BR102015015347A2 - peça para ser frisada em um suporte, dispositivo que compreende uma tal peça e métodos para produzir uma tal peça e um tal dispositivo - Google Patents

peça para ser frisada em um suporte, dispositivo que compreende uma tal peça e métodos para produzir uma tal peça e um tal dispositivo Download PDF

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Abstract

peça para ser frisada em um suporte, dispositivo que compreende uma tal peça e métodos para produzir uma tal peça e um tal dispositivo. a presente invenção refere-se a uma peça para ser frisada em um suporte, a qual compreende uma cabeça de sustentação (4) e um eixo (5) que compreende uma seção de frisagem (9) destinada a ser deformada ao frisar a peça, sendo que a seção de frisagem (9) compreende uma primeira seção oca (11), adjacente à cabeça de sustentação (4), e uma segunda seção (12), adjacente à primeira seção (11), sendo que a segunda seção (12) é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte, e a primeira seção (11) é configurada para se deformar, no interior do espaço oco (13) do eixo (5), em um flange de folga a fim de limitar tensões no suporte ao frisar a peça.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PEÇA PARA SER FRISADA EM UM SUPORTE, DISPOSITIVO QUE COMPREENDE UMA TAL PEÇA E MÉTODOS PARA PRODUZIR UMA TAL PEÇA E UM TAL DISPOSITIVO".
CAMPO DA TÉCNICA DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a peças a serem frisadas em um suporte.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] A peça a ser frisada é um elemento para montar peças que tem uma protuberância em uma extremidade e cuja outra extremidade é esmagada. A peça pode ser uma porca, um rebite, uma rosca ou um parafuso ou uma peça que tem uma função de espaçador ou função giratória/articulada. A porca é uma peça oca rosqueada, ou seja, a mesma compreende uma rosca interna destinada a ser fixada a uma outra peça rosqueada. Um rebite é um elemento para montar peças planas. Uma rosca ou parafuso é uma peça sólida rosqueada, ou seja, a mesma compreende uma rosca externa. Um espaçador é uma peça de conexão destinada a ser colocada transversal mente entre a peça que tem uma função de espaçador e uma peça secundária. Em particular, um tal espaçador permite manter uma distância constante entre o suporte, no qual a peça que tem uma função de espaçador é frisada, e uma peça secundária. Uma esfera é uma peça que compreende uma cabeça esférica especialmente para fornecer uma articulação esférica.
[003] O pedido de patente francesa n2 FR2870573 pode ser citado, que descreve um parafuso para ser frisado em um suporte, que compreende uma zona de deformação destinada a formar um flange de frisagem. Mas esses parafusos geram tensões radiais no suporte, ou seja, forçam, com isso, linhas perpendiculares ao eixo geométrico do parafuso. O pedido de patente europeu η2 EP1918596 pode ser ci- tado, que descreve uma porca de frisagem cega que compreende uma porção deformável dotado de orifícios para enfraquecer a parede da porção deformável. Entretanto, os orifícios são destinados a iniciar a deformação da porca em uma área específica da porção deformável a fim de frisar a porca de forma precisa. Uma tal porca não permite limitar as tensões radiais no suporte.
[004] O pedido de patente francesa n- FR2700817 pode ser citado, o qual descreve um rebite dotado de uma cabeça e um eixo que compreende uma zona de deformação. A zona de deformação compreende uma descontinuidade de formato que divide a zona de deformação em uma primeira seção truncada adjacente ao eixo e que se amplia na direção oposta ao eixo, e uma segunda seção, entre a cabeça e a primeira seção, que tem uma face lateral externa cilíndrica. Além disso, a espessura da parede do eixo adjacente à primeira seção diminui gradualmente no sentido da primeira seção. A zona de deformação é deformada em um flange de frisagem que entra em contato com o suporte, mas causa tensões radiais no suporte. Esse rebite não é, portanto, adaptado para suportes que não sejam de um material compósito que pode deformar, deslaminar ou quebrar sob a ação de forças radiais. "Materiais compósitos" significa um material que compreende uma matriz formada a partir de material termoplástico, tais como, poliolefinas, poliamidas ou polipropilenos, ou um material endurecido por calor, tal como poliésteres insaturados, poliepóxidos ou po-liuretanos, e que compreende reforçar as peças produzidas a partir de um material diferente da matriz, por exemplo, vidro, carbono, fibras de aramida ou similares, por si sós ou combinados. Além disso, a diminuição da espessura do eixo permite criar uma flexão voltada para o interior do rebite a fim de que a parede delgada se deforme e bloqueie um pino rosqueado montado no eixo com o intuito de obter uma tração necessária para o processo de frisagem. Essa parede delgada não permite reduzir as tensões radiais no suporte.
