BR102019003934A2 - Grampeador cirúrgico com polaridade reversível - Google Patents

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Brian F. DiNardo
Rodney V. Clingaman
Charles J. Scheib
Frederick E. Shelton
Richard F. Schwemberger
William R. Stager
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Abstract

"grampeador cirúrgico com polaridade reversível". a presente invenção refere-se a um método para reinicializar um aparelho de grampeamento que inclui dotar o aparelho com um membro de came em uma posição de disparo. um circuito do aparelho é, então, alterado de um primeiro estado de polaridade para um segundo estado de polaridade. um motor do aparelho é, então, ativado para girar o membro de came de uma posição disparada de volta para uma posição inicial enquanto o circuito está no segundo estado de polaridade.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para GRAMPEADOR CIRÚRGICO COM POLARIDADE REVERSÍVEL. PRIORIDADE [001] Este pedido é uma continuação-em-parte do pedido de patente U.S. n° 14/751.231, intitulado Surgical Stapler With Reversible Motor, depositado em 26 de junho de 2015, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência.
ANTECEDENTES [002] Em alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, colorretal, bariátrico, torácico, etc.), as porções do trato digestivo de um paciente (por exemplo, o trato gastrointestinal e/ou esôfago, etc.) podem ser cortadas e removidas para eliminar o tecido indesejável ou por outras razões. Depois que o tecido é removido, as porções restantes do trato digestivo podem ser acopladas em uma anastomose de extremidade a extremidade. A anastomose de extremidade a extremidade pode fornecer uma trajetória de fluxo substancialmente desobstruída de uma porção do trato digestivo para a outra porção do trato digestivo, sem também fornecer qualquer tipo de vazamento no local da anastomose.
[003] Um exemplo de um instrumento que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade é um grampeador circular. Alguns desses grampeadores funcionam de modo a prender camadas de tecido, cortar através das camadas de tecido presas e fazer com que os grampos atravessem as camadas presas de tecido para selar substancialmente as camadas de tecido em conjunto perto das extremidades separadas das camadas de tecido, unindo, assim, duas extremidades separadas de um lúmen anatômico em conjunto. O grampeador circular pode ser configurado para cortar o tecido e selar o tecido de forma substancialmente simultânea. Por exemplo, o grampeador circular pode separar o tecido em excesso, que está na parte interna de uma matriz anular de grampos em uma anastomose,
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2/70 para fornecer uma transição substancialmente suave entre as seções de lúmen anatômico que são unidas na anastomose. Os grampeadores circulares podem ser usados em procedimentos abertos ou em procedimentos endoscópicos. Em alguns casos, uma porção do grampeador circular é inserida através do orifício que ocorre naturalmente em um paciente.
[004] Exemplos de grampeadores circulares são descritos na patente US n° 5.205.459, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 27 de abril de 1993; na patente US n° 5.271.544, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 21 de dezembro de 1993; na patente US n° 5.275.322, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 4 de janeiro de 1994; na patente US n° 5.285.945, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 15 de fevereiro de 1994; na patente US n° 5.292.053, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 8 de março de 1994; na patente US n° 5.333.773, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 2 de agosto de 1994; na patente US n° 5.350.104, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 27 de setembro de 1994; e na patente US n°5.533.661, intitulada Surgical Anastomosis Stapling Instrument, concedida em 9 de julho de 1996; e na patente US n° 8.910.847, intitulada Low Cost An vil Assembly for a Circular Stapler, concedida em 16 de dezembro de 2014. A descrição de cada uma das patentes US supracitadas está incorporada na presente invenção a título de referência.
[005] Alguns grampeadores circulares podem incluir um mecanismo de acionamento motorizado. Exemplos de grampeadores circulares com mecanismos de acionamento motorizados são descritos na publicação de patente US. n° 2015/0083 772, intitulada Surgical Stapler with Rotary Cam Drive and Return, publicada em
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3/70 de março de 2015; na publicação US n° 2015/00837 73, intitulada Surgical Stapling Instrument with Drive Assembly Having Toggle Features, publicada em 26 de março de 2015; Patente US n° 9.907.552, intitulada Control Features for Motorized Surgical Stapling Instrument, concedida em 6 de março de 2018; e patente US n° 9.713.469, intitulada Surgical Stapler with Rotary Cam Drive, concedida em 25 de julho de 2017. A descrição de cada uma das patentes US e publicações de patente US citadas acima está aqui incorporada a título de referência.
[006] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do(s) inventor(es) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [007] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e na qual:
[008] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um grampeador circular exemplificador;
[009] a Figura 2 representa uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 1, com uma bateria removida de um conjunto de cabo e uma bigorna removida de um conjunto de cabeça de grampeamento;
[0010] a Figura 3 representa uma vista em perspectiva da bigorna do grampeador circular da Figura 1;
[0011] a Figura 4 representa outra vista em perspectiva da bigorna da Figura 3;
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4/70 [0012] a Figura 5 representa uma vista em elevação lateral explodida da bigorna da Figura 3;
[0013] a Figura 6 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0014] a Figura 7 representa uma vista em perspectiva explodida do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6;
[0015] a Figura 8 representa uma vista em perspectiva explodida do grampeador circular da Figura 1, com porções do conjunto de eixo de acionamento mostradas separadamente umas das outras;
[0016] a Figura 9 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo do grampeador circular da Figura 1, com uma metade do alojamento omitida para revelar componentes internos do conjunto de cabo;
[0017] a Figura 10 representa uma vista em perspectiva de um suporte do conjunto de cabo da Figura 9;
[0018] a Figura 11 representa uma vista em perspectiva de um membro indicador do conjunto de cabo da Figura 9;
[0019] a Figura 12A representa uma vista em perspectiva de um conjunto de acionamento de bigorna do grampeador circular da Figura 1, uma haste de acionamento em uma primeira posição;
[0020] a Figura 12B representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com a haste de acionamento movida para uma segunda posição para engatar o suporte da Figura 10;
[0021] a Figura 12C representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com a haste de acionamento movida para uma terceira posição para retrair o suporte da Figura 10 proximalmente;
[0022] a Figura 12D representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com um gatilho
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5/70 de segurança girado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0023] a Figura 12E representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com um gatilho de disparo girado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0024] a Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de acionamento de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0025] a Figura 14 representa uma vista em perspectiva de um seguidor de carne do conjunto de acionamento de cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0026] a Figura 15 representa uma outra vista em perspectiva do seguidor de carne da Figura 14;
[0027] a Figura 16 representa uma vista em perspectiva de um carne giratório do conjunto de acionamento da cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0028] a Figura 17 mostra uma outra vista em perspectiva do carne giratório da Figura 16;
[0029] a Figura 18A representa uma vista em elevação lateral do conjunto de acionamento da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o carne giratório em uma primeira posição angular e o seguidor de carne em uma primeira posição pivotante;
[0030] a Figura 18B representa uma vista em elevação lateral do conjunto de acionamento da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o carne giratório em uma segunda posição angular e o seguidor de carne em uma segunda posição pivotante;
[0031] a Figura 19A representa uma vista em perspectiva do carne giratório da Figura 16, um membro oscilatório e um interruptor de paragem, com o carne giratório em uma primeira posição angular e o membro oscilatório em uma primeira posição pivotante;
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6/70 [0032] a Figura 19B representa uma vista em perspectiva do came giratório da Figura 16, o membro oscilatório da Figura 19A, e a chave de bloqueio da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular e o membro oscilatório em uma segunda posição pivotante;
[0033] a Figura 20A representa uma vista de extremidade esquemática do seguidor de came da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14, e do membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o membro oscilatório na primeira posição pivotante;
[0034] a Figura 20B representa uma vista de extremidade esquemática do seguidor de came da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came giratório na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante, e o membro oscilatório da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0035] a Figura 20C representa uma vista de extremidade esquemática do seguidor de came da Figura 16 e do seguidor de came da Figura 14, com o came giratório em uma terceira posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante, e o membro oscilatório da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0036] a Figura 20D representa uma vista de extremidade esquemática came giratório da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14, e do membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular, o seguidor de came em uma terceira posição pivotante e o membro oscilatório em uma segunda posição pivotante;
[0037] a Figura 21A representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro de uma primeira seção de um trato digestivo e o conjunto de cabeça de
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7/70 grampeamento da Figura 6 posicionado em uma segunda seção do trato digestivo, com a bigorna separada do conjunto da cabeça de grampeamento;
[0038] a Figura 21B representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna presa ao conjunto da cabeça de grampeamento;
[0039] a Figura 21C representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna retraída em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento para assim prender o tecido entre a bigorna e o conjunto da cabeça de grampeamento;
[0040] a Figura 21D representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com o conjunto de cabeça de grampeamento atuado para cortar e grampear o tecido preso;
[0041] a Figura 21E representa uma vista lateral em seção transversal das primeira e segunda seções do trato digestivo da Figura 21A unidas em conjunto em uma anastomose de extremidade a extremidade;
[0042] a Figura 22 mostra uma vista lateral detalhada de uma porção de um exemplo de grampeador circular alternativo, mostrado com uma porção do corpo removida para mostrar componentes internos.
[0043] a Figura 23 ilustra um fluxograma mostrando as etapas de um
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8/70 método exemplificador para reinicializar o grampeador circular da Figura 1 ou da Figura 22;
[0044] a Figura 24 ilustra um fluxograma mostrando as etapas de um método alternativo exemplificador para reinicializar o grampeador circular da Figura 1 ou da Figura 22;
[0045] a Figura 25A mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, o seguidor de came da Figura 14 e o elemento oscilante da Figura 19A, com o came giratório na quarta posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o elemento oscilante na segunda posição pivotante;
[0046] a Figura 25B mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came giratório em uma terceira posição angular, o seguidor de came fazendo a transição para a segunda posição pivotante e o elemento oscilante da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0047] a Figura 25C mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came giratório na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o elemento oscilante da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0048] a Figura 25D mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, o seguidor de came da Figura 14 e o elemento oscilante da Figura 19A, com o came giratório na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o elemento oscilante em uma segunda posição pivotante;
[0049] a Figura 26 ilustra um fluxograma mostrando as etapas de outro método alternativo exemplificador para reinicializar o grampeador circular da Figura 1 ou da Figura 22;
[0050] a Figura 27 ilustra um fluxograma mostrando as etapas de
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9/70 outro método alternativo exemplificador para reinicializar o grampeador circular da Figura 1 ou da Figura 22;
[0051] a Figura 28 representa uma vista em perspectiva de uma bateria alternativa exemplificadora, que pode ser usada para reinicializar o grampeador circular da Figura 1;
[0052] a Figura 29A representa um circuito de controle exemplificador que pode ser incorporado no grampeador circular da Figura 1, com a bateria da Figura 2 inserida no grampeador, com uma chave de disparo em um estado aberto, e com um par de chaves de bloqueio em um primeiro estado de polaridade;
[0053] a Figura 29B representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 2 inserida no grampeador, com a chave de disparo em um estado fechado, e com o par de chaves de bloqueio no primeiro estado de polaridade;
[0054] a Figura 29C representa o circuito de controle da Figura 29A com a bateria da Figura 2 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado fechado, e com o par de chaves de bloqueio em um segundo estado de polaridade;
[0055] a Figura 29D representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 2 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado aberto, e com o par de chaves de bloqueio no segundo estado de polaridade;
[0056] a Figura 29E representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 28 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado aberto, e com o par de chaves de bloqueio no segundo estado de polaridade;
[0057] a Figura 29F representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 28 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado fechado, e com o par de chaves de bloqueio no segundo estado de polaridade;
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10/70 [0058] a Figura 29G representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 28 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado fechado, e com o par de chaves de bloqueio no primeiro estado de polaridade;
[0059] a Figura 29H representa o circuito de controle da Figura 29A, com a bateria da Figura 28 inserida no grampeador, com a chave de disparo no estado aberto, e com o par de chaves de bloqueio no primeiro estado de polaridade;
[0060] a Figura 30A representa uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, o seguidor de came da Figura 14 e o membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório na quarta posição angular, o seguidor de came na terceira posição pivotante e o membro oscilatório na segunda posição pivotante; e [0061] a Figura 30B representa uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14 e do membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o membro oscilatório na primeira posição pivotante.
[0062] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende-se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0063] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não
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11/70 deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica a partir da descrição a seguir, que se dá por meio de ilustração, um dos melhores modos contemplados para executar a tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a tecnologia. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
I. Visão geral do Instrumento cirúrgico de grampeamento circular exemplificador [0064] As Figuras 1 e 2 representam um instrumento de grampeamento circular cirúrgico exemplificador 10 que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade entre duas seções de um lúmen anatômico, como uma porção do trato digestivo de um paciente. O instrumento 10 deste exemplo compreende um conjunto de cabo 100, um conjunto de eixo de acionamento 200, um conjunto de cabeça de grampeamento 300 e uma bigorna 400. O conjunto de cabo 100 compreende um invólucro 110 que define uma empunhadura de pistola 112 orientada obliquamente. Em algumas versões, a empunhadura de pistola 112 é orientada perpendicularmente. Em algumas outras versões, a empunhadura de pistola 112 é omitida. O conjunto de cabo 110 inclui ainda uma janela 114 que permite a visualização de uma agulha indicadora móvel 526 como será descrito em maior detalhe abaixo. Em algumas versões, uma série de marcas tipo jogo da velha, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos estão posicionados adjacentes à janela 114 para fornecer um contexto visual para a agulha indicadora 526, facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha 526 dentro da janela 114. Várias características e configurações alternativas adequadas para o conjunto de cabo 112 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui
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12/70 apresentados.
