BR102012021746A2 - Torres móveis para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes em minerações - Google Patents

Torres móveis para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes em minerações Download PDF

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TORRES MÓVEIS PARA LIMPEZA A SER UTILIZADA EM LAVADORES INDUSTRIAIS DE VEÍCULOS RODANTES EM MINERAÇÕES. Refere-se a presente patente de invenção a quatro torres móveis para limpeza, para ser utilizada em lavadores industriais de veículo rodantes, tais como caminhões fora de estrada de diversas capacidades, tratores de pneus, tratores de esteira, retro escavadeiras, motoniveladoras e outros equipamentos afins, utilizados em larga escala em áreas de mineração. A torre móvel é autopropelida por sistema eletromecânico e autoguiada por sistemas de batentes centrais articuláveis e guias centrais encravados no piso de concreto armado do lavador. A torre móvel é alimentada por seis sistemas de utilidades distintos que sã utilizados para a execução da limpeza dos veículos: água, energia elétrica, dados de lógica, ar comprimido, desengraxante e xampu. Os sistemas de utilidades de água, eletricidade, dados de lógica e ar comprimido são supridos por redes subterrâneas em torno do lavador, e distribuídas por sistema conjugados de enroladores de mangueiras.

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“TORRES MÓVEIS PARA LIMPEZA A SER UTILIZADA EM LAVADORES INDUSTRIAIS DE VEÍCULOS RODANTES EM MINERAÇÕES”.
Refere-se a presente patente de invenção a
Torres Móveis para limpeza, para ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes fora de estrada, tais como caminhões fora-de-estrada de diversas capacidades, tratores de pneus, tratores de esteira, retro escavadeiras, moto niveladoras e outros equipamentos afins, utilizados em 10 larga escala em minerações. Estas torres móveis, em numero de quatro por lavador, são auto propelidas e auto guiadas, transportam, cada uma, seis sistemas de utilidades distintos, que são utilizados para a execução da limpeza dos veículos: ar comprimido, eletricidade, automação, água, desengraxante e xampu, estes três últimos pressurizados e com comandos automatizados.
Os veículos rodantes precisam ser limpos de
toda sujidade, representada por pó de minério, solos em geral misturados a óleos e graxas, transformados em lama aderida aos veículos pela própria atividade, antes de serem encaminhados para as revisões mecânicas programadas e corretivas, nas respectivas oficinas de manutenção das minerações.
Para a operação completa de lavagem destes veículos rodantes fora de estrada são realizadas as três seguintes etapas:
1a Etapa. Limpeza com água pressurizada a uma pressão media de 5,00 a 10,00 kg/cm2, em volumes compatíveis com o tamanho do veiculo e nível de sujidade em que ele se encontra. Esta primeira etapa da lavagem é para remover o nível de sujidade mais pesado, o barro externo propriamente dito;
2a Etapa. Lançamento de desengraxante liquido, diluído em proporções adequadas em água, geralmente 1:10 ou 1:5, dependendo da especificação do fabricante do respectivo produto químico, para auxiliar na remoção de óleos e graxas que se juntam ao pó de minério. Este desegraxante líquido é aspergido sobre o veiculo através de um sistema de pressurização pneumática, alimentadas por ar comprimido. Deixa-se atuar por um tempo, próximo de 5 minutos, para que o desengraxante possa penetrar mais profundo na sujidade, para logo depois proceder à nova remoção mais profunda da sujidade com mais uma passada de água pressurizada;
3a Etapa. Lançamento de xampu diluído em água, em proporções adequadas, geralmente 1:5 a 1:10, para remover sujidades mais leves da limpeza final, que também é aspergido por um sistema pressurizado exclusivo. Após esta ultima etapa efetua-se a ultima limpeza com mais uma passada de água pressurizada, para completar o processo de lavagem do veiculo e sua liberação 10 para a desmontagem, na respectiva baia de manutenção na oficina de manutenção.
