecida pela distância D predefinida entre a presilha 324 e a extremidade distal 322d das chavetas 322 pode possibilitar que o engaste 230 seja adequadamente preso entre a presilha 324 e a extremidade distal 322d das chavetas 322.

[0081] A tolerância adicional fornecida pela distância D predefinida pode ser útil durante a remoção da glenosfera (por exemplo, 250). Por exemplo, em algumas modalidades, a glenosfera e, dessa forma, o parafuso de travamento (por exemplo, 354) da glenosfera podem ser

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31/46 desaparafusados (por exemplo, girados em sentido anti-horário) para remover a glenosfera da placa de base 210. Conforme o parafuso de travamento é desaparafusado, a crista ou o rebordo 514 do engaste 230 libera-se da presilha 324 na parede lateral 310s do orifício passante 310, fazendo assim com que o engaste seja empurrado em direção ao batente mecânico 322d das chavetas 322 até que a extremidade distal do engaste 230 se apoie contra o batente. Assim que o engaste 230 desce contra o batente mecânico 322d, a rotação contínua do parafuso de travamento 354 para desparafusar a glenosfera (por exemplo, 250) faz com que a carga seja transferida através da glenosfera de modo que a conexão do fecho cônico entre a glenosfera e a placa de base 210 é separada. Em algumas modalidades, a conexão do fecho cônico pode ser um fecho cônico Morse entre a superfície voltada para o lado distal da glenosfera e a superfície voltada para o lado proximal da placa de base 210. Esta é essencialmente uma função de um parafuso de elevação para a remoção da glenosfera da placa de base.

[0082] A Figura 8 ilustra o implante de articulação de ombro 200 com a glenosfera 250 presa no engaste 230. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o engaste 230 pode estar disposto no interior do orifício passante central 310 para reduzir efetivamente o diâmetro interno do orifício passante 310 e engatar de maneira rosqueável ou de outro modo para capturar o parafuso de travamento 354 na glenosfera 250. Por exemplo, conforme mostrado, cada um dentre os braços do engaste 506 que se estendem proximalmente pode ter uma porção rosqueada interna 510 configurada para ao menos parcialmente circundar o parafuso de travamento 354 de modo que uma porção rosqueada 358 do parafuso de travamento 354 possa ser rosqueada dentro do engaste 230 e, assim, atrair e prender o corpo hemisférico 352 da glenosfera 250 na superfície voltada para o lado proximal 312 do metagleno 210. Quando o engaste 230 é preso à parede lateral

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32/46 interna 310s do orifício passante 310, o engate das chaves 512 e as chavetas 322 podem fornecer resistência à rotação torcional, por exemplo, enquanto a glenosfera 250 é aparafusada no engaste 230 ou a ele é acoplada de outra forma. Alternativamente ou além disso, o engate do rebordo 514 do engaste 230 e da presilha 324 pode evitar ou de outro modo limitar o deslocamento vertical do engaste 230 no interior do orifício passante 310.

[0083] Em modalidades exemplificadoras todo e qualquer um dentre o metagleno 210, o engaste 230, a glenosfera 250 e o parafuso 270 podem ser produzidos a partir de quaisquer materiais metálicos implantáveis ou outros materiais biocompatíveis para formar o implante. Alguns exemplos não limitadores de materiais adequados para formar os vários componentes de implante podem incluir titânio, liga de cobalto cromo, aço inoxidável e outros metais conhecidos pelos versados na técnica, e alguns materiais plásticos como, mas não se limitando a poli(éter-éter-cetona) (PEEK) e poli(etileno) de ultra alto peso molecular (UHMWPE). Em alguns casos, os vários componentes (por exemplo, o metagleno 210, o engaste 230, a glenosfera 250 e o parafuso 270) podem ser produzidos a partir do mesmo material, enquanto em outras modalidades um ou mais componentes podem ser produzidos a partir de materiais diferentes. Por exemplo, em alguns casos pode ser benéfico ter o metagleno 210, o engaste 230 e a glenosfera 250 formados a partir de titânio de grau cirúrgico, enquanto o parafuso 270 é formado a partir de titânio de grau cirúrgico revestido com um material biocompatível poroso (por exemplo, um revestimento de hidróxi apatita (HA)). Ainda, o versado na técnica reconhecerá que uma série de blendas diferentes de material pode ser utilizada para formar qualquer componente dos implantes aqui fornecidos ou de outro modo deriváveis das presentes revelações.

