BR102019003742A2

BR102019003742A2 - Microcateter para intervenção e proteção endovascular

Info

Publication number: BR102019003742A2
Application number: BR102019003742-3A
Authority: BR
Inventors: Luiz Maurício Soares Nascimento
Original assignee: Luiz Maurício Soares Nascimento
Priority date: 2019-02-25
Filing date: 2019-02-25
Publication date: 2020-10-06
Also published as: WO2020172729A1

Abstract

microcateter para intervenção e proteção endovascular a presente invenção tem por objeto um novo aparelho de proteção endovascular que consiste na criação de um shunt endovascular eficiente e temporário, tendo como princípio básico para proteção embólica endovascular distal e manutenção do fluxo arterial por desvio temporário no local a ser tratado. esse tipo de dispositivo é formado por um tipo de cateter(2). o cateter(2) da presente invenção consiste em dispor fenestras(4) ligadas a um lumem(5) ou passagem(8) no cateter(2) a fim de que a circulação sanguínea não seja interrompida durante o procedimento a ser executado em uma determinada região da extensão da artéria(21)a, possibilitando com essa forma construtiva a utilização segura de um balão(3) oclusor que isola a região a ser objeto de intervenção e tratamento.

Description

MICROCATETER PARA INTERVENÇÃO E PROTEÇÃO ENDOVASCULAR

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0001] A presente patente privilégio de invenção tem por objetivo um modelo de aparelho de proteção distal para uso em cirurgias endovasculares com objetivo de melhorar a eficiência e minimizar as deficiências existentes em outros aparelhos.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[0002] Já são conhecidos outros aparelhos de proteção do tipo distal como os filtros de proteção cerebral que funcionam como uma peneira, filtrando e prevenindo a liberação de debris.

[0003] Apesar de serem utilizados em grande escala, os filtros de proteção seguem os princípios da peneiração para impedir que os debris atinjam a circulação cerebral ou distal. Entretanto, devido a permanecerem livres na luz vascular possibilitam a liberação de êmbolos (pela instabilidade do aparelho), lesões no endotélio vascular por trauma direto da movimentação do filtro e o mecanismo de 'vasoespamo', impedindo o fluxo pela sua simples presença e contato. Outra deficiência é de rapidamente ficarem cheios, impedindo a passagem de sangue não filtrando e sim ocluindo.

[0004] Os filtros de proteção embólica mais conhecidos são os seguintes: Angioguard - Cordis, Emboshield - Abbot, Microport - Pedido de Patente Chinesa CN 20497101; EZ - Boston Pedido de Patente Norte-Americana US2011066177 e Pedido de Patente Australiana AU 2002255477; Spider - Pedido de Patente Japonesa JP20111777550; Accunet - Medtronic, Lumen - Pedido de Patente Norte-Americana US2013245669. Todos foram criados inicialmente para utilização em coronárias, sendo verificado entretanto que o uso dos filtros é desaconselhável e não autorizado em diversos países. Como exemplo, o órgão regulatório nos EUA (FDA) autoriza somente seu uso em carótidas e em safenas de pacientes revascularizados. O alto índice de 'noreflow' contra indicou seu uso em coronárias.

[0005] Os aparelhos de bloqueio de fluxos consistem na adoção de um fluxo reverso ou oclusor e teriam a vantagem de impedir a embolização distal por parada ou reversão do fluxo. Entretanto impede também a chegada de sangue e lesões cerebrais por hipofluxo tornam-se mais prevalentes. Um outro inconveniente nesse dispositivo é o calibre do seu aparelho de 9 a 10 francês muito largo para artérias mais finas e delicadas como a carótida interna e externa. O documento Patente Norte-Americana US8079985 é um deles criado pela empresa Invatec recentemente adquirida pela empresa Medtronic. O referido dispositivo possui um sistema de balões para insuflação em carótida comum e externa como dispositivos de oclusão proximal e não distal, como a referente patente em questão, com alta complexidade de balões sem oclusão distal no vaso tratado, somente uma opção no vaso colateral. Exemplos de oclusores distais são Triactiv - Kensey Nash e Guardwire -Medtronic (Publicação internacional WO1997011735A1) que, entretanto, são de difícil manuseio por utilizarem gás hélio e por possuírem um sistema de maior complexidade para insuflação do balão distal e assim ocluem o vaso tratado. A oclusão pode causar lesão por falta de aporte sanguíneo e muitas vezes lesões na artéria tratada devido ao balão ser do tipo para angioplastia com criação de aneurismas em vasos como coronárias relatados com uso do Guardwire da Medtronic.