[0065] O instrumento 10 do presente exemplo inclui ainda uma bateria 120. A bateria 120 é operável para fornecer energia elétrica a um motor 160 na empunhadura de pistola 112 como será descrito em maior detalhe abaixo. A bateria 120 é removível do conjunto de cabo 100. Em particular, como mostrado nas Figuras 1 e 2, a bateria 120 pode ser inserida em uma base 116 definida pelo invólucro 110. Uma vez que a bateria 120 está totalmente inserida no soquete 116, as travas 122 da bateria 120 podem engatar de forma resiliente as características interiores do invólucro 110 para fornecer um encaixe por pressão. Para remover a bateria 120, o operador pode pressionar as travas 122 para dentro para desengatar as travas 122 das características internas do invólucro 110 e, em seguida, puxar a bateria 120 proximalmente do soquete 116. Deve-se entender que a bateria 120 e o conjunto de cabo 100 podem ter contatos elétricos complementares, pinos e soquetes e/ou outras características que fornecem trajetórias para comunicação elétrica da bateria 120 com componentes alimentados eletricamente no conjunto de cabo 100 quando a bateria 120 é inserida no soquete 116. Deve ser entendido também que, em algumas versões, a bateria 120 é incorporada de forma unitária dentro do conjunto de cabo 100, de modo que ela a bateria 120 não pode ser removida do conjunto de cabo 100.
[0066] O conjunto de eixo de acionamento 200 se estende distalmente do conjunto de cabo 100 e inclui uma flexão pré-formada. Em algumas versões, a curva pré-formada está configurada para facilitar o posicionamento do conjunto de cabeça de grampeamento 300 dentro do cólon do paciente. Vários ângulos ou raios de flexão adequados que podem ser usados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos. Em algumas outras versões, o conjunto de eixo de acionamento 200 é reto, de
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13/70 modo que o conjunto de eixo de acionamento 200 não tem uma flexão pré-formada. Vários componentes exemplificadores que podem ser incorporados no conjunto de eixo de acionamento 100 serão descritos em maior detalhe abaixo.
[0067] O conjunto de cabeça de grampeamento 300 está localizado na extremidade distai do conjunto de eixo de acionamento 200. Conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, e conforme será descrito em mais detalhes abaixo, a bigorna 400 está configurada para se acoplar, de modo removível, ao conjunto de eixo de acionamento 200, adjacente ao conjunto de cabeça de grampeamento 300. Como também será descrito em maior detalhe abaixo, a bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300 estão configurados para cooperar com a manipulação do tecido de três maneiras, incluindo o aperto do tecido, o corte do tecido e o grampeamento do tecido. Um botão 130 na extremidade proximal do conjunto de cabo 100 é giratório em relação ao invólucro 110 para fornecer uma fixação precisa do tecido entre a bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300. Quando um gatilho de segurança 140 do conjunto de cabo 100 é girado para fora de um gatilho de disparo 150 do conjunto de cabo 100, o gatilho de disparo 150 pode ser acionado para fornecer, assim, o corte e o grampeamento do tecido.
A. Bigorna exemplificadora [0068] Na discussão a seguir sobre a bigorna 400, os termos distai e proximal (e variações dos mesmos) serão usados com referência à orientação da bigorna 400 quando a bigorna 400 é acoplada ao conjunto de eixo de acionamento 200 do instrumento 10. Dessa forma, as características proximais da bigorna 400 estarão mais próximas do operador do instrumento 10; enquanto as características distais da bigorna 400 estarão mais longe do operador do instrumento 10.
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14/70 [0069] Como pode-se ver melhor nas Figuras 3 a 5, a bigorna 400 do presente exemplo compreende uma cabeça 410 e uma haste 420. A cabeça 410 inclui uma superfície proximal 412 que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampos 414. Os bolsos formadores de grampos 414 estão dispostos em duas matrizes anulares concêntricas. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampos 414 estão dispostos em três ou mais matrizes anulares concêntricas. Os bolsos formadores de grampos 414 estão configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são acionados para os bolsos formadores de grampos 414. Por exemplo, cada bolso formador de grampos 414 pode deformar um grampo geralmente em formato de U para um formato de B como é conhecido na técnica. Como se vê melhor na Figura 4, a superfície proximal 412 termina em uma borda interna 416, que define um limite externo de uma reentrância anular 418 ao redor da haste 420.
[0070] A haste 420 define um furo 422 e inclui um par de membros de trava pivotantes 430 posicionados no furo 422. Conforme se pode observar melhor na Figura 5, cada membro de trava 430 inclui uma extremidade distai 432 em forma de T, uma extremidade proximal arredondada 434 e uma prateleira de trava 436 localizada distai à extremidade proximal 434. As extremidades distais em formato de T 432 prendem os membros de trava 430 dentro do furo 422. Os membros de trava 430 estão posicionados dentro do furo 422 de modo que as extremidades distais 434 estão posicionadas nas extremidades proximais das aberturas laterais 424 que são formadas através da parede lateral da haste 420. As aberturas laterais 424 fornecem assim folga para as extremidades distais 434 e prateleiras de trava 436 para se desviar radialmente para fora do eixo longitudinal definido pela haste 420. Entretanto, os membros de trava 430 são configurados para forçar resilientemente as extremidades distais 434 e as prateleiras de trava
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436 para dentro radialmente em direção ao eixo longitudinal definido pela haste 420. Os membros de trava 430, assim, atuam como presilhas de retenção. Isto permite que a bigorna 400 seja fixa de modo removível a um trocarte 330 do conjunto de cabeça de grampeamento 300 como será descrito em maior detalhe abaixo. Deve ser entendido, entretanto, que os membros de trinco 436 são meramente opcionais. A bigorna 400 pode ser fixa de modo removível a um trocarte 330 usando qualquer outro componente, características ou técnicas adequadas.
[0071] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna 400 pode ser ainda construída e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5 .285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; p atente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cujas revelações estão aqui incorporadas a título de referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
B. Conjunto de cabeça de grampeamento exemplificador [0072] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 6 a 7, o conjunto de cabeça de grampeamento 300 do presente exemplo está acoplado a uma extremidade distai do conjunto de eixo de acionamento 200 e compreende um invólucro tubular 310 que aloja um membro acionador de grampo deslizante 350. Um membro de núcleo interno cilíndrico 312 se estende distalmente dentro do invólucro tubular 310. O invólucro tubular 310 é preso de modo fixo a uma bainha externa 210 do conjunto de eixo de acionamento 200, de modo que o invólucro tubular 310 serve como um apoio mecânico para o conjunto de cabeça de grampeamento 300.
[0073] O trocarte 330 está posicionado coaxialmente dentro do membro de núcleo interno 312 do invólucro tubular 310. Como será
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16/70 descrito em maior detalhe abaixo, o trocarte 330 é operável para se deslocar distalmente e proximalmente em relação ao invólucro tubular 310 em resposta à rotação do botão 130 em relação ao invólucro 110 do conjunto de cabo 100. O trocarte 330 compreende um eixo de acionamento 332 e uma cabeça 334. A cabeça 334 inclui uma ponta pontiaguda 336 e uma superfície proximal que se estende para dentro 338. O eixo de acionamento 332 fornece, dessa forma, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça 334, com a superfície 338 fornecendo uma transição entre aquele diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento 332 e o diâmetro externo da cabeça 334. Embora a ponta 336 seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta 336 não é aguda. A ponta 336, portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça 334 e a porção distai do eixo de acionamento 332 estão configuradas para inserção no furo 422 da bigorna 420. A superfície proximal 338 e as prateleiras de trava 436 têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava 436 se engatam na superfície proximal 338 quando a haste 420 da bigorna 400 está totalmente assentada no trocarte 330. A bigorna 400 é assim presa ao trocarte 330 através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava 430.
[0074] O membro acionador de grampo 350 é operável para atuar longitudinalmente dentro do invólucro tubular 310 em resposta à ativação do motor 160 como será descrito em maior detalhe abaixo. O membro acionador de grampo 350 inclui duas matrizes anulares concêntricas apresentadas distalmente de acionadores de grampos 352. Os acionadores de grampos 352 estão dispostos para corresponder à disposição dos bolsos formadores de grampos 414 descritos acima. Assim, cada acionador de grampo 352 está configurado para acionar um grampo correspondente para um bolso formador de grampos correspondente 414 quando o conjunto de
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17/70 cabeça de grampeamento 300 é acionado. Deve-se compreender que a disposição dos acionadores de grampos 352 pode ser modificada como a disposição dos bolsos formadores de grampos 414 como descrito acima. O membro acionador de grampo 350 também define um furo 354 que está configurado para receber coaxialmente um membro de núcleo 312 de invólucro tubular 310. Uma matriz anular de rebites 356 se projeta distalmente a partir de uma superfície apresentada distalmente em torno do furo 354.
[0075] Um membro de faca cilíndrico 340 está posicionado coaxialmente dentro do membro acionador de grampo 350. O membro de faca 340 inclui uma borda de corte circular afiada, apresentada distalmente 342. O membro de faca 340 é dimensionado de tal modo que o membro de faca 340 define um diâmetro externo que é menor que o diâmetro definido pela matriz anular interna dos acionadores de grampos 352. O membro de faca 340 também define uma abertura que está configurada para receber coaxialmente um membro de núcleo 312 de invólucro tubular 310. Uma disposição anular de aberturas 346 formada no membro de faca 340 está configurada para complementar a matriz anular de rebites 356 do membro acionador de grampo 350, de modo que o membro de faca 340 está preso fixamente ao membro acionador de grampo 350 através de rebites 356 e aberturas 346. Outras relações estruturais adequadas entre o membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[0076] Um membro de plataforma 320 está preso fixamente ao invólucro tubular 310. O membro de plataforma 320 inclui uma superfície de plataforma apresentada distalmente 322 que define duas matrizes anulares concêntricas de aberturas de grampos 324. As aberturas de grampos 324 estão dispostas para corresponder à disposição dos acionadores de grampos 352 e os bolsos formadores
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18/70 de grampos 414 descritos acima. Dessa forma, cada abertura de grampo 324 está configurada para fornecer uma trajetória para um correspondente acionador de grampo 352 para acionar um grampo correspondente através do membro de plataforma 320 e para dentro de um bolso formador de grampos correspondente 414 quando o conjunto de cabeça de grampeamento 300 é acionado. Deve-se compreender que a disposição das aberturas de grampos 322 pode ser modificada exatamente como a disposição de bolsos formadores de grampos 414 como descrito acima. Também deve ser entendido que várias estruturas e técnicas podem ser usadas para conter os grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento 300 antes do conjunto de cabeça de grampeamento 300 ser acionado. Tais estruturas e técnicas que são usadas para conter grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento 300 podem impedir que os grampos caiam inadvertidamente através das aberturas de grampos 324 antes do conjunto de cabeça de grampeamento 300 ser acionado. Várias formas adequadas que essas estruturas e técnicas serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[0077] Conforme se pode observar melhor na Figura 6, o membro de plataforma 320 define um diâmetro interno que é apenas um pouco maior que o diâmetro externo definido pelo membro de faca 340. O membro de plataforma 320 é assim configurado para permitir que o membro de faca 340 se mova distalmente para um ponto em que a borda de corte 342 é distal à superfície de plataforma 322.
[0078] Em complemento ou em vez do anterior, o conjunto de cabeça de grampeamento 300 pode ser ainda construído e de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da patente US N° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5 .275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; p atente US n°
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5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n°5 .533.661; e/ou a patente US n°8.910.847, cujas revelações estão aqu i incorporadas a título de referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
C. Conjunto do eixo de acionamento exemplificador [0079] A Figura 8 mostra vários componentes do conjunto de eixo de acionamento 200 que acopla os componentes do conjunto de cabeça de grampeamento 300 aos componentes do conjunto de cabo 100. Em particular, e como mencionado acima, o conjunto de eixo de acionamento 200 inclui uma bainha externa 210 que se estende entre o conjunto de cabo 100 e o invólucro tubular 310. No presente exemplo, a bainha externa 210 é rígida e inclui uma seção curvada pré-formada conforme observado acima.
[0080] O conjunto de eixo de acionamento 200 inclui ainda uma haste de atuação de trocarte 220 e um conjunto de banda de acionamento de trocarte 230. A extremidade proximal do conjunto da banda de acionamento do trocarte 230 é presa fixamente à extremidade proximal do eixo de acionamento do trocarte 332. A extremidade proximal do conjunto da banda de acionamento do trocarte 230 é presa fixamente à extremidade distal da haste de acionamento do trocarte 220. Deve-se, portanto, entender que o trocarte 330 irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa 210 em resposta à translação do conjunto de banda de acionamento do trocarte 230 e da haste de acionamento do trocarte 220 em relação à bainha externa 210. O conjunto de banda de atuação de trocarte 230 é configurado para flexionar de modo que o conjunto de banda de atuação do trocarte 230 possa seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento 200 conforme o conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 é transladado longitudinalmente em relação à bainha
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20/70 externa 210. Entretanto, o conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 tem força de coluna e resistência à tração suficientes para transferir as forças distai e proximal da haste de atuação do trocarte 220 para o eixo de acionamento do trocarte 332. A haste de acionamento do trocarte 220 é rígida. Um grampo 222 está preso fixamente à haste de acionamento de trocarte 220 e está configurado para cooperar com as características complementares dentro do conjunto de cabo 100 para impedir que a haste de acionamento de trocarte 220 gire dentro do conjunto de cabo 100 enquanto ainda permite que haste de acionamento de trocarte 220 translade longitudinalmente dentro do conjunto de cabo 100. A haste de acionamento do trocarte 220 inclui ainda um roscamento helicoidal grosso 224 e um roscamento helicoidal fino 226. Os detalhes relacionados ao movimento da haste de acionamento do trocarte 220 serão descritos em maior detalhe abaixo.
[0081] O conjunto de eixo de acionamento 200 inclui ainda um conjunto de cabeça de grampeamento 240 que é recebido de modo deslizável dentro da bainha externa 210. A extremidade distai do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 é presa fixamente à extremidade proximal do membro acionador de grampo 350. A extremidade proximal do acionador de conjunto da cabeça de grampeamento 240 é presa a um suporte de acionamento 250 através de um pino 242. Deve-se, portanto, entender que o membro acionador de grampo 350 translada longitudinalmente em relação à bainha externa 210 em resposta à translação do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 e do suporte de acionamento 250 em relação à bainha externa 210. O acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 é configurado para se flexionar de modo que o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 possa seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento 200 conforme o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento
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240 é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa 210. Entretanto, o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 tem uma resistência de coluna suficiente para transferir forças distais do suporte de acionamento 250 para o membro acionador de grampo 350. Os detalhes relativos ao movimento do suporte de acionamento 250 serão descritos em maior detalhe abaixo.