[0084] A Figura 9 ilustra uma modalidade exemplificadora de um

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33/46 método 900 para implantar o implante de articulação de ombro 200 na escápula do paciente. Na modalidade ilustrada, o implante de articulação de ombro 200 pode ser implantado como parte da cirurgia de reconstrução reversa do ombro na qual a glenosfera (ou seja, a esfera na articulação esferoide ou enartrose) é presa à escápula do paciente. Um copo umeral (ou seja, o soquete na articulação esferoide ou enartrose) pode ser preso ao úmero do paciente para fornecer um apoio côncavo correspondente à glenosfera. Essa configuração reversa possibilita ao músculo deltoide do paciente, que é um dos maiores e mais fortes músculos do ombro, elevar o braço. Embora a configuração ilustrada use o implante 200 descrito acima, ao menos alguns dentre os componentes associados ou, de outro modo, utilizados em conjunto com o implante 200 podem não ser facilmente visíveis nos vários blocos 910, 920, 930, 940, 950, 960 e 970. Em vista das revelações aqui fornecidas, e suas ilustrações relacionadas, o versado na técnica compreenderá como os vários componentes do implante 200 se engatam às várias porções da anatomia do paciente e/ou aos componentes do implante 200 e aos ferramentas relacionados utilizados em conjunto com os procedimentos revelados em relação à Figura 9.

[0085] No bloco 910, uma glenoide 912 da escápula do paciente 914 pode ser alargada de modo que uma superfície óssea da glenoide 912 se conforme à superfície de apoio distal (por exemplo, 312d) do metagleno (por exemplo, 210). Em algumas modalidades, um alargador para renovação 710 da glenoide pode ser utilizado para preparar a glenoide 912 para ter aproximadamente uma superfície curva e macia tendo o mesmo ou substancialmente o mesmo raio de curvatura da superfície voltada para o lado distal 312d do metagleno 210. Os diâmetros podem, também, ser complementares, sejam iguais ou substancialmente iguais ou sendo a glenoide 912 um pouco maior com o labrum (não visível no bloco 910) estando em posição adjacente para

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34/46 ajudar a manter o metagleno 210 no local desejado.

[0086] No bloco 920, um orifício pode ser perfurado na glenoide 912 para receber a coluna de metagleno (por exemplo, 314) do metagleno (por exemplo, 210). Em algumas modalidades, uma broca de batente com cânula 720 alinhada com um pino guia central (não mostrado) pode ser utilizada para perfurar o orifício central.

[0087] No bloco 930, a coluna de metagleno 314 (não visível) pode estar disposta dentro da glenoide 912 através do orifício perfurado. Em algumas modalidades, um instrumento de aplicação 730 de metagleno pode ser preso ao metagleno 210 e utilizado para inserir a coluna do metagleno 314 no interior do orifício perfurado na glenoide 912. A coluna de metagleno 314 pode ser ligeiramente superdimensionada em relação ao diâmetro do orifício perfurado para possibilitar um encaixe por pressão. Uma vez que a coluna 314 e a superfície voltada para o lado distal 312d (não visível) do metagleno 210 estejam assentadas no osso 912, o instrumento de aplicação de metagleno 730 pode ser removido.

[0088] No bloco 940, um ou mais parafusos ósseos periféricos (não mostrados) podem ser direcionados dentro da glenoide através de uma ou mais aberturas para parafusos 318 do metagleno 210 para prender o metagleno 210 ao osso. Em algumas modalidades, uma chave de fenda 740 pode ser utilizada para aparafusar os parafusos ósseos periféricos nos locais de topo e/ou de fundo na glenoide 912. Em algumas modalidades, os parafusos ósseos periféricos podem ser colocados em locais laterais e/ou mediais da glenoide.

[0089] No bloco 950 opcional, um parafuso ósseo 270 (não visível) pode ser lateral ou proximalmente inserido através do orifício passante central 310 (não visível) do metagleno 210 antes da inserção do engaste 230. Em algumas modalidades, uma chave de fenda 750 pode ser utilizada para aparafusar uma porção rosqueada distal 608 (não visível) do parafuso ósseo 270 na glenoide através de uma abertura 308 (não

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35/46 visível) na extremidade distal da coluna 314 (não visível) do metagleno 210. Em algumas modalidades, o parafuso ósseo pode ser inserido lateral ou proximalmente conforme previamente descrito em relação às Figuras 6A a 6C.

[0090] No bloco 960, o engaste 230 (não visível) pode ser lateral ou proximalmente inserido no orifício passante central 310 (não visível) definido no metagleno 210 no interior da coluna 314 (não visível). Em algumas modalidades, um instrumento de aplicação de engaste 760 pode ser acoplado ao engaste 230 (não visível) e utilizado para empurrar o engaste 230 para no interior do orifício passante central 310 (não visível) conforme anteriormente descrito em relação à Figura 7.

[0091] No bloco 970, a glenosfera 250 do implante de articulação do ombro 200 pode ser presa na superfície de apoio proximal 312p do metagleno 210. Por exemplo, em algumas modalidades, um parafuso de travamento 354 (não visível) ou outro elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal da glenosfera 250 pode ser preso ao engaste 230 (não visível) no interior do orifício passante do metagleno 210. Em algumas modalidades, a glenosfera 250 pode ser aparafusada no engaste 230 ou, de outra forma, acoplada, conforme previamente descrito com relação à Figura 8.

