BR102013025325A2 - Modelo de maximização de potencial de desempenho de animais de produção e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos-do-boi, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie haemonchus, no qual o bovino é utilizado como veículo - Google Patents

Modelo de maximização de potencial de desempenho de animais de produção e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos-do-boi, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie haemonchus, no qual o bovino é utilizado como veículo Download PDF

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Abstract

Modelo de maximização de potencial de desempenho de animais de produção e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos do-boi, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie haemonchus, no qual o bovino é utilizado como veículo, a presente invenção refere-se a modelo de maximização de potencial de desempenho de animais de produção e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos-do-boi, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie haemonchus, no qual o bovino é utilizado como veículo, compreendendo o uso de compostos igr, microminerais, compostos com atividade ovicida, administrados através da alimentação e piretroides e organofosforados, entre outros, administrados na forma de peças de plástico numeradas e fixadas na região da orelha dos bovinos.

Description

“MODELO DE MAXSMIZAÇÃG DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRAPATOS-DO-BOI, fVSOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEfCULO”.
CAMPO DA INVENÇÃO A presente Invenção refere-se a modelo de maximização de potenciai de desempenho de animais de produção e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos-do-boi, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie haemonchus, no qual o bovino é utilizado como veículo, compreendendo o uso de compostos igr, microminerais, compostos com atividade ovicida, administrados através da alimentação e piretroides e organofosforados, entre outros, administrados na forma de peças de plástico numeradas e fixadas na região da orelha dos bovinos. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO CARRAPATO: O carrapato-do-boi (Rhipicephalus (Boophilus) microplus) é o principal ectoparasita de bovinos presente nos países tropicais e subtropicais. Q CiCLQ DO CARRAPATO: O ciclo de vida desse artrópode pode ser dividido em duas fases: parasitária e livre. A fase de vida parasitária inicia com a chegada da larva infestante (com três pares de patas) no hospedeiro, que se alimenta de iinfa até transformar-se em metaiarva. O instar metalarva é metamorfósico, pois do seu interior sai um novo indivíduo, a ninfa, agora com quatro pares de patas. A ninfa volta a se alimentar de linfa até transformar-se em metaninfa e sofrer a segunda metamorfose, liberando um indivíduo sexuado: macho ou fêmea. A fêmea amadurece e inicia a fase de hematofagismo. A fêmea ingurgitada de sangue chama-se teleógina.
Cada teleógina ingere em torno de 3 ml de sangue durante sua passagem no hospedeiro e transforma 60% de sua massa corporal em ovos. Assim, um grupo de 3 gramas de teleóginas (8 a 10 indivíduos) produz em torno de 1,8 grama de ovos, e cada grama de ovos produz 20.000 larvas (GONZÁLES, d. C. O controle do carrapato do boi. Porto Alegre: Sulina, 1993. 104 p.). Cada fêmea pode produzir de 2.000 a 3.000 ovos. A fase de vida livre se inicia com a teleógina que, após se desprender do corpo do hospedeiro, cai no solo, e busca um ambiente favorável para fazer a postura de seus ovos, que ao eciodir darão origem a larvas infestantes. A fase de vida livre do carrapato varia em média de 28 a 51 dias, podendo se estender a mais de 300 dias. Além disso, as larvas podem ficar mais de 6 meses sem se alimentar. PREJUÍZOS CAUSADOS PELO CARRAPATO: Os prejuízos causados pelo carrapato são estimados por ano em dois bilhões de dólares (FURLONG & PRATA, 2004). Esses prejuízos ocorrem de forma direta e indireta. Diretamente, pelo efeito da picada e suas consequências: irritabilidade, perda de sangue, acarretando redução de peso e de produção de leite, pelas miíases secundárias e consequentes danos no couro, prejudicando a sua qualidade, e ainda pela possibilidade de transmissão dos agentes da tristeza parasitária bovina. Entre as perdas indiretas, podem ser citados: o custo do controle químico, mão-de-obra, os danos ambientais decorrentes do uso desses produtos, os resíduos deixados nos produtos de origem anima! (ANDREOTTi & GOMES, 2003), uma vez que, se não for cumprido o período de carência, o produto não deve ser destinado ao consumo humano (FURLONG & PRATA, 2006), e os riscos de intoxicações, que por períodos prolongados, podem levar a efeitos teratogênicos e/ou carcinogênicos no homem (ROJAS et a/., 2000 citado por SILVA, 2001). O ectoparasita causa inúmeros prejuízos à pecuária, como a transmissão dos agentes causadores de doenças parasitárias de natureza hemolítica (anaplasmose e a babesiose), a inoculação de toxinas na carne e a anemia, além da baixa qualidade para o aproveitamento de peles na indústria de couros, devido às lesões causadas pela fixação do parasita.
