PT85610B

PT85610B - Maquina de amarracao

Info

Publication number: PT85610B
Application number: PT85610A
Authority: PT
Original assignee: Vrenning Jorgen
Priority date: 1986-08-27
Filing date: 1987-08-27
Publication date: 1990-02-08
Also published as: EP0323470B1; AU604760B2; AU7961187A; SE8603613D0; ES2007701A6; BR8707796A; DK227288A; DK227288D0; WO1988001671A1; SE8603613L; US4941515A; CA1287792C; DE3778555D1; FI890936A0; KR880701807A; JPH02501321A; PT85610A; EP0323470A1; SE464585B; FI890936A

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA

O presente inuento refere-se a uma máquina de amarração para amarrar juntos elementos alongados mutuamente cruza dos com o auxílio de atilhos de arame em forma de U e particularmente, mas não exclusivamente, para amarrar varães para reforço de betão, incluindo a dita máquina um depósito de atilhos, meios para fornecer os atilhos um a um a partir do depósito de maneira que cada atilho é levado a encaixar sobre * dois elementos alongados intersectando-se mutuamente no seu ponto de intersecção, e uma cabeça de amarração para receber, segurar e torcer juntos os membros dos atilhos em forma de U.

Varães de reforço, barras, etc., são radicionalmente amarrados para formarem malhas armadas de reforço, com o auxílio de ferramentas simples operadas manualmente. Este método é extremamente consumidor de tempo e com isso caro. 0 trabalho envolvido é também laborioso e é altamente provável que resulte, entre outros, em danos por desgaste. Isto é de vido ao facto de que ao amarrar varães de reforço de betão, malhas armadas de reforço para lajes de betão, estruturas de soalho em betão, estruturas de abóbada e estruturas simila) res, com o auxílio das ferramentas existentes hoje em dia, o operário envolvido é levado a inclinar-se para a frente durante consideráveis períodos de tempo, daí resultando um cojn siderável esforço da espinha.

Ao amarrar varães de reforço, os atilhos de arame são normalmente colocados à mão em volta dos varães nos seus vários pontos de cruzamento e as extremidades dos arames torci, das ou entrelaçadas juntas com o auxílio de alicates ou ferramentas similares, de forma que os varães de reforço fiquem firmemente seguros. Os métodos convencionais de amarração deste tipo são também extremamente arriscados, particularme_n te ao trabalhar em estruturas de cobertura, pontes e similares, devido ao facto da trabalhador envolvido ter de adoptar uma posição inclinada, o que entre outras coisas aumenta o risco de acidentes. Além disso, ao utilizar métodos conven-

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-3cionais de amarração, as extremidades dos atilhos de arame são torcidas juntas do lado superior da malha armada de reforço, formando assim pontos erectos e aguçados, os quais são também passíveis de originar ferimentos aos trabalhadores envolvidos no trabalho de construção.

presente invento baseia-se na compreensão de que o trabalho de amarração de varães de reforço poderia ser torna do mais efectivo e os citados riscos de ferimento eliminados, ou grandemente reduzidos, se se pudesse ter acesso a uma máI quina de amarração ou atadura operada automaticamente construída de forma a permitir ao trabalhador ficar direito de pé durante a operação de amarração, e de forma a permitir que as extremidades dos atilhos de arame fossem torcidas jun tas do lado inferior dos varães de reforço ou das malhas armadas de reforço.

Uma máquina automática de amarração ou atadura é conhecida na arte a partir da DE-A-1 1 434 519. Esta máquina conhecida é, no entanto, uma máquina operada manualmente que requer que o operário adopte uma postura inclinada para a frente ao trabalhar em estruturas de abóbada e similares. A máquina conhecida apresenta também outras desvantagens séri) as. Por exemplo, o depósito contendo os atilhos de arame em forma de U está localizado a uma distância constante acima de uma cabeça de amarração, o que, entre outras coisas, não permite que os varães de reforço sejam pressionados um contra o outro em conjunção com a operação de amarração. Uma outra desvantagem com a máquina conhecida consiste em que os atilhos de arame têm que ser deslocados do depósito numa extensão relativamente grande antes de atingirem a sua posição fi, nal de encaixe com os varães de reforço a amarrar.