[0006] Os aparelhos de bloqueio de fluxos proximal consistem basicamente num cateter que funciona com o princípio de fluxo reverso ou oclusor.

[0007] As bases de reversão do fluxo e oclusão proximal são aparelhos que atuam principalmente em carótidas como o sistema de Parodi modificado pela empresa Gore (Patente Norte-Americana US 79277347) . Um de seus inconvenientes é a punção venosa associada e a reversão do fluxo e possibilidade de lesões por hipofluxo e ou intolerância ao mesmo. O Proxis US9101739, fabricado por St Jude Medical, é um dispositivo oclusor proximal para uso em coronárias com uso somente nos EUA. O M.O.M.A. da Invatec com um balão também pode ser utilizado desta forma.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[0008] Tendo em vista todos estes inconvenientes supracitados e com o propósito de possibilitar a realização de procedimentos endovasculares com a segurança devida e necessária foi desenvolvido um novo aparelho de proteção endovascular que consiste na criação de um shunt endovascular eficiente e temporário, tendo como princípio básico para proteção embólica endovascular distal e manutenção do fluxo arterial por desvio temporário no local a ser tratado. Esse tipo de dispositivo é formado por um tipo de cateter que dependendo do tipo de cirurgia endovascular poder ser utilizado sem intercorrência.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0009] Figura 1A - representa uma extremidade distal do cateter da presente invenção(2) com balão insuflado(3) inserido em cateter de entrega(1).

[00010] Figura 1B - representa uma extremidade distal do cateter da presente invenção(2) com balão não insuflado(3) inserido em cateter de entrega(1).

[00011] Figura 2A - representa uma vista superior lateral de um segmento intermediário do cateter da presente invenção(2), referido segmento intermediário compreendendo fenestras(4), referido cateter(2) compreendendo dois lumens(5, 6), um lumem superior(5) que se conecta em um determinado ponto entre 20cm a 90cm da extremidade distal aonde está compreendido o balão(3) com as fenestras(4) em comunicação transversal de 90°, referido lumem(5) sendo utilizado tão somente para passagem sanguínea, enquanto que o lumem inferior(6) é utilizado tão somente para insuflar o balão(3).

[00012] Figura 2B - representa uma vista em corte longitudinal do cateter(2) da presente invenção evidenciando os lumens superior e inferior (5, 6).

[00013] Figura 2C - representa uma vista em corte transversal do cateter(2) da presente invenção evidenciando os lumens superior e inferior (5, 6).

[00014] Figura 3A - representa uma vista de uma variante do cateter(2) da presente invenção, com um tubo(2.3) inserto em um outro tubo(2.2), sendo que um tubo(2.2) possui diâmetro interno maior que o diâmetro externo do outro tubo(2.3), sendo que nesta modalidade a passagem sanguínea se dá no espaço(8) compreendido entre a superfície externa do tubo de diâmetro menor(2.3) e a superfície interna do tubo de diâmetro maior(2.2), e a insuflação do balcão se dá mediante passagem de ar pelo lumem(7) do tubo (2.3).

[00015] Figura 3B - representa uma vista em corte longitudinal do cateter(2) da presente invenção, em sua segunda modalidade, evidenciando o espaço(8) e o lumem(7).

[00016] Figura 3C - representa uma vista em corte transversal do cateter(2) da presente invenção, em sua segunda modalidade, evidenciando o espaço(8), o lumem(7) e os tubos(2.2, 2.3).

[00017] Figuras 4A e 4B - representa uma vista do cateter(2) da presente invenção compreendendo o balão(3) insuflado(Figura 4A) e não insuflado(4B), referido balão estando disposto em uma extremidade distal do cateter(2), sendo ainda representado nas mesmas figuras o conector(9) disposto na extremidade distal oposta à extremidade distal em que está compreendido o balão(3), referido conector(9) sendo utilizado para controle, por oclusão ou abertura, do lumem(6, 7) dedicado ao balão.

