BR102015015299A2 - Sistema de deriva. - Google Patents

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Hossein Rastegar Gholam
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Schoeller-Bleckmann Oilfield Equipment Ag
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Abstract

trata-se de um sistema de deriva (300) que compreende um elemento de deriva (100) tendo uma parede (114) que define uma passagem de fluxo atravessante ( 102) estendendo-se em uma direção axial ( 104) do elemento de deriva e uma conexão submarina tendo um furo atravessante. de acordo com uma modalidade da matéria revelada no presente documento, a conexão submarina tem um assentamento que serve para receber o elemento de deriva (100) no furo atravessante. a passagem de fluxo atravessante (102) do elemento de deriva (100) tem uma primeira seção transversal de fluxo (106) em uma primeira região axial (108) do elemento de deriva (100) e tem uma segunda seção transversal de fluxo menor (11 o) em uma segunda região axial (112) do elemento de deriva (100) localizado a jusante da primeira região axial (108). ademais, a parede (114) do elemento de deriva (100) tem uma saída lateral (116) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na segunda região axial (112) e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante (102) em uma localização a montante da segunda região axial (112) através da parede.

Description

(54) Título: SISTEMA DE DERIVA.
(51) Int. Cl.: E21B 12/06; E21B 17/00; E21B 41/00 (52) CPC: E21B 12/06,E21B 17/006,E21B 41/00 (30) Prioridade Unionista: 24/06/2014 GB 1411202.3 (73) Titular(es): SCHOELLER-BLECKMANN OILFIELD EQUIPMENT AG (72) Inventor(es): GHOLAM HOSSEIN RASTEGAR (74) Procurador(es): EDUARDO OTERO (57) Resumo: Trata-se de um sistema de deriva (300) que compreende um elemento de deriva (100) tendo uma parede (114) que define uma passagem de fluxo atravessante (102) estendendo-se em uma direção axial (104) do elemento de deriva e uma conexão submarina tendo um furo atravessante. De acordo com uma modalidade da matéria revelada no presente documento, a conexão submarina tem um assentamento que serve para receber o elemento de deriva (100) no furo atravessante. A passagem de fluxo atravessante (102) do elemento de deriva (100) tem uma primeira seção transversal de fluxo (106) em uma primeira região axial (108) do elemento de deriva (100) e tem uma segunda seção transversal de fluxo menor (11 O) em uma segunda região axial (112) do elemento de deriva (100) localizado a jusante da primeira região axial (108). Ademais, a parede (114) do elemento de deriva (100) tem uma saída lateral (116) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na segunda região axial (112) e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante (102) em uma localização a montante da segunda região (...)
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1/24 “SISTEMA DE DERIVA”
CAMPO DA INVENÇÃO [001]A presente matéria revelada refere-se ao campo de sistemas de deriva.
FUNDAMENTOS [002]Com o intuito de perfurar um poço através da crosta terrestre, monta-se uma coluna de perfuração acima de uma broca de perfuração. Tipicamente, a coluna de perfuração compreende uma composição de fundo posicionada diretamente acima da broca e seguida pelo tubo de perfuração ao longo de todo o percurso até a mesa rotativa ou top drive. Em um modo de perfuração giratória, utiliza-se uma coluna de perfuração para transferir o movimento giratório a partir do equipamento de superfície até a broca de perfuração, induzindo, assim, que a broca de perfuração gire e penetre na formação. Em um modo de perfuração deslizante, a coluna de perfuração não gira, enquanto o movimento giratório da broca é induzido por motores de lama ou sistemas direcionáveis giratórios montados como parte da composição de fundo acima da broca de perfuração. Esteja no modo de perfuração giratório ou no modo de perfuração deslizante, uma vez que a Profundidade Total (TD) planejada de cada seção do poço tiver sido alcançada, a prática de perfuração padrão consiste em remover a coluna de perfuração do furo um trem de tubos de cada vez (geralmente, cada trem de tubos é igual a 3 conexões do tubo de perfuração ou aproximadamente 28,34 metros (93 pés) de comprimento) e durante esse processo uma deriva (“drifting”) manual de cada trem de tubos é realizada uma vez que o trem de tubos for estaleirado de volta à torre da sonda. A deriva da coluna de perfuração é fundamental a fim de assegurar que nenhum detrito ou obstruções estejam presentes no interior do furo da coluna de perfuração. A presença de qualquer detrito ou obstrução, caso não deseja detectado e removido, pode levar a um trabalho corretivo dispendioso se a coluna de perfuração estendida novamente no furo para ajustar um liner ou tela ou perfurar a próxima seção do poço.
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2/24 [003]A deriva de cada trem de tubos na sonda é uma prática demorada e quanto mais profundo for o poço mais tempo levará para derivar cada trem de tubos na sonda. Em segundo lugar e mais importante é o risco potencial associado a elevar a deriva geralmente pesada cerca de 28,34 metros (93 pés) acima do piso da sonda e soltá-lo a partir dessa altura através de cada trem de tubos, provocando, assim, a possibilidade de um objeto em queda no piso da sonda que poderia ter consequências catastróficas para a segurança da equipe presente no piso da sonda durante essa operação.
[004]Uma solução a esse problema consiste em realizar a deriva da coluna de perfuração enquanto toda a coluna de perfuração ainda estiver dentro do poço. Isso resultaria em uma deriva muito mais rápida de toda a coluna de perfuração e também excluiria o risco de segurança associado à deriva em alturas acima do piso da sonda. A deriva é geralmente realizada dentro do tubo de perfuração, portanto, não há exigências de derivar qualquer componente situado abaixo do tubo de perfuração, por essa razão, seria vantajoso ter um dispositivo instalado diretamente abaixo da última conexão inferior de tubo de perfuração na coluna de perfuração a fim conectar-se com a deriva que seria solta dentro da coluna de perfuração a partir do piso da sonda.