[0082] Embora não mostrado na Figura 8, deve-se compreender que o conjunto de eixo de acionamento 200 pode incluir ainda um ou mais elementos espaçadores dentro da bainha externa 210. Tais elementos espaçadores podem ser configurados para suportar o conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 à medida que um conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 transladam através de bainha externa 210. Por exemplo, tais elementos espaçadores podem impedir que o conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 se encolham à medida que o conjunto de banda de acionamento de trocarte 230 e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 transladam através de bainha externa 210. Várias formas adequadas que tais elementos espaçadores podem adquirir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[0083] Em adição ou em vez do anterior, o conjunto de eixo de acionamento 200 pode ser ainda construído e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; p atente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n°5 .333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cujas revelações estão aqui incorporadas a título de
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22/70 referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
D. Conjunto de cabo atuador exemplificador [0084] Como mostrado na Figura 9, o conjunto de cabo 100 inclui vários componentes que são operáveis para atuar a bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300. O conjunto de cabo 100 também inclui componentes que são operáveis para bloquear seletivamente os gatilhos 140, 150 com base na posição da bigorna 400 em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento 300. Quando os gatilhos 140, 150 são bloqueados, o gatilho de disparo 150 é impedido de iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento 300. Dessa forma, o gatilho 150 é operável apenas para iniciar o acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento 300 quando a posição da bigorna 400 em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento 300 está dentro de uma faixa pré-definida. Os componentes do conjunto de cabo 100 que fornecem a operacionalidade anterior serão descritos em maior detalhe abaixo.
1. Conjunto de acionamento de bigorna exemplificador [0085] O botão 130 se projeta proximalmente do invólucro 110 do conjunto de cabo e é giratório em relação ao invólucro 110. Conforme mostrado na Figura 9, uma porca 160 é presa à extremidade distai do botão 130. No presente exemplo, a porca 160 é presa fixamente à extremidade distai do botão 130 de tal modo que a porca 160 irá gira de forma unitária com o botão 130. A porca 160 e o botão 130 estão configurados para cooperar com a haste de acionamento de trocarte 220 para assim transladar a haste de acionamento de trocarte 220 longitudinalmente em relação ao invólucro 110 em resposta à rotação da porca 160 e ao botão 130 em relação ao invólucro 110. Conforme observado acima, o trocarte 330 irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa 210 em resposta à translação da haste de
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23/70 acionamento de trocarte 220 em relação à bainha externa 210 e ao invólucro 110.
[0086] A porção proximal da haste de acionamento de trocarte 220 está posicionada dentro do conjunto de cabo 100 para engatar a porca 160 e o botão 130. Em particular, a haste de acionamento de trocarte 220 está posicionada dentro do conjunto de cabo 100 de modo que a rosca helicoidal grossa 224 engata de forma seletiva uma característica de engate de rosca (não mostrada) dentro do interior da porca 160; e de tal forma que a rosca helicoidal fina 226 irá encaixar seletivamente uma característica de engate de rosca (não mostrada) dentro do interior do botão 130. Em algumas versões, a característica de engate de rosca da porca 160 compreende uma aba dirigida para dentro; enquanto a característica de engate de rosca do botão 130 compreende um rosqueamento helicoidal. Outras formas adequadas que essas características de engate de rosca podem adquirir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[0087] No exemplo presente, quando a porca 160 e o botão 130 são girados em relação ao invólucro 110, a haste de acionamento de trocarte 220 percorre proximalmente através de uma primeira faixa de movimento longitudinal em que a rosca helicoidal grossa 224 é engatada com a porca 160 para fornecer uma taxa de translação relativamente rápida. A rosca helicoidal fina 226 não está engatada com o botão 130 durante esta faixa de movimento. Quando a porca 160 e o botão 130 são ainda girados em relação ao invólucro 110 após a haste de acionamento de trocarte 220 completar a primeira faixa de movimento, a haste de acionamento de trocarte 220 continuará a percorrer proximalmente através de uma segunda faixa longitudinal movimento em que a rosca helicoidal fina 226 é acoplada com o botão 130 para fornecer uma taxa de translação relativamente lenta. Dessa forma, a haste de acionamento
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24/70 de trocarte 220 irá transladar proximalmente através de uma sequência de translação rápida seguida de translação lenta, com base no encaixe entre a rosca helicoidal grossa 224 e a porca 160, seguido de encaixe entre rosca helicoidal fina 226 e o botão 130.
[0088] Deve-se compreender que quando a bigorna 400 está acoplada ao trocarte 330, a rotação do botão 130 fornecerá a translação correspondente da bigorna em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento 300. Deve-se também compreender que o botão 130 pode ser girado em uma primeira direção angular por exemplo, no sentido horário para retrair a bigorna 400 em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento 300; e em uma segunda direção angular (por exemplo, no sentido anti-horário) para avançar a bigorna 500 na direção contrária do conjunto de cabeça de grampeamento 300. O botão 130 pode, portanto, ser usado para ajustar a distância de vão d entre as superfícies opostas 412, 322 da bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300 até que uma distância de vão adequada d tenha sido alcançada conforme mostrado na Figura 21C e como descrito em maior detalhe abaixo.
2. Conjunto de travamento de gatilho exemplificador [0089] Conforme mencionado acima, o botão pode ser usado para ajustar a distância de vão d entre as superfícies opostas 412, 322 da bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300. O ajuste de uma distância de espaço apropriada d antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento 300 pode ser crítico para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância de vão d for muito grande, os grampos que são implantados no local da anastomose podem não ser suficientemente formados por bolsos formadores de grampos 414. Isso pode resultar em vazamento no local da anastomose e, em alguns casos, pode levar à separação das seções de lúmen anatômicas que se juntam no local da anastomose. Se a
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25/70 distância de vão d for muito pequena, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies 412, 322 pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido está comprometida. Isso pode impedir que o tecido prenda adequadamente os grampos formados, o que novamente pode resultar em vazamento ou outra falha na anastomose. Consequentemente, pode ser desejável fornecer ao operador alguma forma de retroinformação indicando se a distância de distância d está dentro de uma faixa adequada. Também pode ser desejável impedir que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento 300 a menos que a distância de vão d esteja dentro de uma faixa adequada.
[0090] As Figuras 9 a 12E mostram os componentes que fornecem a retroinformação ao operador para indicar se a distância de vão d está dentro de uma faixa adequada; e impedir que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento 300, a menos que a distância de vão d esteja dentro de uma faixa adequada. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um suporte 500 é configurado e posicionado para se mover em resposta ao movimento da haste de acionamento de trocarte 220. Conforme se pode observar melhor na Figura 10, o suporte 500 inclui um corpo rígido 502 que define uma primeira fenda 504, uma segunda fenda 506 e uma terceira fenda 508. Uma característica vertical 510 está posicionada na extremidade proximal do corpo 502 e define uma abertura 512. A haste de acionamento de trocarte 220 se estende coaxialmente através da abertura 512. Conforme mostrado na Figura 9, uma mola helicoidal 170 é interposta entre a extremidade proximal da característica vertical 510 e uma característica de anteparo rígido que é definida pelo invólucro 110 e que forma um moente de suporte para a porca 160. O anteparo é fixo dentro do invólucro 110 e, desse modo, fornece uma base para a extremidade proximal da mola
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26/70 helicoidal 170, de modo que a mola helicoidal 170 transmite resilientemente uma força distai ao suporte 500 através da característica vertical 510. O suporte 500 inclui ainda um flange 516 apresentado lateralmente na extremidade distai do corpo 502. O flange 516 define uma fenda 514.
[0091] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um membro indicador 520 está configurado para girar em resposta à translação do suporte 500. Conforme se pode observar melhor na Figura 11, o membro indicador 520 compreende um braço vertical 522, um pino de pressão 524 que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade inferior do braço 522, uma agulha indicadora 526 que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade superior do braço 522, e um pino de acoplamento 528 que se projeta lateralmente a partir de uma região intermediária do braço 522. O pino de pressão 524 está configurado para se encaixar por pressão em uma reentrância complementar fornecida pelo invólucro 110. O pino de encaixe por pressão 524 prende, assim, o membro indicador 520 ao invólucro 110 e ainda permite que o membro indicador 520 gire em relação ao invólucro 110 em torno do eixo longitudinal do pino de encaixe por pressão 524. A agulha indicadora 526 está posicionada para ser visível através da janela 114 do conjunto de cabo 110 para, assim, indicar visualmente a posição pivotante do membro indicador 520. O pino de acoplamento 528 é recebido de modo deslizante na fenda 514 do flange 516 do suporte 500. Este engate entre o membro indicador 520, o invólucro 110 e o suporte 500 fornece o movimento pivotante do membro indicador 520 em resposta à translação do suporte 500.
[0092] O suporte 500 está configurado para impedir e permitir seletivamente a atuação de gatilhos 140, 150. Em particular, as fendas 504, 506 do suporte 500 estão configuradas para fornecer de forma seletiva a folga para a atuação dos gatilhos 140, 150. Conforme
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27/70 mostrado nas Figuras 12A a 12E, o gatilho de segurança 140 é acoplado de modo articulado com um primeiro membro vertical 144. O primeiro membro vertical 144 é acoplado com o invólucro 110 de modo que o primeiro membro vertical 144 esteja configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança 140 em direção à empunhadura de pistola 112. Entretanto, o corpo 502 do suporte 500 está configurado para impedir este movimento do primeiro membro vertical 144 e do gatilho de segurança 140 engatando a extremidade superior 146 do primeiro membro vertical 144. O corpo 502 bloqueia, assim, o movimento do primeiro membro vertical 144 e do gatilho de segurança 140 até o suporte 500 ser movido para uma posição em que a fenda 506 está alinhada com a extremidade superior 146 para fornecer folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical 144. Deve-se, portanto, compreender que o gatilho de segurança 140 não pode ser articulado em direção à empunhadura de pistola 112 até a fenda 506 ser posicionada sobre a extremidade superior 146.
[0093] De modo similar, o gatilho de disparo 150 está acoplado de modo articulado a um segundo membro vertical 154. O segundo membro vertical 154 está acoplado com o invólucro 110 de modo que o segundo membro vertical 154 está configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança 150 em direção à empunhadura de pistola 112. Entretanto, o corpo 502 do suporte 500 está configurado para impedir este movimento do segundo membro vertical 154 e do gatilho de disparo 150 engatando a extremidade superior 156 do segundo membro vertical 154. Mesmo que o gatilho de segurança 140 seja articulado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo 150, o corpo 502 bloqueia o movimento do segundo membro vertical 154 e do gatilho de disparo 150 até o suporte 500 ser movido para uma posição em que a
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28/70 fenda 504 está alinhada com a extremidade superior 156 para fornecer, assim, a folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical 154. Consequentemente, deve-se compreender que, mesmo que o gatilho de segurança 140 seja articulado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo 150, o gatilho de disparo 150 não pode ser articulado em direção à empunhadura de pistola 112 até a fenda 504 estar posicionada sobre a extremidade superior 156.
[0094] A terceira fenda 508 está configurada para receber uma protuberância 223 que se projeta para baixo da presilha 222, que é presa rigidamente à haste de acionamento de trocarte 220. Embora o invólucro 110 esteja configurado para permitir que o suporte 500 translade longitudinalmente dentro do invólucro 110, o invólucro 110 inclui trilhos, canais e/ou outras características que impedem que o suporte 500 gire dentro do invólucro 110. Dessa forma, o posicionamento da protuberância 223 na fenda 508 impede que a presilha 222 e a haste de acionamento de trocarte 220 girem dentro do invólucro 110. A protuberância 223 e fenda 508, entretanto, permitem que o suporte 500 se transforme longitudinalmente dentro do invólucro 110 como será descrito em maior detalhe abaixo.
[0095] As Figuras 12A a 12E representam os componentes acima descritos em vários estágios de operação. Em particular, na Figura 12A, a haste de acionamento de trocarte 220 está em uma posição mais distal, de modo que o trocarte 330 está em uma posição mais distal. Neste estágio, o operador pode acoplar a bigorna 400 com o trocarte 330 inserindo o trocarte 330 no furo 422 até que os membros de trava 430 sejam presos à cabeça 334 do trocarte 330. O operador gira então o botão 130, que gira a porca 160. À medida que o botão 130 e a porca 160 giram, o engate entre a rosca helicoidal grossa 224 da haste de acionamento de trocarte 220 e a característica complementar da porca
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160 faz com que a haste de acionamento de trocarte 220 se retraia proximalmente a uma taxa relativamente rápida, de modo que a haste de acionamento de trocarte 220 atinja a posição mostrada na Figura 12B. Isto faz com que a retração proximal da haste de acionamento de trocarte 220 forneça retração do trocarte 330 e da bigorna 400. À medida que a haste de acionamento de trocarte 220 se move da posição mostrada na Figura 12A para a posição mostrada na Figura 12B, o suporte 500 permanece estacionário. Isto é devido ao fato de que a presilha 222 está afastada da característica vertical 510 no estágio mostrado na Figura 12A e não engata na característica vertical 510 até a haste de acionamento de trocarte 220 atingir a posição mostrada na Figura 12B.
[0096] Depois de alcançar o estágio mostrado na Figura 12B, o operador pode continuar girando o botão 130 e a porca 160, o que causa retração proximal adicional da haste de acionamento de trocarte 220 conforme mostrado na Figura 12C. Isso, obviamente, causa a retração proximal adicional do trocarte 330 e da bigorna 400. À medida que a haste de acionamento de trocarte 220 se move da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, a presilha 222 se apoia contra o suporte 500, acionando o suporte 500 proximalmente. Este movimento proximal do suporte 500 faz com que o membro indicador 520 gire da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C devido ao posicionamento do pino 528 na fenda 514 do flange 516.
