PT99269B - Processo para a preparacao de polimeros e resinas a base de cloreto de vinilo de granulos lisos e com homogeneidade da estrutura interna melhorada - Google Patents

Processo para a preparacao de polimeros e resinas a base de cloreto de vinilo de granulos lisos e com homogeneidade da estrutura interna melhorada Download PDF

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Pierre Nogues
Camille Chauvin
Valerie Mailhos-Lefievre
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Atochem
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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C08ORGANIC MACROMOLECULAR COMPOUNDS; THEIR PREPARATION OR CHEMICAL WORKING-UP; COMPOSITIONS BASED THEREON
    • C08FMACROMOLECULAR COMPOUNDS OBTAINED BY REACTIONS ONLY INVOLVING CARBON-TO-CARBON UNSATURATED BONDS
    • C08F214/00Copolymers of compounds having one or more unsaturated aliphatic radicals, each having only one carbon-to-carbon double bond, and at least one being terminated by a halogen
    • C08F214/02Monomers containing chlorine
    • C08F214/04Monomers containing two carbon atoms
    • C08F214/06Vinyl chloride

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Description

PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE POLÍMEROS E RESINAS À BASE DE CLORETO DE VINILO DE GRÂNULOS LISOS E COM
HOMOGENEIDADE DA ESTRUTURA INTERNA MELHORADA
A invenção que é objecto do presente pedido de patente refere-se a polímeros vinílicos (homopolímeros e copolí meros de cloreto de vinilo) cujos grãos possuem um invólucro liso assim como uma boa homogeneidade de enchimento, uma regula ridade da repartição das cavidades e das partículas elementares no interior dos grãos.
As resinas vinílicas de acordo com a presente invenção são homopolímeros e/ou copolímeros ã base de cloreto de vinilo que são insolúveis na composição monomérica ou comono mérica de que derivam.
São constituídos pelo menos por 50 Z em peso de cloreto de vinilo, até 5 Z em peso de acrilamida e eventualmente pelo menos um comonómero escolhido do grupo formado por cloreto de vinilideno, tetrafluoroetileno, cloro-trifluoroetileno, acrilatos de alquilo tais como acrilato de metilo, metacrilatos de alquilo tais como metacrilato de metilo, olefinas tais como etileno, propileno, desde que o copolímero formado seja essencialmente insolúvel na composição comonomérica que não reagiu.
-2De acordo com a presente invenção, podem empregar-se mais particularmente polímeros obtidos a partir de composições de monómeros ou de comonómeros que contêm até 5 °!a em peso de acrilamida e são escolhidos de entre o grupo formado por cloreto de vinilo considerado isoladamente; composições ã base de cloreto de vinilo e de pelo menos uma olefina, tal como etileno, propileno, buteno-1, buteno-2, isobuteno, 4-metil-penteno-1; composições à base de cloreto de vinilo e de acetato de vinilo; composiçoes à base de cloreto de vinilo e de cloreto de vinilideno, desde que o (co)polímero formado seja essencialmente insolúvel na composição do (co)monómero.
A título de exemplos não limitativos de (co)polímeros de acordo com a presente invenção, podem citar-se os que derivam das composições de comonómeros ã base de cloreto de vinilo que contêm até 5 Z em peso de acrilamida e de pelo menos uma olefina que compreende 0,1 Z a 30 Z e, de preferência, 0,1 Z a 10 Z em peso da referida olefina;
das composições de comonómeros ã base de cloreto de vinilo que contêm até 5 Z em peso de acrilamida e compreendem entre 0,1 Z e 30 Z e, de preferência, entre 0,1 Z e 15 Z em peso de acetato de vinilo; e
-3das composiçoes de comonómeros à base de cloreto de vinilo que contêm até 5 Z em peso de acrilamida e compreendem entre 0,1 Z e 30 Z e, de preferência, entre 0,1 Z e 20 Z em peso de cloreto de vinilideno.