[005]O documento EP 1 611 312 B1 revela um método para verificar as restrições em uma coluna de tubagem, sendo que o método compreende proporcionar um perfil na coluna de tubagem e proporciona um membro de deriva adaptado para se engatar ao dito perfil. O membro de deriva compreende um corpo genericamente cilíndrico e um anel de bocal reforçado que se encontra em engate vedante com a parede interna do corpo do membro de deriva. Uma conexão de deriva e uma configuração externa do corpo são de modo que o corpo seja substancialmente um ajuste vedante dentro da conexão de deriva para que qualquer fluido que passe através da coluna a partir da superfície deva, então, passar através
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3/24 do bocal e, portanto, experimente uma queda de pressão. A restrição introduzida no furo para coluna pelo bocal é refletida na superfície por um aumento prontamente identificável na pressão de bomba que indica aos operadores na superfície que o corpo se engatou à conexão de deriva e que a coluna de tubo está substancialmente livre de obstruções e restrições. Proporcionam-se portas de fluxo radial no corpo entre sua extremidade inicial e o anel de bocal. Se a extremidade inicial encontrar uma restrição de tubo anular, evitando o fluxo entre o exterior da extremidade inicial e uma parede de tubo, o fluido ainda poderá passar através das portas de fluxo.
SUMÁRIO [006]Tendo em vista a situação descrita anteriormente, há uma necessidade por um sistema de deriva com características aperfeiçoadas.
[007]Essa necessidade pode ser satisfeita pela matéria de acordo com as reivindicações independentes. Descrevem-se modalidades vantajosas da matéria revelada no presente documento pelas reivindicações dependentes.
[008]A seguir, descrevem-se modalidades exemplificadoras da matéria revelada no presente documento, pode-se conceber qualquer número e qualquer combinação dessas em uma implementação da matéria revelada no presente documento.
[009]De acordo com uma modalidade de um primeiro aspecto da matéria revelada no presente documento, proporciona-se um sistema de deriva que compreende: um elemento de deriva tendo uma parede (em particular, uma parede tubular) que define uma passagem de fluxo atravessante, sendo que a passagem de fluxo atravessante se estende em uma direção axial do elemento de deriva; e uma conexão submarina tendo um furo atravessante; sendo que a conexão submarina tem um assentamento para receber o elemento de deriva no furo atravessante (em particular, o assentamento fica localizado no furo atravessante); sendo que a passagem de fluxo atravessante tem uma primeira seção transversal de fluxo em
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4/24 uma primeira região axial do elemento de deriva; sendo que a passagem de fluxo atravessante tem uma segunda seção transversal de fluxo em uma segunda região axial do elemento de deriva; sendo que a primeira região axial fica situada a montante da segunda região axial; sendo que a segunda seção transversal de fluxo é menor que a primeira seção transversal de fluxo; e a parede do elemento de deriva tem uma saída lateral estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante em uma localização a montante da segunda região axial através da parede.
[010]De acordo com as modalidades do primeiro aspecto, o sistema de deriva é adaptado para proporcionar a funcionalidade de uma ou mais das modalidades supramencionadas e/ou proporcionar a funcionalidade conforme requerido por uma ou mais das modalidades supramencionadas, em particular, das modalidades do segundo, terceiro e quarto aspectos revelados no presente documento.
[011]De acordo com uma modalidade de um segundo aspecto da matéria revelada no presente documento, proporciona-se um método para operar um sistema de deriva de acordo com o primeiro aspecto, sendo que o método compreende: bombear o elemento de deriva ao longo de uma coluna de perfuração contendo a conexão submarina; e monitorar uma pressão na coluna de perfuração acima do elemento de deriva.
[012]De acordo com as modalidades do segundo aspecto, o método é adaptado para proporcionar a funcionalidade de uma ou mais das modalidades supramencionadas e/ou proporcionar a funcionalidade conforme requerido por uma ou mais das modalidades supramencionadas, em particular, das modalidades do primeiro, terceiro e quarto aspectos revelados no presente documento.
[013]De acordo com uma modalidade de um terceiro aspecto da matéria revelada no presente documento, proporciona-se um elemento de deriva que
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5/24 compreende: uma parede que define uma passagem de fluxo atravessante que se estende em uma direção axial do elemento de deriva; sendo que a passagem de fluxo atravessante tem uma primeira seção transversal de fluxo em uma primeira região axial do elemento de deriva; sendo que a passagem de fluxo atravessante tem uma segunda seção transversal de fluxo em uma segunda região axial do elemento de deriva; sendo que a primeira região axial fica localizada a montante da segunda região axial; sendo que a segunda seção transversal de fluxo é menor que a primeira seção transversal de fluxo; e a parede do elemento de deriva tem uma saída lateral estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante em uma localização a montante da segunda região axial através da parede.
[014]De acordo com as modalidades do terceiro aspecto, o elemento de deriva é adaptado para proporcionar a funcionalidade de uma ou mais das modalidades supramencionadas e/ou proporcionar a funcionalidade conforme requerido por uma ou mais das modalidades supramencionadas, em particular, das modalidades do primeiro, segundo e quarto aspectos revelados no presente documento.
[015]De acordo com uma modalidade de um quarto aspecto da matéria revelada no presente documento, proporciona-se uma conexão submarina para conectar-se com um elemento de deriva de acordo com o terceiro aspecto ou uma modalidade desse, sendo que a conexão submarina compreende: um furo atravessante; e um assentamento para receber o elemento de deriva no furo atravessante.
[016]De acordo com as modalidades do quarto aspecto, a conexão submarina é adaptada para proporcionar a funcionalidade de uma ou mais das modalidades supramencionadas e/ou proporcionar a funcionalidade conforme requerido por uma ou mais das modalidades supramencionadas, e, particular, das
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6/24 modalidades do primeiro, segundo e terceiro aspectos revelados no presente documento.
[017]Esses aspectos da matéria revelada no presente documento se baseiam na ideia que um fluxo de desvio através da saída lateral pode reduzir a pressão atrás (isto é. a montante) do elemento de deriva ao bombear fluido de perfuração através da coluna de perfuração. Podem-se obter várias outras vantagens com as modalidades da matéria revelada no presente documento.
[018]De acordo com uma modalidade, a conexão submarina tem pelo menos um elemento de fechamento que fecha a saída lateral do elemento de deriva quando o elemento de deriva for recebido no assentamento. O elemento de fechamento pode levar a um pico de pressão no fluido de perfuração na coluna de perfuração que pode ser detectado monitorando-se a pressão na coluna de perfuração. O pico de pressão pode surgir devido à interrupção do fluxo de desvio através da saída lateral. A interrupção do fluxo de desvio através da saída lateral pode levar a um pico de pressão que é facilmente distinguido de um aumento de pressão preferencialmente gradual devido ao assentamento do elemento de deriva em uma obstrução na coluna de perfuração. De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva tem um diâmetro externo que seja menor que o diâmetro interno da coluna de perfuração. Portanto, quando o elemento de deriva se assentar em uma obstrução, o fluido de perfuração é capaz de sair da saída lateral e continuar ao longo da coluna de perfuração.