Os lavadores de veículos fora de estrada atuais, utilizados nas áreas de mineração, em sua grande maioria são manuais, sendo necessária a presença de até três operadores humanos para fazer a lavagem destes veículos. Estes lavadores são de dimensões bem acima das utilizadas para veículos leves e médios, pois acomodam veículos chamados de fora de estrada por terem dimensões fora do padrão normal das estradas de rodagem. Estes lavadores consistem basicamente de um piso industrial em concreto armado, onde se estaciona o veículo fora de estrada a ser lavado, com duas plataformas metálicas elevadas, uma de cada lado do lavador, fixas, onde são dispostos canhões hidráulicos que lançam água pressurizada para realizar a operação de limpeza. Geralmente estas plataformas possuem duas elevações; uma a 1,00 metro acima do nível do piso do lavador e a outra no nível da altura do maior veiculo fora de estrada a ser lavado, geralmente com 6,00 a 8,00 metros de altura. Estas plataformas permitem a circulação dos operadores do lavador, possibilitando que eles se posicionem em diversos pontos estratégicos para a lavagem. Do alto destas plataformas os operadores utilizam canhões de água pressurizada, articulados para girar em todas as direções, que lançam água à média pressão, 5 a 10 kg/cm2, sobre as sujidades dos veículos. Estes lavadores e suas plataformas geralmente ficam em área descoberta, sem o abrigo das intempéries. Um sistema de pressurização de media pressão, 5,00 kg/cm2, de água industrial, garante o suprimento desta para desagregar as sujidades, compostas de pó de minério misturado ao óleo e graxas que brotam dos pontos de lubrificação dos veículos em foco. Para lançar o desengraxante e xampu o operador do lavador desce das plataformas 5 metálicas, sobe sobre os veículos fora de estrada e os lançam manualmente sobre as partes contaminadas com óleos e graxas. Para lavar as partes internas, tais como motores e transmissões, o operador do lavador executa operação semelhante à anterior e pulveriza estes produtos químicos com o auxilio de pistolas de ar comprimido.
Atualmente há uma tendência de se substituir
os operadores por sistemas automatizados, utilizando-se robôs. Esta versão de lavador pode comportar duas opções de lavagem: a manual e a automática. Os sistemas manuais e robotizados ou automatizadas podem coexistir em um mesmo arranjo, para casos da necessidade de se ter sistemas redundantes, 15 quando da falha de um deles. O sistema robotizado utiliza um robô para cada um dos dois lados do lavador de maquinas. Eles ficam nos lugares das passarelas metálicas já citadas. Os robôs fazem a leitura do equipamento em questão, já pré-programados em suas memórias e lançam água com media pressão, 5 a 10 kgf/cm2, através de um bico único, que cobre toda a superfície 20 do equipamento.
Existem também os lavadores semiautomáticos, em forma de pórticos rolantes, que utilizam jatos de água e cerdas de nylon em rolos giratórios para efetuar a limpeza dos veículos. Alguns destes modelos são fabricados e montados pela CECCATO. Apesar deste 25 sistema de lavadores serem eficientes para veículos de pequeno porte, tais como carros, caminhonetes, ônibus de passageiros e até trens, eles não são utilizados nos lavadores das minerações, devido ao tipo de limpeza necessária e ao porte avantajado dos veículos fora de estrada. Eles não se prestam para este tipo de lavagem porque a sujidade que há na mineração é muito pesada.
Existem também os lavadores de rodas e
chassis para veículos rodoviários, que para transitarem nas rodovias federais e estaduais, são obrigados a passar uma limpeza previa. Estes lavadores são constituídos de duas alas laterais que esguicham água sob média pressão nas rodas, enquanto uma rede de duto embutida no piso também lança água pressurizada no chassi, ao passo que o caminhão vai sendo conduzido 5 lentamente pelo seu motorista, até completar todo o comprimento do mesmo. Este tipo de lavador também não se presta as necessidades de limpeza para efeito de se realizar a manutenção nestes veículos, pois não usa desengraxante e não lava motores, caixas de transmissão, caçambas e outras unidades hidráulicas.
Ao que se sabe, atualmente no Brasil, há um
único sistema de lavagem de caminhões fora de estrada, com a utilização de robôs, funcionando na Serra dos Carajás. Ele é de propriedade da VALE e encontra-se em estagio experimental. Estes dois robôs foram projetados e instalados pela ABB do Brasil. Quase a totalidade dos lavadores utilizados nas 15 minerações é do tipo manual, dotados com canhões hidráulicos de água, para ser operado manualmente.
O tempo médio de lavagem de um caminhão fora de estrada de 400 toneladas de capacidade de transporte, por exemplo, pode variar de 3 a 6 horas, dependendo do grau de sujidade que o mesmo se 20 encontra. Mesmo no sistema robotizado este tempo ainda não diminuiu expressivamente, pois exige a intervenção de operadores em diversas situações, onde não há como programar os robôs a custos financeiros compatíveis com esta atividade.
