[001] A presente invenção refere-se a uma unidade transportadora para portas ou janelas deslizantes, particularmente que faz parte de uma unidade transportadora para portas ou janelas conhecidas no jargão comercial como "erguer e deslizar".
[002] Essas portas e janelas normalmente compreendem: -uma moldura fixa; -pelo menos um batente móvel, horizontalmente deslizável com relação à moldura fixa entre uma posição aberta e uma posição fechada; -pelo menos uma unidade deslizante ou unidade transportadora, que é associada à peça cruzada inferior do batente e é orientada por uma pista base horizontal para permitir o deslizamento do batente de e para as posições aberta e fechada mencionadas acima; -uma alça de controle, posicionada sobre o batente, que, em primeiro lugar, permite o erguimento do batente de forma a mover as vedações inferiores do batente para longe dos lados da pista e, desta forma, permitir o deslizamento deste último de e para as posições aberta e fechada mencionadas acima e, em segundo lugar, permite rebaixar o batente na posição fechada de forma a vedar a porta ou a janela; e -meios de trava/destra va mento, que agem entre o membro vertical do batente e a moldura fixa para travar/destravar o batente na sua posição fechada controlada pela alça mencionada acima.
[003] No presente relatório descritivo, concentra-se a atenção sobre a unidade transportadora que, na maior parte das realizações no mercado, compreende um par de transportadores (principal e secundário), de forma a sustentar o batente deslizante de forma distribuída.
[004] Atualmente, as estruturas de cada transportador da unidade compreendem: -um moldura em forma de caixa, sobre o qual é articulado, nas suas extremidades, um par de rodas configurado para repousar sobre a pista; e -um corpo de conexão, interposto entre a moldura em forma de caixa e a parte inferior do batente deslizante, para permitir erguer e abaixar o batente com relação à moldura em forma de caixa.
[005] Mais especifica mente, segundo uma estrutura do estado da técnica (da qual algumas realizações podem ser observadas nas patentes DE 7816563U, EP 1298271, EP 1298272 e EP 1437471), o corpo conector é, por um lado, conectado à parte inferior do batente e, por outro lado, conectado à moldura em forma de caixa por meio de acoplamento entre um pino e uma fenda inclinada (aplicada e realizada sobre a moldura em forma de caixa e sobre o corpo conector ou vice-versa, dependendo das soluções adotadas).
[006] O movimento do corpo de conexão (e do batente) com relação à estrutura em forma de caixa do transportador é imposto pela alça de controle mencionada acima, por meio de uma ligação de direcionamento que altera a posição relativa entre o pino e a fenda inclinada.
[007] Exemplos adicionais de transportadores utilizados no campo de batentes deslizantes são conhecidos por meio dos documentos de patente KR 200.397.177, EP 2.220.316 (em nome do mesmo depositante), DE 24 43 647 e BE 645.016.
[008] Em vista disso, de forma a aumentar a eficiência dos mecanismos de erguer e deslizar (em que o termo "eficiência" indica a aplicação de força menor à alça para erguer mesmo batentes pesados), são utilizadas molas previamente carregadas, configuradas para reduzir o peso do batente a ser erguido e facilitar o movimento de abertura. Uma solução do estado da técnica pelo depositante do presente é ilustrada na patente EP 2220316.
[009] Esse tipo de solução, ou seja, a presença da combinação pino-fenda-mola, entretanto, possui diversas desvantagens.
[010] Um primeiro problema é a capacidade reduzida de assistência pela mola, devido ao fato de que, à medida que aumenta o erguimento do batente, a mola tende a "descarregar" e reduzir progressivamente a contribuição relativa no erguimento do batente.
[011] Esse efeito reduzido da mola é, portanto, refletido sobre a manobra realizada pelo usuário sobre a alça que, de fato, necessita de um esforço maior durante os últimos graus de rotação da alça que coincidem com a última etapa de erguimento do batente.
[012] Um segundo problema deve-se à unidade de guia de "fenda inclinada" presente sobre os transportadores.
[013] Dever-se-á observar que o mecanismo de controle iniciado com a operação da alça e que termina com o transportador secundário determina uma soma de espaços devido aos acoplamentos mecânicos em série que estão presentes.
[014] Esta soma de espaços pode traduzir-se em perda de impulso do transportador principal e, às vezes em grau ainda maior, do transportador secundário, com consequente ausência de uso do espaço de impulso do pino no espaço inclinado.