Ainda a irritação e a perda de sangue fazem com que o animal perca peso, tenha uma redução na fertilidade e na produção leiteira da ordem de 10 a 15% (dados do IBGE divulgados em 2000).
Com base em informações colhidas junto às secretarias de agricultura dos estados brasileiros, Horn (Horn SC. Prováveis prejuízos causados pelos carrapatos. Boi. Def. San. Ani.; Brasília: Ministério da Agricultura; 1983.) estimou que os prejuízos causados pelo carrapato, considerando aspectos relacionados à mortalidade (1,2%), diminuição do ganho de peso (6kg/animal/ano), efeitos sobre o couro, gastos com carrapaticidas, diminuição da produção de leite (1,5 bilhões de litros), chegavam a US$ 968 milhões. Em função do crescimento do rebanho bovino de 76 milhões de cabeças em 1983 para 180 milhões em 2005, estas perdas podem ser estimadas em 2 bilhões de dólares.
Estes dados de pesquisas brasileiras são também confirmados por inúmeras entidades internacionais. PRODUTOS UTILIZADOS PARA CONTROLE DO CARRAPATO-DO- BOi Atualmente, o controle de carrapatos é um desafio para a pecuária, pois para a aplicação dos produtos existentes no mercado para o controle do carrapato é necessário que os bovinos sejam recolhidos do campo e confinados em curral. A esse procedimento se dá o nome de manejo. O manejo é uma tarefa extremamente trabalhosa, que envolve muita mão de obra e tem duração longa. Durante o manejo, os bovinos não consomem alimento, são submetidos a estresse, se lesionam e sofre considerável perda de peso, o que resulta em prejuízo para os pecuaristas.
Além de todas essas perdas, o próprio deslocamento dos animais até o curral - manejo, para receber o tratamento, produz uma desorganização em suas atividades (PARANHOS DA COSTA & NETO, 2003), e isso faz com que o animal emagreça até 15kg por manejo (ARENALES, 2004). Com o estresse dos animais durante a rotina de manejo, os riscos de acidentes são agravados, levando ao aumento de contusões nas carcaças, além de a carne ficar mais dura e escura (PARANHOS DA COSTA et ai, 2004).
Também não é viável, técnica e economicamente, erradicar o parasita na fase de vida livre, tratando os pastos.
Os produtos atualmente existentes para o controle do carrapato podem ser classificados em famílias ou grupos químicos. Com o passar dos anos, novos grupos químicos foram surgindo e outros desaparecendo. Atualmente, além dessa classificação por famílias, podem-se agrupar os carrapaticidas em “de contato” ou “sistêmicos” (atuação pela circulação sanguínea), encontrando-se no mercado as seguintes alternativas (FURLONG, 2005): a- Carrapaticidas de contato: São aplicados por meio de pulverização, imersão ou pour-on, e são divididos em cinco grupos ou famílias. a.1) Organofosforado: é o grupo mais antigo de carrapaticidas sendo ainda comercializado para bovinos. Apresenta pequeno poder residual. Muitos produtores não mais utilizam esses produtos, por acreditar que existe resistência dos carrapatos a eles, e porque os grupos mais novos, pelo seu maior poder residual, permitem intervalo mais amplo entre as pulverizações, proporcionando maior economia. O produto comercia! organofosforado mais conhecido talvez ainda seja o ASSUNTOL, encontrado atualmente no mercado em associação com um produto bernicida. Mais recentemente apareceram o CARBESON e o ECTOFÓS. Outros organofosforados estão disponíveis no mercado, entretanto, a maioria dos produtos dessa família está em associação com piretroídes. a.2) Amidínicos: é o grupo de carrapaticidas que sucedeu aos organofosforados e caracterizou-se por ter um poder residual maior, permitindo intervalos maiores de tratamentos, foi amplamente aceito peios produtores e continua sendo um dos mais utilizados no mercado, mesmo depois de mais de 20 anos de comercialização. Existem propriedades onde o grupo é usado há muitos anos, sem indícios de problemas de resistência. O produto amidínico mais conhecido é o TRIATOX. a.3) Piretroides sintéticos: sempre na busca de produtos com menor toxicidade aos bovinos e com maior poder residual, ou seja, que permaneçam por mais tempo sobre o pelo e o couro dos animais, a indústria química