[0092] As Figuras 10A e 10B fornecem uma outra modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro 1000. Conforme mostrado, o implante de articulação de ombro 1000 pode incluir um metagleno 1010, uma glenosfera 1030 e um engaste integrado, além do parafuso ósseo central 1050. Consequentemente, o engaste integral e o parafuso ósseo central 1050 podem possibilitar que o cirurgião adicione um parafuso ósseo no eixo geométrico central do componente de metagleno como um componente unitário único em uma etapa, mantendo, ao mesmo tempo a compatibilidade de trás para a frente com os componentes de glenosfera existentes.

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36/46 [0093] Exceto conforme descrito abaixo ou conforme será prontamente compreendido pelo versado na técnica, o metagleno 1010 e a glenosfera 1030 são substancialmente similares ao metagleno 210 e à glenosfera 250 descritos em relação às Figuras 2A a 9. Uma descrição detalhada da estrutura e da função dos mesmos é omitida aqui por uma questão de brevidade. O implante de articulação de ombro 1000 pode incluir qualquer um ou mais dentre os recursos do implante de articulação de ombro 200.

[0094] Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o engaste e o parafuso ósseo integrados 1050 podem incluir uma cabeça de parafuso proximal 1054, uma porção de ombro esférica ou cônica 1056, uma porção de pescoço não rosqueada 1058, uma porção rosqueada distal 1060 e uma ponta distal 1062. Exceto conforme descrito abaixo ou conforme será prontamente compreendido pelo versado na técnica, a porção de ombro 1056, uma porção de pescoço não rosqueada 1058, uma porção rosqueada distal 1060 e uma ponta distal 610 são substancialmente similares à porção de ombro esférica ou cônica 604, à porção de pescoço não rosqueada 606, à porção rosqueada distal 608 e à ponta distal 610 do parafuso 270 descrito acima em relação às Figuras 6A a 6C. Uma descrição detalhada da estrutura e da função das mesmas é omitida aqui por uma questão de brevidade.

[0095] Em algumas modalidades, a porção de engaste 1052 pode ser acoplada de forma fixa à cabeça proximal 1054 do parafuso para formar o engaste e o parafuso ósseo central integrados 1050. Por exemplo, a porção de engaste 1052 pode ser mecanicamente fixada, soldada, ligada ou fixada de outras formas à cabeça do parafuso proximal 1054. Alternativamente, a porção de engaste 1052 pode ser integralmente formada na cabeça do parafuso proximal 1054, por exemplo, com o uso de uma técnica de impressão tridimensional (3D).

[0096] Conforme mostrado na modalidade ilustrada da Figura 10C,

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37/46 a porção de engaste 1052 pode ter um corpo cilíndrico substancialmente oco 1070. A porção de engaste 1052 pode incluir fendas com extremidade aberta 1072 espaçadas ao redor da circunferência do corpo cilíndrico 1070 para formar braços radialmente compressíveis 1074 que se estendem proximalmente a partir de uma porção de base anular 1076. Os braços radialmente compressíveis 1074 da porção de engaste 1052 podem ser configurados para facilitar a inserção e/ou a remoção do engaste pela flexão em resposta a alterações no diâmetro do orifício passante do metagleno 1010.

[0097] Em algumas modalidades, cada um dentre os braços que se estendem proximalmente 1074 pode ter uma porção rosqueada interna 1078 configurada para circundar ao menos parcialmente e engatar de maneira rosqueável o parafuso de travamento 1032 da glenosfera 1030 ou outro componente protético. Em algumas modalidades, a porção de engaste 1052 pode incluir uma protuberância anular, às vezes aqui chamada de rebordo 1080. Conforme mostrado, o rebordo 1080 pode estar disposto ou segmentado através de um ou mais dentre os braços 1074 e configurado para engatar um sulco ou reentrância anular definido no interior do orifício passante do metagleno (por exemplo, a presilha 324 da Figura 4C), prendendo, dessa forma, o engaste 230 no lugar a uma profundidade predeterminada. Em algumas modalidades, a porção de engaste 1052 pode incluir uma superfície de apoio proximal 1082 afunilada ou cônica na extremidade proximal de cada braço 1074. Conforme descrito em detalhe abaixo em relação às Figuras 12A e 12B, a superfície de apoio cônica ou afunilada 1082 pode ser utilizada para facilitar a remoção do engaste.