Os polímeros ou as resinas vinílicas apresentam-se sob a forma de pó constituído por grãos individualizados ou aglomerados cuja superfície e forma variam nomeadamente em função do modo de polimerização empregado (polimerização em massa, suspensão, emulsão suspensa).
A escoabilidade destas resinas está estreitamente ligada com a morfologia externa dos grãos.
Avalia-se a escoabilidade das resinas medindo, por exemplo, o tempo que demora uma determinada quantidade de pó para se escoar a partir de um funil de dimensões conhecidas.
Para pós com o mesmo diâmetro médio, compreende-se facilmente que os que ao mesmo tempo têm uma forma esférica e um aspecto liso da superfície (com um mínimo de anfractuosidades e de relevos) se escoarão mais depressa.
A escoabilidade dessas resinas permite um ganho de tempo não desprezável quando se realiza a sua transformação, por exemplo ao nível das cubas de alimentação das resinas mas, igualmente, ao nível das máquinas de transformação.
-4Nas patentes de invenção norte-americanas US 4 435 524, 4 603 L51, 4 607 058 e 4 684 668, descreve-se a preparação de resinas de PVC esféricas por polimerização em suspensão na presença de colóides particulares. No entanto, estas resinas, muito embora sejam esféricas, possuem uma super fície enrugada do tipo de bola de golfe.
Os graos individualizados ou aglomerados que constituem as resinas vinílicas sao constituídos por partículas elementares mais ou menos associadas entre si sob a forma de pacotes e de cavidades que correspondem a zonas nao ocupadas pela matéria.
A aptidão para a transformação das resinas vinílicas depende da morfologia dos grãos.
Assim, uma resina cujos grãos são constituídos por partículas elementares e cavidades distribuídas de maneira homogénea da periferia ao centro do grão apresenta uma melhor aptidão para a transformação do que uma resina cujas partícula elementares estão agrupadas em pacotes de dimensões maiores ou menores e de diferentes coesões.
Por outro lado, os estados de divisão da matéria dos grãos podem ter influência sobre a desgasabilidade das resinas Quando se efectua a desgasagem dos monómeros, verificou-se que
-5é tanto mais difícil desgasar as resinas vinílicas quanto mais pacotes de partículas elementares coesivas contiverem os grãos.
processo de desgasagem das resinas vinílicas consiste em geral em empregar vácuo e em elevar a temperatura do meio reaccional. Tendo em linha de conta a fragilidade das resinas vinílicas relativamente ã temperatura, é preferível limitar ao máximo os tratamentos térmicos sofridos pelas resinas, isto é, limitar na prática a duração do tratamento térmico e realizar o tratamento à temperatura o mais baixa possível.
Uma resina que contém poucos ou nenhuns pacotes pode assim ser desgasada a uma temperatura mais baixa e/ou durante um intervalo de tempo mais curto do que uma resina que contenha um maior número de pacotes.
Para apreciar o aspecto da superfície dos grãos, pode calcular-se o seu coeficiente de rugosidade linear pela análise das imagens obtidas por exame dos grãos do pó por microscopia electrónica de varrimento (MEB).
A imagem observada com um MEB é obtida por recuperação dos electrões secundários reemitidos pelo material depois da excitação dos átomos pelo feixe incidente. Como os electrões secundários possuem uma energia muito fraca (£ϋ50 eV), são
-6muitas vezes recaptados pelo material se saem de uma cavidade da superfície; a probabilidade de serem captados é tanto maior quanto mais profunda for a cavidade. Todos os electrões que saem de uma emergência podem atingir o detector. Por esse motivo, uma imagem de microscopia electrónica de varrimento obtida a partir da detecção de electrões secundários origina uma imagem da topografia do objecto observado: as zonas ocas aparecem cinzentas cada vez mais escuras quando a sua profundidade aumenta e as saliências em cinzento cada vez mais claro quanto maior for a sua altura.
acoplamento do microscópio electrónico com um analisador de imagens permite afixar no visor do analisador uma imagem digitalizada obtida por integração do sinal de vídeo em relação a um número de imagens fixado pelo operador. Esta imagem digitalizada pode decompor-se em pixeis (ou pontos-imagens) , aos quais é atribuído pelo analisador um nível de cinzento compreendido entre 0 (= negro) e 255 (= branco). Por comparação, o olho humano é sensível apenas a cerca de uns quarenta níveis de cinzento.