desenvolveu esse novo grupo de carrapaticidas, que teve grande aceitação pelos produtores. São muitas as subfamílías de piretroides sintéticos, embora os produtos mais comuns sejam originários da Delíameírina, Cipermetrina e Alfameírina. Ademais, esse maior poder residual favoreceu o desenvolvimento da resistência das populações de carrapaíos a esse grupo químico. Para tentar prolongar a vida útil desse grupo químico por mais tempo, foram desenvolvidas novas formulações, nas quais os piretroides estão sendo associados aos organofosforados, aumentando assim a eficiência. O produto comerciai mais conhecido desse grupo talvez seja o BUTOX. a.4) Fenilpirazóis: o produto atua de maneira semelhante às avermectinas, isto é, sobre determinada substância no sistema nervoso dos carrapatos, paralisando-os. Tem a desvantagem de não poder ser utilizado nos animais em iactação. É aplicado na forma de pour-on. Um produto representante deste grupo é o TOP UNE, que tem como princípio ativo a substância denominada Fipronii. a.5) Cymiazoí: grupo químico antigo, pouco utilizado contra o carrapato no Brasil até o início da década de 70 (Thiazolina), foi relançado no mercado, e tem ern sua formulação uma associação com piretroide sintético (utilizado na forma de pulverização).É liberado para uso em animais em Iactação, com carência zero para o consumo do leite de animais tratados. Já para a utilização da carne, a carência é de 3 dias. Como representante comercial deste grupo há o EKTOBAN. a. 6) Naturaiytei é o grupo químico mais recente do mercado nacional e o componente ativo o Spinosad, é oriundo da fermentação de um fungo actinomiceto. Pode ser usado em vacas em iactação. b- Carrapaticidas sistêmicos: São carrapaticidas aplicados por meio de injeções ou pour on. De ambas as formas, o princípio ativo do produto é metabolizado pelo organismo e distribuído a todo o corpo do animal, chegando através do sangue, aos carrapatos. b. 1) Lactonas macrocíclicas: esses produtos surgiram no inicio da década de 80 e produziram grande revolução no mercado mundiai dos aníiparasitários. Além de apresentarem maior poder residual são eficientes contra vermes e bernes, por isso são chamados de endectocidas. São derivados de produtos obtidos com a fermentação do fungo Streptomyces avermitiles, e existem quatro subgrupos no mercado: Abamectina, Ivermecíina, Doramectina e Moxidectina). Esses carrapaticidas também agem bloqueando a transmissão dos impulsos nervosos nos carrapatos, que por isso morrem paralisados. Têm a grande desvantagem de não poderem ser utilizados nos animais em Iactação, ou nos animais 30 dias antes do abate, pelo nívei de resíduos que permanece no leite e na carne. As exceções são o Eprinex e o Supramec pour on, os quais têm liberação para utilização em animais em iactação. São apiicados na forma injetável ou pour on, e após metaboüzados pelo organismo, chegam ao sangue. O primeiro produto desse grupo, e por isso íaivez o mais conhecido seja o IVOMEC, b.2) Inibidores de Crescimento: tem a capacidade de inibir a produção de quitina, o maior componente da cutícula dos carrapatos. A subfamíiia utilizada no controle do carrapato é o Fluazuron. .
Completamente diferente de todos os carrapaticidas já citados, ele não permite que os carrapatos mudem de fase e cresçam, além de impedir que as larvas eclodam dos ovos, controlando a população de carrapatos na pastagem. O produto representante deste grupo é o ACATAK, sendo este proibido para utilização em vacas em lactação.
Outra grande desvantagem dos produtos existentes atualmente é que deixam resíduos químicos tóxicos na carne e leite dos animais tratados, sendo necessário estabelecer períodos de carência onde a carne e leite dos animais tratados não devem ser ingeridos. Seguem abaixo alguns exemplos : A contaminação se dá pela absorção dos ingredientes ativos usados nos carrapaticidas, pelos organismos dos animais tratados. O objeto da presente invenção utiliza ingredientes ativos de baixíssima toxicidade e que são pouco absorvidos e rapidamente excretados pelos bovinos, não possibilitando a ocorrência dessa contaminação dos animais tratados.
