BR102014004519A2 - composições contendo o isolado jab 68 do fungo entomopatogênico metarhizium anisopliae e uso das composições - Google Patents

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Antonio Carlos Monteiro
Dinalva Alves Mochi
José Carlos Barbosa
Marcos Antonio Corrêa
Rosemeire Cristina Linhari Rodrigues Pietro
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Univ Estadual Paulista Julio D
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composiã‡ã•es contendo o isolado jab 68 do fungo entomopatogãšnico metarhizium anisopliae e uso das composiã‡ã•es a invenã§ã£o se refere ao desenvolvimento de composiã§ãµes com o isolado jab 68 do fungo entomopatogãªnico metarhizium anisopliae, em peletes de alginato de sã³dio, e em ã³leo emulsionã¡vel e pã³ molhã¡vel. as composiã§ãµes propostas sã£o usadas no controle da mosca-dos-chifres. as composiã§ãµes em ã³leo emulsionã¡vel e pã³ molhã¡vel tambã©m podem ser usadas para o controle do carrapato de bovinos rhipicephalus (boophilus) microplus ou do carrapato de cã£es rhipicephalus sanguineus e para controle da cigarrinha da folha (mahanarva posticata) e da raiz (mahanarva fimbriolata) da cana-de-aã§ãºcar e das pastagens (deois flavopicta).

Description

COMPOSIÇÕES CONTENDO O ISOLADO JAB 68 DO FUNGO
ΕΝΤΟΜΟ PATOGÊNICO METARHIZIUM ANISOPLIAE E USO DAS
COMPOSIÇÕES
CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Ά presente invenção se insere no campo de aplicação da Química, Farmácia, Microbiologia, Biotecnologia e, mais especificamente, na área de controle de pragas, uma vez que se refere ao desenvolvimento de diferentes composições com o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, tais como; a) microencapsulado em peletes de alginato de sódio; b) em óleo emulsionável; c) em pó molhável.
[002] As composições são destinadas ao uso na atividade agropecuária para controle da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) , podendo ainda ser utilizadas para controle do carrapato de bovinos e das cigarrinhas das pastagens, e também na atividade agricola para controle das cigarrinhas da cana-de-açúcar e outros insetos praga.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[003] Considerada um dos principais problemas da pecuária em vários países, a mosca-do-chifre Haematobia irritans vem sendo sistematicamente estudada, devido aos significativos prejuízos econômicos associados ao seu parasitismo. Este inseto permanece no bovino durante toda a fase adulta, alimentando-se de sangue constantemente. Seu controle é feito quase que exclusivamente por meio de inseticidas químicos, o que se tornou um problema de importância crítica devido ao desenvolvimento de resistência da mosca a esses produtos.
[004] O controle microbiano com a utilização de fungos entomopatogênicos é ainda pouco explorado, já que, quando se deseja utilizar um patógeno em condições de campo, surge a necessidade de formulá-lo.
[005] Os fungos entomopatogênicos são considerados agentes promissores para o controle biológico de pragas. Entre suas vantagens, destaca-se a especificidade ao hospedeiro e a não poluição ambiental. Porém, o desenvolvimento de formulações é fundamental para bioinseticidas de origem fúngica, pois ainda existem limitações na aplicação e armazenagem desses produtos.
[006] Os inseticidas microbianos exigem maiores cuidados no armazenamento devido à necessidade de preservar a viabilidade e patogenicidade do agente. Para isso a refrigeração é a forma mais usada na estocagem do produto, embora essa medida tenha efeito limitado sobre a sua preservação e encareça, tornando sua comercialização pouco prática.
[007] Os componentes presentes nas formulações devem contribuir para o incremento da estabilidade e virulência do agente microbiano e eficácia do biocontrole, conferindo ao agente a capacidade de permanecer viável no ambiente pelo maior tempo possível a fim de garantir seu contato com o inseto hospedeiro.
[008] Estratégias para o controle da mosca-dos-chifres consistem em atingir o inseto adulto parasitando o bovino ou as fases imaturas (ovo, larva e pupa) que ocorrem nas massas fecais dos bovinos. Alguns fatores podem interferir na eficácia do entomopatógeno, como as altas temperaturas na superfície do couro do bovino e a radiação ultravioleta, quando o fungo for pulverizado no animal, ou as altas temperaturas no interior do aparelho gastrointestinal e o pH ácido do rumem e do abomaso, quando o fungo for ingerido pelo bovino, entre outro fatores limitantes. Assim sendo, é necessário desenvolver formulações que possam reduzir ou eliminar os efeitos indesejáveis destes fatores e contribuir para aumentar a eficácia e duração do controle.
[009] Um dos principais obstáculos para o uso de fungos (fungos entomopatogênicos) no controle biológico de pragas da agricultura ou de parasitos externos (ectoparasitos) de animais de interesse na pecuária (bovinos, por exemplo) é a falta de produtos disponíveis no mercado, que possam ser facilmente adquiridos e usados pelos produtores rurais. Formular estes produtos não é uma tarefa fácil, pois se tratam de bioprodutos, ou seja, produtos cujo ingrediente ativo é um organismo vivo (no caso, um fungo entomopatogênico) que geralmente tem vida curta e precisa de condições e cuidados especiais para ser armazenado e aplicado no campo.
[010] A presente invenção busca solucionar estes problemas através do desenvolvimento de composições a base do fungo entomopatogênico Metarhizium anísopllae, agregando aos esporos do fungo (ingrediente ativo), que são as partículas infectavas (tem capacidade de infectar e matar os insetos ou parasitos de interesse pecuário), substâncias e/ou condições que possibilitem aumentar a sobrevida (viabilidade) do patógeno, permitindo que seja armazenado vivo por pelo menos 12 meses em temperatura ambiente, e que seja de fácil aplicação e eficiente quando aplicado no campo (exerça a atividade patogênica, isto é, infecte e mate o inseto ou parasita). Portanto, o benefício pretendido pela invenção é o desenvolvimento de composições para torná-las de fácil acesso e aplicação pelos produtores rurais. O fungo Metarhizium anisopliae [011] O fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae começou a ser produzido e utilizado no Nordeste Brasileiro em 1969, para o estabelecimento do programa de controle da cigarrinha-da-folha da cana-de-açúcar. Em virtude dos bons resultados, vários laboratórios foram construídos nas usinas da Região Nordeste para a produção em larga escala desse entomopatógeno, sendo posteriormente produzido e comercializado também no Estado de São Paulo.
[012] Em torno de 80% da produção de M. anisopliae têm sido utilizada para o controle de dois grupos de insetos, as cígarrinhas da cana-de-açúcar (50%) e as cigarrinhas-das-pastagens (30%), e os outros 20% vem sendo empregados contra gafanhotos, percevejos e outros insetos.
[013] Atualmente existem inúmeras usinas de açúcar e álcool que produzem M. anisopliae para consumo próprio e algumas indústrias que produzem para comercialização. 0 processo de produção em massa do fungo no Brasil é o mesmo empregado em outros países da América Latina, no qual se utiliza o arroz cozido como substrato.
