BR0208578B1 - produto e método para melhorar a higiene dental do animal. - Google Patents

produto e método para melhorar a higiene dental do animal. Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PRODUTO E MÉTODO PARA MELHORAR A HIGIENE DENTAL DO ANIMAL".
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se, de forma geral, a higiene dental.
Mais especificamente, a presente invenção refere-se a melhorar a higiene dental de animais de estimação. Ela refere-se também a uma composição de polímero tendo uma fase contínua e uma fase descontínua, e que pode encontrar aplicação na melhora da higiene dental de animais de estimação.
Naturalmente é conhecido que existem muitos produtos diferentes para melhorar a saúde e bem-estar dos animais, especialmente animais de estimação. Esses produtos incluem uma vasta série incluindo produtos projeta- dos para melhorar a higiene dental em animais de estimação.
É conhecido que a saúde dentária deficiente é muito comum nos animais, incluindo animais de estimação tais como cachorros e gatos. A hi- giene dental deficiente pode resultar em doença periodental. A doença peri- odental é uma das doenças mais comumente tratadas por veterinários nos Estados Unidos.
O impacto a longo prazo da saúde dentária deficiente pode ser devastador para um animal. A saúde dentária deficiente é imaginada como sendo um fator contribuinte nas mortes dos cachorros, gatos e outros mamí- feros. Nos animais de estimação, ela tem sido vinculada com sérias doenças do coração, fígado, rim e outros órgãos internos. Na realidade, um estudo demonstrou que todo cachorro com doença periodental tinha mudanças pa- tológicas no coração, fígado e rins.
A maior parte das doenças periodentais se inicia com a forma- ção de uma película de um material amorfo mole chamado placa, consistin- do primariamente em bactérias orais, subprodutos bacterianos e detritos o- rais. Essa película tipicamente cobre tanto a superfície exposta do dente quanto a área situando-se sob a linha da gengiva, a cavidade gengival. Atra- vés da deposição do cálcio e outros sais minerais, essa camada de placa endurece e desenvolve no tártaro. Embora o tártaro seja duro, ele é também poroso e adere na superfície do dente. Ele aparenta ser progressivamente depositado em camadas e proporciona uma superfície áspera sobre a qual mais placa é depositada. Quando o tártaro se forma, uma ampla faixa de micróbios pode se fixar. Os subprodutos do metabolismo dessas bactérias causam a inflamação dos tecidos locais incluindo esse circundando a cavi- dade gengival. Isso finalmente leva a doença periodental. O estágio mais precoce é a gengivite, caracterizada pela inflamação das gengivas. À medi- da que a doença periodental progride, a-gengivite se toma periodontite, com a inflamação estendendo-se para os tecidos conectivos que circundam o dente. Através da gengivite e periodontite, imagina-se que bactérias prejudi- ciais entrem no fluxo sangüíneo e finalmente se alojem no coração e outros órgãos internos.
Foi verificado que os lados dos dentes que estão virados para as bochechas, isto é, localizados na cavidade bucal, tem uma maior incidência de gengivite e formação de placa/tártaro do que os lados dos dentes que estão virados para a língua, isto é, o lado lingual. Também foi verificado que os dentes traseiros, isto é, os pré-molares e molares, desenvolvem mais ra- pidamente a placa e o tártaro do que os dentes frontais.
Uma variedade de esforços de desenvolvimento focalizou na limpeza dos dentes e melhora da higiene dental em animais. Um método simples para remover a placa em animais de estimação é a o dono do ani- mal de estimação escovar os dentes do seu animal de estimação regular- mente. Infelizmente, poucos donos de animais de estimação são dispostos ou capazes de manter esse nível de cuidado doméstico.
Portanto, esforços foram focalizados no fornecimento de produ- tos que limpam os dentes dos animais de estimação enquanto sendo masti- gados. Existe um número de tais produtos que reivindicam ajudar a limpar os dentes dos animais de estimação. Entretanto, poucos são totalmente efeti- vos e muitos sofrem de uma variedade de desvantagens.
Um dos problemas de tais produtos é que alguns deles não são comestíveis. Portanto, depois que os produtos são mastigados ou quebrados pelos animais de estimação e engolidos, eles causam problemas digestivos nos animais. Um outro problema com alguns produtos é que eles têm eficá- cia limitada na limpeza dos molares e pré-molares. Esses são os dentes onde tipicamente a formação do tártaro é mais forte e também são os dentes mais difíceis para que o dono limpe com uma escova de dentes.
Ademais, muitos produtos não limpam sempre as fendas desses dentes. Além do mais, muitos tais produtos são ineficazes na limpeza das áreas abaixo das gengivas. Ainda adicionalmente, muitos tais produtos não são efetivos na estimulação da limpeza das superfícies dos dentes que es- tão localizados na parte traseira da cavidade bucal. Se o produto é deficien- temente projetado, então, durante a mastigação, pouco do produto real- mente entrará na cavidade bucal traseira, assim levando a ação abrasiva reduzida e limpeza limitada da superfície do dente.
Um problema adicional é que muitos desses produtos são inefe- tivos na remoção do tártaro existente. Pelo fato do tártaro ser muito duro, tentar remover o tártaro pela simples ação de abrasão causada pela masti- gação pode não ser efetivo na redução do tártaro.
Alguns tais produtos têm aditivos de cuidado oral que são pro- jetados para inibir a formação do tártaro. Um problema com alguns desses produtos é que eles não funcionam necessariamente como desejado. Sob esse aspecto, a eficácia desses agentes desaparece quando o produto é engolido ou outro alimento é comido pelo animal. Em um estilo similar, al- guns desses produtos são instáveis e sua textura mudacom o tempo, per- dendo suas propriedades de limpeza.
A patente dos Estados Unidos US 6.110.521 descreve um peda- ço de mascar de trigo e caseína para cachorro tendo uma textura que pode ser modificada pelo protetor do cachorro submetendo o pedaço de mascar à radiação de microondas, causando a expansão e tornando-o mais fácil de mastigar. Para possibilitar a expansão sob o aquecimento de microondas, o produto tem que ter um conteúdo de umidade de 10% a 14% em peso.
O pedido de patente PCT número WO 00/13521 descreve um brinquedo mastigável para um animal de estimação que tem uma composi- ção termoplástica baseada em proteína e pode ser modelado na forma de um osso. As Requerentes acreditam que os produtos descritos nela têm efi- cácia dentária limitada. O pedido sugere que produzir simplesmente um pro- duto que "imita as formas naturais de osso do animal" e que permite que os "animais de estimação penetrem suavemente no brinquedo mastigável" promove dentes saudáveis limpos e hálito fresco. Porém, um tal produto não o promoverá necessariamente a limpeza efetiva dos dentes, especialmente nas áreas difíceis tais como os dentes traseiros, por exemplo, os molares, sob as linhas da gengiva e na área oposta as bochechas, isto é, a cavidade bucal. Essas são as áreas onde a acumulação da placa pode rapidamente desenvolver em gengivite e bactérias patogênicas entram no fluxo sangüí- neo com conseqüências potencialmente prejudiciais.
O pedido de patente europeu número EP 0 552 897 A1 descreve um produto de mastigar comestível para animal com uma matriz celular fle- xível contendo fibras celulósicas por exemplo 20 a 50% de espigas de milho e aditivos de cuidado oral. Entretanto, uma dificuldade cofri o produto dessa descrição é que a espiga de milho e tais materiais celulósicos não são natu- rais para dietas de um animal de estimação e podem contribuir para diarréia e volume fecal maior. Isso é o oposto dos desejos de muitos donos, que preferem que seus animais de estimação não tenham volume fecal maior. Uma outra desvantagem dos produtos acima é que eles contam com os dentes estando inicialmente limpos pela profilaxia dentária por um veteriná- rio. Poucos donos regularmente mandam fazer uma profilaxia dentária pelo veterinário.
Uma falha comum da técnica anterior é que ela negligencia a força de mordida exercida pelos dentes e o comportamento de mordida dos animais alvo. Se a resistência à mordida é muito grande, então os dentes não penetrarão de modo uniforme o produto e. existirá pouca oportunidade que o produto seja pressionado contra as gengivas e limpe nas áreas críti- cas. Inversamente, se a resistência à mordida é muito pequena, então o ca- chorro morderá rapidamente através do produto e engolirá o produto. Assim, pouca pressão será exercida contra a superfície do dente sob as gengivas novamente levando a uma limpeza deficiente nas áreas críticas.
Existe, portanto, uma necessidade de produtos e métodos aperfeiçoados para melhorar a higiene dental de um animal de estimação.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção proporciona uma composição de polímero tendo uma fase contínua e uma fase descontínua, a fase descontínua sendo distribuída dentro da fase contínua, a dita fase contínua sendo composta de pelo menos um polímero de origem biológica ou um derivado ou complexo de tal polímero.
A presente invenção adicionalmente proporciona produtos aperfeiçoados para melhorar a higiene dental de um animal de estimação. Adicionalmente, a presente invenção proporciona métodos aperfeiçoados para fabricar produtos para melhorar a higiene dental de um animal de esti- mação.