Segue abaixo tabela com as respectivas *DL50 oral dos produtos mais comumente utilizados no combate ao carrapato: *DL ou LD, do inglês Lethal Dose} é o Indicador de ietalidade mais comumente utilizado, correspondente à dose capaz de matar 50% dos indivíduos de uma população em teste. O Diflubenzuron, um dos ingredientes ativos da presente invenção, possui DL50 = 4640mg/Kg, ou seja, é dezenas de vezes mais seguro que os demais ingredientes ativos atuaimente utilizados.
Alguns compostos reguladores do crescimento de insetos são utilizados em composições orais para combate a ectoparasitas, entretanto, administrados dessa forma de dose única, são necessárias altas quantidades de ingredientes ativos para alcançar a eficácia necessária, diferente do objeto da presente invenção, que por ser dado diariamente e em pequenas doses, permite uma ação muito mais eficaz e segura.
MOSCA-DOS-CH1FRES A mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) é um parasita hematófago, ou seja, alimenta-se de sangue, e tem aproximadamente metade do tamanho de uma mosca doméstica.
O CICLO DA MOSCA-DOS-CH1FRES O alvo praticamente exclusivo de seus ataques é o gado bovino. Suas picadas são constantes e muito doloridas, provocam grande irritação no animal, deixando-o estressado, causando consequente perda de peso e grandes prejuízos para o pecuarista.
No caso das moscas-dos-chifres, tanto os machos quanto as fêmeas são hematófagos, permanecendo dia e noite sobre o corpo do animal, onde se dá o acasalamento.
Após a fecundação, as fêmeas - capazes de produzir de 400 até 700 ovos durante sua vida - deslocam-se para as partes mais baixas dos bovinos, à espera que ele ou um animai próximo defeque.
Os ovos são depositados nas laterais da massa fecal fresca, após o que a fêmea volta para sugar o sangue do animal. As larvas penetram na massa fecal e se desenvolvem em um período de 4 a 8 dias, quando migram para as áreas mais secas, transformando-se em popas. Após 6 ou 8 dias surgem as moscas adultas, que voam até os bovinos e reiniciam o ciclo. Uma mosca adulta vive em média 4 semanas. PREJUÍZOS CAUSADOS PELA MOSCA-DOS-CH1FRES: Segundo a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em seu Comunicado Técnico n° 25, de maio 1985, a mosca-dos-chifres permanece 24 horas por dia sobre o animal, perfurando sua pele de 20 a 40 vezes por dia, cada picada dura até quatro minutos. A presença prolongada da mosca deixa os bovinos irrequietos, fazendo-os andarem o tempo todo, as picadas são constantes e dolorosas, causando desconforto, e com isso, o animal se alimenta mal e não consegue dormir sossegado. A irritação e a perda de sangue faz com que o animal perca até 30 quilos por ano, tenha uma redução na fertilidade e na produção leiteira da ordem de 20%. O gado que não recebe nenhum tipo de tratamento pode até morrer.
Estes dados de pesquisas brasileiras, confirmados por entidades internacionais, são para bovinos tratados com os produtos atualmente disponíveis. PRODUTOS UTILIZADAS PARA CONTROLE PA MOSCA-DOS- CHIFRES: É conhecida, no controle da mosca-dos-chifres, a aplicação de inseticidas, de uso externo e aplicados sobre o pelo dos bovinos, ou ainda na forma de bcius, para uso interno, administrado via oral.
Para aplicar esses inseticidas é necessário realizar o manejo, que consiste em recolher os bovinos do campo, confiná-los em um curral, para depois aplicar os produtos. O manejo, conforme discutido acima, é fonte de grandes despesas para o pecuarista, e sempre que puder ser evitado trará ganhos.