OBJETIVO DA INVENÇÃO
[005] O objetivo da invenção é superar as desvantagens mencionadas acima e, em particular, fornecer meios para frisar uma peça em um suporte que resista a pouca ou nenhuma tensão radial, especialmente em um suporte produzido a partir de um material composto.
[006] De acordo com um aspecto da invenção, é fornecida uma peça para ser frisada em um suporte, a qual compreende uma cabeça de sustentação e um eixo que tem uma seção de frisagem destinada a ser deformada ao frisar a peça, sendo que a seção de frisagem compreende uma primeira seção oca adjacente à cabeça de sustentação e uma segunda seção adjacente à primeira seção.
[007] A segunda seção é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte, e a primeira seção é configurada para se deformar no interior do espaço oco do eixo em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte, ao frisar a peça.
[008] Assim, é fornecida uma peça cuja seção de frisagem limita as tensões radiais no suporte durante a operação de frisagem. Uma tal peça é particularmente adequada para suportes produzidos a partir de um material composto. A peça também é adequada para suportes produzidos a partir de materiais frágeis diferentes que resistem a pouca ou nenhuma tensão radial.
[009] A primeira seção compreende uma flexão que se projeta no interior do espaço oco do eixo e subdivide a primeira seção em uma primeira porção truncada, adjacente à cabeça de sustentação e que se amplia na direção da cabeça de sustentação, e em uma segunda porção truncada, adjacente à segunda seção e que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação.
[0010] De acordo com uma modalidade, a segunda seção tem um formato truncado que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação. Desse modo, é fornecida uma peça simples de se produzir.
[0011] Em uma outra modalidade, a segunda seção compreende uma flexão que se projeta fora do eixo.
[0012] Esse recurso permite aprimorar adicionalmente o início da deformação da seção de frisagem.
[0013] A segunda seção pode ser oca e a espessura da parede da segunda seção é idêntica àquela da primeira seção.
[0014] Assim, a peça pode ser obtida a partir de um bloco bruto que tem um eixo cilíndrico através da deformação do mesmo, por exemplo, por meio de garras, em um ponto de um corpo bruto.
[0015] O eixo pode compreender uma seção distai adjacente à segunda seção, e a espessura da parede da seção distai ser maior ou igual àquela a segunda seção.
[0016] Um tal eixo permite aprimorar o início da deformação da seção de frisagem a fim de facilitar a operação de frisagem para a peça. Aprimorar a deformação de uma seção de frisagem impede que a primeira seção seja deformada de forma não intencional fora da peça que podería entrar em contato com o suporte e gerar tensões radiais no suporte.
[0017] A segunda porção truncada e a segunda seção podem ter a mesma espessura e formar um segmento de frisagem, sendo que o comprimento da geratriz externa do segmento de frisagem é maior ou igual àquele da geratriz externa da primeira porção.
[0018] O ângulo saliente entre as porções da primeira seção pode estar compreendido entre 90°e 175°.
[0019] A peça pode ser produzida a partir de aço inoxidável ou não inoxidável ou alumínio ou outros materiais deformáveis.
[0020] A cabeça de sustentação pode compreender ainda uma zona de sustentação destinada a estar em contato com uma superfície do suporte e uma zona de folga localizada em uma distância a partir da superfície do suporte.
[0021] De acordo com um outro aspecto da invenção, é fornecido um dispositivo que compreende um suporte dotado de uma reentrância na qual uma peça conforme definido acima é inserida.
[0022] De acordo com ainda um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para produzir uma peça a ser frisada em um suporte, sendo que a peça compreende uma cabeça de sustentação e um eixo, que compreende uma etapa de formar, no eixo, uma seção de frisagem destinada a ser deformada ao frisar a peça.