Como o tempo de lavagem de um caminhão fora de estrada é muito grande, isto cria um gargalo no setor de programação das manutenções preventivas. Gerando perdas de produtividade na manutenção, que irá afetar o resultado final da operação da mina.
Sob o ponto de vista ambiental, segurança, saúde ocupacional e medicina, os lavadores atuais não são modelos bem sucedidos, pois gastam muita água de forma ineficiente e expõem o operador às intempéries e aos produtos químicos tóxicos. O desengraxante e o xampu são lançados manualmente sobre os veículos e suas partes mais criticas, pelo próprio operador, com o uso de balde e/ou pistolas pulverizadoras de ar comprimido. Este procedimento geralmente intoxica o operador, uma vez que o desengraxante, principal agente de limpeza destes lavadores, é um produto 5 químico agressivo ao organismo humano, pois possuem forte alcalinidade. Dependendo das circunstancias podem provocar problemas respiratórios e cegueira.
O que se pretende obter com esta patente de invenção de torres móveis para limpeza, a ser utilizada em lavadores 10 industriais de veículos rodantes fora de estrada em minerações, é retirar ao máximo a presença do operador à frente das tarefas corriqueiras de lançar água pressurizada, desengraxante e xampu sobre os equipamentos. Deixandoo somente para operar, de dentro de uma cabine, ao abrigo das intempéries e de produtos químicos tóxicos, as torres móveis auto propelidas e auto guiadas, 15 lançando água pressurizada, desengraxante e xampus, automaticamente sobre os veículos, em etapas coordenadas e pré-programadas.
Outra vantagem desta invenção é conferir mobilidade efetiva para lavar, sobre um mesmo piso e com a mesma eficiência, equipamentos de diferentes portes, tais como caminhões de 400 a 40 toneladas, tratores, motoniveladoras e outros.
Outra solução que esta invenção apresenta é a redução drástica do atual tempo médio de lavagem de 3 a 6 horas, para um caminhão de 400 toneladas, que passará a ser não mais do que 20 minutos, com igual e/ou melhor qualidade. Reduzindo o tempo de espera atual destes veículos para entrada nas oficinas.
Outra vantagem deste sistema é que ele pode ser adaptado a qualquer estrutura de lavador já existente, a custos relativamente baixos, pois se trata de modificar os pisos dos lavadores existentes, às necessidades de movimentação destas torres moveis. E 30 readequar o sistema de água, elétrico e de ar comprimido já existente em todos lavadores atuais Outra vantagem destas torres móveis é que elas tiram o operador de alturas de até 8,00 metros, para efetuar os procedimentos de lavar com água, lançar desengraxante e xampu.
Como as torres móveis são independentes entre si, podendo ter o seu trajeto modificado previamente para cada tipo de veiculo fora de estrada, elas dão maior agilidade no processo da limpeza e se adéquam a todo tipo de veículo, sem as complexas e caras programações do sistema robotizado, por exemplo.
A figura 1 apresenta um desenho em planta de um lavador industrial, com suas quatro torres moveis de limpeza posicionadas, numeradas de 1 a 4, dispostas em posição para lavagem de um caminhão 5 fora de estrada de 400 toneladas. As quatro torres são alimentadas por mangueira de água pressurizada 6, por mangueira de ar comprimido 7 e por mangueiras contendo cabos de energia elétrica 8, de forma independente pelos quatro enroladores de mangueiras, numerados de 9 a 12. O enrolador de mangueira 12 alimenta a torre móvel 1, o enrolador de mangueira 9 alimenta a torre móvel 2, o enrolador de mangueira 10 alimenta a torre móvel 3 e o enrolador de mangueira 11 alimenta a torre móvel 4. Estes por sua vez são alimentados pelos quatro enroladores de mangueiras auxiliares, 16, 13, 14 e 15, respectivamente. Os sistemas de utilidades de água pressurizada 55 e ar comprimido 56, independentes entre si, são compostos de tubulações em forma de anéis fechados, instalados dentro de canaletas que circundam o lavador, para alimentarem as quatro torres móveis, de forma equilibrada em termos de pressão. O sistema de energia elétrica 57 corre dentro destas canaletas, ao lado dos sistemas de água pressurizada 55 e ar comprimido 56. Os enroladores de mangueiras, 12, 9, 10 e 11, podem se deslocar por sobre as guias duplas, numeradas como 20, 17, 18 e 19, respectivamente, para modificar o tamanho do caminho de percurso das torres moveis 1, 2, 3 e 4, desta forma possibilitando atender um equipamento de porte menor que o do caminhão 5 da figura 1. Ainda na figura 1 temos o piso do lavador em concreto armado 21, por onde se efetuam quase todas as atividades necessárias ao processo de lavagem. O canal de sedimento 22 recolhe todo material solido e liquido do processo de lavagem, retendo somente o solido e lançando o liquido no separador água/óleo 23. Os elementos do lavador; piso de concreto armado 21, canal de sedimento 22 e separador água/óleo 23 devem fazer parte de todo lavador de veículos rodantes em área de mineração.