[0097] À medida que o membro indicador 520 gira da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o operador pode observar a posição da agulha indicadora 526 através da janela 114 do conjunto de cabo 110. Conforme notado acima, uma série de marcas hash, regiões coloridas, e/ou outros indicadores fixos pode ser posicionada adjacente à janela 114, para fornecer um
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30/70 contexto visual para a agulha indicadora 526, facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha 526 dentro da janela 114. Deve ser entendido que a posição da agulha 526 dentro da janela 114 vai ser indicativa da posição longitudinal do trocarte 330 e da bigorna 400. A posição da agulha 526 dentro da janela 114 vai, dessa forma, indicar a distância de vão d entre as superfícies opostas 412, 322 da bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300. Ao observar a posição da agulha 526 dentro da janela 114, o operador pode girar o botão 130 no sentido horário ou anti-horário para ainda retrair ou avançar o trocarte 330 e a bigorna 400, fornecendo, assim, o ajuste preciso da distância de vão d até uma distância de vão d desejada ser atingida dentro de uma faixa adequada.
[0098] A fim de fornecer um controle fino do ajuste da distância de vão d no estágio mostrado na Figura 12C, a haste de acionamento de trocarte 220 estará em uma posição longitudinal em que a rosca helicoidal fina 226 é acoplada com uma característica complementar do botão 130 e a rosca helicoidal grossa 224 é desengatada da característica complementar da porca 160. Em algumas versões, a rosca helicoidal grossa 224 desengata a porca 160 e a rosca helicoidal fina 226 começa a engatar o botão 130 uma vez que a haste de acionamento de trocarte 220 atinge a posição longitudinal mostrada na Figura 12B (ou seja, quando a presilha 222 engata primeiro o membro vertical 510). Em algumas outras versões, a transição de engate pela rosca helicoidal grossa 224 para a rosca helicoidal fina 226 ocorre algumas vezes entre o estágio mostrado na Figura 12B e o estágio mostrado na Figura 12C. Outros estágios adequados em que a transição de grossa para fina pode ocorrer serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. Também deve ser entendido que algumas versões alternativas da haste de acionamento de trocarte 220 podem ter apenas uma única seção de rosca, com o passo da rosca
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31/70 sendo consistente ao longo do comprimento da rosca. Em outras palavras, a haste de acionamento de trocarte 220 não tem necessariamente que ter as duas seções de rosca diferentes 224, 226 com os passos diferentes.
[0099] No estágio mostrado na Figura 12C, a fenda 506 está alinhada com a extremidade superior 146 para, assim, fornecer folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical 144. Da mesma forma, a fenda 504 está alinhada com a extremidade superior 156 para, assim, fornecer folga para o movimento para cima do segundo membro vertical 154. No presente exemplo, as fendas 504, 506 são dimensionadas e posicionadas de tal modo que as fendas 504, 506, apenas fornecem uma folga para o movimento para cima dos membros verticais 144, 154 quando a distância de vão d está dentro de uma faixa clinicamente aceitável. A título de exemplo apenas, uma faixa clinicamente aceitável para a distância de vão d pode estar compreendida entre aproximadamente 0,110 polegada e aproximadamente 0,040 polegada. Como outro exemplo meramente ilustrativo, uma faixa clinicamente aceitável para a distância de vão d pode estar compreendida entre aproximadamente 0,110 polegada e aproximadamente 0,020 polegada. Mesmo quando as fendas 504, 506 estão posicionadas para fornecer uma folga para o movimento para cima dos membros verticais 144, 154 conforme mostrado na Figura 12C, o gatilho de segurança 140 ainda irá bloquear o movimento pivotante do gatilho de disparo 150 sobre um pino 152 (Figura 9) quando o gatilho de segurança 140 está na posição não acionada mostrada na Figura 12C. Dessa forma, a fim de permitir o movimento do gatilho de disparo 150, o operador terá que primeiro acionar o gatilho de segurança 140 sobre um pino 142 (Figura 9) a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D.
[00100] Conforme mostrado na Figura 12D, a extremidade superior
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146 passa através da fenda 506, à medida que o gatilho de segurança 140 é girado a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D. Deve-se compreender que este movimento de extremidade superior 146 não seria possível nos estágios mostrados nas Figura 12A a 12B (quando a distância de vão d é muito grande) porque o corpo 502 iria bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical 144, bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de segurança 140. No presente exemplo, uma tampa não mostrada incorporada no botão 130 impede que o botão 130 gire para um ponto em que a bigorna 400 seria retraída muito proximalmente (de forma que a distância de vão d é muito pequena). Em algumas outras variações, mesmo se o botão 130 permitisse que a bigorna 400 fosse retraída muito proximalmente (de forma que a distância de vão d é muito pequena), o corpo 502 iria bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical 144, bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de segurança 140, no caso em que o operador retrai o trocarte 330 e a bigorna 400 muito proximalmente (de forma que a distância de vão d é muito pequena). Independentemente de se o corpo 502, o botão 130, ou alguma outra característica impede o acionamento, quando a distância de vão d é muito pequena, deve ser compreendido que instrumento 10 permite o acionamento do gatilho de segurança 140 apenas quando a distância de vão d está dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00101] Conforme observado acima, o gatilho de segurança 140 está configurado para impedir o acionamento do gatilho de disparo 150 até gatilho de segurança 140 ter sido acionado. Uma vez gatilho de segurança 140 foi acionado, o operador pode acionar o gatilho de disparo 150 a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Conforme mostrado na Figura 12E, a extremidade superior 156 passa através da fenda 504, à medida que o
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33/70 gatilho de disparo 150 é girado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Deve-se compreender que, mesmo na ausência completa do gatilho de segurança 140, este movimento da extremidade superior 156 não seria possível nos estágios mostrados nas Figura 12A a 12B quando a distância de vão d é muito grande porque o corpo 502 iria bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical 154, bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de disparo 150. Também deve ser entendido que o corpo 502 também pode bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical 154, bloqueando fisicamente, assim, o movimento articulado do gatilho de disparo 150, no caso em que o operador retrai o trocarte 330 e a bigorna 400 muito proximalmente (de modo que a distância de vão d é muito pequena). Dessa forma, mesmo na ausência completa de gatilho de segurança 140, o gatilho de disparo 150 só pode ser acionado quando a distância de vão d está dentro do faixa clinicamente aceitável.
[00102] O gatilho de disparo 150 do presente exemplo inclui uma pá de acionamento integral 158. A pá 158 gira para a frente à medida que o gatilho de disparo 150 gira a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A pá 158 está configurada para acionar uma chave de um módulo de acionamento de motor 180, que é mostrado na Figura 9, quando o gatilho de disparo 150 gira a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. O módulo de acionamento de motor 180 está em comunicação com a bateria 120 e o motor 160, de modo que o módulo de acionamento de motor 180 está configurado para fornecer o acionamento do motor 160 com energia elétrica da bateria 120 em resposta à pá 158 que aciona a chave do módulo de acionamento de motor 180. Dessa forma, o motor 160 será acionado
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34/70 quando o gatilho de disparo 150 é girado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Este acionamento do motor 160 vai atuar o conjunto de cabeça de grampeamento 300, como descrito em maior detalhe abaixo.
3. Conjunto de acionamento de cabeça de grampeamento exemplificador [00103] As Figuras 13 a 20D mostram vários componentes que podem ser operados para acionar o conjunto de cabeça de grampeamento 300. Estes componentes incluem o motor 160, uma caixa de engrenagens 162, um membro de came giratório 700, um seguidor de came 600, suporte de acionamento 250 e acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240. A caixa de engrenagens 162 está acoplada com um eixo de acionamento do motor 160 e está ainda acoplada com o membro de came 700. A ativação do motor 160 causa, assim, a rotação do membro de came 700 através da caixa de engrenagens 162. Várias configurações adequadas que podem ser utilizadas para a caixa de engrenagens 162 ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. O membro de came 700 está configurado para interagir com o seguidor de came 160 para girar o seguidor de came 160 em duas direções angulares sobre um pino 118, como será descrito em maior detalhe abaixo. O pino 118 está acoplado com o invólucro 110. Um coxim 701 fornece suporte giratório ao membro de came 700 em relação ao invólucro 110.
[00104] O seguidor de came 600 está acoplado de modo articulado com o suporte de acionamento 250 por meio de um par de pinos integrais 602, que são recebidos em entalhes complementares 252 do suporte de acionamento 250. Conforme mostrado nas Figuras 14 a 15, o seguidor de came 600 inclui uma primeira característica de rolamento 604 e uma segunda característica de rolamento 610. A primeira
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35/70 característica de rolamento 604 consiste em uma superfície arredondada que se estende horizontalmente. A segunda característica de rolamento 610 tem a forma de um quarto de torta definida por uma superfície vertical linear 612, uma superfície que se estende horizontalmente 614, e uma superfície curva 616. A segunda característica de rolamento 610 se projeta proximalmente em relação à primeira característica de rolamento 504.
[00105] As Figuras 16 e 17 mostram o membro de came 700 em maior detalhe. O membro de came 700 compreende uma face distal 702, uma coluna que se projeta distalmente 704, e uma superfície circunferencial externa 706. Uma primeira característica de came 710 e uma segunda característica de came 720 se projetam distalmente da face distal 702. A coluna 704 engata o coxim 701. A primeira característica de came 710 compreende uma primeira região de superfície 712, uma segunda região de superfície 714, e uma terceira região de superfície 716. A primeira região de superfície 712 é definida de forma convexa por um raio de curvatura relativamente grande, tal que a primeira região de superfície 712 é quase plana. A segunda região de superfície 714 é definida de forma convexa por um raio de curvatura progressivamente crescente. A terceira região de superfície 716 é definida de forma côncava por um raio de curvatura relativamente grande. Além de projetar distalmente da face distal 702, a segunda característica de came 720 se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa 706. A segunda característica de came 720 inclui uma primeira região de superfície 722 e uma segunda região de superfície 724. A primeira região de superfície 722 é substancialmente plana, enquanto a segunda região de superfície 724 é curva de forma côncava. A origem do raio de curvatura para cada região de superfície curva 712, 714, 716, 724 é deslocada do centro da coluna 704.
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36/70 [00106] As Figuras 18A a 18B mostram a interação geral entre seguidor de came 600 e as primeira e segunda características de came 710, 720, embora esta interação seja descrita em maior detalhe abaixo com referência às Figuras 20A a 20D. À medida que o membro de came 700 é girado a partir da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, a primeira característica de came 710 se apoia contra a primeira característica de rolamento 604 do seguidor de came 600, fazendo com que o seguidor de came gire em torno do pino 118. Na vista mostrada nas Figuras 18A a 18B, o seguidor de came 600 gira no sentido anti-horário à medida que o membro de came 700 é girado a partir da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Como pode ser visto na transição da Figura 18A para a Figura 18B, esta articulação no sentido anti-horário do seguidor de came 600 aciona o suporte de acionamento 250 e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento 240 distalmente, acionando, assim, o conjunto de cabeça de grampeamento 300. Á medida que o membro de came 700 continua a girar na mesma direção de volta para a posição mostrada na Figura 18A, a segunda característica de came 720 se engata e se apoia contra a segunda característica de rolamento 610 do seguidor de came 600, fazendo com que o seguidor de came 600 gire no sentido horário em torno do pino 118. Esta rotação no sentido horário do seguidor de came 600 em torno do pino 118 retrai o suporte de acionamento 250 e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240 proximalmente de volta para a posição mostrada na Figura 18A.
[00107] Com referência novamente às Figuras 16 e 17, uma terceira característica de came 730 se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa 706. A terceira característica de came 730 compreende uma primeira região de superfície 732 e uma segunda região de superfície 734. A primeira região de superfície 732
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37/70 é plana e está orientada geralmente de forma tangencial em relação à superfície circunferencial externa 706. A segunda região de superfície 732 também é plana e está orientada radialmente para fora em relação à superfície circunferencial externa 706. A terceira característica de came 730 está configurada para interagir com um membro oscilador 800 conforme mostrado nas Figuras 19A a 19B. O membro oscilador 800 compreende um pino integral 802, um membro de rolamento 804, e uma pá 806. O pino 802 está acoplado de modo articulado com o invólucro 110, tal que o membro oscilador 800 pode girar no interior do invólucro 110 em torno do eixo longitudinal definido pelo pino 802. O membro de rolamento 804 está configurado para interagir com a terceira característica de came 730, como será descrito em maior detalhe abaixo. A pá 806 está configurada para atuar um par de botões de chave 192 de um módulo de parada do motor 190, como será também descrito com mais detalhes abaixo.
[00108] A Figura 19A mostra membro de came 700 na mesma posição, conforme mostrada na Figura 18A. Neste estágio, a segunda região de superfície 734 da terceira característica de came 730 é adjacente ao membro de rolamento 804 do membro oscilador 800. A Figura 19B mostra o membro de came 700 em uma posição em que o membro de came 700 foi girado além da posição mostrada na Figura 18B e de volta para a posição mostrada na Figura 18A. Entretanto, membro de came 700 não termina uma revolução completa. No estágio mostrado na Figura 19B, primeira região de superfície 732 foi engatada e suportada contra o membro de rolamento 804 girando, assim, o membro oscilador 800 em torno do eixo longitudinal definido pelo pino 802. Isto fez com que a pá 806 acionasse os botões de chave 192 do módulo de parada do motor 190. O módulo de parada do motor 190 está configurado para impedir que o motor 160 seja acionado quando os botões de chave 192 tiverem sido acionados.