[0023] A etapa de formar a seção de frisagem compreende: [0024] - uma formação de uma primeira seção oca adjacente à cabeça de sustentação e configurada para se deformar, no interior do espaço oco do eixo, em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte ao frisar a peça, e [0025] - uma formação de uma segunda seção adjacente à primeira seção e configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte.
[0026] A etapa de formar a primeira seção inclui a formação de uma flexão que se projeta no interior do espaço oco do eixo e subdivide a primeira seção em uma primeira porção truncada, adjacente à cabeça de sustentação e que se amplia na direção da cabeça de sustentação, e em uma segunda porção truncada adjacente à segunda seção e que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação.
[0027] De acordo com uma implantação, a segunda seção tem um formato truncado que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação.
[0028] Em uma outra implantação, a etapa de formar a segunda seção inclui uma formação de uma flexão que se projeta fora do eixo.
[0029] A peça a ser frisada pode ser produzida a partir de um me- tal, e o método para produzir a peça a ser frisada pode carecer de uma etapa para tratar a peça termicamente a uma temperatura acima de 100 O.
[0030] Ainda de acordo com um outro aspecto, é fornecido um método para produzir um dispositivo dotado de um suporte que tem uma reentrância, que compreende as etapas de: [0031] - produzir uma peça para ser frisada de acordo com o método de produção definido acima, [0032] - introduzir a peça na reentrância, e [0033] - frisar a peça no suporte.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0034] Outras vantagens e características se tornarão mais aparentes a partir da descrição a seguir das modalidades e implementações específicas da invenção determinados como exemplos não limi-tantes e representados nos desenhos anexos, em que: [0035] - A Figura 1 ilustra esquematicamente uma vista em corte de uma modalidade de uma peça a ser frisada de acordo com a invenção, montada em um suporte, antes da frisagem;
[0036] - A Figura 2 ilustra esquematicamente uma vista em corte de uma peça na Figura 1 frisada no suporte;
[0037] - A Figura 3 ilustra esquematicamente as etapas principais de um método para produzir um dispositivo dotado de um suporte e uma peça frisada no suporte; e [0038] - A Figura 4 ilustra esquematicamente uma vista em corte de uma outra modalidade de uma peça para ser frisada de acordo com a invenção, montada em um suporte, antes da frisagem.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0039] Nas Figuras 1, 2 e 4, é mostrada uma peça 1 a ser frisada em um suporte 2. O suporte pode ser produzido a partir de um metal ou um material composto. Preferencialmente, o suporte 2 é produzido a partir de um material compósito ao qual uma peça 1 é particularmente adaptada.
[0040] Antes da frisagem, a peça 1 é introduzida em uma reentrância 3 no suporte 2. A peça 1 compreende uma cabeça de sustentação 4 e um eixo 5. A cabeça de sustentação 4 é destinada a entrar em contato com uma primeira superfície 6 do suporte quando a peça 1 for inserida na reentrância 3. A cabeça de sustentação 4 pode compreender ainda uma seção proximal oca 7 que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal X do eixo 5. A seção proximal 7 pode ter uma superfície cilíndrica externa que tem, por exemplo, uma seção transversal hexagonal, quadrada ou circular. Aqui, cilindro significa um sólido limitado por uma superfície cilíndrica gerada por uma linha reta, a geratriz indicada, que segue uma curva plana fechada, a diretriz indicada, e dois planos paralelos que cruzam as geratrizes. Além disso, a superfície externa da seção proximal 7 é destinada a se aproximar da superfície interna 8 da reentrância 3, ou seja, sem qualquer contato com o suporte 2, de modo a não gerar tensões radiais no suporte.
[0041] O eixo 5 compreende uma seção de frisagem 9 e uma seção distai 10. A seção de frisagem 9 é adjacente à cabeça de sustentação 4, em particular, adjacente à seção proximal 7. A seção distai 10 é adjacente à seção de frisagem 9, em outras palavras, a seção de frisagem 9 está situada entre a cabeça de sustentação 4 e a seção distai 10. Especificamente, a seção distai 10 fornece a função da peça 1. De fato, a seção distai 10 pode ser oca ou sólida. Por exemplo, a seção distai 10 pode compreender um rosqueamento externo para formar uma rosca ou um parafuso. A seção distai 10 também pode ser rosqueada, conforme mostrado nas Figuras 1 e 4, e a peça 1 é, então, uma porca. A extremidade de uma seção distai 10 oposta à cabeça de sustentação 4 pode ser aberta ou fechada. A peça 1 também pode ser usada para prender duas peças planas entre si, então, o suporte 2 é formado através da superposição de ambas as peças planas e a peça 1 é um rebite.
