BR0213365B1 - Tecido esculpido de trama para fabricação de uma trama de papel e método para fabricação de um produto de papel - Google Patents

Tecido esculpido de trama para fabricação de uma trama de papel e método para fabricação de um produto de papel Download PDF

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"TECIDO ESCULPIDO DE TRAMA PARA A FABRICAçãO DE UMA TRAMA DE PAPEL E MÉTODO PARA A FABRICAçãO DE UM PRODUTO DE PAPEL" FUNDAMENTOS DA INVENçãO A presente invenção refere-se ao campo de fabricação de papel. Mais especificamente, a presente invenção refere- se à fabricação de produtos absorventes de papel tais como toalhas de banho, toalhas faciais, fraldas, toalhas, panos de limpeza e similares. Especificamente, a presente invenção refere-se a tecidos aperfeiçoados usados para fabricar produtos de papel que têm regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos, métodos de fabricação do tecido, métodos de fabricação de papel e os próprios produtos de papel/tecido produzidos.
Na fabricação de produtos de papel, especialmente produtos absorventes de papel, existe uma constante necessidade de melhorar as propriedades físicas e aparência final do produto. É geralmente conhecido na fabricação de produtos de papel que existe uma oportunidade para moldar uma trama celulósica parcialmente desidratada sobre uma tecido de fabricação de papel especialmente projetada para melhorar as propriedades físicas do produto de papel acabado. Tal moldagem pode ser aplicada por tecidos em um processo seco ao ar não-enrugado como apresentado na Patente U.S. No. 5.672.248 emitida em 30 de setembro de 1997 para Wendt e outros, ou em um processo de fabricação de papel prensado a úmido como apresentado na Patente U.S.
No. 4.637.859 emitida em 20 de janeiro de 1987 para Trokhan. A moldagem a úmido confere tipicamente propriedades físicas desejáveis independentemente da trama de papel ser subseqüentemente enrugada, ou ser produzido um produto de papel não-enrugado.
Contudo, produtos absorventes de papel são freqüentemente estampados em uma operação subseqüente depois da sua fabricação na máquina de papel, embora a trama seca de papel tenha um baixo teor de umidade, para conferir ao consumidor texturas visualmente apelativas ou linhas decorativas preferidas. Portanto, produtos absorventes de papel que têm tanto propriedades físicas desejáveis, como aparência visual agradável, necessitam geralmente de duas etapas de fabricação ou duas máquinas separadas. Portanto, existe a necessidade de combinar a geração de regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos com o processo de fabricação de papel para reduzir os custos de fabricação. Existe também a necessidade de desenvolver um processo de fabricação de papel que não apenas confira à folha regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por com elementos curvilíneos decorativos, mas também maximize as propriedades físicas desejáveis dos produtos absorventes de papel sem afetar de modo nocivo outras propriedades físicas desej áveis.
Tentativas anteriores para combinar as necessidades mencionadas acima, tais como aquelas descritas na Patente U.S. No. 4.967.805 emitida em 06 de novembro de 1990 para Chiu, na Patente U.S. No. 5,328.565 emitida em 12 de julho de 1994 para Rasch e outros e na Patente U.S. No. 5.820.730 emitida em 13 de outubro de 1998 para Phan e outros, manipularam a drenagem dos tecidos de fabricação de papel em diferentes regiões localizadas para produzir um padrão na trama úmida de papel na seção de formação da máquina de papel. Portanto, a textura resulta de maior acúmulo de fibras em áreas do tecido que têm alta drenagem e menos fibras em áreas do tecido que têm baixa drenagem. Um tal método pode produzir uma trama seca de papel que tem um peso base não-uniforme nas áreas localizadas ou regiões posicionadas de modo sistemático para formar a textura.
Embora tal método possa produzir texturas, o sacrifício na uniformidade das propriedades físicas da trama seca de papel tais como rasgadura, quebra, absorvência e densidade podem degradar o desempenho da trama seca de papel quando em uso.
Pelas razões precedentes, existe a necessidade de gerar combinações esteticamente agradáveis de regiões de textura de fundo e elementos curvilíneos decorativos na trama seca de papel ou parcialmente seca que produza uma trama seca de papel de densidade substancialmente uniforme que tenha melhor desempenho quando em uso.
Diversos projetos de tecidos não-trançados são conhecidos na fabricação de papel. Exemplos são fornecidos por Sabut Adanur em Paper Machine Clothing (Vestuário de Máquina de Papel), Lancaster, Pennsylvania: Technomic Publishing, 1997, pp. 33-113, 139-148, 159-168 e 211-229.
Outro exemplo é fornecido no Pedido de Patente WO 00/63489, intitulado "Paper Machine Clothing and Tissue Paper Produced with Same (Vestuário de Máquina de Papel e Papel de Tecido Produzido com o Mesmo)", por H.J. Lamb, publicado em 26 de outubro de 2000.
SUMÁRIO A presente invenção compreende processos de fabricação de papel que podem satisfazer uma ou mais das necessidades precedentes. Por exemplo, um tecido de fabricação de papel da presente invenção, quando usada como um tecido de secagem direta em um processo de fabricação de papel não-enrugado, produz um produto absorvente de papel que possui uma densidade substancialmente uniforme, assim como possui regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos. A presente invenção refere-se também a tecidos para a fabricação de produto absorvente de papel, processos de fabricação de produto absorvente de papel, processos de fabricação do tecido e os próprios produtos absorventes de papel.
Portanto, em um aspecto, a presente invenção refere- se a um tecido para produzir um produto absorvente de papel com regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos: um tecido não-trançado que tem regiões de textura de fundo formadas por saliências MD de urdidura que se alternam com afundamentos MD de urdidura trançados em uma estrutura de suporte (isto é, pelo menos uma única camada de trama CD) debaixo das saliências MD; as urdiduras e as tramas nas bordas das regiões de textura de fundo estão dispostos para formar regiões de transição que compreendem os elementos curvilíneos decorativos.
Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a um método para fabricação de um produto absorvente de papel com regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos que compreende: formar a trama úmida de papel, desidratar parcialmente a trama úmida de papel, transferir rapidamente a trama úmida de papel, moldar a úmido a trama úmida de papel em um tecido que tem regiões de textura de fundo visualmente discerníveis margeadas por elementos curvilíneos decorativos e secar diretamente a trama.
Em um aspecto adicional, a presente invenção refere- se a um produto de papel com regiões de textura de fundo margeadas por elementos curvilíneos decorativos que formam padrões repetidos esteticamente agradáveis que compreendem: regiões de textura de fundo visualmente discerníveis de ondulações, saliências, ou similares MD, correspondentes a uma imagem das regiões de textura de fundo do tecido, margeadas por elementos curvilíneos decorativos, correspondentes a uma imagem de regiões curvilíneas de transição do tecido, onde os elementos curvilíneos decorativos da trama de papel são visualmente distintos das regiões de textura de fundo no papel.
Ao contrário da Patente U.S. No. 5.672.248 emitida em 30 de setembro de 1997 para Wendt e outros, onde os nós de urdidura estão muito próximos ou em contato e dispostos em padrões, a presente invenção produz os elementos curvilíneos decorativos no produto absorvente de papel em uma região de transição substancialmente contínua que forma bordas entre regiões de textura de fundo. Os elementos curvilíneos decorativos compreendem configurações geométricas com a extremidade anterior de uma ou mais saliências MD elevadas adjacentes ou próximas da extremidade posterior de outra saliência MD elevada. O padrão decorativo consiste nas regiões de textura de fundo visualmente discernível, tais como dobras, linhas, sulcos e similares, e os elementos curvilineos decorativos que formam regiões de transição entre as regiões de textura de fundo. É a configuração das regiões de transição na presente invenção que propicia o padrão decorativo. Uma vez que os elementos curvilineos decorativos são produzidos na região de transição (ao invés de um padrão decorativo que resulta do posicionamento ombro-a-ombro ou lado-a-lado dos nós de urdidura de outros tecidos) as saliências MD elevadas podem ser propositadamente distribuídas mais uniformemente por toda a superfície lateral da folha do tecido para melhorar a uniformidade e propriedades de estiramento CD da trama de papel em relação a propriedades físicas, enquanto conferindo ainda uma textura distinta realçada por elementos curvilineos decorativos como um padrão decorativo da trama de papel. Além disso, uma vez que os elementos curvilineos decorativos que produzem o padrão distinto ocorrem na área de transição relativamente pequena, é possível tecer o tecido com padrões mais intrincados do que é possível nos tecidos apresentados na Patente U.S. No. 5.572.248.
As regiões de textura de fundo são projetadas para conferir propriedades preferidas de produto acabado quando usadas como um tecido UCTAD de secagem direta, incluindo armazenamento em rolo, empilhamento, estiramento CD, ornamentação e durabilidade. Os elementos curvilineos decorativos podem propiciar pontos adicionais de articulação para aumentar a ornamentação do produto acabado. As regiões de textura de fundo no produto acabado contrastam visualmente com as regiões curvilíneas de transição, propiciando o efeito decorativo.
Em um aspecto da presente invenção, os elementos curvilíneos decorativos formam regiões trançadas de transição que permitem que as urdiduras alternem a função entre saliência MD de urdidura e afundamento MD de urdidura. Quando acabado de modo que as urdiduras estejam paralelas ao MD, as regiões de textura de fundo através de cada região de transição estão defasadas entre si, com as partes mais elevadas de uma região de textura de fundo correspondendo â parte mais inferior da outra. Esta alternância de defasagem resulta em melhor comportamento antiencaixe, melhoria significativa na relação firmeza de rolo - armazenamento em rolo para um dado calibre de uma folha.
Em algumas modalidades, todas as saliências (ou regiões elevadas) em uma região de fundo são circundadas por afundamentos (ou regiões de depressão), com a possível exceção de saliências adjacentes a uma região de transição ou borda de tecido, e todos os afundamentos (ou regiões de depressão) em uma região de fundo estão circundados por saliências (ou regiões elevadas), com a possível exceção de afundamentos adjacentes a uma região de transição ou borda do tecido.
BREVE DESCRIçãO DOS DESENHOS
Estas e outras características, aspectos e vantagens da presente invenção serão mais bem entendidos em relação à descrição a seguir, reivindicações apensas e desenhos anexos onde: a FIGURA IA é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 1B é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 2 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 3 é uma vista em seção transversal de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 4 é uma vista em seção transversal de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 5 é uma vista em seção transversal de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 6 é uma vista em seção transversal de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 7 é um diagrama esquemático de um perfil de superfície e correspondentes linhas de material de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 8 é uma vista em seção transversal de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 9 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 10 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de uma marca de massa de vidraceiro de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 11 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de papel seco moldado sobre uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 12 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de papel seco moldado sobre uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 13 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de papel seco moldado sobre uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 14 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de papel seco moldado sobre uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 15 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de papel seco moldado sobre uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 16 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de uma marca de massa de vidraceiro de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 17 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de uma marca de massa de vidraceiro de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 18 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 19 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 2 0 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 21 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 22 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 23 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de uma marca de massa de vidraceiro de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 24 é um instantâneo da tela de exibição CADEYES de uma marca de massa de vidraceiro de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 25 é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 26A é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 26B é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 26C é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 26D é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 26E é um diagrama esquemático de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 27 é um diagrama esquemático para fabricar uma trama de papel não-enrugado de acordo com uma modalidade da presente invenção; a FIGURA 28 é uma fotografia de uma modalidade do tecido da presente invenção; a FIGURA 2 9 é uma fotografia da face de ar de uma trama seca de papel feito mediante utilização de uma modalidade do tecido da presente invenção e a FIGURA 30 é uma fotografia da face do tecido de uma trama seca de papel feito mediante utilização de uma modalidade do tecido da presente invenção.
DEFINIçÕES
Como usado aqui, "elemento curvilíneo decorativo" refere-se a qualquer linha ou padrão visível que contém tanto seções retas como seções curvas ou ambas que estão substancialmente ligadas visualmente. Portanto, um padrão decorativo de círculos encadeados pode ser formado a partir de muitos elementos curvilíneos decorativos moldados em círculos. De modo similar, um padrão de quadrados pode ser formado a partir de muitos elementos curvilíneos decorativos moldados em quadrados individuais. Deve ser entendido que elementos curvilíneos decorativos podem também aparecer como linhas ondulantes, substancialmente ligadas visualmente, formando assinaturas de padrões, assim como urdiduras múltiplas misturadas com urdiduras simples para gerar texturas de padrões mais complicados.
Também, como usado aqui, "padrão decorativo" refere- se a qualquer desenho, figura, ou motivo repetitivo não aleatório. Não é necessário que os elementos curvilíneos decorativos formem formas reconhecíveis, e um desenho repetitivo dos elementos curvilíneos decorativos é considerado como constituindo um padrão decorativo.
Como usado aqui, o termo "saliência" refere-se a uma porção não-trançada ou não-entrelaçada de uma urdidura que emerge da camada mais superior das tramas que se expande por pelo menos duas tramas consecutivas da camada mais superior da trama.
Como usado aqui, o termo "afundamento" significa uma extensão de uma urdidura que está geralmente afundada em relação a saliências adjacentes, tendo ainda duas regiões terminais que passam ambas debaixo de uma ou mais tramas consecutivas.
Como usado aqui, "direção da máquina" ou "MD" refere- se à direção de percurso do tecido, dos fios individuais do tecido ou da trama de papel enquanto se desloca pela máquina de papel. Portanto, os dados de teste MD para o papel referem-se âs propriedades físicas do papel em uma amostra cortada em comprimento na direção da máquina. De modo similar, “direção transversal da máquina" ou “CD" refere-se a uma direção ortogonal à direção da máquina que se estende ao longo da largura da máquina de papel.
Portanto, os dados de teste CD referem-se às propriedades físicas do papel em uma amostra cortada em comprimento na direção transversal da máquina. Além disso, os fios podem estar dispostos fazendo ângulos agudos com as direções MD e CD. Uma tal disposição está descrita em "Rolls of Tissue Sheets Having Improved Properties (Rolos de Folhas de Papel com Propriedades Melhoradas)", Burazin e outros, EP 1 109 969 Al, publicado em 27 de junho de 2001 e incorporado aqui como referência até onde não conflitar com este pedido.
Como usado aqui, "diferença plana" refere-se à diferença de altura na direção z entre uma região elevada e a região afundada imediatamente adjacente de maior altura.
Especificamente, em um tecido trançado, a diferença plana é a diferença de altura na direção z entre uma saliência e o afundamento ou trama imediatamente adjacente de maior altura. A direção z refere-se ao eixo geométrico mutuamente ortogonal â direção da máquina e à direção transversal da máquina.
Como usado aqui, "tecido de transferência" é um tecido que está posicionado entre a seção de formação e a seção de secagem do processo de fabricação da trama.
Como usado aqui, "região de transição" é definida como a interseção de três ou mais saliências em três ou mais fios consecutivos MD. As regiões de transição são formadas por interrupções deliberadas nas regiões texturizadas de fundo, que podem resultar de uma variedade de disposições de interseções das saliências. As saliências podem estar dispostas em uma interseção de sobreposição ou em uma interseção de não-sobreposição.
Como usado aqui, uma região de transição "preenchida" é definida como uma região de transição onde o espaço entre as saliências na região de transição está parcial ou completamente preenchido com material, elevando a altura na área de transição. 0 material de enchimento pode ser poroso. O material de enchimento pode ser qualquer um dos materiais discutidos mais adiante na construção de tecidos. 0 material de enchimento pode ser substancialmente deformável, como medido pela Deformação Compressiva de Alta Pressão (definida mais adiante).
Como usado aqui, o termo "urdidura" pode ser entendido como um fio substancialmente orientado na direção da máquina, e "trama" pode ser entendida como se referindo aos fios substancialmente orientados na direção transversal da máquina do tecido como usada em uma máquina de papel. As urdiduras e tramas podem ser entrelaçadas através de qualquer método de fabricação de tecido conhecido. Na produção de tecidos contínuos, a orientação normal de urdiduras e tramas, de acordo com a terminologia comum de tecedura, é inverso, mas como usado aqui, a estrutura do tecido, e não o seu método de fabricação, determina que fios são classificados como urdiduras e quais são tramas.
Como usado aqui, "fio" refere-se a um filamento substancialmente contínuo adequado para tecer tecidos ornados da presente invenção. Os fios podem incluir qualquer um conhecido no estado da técnica. Os fios podem compreender monofilamentos, monofilamentos cablados, fibras grampeadas torcidas para formar fios, fios cablados, ou suas combinações. As seções transversais dos fios, as seções transversais dos filamentos, ou as seções transversais das fibras grampeadas podem ser circulares, elípticas, achatadas, retangulares, ovais, semi-ovais, trapezoidais, paralelogramos, poligonais, sólidas, ocas, de arestas vivas, de arestas arredondadas, de dois lóbulos, de múltiplos lóbulos, ou podem ser canais capilares. 0 diâmetro do fio ou formato da seção transversal do fio pode variar ao longo do seu comprimento.