É então possível tratar esta imagem para extrair dela as estruturas essenciais que podem caracterizar o objecto.
Define-se o coeficiente de rugosidade linear a partir da noção de linha de contorno da superfície que designa qual-7quer linha que une dois pontos afastados sobre a superfície. 0 comprimento da linha de contorno é determinado em pixeis a partir do histograma dos níveis de cinzento característicos do relevo que ela percorre. Divide-se então o valor assim obtido pelo comprimento em pixeis da projecçao no plano do alvo da linha de contorno, isto é, do segmento de recta que une os dois pontos. A relaçao obtida é o coeficiente de rugosidade linear.
É maior do que 1 ou igual a 1. No caso de se tratar de uma superfície perfeitamente lisa, é igual a 1 e o seu valor aumenta com a rugosidade da superfície. Esta medição efectua-se sobre diversas linhas de contorno (uma vertical, uma horizontal e duas oblíquas). No entanto, só o valor deste coeficiente nao é suficiente para caracterizar a rugosidade; com efeito, a sensibilidade do analisador é tal que são detectadas variações de níveis de cinzento que correspondem a uma variação da altura muito pequena e, portanto, pode ser evidenciada uma micro-rugosidade a uma escala muito mais pequena do que o tamanho da partícula (devido, por exemplo, ã própria partícula ou ao ruído de fundo). Como esta microporosidade falseia a medição da rugosidade do relevo, é necessário fazer intervir uma operação de filtração da imagem com o auxílio de um filtro médio.
A utilização do filtro médio consiste em deslocar sobre o alvo pixel após pixel uma matriz quadrada de tamanho variável definida previamente pelo operador. 0 computador ordena por ordem crescente os valores dos níveis de cinzento
-8contidos na matriz e substitui o pixel central por um dos valores contidos na matriz e fixado pelo operador. Em geral, escolhe-se o valor do meio.
A titulo de exemplo, para uma matriz quadrada de tamanho 3, dispõem-se por ordem crescente nove níveis de cinzento uma e o quinto valor torna-se o novo valor do pixel central.
Quanto mais aumenta o tamanho do filtro, tanto maiores são os objectos que desapareceram. As variações de relevos não pontuais são portanto observáveis quando o tamanho do filtro fica pequeno.
Com o fim de apreciar a homogeneidade da estrutura interna das resinas, mede-se o enchimento dos grãos utilizando igualmente técnicas de microscopia electrónica de varrimento (MEB) e de análise das imagens.
Com o fim de determinar a homogeneidade de enchimento de um grão cheio com partículas elementares, utiliza-se o valor dos níveis de cinzento ao longo de qualquer linha recta traçada sobre a superfície. Esta superfície é obtida por aplainamento a frio com uma faca de vidro com pó de PVC envolvido numa resina, o que permite trabalhar sobre as secções dos grânulos. Se o grão está muito guarnecido e é homogéneo, então há predomi
-9nância de um nível de cinzento (claro) que corresponde à recuperação dos electrões secundários emitidos pelas partículas primárias seccionadas, isto é, emitidos no próprio piano de corte. Os orifícios interparticulares são representados por níveis de cinzento mais escuro, mas no entanto ainda relativamente claros pois que, como o grão está guarnecido de maneira homogénea, a partícula elementar situada sobre a camada inferior tem uma pequena profundidade.
No caso de um grão pior guarnecido, existem cavidades importantes e mal divididas entre as partículas primárias seccionadas, colocadas no plano de corte. Isso é representado por níveis de cinzento muito contrastados.
analisador permite conhecer o histograma dos níveis de cinzento, medidos ao longo de qualquer linha traçada sobre a superfície da secção. 0 comprimento do histograma, representado por uma linha quebrada, é medido em pixeis. Dividindo este valor pelo comprimento da linha recta escolhida, obtém-se o valor do coeficiente de rugosidade linear da superfície observada (que nós chamamos coeficiente de heterogeneidade de guarnecimento, porque a superfície observada é uma secção do grão): quanto mais se afasta de 1, mais heterogénea é a secção.