[0042] A seção de frisagem 9 é destinada a ser deformada ao frisar a peça 1 no suporte 2. A operação de frisagem consiste em deformar a seção de frisagem 9, por tração ou sopro a frio, ao longo do eixo geométrico longitudinal X. A seção de frisagem 9 compreende uma primeira seção 11 e uma segunda seção 12. Uma primeira linha pontilhada A é representada que corresponde ao limite da separação entre a cabeça de sustentação 4 e a primeira seção 11, uma segunda linha pontilhada B é representada que correspondem ao limite de separação entre a primeira seção 11 e a segunda seção 12, e uma terceira linha pontilhada C é representada, a qual corresponde ao limite de separação entre a segunda seção 12 e a seção distai 10. Uma quarta linha pontilhada D também é representada, a qual corresponde ao limite da extremidade da seção distai 10. A primeira seção 11 compreende um espaço oco 13 e essa seção 11 é adjacente à cabeça de sustentação 4, em particular, à seção proximal 7. Com relação à segunda seção 12, a mesma é adjacente à primeira seção 11, em outras palavras, a segunda seção 12 está situada entre a primeira seção 11 e a seção distai 10.
[0043] Em geral, a fim de facilitar a deformação da seção de frisagem 9, a espessura da parede da seção distai 10 é maior ou igual àquela da segunda seção 12. Aprimorar a deformação da seção de frisagem permite impedir que a primeira seção seja deformada de forma não intencional fora da peça 1, e evita gerar tensões radiais na superfície interna 8 da reentrância 3. De fato, durante a operação de frisagem, a deformação de uma seção de frisagem 9 pode entrar em contato com a superfície interna 8 da reentrância 3, o que pode gerar tensões radiais naquele ponto.
[0044] Em geral, a primeira seção 11 é configurada para se defor- mar, durante a operação de frisagem, no interior do espaço oco 13 no eixo 5, em um flange de folga 14, conforme mostrado na Figura 2. O flange de folga 14 permite limitar as tensões geradas no suporte 2 ao frisar a peça 1. Em particular, a primeira seção 11 é configurada para limitar as tensões radiais no suporte 2. Além disso, o flange de folga 14 é formado no interior do espaço oco 13 de modo que a superfície externa da primeira seção 11 não entre em contato com a superfície interna da reentrância 3. Dessa forma, ao se deformar, a primeira seção 11 não gera tensões radiais no suporte 2. Tensões radiais ou limitações radiais significam forças exercidas em uma direção perpendicular ao eixo geométrico longitudinal X.
[0045] A segunda seção 12 é configurada para se deformar, fora da peça, 1 em um flange de frisagem 15, conforme ilustrado na Figura 2. O flange de frisagem 15 entra em contato com a segunda superfície 16 do suporte 2 para frisar a peça 1 ao suporte 2. O flange de frisagem 15 permite cunhar o suporte 2 com a cabeça de sustentação 4 a fim de fixar a peça 1 ao suporte 2. O flange de frisagem 15 gera apenas tensões axiais ao longo do eixo geométrico longitudinal X, no suporte 2.
[0046] De acordo com uma modalidade preferencial, a primeira seção 11 compreende uma flexão 17 que se projeta no interior do espaço oco 13 no eixo 5. Flexão significa uma curvatura do eixo 5 da peça 1. A flexão 17 forma um ângulo saliente no ponto em que a parede do eixo gira. Essa flexão 17 também é chamada de flexão interna. A flexão interna subdivide a primeira seção 11 em uma primeira porção 18 e uma segunda porção 19. A primeira porção 18 tem preferencialmente um formato truncado, o mesmo é adjacente à cabeça de sustentação 4, em particular, à seção proximal 7, e se amplia na direção da cabeça de sustentação 4. Preferencialmente, a segunda porção 19 também é truncada, a mesma é adjacente à segunda seção 12 e se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação 4. A flexão interna 17 pode ter bordas protuberantes. A flexão 17 também pode ser arredondada, por exemplo, quando a mesma for obtida através da deformação do eixo de uma peça 1 através de garras com extremidades arredondadas.