[019]De acordo com uma modalidade, o elemento de fechamento é uma porção de superfície, por exemplo, da conexão submarina voltada para a saída lateral quando o elemento de deriva for recebido no assentamento. Por exemplo, de acordo com uma modalidade adicional, a porção de superfície pode ser adaptada para conectar o elemento de deriva em torno de cada porta da saída lateral. De acordo com uma modalidade adicional, a porção de superfície da conexão
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7/24 submarina que forma o elemento de fechamento para pelo menos parte (por exemplo, algumas das portas) da saída lateral se conforma ao formato de uma superfície externa do elemento de deriva em torno das portas. Se o elemento de fechamento for proporcionado por uma porção de superfície da conexão submarina, o elemento de fechamento pode ser proporcionado em baixos custos. De acordo com uma modalidade, a porção de superfície que forma o elemento de fechamento pode ser parte de uma porção de superfície tubular, por exemplo, parte de uma porção de superfície cilíndrica onde a porção de superfície se estende em direção axial. De acordo com uma modalidade adicional, a porção de superfície pode ser paralela à direção axial ou, em outra modalidade, angulada ou curvada em relação à direção axial.
[020]De acordo com uma modalidade, a saída lateral é configurada para gerar através da saída lateral um fluxo que seja uniformemente distribuído em torno de uma circunferência do elemento de deriva. O fluxo uniformemente distribuído que sai lateralmente do elemento de deriva durante o bombeamento ao longo do elemento de deriva através da coluna de perfuração pode auxiliar na centralização do elemento de deriva na coluna de perfuração.
[021]De acordo com uma modalidade, a saída lateral compreende pelo menos duas portas de saída de seções transversais de fluxo idênticas; e as pelo menos duas portas são igualmente espaçadas ao redor de uma circunferência externa do elemento de deriva.
[022]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva (e/ou a conexão submarina) pode ser configurado de modo a proporcionar uma transição gradual entre as diferentes seções transversais de fluxo. Por exemplo, a transição pode ser proporcionada por uma porção de superfície cônica.
[023]Em geral, uma porção de superfície cônica deve ser entendida como referindo-se necessariamente a um cone em um sentido matemático, embora o
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8/24 mesmo não seja excluído em uma modalidade. De preferência, no sentido deste pedido, uma porção de superfície cônica é, em geral, uma porção de superfície que proporcione uma alteração gradual de uma seção transversal de fluxo que seja pelo menos parcialmente (por exemplo, totalmente) definida pela porção de superfície cônica. Por exemplo, em relação a uma direção axial da conexão submarina ou do elemento de deriva (isto é, a uma direção de fluxo através da conexão submarina/do elemento de deriva), a porção de superfície cônica pode, por exemplo, ser curvada, reta, porém inclinada, ou configurada em qualquer outra forma adequada que proporcione uma alteração gradual da respectiva seção transversal de fluxo. Ademais, embora em algumas modalidades a porção de superfície cônica seja contínua em uma direção circunferencial, em outras modalidades, a porção de superfície cônica pode ser descontínua em direção circunferencial.
[024]De acordo com uma modalidade, a saída lateral compreende pelo menos uma porta de saída estendendo-se através da parede a partir da passagem de fluxo atravessante na primeira região axial do elemento de deriva. De acordo com uma modalidade, na primeira região axial, a passagem de fluxo atravessante tem uma seção transversal cônica de fluxo que se afunila em uma direção a jusante. Nesse caso, a porta de saída lateral se estende a partir da porção cônica da passagem de fluxo atravessante através da parede.
[025]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva tem uma porção de superfície cônica externa, particularmente na primeira região axial; e a conexão submarina tem uma porção de superfície cônica interna formando o assentamento e sendo adaptada para receber a porção de superfície cônica externa para, desse modo, conectar-se com o elemento de deriva. De acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna da conexão submarina é somente ligeiramente angulada em relação à direção axial. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, o ângulo que a porção de superfície cônica interna da conexão submarina forma
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9/24 com a direção axial está em uma faixa entre 2 graus e 30 graus ou, em outra modalidade, entre 3 graus e 10 graus.
[026]De acordo com uma modalidade adicional, a saída lateral compreende pelo menos uma porta de saída estendendo-se através da parede a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial do elemento de deriva. Aparentemente, uma porta de saída estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial também leva a um fluxo de desvio através dessa porta de saída. De acordo com uma modalidade, a porta de saída estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial é configurada de acordo com uma ou mais modalidades descritas acima em relação a uma porta de saída estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na primeira região axial. Por exemplo, o fluxo de desvio oriundo da segunda região axial da passagem de fluxo atravessante pode ser adaptado para centralizar o elemento de deriva em relação à coluna de perfuração durante o bombeamento ao longo do elemento de deriva.
[027]De acordo com as modalidades descritas anteriormente, a saída lateral compreende pelo menos uma primeira porta de saída estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na primeira região axial e pelo menos uma segunda porta de saída estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na segunda região axial. De acordo com uma modalidade, a seção transversal de fluxo acumulada da pelo menos uma primeira porta de saída é menor que a seção transversal de fluxo acumulada da pelo menos uma segunda porta de saída. Isso pode aperfeiçoar a estabilização do elemento de deriva em relação à direção axial da coluna de perfuração. Nota-se que devido ao pequeno espaçamento de ambos os tipos de portas (primeira e segunda portas de saída), os picos de pressão individuais gerados interrompendo-se o fluxo de desvio através de pelo menos uma primeira porta de saída e pelo menos uma segunda porta de saída ocorrem
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10/24 simultaneamente na escala de tempo relevante e, logo, somente um único pico de pressão é detectado. No presente documento, a estabilização do elemento de deriva significa a estabilização do movimento do elemento de deriva ao longo da coluna de perfuração.