Para esse fim, em um primeiro aspecto da invenção, é proporci- onado um produto mastigável que melhora a higiene dental em um animal de estimação. O produto compreende um corpo tendo uma fase contínua e uma fase descontínua em uma tal proporção que a força exigida para pene- trar o produto é maior do que uma força de mordida prevista exercida por um animal de estimação em um grupo alvo predeterminado dos animais de es- timação durante um evento de mordida normal. Desejavelmente, além disso, a força de penetração exigida, entretanto, é menor do que a força de mordi- da máxima típica do dito grupo alvo. A força de mordida prevista é definida para ser essa de um animal de estimação médio no grupo alvo predetermi- nado.
Em uma modalidade, a fase contínua é composta de um políme- ro de origem biológica ou um derivado ou complexo do mesmo. Em uma modalidade adicional, ela pode adicionalmente conter moléculas solventes menores, conservantes, antioxidantes, retardadores de cristalização, íons inorgânicos, moléculas de sabor e outras moléculas e íons compatíveis me- nores.
Em uma modalidade, o polímero de origem biológica é escolhido do grupo consistindo em: carboidratos e/ou derivados de carboidratos inclu- indo polissacarídeos; amidos; polidextranos; todos os polímeros e polissaca- rídeos de ou derivados de açúcares de hexose, pentose e heptose de ocor- rência natural, e seus derivados; polissacarídeos de origem microbial inclu- indo esses derivados da fermentação das substâncias acima e abaixo men- cionadas ou pela fermentação de qualquer meio baseado em alimento; hi- drocolóides; hidrocolóides de origem microbial; hidrocolóides de origem de planta; polióis; polióis de origem microbial; álcoois de açúcar; polímeros de álcoois de açúcar; carboidratos derivados como subprodutos de ou que são os resíduos do processamento do alimento humano; proteínas e/ou deriva- dos de proteínas incluindo glicoproteínas, lipoproteínas, fosfo-proteínas, tro- pocolágenos e derivados/hidrolisados/complexos de tropocolágeno; proteí- nas do leite e derivados tal como esses presentes na fração de proteína hi- drofóbica do leite por exemplo, os caseinatos; esses polímeros presentes nos sólidos do leite; sólidos do leite e derivados; proteínas derivadas dos ovos; proteínas de ou derivadas de carne e os resíduos associados com o abate e processamento da carne; proteínas derivadas como subprodutos de ou os resíduos do processamento do alimento humano; polipeptídeos; pro- teínas de planta; proteínas de origem microbial; proteínas animais; polímeros de origem de parede de célula microbial; polímeros de origem celular micro- bial; polímeros contendo uma combinação de proteína e monômeros de car- boidrato ou que são formados pela combinação de carboidrato e material protéico; polímeros contendo uma combinação de lipídeo e/ou proteína e/ou monômeros de carboidrato ou que são formados pela combinação de lipídeo e/ou proteína e/ou elementos de carboidrato para formar um novo polímero ou complexo de polímeros; todos os outros polímeros de origem biológica ou derivados desses de origem biológica que exibem as propriedades funcio- nais desejadas aparentes nos polímeros mencionados acima.
Em uma modalidade, a fase descontínua é composta de: micro- oclusões/partículas microscópicas de todas as substâncias não- reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pon- tos de fusão e/ou transição vítrea abaixo de temperatura ambiente que não são solúveis na fase contínua, oclusões/partículas de todas as substâncias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pon- tos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pontos de fusão e/ou de transição vítrea abaixo da temperatura ambiente que não são solúveis na fase contínua, substâncias inorgânicas não-ativas que são compatíveis com e não reagem ou significativamente interagem com as substâncias presentes na fase contínua, carboidratos e/ou derivados de carboidratos incluindo sacarídeos, açúcares, polissacarídeos, amidos não gelatinosos, amidos e/ou derivados, inulina, polifructanos, polidextranos; to- dos os polímeros de açúcares de hexose, pentose e heptose que natural- mente ocorrem e seus derivados, celulose e polímeros derivados da celulo- se, amino-polissacarídeos tais como quitina, quitosan e polímeros derivados dessas substâncias, oligossacarídeos, polissacarídeos de e derivados de polissacarídeos de origem microbial, polióis, polióis de origem microbial, ál- coois de açúcar, polímeros dos álcoois de açúcar, óxidos minerais, óxidos inorgânicos e orgânicos, fosfatos, sulfatos, carbonatos e outros sais insolú- veis ou substâncias inorgânicas ligadas de modo covalente, polímeros de ou misturas/complexos e combinações de todas as substâncias inorgânicas e orgânicas acima mencionadas, aluminossilicatos, silicatos, substâncias inor- gânicas comuns nos solos, argilas, minerais, metais e substâncias derivadas dos metais, osso, cartilagem, óleos, gorduras, gases, derivados do petróleo e polímeros baseados em petróleo, microoclusões/partículas de origem mi- crobial, micróbios não-viáveis intactos, micróbios não-viáveis intactos secos, as cascas e o material de parede de célula derivado dos micróbios mortos, material de origem microbial, microoclusões/partículas de origem de planta, material de origem de planta, microoclusões/partículas de origem animal, material de origem animal; tais polímeros e substâncias de origem biológica como estão também presentes como componentes da fase contínua, estan- do presentes na fase descontínua em um estado diferente ao seu estado na fase contínua.
Em uma modalidade, os polímeros e substâncias de origem bi- ológica, como estão presentes como componentes de ambas a fase contí- nua e a fase descontínua, estão presentes na fase descontínua predomi- nantemente no estado vítreo ou cristalino.
Em uma modalidade, os polímeros e substâncias de origem bi- ológica como estão também presentes como componentes de ambas a fase contínua e a fase descontínua, estão presentes predominantemente no es- tado da borracha. De preferência, os componentes comuns a ambos os es- tados estão presentes na fase descontínua como partículas dispersas, relati- vamente pequenas e discretas.
Em uma modalidade, o produto é na forma de um osso.
Em uma modalidade, o produto é na forma de um osso plano.
Em uma modalidade, o produto é na forma de uma caixa retan- gular longa plana ou qualquer forma que quando esticada encaixa em uma tal caixa e toca cada uma das superfícies de uma tal caixa.
Em uma forma preferida da invenção, é assim proporcionado um produto para limpar os dentes de um animal de estimação, o produto sendo mastigável e tendo uma fase contínua e uma fase descontínua em uma pro- porção de modo que a força exigida para penetrar o produto é maior do que a força de mordida prevista exercida pelo animal de estimação, e no qual, depois da mordida inicial pelo animal de estimação, pelo menos uma porção da superfície mordida pelo animal de estimação retorna substancialmente para sua forma original.
Em um segundo aspecto da presente invenção, um método para proporcionar a higiene dental para um animal de estimação é proporcionado. O método compreende as etapas de fornecer a um animal de estimação um produto mastigável que inclui uma fase contínua e uma descontínua e sele- cionar a relação da fase contínua para a fase descontínua de modo que a força exigida para penetrar o produto seja maior do que a força da mordida inicial prevista do animal de estimação durante um evento de mordida nor- mal, fazendo com que o produto depois da mordida inicial retorne para pelo menos quase a sua forma inicial. A relação das fases pode ser em relação à composição ou proporção no produto. Em uma forma preferida da invenção, a fase contínua é predominantemente no estado de borracha e a fase des- contínua é predominantemente no estado cristalino ou vítreo. Em um aspecto adicional da presente invenção, um método para fabricar um produto mastigável para melhorar a higiene dental é proporcio- nado. O método compreende as etapas de: produzir um produto mastigável comestível que inclui uma fase contínua e uma descontínua; e selecionar a relação da fase contínua para a descontínua de modo que a força exigida para penetrar o produto seja maior do que uma força de mordida inicial pre- vista do animal de estimação durante um evento de mordida normal, fazendo com que o produto depois de uma mordida inicial retorne para pelo menos quase a sua forma original. Em uma forma preferida do método de fabrica- ção, a fase contínua é formada no estado da borracha.
A invenção também se estende para um método para manter ou melhorar a condição de um animal de estimação, o método incluindo a etapa de facilitar a remoção do tártaro dos dentes do animal de estimação de modo a melhorar ou manter a saúde oral do animal de estimação.
É uma vantagem da presente invenção proporcionar um produto para melhorar a saúde dentária de um animal de estimação e dessa maneira sua condição geral.
Uma outra vantagem da presente invenção é proporcionar um método aperfeiçoado para melhorar a higiene dental de um animal, especi- almente um animal de estimação tal como um gato ou um cachorro.
Ainda adicionalmente, uma vantagem da presente invenção é proporcionar métodos aperfeiçoados para remover a placa dos dentes de um animal de estimação e impedir a formação de tártaro nos dentes.
Adicionalmente, uma vantagem da presente invenção é propor- cionar um produto que retarda a formação do tártaro nos dentes dos animais de estimação.