[0047] Preferencialmente, a segunda seção 12 tem um formato truncado que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação 4, conforme mostrado na Figura 4. Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 e 4, a segunda porção truncada 19 e o segundo segmento 12 são adjacentes e os mesmos têm a mesma espessura. A segunda porção 19 e a segunda seção 12 formam um segmento de frisagem. Em particular, a segunda seção 12 é oca e a espessura de sua parede é igual àquela da primeira seção 11. Desse modo, é fornecida uma peça que pode ser produzida a partir de um bloco bruto que tem um corpo oco cilíndrico com uma seção transversal circular, quadrada ou hexagonal e através de deformação da parede do corpo oco, por exemplo, por meio de garras, em um ponto do corpo oco a fim de formar a flexão interna 17. A peça 1 também pode ser produzida por meio de uma máquina que produz a flexão interna 17 junto com a peça, através de formação de uma flexão na parede do eixo 5. De forma vantajosa, a segunda seção 12 também pode compreender uma outra flexão 20 que se projeta fora do eixo 5, conforme mostrado na Figura 1. Essa flexão 20 é denominada flexão externa, a mesma permite iniciar a deformação da segunda seção 12 a fim de facilitar a formação do flange de frisagem 15, com o intuito de aprimorar a frisagem da peça 1 no suporte 2.
[0048] De forma vantajosa, a posição da flexão interna 17 em relação à cabeça de sustentação 4 depende da espessura E do suporte 2. Preferencialmente, a altura da conexão da seção proximal 7 à primeira porção 18, indicada consequentemente pela altura da flexão interna 17, é igual à espessura E do suporte 2. Em outras palavras, a flexão interna 17 está situada na segunda superfície 16 do suporte 2. A altura da flexão interna 17 pode ser igual à espessura E do suporte 2 com uma certa tolerância. Em particular, a altura da flexão interna 17 é determinada de modo que a deformação da seção de frisagem 9 seja de tal modo que o flange de frisagem 15 entre em contato com a segunda superfície 16 sem quaisquer tensões radiais em uma primeira borda 21 entre a superfície 8 interna da reentrância 3 e a segunda superfície 16. Nos exemplos ilustrados nas Figuras 1 e 4, a flexão interna 17 está voltada para a segunda superfície 16, antes da frisagem e, após a frisagem, conforme ilustrado na Figura 2, o flange de frisagem 15 tem uma superfície plana em contato com a segunda superfície 16. Em geral, o flange de frisagem 15 sustenta a segunda superfície 16 do suporte 2 de modo a assegurar a frisagem da peça 1. Mais particularmente, o flange de frisagem 15 é separado da primeira borda 21, ou seja, o flange de frisagem 15 não está em contato com a primeira borda 21 de modo a evitar que tensões radiais sejam geradas na primeira borda 21.
[0049] Além disso, quando o suporte 2 tiver uma espessura E pequena, ou seja, menor que 2 mm, a peça 1 não compreende necessariamente uma seção proximal 7. De acordo com um outro exemplo, quando o suporte 2 tiver uma espessura E maior, a peça 1 pode compreender uma seção proximal 7 que tem uma altura diferente de zero.
[0050] Por exemplo, o comprimento da geratriz externa do segmento de frisagem é maior ou igual àquele da geratriz externa da primeira porção 18. Assim, o mesmo contribui para a formação de um flange de frisagem 15.
[0051] De acordo com uma outra vantagem, o ângulo saliente Y entre as porções 18, 19 da primeira seção 11 pode estar compreendido entre 90°e 175°. Preferencialmente, o ângulo Y é igual a 170°.