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Em algumas versões, o módulo de parada do motor 190 cria um curto-circuito quando os botões de chave 192 são atuados, impedindo assim a ativação adicional do motor 160. Em algumas versões, o módulo de parada do motor 190 acopla a bateria 120 com um dissipador de energia, além do curto-circuito do motor 160, quando os botões de chave 192 são acionados. Isto pode resultar na descarga da bateria 120, além de parar o acionamento do motor 160 uma vez que um curso de acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento 300 tenha sido concluído. Apenas a título de exemplo, o módulo de parada do motor 190 pode ser configurado e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n°2015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[00109] As Figuras 20A a 20D ilustram, esquematicamente, a interação entre o membro de carne 700, as características do seguidor de carne 600, e as características do membro oscilador 800 à medida que o membro de carne 700 gira. Deve-se compreender que a rotação do membro de carne 700 ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 20A a 20D é acionada pelo motor 160 e pela caixa de engrenagens 162. A Figura 20A mostra membro de carne 700 na mesma posição, conforme mostrado nas Figuras 18A e 19A. Neste estágio, a primeira característica de rolamento 604 do seguidor de carne 600 está posicionada na primeira região de superfície 712 e o membro de rolamento 804 ou membro oscilador 800 está adjacente à segunda região de superfície 734 da terceira característica de carne 730. Além disso, neste estágio, um membro de faca 340 e um membro acionador de grampo 350 estão em posições proximais, de modo que conjunto de cabeça de grampeamento 300 está em um estado de não
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39/70 acionado. À medida que o membro de came 700 é girado para a posição mostrada na Figura 20B, a segunda região de superfície 714 se apoia contra o membro de rolamento 610, acionando, assim, o membro de rolamento 610 para cima. Isto faz com que seguidor de came 600 gire em torno do pino 118 para a posição mostrada na Figura 18B. O seguidor de came 600 aciona, assim, o membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 distalmente através do suporte de acionamento 250 e do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240. O conjunto de cabeça de grampeamento 300 está, assim, em um estado acionado no estágio mostrado na Figura 20B. Em algumas versões, o membro de came 700 gira ao longo de uma faixa angular de aproximadamente 270 ° para fazer a transição de conjunto de cabeça de grampeamento 300 a partir do estado não acionado para o estado acionado.
[00110] Depois que o conjunto de cabeça de grampeamento 300 foi acionado, o membro de came 700 continua a girar para a posição mostrada na Figura 20C. Neste estágio, a primeira região de superfície 722 do segundo membro de came 720 começa a engatar a superfície curva 616 da segunda característica de rolamento 610 do seguidor de came 600. À medida que o membro de came 700 continua a girar para a posição mostrada na Figura 20D, a segunda região de superfície 724 engata a superfície curva 616 da segunda característica de rolamento 610, que aciona a segunda característica de rolamento 610 para baixo. Isto faz com que seguidor de came 600 gire em torno do pino 118 de volta a partir da posição mostrada na Figura 18B para a direção da posição mostrada na Figura 18A. O seguidor de came 600 aciona, assim, membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 proximalmente através do suporte de acionamento 250 e do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240. Além disso, a primeira região de superfície 732
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40/70 foi engatada e suportada contra o membro de rolamento 804, girando, assim, o membro oscilador 800 em torno do eixo longitudinal definido pelo pino 802 no estágio mostrado na Figura 20D. O membro oscilador 800 está, portanto, no mesmo estado na Figura 20D, conforme mostrado na Figura 19B. O módulo de parada do motor 190 foi, assim, atuado no estágio mostrado na Figura 20D.
[00111] Deve-se compreender pelo exposto acima que o membro de carne 700 é operável para acionar o membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 distalmente, em seguida, acionar o membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 proximalmente e atuar o módulo de parada do motor 190 pela rotação em uma única direção angular através da faixa de movimento mostrada nas Figuras 20A a 20D. Outras formas adequadas nas quais um membro de faca 340, um membro acionador de grampo 350 e o módulo de parada do motor 190 podem ser atuados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
E. Procedimento de anastomose exemplificador [00112] As Figuras 21A a 21E mostram o instrumento 10 sendo utilizado para formar uma anastomose 70 entre duas estruturas anatômicas tubulares 20, 40. Apenas a título de exemplo, as estruturas anatômicas tubulares 20, 40 podem compreender seções do esôfago de um paciente, seções do cólon de um paciente, outras seções do aparelho digestivo do paciente ou quaisquer outras estruturas anatômicas tubulares. Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna 400 está posicionada em uma estrutura anatômica tubular 20 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300 está posicionado na outra estrutura anatômica tubular 40. Nas versões em que as estruturas anatômicas tubulares 20, 40 compreendem as seções de cólon de um paciente, o conjunto de cabeça de grampeamento 300 pode ser
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41/70 inserido através do reto do paciente. Também deve ser compreendido que o procedimento representado nas Figuras 21A a 21E é um procedimento cirúrgico aberto, embora o procedimento possa, em vez disso, ser realizado por laparoscopia. As várias maneiras adequadas, em que o instrumento 10 pode ser utilizado para formar uma anastomose 70 em um procedimento laparoscópico serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[00113] Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna 400 está posicionada na estrutura anatômica tubular 20 de modo que de haste 420 se projeta a partir da extremidade cortada aberta 22 da estrutura anatômica tubular 20. Uma sutura em bolsa 30 é fornecida sobre uma região média da haste 420 para geralmente prender a posição de bigorna 400 na estrutura anatômica tubular 20. Do mesmo modo, o conjunto da cabeça de grampeamento 300 está posicionado na estrutura anatômica tubular 40 de modo que o trocarte 330 se projeta a partir da extremidade cortada aberta 42 da estrutura anatômica tubular 20. Uma sutura em bolsa 50 é fornecida sobre uma região média do eixo de acionamento 332 para geralmente prender a posição do conjunto de cabeça de grampeamento 300 na estrutura anatômica tubular 40.
[00114] Em seguida, a bigorna 400 é presa ao trocarte 330 através da inserção do trocarte 330 para dentro do furo 422, conforme mostrado na Figura 21B. Os membros de trava 430 engatam a cabeça 334 do trocarte 330, fornecendo, assim, um ajuste seguro entre a bigorna 400 e o trocarte 330. O operador gira então o botão 130 mantendo o invólucro 110 estacionário por meio da empunhadura de pistola 112. Esta rotação do botão 130 faz com que o trocarte 330 e a bigorna 400 se retraiam proximalmente (como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C). Conforme
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42/70 mostrado na Figura 21C, esta retração proximal do trocarte 330 e da bigorna 400 comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares 20, 40 entre as superfícies 412, 322 da bigorna 400 e conjunto de cabeça de grampeamento 300. O operador observa a posição da agulha 526 dentro da janela 114 para determinar se a distância de vão d entre as superfícies opostas 412, 322 da bigorna 400 e o conjunto de cabeça de grampeamento 300 é adequada; e faz quaisquer ajustes necessários através do botão 130.
[00115] Uma vez que o operador tenha ajustado adequadamente a distância de vão d através do botão 130, o operador aciona o gatilho de segurança 140 (conforme mostrado na Figura 12D) para permitir o acionamento do gatilho de disparo 150. O operador, em seguida, aciona o gatilho de disparo 150 (conforme mostrado na Figura 12D). Isto faz com que pá 158 acione a chave de um módulo de acionamento de motor 180, acionando, assim, o motor para girar o membro de carne 700 (conforme mostrado nas Figuras 20A a 20D). Esta rotação do membro de carne 700 aciona o conjunto de cabeça de grampeamento 300 por acionamento do membro de faca 340 e do membro acionador de grampo 350 distalmente, conforme mostrado na Figura 21 D. À medida que o membro de faca 340 translada distalmente, a borda de corte 342 do membro de faca 340 coopera com a borda interna 416 da bigorna 400, cisalhando, assim, o tecido em excesso que está posicionado dentro da reentrância anular 418 da bigorna 400 e no interior do membro de faca 340.
[00116] Conforme mostrado na Figura 4, a bigorna 400 do presente exemplo inclui uma arruela rompível 417 no interior da cavidade anular 418. Esta arruela 417 é rompida pelo membro de faca 340 quando o membro de faca 340 completa uma faixa completa de movimento distai a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21 D. O raio que aumenta progressivamente da
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43/70 curvatura da segunda região de superfície pode fornecer um aumento da vantagem mecânica à medida que o membro de faca 340 atinge a extremidade do seu movimento distai, fornecendo, assim, uma maior força através da qual rompe-se a arruela 417. Claro que, a arruela rompível 417 pode ser omitida inteiramente em algumas versões. Nas versões em que a arruela 417 está incluída, deve-se compreender que a arruela 417 pode também servir como uma borda de corte para o membro de faca 340 para ajudar no corte do tecido. Uma tal técnica de corte pode ser utilizada em adição a, ou no lugar da, ação de cisalhamento acima mencionada entre a borda interna 416 e o membro de faca 340.
[00117] À medida que o membro de acionamento de grampos 350 translada distalmente a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21 D, o membro de acionador de grampo 350 aciona os grampos 90, através do tecido de estruturas anatômicas tubulares 20, 40 e para dentro dos bolsos formadores de grampo 414 da bigorna 400. Os bolsos formadores de grampo 414 deformam os grampos acionados 90 em forma de B, como é conhecido na técnica. Os grampos formados 90 prendem, assim, as extremidades do tecido em conjunto.
[00118] Depois do operador ter acionado o conjunto de cabeça de grampeamento 300 conforme mostrado na Figura 21 D, o operador gira o botão 130 para acionar a bigorna 400 distalmente para longe do conjunto de cabeça de grampeamento 300, aumentando a distância de vão d para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies 412, 322. O operador, em seguida, remove o instrumento 10 do paciente, com a bigorna 400 ainda presa ao trocarte 330. Com referência novamente ao exemplo em que as estruturas anatômicas tubulares 20, 40 compreendem seções do cólon de um paciente, o instrumento 10 pode ser removido através do reto do paciente. Com
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44/70 instrumento 10 sendo removido, as estruturas anatômicas tubulares 20, 40 são deixadas presas em conjunto por duas matrizes anulares de grampos 90 a uma anastomose 70, conforme mostrado na Figura 21E. O diâmetro interno da anastomose 70 é definido pela borda cortada 60 esquerda pelo membro de faca 340.
II. Métodos exemplificadores para reinicializar o instrumento para disparos subsequentes [00119] Em alguns casos, pode ser desejável permitir a reinicialização do instrumento 10 após o disparo. Por exemplo, pode ser desejável disparar um único instrumento 10 múltiplas vezes em um ambiente de teste ou de controle de qualidade. Como outro exemplo meramente ilustrativo, pode ser desejável disparar um único instrumento 10 múltiplas vezes para demonstrar a operação do instrumento 10 no contexto de um exercício de treinamento. Em outras situações, depois de o instrumento 10 ter sido utilizado em um procedimento, pode ser desejável reinicializar o instrumento 10 antes, durante ou depois de o instrumento 10 ser limpo, esterilizado e/ou de outro modo reprocessado para reutilização subsequente. Os exemplos a seguir fornecem técnicas através das quais o instrumento disparado 10 pode ser reajustado para disparo subsequente.
A. Reinicialização motorizada exemplificadora do instrumento manual através da reação reversa do motor [00120] A Figura 22 mostra uma empunhadura de pistola 2212 de um instrumento alternativo exemplificador 2010, com uma porção do compartimento removida para mostrar componentes internos. O instrumento 2010 é configurado para operar de maneira substancialmente similar ao instrumento 10. Portanto, componentes idênticos ou substancialmente semelhantes são marcados com os mesmos números de referência, sem discussão adicional. Deve-se compreender que quaisquer componentes e operabilidade do
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45/70 instrumento 2010 que não são explicitamente descritos abaixo podem ser os mesmos componentes e operabilidades do instrumento 10 descrito acima. O instrumento 2010 inclui um motor 2160 que pode ser ativado como o motor 160 descrito acima, como por meio da atuação de um gatilho de disparo (não mostrado) que é configurado para operar de maneira substancialmente similar ao gatilho de disparo 150 do instrumento 10 Além disso, o instrumento 2010 do presente exemplo inclui um gatilho de segurança que é configurado e operável como o gatilho de segurança 140 como discutido acima. O instrumento 2010 inclui também outros recursos do conjunto de travamento do gatilho discutido acima e mais bem mostrado nas Figuras 9 a 12E.
[00121] O instrumento 2010 é diferente do instrumento 10, em que o instrumento 2010 instrumento inclui uma chave 2164 que está em comunicação com o motor 2160. A chave 2164 tem por finalidade inverter a polaridade do motor 2160 quando a chave 2164 for atuada. Desse modo, deve-se compreender que a chave de atuação 2164 muda a direção de rotação do motor 2160, da caixa de engrenagem 2162, do came 700, e do coxim 701, quando o motor 2160 é ativado pela atuação de um gatilho de disparo, como o gatilho de disparo 140 discutido acima. Além disso, para permitir a reativação do motor 2160 após o término de um curso de atuação do conjunto de cabeça de grampeamento 300, o instrumento 2010, em alguns exemplos não inclui um módulo de parada do motor, um dissipador de energia, etc., ou outros recursos que evitam a ativação subsequente do motor 2160 depois de concluído um curso de atuação do conjunto de cabeça de grampeamento 300. Em outros exemplos, o instrumento 2010 pode incluir recursos que evitam a reativação do motor 2160, mas tais elementos podem ser configurados para serem desativados (isto é, de modo que eles não possam evitar a reativação do motor 2160).