[00018] Figuras 4C e 4D - representa uma vista do cateter(2) da presente invenção compreendendo o balão(3) insuflado(Figura 4C) e não insuflado(4D).

[00019] Figuras 5 a 15 - representam a forma de utilização preferida do cateter da presente invenção, evidenciando ainda uma seta que informa o sentido do fluxo sanguíneo na seção de artéria(21) representada em corte nas referidas figuras.

[00020] A Figura 5 representa uma seção em corte de uma artéria(21) com uma obstrução(20) típica (placa de ateroma) que, após desfeita, se transforma em embolo(23) representados nas Figuras 11 a 14.

[00021] A Figura 6 representa o cateter(2) da presente invenção com balão(3) em sua extremidade distal se aproximando do local da obstrução(20) na artéria(21).

[00022] O cateter de entrega(l) não está representado nas Figuras 5 e 6 mas encontra-se localizado nas imediações da seção de artéria representada.

[00023] A Figura 7 representa um segundo estágio da forma de utilização, na sequência da Figura 6, quando a extremidade distal com balão(3) do cateter(2) da presente invenção ultrapassa o local com obstrução(20) para se posicionar, logo após o ponto de obstrução, no sentido do fluxo sanguíneo.

[00024] A Figura 8 representa um terceiro estágio da forma de utilização, na sequência das Figuras 6 e 7, quando a extremidade distal com balão(3) do cateter(2) da presente invenção, já posicionada após o local com obstrução(20) no sentido do fluxo sanguíneo, infla o balão(3) interrompendo o fluxo sanguíneo.

[00025] A Figura 9 representa um quarto estágio da forma de utilização, evidenciando a entrada do sangue(22) nas fenestras(4) posicionadas no cateter(2) da presente invenção antes do ponto de obstrução(20) da artéria(21) e o balão(3) insuflado após o ponto de obstrução(20) da artéria(21), evidenciando ainda a saída do sangue(22) pela extremidade distal do balão(3), mantendo-se o fluxo sanguíneo e ao mesmo tempo interditando o fluxo na região aonde está localizado o ponto de obstrução(20) da artéria(21).

[00026] A Figura 10 representa os mesmos elementos em operação da Figura 9 acrescido de nova etapa da utilização do cateter da presente invenção que consiste no conjunto cateter balão-stent(10) a ser posicionado no ponto de obstrução(20) da artéria(21).

[00027] A Figura 11 representa os mesmos elementos em operação das Figuras 9 e 10 acrescido de nova etapa da utilização do cateter da presente invenção que consiste no acionamento do conjunto cateter balão-stent(10) no ponto de obstrução(20) da artéria(21) com o balão do conjunto cateter balão-stent(10) sendo insuflado para posicionamento do stent e liberação dos êmbolos(23).

[00028] A Figura 12 representa os mesmos elementos em operação das Figuras 9, 10 e 11 acrescido de nova etapa da utilização do cateter da presente invenção que consiste no posicionamento do stent pelo acionamento do conjunto cateter balão-stent(10) no ponto de obstrução(20) da artéria(21) com o balão do conjunto cateter balão-stent(10) sendo desinflado para retirada cateter balão-stent(10).

[00029] As Figuras 13 e 14 representam os elementos stent e balão(3) posicionados e êmbolos(23), evidenciando ainda o cateter de entrega(1) que é posicionado no ponto aonde se encontra posicionado o stent para sugar os êmbolos(23) conforme Figura 13, sendo que após a sucção dos êmbolos o balão(3) é desinflado e é normalizado o fluxo sanguíneo.

[00030] A Figura 15 evidencia o cateter de entrega(1) já com o cateter(2) da presente invenção recolhido e o stent posicionado no ponto de obstrução(20) da artéria(21).

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[00031] O passo inventivo da presente invenção consiste em dispor fenestras(4) ligadas a um lumem(5) ou passagem(8) no cateter(2) a fim de que a circulação sanguínea não seja interrompida durante o procedimento a ser executado em uma determinada região da extensão da artéria(21)a, possibilitando com essa forma construtiva a utilização segura de um balão(3) oclusor que isola a região a ser objeto de intervenção e tratamento.