[015] Em vista disso, a perda de impulso torna-se, portanto, redução da altura do erguimento do batente.
[016] Em outras palavras, com esse sistema de fenda, o valor efetivo de erguimento do batente é mais ou menos alto, dependendo da soma de espaços que são criados. Isso ocorre sem poder fazer ajustes, pois o sistema estruturado desta forma sobre os transportadores é, por assim dizer, do tipo rígido.
[017] Outro problema encontrado deve-se ao peso do batente quando erguido.
[018] No sistema com fenda, pino e mola, o peso do batente sempre recai sobre a fenda inclinada e, em cascata, sobre todo o trem do mecanismo até atingir a alça.
[019] Este efeito em cascata do peso sobre batentes pesados pode resultar em baixa estabilidade da alça que, em alguns casos, tende, meramente por meio do toque, a liberar-se da posição aberta precisamente devido ao efeito do peso do batente.
[020] O objeto da presente invenção é o fornecimento de uma unidade transportadora para portas ou janelas deslizantes do tipo erguer e deslizar que supera as desvantagens do estado da técnica mencionados acima.
[021] Mais especificamente, o objeto da presente invenção é o de fornecer uma unidade transportadora para portas ou janelas deslizantes do tipo erguer e deslizar que permite a abertura e o fechamento da porta ou janela sem esforço excessivo para o usuário e com alto grau de estabilidade do batente móvel na posição aberta.
[022] Um objeto adicional da presente invenção é o de fornecer uma unidade transportadora para portas ou janelas deslizantes do tipo erguer e deslizar que pode ser adaptada a qualquer tipo de perfil que forma o batente móvel, ou seja, também no caso de perfis com tamanho pequeno, mantendo ainda altos impulsos de erguimento.
[023] Estes objetos são totalmente atingidos pela unidade transportadora para portas ou janelas deslizantes do tipo erguer e deslizar de acordo com a presente invenção, conforme caracterizado nas reivindicações anexas.
[024] Mais especifica mente, a unidade transportadora possui um transportador principal que compreende uma primeira estrutura do tipo caixa que possui uma parte superior configurada para acoplamento deslizável, durante o uso, a uma peça cruzada inferior do batente; uma segunda estrutura que sustenta um par de rodas posicionadas, durante o uso, em repouso sobre uma pista; em que a segunda estrutura é configurada para permitir movimento em pivô das duas rodas em volta de um único ponto de pivô; um mecanismo de ligação para erguer e rebaixar o batente com relação à pista, correspondente às posições aberta e fechada, respectiva mente, de um batente; o mecanismo de ligação é posicionado e atua entre a primeira estrutura e, durante o uso, uma ligação de direcionamento controlada por uma alça posicionada sobre o batente.
[025] Graças a essa estrutura do transportador principal, é possível obter impulso de erguimento e rebaixamento extremamente grande e preciso, mesmo com pequenos tamanhos dos perfis de batente, graças à presença do mecanismo de ligação que age uniformemente sobre a primeira estrutura.
[026] Essa uniformidade de ação do mecanismo de ligação permite estabilidade considerável da posição adotada pelo batente e menos força sobre a alça pelo usuário durante a abertura e o fechamento.
[027] Além disso, a unidade transportadora principal compreende a primeira estrutura que possui uma superfície moldada em cada uma das suas extremidades e configurada para formar uma carne de guia de contato para os pontos de articulação do mecanismo de ligação conectado à ligação de direcionamento; em que cada uma das superfícies moldadas forma um ponto de repouso e suporte da primeira moldura ao ponto de articulação na posição de abertura elevada do batente.
[028] Graças a essa característica, a primeira moldura, por um lado, orienta o movimento do mecanismo de link nas posições de erguimento e rebaixamento e, por outro lado, permite o erguimento e posicionamento erguido estável da primeira estrutura de forma equilibrada e bilateral: isso reduz as tensões da primeira moldura com relação à segunda moldura e ao par de rodas.
[029] Preferencialmente, o transportador principal possui o par de rodas fixado de forma giratória a um par de balanços horizontais, formando uma estrutura independente adicional no interior da segunda estrutura, que possui o ponto de pivô central articulado à segunda moldura. Esta característica: -permite que as rodas girem em pivô, permitindo manter o deslizamento correto do batente sobre a pista, mesmo na presença de descontinuidades sobre a pista; -evita que as rodas afetem o movimento cinemático das outras molduras e mantenham as rodas em posição central com relação às outras molduras; e -reduz as tensões sobre as rodas durante as etapas de erguimento e rebaixamento da primeira estrutura.