A figura 2 apresenta uma vista em perspectiva isométrica do lavador e todos os seus componentes descritos para a figura 1.
A figura 3 apresenta a vista frontal do lavador, onde se vê a torre móvel 4, lateral direita, e a torre móvel 3, frontal dianteira e o 10 caminhão fora de estrada 5 de 400 toneladas. A torre móvel 4 possui um braço horizontal 27, que possibilita a sustentação das tubulações dos sistemas de água pressurizada 42, desengraxante 29 e xampu 28, para aspergir na parte metade superior dos veículos.
Esta vista possibilita ver o enrolador de 15 mangueira 10, que alimenta a torre móvel 3. É possível ver nesta figura 3 as tubulações de alimentação de água pressurizada 55, a tubulação de ar comprimido 56 e a tubulação de energia elétrica 57, dentro das canaletas subterrâneas que contornam o lavador. Alem disso é possível ver o canal de sedimento 22, o separador água/óleo 23 e o piso de concreto armado 21 do 20 lavador.
A figura 4 apresenta uma vista lateral do lavador onde se vê, alem do caminhão fora de estrada 5 de 400 toneladas, a torre móvel 2 lateral esquerda e a torre móvel 3 frontal dianteira. As torres moveis 1 frontal traseira e a torre móvel 3 frontal dianteira não possuem os 25 braços horizontais 27 das torres móveis laterais 2 e 4. Observa-se também nesta figura 4, o enrolador de mangueira 9 na parte de trás do caminhão 5, a torre móvel 2 lateral esquerda e a torre móvel frontal dianteira 3 na parte dianteira do caminhão 5. Esta torre móvel 3 é alimentada pela pelo enrolador de mangueira 10, que por sua vez é alimentado pelo enrolador de mangueira 30 de mangueira auxiliar 14. Todas estas estruturas se apoiam e correm por sobre o piso de concreto armado 21 do lavador. A figura 5 apresenta uma torre móvel de limpeza lateral, que pode ser tanto a torre 2 ou 4. Trata-se de uma vista lateral, mostrando alguns dos dispositivos elétricos, eletromecânicos e mecânicos. A água pressurizada 6 entra pela parte inferior da estrutura metálica, que dá 5 corpo à torre, para alimentar a tubulação de aço carbono 42 de 4 polegada de diâmetro, que é toda dotada de bicos para aspersão 33, diâmetro de 1/8 de polegada, distanciado uns dos outros de 2,5 centímetros. A tubulação 42 é toda fixada à torre 2 através da abraçadeiras 41 ao longo de todo o seu desenvolvimento. Os diâmetros de tubulações e bicos aqui fornecidos são 10 meramente referenciais, podendo variar para mais ou para menos, que dependerá do dimensionamento desejado. A altura do braço horizontal 27, em relação ao piso de concreto 21, é de 8,20 metros e ele é sustentado à torre móvel lateral 2 ou 4 por tirantes 44, conforme se vê na figura 5. Cada torre móvel possui quatro rodas 35. As duas rodas 35 que fazem a tração das torres 15 moveis são ligadas por um eixo de tração 45. O motor elétrico trifásico 47, acoplado a um redutor de velocidade fornece a tração necessária à torre móvel através do sistema de coroa 69, pinhão 70 e corrente de transmissão 48. Os batentes centrais 49, em forma de dupla cunha, correm por dentro da guia 24, que fica embutida no piso de concreto armado 21, para não deixar a torre 20 móvel 2 sair do seu trajeto retilíneo determinado para o tamanho do caminhão fora de estrada 5. Esta guia 24 é constituída de um perfil U em aço. Os batentes centrais 49, em forma de dupla cunha, podem ser em nylon ou em Teflon. Cada torre móvel possui um sistema de bicos limpadores 38, têm a finalidade de retirar o barro do caminho das rodas 35. Estes bicos limpadores 25 38 são alimentados com a mesma água pressurizada do sistema de lavagem, através de um anel de alimentação tubular, e estão dispostos à frente das quatro rodas 35 e dos dois batentes centrais 49 de cada torre móvel de limpeza.