Aspectos e vantagens adicionais da presente invenção serão descritos em e evidentes a partir da descrição detalhada das modalidades atualmente preferidas e das figuras.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A Figura 1 ilustra uma vista transversal da boca de um animal de estimação. A Figura 2 ilustra uma vista esquemática do tártaro nos dentes de um cachorro quando visto sob um microscópio eletrônico de varredura.
A Figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de uma modalidade de um produto da presente invenção.
A Figura 4 ilustra esquematicamente uma modalidade da estru- tura da presente invenção quando vista sob um microscópio.
A Figura 5 ilustra esquematicamente uma modalidade de um aparelho para fabricar um produto da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ATUALMENTE PREFE- RIDAS
A presente invenção proporciona uma composição de polímero tendo uma fase contínua e uma fase descontínua, a fase descontínua sendo distribuída dentro da fase contínua, a dita fase contínua sendo composta de polímeros de origem biológica ou derivados ou complexos de tais polímeros. Essa composição pode ser aplicada na fabricação de produtos que podem ser usados nos campos relacionados com a saúde. A invenção, dessa ma- neira, adicionalmente refere-se de forma geral a produtos e métodos para melhorar a higiene dental de um animal de estimação, em particular um ca- chorro ou um gato. Em parte, os produtos e métodos da presente invenção são projetados para reduzir a placa e formação e desenvolvimento de tártaro nos dentes de um animal de estimação.
A invenção adicionalmente proporciona um método para manter ou melhorar a saúde de um animal de estimação inibindo a expansão de patogêneos, tendo origem oral, da boca do animal de estimação para outras áreas de seu corpo, tal como seus órgãos vitais. Através da facilitação da remoção do tártaro dos dentes do animal de estimação, a acumulação, pro- pagação e expansão de tais patogêneos são impedidas. Espera-se que isso tenha um efeito benéfico na saúde geral ou total e condição do animal de estimação. O método pode incluir a etapa de administrar no animal de esti- mação um corpo mastigável tendo uma composição compreendida de uma fase contínua dentro da qual é dispersa uma fase descontínua. O corpo é preferivelmente administrado em intervalos regulares no animal de estima- impedir a formação ou a nova formação de tártaro nos dentes do animal de estimação. Por exemplo, o corpo mastigável pode ser administrado diaria- mente para produzir uma ação abrasiva quando em contato com os dentes do animal de estimação, dessa maneira facilitando a remoção do tártaro e impedindo o seu novo desenvolvimento ou nova formação.
Com referência agora à Figura 1, de forma geral a boca 10 de um animal de estimação é ilustrada. Como ilustrado, a boca 10 de um animal de estimação típico inclui um dente 12 que está localizado, em parte, dentro das gengivas 14 do animal de estimação. Uma área entre o dente 12 e as gengivas 14 é definida pela cavidade gengival 16.
Como apresentado acima, o tártaro pode se formar nos dentes 12 do animal. O tártaro pode ser difícil de remover, especialmente se ele está localizado na cavidade bucal 18, a área localizada entre os dentes 12 e a bochecha 20 da boca. Adicionalmente, é difícil remover o tártaro que está localizado na cavidade gengival 16. Infelizmente, é o tártaro localizado na cavidade gengival 16 que pode ser mais prejudicial para a saúde do animal de estimação.
Com referência à Figura 2, é ilustrada esquematicamente uma vista transversal do tártaro 24 quando visto sob um microscópio eletrônico de varredura. Como ilustrado, o tártaro compreende um número de camadas inorgânicas 30 e 26 que têm comprimidas entre elas as camadas protéicas 28 e 32. As camadas inorgânicas 30 e 26 têm uma estrutura porosa dura.
Com referência agora à Figura 3, uma modalidade do produto 40 da presente invenção é ilustrada. Como ilustrado, o produto 40 proporciona um produto mastigável comestível que melhora a higiene dental do animal de estimação. Embora o produto seja ilustrado na forma de um osso, uma variedade de formas pode ser usada para o produto 40, por exemplo, um biscoito ou um corpo geralmente retangular alongado plano ou qualquer for- ma que se adaptaria em uma caixa retangular imaginária e tocaria cada uma das superfícies internas de uma tal caixa. De preferência, as extremidades do canto do corpo aproximadamente coincidiriam de forma geral com os cantos da caixa. cantos da caixa.
O produto 40 é projetado para ter uma ação de limpeza superior devido à sua resistência à penetração do dente quando mastigado. Para esse fim, o produto 40 compreende um corpo 42 tendo uma fase contínua e a fase descontínua. A Figura 4 ilustra esquematicamente a fase contínua 44 e a fase descontínua 46 quando vistas sob o microscópio. As fases 44 e 46 são cuidadosamente equilibradas para garantir ótima textura para a limpeza da superfície dos dentes de um animal de estimação.
A fase contínua 44 é preferivelmente composta de uma matriz de interligação de polímeros. Esses polímeros são também preferivelmente de origem biológica e podem ser derivados de muitas fontes diferentes in- cluindo produtos de, e subprodutos de, processamento do alimento humano e seus derivados, fontes animais, fontes de planta, produtos de e subprodu- tos do processamento de carne, produtos de e subprodutos comuns para as indústrias de cozimento e processamento de cereal e seus derivados, leite e derivados do leite, fontes microbiais e a partir da modificação microbial de produtos e subprodutos das fontes anteriormente mencionadas, bem como uma ampla faixa de outras fontes bem conhecidas de biopolímeros naturais.
A fase contínua pode também conter moléculas solventes menores, conser- vantes, antioxidantes, retardadores de cristalização, íons inorgânicos, molé- culas de sabor e outras moléculas e íons compatíveis menores que não têm um impacto negativo na interação do polímero. Esses polímeros de origem biológica são mantidos juntos/interagem em uma maneira não covalente di- nâmica pela ligação do hidrogênio, atração iônica, interações de Van der Waals e outras formas de ligação não covalente. Essa fase normalmente estará em um estado semelhante à borracha e preferivelmente passará atra- vés de um ponto de transição vítrea bem abaixo da temperatura ambiente. Pode também ser preferível ter substâncias presentes na fase contínua que possam retardar a cristalização dos outros componentes da fase contínua.
Em contraste com a fase contínua 44, a fase descontínua 46 consiste principalmente em substâncias não-ativas ("inertes") ou de pequena atividade que não se ligarão extensivamente aos componentes da fase con- tínua. Entretanto, existirá interação suficiente entre as fases para garantir que a fase descontínua permaneça parte da estrutura total e não saia da matriz envolvente. A fase descontínua pode ser uma mistura de substâncias diferentes com uma ou duas substâncias dominantes. É possível que a fase descontínua possa até mesmo consistir em alguns componentes da fase contínua que estão em um estado cristalino ou vítreo.
Uma variedade de componentes pode ser usada para a fase descontínua e inclui microoclusões/partículas de virtualmente todas as sub- stâncias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente, bem como esses com pontos de fusão e/ou transição vítrea abaixo da temperatura am- biente que não são solúveis na fase contínua. Também possíveis são as substâncias inorgânicas não-ativas tais como óxidos minerais, fosfatos, car- bonatos e outros sais insolúveis ou substâncias inorgânicas ligadas de modo covalente ou misturas/complexos e combinações dos mesmos.
Exemplos de substâncias das quais a fase descontínua pode ser composta são: microoclusões/partículas microscópicas de todas as substân- cias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pontos de fusão e/ou de transição vítrea abaixo da temperatura ambi- ente que não são solúveis na fase contínua, oclusões/partículas de todas as substâncias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fu- são e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e tam- bém essas com pontos de fusão e/ou de transição vítrea abaixo da tempe- ratura ambiente que não são solúveis na fase contínua; substâncias inorgâ- nicas não-ativas que são compatíveis com e não reagem ou significativa- mente interagem com as substâncias presentes na fase contínua; carboi- dratos e/ou derivados de carboidratos incluindo sacarídeos, açúcares, polis- sacarídeos, amidos e preferivelmente amidos não gelatinosos, derivados de amidos, inulina, polifructanos, polidextranos; todos os polímeros de açúcares de hexose, pentose e heptose que naturalmente ocorrem e seus derivados; celulose e polímeros derivados da celulose; amino-polissacarídeos tais como quitina, quitosan e polímeros derivados dessas substâncias; oligossacarí- deos, polissacarídeos de e derivados de polissacarídeos de origem microbi- al; polióis, incluindo polióis de origem microbial; álcoois de açúcar, polímeros dos álcoois de açúcar, óxidos minerais, óxidos inorgânicos e orgânicos, fos- fatos, sulfatos, carbonatos; outros sais insolúveis ou substâncias inorgânicas ligadas de modo covalente; polímeros de ou misturas/complexos e combina- ções de todas as substâncias inorgânicas e orgânicas acima mencionadas, aluminossilicatos, silicatos, substâncias inorgânicas comuns nos solos, argi- las, minerais, metais e substâncias derivadas dos metais, osso, cartilagem, óleos, gorduras, gases, derivados do petróleo e polímeros baseados em pe- tróleo; microoclusões/partículas de origem microbial, micróbios não-viáveis intactos, micróbios não-viáveis intactos secos, as cascas e o material de pa- rede de célula derivado dos micróbios mortos, material de origem microbial, microoclusões/partículas de origem de planta, material de origem de planta, microoclusões/partículas de origem animal, material de origem animal. Onde um polímero na fase descontínua é de origem biológica e é também encon- trado como um componente da fase contínua, ele estará presente na fase descontínua em um estado diferente ao seu estado na fase contínua. De preferência, ele estará presente, portanto, na fase descontínua no estado vítreo ou cristalino. Outros polímeros que estão presentes devem preferivel- mente estar predominantemente no estado vítreo ou cristalino. Entretanto, existem modalidades nas quais os polímeros acima mencionados estão pre- dominantemente no estado da borracha, no qual eles existirão como partí- culas dispersas, relativamente pequenas e discretas.