-10As resinas vinílicas de acordo com a presente invenção podem preparar-se por polimerização em emulsão suspensa e, de preferência, de acordo com o processo descrito no pedido de patente de invenção europeia EP0286476, depositado pela requerente, que se junta ao conteúdo do presente pedido de patente de invenção.
Por polimerizaçao em emulsão suspensa, entende-se a polimerização realizada na presença de um sistema iniciador, do qual pelo menos um dos constituintes é solúvel em água, de pelo menos um monómero numa fase aquosa dispersa sob a forma finamente dividida no referido monómero.
As fotografias anexas representam os diferentes aspectos da presente invenção e foram obtidas com o auxílio de um microscópio electrónico de varrimento.
A fotografia 1 representa, com a ampliação igual a 400, um grão de resina vinílica de acordo com a presente invenção.
A fotografia 2, com a ampliação igual a 400, representa um grão de resina vinílica preparada em suspensão.
As fotografias 3 e 4 representam, com a ampliação igual a 1100 vezes, o corte de um grão de resina vinílica de acordo com a presente invenção.
-11A fotografia 5, com a ampliação igual a 1100 vezes, representa a secção de um grão de resina vinílica preparada por polimerização em massa.
A fotografia 6, com a ampliação igual a 1100, representa o corte de um grão de resina vinílica preparada por polimerização em suspensão.
Os Exemplos seguintes ilustram a invenção sem no entanto a limitarem.
Os Exemplos 1 a 8 referem-se a resinas vinílicas polimerizadas em emulsão suspensa, de acordo com o pedido de patente de invenção europeia EP0286476.
EXEMPLOS
EXEMPLO 1 (Comparativo)
Num reactor vertical de um litro de capacidade, de aço inoxidável, dotado de uma camisa dupla com circulação de fluido permutador de calor, de um agitador de turbina com seis lâminas planas rodando a 700 rotações por minuto e de um deflector, introduzem-se, depois da aplicação de vácuo, 550 gramas de cloreto de vinilo (CV) e uma solução aquosa de 800 mg
-12de persulfato de potássio em 38 ml de água. Purga-se o aparelho por desgasagem de 50 gramas de CV.
Faz-se subir a temperatura do meio reaccional para 56° C durante quarenta e cinco minutos e depois mantém-se constante; isso corresponde ã pressão relativa de 8,2 bar.
Depois de duas horas e trinta minutos de polimerização e 56° C, desgasa-se a resina e seca-se. Recolhem-se 75 gramas de cloreto de polivinilo (PVC).
EXEMPLO 2
O equipamento empregado e as condições de polimerização são os mesmos que no Exemplo 1, com a diferença de a solução de persulfato de potássio (800 mg) ter sido preparada a partir de 18 ml de água e de se ter introduzido uma solução aquosa de 1 grama de acrilamida em 20 ml de água, antes de se proceder ã purga do aparelho por desgasagem de 50 gramas de CV.
Depois de uma hora e trinta minutos de polimerização a 56° C, desgasagem e secagem, recolhem-se 110 gramas de PVC.
-13EXEMPLO 3 (Comparativo)
Procede-se nas mesmas condições que se descreveram no Exemplo 2, mas substitui-se a acrilamida por metil-acrilamida.
Depois de duas horas de polimerização a 56° C, secagem e desgasagem, recolhem-se 95 gramas de PVC.
EXEMPLO 4 (Comparativo) equipamento é o mesmo que se utilizou no Exemplo 1.
No reactor, introduzem-se, depois da aplicação de vácuo, 550 gramas de CV e uma solução aquosa de 300 miligramas de persulfato de potássio, 33 mg de sulfato férrico, 46,7 mg de peróxido de hidrogénio e 100 mg de ácido ascórbico em 38 ml de água. Purga-se o aparelho por desgasagem de 50 gramas de CV.