[0098] Em algumas modalidades, o engaste/parafuso ósseo central integrado 1050 pode ser inserido lateral ou proximalmente no orifício passante central do metagleno 1010 e direcionado para a anatomia óssea da glenoide como um componente unitário único. Por exemplo,

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38/46 em algumas modalidades, o engaste e o parafuso ósseo central integrado 1050 pode ser avançado para o orifício passante central do metagleno (por exemplo, 310 da Figura 4C) até que a ponta distal 1063 do parafuso 1050 atinja a porção distal rosqueada (por exemplo, 316 da Figura 4C) do orifício passante central. Uma vez que o engaste/parafuso ósseo central integrado 1050 atinge a porção distal rosqueada 316, o engaste/parafuso ósseo central integrado pode ser aparafusado frouxamente através da porção distal rosqueada para avançar o componente unitário na anatomia óssea da glenoide.

[0099] Em algumas modalidades, quando a porção de engaste 1052 do componente unitário entra no orifício passante, a parede lateral interna do orifício passante (por exemplo, 310s da Figura 4C) apoia-se contra o rebordo 1080 da porção de engaste 1052 e, dessa forma, faz com que os braços radialmente compressíveis 1074 do engaste se flexionem para dentro enquanto permanecem em contato com a parede. O rebordo 1080 da porção de engaste 1052 pode ser uma protuberância anular disposta ao longo de um ou mais dentre os braços 1074 e configurada para engatar um sulco anular ou presilha (por exemplo, 324 da Figura 4C) definidos horizontalmente ao longo da parede lateral interna 310s do orifício passante 310.

[00100] Em algumas modalidades, quando o rebordo 1080 da porção de engaste 1052 atinge a localização da presilha 324, a força de compressão radial aplicada à parede lateral interna 310s pode liberar e fazer com que os braços do engaste 1074 se flexionem para fora de modo que o rebordo se encaixe por pressão na presilha ou de outra forma se encaixe dentro dela. Em algumas modalidades, o engate do rebordo 1080 da porção de engaste 1052 e da presilha 324 pode criar uma indicação audível e/ou tátil (por exemplo, um clique) para notificar o cirurgião de que o engaste alcançou a profundidade desejada. Com a porção de engaste 1052 presa na profundidade predeterminada, uma

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39/46 glenosfera 1030 ou outro componente protético pode ser rosqueado ou, de outro modo, fixado ao metagleno 1010.

[00101] A Figura 11 ilustra uma modalidade exemplificadora de um método 1100 para implantar o implante de articulação de ombro 1100 na escápula do paciente. Na modalidade ilustrada, o implante de articulação de ombro 1000 pode ser implantado como parte da cirurgia de reconstrução reversa do ombro. O método 1100 pode incluir operações nos blocos 910, 920, 930, 940 e 970 que são descritos acima com referência à Figura 9. Consequentemente, uma descrição detalhada dessas operações é omitida aqui por uma questão de brevidade.

[00102] No bloco 1110, o engaste integrado ao parafuso ósseo central 1050 (não visível) pode ser lateral ou proximalmente inserido no orifício de passagem central definido no metagleno 1010 através da coluna e direcionado para dentro da glenoide através de uma abertura na extremidade distal da coluna do metagleno 1010. Em algumas modalidades, o engaste integrado ao parafuso ósseo 1050 pode ser acoplado à cabeça distal de uma ferramenta de aplicação 770. A ferramenta 770 pode ser operada pelo cirurgião para empurrar o engaste integrado ao parafuso ósseo 1050 no orifício passante central (por exemplo, 310, não visível) e, então, girar o engaste integrado ao parafuso ósseo 1050 até que a porção do parafuso ósseo 1060 (não visível) é presa à glenoide 912 conforme previamente descrito com relação às Figuras 10A a 10C.

[00103] As Figuras 12A, 12B e 12C fornecem uma modalidade exemplificadora de uma ferramenta de remoção de engaste 1200. Conforme mostrado, a ferramenta de remoção de engaste 1200 pode incluir uma porção de empunhadura 1210 e uma cabeça distal 1220. Por exemplo, em algumas modalidades, a ferramenta de remoção de engaste 1200 pode ser inserida lateral ou proximalmente no orifício

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40/46 passante central 310 do metagleno 210. Um operador pode girar ou de outro modo atuar a porção de empunhadura 1210 de modo que a cabeça distal 1220 engate a porção rosqueada interna 510 dos braços que se estendem proximalmente 506 do engaste 230.

[00104] Em algumas modalidades, a cabeça distal 1220 pode incluir um primeiro mecanismo de engate 1232 que tem uma superfície externa rosqueada configurada para engatar a porção de rosqueamento 510 do engaste 230 à medida que a cabeça é girada. Em algumas modalidades, o primeiro mecanismo de engate 1232 pode ser um corpo cilíndrico rosqueado disposto em uma extremidade mais distal da cabeça 1220.

[00105] Conforme anteriormente discutido em relação à Figura 4C, um rebordo 514 do engaste 230 pode ser preso dentro de uma presilha 324 ou outra porção da parede lateral rebaixada definida no orifício passante 310. Para desengatar o rebordo 514 da presilha 324, a cabeça distal 1220 pode incluir um segundo mecanismo de engate 1234 proximal ao primeiro mecanismo de engate 1232. Conforme a cabeça da ferramenta 1220 é girada e avançada lateral ou proximalmente, o segundo mecanismo de engate 1234 pode ser configurado para comprimir radialmente os braços 506 do engaste 230 radialmente para dentro afastados da presilha 324 no orifício passante.