[00032] Destarte, a presente invenção tem por objeto um novo aparelho de proteção endovascular que consiste na criação de um shunt endovascular eficiente e temporário, tendo como princípio básico para proteção embólica endovascular distal e manutenção do fluxo arterial por desvio temporário no local a ser tratado. Esse tipo de dispositivo é formado por um tipo de cateter(2).

[00033] O aparelho da presente invenção, por sua vez, compreende um cateter(2) do tipo balão duplo lumen que servirá de shunt endovascular temporário e guia em centímetros (centimetrada) após insuflar o balão para um segundo cateter de liberação do 'stent' do tipo 'troca rápida' adaptado sobre o shunt.

[00034] Dessa forma resolvem-se seis problemas recorrentes: instabilidade do aparelho, trauma direto, perfil (calibre) arterial, vasoespasmo, lesões por hipofluxo ou oclusão e embolização distal. Por ser centimetrado, o cateter é ainda utilizado simultaneamente como régua e guia propriamente dita.

[00035] Referido dispositivo é constituído mediante a montagem em conjunto de microcateteres de diferentes tamanhos e materiais que podem ser utilizados em qualquer tipo de cirurgia endovascular que utilize as atuais guias endovasculares.

[00036] Inicialmente os diâmetros desse conjunto de cateteres sugeridos são de entre 0.0010 a 0.0036, mais especificamente de 0.0010'', 0.0014'', 0.0018'' e 0.0036'', compatíveis com as guias endovasculares atualmente existentes.

[00037] Os materiais em sua composição podem ser o nitinol, aço inoxidável, poliamidas com reforço ou qualquer material sintético usado na extrusão ou nova liga metálica composta ou isolada. Inclui-se também qualquer material utilizado atualmente na confecção de cateteres endovasculares.

[00038] A criação do shunt segue os princípios básicos na cirurgia vascular tradicional, adaptado para a cirurgia endovascular. A utilidade deste novo tipo de dispositivo permite o tratamento em inúmeras regiões no corpo humano como artérias renais, carótidas, vertebrais, coronárias e outras onde se deseja manter a perfusão distal e realizar procedimentos com mínimo risco de embolização distal com a facilidade de ser um guia e régua simultaneamente.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[00039] Conforme mostrado nas figuras em anexo, o aparelho da presente invenção compreende um cateter(2) com balão(3) inserido em cateter de entrega(1), o referido cateter da presente invenção(2) compreendendo, em um segmento intermediário, fenestras(4), referido cateter(2) compreendendo ainda dois lumens(5, 6), um lumem superior(5) que se conecta em um determinado ponto, entre 20cm a 90cm da extremidade distal aonde está compreendido o balão(3), com as fenestras(4) em comunicação transversal de 90°, referido lumem(5) sendo utilizado tão somente para passagem sanguínea, enquanto que o lumem inferior(6) é utilizado tão somente para insuflar o balão(3).

[00040] A presente invenção compreende ainda uma modalidade alternativa do cateter(2) da presente invenção, com um tubo(2.3) inserto em um outro tubo(2.2), sendo que o tubo(2.2) possui diâmetro interno maior que o diâmetro externo do outro tubo(2.3), sendo que nesta modalidade a passagem sanguínea se dá no espaço(8) compreendido entre a superfície externa do tubo de diâmetro menor(2.3) e a superfície interna do tubo de diâmetro maior(2.2), e a insuflação do balcão se dá mediante passagem de ar pelo lumem(7) do tubo (2.3).

[00041] Referida modalidade alternativa compreendendo um cateter de entrega(1) e um cateter(2) com um tubo(2.3) inserto em um outro tubo(2.2), o tubo(2.3) possui um balão(3) em sua extremidade distal e o tubo (2.2) compreende fenestras(4) em um segmento intermediário.

[00042] Conforme também evidenciado nas figuras, o cateter(2) da presente invenção compreende um balão(3) disposto em uma extremidade distal do referido cateter(2), sendo ainda representado nas mesmas figuras um conector(9) disposto na extremidade distal oposta à extremidade distal em que está compreendido o balão(3), referido conector(9) sendo utilizado para controle, por oclusão ou abertura, do lumem(6, 7) dedicado ao balão.

[00043] Conforme mostrado nas Figuras 5 a 15, que ilustram a utilização do cateter da presente invenção, resta claro ser o aparelho da presente invenção novo e inovador.