[014] Para a aplicação, pode-se efetuar a lavagem dos grãos de arroz em água para a extração dos conídios ou aplicar na forma de grânulo. A refrigeração é a forma mais usada para a estocagem de produtos microbianos, apesar do esforço em se obter uma formulação dc fungo que dispense o uso de refrigerador e freezer. As pesquisas com a manutenção do produto sob refrigeração demonstram a eficiência para a conservação dos conidios ao se abaixar a temperatura, o que diminui o metabolismo do fungo, mantendo os conidios viáveis por mais tempo. Estudos apontam que estes produtos podem ser preservados por um mês em geladeira e por seis meses em freezer, já que a alta quantidade de água no produto final inviabiliza o armazenamento prolongado em temperatura ambiente. Devido a isso, os produtores normalmente sincronizam o período de produção com a aplicação para evitar o armazenamento. No entanto, o estudo de formulações a base de fungos entomopatogênicos evoluiu pouco, pois a maioria dos produtos necessita de refrigeração para serem comercializados.
Formulação de fungos [015] Quando se deseja utilizar um entomopatógeno em campo, da mesma maneira que se utiliza um inseticida organossintético, é necessário obter uma formulação. O estudo das formulações de entomopatógenos tem avançado pouco no mundo e as mesmas são guardadas com grande segredo pelas companhias que as desenvolvem, sendo assim, a quantidade de informações disponíveis na literatura científica é bastante reduzida.
[016] Uma formulação pode ser definida como um processo que se inicia com a produção do patógeno e segue com a adição de produtos que objetivem a manutenção da viabilidade e maior eficiência em atingir o alvo e atuar sobre o inseto. Os estudos de formulação devem ainda, considerar os efeitos da temperatura, da umidade, do inerte e a estabilidade do patógeno antes e depois que ele alcance o agro ecossistema, uma vez que o desempenho destes entomopatógenos pode ser afetado por uma variedade de fatores ambientais.
[017] Um aspecto extraordinário da inovação tecnológica visando obter a formulação de fungos envolve o encapsulamento de microrganismos em microcápsulas ou peletes, onde polímeros como o alginato são utilizados para imobilizar bactérias e fungos.
[018] Trabalhos que relatam essa técnica já foram descritos na literatura para a microencapsulação de conídios de fungos patógenos de plantas e mícélios de fungos patógenos de insetos. Outros relatam a utilização de conídios microencapsulados de fungos nematófagos para o controle de nematóides parasitos gastrintestinais de bovinos e ovinos; os resultados destes trabalhos mostraram eficiência dos fungos, mesmo após passagem pelo trato gastrintestinal de ruminantes, indicando que este tipo de preparo promove proteção aos microrganismos.
[019] Para se desenvolver uma formulação a base de óleo emulsionável, precisa-se, primeiramente, definir o tipo de óleo a ser utilizado. Os óleos usados na agricultura são originados do petróleo (óleo mineral) e de vegetais (óleo vegetal), e quando adicionados à calda, aumentam a absorção, reduzem a deriva, retardam a evaporação da gota e atuam como espalhante e adesivo. Devido o baixo custo e a disponibilidade, tem-se usado muito o óleo de soja refinado no Brasil.
[020] Vários surfactantes são necessários, também, para o bom desempenho do produto quando se deseja uma formulação em óleo emulsionável. No Brasil são poucas as pesquisas conduzidas relacionadas ao uso dos surfactantes.
Estes produtos são classificados de acordo com suas principais propriedades em: espalhantes, molhantes ou umectantes, aderentes, emulsificantes e dispersantes. Os espalhantes são substâncias que diminuem a tensão superficial das goticulas proporcionando o espalhamento completo da gota sobre a superfície tratada. Os molhantes ou umectantes retardam a evaporação da água, fazendo com que a gota permaneça mais tempo na superfície tratada, sendo importantes principalmente em condições de baixa umidade relativa do ar e elevada temperatura. Os aderentes aumentam a aderência dos líquidos ou sólidos à superfície. Os emulsificantes são substâncias que reduzem a tensão interfacial entre dois líquidos imiscíveis, proporcionando a formação de uma emulsão de um líquido em outro. Os emulsificantes também podem possuir atividade espalhante, adesiva e umectante. Os dispersantes evitam a aglomeração das partículas através da redução das forças de coesão entre as mesmas, fazendo com que as suspensões mantenham-se estáveis por algum tempo.
[021] Formulações de M. anisopliae a base de óleo são mais eficazes tanto para estudos de controle de pragas em laboratório quanto em campo, quando comparada a formulações aquosas.
[022] No entanto a estocagem de produtos formulados a base de microrganismos é um dos maiores fatores limitantes deste processo. Em pré-ensaio realizado em nossos laboratórios, observamos que após 60 dias de estocagem na temperatura ambiente, grânulos secos de alginato de sódio contendo o fungo M. anisopliae, absorveram água do ambiente ocorrendo a germinação do entomopatógeno enquanto armazenado .
[023] Ά armazenagem de grânulos de alginato contendo o fungo Coniothyrium minitans, antagonista do fungo Sclerotinia sclerotiorum, agente causai do mofo-branco, foi avaliado em temperaturas de 4 °C e 28 °C e concluiram que os grânulos armazenados a 28 °C perderam a viabilidade após dois meses.
[024] Para a preservação de uma formulação de Entomophthorales, foi realizado um estudo visando avaliar o efeito da combinação de dessecantes (silica e glicerol) com redutores de oxigênio (vácuo e Ageless® ZPT-200) na preservação de micélio seco dos fungos Batkoa sp. e Fúria sp. Foi concluído que a combinação de silica e Ageless® prolongou a sobrevivência desses dois fungos formulados como micélio seco até 90 dias, armazenados a 3 °C e 23 °C, e que o uso de vácuo como redutor de oxigênio não prolonga a sobrevivência desses fungos, mesmo em associação com dessecantes.
[025] O armazenamento dos conídios de M. anisopliae a -13 °C foi eficiente para a manutenção da viabilidade por até um ano. Observou-se que a mistura do óleo de girassol com conídios do fungo, armazenado a 22 °C, manteve 90% da viabilidade por até 240 dias.
[026] Estudos laboratoriais sobre a formulação de fungos em óleos adjuvantes emulsionáveis para misturar com água foram desenvolvidos na Embrapa Cerrado, tendo-se observado que o óleo é capaz de melhorar a ação do fungo, evapora menos que a água, espalha-se melhor e protege o fungo contra os raios ultravioletas que poderíam matá-lo rapidamente.
[027] Essa formulação pode ser armazenada a 27 °C por 35 semanas, mantendo a viabilidade do fungo acima de 80% e, por pelo menos 40 semanas, a 10 °C, com viabilidade superior a 90%, e quanto à radiação ultravioleta, o fungo terra uma tolerância de até seis horas.