[028]De acordo com uma modalidade, a saída lateral compreende pelo menos duas portas de saída com respectivas aberturas de porta na superfície externa do elemento de deriva, em que as aberturas de porta na superfície externa do elemento de deriva são separadas entre si em direção axial e/ou em direção circunferencial. Essa configuração da saída lateral pode aperfeiçoar, ainda, a estabilização do elemento de deriva em relação à direção axial.
[029]De acordo com uma modalidade, pelo menos uma porta de saída tem uma seção transversal afunilada pelo menos em um plano de seção axial, em que a seção transversal afunilada se abre através da passagem de fluxo atravessante. De acordo com uma modalidade, uma ou mais das portas de saída têm um formato em seção transversal retangular quando observado ao longo da porta através da parede. De acordo com a modalidade adicional, uma ou mais das portas de saída têm um formato de seção transversal circular quando observado ao longo da porta através da parede.
[030]De acordo com uma modalidade, a passagem de fluxo atravessante do elemento de deriva é uma passagem livre sem quaisquer elementos obstruindo. De acordo com outras modalidades, elementos estruturais podem estar localizados na passagem de fluxo atravessante ou na trajetória à passagem de fluxo atravessante. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, o elemento de deriva compreende um conector peixe central que permite a recuperação do cabo de aço do elemento de deriva.
[031 ]De acordo com uma modalidade, o assentamento da conexão submarina é formado por uma porção de superfície interna da conexão submarina
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11/24 que define uma seção transversal de fluxo gradualmente decrescente em uma direção a jusante. Comparada a uma alteração em etapas de uma seção transversal de fluxo, uma alteração gradual da seção transversal de fluxo evita bordas que possam danificar o elemento de deriva. Isso pode permitir uma operação confiável do sistema de deriva mesmo após uma reutilização múltipla do mesmo elemento de deriva.
[032]De acordo com uma modalidade, a conexão submarina tem uma porção de superfície cônica interna que forma o assentamento. Logo, de acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna que forma o assentamento se abre (isto é, sua seção transversal de fluxo se amplia) na direção a montante.
[033]Por exemplo, de acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna forma um ângulo com uma direção a montante onde o ângulo é menor que 60 graus, menor que 40 graus ou até mesmo menor.
[034]De acordo com uma modalidade, a passagem de fluxo atravessante do elemento de deriva tem um diâmetro de afastamento que seja maior que um diâmetro de um assentamento de ativação de uma ferramenta que esteja localizada a jusante da conexão submarina. Nesse caso, um método de operar o sistema de deriva compreende: bombear o elemento de deriva ao longo da coluna de perfuração até que um aumento na pressão monitorada indique o assentamento do elemento de deriva no assentamento da conexão submarina; e bombear um elemento de ativação (por exemplo, uma esfera) para a ferramenta ao longo da coluna de perfuração e através da passagem de fluxo atravessante do elemento de deriva no assentamento de ativação da ferramenta.
[035]Em geral, deve-se notar que as porções de superfície cônica que levam a uma alteração preferencialmente gradual de uma seção transversal de fluxo podem apresentar a vantagem que turbulências no fluxo de fluido de perfuração e abrasão (por exemplo, lavagem) no sistema de deriva podem ser mantidas em um
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12/24 nível baixo ou até mesmo evitadas.
[036]O sistema de deriva descrito no presente documento pode ser usado para conduzir uma deriva pós-perfuração de uma coluna de perfuração antes de remover a coluna de perfuração do furo. O sistema de deriva pode ser usado, por exemplo, nas indústrias de petróleo, gás e mineração.
[037]As modalidades da matéria revelada no presente documento apresentam a vantagem que uma geometria externa cônica (por exemplo, afunilada) do elemento de deriva permite que o elemento de deriva se assente em um perfil interno similarmente conformado (por exemplo, similarmente afunilado) da conexão submarina. Esse desenho permite uma captura segura e/ou contenção do elemento de deriva dentro da conexão submarina ainda que a geometria interna cônica da conexão submarina não apresente nenhuma obstrução a nenhum dispositivo sendo rebaixado através do furo da coluna de perfuração que possa precisar passar através da conexão submarina e/ou através do elemento de deriva. Adicionalmente, a ausência de qualquer ombro ou ressalto no furo interno da conexão submarina reduz o risco de danos à conexão submarina, ao elemento de deriva ou a qualquer outro dispositivo sendo rebaixado através da conexão submarina.
[038] Descreveram-se acima e serão descritas a seguir modalidades exemplificadoras da matéria revelada no presente documento com referência a um sistema de deriva, um elemento de deriva, uma conexão submarina, e um método de operar um sistema de deriva. Deve-se apontar que, naturalmente, qualquer combinação de recursos referentes a diferentes aspectos da matéria revelada no presente documento também é possível. Em particular, alguns recursos foram ou serão descritos com referência às modalidades de tipo de aparelho, enquanto outros recursos foram ou serão descritos com referência às modalidades de tipo de método. No entanto, um indivíduo versado na técnica entenderão a partir do supracitado e da descrição a seguir que, exceto onde notificado em contrário, além
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13/24 de qualquer combinação de recursos pertencentes a um aspecto também qualquer combinação de recursos referentes a diferentes aspectos ou modalidades, por exemplo, até mesmo combinações de recursos de modalidades de tipo de aparelho e recursos das modalidades de tipo de método são consideradas ser reveladas neste pedido.
[039]Os aspectos e as modalidades definidas acima e outros aspectos e modalidades da matéria revelada no presente documento tornar-se-ão aparentes a partir dos exemplos a serem descritos mais adiante no presente documento e serão explicados com referência aos desenhos, mas àqueles cuja invenção não se limita.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [040]A Figura 1 mostra um elemento de deriva de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento.
[041]A Figura 2 mostra uma vista em corte transversal de uma parte do elemento de deriva da Figura 1 conforme indicado pela linha II-II na Figura 1.
[042]A Figura 3 mostra uma vista elevada do elemento de deriva da Figura 1 a partir de cima, indicada pela linha III-III na Figura 1.
[043]A Figura 4 mostra uma conexão submarina de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento.
[044]A Figura 5 mostra um sistema de deriva de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento, em que um elemento de deriva é recebido (se assentou) em um assentamento de uma conexão submarina, e uma parte de uma ferramenta de fundo de poço conectada ao sistema de deriva.