[0052] A cabeça de sustentação 4 pode compreender ainda uma zona de sustentação 30 destinada a estar em contato com a primeira superfície 6 do suporte 2 e uma zona de folga 31 a uma distância da primeira superfície 6 do suporte 2, ou seja, em que a zona de folga 31 não está em contato com a primeira superfície 6. A zona de sustentação 30 pode corresponder à primeira parte plana de uma superfície de sustentação da cabeça de sustentação 4. A superfície de sustentação está voltada para a primeira superfície 6 do suporte 2. A primeira parte plana 30 se estende preferencialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal X do eixo 5, de modo a fornecer uma sustentação efetiva quando a primeira superfície 6 também for plana. Por exemplo, a zona de folga 31 pode ser uma segunda parte plana da superfície de sustentação, inclinada com relação à primeira parte plana 30 de modo que a superfície de sustentação não esteja em contato com a primeira superfície 6. A segunda parte plana 31 é adjacente à seção proximal 7, está situada entre a primeira parte plana 30 e a seção proximal 7. Desse modo, a peça é inserida na reentrância 3, a zona de suporte 30 entra em contato com a primeira superfície 6 do suporte, e a zona de folga 31 impede que a superfície de sustentação e a primeira superfície 6 entrem em contato. Mais particularmente, a zona de folga não está em contato com a segunda borda 23 da reentrância 3 entre a primeira superfície 6 e a superfície interna 8 da reentrância 3. A zona de folga 31, desse modo, limita as tensões radiais que podem ser exercidas na segunda borda 23 da reentrância 3. Além disso, quando a superfície externa da seção proximal 7 não estiver em contato com a superfície interna 8 da reentrância 3, conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 4, a zona de folga 31 impede que a cabeça de sustentação 4 e a segunda borda 23 da reentrância 3 entrem em contato, o que evita a ocorrência de qualquer tensão axial ou radial na segunda borda 23. Na Figura 2, nota-se que a peça 1 está situada a uma distância da primeira e da segunda bordas21, 22 do suporte 2, e a uma distância da su- perfície interna 8 da reentrância 3. Isso limita de forma eficaz a geração de possíveis tensões, em particular, tensões radiais, no suporte 2.
[0053] Na Figura 2, também é representado um dispositivo que compreende um suporte 2 dotado de uma reentrância 3 na qual a peça 1, conforme definido acima, é inserida. A peça 1 é representada na Figura 2 uma vez que é frisada no suporte 2.
[0054] Na Figura 3, são representadas as etapas principais de um método para produzir o dispositivo mostrado na Figura 2, e um método S1 para produzir a peça 1 a ser frisada. O método para produzir o dispositivo compreende as etapas S11 a S13 do método S1 para produzir a peça 1 a ser frisada, sendo a última etapa S13, mostrada em linha pontilhada na Figura 3, opcional, e uma etapa S2 de inserção da peça 1 a ser frisada na reentrância 3 do suporte 2. O método para produzir o dispositivo pode compreender uma etapa S3 de frisagem da peça 1 no suporte 2.
[0055] O método S1 de produzir a peça 1 a ser frisada compreende uma etapa de formar a seção de frisagem 9 no eixo 5 da peça. A etapa de formar a seção de frisagem 9 compreende uma formação de uma primeira seção S11 e uma formação de uma segunda seção S12. As etapas de formar a primeira e segunda seções S11, S12 podem ser executadas simultaneamente. Mais particularmente, a etapa de formar a primeira seção 11 compreende a formação de uma flexão 17 que se projeta no interior do espaço oco 13 no eixo e subdivide a primeira seção 11 em uma primeira porção truncada 18 adjacente à cabeça de sustentação 4 e que se amplia na direção da cabeça de sustentação 4 e, em uma segunda porção truncada 19 adjacente à segunda seção 12 e que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação 4. Por exemplo, a etapa de formar a flexão 17 da primeira seção pode ser executada a partir de uma etapa de sopro do eixo 5. De acordo com um outro exemplo, a etapa de formar a flexão 17 da primeira seção 11 pode ser executada a partir de uma etapa de estampagem do eixo 5 na qual as garras são pressionadas contra o eixo a fim de deformar o mesmo no interior do espaço oco no eixo. De forma alternativa, a etapa de formar a flexão 17 da primeira seção 11 pode ser executada a partir de uma etapa de rolamento na qual o eixo é acionado de forma giratória em torno do eixo geométrico longitudinal X e as garras são pressionadas contra o eixo 5.