[028] A viabilidade de blastósporos e conidios do fungo entomopatogênico Sporothrix insectorum, em formulação liquida e sólida, foi avaliada após o seu armazenamento em temperatura ambiente, geladeira e freezer. Observou-se, que o armazenamento em geladeira foi o melhor método estudado, permitindo que o fungo ficasse estocado por dois meses. A mosca-dos-chifres Haematobia irritans [029] Originária da África, Haematobia irritans, atingiu a Europa e, através das importações de animais, chegou aos Estados Unidos em 1888, alastrando-se até chegar à América do Sul, Venezuela e Guiana Inglesa, onde encontrou clima propicio para o seu desenvolvimento. No Brasil, foi constatada a presença da mosca em Roraima, em 1978, sendo oficialmente notificada em 1980, podendo ser encontrada hoje em todo território nacional. No Estado de São Paulo, surgiu em 1990 nas cidades do noroeste do Estado, onde existem grandes concentrações de rebanhos de gado de corte.
[030] O nome mosca-dos-chifres foi dado porque na Europa atacava preferencialmente a base dos chifres dos animais; aqui no Brasil, ataca praticamente todo o corpo do bovino, localiza-se nas partes que ficam fora do alcance do movimento da cabeça e cauda (cupim, costas, barriga e pernas), na virilha e no ventre dos animais, procura se proteger do sol, onde acaba atacando também.
[031] As moscas adultas de ambos os sexos, permanecem no animal dia e noite, alimentando-se exclusivamente de sangue; após a fecundação as fêmeas depositam seus ovos em grupos de 10 a 20, nas bordas de massas fecais recém-depositadas; o periodo de vida de uma fêmea pode ser de até 40 dias e durante este periodo ovipositam de 80 a 300 ovos. O desenvolvimento larval, composto de três instares, ocorre nas fezes, e a empupação se dá no solo até a emergência do adulto. Seu ciclo de desenvolvimento é rápido, mas depende da temperatura e constituição da massa fecal. Em experimento, observou-se periodo minimo de 9,6 dias em temperatura de 27 °C para o desenvolvimento do inseto nas fezes até o inicio da emergência do adulto. Fato semelhante foi observado quando em temperatura entre 27,3 e 30,2 °C, a emergência ocorreu em nove dias, e ainda, em 17 dias em temperatura de 19,4 °C, simulando o inverno do mês de j unho.
[032] Os prejuízos causados pela mosca-dos-chifres decorrem da perturbação que demonstram os bovinos parasitados, devido ao intenso e incessante número de picadas do inseto, fator que interfere no descanso, na alimentação e, consequentemente, na produtividade animal.
[033] Uma infestação média de 500 moscas/animal leva a perda de 60 mL de sangue/dia e de 40 Kg de peso vivo/ano. Em uma proporção de 100 moscas por animal, pode-se esperar a diminuição de 8,1 kg no ganho de peso, durante o periodo de um ano.
[034] Os prejuízos econômicos atingem também a indústria do couro, isso porque a pele, com grande número de picadas e infecções secundárias fica espessa, ocorrendo endurecimento e perda de valor. A mosca-dos-chifres representa um prejuízo anual de 150 milhões de dólares para a pecuária nacional de bovinos. O controle químico e biológico do Inseto [035] Diversos estudos têm sido realizados, enfocando, principalmente, o controle químico da mosca-dos-chifres, o qual tem sido amplamente utilizado em todo país. O uso excessivo e incorreto de produtos químicos tem determinado um agravante da situação, afetando negativamente aspectos econômicos e ambientais.
[036] Na prática, o controle químico tem levado ao desenvolvimento da resistência da mosca a diferentes classes de inseticidas, com marcante rapidez e intensidade, o que é uma situação irreversível, pois a não utilização de piretróides por períodos de 2 a 6 anos, não retorna a suscetibilidade da mosca aos mesmos. Inseticidas organofosforados começaram a ser utilizados em áreas onde já foi constatada a resistência do inseto a piretróides, mas de acordo com o diagnóstico, populações de H. irritans são resistentes também a organofosforados.
[037] Uma boa estratégia para diminuir a dependência do uso exclusivo de inseticidas químicos, é o controle integrado, que envolve mais de uma técnica para combater uma determinada praga, contribuindo para a conservação de seus inimigos naturais. Entre estas técnicas pode-se citar o uso de microrganismos entomopatogênicos, que visa à utilização racional dos patógenos, podendo ser aplicados puros ou mesmo na forma em que são produzidos.
[038] Existem na literatura alguns trabalhos sobre o potencial da bactéria entomopatogênica Bacillus thuringiensis para o controle de H. irritans. Em relação à ação de fungos entomopatogênicos foi relatado a ocorrência natural de várias espécies de fungos sobre H. irritans, entre os quais se destacam M. anisopliae e Isaria fumosorosea, em pastagens na Dinamarca. A suscetibilidade de ovos, pupas e adultos de H. irritans a isolados dos fungos M. anisopliae, B. bassiana e I. fumosorosea foi avaliada em condições de laboratório. O emprego de formulações destes mesmos fungos para o controle de adultos da mosca também foi avaliado. Ambos os estudos obtiveram bons resultados do controle do inseto em laboratório.
[039] Obtiveram-se excelentes resultados ao realizar experimentos em laboratório com isolados de M. anisopliae, B. bassiana, I. fumosorosea e J. farinosa, para todos os estágios do ciclo de vida da mosca-dos-chifres. Neste estudo foi observado que as fases mais susceptíveis, na qual ocorreram 100% de morte, foram a de larva e a de adulto do inseto, e ainda que M. anisopliae foi o mais virulento para estas fases de H. irritans.
[040] Após obter estes resultados em laboratório, foram realizados dois experimentos em campo, um para o controle de larvas e outro para o controle de adultos do parasito. No primeiro, M. anisopliae foi microencapsulado em peletes de alginato de sódio e fornecido aos bovinos, junto à alimentação, para o controle de larvas nas massas fecais, observando 40% de redução na emergência de adultos no grupo de animais tratados em comparação ao grupo controle. No segundo, os bovinos foram pulverizados com suspensão aquosa do isolado fúngico e observou-se expressiva redução na quantidade de insetos adultos que parasitavam os animais.
[041] Estes trabalhos contribuiram para o conhecimento cientifico sobre a mosca-dos-chifres, principalmente ao mostrar, que em campo, os fungos entomopatogênicos são uma alternativa promissora para combater, tanto adultos em bovinos, quanto formas imaturas do inseto em massas fecais. No entanto, novos estudos são necessários, principalmente para obter formulações adequadas que possam ser empregadas visando melhorar a eficiência do controle.
ESTADO DA TÉCNICA
[042] O pedido de patente MX N°2011000992 descreve um processo para a encapsulação de uma matriz polimérica de alginato de sódio, fungos entomopatogênicos dos gêneros Beauveria sp. , Metarhizium sp. e Nomurea sp. , de liberação controlada, para utilização como pesticidas orgânicos em plantações agrícolas. Esse documento em nada se assemelha com a presente invenção, porque não descreve uma composição em peletes de alginato de sódio contendo o isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae, além disso, as aplicações potenciais são distintas.