DESCRIÇÃO DETALHADA [045]A ilustração nos desenhos é esquemática. Nota-se que nas diferentes figuras, elementos similares ou idênticos são dotados dos mesmos sinais de referência. De modo correspondente, a descrição de recursos similares ou idênticos não se repete na descrição das subsequentes figuras a fim de evitar repetições
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14/24 desnecessárias. No entanto, deve-se compreender que a descrição desses recursos nas figuras anteriores também é válida para as subsequentes figuras, exceto onde notado em contrário.
[046]A Figura 1 mostra um elemento de deriva 100 de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento.
[047]O elemento de deriva 100 tem uma passagem de fluxo atravessante 102 estendendo-se e uma direção axial 104 do elemento de deriva 100. A passagem de fluxo atravessante 102 tem uma primeira seção transversal de fluxo 106 em uma primeira região axial 108. De acordo com uma modalidade, a primeira região axial 108 fica localizada a montante a segunda região axial 112. Nesse sentido, nota-se que a seta em 104, indicando a direção axial, está apontando em uma direção a jusante, isto é, na direção do fluxo de f fluido de perfuração quando o elemento de deriva for bombeado através de uma coluna de perfuração. De modo correspondente, uma direção a montante 113 é a direção oposta à direção a jusante. Ademais, a passagem de fluxo atravessante 102 tem uma segunda seção transversal de fluxo 110 em uma segunda região axial 112. De acordo com uma modalidade, a passagem de fluxo atravessante 102 é definida por uma parede tubular 114.
[048]De acordo com uma modalidade adicional, a parede tubular 114 compreende uma saída lateral 116 estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante 102 na segunda região axial 112 e estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante 102 na primeira região axial. De acordo com uma modalidade, a saída lateral 116 compreende pelo menos uma primeira porta de saída 120 (por exemplo, quatro primeiras portas de saída 120 conforme mostrado na Figura 1) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante na primeira região axial 108 através da parede 114 a uma superfície externa do elemento de deriva 100, por exemplo, a uma porção de superfície cônica externa 128. De acordo
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15/24 com uma modalidade adicional, a saída lateral 116 compreende pelo menos uma segunda saída 122 (por exemplo, quatro segundas portas de saída 122 conforme mostrado na Figura 1) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante 102 na segunda região axial 112 através da parede 114 a uma superfície externa do elemento de deriva 100, por exemplo, a uma porção de superfície cilíndrica externa 123.
[049]De acordo com uma modalidade, a saída lateral 116 é configurada para gerar através da saída lateral 116 um fluxo que seja uniformemente distribuído ao redor de uma circunferência do elemento de deriva 100. De acordo com uma modalidade mostrada na Figura 1, esse fluxo uniformemente distribuído é gerado pelas medidas a seguir: Primeiramente, uma seção transversal de fluxo idêntica das primeiras portas de saída 120 e uma seção transversal de fluxo idêntica das segundas portas de saída 122. (Todavia, a seção transversal de fluxo das primeiras portas de saída 120 e a seção transversal de fluxo das segundas portas de saída 122 podem ser diferentes, conforme mostrado na Figura 1.) Em segundo lugar, um espaçamento igual das primeiras portas de saída 120 ao redor de uma circunferência externa do elemento de deriva 100 e um espaçamento igual das segundas portas de saída 122 ao redor da circunferência externa do elemento de deriva 100. No entanto, deve-se compreender que um fluxo que seja uniformemente distribuído em torno da circunferência do elemento de deriva 100 possa ser alcançado por outras medidas. De qualquer modo, o fluxo uniformemente distribuído pode ajudar a centralizar o elemento de deriva em relação à coluna de perfuração durante o bombeamento ao longo do elemento de deriva 100 através da coluna de perfuração.
[050]De acordo com uma modalidade, a montante da segunda região axial 112 a parede 114 do elemento de deriva 100 compreende uma porção de superfície cônica interna 124 que se abre na direção a montante 113, conforme mostrado na
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Figura 1. De acordo com uma modalidade, pelo menos parte da porção de superfície cônica interna 124 é proporcionada na primeira região axial 108. De acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna 124 leva à seção transversal de fluxo maior 106 na primeira região axial 108 comparada à seção transversal de fluxo 110 na segunda região axial 112.
[051]De acordo com uma modalidade, pelo menos na segunda região axial 112, por exemplo, a jusante da porção de superfície cônica interna 124, a parede 114 compreende uma porção de superfície retilínea interna 126 paralela à direção axial 104, por exemplo, sob a forma de uma porção de superfície cilíndrica interna.
[052]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva tem uma porção de superfície cônica externa 128 que é adaptada para engatar um assentamento de uma conexão submarina descrita abaixo. De acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica externa 128 forma um ângulo (agudo) em relação à direção axial 104, por exemplo, um ângulo de cerca de 5 a 25 graus. Esse ângulo agudo pequeno 128 reduz a abrasão da superfície externa do elemento de deriva. De acordo com uma modalidade adicional, a porção de superfície cônica externa 128 se estende em pelo menos 5%, por exemplo, pelo menos a 10% ou pelo menos 15% do comprimento total do elemento de deriva 100. Essa porção de superfície cônica externa estendida pode proporcionar uma estabilização aperfeiçoada do elemento de deriva 100 durante seu movimento para baixo através da coluna de perfuração.
[053]De acordo com uma modalidade, pelo menos uma das portas de saída, por exemplo, as primeiras portas de saída 120, conforme mostrado na Figura 1, se estendem em um ângulo agudo à direção axial 104, sendo que esse ângulo agudo é menor que 90 graus. De acordo com outra modalidade, pelo menos uma das portas de saída, por exemplo, as segundas portas de saída 122, conforme mostrado na Figura 1, se estendem em um ângulo à direção axial 104 que tem 90 graus (por exemplo, essas portas podem se estendem em uma direção radial).
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17/24 [054]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva 100 compreende um conector peixe 130.
[055]A Figura 2 mostra uma vista em corte transversal de uma parte do elemento de deriva 100 da Figura 1 conforme indicado pela linha II-II na Figura 1.