[030] Estas e outras características da presente invenção tornar-se-ão mais evidentes a partir da descrição a seguir de uma de suas realizações não limitadoras preferidas, com referência às figuras anexas, nas quais: -a Figura 1 é uma vista frontal esquemática de uma porta ou janela deslizante do tipo erguer e deslizar equipada com a unidade transportadora de acordo com a presente invenção; -a Figura 2 é uma vista frontal da unidade transportadora da porta ou janela deslizante de acordo com a presente invenção, com algumas partes em seção cruzada em configuração na qual o batente móvel da porta ou janela está fechado; -a Figura 3 é uma vista ampliada de um transportador secundário da Figura 2; -a Figura 4 é uma vista traseira esquemática da unidade transportadora e do batente da Figura 2; -a Figura 5 é uma vista frontal da unidade transportadora da porta ou janela deslizante de acordo com a presente invenção, com algumas partes em seção cruzada em configuração na qual o batente móvel da panela ou janela está aberto; -a Figura 6 é uma vista traseira esquemática da unidade transportadora e do batente da Figura 5; -a Figura 7 é uma vista em perspectiva de todos os componentes de um transportador principal que faz parte da unidade transportadora das figuras anteriores; -a Figura 8 é uma vista em perspectiva de todos os componentes de um transportador secundário que faz parte da unidade transportadora das figuras anteriores; -as Figuras 9 e 10 ilustram meios de ajuste do transportador secundário em uma primeira configuração de operação, em uma vista em perspectiva montada e em vista parcial de todos os componentes, respectivamente; e -as Figuras 11 e 12 ilustram meios de ajuste do transportador secundário em uma segunda configuração de operação, em uma vista em perspectiva montada e em vista parcial de todos os componentes, respectivamente.
[031] Com referência às figuras anexas, particularmente às Figuras 1 a 6, a unidade transportadora de acordo com a presente invenção, indicada pelo algarismo 100, pode ser utilizada para portas ou janelas deslizantes do tipo erguer e deslizar, indicadas pelo algarismo 1.
[032] Essas portas e janelas 1 compreendem essencialmente: uma moldura fixa 2, pelo menos um batente móvel 3, um par de transformadores 4 e 5 que formam a unidade transportadora mencionada acima e um elemento de controle 14 que compreende uma alça.
[033] Em vista disso, a cinta 3 é deslizável com relação à estrutura fixa 2 entre uma posição fechada (vide Figura 1) e uma posição aberta (não ilustrada).
[034] Dever-se-á observar que o batente 3 é deslizável horizontalmente ao longo de uma pista fixa 7 posicionada na base do quadro fixo 2 e, na sua posição totalmente aberta (não ilustrada), pode (puramente como forma de exemplo) ser sobreposta sobre um batente fixo 101 ou um batente que também é móvel.
[035] O par de transportadores 4, 5 é associado à peça cruzada inferior 6 do batente 3 e é orientado pela pista 7 para permitir o deslizamento do batente 3 de e para as posições aberta e fechada mencionadas acima.
[036] O transportador 4 será denominado a seguir "principal", que, na direção F2 do fechamento do batente 3, é posicionado em frente ao outro transportador 5 que, por outro lado, será denominado "secundário" e é conectado em série com o transportador principal 4.
[037] A porta ou janela 1 compreende, conforme indicado, uma alça de controle 14 posicionada sobre o batente 3.
[038] A alça de controle 14 é conectada à unidade transportadora 100 utilizando uma vara de conexão 23 deslizável no interior do membro vertical do batente móvel 3.
[039] Por sua vez, a vara 23 é conectada a uma ligação de direcionamento 13 do movimento imposto pela alça 14 conectada ao transportador principal 4.
[040] Desta forma, a rotação da alça 14 em uma direção ou na outra permite: -o erguimento do batente 3 de forma a mover as vedações inferiores do batente 3 para longe dos lados da pista 7 e, portanto, permitir o deslizamento deste último de e para as posições aberta e fechada mencionadas acima (vide a seta Fl e as Figuras 5 e 6); ou -o batente 3 deve ser reduzido para a posição fechada, de tal forma que as vedações fechem a porta ou a janela (vide a seta F2 e as Figuras 2 e 4).
[041] Segundo a presente invenção, o transportador principal 4 compreende uma primeira estrutura do tipo caixa 8 que possui uma parte superior 8a configurada para acoplamento deslizável, durante o uso, à peça cruzada inferior 6 do batente.