[00044] A utilização do mesmo se dá pela disposição da extremidade distal com balão(3) do cateter(2) da presente invenção, após ultrapassar o local com obstrução(20) para se posicionar, logo após o ponto de obstrução e em local apropriado, no sentido do fluxo sanguíneo.

[00045] Com o posicionamento do cateter(2) após o local com obstrução(20) no sentido do fluxo sanguíneo, é inflado o balão(3) da extremidade distal com balão(3), interrompendo o fluxo sanguíneo. Com a dita interrupção, ocorre a entrada do sangue(22) nas fenestras(4) posicionadas no cateter(2) da presente invenção antes do ponto de obstrução(20) da artéria(21) (sendo que o balão(3) insuflado está posicionado após o ponto de obstrução(2 0) da artéria(21)) e a saída do mesmo sangue(22) pela extremidade distal do balão(3), mantendo-se o fluxo sanguíneo e ao mesmo tempo interditando o fluxo na região aonde está localizado o ponto de obstrução(20) da artéria(21).

[00046] Após, é posicionado um conjunto cateter balão-stent(10) no ponto de obstrução(20) da artéria(21) que é acionado com o balão do conjunto cateter balão-stent(10) sendo insuflado para posicionamento do stent e liberação dos êmbolos(23). Posicionado o stent pelo acionamento do conjunto cateter balão-stent(10) no ponto de obstrução(20) da artéria(21), o balão do conjunto cateter balão-stent(10) é desinflado para retirada cateter balão-stent(10), ficando somente o stent e balão(3) posicionados e êmbolos(23), a serem recolhidos pelo cateter de entrega(1) que é posicionado no ponto aonde se encontra posicionado o stent para sugar os êmbolos(23) conforme Figura 13, sendo que após a sucção dos êmbolos o balão(3) da extremidade distal do cateter(2) da presente invenção é desinflado e é normalizado o fluxo sanguíneo.

[00047] A explanação acima, não obstante ampla, não exclui outras modalidades que eventualmente possam decorrer da presente invenção, tanto por um modelo construtivo diferenciador quanto por características novas, contempladas em decorrência do desenvolvimento prático da presente invenção, não estando, portanto, limitada a presente invenção aos tópicos acima descritos.

Claims

MICROCATETER PARA INTERVENÇÃO E PROTEÇÃO ENDOVASCULAR, caracterizado por compreender um cateter de entrega(1) e um cateter (2) com balão (3) inserido no referido cateter de entrega(1), o referido cateter (2) compreendendo, em um segmento intermediário, fenestras(4), referido cateter(2) compreendendo ainda dois lumens(5, 6), um lumem superior(5) que se conecta em um determinado ponto, entre 20cm a 90cm da extremidade distal aonde está compreendido o balão(3), com as fenestras(4) em comunicação transversal de 90°, referido lumem(5) sendo utilizado tão somente para passagem sanguínea, enquanto que o lumem inferior(6) é utilizado tão somente para insuflar o balão(3).
MICROCATETER, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o conjunto de cateter de entrega(l) e cateter(2) sendo ainda caracterizado por compreender um conector(9) disposto na extremidade distal oposta à extremidade distal em que está compreendido o balão(3), referido conector(9) sendo utilizado para controle, por oclusão ou abertura, do lumem(6) dedicado ao balão.
MICROCATETER, caracterizado por compreende um cateter de entrega(l) e um cateter(2) com um tubo(2.3) inserto em um outro tubo(2.2), sendo que o tubo(2.2) possui diâmetro interno maior que o diâmetro externo do outro tubo(2.3), referidos tubos compreendendo um espaço(8) entre a superfície externa do tubo de diâmetro menor(2.3) e a superfície interna do tubo de diâmetro maior(2.2), sendo que o tubo(2.3) possui um balão(3) em sua extremidade distal e o tubo (2.2) compreende fenestras(4) em um segmento intermediário.
MICROCATETER, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a insuflação do balão se dar mediante passagem de ar pelo lumem(7) do tubo (2.3).
MICROCATETER, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o conjunto de cateter de entrega(l) e cateter(2) sendo ainda caracterizado por compreender um conector(9) disposto na extremidade distal oposta à extremidade distal em que está compreendido o balão(3), referido conector(9) sendo utilizado para controle, por oclusão ou abertura, do lumem(7) dedicado ao balão.