[056]De acordo com uma modalidade, pelo menos uma das portas de saída na parede 114, por exemplo, as segundas portas de saída 122, conforme mostrado na Figura 1, tem uma seção transversal cônica pelo menos em um plano de seção axial que corresponde ao plano de desenho na Figura 2, em que a seção transversal cônica se abre em direção à passagem de fluxo atravessante 102, conforme mostrado na Figura 2. A seção transversal cônica no plano de seção axial pode, em uma modalidade, corresponder a uma superfície interna angulada 132 da porta de saída 122, sendo que essa superfície interna angulada 132 forma um ângulo agudo 134, 136 com a direção axial 104. A seção transversal cônica no plano de seção axial, isto é, paralelo à direção axial 104, evita superfícies altamente anguladas transversais à direção axial 104, reduzindo, assim, a abrasão de uma borda interna 133 da porta de saída devido ao fluxo de fluido de perfuração.
[057]A Figura 3 mostra uma vista elevada do elemento de deriva 100 da Figura 1 a partir de cima, indicada pela linha III-III na Figura 1.
[058]Em uma modalidade onde as primeiras portas de saída 120 se estendem a partir da porção de superfície cônica interna 124, as primeiras portas de saída 120 proporcionam uma abertura 135 apontando em uma direção a montante (isto é, fora do plano de desenho da Figura 3). Portanto, um fluxo de fluido de perfuração em uma direção a jusante (em direção ao plano de desenho da Figura 3) é diretamente recebido pelas aberturas 135 e orientado, através da porta de saída 120, à lateral circundando o elemento de deriva 100, resultando em um fluxo de desvio 136 de fluido de perfuração. Conforme supramencionado em relação à Figura 1, devido à configuração das primeiras portas de saída 120, o fluxo de desvio 136 é
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18/24 uniformemente distribuído ao redor da circunferência externa 137 do elemento de deriva 100.
[059]De acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna 124 é contínua em uma direção circunferencial 139.
[060]De acordo com uma modalidade, o conector peixe 130 é fixado ao elemento de deriva 100 por ao menos duas escoras 138, por exemplo, quatro escoras 138 conforme mostrado na Figura 1. De acordo com uma modalidade adicional, o conector peixe 130 e as escoras 138 podem ser omitidos, resultando em uma não-obstrução (não mostrada na Figura 3) da passagem de fluxo atravessante 102 através do elemento de deriva 100.
[061]A Figura 4 mostra uma conexão submarina 200 de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento.
[062]De acordo com uma modalidade, a conexão submarina 200 compreende um furo atravessante 202 e um assentamento 204 para receber o elemento de deriva 100. De acordo com uma modalidade, o assentamento 204 é proporcionado sob a forma de uma porção de superfície cônica interna que é adaptada para receber a porção de superfície cônica externa 128 do elemento de deriva 100 (vide a Figura 1). De acordo com uma modalidade, o assentamento 204 é adaptado de modo a formar um primeiro elemento de fechamento que fecha as primeiras portas de saída 120 do elemento de deriva 100 (não mostrado na Figura 4) se o elemento de deriva 100 for recebido no assentamento 204.
[063]De acordo com uma modalidade, a jusante do assentamento 204 a conexão submarina compreende uma porção de superfície cilíndrica interna 208. Por exemplo, de acordo com uma modalidade, a extremidade a jusante 206 da porção de superfície cônica interna (assentamento 204 na Figura 4) está em contiguidade axial à porção de superfície cilíndrica interna 208. De acordo com uma modalidade, a porção de superfície cilíndrica interna 208 é adaptada de modo a formar um
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19/24 segundo elemento de fechamento que fecha as segundas portas de saída 122 do elemento de deriva 100 (não mostrado na Figura 4) se o elemento de deriva 100 for recebido no assentamento 204.
[064]De acordo com uma modalidade, a jusante da porção de superfície cilíndrica interna 208 a conexão submarina 200 compreende uma porção de superfície cônica interna 210 adicional. De acordo com uma modalidade, a seção transversal de fluxo da porção de superfície cônica 210 adicional aumenta em uma direção a jusante. De acordo com uma modalidade adicional, a conexão submarina 200 compreende outra porção de superfície cilíndrica interna 212 a jusante da (primeira) porção de superfície cilíndrica interna 208.
[065]De acordo com uma modalidade, a montante do assentamento 204 a conexão submarina 200 compreende uma terceira porção de superfície cilíndrica interna 214 adicional. A montante da terceira porção de superfície cilíndrica encontra-se uma porção de superfície cônica 216 adicional que conecta uma porção de rosca superior 218 em uma extremidade a montante da conexão submarina 200 com a porção de superfície cônica 216 adicional. Em sua extremidade a jusante, a conexão submarina 200 compreendeu ma porção de rosca inferior 220. A porção de rosca superior 218 e a porção de rosca inferior 220 são proporcionadas para conectar por parafusos a conexão submarina à coluna de perfuração.
[066]A Figura 5 mostra um sistema de deriva 300 de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento, em que um elemento de deriva é recebido (se assentou) em um assentamento de uma conexão submarina, e uma parte de uma ferramenta de fundo de poço 308 conectada ao sistema de deriva 300 (conexão não mostrada na Figura 5).
[067]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva 100 do sistema de deriva 300 é um elemento de deriva similar ao elemento de deriva descrito em relação à Figura 1. Ademais, de acordo com uma modalidade, a conexão submarina
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200 do sistema de deriva 300 é a conexão submarina conforme descrita em relação à Figura 4.
[068]De acordo com uma modalidade geral, uma porção de superfície interna 204, 208 da conexão submarina 200 e uma porção de superfície externa oposta 128, 123 do elemento de deriva 100 são adaptadas para entrarem em contato entre si em uma área de contato 302, 304 a fim de bloquear as portas de saída 120, 122 na área de contato 302, 304.
[069]Por exemplo, de acordo com uma modalidade, a porção de superfície cônica interna 204 da conexão submarina 200 e a porção de superfície cônica externa 128 do elemento de deriva (não mostrado na Figura 4) são adaptadas para entrarem em contato entre si em uma área de contato 302. De acordo com uma modalidade, na área de contato 302, a porção de superfície cônica interna 204 da conexão submarina 200 se conforma à porção de superfície cônica externa 128 do elemento de deriva. De acordo com uma modalidade, a área de contato 302 está bloqueando pelo menos algumas das portas de saída da saída lateral, por exemplo, as aberturas externas das primeiras portas de saída 120. Logo, nessa modalidade, o assentamento 204 da conexão submarina atua como um elemento de fechamento que fecha (por exemplo, bloqueia) pelo menos parte da saída lateral (isto é, as primeiras portas de saída na modalidade mostrada na Figura 5) de um elemento de deriva quando o elemento de deriva for recebido no assentamento 204.