[042] Também de acordo com a presente invenção, o transportador principal 4 compreende uma segunda moldura 9 que sustenta um par de rodas 10 e 11 posicionadas, durante o uso, em repouso sobre a pista 7.
[043] Em vista disso, a segunda moldura 9 é configurada para permitir movimento de pivô das duas rodas 10 e 11 em volta de um único ponto de pivô Pl.
[044] Também de acordo com a presente invenção, o transportador principal 4 compreende um mecanismo de ligação 12 para erguer e abaixar o batente 3 com relação à pista 7, correspondente às posições aberta e fechada, respectiva mente, do batente.
[045] O mecanismo de ligação 12 é posicionado e atua entre a primeira moldura 8 e, durante o uso, a ligação de direcionamento 13 controlada pela alça 14 posicionada sobre o batente 3.
[046] Preferencialmente (vide a Figura 7), o mecanismo de ligação 12 também é conectado à segunda moldura 9 para permitir o movimento, nas duas direções, do par de rodas 10 e 11 sobre a pista 7 durante o movimento de erguimento e rebaixamento do batente 3 e mantendo o mesmo par de rodas 10 e 11 em posição central com relação à primeira moldura 8 durante o erguimento ou o rebaixamento.
[047] Preferencialmente, a primeira moldura 8 compreende a sua parte superior correspondente 8a moldada para formar duas fendas de acoplamento SI e S2 em um canal 6c elaborado sobre a peça cruzada inferior 6 do batente 3.
[048] Preferencialmente, a primeira moldura 8 compreende uma superfície 15 e 16 moldada em cada uma das suas extremidades e configurada para formar uma carne de guia de contato para o ponto de articulação P2, P3 do mecanismo de ligação 12 conectado à ligação de direcionamento 13.
[049] Em vista disso, cada superfície moldada 15 e 16 forma um ponto de repouso e sustentação em uma altura (a partir do fundo) da primeira moldura 8 até o ponto de articulação P2, P3 na posição de abertura elevada do batente 3.
[050] Graças a essa combinação mecânica e à grande superfície de suporte da primeira moldura 8 sobre o batente 3, a posição erguida do batente 3 é extremamente estável, mesmo na presença de batentes pesados.
[051] Mais detalhadamente, o mecanismo de ligação 12 compreende uma primeira vara de movimento próxima 12a articulada em três pontos diferentes P4, P5, P2 à primeira moldura 8, à ligação de direcionamento 13 e à segunda moldura 9, respectivamente.
[052] Em vista disso, o mecanismo de ligação 12 compreende uma segunda vara 12b, distante com relação à ligação de direcionamento 13, articulada à primeira moldura 8 em um ponto P6, em uma extremidade, e, na outra extremidade, articulada em um único ponto P3 à segunda moldura 9 e a uma unidade de conexão rígida 17 associada à peça cruzada inferior 6 do batente 3 para formar contato rígido entre a segunda vara 12b e a peça cruzada 6 durante o movimento de erguimento e rebaixamento.
[053] Preferencialmente, a unidade de conexão rígida 17 também é associada em série ao segundo transportador secundário 5.
[054] Dever-se-á observar que as primeira e segunda varas 12a e 12b formam dois pares bilaterais de varas que formam o mecanismo de movimento.
[055] Em vista disso, dever-se-á observar que os pontos de pivô mencionados acima ou pontos de articulação (Pl, P2, P3, P4, P5, P6) são formados por pinos de fixação giratórios correspondentes entre os diversos componentes.
[056] Preferencialmente, a segunda moldura 9 compreende duas placas planas 9a, 9b parcialmente abrigadas na primeira moldura 8 e móveis com relação à primeira moldura 8.
[057] Em vista disso, cada placa 9a, 9b é articulada, nas suas extremidades relativas, ao mecanismo de ligação 12.
[058] Dever-se-á observar que as duas placas planas 9a, 9b que formam a segunda moldura 9 possuem um único ponto de pivô PI para o par de rodas 10 e 11 em uma área intermediária com relação aos dois pontos de articulação P2, P3 com o mecanismo de ligação 12.
[059] Em vista disso, o par de rodas 10 e 11 é fixo de forma giratória a um par de balanços horizontais 18 e 19 que possuem o ponto de pivô central PI articulado à segunda moldura 9.
[060] O par de balanços 18 e 19 forma uma estrutura adicional no interior da segunda moldura 9 e torna o par de rodas 10 e 11 independente da segunda moldura 9 e da primeira moldura 8.