[043] Um farelo em pó granular contendo fungo Metarhizium anisopliae foi descrito no pedido de patente JPH N ° 06166607 para o controle de larvas de besouro de ouro e prevenção da poluição ambiental pela pulverização do mesmo em gramados onde esta larva cresce. Esse documento patentário também não se assemelha com o presente pedido, pois não descreve uma composição em pó contendo o isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae, além das aplicações potenciais também serem diferentes.
[044] O pedido de patente CN N° 101878783 refere-se à preparação de uma composição para prevenir e controlar carrapatos. A composição pode ser um óleo ou pó e é preparada de 90 a 99 por cento em peso do esporo do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae em pó e 1 a 10 por cento em peso de deltametrina. Apesar de o documento descrever uma composição do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae em pó ou em óleo, o mesmo difere da presente invenção, pois inclui um medicamento em sua composição e, a eficiência da mesma está relacionada a esta associação, em que o papel do fungo é complementado pelo medicamento a ser utilizado. Além disso, não descreve o uso especifico do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae.
[045] O pedido de patente JPH N° 0288510 descreve um inseticida contendo células de fungos pertencentes ao gênero Metarhizium ou os esporos dos mesmos como ingrediente ativo. A natureza desta composição já difere por si só da presente invenção, pois não descreve composições em peletes de alginato de sódio, em óleo emulsionável ou em pó molhável.
Objetivo e Vantagens da Invenção [046] 0 objetivo da presente invenção é: analisar a compatibilidade de inertes e adjuvantes (agentes molhantes, dispersantes, aderentes, antiumectantes, espalhantes e fotoprotetores, dentre outros) com o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, para o desenvolvimento de composições em peletes de alginato de sódio, e em óleo emulsionável e pó molhável.
[047] Fungos entomopatogênicos como o Metarhizium anisopliae são capazes de infectar e matar insetos, tendo já sido demonstrada sua eficiência em campo. No entanto, o fungo não deve ser usado "in natura", pois tem baixa sobrevivência quando armazenado em temperatura ambiente e quando aplicado no campo.
[048] As composições propostas aumentam a sobrevivência do fungo armazenado em temperatura ambiente e melhoram sua eficiência no campo, pois permitem a distribuição homogênea quando aplicado e atingem o inseto alvo na fase em que é mais susceptível ao fungo, aumentando sua sobrevivência em campo e protegendo-o das intempéries ambientais. Ainda, não poluem, não deixam resíduos tóxicos, não causam desequilíbrios ecológicos e reduzem custos de aplicação, pois normalmente são mais baratos que os inseticidas químicos e permitem disponibilizar aos produtores rurais produtos biológicos de fácil manuseio e aplicação, produtos estes que ainda não estão disponíveis no mercado.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[049] A invenção se refere ao desenvolvimento de composições com o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, em peletes de alginato de sódio, e em óleo emulsionável e pó molhável.
[050] As composições propostas são usadas no controle da mosca-dos-chifres, importante ectoparasito de bovinos que afeta severamente a pecuária leiteira e de corte no Brasil e também em vários outros países.
[051] A composição em peletes de alginato de sódio destina-se a controlar larvas da mosca, sendo fornecida aos bovinos junto com a alimentação. As composições em óleo emulsionável e pó molhável destinam-se ao controle de adultos da mosca, sendo pulverizadas sobre o corpo dos bovinos .
[052] As composições em óleo emulsionável e pó molhável também podem ser usadas para o controle do carrapato de bovinos Rhipicephalus (Boophilus) microplus ou do carrapato de cães Rhipicephalus sanguineus, sendo aplicadas no corpo dos animais ou no ambiente habitado ou frequentado por estes, para controle das várias fases do ciclo de vida do carrapato (larvas, ninfas e adultos).
[053] A tecnologia permite, ainda, o uso das composições em óleo emulsionável e pó molhável, para controle da cigarrinha da folha (Mahanarva posticata) e da raiz (Mahanarva fimbriolata) da cana-de-açúcar e das pastagens (Deois flavopicta), em vista da patogenicidade do fungo Metarhizium anisopliae para estes insetos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[054] A invenção se refere ao desenvolvimento de composições com o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, em peletes de alginato de sódio, em óleo emulsionável e pó molhável, para uso no controle da mosca-dos-chifres .
[055] 0 fungo utilizado foi o isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae. O isolado foi revigorado em placas de Petri contendo o meio de cultura de batata, dextrose e ágar (BDA), acondicionado em estufa a 27 + 0,5 °C durante 15 dias.
[056] A fim de verificar quais os componentes mais adequados para cada uma das composições propostas, foram realizados diversos testes de compatibilidade.
Produtos para formulação das composições [057] Para compor as composições foram avaliados diversos produtos com diferentes funções, conforme a Tabela 1 .
Tabela 1. Produtos avaliados para formar as composições Teste de compatibilidade dos componentes das composições com o isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae [058] Os produtos destinados ao uso como adjuvantes nas composições peletizadas, em óleo emulsionável e pó molhável tiveram sua compatibilidade com o isolado JAB 68 do fungo M. anisopliae avaliadas. Tais produtos e as doses testadas foram empregados em quantidades adequadas aos ensaios.
[059] Após revigoramento, o isolado fúngico foi inoculado em meio BDA, contido em placa de Petri, após receber cada produto em sua respectiva dose. No teste de compatibilidade de fotoprotetores lipossolúveis, usou-se o meio minimo de Pontecorvo substituindo-se a fonte de carbono por óleo contendo emulsificante e o fotoprotetor. Todos os produtos foram adicionados ao meio na temperatura próxima de 45 °C, evitando assim, alterações das suas propriedades .
[060] Como parâmetro de avaliação do desempenho do fungo, em relação aos diferentes produtos, nas diferentes concentrações, foi analisado o crescimento vegetativo das colônias, a esporulação e a germinação de conidios. O crescimento vegetativo foi quantificado através de medidas, em milímetro, de três diâmetros previamente marcados na parte externa do fundo as placa de Petri. A inoculação foi feita por picada em ponto central e as placas foram acondicionadas em estufa a 27 ± 0,5 °C. As medidas do crescimento da colônia foram realizadas a cada três dias até o 15° dia após a inoculação.
[061] A esporulação foi avaliada coletando-se em cada placa uma amostra do centro, uma do meio e outra da periferia da colônia do fungo, com auxílio de um anel metálico de 8 mm de diâmetro, no 15° dia de incubação. Estas amostras foram transferidas individualmente para tubos de ensaio contendo 10 mL de uma mistura (1:1) de solução de NACL (0, 089% p/v) e Tween 80 (0,1% v/v) . Após vigorosa agitação em agitador elétrico de tubos foi feita a contagem dos conídios com auxílio da câmara de Neubauer em microscópio óptico com 400 aumentos. Com base nos valores obtidos calculou-se a quantidade de conídios produzidos por toda a colônia.