Além do mais, a cabeça de alarração da máquina conhecida é relativamente complicada, pois inclui duas peças axial e relativamBnte móveis entre as quais são seguras as extremi dades dos atilhos de arame, A peça externa dessas peças ax_i almente deslocáveis destina-se a ser puxada para cima pelos respectivos atilhos de amarração durante a operação de amar-

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-4ração, enquanto a peça interior da cabeça é empurrada para baixo no fim da operação de amarração. Quando a amarração dos varões de reforço está finalizada e as extremidades dos atilhos de arame foram soltas da cabeça, a peça externa da cabeça deve deslocar-se para baixo ao mesmo tempo que a peça interna se move para cima. Devido às pequenas tolerânci as e folgas permitidas, o mecanismo é altamente susceptível de dano e avaria em resultado da entrada de sujidade e poei. ra e é dificilmente conveniente para utilização nos locais I de construção.

Uma outra desvantagem com a cabeça de amarração conhe cida consiste em que ela é construída para um atilho de arame de dimensões especificas, tanto no que diz respeito à espessura ou calibre do arame como à distância entre os dois membros do atilho, já que as extremidades dos respectivos atilhos devem ser empurradas para baixo entre as peças inter, na e externa da cabeça. Isto representa uma operação de fun cionamento dificilmente conseguida, a qual requer que as extremidades dos atilhos de arame sejam apontadas,o que pode levar rapidamente a avarias de cabeça,se o atilho de arame ficar dobrado ao ser empurrado para baixo,entre as ditas pe} ças interna e externa da cabeça. Com a cabeça de amarração conhecida, as extremidades dos atilhos de arame são seguras somente por rotação do elemento externo da cabeça, e não como resultado de aperto efectivo das extremidades dos atilhos, o que também representa uma condição de trabalho pouco fiável.

objecto principal do presente invento é proporcionar uma máquina de amarração ou atadura na qual, entre outras coisas, são eliminadas as desvantagens acima mencionadas associadas com a máquina conhecida. Assim, a máquina do invejo to deve permitir que os varões de reforço de betão sejam amajç rados com uma postura direita, com o auxílio de uma cabeça de amarração simples e robusta,capaz de segurar firmemente os membros de um atilho de arame durante a operação de amarração e permitindo que a amarração seja efectuada com atilhos de dimensões altamente variáveis,no que respeita a espessura

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-5ou calibre da arame e a afastamento de membros. A cabeça de amarração deve ser também fiável em funcionamento e, entre outras coisas, eliminar grandemente o risco de dobragem inde. sejável dos atilhos de arame,antes da aplicação dos atilhos em torno dos varães de reforço de betão mutuamente intersectados de uma malha armada de reforço.

Uma máquina de amarração do tipo acima mencionado,cons truída de acordo com o invento,é caracterizada principalmente pelo facto de a cabeça de amarração compreender duas mandi bulas mutuamente opostas que definem entre si uma abertura tipo fenda para receber os membros dos respectivos atilhos de arame; por as mandíbulas estarem dispostas para serem gi, radas relativamente uma à outra de forma a reduzir a largura da abertura tipo fenda para assim sujeitar firmemente os meni bros dos respectivos atilhos colocados entre elas; e por na sua posição fechada de sujeição, as mandíbulas se destinarem a ser rodadas juntas em torno de um eixo comum, de maneira a torcerem juntos os membros do atilho.

De acordo com uma forma de realização da máquina de amarração do invento,as mandíbulas são montadas articuladamente em extremidades opostas, de modo que as arestas definindo a abertura tipo fenda são mantidas numa relação mútua substancialmente paralela quando as mandíbulas são giradas sincronamente em direcção uma à outra. Para esta finalidade, a máquina do invento inclui preferencialmente um elemento rotativo em torno das mandíbulas que apresenta dois membros os quais actuam sobre as ditas mandíbulas para girar as mandíbulas em relação uma à outra e para impelir as mandíbulas na direcção de rotação do elemento rotativo após a conclusão do dito movimento articulado.

De acordo com uma forma de realização preferida as mandíbulas são montadas articuladamente num suporte comum giratório que se destina a ser rodado pelas mandíbulas após a conclusão do seu movimento articulado. De acordo com outra forma de realização preferida, o suporte é levado a entrar em rctação pelas mandíbulas subsequentemente a ter ven-

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-6eido a força de uma mola de trinco.

Para soltar as extremidades de um atilho de arame subs£ quentemente à conclusão de uma operação de amarração, as mandíbulas são preferencialmente construídas de forma a serem li. bertadas e a executarem um movimento articulado de retorno ao inverter-se a direcção de rotação do elemento rotativo.