Como usado aqui, o termo "fios múltiplos" refere-se a dois ou mais fios dispostos lado-a-lado ou torcidos juntos. Não é necessário que cada fio lado-a-lado em um grupo de fios múltiplos seja trançado individualmente. Por exemplo, fios individuais de uma urdidura de fios múltiplos podem entrar e sair independentemente da camada mais acima de tramas em regiões de afundamentos ou regiões de transição.
Como um exemplo adicional, um único grupo de fios múltiplos não necessita permanecer um único grupo de fios múltiplos por todo o comprimento dos fios no tecido, mas é possível que um ou mais fios em um grupo de fios múltiplos se separem para formar o(s) restante(s) fio(s) durante uma distância específica e sirvam, por exemplo, como uma saliência ou afundamento independentemente do(s) fio(s) restante(s).
Como usado aqui, "permeabilidade a ar Frazier" refere-se ao valor medido de um teste bem conhecido com o Aparelho de Teste de Permeabilidade a Ar Frazier no qual a permeabilidade de um tecido é medida como metros cúbicos padrão de fluxo de ar por metro quadrado de material por minuto com um diferencial de pressão de ar de 12,7 mm de água sob condições padrão. Os tecidos da presente invenção podem ter qualquer permeabilidade a ar Frazier adequada.
Por exemplo, tecidos de secagem direta podem ter uma permeabilidade de aproximadamente 16 metros cúbicos padrão por metro quadrado por minuto ou maior, mais especificamente entre aproximadamente 30 metros cúbicos padrão por metro quadrado por minuto e aproximadamente 520 metros cúbicos padrão por metro quadrado por minuto, e mais preferivelmente entre aproximadamente 60 metros cúbicos padrão por metro quadrado por minuto e aproximadamente 460 metros cúbicos padrão por metro quadrado por minuto.
DESCRIçãO DETALHADA O Processo Com referência à FIGURA 27, será descrito em maior detalhe um processo para concretizar a presente invenção. 0 processo mostrado apresenta um processo de secagem direta não-enrugado, mas será reconhecido que qualquer método de fabricação de papel ou método de fabricação de tecido conhecido pode ser usado em conjunto com os tecidos da presente invenção. Processos de papel secos pelo ar não- enrugados correlatos são descritos na Patente U.S. No. 5.656.132 emitida em 12 de agosto de 1997 para Farrington e outros e na Patente U.S. No. 6.017.417 emitida em 25 de janeiro de 2000 para Wendt e outros. Ambas as patentes estão incorporadas aqui como referência até onde não conflitarem com este pedido. Além disso, tecidos com uma camada esculpida e uma camada que suporta carga útil para fazer produtos de papel secos ao ar não-enrugados são apresentados na Patente U.S. No. 5.429.686 emitida em 04 de julho de 19 95 para Chiu e outros, também incorporada aqui como referência até onde não conflitar com este pedido. Métodos exemplificativos para a produção de papel enrugado e outros produtos de papel são apresentados na Patente U.S.
No. 5.855.739, emitida em 05 de janeiro de 1999 para Ampulski e outros; Patente U.S. No. 5.897.745, emitida em 27 de abril de 1999 para Ampulski e outros; Patente U.S.
No. 5.839.965, emitida em 13 de abril de 1999 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 5.972.813, emitida em 26 de outubro de 1999 para Polat e outros; Patente U.S. No. 5.503.715, emitida em 02 de abril de 1996 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 5.935.381, emitida em 10 de agosto de 1999 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 4.529.480, emitida em 16 de julho de 1985 para Trokhan e outros;
Patente U.S. No. 4.514.345, emitida em 30 de abril de 1985 para Johnson e outros; Patente U.S. No. 4.528.239, emitida em 09 de julho de 1985 para Trokhan; Patente U.S. No. 5.098.522, emitida em 24 de março de 1992 para Smurkoski e outros; Patente U.S. No. 5.260.171, emitida em 09 de novembro de 1993 para Smurkoski e outros; Patente U.S. No. 5.275.700, emitida em 04 de janeiro de 1994 para Trokhan;
Patente U.S. No. 5.328.565, emitida em 12 de julho de 1994 para Rasch e outros; Patente U.S. No. 5.334.289, emitida em 02 de agosto de 1994 para Trokhan e outros; Patente U.S.
No. 5.431.786, emitida em 11 de julho de 1995 para Rasch e outros; Patente U.S. No. 5.496.624, emitida em 05 de março de 1996 para Stelljes e outros; Patente U.S. No. 5.500.277, emitida em 19 de março de 1996 para Trokhan e outros ;
Patente U.S. No. 5.514.523, emitida em 07 de maio de 1996 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 5.554.467, emitida em 10 de setembro de 1996 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 5.566.724, emitida em 22 de outubro de 1996 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 5.624.790, emitida em 29 de abril de 1997 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 6.010.598, emitida em 04 de janeiro de 2000 para Boutilier e outros e Patente U.S. No. 5.628.876, emitida em 13 de maio de 1997 para Ayers e outros, cujas especificações e reivindicações estão incorporadas aqui como referência até onde não conflitarem com este pedido.
Na FIGURA 27, um moldador de fio duplo 8 que possui uma caixa terminal de fabricação de papel 10 injeta ou deposita uma corrente 11 de uma suspensão aquosa de fibras de fabricação de papel sobre diversos tecidos de formação, tais com o tecido externo de formação 12 e o tecido interno de formação 13, formando deste modo uma trama úmida de papel 15. O processo de formação da presente invenção pode ser qualquer processo convencional de formação conhecido na indústria de fabricação de papel. Tais processos de formação incluem Fourdriniers, moldadores de forros tais como moldadores de rolos de sucção de peito, e moldadores de vãos tais como moldadores de fios duplos e moldadores de meia-lua, mas não se limitam a estes. A trama úmida de papel 15 forma-se sobre o tecido interno de formação 13 à medida que o tecido interna de formação 13 gira em torno de um rolo de formação 14 . O tecido interno de formação 13 serve para suportar e transportar a trama úmida de papel recentemente formada 15 para jusante no processo à medida que a trama úmida de papel 15 é parcialmente desidratada até uma consistência de aproximadamente 10% com base no peso seco das fibras.
Desidratação adicional da trama úmida de papel 15 pode ser realizada por técnicas conhecidas de fabricação de papel, tais como caixas de sucção a vácuo, enquanto o tecido interno de formação 13 suporta a trama úmida de papel 15. A trama úmida de papel 15 pode ser adicionalmente desidratada até uma consistência de pelo menos aproximadamente 20%, mais especificamente entre aproximadamente 20% e aproximadamente 40% e mais especificamente entre aproximadamente 20% e aproximadamente 30%. A trama úmida de papel 15 é em seguida transferida do tecido interno de formação 13 para um tecido de transferência 17 que se desloca de preferência a uma velocidade menor que o tecido interno de formação 15 com a finalidade de conferir maior estiramento MD à trama úmida de papel 15. A trama úmida de papel 15 é em seguida transferida do tecido de transferência 17 para umtecido de secagem direta 19 por meio da qual a trama úmida de papel 15 é de preferência re-arrumada macroscopicamente para se conformar à superfície do tecido de secagem direta 19 com o auxílio de um rolo de transferência a vácuo 2 0 ou uma sapata de transferência a vácuo, como a sapata a vácuo 18. Se desejado, o tecido de secagem direta 19 pode deslocar-se a uma velocidade menor que a velocidade do tecido de transferência 17 para aumentar ainda mais o estiramento MD
do produto absorvente de papel resultante 27. A transferência é de preferência realizada com o auxílio de vácuo para garantir conformação da trama úmida de papel 15 à topografia do tecido de secagem direta 19. Isto produz uma trama seca de papel 2 3 que tem os desejados volume, flexibilidade e estiramento CD e acentua o contraste visual entre as regiões de textura de fundo 38 e 50 e os elementos curvilíneos decorativos que guarnecem as regiões de textura de fundo 38 e 50.
Em uma modalidade, o tecido de secagem direta 19 é trançado de acordo com a presente invenção e confere os elementos curvilíneos decorativos e regiões de textura de fundo 3 8 e 50, tal como linhas substancialmente quebradas tipo belbutina, â trama úmida de papel 15. É possível, contudo, tecer o tecido de transferência 17 de acordo com a presente invenção para obter resultados similares. Além disso, é possível eliminar o tecido de transferência 17 e transferir a trama úmida de papel 15 diretamente para o tecido de secagem direta 19 da presente invenção. Ambos os processos alternativos de fabricação de papel estão dentro do âmbito da presente invenção e produzirão um produto de papel decorativo absorvente 27.
Embora suportada pelo tecido de secagem direta 19, a trama úmida de papel 15 é seca até uma consistência final de aproximadamente 94% ou mais por um aparelho de secagem direta 21 e é em seguida transferida para um tecido transporador 22. Alternativamente, o processo de secagem pode ser qualquer método de secagem não-compressivo que tenda a preservar o volume da trama úmida de papel 15.
Em outro aspecto da presente invenção, a trama úmida de papel 15 é prensada contra um secador Yankee por um rolo de pressão enquanto suportado por um tecido esculpido trançado 30 que compreende regiões de textura de fundo visualmente discerníveis 38 e 50, margeadas por elementos curvilíneos decorativos. Um tal processo, sem o uso dos tecidos esculpidos 30 da presente invenção, é mostrado na Patente U.S. No. 5.820.730 emitida em 13 de outubro de 1998 para Phan e outros. A ação de compactação de um rolo tenderá a aumentar a densidade de um produto de papel absorvente resultante 27 nas regiões localizadas correspondentes às porções mais elevadas do tecido esculpido 30. A trama seca de papel 2 3 é transportada para uma bobina 24 usando um tecido transportador 22 e um tecido transportador opcional 25. Um rolo pressurizado de rotação 26 pode ser usado para facilitar a transferência da trama seca de papel 23 do tecido transportador 22 para o tecido transportador 25. Se desejado, a trama seca de papel 23 pode adicionalmente ser estampada para produzir uma combinação de estampagens e as regiões de textura de fundo e elementos curvilíneos decorativos sobre o produto absorvente de papel 27 produzido mediante utilização do tecido de secagem direta 19 e um estágio subseqüente de estampagem.
Logo que a trama úmida de papel 15 tiver sido seca de modo não-compressivo, formando deste modo a trama seca de papel 23, é possível enrugar a trama seca de papel 23 pela transferência da trama seca de papel 23 para um secador Yankee antes de bobinar, ou pela utilização de métodos alternativos de escorçamento tal como micro-enrugamento como apresentado na Patente U.S. No. 4.919.877 emitida em 24 de abril de 1990 para Parsons e outros.
Em uma modalidade alternativa não mostrada, a trama úmida de papel 15 pode ser transferida diretamente do tecido de formação 13 para o tecido de secagem direta 19 e o tecido de transferência 17 eliminado. 0 tecido de secagem direta 19 é formado com saliências MD elevadas 60 e modalidades ilustrativas são mostradas nas FIGURAS ΙΑ, 1B, 2, 9 e 28. O tecido de secagem direta 19 pode deslocar-se a uma velocidade menor que a do tecido interno de formação 13 de modo que a trama úmida de papel 15 é transferida rapidamente ou, alternadamente, o tecido de secagem direta 19 pode deslocar-se a uma velocidade substancialmente igual à velocidade do tecido interna de formação 13. Se o tecido de secagem direta 19 se desloca a uma velocidade menor que a do tecido interna de formação 13, é produzido um produto de papel absorvente não-enrugado 27. Pode ser utilizado escorçamento adicional depois do estágio de secagem para melhorar o estiramento MD do produto absorvente de papel 27. Os métodos de escorçamento do produto absorvente de papel 27 incluem, como ilustração e sem limitação, enrugamento convencional de secador Yankee, micro- enrugamento, ou qualquer outro método conhecido na técnica. A transferência diferencial de velocidade de um tecido para outro pode seguir os princípios apresentados em qualquer uma das seguintes patentes, cada uma incorporada aqui como referência até onde não conflitar com este pedido: Patente U.S. No. 5.667.636, emitida em 16 de setembro de 1997 para Engel e outros; Patente U.S. No. 5.830.321, emitida em 03 de novembro de 1998 para Lindsay e outros; Patente U.S. No. 4.440.597, emitida em 03 de abril de 1984 para Wells e outros; Patente U.S. No. 4.551.199, emitida em 05 de novembro de 1985 para Weldon e Patente U.S. No. 4.849.054, emitida em 18 de julho de 1989 para Klowak.
Em ainda outra modalidade alternativa da presente invenção, o tecido interno de formação 13, o tecido de transferência 17 e o tecido de secagem direta 19 podem todos se deslocar a substancialmente a mesma velocidade.
Pode ser utilizado escorçamento para melhorar o estiramento MD do produto absorvente de papel 27. Tais métodos incluem, como ilustração e sem limitação, enrugamento convencional de secador Yankee ou micro-enrugamento.
Qualquer método de fabricação de papel ou fabricação de tecido conhecido pode ser usado para criar uma trama tridimensional 23 usando os tecidos 30 da presente invenção como um substrato para conferir textura à trama úmida de papel 15 ou à trama seca de papel 16. Embora os tecidos 30 da presente invenção sejam especialmente úteis como tecidos de secagem direta e possam ser usados com qualquer processo de fabricação de papel conhecido que utilize secagem direta, os tecidos 30 da presente invenção podem também ser usados na formação de tramas de papel como tecidos de formação, tecidos de transferência, tecidos transportadores, tecidos de secagem, tecidos de estampagem e similares em qualquer processo conhecido de fabricação de papel ou de fabricação de tecido. Tais métodos podem incluir variações que compreendem qualquer uma ou mais das seguintes etapas em qualquer combinação exeqüivel: • formação de trama em uma extremidade úmida na forma de um Fourdrinier clássico, um moldador de vão, um moldador de fio duplo, um moldador de meia-lua, ou qualquer outro moldador conhecido que compreenda qualquer caixa terminal conhecida, incluindo uma caixa terminal estratifiçada para unir camadas de duas ou mais guarnições em uma única trama, ou uma pluralidade de caixas terminais para formar uma trama de múltiplas camadas, usando fios e tecidos conhecidos ou tecidos da presente invenção; • formação de trama ou desidratação de trama por processos à base de espuma, tais como processos onde as fibras são arrastadas ou suspensas em uma espuma antes de desidratação, ou onde a espuma é aplicada a uma trama embrionária antes de desidratação ou secagem, incluindo os métodos apresentados na Patente U.S. No. 5.178.729, emitida em 12 de janeiro de 1993 para Janda e Patente U.S. No. 6.103.060, emitida em 15 de agosto de 2000 para Munerelle e outros, ambas aqui incorporadas como referência até onde não conflitarem com este pedido; • formação de peso base diferencial por drenagem de uma pasta fluida através de um tecido de formação que tem regiões de alta e baixa permeabilidade, incluindo tecidos da presente invenção ou qualquer tecido de formação conhecido; • transferência rápida de uma trama úmida de um primeiro tecido para um segundo tecido que se desloca a uma velocidade inferior à do primeiro tecido, onde o primeiro tecido pode ser um tecido de formação, um tecido de transferência, ou um tecido de secagem direta e onde o segundo tecido pode ser um tecido de transferência, um tecido de secagem direta, um segundo tecido de secagem direta, ou um tecido transortador posicionado depois de um tecido de secagem direta (um processo exemplificativo de transferência rápida é apresentado na Patente U.S. No. 4.440.597 para Wells e outros, incorporada aqui como referência até onde não conflitar com este pedido), onde os tecidos acima mencionados podem ser selecionados a partir de qualquer tecido adequado conhecido incluindo tecidos da presente invenção; • aplicação de pressão diferencial de ar através da trama para moldá-la em um ou mais tecidos sobre os quais a trama assenta, tal como usando uma pressão de alto vácuo em um rolo de transferência a vácuo ou sapata de transferência para moldar uma trama úmida em um tecido de secagem direta à medida que é transferida de um tecido de formação ou tecido intermediário transportador, onde o tecido transportador, o tecido de secagem direta, ou outros tecidos podem ser selecionados a partir de tecidos da presente invenção ou de outros tecidos conhecidos; • uso de uma prensa a ar ou de outros métodos gasosos de desidratação para melhorar a secagem de uma trama e/ou conferir moldagem à trama, como apresentado na Patente U.S. No. 6.096.169, emitida em 01 de agosto de 2000 para Hermans e outros; Patente U.S. No. 6.197.154, emitida em 0 6 de março de 2 001 para Chen e outros e Patente U.S.