É desejável que, como ilustrado, a fase descontínua 46 no nível microscópio fique relativamente dispersa igualmente por toda a fase contí- nua 44. Isso garante interrupção mínima da continuidade dessa fase. A ra- zão dos materiais presentes nas duas fases pode ser manipulada para variar o produto resultante para se adequar a aplicação desejada.
Deve ser observado que é possível que no nível macroscópico possam existir oclusões grossas adicionais no produto, por exemplo grãos de cereal, etc. Essas oclusões seriam parte da fase descontínua, mas dife- rem do resto da fase descontínua já que o seu interior possuirá sua própria combinação única de fases e moléculas. Portanto, devido ao tamanho gros- so das ditas oclusões, essas podem significativamente e independentemente influenciar as características do produto resultante. Para um produto de higi- ene dental para cachorros, a estrutura preferida do produto 40 não tem oclu- sões grossas, já que essas poderiam causar uma interrupção significativa na fase contínua e um aumento indesejável na fragilidade do produto.
Em uma modalidade preferida, pelo menos uma porção do polí- mero da fase contínua está no estado da borracha. Esse estado é verificado melhorar a "capacidade de mastigação" do produto - isto é, a duração da mastigação exibida por um cachorro de estimação sem que o corpo do pro- duto desintegre de modo significativo. Em uma modalidade mais preferida, a proporção do estado da borracha é essencial. Aumentando a proporção da fase contínua que está no estado grosso, um produto mais duro é produzido e a duração da mastigação é aumentada. Entretanto, deve-se tomar cuidado para manter a proporção que está no estado vítreo em um nível abaixo do qual a fragilidade é aumentada até a extensão em que o produto possa fa- cilmente despedaçar sob a mordida. Isso teria conseqüências potencial- mente negativas e até mesmo prejudiciais para o animal de estimação, por exemplo pela liberação de fragmentos pontiagudos. Não mais do que uma proporção relativamente minoritária do polímero do estado contínuo deve ser cristalino, portanto.
Em uma outra modalidade preferida, as fases contínuas devem ser livres de componentes que interferem com o caráter emborrachado do polímero biológico. Tais substâncias incluem certos cátions bivalentes. Es- ses podem interferir com o caráter flexível do corpo 40.
Em modalidades preferidas, o produto 40 é composto de apro- ximadamente 20% a cerca de 40% em peso de amido, aproximadamente 20% a cerca de 40% em peso de proteína, e 5% a cerca de 40% de água. Em modalidades ainda preferidas, o produto é composto de aproximada- mente 20% a 31% em peso de amido, 25% a 37% em peso de proteína e 15% a 20% em peso de água. De preferência, o amido age como o compo- nente primário de e está igualmente disperso através da fase descontínua e a proteína age como o componente primário da fase contínua.
Com relação à distribuição do peso da fase, é preferido que a fase contínua componha cerca de 20% a cerca de 80% do peso do produto, ainda preferivelmente cerca de 25% a 60% do peso total.
O produto 40 é projetado para ter uma textura adequada à força de mordida esperada de ser exercida por um grupo alvo predeterminado dos animais de estimação. A textura do material usado para construir o produto 40 é selecionada para garantir que a força exigida para penetrar no produto seja maior do que a força de mordida exercida pelos dentes de um animal médio no grupo alvo dos animais durante um evento de mordida normal. Em uma modalidade preferida, entretanto, a força de penetração exigida está ainda abaixo da força de mordida máxima típica do dito grupo de animais. Ao mesmo tempo, a natureza elástica do material do produto 40 é selecio- nada tal que, depois da penetração, o material retorna. Isso cria uma ação de limpeza secundária depois da ação de limpeza primária experimentada na tentativa de penetração. Essa ação também ajuda a empurrar de volta a borda das gengivas e assim facilita a limpeza dos dentes do animal de esti- mação em áreas difíceis de alcançar.
O produto é projetado para ter uma durabilidade que garanta que o produto 40 permaneça na boca do animal de estimação por um perío- do de tempo prolongado. Isso, dessa maneira, aumenta a oportunidade da limpeza enquanto o produto 40 está sendo mastigado. Isso também propor- ciona aos criadores de animais de estimação um recurso pronto e método para manter o seu animal de estimação ocupado. Ao contrário dos produtos da técnica anterior, o produto 40 não irá rapidamente quebrar em pedaços que possam ser facilmente engolidos pelo cachorro. Também ao contrário dos outros produtos da técnica anterior, o produto é mais seguro para o ani- mal de estimação já que ele não é duro e não lasca em fragmentos perigo- sos que podem se alojar na garganta do animal.
Se desejado, o produto 40 pode incluir outros ingredientes ati- vos, por exemplo agentes que podem inibir a formação inicial do tártaro. O produto 40 pode alternativamente ou além disso compreender agentes que- Iantes e outros que ajudam a amolecer o tártaro, e facilitam a remoção do tártaro quando raspado, tal como quando o produto é mastigado. Exemplos de tais agentes ativos são descritos no Pedido de Patente U.S. No. Serial 60/279.998, cuja descrição é incorporada aqui por referência.
Como mencionado acima, o produto 40 pode ter uma variedade de tamanhos e formas. Em uma modalidade preferida da invenção que é ilustrada, o corpo 42 é de um tamanho e geralmente de forma plana seme- lhante a osso que foi especialmente projetado para se adaptar facilmente entre os dentes e bochechas dos cachorros almejados. Será verificado que formas diferentes podem ser preferidas, dependendo dos cachorros almeja- dos e sua estrutura de boca. A forma representada acima foi verificada ser ótima para beagles e outros cachorros com estruturas similares de boca. Essa forma tem a vantagem que os cachorros obtém uma grande satisfação em manter um tal produto entre suas patas frontais, primeiro mastigando em um lado depois no outro. Isso ajuda a garantir limpeza melhorada para todos os dentes contidos na boca do animal de estimação. Em particular, a forma encoraja o cachorro a concentrar a ação da mastigação nos dentes trasei- ros, os dentes que são os mais difíceis para alcançar com uma escova de dentes e onde a formação do tártaro pode ser significativa. O tamanho pode variar, influenciado pelo tamanho do cachorro no mercado alvo. Em geral, a razão do comprimento em relação a largura ficará na faixa de cerca de 2:1 a cerca de 4:1. De preferência, ela será aproximadamente 3:1. A espessura deve ser geralmente cerca de um terço à metade da largura máxima.
Conforme a presente invenção, o produto pode ter uma ampla faixa de texturas. A textura somente é suficiente para garantir a limpeza efi- ciente dos dentes. Contudo, elementos abrasivos fibrosos e insolúveis po- dem estar presentes no produto, mas não são essenciais.
O produto 40 pode ser projetado para ter uma capacidade de mastigação ótima para a maioria dos cachorros. Cachorros de estimação podem ter mandíbulas muito poderosas e foram verificados exercer tipica- mente uma força de mordida entre 100 Newtons a cerca de 400N com uma média de 163N e força média de 256N. A textura do produto da presente invenção é selecionada para garantir que a força exigida para penetrar no produto 40 seja maior do que a força de mordida exercida pelos dentes de um cachorro médio no grupo alvo de animais durante um evento normal de mordida (em outras palavras a força média citada acima), e abaixo da força máxima que um cachorro pode periodicamente exercer. Estudos de pene- trometria mostraram que na superfície normalmente mordida, as modalida- des preferidas do produto dessa invenção tipicamente exigiram uma força de aproximadamente 225 newtons para penetração por um "dente modelo" es- pecialmente construído. Também, a penetração por esse "dente modelo" não fraturou o produto como freqüentemente acontece com muitos dos pro- dutos mais frágeis da técnica anterior.
Uma outra observação surpreendente foi que depois da penetra- ção com e a seguir na retirada de uma sonda de 4 mm de diâmetro, o furo parcialmente fechou novamente para menos do que 2 mm de diâmetro. Portanto, quando mordido por um cachorro, a natureza elástica do produto 40 garante que, depois da penetração, ele na realidade retorne e empurre contra a superfície do dente do animal, assim garantindo um contato próximo com a superfície do dente e melhor ação de limpeza mecânica.