Para guiar os membros de um atilho de arame para dentro da abertura tipo fenda definida pelas mandíbulas, as mari díbulas são dotadas de preferência de reentrâncias semi-circulares em forma de taça, as quais guiam os membros dos respectivos atilhos em direcção à abertura, independentemente da posição original de orientação dos atilhos.

Para permitir, por exemplo, que dois varões de reforço mutuamente cruzados sejam comprimidos um contra o outro durar) te uma operação de amarração, o depósito é montado de preferência num dispositivo de suporte ou distribuidor o qual tem a capacidade de se mover aproximando-se ou afastando-se da cabeça de amarração e que coopera com um membro distribuidor de atilhos que tem a capacidade de se mover relativamente ao distribuidor. Neste sentido, o distribuidor inclui de prefe rência uma cabeça ou prato de pressão tendo nela formados dois entalhes de guia mutuamente perpendiculares, para guiar e comprimir os varões contra a cabeça giratória enquanto é aplicado um atilho de arame. 0 elemento distribuidor pode ter a forma de uma placa a qual é guiada pelo distribuidor para acção conjunta com o primeiro ou o mais avançado dos atilhos no depósito de atilhos.

invento será agora descrito com mais detalhe com re ferência a uma forma de realização exemplificativa de uma má quina de amarração construída de acordo com o invento e mostrada nos desenhos anexos.

A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma máquina automática de amarração construída de acordo com o invento.

A Figura 2 é uma vista de perspectiva por debaixo de parte da máquina ilustrada na Figura 1.

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-7A Figura 3 apresenta um princípio de funcionamento numa operação de amarração.

A Figura 4 mostra dois varões de reforço mutuamente cruzados que foram amarrados.

A Figura 5 é uma vista de cima da cabeça de amarração ccm a sua tampa de cobertura retirada.

A Figura 6 mostra a cabeça de amarração da Figura 5 com as duas mandíbulas de aperto,incorporadas na cabeça,numa > dada posição de rotação.

A Figura 7 mostra a maneira pela qual as mandíbulas de aperto são accionadas.

A Figura 8 é uma vista em corte pela linha VIII-UIII da Figura 7.

A Figura 9 é uma vista em corte pela linha IX-IX da Figura 7.

A máquina automática da forma de realização da Figura

1,compreende uma coluna alongada 2 que comporta um manipulo numa das suas extremidades e um conjunto de amarração ou fixação na outra extremidade. 0 conjunto de amarração ilustrado inclui um envólucro alongado 3 tipo caixa que encerra

I um motor eléctrico accionado a bateria, não sendo nem o motor nem a bateria mostrados na Figura. A bateria utilizada pode ser uma bateria recarregável. 0 motor é accionado atra vés de um interruptor 4 proporcionado no manipulo de ccmando 1, e de cabos eléctricos que passam axialmente ao longo e no interior da coluna 2.

distribuidor alongado 7 de atilhos está montado para movimente relativo ao longo de um dos lados do envélucro 3. 0 distribuidor 7 é guiado para movimento relativo ao envólucro 3 através da intervenção dos pinos 8 que se projectam pa. ra fora de uma parede limitadora do distribuidor 7 e que encaixam nas respectivas ranhuras 6 formadas nos rebordos 5 pro jectando-se do envólucro 3. 0 distribuidor 7 comporta na sua extremidade afastada do manipulo 1 um depósito 9 para atilhos de arame 10, os quais nesta forma de realização são previameri

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-8te dobrados com uma configuração em forma de U. De preferên cia, os atilhos estão dispostos no depósito 9 em filas de uma maneira semelhante àquela dos convencionais agrafos metálicos usados nas máquinas de agrafar de escritório, e são empurrados por uma mola (não mostrada) em direcção e contra uma parede limitadora 11 do distribuidor 7, com as extremidades abertas dos atilhos voltadas para a direcção oposta ao manipulo 1.