[0056] O método S1 para produzir a peça 1 a ser frisada pode compreender ainda uma etapa S13 de tratar termicamente a peça a uma temperatura acima de 100 Ό. Mais particularmente, a etapa de tratamento térmico é executada na seção de frisagem 9. Por exemplo, o tratamento térmico é executado colocando-se toda a peça 1, ou apenas a seção de frisagem 9, em um forno. A etapa de tratamento térmico S13 permite tornar a seção de frisagem mais fácil. O tratamento térmico S13 permite tornar mais fácil a deformação da seção de frisagem durante a operação de frisagem. Quando a peça for produzida a partir de alumínio, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura entre 320 Ό e 400 Ό. Quando a peça for produ zida a partir de aço inoxidável, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura entre 1.050 O e 1.100 O. Quando a peça for produz ida a partir de aço, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura entre 720 Ό e 1.100 Ό. Em geral, ao produzir uma peça a ser frisada a partir de aço inoxidável ou não oxidável ou de alumínio, a etapa de tratamento térmico é realizada, pelo menos na seção de frisagem da peça, a fim de torná-la mais dúctil de modo a realizar uma operação de frisagem mais controlada.
[0057] De acordo com uma implantação vantajosa, a etapa de formar a segunda seção 12 compreende uma formação de uma flexão 20 que se projeta fora do eixo 5. Essa implantação vantajosa é particularmente adequada quando a peça a ser frisada 1 for produzida a par- tir de um metal mais particuiarmente, quando a peça for produzida a partir de um aço inoxidável ou não oxidável ou de alumínio. De acordo com a implantação vantajosa, o método S1 para produzir a peça a ser frisada carece de uma etapa S13 de tratar termicamente a peça a uma temperatura acima de 100 Ό. De fato, inesperadamente, a peça 1 a ser frisada dotada de uma flexão interna 17 e uma flexão externa 20, quando produzida a partir de metal, não requer um tratamento térmico. De fato, a flexão externa 20 aprimora o início do processo de frisagem e coopera com a flexão interna 17 de modo a tornar a seção de frisagem 9 suficientemente deformável para realizar uma operação de frisagem controlada. De forma alternativa, é sempre possível realizar a etapa de tratamento térmico S13 na peça metálica dotada de uma flexão interna 17 e uma flexão externa 20 ou localmente na seção de frisagem da peça.
[0058] A peça a ser frisada gera pouca ou nenhuma tensão radial no suporte no qual é frisada. A peça e seu método de produção, descritos acima, são particularmente adequados para suportes produzidos a partir de materiais compósitos, os quais são mais frágeis do que a maioria dos metais e podem quebrar ou deslaminar em caso de tensões radiais elevadas. Uma tal peça e um tal método são particularmente adequados para a indústria automotiva, naval ou área.

Claims (13)

1. Peça para ser frisada em um suporte, a qual compreende uma cabeça de sustentação (4) e um eixo (5) que tem uma seção de frisagem (9) destinada a ser deformada ao frisar a peça, sendo que a seção de frisagem (9) compreende uma primeira seção oca (11) adjacente à cabeça de sustentação (4) e uma segunda seção (12) adjacente à primeira seção (11), sendo que a segunda seção (12) é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte, em que a primeira seção (11) compreende uma flexão (17) que se projeta no interior de um espaço oco (13) do eixo (5) e subdivide a primeira seção (11) em uma primeira porção truncada (18), adjacente à cabeça de sustentação (4), e se amplia na direção da cabeça de sustentação (4) e em uma segunda porção truncada (19) adjacente à segunda seção (12) e se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) é configurada para se deformar, no interior do espaço oco (13) do eixo (5), em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte ao frisar a peça, sendo que a peça é caracterizada pelo fato de que a segunda seção (12) tem um formato truncado que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4).
2. Peça, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a segunda porção truncada (19) e a segunda seção (12) têm a mesma espessura e formam um segmento de frisagem, sendo que o comprimento da geratriz externa do segmento de frisagem é maior ou igual àquele da geratriz externa da primeira porção (18).
3. Peça para ser frisada em um suporte, a qual compreende uma cabeça de sustentação (4) e um eixo (5) que tem uma seção de frisagem (9) destinada a ser deformada ao frisar a peça, sendo que a seção de frisagem (9) compreende uma primeira seção oca (11) adjacente à cabeça de sustentação (4) e uma segunda seção (12) adja- cente à primeira seção (11), sendo que a segunda seção (12) é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte, a primeira seção (11) compreende uma flexão (17) que se projeta no interior de um espaço oco (13) do eixo (5) e subdivide a primeira seção (11) em uma primeira porção truncada (18), adjacente à cabeça de sustentação (4), e se amplia na direção da cabeça de sustentação (4) e em uma segunda porção truncada (19) adjacente à segunda seção (12) e se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) é configurada para se deformar, no interior do espaço oco (13) do eixo (5), em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte ao frisar a peça, sendo que a peça é caracterizada pelo fato de que a segunda seção (12) compreende uma flexão (20) que se projeta fora do eixo.