[00106] Por exemplo, em algumas modalidades, o segundo mecanismo de engate 1234 pode ter um serviço de apoio voltado para o lado distal que se conforma ao formato ou perfil na extremidade proximal do engaste 230. Conforme anteriormente descrito em relação à Figura 5, o engaste 230 pode ter uma superfície de apoio cônica ou afunilada 516 na extremidade proximal de cada braço 506 para facilitar a remoção. Dessa forma, em algumas modalidades, o segundo mecanismo de engate 1234 pode ser configurado para ter uma superfície de apoio voltada para o lado distal da cabeça distal 1220 que

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41/46 complementa a superfície de apoio cônica ou afunilada do engaste 516. [00107] Conforme mostrado na modalidade ilustrada da Figura 12C, à medida que o operador continua a girar a porção de empunhadura 1210, a cabeça da ferramenta 1220 pode avançar lateral ou proximalmente até a superfície do recurso voltada para o lado distal do segundo mecanismo de engate 1234 engate a superfície de apoio cônica ou afunilada 516 do engaste. À medida que a cabeça 1220 avança mais, o segundo mecanismo de engate 1234 pode comprimir radialmente os braços do engaste afastados da presilha 324 ou outra porção da parede lateral rebaixada e, assim, liberar o rebordo 514 do engaste 230 a partir da presilha. Uma vez que o rebordo 514 do engaste 230 é liberado da presilha 324, a cabeça distal 1220 pode ser puxada proximalmente para fora do orifício passante central 310 juntamente com o engaste que é fixado de maneira rosqueável ao primeiro mecanismo de engate 1232.

[00108] Embora a ferramenta de remoção de engaste 1200 seja descrito acima para remover um engaste 230 que é separado do parafuso ósseo 270, o versado na técnica reconhecerá que a ferramenta de remoção do engaste 1200 pode ser utilizado para remover o engaste/parafuso ósseo integrados 1050 do orifício passante central de um metagleno de modo substancialmente similar.

[00109] As Figuras 13A e 13B são ilustrações esquemáticas de uma modalidade exemplificadora de um implante de articulação de ombro 1300 tendo um parafuso ósseo central integrado no metagleno. Na modalidade ilustrada, o implante de articulação de ombro 1300 pode incluir um metagleno 1310 e uma glenosfera 1350. O metagleno 1310, às vezes chamado aqui de construto de monobloco, pode incluir uma plataforma 1312 que tem uma superfície voltada para o lado proximal 1314 e uma superfície voltada para o lado distal 1316. Os parafusos ósseos periféricos (não mostrados) podem ser posicionados em alguns

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42/46 ou todos os orifícios para parafusos periféricos 1318 definidos na plataforma 1312 e acionados na glenoide para fixar o metagleno 1310 no lugar. Em algumas modalidades, uma porção de parafuso ósseo 1320 pode se estender para fora a partir da superfície voltada para o lado distal 1316 da plataforma 1312 ao longo de um eixo geométrico longitudinal central do metagleno 1310. Conforme descrito em detalhe com relação à Figura 15, a porção de parafuso ósseo 1320 pode ser aparafusada na anatomia óssea da glenoide ao mesmo tempo que o metagleno 1310 é assentado na glenoide e, dessa forma, reduz o número de etapas necessárias para instalar o implante de articulação de ombro.

[00110] Em algumas modalidades, a glenosfera 1350 pode incluir um corpo hemisférico 1352 tendo um parafuso de travamento 1354 ou outro elemento de acoplamento estendendo-se para fora a partir de uma superfície distal 1356 do corpo hemisférico 1352. Embora a modalidade ilustrada revele a fixação de uma glenosfera 1350 ao metagleno 1310, o versado na técnica reconhecerá que outros componentes protéticos podem ser acoplados ao metagleno, como, mas não se limitando a um componente glenoide configurado para substituir ou aumentar a superfície glenoide da escápula.

[00111] A Figura 14 é uma ilustração esquemática de uma seção transversal do metagleno 1310 das Figuras 13A e 13B que tem uma porção de parafuso ósseo central integrado 1320. Na modalidade ilustrada, o metagleno 1310 inclui um orifício passante central 1322 configurado para se estender a partir da superfície voltada para o lado proximal 1314 da plataforma 1312 e parcialmente para dentro da porção de parafuso ósseo 1320. O parafuso de travamento 1354 da glenosfera 1350 pode ser rosqueado diretamente no orifício passante central 1322 para atrair a superfície voltada para o lado distal 1356 do corpo da glenosfera 1352 na superfície voltada para o lado proximal 1314 da

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43/46 plataforma do metagleno 1312. Em algumas modalidades, uma extremidade proximal do orifício passante central 1322p pode ser configurada para engatar de maneira rosqueável o parafuso de travamento central 1354 da glenosfera 1350. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o diâmetro de rosca externo da porção de parafuso ósseo 1320 pode ser maior em uma porção da extremidade proximal 1320p que o diâmetro de rosca externo em uma porção de extremidade distal 1320d para acomodar-se ao diâmetro do parafuso de travamento 1354.