Como mostrado na Figura 1, a parede 11 tem proporcionadas ranhuras 13,que se estendem axialmente ao longo da parede. A ranhura superior 13 destina-se a receber uma extremidade de uma haste de vaivém 14, cuja outra extremidade está ligada a um suporte montado noutro manipulo 15 localizado adjacente ao manipulo de comando 1. 0 suporte de fixação S£ gurando o manipulo 15 afastado está montado de forma a desli. zar numa ranhura 16, prolongando-se axialmente ao longo da parte superior da coluna 2, abaixo do manipulo de comando 1, de forma a permitir que o manipulo 15 e a haste 14 sejam movidos para trás e para a frente axialmente em relação à colu na 2, cot o que,o movimento para a frente, ou como mostrado, para baixo do manipulo 15 e da haste 14,é efectuado contra a acção de uma mola de retorno 17 a qual se prolonga entre a coluna 2 e a haste 14 da maneira ilustrada na Figura 1.

Uma das extremidades acima mencionadas da haste 14 eri caixa através do ranhura superior 13, numa placa distribuidora deslizante 12,a qual está disposta de forma a deslizar dentro da distribuidor 7 e a ser guiada pela ranhura inferior 13 adjacente e oaralela à sua parede limitadora 11, com o que,o movimento da placa distribuidora 12 relativo à parede limitadora 11 do oistribuidor 7,causará a ejecção de um atilho 10 do depósito 9.

A referência 18 designa uma cabeça de amarração que es. tá numa relação axialmente afastada com a extremidade de ba_i xo do distribuidor,a qual se destina a ser colocada por baixo do distribuidor, a qual se destina a ser colocada por baixo de dois varões de reforço 19 mutuamente cruzados no ponto de inter secção mútuo ao realizar uma operação de amarração. Para permitir

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-9que o conjunto de amarração e os atilhos 10 sejam posicionados correctamente em relação aos varões de reforço, o conjun to de amarração incorpora num local adjacente à cabeça 18, duas superfícies de guia 20, as quais de preferência formam ângulos rectos uma com a outra e que se destinam a, em conjunto, servirem de guia dos respectivos varões de reforço, sendo apenas uma das ditas superfícies de guia mostrada na Figura 1.

A Figura 2 é uma vista em perspectiva que mostra a parte inferior da máquina de amarração a partir de baixo e do lado oposto em relação à representação da Figura 1, e que mostra também a outra das ditas superfícies de guia 20. Tal como também se verá a partir da Figura 2, a face do distribuidor 7 móvel,voltada para a cabeça de amarração 18,tem a forma de uma cabeça de pressão que incorpora dois entalhes de guia 21,mutuamente perpendiculares para receberem e guiarem dois varões de reforço 19 mutuamente cruzados. Esses eri talhes em conjunto com as superfícies 20 de guia, asseguram que a máquina de amarração seja correctamente posicionada em relação aos varões de reforço, seja qual for o varão que esteja sobre o outro, de forma que uma abertura 22 tipo fenda através da qual os atilhos de arame são fornecidos está loca lizada precisamente na diagonal sobre o ponto de intersecção dos varões.

Quando se utiliza a máquina mostrada nas Figuras 1 e 2, a cabeça de amarração 18 é colocada por baixo do ponto de intersecção dos ferros de reforço 19 mutuamente cruzados, pja ra onde depois o distribuidor 7 é pressionado à força ou de_i xado cair pela acção do seu próprio peso, contra os varões de reforço ao mover-se □ manipulo 15 para baixo. Quando o distribuidor 7,deslocável,está em contacto com os varões de reforço 19 que se intersectam, o manipulo 15 é movido ainda mais para baixo para provocar o movimento relativo entre a placa distribuidora 12 e o distribuidor 7, de forma a fornecer um atilho 10 através da abertura 22 e diagonalmente sobre a cruz formada pelos varões de reforço que se intersectam mutuamente, como mostrado na Figura 3. Como mostrado es.

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-10quematicamente na Figura 3, as extremidades inferiores dos atilhos 10 projectar-se-ão nesse momento para baixo para deri tro de uma abertura tipo fenda definida entre as duas mandíbulas 23 de aperto,dispostas para movimento relativo na cabe ça 18 de amarração ou de torção. As mandíbulas são levadas a apertar e segurar os membros dos atilhos de uma maneira que aqui se descreverá em seguida, após o que as mandíbulas são rodadas de maneira a torcer juntos os membros dos atilhos e com isso amarram os varães de reforço 19, como mostrado na Figura 4. Os membros dos respectivos atilhos são torcidos juntos no lado inferior dos respectivos varães o que é grandemente vantajoso.