4. Peça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a segunda seção (12) é oca e a espessura da parede da segunda seção (12) é idêntica àquela da primeira seção (11).
5. Peça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o eixo (5) compreende uma seção distai (10) adjacente à segunda seção (12), e a espessura da parede da seção distai (10) é maior ou igual àquela da segunda seção (12).
6. Peça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que um ângulo saliente (Y) entre as porções da primeira seção (11) está compreendido entre 90°e 175°.
7. Peça, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a cabeça de sustentação (4) compreende uma zona de sustentação (30) destinada a estar em contato com uma superfície (6) do suporte (2) e uma zona de folga (31) localizada a uma distância a partir da superfície (6) do suporte (2).
8. Dispositivo que compreende um suporte (2) caracteriza- do pelo fato de que é fornecido com uma reentrância (3) na qual uma peça (1), conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, é inserida.
9. Método para produzir uma peça para ser frisada em um suporte, caracterizado pelo fato de que a peça compreende uma cabeça de sustentação (4) e um eixo (5), que compreende uma etapa de formar, no eixo (5), uma seção de frisagem (9) destinada a ser deformada ao frisar a peça, sendo que a etapa de formar a seção de frisagem (9) compreende: - uma formação de uma primeira seção oca (11) adjacente à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) compreende uma flexão (17) que se projeta no interior de um espaço oco (13) do eixo (5) e subdivide a primeira seção (11) em uma primeira porção truncada (18), adjacente à cabeça de sustentação (4), e se amplia na direção da cabeça de sustentação (4) e em uma segunda porção truncada (19) adjacente à segunda seção (12), e se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) é configurada para se deformar, no interior do espaço oco (13) do eixo (5), em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte ao frisar a peça, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar a seção de frisagem (9) compreende: - uma formação de uma segunda seção (12) adjacente à primeira seção (11) que tem um formato truncado que se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4) e é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte.
10. Método para produzir uma peça para ser frisada em um suporte, caracterizado pelo fato de que a peça compreende uma cabeça de sustentação (4) e um eixo (5), que compreende uma etapa de formar, no eixo (5), uma seção de frisagem (9) destinada a ser defor- mada ao frisar a peça, em que a etapa de formar a seção de frisagem (9) compreende: - uma formação de uma primeira seção oca (11) adjacente à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) compreende uma flexão (17) que se projeta no interior de um espaço oco (13) do eixo (5) e subdivide a primeira seção (11) em uma primeira porção truncada (18), adjacente à cabeça de sustentação (4), e se amplia na direção da cabeça de sustentação (4) e em uma segunda porção truncada (19) adjacente à segunda seção (12), e se amplia na direção oposta à cabeça de sustentação (4), sendo que a primeira seção (11) é configurada para se deformar, no interior do espaço oco (13) do eixo (5), em um flange de folga a fim de limitar as tensões no suporte ao frisar a peça, caracterizado pelo fato de que a etapa de formar a seção de frisagem (9) compreende: - uma formação de uma segunda seção (12) adjacente à primeira seção (11) que tem uma flexão (20) que se projeta para fora do eixo (5) e é configurada para se deformar, fora da peça, em um flange de frisagem para frisar a peça no suporte.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a peça a ser frisada é produzida a partir de um metal e o método para produzir a peça a ser frisada carece de uma etapa de tratar a peça termicamente a uma temperatura acima de 100 Ό.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a segunda seção (12) é oca e a espessura da parede da segunda seção (12) é idêntica àquela da primeira seção (11).
13. Método para produzir um dispositivo caracterizado pelo fato de que é fornecido com um suporte (2) que tem uma reentrância (3), que compreende as seguintes etapas de: - produzir uma peça para ser frisada, conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 9 a 12, - introduzir a peça na reentrância (3), e - frisar a peça no suporte (2).
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