Faz-se subir a temperatura do meio reaccional para 70° C durante quarenta e cinco minutos e depois mantém-se constante; esta temperatura corresponde à pressão relativa de
11,5 bar.
Depois de quinze minutos de polimerização a 70° C, desgasagem e secagem recolhem-se 95 gramas de PVC cuja estrutura dos grãos corresponde à das fotografias 1 e 3.
-14EXEMPLO 5
O equipamento e as condiçoes experimentais são os mesmos que se utilizaram no Exemplo 4, tendo-se adicionado 1 grama de acrilamida ao sistema iniciador, antes da sua introdução do reactor.
Depois de cinco minutos de polimerização a 70° C, desgasagem e secagem, recolhem-se 140 gramas de PVC.
EXEMPLO 6
Num pré-polimerizador de dezasseis litros de capacidade de aço inoxidável, dotado de uma camisa dupla com circulação de fluido permutador de calor, de um agitador de turbina do tipo Lightnin com seis lâminas planas rodando a 750 rotações por minuto e de um deflector, introduzem-se, depois de aplicação de vácuo, 8,9 quilogramas de CV e uma solução aquosa de 9,6 gramas de persulfato de potássio, 1,06 gramas de sulfato férrico, 1,5 gramas de peróxido de hidrogénio, 3,2 gramas de ácido ascórbico e 12 gramas de acrilamida em 2,435 quilogramas de água; purga-se o equipamento por desgasagem de 0,9 quilograma de CV.
Faz-se subir para 56° C a temperatura do meio reaccional durante quarenta minutos e mantém-se constante; esta temperatura corresponde ã pressão relativa de 8,2 bar no pré-polimerizador.
-15Depois de catorze minutos de pré-polimerização, sendo a taxa de transformaçao próxima de 15 7,, transfere-se o meio reaccional para um polimerizador vertical de vinte e cinco litros de capacidade, de aço inoxidável, dotado de uma camisa dupla para circulação de fluido permutador de calor. 0 agitador é constituído por uma fita enrolada em espiras helicoidais que passam nas vizinhanças das paredes do polimerizador e que é fixada por meio de três suportes em uma árvore rotativa que atravessa a parte superior do polimerizador ao longo do seu eixo e que é solidária, na respectiva extremidade inferior, com um braço que se adapta ã forma do fundo bombeado do polimerizador. Regula-se a velocidade da agitação de maneira a ser igual a 100 rotações por minuto. Faz-se subir a temperatura do meio reaccional para 56° C em trinta minutos e mantém-se constante; esta temperatura corresponde à pressão relativa de 8,2 bar no polimerizador.
Depois de cento e seis minutos de polimerização a 56° C, desgasagem e secagem, recolhem-se 6,320 quilogramas de PVC, cuja estrutura dos grãos corresponde ã das fotografias 1
-16EXEMPLO 7
O equipamento e as condições de polimerização são os mesmos que se utilizaram no Exemplo 6, mas com a diferença de que a velocidade da turbina é igual a 1000 rotaçoes por minuto.
Depois de cem minutos de polimerização a 56° C, desgasagem e secagem, recolhem-se 5,840 quilogramas de PVC.
EXEMPLO 8
O equipamento e as condições da polimerização são os mesmos que se utilizaram no Exemplo 6, com a diferença de que a quantidade de CV adicionada ao pré-polimerizador é igual a 7,9 quilogramas, a solução aquosa é constituída por 6,9 gramas de persulfato de potássio, 2,12 gramas de metabissulfito de potássio e 10,1 gramas de colóide (etil-hidroxietil-celulose) em 3,2 quilogramas de água e a temperatura do meio reaccional do polimerizador é feita subir para 45° C durante trinta minutos e, por outro lado, depois da transferência para o polimerizador, se ter adicionado uma quantidade suplementar de CV igual a 4,9 quilogramas.
-17Depois de quatro horas de polimerização a 56° C, desgasagem e secagem, recolhem-se 8,8 quilogramas de PVC.