[00112] A Figura 15 ilustra uma modalidade exemplificadora de um método 1500 para implantar o implante de articulação de ombro 1300 das Figuras 13A e 13B na escápula do paciente. Na modalidade ilustrada, o implante de articulação de ombro 1300 pode ser implantado como parte da cirurgia de reconstrução reversa do ombro.

[00113] No bloco 1510, o metagleno 1310 que tem uma porção de parafuso ósseo central integrado, ou construto de monobloco, pode ser fixado a uma extremidade distal de um instrumento de aplicação de monobloco 800. Em algumas modalidades, o instrumento de aplicação de monobloco 800 pode ter uma porção de empunhadura 810, uma cabeça distal 820 e um mecanismo de travamento 830. A cabeça distal 820 pode ser especificamente adaptada para engatar um ou mais dentre os orifícios para parafuso 1318 ou outro recurso de travamento definido na face proximal 1314 da plataforma 1312.

[00114] No bloco 1520, o construto de monobloco 1310 pode ser travado ao instrumento de aplicação de monobloco 800 com o uso do mecanismo de travamento 830. Em algumas modalidades, o mecanismo de travamento 830 pode incluir uma porção de empunhadura 832 e um eixo de acionamento alongado 834 que tem uma cabeça rosqueada distal 834. O mecanismo de travamento 830 pode ser lateral ou proximalmente inserido através de uma cânula

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44/46 definida ao longo de um eixo geométrico central da porção de empunhadura 810 e da cabeça distal 820 e recebido no interior do orifício passante central 1322 (não visível) do construto de monobloco 1310. A porção de empunhadura 832 do mecanismo de travamento 830 pode ser girada em uma direção (por exemplo, no sentido horário) de modo que a cabeça rosqueada 836 do mecanismo de travamento 830 engate de maneira rosqueável no orifício passante central e, assim, trave o construto de monobloco 1310 à cabeça distal 820 do instrumento de aplicação de monobloco 800.

[00115] No bloco 1530, o construto de monobloco 1310 pode ser inserido em um orifício perfurado na glenoide 912 da escápula 914 do paciente. Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, o instrumento de aplicação do monobloco 800 pode empurrar a porção do parafuso ósseo 1320 que se estende do construto do monobloco 1310 até o orifício.

[00116] No bloco 1540, o construto de monobloco 1310 pode ser assentado sobre a glenoide 912, de modo que a porção de parafuso ósseo 1320 (não visível) seja rosqueada na cavidade glenoide (não visível) e a superfície voltada para o lado distal 1316 (não visível) da plataforma de metagleno 1312 seja assentada na superfície óssea da glenoide 912. Conforme mostrado na modalidade ilustrada, o instrumento de aplicação de monobloco 800 pode ser girado em uma direção de aperto (por exemplo, no sentido horário) para rosquear a porção de parafuso ósseo 1320 até que uma superfície voltada para o lado distal 1316 (não visível) do construto de monobloco 1310 seja assentada sobre a glenoide.

[00117] No bloco 1550, os orifícios para parafusos periféricos 1318 da plataforma 1312 do construto de monobloco 1310 podem ser alinhados. Em algumas modalidades, a porção de empunhadura 810 do instrumento de aplicação de monobloco 800 pode ser girada conforme

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45/46 necessário no sentido horário e/ou anti-horário para alinhar os orifícios para parafusos periféricos 1318, de modo que os parafusos periféricos (não mostrados) possam ser inseridos e direcionados através dos orifícios para parafusos em uma ou mais das posições de topo, de fundo, medial e/ou lateral em relação à superfície óssea da glenoide. [00118] No bloco 1560, a porção de empunhadura 832 do mecanismo de travamento 830 pode ser girada em uma direção para destravar o construto de monobloco 1310 a partir da cabeça distal 820 do instrumento de aplicação do monobloco 800. Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, a porção de empunhadura 832 do mecanismo de travamento 830 pode ser girada no sentido anti-horário para desengatar a cabeça rosqueada 836 (não visível) do mecanismo de travamento 830 a partir do orifício passante central (por exemplo, 1322, não visível) do construto de monobloco 1310 e, assim, destravar o construto de monobloco 1310 da cabeça distal 820 do instrumento de aplicação do monobloco 800.