[062] A germinação dos conídios foi avaliada através de microcultivo e exame direto de lâmina ao microscópio. Após demarcação de três campos na face inferior de cada lâmina, as mesmas foram acondicionadas em placas de Petri, com alta umidade relativa, mantida por dois chumaços de algodão umidecidos com água destilada. Para não tocar o fundo da placa, sob cada lâmina foram dispostos dois palitos na posição horizontal. A superfície de cada lâmina foi recoberta por 4 mL de meio BDA (ou meio mínimo de Pontocorvo com a fonte de carbono substituída conforme já mencionado), contendo os diferentes produtos nas respectivas concentrações. Em cada campo foi inoculado 0,1 mL da suspensão fungica contendo 106 conidios mlh1. As placas foram mantidas a 27 + 0,5 °C durante 15 horas. Em seguida, foram observados 150 conidios por campo, entre germinados e não germinados, obtendo-se a porcentagem de conidios viáveis.
[063] Para determinar o efeito tóxico dos produtos, foi utilizada a fórmula abaixo, a qual contém parâmetros de crescimento vegetativo, esporulação e germinação: em que: I.B. = índice biológico; CV = porcentagem de crescimento vegetativo da colônia após 15 dias, com relação à testemunha; ESP = porcentagem de esporulação após 15 dias, em relação à testemunha; GER = porcentagem de germinação dos conidios após 15 horas, em relação à testemunha.
[064] Não foram utilizadas casas decimais para o cálculo do I.B.
[065] Com os valores obtidos de I.B. foi feita a classificação toxicológica dos produtos, nas diferentes dosagens, de acordo com a seguinte escala: - de 0 a 41 - tóxico; - de 42 a 66 - moderadamente tóxico; - superior a 66 - compatível.
Teste de dispersão de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisoplíae pelo agente dispersaste [066] Tubos de ensaios contendo os agentes molhante e dispersante selecionados nos testes de compatibilidade, em várias concentrações, receberam conidios do fungo para avaliar a eficiência da dispersão.
[067] Após vigorosa agitação em agitador elétrico de tubos, uma gota da suspensão formada foi transferida para câmara de Neubauer e levada para microscópio ótico, onde foi realizada a contagem de conidios isolados dos demais e de grupos de conidios.
Teste de dispersão de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae em óleos [068] Para compor a composição emulsionável, foi avaliada a dispersão dos conidios do fungo em óleos minerais e óleos obtidos de plantas em vários tempos de agitação. Tais óleos serão usados como inertes na composição.
[069] Para tanto, conidios do fungo foram adicionados ao óleo contido em tubo de ensaio, juntamente com o emulsificante selecionado de acordo com os resultados dos testes realizados. Após vigorosa agitação em agitador elétrico de tubos, uma gota da emulsão formada foi transferida para câmara de Neubauer e levada para microscópio ótico, onde foi realizada a contagem de conidios do fungo isolados dos demais e de grupos de conidios.
Teste de fotoproteção [070] Para avaliar o efeito dos produtos que serão usados como fotoprotetores nas composições, foi confeccionada uma suspensão (fotoprotetor hidrossolúvel) ou emulsão (fotoprotetor lipossolúvel) de conidios do fungo em tubo de ensaio e adicionado o fotoprotetor em uma das concentrações a serem testadas.
[071] Após vigorosa agitação, a suspensão foi transferida para placa de Petri e submetida à luz de um simulador solar. Após intervalos de tempo pré estabelecidos, foram colhidas amostras desta suspensão e realizado o teste de germinação dos conidios presentes na suspensão irradiada, conforme metodologia descrita acima. Preparo das composições em peletes de alginato, em óleo emulsionável e pó molhável [072] 0 preparo da mucilagem de alginato de sódio com farinha de aveia foi realizado segundo metodologia descrita na literatura e a microencapsulação em solução de cloreto de cálcio foi conduzida conforme ensinamentos do estado da técnica.
[073] Todos os produtos selecionados para compor a composição foram acrescentados na mucilagem de alginato de sódio. Os microgrânulos obtidos foram lavados e secos em fluxo continuo de ar em temperatura ambiente entre 26 e 29 °C.
[074] O preparo das composições em óleo emulsionável e pó molhável foi realizado acrescentando aos respectivos inertes, produtos selecionados nos testes de compatibilidade, nas concentrações adequadas, juntamente com conidios do isolado JAB 68 de M. anlsopliae, sendo a seguir vigorosamente agitados para homogeneização.
[075] Estas preparações constituiram as respectivas frações oleosas ou pó destas composições. Componentes que, devido suas caracteristicas ou concentrações a serem usadas, não puderam ser adicionados nas frações oleosa ou pó, foram usados para compor a fração aquosa destas composições.
Análise estatística [076] Para avaliar a compatibilidade do fungo com cada produto, nas respectivas doses usadas, foram utilizadas 4 repetições para o crescimento radial, 4 para a esporulação e 3 para a germinação de conidios.
[077] Para cada parâmetro analisado, foi feito um controle, sem adição de produto ao meio de cultivo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC). Os dados de todos os ensaios foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para execução das análises foi utilizado programa estatístico apropriado.
Resultados [078] 0 alginato de sódio (2%), a farinha de aveia comercial (2%), o benzoato de sódio (0,2%) e a microencapsulação em solução de cloreto de cálcio (0,3M) não mostraram qualquer efeito tóxico sobre o fungo.
[079] O caulim é um mineral composto de silicato de alumínio, solúvel em água e quimicamente inerte em ampla faixa de pH. A avaliação da compatibilidade dos adjuvantes, em várias concentrações, com o isolado do fungo, a dispersão dos conidios e o efeito dos fotoprotetores apresentaram os resultados descritos abaixo.
[080] Para os testes realizados, as médias apresentam seus valores originais, mas a análise estatística do crescimento e da esporulação é realizada com dados transformados em log (x+5) e a análise da germinação é realizada com dados transformados em arc sen λ/χ/ 100.
[081] Ainda, as médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p ã 0,05) e os símbolos indicam: NS Não significativo; * Significativo a 5% de probabilidade;
Significativo a 1% de probabilidade.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhlzlum anisopliae com agentes molhante e dispersante Tabela 2. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agentes molhante e dispersante em várias doses e classificação toxicológica dos produtos.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agentes antiumectantes Tabela 3. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agentes antiumectantes em várias doses e classificação toxicológica dos produtos.
Compatibilidade do Isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente aderente e protetor Tabela 4. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente aderente e protetor em várias doses e classificação toxicolócrica.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com fotoprotetores hidrossolúveis Tabela 5. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com fotoprotetores hidrossolúveis em várias doses e classificação toxicológica dos produtos.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com fotoprotetores lipossolúveis Tabela 6. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com fotoprotetores lipossolúveis em várias doses e classificação toxicológica dos produtos.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agente emulsificante Tabela 7. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente emulsificante em várias doses e classificacão toxicolócrica .
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agentes espalhantes Tabela 8. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com agentes espalhantes em várias doses e classificação toxicológica dos produtos.
Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente tensoativo com ação emulsificante Tabela 9. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente tensoativo com ação emulsificante em várias doses e classificação toxicológica.
Compatibilidade do Isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente estabilizante e alcalinizante Tabela 10. Compatibilidade do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae com o agente estabilizante e alcalinizante em várias doses e classificação toxicológica.
Dispersão de conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae pelos agentes dispersastes Tabela 11. Dispersão de conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae utilizando várias doses dos agentes dispersantes Dispersão de conldios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae em óleos.
Tabela 12. Dispersão de conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae em vários óleos e períodos de agitação Efeito de fotoprotetores hidrossolúveis sobre conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae submetidos à radiação solar Tabela 13. Efeito de fotoprotetores hidrossolúveis sobre conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae expostos à radiação solar em vários períodos de exposição Tabela 14. Germinação de conídios do isolado JAB 68 de Metarhlzlum anisopliae tratados com diversas doses de fotoprotetores hidrossolúvels e submetidos à radiação solar em vá ri na neri nrina rie eyrnnai nán Efeito de fotoprotetor lipossolúvel sobre conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae submetidos à radiação solar Tabela 15. Efeito de fotoprotetor lipossolúvel sobre conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae expostos à radiação solar em vários períodos de exposição Tabela 16. Germinação de conídios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae tratados com diversas doses de fotoprotetor lipossolúvel e submetidos à radiação solar em vários oeríodos de exOosicão Composição e preparo das composições em peletes de alginato de sódio, em óleo emulsionável e pó molhável [082] Com base nos resultados observados nas Tabelas 1 a 16, e levando em consideração os aspectos técnicos (como tipo, características e uso da composição, bem como função e custos dos produtos, dentre outros), foram determinados os componentes preferenciais das composições, como segue abaixo.
[083] No entanto, os componentes preferenciais podem, ainda, ser substituídos pelos demais componentes avaliados.
Formulação das composições [084] Composição em peletes de alginato de sódio: - Agente gelificante: Alginato de sódio com viscosidade de 20 a 25 cps. (2%). - Agente espessante: farinha de aveia comercial (2%). - Agente conservante (bactericida e fungicida): Benzoato de sódio (0,2%). - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (Polisorbato 80) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Unitol L-20® (0,01%, 0,05%).
- Agente aderente e protetor: Polivinilpirrolidona K 30 (PVP K 30) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Agente antiumectante: Aerosil 200® (Silica pirogênica) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Talco (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%, 2,0%, 3,0%) ou Celulose microcristalina (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Agente fotoprotetor hidrossolúvel: Complexo de filtros UVA/UVB (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Tinosorb M® (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Eusolex 262® + Trietalonamina (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%).
Ingrediente ativo: massa (g) de pó de conidios contendo 3,2 x 1010 conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae. - Agente formador de peletes: cloreto de cálcio (solução de 0,1 a 0,5 molar) - Veiculo: água deionizada.
[085] A massa (g) de pó de conidios é variável e deve ser previamente determinada.
[086] Preparo dos peletes: [087] Em frasco contendo 50 mL de água deionizada, adiciona-se o agente gelificante gradativamente sob agitação constante branda até obter uma mucilagem uniforme (hidratação completa).
[088] Dissolve-se o agente aderente, o agente conservante e o agente antiumectante em frascos separados contendo 10 mL de água deionizada cada um.
[089] Adiciona-se a solução do aderente, do conservante, do antiumectante e o agente fotoprotetor à mucilagem sob agitação constante. Em outro frasco contendo 20 mL de solução do agente molhante adiciona-se, cuidadosamente, sob agitação constante, a massa de pó de conidios.
[090] Agita-se vigorosamente por alguns segundos até obter-se uma suspensão homogênea de conidios e adiciona-se o agente espessante sob agitação constante.
[091] No frasco contendo a mucilagem adiciona-se a suspensão de conidios com o agente espessante. Agita-se vigorosamente até uniformização, obtendo-se a mucilagem final.
[092] Para obtenção dos micropeletes, transfere-se a mucilagem final para um funil de separação mantendo-a sob agitação constante. Goteja-se a mucilagem em 100 mL de solução do agente formador de peletes, também mantido sob agitação constante. Os micropeletes obtidos são recolhidos em peneira, lavados por 3 vezes em 300 mL de água deionizada, transferidos para peneira plana e secados por ventilação forçada e constante em temperatura ambiente.
[093] Composição escolhida, com concentrações e quantidades usadas para o preparo da 1 porção de peletes: Agente gelificante: Alginato de sódio com viscosidade de 20 a 25 cps (2%)...........................2,00 g - Agente espessante: Farinha de aveia comercial (2%)........................................................2, OOg - Agente conservante: Benzoato de sódio (0,2%)....................................................0,20 g - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (0,1%)...............................................0,01 mL
- Agente aderente e protetor: Polivinilpirrolidona K 30 (0,2%) 0,20 g - Agente fotoprotetor hidrossolúvel: Complexo de filtros solar UVA/UVB (0,5%) ....................... 0,50 mL - Agente antiumectante: Aerosil 200® (0,5%)....................................................0,50 g - Ingrediente ativo: Massa (g) de pó de conidios contendo 3,2 x 1010 conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae - Veiculo: Água deionizada ........................100 mL
- Agente formador de peletes: cloreto de cálcio (solução a 0,3 molar)......................................100 mL
[094] Composição em óleo emulsionável [095] A) Fração oleosa Ingrediente inerte oleoso: óleo de soja ou isoparafina ou óleo vegetal Natur'L Oil® ou óleo vegetal Quimióleo® ou óleo de amendoim (uso em quantidade variável dependendo da quantidade de composição a ser preparada). - Agente emulsificante: Alkamuls VO® 2003 (mistura de ácido graxo polietileno glicol ésteres (1%, 2%, 3%). - Agente fotoprotetor lipossolúvel: Neo Heliopan BB® (Benzofenona 3) (0,5%, 1%, 2%) ou Neo Heliopan E1000® (0,5%, 1,0%) ou Eusolex 6007® (Octil dimetil PABA- Padimato Ο) (0,5%, 1,0%, 2,0%, 4,0%, 6,0%, 8,0%). - Ingrediente ativo: Massa (g) de pó de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae suficiente para resultar na concentração de 3,2 x 1010 conidios/litro da calda de pulverização.
[096] Observação: a massa (g) de pó de conidios é variável e deve ser previamente determinada.
[097] Preparo: adicionar separadamente no inerte oleoso, na sequência descrita, cada um dos componentes e agitar vigorosamente até dissolução ou mistura completa e homogênea.
[098] B) Fração aquosa - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (Polisorbato 80) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Unitol L-20® (0,01%, 0,05%) .