[061] O par de rodas 10 e 11 é conectado indiretamente à segunda moldura 9 pelo ponto de pivô Pl.
[062] O mecanismo de ligação 12 que se conecta entre a primeira moldura 8, a segunda moldura 9 e a ligação de direcionamento 13 determina, portanto, um movimento de erguimento ou rebaixamento da primeira moldura 8, com ação da alça 14, com consequente erguimento e rebaixamento do batente 3 (vide as Figuras 2 a 6).
[063] Estes movimentos são determinados pela rotação das varas de conexão 12a e 12b que erguem ou abaixam a primeira moldura 8 com deslizamento relativo para trás ou para a frente da segunda moldura 9 graças ao par de rodas 10 e 11 a ela conectadas.
[064] A presença das superfícies de carne 15, 16 sobre a primeira moldura 8 facilita os movimentos de erguimento e rebaixamento da primeira moldura 8 e também mantém estável a posição erguida.
[065] Graças a esse mecanismo cinemático, a rotação da alça, especialmente durante o erguimento do batente 3, é extremamente rápida e "suave" sem esforço excessivo pelo usuário.
[066] Preferencialmente, entre a ligação de direcionamento de movimento 13 e a vara 23, existem meios ajustáveis 24 para unir a ligação de direcionamento 13 à vara 23 para ajuste, se necessário, da conexão da ligação de direcionamento 13 à vara de movimento 23, mantendo estável a posição relativa adotada pela alça 14 e pelo transportador principal 4 (bem como o transportador secundário 5, todos mediante montagem), vide particularmente as Figuras 2, 5 e 7.
[067] Preferencialmente, a ligação de direcionamento 13 compreende um braço de movimento 25 articulado ao mecanismo de ligação 12 para erguer e rebaixar o batente 3 posicionado e que age sobre o transportador 4.
[068] Preferencialmente, os meios de união ajustáveis 24 são conectados à extremidade livre do braço de movimento 25.
[069] Preferencialmente, os meios de união ajustáveis 24 compreendem uma extremidade 26 para conexão com a vara de movimento 23; em que a extremidade 26 é inserível de forma deslizante, durante o uso, no batente 3.
[070] Os meios ajustáveis 24 também compreendem uma lâmina TJ articulada ao braço de movimento 25 e configurada para contato e união frontal com a extremidade 26.
[071] Preferencialmente, os meios ajustáveis 24 também compreendem meios 28 de ajuste da posição relativa entre a extremidade 26 e a lâmina 27.
[072] Esses meios de ajuste 28 são posicionados entre as duas superfícies de contato 26a, 27a da extremidade 26 e da lâmina 27, de forma a permitir a variação, durante o uso, da posição da extremidade 26 com relação ao braço 25.
[073] Em vista disso, os meios ajustáveis 24 também compreendem meios 29 de grampeamento da lâmina 27 à extremidade 26 e configurados para travar a lâmina 27 à extremidade 26 na posição definida.
[074] Preferencialmente, os meios de ajuste 28 compreendem uma superfície dentada 27a e uma superfície contradentada 26a elaborada sobre as superfícies de contato correspondentes da lâmina TJ e da extremidade 26 que podem ser acopladas ou copenetradas entre si para permitir uma série de posições separadas entre a lâmina 27 e a extremidade 26 que podem ser acopladas, durante o uso, à vara 23.
[075] Dever-se-á observar que os meios de grampeamento 29 compreendem uma tampa 29a que pode ser acoplada à superfície externa da lâmina 27.
[076] Em vista disso, a tampa 29a compreende elementos de parafuso 29b que passam através de uma cavidade em forma de venda 29c elaborada sobre a lâmina 27 e encaixável de forma rosqueável, durante o uso, em uma cavidade 26b da extremidade 26 para travar esta última com a lâmina 27 na posição adotada.
[077] Na prática, caso o acoplamento entre a extremidade 26 e a vara 23 seja difícil durante a montagem dos acessórios de movimento devido a erros no corte e perfuração de orifícios na vara 23, o técnico de montagem pode soltar os parafusos 31 e, portanto, liberar o acoplamento entre a lâmina 27 e o terminal 26.
[078] Nesse momento, o técnico pode traduzir, em etapas, a extremidade TJ até atingir o acoplamento correto na cavidade da vara 23; isso ocorre sem modificar a posição adotada pelo braço 25 e pela alça 14.