No. 6.143.135, emitida em 07 de novembro de 2000 para Hada e outros, todas incorporadas aqui como referência até onde não conflitarem com este pedido; • secagem da trama por qualquer processo de secagem compressivo ou não-compressivo, tal como secagem direta, secagem a tambor, secagem com infravermelho, secagem com microondas, secagem a úmido, secagem por impulso (por exemplo, os métodos apresentados na Patente U.S. No. 5.353.521, emitida em 11 de outubro de 1994 para Orloff e Patente U.S. No. 5.598.642, emitida em 04 de fevereiro de 1997 para Orloff e outros) , desidratação de passe de alta intensidade, desidratação de deslocamento (vide J.D.
Lindsay, "Displacement Dewatering To Maintain Bulk (Desidratação de Deslocamento para Manter o Volume)", Paperi Ja Puu, vol. 74, No. 3, 1992, pp. 232-242), desidratação por capilaridade (vide qualquer das Patentes U.S. Nos. 5.598.643; 5.701.682 e 5.699.626, todas emitidas para Chuang e outros), secagem por vapor, etc.; • impressão, revestimento, pulverização, ou qualquer outro meio de transferência de um agente ou composto químico sobre uma ou mais faces da trama uniforme ou heterogeneamente, como em um padrão, onde qualquer agente ou composto conhecido útil para um produto à base de trama pode ser usado (por exemplo, um agente de maciez tal como um composto de amônia quaternária, um agente de silicone, um emoliente, um agente para tratamento da pele tal como extrato de aloe vera, um agente antimicrobiano tal como ácido cítrico, um agente antiodor, um agente de controle de pH, um agente de engrossamento; um derivado de polissacarídeo, um agente de resistência a úmido, um corante, uma fragrância e similares), incluindo os métodos da Patente U.S. No. 5.871.763, emitida em 16 de fevereiro de 1999 para Luu e outros; Patente U.S. No. 5.716.692, emitida em 10 de fevereiro de 1998 para Warner e outros;
Patente U.S. No. 5.573.637, emitida em 12 de novembro de 1996 para Ampulski e outros; Patente U.S. No. 5.607.980, emitida em 04 de março de 1997 para McAtee e outros;
Patente U.S. No. 5.614.293, emitida em 25 de março de 1997 para Krzysik e outros; Patente U.S. No. 5.643.588, emitida em 01 de julho de 1997 para Roe e outros; Patente U.S. No. 5.650.218, emitida em 22 de julho de 1997 para Krzysik e outros; Patente U.S. No. 5.990.377, emitida em 23 de novembro de 1999 para Chen e outros e Patente U.S. No. 5.227.242 emitida em 13 de julho de 1993 para Walter e outros, cada uma incorporada aqui como referência até onde não conflitar com este pedido; • estampagem da trama em um secador Yankee ou outra superfície sólida, onde a trama sobre um tecido que pode ter condutos de deflexão (aberturas) e regiões elevadas (incluindo os tecidos da presente invenção) e o tecido é prensado contra uma superfície tal como a superfície de um secador Yankee para transferir a trama do tecido para a superfície, conferindo deste modo uma maior densidade a porções da trama que estavam em contato com as regiões elevadas do tecido, pelo que em seguida a trama seletivamente aumentada em densidade pode ser enrugada a partir da superfície, ou removida por qualquer outro modo daquela; • enrugamento da trama a partir de um secador de tambor, opcionalmente depois de aplicação de um agente de resistência tal como látex a uma ou mais faces da trama, como exemplificado pelos métodos apresentados na Patente U.S. No. 3.879.257, emitida em 22 de abril de 1975 para Gentile e outros; Patente U.S. No. 5.885.418, emitida em 23 de março de 1999 para Anderson e outros e Patente U.S. No. 6.149.768, emitida em 21 de novembro de 2000 para Hepford, todas incorporadas aqui como referência até onde não conflitarem com este pedido; • enrugamento com lâminas serrilhadas de enrugamento (por exemplo, vide Patente U.S. No. 5.885.416, emitida em 23 de março de 1999 para Marinack e outros) ou qualquer outro método conhecido de enrugamento ou escorçamento; • conversão da trama com operações conhecidas tais como calandragem, estampagem, ranhuramento, impressão, formação de uma estrutura múltipla com duas, três, quatro ou mais dobras, colocação em um rolo ou em uma caixa ou adaptação para outros meios de aplicação, embalagem em qualquer forma conhecida e similares.
Os tecidos 30 da presente invenção podem também ser usados para conferir textura a tramas assentadas ao ar, tanto servindo como um substrato para formar uma trama, para estampar ou imprimir uma trama assentada ao ar, ou para moldagem térmica de uma trama.
Estrutura do Tecido A FIGURA IA é um diagrama esquemático que mostra a colocação relativa das saliências 60 na face de contato com papel do tecido esculpido da trama 30 de acordo com a presente invenção. As saliências 60 consistem em porções elevadas das urdiduras 44 (fios substancialmente orientados na direção da máquina) . Não são mostradas para clareza as tramas (fios substancialmente orientados na direção transversal da máquina) e porções afundadas das urdiduras 44 entrelaçadas com as tramas, mas deve ser entendido que as urdiduras 44 podem ser contínuas na direção da máquina, elevando-se periodicamente para servir como saliências 60 e em seguida descendo à medida que se deslocam horizontalmente na porção do tecido esculpido da trama 30 mostrada esquematicamente na FIGURA IA.
Em uma primeira região de fundo 3 8 do tecido esculpido da trama 30, as saliências 60 definem uma primeira região elevada 40 que compreende primeiros fios elevados 41. Entre cada par de primeiros fios elevados adjacentes 41 na primeira região de fundo 38 está uma primeira região afundada 42 . As urdiduras afundadas 44 na primeira região afundada 42 não são mostradas para clareza. O tecido de regiões orientadas na direção da máquina, alternadamente elevadas e afundadas, forma uma primeira textura de fundo 39.
Em uma segunda região de fundo 50 do tecido esculpido da trama 30, existem segundas saliências elevadas 53 que definem uma segunda região elevada 52. Entre cada par dos segundos fios elevados adjacentes 53 na segunda região de fundo 50 está uma segunda região afundada 54. As urdiduras afundadas 44 na segunda região afundada 54 não são mostradas para clareza. 0 tecido de segundas regiões orientadas na direção da máquina, alternadamente elevadas e afundadas 52 e 54, forma uma segunda textura de fundo 51.
Entre a primeira região de fundo 3 8 e a segunda região de fundo 50 encontra-se uma zona de transição 62 onde as saliências 44 tanto da primeira região de fundo 38 como da segunda região de fundo 50 descem para se tornarem depressões (não mostradas) ou regiões afundadas 54 e 42 na segunda região de fundo 50 ou na primeira região de fundo 38, respectivamente. Na região de transição 62, seções terminais ou iniciais das saliências 60 de diferentes regiões de textura de fundo 38 e 50 sobrepõem-se, criando uma textura que compreende saliências adjacentes 60 ao invés das primeira ou segunda textura de fundo 39 e 51 que possuem saliências alternadas 60 e primeira ou segunda regiões afundadas 42 e 54, respectivamente. Portanto, a região de transição 62 propicia uma interrupção visualmente distinta para as primeira e segunda texturas de fundo 39 e 51 das primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50, respectivamente, e forma uma região de transição substancialmente contínua para propiciar um elemento curvilíneo decorativo macroscópico visualmente distinto que se estende em direções que não apenas a orientação da direção da máquina das saliências 60. Na FIGURA IA, a região de transição 62 forma um padrão curvo em losango. O efeito visual global criado por uma célula unitária repetida que compreende a região curvilínea de transição 62 da FIGURA IA é mostrado na FIGURA 1B, que representa diversas regiões contínuas de transição 62 que formam um padrão repetido de aliança de elementos curvilíneos decorativos. A FIGURA 2 representa uma porção de um tecido esculpido da trama 30, feita de acordo com a presente invenção. Nesta porção, as três tramas 45a, 45b e 45c estão intertrançadas com as seis urdiduras 44a-44f. Uma região de transição 62 separa uma primeira região de fundo 38 de uma segunda região de fundo 50. A primeira região de fundo 38 tem primeiros fios elevados 41a, 41b e 41c que definem as primeiras regiões elevadas 40a, 40b e 40c e os primeiros fios afundados 43a, 43b e 43c que definem as primeiras regiões afundadas 42 (apenas uma das quais está rotulada). A alternância entre as primeiras regiões elevadas 40a, 40b e 40c e as primeiras regiões afundadas 42 cria uma primeira textura de fundo 39 na primeira região de fundo 38.
De modo similar, a segunda região de fundo 50 tem segundos fios elevados 53a, 53b e 53c que definem as segundas regiões elevadas 52a, 52b e 52c e os segundos fios afundados 55a, 55b e 55c que definem as segundas regiões afundadas 54 (apenas uma das quais está rotulada). A alternância das segundas regiões elevadas 52a, 52b e 52c com as segundas regiões afundadas 54 cria uma segunda textura de fundo 51 na segunda região de fundo 50. As urdiduras 44a, 44b e 44c que formam as primeiras regiões elevadas 40a, 40b e 40c na primeira região de fundo 38 tornam-se as segundas regiões afundadas 54 (segundos fios afundados 55a, 55b e 55c) na segunda região de fundo 50 e vice-versa.
Em geral, as urdiduras 44 em qualquer das primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50 alternam-se na direção transversal da máquina entre serem saliências 60 e afundamentos 61, propiciando uma textura de fundo 39 ou 51 dominada por características alongadas na direção da máquina que se invertem (saliências 60 tornam-se depressões 61 e vice-versa) depois de passarem pela zona de transição 62 .
Três zonas de cruzamento 65a, 65b e 65c ocorrem na região de transição 62 onde um primeiro fio elevado 41a, 41b ou 41c se apóia abaixo de uma trama 45a, 45b ou 45c na proximidade onde um segundo fio elevado 53a, 53b ou 53c também se apóia abaixo de uma trama 45a, 45b ou 45c. Na zona de cruzamento 65a, as urdiduras 44a e 44d descem ambas das suas condições de saliências 60 nas primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50, respectivamente, para tornarem-se depressões 61, com a descida ocorrendo entre as tramas 45b e 45c. A zona de cruzamento 65c difere das zonas de cruzamento 65a e 65b pelo fato de que as duas urdiduras adjacentes 44c e 44f se apóiam sobre lados opostos de uma única trama 45a. A tensão nas urdiduras 44c e 44f pode atuar na zona de cruzamento 65c para dobrar a trama 45a para baixo mais do que é normalmente encontrado nas primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50, resultando em uma depressão no tecido esculpido da trama 3 0 que pode resultar em maior espessura de moldagem na vizinhança da zona de cruzamento 65c. No geral, as várias zonas de cruzamento 65a, 65b e 65c na região de transição 62 propiciam maior espessura de moldagem no tecido esculpido da trama 30 que pode conferir elementos curvilíneos decorativos visualmente distintos a um produto absorvente de papel 27 moldado naquela, com a natureza visualmente distinta dos elementos curvilíneos decorativos sendo obtida por meio da interrupção na textura dominada pelas saliências orientadas MD 60 entre duas regiões de fundo adjacentes 38 e 50 e opcionalmente pela espessura de moldagem aumentada na região de transição 62 devido a cavidades ou depressões no tecido esculpido da trama 30 criadas pelas zonas de cruzamento 65a, 65b e 65c.
Os primeiros e segundos fios afundados 43 e 55 podem ser classificados como afundamentos 61, enquanto que os primeiros e segundos fios elevados 41 e 53 podem ser classificados como saliências 60.
As tramas 45 representadas na FIGURA 2 representam a camada mais acima das tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 30, que pode ser parte de uma camada base 31 do tecido esculpido da trama 30. Uma camada base 31 pode ser uma camada que transporta uma carga. A camada base 31 pode também compreender múltiplos grupos de urdiduras 44 e tramas 45 intertrançadas ou camadas não-trançadas (não mostradas), elementos ou faixas metálicos, elementos de espuma, elementos poliméricos extrudados, elementos de resina foto-curada, partículas sinterizadas e similares. A FIGURA 3 é uma vista em seção transversal de uma porção de um tecido esculpido da trama 30 que mostra uma região de cruzamento 65 similar àquela da região de cruzamento 65c na FIGURA 2. São mostradas cinco tramas consecutivas 45a-45e e duas urdiduras adjacentes 44a e 44b.
As duas urdiduras 44a e 44b servem como um primeiro fio elevado 41 e segundo fio elevado 53, respectivamente, em uma primeira região de fundo 38 e uma segunda região de fundo 50, respectivamente, onde as urdiduras 44a e 44b são saliências 60 que definem uma primeira região elevada 40 e uma segunda região elevada 52, respectivamente. Depois de passar pela região de transição 62 e cruzar a trama 45c em uma região de cruzamento 65, as duas urdiduras 44a e 44b tornam-se individualmente depressões 61 à medida que as duas urdiduras 44a e 44b se estendem para dentro da segunda região de fundo 50 e da primeira região de fundo 38, respectivamente.
Na zona de cruzamento 65, as duas urdiduras adjacentes 44a e 44b apoiam-se sobre lados opostos de uma única trama 45c. A tensão nas urdiduras 44c e 44f pode atuar na zona de cruzamento 65 para dobrar a trama 45c para baixo em relação às tramas próximas 45a, 45b, 45d e 45e e especialmente em relação às tramas adjacentes 45b e 45d, resultando em uma depressão no tecido esculpido da trama 30 que tem uma espessura de depressão D em relação à diferença plana máxima das porções das saliências 60 das urdiduras 44a e 44b nas primeira e segunda regiões de fundo adjacentes 38 e 50, respectivamente, que pode resultar em maior espessura de moldagem na vizinhança da zona de cruzamento 65. A diferença plana máxima das saliências 60 pode ser pelo menos aproximadamente 30% da largura de pelo menos uma das saliências 60. Em outras modalidades, a diferença plana máxima das saliências 60 pode ser pelo menos aproximadamente 70%, mais especificamente pelo menos aproximadamente 90%. A diferença plana máxima das saliências 60 pode ser pelo menos aproximadamente 0,12 milímetro (mm) . Em outras modalidades, a diferença plana máxima das saliências 60 pode ser pelo menos aproximadamente 0,25 mm, mais especificamente pelo menos aproximadamente 0,37 mm e mais especificamente aproximadamente 0,63 mm. A FIGURA 4 representa outra vista em seção transversal de uma porção de um tecido esculpido da trama 30 que mostra uma região de cruzamento 65. São mostradas sete tramas consecutivas 45a-45g e duas urdiduras adjacentes 44a e 44b.
As duas urdiduras 44a e 44b servem como um primeiro fio elevado 41 e segundo fio elevado 53, respectivamente, em uma primeira região de fundo 38 e segunda região de fundo 50, respectivamente, onde as urdiduras 44a e 44b são saliências 60 que definem uma primeira região elevada 40 e uma segunda região elevada 52, respectivamente. A região de transição 62 abarca três tramas 45c, 45d e 45e.
Prosseguindo da direita para a esquerda, o primeiro fio elevado 41 entra na região de transição 62 entre as tramas 45f e 45e, descendo da sua condição de saliência 60 na primeira região de fundo 38 quando passa debaixo da saliência 45e. 0 mesmo passa em seguida sobre a trama 45d e depois desce abaixo da trama 45c, continuando para dentro da segunda região de fundo 50 onde se torna uma depressão 61. 0 segundo fio elevado 53 é uma imagem de espelho do primeiro fio elevado 41 (refletida em torno de um eixo geométrico vertical imaginário, não mostrado, que passa pelo centro da trama 45d) na porção do tecido esculpido da trama 30 representada na FIGURA 4. Portanto, o segundo fio elevado 53 entra na região de transição 62 entre as tramas 45b e 45c, passa sobre a trama 45d e em seguida desce por debaixo da trama 4 5e para tornar-se uma depressão 61 na primeira região de fundo 38. 0 primeiro fio elevado 41 e o segundo fio elevado 53 cruzam-se em uma região de cruzamento 65 acima da trama 45d, que pode ser defletido para baixo por tensão nas urdiduras 44a e 44b.