Os produtos atualmente existentes para o controle da mosca-dos-chifres podem ser divididos nos seguintes grupos, de acordo com o modo de aplicação: a) pulverização: o inseticida, geralmente líquido na forma de concentrado emulsionávei, é previamente diluído em água na proporção recomendada peío fabricante, e a calda obtida é pulverizada sobre todo o corpo do animai, geralmente com o auxílio de uma bomba de pulverização, até que o pelo do bovino fique totalmente molhado com essa calda. Alguns produtos comerciais para essa aplicação são Ectoplus, Ektoban, Bovec, entre outros. b) pour-on: uma pequena quantidade de inseticida, geraímente líquido, é apíicada sobre a ünha dorsal do animal, geralmente 20 a 100 mL por animal, de acordo com a recomendação do fabricante, sem diluição prévia. Alguns produtos comerciais para essa aplicação são Ciperallvet, Bayofly, Bayticol, entre outros. c) poivilhamento: sacos autodosadores contendo inseticida na forma de pó são posicionados em locais freqüentados pelos bovinos, que ao entrarem em contato com os sacos, recebem o pó inseticida em seus dorsos. O produto do mercado conhecido para essa aplicação é Butox Fíy. d) bolus: inseticida na forma sólida, de formato cilíndrico, administrado via oral com o auxílio de um apiicador, que direciona o bolus para o esôfago, impedindo o desvio para a traquéia, o que causaria a morte do animal. Um produto comerciai com essa aplicação é o Vigilante. O bolus, embora possua os mesmos princípios ativos e indicação da presente invenção, possui outra forma farmacêutica e possui posologia, dosagem, modo de administração, etc., muito diferentes.
Os produtos atuaimente em uso (exceto bolus,) são pouco eficientes, pois, conseguem somente atingir as formas adultas das moscas, já que são aplicados apenas externamente nos animais. A mosca-dos-chifres não coloca seus ovos no corpo dos animais, apenas em suas fezes, portanto, os produtos não possuem efeito preventivo, apenas minimizam os danos que a mosca em sua fase aduita pode causar. Não é viável, técnica e economicamente, tratar com esses produtos todas as fezes que ficam espalhadas nos pastos, conseqüentemente é impossível atingir a fase larvária dos insetos. A única exceção é o produto na forma de bolus, administrado via oral. A administração exige o uso de utensílios específicos e experiência, caso contrário, o bolus pode atingir a traquéia, causando a morte do animal. Adicionalmente, abrir a boca do animal, introduzir o aplicador e administrar o bolus, para cada um dos animais, é uma tarefa extremamente difícil e dispendiosa.
HAEMQNCHUS CONTORTUS O Haemonchus contortus é um verme sugador de sangue muito resistente aos vermífugos tradicionais.
CICLO DA HEMONCOSE
Os animais contaminam-se através de pastos infectados por larvas de vermes. O excesso de lotação dessa área contribui acentuadamente para intensificação das verminoses. A coabitação de jovens com adultos incrementa os índices de verminoses nos primeiros, cujos organismos não são ainda dotados de adequada proteção contra vermes, que nele se instalam com facilidade (SPROVIERI, 1980) Conforme descreve FORTES (1997), o ciclo de vida dos vermes gastrointestinais envolve uma fase livre e uma parasitária. A fase iivre é caracterizada pelo desenvolvimento dos ovos até larvas coníaminantes (L3) e ocorre nas pastagens. A fase parasitária ocorre durante a evolução das larvas infectantes ingeridas pelos animais até se tornarem adultas e produzirem ovos. A. fase de vida iivre inicia-se com a eliminação de ovos nas fezes dos animais parasitados. No meio ambiente, uma larva se desenvolve dentro do ovo e é liberada após a eclosão. A larva cresce e muda duas vezes antes de se tomar infectante quando, então, migra do interior das fezes para a pastagem.
Do desenvolvimento do ovo até iarva contaminante, geralmente decorrem de cinco a sete dias, em condições ambientais com alta temperatura e umidade. As larvas saem ativamente nas folhas de capim usando a película de umidade que nas horas da manhã as reveste.
Após ser ingerida com a pastagem, a larva contaminante prossegue o seu desenvolvimento nos animais, atingindo o estágio adulto em cerca de 21 a 28 dias após a eclosão do ovo, na maioria das espécies.