[079] Após o acoplamento da vara 23 com a extremidade 27, o técnico pode novamente grampear a extremidade 27 e a lâmina 26 na posição adotada.
[080] Graças a este sistema, que compreende uma junta de conexão denteada e ajustável, o movimento fornecido pelos mecanismos que controlam os transportadores é mantido em perfeita sincronia entre a alça a zero graus quando o batente estiver na posição rebaixada e a alça a 180° quando o batente estiver na posição elevada.
[081] Desta forma, quaisquer erros no corte da vara são eliminados, o que permite ao instalador da porta ou da janela trabalhar sem exigências de precisão específicas e sem que isso apresente impacto sobre a qualidade final da porta ou da janela.
[082] Preferencialmente (vide a Figura 8), a estrutura e as funções dos elementos do transportador secundário 5 são muito similares às do transportador principal 4.
[083] Preferencialmente, o transportador secundário compreende uma primeira estrutura do tipo caixa 8 que possui uma parte superior 8a projetada para acoplamento deslizável, durante o uso, à peça cruzada inferior 6 do batente 3.
[084] Novamente de forma preferencial, o transportador principal 5 compreende uma segunda moldura 9 que sustenta um par de rodas 10 e 11 posicionadas, durante o uso, em repouso sobre a pista 7.
[085] Em vista disso, a segunda moldura 9 é configurada para permitir movimento de pivô das duas rodas 10 e 11 em volta de um único ponto de pivô Pl.
[086] Novamente de forma preferencial, o transportador secundário 5 compreende um mecanismo de ligação 12 para erguer e abaixar o batente 3 com relação à pista 7, correspondente às posições aberta e fechada, respectivamente, do batente 3.
[087] Em vista disso, o mecanismo de ligação 12 é posicionado e age entre a primeira moldura 8 e, durante o uso, uma unidade de conexão 17 em série com o primeiro transportador 4.
[088] Dever-se-á observar que, graças à unidade de conexão 17, o movimento de erguimento e rebaixamento do batente 3 é sincronizado com o movimento do transportador principal 4 que, por sua vez, é conectado à ligação de direcionamento 13.
[089] Preferencialmente, a unidade de conexão 17 em série, por exemplo, compreende duas lâminas 17a e 17b conectadas de forma deslizável ao canal 6c da peça cruzada 6.
[090] Cada lâmina 17a, 17b é, por um lado, articulada a mecanismos de ligação correspondentes 12 dos dois transportadores 4 e 5 e, por outro lado, é unida à lâmina correspondente 17 ou 17b utilizando uma vara rígida 20 com comprimento apropriado, dependendo do tamanho do batente 3.
[091] Preferencialmente, a primeira moldura 8 do transportador secundário 5 compreende uma cavidade posterior traseira 21 para abrigar um elemento elástico auxiliar 22, interposto entre a primeira moldura 8 e o mecanismo de ligação 12 e empurrar o mecanismo de ligação 12 durante o erguimento do batente 3.
[092] Graças a esta estrutura, o transportador secundário 5 ou, mais precisamente, o seu mecanismo de ligação 12, é facilitado no erguimento do batente 3 por meio de modulação apropriada do movimento das varas de conexão 12b posicionadas no ponto traseiro do batente 3.
[093] Dever-se-á observar que o transportador secundário 5 difere em certos detalhes com relação ao transportador principal 4, além da presença do elemento elástico auxiliar 22.
[094] As duas varas de conexão 12a e 12b são do tipo simples com apenas dois pontos de pivô cada uma (P4 e P2 na frente e P3, P6 atrás).
[095] A primeira moldura 8 do transportador secundário 5 pode ser livre das superfícies de carne, pois a assistência e a estabilização nos movimentos e na estabilização da posição são realizadas pelo elemento elástico 22.
[096] Preferencialmente, a primeira moldura 8 compreende a cavidade 21 para abrigar o elemento elástico 22 aberto abaixo e formado por uma parede vertical posterior traseira 30.
[097] Um bloco de retenção ou contato frontal 31 é restrito à segunda moldura 9.
[098] Em vista disso, o bloco 31 é interposto entre a extremidade do elemento elástico 22 e o mecanismo de ligação 12 (vide as Figuras 2, 8 e 9 a 12).
[099] Mais especificamente, o bloco é interposto entre a extremidade frontal do elemento elástico 22 e um ponto de pivô traseiro do mecanismo de ligação 12 conectado à segunda moldura 9.