Está também representada a camada mais superior das tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 30, que pode definir um plano superior 32 da camada mais superior de tramas CD 33 quando o tecido 30 assenta sobre uma superfície substancialmente plana. Nem todas as tramas 45 na camada mais superior de tramas CD 33 assentam à mesma altura; as tramas mais acima 45 da camada mais superior de tramas CD 33 determinam a elevação do plano superior 32 da camada mais superior de tramas CD 33. A diferença em elevação entre o plano superior 32 da camada mais superior de tramas CD 33 e a porção mais alta de uma saliência 60 é a "Diferença Plana Superior", como usada aqui, que pode ser 30% ou mais do diâmetro da saliência 60, ou pode ser aproximadamente 0,1 mm ou maior; aproximadamente 0,2 mm ou maior; ou aproximadamente 0,3 mm ou maior. A FIGURA 5 representa outra vista em seção transversal de uma porção de um tecido esculpido da trama 30 que mostra uma região de transição 62 com uma região de cruzamento 65, a região de transição 62 estando entre uma primeira região de fundo 38 e uma segunda região de fundo 50. São mostrados onze tramas consecutivas 45a-45k e duas urdiduras adjacentes 44a e 44b. A configuração é similar àquela da FIGURA 4 exceto que a urdidura 44a que forma o primeiro fio elevado 41 está deslocado para a direita de aproximadamente duas vezes o espaçamento típico de trama S de modo que a urdidura 44a não passe mais sobre a mesma trama (4 5e na FIGURA 5, análogo a 4 5d na FIGURA 4) como a urdidura 44b que forma o segundo fio elevado 53 antes de descer para se tornar uma depressão 61. De preferência, a urdidura 44a é deslocada de modo que a urdidura 44a passe por cima do trama 45g antes de descer para se tornar uma depressão 61. Ambas as urdiduras 44a e 44b passam debaixo da trama 45f na região de cruzamento 65. A FIGURA 6 representa outra vista em seção transversal de uma porção de um tecido esculpido da trama 30 que mostra uma região de transição 62 com uma região de cruzamento 65. São mostradas sete tramas consecutivas 45a- 45g e duas urdiduras adjacentes 44a e 44b. A região de cruzamento 65 é similar às regiões de cruzamento 65a e 65b da FIGURA 2. Ambas as urdiduras 44a e 44b descem abaixo de uma trama comum 45d na região de transição 62, tornando-se depressões 61. A FIGURA 7 será discutida mais adiante em relação à análise das linhas de perfil. A FIGURA 8 é uma vista em seção transversal que mostra outra modalidade de um tecido esculpido da trama 30.
Aqui as duas urdiduras adjacentes 44a e 44b são mostradas intertrançadas com as cinco tramas consecutivas 45a-45e.
Quando a urdidura 44a entra na região de transição 62 proveniente da primeira região de fundo 38 onde a urdidura 44a é uma saliência 60, a urdidura 44a desce abaixo da trama 45c na região de transição 62 e em seguida sobe novamente quando deixa a região de transição 62 para tornar-se uma saliência 60 na segunda região de fundo 50.
De modo similar, a urdidura 44b é uma depressão 61 na segunda região de fundo 50, sobe na região de transição 62 para passar por cima da trama 45c, em seguida desce próximo da extremidade da região de transição 62 para tornar-se uma depressão 61 na primeira região de fundo 38. Na região de transição 62, existem duas regiões de cruzamento 65 para as duas urdiduras 44a e 44b. Pode-se reconhecer que as primeira e segunda texturas de fundo 3 9 e 51 (não mostradas) formadas por pares sucessivos de urdiduras 44 (por exemplo, saliências 60 e depressões 61 adjacentes, tais como a urdidura 44a e 44b) seriam interrompidas na região de transição 62 e, se múltiplas regiões de transição 62 estivessem posicionadas para formar uma região de transição substancialmente contínua 62 através de uma pluralidade de urdiduras adjacentes 44 (por exemplo, 8 ou mais urdiduras adjacentes 44), um elemento curvilíneo decorativo podería ser formado a partir da interrupção nas texturas de fundo 39 e 51 das regiões de fundo 38 e 50, respectivamente, conferindo uma textura visualmente distinta à trama úmida de papel 15 de um produto absorvente de papel 27 moldado sobre o tecido esculpido da trama 30.
As folhas dos produtos absorventes de papel 27 (mostrados nas FIGURAS 29 e 30) da presente invenção possuem duas ou mais texturas distintas. Pode haver pelo menos uma textura de fundo 3 9 ou 51 (também denominada textura local) criada por urdiduras elevadas 44, tramas 45, ou outros elementos elevados em um tecido esculpido da trama 30. Por exemplo, uma primeira região de fundo 38 de tal tecido esculpido da trama 3 0 pode ter uma primeira textura de fundo 39 correspondente a uma série de regiões elevadas e afundadas 40 e 42 com uma espessura característica. A espessura característica pode ser a diferença de elevação entre os fios elevados e afundados 41 e 43 que definem a primeira textura de fundo 39, ou a diferença entre elementos elevados, tais como as urdiduras elevadas 44 e tramas 45, e o plano superior 32 que assenta sobre a camada mais superior de tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 30 (mostrada na FIGURA 4). As tramas 45 podem ser parte de uma camada base 31 do tecido esculpido da trama 30, que pode ser uma camada base que suporta carga 31 (a camada base no tecido esculpido da trama 30 da FIGURA 2 é apresentada como a camada 31 das tramas 45, mas pode compreender camadas adicionais trançadas ou intertrançadas, ou pode compreender camadas não-trançadas ou materiais compósitos). A FIGURA 9 é um gráfico gerado por computador de um tecido esculpido da trama 30 de acordo com a presente invenção que representa as tramas 45 e apenas as porções relativamente elevadas das urdiduras 44 sobre um fundo preto para clareza. As porções mais elevadas das urdiduras 44, a saber, as saliências 60 que passam sobre dois ou mais das tramas 45, estão representadas a branco. Nós intermediários curtos 59, que são porções das urdiduras 44 que passam sobre uma única trama 45, estão mais firmemente puxados para dentro do tecido esculpido da trama 30 e salientam-se relativamente pouco. Para indicar a altura relativamente menor dos nós intermediários 59, os nós intermediários 59 estão representados em cinza, assim como as tramas 45. No centro do gráfico fica uma primeira região de fundo 38 que tem primeiras regiões elevadas 40 (saliências 60 na direção da máquina) separadas entre si pelas primeiras regiões afundadas 41 que compreendem nós intermediários 59, tramas 45 e depressões 61 (não mostradas). Quando uma urdidura 44, que possui uma primeira região elevada 40 atravessa a região de transição 62a e entra na segunda região de fundo 50, desce para dentro do tecido esculpido da trama 30 e pelo menos parte da urdidura 44 na segunda região de fundo 50 se torna uma segunda região afundada 53. De modo similar, as urdiduras 44 que formam uma segunda região elevada 52 na segunda região de fundo 50 tornam-se depressões depois de atravessarem a região de transição 62a de modo que pelo menos parte de tais urdiduras 44 forme agora as primeiras regiões afundadas 41.
Uma segunda região de transição 62b é mostrada na FIGURA 9, embora neste caso seja parte de elementos repetidos substancialmente idênticos a porções da primeira região de transição 62a. Em outras modalidades, o tecido esculpido da trama 3 0 pode ter um padrão complexo de modo que uma unidade base repetida tenha uma pluralidade de regiões de fundo (por exemplo, três ou mais regiões distintas) e uma pluralidade de regiões de transição 62.
Descrição do Tecido Uma segunda região de fundo 50 do tecido esculpido da trama 3 0 pode ter uma segunda textura de fundo 51 com uma espessura característica similar ou diferente à da primeira textura de fundo 39 da primeira região de fundo 38. As primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 estão separadas por uma região de transição 62 que forma uma borda visualmente perceptível 63 entre as primeiras e segundas regiões de fundo 3 8 e 50 e que propiciam uma estrutura de superfície que molda a trama úmida de papel 15 até uma espessura ou padrão diferente do que é possível nas primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50. A região de transição 62 criada está de preferência orientada fazendo um ângulo com as direções das urdiduras ou tramas.
Portanto, uma trama úmida de papel 15 moldada contra o tecido esculpido da trama 62 é munida de uma textura distinta correspondente à primeira e/ou segunda texturas de fundo 39 e/ou 51 e elementos curvilíneos decorativos substancialmente contínuos correspondentes à região de transição 62, que podem salientar-se das primeiras e segundas regiões de textura de fundo 39 e 51 das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 da trama úmida de papel 15 devido a terem uma elevação diferente (maior ou menor, assim como igual) ou uma área de interrupção visualmente distinta entre as primeiras e segundas regiões de textura de fundo 39 e 51 das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50, respectivamente.
Em uma modalidade, a região de transição 62 propicia uma estrutura de superfície onde a trama úmida de papel 15 é moldada até uma maior espessura do que é possível nas primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50. Portanto, uma trama úmida de papel 15 moldada contra o tecido esculpido da trama 30 é munida de maiores entalhes (maior espessura de superfície) na região de transição 62 que nas primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50.
Em outras modalidades, a região de transição 62 pode ter uma espessura de superfície que é substancialmente a mesma que a espessura de superfície de qualquer das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50, ou que está entre as espessuras de superfície das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 (uma espessura de superfície intermediária) , ou que está dentro de mais ou menos 50% da espessura média de superfície das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50, ou mais especificamente dentro de mais ou menos 20% da espessura média de superfície das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50.
Quando a espessura de superfície da região de transição 62 não for maior que as das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50, os elementos curvilíneos decorativos correspondentes à região de transição 62 conferidos à trama úmida de papel 15 por moldagem contra a região de transição 62 são pelo menos parcialmente devidos à interrupção dos elementos curvilíneos decorativos fornecidos pelas primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 que criam uma borda visível 63 ou marca que se estende ao longo da região de transição 62. Os elementos curvilíneos decorativos conferidos à trama úmida de papel 15 na região de transição 62 podem simplesmente ser o resultado de uma textura distinta que interrompe as primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50.
Em uma modalidade da presente invenção, as primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 têm ambas primeiros e segundos fios elevados trançados substancialmente paralelos 41 e 53, respectivamente, com uma direção dominante (por exemplo, direção da máquina, direção transversal da máquina, ou um ângulo entre estas), onde a primeira textura de fundo 39 na primeira região de fundo 38 está deslocada da segunda textura de fundo 51 na segunda região de fundo 50 de modo que à medida que se desloca horizontalmente (paralela ao plano do tecido esculpido da trama 30) ao longo de um primeiro fio elevado trançado 41 na primeira região de fundo 38 na direção da região de transição 62 e continua em uma linha reta para a segunda região de fundo 50, uma segunda região afundada 54 ao invés de um segundo fio elevado 58 é encontrada na segunda região de fundo 50.
De modo similar, uma primeira região afundada 42 que se aproxima da região de transição 62 na primeira região de fundo 38 torna-se um segundo fio elevado 53 na segunda região de fundo 50. Quando o tecido esculpido da trama 30 é composto de urdiduras trançadas 44 (fios na direção da máquina) e tramas 45 (fios na direção transversal da máquina), as primeiras e segundas regiões elevadas 40 e 52 são saliências 60 que se elevam acima da camada mais acima de tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 3 0 e cruzam por cima de uma pluralidade de fios aproximadamente ortogonais antes de descerem para a camada mais elevada de tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 30 novamente.
Por exemplo, uma urdidura 44 que se eleva acima da camada mais elevada de tramas CD 33 do tecido esculpido da trama 3 0 pode passar sobre 4 ou mais tramas 4 5 antes de descer novamente para o tecido esculpido da trama 30, tal como pelo menos qualquer dos números seguintes de tramas 45: 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20 e 30. Embora a urdidura 44 em questão esteja acima da camada mais elevada de tramas CD 33, as urdiduras imediatamente adjacentes 44 estão geralmente abaixo, passando para a camada mais elevada de tramas CD 33. Quando a urdidura 44 em questão afunda em seguida na camada mais elevada de tramas 33, as urdiduras adjacentes 44 sobem e estendem-se sobre uma pluralidade de tramas 45. Geralmente, sobre muita do tecido esculpido da trama 30, quatro urdiduras adjacentes 44 arbitrariamente numeradas 1, 2, 3 e 4, podem ter urdiduras 44 1 e 3 subindo acima da camada mais elevada de tramas 33 para descer abaixo da camada mais elevada de tramas 33 depois de uma distância, onde as urdiduras 44 2 e 4 estão inicialmente principalmente abaixo da superfície das urdiduras 44 na camada mais elevada de tramas 33 mas sobem na região onde as urdiduras 44 1 e 3 descem.
Em outra modalidade da presente invenção, as primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 têm ambas primeiros e segundos fios elevados trançados substancialmente paralelos 41 e 53 com uma direção dominante (por exemplo, direção da máquina, direção transversal da máquina, ou um ângulo entre estas), onde a primeira textura de fundo 39 na primeira região de fundo 38 está deslocada da segunda textura de fundo 51 na segunda região de fundo 50 de modo que à medida que se desloca horizontalmente (paralela ao plano do tecido esculpido da trama 30) ao longo de um primeiro fio elevado trançado 41 na primeira região de fundo 38 na direção da região de transição 62 e continua em uma linha reta para a segunda região de fundo 50, um segundo fio elevado trançado 58 ao invés de uma segunda região afundada 54 é encontrada na segunda região de fundo 50. Do modo similar, uma primeira região afundada 42 que se aproxime da região de transição 62 na primeira região de fundo 38 torna-se uma segunda região afundada 54 na segunda região de fundo 50.
Em outra modalidade da presente invenção, o tecido esculpido da trama 3 0 é um tecido trançado que tem uma superfície de contato com papel que inclui pelo menos dois grupos de fios, um primeiro grupo de fios 46 que se estende em uma primeira direção e um segundo grupo de fios 58 que se estende em uma segunda direção que pode ser substancialmente ortogonal â primeira direção, onde a primeiro grupo de fios 46 propicia saliências elevadas 60 que definem uma superfície tridimensional de tecido que compreende: a) uma primeira região de fundo 38 que compreende uma pluralidade de primeiros fios elevados substancialmente paralelos 41 separados por primeiros fios afundados substancialmente paralelos 43, onde cada primeiro fio afundado 43 está circundado por um primeiro fio elevado adjacente 41 em cada lado e cada primeiro fio elevado 41 está circundado por um primeiro fio afundado adjacente 43 em cada lado; b) uma segunda região de fundo 50 que compreende uma pluralidade de segundos fios elevados substancialmente paralelos 53 separados por segundos fios afundados substancialmente paralelos 55, onde cada segundo fio afundado 55 está circundado por um segundo fio elevado adjacente 53 em cada lado e cada segundo fio elevado 53 está circundado por um primeiro fio afundado adjacente 55 em cada lado e c) uma região de transição 62 entre as primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50, onde os primeiros e segundos fios elevados 41 e 53 de ambas as primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50 descem para tornar-se, respectivamente, os primeiros e segundos fios afundados 43 e 55 das primeiras e segundas regiões de fundo 38 e 50.
Na região de transição 62, o primeiro grupo de fios 46 pode sobrepor-se a diversos fios no segundo grupo de fios 58, tal como qualquer dos seguintes: 1, 2, 3, 4, 5, 10, dois ou mais, dois ou menos e três ou menos.
Cada par de primeiras saliências elevadas 41 está separada por uma distância de pelo menos aproximadamente 0,3 mm. Em outras modalidades, cada par de primeiras saliências elevadas 41 está separada por uma distância que varia entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 25 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 8 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 3 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 1 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,8 mm e aproximadamente 1 mm. Cada par de segundas saliências elevadas 53 está separada por uma distância que varia entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 25 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 8 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 3 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 1 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,8 mm e aproximadamente 1 mm. A topografia da superfície resultante da trama seca de papel 23 pode compreender um padrão principal 64 que tem uma célula unitária regular repetida que pode ser um paralelogramo com lados entre 2 e 180 mm em comprimento.
Para materiais assentados a úmido, estas estruturas tridimensionais de folha base podem ser criadas por moldagem da trama úmida de papel 15 contra os tecidos esculpidos da trama 30 da presente invenção, tipicamente com um diferencial pneumático de pressão, seguido por secagem. Deste modo, a estrutura tridimensional da trama seca de papel 23 tem maior probabilidade de ser retida depois de secagem da trama seca de papel 23, ajudando a propiciar alta elasticidade a úmido.
Além dos padrões geométricos regulares (resultantes das primeira e segunda regiões de textura de fundo 39 e 51) e dos elementos curvilíneos decorativos do padrão principal 64, conferidos pelos tecidos esculpidos da trama 30 e outros tecidos típicos usados na criação de uma trama seca de papel 23, estruturas adicionais precisas, com uma escala plana em comprimento menor que aproximadamente 1 mm, podem estar presentes na trama seca de papel 23. Tal estrutura precisa pode resistir a micro-dobras criadas durante transferência a velocidade diferencial da trama úmida de papel 15 de um tecido ou fio para outro tecido ou fio antes de secagem. Alguns dos produtos absorventes de papel 27 da presente invenção, por exemplo, parecem ter uma estrutura precisa com uma espessura de superfície precisa de 0,1 mm ou maior e algumas vezes 0,2 mm ou maior, quando são medidos perfis de espessura usando um sistema comercial de interferômetro de chamalote. Estes picos finos têm uma msia-largura típica menor que 1 mm. A estrutura precisa proveniente da transferência a velocidade diferencial e de outros tratamentos pode ser útil em propiciar maciez, flexibilidade e volume adicionais. A medição das estruturas precisas de superfície e dos padrões geométricos é descrita abaixo.