[00122] No presente exemplo, uma chave 2164 está situada no fundo
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46/70 da empunhadura da pistola 2212. Em algumas versões, a chave 2164 é exposta de modo que a mesma seja acessível sem a necessidade de se desmontar o instrumento 2010. Em algumas outras versões, a chave 2164 é posicionada dentro da empunhadura de pistola 2212, ou em outro lugar no instrumento 2010, de modo que pelo menos uma porção do instrumento 2010 precise ser desmontada a fim de acessar a chave 2164. Ainda como outro exemplo meramente ilustrativo, a chave 2164 pode ser rebaixada dentro da empunhadura de pistola 2212 de modo que a chave 2164 possa ser acessada com uma ferramenta inserida através de uma pequena abertura na empunhadura de pistola 2212; ainda de modo que a chave 2164 não seja visível ou facilmente acessível para o operador casual do instrumento 2010. Outras formas adequadas nas quais a chave 2164 pode ser posicionada e acessível serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. De modo similar, várias formas adequadas que a chave 2164 pode assumir serão evidentes para os versados na técnica, em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00123] A Figura 23 mostra um primeiro exemplo de um método para reinicializar o instrumento 10, 2010 após o disparo, como após um curso de atuação do conjunto de cabeça de grampeamento 300 do instrumento 10, 2010. Conforme mostrado, o método inclui a etapa de inverter a polaridade do motor 160, 2160 (bloco 2200). Em algumas versões, a inversão da polaridade inclui atuar a chave 2164 do instrumento 2010, invertendo dessa forma a polaridade do motor 2160, conforme discutido acima. Outras formas adequadas nas quais a polaridade do motor 160, 2160 pode ser revertida serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. O método inclui, ainda, a etapa de desengatar o conjunto de travamento do gatilho (bloco 2202), conforme discutido acima (por exemplo, mediante a atuação do gatilho de segurança 140) de modo a
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47/70 permitir o disparo do gatilho 150 e, dessa forma, a ativação do motor 160, 2160. Quando o conjunto de travamento do gatilho estiver desengatado, o operador pode atuar o gatilho de disparo 140 para ativar o motor 160, 2160 (bloco 2204). Como a polaridade do motor 160, 2160 é invertida nesse estágio, deve-se compreender que o motor 160, 2160 e os componentes de acionamento associados irão se mover em uma direção que é oposta à direção do movimento descrito acima no contexto de disparo do conjunto de cabeça de grampeamento 300.
[00124] As Figuras 25A a 25D ilustram esquematicamente a interação entre o membro de came 700, os recursos de seguidor de came 600, e os recursos do membro oscilatório 800 à medida que o membro de came 700 gira em resposta à ativação do motor 160, 2160 (bloco 2204) quando a polaridade do motor 160, 2160 é invertida. Deve-se compreender que a rotação do elemento de came 700 ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 25A a 25D é acionada pelo motor 160 e a caixa de engrenagem 162. Deve-se compreender ainda que a interação entre o elemento de came 700, o seguidor de came 600 e os recursos do elemento oscilante 800 ocorre essencialmente da maneira oposta àquela mostrada nas Figuras 20A a 20D, e conforme descrito acima. Particularmente, o came 700 na Figura 25A está na mesma posição em relação ao seguidor de came 600 e ao membro oscilatório 800 mostrado na Figura 20D; na Figura 25B está na mesma posição em relação ao seguidor de came 600 e ao elemento oscilante 800 como mostrado na Figura 20C; na Figura 25C está na mesma posição em relação ao seguidor de came 600 e ao elemento oscilante 800 como mostrado na Figura 20B; e na Figura 25D está na mesma posição em relação ao seguidor de came 600 e ao elemento oscilante 800 como mostrado na Figura 20A. Naturalmente, conforme observado acima,
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48/70 no presente exemplo, a atuação de membro oscilatório 800 não resulta na ativação de um módulo de parada do motor e/ou outros recursos que impedem o uso subsequente do instrumento 10, 2010. Devido à inversão de polaridade do motor 160, 2160, a ativação de motor 160, 2160 causa a rotação do carne 700 em uma direção rotacional oposta que ocorreu durante a ativação anterior do motor 160, 2160 (por exemplo, Figuras 20A a 20D) para assim girar o carne 700 da posição mostrada na Figura 25A para a posição mostrada na Figura 25D.
[00125] Quando o motor 160, 2160 é ativado em uma polaridade invertida, o carne 700 gira da posição mostrada na Figura 25A para a posição na Figura 25B. A terceira região de superfície 716 do primeiro recurso de carne 710 se apoia contra o segundo recurso de mancai 610 do seguidor de carne 600, acionando o segundo recurso de mancai 610 para cima. Isto faz o seguidor de carne 600 girar em torno do pino 118 da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Conforme o elemento de carne 700 é girado ainda para a posição mostrada na Figura 25C, a segunda região de superfície 714 se apoia contra o elemento de mancai 610 de modo que o seguidor de carne 60 alcance a posição mostrada na Figura 18B. O seguidor de carne 600 aciona, desse modo, o membro de faca 340 e o elemento acionador de grampo 350 distalmente por meio do suporte de acionamento 250 e do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240, fazendo a transição do conjunto de cabeça de grampeamento 300 de volta para a posição atuada no estágio mostrado na Figura 25C.
[00126] À medida que o carne 700 gira ainda , o primeiro recurso de mancai 604 do seguidor de carne 600 finalmente atinge a primeira região de superfície 712 do carne 700. A segunda região de superfície 724 do segundo elemento de carne 720 engata o segundo
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49/70 recurso de mancai 610 do seguidor de came 600. Isto faz com que seguidor de came 600 gire em torno do pino 118 de volta a partir da posição mostrada na Figura 18B para a direção da posição mostrada na Figura 18A. O seguidor de came 600 aciona, assim, membro de faca 340 e o membro acionador de grampo 350 proximalmente através do suporte de acionamento 250 e do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento 240. Portanto, o primeiro recurso de mancai 604 do seguidor de came 600 é novamente posicionado na primeira região de superfície 712 e o elemento de mancai 610 ou o elemento oscilante 800 é adjacente à segunda região de superfície 734 do terceiro recurso de came 730. Também nesse estágio, o membro de faca 340 e o elemento acionador de grampo 350 estão em posições proximais, de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento 300 retorne a um estado não atuado. Em algumas versões, um membro resiliente (por exemplo, uma mola em espiral engatada com componentes de translação linear do conjunto de acionamento como o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento 240 e/ou o suporte de acionamento 250; e/ou uma mola de torção engatada com o seguidor de came 600; etc.) fornece uma inclinação para ajudar no retorno do seguidor de came 600 da posição mostrada na Figura 25C e na Figura 18B até a posição mostrada na Figura 25D e na Figura 18A.
[00127] Deve-se compreender, a partir do supracitado que a rotação do came 700 de uma maneira oposta àquela mostrada nas Figuras 20A a 20D, conforme mostrado nas Figuras 25A a 25D, resulta na reinicialização do instrumento 10, 2010. Com o instrumento 10, 2010 reinicializado dessa forma, o conjunto de cabeça de grampeamento 300 está em um estado não atuado; e o came 700 e seguidor de came 600 estão em um estado de pré-disparo. Referindo-se novamente à Figura 24, nesse estágio, o operador pode então recarregar o conjunto de
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50/70 cabeça de grampeamento 300 com grampos 90 (bloco 2206), e engatar novamente o conjunto de travamento do gatilho (bloco 2208) para evitar o disparo indesejado do instrumento 10, 2010 até o instrumento 10, 2010 estar em um estado e posição em que esteja pronto para ser intencionalmente disparado.
B. Ajuste manual exemplificador do instrumento [00128] Em adição ou em substituição ao método descrito acima, um operador pode reinicializar o instrumento 10, 2010 para disparos subsequentes sem ativar o motor 160, 2160. Por exemplo, a Figura 24 mostra outro método exemplificador de reinicialização do instrumento 10, 2010. Neste exemplo, o operador pode remover a bateria (por exemplo, a bateria 120) (bloco 2210) e remover pelo menos uma parte do compartimento 110 para expor certos componentes internos do instrumento 10, 2010, como o carne 700 (bloco 2212). Quando o carne 700 estiver exposto, o operador poderá girar manualmente o carne 700 da posição mostrada na Figura 25A (que pode ser chamada aqui como a posição disparada) para a posição mostrada na Figura 25D (que pode ser chamada aqui como a posição Inicial) (bloco 2214). O usuário pode girar o carne 700 manualmente ou usando algum tipo de dispositivo ou ferramenta, como uma chave inglesa, chave de fenda ou outra ferramenta configurada para aplicar uma força rotacional ao carne 700. Além disso, o carne 700 pode incluir recursos para permitir o uso de tais ferramentas e dispositivos. Várias formas adequadas que tais recursos e ferramentas podem assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00129] Será entendido que quando o carne 700 é girado manualmente em sentido inverso, a interação entre o carne 700, o seguidor de carne 600 e o elemento oscilante 800, bem como o conjunto
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51/70 de cabeça de grampeamento 300, será substancialmente idêntica à interação entre o came 700 e componentes similares com rotação reversa acionada por motor do came 700, conforme descrito com referência à Figura 23. Girar o came 700 manualmente em sentido oposto ao mostrado nas Figuras 20A a 20D produz, dessa forma, o movimento mostrado nas Figuras 25A a 25D, resultando na reinicialização do instrumento 10, 2010 conforme descrito acima. Devese compreender ainda que o operador precisa submeter o came 700 a um nível suficiente de força rotacional que supera a resistência de outros componentes como o seguidor de came 600, o elemento oscilante 800 e conjunto de cabeça de grampeamento 300, etc.), de modo a girar o came 700 em sentido inverso. Com o came 700 girado manualmente para a posição mostrada na Figura 25D, o operador então substitui o compartimento 110 (bloco 2216), recarrega o conjunto de cabeça de grampeamento 300 com grampos 90 (bloco 2218), e engata novamente o conjunto de travamento de disparo (bloco 2219) para evitar o disparo indesejado do instrumento 10, 2010 até o instrumento 10, 2010 estar em um estado e posição em que esteja pronto para ser disparado intencionalmente.
[00130] A Figura 26 mostra um outro método exemplificador de reinicializar o instrumento 10, 2010 para disparos subsequentes sem ativar o motor 160, 2160. O método mostrado na Figura 26 pode ser realizado em adição a, ou no lugar de outros métodos para reinicializar o instrumento 10, 2010. Conforme mostrado, o operador remove a bateria 120 (bloco 2220) e remove pelo menos uma porção do compartimento 110 (bloco 2222) para expor certos componentes internos do instrumento 10, 2010, como o came 700. Com o came 700 exposto, o operador remove ou desloca o seguidor de came 600 (bloco 2224) de modo que o came 700 possa ser movido mais facilmente da posição mostrada nas Figuras 20D e 25A para a posição mostrada nas
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Figuras 20A e 25D (bloco 2226) sem interagir substancialmente com o seguidor de came 600, o conjunto de cabeça de grampeamento 300 e outros componentes. O operador pode girar o came 700 manualmente ou usando algum tipo de dispositivo ou ferramenta, como uma chave inglesa, chave de fenda ou outra ferramenta configurada para aplicar uma força rotacional ao came 700. Além disso, o came 700 pode incluir recursos para permitir o uso de tais ferramentas e dispositivos.
[00131] Com o came 700 girado manualmente da posição disparada de volta à posição inicial, o operador pode substituir o seguidor de came 600 (bloco 2227), de modo que o seguidor de came 600 seja novamente engatado com o came 700. O operador então substitui o compartimento 110 (bloco 2228), recarrega o conjunto de cabeça de grampeamento 300 com grampos 90 (bloco 2230), e engata novamente o conjunto de travamento de disparo (bloco 2231) para evitar o disparo indesejado do instrumento 10, 2010 até o instrumento 10, 2010 estar em um estado e posição em que esteja pronto para ser disparado intencionalmente.
[00132] A Figura 27 mostra um outro método exemplificador de reinicializar o instrumento 10, 2010 para disparos subsequentes sem ativar o motor 160, 2160. O método mostrado na Figura 26 pode ser realizado em adição a, ou no lugar de outros métodos para reinicializar um instrumento cirúrgico. Conforme mostrado, o operador remove a bateria 120 (bloco 2232) e remove pelo menos uma porção do compartimento 110 (bloco 2234) para expor certos componentes internos do instrumento 10, 2010, como o came 700. O operador então remove o motor 160, 2160, a caixa de engrenagem 162, 2162 e o came 700 do conjunto de cabo 200 (bloco 2236). Com esses componentes removidos do conjunto de cabo 200, o operador gira o came 700 de volta para a posição inicial mostrada na Figura 20A e 25D (bloco 2238). Nesse sentido, o motor 160, 2160, caixa de engrenagem 162, e/ou came 700 podem incluir uma marcação que é angularmente posicionada para
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53/70 indicar a posição do carne 700 em relação ao motor 160, 2160 e/ou à caixa de engrenagem 162.
[00133] Depois que o carne 700 é manualmente recolocado na posição inicial, o operador então insere o carne 700, o motor 160, 2160 e a caixa de engrenagem 162 de volta no conjunto de cabo 200 (bloco 2240) e confirma a posição correta do carne 700 em relação a uma estrutura de referência (bloco 2242). Por exemplo, o operador pode confirmar a posição correta do terceiro recurso de carne 730 em relação ao elemento de mancai 804. Se a posição do carne 700 não for adequada (por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 20A e 25D), o operador pode ajustar ainda a posição do carne 700. Uma vez confirmado o posicionamento adequado do carne 700, o operador substitui o compartimento 110 (bloco 2244), recarrega o conjunto de cabeça de grampeamento 300 com grampos 90 (bloco 2246), e engata novamente o conjunto de travamento de disparo (bloco 2247) para evitar o disparo indesejado do instrumento 10, 2010 até o instrumento 10, 2010 estar em um estado e posição em que esteja pronto para ser disparado intencionalmente. Em alguns exemplos alternativos, o operador pode remover o carne 700 e não remover o motor 160, 2160 e/ou a caixa de engrenagem 162. O operador pode, então, substituir o carne 700, em relação a outras estruturas do instrumento 10, 2010, na posição mostrada nas Figuras 20A e 25D.
[00134] Deve-se compreender que, depois de qualquer um dos processos mostrados nas Figuras 23 e 24 e 26 e 27 serem concluídos, o instrumento 10, 2010 pode novamente ser usado para fazer um procedimento de anastomose como o procedimento mostrado nas Figuras 21A a 21E e conforme descrito acima. Em outras palavras, um instrumento de reinicialização 10, 2010 pode ser usado como uma versão do instrumento 10, 2010, que nunca tinha sido usada antes.