[070]Ademais, de acordo com uma modalidade, a porção de superfície cilíndrica interna 208 da conexão submarina e a porção de superfície cilíndrica externa 123 na segunda região axial 112 do elemento de deriva 100 são adaptadas para entrarem em contato entre si em uma área de contato 304 se o elemento de deriva 100 for recebido no assentamento 204.
[071]De acordo com uma modalidade, o elemento de deriva 100 mostrado na Figura 5 difere do elemento de deriva 100 mostrado na Figura 1 pelo fato de que
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21/24 o elemento de deriva 100 na Figura 5 não compreende um conector peixe 130 e escoras 138 (vide a Figura 3). De modo correspondente, o elemento de deriva 100 mostrado na Figura 5 tem uma passagem de fluxo atravessante desobstruída 102 com um diâmetro de afastamento correspondente à menor seção transversal de fluxo da passagem de fluxo atravessante 102, por exemplo, em uma modalidade mostrada na Figura 5, sendo que o diâmetro de afastamento corresponde ao diâmetro interno da porção de superfície cilíndrica interna 126.
[072]Nota-se que uma passagem de fluxo atravessante desobstruída 102 permite a passagem de um elemento de ativação adequadamente dimensionado 312, por exemplo, uma esfera de ativação, através da passagem de fluxo atravessante 102 a uma ferramenta de fundo de poço 308 (por exemplo, uma conexão de circulação) que fica localizado a jusante da conexão submarina 200. Em geral, nota-se que nesse caso que o assentamento 310 da ferramenta de fundo de poço 308 tem um diâmetro menor que o assentamento 204 da conexão submarina 200. Nesse caso, o método de operar o sistema de deriva 300 pode compreender bombear o elemento de deriva 100 ao longo da coluna de perfuração, monitorar a pressão na coluna de perfuração acima do elemento de deriva e, se um pico de pressão gerado pelo elemento de deriva 100 mediante o assentamento na conexão submarina for detectado (indicando a ausência de uma obstrução na coluna de perfuração), bombear um elemento de ativação 312 para a ferramenta ao longo da coluna de perfuração e através da passagem de fluxo atravessante 102 do elemento de deriva no assentamento 310 da ferramenta de fundo de poço 308. Logo, após a deriva da coluna de perfuração, a ativação da ferramenta de fundo de poço pode ser realizada sem a recuperação do elemento de deriva. Devido ao sistema de deriva 300 vantajoso de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento, gera-se um pico de pressão confiavelmente detectável na coluna de perfuração mediante o assentamento do elemento de deriva 100 na conexão
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22/24 submarina 200 mesmo se o elemento de deriva 100 tiver um diâmetro de afastamento grande 314 que permita que o elemento de ativação 312 passe pelo elemento de deriva 100.
[073]Ademais, nota-se que uma recuperação do elemento de deriva é possível mesmo sem um conector peixe. Por exemplo, uma montagem de gancho (não mostrada) pode ser configurada para se expandir após passar através da passagem de fluxo atravessante 102 do elemento de deriva 100, desse modo, uma captação de uma borda inferior 306 do elemento de deriva 100, permitindo, assim, a recuperação do elemento de deriva 100, por exemplo, através de um cabo de aço fixado à montagem de gancho. Em outras modalidades, o elemento de deriva 100 pode permanecer na conexão submarina até que toda a coluna de perfuração junto à conexão submarina seja removida do furo de sonda (poço).
[074]Finalmente, nota-se que qualquer porção de superfície cônica descrita no presente documento, seja do elemento de deriva ou da conexão submarina, pode, de acordo com as respectivas modalidades, formar um ângulo agudo com a direção axial que seja menor que 30 graus e, de preferência, menor que 20 graus ou até mesmo menor que 10 graus. De acordo com uma modalidade, para uma porção de superfície cônica que seja curvada em relação à direção axial, a exigência anterior é satisfeita para qualquer ponto da porção de superfície curvada. Nesse sentido, deve-se compreender que, a fim de proporcionar uma porção de superfície “cônica”, o ângulo agudo com a direção axial é maior que 0 graus, por exemplo, maior que 2 graus ou maior que 4 graus. Um ângulo agudo conforme descrito acima leva a uma abrasão reduzida da conexão submarina e/ou do elemento de deriva.
[075]Evitando-se ou pelo menos reduzindo-se a abrasão da conexão submarina e/ou do elemento de deriva, o sistema de deriva de acordo com as modalidades da matéria revelada no presente documento proporciona poucas variações na resposta de pressão com o passar do tempo (isto é, em uma
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23/24 pluralidade de usos do sistema de deriva). Isso facilita uma detecção confiável do assentamento do elemento de deriva no assentamento da conexão submarina e, logo, a operação do sistema de deriva.
[076]Deve-se notar que o termo “que compreende” não exclui outros elementos ou etapas e os termos “um' ou “uma” não exclui uma pluralidade. Da mesma forma, os elementos descritos em associação a diferentes modalidades podem ser combinados. Deve-se nota que os sinais de referência nas reivindicações não devem ser construídos como limitantes ao escopo das reivindicações.
[077]Ademais, deve-se notar que embora o sistema de deriva exemplificador ou partes desse mostradas nos desenhos incluam uma combinação particular de várias modalidades da matéria revelada no presente documento, qualquer outra combinação de modalidades também é possível e é considerada ser revelada neste pedido.
[078]Com o intuito de recapitular algumas das modalidades descritas anteriormente da presente invenção, pode-se declarar:
[079]Revela-se um sistema de deriva 300 que compreende um elemento de deriva 100 tendo uma parede 114 que define uma passagem de fluxo atravessante 102 estendendo-se em uma direção axial 104 do elemento de deriva e uma conexão submarina tendo um furo atravessante. De acordo com uma modalidade da matéria revelada no presente documento, a conexão submarina tem um assentamento para receber o elemento de deriva 100 no furo atravessante. A passagem de fluxo atravessante 102 do elemento de deriva 100 tem uma primeira seção transversal de fluxo 106 em uma primeira região axial 108 do elemento de deriva 100 e tem uma segunda seção transversal de fluxo menor 110 em uma segunda região axial 112 do elemento de deriva 100 localizado a jusante da primeira região axial 108. Ademais, a parede 114 do elemento de deriva 100 tem uma saída lateral 116 estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante 102 na segunda região axial 112 e/ou a
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24/24 partir da passagem de fluxo atravessante 102 em uma localização a montante da segunda região axial 112 através da parede.