[00119] No bloco 1570, o instrumento de aplicação de monobloco 800 pode ser removido do construto de monobloco 1310 puxando proximalmente o instrumento afastado do construto. Depois que o instrumento de inserção de monobloco é removido, os parafusos periféricos podem ser inseridos e direcionados através dos orifícios para parafusos periféricos 1318 na plataforma 1312 do construto de monobloco 1310. Alternativa ou ainda, a glenosfera 1350 (não mostrada) pode ser presa à plataforma 1312 do construto de monobloco 1310 aparafusando o parafuso de travamento 1354 (não mostrado) na porção rosqueada do orifício passante central 1322 (não mostrado). [00120] A descrição anterior das modalidades reveladas é fornecida para possibilitar que qualquer versado na técnica produza ou use a reivindicações. Várias modificações destas modalidades serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios

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46/46 genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras modalidades sem se afastar do escopo das reivindicações. Desse modo, a presente invenção não tem a intenção de estar limitada às modalidades aqui mostradas, mas deve ser concebível dentro do mais amplo escopo consistente com as reivindicações a seguir e com os princípios e recursos inovadores aqui revelados. Todas as publicações e referências citadas estão expressamente aqui incorporadas em sua totalidade, a título de referência.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Implante de articulação de ombro, caracterizado pelo fato de que compreende:

um primeiro componente protético que inclui um elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal do mesmo;

uma placa de base configurada para prender o primeiro componente protético ao osso, a placa de base incluindo uma coluna que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal da mesma e definindo um orifício passante que se estende ao longo de um eixo geométrico proximal-distal da coluna; e um engaste removível disposto no interior do orifício passante e configurado para engatar o elemento de acoplamento do primeiro componente protético de modo que o primeiro componente protético seja acoplado de modo fixo à placa de base.
2. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o engaste é dimensionado para engatar o elemento de acoplamento, sendo que o elemento de acoplamento tem um diâmetro que é menor que um diâmetro do orifício passante da placa de base.
3. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende:

um parafuso ósseo central que compreende uma cabeça proximal e uma porção rosqueada distal, e sendo que o orifício passante da placa de base pode ser dimensionado para facilitar a inserção do parafuso ósseo central tendo um diâmetro que é maior que um diâmetro do elemento de acoplamento do primeiro componente protético.
4. Implante, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o engaste é dimensionado para engatar o elemento de acoplamento, sendo que o elemento de acoplamento tem um diâmetro

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2/7 que é menor que um diâmetro do parafuso ósseo central.
5. Implante, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o engaste e o parafuso ósseo central são componentes separados, sendo o engaste disposto no interior do orifício passante da placa de base proximal à cabeça proximal do parafuso ósseo.
6. Implante, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o engaste está disposto no interior do orifício passante da placa de base após o parafuso ósseo central ser lateralmente inserido no orifício passante.
7. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o implante é desprovido de um parafuso ósseo central.
8. Implante, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o engaste é acoplado à cabeça proximal do parafuso ósseo central.
9. Implante, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a cabeça proximal do parafuso ósseo central inclui uma porção de ombro que tem ao menos um dentre o formato esférico e o formato cônico, e sendo que uma parede lateral interna do orifício passante na extremidade distal da coluna compreende uma porção de parede lateral rosqueada configurada para apoiar a porção de ombro do parafuso ósseo central.
10. Implante, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a porção rosqueada distal do parafuso ósseo central se estende através de uma abertura rosqueada na extremidade distal da coluna e é configurada para prender a placa de base ao osso.
11. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de orifícios para parafusos é definida na placa de base adjacente ao orifício passante e o implante compreende ainda uma pluralidade de parafusos ósseos periféricos dispostos através da pluralidade de orifícios para parafusos e

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3/7 configurados para prender o implante da placa de base ao osso.
12. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o engaste compreende uma pluralidade de braços estendendo-se proximalmente que são radialmente compressíveis para facilitar ao menos uma dentre a inserção e a remoção do engaste no orifício passante da placa de base.
13. Implante, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que um ou mais dentre a pluralidade de braços compreende uma protuberância lateral configurada para engatar uma porção rebaixada anular de uma parede lateral interna do orifício passante quando os braços não estão comprimidos, fixando, assim, o engaste removível em uma profundidade predeterminada no orifício passante da placa de base.
14. Implante, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o engaste inclui uma ou mais chaves que se projetam a partir de um ou mais dentre os braços do engaste, sendo que a uma ou mais chaves são configuradas para se engatarem a uma ou mais chavetas definidas longitudinalmente ao longo de uma parede lateral interna do orifício passante da placa de base a fim de alinhar e guiar o engaste para dentro da placa de base.
15. Implante, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que uma ou mais chaves são configuradas para se engatarem a uma ou mais chavetas definidas ao longo da parede lateral interna do orifício de passagem a fim de resistir à rotação do engaste enquanto disposto no interior do orifício passante da placa de base.
16. Implante, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que uma ou mais chaves de engaste são configuradas para se engatarem a uma ou mais chavetas ao longo da parede lateral interna do orifício passante a fim de formar um