A figura 6 apresenta uma vista frontal da torre móvel 2. O sistema de ar comprimido alimenta as duas bombas pneumáticas e 31. A bomba pneumática 30 pressuriza a tubulação de aspersão de xampu 28, constituída de uma tubulação de aço carbono de 1 ΛΑ polegada de diâmetro e a bomba 31 pressuriza a tubulação de aspersão 29, constituída de uma tubulação de aço carbono de 1 1/2 polegada de diâmetro. O reservatório de desengraxante 37, que tem capacidade de 1,00 metro cúbico, serve também 5 de apoio da bomba pneumática 31, assim como o reservatório de xampu 36, com capacidade de 1,00 metro cúbico, também serve de apoio para a bomba pneumática 30. Estes reservatórios, 36 e 37, se encaixam dentro da estrutura tubular de aço que compõe a torre móvel 2, e ficam apoiados na base de apoio 53, também toda estruturada em tubos de aço. Os reservatórios 36 e 37 podem 10 ser constituídos de bombonas plásticas encontradas no mercado. Nesta vista da figura 6 tem-se uma visão frontal da tubulação aspersora de água 42, da tubulação aspersora de desengraxante 29 e da tubulação aspersora de xampu 28, fixadas à estrutura da torre móvel 2 através das abraçadeiras 41. As tubulações aspersoras de água 42, de desengraxante 29 e xampu 28 possuem 15 válvulas de bloqueio 43, 50 e 51 respectivamente, comandadas por automação para impedir o fluxo desses fluidos a partir delas. Na parte de baixo desta figura, na porção inferior da torre móvel 2, destacam-se os dois braços articulados 52 dos batentes centrais 49. A função desses braços centrais 52 é possibilitar levantar e manter suspenso o batente central 49, para posiciona-lo 20 em outra guia central desejada, possibilitando novo posicionamento da torre móvel 2. Ainda na porção inferior da torre móvel 2, à direita, encontra-se o sistema de tração composto pelo motor elétrico acoplado ao redutor 47, a correte de transmissão 48, o pinhão 70 e a coroa 69, que giram este par de rodas 35 de tração, através do eixo horizontal 45. Neste mesmo nível, à 25 esquerda, encontram-se as duas rodas 35 de direção, que possibilitam as manobras de estacionamento que as torres móveis são capazes de executar para mudar de caminho de rolamento. Estas duas rodas 35 de direção são fixadas às bases das torres moveis através dos eixos verticais 58, que são sustentados por mancais axiais 72. A estrutura tubular das torres móveis é
toda modulada e conectada através das conexões aparafusadas 71. Os diâmetros de tubulações e de bicos aqui fornecidos, bem como volumes de reservatórios, são meramente referenciais, podendo variar para mais ou para menos, que dependerão do dimensionamento desejado.
A figura 7 mostra a mesma torre móvel 2, agora vista em planta. Observa-se nessa figura o braço horizontal 27, sustentando as 5 tubulações de água 42, de desengraxante 29 e de xampu 28. Os reservatórios de desengraxante 37 e de xampu 36 e as respectivas bombas pneumáticas 30 e 31, que trabalham apoiadas por sobre estes reservatórios. À direita e na parte inferior dessa figura estão entrando para alimentar esta torre móvel a mangueira de ar comprimido7, a mangueira de água pressurizada 6 e a 10 mangueira 8 contendo cabos de energia elétrica. A mangueira de ar comprimido se bifurca em duas conexões que alimentam a bomba pneumática
31 de desengraxante e a bomba pneumática 30 de xampu. A mangueira 8 conduz os cabos elétricos que alimentam o motor elétrico de propulsão acoplado a um redutor 47. A mangueira de água pressurizada alimenta a 15 tubulação aspersora de água pressurizada 42. Por sua vez a bomba pneumática 30 alimenta a tubulação aspersora de xampu 28 e a bomba pneumática 31 alimenta a tubulação aspersora de desengraxante 29. As rodas de tração 35 são acionadas pelo eixo horizontal 45. Essa figura mostra também, na extrema direita superior, o volante de comando 65 para giro das 20 duas rodas 35 de direção. Estas rodas 35 de direção possuem o corpo de aço 66 que envolvem as mesmas e dão sustentação aos eixos verticais 58 e aos pivôs 60 que permitem o giro destas sob a atuação do volante de comando 65. Ainda nessa figura são mostrados os batentes centrais 49, na forma de dupla cunha, que dão orientação retilínea quando da movimentação da torre móvel 2. 25 Esta guias correm por dentro da guia central de condução 24 para o caminhão fora de estrada 5 de 400 toneladas. Os bicos limpadores 38, aspergem água pressurizada nas duas frentes de locomoção da torre móvel 2, garantido o trafego da mesma sobre o piso de concreto armado 21, sem a presença do barro excessivo que cai no piso após as lavagens com água.