C. Reinicialização motorizada exemplificadora do instrumento manual
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54/70 através da rotação contínua do motor.
[00135] Nos exemplos descritos acima, o módulo de parada do motor 190 é configurado para criar um curto-circuito e, assim, impedir o motor 160 de ativação adicional depois que a pá 806 aciona os botões de chave 192 ao final de um curso de atuação (conforme ilustrado nas figuras de 20A a 20D). Algumas dessas versões podem ser configuradas e operacionais de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação US n° 2015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Como também observado acima, algumas dessas versões podem permitir que o sistema de transmissão de atuação para o conjunto de cabeça de grampeamento 300 seja retornado para uma posição inicial (isto é, o estado mostrado nas Figuras 20A e 25D) invertendo a polaridade do circuito de acionamento para, assim, fazer com que o motor 160 gire na direção reversa (conforme ilustrado nas Figuras 25A a 25D).
[00136] Alguns circuitos de acionamento alternativos podem fornecer uma configuração e um método diferentes para parar o motor 160 no final de um curso de atuação. Por exemplo, alguns circuitos de acionamento alternativos podem fornecer uma inversão de polaridade no circuito de acionamento (em vez de fornecer um curto-circuito) no final de um curso de atuação, para, assim, travar o motor 160 no final do curso de atuação. Somente a título de exemplo, tal circuito pode ser construído e operável de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da publicação US n° 2017/02 58471, intitulada Methods and Systems for Performing Circular Stapling, publicada em 14 de setembro de 2017, cuja revelação está incorporada a título de referência. Em versões em que a polaridade é revertida automaticamente no final do curso de atuação, uma técnica diferente pode ser necessária para retornar o sistema de transmissão de acionamento para o conjunto de cabeça de grampeamento 300
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55/70 até a posição inicial (isto é, o estado mostrado nas Figuras 20A e 25D).
[00137] Um exemplo de um circuito 2600 que fornece frenagem do motor 160 através de reversão de polaridade é mostrado nas Figuras 29A a 29H, em que o módulo de parada do motor 190 foi modificado para se tornar um módulo de parada do motor 2690. O módulo de parada do motor 2690 inclui botões de chave 192 como o módulo de parada de motor 190. O módulo de parada de motor 2690 também pode ser configurado e posicionado como o módulo de parada de motor 190, de modo que os botões de chave 192 sejam atuados pela pá 806 ao final do curso de atuação, conforme mostrado nas Figuras 19A a 19D. Conforme descrito com mais detalhes abaixo, os botões de chave 192 são configurados para fornecer circuito de acionamento 2600 com um primeiro estado de polaridade (Figuras 29A e 29B e Figuras 20A a 20C) até que os botões de chave 192 sejam atuados por pá 806 ao final de um curso de atuação; então, com um segundo estado de polaridade (Figuras 29C a 29F, Figura 20D e Figura 30A) enquanto os botões de chave 192 estão sendo atuados pela pá 806; e então, com o primeiro estado de polaridade novamente (Figuras 29G a 29H e Figura 30B) depois que os botões de chave 192 não estão mais sendo atuados pela pá 806.
[00138] A Figura 28 mostra uma bateria exemplificadora 2500 que pode ser usada no instrumento 10 após a conclusão de um curso de atuação, para retornar o sistema de transmissão de acionamento para o conjunto de cabeça de grampeamento 300 até a posição inicial, quando o instrumento inclui um circuito de acionamento do tipo circuito 2600 mostrado nas Figuras 29A a 29H. A bateria 2500 é configurada para se encaixar no soquete 116 exatamente como a bateria 120. A bateria 2500 inclui também travas 2502, como travas 122, que retêm de modo liberável a bateria 2500 no soquete 116. A bateria 2500 é
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56/70 diferente da bateria 120 apenas em que a bateria 2500 é fornecida com uma polaridade que é o reverso da polaridade da bateria 120.
[00139] As Figuras 29A a 29H mostram o instrumento 2600 em várias etapas da operação. O circuito 2600 inclui o módulo de parada do motor 2690, um par de terminais de bateria 2620, 2622, motor 160 e chave de disparo 2610. O circuito 2600 inclui, também, vários transistores, diodos, LEDs e um capacitor, dentre outros componentes convencionais. Vários tipos de componentes, características de tais componentes e disposições de tais componentes que podem ser incorporados no circuito 2600 serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos no presente documento. Os terminais da bateria 2620, 2622 do presente exemplo são configurados para se acoplarem aos terminais correspondentes da bateria 120 quando a bateria 120 está completamente assentada no soquete 116; e com os terminais correspondentes da bateria 2500 quando a bateria 2500 está completamente assentada no soquete 116. O motor 160 é o mesmo motor 160 descrito acima, de modo que o motor 160 é operável para girar o membro de came 700. A chave de disparo 2610 é acoplada com o gatilho de disparo 150 de modo que a pá 158 faz com que a chave de disparo 2610 atinja um estado fechado quando o gatilho 150 é atuado; e de modo que a chave de disparo 2610 esteja em um estado aberto sempre que o gatilho 150 não estiver sendo acionado (por exemplo, a chave de disparo 2610 pode retornar a um estado aberto após um gatilho rebaixado 150 ter sido liberado).
[00140] A Figura 29A mostra o circuito 2600 em um estado em que o instrumento 10 está em um estado inicial, pronto para uso. Neste estágio, a bateria 120 está disposta no soquete 116, o membro de came 700 está na posição mostrada na Figura 20A, o gatilho de disparo 150 está em um estado não atuado, e o módulo de parada do motor 2690 está fornecendo um primeiro estado de polaridade. A
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Figura 29B mostra o circuito 2600 após o operador ter atuado o gatilho 150, fazendo assim a transição da chave de disparo 2610 de um estado aberto para um estado fechado. Como resultado, o motor 160 é ativado para girar o membro de came 700 em uma primeira direção angular, de modo que o membro de came 700 Gire através dos estágios mostrados nas figuras 20A a 20C.
[00141] Conforme o membro de came 700 gira através de um curso de acionamento completo, o membro de came 700 finalmente alcança a posição mostrada na Figura 20D, onde o terceiro recurso de came 730 se engata ao elemento de rolamento 804. Conforme o terceiro recurso de came 730 aciona o elemento de rolamento 804 para cima, a pá 806 é acionada para atuar os botões de chave 192, fazendo assim com que os botões de chave 192 façam a transição para o estado mostrado na Figura 29C. O circuito 2600 é então transicionado para o segundo estado de polaridade. Ao atingir o segundo estado de polaridade, o motor 160 já não está ativado, de modo que o membro de came 700 pare de girar, mesmo se o operador continua a atuar o gatilho de disparo 150 para prender a chave de disparo 2610 em um estado fechado. A Figura 29D mostra o circuito 2600 em um estado em que o operador liberou o gatilho de disparo 150, abrindo, assim, a chave de disparo 2610, após o término do curso de atuação.
[00142] Enquanto a chave de disparo 2610 é mostrada como estando em um estado fechado durante todo o curso de atuação do membro de came 700, e não retornando ao estado aberto até após o curso de atuação ser completado, algumas versões do circuito 2600 podem ainda completar o curso de atuação completo do membro de came 700 mesmo se o operador liberar o gatilho de disparo 150, abrindo, assim, a chave de disparo 2610, antes do curso de atuação completo do membro de came 700 ser concluído. Apenas a título de
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58/70 exemplo, tal configuração pode ser fornecida de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da Publicação US n°2 015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência.
[00143] Após alcançar o estado mostrado na Figura 29D, o operador pode desejar retornar o conjunto de atuação para o estado inicial para, assim, permitir que o conjunto de atuação corra através de outro curso de atuação completo por exemplo, para demonstrar a operação do produto em um contexto de treinamento, etc.. Para esse fim, a Figura 29E mostra o circuito 2600 em um estado em que o operador tenha removido a bateria 120 e a bateria 120 substituída com a bateria 2500. Dessa forma, a polaridade nos terminais 2620, 2622 é agora revertida. Com a polaridade do circuito 2600 estando no segundo estado (com base no estado dos botões de chave 192), e com a bateria 2500 sendo inserida no soquete 116, o operador pode novamente atuar o gatilho de disparo 150 para fechar novamente a chave de disparo 2610, conforme mostrado na Figura 29F. Isso faz com que o motor 160 seja ativado novamente. Ao contrário dos exemplos descritos anteriormente nos quais a direção de rotação do membro de came 700 é revertida para retornar para uma posição inicial, no presente exemplo, o motor 160 gira o membro de came 700 na mesma primeira direção angular que foi usada durante o curso de atuação mostrado nas Figuras 20A a 20D.
[00144] As Figuras 30A e 30B mostram o membro de came 700 que gira através de uma faixa de movimento para a transição do membro de came 700 da posição totalmente atuada (Figura 30A) para a posição inicial (Figura 30B). A posição totalmente atuada mostrada na Figura 30A é a mesma da posição totalmente atuada mostrada na figura 20D. Da mesma forma, a posição inicial mostrada na Figura 30B é a mesma posição inicial mostrada na Figura 20A. Conforme o membro de came 700 gira a partir da posição mostrada na Figura 30A para a posição mostrada na Figura 30B, o membro de rolamento 804
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59/70 continua a seguir ao longo da primeira região de superfície 732 do terceiro recurso de carne 732 até o membro de rolamento 804 finalmente liberar a primeira região da superfície 732, de modo que o membro de rolamento 804 finalmente encaixe por pressão na posição mostrada na Figura 30B. Durante esse movimento, o membro de rolamento 804 e/ou alguma outra porção do membro oscilatório 800 podem se deformar para permitir que o membro de rolamento 804 passe sobre o pico da primeira região de superfície 732. Também durante esse movimento, a pá 806 retém os botões de chave 192 em um estado atuado até que o membro de rolamento 804 finalmente libere o pico da primeira região de superfície 732.
[00145] A Figura 29F mostra o circuito 2600 conforme o membro de carne 700 percorre a faixa de movimento mostrada nas Figuras 30A e 30B; e a Figura 29G mostra o circuito 2600 depois que o membro de rolamento de carne 804 liberou o pico da primeira região de superfície 732 de modo que a pá 806 não esteja mais mantendo os botões 192 em um estado atuado. Conforme mostrado na Figura 29G, os botões de chave 192, deste modo, retornam o circuito 2600 para o primeiro estado de polaridade. Mediante esta transição de volta para o primeiro estado de polaridade, o motor 160 não é mais ativado. O operador então libera o gatilho de disparo 150, resultando, assim, no retorno da chave de disparo 2610 para o estado aberto, conforme mostrado na Figura 29H. Conforme observado acima, algumas versões do circuito 2600 podem incluir um recurso de trava que mantém a ativação do motor 160 até que os botões de chave 192 retornem o circuito 2600 ao primeiro estado de polaridade, mesmo se o operador liberar o gatilho de disparo 150 e, assim, abrir a chave de disparo 2610 antes que o membro de carne 700 conclua a faixa completa do trajeto representado nas Figuras 30A e 30B.
[00146] Após alcançar o estado mostrado na Figura 29H, o
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60/70 membro de came 700 volta para a posição inicial (Figura 20A e 30B), o circuito 2600 volta no primeiro estado de polaridade (devido aos estados de botões de chave 192) e a chave de disparo 2610 volta ao estado aberto. O operador pode, então, remover a bateria 2500 do soquete 116 e inserir a bateria 120 no soquete 116, retornando, assim, o circuito 2600 de volta ao estado mostrado na Figura 29A. O operador pode, então, repetir a sequência descrita acima com referência às Figuras 29A a 29H, quantas vezes for desejado.
III. Combinações exemplificadoras [00147] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla-se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contemplase também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
Exemplo 1
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61/70 [00148] Método para reinicializar um aparelho configurado para grampear tecido, em que o aparelho compreende: (a) um conjunto de cabeça de grampeamento que compreende: (i) um conjunto de grampos dispostos de maneira anular e (ii) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido; (b) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento; (c) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, em que o corpo compreende: (i) um motor, e (ii) um elemento de carne configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o elemento de carne é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para acionar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido; (d) um circuito em comunicação elétrica com o motor; sendo que o método compreende: (a) fornecer um aparelho que inclui o elemento de carne na posição disparada; (b) alterar a polaridade do circuito; e (c) ativar o motor de tal modo que o membro de carne gire da posição disparada para a posição inicial. Exemplo 2 [00149] O método do Exemplo 1, em que o membro de carne gira menos que 360 graus quando gira entre a posição inicial e a posição disparada, e entre a posição disparada e a posição inicial.
Exemplo 3 [00150] O método de qualquer um ou mais dos exemplos 1 e 2, em que o membro de carne gira através de uma primeira faixa de movimento para transicionar da posição inicial para a posição disparada, sendo que o membro de carne gira através de uma segunda faixa de movimento para transicionar da posição disparada para a posição inicial.
Exemplo 4 [00151] O método do exemplo 3, em que o membro de carne gira em uma primeira direção angular durante a primeira faixa de
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62/70 movimento, sendo que o membro de came continua a girar na primeira direção angular durante a segunda faixa de movimento.
Exemplo 5 [00152] O método do exemplo 4, em que o membro de came gira através de 360 graus completos de movimento angular durante uma única combinação das primeira e segunda faixas de movimento.
Exemplo 6 [00153] O método do exemplo 3, em que o membro de came gira em uma primeira direção angular durante a primeira faixa de movimento, sendo que o membro de came gira em uma segunda direção angular durante a segunda faixa de movimento, sendo que a segunda direção angular é oposta à primeira direção angular.
Exemplo 7 [00154] O método de acordo com qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 6, em que o circuito compreende ainda pelo menos uma chave de polaridade, em que a alteração de polaridade do circuito compreende a atuação da pelo menos uma chave de polaridade.
Exemplo 8 [00155] O método do Exemplo 7, em que o membro de came é configurado para atuar a pelo menos uma chave de polaridade.