[0100] Dever-se-á observar que o bloco de retenção 31 compreende um meio ajustável para contato com o mecanismo de ligação 12.
[0101] Em vista disso, o bloco de retenção 31 compreende meios de parafuso rosqueados 32 para contato com o mecanismo de ligação 12.
[0102] Mais especifica mente, os meios de parafuso 32 encontram-se em contato direto com o ponto de pivô traseiro P3 do mecanismo de ligação 12.
[0103] Preferencialmente, a parede vertical 30 da primeira moldura 8 e o bloco 31 compreendem orifícios correspondentes 30a, 31a configurados para permitir acesso direto do lado externo de elementos de operação para acionar os meios de parafuso 32 (o que é descrito com mais detalhes abaixo).
[0104] Para completar a estrutura, a primeira moldura 8 do transportador secundário 5 compreende um espaçador posterior 33 para fixação por encaixe e liberação rápida do elemento elástico 22 da cavidade 21 da primeira moldura 8 e posicionado, durante o uso, entre a extremidade do elemento elástico 22 e a parede vertical traseira 30 da primeira moldura 8.
[0105] O espaçador 33 permite a substituição rápida e fácil do elemento elástico, por exemplo, caso se decida, durante a montagem, aumentar ou reduzir a reação elástica sobre as varas de conexão.
[0106] Preferencialmente, o transportador secundário 5 também compreende o par de rodas 10 e 11 fixo de forma giratória a um par de balanços horizontais 18 e 19 que possuem o ponto de pivô central PI articulado à segunda moldura 9.
[0107] Preferencialmente, o transportador secundário 5 possui a primeira moldura 8 que compreende a sua parte superior correspondente 8a moldada para formar duas fendas de acoplamento SI e S2 no canal 6c elaborado sobre a peça cruzada inferior 6 do batente 3.
[0108] Preferencialmente, o segundo transportador 5 compreende meios 34 de ajuste da distância do batente 3 com relação à pista 7 pelo menos na sua posição abaixada, posicionado entre a primeira moldura 8 e a segunda moldura 9 e que age diretamente sobre a primeira moldura 8 (vide as Figuras 9 a 12).
[0109] Em outras palavras, esses meios permitem a variação da altura H da parte traseira do batente 3 com relação à pista 7 para ajuste de qualquer mau alinhamento durante a montagem entre o membro vertical do batente e o membro vertical do quadro fixo 1; tudo com a unidade transportadora 100 já montada.
[0110] Preferencialmente, os meios de ajuste 34 compreendem a segunda moldura 9 equipada com um par de fendas 35 com uma extensão vertical encaixada no ponto de pivô isolado PI das rodas 10 e 11.
[0111] Preferencialmente, os meios de ajuste 34 compreendem uma terceira moldura móvel 36 interposta entre o par de rodas 10 e 11 e a segunda moldura 9 e conectada à segunda moldura 9 no ponto de pivô isolado PI utilizando um par de fendas inclinadas 37.
[0112] Preferencialmente, os meios de ajuste 34 também compreendem meios de movimento 38 posicionados sobre o segundo transportador 5 e configurados para traduzir a terceira moldura 36 nas duas direções com o erguimento e o rebaixamento correspondentes da segunda moldura 9 ao longo do ponto de pivô isolado PI com erguimento e rebaixamento relativos da primeira moldura 8 e do batente 3 com relação à pista 7.
[0113] Dever-se-á observar que as segunda e terceira molduras 9 e 36 compreendem pares correspondentes de placas planas 9a, 9b e 36a, 36b equipadas com as fendas 35 e 37 mencionadas acima.
[0114] Em vista disso, os meios 38 de movimentação das segunda 9 e terceira 36 molduras compreendem um direcionador 31 abrigado de forma deslizável no interior da primeira moldura 8 e configurado para conexão à extremidade traseira das segunda 9 e terceira 36 molduras, movendo as extremidades traseiras das segunda 9 e terceira 36 molduras.
[0115] Dever-se-á observar que o direcionador compreende o bloco mencionado acima 31 para reter o elemento elástico 22.
[0116] O bloco 31 é equipado, nos dois lados, com ampliações 40 para orientar (puxar e empurrar) as duas molduras 9 e 36.
[0117] As ampliações são encaixadas em cavidades em forma de fenda correspondentes 41, 42 feitas sobre as extremidades traseiras das segunda 9 e terceira 36 molduras.
[0118] Os meios 32 abrigados no bloco 31 também fazem parte dos meios de ajuste 38.