Durante o desenvoivimento, as larvas mudam para o quarto estágio ou adulto imaturo, aumentam de tamanho, diferenciam os órgãos e se tornam adultos. É importante notar que cada larva contaminante ao ser ingerida gera apenas um adulto, macho ou fêmea. Os vermes adultos copulam e as fêmeas iniciam a postura. O número de ovos produzidos varia de centenas a milhares a cada dia, dependendo da espécie. Assim, cada fêmea produz uma grande quantidade de ovos. Cada ovo, encontrando as condições ambientais favoráveis, origina uma iarva contaminante. Cada fêmea de Haemonchus contortus pode produzir entre 5 e 10 mil ovos por dia durante a fase adulta (FORTES, 1997). PREJUÍZOS CAUSADOS PELA HEMONCQSE: A hemoncose é causada pelo Haemonchus contortus (vermes de 10 a 30 mm de comprimento) e Haemonchus similis (8 a 17 mm). Eles parasitam o abomaso (ou coagulador, o estômago verdadeiro dos ruminantes). Os sinais da doença aparecem quando os animais (especialmente os jovens) sofrem deficiências nutricionais severas. Quando bem alimentados, a infecção toma uma forma subclínica. Uma queda dos níveis de proteína da pastagem (na instalação da estação seca) pode causar uma queda de resistência que provoca a doença. Os parasitas adultos vivem no estômago verdadeiro dos bovinos, e aqueles que já adquiriram imunidade podem ser fontes de contaminação das pastagens. PRODUTOS UTILIZADAS PARA CONTROLE DO HAEMQNCHUS: Os vermífugos existentes intervém matando vermes adultos e espécies imaturas por meio do seu efeito tóxico, porém, não possuem efeito residual que permita eliminar o ciclo de reinfestação, e após 28 a 35 dias estima-se que 70% da infestação verminótica tenha voltado. Além disso, deixam resíduos tóxicos na carne e leite dos animais tratados. Há trabalhos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que indicam 12 tratamentos contra vermes por ano como os de maior eficácia e custo-benefício.
Para HOSSETTO (2000), o rebanho leiteiro que tem uma alta incidência de vermes pode representar uma queda substancial na produção de leite, chegando a 25% do total. Pode-se esperar um aumento de 5% até 10% (Marques, 2003), na mortalidade anual, principalmente de animais jovens e diminuição em até 12% no nascimento de bezerros por ano (FADÍL, s/d.). O controle de parasitas ao longo dos anos foi realizado através do uso de fármacos, e a utilização dessas drogas foi, em parte, responsável pelo aumento na produtividade dos rebanhos. Entretanto, o seu uso indiscriminado teve como conseqüência a seleção de populações de helmintos com resistência aos diferentes grupos químicos utilizados no tratamento dos animais (AMARANTE et ai., 1992). A resistência parasitária é um fenômeno pelo qua! alguns organismos de uma população são selecionados e tornam-se dominantes após constante utilização de um composto químico. O diagnóstico será positivo para “resistência” quando uma determinada droga que apresentava redução acima de 99% da carga parasitária obter redução menor do que 95% contra determinado organismo após certo período de tempo (MOLENTO, 2004). A resistência apresenta três componentes: estabelecimento, desenvolvimento e dispersão. O estabelecimento da resistência é amplamente influenciado pelo tamanho e diversidade da população e taxa de mutação do gene envolvido (SUTHERST & COMÍNS, 1979). O desenvolvimento da resistência deve-se ao uso do agente seletivo, neste caso, o anti-helmíntico (SUTHERST & COMINS, 1979). A grande freqüência de tratamentos seleciona para resistência diminuindo a vida útil do fármaco (BARNES & DOBSON, 1990). Por último, o processo de dispersão dos genes na população é realizado pela migração e fluxo gênico (HUMBERT et aí., 2001). Logo, os processos de desenvolvimento e dispersão são influenciados pela biologia e manejo dos parasitos responsáveis pela resistência. Geralmente acontece dentro de cinco a oito gerações após a introdução da nova classe de composto (GRANT, 2001), sendo aproximadamente um ano o intervalo máximo de uma geração de nematódeos gastrointestinais em ruminantes (PRICHARD et ai., 1980). O processo de desenvolvimento da resistência pode ser rápido, haja vista o registro feito por SHOOP (1993), da ocorrência de resistência à ivermectina em apenas cinco anos após a sua introdução na África do Sul.
Desde as primeiras descrições de nematódeos resistentes aos anti-helmínticos, três décadas atrás, este fenômeno deixou de ser apenas uma curiosidade em parasitoiogia para dar origem a um estado de crise em alguns setores da atividade pecuária (Quadro 1). Esta situação tornou-se grave especialmente nas criações de pequenos ruminantes nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, onde ocorre resistência a todos os grupos de anti-helmínticos de amplo espectro (Waller, 1997). A literatura estabelece como critérios para qualificar cepas de nematódeos como resistentes, a sobrevivência de mais de 1000 helmintos a um tratamento e/ou eficácia de um determinado princípio ativo (calculada por meio de médias geométricas) inferior a 90% (PRESIDENTE, 1985). Q Haemonchus spp. e a Ostertagia spp. já desenvolveram resistência a ivermectina e a moxidectina em ovinos, respectivamente. No caso do Haemonchus contortus, se 100 fêmeas sobreviverem a determinado tratamento, logo após este, elas poderão eliminar, através das fezes, mais de meio milhão de ovos por dia (MQLENTO, 2004).