- Agente aderente: Polívínilpirrolidona K 30 (PVP K 30) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Agente tensoativo com ação emulsificante: Lauril éter sulfato de sódio (0,01%, 0,05%, 0,1%). - Agente emulsificante: Alkamuls VO® 2003 (mistura de ácido graxo polietileno glicol ésteres (0,2%). - Agente espalhante: Dow Corning® Q2-5211 Superweting Agent (Silicone) (0,01%, 0,025%, 0,05%) ou Haiten® (0,01%, 0,05%, 0,1%) ou Agrai® (0,01%, 0,05%). - Veiculo: Água deionizada.
[099] Preparo do óleo emulsionável: [100] Adicionar separadamente e em sequência cada um dos componentes no veiculo. Agitar vigorosamente até a dissolução completa e homogênea. Aplicação da composição: preparar as frações nas quantidades necessárias para pulverizar 1 bovino.
[101] Dissolver a fração aquosa em 3.000 mL de água (q.s.p.), agitar vigorosamente até completa dissolução.
Adicionar em seguida a fração oleosa e agitar vigorosamente. Obtém-se assim a calda de pulverização a ser aplicada no bovino.
[102] Composição escolhida, com concentrações e quantidades suficientes para pulverizar 1 bovino: [103] A) Fração oleosa - Ingrediente inerte oleoso: Óleo de soja comercial .....................................................15,00 mL - Agente emulsificante: Alkamuls VO® 2003 (Mistura de ácido graxo políetileno glicol ésteres) (3% do volume do inerte) ..............................................0,45 mL - Agente fotoprotetor lipossolúvel: Neo Heliopam BB® (Benzofenona-3) (0,5% do volume do inerte) .....................................................0,075 mL - Ingrediente ativo: Massa (g) de pó de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae suficiente para resultar na concentração de 3,2 x 1010 conidios/litro da calda de pulverização.
[104] B) Fração aquosa - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (0,1% do volume da calda de pulverização) ......................................................3,00 mL - Agente aderente: Polivinilpirrolidona K 30 (0,2% do volume da calda de pulverização) ......................................................6,00 g - Agente tensoativo com ação emulsificante: Lauril éter sulfato de sódio (0,1% do volume da calda de pulverização) ........................................3,00 mL - Agente emulsificante: Alkairtuls VO® 2003 (0,2% do volume da calda de pulverização) .....................................................6,00 mL - Agente espalhante: Dow Corning® Q2-5211 Superwetting Agent (Silicone) (0,025% do volume da calda de pulverização) ........................................0,75 mL
- Veiculo: Água deionizada.................... 50,00 mL
[105] Aplicação da composição: pulverizar o bovino com 3.000 mL da calda de pulverização.
[106] Composição em pó molhável [107] A) Fração pó - Ingrediente inerte em pó: Caulin U.S.P. (esterilizado) (uso em quantidade variável dependendo da quantidade de composição a ser preparada). - Agente antiumectante: Aerosil 200® (Silica pirogênica) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Talco (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%, 2,0%, 3,0%) ou Celulose microcristalina (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Ingrediente ativo: Massa (g) de pó de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anísopliae suficiente para resultar na concentração de 3,2 x 1010 conidios/litro da calda de pulverização.
[108] Observação: a massa (g) de pó de conidios é variável e deve ser previamente determinada.
[109] Preparo: misturar o agente antiumectante no inerte e agitar vigorosamente para uniformização. Adicionar o ingrediente ativo e agitar vigorosamente até uniformização completa e homogênea da mistura.
[110] B) Fração aquosa - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (Polisorbato 80) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Unitol L-20® (0,01%, 0,05%) .
- Agente aderente: Polivinilpirrolidona K 30 (PVP K 30) (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Agente fotoprotetor hidrossolúvel: Complexo de filtros UVA/UVB (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Tinosorb M® (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%) ou Eusolex 262® + Trietalonamina (0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%). - Agente tensoativo: Lauril éter sulfato de sódio (0,01%, 0,05%, 0,1%). - Agente espalhante: Dow Corning® Q2-5211 Superweting Agent (Silicone) (0,01%, 0,025%, 0,05%) ou Haiten® (0,01%, 0,05%, 0,1%) ou Agrai® (0,01%, 0,05%). - Veiculo: Água deionizada.
[111] Preparo: adicionar separadamente e em sequência cada um dos componentes no veiculo, e agitar vigorosamente até a dissolução completa e homogênea.
[112] Aplicação da composição: preparar as frações nas quantidades necessárias para pulverizar 1 bovino. Dissolver a fração aquosa em 3.000 mL de água (q.s.p.), agitar vigorosamente até completa dissolução. Adicionar em seguida a fração pó e agitar vigorosamente. Obtém-se assim a calda de pulverização a ser aplicada no bovino.
[113] Composição escolhida, com concentrações e quantidades suficientes para pulverizar 1 bovino: [114] A) Fração pó: Ingrediente inerte em pó: Caulin U.S.P...................................................7,50 g - Agente antiumectante: Aerosil 200® (0,5% da massa formada pelo inerte em pó e pó de conidios) ...................................................... 0,044 g - Ingrediente ativo: Massa (g) de pó de conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae suficiente para resultar na concentração de 3,2 x 1010 conidios/litro da calda de pulverização.
[115] B) Fração aquosa - Agente molhante e dispersante: Tween 80® (0,1% do volume da calda de pulverização)......................3,00 mL - Agente aderente: Polivinilpirrolidona K 30 (0,2% do volume da calda de pulverização)......................6,00 g - Agente fotoprotetor hidrossolúvel : Complexo de filtros solar UVA/UVB (0,5% do volume da calda de pulverização)........................................15,00 mL
- Agente tensoativo: Lauril éter sulfato de sódio (0,1% do volume da calda de pulverização).............3,00 mL - Agente espalhante: Dow Corning® Q2-5211 Superwetting Agent) (Silicone) (0,025% do volume da calda de pulverização).........................................0,75 mL
Veiculo: Água deionizada...................... 50,00 mL
[116] Aplicação da composição: pulverizar o bovino com 3.000 mL da calda de pulverização.
REIVINDICAÇÕES

Claims (18)

1. Composições contendo o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, na forma de peletes de alginato de sódio, CARACTERIZADAS POR compreenderem: - 2% de um agente gelificante, em que o agente gelificante é alginato de sódio com viscosidade de 20 a 25 cps ; - 2% de agente espessante, em que o agente espessante é farinha de aveia comercial; 0,2% de agente conservante, em que o agente conservante é um agente bactericida e fungicida, preferencialmente benzoato de sódio; - 0,01 a 1,0% de agente molhante e dispersante, em que o agente molhante e dispersante é o monooleato de sorbitan etoxilado ou o álcool laurilico etoxilado 2 OE; - 0,01 a 1,0% de agente aderente e protetor, em que o agente aderente e protetor é a polivinilpirrolidona; - 0,01 a 3,0% de agente antiumectante, em que o agente antiumectante é silica pirogênica, talco ou celulose microcristalina; - 0,01 a 1,0% de agente fotoprotetor hidrossolúvel, em que agente fotoprotetor hidrossolúvel é um complexo de filtros UVA/UVB, metileno-bis-benzotriazolil tetrametilbutifenol ou ácido-2-fenil-benzimidazol-5- sulfônico associado à trietalonamina; - 100 mL de agente formador de peletes, em que o agente formador de peletes é uma solução de cloreto de cálcio 0,1 a 0,5M; - massa de pó de conidios contendo 3,2 x 1010 conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anísopllae como principio ativo; - 100 mL de veiculo, em que o veiculo é água deionizada.