MEDIçÕES CADEYES
Uma medição do grau de moldagem criada em uma trama úmida de papel 15 usando os tecidos esculpidos da trama 30 da presente invenção envolve o conceito de espessura de superfície medida oticamente. Como usado aqui, "espessura de superfície" refere-se à altura característica de picos em relação a vales circundantes em uma porção de uma estrutura tal como uma trama úmida de papel 15 ou marca de massa de vidraceiro de um tecido esculpido da trama 30. Em muitas modalidades da presente invenção, medições topográficas ao longo de uma linha específica revelarão muitos vales com uma elevação relativamente uniforme, com picos de diferentes alturas correspondentes às primeira e segunda regiões de textura de fundo 3 9 e 51 e um padrão principal mais predominante 64. A elevação característica em relação a uma linha base definida por vales circundantes é a espessura de superfície de uma porção específica da estrutura sendo medida. Por exemplo, a espessura de superfície de uma primeira ou segunda região de textura de fundo 39 ou 51 de uma trama úmida de papel 15 pode ser 0,4 mm ou menos, enquanto que a espessura de superfície do padrão principal 66 pode ser 0,5 mm ou mais, permitindo que o padrão principal 64 se saliente da primeira ou segunda região de textura de fundo 39 ou 51.
As tramas úmidas de papel 15 criadas na presente invenção possuem estruturas tridimensionais e podem ter uma Espessura de Superfície para a primeira ou segunda região de textura de fundo 3 9 ou 51 e/ou padrão principal 64 de aproximadamente 0,15 mm ou maior, mais especificamente aproximadamente 0,3 mm ou mais, ainda mais especificamente aproximadamente 0,4 mm ou mais, ainda mais especificamente aproximadamente 0,5 mm ou mais e mais especificamente entre aproximadamente 0,4 mm e aproximadamente 0,8 mm. 0 padrão principal 64 pode ter uma espessura de superfície que é maior que a espessura de superfície da primeira ou segunda região de textura de fundo 39 ou 51 por pelo menos aproximadamente 10%, mais especificamente pelo menos aproximadamente 25%, mais especificamente ainda pelo menos aproximadamente 50% e mais especificamente pelo menos aproximadamente 80%, com uma faixa exemplificativa entre aproximadamente 30% e aproximadamente 100%. Obviamente, as estruturas moldadas elevadas em uma face da trama úmida de papel 15 podem corresponder a estruturas moldadas afundadas na face oposta da trama úmida de papel 15. A face da trama úmida de papel 15 que dá a maior Espessura de Superfície para o padrão principal 64 é geralmente a face que deve ser medida.
Um método adequado para medir a Espessura de Superfície é interferometria de chamalote, que permite medição precisa sem deformação da superfície das tramas úmidas de papel 15. Para referência às tramas úmidas de papel 15 da presente invenção, a topografia superficial das tramas úmidas de papel 15 deve ser medida usando um interferômetro de chamalote de campo deslocado, de luz branca, controlado por computador, com um campo de visão de aproximadamente 38 mm. Os princípios de uma implementação útil de tal sistema são descritos em Bieman e outros (L.
Bieman, K. Harding e A. Boehnlein, "Absolute Measurement Using Field-Shifted Moiré (Medições Absolutas Usando Chamalote de Campo Deslocado)", SPIE Optical Conference Proceedings, Vol. 1614, pp. 259-264, 1991) . Um instrumento comercial adequado para interferometria de chamalote é o interferômetro CADEYES® produzido por Integral Vision (Farmington Hills, Michigan), construído para um campo de visão de 38 mm (um campo de visão dentro da faixa de 37 a 39,5 mm é adequado) . 0 sistema CADEYES® usa luz branca que é projetada através de uma grade para projetar linhas pretas finas sobre a amostra de superfície. A superfície é vista através de uma grade similar, criando franjas de chamalote que são vistas por uma câmera CCD. Lentes adequadas e um motor de passo ajustam a configuração ótica para deslocamento de campo (uma técnica descrita abaixo).
Um processador de vídeo envia imagens de franjas capturadas para um computador PC para processamento, que permite que detalhes da altura da superfície sejam calculados a partir dos padrões de franjas vistos pela câmera de vídeo.
No sistema de interferometria de chamalote CADEYES®, diz-se que cada pixel na imagem de vídeo CCD pertence a uma franja de chamalote que está associada a uma faixa específica de alturas. O método de deslocamento de campo, como descrito por Bieman e outros (L. Bieman, K. Harding e A. Boehnlein, "Absolute Measurement Using Field-Shifted Moiré (Medições Absolutas Usando Chamalote de Campo Deslocado)", SPIE Optical Conference Proceedings, Vol. 1614, pp. 259-264, 1991) e como patenteado originalmente por Boehnlein (Patente U.S. No. 5.069.548, incorporada aqui como referência), é usado para identificar o número de franjas de cada ponto na imagem de vídeo (indicando a que franja um ponto pertence). O número de franjas é necessário para determinar a altura absoluta no ponto de medição em relação a um plano de referência. Uma técnica de deslocamento de campo (algumas vezes denominada deslocamento de fase na técnica) é também usada para análise de sub-franjas (determinação precisa da altura do ponto de medição dentro da faixa de alturas ocupadas pela sua franja). Estes métodos de deslocamento de campo acoplados a uma técnica de interferometria baseada em câmera permite medição precisa e rápida da altura absoluta, permitindo que as medições sejam feitas apesar das possíveis descontinuidades em altura na superfície. A técnica permite que seja obtida a altura absoluta de cada um dos aproximadamente 250.000 pontos discretos (pixéis) na superfície da amostra, se forem usados adequados ótica, hardware de vídeo, equipamento de aquisição de dados e software que incorporem os princípios da interferometria de chamalote com deslocamento de campo. Cada ponto medido tem uma resolução de aproximadamente 1,5 mícron na sua medição e altura. O sistema computadorizado de interferometria é usado para adquirir dados topográficos e em seguida gerar uma imagem em escala de Gray dos dados topográficos, a imagem doravante denominada "o mapa de alturas". O mapa de alturas é apresentado em um monitor de computador, tipicamente em 2 56 tons de cinza e é baseado quantitativamente nos dados topográficos obtidos para a amostra sendo medida. O mapa de alturas resultante para a área de medição de 3 8 mm2 deve conter aproximadamente 250.000 pontos de dados correspondentes a aproximadamente 500 pixéis em ambas as direções horizontal e vertical do mapa de alturas exibido.
As dimensões de pixel do mapa de alturas são baseadas em uma câmera CCD 512 x 512 que fornece imagens de padrões de chamalote sobre a amostra que podem ser analisadas por software de computador. Cada pixel no mapa de alturas representa uma medição e altura na correspondente localização x e y na amostra. No sistema recomendado, cada pixel tem uma largura de aproximadamente 70 micra, isto é, representa uma região sobre a superfície da amostra de aproximadamente 70 micra de comprimento em ambas as direções ortogonais no plano. Este nível de resolução impede que fibras únicas que se projetem acima da superfície tenham um efeito significativo na medição da altura da superfície. A medição da altura na direção z deve ter uma precisão nominal menor que 2 micra e uma faixa na direção de pelo menos 1,5 mm. (Para mais fundamentos sobre o método de medição, vide o Guia de Produtos CADEYES, Integral Vision, Farmington Hills, MI, 1994, ou outros manuais CADEYES e publicações da Integral Vision, anteriormente conhecida como Medar, Inc.). 0 sistema CADEYES pode medir até 8 franjas de chamalote, com cada franja sendo dividida em 256 contagens de espessura (incrementos de altura de sub-franja, a menor diferença de alturas resolvível). Existem 2.048 contagens de altura ao longo da faixa de medição. Isto determina a faixa total na direção z, que é aproximadamente 3 mm no instrumento de campo de visão de 38 mm. Se a variação de altura no campo de visão cobrir mais que oito franjas, ocorre um efeito de envolvimento, no qual a nona franja é rotulada como se fosse a primeira franja e a décima franja é rotulada como a segunda, etc. Em outras palavras, a altura de medição será deslocada por 2.048 contagens de espessura. A medição precisa está limitada ao campo principal de 8 franjas. O sistema de interferometria de chamalote, uma vez instalado e calibrado de fábrica para fornecer a precisão e a faixa na direção z mencionadas acima, pode fornecer dados topográficos precisos para materiais tais como toalhas de papel. (Aqueles versados na técnica podem confirmar a precisão da calibração de fábrica realizando medições em superfícies com dimensões conhecidas). Os testes são realizados em uma sala sob condições Tappi (23°C, 50% de umidade relativa) . A amostra deve ser colocada plana sobre uma superfície que fica alinhada ou quase alinhada com o plano de medição do instrumento e deve estar a uma altura tal que ambas as regiões mais abaixo e mais acima de interesse estejam dentro da região de medição do instrumento.
Uma vez a amostra adequadamente colocada, a aquisição de dados é iniciada usando software de PC da Integral Vision e é obtido e exibido um mapa de alturas de 250.000 pontos de dados, tipicamente dentro de um período de 30 segundos a partir do instante em que foi iniciada a aquisição de dados. (Usando o sistema CADEYES®, o "nível limite de contraste" para rejeição de ruído é ajustado para 1, propiciando alguma rejeição de ruído sem rejeição excessiva de pontos de dados) . A redução e exibição dos dados são obtidas usando o software CADEYES® para PCs, que incorpora uma interface customizada baseada no Microsoft Visual Basic Professional para Windows (versão 3.0). A interface do Visual Basic permite que o usuário adicione ferramentas comuns de análise. 0 mapa de alturas dos dados topográficos pode em seguida ser usado por aqueles versados na técnica para identificar estruturas de células unitárias características (no caso de estruturas criadas por do tecido; estes são tipicamente paralelogramos dispostos como telhas para cobrir uma área bidimensional mais larga) e para medir a espessura típica pico até vale de tais estruturas. Um método simples de fazer isto é extrair perfis bidimensionais de alturas a partir de linhas traçadas no mapa topográfico de alturas que atravessam as áreas mais altas e mais baixas das células unitárias. Estes perfis de alturas podem em seguida ser analisados para a distância pico até vale, se os perfis forem considerados a partir de uma folha ou porção de uma filha que estava assentada relativamente plana quando medida. Para eliminar o efeito de ruído ótico ocasional e possíveis valores atípicos, os 10% mais altos e os 10% mais baixos do perfil devem ser excluídos e a faixa de alturas dos pontos remanescentes é considerada como a espessura da superfície. Tecnicamente, o procedimento requer o cálculo da variável que denominamos "PIO", definida na diferença de alturas entre as linhas de material de 10% e 90%, com o conceito de linhas de material sendo bem conhecido na técnica, como explicado por L.
Mummery, em Surface Texture Analysis: The Handbook (Análise da Textura de Superfícies: Manual), Hommelwerke GmbH, Mühlhausen, Alemanha, 1990. Nesta técnica, que será ilustrada em relação à FIGURA 7, a superfície 70 é vista como uma transição do ar 71 para material 72. Para um dado perfil 73, considerado a partir de uma folha assentada plana, a maior altura à qual a superfície começa - a altura do pico maia alto - é a elevação da "linha de referência do 0%" 74 ou a "linha de material de 0%", significando que 0% do comprimento da linha horizontal naquela altura está ocupada por material 72. Ao longo da linha horizontal que atravessa o ponto mais baixo do perfil 73, 100% da linha é ocupada por material 72, tornando aquela linha a "linha de material de 100%" 75. Entre as linhas de material de 0% e 100% 74 e 75 (entre os pontos máximo e mínimo do perfil), a fração do comprimento da linha horizontal ocupada por material 72 aumentará monotonicamente à medida que a elevação da linha diminui. A curva de razão de material 76 dá a relação entre a fração e material ao longo de uma linha horizontal que atravessa o perfil 73 e a altura da linha. A curva de razão de material 76 é também a distribuição cumulativa de alturas de um perfil 73 . (Um termo mais preciso poderá ser "curva de fração de material").
Uma vez estabelecida a curva de razão de material 76, pode-se usá-la para definir uma altura característica de pico do perfil 73 . 0 parâmetro "altura típica pico até vale" PIO é definido como a diferença 77 entre as alturas da linha de material de 10% 78 e a linha de material de 90% 79. Este parâmetro é relativamente robusto pelo fato de que valores atípicos ou excursões não-usuais da estrutura de perfil típico tem pouca influência na altura PIO. As unidades de PIO são mm. A Espessura Global de Superfície de um material 72 é registrado como valor de espessura de superfície PIO para linhas de perfil que englobam as alturas extremas da célula unitária típica daquela superfície 70. A "espessura de superfície precisa" é o valor PIO para um perfil 73 considerado ao longo de uma região plana da superfície 70 que é relativamente uniforme em altura em relação aos perfis 73 que englobam um máximo e um mínimo das células unitárias. A não ser que especificado contrariamente, as medições são registradas para a superfície 70 que é a face mais texturizada das tramas úmidas de papel 15 da presente invenção, que é tipicamente a face que estava em contato com o tecido de secagem direta 19 quando o fluxo de ar estava na direção do secador direto 21 .
Descrição Detalhada das Figuras A FIGURA 10 mostra um instantâneo da tela 66 da janela principal do software CADEYES que contém um mapa de alturas 80 de uma marca de massa de vidraceiro de tecido esculpido da trama 30 feita de acordo com a presente invenção. O mapa de alturas 80 foi criado com uma cabeça ótica de campo de visão de 35 mm com o sistema de interferometria de chamalote CADEYES®. A marca de massa de vidraceiro foi feita usando 65 gramas de Composto Dilatador Dow Corning 3179 coral-colorido (acredita-se ser o material "Silly Putty®" original) em uma sala acondicionada a 23°C e 50% de umidade relativa. O Composto Dilatador foi feito mais opaco para melhores resultados com interferometria de chamalote pela adição de 0,8 g de sólidos brancos aplicados por pintura de fluido de Correção Pentel® branco (Torrance, CA) (adquirido em 1997) sobre porções da massa de vidraceiro, permitindo que o fluido secasse e em seguida misturando as porções pintadas para dispersar uniformemente os sólidos brancos (acredita-se serem principalmente de dióxido de titânio) por toda a massa de vidraceiro. Esta ação foi repetida aproximadamente uma dúzia de vezes até que fosse obtido um aumento de massa de 0,8 grama. A massa de vidraceiro foi aplicada sobre um disco plano liso de 9 cm de diâmetro, aproximadamente 0,7 cm de espessura, que foi colocado sobre o tecido esculpido da trama 30. Um bloco de plástico limpo rígido com dimensões 22 cm x 9 cm x 1,3 cm, com uma massa de 408 g, foi centrado sobre o disco de massa de vidraceiro e um cilindro de latão de 3,73 kg de 6,3 cm de diâmetro foi colocado sobre o bloco de plástico, também centrado sobre o disco de massa de vidraceiro e deixou-se ficar sobre o bloco durante 8 segundos para levar a massa de vidraceiro para o tecido esculpido da trama 30.
Depois de 8 segundos, o cilindro de latão e o bloco de plástico foram removidos e a massa de vidraceiro foi suavemente levantada do tecido esculpido da trama 30. A face moldada da massa de vidraceiro foi virada para cima e colocada sob uma cabeça ótica de campo de visão de 35 mm do dispositivo para medição CADEYES®.