As resinas dos Exemplos 9 a 12 são resinas ou amostras cujas características estão indicadas no Quadro 1.
Para o Exemplo 9, utiliza-se resina LACOVYL GB 1150, comercializada pela firma ATOCHEM e preparada por polimerização em massa, cuja estrutura corresponde ã da fotografia 5.
Para o Exemplo 10, utiliza-se resina LACOVYL S 110, comercializada pela firma ATOCHEM e preparada em massa.
Para o Exemplo 11, utiliza-se resina LACOVYL RB 8010, comercializada pela firma ATOCHEM e preparada em massa.
Para o Exemplo 12, utiliza-se uma amostra de resina fornecida pela firma BF Goodrich, preparada em suspensão e cuja estrutura corresponde ã das fotografias 2 e 6.
AVALIAÇÃO DA APTIDÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO
Avalia-se a aptidão para a transformação das resinas em dois tipos de aparelhos de transformação :
-181) um malaxador de cilindros, nas seguintes condições :
temperatura 170° C velocidade dos cilindros 14 rotações por minuto espessura entre os cilindros 1 mm;
2) um malaxador Brabender, nas seguintes condições :
volume da cuba 50 cm lâminas em forma de Z velocidade de maiaxagem 60 rotações por minuto quantidade de produto utilizada 58 gramas carga sobre o êmbolo 5 quilogramas.
A resina a transformar é previamente misturada com diversos ingredientes, cujas proporções em peso são as seguintes :
resina lubrificante interno (monoestearato de glicerol) lubrificante externo (cera artificial) agente plastificante (ftalato de dioctilo para fins alimentares) agente estabilizador térmico (sal de estanho)
100 partes parte
0,1 parte partes parte.
-19No caso de uma transformação no malaxador de cilindros, mede-se o tempo que demora a adquirir a forma de folha, trabalhando nas condições descritas antes.
No caso de uma transformação no malaxador Brabender, mede-se o binário mecânico do pó, que corresponde ao momento da gelificação, assim como o tempo de gelificação e também a temperatura de gelificaçao correspondente.
Quadro 2 reune as diferentes características de transformação medidas para as resinas dos Exemplos 5, 6, 8 e 9.
AVALIAÇÃO DA ESCOABILIDADE
Com o auxílio de um cronómetro, mede-se o tempo que 383,1 centímetros cúbicos de resina demoram para se escoarem de um funil tronco-cónico de aço inoxidável cromado [diâmetro maior do cone: 92,8 mm; diâmetro menor (fundo do funil): 9,5 mm; altura do cone: 114,3 mm].
Obtura-se o fundo do funil com o auxílio de uma plaqueta e enche-se o funil com a resina, deitando esta ao longo das paredes para evitar o empilhamento do pó.
-20Quando o funil· fica cheio, arrasa-se o pó na parte superior do funil e retira-se a plaqueta que obtura o fundo, pondo-se simultaneamente em funcionamento o cronómetro.
Deixa-se escoar livremente o pó e pára-se o cronómetro quando o funil fica vazio; o tempo de escoamento expresso em segundos corresponde ã escoabilidade da resina.
Quadro 3 reune os tempos de escoamento das resinas dos Exemplos 2, 6, 8, 9, 10, 11 e 12.
AVALIAÇÃO DO ASPECTO DA SUPERFÍCIE DOS GRÃOS
Examinam-se os grãos das diferentes resinas vinílicas com o auxílio de um microscópio electrónico de varrimento SEM 505 da firma Philips. As imagens obtidas são tratadas com um analisador de imagens IBAS 2000 KONTRON
Calcula-se o coeficiente de rugosidade linear em função do tamanho do filtro médio. As curvas obtidas estão representadas na Figura 1.
Para as resinas de acordo com a presente invenção (Exemplos 2, 6 e 8), o coeficiente de rugosidade linear tende para 1, para um tamanho do filtro igual a 7, enquanto para as resinas dos Exemplos 9 a 12 se atinge o mesmo valor para um tamanho de filtro igual a 15, o que corresponde portanto a um aspecto de superfície muito menos liso.