Além dos fatores genéticos, outros podem influenciar na maior ou menor disseminação da resistência que são os operacionais, biológicos e ecológicos (HENNON, 1993). Com a subdosagem, a droga atingirá somente os indivíduos sensíveis da população parasitária e os indivíduos resistentes sobrevivem dando origem a novas gerações (CRAIG, 1993). A rápida rotação de princípio ativo seleciona nematódeos resistentes a todas as drogas utilizadas nessa rotação (BARNES & DOBSON, 1990). O fator bioecológíco que influencia o desenvolvimento da resistência é a quantidade de população de nematódeos em refúgio, isto é, os estágios pré-parasitários de vida livre que se encontram na pastagem e escapam à exposição do anti-helmíntico. Logo, quanto maior for o tamanho da população em refúgio, menor será a pressão de seleção e conseqü ente mente o desenvolvimento da resistência será retardado (PRICHARD, 1990; JACKSON, 1993). O primeiro relato de resistência a anti-helmínticos utilizados contra nematódeos gastrointestinais de ovinos foi com o tiabendazol (DRUDGE ET AL., 1964). Este problema disseminou-se pelo mundo inteiro (WALLER ET AL. 1995; WALLER ET AL., 1996; CHARTIER et ai, 1998). Contudo, ocorre geralmente em áreas com verões chuvosos e onde o parasito Haemonchus contortus é endêmico, principalmente Austrália, África do Sul e América do Sul (WALLER et ai, 1995). A resistência ao levamisoi está ampíamente distribuída e é um sério problema que limita o tratamento de diferentes parasitos de helmintos (SANGSTER e GILL, 1999), e foi determinada em 1976 (MOLENTO, 2004).
No final da década seguinte, SANTIAGO & COSTA (1979) relataram o aparecimento de cepas de Haemonchus contortus, T. colubriformis e Ostertagia resistentes ao Imidotiazoi levamisoi. Na Austrália, um dos países que mais sofre com a resistência parasitária, um estudo feito em 900 propriedades detectou o problema em 91% delas e encontrou 85% de resistência aos Benzimldazóis e 65% ao Levamisoi (OVEREND et ai., 1994).
Nesta mesma época foi descoberto o fungo que originou outro grande miiagre. O Streptomices avermiiilis foi descoberto em um campo de golfe no Japão e dele originaram as avermecíinas. Muito foi pesquisado e a partir de várias combinações foi íançado em 1981 na França a ivermectina comerciai de ação endectocida. Entretanto, decorrente de sua enorme utiiização, o H. contortus desenvolveu mecanismos de resistência frente à nova molécula.
Para aplicar os vermífugos existentes é necessário que os bovinos sejam recolhidos do campo e confinados em curral, procedimento denominado de manejo. Os danos e inconvenientes do manejo já foram descritos nos tópicos acima.
Os vermífugos existentes deixam resíduos na carne e no leite dos animais tratados, sendo necessário estabelecer períodos de carência.
Segue abaixo alguns exemplos desses períodos de narênnia' Fonte: Compêndio Veterinário (2009).
VANTAGENS DA PRESENTE INVENÇÃO
Para a aplicação dos produtos citados anteriormente é necessário que os bovinos sejam recolhidos do campo e confinados em curral, procedimento chamado de manejo. O manejo é uma tarefa extremamente trabalhosa, que en.voive muita mão de obra e tem duração longa. Durante o manejo, os bovinos não consomem alimento, são submetidos a estresse, se lesionarn e sofre considerável perda de peso, o que resulta em prejuízo para os pecuaristas. O objeto da presente invenção representa uma inovação, já que evita todos os inconvenientes habituais e conhecidos aíé o momento, particularmeníe no que se refere aos custos com manejo, ao acúmulo de resíduos no organismo do animal, perda de 15 kg por manejo, reinfestação constante de parasitas como o carrapato, mosca dos chifres e Haemonchus, e utiliza o bovino como veículo do tratamento que ocorre diariamente, sendo possível o rastreamento do bovino.