A Figura 5 mostra a cabeça de amarração 18 vista de cima, tendo retirada a tampa de cobertura que normalmente fe cha a cabeça e mostra as mandíbulas 23 numa posição inicial. As mandíbulas 23 da forma de realização mostrada estão monta das articuladamente pelas suas extremidades mutuamente opostas nos pinos de articulação 24, o que significa que as superfícies mutuamente paralelas definindo a abertura linear tipo fenda serão mantidas paralelas quando as mandíbulas 23 forem subsequentemente giradas em sincronismo em direcção uma à outra de forma a encontrarem-se ao longo da linha central 25 mostrada.

A Figura 6 é uma vista da cabeça 18 de amarração ou torção subsequente à rotação das mandíbulas para engate por aperto com um atilho 10, mostrado de forma puramente esquemática, e no início do seu movimento rotativo para torção dos membros do atilho.

As mandíbulas 23 têm nas suas faces superiores entalhes semi-circulares em forma de taça que formam superfícies de guia efectivas para dirigirem os membros dos respectivos atilhos para dentro da abertura tipo fenda entre as mandíbulas 23, caso os atilhos sejam apresentados obliquamente à abertura.

Como mostrado na Figura 7, o movimento articulado ou giratório e o movimento de rotação subsequente das mandíbu-

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-11las 23, são efectuados com o auxílio de um anel dentado ou ejn grenagem de anel 26 que rodeia as mandíbulas e que é acciona do pelo pinhão 28 montado num veio 27 ligado ao motor no envólucro 3. 0 anel dentado 26 está dotado na sua face interi or periférica de dois pinos 29 excêntricos ou de impulso, ver também a Figura 8, que actuam em conjunto com as reentrâncias excêntricas ou de impulso 30,proporcionadas na parte inferior das respectivas mandíbulas 23. Assim, quando o anel dentado 26 é rodado na direcção da seta mostrada na FiI gura 7 as mandíbulas 23 serão primeiramente giradas em dire£ ção uma à outra pelos pinos 29, de forma a sujeitarem os mem bros de um atilho de arame 10, e então, com rotação suplemeri tar da roda dentada, serão impulsionadas rotativamente de ma neira a torcerem os membros do atilho em torno um do outro.

Como mostrado nas Figuras 8 e 9, as mandíbulas 23 estão montadas com esta finalidade num dispositivo de suporte 31 que inclui uma porção de cubo com uma abertura central 32 para receber os membros de um atilho e mais abaixo, um prato de engate 33. Assim, o arranjo é tal que após as mandíbulas 23 terem sido giradas para engate,por aperto com os membros de um atilho 10,pela acção de excêntrico dos pinos 29 à medÃ I da que o anel dentado 26 roda, o suporte 31 é impulsionado pelas mandíbulas quando elas começam a rodar em torno do eixo central comum. Esta rotação realiza-se após a força exe_r cida pelos pinos 29 sobre as mandíbulas 23,terem vencido pri meiro a força de trinco que uma esfera 35 armada pela mola 34, exerce no prato de engate 33, com o encaixe da dita esfe ra 35 num entalhe, proporcionado no prato 33 para este fim, ver Figura 9.

Subsequentemente a ter-se aplicado um atilho e ter-se torcido juntos os seus membros, a roda dentada é rodada na direcção inversa, pela acção do motor de forma a girar as mandíbulas para fora e assim libertar o atilho, após o que a máquina fica prcnta para mais uma operação de amarração, após o suporte 31 ter efectuado uma revolução completa de modo que a esfera 35 ressalta para dentro do encaixe e tranca o prato 33. Esta inversão de direcção da roda dentada é efectuada,

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-12de preferência, automaticamente após aproximadamente três voltas da roda na direcção de amarração.

A máquina de amarração descrita permite que varões de reforço, barras e elementos alongados similares sejam amarra dos juntos de forma segura, de uma maneira altamente raciosem se exercer pressão e esforço desnecessários sobre o trabalhador envolvido.

A máquina permite também que sejam usados atilhos com diversas espessuras de arame e afastamento de membros, tendo em conta o que é altamente vantajoso o facto de e mesmo essencial sal dos varões de reforço que as dimensões são susceptíveis da secção de variar transver conside ravelmente, dependendo do tipo de estrutura de betão em cons trução.