O produto 40 é muito durável com muitas mordidas sendo exigi- das antes que o produto 40 fique de tamanho suficiente para ser engolido. Por exemplo, foi verificado que leva entre aproximadamente 3,5 a cerca de 12 minutos para um cachorro de médio a grande (tendo peso na faixa de aproximadamente 10 kg a 35 kg) consumir o produto 40. A mastigação pro- longada que é exigida facilita o maior contato com os dentes e portanto a eficácia da ação de limpeza abrasiva mecânica na remoção da placa, o pre- cursor para o tártaro.
O produto 40 da presente invenção oferece uma série de benefí- cios. Esses incluem: produtos mais fortes de melhor qualidade; meios para a inclusão de ingredientes difíceis que podem de outra forma comprometer a qualidade do produto ou a resistência e sua aplicação nos dentes do animal de estimação; produtos mais econômicos com propriedades obteníveis sem comprometer o desejado tais como resistência e flexibilidade, desde que quantidades menores de material de fase contínua potencialmente dispen- dios possam ser usados sem comprometer os aspectos essenciais do pro- duto e simplicidade da produção já que os sistemas descritos fazem uso de pequenas pressões e podem ser combinados com tecnologias de formação bem conhecidas.
Uma variedade de métodos pode ser usada para fabricar o pro- duto 40. Um método inclui as etapas de misturar pós de ingredientes e líqui- dos em um sistema que pode exercer, por um período desejado e no tempo apropriado, o cisalhamento mecânico controlado e/ou temperatura para ga- rantir que um estado físico transitório desejado para cada fase seja alcança- do dentro do recipiente de processamento. Esses estados podem ser qual- quer um ou uma combinação dos estados vítreo, de borracha, cristalino ou intermediário. Antes que ele saia do recipiente primário, o material é assim processado em uma tal maneira e até uma certa extensão de modo a garan- tir que ele saia essencialmente como uma combinação cuidadosamente equilibrada de uma fase contínua e uma fase descontínua; e que as fases terão todas as características desejáveis mencionadas acima e estarão nos estados físicos desejados anteriormente mencionados.
O recipiente primário preferido para uso na fabricação do pro- duto 40 é uma extrusora. Extrusoras preferidas são do tipo de barril longo. Depois de deixar a extrusora, o material resultante é então manipulado em uma tal maneira para formar uma forma predeterminada. A forma pode ser adaptada para facilitar a limpeza mecânica dos dentes do animal de estima- ção e ser capaz de acessar áreas difíceis da boca do animal. Essa manipu- lação do material pode também ser projetada para melhorar os aspectos desejáveis do estado físico do produto 40, por exemplo promovendo o ali- nhamento molecular que aumenta a resistência à penetração do dente sob a força da mordida. O produto 40 é então preferivelmente armazenado cuida- dosamente em tal maneira de modo a garantir que nenhuma influência am- biental normalmente encontrada possa causar mudança nos estados de su- as fases. Desde que a combinação dos materiais nas fases do produto tenha o potencial para ser fiado, tecido, moldado e esticado em uma pelícu- la, eles também têm uma ampla faixa de outras aplicações fora da higiene dental do animal de estimação. Por exemplo, um problema comum na in- dústria de alimentos e alimentação é a contaminação do produto do alimento com etiquetas de identidade não comestíveis de metal, plástico e seme- lhante. Os materiais convertidos de animal são freqüentemente contamina- dos com tais etiquetas de identidade de metal que são usadas para a identi- ficação do animal/carcaça. As etiquetas podem ser fabricadas, no lugar, usando os processos descritos aqui. Essas etiquetas de animal irão desapa- recer durante a conversão e processamento e serão totalmente comestíveis.
Uma outra aplicação da presente invenção é com relação à im- plantação cirúrgica de talas ou pinos para fixar ossos quebrados. Atualmente tais produtos são construídos de metal ou plástico. Depois da sua implanta- ção, uma segunda operação é necessária para remover tais pinos. Confor- me a presente invenção, ossos artificiais que são inicialmente estéreis, muito fortes e são lentamente destruídos pelas enzimas dos mamíferos podem ser proporcionados. Os ingredientes dos produtos podem ser selecionados para reduzir o risco de uma resposta imune, por exemplo, incluindo um derivado de tropocolágeno, tal como gelatina. Portanto, esses são uma alternativa atrativa aos implantes/pinos de metal ou plástico.
Com referência novamente ao produto de higiene dental para animais de estimação 40 da invenção, ele é composto principalmente de água, carboidrato e proteína. O produto pode ser fabricado por uma varieda- de de processos envolvendo mistura, cozimento e formação. Por meio de exemplo, e não limitação, o método de fabricação seguinte pode ser usado para fabricar produtos 40 da presente invenção:
Com referência à Figura 5, uma modalidade geral de um apare- lho de fabricação 50 para fabricar um produto da presente invenção é ilus- trada esquematicamente. Primeiro, os ingredientes secos são misturados em um misturador 52.
A mistura seca é adicionada na extrusora 56, junto com quais- quer líquidos desejáveis 54, por exemplo água, glicerol e óleo ou gordura. A mistura é aquecida na extrusora 56 para uma temperatura de cozimento adequada com energia suficiente sendo inserida para fazer com que ela en- tre em um estado bioplástico. O grau de aquecimento e a extensão do cozi- mento podem ser usados como um meio para controlar a densidade final e a textura do produto resultante. Depois do cozimento na extrusora 56, o pro- duto sai da extrusora 56 como um fluido bioplástico de alta densidade em temperatura relativamente baixa (cerca de 75°C-90°C) com pouco expansão acontecendo no orifício da matriz 58.
Devido à natureza fluida do extrudado como um bioplástico, ele pode ser facilmente transformado em uma ampla faixa de formas em baixa pressão, significando na pressão atmosférica ou aproximadamente próxima à atmosférica. Dessa maneira, não é necessário moldar o extrudado sob pressão relativamente mais alta, como por exemplo, na moldagem por inje- ção ou compressão. O extrudado, sendo essencialmente um material plásti- co, pode ser facilmente estirado para películas finas, folhas, cordas, bolas etc. O extrudado também surge da extrusora em um estado microbiologica- mente estável, isto é, ele não precisa ser seco ou tratado para garantir a se- gurança microbiológica. O extrudado meramente precisa ser esfriado para a temperatura ambiente. O esfriamento é melhor feito gradualmente, já que é verificado que o esfriamento muito rápido cria gradientes térmicos exagera- dos e estados físicos não-controlados dentro do corpo do produto de modo que propriedades desiguais são exibidas. Essas são indesejáveis onde elas levam ao aparecimento de rupturas por tensão.
Extrusoras vantajosas para o método da presente invenção são essas citadas como extrusoras de hélice dupla de alta velocidade de barril longo. Elas têm diâmetros menores e tolerâncias muito mais precisas e fun- cionam em velocidades de hélice mais altas do que suas predecessoras. Portanto elas podem exercer torque muito maior sob um controle muito me- lhor do que as máquinas do estilo mais antigo, produzindo entrada controla- da de alta energia que traz a mistura de ingrediente para um estado bioplás- tico e possibilita que ele seja mantido por tempo de permanência suficiente e sob condições de cozimento para facilitar a texturação desejada. De prefe- rência, os ingredientes são submetidos a uma energia mecânica específica de pelo menos cerca de 250J/g.
O produto sai da extrusora através de uma matriz 58. O produto então percorre ao longo do transportador 60.
Em uma modalidade, o produto é então passado através de um rolete de medida de biscoito 62 do qual emerge uma folha plana de material com espessura e largura muito precisamente controladas e melhor resistên- cia à compressão.
Em uma modalidade, essa folha novamente é transportada ao longo de um transportador 64 e ela pode ser cortada, por exemplo com um aparelho de corte rotativo de biscoitos 66, antes de prosseguir para uma estação de embalagem 68. Será verificado que alternativamente, a folha não precisa ser passada através do rolete 62, mas pode ser enviada diretamente para o aparelho de corte.
Um método alternativo de corte é cortar a folha acima mencio- nada usando um cortador com jato de água na estação 66 na figura 5. Os cortadores com jato de água são tipicamente usados na indústria dos bens de couro para cortar as folhas de couro para produzir as peças para fabrica- ção de sapatos.
Pelo fato de que o material progride através de uma ampla faixa de estados físicos durante o processamento - tais como pó, borracha, vidro, fluido e cristalino - um grande número de processos de formação é possível.
O estado é selecionado e controlado com uma visão para o processamento adicional planejado. Outras máquinas possíveis para processar o produto incluem: equipamento de confeitaria para manipular doces do tipo puxa-puxa e doces duros, por exemplo, máquinas de depósito, sistemas de moldagem de chocolate, cortadores acionados por corrente para doces do tipo puxa- puxa e máquinas de moldagem a sopro, quando o produto pode ser soprado em uma película translúcida fina. Outras máquinas possíveis incluem essas tipicamente usadas na indústria de biscoito para formação de biscoitos, por exemplo, prensas de barra, sistemas de corte de fio, etc. e também essas usadas em outros lugares na indústria de alimento humano ou indústria plástica, por exemplo, moldes rotativos, etc..