2. Composições, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADAS PELO fato de que o monooleato de sorbitan etoxilado está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0% e o álcool laurilico etoxilado 2 OE está presente em uma concentração que varia de 0,01% a 0,05%.
3. Composições, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERI ZADAS PELO fato de que a silica pirogênica está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%; o talco está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%, 2,0%, 3,0% e a celulose microcristalina está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%.
4. Composições, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADAS PELO fato de que o complexo de filtros UVA/UVB está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%; o metileno-bis- benzotriazolil tetrametilbutifenol está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0% e o ácido-2-fenil-benzimidazol-5-sulfônico associado à trietalonamina está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%.
5. Composições contendo o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, na forma de óleo emulsionável, CARACTERIZADAS POR compreenderem uma fração oleosa e uma fração aquosa, em que a fração oleosa compreende : - 15 mL de ingrediente inerte oleoso, em que o ingrediente inerte oleoso é óleo de soja, isoparafina, óleo vegetal Natur'L Oil®, óleo vegetal Quimióleo® ou óleo de amendoim; - 1 a 3% de agente emulsif icante, em que o agente emulsificante é uma mistura de ácido graxo polietileno glicol ésteres; - 0,5 a 8% de agente fotoprotetor lipossolúvel, em que o agente fotoprotetor lipossolúvel é 2-hidroxi-4-metoxibenzofenona, isoamil p-metoxinamato ou octil dimetil PABA- Padimato O; - massa de pó de conidios contendo 3,2 x IO10 conidios do isolado JAB 68 de Metarhizium anisopliae como principio ativo.
6. Composições, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADAS PELO fato de que a fração aquosa compreende: - 0,01 a 1,0% de agente molhante e dispersante, em que o agente molhante e dispersante é o monooleato de sorbitan etoxilado ou o álcool laurilico etoxilado 2 OE; 0,01 a 1,0% de agente aderente, em que o agente aderente é a polivinilpirrolidona; - 0,01 a 0,1% de agente tensoativo, em que o agente tensoativo possui ação emulsificante, preferencialmente lauril éter sulfato de sódio; - 0,2% de agente emulsificante, em que o agente emulsificante é uma mistura de ácido graxo polietileno glicol ésteres; - 0,01 a 0,1% de agente espalhante, em que o agente espalhante é silicone, polioxietileno alquil fenol éter ou nonil fenoxi poli (etilenoxi) etanol; - 50 mL de veiculo; em que o veiculo é água deionizada.
7. Composições, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADAS PELO fato de que o 2-hidroxi-4-metoxibenzofenona está presente em uma concentração que varia de 0,5%, 1%, 2%; o isoamil p-metoxinamato está presente em uma concentração que varia de 0,5% a 1% e o octil dimetil PABA- Padimato O está presente em uma concentração que varia de 0,5%, 1,0%, 2,0%, 4,0%, 6,0%, 8,0%.
8. Composições, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADAS PELO fato de que o monooleato de sorbitan etoxilado está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%; e o álcool laurilico etoxilado 2 OE está presente em uma concentração que varia de 0,01% a 0,05%.
9. Composições, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADAS PELO fato de que o silicone está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,025%, 0,05%; o polioxietileno alquil fenol éter está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1% e o nonil fenoxi poli (etilenoxi) etanol está presente em uma concentração que varia de 0,01% a 0,05%.
10. Composições contendo o isolado JAB 68 do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, na forma de pó molhável, CARACTERIZADAS POR compreenderem uma fração em pó e uma fração aquosa, em que a fração em pó compreende: 7,5 g de ingrediente inerte em pó, em que o ingrediente inerte em pó é o caulim esterilizado; - 0,01 a 3% de agente antiumectante, em que o agente antiumectante é silica pirogênica, talco ou celulose raicrocristalina; - massa de pó de conidios contendo 3,2 x IO10 conidios do isolado JAB 68 de Metarhizlum anisopliae como principio ativo.
11. Composições, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADAS PELO fato de que a fração aquosa compreende: - 0,01 a 1,0% de agente molhante e dispersante, em que o agente molhante e dispersante é o monooleato de sorbitan etoxilado ou o álcool laurilico etoxilado 2 OE; 0,01 a 1,0% de agente aderente, em que o agente aderente é a polivinilpirrolidona; - 0,01 a 1,0% de agente fotoprotetor hidrossolúvel, em que agente fotoprotetor hidrossolúvel é um complexo de filtros UVA/UVB, metileno-bis-benzotriazolil tetrametilbutifenol ou ácido-2-fenil-benzimidazol-5- sulfônico associado à trietalonamina; - 0,01 a 0,1% de agente tensoativo, em o agente tensoativo é lauril éter sulfato de sódio; - 0,01 a 0,1% de agente espalhante, em que o agente espalhante é silicone, polioxietileno alquil fenol éter ou nonil fenoxi poli (etilenoxi) etanol; 50 mL de veiculo; em que o veiculo é água deionizada.
12. Composições, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADAS PELO fato de que a silica pirogênica está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%; o talco está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%, 2,0%, 3,0% e a celulose microcristalina está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%.
13. Composições, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZ ADAS PELO fato de que o monooleato de sorbitan etoxilado está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0% e o álcool laurilico etoxilado 2 OE está presente em uma concentração que varia de 0,01% a 0,05%.
14. Composições, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERI ZADAS PELO fato de que o complexo de filtros UVA/UVB está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%; o metileno-bis- benzotriazolil tetrametilbutifenol está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0% e o ácido-2-fenil-benzimidazol-5-sulfônico associado à trietalonamina está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1%, 0,5%, 1,0%.
15. Composições, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADAS PELO fato de que o silicone está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,025%, 0,05%; o polioxietileno alquil fenol éter está presente em uma concentração que varia de 0,01%, 0,05%, 0,1% e o nonil fenoxi poli (etilenoxi) etanol está presente em uma concentração que varia de 0,01% a 0,05%.
16. Uso das Composições, conforme definidas nas reivindicações 1, 5 e 10, CARACTERIZADO POR ser para controle da mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) .
17. Uso das Composições, conforme definidas na reivindicação 1, CARAC TERIZ ADO POR ser para controle de larvas da mosca.
18. Uso das Composições, conforme definidas nas reivindicações 5 e 10, CARACTERIZADO POR ser para controle de adultos da mosca; para o controle do carrapato de bovinos Rhipicephalus (Boophilus) microplus ou do carrapato de cães Rhipicephalus sanguineus e para controle da cigarrinha da folha (Mahanarva posticata) e da raiz (Mahanarva fimbriolata) da cana-de-açúcar e das pastagens (Deois flavopicta) .
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