[0119] Os meios 32 são ajustáveis e permitem o ajuste da altura do batente 3.
[0120] Em vista disso, os meios 32 encontram-se em contato com o mecanismo de ligação 12 formando um ponto de contato fixo durante o ajuste da altura.
[0121] Mais especifica mente, os meios de parafuso mencionados acima 32 são rosqueados e abrigados no bloco 31.
[0122] Em vista disso, os meios de parafuso 38 são utilizados para ajustar a altura do batente 3 e em contato com o mecanismo de ligação 12 que forma o ponto de contraste fixo ao ajustar a altura H.
[0123] Conforme já mencionado, a primeira moldura 8 compreende a parede posterior vertical 30 equipada com um orifício 30a.
[0124] Por sua vez, o bloco 31 compreende um orifício correspondente 31a configurado, em conjunto com o orifício 30a da primeira moldura 8, para permitir acesso direto do lado externo de elementos de operação para ajustar os meios de parafuso 32 de forma a traduzir, nas duas direções, o bloco 31 e os segundo 9 e terceiro 36 quadros (os elementos de operação não são ilustrados, pois são de tipo conhecido).
[0125] O sistema de ajuste estruturado desta forma permite a adaptação/alinhamento da posição do batente 3 e, após a montagem, é encontrado um alinhamento imperfeito entre o membro vertical da moldura fixa e o membro vertical do batente móvel.
[0126] O ajuste é extremamente fácil e rápido, graças à possibilidade de inserção de uma ferramenta apropriada no interior da extremidade traseira do transportador secundário e operação sobre os meios de parafuso 32.
[0127] Os meios de parafuso 32 são um contraste com um dos pontos de pivô da alavanca da vara de conexão 12b que, de fato, é um elemento de contato fixo; isso permite, portanto, a translação do bloco 31 que, por sua vez, age sobre as segunda 9 e terceira 36 molduras utilizem as cavidades posteriores ranhuradas correspondentes 41 e 42.
[0128] O movimento/translação da terceira moldura 36 determina o movimento vertical (alto-baixo) da segunda moldura 9 em contato com a primeira moldura 8 devido ao acoplamento entre as fendas 35 e 37 com o ponto de pivô PI das rodas 10 e 11.
[0129] O movimento vertical da segunda moldura 9 determina o erguimento ou rebaixamento da primeira moldura 8 e, portanto, do batente 3 naquela área, de forma a determinar uma correção de alinhamento do batente 3 com relação à moldura fixa.
[0130] Graças à estrutura mencionada acima, portanto, a unidade transportadora de acordo com a presente invenção atinge totalmente os objetivos previamente definidos.
[0131] A unidade com o sistema de movimento que utiliza varas de conexão e pares de rodas com distância entre os centros reduzida e movimento em pivô permite atingir-se a função de "erguer e deslizar" dentro de espaços menores, com a vantagem de poder reduzir as dimensões do perfil que recebe a unidade transportadora e, portanto, com vantagem competitiva em termos de custo do perfil.
[0132] Os pares de rodas em pivô permitem movimento correto do batente ao longo da pista, mesmo no caso de ausência de linearidade sobre a pista causada por irregularidades da pista ou do piso sobre o qual repousa a porta ou janela.
[0133] A unidade de vara de conexão montada sobre os transportadores utiliza o seu impulso reduzido e a carga prévia máxima da mola traseira na posição na qual as varas de conexão encontram-se cinematicamente na posição mais crítica, ou seja, a cerca de 45°.
[0134] À medida que as varas de conexão movem-se em direção à posição vertical, a mola perde a sua carga, mas o mecanismo cinemático aumenta a sua eficiência de tal forma que, com as varas de conexão a cerca de 90°, o esforço exercido sobre a alça somente é necessário para superar a fricção e não para também erguer o batente.
[0135] Toda a estrutura geral dos transportadores descritos acima garante altura de erguimento repetitiva e constante do batente independentemente do peso do batente e de quaisquer espaços presentes no mecanismo cinemático.
[0136] De fato, quando as varas de conexão que geram o erguimento estiverem em cerca de 90°, elas geram o mesmo valor de erguimento.
[0137] A combinação entre as varas de erguimento e a primeira moldura também permite, na posição erguida, descarregar a carga do batente sobre as varas de conexão, sobre as rodas etc., mas não é transmitida para a alça que, na verdade, não será mais sensível ao peso do batente e ao risco de rotação indesejada.