Outra inovação da presente invenção é que maximiza o potencial genético dos animais de produção, evitando o desenvolvimento de carrapatos que, conforme já descrito, fazem com que o animai perca peso (6kg/animai/ano), tendo uma redução na fertilidade e na produção leiteira da ordem de 10 a 15%, e mortalidade de 1,2%, no rebanho.
Outra inovação da presente invenção é que maximiza o potencial genético dos animais de produção, evitando o desenvolvimento de moscas dos chifres que, conforme já descrito, fazem com que o animal perca 30 quilos por ano, tenha uma redução na fertilidade e na produção leiteira da ordem de 20%.
Outra inovação da presente invenção é que maximiza o potencial genético dos animais de produção, evitando o desenvolvimento de vermes da espécie Haemonchus que, conforme já descrito, fazem com que o animal tenha uma queda substanciai na produção de leite de 25%, aumento da mortalidade de 5% até 10% e diminuição em até 12% no nascimento de bezerros por ano.
Outra inovação da presente invenção é que se refere a um modelo de diagnóstico inicial simultâneo do bovino, através do exame de fezes, chamado de contagem e ovos por grama de fezes ou OPG, para determinação da carga de vermes, da contagem da quantidade de carrapato, e da quantidade da mosca dos chifres.
Outra inovação da presente invenção é que permite o rastreamento do anima! durante a sua vida, controlando todos os produtos que são utilizados, a sua localização no pasto através de sistema eletrônico e ou satélite de rastrear o seu histórico de vida. Este rastreamento pode ser feito com uma peça de plástico tipo brinco numerada que pode conter ou não algum produto inseticida adulto (organofosforado).
Descrição da Invenção Diferente da arte anterior, incluindo usos comerciais e disponíveis na literatura, a presente invenção se refere a um modelo de maximização e rastreamento simultâneo no controle de carrapatos-dos-bois, mosca-dos-chifres e de vermes da espécie Haemonchus no qual o bovino é utilizado como veículo, não havendo a necessidade de aplicação direta de produtos de composição veterinária no animal. Os produtos são adicionados à ração ou suplemento nutricional consumidos por bovinos, que são eficazes no combate simultâneo Haemonchus contortus, Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Haemaiobia irritans.

Claims (7)

1- “MODELO DE MAXIMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RÂSTREAMENTG SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRAPATOS-DO-BOI, MOSCÂ-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, HO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada por utilizar o bovino como veículo.
2- “MODELO DE MAXIMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRÂPATOS-DO-BOl, MOSGÂ-DOS-GHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMGNCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada peio fato de conter uma mistura diária de microminerais composta de ferro, cobre, cobaíto, manganês, zinco, iodo, selênio, cromo e molibdênio, entre outros, na forma de seus sais biologicamente absorvíveis.
3- “MODELO DE MAXIMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRÂPATOS-DO-BOI, MOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEICULO”, caracterizada pelo fato de conter uma quantidade diária eficaz de 15 à 60 mg, preferenciaimente 30 mg, de pelo menos um composto IGR( Difiubenzuron).
4- “MODELO DE MÂXIMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREÂMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRÂPÂTOS-DO-BOI, MOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada peio fato de conter uma peça de plástico tipo brinco numerada que pode conter ou não algum produto inseticida adulto (organofosfcrado) permitindo o rastreamento do animai durante a sua vida, controlando todos os produtos que são utiiizados e sua localização no pasto através de sistema eletrônico e ou satélite.
5- “MODELO DE MAXSMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRAPATOS-DO-BOI, IVIOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada pelo fato de ser capaz de melhorar o desempenho zootécnico de bovinos; dividindo o modelo nas seguintes fases: Diagnóstico, Tratamento, Avaliação, Controle de parasitas e da infestação subclínica.
6- “MODELO DE MAXIM1ZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CARRAPATOS-DO-BOI, MOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAESVIONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada pelo fato de conter a utilização de um produto contendo Disofenol na forma injetável ou via orai.
7- “MODELO DE MAXIMIZAÇÃO DE POTENCIAL DE DESEMPENHO DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO E RASTREAMENTO SIMULTÂNEO NO CONTROLE DE CÂRRAPATOS-DO-BOI, MOSCA-DOS-CHIFRES E DE VERMES DA ESPÉCIE HAEMONCHUS, NO QUAL O BOVINO É UTILIZADO COMO VEÍCULO”, caracterizada pelo fato de conter a utilização de um produto contendo Organofosforado na forma pour-on ou pulverização.
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