O produto resultante do processo apresentado na Figura 5 as- semelha-se a HDPE (polietileno de alta densidade) já que ele pode facil- mente ser entalhado com uma faca ou serrado com uma serra vaivém in- dustrial. Entretanto, para aplicações dentárias do animal de estimação, é verificado que o produto deve ter desejavelmente uma matriz não celular e ser de densidade relativamente alta. A faixa de densidade preferida é de cerca de 0,8 a 1,2 g.cm"3. Em densidades que são muito pequenas, prova- velmente devem existir cavidades de gás que reduzirão a resistência à mor- dida do produto. Densidades excessivamente altas reduzirão a flexibilidade e capacidade de penetração para níveis inaceitáveis para aplicações dentárias no animal de estimação.
É importante observar que os produtos da invenção podem ser extrudados em baixas umidades comparadas com rações padrão. O uso de uma extrusora é desejável, já que ela pode lidar com tais misturas e rapida- mente trazê-las para a temperatura ótima. É imaginado que depois da intro- dução na extrusora, a mistura "derrete" e torna-se muito fluida.
Uma variedade de produtos pode ser construída conforme a presente invenção. Para gatos e cachorros, as aplicações preferidas incluem pedaços de mascar dentários, brinquedos e confeitos. No caso dos produtos de higiene dental para animal de estimação, as Requerentes determinaram que a melhor textura para um produto de higiene dental para cachorros é um produto com alta densidade e uma matriz não-celular. Foi surpreendente- mente verificado que é possível extrusar essas misturas sem qualquer água ou vapor adicionado. Isso não é usual já que na indústria alimentícia quase toda a extrusão é executada usando água adicionada, soluções com base em água ou vapor. Na ausência da umidade adicionada, a inclusão de um umectante proporciona um grau de flexibilidade. O umectante pode ser qual- quer umectante adequado, por exemplo, glicerina, propileno glicol, butileno glicol, poliídricos glicóis tais como glicerol e sorbitol, amido hidrogenado, hi- drolisados e semelhantes. Baixos níveis de água podem ser incluídos, en- tretanto, mesmo se somente para agir como um plastificante. Nas modalida- des preferidas, a soma da água e umectante no produto final é desejavel- mente na faixa de cerca de 15% a 45% em peso, mas é mais preferivel- mente cerca de 25% a 35% em peso.
Por meio de exemplo, e não limitação, exemplos de produtos e métodos de fabricação dos mesmos serão agora fornecidos:
Exemplo 1
Cinco lotes separados de amostras de produtos foram feitos a partir de cinco misturas de ingredientes secos preparados de acordo com as composições mostradas na Tabela 1 e indicados "1a" até "1e". Cada lote de ingredientes foi sucessivamente carregado em um Misturador Sovemeca (Sovemeca Ltd, Vermand, França).
Tabela 1
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* Fornecido por Sodial Ltd, Montablan, França.
** Fornecido por Bel Industries, Vêndome, França.
*** Fornecido por Centre R.& D.Nestlé. Lisieux, França
**** Fornecido por Dutch Gelatine Ltd.
Depois da mistura, cada uma das misturas secas foi medida di- retamente na entrada de uma extrusora de hélice dupla de alta velocidade de barril longo através de uma correia de peso K-tron. O umectante líquido e as misturas do plastificante, sendo de água, glicerol e óleo comestível, foram injetados via bombas peristálticas, controladas por fluxômetros, com quanti- dades sendo abaixo do controle automático por um programa com base em PLC. Aproximadamente 1 parte de mistura líquida foi adicionada em cerca de 2,5 partes de sólidos em peso, a mistura líquida compreendendo cerca de 3 partes de glicerol para uma parte de água. Depois do cozimento suave para uma temperatura de cerca de 80°C e para uma pressão de cerca de 4 atmosferas, o material saiu da extrusora via a matriz como uma folha fina, em baixa pressão de cerca de 1,5 atmosferas e uma temperatura de cerca de 77°C. Depois de possibilitar que cada uma das amostras esfrie para abai- xo de cerca de 65°C, todas, exceto a amostra 1 d, foram a seguir transporta- das em um transportador diretamente para um cortador de Biscoito Rotativo (Sasib Ltd1 UK), com o qual eles foram cortadas para a forma e o tamanho.
Depois do corte para formas semelhantes a osso, as peças cortadas foram gradualmente esfriadas com ar para a temperatura ambiente para evitar a tensão excessiva no produto e embaladas em sachês hermeti- camente vedados.
A amostra 1d foi feita como acima exceto que um método de extrusão modificado foi utilizado em que a matriz usada era aproximada- mente de 1 metro de comprimento e o produto foi formado pelo corte do ex- trudado com um cortador de água, do tipo tipicamente usado na indústria de couro para fabricar sapatos.
A Tabela 2, abaixo, apresenta uma análise das amostras de produto resultante. Tabela 2: Composição das amostras fabricadas
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*estimado
Cada um dos produtos tinha uma densidade de cerca de 1 g.cm"3 , peso de cerca de 50 g e, exceto para a amostra 1 d, dimensões de comprimento de 12,5 cm, largura de cerca de 4,2 cm e espessura de cerca de 1,2 cm. A amostra 1d tinha uma largura máxima de cerca de 3,6 cm e espessura de 1,4 cm.
O produto da amostra 1a foi verificado compreender cerca de 55% em peso da fase contínua e cerca de 45% em peso do material da fase descontínua. A fase contínua apareceu como uma matriz sem estrutura de partícula facilmente distinta, como a pessoa poderia observar no caso de um material tendo unidades discretas. Ele foi verificado compreender uma mistu- ra íntima de proteína de caseinato e gelatina. A fase descontínua apareceu como unidades particuladas discretas substancialmente dispersas de manei- ra uniforme por todo o corpo do produto. Essas foram verificadas ser com- postas de partículas distintas, visíveis, de amido não-gelatinoso, partículas distintas de caseinato e gelatina no estado cristalino/vítreo. Partículas de resíduo mineral, provavelmente emanando da mistura do nutriente, e um pouco do conservante de ácido sórbico foram também observadas como descontinuidades de fase. Observações similares foram feitas em relação às amostras 1b até 1e, nas quais as distribuições de fase relativas foram influ- enciadas pela mistura inicial do ingredientes para cada amostra.
A textura de cada amostra foi analisada com um sistema proje- tado para simular a ação de mordida dos dentes de um cachorro. Um anali- sador de Textura TA-XT2I (Rheo Ltd, Champlan, França) foi equipado com uma sonda de penetrometria em formato de cone especialmente projetada de 12 mm de comprimento, que foi empurrada vagarosamente para dentro do produto, descendendo em uma taxa de 2 mm/s. As medições foram feitas da força «íxigida. Ao contrário dos produtos de mascar para animal de esti- mação comestíveis comparáveis no mercado, os produtos da invenção não romperam quando penetrados. Um teste padrão de flexão em três pontos foi também executado usando essa máquina. Para a amostra 1a, ela mostrou flexão através de 20 mm sem a ruptura (ver Tabela 3 abaixo). Tabela 3: Análise de Textura: Amostras do Produto 1 a-1e
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* Para um eixo de 12 mm penetrar totalmente no produto
** Nunca despedaçado
A amostra 1d provou ser altamente flexível em relação às outras e foi somente moderadamente resistente à penetração. Portanto ela foi con- siderada mais adequada para a fabricação de produtos para cachorros pe- quenos conhecidos de ter uma força de mordida reduzida.
Exemplo N9 2
A cada dia, durante um período de 21 dias, cada membro de um grupo (indicado "Produto 1') de 12 cachorros beagle foi individualmente ali- mentado com um dos produtos feitos conforme a Amostra 1a no Exemplo 1 acima, além de uma dieta de ração enlatada comercial. A dieta combinada do produto de mastigar e ração enlatada foi projetada para produzir aproxi- madamente 100% das exigências da energia metabólica (ME) diária calcula- das do cachorro. O produto de mastigar diário único da amostra 1a proporci- onava aproximadamente 25% das necessidades de ME diárias do cachorro.
Um segundo grupo (indicado "Controle 1") de 12 cachorros bea- gle foi simultaneamente alimentado somente com a ração enlatada comerci- al, proporcionando 100% de sua exigência de ME diária. No fim do período, ambos os grupos foram avaliados para a acumulação de tártaro nos seus dentes.
Antes do começo do teste, um exame oral foi conduzido em cada cachorro antes de selecioná-lo para o experimento. Cachorros com problemas dentários/orais conhecidos ou observados (por exemplo, doença periodental grave, número excessivo de dentes ausentes, etc.) não foram incluídos.
Cada cachorro foi colocado através da triagem preliminar para verificar o seu comportamento de alimentação. Contagem anterior foi feita para avaliar como cada um dos cachorros mastigava uma refeição padrão. Eles foram agrupados em blocos dependendo do seu comportamento obser- vado. Os agrupamentos por comportamento foram mastigadores muito rápi- dos, mastigadores moderados e mastigadores lentos.