Exemplo 9 [00156] O método de qualquer um ou mais dentre os exemplos 1 a 8, em que o aparelho compreende ainda um gatilho, em que o motor é configurado para ativar em resposta à atuação do gatilho, sendo que o método compreende, ainda , atuar o gatilho.
Exemplo 10 [00157] O método de qualquer um ou mais dos exemplos 1 a 9, em que uma primeira bateria é usada para ativar o motor para acionar o membro de came da posição inicial para a posição disparada, sendo que
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63/70 uma segunda bateria é usada para ativar o motor para acionar o membro de came da posição disparada para a posição inicial, sendo que a primeira bateria tem uma primeira polaridade, em que a segunda bateria tem uma segunda polaridade que é oposta à primeira polaridade.
Exemplo 11 [00158] O método do exemplo 10, o método compreendendo ainda : (a) remover a primeira bateria de um soquete no corpo; e (b) inserir a segunda bateria no soquete no corpo; sendo que o ato de ativar o motor de modo que o membro de came gire da posição disparada para a posição inicial é realizado enquanto a segunda bateria está no soquete no corpo.
Exemplo 12 [00159] O método de um ou mais dos exemplos 1 a 11, sendo que compreende ainda a limpeza do instrumento.
Exemplo 13 [00160] O método de qualquer um ou mais dentre os exemplos 1 a
12, que compreende ainda recarregar o conjunto de cabeça de grampeamento com grampos.
Exemplo 14 [00161] O método de qualquer um ou mais dentre os exemplos 1 a
13, que compreende ainda embalar o instrumento em um recipiente. Exemplo 15 [00162] O método de qualquer um ou mais dentre os exemplos 1 a
14, que compreende ainda usar o instrumento reinicializado em um procedimento cirúrgico.
Exemplo 16 [00163] O método do Exemplo 15, em que o uso do instrumento reinicializado em um procedimento cirúrgico compreende ainda usar o instrumento reinicializado em um procedimento de anastomose. Exemplo 17
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64/70 [00164] Método para reinicializar um aparelho configurado para grampear tecido, em que o aparelho compreende: (a) um conjunto de cabeça de grampeamento que compreende: (i) um conjunto de grampos dispostos de maneira anular e (ii) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido; (b) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento; e (c) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, em que o corpo compreende: (i) um soquete, (ii) um motor, e (iii) um membro de carne configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o membro de carne é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido, sendo que o membro de carne é ainda giratório na primeira direção da posição disparada para a posição inicial; sendo que o método compreende: (a) fornecer um aparelho que inclui o membro de carne na posição disparada, sendo que uma primeira bateria que tem uma primeira polaridade foi posicionada no soquete e foi usada para ativar o motor para, assim, acionar o membro de carne na primeira direção a partir da posição inicial para a posição disparada; (b) inserir uma segunda bateria no soquete, sendo que a segunda bateria tem uma segunda polaridade oposta à primeira polaridade; e (c) ativar o motor com a segunda bateria para, assim, acionar o membro de carne na primeira direção a partir da posição disparada para a posição inicial. Exemplo 18 [00165] O método do exemplo 17, em que o aparelho compreende ainda pelo menos uma chave de polaridade, sendo que a chave de polaridade é posicionada para colocar o circuito em um primeiro estado de polaridade quando o membro de carne é fornecido na posição disparada, sendo que a chave de polaridade é atuada para colocar o circuito em um segundo estado de polaridade quando o
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65/70 membro de came conclui uma faixa de trajeto da posição disparada para a posição inicial em resposta à ativação do motor com a segunda bateria.
Exemplo 19 [00166] Um kit cirúrgico que compreende: (a) um instrumento de grampeamento, sendo que o instrumento de grampeamento compreende: (i) um conjunto de cabeça de grampeamento, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende: (A) uma matriz de grampos disposta de modo anular, e (B) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido, (ii) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento, (iii) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, sendo que o corpo compreende: (A) um motor, e (B) um membro de came configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o membro de came é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido, sendo que o membro de came é giratório ainda na primeira direção da posição disparada para a posição inicial, e (iv) um circuito em comunicação elétrica com o motor, sendo que o circuito é configurado para fazer a transição entre um primeiro estado de polaridade e um segundo estado de polaridade, sendo que o motor está configurado para acionar o membro de came da posição inicial para a posição disparada quando o circuito está no primeiro estado de polaridade, sendo que o membro de came é configurado ainda para acionar o membro de came da posição disparada para a posição inicial quando o circuito está no segundo estado de polaridade; (b) uma primeira bateria configurada para ativar o motor quando o circuito está no primeiro estado de polaridade, sendo que a primeira bateria tem uma primeira polaridade associada ao primeiro estado de
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66/70 polaridade do circuito; e (c) uma segunda bateria configurada para ativar o motor quando o circuito está no segundo estado de polaridade, sendo que a segunda bateria tem uma segunda polaridade associada ao segundo estado de polaridade do circuito.
Exemplo 20 [00167] O instrumento cirúrgico do exemplo 19, sendo que o corpo define ainda um soquete, sendo que o soquete é configurado para receber de modo removível a primeira bateria, sendo que o soquete é ainda configurado para receber de modo removível a segunda bateria.
IV. Diversos [00168] Deve-se compreender também que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, as expressões, as modalidades, os exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são aqui descritos. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00169] Ao menos alguns dos ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente combinados com um ou mais ensinamentos da patente US n° 7.794.475, intitulada Surgical Stapl es Having Compressible or Crushable Members for Securing Tissue Therein and Stapling Instruments for Deploying the Same concedida em 14 de setembro de 2010, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0151429, intitulada Trans-Oral Circular Anvil Introduction System with Dilation Feature, publicada em 5 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de
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67/70 referência; na publicação US n°2014/0144968, intitulada Surgical Staple with Integral Pledget for Tip Deflection, publicada em 29 de maio de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0158747, intitulada Surgical Stapler with Varying Staple Widths along Different Circumferences, publicada em 12 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0144969, intitulada Pivoting Anvil for Surgical Circular Stapler, publicada em 29 de maio de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0151430, intitulada Circular Anvil Introduction System with Alignment Feature, publicada em 5 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0166717, intitulada Circular Stapler with Selectable Motorized And Manual Control, Including a Control Ring, publicada em 19 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; na publicação US n° 2014/0166728, intitulada Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector, publicada em 19 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; e/ou publicação US n° 2014/0166718, intitulada Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular Flexible Shaft, publicada em 19 de junho de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Várias formas adequadas através das quais tais ensinamentos podem ser combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[00170] Embora os exemplos da presente invenção sejam fornecidos no contexto de um instrumento de grampeamento circular, deve-se entender que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a vários outros tipos de instrumentos cirúrgicos. Apenas a título de exemplo, os vários ensinamentos aqui mencionados podem ser prontamente aplicados a dispositivos de grampeamento linear (por exemplo, endocortadores).
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Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n°2012/0239012, intitulada Motor-Driven Surgical Cutting Instrument with Electric Actuator Directional Control Assembly, publicada em 20 de setembro de 2012, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência e/ou da Publicação US n° 2010/0264193, intitulada Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector, publicada em 21 de outubro de 2010, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a um dispositivo eletrocirúrgico motorizado. Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0116379, intitulada Motor Driven Electrosurgical Device with Mechanical and Electrical Feedback, publicada em 10 de maio de 2012, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Outros tipos adequados de instrumentos em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados e várias formas em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados a tais instrumentos serão aparentes para o versado na técnica.
[00171] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a
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69/70 título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00172] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
[00173] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou a substituição de peças específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de
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70/70 técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o resultante dispositivo recondicionado, estão todos dentro do escopo do presente pedido. [00174] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00175] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.

Claims (20)

1. Método para reinicializar um aparelho configurado para grampear tecido, caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende:
(a) um conjunto de cabeça de grampeamento que compreende:
(i) um conjunto de grampos dispostos de maneira anular, e (ii) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido;
(b) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento;
(c) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, em que o corpo compreende:
(i) um motor, e (ii) um elemento de came configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o membro de came é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para acionar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido;
(d) um circuito em comunicação elétrica com o motor;
sendo que o método compreende:
(a) fornecer um aparelho que inclui o elemento de came na posição disparada;
(b) alterar a polaridade do circuito; e (c) ativar o motor de modo que o membro de came gire da posição disparada para a posição inicial.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de came gira menos que 360 graus quando gira entre a posição inicial e a posição disparada.
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3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de came gira através de uma primeira faixa de movimento para transicionar da posição inicial para a posição disparada, sendo que o membro de came gira através de uma segunda faixa de movimento para transicionar da posição disparada para a posição inicial.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o membro de came gira em uma primeira direção angular durante a primeira faixa de movimento, sendo que o membro de came continua a girar na primeira direção angular durante a segunda faixa de movimento.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o membro de came gira através de 360 graus completos de movimento angular durante uma única combinação das primeira e segunda faixas de movimento.
6. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o membro de came gira em uma primeira direção angular durante a primeira faixa de movimento, sendo que o membro de came gira em uma segunda direção angular durante a segunda faixa de movimento, sendo que a segunda direção angular é oposta à primeira direção angular.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o circuito ainda compreende pelo menos uma chave de polaridade, sendo que a alteração da polaridade do circuito compreende atuar a pelo menos uma chave de polaridade.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o membro de came é configurado para atuar a pelo menos uma chave de polaridade.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aparelho ainda compreende um gatilho, em que o
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3/6 motor é configurado para ativar em resposta à atuação do gatilho, sendo que o método ainda compreende atuar o gatilho.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma primeira bateria é usada para ativar o motor para acionar o membro de carne da posição inicial para a posição disparada, sendo que uma segunda bateria é usada para ativar o motor para acionar o membro de carne da posição disparada para a posição inicial, sendo que a primeira bateria tem uma primeira polaridade, sendo que a segunda bateria tem uma segunda polaridade que é oposta à primeira polaridade.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que ainda compreende:
(a) remover a primeira bateria de um soquete no corpo; e (b) inserir a segunda bateria no soquete no corpo;
sendo que o ato de ativar o motor de modo que o membro de carne gire da posição disparada para a posição inicial é realizado enquanto a segunda bateria está no soquete no corpo.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda compreender a limpeza do instrumento.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende recarregar o conjunto de cabeça de grampeamento com grampos.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende embalar o instrumento em um recipiente.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende o uso do instrumento reinicializado em um procedimento cirúrgico.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado
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4/Q pelo fato de que o uso do instrumento reinicializado em um procedimento cirúrgico ainda compreende o uso do instrumento reinicializado em um procedimento de anastomose.
17. Método para reinicializar um aparelho configurado para grampear tecido, caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende:
(a) um conjunto de cabeça de grampeamento que compreende:
(i) um conjunto de grampos dispostos de maneira anular, e (ii) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido;
(b) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento; e (c) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, em que o corpo compreende:
(i) um soquete, (ii) um motor, e (iii) um membro de came configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o membro de came é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido, sendo que o membro de came ainda é giratório na primeira direção da posição disparada para a posição inicial;
sendo que o método compreende:
(a) fornecer um aparelho que inclui o membro de came na posição disparada, sendo que uma primeira bateria que tem uma primeira polaridade foi posicionada no soquete e foi usada para ativar o motor para, assim, acionar o membro de came na primeira direção a
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5IQ partir da posição inicial para a posição disparada;
(b) inserir uma segunda bateria no soquete, sendo que a segunda bateria tem uma segunda polaridade oposta à primeira polaridade; e (c) ativar o motor com a segunda bateria para, assim, acionar o membro de carne na primeira direção a partir da posição disparada para a posição inicial.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o aparelho ainda compreende pelo menos uma chave de polaridade, sendo que a chave de polaridade é posicionada para colocar o circuito em um primeiro estado de polaridade quando o membro de carne é fornecido na posição disparada, sendo que a chave de polaridade é atuada para colocar o circuito em um segundo estado de polaridade quando o membro de carne conclui uma faixa de trajeto da posição disparada para a posição inicial em resposta à ativação do motor com a segunda bateria.
19. Kit cirúrgico, caracterizado pelo fato de compreender:
(a) um instrumento de grampeamento, sendo que o instrumento de grampeamento compreende:
(i) um conjunto de cabeça de grampeamento, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende:
(A) um conjunto de grampos dispostos de maneira anular, e (B) uma faca com um gume cortante anular que é configurado para cortar o tecido;
(ii) um conjunto de eixo de acionamento acoplado ao conjunto de cabeça de grampeamento;
(iii) um corpo acoplado ao conjunto de eixo de acionamento, em que o corpo compreende:
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6/6 (A) um motor, e (B) um membro de came configurado para girar em resposta à ativação do motor, sendo que o membro de came é giratório em uma primeira direção de uma posição inicial para uma posição disparada para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, acionar os grampos e a faca através do tecido, sendo que o membro de came é ainda giratório na primeira direção da posição disparada para a posição inicial, e (iv) um circuito em comunicação elétrica com o motor, sendo que o circuito é configurado para fazer a transição entre um primeiro estado de polaridade e um segundo estado de polaridade, sendo que o motor está configurado para acionar o membro de came da posição inicial para a posição disparada quando o circuito está no primeiro estado de polaridade, sendo que o membro de came é ainda configurado para acionar o membro de came da posição disparada para a posição inicial quando o circuito está no segundo estado de polaridade;
(b) uma primeira bateria configurada para ativar o motor quando o circuito está no primeiro estado de polaridade, sendo que a primeira bateria tem uma primeira polaridade associada ao primeiro estado de polaridade do circuito; e (c) uma segunda bateria configurada para ativar o motor quando o circuito está no segundo estado de polaridade, sendo que a segunda bateria tem uma segunda polaridade associada ao segundo estado de polaridade do circuito.
20. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o corpo ainda define um soquete, sendo que o soquete é configurado para receber de modo removível a primeira bateria, sendo que o soquete ainda é configurado para receber de modo removível a segunda bateria.
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B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]