30 A figura 8 mostra uma vista lateral da torre móvel 3 frontal dianteira. Esta torre móvel 3 não possui o braço horizontal 27 das torres moveis laterais 2 e 4. A torre móvel 3 frontal dianteira é idêntica a torre móvel 1 frontal traseira. Não considerando o braço horizontal 27 das 5 torres laterais 2 e 4, as quatro torres aqui apresentadas são idênticas entre si. No terço médio inferior, no lado direito, vê-se o volante de comando 65 para girar as rodas 35 de direção da torre móvel 3. Este volante de comando 65 faz girar a barra horizontal de transmissão 64, que transmite este torque para a caixa de engrenagem 67, que por sua vez transmite o giro para a barra vertical 10 de transmissão 63. Esta barra vertical de transmissão 63 atua na caixa de engrenagem 68 do acoplamento da cremalheira para giro das rodas 35 de direção. A caixa de engrenagem 68, por sua vez, transmite o esforço para a barra da rosca sem fim 61 que atua nos dois pivôs 60, acoplados no corpo de aço 66 das rodas 35 de direção. Este giro das rodas 35 de direção é propiciado 15 pelo giro dos eixos verticais 58, sustentados pelos mancais axiais 72. Destacam-se nessa figura 8 os mancais de rolamento flangeados 46, de fixação do eixo de tração 45 das rodas 35 de tração, ao corpo da estrutura tubular da torre móvel 3. Todos os demais dispositivos indicados e apresentados nessa figura já fora descritos em detalhes nas figuras 5, 6 e 7.
O funcionamento do Lavador de maquinas,
com o uso das torres móveis 1, 2, 3 e 4, para efetuar a limpeza de um caminhão fora de estrada 5 de 40mm toneladas, inicia-se com o posicionamento delas nas suas posições de origem, ou seja, quando os seus respectivos enroladores de mangueira 12, 9, 10 e 11 estão com suas 25 mangueiras totalmente recolhidas. Posiciona-se então o caminhão fora de estrada 5 de 400 toneladas nos limites laterais direito e esquerdo e frontais dianteiro e traseiro, que devem ser marcados no piso de concreto 21. Para a limpeza deste caminhão fora de estrada 5 de 400 toneladas as torres moveis 1, 2, 3 e 4 percorrerão as guias centrais de condução 24. Como segundo 30 procedimento energiza-se o sistema de água pressurizada 55, que circunda o Lavador na forma de tubulação embutida no piso de concreto armado 21, dentro de uma canaleta. Ao se ligar o sistema de água pressurizada, automaticamente os motores elétricos de propulsão acoplados aos redutores de velocidade 47 das torres móveis 1, 2, 3 e 4 são ligados também através da energia elétrica dos cabos elétricos da tubulação do sistema de energia elétrica 5 57. Estas duas utilidades são conduzidas para dentro das torres móveis 1, 2, 3 e 4 através das mangueiras dos enroladores de mangueiras 12, 9, 10 e 11 respectivamente. Quando as torres móveis 1, 2, 3 e 4 chegam ao final do percurso de ida de cada uma, o sistema de água pressurizada 55 é bloqueado através de uma válvula solenoide principal 32 e os motores elétricos de 10 propulsão acoplados aos redutores de velocidade 47 são desligados. Ao se bloquear o sistema de água pressurizada 55, liga-se automaticamente o sistema de ar comprimido 56, também disposto em forma de anel hidráulico ao redor do Lavador, que por sua vez irá acionar somente a bomba pneumática 31 para aspergir desengraxante sobre o caminhão 5, e o sistema propulsor da 15 torres móveis 1, 2, 3, e 4 será novamente ligado, só que com a rotação inversa, para que estas torres moveis façam o caminho de volta para a sua posição de origem. Quando este percurso é terminado, a válvula