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Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Sistema de deriva (300), CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    um elemento de deriva (100) tendo uma parede (114) que define uma passagem de fluxo atravessante (102) estendendo-se em uma direção axial (104) do elemento de deriva (100); e uma conexão submarina (200) tendo um furo atravessante (202);
    sendo que a conexão submarina (200) tem um assentamento (204) para receber o elemento de deriva (100) no furo atravessante (202);
    sendo que a passagem de fluxo atravessante (102) tem uma primeira seção transversal de fluxo (106) em uma primeira região axial (108) do elemento de deriva (100);
    sendo que a passagem de fluxo atravessante (102) tem uma segunda seção transversal de fluxo (110) em uma segunda região axial (112) do elemento de deriva (100);
    sendo que a primeira região axial (108) fica localizada a montante da segunda região axial (112);
    sendo que a segunda seção transversal de fluxo (110) é menor que a primeira seção transversal de fluxo (106); e sendo que a parede (114) do elemento de deriva (100) tem uma saída lateral (116) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na segunda região axial (112) e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante (102) em uma localização a montante da segunda região axial (112) através da parede (114).
  2. 2. Sistema de deriva, de acordo com a reivindicação 1,
    CARACTERIZADO pelo fato de que a conexão submarina (200) tem pelo menos um elemento de fechamento (204, 208) que fecha a saída lateral (116) do elemento de deriva (100) quando o elemento de deriva (100) é recebido no
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    2/5 assentamento (204).
  3. 3. Sistema de deriva, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de fechamento (204, 208) é uma porção de superfície da conexão submarina (200) voltada para a saída lateral (116) quando o elemento de deriva (100) é recebido no assentamento (204).
  4. 4. Sistema de deriva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a saída lateral (116) é configurada para gerar através da saída lateral (116) um fluxo (136) que seja uniformemente distribuído ao redor de uma circunferência do elemento de deriva (100).
  5. 5. Sistema de deriva, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a saída lateral (116) compreende pelo menos duas portas de saída (120, 122) de seção transversal de fluxo idêntica; e sendo que as pelo menos duas portas de saída (120, 122) são igualmente espaçadas ao redor de uma circunferência externa (137) do elemento de deriva (100).
  6. 6. Sistema de deriva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a saída lateral (116) compreende pelo menos uma porta de saída (120) estendendo-se através da parede (114) a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na primeira região axial (108) do elemento de deriva (100).
  7. 7. Sistema de deriva, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de deriva (100) tem uma porção de superfície cônica externa (128), particularmente na primeira região axial (108);
    sendo que a conexão submarina (200) tem uma porção de superfície interna cônica formando o assentamento (204) e sendo adaptada para receber a porção de superfície cônica externa (128) para, desse modo, conectar-se com o elemento de deriva (100).
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  8. 8. Sistema de deriva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a saída lateral (116) compreende pelo menos uma porta de saída (122) estendendo-se através da parede (114) a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na segunda região axial (112) do elemento de deriva (100).
  9. 9. Sistema de deriva, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma porta de saída (120, 122) tem uma seção transversal cônica pelo menos em um plano de seção axial, em que a seção transversal cônica se abre em direção à passagem de fluxo atravessante (102).
  10. 10. Elemento de deriva, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma parede (114) que define uma passagem de fluxo atravessante (102) estendendo-se em uma direção axial (104) do elemento de deriva (100);
    sendo que a passagem de fluxo atravessante (102) tem uma primeira seção transversal de fluxo (106) em uma primeira região axial (108) do elemento de deriva (100);
    sendo que a passagem de fluxo atravessante (102) tem uma segunda seção transversal de fluxo (110) em uma segunda região axial (112) do elemento de deriva (100);
    sendo que a primeira região axial (108) fica localizada a montante da segunda região axial (112);
    sendo que a segunda seção transversal de fluxo (110) é menor que a primeira seção transversal de fluxo (106); e sendo que a parede (114) do elemento de deriva (100) tem uma saída lateral (116) estendendo-se a partir da passagem de fluxo atravessante (102) na segunda região axial (112) e/ou a partir da passagem de fluxo atravessante (102) em uma localização a montante da segunda região axial (112) através da parede (114).
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  11. 11. Conexão submarina para conectar-se com um elemento de deriva (100), tal como definido na reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que a conexão submarina (200) compreende:
    um furo atravessante (202); e um assentamento (204) para receber o elemento de deriva (100) no furo atravessante (202).
  12. 12. Conexão submarina, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que a conexão submarina (200) tem uma porção de superfície cônica interna formando o assentamento (204).
  13. 13. Conexão submarina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção de superfície cônica interna forma um ângulo com uma direção a montante (113) e o ângulo é menor que 60 graus.
  14. 14. Método de operar o sistema de deriva, tal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o método compreende:
    bombear o elemento de deriva (100) ao longo de uma coluna de perfuração contendo a conexão submarina (200); e monitorar uma pressão na coluna de perfuração acima do elemento de deriva (100).
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a passagem de fluxo atravessante (102) do elemento de deriva (100) tem um diâmetro de afastamento (314) que é maior que um diâmetro de um assentamento de ativação (310) de uma ferramenta (308) que fica localizada a jusante da conexão submarina (200), sendo que o método compreende:
    bombear o elemento de deriva (100) ao longo da coluna de perfuração até que um aumento na pressão monitorada indique o assentamento do elemento de
    Petição 870160024707, de 01/06/2016, pág. 35/36
    5/5 deriva (100) no assentamento (204) da conexão submarina (200);
    bombear um elemento de ativação (312) para a ferramenta (308) ao longo da coluna de perfuração e através da passagem de fluxo atravessante (102) do elemento de deriva (100) no assentamento de ativação (204) da ferramenta (308).
    Petição 870160024707, de 01/06/2016, pág. 36/36
    1/4
    III .124
    106
    X
    -120
    102 *Ν
    122
    100
    113 >112
    2/4
    -«-1-
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