No mapa de alturas 80 na FIGURA 10 as faixas horizontais de áreas escuras e claras correspondem a regiões elevadas e afundadas. Em uma primeira região de fundo 38', existe primeira região elevada 40' e primeira região afundada 42' criadas pela moldagem contra as primeiras regiões afundadas 42 e primeiras regiões elevadas 40, respectivamente, em uma primeira região de fundo 38 de um tecido esculpido da trama 3 0 (não mostrada) . Em uma segunda região de fundo 50', existem segundas regiões elevadas 52' e segundas regiões afundadas 54' correspondentes às segundas regiões afundadas 52 e segundas regiões elevadas 54 em uma segunda região de fundo 50 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada). Entre a primeira região de fundo 38' e a segunda região de fundo 50' existe uma região de transição 62' que é elevada, correspondente a uma região de transição afundada 62 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada). Os elementos curvilíneos decorativos elevados que formam uma região de transição 62' na superfície moldada definem um padrão principal elevado repetido 64 no qual a unidade de repetição pode ser descrita como um losango com lados côncavos. As junções dos fios MD opostos na região de transição 62 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada) formam cavidades ou segmentos de diferentes alturas de plano que se ligam visualmente para formar elementos curvilíneos decorativos que fazem desenhos realçados esteticamente agradáveis em materiais moldados naquela. O mapa de alturas 80 contém algum ruído ótico que distorce a imagem ao longo da borda esquerda do mapa de alturas 80 e ocasionalmente pulsos de ruído ótico em outras porções da imagem. Apesar disso, a estrutura da marca da massa de vidraceiro é claramente perceptível. A exibição do perfil 81 abaixo do mapa de alturas 80 mostra a topografia na forma de um perfil 82 ao longo de uma linha vertical de perfil 87. As características topográficas do perfil 82 incluem picos e vales correspondentes às primeira e segunda regiões elevadas 40' e 52' (os picos) e primeira e segunda regiões afundadas 42' e 54' (os vales), respectivamente, e as regiões de transição elevadas 62' que formam o padrão principal curvilíneo repetido 64. A FIGURA 11 mostra um instantâneo da tela 66 da janela principal do software CADEYES que contém um mapa de alturas 80 de uma trama seca de papel 23 moldada sobre um tecido esculpido da trama 30, usando um processo substancialmente igual àquele descrito no Exemplo. O mapa de alturas 80 é para uma região ampliada que cobre uma única célula unitária do padrão principal curvilíneo 64. A face para cima da trama seca de papel 23 - isto é, a superfície sendo medida - é a face que era remota do tecido esculpido da trama 30 durante a secagem pelo ar, denominada "face de ar" da trama seca de papel 23, ao contrário da "face de tecido" oposta (não mostrada) que estava em contato com o tecido esculpido da trama 30 durante a secagem direta. Aqui, a secagem direta do tecido esculpido da trama 30 confere uma textura moldada que lembra o inverso da textura na FIGURA 10. Portanto, na primeira região de fundo 38', existem primeiras regiões elevadas 40' e primeiras regiões afundadas 42' criadas pela moldagem da face do tecido do papel contra as primeiras regiões elevadas 40 e primeiras regiões afundadas 42, respectivamente, em uma primeira região de fundo 38 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada). Na segunda região de fundo 50', existem segundas regiões elevadas 52' e segundas regiões afundadas 54' correspondentes às segundas regiões elevadas 52 e segundas regiões afundadas 54 em uma segunda região de fundo 50 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada) . Entre a primeira região de fundo 38' e a segunda região de fundo 50' existe uma região de transição 62' que é afundada sobre a face da trama seca de papel 23 medida (a face de ar), mas elevada sobre a face oposta (a face do tecido) , correspondente a uma região de transição afundada 62 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada). Os elementos curvilíneos decorativos afundados que formam a região de transição 62' na superfície moldada da trama seca de papel 23 definem um padrão principal elevado repetido 64 no qual a unidade de repetição pode ser descrita como um losango com lados côncavos. As junções dos fios MD opostos na região de transição 62 de um tecido esculpido da trama 30 (não mostrada) formam cavidades ou segmentos de diferentes alturas de plano que se ligam visualmente para formar elementos curvilíneos decorativos que fazem desenhos realçados esteticamente agradáveis em materiais moldados naquela. Portanto, as regiões de transição afundadas 62' formam um padrão principal curvilíneo repetido 64. 0 perfil 82 ao longo de uma linha vertical de perfil 87 no mapa de alturas 80 é mostrado na exibição de perfil 81 abaixo do mapa de alturas 80, no qual duas regiões de transição afundadas 62' podem ser vistas no meio dos picos e vales por outro lado regulares, onde os picos correspondem às primeira e segunda regiões elevadas 40' e 52', respectivamente, e os vales correspondem às primeira e segunda regiões afundadas 42' e 54', respectivamente. A FIGURA 12 representa uma seção do mapa de alturas 80 da FIGURA 10 que apresenta ainda um perfil 82 ao longo de uma linha vertical de perfil 87 no mapa de alturas 80. O perfil 82 mostrado em uma exibição de perfil orientado verticalmente 81 compreende picos e vales, onde os picos correspondem às primeira e segunda regiões elevadas 40' e 52', respectivamente, e os vales correspondem às primeira e segunda regiões afundadas 42' e 54', respectivamente, com regiões de transição 62' também visíveis como aspectos relativamente elevados. Uma altura característica dos picos longe das regiões de transição 62' é aproximadamente 0,54 mm, enquanto que as regiões de transição 62' apresentam picos mais altos e mais largos, com alturas de aproximadamente 0,75 mm. A FIGURA 13 mostra uma seção de um mapa de alturas 80 para a trama seca de papel 23 seca diretamente sobre o tecido esculpido da trama 30 usada na FIGURA 10, mas com o tecido esculpido virado para cima da trama seca de papel 23 (a face que estava em contato com o tecido esculpido da trama 30 durante a secagem direta). A exibição do perfil 81 mostra um perfil 82 medido ao longo da linha vertical de perfil 87 traçada através do mapa de alturas 80 correspondente à direção transversal da máquina da trama de papel 23. 0 perfil 82 tem picos correspondentes às primeira e segunda regiões elevadas 40' e 52', respectivamente, e vales correspondentes às primeira e segunda regiões afundadas 42' e 54', respectivamente, com regiões de transição 62' também visíveis como aspectos relativamente elevados. 0 perfil 82 mostra que os picos amplos na região de transição 62' têm uma maior altura que os picos longe da região de transição 62'. Em relação aos vales (as primeiras regiões afundadas 42') na primeira região de fundo 38, os picos da região de transição 62' mostram uma altura de aproximadamente 0,55 mm. Na primeira região de fundo 38', os picos (as primeiras regiões elevadas 40') têm aproximadamente metade da altura da região de transição 62' (por exemplo, uma altura de aproximadamente 0,2 5 mm) . A FIGURA 14 mostra uma seção do mapa de alturas 80 da FIGURA 11 com uma exibição de perfil acompanhante 81 que mostra um perfil 82 tirado ao longo da linha de perfil horizontal 87 (direção da máquina) traçada no mapa de alturas 80. O perfil 82 estende-se ao longo das segundas regiões elevadas 52' fora da primeira região de fundo 38' e ao longo da primeira região afundada 42' dentro da primeira região de fundo 38'. Uma diferença de alturas Z de aproximadamente 0,5 mm estende-se da porção mais elevada da segunda região elevada 52' até a região de transição afundada 62'. A FIGURA 15 é similar à FIGURA 14 exceto que é usada uma linha de perfil diferente 87, que resulta em um perfil exibido diferente 82 na exibição do perfil 81. A linha de perfil 87 desloca-se substancialmente na direção da máquina, passando ao longo de uma primeira região afundada 42' na primeira região de fundo 38', passando em seguida por uma região de transição 62' e em seguida ao longo de uma segunda região elevada 52' na segunda região de fundo 50'. Uma diferença vertical de alturas Z de aproximadamente 0,42 mm estende-se da segunda região elevada 52' até a primeira região afundada 42'. A região de transição 62 é aproximadamente 0,2 mm menor que a primeira região afundada 42' sobre esta vista da face do tecido de uma trama seca de papel moldado 23 que foi seca diretamente sobre um tecido esculpido da trama 30 de acordo com a presente invenção. A FIGURA 16 mostra um mapa de alturas 80 de uma marca de massa de vidraceiro de outro tecido esculpido da trama 30 feita de acordo com a presente invenção, com uma exibição de perfil 81 mostrando um perfil 82 medido ao longo de uma linha de perfil 87 que abarca uma primeira região de fundo 38' e uma segunda região de fundo 50' com uma região de transição 62' entre aquelas. Com base no perfil 82, a região de transição 62' difere da primeira região elevada 40' por mais de 0,4 mm e difere da segunda região afundada 54' por mais de 0,8 mm (a altura Z). Aqui a região de transição 62' forma um elemento curvilíneo decorativo com faces arqueadas que envolvem completamente uma área fechada, embora não seja mostrada uma porção da área fechada. Tais áreas fechadas podem ter um diâmetro máximo (comprimento máximo de uma linha que pode ajustar-se dentro do limite fechado enquanto no plano do tecido esculpido da trama 30) de qualquer dos seguintes: 5 mm ou mais; 10 mm ou mais; 25 mm ou mais; 50 mm ou mais e 180 mm ou mais, com uma faixa exemplif icativa entre aproximadamente 8 mm e aproximadamente 75 mm. A FIGURA 17 mostra um mapa de alturas 80 de uma marca de massa de vidraceiro de ainda outro tecido esculpido da trama 30 feita de acordo com a presente invenção, onde as regiões de transição 62' formam linhas paralelas com um ângulo em relação às urdiduras substancialmente unidirecionais 44 do tecido esculpido da trama 30. Na exibição do perfil 81, é mostrado um perfil 82 correspondente à altura da superfície ao longo da linha de perfil 87 que está substancialmente orientada na direção transversal da máquina. A linha de perfil 87 passa sobre segundas regiões elevadas 52' e segundas regiões afundadas 54' na segunda região de fundo 50', passa em seguida através de uma região de transição 62' e em seguida sobre as primeiras regiões elevadas 40' e segundas regiões afundadas 42'. Aqui cada região de transição 62' é substancialmente reta e forma uma linha longa paralela às outras regiões de transição 62'. Em geral, quando uma região de transição 62' define uma linha, a linha pode fazer qualquer ângulo com a direção da máquina (direção das urdiduras 44) , tal como um ângulo absoluto de 2 0 graus ou mais, mais especificamente entre aproximadamente 20 graus e menos que 90 graus, ainda mais especificamente entre aproximadamente 30 graus e aproximadamente 65 graus. A diferença de alturas Z entre a porção mais elevada da região de transição 62' ao longo do perfil 82 e a primeira região afundada da primeira região de fundo 38 é aproximadamente 0,6 mm. A figura 18 mostra um diagrama esquemático de um tecido esculpido composta 100 que compreende um tecido base 102 com elementos eretos 108 fixados naquela. Os elementos eretos 108 são mostrados como substancialmente alinhados na direção da máquina 120 (ortogonal à direção transversal da máquina 118) na porção do tecido esculpido do compósito 100 mostrada, embora os elementos eretos 108 pudessem ser orientados em qualquer direção e pudessem ser orientados em uma pluralidade de direções. Os elementos eretos 108 como representados têm uma altura H, um comprimento L e uma largura W. A altura H pode ser maior que aproximadamente 0,1 mm, tal como entre aproximadamente 0,2 mm e aproximadamente 5 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 1,5 mm e ainda mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 0,7 mm. O comprimento L pode ser maior que 2 mm, tal como aproximadamente 3 mm ou mais, ou entre aproximadamente 4 mm e aproximadamente 25 mm. A largura W pode ser maior que aproximadamente 0,1 mm tal como entre aproximadamente 0,2 mm e aproximadamente 2 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,3 mm e aproximadamente 1 mm.
Em uma primeira região de fundo 38, os elementos eretos alongados orientados na direção da máquina 108 agem como saliências 60 que servem como primeiras regiões elevadas 40, com primeiras regiões afundadas 42 entre aquelas que residem substancialmente no tecido base subjacente 102, que pode ser um tecido trançada. Em uma segunda região de fundo 50, os elementos eretos 108 agem como saliências 60 que servem como segundas regiões elevadas 52, com segundas regiões afundadas 54 entre aquelas que residem substancialmente no tecido base subj acente 102.
Uma região de transição 62 é formada quando uma primeira região elevada 40 de uma primeira região de fundo 38 do tecido esculpido do compósito 100 tem uma extremidade 122 na vizinhança do início 124 de duas segundas regiões elevadas adjacentes 52 em uma segunda região de fundo 50 do tecido esculpido do compósito 100, com a extremidade 122 posicionada na direção transversal da máquina 118 em uma posição intermediária às localizações respectivas na direção transversal da máquina das duas segundas regiões elevadas adjacentes 52, onde a extremidade 122 de elementos eretos 108 (tanto uma primeira região elevada 40 ou uma segunda região elevada 52) refere-se à terminação do elemento ereto 108 encontrado enquanto se desloca ao longo do tecido esculpido do compósito 100 na direção da máquina 120 e ao inicio 124 de um elemento ereto 108 refere-se à porção inicial do elemento ereto 108 encontrado enquanto se desloca ao longo do tecido esculpido do compósito 100 na mesma direção. Estivessem os elementos eretos 108 orientados em outra direção, a direção de orientação para cada elemento ereto 108 é a direção em que se desloca ao longo em extremidades 122 e inícios 124 de identificação de elementos eretos 108 com a finalidade de identificar as suas relações de um modo consistente. Geralmente, os aspectos dos elementos eretos 108 podem ser identificados com êxito quando qualquer das duas possíveis direções (direta e inversa, por exemplo) ao longo do elemento ereto 108 é definida como a direção positiva para deslocamento. A região de transição 62 separa as primeiras e segundas regiões de fundo 3 8 e 50. O deslocamento das localizações na direção transversal da máquina dos elementos eretos 108 na região de transição 62 cria uma quebra nos padrões das primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50, contribuindo para a distinção visual da porção da trama úmida de papel 15 moldada contra a região de transição 62 do tecido esculpido do compósito 100 em relação à porção da trama úmida de papel 15 moldada contra as primeira e segunda regiões de fundo 3 8 e 50 circundantes. Na modalidade mostrada na FIGURA 18, a região de transição 62 é também caracterizada por uma largura de vão G que é a distância na direção da máquina 120 (ou, mais geralmente, qualquer direção em que os elementos eretos 108 estejam predominantemente orientados) entre uma extremidade 122 de um elemento ereto 108 na primeira região de fundo 38 e o início mais próximo 124 de um elemento ereto 108 na segunda região de fundo 50. A largura de vão G pode variar na região de transição 62 ou pode ser substancialmente constante. Para larguras de vão G positivos tal como é mostrado na FIGURA 18, G pode variar, por exemplo, entre aproximadamente 0 e aproximadamente 2 0 mm, tal como entre aproximadamente 0,5 mm e aproximadamente 8 mm, ou entre aproximadamente 1 mm e aproximadamente 3 mm.
Um tecido base 102 pode ser trançado ou não-trançado, ou um compósito de elementos ou camadas trançados e não- trançados, A modalidade do tecido base 102 representada na FIGURA 18 é trançada, com os tramas 45 estendendo-se na direção transversal da máquina 118 e nas urdiduras 44 na direção da máquina 120. 0 tecido base 102 pode ser trançado de acordo com qualquer padrão conhecido na técnica e pode compreender quaisquer materiais conhecidos na técnica.
Quanto a quaisquer fios trançados para quaisquer tecidos da presente invenção, os fios não necessitam ser circulares em seção transversal, mas podem ser elípticos, achatados, retangulares, cablados, semi-ovais, retangulares com bordas arredondadas, trapezoidais, paralelogramos, bi-lobulares, multi-lobulares, ou podem ter canais capilares. Os formatos em seção transversal podem variar ao longo de um elemento ereto 108; múltiplos elementos eretos com diferentes formatos de seção transversal podem ser usados no tecido esculpido do compósito 100 como desejado. Podem também ser usados filamentos ocos.
Os elementos eretos 108 podem ser íntegros com o tecido base 102. Por exemplo, um tecido esculpido do compósito 100 pode ser formada por perfuração de elementos resinosos eretos que englobam porções das urdiduras 44 e tramas 4 5 do tecido base 102. Métodos de perfuração podem incluir cura por UV, cura por luz visível, cura por feixe de elétrons, cura por radiação gama, cura por radiofrequência, cura por microondas, cura por infravermelhos, ou outros métodos de cura conhecidos que envolvam a aplicação de radiação para curar uma resina. A cura pode também ocorrer através de reação química sem a necessidade de radiação adicional como na cura de uma resina de epóxi, extrusão de um polímero de autocura, tal como mistura de poliuretano, cura térmica, solidificação de um fundido quente aplicado ou termoplástico fundido, sinterização de um pó no lugar de um tecido, e aplicação de material ao tecido base 102 em um padrão por métodos conhecidos de foto-impressão rápida ou métodos de esculpir um tecido. Resinas foto-curadas e outras formas poliméricas dos elementos eretos 108 podem ser fixadas a um tecido base 102 de acordo com os métodos em qualquer das seguintes patentes: Patente U.S. No. 5.679.222, emitida em 21 de outubro de 1997 para Rasch e outros; Patente U.S. No. 4.514.345, emitida em 30 de abril de 1985 para Johnson e outros; Patente U.S. No. 5.334.283, emitida em 02 de agosto de 1994 para Trokhan e outros; Patente U.S. No. 4.528.239, emitida em 09 de julho de 1985 para Trokhan; Patente U.S. de propriedade comum No. 6.120.642, emitida em 19 de setembro de 2000 para Lindsay e Burazin e pedidos de patente de propriedade comum Nos. de Série 09,-705.684 e 09/706.149, ambos depositados em 03 de novembro de 2000 para Lindsay e outros; todos incorporados aqui como referência até onde não conflitarem com este pedido. A Patente U.S. No. 6.120.642, emitida em 19 de setembro de 2000 para Lindsay e Burazin, apresenta métodos de produção de tecidos de secagem direta não-trançados esculpidos, e tais métodos podem ser aplicados em geral para criar tecidos esculpidos do compósito 100 da presente invenção. Em uma modalidade, tais tecidos esculpidos dos compósitos 100 compreendem um elemento não-trançado poroso superior e um elemento poroso subjacente que suporta o elemento poroso superior, onde o elemento não-trançado poroso superior compreende um material não-poroso (por exemplo, um não-trançado fibroso, uma rede polimérica extrudada, ou um material à base de espuma) que é substancialmente deformável. Mais especificamente, o tecido pode ter uma Deformação Compressiva a Alta Pressão (definida mais adiante) maior que 0,05, mais especificamente maior que 0,1 e onde a permeabilidade do substrato úmido de moldagem é suficiente para permitir um diferencial de pressão de ar através do substrato úmido de moldagem para moldar eficazmente a trama no elemento não- trançado poroso superior para conferir uma estrutura tridimensional à trama.