Os cachorros foram colocados em blocos para designação para as dietas com base na sua contagem de mastigação, idade e sexo. As dietas foram indicadas aleatoriamente dentro dos blocos. Os cachorros foram con- finados internamente para comer. Para o grupo recebendo o produto, ele foi fornecido em uma tigela, 4 horas depois da refeição principal, na parte da manhã. A tigela foi removida 1 hora depois e a quantidade de refeições não- comidas foi contada e medida. Onze cachorros comeram todo o produto em todos os dias do período de teste. O décimo segundo cachorro comeu sua refeição somente parcialmente em 3 dos 21 dias.
A profilaxia dentária completa (limpeza e polimento ultra- sônicos) foi executada em todos os cachorros no primeiro dia do período de teste. No dia 21, os cachorros foram sedados por um breve período de tem- po (vários minutos) para possibilitar que uma avaliação da formação do tár- taro fosse executada. Os dentes foram primeiro gentilmente escovados com uma escova de dentes, enxaguados com uma corrente forçada de água, de- pois secos com ar. O tártaro foi então visualmente registrado para os tercei- ros proximal, mediano e distai das superfícies bucais dos dentes. A quanti- dade da superfície coberta com tártaro em 1/3 de segmento particular foi contada como 0 = sem placa; 1 = < 25%; 2 = 25 - 49%; 3 = 50 - 74%; 4 = 75 - 100%. A espessura do tártaro foi contada como 1 = Leve; 2 = Moderada; 3 = Pesada. A contagem total para um dente foi obtida multiplicando as conta- gens de espessura e cobertura para cada segmento e somando os valores resultantes dos 3 segmentos.
As contagens para todas as superfícies para cada animal foram adicionadas e divididas pelo número de dentes para proporcionar a conta- gem individual de cada animal. Uma contagem média do grupo foi obtida fazendo a média das contagens de todos os membros do grupo. Uma obser- vação foi também feita da incidência de gengivite na linha adjacente da gen- giva.
Com finalidades de comparação adicional, o procedimento de- monstrado acima nesse exemplo foi repetido em um experimento de con- junto separado, com a exceção que, ao invés de ser alimentado com o pro- duto da presente invenção, os cachorros no primeiro grupo original ("Produto 1") foram alimentados com biscoitos comerciais de cachorro em uma quanti- dade equivalente (isto é em ~ 25% das exigências de ME de dieta). Os re- sultados desse experimento são relatados na tabela 4 com a indicação "Bis- coito 2" para o grupo de cachorros (anteriormente grupo "Produto 1") rece- bendo o biscoito de cachorro comercial como um pedaço de mastigar, e "Controle 2" para o grupo recebendo somente ração enlatada comercial.
Os resultados nas tabelas 4 e 5 mostram que o produto da pre- sente invenção é significativamente eficaz na redução de tártaro nos dentes dos cachorros quando comparado com o controle e mesmo com biscoitos competidores. Ele é especialmente eficaz na redução da formação do tártaro nos dentes traseiros quando comparado com os produtos reivindicados por seus fabricantes para reduzir o tártaro, tais como o biscoito na dieta do Bis- coito 2. Para os animais alimentados com a dieta do "Produto 1", uma redução pequena porém significativa na incidência da inflamação para a área da gengiva adjacente aos dentes traseiros e em particular adjacente ao pré-molar 3, o dente mais comumente extraído para muitas raças de animal, foi observada.
Tabela 4: Contagens Médias de tártaro do grupo
<table>table see original document page 31</column></row><table>
* 39s pré-molares; 4Qs pré-molares e primeiros molares. Tabela 5: Porcentaaem de redução de tártaro quando a dieta é complemen- tada com produtos de mastigar
<table>table see original document page 31</column></row><table>
** Sem diferença significativa Exemplo N9 3
Em um teste separado, a capacidade de digestão do produto dessa invenção foi testada. Oito cachorros beagle adultos (4 fêmeas, 4 ma- chos) em boa saúde foram individualmente alojados e alimentados uma vez por dia com uma dieta de teste.
Esse grupo de teste foi indicado como "Produto 1 D" e os cachor- ros foram alimentados com uma dieta de teste que era uma combinação do produto dessa invenção e uma ração enlatada comercial disponível sob o nome comercial "Winalot" (Winalot é uma marca registrada de Societé des Produits Nestlé, Vevey, Suíça). Esses alimentos foram a única fonte de nu- trição para os animais durante o experimento. A ração diária foi calculada para cada animal com base na sua exigência de energia metabólica (ME) diária. Isso foi calculado usando a fórmula: Exigência de ME = 132 χ BW0'75
O produto foi enviado para análise antes do teste ser iniciado e analisado com relação a umidade, proteína, gordura, resíduo mineral, fibra e energia bruta. O ME do produto foi calculado usando a fórmula:
ME do produto = (3,5 χ % proteína) + (8,5 χ % gordura) + (3,5 χ % carboidrato).
A dieta foi uma combinação da ração enlatada comercial, em 75% da exigência de energia metabólica diária, e o produto dessa invenção fabricado de acordo com o exemplo 1, em 25% da exigência de energia metabólica (ME) diária. Água fresca foi proporcionada durante todo o tempo.
Inicialmente, todos os cachorros foram alimentados por 5 dias na dieta dada. Isso possibilitou que eles se adaptassem a dieta. Depois de 5 dias, o peso de cada cachorro foi medido para calcular sua ração para uma fase de coleta de evacuação a seguir. Durante a fase de coleta, os cachor- ros continuaram na mesma dieta por 5 dias adicionais, durante os quais as fezes foram coletadas.
No primeiro dia dessa fase, foi dado a cada cachorro 1 g de marcador de óxido de ferro misturado no alimento. Isso indicou o início da coleta fecal (As primeiras fezes coletadas eram vermelhas). Durante os 4 dias restantes o alimento foi fornecido como normal. O dia depois do término do período da fase de coleta de 5 dias, o óxido de ferro vermelho foi nova- mente fornecido (1 g) misturado no alimento para marcar o fim da coleta fe- cal. (Essas fezes vermelhas não foram coletadas.)
As admissões diárias de alimento e a contagem fecal foram re- gistradas. Depois da coleta diária das fezes, elas foram armazenadas em uma secadora em -20°C. As fezes para cada cachorro foram agrupadas para o período de coleta de 5 dias (todas as fezes até o marcador vermelho final). O peso úmido total das fezes foi registrado. Todos os cachorros foram no- vamente pesados no fim do experimento.
As fezes foram secas em uma secadora por congelamento. A quantidade total de fezes foi seca, depois da mistura completa. O peso das fezes secas foi registrado. As fezes secas foram moídas e enviadas para análise quanto à umidade, proteína, óleo, resíduo mineral e energia bruta (GE).
A capacidade de digestão foi calculada usando a metodologia AAFCO padrão, onde:
<formula>formula see original document page 33</formula>
Capacidade de digestão do carboidrato (por diferença), CD% = cálculo simi- lar a esse para proteína
Capacidade de digestão do resíduo mineral, AD% = cálculo similar a esse para proteína
ME do produto:
ME em kcal/g = [kcal de GE consumido - kcal de GE nas fezes - ((g de pro- teína consumida - g de proteína nas fezes)x 1,25)]/g de alimento consumido
Resultados registrados durante a semana de coleta:
<table>table see original document page 33</column></row><table> <table>table see original document page 34</column></row><table>
As admissões médias foram satisfatórias e suficientes para manter o peso corpóreo durante o experimento. Devido à alta capacidade de digestão dos produtos, a admissão diária real média foi acima da teórica, isto é 1643kcal/dia contra essa normalmente observada para a ração enlatada sozinha de 1030kcal/dia.
A qualidade fecal foi satisfatória com 91% das fezes classifica- das como aceitáveis. Nenhuma diarréia líquida foi observada. A capacidade de digestão aparente dos produtos foi alta com valores médios de: 90,4% (matéria seca), 92,2% (proteína), 94,5% (energia) e 96,1% (gordura).
A dieta misturada de 75% de ração comercial enlatada (WinaIot) e 25% do produto dessa invenção foi tão digerível, se não mais, do que a ração comercial enlatada (WinaIot) quando alimentada sozinha. O ME cal- culado a partir dos resultados da capacidade de digestão, corrigido para perda de nitrogênio urinário foi 1,48kcal/g. Exemplo N9 4
Em um teste separado, dez cachorros foram proporcionados com a amostra 1a do produto do exemplo 1. Seu comportamento de ali- mentação foi gravado em fita. Os cachorros variavam em tamanho e espéci- es de cães de caça Franceses, através de beagles até fox terriers. O produto foi oferecido diretamente para cada cachorro. Todos os cachorros pegaram o produto nas suas bocas, depois abaixaram nos seus estômagos e transfe- riram o produto para suas patas frontais. Todos os cachorros mantiveram o produto com facilidade em uma maneira vertical ligeiramente inclinada, de- pois começaram a mastigar. A observação cuidadosa mostrou que o produto se adaptava perfeitamente entre as suas bochechas e os molares e pré- molares.