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4/7 mecanismo de travamento que fornece uma força de resistência torcional que neutraliza um torque conferido pelo elemento de acoplamento do primeiro componente protético, ao mesmo tempo que aparafusa o elemento de acoplamento do primeiro componente protético no engaste de modo a formar um fecho cônico entre o primeiro componente protético e a placa de base ou enquanto desaparafusa o elemento de acoplamento para fora do engaste a fim de bloquear o fecho cônico entre o primeiro componente protético e a placa de base.
17. Implante, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o comprimento das uma ou mais chavetas define uma profundidade mais distal na qual o engaste removível está assentado no orifício passante da placa de base.
18. Implante, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que uma porção rebaixada anular é definida na parede lateral interna do orifício passante e configurada para capturar uma protuberância lateral a partir de um ou mais dentre a pluralidade de braços do engaste quando inserido no orifício passante, sendo que a distância entre a porção rebaixada anular e a profundidade mais distal de uma ou mais chavetas é uma distância predefinida que é maior que a altura do engaste de modo que o engaste desça na extremidade distal de uma ou mais chavetas quando o elemento de acoplamento do componente de glenosfera é desaparafusado do engaste.
19. Implante, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que um ou mais braços compressíveis do engaste removível têm uma superfície de apoio em rampa proximal configurada para se apoiar contra uma superfície de apoio de contrapartida de uma ferramenta de implante protético, sendo o um ou mais braços compressíveis comprimidos radialmente em resposta à superfície de apoio de contrapartida da ferramenta de implante protético

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5/7 que se apoia contra a superfície de apoio em rampa proximal, dessa forma desengatando a protuberância lateral do um ou mais braços compressíveis da porção rebaixada da parede lateral interna do orifício passante.
20. Implante, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente protético é um componente de glenosfera tendo um parafuso de travamento integrado que se projeta a partir da superfície de apoio distal do mesmo.
21. Método para implantar um implante protético de ombro na escápula de um paciente, caracterizado por compreender:

aumentar uma glenoide de uma escápula de modo que uma superfície da glenoide seja complementar à superfície de apoio distal de uma placa de base de um implante de ombro protético;

perfurar um orifício na glenoide para receber uma coluna que se projeta a partir da superfície de apoio distal da placa de base;

dispor a coluna da placa de base na glenoide através do orifício perfurado;

prender uma pluralidade de parafusos ósseos periféricos na glenoide através de um ou mais orifícios para parafusos definidos na placa de base;

inserir lateralmente um engaste removível em um orifício passante definido na placa de base, sendo que o orifício passante se estende ao longo de um eixo geométrico distal-proximal da placa de base da coluna; e prender um primeiro componente protético do implante de ombro protético sobre uma superfície de apoio proximal da placa de base, de modo que um elemento de acoplamento que se projeta a partir de uma superfície de apoio distal do primeiro componente protético seja preso ao engaste no interior do orifício passante da placa de base.
22. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado

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6/7 por ainda compreender:

inserir lateralmente um parafuso ósseo central através do orifício passante da placa de base antes da inserção do engaste removível; e prender uma porção rosqueada distal do parafuso ósseo central na glenoide através de uma abertura na extremidade distal da coluna da placa de base.
23. Método, de acordo com a reivindicação 21, no qual o engaste é acoplado a uma cabeça proximal de um parafuso ósseo central, caracterizado por ainda compreender:

inserir lateralmente o engaste e o parafuso ósseo central juntos no orifício passante da placa de base; e prender uma porção rosqueada distal do parafuso ósseo central na glenoide através de uma abertura na extremidade distal da coluna da placa de base.
24. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o orifício passante da placa de base é dimensionado para facilitar a inserção de um parafuso ósseo central tendo um diâmetro que é maior que um diâmetro do elemento de acoplamento do primeiro componente protético.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o engaste é dimensionado para engatar o elemento de acoplamento do primeiro componente protético tendo um diâmetro que é menor que um diâmetro do parafuso ósseo central.
26. Método, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente protético é um componente de glenosfera tendo um parafuso de travamento integrado projetando-se a partir de uma superfície de apoio distal do mesmo.
27. Método, de acordo com a reivindicação 21, no qual o engaste removível compreende uma pluralidade de braços

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7/7 compressíveis, caracterizado por ainda compreender:

remover o engaste do interior do orifício passante da placa de base com o uso de uma ferramenta inserindo lateralmente a ferramenta no orifício passante da placa de base, girando uma cabeça distal da ferramenta para engatar a porção rosqueada da pluralidade dos braços, continuando a girar a cabeça distal até que a cabeça distal comprima radialmente a pluralidade dos braços afastados de uma porção de parede lateral rebaixada do orifício passante e puxando proximalmente o engaste para fora do orifício passante.