Apesar de a máquina de amarração do invento ter sido descrita corri referência a uma sua forma de realização preferida, deve entender-se que podem ser feitas diversas modificações dentro do âmbito das reivindicações que se seguem. Por exemplo, o accionamento, o engate e o desenho das mandíbulas, podem ser diferentes dos descritos. Por exemplo, os pinos de impulso podem prolongar-se verticalmente em vez de horizontalmente. Além disso, o movimento articulado e o movimento de rotação das mandíbulas pode ser iniciado automati camente com o fornecimento de um atilho de arame a partir do distribuidor 7. 0 fornecimento dos atilhos também pode ser feito automaticamente. A forma de realização da Figura 1 foi escolhida de modo a mostrar a maneira como a máquina fun ciona. A máquina representada pode ser tornada mais atraente e ser mais simples e fácil de manusear recobrindo todas as suas partes móveis. A máquina pode ser tornada mais fácil de manusear acrescentando a coluna 2 e aplicando à sua extremidade um suporte de axila, do tipo muleta. Deve também entender-se que a máquina poderá ser accionada por outras fontes, energia que não um motor eléctrico.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Máquina de amarração para amarrar elementos alongados cruzando-se mutuamente com o auxílio de atilhos de ara me em forma de LI e particularmente para amarrar varões de re forço, compreendendo o dito aparelho um depósito (9) para atilhos (10); meios (12) para fornecer individualmente atilhos a partir do depósito de maneira que os atilhos podem ser levados a encaixar sobre dois elementos alongados cruzan do-se mutuamente no seu ponto de intersecção mútuo; e uma cabeça (18) para receber, segurar e torcer juntos os membros dos respectivos atilhos (10) em forma de U, caracterizada pe. lo facto da cabeça (18) compreender duas mandíbulas articula das (23) mutuamente opostas as quais definem entre si uma abertura tipo fenda para receberem os membros dos respectivos atilhos (10) e que podem ser giradas relativamente uma à outra de maneira a reduzirem a largura da abertura tipo fenda para assim apertarem entre si os membros do atilho; e de serem proporcionados meios para rodarem as mandíbulas em tor. no de um eixo comum na posição fechada das ditas mandíbulas, de maneira a torcerem juntos os membros do atilho, seguros entre as ditas mandíbulas.
2 - Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto das mandíbulas (23) estarem montadas articuladamente em extremidades mutuamente opostas de modo que as superfícies definidoras da abertura tipo fenda são mantidas substancial e mutuamente paralelas uma à outra quando as mandíbulas são giradas sincronamente em direcção uma à outra.
3 - Máquina de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo facto das mandíbulas (23) serem rodeadas por um elemento rotativo (26) tendo meios (29) para actuarem em conjunto com as mandíbulas de forma a girar as mandíbulas em relação uma à outra e de, após finalização do dito movimento giratório, levarem as mandíbulas (23) a acompanharem o movimento rotativo continuado do elemento rotativo (26).

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4 - Máquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto das mandíbulas (23) estarem montadas articuladamente num suporte (31) comum e rotativo, o qual se des. tina a ser rodado pelas mandíbulas,após a finalização do seu movimento giratório ou articulado.
5 - Máquina de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo facto do suporte rotativo (31) ser destinado para ser impulsionado para rotação pelas mandíbulas (23), após vencerem a força da mola de trinco (34).
6 - Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 5, caracterizada pelo facto das mandíbulas (23) estarem dispostas para serem abertas e a efectuarem um movimento articulado de retorno,após inversão de direcção de rotação do elemento rotativo (26).
7 - Máquina de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo facto das mandíbulas (23) terem ne las praticadas reentrâncias semi-circulares em forma de taça, as quais formam superfícies de guia para os membros dos respectivos atilhos (10).
8 - Máquina de acordo com qualquer uma das reivindica ções 1 a 7, caracterizada pelo facto do depósito (9) estar montado num dispositivo de suporte ou distribuidor (7) disposto para movimento de aproximação e afastamento da cabeça (18) e do distribuidor (7) ter nele disposto para movimento relativo a si próprio um elemento distribuidor de atilhos (12).
9 - Máquina de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo facto do distribuidor (7) incluir um prato de pressão tendo nele praticados entalhes de guia (21) mutuamej] te perpendiculares para guiarem e comprimirem os elementos alongados (19) em direcção e contra a cabeça (18) de amarração ou torção enquanto um atilho (10) é fornecido.
10 - Máquina de acordo com a reivindicação 9, caracte

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Ref: RA/N 87 399 rizada pelo facto dos meios distribuidores terem a forma de uma placa (12) a qual é guiada pelo distribuidor (7) para actuação conjunta com o primeiro ou o mais avançado dos atilhos (10) no depósito (9).