solenoide principal 54 irá cortar o suprimento de ar comprimido da bomba pneumática 31, bem como irá cortar também o fornecimento de energia elétrica para os sistemas propulsores 20 dos motores elétricos 47, fazendo com que as torres móveis 1, 2, 3 e 4 estacionem novamente pela segunda vez, nas suas posições de origem. Um timer, que poderá ser regulado de acordo com a necessidade de tempo para que o desengraxante possa atuar de forma mais eficaz, contará no mínimo 5 minutos para reiniciar a segunda etapa da lavagem, iniciada com a abertura 25 unicamente da válvula solenoide principal do sistema de água pressurizada e a ligação dos motores elétricos 47 do sistema de propulsão das torres móveis 1, 2, 3 e 4. O sistema de ar comprimido 57 é mantido cortado durante esta segunda etapa de aspersão de água de lavagem, que remove o desengraxante e as sujidades que ele irá remover.
A opção de se efetuar a aspersão de xampu
sobre o caminhão dever ser do operador do Lavador, uma vez que é ele quem identifica o grau de limpeza necessário para cada equipamento. Ou mesmo se é necessário outra passada de água industrial e desengraxante, com a caçamba do caminho fora-de-estrada 5 levantada. As etapas descritas acima são repetidas de acordo com a necessidade e de acordo com o operador do Lavador.
Os reservatórios de desengraxante 37 e xampu 36 não devem ser mantidos com níveis abaixo de 50% das suas capacidades, uma vez que eles funcionam como lastro das torres móveis 1, 2, 3 e 4, dando o equilíbrio necessário a estas estruturas quando em movimento.
Para se lavar um equipamento diferente do
caminhão fora de estrada 5, por exemplo um trator de esteira D11, deve-se trocar o caminho de rolamento 24, que as torres moveis 1, 2, 3 e 4 fizeram para lavar o respectivo caminhão. O operador do Lavador deve sair da cabine de comando abrigada, e colocar todos os sistemas de utilidades em posições de 15 desligados, e posicionar cada uma das quatro torres moveis no caminho de rolamento 26, que é o estabelecido para o trator de esteiras D11, mostrados na Figura 1. Para movimentar a torre móvel 2, por exemplo, o operador do Lavador deve primeiro liberar a tração das mangueiras do enrolador de mangueiras 12 mostrados na Figura 1. Em seguida ele deve empurrar o 20 enrolador de mangueiras 9 sobre a guia dupla 17 e fixá-lo na posição do caminho de rolamento 26, mostrados na Figura 1. Esta movimentação é permitida pelo enrolador de mangueiras auxiliar 13, que é fixo, mas desenrola os comprimentos de mangueiras 6, 7 e 8, necessários para este deslocamento, mostrados na Figura 1. Depois o operador do lavador deve içar manualmente 25 os dois batentes centrais 49 da torre móvel 2, sustentados pelos braços articulados 52, mostrados na Figura 6 e manobrar através do volante de comando 65 para giro das rodas 35 de direção, que gira as rodas de aço 35, para a direita e para a esquerda, mostrados na Figura 7. Após o giro das duas rodas 35 de direção, sustentadas pelos dois fixos verticais 58, o operador do 30 lavador deve ligar manualmente o motor elétrico acoplado a redutor de velocidade 47 do sistema de propulsão, mostrados na Figura 7, para frente e para trás, até obter o alinhamento correto dos batentes centrais 49 com guias do caminho de rolamento 26 desejado, mostrados na Figura 1. Após esta relocação da torre móvel 2, as cunhas centrais 49 devem ser baixadas através dos dois braços articulados 53, mostrados na Figura 6. O mesmo procedimento deve ser repetido para as três demais torres móveis.