Como usado aqui, "Deformação Compressiva a Alta Pressão" é uma medida da capacidade de deformação de uma amostra substancialmente planar do material que tem um peso base acima de 50 g/m2 comprimido por uma placa pesada de 7,5 cm em diâmetro para conferir cargas mecânicas de 1.379 Pa e em seguida 13.788 Pa, medindo a espessura da amostra enquanto sob tais cargas compressivas. A subtração da razão entre a espessura a 13.788 Pa e a espessura a 1.389 Pa de 1 fornece a Deformação Compressiva a Alta Pressão. Em outras palavras, Deformação Compressiva a Alta Pressão = 1 - (espessura a 13.788 Pa/espessura a 1.379 Pa). A Deformação Compressiva a Alta Pressão pode ser maior que aproximadamente 0,05, especificamente maior que aproximadamente 0,15, mais especificamente maior que aproximadamente 0,25, ainda mais especificamente maior que aproximadamente 0,35 e muito especificamente entre aproximadamente 0,1 e aproximadamente 0,5. Em outra modalidade, a Deformação Compressiva a Alta Pressão pode ser menor que aproximadamente 0,05, em casos onde se deseja um tecido esculpido do compósito 100 menos deformável.
Podem ser usados outros métodos conhecidos para criar os tecidos esculpidos dos compósitos 100 da presente invenção, incluindo perfuração a laser de uma trama polimérica para produzir regiões elevadas e afundadas, ablação, moldagem por extrusão ou outras operações de moldagem para produzir uma estrutura tridimensional a um material não-trançado, estampagem e similares, como apresentado nos pedidos de patente de propriedade comum Nos. de Série 09/705.684 e 09/706.149, ambos depositados em 03 de novembro de 2000 para Lindsay e outros, previamente incorporados como referência. A FIGURA 19 representa outra modalidade de um tecido esculpido do compósito 100 que compreende um tecido base 102 com elementos eretos 108 fixados naquela, similar ao da FIGURA 18, mas com elementos eretos 108 que se adelgaçam para uma altura menor H2 em relação à altura mínima Hi do elemento ereto 108. Ηχ pode estar entre aproximadamente 0,1 mm e aproximadamente 6 mm, tal como entre aproximadamente 0,2 mm e aproximadamente 5 mm, mais especificamente entre aproximadamente 0,25 mm e aproximadamente 3 mm e ainda mais especificamente entre aproximadamente 0,5 mm e aproximadamente 1,5 mm. A razão entre H2 e Ηχ pode estar entre aproximadamente 0,01 e aproximadamente 0,99, tal como entre aproximadamente 0,1 e aproximadamente 0,9, mais especificamente entre aproximadamente 0,2 e aproximadamente 0,8, mais especificamente ainda entre aproximadamente 0,3 e aproximadamente 0,7 e muito mais especificamente entre aproximadamente 0,3 e aproximadamente 0,5. Além disso, a largura do vão G, a distância entre o início 124 e as extremidades 122 de elementos eretos próximos 108 a partir das primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50 adjacentes, é agora negativa, significando que a extremidade 122 de um elemento ereto 108 (uma primeira região elevada 40) na primeira região de fundo 38 estende-se na direção da máquina 120 passando o início 124 do elemento ereto mais próximo 108 (uma segunda região elevada 52) na segunda região de fundo 50 de modo que os elementos eretos 108 se sobrepõem na região de transição 62 . São mostradas duas larguras de vão G: Gi e G2 em diferentes localizações no tecido esculpido do compósito 100. Aqui a largura de vão G tem valores não-positivos, tais como entre aproximadamente 0 e aproximadamente -10 mm, ou entre aproximadamente -0,5 mm e aproximadamente -4 mm, ou entre aproximadamente -0,5 mm e aproximadamente -2 mm. Contudo, um dado tecido esculpido do compósito 100 pode ter porções da região de transição 62 que tenham valores de G tanto não-negativos como não-positivos (ou positivos e negativos).
Reconhece-se que podem estar presentes outros elementos topográficos sobre a superfície do tecido esculpido do compósito 100 desde que a capacidade dos elementos eretos 108 e da região de transição 62 para criar uma trama úmida moldada de papel, visualmente distinta, 15 não seja comprometida. Por exemplo, o tecido esculpido do compósito 100 podería ainda compreender uma pluralidade de elementos eretos menores (não mostrados) tal como ovais ou linhas que tenham uma altura menor que, por exemplo aproximadamente 50% da altura mínima Ηχ dos elementos eretos 108.
As FIGURAS 20-22 são vistas de diagramas esquemáticos dos elementos eretos 108 em um tecido esculpido do compósito 100 que representa formas alternativas dos elementos eretos 108 de acordo com a presente invenção. Em cada caso, um conjunto de primeiros elementos eretos 108' em uma primeira região de fundo 38 interage com um conjunto de segundos elementos eretos 108" em uma segunda região de fundo 128 para definir uma região de transição 62 entre as primeira e segunda regiões de fundo 38 e 50, onde tanto a descontinuidade ou deslocamento no padrão através da região de transição 62 assim como uma alteração opcional na topografia da superfície ao longo da região de transição 62 contribuem para uma aparência visual distinta na trama úmida de papel 15 moldada contra o tecido esculpido do compósito 100, onde os locais de regiões de transição 62 definem um padrão visual na trama úmida de papel moldada 15 (não mostrada). Na FIGURA 20, os primeiros e segundos elementos eretos 108' e 108" sobrepõem-se ligeiramente e definem uma região de transição não-linear 62 (isto é, existe uma ligeira curva naquela, como representado). Além disso, elementos eretos adjacentes paralelos 108 em qualquer de uma primeira ou segunda região de fundo 38 ou 50, estão espaçados na direção transversal da máquina 118 por uma distância S ligeiramente maior que a largura W de um primeiro ou segundo elemento ereto 108' ou 108" (por exemplo, o espaçamento na direção transversal da máquina da linha central até a linha central dos primeiro e segundo elementos eretos 108' e 108" dividido pela largura W do primeiro e segundo elementos eretos 108' e 108" pode ser maior que aproximadamente 1, tal como entre aproximadamente 1,2 e aproximadamente 5, ou entre aproximadamente 1,3 e aproximadamente 4, ou entre aproximadamente 1,5 e aproximadamente 3. Na FIGURA 21, o espaçamento S é quase o mesmo que a largura W (por exemplo, a razão S/W pode ser menor que aproximadamente 1,2, tal como aproximadamente 1,1 ou menos ou aproximadamente 1,05 ou menos) . Além disso, a sobreposição dos primeiros e segundos elementos eretos 108' e 108" na região de transição 62 resulta em uma largura de vão de aproximadamente -2W ou menos (significando que as extremidades 122 e inícios 124 dos primeiros e segundos elementos eretos 108' e 108" se sobrepõem por uma distância de aproximadamente duas vezes ou mais a largura W dos primeiros e segundos elementos eretos 108' e 108") . Na FIGURA 22, são representados os elementos eretos adelgaçados 108 que são de outro modo similares aos elementos eretos 108 como mostrado na FIGURA 20.
Será reconhecido que os formatos e dimensões dos elementos eretos 108 não necessitam ser similares por todo o tecido esculpido do compósito 100, mas podem diferir de qualquer das primeira e segunda regiões de fundo 38 ou 50 para outra ou até dentro de uma primeira ou segunda região de fundo 38 ou 50. Portanto, pode haver uma primeira região de fundo 38 que compreende primeiros elementos eretos de resina curada 108' que têm um formato e dimensões (W, L, H e S, por exemplo) diferentes daqueles dos segundos elementos eretos 108" da segunda região de fundo 50.
Os elementos eretos 108 não necessitam ser retos, como genericamente representado nas figuras anteriores, mas podem ser curvilíneos.
Nas FIGURAS 23 e 24, uma porção do mapa de alturas CADEYES 80 à FIGURA 17 foi usado para identificar o contorno aproximado de porções elevadas da região de transição 62'. A porção original do mapa de alturas 80 é mostrada na FIGURA 23. A versão modificada é mostrada na FIGURA 24. A versão modificada foi criada pela importação do original para o programa de gráficos PhotoPlus 7® para o PC por Serif, Inc. (Hudson, New Hampshire). A imagem foi tratada com o comando "Stretch" para distribuir os níveis do histograma de cores mais completamente pelo espectro. Em seguida a porção mais elevada da região de transição 62' na metade inferior da imagem foi selecionada marcando-a com a ferramenta de seleção de cores ajustada para um valor de tolerância de 12. A região selecionada da região de transição 62' foi em seguida preenchida com branco. O mesmo procedimento foi aplicado à região de transição 62' no canto superior esquerdo da imagem. As porções brancas da região de transição 62' mostram na verdade o formato do contorno que envolve as porções mais elevadas da superfície e correspondem aproximadamente aos contornos superiores que poderíam ser conferidos a uma trama seca de papel 23. Os contornos elevados têm um formato geralmente sinuoso, com ilhas de depressão correspondentes às saliências 60 ou nós do tecido esculpido da trama 30. A FIGURA 2 5 representa uma porção de uma trama seca de papel 23 que tem uma textura contínua de fundo 146 representada como uma grade retilínea, embora qualquer padrão ou textura pudesse ser usado. A trama seca de papel 23 compreende ainda uma região de transição elevada 62' que tem um padrão principal visualmente distinto 145. Em uma região local 148 da trama seca de papel 23 que abarca ambos os lados da região de transição 62', duas porções da textura de fundo 146 definem, em um nível local, uma primeira região de fundo 38' e uma segunda região de fundo 50' separadas por uma região de transição 62' na trama seca de papel 23. Portanto, a primeira região de fundo 38' e a segunda região de fundo 50', embora separadas pela região de transição 62', são mesmo assim contíguas fora da região local 148 da trama seca de papel 23. Em outras modalidades, a região de transição 62' pode definir primeira e segunda regiões de fundo fechadas 38 e 50, respectivamente, que são contíguas fora de uma região local 148 ou primeira e segunda regiões de fundo totalmente separadas 38' e 50', respectivamente, que não são contíguas.
As FIGURAS 26a-26e mostram outras modalidades para a disposição das urdiduras 44 na primeira região de fundo 38 de um tecido esculpido da trama 30 (embora a modalidade mostrada pudesse igualmente ser aplicada para uma segunda região de fundo 50), consideradas em vistas em seção transversal olhando na direção da máquina. A FIGURA 26a mostra uma modalidade referente àquelas das FIGURAS la, lb e 2, onde cada saliência isolada 60 está separada da saliência isolada seguinte 60 por uma única depressão 61.
Contudo, fios isolados não são o único meio para formar as primeiras regiões elevadas 40 (que poderíam igualmente bem ser representadas como as segundas regiões elevadas 52) ou as primeiras regiões afundadas 42 (que poderíam igualmente bem ser representadas como as segundas regiões afundadas 54). De preferência, as FIGURAS 26b-26e mostram modalidades nas quais pelo menos uma das primeiras regiões elevadas 40 ou primeiras regiões afundadas 42 compreende mais que uma urdidura 44. A FIGURA 26b mostra saliências isoladas de fios isolados separados 60 que formam as primeiras regiões elevadas 40, separadas (em relação a uma vista de cima da trama 45) por depressões de fio duplo 61 (ou, equivalentemente, pares de depressões de fios isolados adjacentes 61) que definem primeiras regiões afundadas 42 entre cada primeira região elevada 40. Na FIGURA 2 6c, as primeiras regiões elevadas 40 compreendem cada uma pares de urdiduras 44, enquanto as primeiras regiões afundadas separadas 42 compreendem de modo similar pares de urdiduras 44 que formam depressões de fio duplo 61. Na FIGURA 26d, primeiras regiões elevadas de fio duplo 40 estão separadas por primeiras regiões afundadas de fios triplos 42. Na FIGURA 26e; os grupos de fios isolados, duplos e triplos formam tanto as primeiras regiões elevadas 40 como as primeiras regiões afundadas 42. São possíveis muitas outras combinações dentro do âmbito da presente invenção.
Portanto, qualquer região elevada ou afundada orientada na direção da máquina em um tecido esculpido da trama 30 pode compreender um grupo de qualquer número prático de urdiduras 44, tal como qualquer número entre 1 e 10 e mais especificamente entre 1 e 5. Tais grupos podem compreender fios de mono-filamentos paralelos ou fios de filamentos múltiplos tais como filamentos cabeados. O Produto A FIGURA 28 é uma fotografia de uma modalidade do tecido esculpido trançado 30 da presente invenção. 0 padrão decorativo repete-se em uma célula unitária retangular que tem aproximadamente 3 3 mm MD por 3 8 mm CD em dimensões. A largura das saliências 60 é aproximadamente 0,70 mm. As saliências elevadas adjacentes 60 estão separadas por uma distância que é em média aproximadamente 0,89 mm.
No tecido esculpido trançado 30 mostrada na FIGURA 28, a diferença plana varia na MD e na CD por toda a célula unitária do tecido. Para uma dada saliência 60, a diferença plana tende a ser mínima perto das regiões de transição 62 e máxima a meio caminho entre duas regiões de transição 62 na MD. Em geral, a diferença plana é maior para uma grande depressão 61 entre duas saliências grandes 60 do que entre uma pequena de pressão 61 entre duas saliências curtas 60.
Esta variação na diferença plana contribui para a estética do padrão global decorativo.
No tecido esculpido trançado 30 mostrado na FIGURA 28, a distância de separação entre saliências elevadas adjacentes 60 varia na MD e na CD por toda a célula unitária do tecido. Esta variação na distância de separação entre saliências elevadas adjacentes 60 contribui para a estética do padrão decorativo global.
As FIGURAS 2 9 e 3 0 mostram a face de ar e a face de tecido de um produto absorvente de papel 27 feito de acordo com a presente invenção como descrito aqui no Exemplo, que representa um padrão principal circular de inter-travamento 64 feito a partir das texturas de fundo distintas 39 e 51 e elementos curvilíneos decorativos sobre a trama seca de papel 23 por uma pluralidade de áreas de transição 62 de tecido de secagem direta 19. As texturas de fundo distintas 39 e 51 e os elementos curvilíneos decorativos, além de propiciar melhor estética preferida para o consumidor, também melhora inesperadamente os atributos físicos do produto absorvente de papel 27. As texturas distintas de fundo 39 e 51 e os elementos curvilíneos decorativos na trama seca de papel 23 produzida pelas áreas de transição 62 formam articulações multiaxiais que melhoram a ornamentação e flexibilidade do produto absorvente de papel acabado 27. Além disso, as texturas distintas de fundo 39 e 51 e os elementos curvilíneos decorativos são resistentes a propagação de rasgadura melhorando a resistência à tração e capacidade de funcionamento da máquina da trama seca de papel 23.
Em ainda outra vantagem, a maior uniformidade no espaçamento das saliências MD eretas 60 possível com a presente invenção, enquanto ainda produz texturas distintas de fundo 39 e 51 e padrões principais de linhas curvilíneas 64, mantém níveis elevados de calibre e estiramento CD comparados com tramas decorativas produzidas pelos tecidos apresentados na Patente U.S. No. 5.429.686. A possibilidade de otimização da uniformidade e espaçamento das saliências MD eretas 60 na direção CD, sem levar em conta considerações de espaçamento com a finalidade de formar as texturas distintas de fundo 39 e 51 e elementos curvilíneos decorativos na trama seca de papel 23, é uma vantagem significativa dentro da técnica de fabricação de papel. A presente invenção permite melhor uniformidade das saliências MD eretas 60 na direção CD e a flexibilidade para formar um grande número de texturas distintas complexas de fundo 39 e 51 e elementos curvilíneos decorativos na trama seca de papel 23 dentro de uma única etapa de processamento.