-21AVALIAÇÃO DA HOMOGENEIDADE DA ESTRUTURA INTERNA DOS GRÃOS
Examina-se o interior dos graos das diferentes resinas com o MEB (SEM 505 da firma Philips, acoplado a um analisador de imagens IBAS 2000 KONTRON®).
Envolve-se o pó com cola de madeira. Depois do endure cimento, efectua-se o aplanamento com uma faca de vidro a -60° C de maneira que as partículas elementares não sejam deformadas pelo aquecimento devido à passagem da faca. Metaliza-se a oiro de maneira a limitar o fenómeno de cargas dos electrões ligado com o carácter isolante das resinas vinilicas quando se realiza a observação com o MEB.
Calcula-se o coeficiente de heterogeneidade de enchimento em função do tamanho do filtro médio. As curvas obtidas estão reunidas na Figura 2.
Para as resinas de acordo com a presente invenção (Exemplos 2 e 6), constata-se que o coeficiente de heterogeneidade do enchimento é inferior a 1,2 para um tamanho de
-22filtro igual a 15, enquanto para as resinas dos Exemplos 9 e 10 ele é igual a 1,5. Constata-se igualmente que a diminuição do mencionado coeficiente com o tamanho do filtro é muito mais brutal para as resinas dos Exemplos 2 e 6.
QUADRO
Dimensão média das cavidades ε 1,16 0,61 m Ο 1,28 <Γ ρ-. ο 0,91 0,92 0,92 0,96
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-24QUADRO 2
Características de transformação Exemplos
9 10 5 6
Malaxador de cilindros Duração da formação da(s) folha(s) 90 60 45 45
Malaxador Brabender
Binário do pó (kgm) 1,733 2,033 3,166 3,5
Binário de gelificação (kgm) 4,71 4,817 4,883 4,95
Tempo de gelificação (minutos) 3,25 1,68 0,68 0,69
Temperatura de gelificação (°C) 165 163 146 147
QUADRO 3
Exemplos Escoabilidade (s)
1 16
6 17
8 18
10 20
9 22
11 24
12 19

Claims (4)

REIVINDICAÇÕES
1.- Processo para a preparação de polímeros e resinas vinílicos, caracterizado pelo facto de se polimerizar em emulsão em suspensão uma composição (co) monomérica constituída por pelo menos 50% em peso de cloreto de vinilo, até 5% em peso de acrilamida e eventualmente pelo menos um comonómero escolhi do do grupo formado pelo cloreto de vinilideno, o tetrafluoroetíleno, o clorofluoroetileno, os acrilatos de alquilo tal co mo o acrilato de metilo, os metacrilatos de alquilo tal como o metacrilato de metilo, as olefinas tais como o etileno e o propileno, desde que o copolímero formado seja essencialmente inso lúvel na composição monomérica cue não reagiu apresentando-se scb a forma de pó constituído por grânulos individualizados, sendo o coeficiente de rugosidade linear dos grânulos menor ou igual a 1,2 para um tamanho de filtro médio igual a 7 e sendo o coeficiente de heterogeneidade de guarnecimento dos grânulos menor ou igual a 1,2 para um tamanho de filtro médio igual a 15.
2.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se partir de uma composição monomérica constituída por cloreto de vinilo e até 5% em peso de acrila mida.
3. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se partir de uma composição comonomérica à base de cloreto de vinilo contendo até 5% em peso de acrilamida e pelo menos uma olefina compreendendo entre 0,1 e 30% em peso e, de preferência, entre 0,1 e 10% em peso da referida olefina.
4. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se partir de uma composição monomérica ã base de cloreto de vinilo contendo até 5% em peso de acrilamida e compreendendo entre 0,1 e 30% e, de preferência, entre 0,1 e 15% em peso de acetato de vinilo.
PT99269A 1990-10-19 1991-10-17 Processo para a preparacao de polimeros e resinas a base de cloreto de vinilo de granulos lisos e com homogeneidade da estrutura interna melhorada PT99269B (pt)

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