Para transpor as torres moveis 1, 2, 3, e 4 para uma outra guia central, o operador do Lavador poderá utilizar, em uma opção automatizada, de um comando tipo joystick sem fio, operado por ondas de radio frequência, que cada torre móvel possuirá em frequência diferente, para 10 movimentação independente uma da outra. Este controle remoto liga e desliga o motor elétrico 47 do sistema de propulsão, tanto no sentido de rotação horária, quanto anti-horária, alem de virar para a direta e para esquerda as rodas 35 de direção. Com o movimento de ir para frente e voltar de ré das torres moveis e a capacidade de girar as rodas 35 de direção, controlados 15 remotamente, torna o trabalho do operador do Lavador mais rápido.
A velocidade máxima de deslocamento considerada para as torres móveis é de 10,00 (dez) metros por minuto. Portanto os enroladores de mangueiras 9, 10, 11 e 12 trabalharão com esta velocidade, tanto na ida (distensão das mangueiras), quanto na volta 20 (recolhimento das mangueiras). Os enroladores de mangueiras 9, 10, 11 e 12 e os seus respectivos enroladores de mangueiras auxiliares 13, 14, 15 e 16, mostrados na Figura 1, podem ser encontrados à venda no mercado especializado deste tipo de equipamento. Esta velocidade de deslocamento deverá ser diferenciada para as torres moveis laterais 2 e 4 e a torres frontais 1 25 e 3, para fazer com que o tempo de chegada delas coincidam, para compensar as diferentes distancias de percurso. Esta velocidade de deslocamento das torres móveis poderá ser alterada para atender às necessidades de limpeza mais rigorosa. Em qualquer caso as velocidades das torres móveis devem estar sincronizadas com dos enroladores de mangueiras, tanto na distensão 30 quanto no recolhimento destas ultimas. Quando as torres móveis estão aspergindo água pressurizada, grande quantidade de barro e pedras é desagregada dos veiculo em processo de limpeza. O barro acumulado no piso de concreto armado 21 do lavador pode vir a obstruir o caminhamento das torres moveis em sua trajetória. Para evitar esta obstrução, bicos limpadores 38, estão localizados à frente das quatro rodas 35 e do caminho de rolamento 5 24, mostrados nas Figuras 5, 6, 7 e 8, aspergindo água sob pressão, suprida pelo sistema de água pressurizada 6, tanto no caminho de ida quanto de volta das torres móveis 1, 2, 3 e 4.
Caso a pista do piso de concreto armado 21 fique muito suja após a limpeza de um equipamento fora de estrada qualquer, o operador do Lavador pode operar as quatro torres móveis para aspergir somente água sobre este piso, sem a presença de um equipamento, e desta forma limpar o excesso de barro da área.
O tempo previsto para uma operação completa de limpeza do maior equipamento usado na mineração, o caminhão fora de 15 estrada de 400 toneladas é de 19 minutos. Entende-se como operação completa de limpeza a aspersão de água industrial três vezes, uma aspersão de desengraxante e uma de xampu e dois tempos de espera de cinco minutos para atuação do desengraxante e do xampu.

Claims (7)

1. “TORRE MÓVEL PARA LIMPEZA A SER UTILIZADA EM LAVADORES INDUSTRIAIS DE VEÍCULOS RODANTES EM MINERAÇÕES” Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, tais como caminhões fora de estrada de diversas capacidades, tratores de pneus, tratores de esteira, retro escavadeiras, moto niveladoras e outros equipamentos afins, utilizados em larga escala em áreas de mineração.
2. Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser móvel, autopropelida e alimentada por utilidades de água pressurizada, energia elétrica, dados de lógica, ar comprimido, desengraxante e xampu, possibilitando uma limpeza mais eficiente e rápida do que os dispositivos atuais.
3. Torre móvel para limpeza a ser utilizada emlavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 1 e2, caracterizada pelo fato de ser ajustável para diversas dimensões de veículos rodantes
4. Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de ter um sistema próprio de limpeza hidráulica do seu caminho de rolamento.
5. Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de ser alimentada por dois sistemas complementares de enroladores de mangueira, que a alimentam de água pressurizada, energia elétrica, dados de lógica e ar comprimido.
6. Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de possuir sistema de ar comprimido para acionar sistema de aspersão de desengraxante e xampu, com lançamento automatizado regulado por automação eletromecânica
7. Torre móvel para limpeza a ser utilizada em lavadores industriais de veículos rodantes, de acordo com a reivindicação 2 e 7, caracterizada pelo fato de ter braços horizontais para as torres laterais e não os ter para as torres frontais dianteira e traseira.
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