EXEMPLO
Com a finalidade de ilustrar ainda mais os produtos absorventes de papel da presente invenção, foi produzido um produto de papel não-enrugado secado diretamente usando o método substancialmente como ilustrado na FIGURA 27. Mais especificamente, foi feita uma folha base de toalha de dobra única misturada na qual a fibra fornecida compreendeu aproximadamente 53% de fibra reciclada branqueada (teor de 100% pós consumo) , aproximadamente 31% de fibra Kraft de madeira macia do norte branqueada e aproximadamente 16% de fibra Kraft de madeira macia do sul branqueada. A fibra foi reduzida a polpa durante 30 minutos a aproximadamente 4-5% de consistência e diluída até aproximadamente 2,7% de consistência depois da redução a polpa. Foi adicionado Kymene 557LX (disponível comercialmente de Hercules em Wilmington, DE) à fibra a aproximadamente 9 kg/tonelada de polpa. A abertura da ranhura líquida na caixa terminal foi de aproximadamente 23 mm. A consistência da alimentação de estoque para a caixa terminal foi de aproximadamente 0,26% em peso. A trama úmida de papel resultante 15 (mostrada na FIGURA 27) foi formada em um moldador de rolo em forma de sucção, de fio duplo de urdidura em c, com o tecido externo de formação 12 e o tecido interno de formação 13 sendo tecidos Voith Fabrics 2164-A33 (disponíveis comercialmente de Voith Fabrics em Raleigh, NC) . A velocidade dos tecidos de formação foi aproximadamente 6,9 m/s. A trama úmida de papel recentemente formada 15 foi em seguida desidratada até uma consistência de aproximadamente 22-24% usando sucção a vácuo a partir de debaixo do tecido interno de formação 13 antes de ser transferida para o tecido de transferência 17, que se deslocava a aproximadamente 6,3 m/s (10% de transferência rápida). 0 tecido de transferência 17 foi um tecido Voith Fabrics 2164-A33. Foi usada uma sapata a vácuo 18 puxando um vácuo de aproximadamente 66 x 103 Pa para transferir a trama úmida de papel 15 para o tecido de transferência. A trama úmida de papel 15 foi em seguida transferida para um tecido de secagem direta 19 (Voith Fabrics t4803-7, substancialmente como mostrado na FIGURA 28) . O tecido de secagem direta 19 foi transportado sobre um par de secadores diretos Honeycomb (como o secador direto 21 e comercialmente disponível de Valmet, Inc. (Divisão da Koneycomb) em Biddeford, ME) operando a uma temperatura de aproximadamente 195°C e seca até secagem final de pelo menos 97% de consistência. A trama seca de papel não- enrugado resultante 23 foi em seguida testada para propriedades físicas sem condicionamento. A face de tecido da folha base de toalha resultante parece substancialmente como mostrado na FIGURA 29. A face de ar da folha base de toalha resultante parece substancialmente como mostrado na FIGURA 30. A trama seca de papel resultante 23 tinha as seguintes propriedades: Peso Base, 42 g/m2; Estiramento CD, 5,5%; Resistência à Tração CD, 1.524 gramas por 25,4 mm de largura da amostra; Calibre da Folha Isolada, 0,55 mm;
Estiramento MD, 8,0%; Resistência à Tração MD, 1.765 gramas por 25,4 mm de largura da amostra e padrão de aliança como mostrado nas FIGURAS 29 e 30.
Será entendido que os exemplos e descrição precedentes, dados para fins de ilustração, não devem ser considerados como limitando o âmbito desta invenção, a qual é definida pelas reivindicações a seguir e todas as suas equivalentes.

Claims (84)

1. Tecido esculpido de trama para a fabricação de uma trama de papel que tem uma superfície de contato com papel que inclui pelo menos um primeiro grupo de fios e um segundo grupo de fios, em que o primeiro grupo de fios se estende em uma primeira direção e o segundo grupo de fios se estende em uma segunda direção e o primeiro grupo de fios está adaptado para produzir saliências elevadas e depressões afundadas, as quais definem uma superfície tridimensional do tecido, caracterizado por compreender: a) uma primeira região de fundo que tem um conjunto de primeiras saliências elevadas substancialmente paralelas separadas por um conjunto de primeiras depressões afundadas substancialmente paralelas, compreendendo primeiras depressões afundadas posicionadas entre primeiras saliências elevadas adjacentes e compreendendo primeiras saliências elevadas posicionadas entre primeiras depressões afundadas adj acentes; b) uma segunda região de fundo que tem um conjunto de segundas saliências elevadas substancialmente paralelas separadas por um conjunto de segundas depressões afundadas substancialmente paralelas, compreendendo segundas depressões afundadas posicionadas entre segundas saliências elevadas adjacentes e compreendendo segundas saliências elevadas posicionadas entre segundas depressões afundadas adjacentes; e c) uma região de transição posicionada entre as primeiras e segundas regiões de fundo, onde as primeiras saliências elevadas da primeira região de fundo descem para tornar-se as segundas depressões afundadas da segunda região de fundo e as segundas saliências elevadas da segunda região de fundo descem para tornar-se as primeiras depressões afundadas da primeira região de fundo.
2. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das primeiras saliências elevadas se sobrepõe a pelo menos uma das segundas saliências elevadas dentro da região de transição.
3. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios ser a direção da máquina.
4. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios fazer um ângulo agudo com a direção da máquina.
5. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios ser substancialmente ortogonal à segunda direção do segundo grupo de fios.
6. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das primeiras depressões afundadas ser uma primeira depressão afundada de fios múltiplos.
7. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das segundas depressões afundadas ser uma segunda depressão afundada de fios múltiplos.
8. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas ser uma primeira saliência elevada de fios múltiplos.
9. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das segundas saliências elevadas ser uma segunda saliência elevada de fios múltiplos.
10. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição ter maior espessura de superfície que a primeira região de fundo.
11. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição ter maior espessura de superfície que a segunda região de fundo.
12. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição estar preenchida.
13. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição ter substancialmente a mesma espessura de superfície que a primeira região de fundo.
14. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição ter substancialmente a mesma espessura de superfície que a segunda região de fundo.
15. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da diferença plana máxima das primeiras saliências elevadas ser pelo menos 0,12 mm.
16. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada uma das primeiras saliências elevadas ter uma largura e da diferença plana máxima das primeiras saliências elevadas ser de pelo menos 3 0% da largura de uma das primeiras saliências elevadas.
17. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da diferença plana máxima das segundas saliências elevadas ser pelo menos 0,12 mm.
18. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada uma das segundas saliências elevadas ter uma largura e da diferença plana máxima das segundas saliências elevadas ser de pelo menos 30% da largura de uma das segundas saliências elevadas.
19. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da primeira região de fundo ter uma primeira textura de fundo e da segunda região de fundo ter uma segunda textura de fundo.
20. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato da primeira textura de fundo da primeira região de fundo ser substancialmente a mesma que a segunda textura de fundo da segunda região de fundo.
21. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato da primeira textura de fundo da primeira região de fundo ser diferente da segunda textura de fundo da segunda região de fundo.
22. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada primeira saliência elevada ter um primeiro ponto inicial e um primeiro ponto terminal, de cada segunda saliência elevada ter um segundo ponto inicial e um segundo ponto terminal onde o primeiro ponto terminal de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas está separado na região de transição por um vão que tem uma largura que varia entre 10 mm e 10 mm negativos a partir do segundo ponto terminal de pelo menos uma das segundas saliências elevadas mais próximas.
23. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato do vão ter uma largura que varia entre 4 mm e 4 mm negativos.
24. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da distância máxima entre primeiras saliências elevadas adjacentes ser de pelo menos 0,3 mm.
25. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato da distância máxima entre primeiras saliências elevadas adjacentes ser maior que a largura de uma das primeiras saliências elevadas adjacentes.
26. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da distância máxima entre segundas saliências elevadas adjacentes ser de pelo menos 0,3 mm.
27. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato da distância máxima entre segundas saliências elevadas adjacentes ser maior que a largura de uma das segundas saliências elevadas adjacentes.
28. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um fio de formação.
29. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um tecido de secagem pelo ar.
30. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um tecido de transferência.
31. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da superfície de contato do papel do tecido esculpido de trama ser monopolar não-macroscopicamente.
32. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da região de transição estar preenchida com uma resina polimérica.
33. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada primeira saliência elevada ter um primeiro ponto inicial e um primeiro ponto terminal, de cada segunda saliência elevada ter um segundo ponto inicial e um segundo ponto terminal onde o primeiro ponto terminal de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas está separado na região de transição por um vão que tem uma largura que varia entre 10 mm e 0 mm a partir do segundo ponto terminal de pelo menos uma das segundas saliências elevadas mais próximas.
34. Tecido esculpido de trama, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato do vão ter uma largura que varia entre 4 mm e 0 mm.
35. Método para a fabricação de um produto de papel, caracterizado por compreender: a) depositar uma suspensão aquosa de fibras de fabricação de papel sobre um tecido de formação, formando deste modo uma trama úmida de papel; b) transferir a trama úmida de papel para um tecido esculpido de trama como definido na reivindicação 1, que tem uma superfície de contato com papel que inclui pelo menos um primeiro grupo de fios e um segundo grupo de fios, onde o primeiro grupo de fios se estende em uma primeira direção e o segundo grupo de fios se estende em uma segunda direção e o primeiro grupo de fios está adaptado para produzir saliências elevadas e depressões afundadas, as quais definem uma superfície tridimensional do tecido que compreende: i) uma primeira região de fundo que tem um conjunto de primeiras saliências elevadas substancialmente paralelas separadas por um conjunto de primeiras depressões afundadas substancialmente paralelas, compreendendo primeiras depressões afundadas posicionadas entre primeiras saliências elevadas adjacentes e compreendendo primeiras saliências elevadas posicionadas entre primeiras depressões afundadas adjacentes; ii) uma segunda região de fundo que tem um conjunto de segundas saliências elevadas substancialmente paralelas separadas por um conjunto de segundas depressões afundadas substancialmente paralelas, compreendendo segundas depressões afundadas posicionadas entre segundas saliências elevadas adjacentes e compreendendo segundas saliências elevadas posicionadas entre segundas depressões afundadas adjacentes; e iii) uma região de transição posicionada entre as primeiras e segundas regiões de fundo, onde as primeiras saliências elevadas da primeira região de fundo descem para tornar-se as segundas depressões afundadas da segunda região de fundo e as segundas saliências elevadas da segunda região de fundo descem para tornar-se as primeiras depressões afundadas da primeira região de fundo e c) secar a trama úmida de papel.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da trama úmida de papel ter uma consistência de pelo menos 20% quando a trama úmida de papel for transferida para o tecido esculpido de trama.
37. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da secagem da trama úmida de papel compreender secagem não-compressiva.
38. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato da secagem não-compressiva da trama úmida de papel compreender secagem pelo ar sobre um tecido de secagem direta, formando deste modo uma trama seca de papel.
39. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato da velocidade do tecido de secagem direta ser entre 10 a 80% mais lenta que a velocidade do tecido de formação.
40. Método, de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por compreender ainda a transferência da trama úmida de papel do tecido de formação para um tecido de transferência antes de transferir a trama úmida de papel para o tecido de secagem direta onde a velocidade do tecido de secagem direta é de 10 a 80% mais lenta que a velocidade do tecido de formação.
41. Método, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato da velocidade do tecido de transferência ser substancialmente a mesma que a velocidade do tecido esculpido de trama.
42. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma das primeiras saliências elevadas se sobrepõe a pelo menos uma das segundas saliências elevadas dentro da região de transição do tecido esculpido de trama.
43. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios do tecido esculpido de trama ser a direção da máquina.
44. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios do tecido esculpido de trama fazer um ângulo agudo com a direção da máquina.
45. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da direção do primeiro grupo de fios do tecido esculpido de trama ser substancialmente ortogonal à segunda direção do segundo grupo de fios do tecido esculpido de trama.
46. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das primeiras depressões afundadas do tecido esculpido de trama ser uma primeira depressão afundada de fios múltiplos.
47. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das segundas depressões afundadas do tecido esculpido de trama ser uma segunda depressão afundada de fios múltiplos.
48. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas do tecido esculpido de trama ser uma primeira saliência elevada de fios múltiplos.
49. Método, de acordo com a reivindicação 35, carac t eri zado pelo fato de pelo menos uma das segundas saliências elevadas do tecido esculpido de trama ser uma segunda saliência elevada de fios múltiplos.
50. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição ter maior espessura de superfície que a primeira região de fundo.
51. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição ter maior espessura de superfície que a segunda região de fundo.
52. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição estar preenchida.
53. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição ter substancialmente a mesma espessura de superfície que a primeira região de fundo.
54. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição ter substancialmente a mesma espessura de superfície que a segunda região de fundo.
55. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da região de transição estar preenchida com uma resina polimérica.
56. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracteri zado pelo fato da diferença plana máxima das primeiras saliências elevadas ser pelo menos 0,12 mm.
57. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de cada uma das primeiras saliências elevadas ter uma largura e da diferença plana máxima das primeiras saliências elevadas ser de pelo menos 30% da largura de uma das primeiras saliências elevadas.
58. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da diferença plana máxima das segundas saliências elevadas ser pelo menos 0,12 mm.
59. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de cada uma das segundas saliências elevadas ter uma largura e da diferença plana máxima das segundas saliências elevadas ser de pelo menos 30% da largura de uma das segundas saliências elevadas.
60. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da primeira região de fundo ter uma primeira textura de fundo e da segunda região de fundo ter uma segunda textura de fundo.
61. Método, de acordo com a reivindicação 60, caracterizado pelo fato da primeira textura de fundo da primeira região de fundo ser substancialmente a mesma que a segunda textura de fundo da segunda região de fundo.
62. Método, de acordo com a reivindicação 60, caracterizado pelo fato da primeira textura de fundo da primeira região de fundo ser diferente da segunda textura de fundo da segunda região de fundo.
63. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de cada primeira saliência elevada ter um primeiro ponto inicial e um primeiro ponto terminal, de cada segunda saliência elevada ter um segundo ponto inicial e um segundo ponto terminal, onde o primeiro ponto terminal de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas está separado na região de transição por um vão que tem uma largura que varia entre 10 mm e 10 mm negativos a partir do segundo ponto terminal de pelo menos uma das segundas saliências elevadas mais próximas.
64. Método, de acordo com a reivindicação 63, caracterizado pelo fato do vão ter uma largura que varia entre 4 mm e 4 mm negativos.
65. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da distância máxima entre primeiras saliências elevadas adjacentes ser de pelo menos 0,3 mm.
66. Método, de acordo com a reivindicação 65, caracterizado pelo fato da distância máxima entre primeiras saliências elevadas adjacentes ser maior que a largura de uma das primeiras saliências elevadas adjacentes.
67. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da distância máxima entre segundas saliências elevadas adjacentes ser de pelo menos 0,3 mm.
68. Método, de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo fato da distância máxima entre segundas saliências elevadas adjacentes ser maior que a largura de uma das segundas saliências elevadas adjacentes.
69. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da trama úmida de papel ser macroscopicamente rearrumada para se conformar à superfície de contato com o papel do tecido esculpido de trama.
70. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um fio de formação.
71. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato da trama úmida de papel ser pelo menos parcialmente seca diretamente sobre o tecido esculpido de trama.
72. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um tecido de transferência.
73. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da superfície de contato do papel do tecido esculpido de trama ser monopolar não- macroscopicamente.
74. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato da trama seca de papel não ser enrugada.
75. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato da trama seca de papel ser transferida para um secador Yankee.
76. Método, de acordo com a reivindicação 75, caracterizado pelo fato da trama seca de papel ser removida do secador Yankee sem enrugamento.
77. Método, de acordo com a reivindicação 75, caracterizado pelo fato da trama seca de papel ser removida do secador Yankee com enrugamento.
78. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por compreender ainda desidratação da trama úmida de papel por pelo menos um dentre: desidratação por deslocamento, desidratação por capilaridade e aplicação de uma pressão de ar.
79. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por compreender ainda desidratação da trama úmida de papel por pelo menos um dentre: secagem por impulsos, secagem por radiofreqüência, prensagem por passe longo, prensagem a úmido, secagem a vapor, secagem por passe de alta intensidade e secagem por infravermelho.
80. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato da trama úmida de papel ser tratada com um agente químico de resistência e enrugada duas ou mais vezes.
81. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de cada primeira saliência elevada ter um primeiro ponto inicial e um primeiro ponto terminal, de cada segunda saliência elevada ter um segundo ponto inicial e um segundo ponto terminal, onde o primeiro ponto terminal de pelo menos uma das primeiras saliências elevadas está separado na região de transição por um vão que tem uma largura que varia entre 10 mm e 0 mm a partir do segundo ponto terminal de pelo menos uma das segundas saliências elevadas mais próximas.
82. Método, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado pelo fato do vão ter uma largura que varia entre 4 mm e 0 mm.
83. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um fio de formação.
84. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato do tecido esculpido de trama ser um tecido de secagem pelo ar.
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