Para todos, a ação de mastigação primária foi um mastigar com seus dentes posteriores. Foi observado que periodicamente os cachorros paravam e moviam suas patas ligeiramente e depois recomeçavam a masti- gar. Em 2 de 3 ocasiões isso resultou no produto invertendo para o lado oposto da perpendicular, o que significou que o cachorro então reassumiu a mastigação no lado oposto da boca. Quando finalmente roíam para a peça final, os cachorros pegavam o produto com seus dentes frontais, mordendo e mastigando uma série de vezes antes de engolir o produto. Esse padrão de comportamento foi consistente para todos os cachorros e foi contrário a esse que foi observado para um produto de mastigar sintético comercial- mente disponível, Denta Rask (disponível de Pedigree Masterfoods, Melton Mowbray, UK).
Um experimento similar foi conduzido com os mesmos dez ca- chorros cujo comportamento foi novamente gravado em fita. Dessa vez, foi dado a cada cachorro um Denta Rask, pesando 64 g. Ele era maior do que o produto feito de acordo com o exemplo 1, que, nesse experimento, pesava 50 g. O Denta Rask foi colocado na sua boca por cada cachorro, mantido nas mandíbulas e quebrado em pedaços com os dentes frontais. As peças foram então apanhadas e mastigadas.
A observação cuidadosa revelou que os cachorros tendem a mastigar o Denta Rask mais com a parte frontal e central da sua boca en- quanto que periodicamente pausando para rachar o produto e quebrá-lo em pedaços menores. As bochechas traseiras foram observadas abaular menos freqüentemente com Rask. Os cachorros derrubaram mais migalhas quando mastigando-o. Também alguns cachorros levaram substancialmente menos tempo para mastigar Denta Rask. Para o produto de 50 g dessa invenção, tempos de mastigação além de 12 minutos foram observados para alguns beagles. Em comparação, esses cachorros mastigaram um Denta Rask de 65 g por cerca de 5 minutos.
Isso demonstra que o produto dessa invenção foi superior para encorajar os cachorros a mastigar com seus dentes traseiros do que o mes- mo do produto Denta Rask da técnica anterior. Isso também mostra que produtos de higiene dental eficazes podem combinar desenho do produto com química e textura apropriadas que resulta dos métodos de fabricação apropriadamente controlados.
Deve ser entendido que várias mudanças e modificações nas modalidades atualmente preferidas descritas aqui serão evidentes para es- ses versados na técnica. Tais mudanças e modificações podem ser feitas sem se afastar do espírito e escopo da presente invenção e sem diminuir suas vantagens planejadas. Portanto, é planejado que tais mudanças e mo- dificações sejam cobertas pelas reivindicações anexas. Legendas:
52 misturador
56 extrusora
54 líquidos
60 transportador
62 rolete
64 transportador
68 embalagem

Claims (6)

1. Produto mastigável (40) capaz de melhorar a higiene dental em um animal de estimação, compreendendo um corpo tendo uma fase con- tínua (44) e uma fase descontínua (46), caracterizado pelo fato de que a fase contínua e a fase descontínua são construídas e dispostas de modo que exigem uma força de pelo menos 100 Newtons para penetrar na super- fície do produto, a fase descontínua (46) é composta composições que atendam a um dentre um critério selecionado do grupo consistindo de: microoclu- sões/partículas microscópicas de todas as substâncias não-reativas/or- gãnicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pontos de fusão e/ou transição vítrea abaixo de temperatura ambiente que não são solúveis na fase contínua (44); oclusões/partículas de todas as substâncias não-reativas/or- gânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pontos de fusão e/ou de transição vítrea abaixo da temperatura ambiente que não são solú- veis na fase contínua (44), substâncias inorgânicas não-ativas que são compatíveis com e não reagem ou significativamente interagem com as substâncias presentes na fase contínua (44), carboidratos e/ou derivados de carboidratos incluindo sacarí- deos, açúcares, polissacarídeos, amidos; derivados de amidos, inulina, poli- fructanos, polidextranos; polímeros de açúcares de hexose, pentose e heptose que natu- ralmente ocorrem e seus derivados, celulose e polímeros derivados da celulose, amino-polissacarídeos e polímeros derivados deles, oligossacarídeos, polissacarídeos de e derivados de polissacarí- deos de origem microbiana, polióis, álcoois de açúcar, polímeros dos álcoois de açúcar, óxidos minerais, óxidos inorgânicos e orgânicos, fosfatos, sulfa- tos, carbonatos; outros sais insolúveis ou substâncias inorgânicas ligadas de modo covalente, polímeros de ou misturas/complexos e combinações de todas as substâncias inorgânicas e orgânicas acima mencionadas, aluminossilicatos, silicatos, substâncias inorgânicas comuns nos solos, argilas, minerais, metais e substâncias derivadas dos metais, osso, cartilagem, óleos, gorduras, gases, derivados do petróleo e polímeros base- ados em petróleo, microoclusões/partículas de origem microbiana, micróbios não- viáveis intactos, micróbios não-viáveis intactos secos, as cascas e o material de parede de célula derivado dos micróbios mortos, material de origem mi- crobiana, microoclusões/partículas de origem de planta, material de origem de planta, microoclusões/partículas de origem animal, material de origem animal; tais polímeros e substâncias de origem biológica como estão presentes como componentes de ambas a fase contínua (44) e a fase des- contínua (46), estando presente na fase descontínua em um estado diferente ao seu estado na fase contínua.
2. Produto mastigável (40) de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que a fase contínua (44) inclui um material biológico.
3. Produto mastigável (40) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os polímeros e substâncias de origem biológi- ca que estão também presentes como componentes de ambas a fase contí- nua (44) e a fase descontínua (46), estão presentes na fase descontínua predominantemente no estado vítreo ou cristalino.
4. Método para fabricar um produto mastigável (40) para melho- rar a higiene dental de um animal de estimação compreendendo as etapas de: produzir um produto mastigável (40) comestível que inclui uma fase contínua (44) e uma descontínua; e caracterizado por compreender ainda as etapas de: selecionar a relação da fase contínua (44) para a descontínua de modo que exiga uma força de pelo menos 100 Newtons para penetrar na superfície do produto, possibilitando que o produto, depois de uma mordida inicial, retorne para pelo menos quase a sua forma original, sendo que a fase descontínua (46) é composta composições que atendam a um dentre um critério selecionado do grupo consistindo de: microoclusões/partículas microscópicas de todas as substâncias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fusão e/ou pon- tos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e também essas com pontos de fusão e/ou transição vítrea abaixo de temperatura ambiente que não são solúveis na fase contínua (44), oclusões/partículas de todas as substâncias não-reativas/orgânicas insolúveis/biológicas com pontos de fu- são e/ou pontos de transição vítrea acima da temperatura ambiente e tam- bém essas com pontos de fusão e/ou de transição vítrea abaixo da tempera- tura ambiente que não são solúveis na fase contínua (44), substâncias inor- gânicas não-ativas que são compatíveis com e não reagem ou significativa- mente interagem com as substâncias presentes na fase contínua (44), car- boidratos e/ou derivados de carboidratos incluindo sacarídeos, açúcares, polissacarídeos, amidos; derivados de amidos, inulina, polifructanos, polidex- tranos; polímeros de açúcares de hexose, pentose e heptose que natural- mente ocorrem e seus derivados, celulose e polímeros derivados da celulo- se, amino-polissacarídeos e polímeros derivados deles, oligossacarídeos, polissacarídeos de e derivados de polissacarídeos de origem microbiana, polióis, álcoois de açúcar, polímeros dos álcoois de açúcar, óxidos minerais, óxidos inorgânicos e orgânicos, fosfatos, sulfatos, carbonatos; outros sais insolúveis ou substâncias inorgânicas ligadas de modo covalente; polímeros de ou misturas/complexos e combinações de todas as substâncias inorgâni- cas e orgânicas acima mencionadas, aluminossilicatos, silicatos, substâncias inorgânicas comuns nos solos, argilas, minerais, metais e substâncias deri- vadas dos metais, osso, cartilagem, óleos, gorduras, gases, derivados do petróleo e polímeros baseados em petróleo, microoclusões/partículas de origem microbiana, micróbios não-viáveis intactos, micróbios não-viáveis intactos secos, as cascas e o material de parede de célula derivado dos mi- cróbios mortos, material de origem microbial, microoclusões/partículas de origem de planta, material de origem de planta, microoclusões/partículas de origem animal, material de origem animal; tais polímeros e substâncias de origem biológica como estão também presentes como componentes de am- bas a fase contínua (44) e a fase descontínua (46), estando presentes na fase descontínua em um estado diferente ao seu estado na fase contínua.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a fase contínua (44) inclui um material biológico.
6. Método de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que os polímeros e substâncias de origem biológica que estão também presentes como componentes de ambas a fase contínua (44) e a fase descontínua (46), estão presentes na fase descontínua (46) predomi- nantemente no estado vítreo ou cristalino.
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